6 RESULTADO DA CONSULTA ESTADUAL - CPRH · breves resenhas sobre cada um dos temas e em tabelas onde estão expressas as ações por dimensões da sustentabilidade: geoambiental,

6 RESULTADO DA CONSULTA ESTADUAL

Neste capítulo, encontram-se sistematizadas e brevemente analisadas as consultas conduzidas nas distintas regiões de desenvolvimento de Pernambuco. Com o objetivo de identificar (junto às comunidades) as demandas, as estratégias e os instrumentos para a Agenda 21 do Estado de Pernambuco, foram realizados seminários nas suas onze regiões de desenvolvimento e em Fernando de Noronha, no período de fevereiro a agosto de 2002. Formam objetos constitutivos das consultas às regiões e, conseqüentemente, alvo das demandas emanadas, os mesmos temas estratégicos eleitos para a Agenda 21 Brasileira, valorizando, inclusive, o esforço de integração. Por isso mesmo, incorporaram-se ao presente documento estadual, as abordagens sobre os temas: cidades sustentáveis, redução das desigualdades sociais, gestão dos recursos naturais, infra-estrutura, combate à desertificação e convivência com a seca e economia sustentável. Conforme poderá ser observado, a análise dos conteúdos das consultas, para cada um dos temas estratégicos, buscou identificar as demandas segundo a dimensão que prepondera na sua motivação ou circunstância. Tais enfoques são considerados em breves resenhas sobre cada um dos temas e em tabelas onde estão expressas as ações por dimensões da sustentabilidade: geoambiental, econômica, social e político-institucional. Essa forma de sistematizar os componentes da Consulta, conformou um conjunto relativamente coerente, mesmo considerando os variados temas estratégicos e as distintas dimensões enfocadas em cada região, que complementaram-se mutuamente. Finalmente, no marco das classificações realizadas, para efeito da presente Agenda 21 Estadual, poderá ser observada a existência de demandas válidas indistintamente para todas as regiões, para todos os temas estratégicos e sob todas as dimensões mencionadas, como é exemplo o caso da erradicação dos lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população. Na continuação, enquanto número de inclusões e pela capacidade de irradiar efeitos diretos nas dimensões social, econômica e geoambiental, estão priorizadas a promoção da Educação Ambiental nas escolas e a realização de estudos e pesquisas de impactos ambientais e alternativas de proteção, como importantes estratégias de disseminação e sensibilização para as questões de preservação de meio ambiente e de desenvolvimento sustentável. Aos órgãos e às instituições que têm a seu cargo a gestão (formulação/implementação/ fiscalização) de programas e projetos, de forma freqüente, encontrar-se-ão dirigidas demandas que visam a participação social (através do fortalecimento dos conselhos e

Agenda 21 do Estado de Pernambuco

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das comissões) e a formação de consórcios e comitês intermunicipais. Ainda segundo os subsídios da consulta, esses componentes apresentam-se como importantes para construir um modelo de gestão mais articuladora e negociadora, com maior capacidade, portanto, de tornar os recursos mais eficientes e os resultados mais efetivos. Do ponto de vista das novas oportunidades de mercado, a grande ênfase, válida para todas as regiões, foi o turismo, com todas as suas inspirações e desdobramentos — em forma de pesquisas, restauros, preservações ambientais, patrimoniais e culturais — e os demais serviços que se incluem nessa cadeia produtiva. As pautas relativas aos recursos hídricos (o reflorestamento das matas ciliares; o uso, a captação, o armazenamento e a reutilização da água; a universalização dos serviços de abastecimento; as questões energéticas, entre outras) perpassaram as consultas de todas as regiões de desenvolvimento do Estado, sendo, todavia, tocadas de forma mais enfática nas regiões cujas características climáticas impõem períodos de grave escassez, como é o caso dos sertões. No sentido ainda das sinergias das propostas regionais, será possível observar as freqüentes demandas para expansão e fortalecimento dos programas governamentais básicos das áreas de educação, saúde e assistência social. Neste esforço por melhorar o capital humano e social, também poderão ser detectadas as freqüentes solicitações aos governos para estimular os processos de capacitação profissional (inclusive para o setor público), o fomento e a acessibilidade a novas tecnologias e a criação de incentivos, especialmente para pequenos produtores, em diversas atividades levantadas, de acordo com a necessidade da região. No documento também foram apontados vários itens que constituem a dispersão ou as especificidades destacadas em cada região ou itens de inspiração distinta dos grupos consultados. Nesse perfil, poderá se distinguir a violência como tema especificado na Região Metropolitana; a poluição causada pelo gesso, na região do Sertão do Araripe; as alternativas para as populações da área da cana, nas Zonas da Mata; os impactos ambientais do aeroporto, em Fernando de Noronha, etc.


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Cronograma das Consultas

Seminário Data

Local

Seminário para Definição das Propostas Técnicas

5 Fev. Recife

Região Mata Norte 12 Nazaré da Mata Região Mata Sul 18 Palmares Região Agreste Central 26

Mar

Caruaru Região Agreste Meridional 9 Garanhuns Região Agreste Setentrional 16 Taquaritinga do

Norte Região Sertão do Pajeú e Moxotó 23

Abr.

Serra Talhada Região Sertão Central 7 Salgueiro Região Sertão do Araripe 14 Araripina Região Sertão de Itaparica 21 Floresta Região Sertão do São Francisco 28

Maio

Petrolina Região Metropolitana do Recife 11 Jun. Olinda Fernando de Noronha 8 Fernando de

Noronha Reunião Fórum da Agenda 21 17

Jul. Recife

Seminário para Consolidação da Agenda 21 6 Ago. Recife


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MATA NORTE

Cidades Sustentáveis Considerando a Consulta realizada na região, a meta estratégica “cidade sustentável” estruturou-se numa visão centrada no seu próprio território e na sua identidade. As questões ambientais foram fortemente marcadas pelos elementos históricos e culturais, também vistos como fonte de crescimento econômico dentro da perspectiva de desenvolvimento sustentável, compatível com um modelo de recuperação e retorno de investimento. Para a proteção ambiental, a região propõe como objetivos a formulação de planos de gestão e de conservação dos patrimônios histórico e cultural, constantes dos sítios mais importantes, sendo pontuados, de forma particular, os programas para a erradicação do lixo, com gestão de resíduos, e para a regularização da posse da área de pesca. Aqui o sentido econômico da proteção ambiental reflete-se através de ações elementares para mapeamento de acervo (sítios históricos, artísticos e arqueológicos) e na elaboração de um circuito integrado para o turismo regional. Já a dimensão social está contemplada com obras de infra-estrutura que viabilizem a universalização dos serviços de água e esgotos sanitários. Redução das Desigualdades Sociais Para construção de um ambiente social com menores índices de desigualdade, a reflexão primordial apontou para o reforço de programas e projetos implementados dentro das políticas básicas das áreas de assistência, educação e saúde. Porém, cabe ressaltar as propostas originais — de transformação produtiva — que se apóiam em atividades econômicas voltadas para o turismo e o lazer, guardando, portanto, coerência com a idéia da preservação dos elementos históricos e culturais. Constata-se ainda o destaque dado à efetivação do sistema de defesa dos direitos da criança e do adolescente e o estímulo aos projetos específicos da cultura da mandioca, da piscicultura e do artesanato. Gestão dos Recursos Naturais Quanto à gestão dos recursos naturais, foram enfatizados, na região, os aspectos relativos aos insumos de informação e produção do conhecimento para sedimentar a noção de sustentabilidade junto à comunidade. Dentro de uma idéia básica dirigida para o componente educacional, são sugeridas ações pedagógicas para escolas de ensino fundamental e de ensino médio e ações


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educativas para os agricultores e a comunidade em geral. Em resumo, a proposta é sensibilizar para proteger os recursos naturais e fiscalizar para evitar a degradação, a poluição e a pesca predatória. Combate à Desertificação e Convivência com a Seca Na proposta de combate à desertificação e convivência com a seca, as ações ficaram efetivamente direcionadas para as dimensões da informação e da educação. Dessa forma, cabe referir todo um processo, que vai desde a promoção de discussões e diagnósticos até a construção de indicadores para monitoramento da desertificação. Ademais, há uma concreta demanda de incentivos ao turismo rural nessas áreas. Infra-estrutura A idéia de melhorar os serviços de infra-estrutura está condicionada aos objetivos de proteção ambiental. Com esses serviços melhorados, reduzem-se os impactos indiretos causados ao meio ambiente pela poluição e pelo consumo de energia, entre outros. As demandas de infra-estrutura têm enfoques bem delineados, demonstrando um forte componente social nas propostas de incremento da modernização tecnológica como fator de eficiência e interação (telefonia, Internet, radiodifusoras, etc.) dos serviços prestados pelo Estado. Em suma, anotam-se demandas para melhorar os serviços de comunicação como ferramenta educacional, de informação e de controle (emissão e controle fiscal). Nessa mesma linha, também se pleiteia a criação de centros tecnológicos para capacitar e diversificar as oportunidades econômicas para a região. Economia Sustentável No campo da economia sustentável, foram levantados, como necessidades regionais, o desenvolvimento de projetos para analisar as potencialidades sociais e o fomento ao microcrédito. Como fruto da discussão regional, evidencia-se a necessidade de se refletir e implementar novas alternativas econômicas para a região: criar novas tecnologias, novo modelo de desenvolvimento e de política de crédito para melhorar a produção agrícola. Ademais, reconheceu-se a necessidade da diversificação com outras culturas, porém, mantendo-se a da cana-de-açúcar.


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REGIÃO MATA NORTE CIDADES SUSTENTÁVEIS

Dimensão Geoambiental

• Criar unidades descentralizadas do Cipoma, com a parceria dos municípios do interior. • Listar e caracterizar os sítios de interesse histórico, artístico, paisagístico e arqueológico de cada região. • Elaborar planos de gestão e conservação dos patrimônios natural e construído para os sítios mais importantes de cada

região. • Criar rede de informação sobre o semi-árido, com base nas questões ambientais. • Implementar programas de gestão ambiental para evitar o lançamento de resíduos nos corpos d’água. • Regularizar a posse da área de pesca, visando a preservação ambiental. • Implementar programa de coleta seletiva do lixo. • Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população.

Dimensão Econômica

• Elaborar circuitos políticos ou entre grupos de municípios, integrando o turismo do litoral ao do interior, destacando o agroturismo cultural.

• Regularizar a posse da área de pesca, visando a preservação ambiental.

Dimensão Social • Universalizar o atendimento à população pelos sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários. • Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população.

Dimensão Político-institucional

• Criar unidades descentralizadas do Cipoma, com a parceria dos municípios do interior. • Fortalecer as comissões regionais de desenvolvimento de forma integrada aos conselhos de projetos especiais. • Elaborar planos de gestão e conservação dos patrimônios natural e construído para os sítios mais importantes de cada

região. • Implementar programas de gestão ambiental para evitar o lançamento de resíduos nos corpos d’água. • Implementar programa de coleta seletiva do lixo. • Listar e caracterizar os sítios de interesse histórico, artístico, paisagístico e arqueológico de cada região. • Criar rede de informação sobre o semi-árido, com base nas questões ambientais.

REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS Dimensão

Geoambiental Não houve propostas que se enquadrassem nesta opção.


• Identificar alianças em espaços estratégicos da Mata Norte, através de consórcios intermunicipais, para viabilizar empreendimentos turísticos, culturais e de lazer.

• Desenvolver política de valorização para os profissionais de educação e estimular a promoção da educação entre os sistemas formais e informais.

• Estimular a implementação e a permanência de projetos que desenvolvam e incentivem a cultura da mandioca, a piscicultura e o artesanato da Mata Norte.

• Capacitar o empresariado local envolvido nas atividades de turismo e lazer, a fim de que melhor desenvolva a prestação de serviços inerentes ao setor.

Dimensão Social


• Fortalecer o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente – ECA, e o Conselho Tutelar (Lei Federal nº 8.069/90). • Desenvolver política de valorização para os profissionais de educação e estimular a promoção da educação entre os

sistemas formais e informais. • Garantir assistência de saúde com qualidade aos municípios da Mata Norte, de forma universal. • Garantir a utilização da tecnologia da informática no processo educativo. • Criar um centro de arte e cultura local para promover programas de valorização da identidade cultural da Zona da

Mata Norte.



• Fortalecer o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente – ECA, e o Conselho Tutelar (Lei Federal nº 8.069/90). • Estimular acesso ao ensino superior. • Fortalecer e divulgar, através de agências bancárias, ONGs, igrejas e instituições educacionais, a rede formada pelas

Comissões Estadual e Municipais de Emprego e o Ministério do Trabalho, por meio do estímulo ao envolvimento de outros órgãos.

• Garantir a utilização da tecnologia da informática no processo educativo. • Desenvolver política de valorização para os profissionais de educação e estimular a promoção da educação entre os

sistemas formais e informais. • Capacitar o empresariado local envolvido nas atividades de turismo e lazer, a fim de que melhor desenvolva a prestação de

serviços inerentes ao setor. GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS


• Incentivar a conservação do solo e criar um manejo adequado para os recursos hídricos. • Fazer melhor controle da poluição ambiental, com aplicação de multas e com projetos de recuperação ambiental. • Conscientizar os agricultores que têm propriedades privilegiadas, detentores das matas em suas terras. • Criar condições de reflorestamento. • Fiscalizar a pesca predatória e orientar para o manejo adequado da pesca. • Viabilizar recursos e incentivar a prática de uma Educação Ambiental efetiva nas escolas de 1º e 2º graus. • Incentivar a criação de RPPM. • Manejar adequadamente a biodiversidade. • Sensibilizar a comunidade para a proteção dos recursos da fauna e da flora, evitando a degradação ambiental.


• Conscientizar os agricultores que têm propriedades privilegiadas, detentores das matas em suas terras. • Incentivar diversificação de atividades produtivas. • Desenvolver, junto às comunidades, a idéia de sustentabilidade. • Promover Cursos de Capacitação para qualificar pessoas.

Dimensão Social • Viabilizar recursos e incentivar a prática de uma Educação Ambiental efetiva nas escolas de 1º e 2º graus. • Promover Cursos de Capacitação para qualificar pessoas.


• Fazer melhor controle da poluição ambiental, com aplicação de multas e projetos de recuperação ambiental. • Viabilizar recursos e incentivar a prática de uma Educação Ambiental efetiva nas escolas de 1º e 2º graus. • Incentivar a criação de RPPM. • Criar condições de reflorestamento. • Fiscalizar a pesca predatória e orientar para o manejo adequado da pesca. • Sensibilizar a comunidade para a proteção dos recursos da fauna e da flora, evitando a degradação ambiental.


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REGIÃO MATA NORTE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E CONVIVÊNCIA COM A SECA


• Criar indicadores para monitoramento do processo de desertificação. • Conhecer as limitações e potencialidades do ambiente do semi-árido. • Viabilizar recursos para a recuperação de áreas salinizadas nos perímetros irrigados e nas áreas degradadas.


• Promover Cursos de Capacitação para qualificar pessoas. • Incentivar a diversificação de atividades produtivas. • Desenvolver, junto às comunidades, a idéia de sustentabilidade. • Elaborar diagnóstico e prognóstico socioeconômicos das comunidades que vivem no semi-árido. • Incentivar o turismo no meio rural. • Conhecer as limitações e potencialidades do ambiente do semi-árido.

Dimensão Social • Promover Cursos de Capacitação para qualificar pessoas. • Desenvolver, junto às comunidades, a idéia de sustentabilidade. • Elaborar diagnóstico e prognóstico socioeconômicos das comunidades que vivem no semi-árido.


• Incentivar a criação e/ou ampliação de fóruns de discussão. • Criar uma matriz de prioridades. • Elaborar diagnóstico e prognóstico socioeconômicos das comunidades que vivem no semi-árido. • Criar indicadores para monitoramento do processo de desertificação. • Viabilizar recursos para a recuperação de áreas salinizadas nos perímetros irrigados e nas áreas degradadas.

INFRA-ESTRUTURA Dimensão

Geoambiental • Reduzir os impactos indiretos sobre o meio ambiente (consumo de energia, poluição de cursos d’água adjacentes às

estradas, acidentes, congestionamentos, conflitos de uso do solo e fragmentação de hábitats).


• Viabilizar a implantação de centros tecnológicos, distribuídos no interior do Estado, para promoção de capacitação e desenvolvimento e suporte tecnológico aos diversos setores produtivos.

• Atrelar a liberação das concessões de AM/FM ao compromisso, regulamentar, com a educação e a sustentabilidade.

Dimensão Social

• Reduzir os impactos indiretos sobre o meio ambiente (consumo de energia, poluição de cursos d’água adjacentes às estradas, acidentes, congestionamentos, conflitos de uso do solo e fragmentação de hábitats).

• Ampliar o acesso à Internet por escolas, hospitais, delegacias, prefeituras e demais organizações de interação direta com a sociedade, no âmbito de todo o Estado.

• Dar prioridade às solicitações de acesso individual dos estabelecimentos de ensino regular e das instituições de saúde. • Tornar possível a utilização gratuita do serviço telefônico fixo comutado para comunicação com serviços de emergência

existentes para a localidade. • Implementar um conjunto de ações que possibilite a melhoria no processo de utilização da prestação de serviços à

comunidade, reduzindo custos e melhorando a eficiência na cobrança de impostos em meio eletrônico. • Atrelar a liberação das concessões de AM/FM ao compromisso, regulamentar, com a educação e a sustentabilidade.


• Monitorar indicadores que possam subsidiar a gestão integrada sustentável da infra-estrutura. • Fortalecimento dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento, assim como o estabelecimento de fóruns multissetoriais. • Ampliar o acesso à Internet por escolas, hospitais, delegacias, prefeituras e demais organizações de interação direta com a

sociedade, no âmbito de todo o Estado. • Incentivar o uso de emissão e controle fiscal via Internet. • Viabilizar a implantação de centros tecnológicos, distribuídos no interior do Estado, para promoção de capacitação e

desenvolvimento e suporte tecnológico aos diversos setores produtivos. • Implementar um conjunto de ações que possibilite a melhoria no processo de utilização da prestação de serviços à

comunidade, reduzindo custos e melhorando a eficiência na cobrança de impostos em meio eletrônico. • Atrelar a liberação das concessões de AM/FM ao compromisso, regulamentar, com a educação e a sustentabilidade.

ECONOMIA SUSTENTÁVEL Dimensão

Geoambiental • Assistência técnica (resgate do manejo cultural, conservação e fertilização do solo). • Incentivar o manejo cultural, a fruticultura, as flores tropicais, com resgate mais agroecológico.


• Políticas de crédito para os trabalhadores. iversificação da cultura, agregando valores agroindustriais (flores tropicais, floricultura).

• Incentivar a pecuária de corte, assim como avicultura, piscicultura, suinocultura, caprinocultura. • Incentivar atividades não-agrícolas (turismo artesanal, cultural local). • Recursos Hídricos: construção de pequenas barragens; piscicultura; elaboração de projetos; aplicação de adubos orgânicos;

cultivo de bananeira e mangueira, através da agricultura irrigada. Quem gera emprego é a própria agricultura.

Dimensão Social • Redistribuir terras (Reforma Agrária). • Incentivar a renda familiar. • Criar mecanismo para aquisição de lavoura de pequeno porte no local da produção “direto do Projeto”.


• Fortalecer as atividades agroindustriais canavieiras. • Incentivar a criação de agência de microcrédito regional para o cooperativismo. • Redistribuir terras (Reforma Agrária). • Criar mecanismo para aquisição de lavoura de pequeno porte no local da produção “direto do Projeto”. • Recursos Hídricos: construção de pequenas barragens; piscicultura; elaboração de projetos; aplicação de adubos orgânicos;

cultivo de bananeira e mangueira, através da agricultura irrigada. Quem gera emprego é a própria agricultura.


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Mata Sul

Cidades Sustentáveis Dentro da perspectiva de criar estratégias para a “cidade sustentável”, a região refletiu de forma a atender às demandas em duas dimensões. A primeira trata da preservação da cobertura vegetal e dos recursos hídricos, cujos efeitos de uma intervenção são de médio ou longo prazo e dependem de grande intercurso de ações na sua implementação e efetividade. A outra dimensão trata da prestação de serviços diretamente à população, correspondendo à gestão do lixo e à implantação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário universalizados. No caso dessa segunda dimensão, pode-se depreender resultados imediatos que impactam de forma mais rápida e direta na qualidade de vida da população atendida. Redução das Desigualdades Sociais Para os objetivos de redução das desigualdades sociais, a tendência marcante voltou-se para as ações que reforçam as responsabilidades dos serviços de assistência social, caracterizados pelos componentes de renda mínima e focalizados em grupos mais vulneráveis da população, como crianças, adolescentes, idosos, etc. Vista de forma isolada, percebe-se não estar, a dimensão geoambiental, suprida com objetivos mais identificados ou combinados com os indicados para a infra-estrutura. Na dimensão político-institucional, fica notória a tendência de se instarem por iniciativas próprias para instituições públicas (no caso, para atividades de fiscalização) e para o fomento de financiamentos, inclusive propondo uma rede de capacitação para dentro dos setores públicos. Gestão dos Recursos Naturais A gestão dos recursos naturais, como delineado na consulta, toma como ponto de partida o zoneamento dos ecossistemas (caatinga, cerrado, brejos de altitude e Zona da Mata) e a preservação da produção agropecuária racional. Dentro desses rumos traçados, também se encontram as demandas para a construção de uma agenda de Educação Ambiental. A região deixa aparecer, em suas reflexões a preocupação em traçar caminhos para um modelo mais participativo. Para tanto, foram delineadas ações para garantir uma efetiva participação de técnicos especialistas e outros representantes da sociedade civil da região no processo de elaboração do zoneamento ecológico-econômico-ambiental e na sua divulgação.


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Combate à Desertificação e Convivência com a Seca A raiz da idéia remete às preocupações com a conservação arbórea (para proteção da luminosidade solar), ao uso racional da água e dos recursos naturais e ao desenvolvimento de erva daninha. Na dimensão político-institucional, as ações prioritárias são inspiradas na adoção de um sistema de planejamento participativo, articulado entre governos e sociedade civil organizada. Cabe salientar a demanda pontual que trata de financiamento de planos diretores dos recursos hídricos. Denota-se, nas propostas, uma predominância de ações que respondem à dimensão econômica, quais sejam: • Incentivar a agricultura familiar e orgânica. • Favorecer a aquisição de maquinários e implementos agrícolas. • Prestar assessoria técnica para produção e comercialização. • Priorizar a categoria de segurança alimentar. • Incentivar o associativismo e o cooperativismo. • Apoiar o corte sustentável de florestas plantadas. Infra-estrutura Quando o alvo está na infra-estrutura, o alcance geoambiental da Consulta apresenta-se bem mais ambicioso. Remete à meta de exploração dos recursos naturais de forma não predatória e condicionada à melhoria da qualidade de vida das populações locais. Como envoltório político-institucional, para as metas direcionadas aos equipamentos de infra-estrutura, são requeridos instrumentos e mecanismos de informação sobre meio ambiente e transportes e incentivos ao uso do bagaço da cana para geração de energia. As atividades econômicas da área de turismo merecem destaque e as proposições buscam estabelecer condições específicas para o “circuito da cana”. Finalmente, a dimensão social fica reforçada pelas demandas que enfocaram as rádios comunitárias como fator de integração da comunidade, além do fortalecimento dos instrumentos que favoreçam a participação dos indivíduos em fóruns e conselhos. Economia Sustentável As metas aqui estabelecidas apresentam ações que, de maneira indireta, podem repercutir naquelas de inspiração ambiental, em todas as suas dimensões.


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A ênfase, naturalmente, coube à dimensão econômica e centrou-se na agricultura, direcionando-se para as seguintes ações: • Treinar pequenos e médios agricultores dentro do paradigma da sustentabilidade. • Estabelecer políticas de incentivo ao escoamento da produção. • Propiciar a reestruturação da Ebape e a participação da escola agrícola. À seara político-institucional, coube a incumbência de definir os parâmetros de sustentabilidade da agricultura, a criação de uma agência de comercialização e o apoio à expansão da pecuária/ produção animal.


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REGIÃO MATA SUL CIDADES SUSTENTÁVEIS


• Implantar usinas de reciclagem e compostagem do lixo, visando a obtenção de receitas para o município. • Identificar áreas para plantio de árvores frutíferas. • Recompor a cobertura vegetal das nascentes e das matas ciliares. • Estabelecer instrumentos de recuperação e medidas compensatórias para as áreas e os ecossistemas degradados pela

extração de minérios. • Implantar laboratório para exames de monitoramento dos recursos hídricos.


• Estabelecer instrumentos de recuperação e medidas compensatórias para as áreas e os ecossistemas degradados pela extração de minérios.

• Implantar laboratório para exames de monitoramento dos recursos hídricos.

Dimensão Social • Construir albergues para atender à população de baixa renda. • Universalizar o atendimento à população pelos sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários. • Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população.


• Implantar usinas de reciclagem e compostagem do lixo, visando a obtenção de receitas para o município. • Flexibilizar a ocupação dos espaços urbanos utilizados. • Criar instrumentos administrativos para o fortalecimento dos agentes de fiscalização e de controle ambiental.


Geoambiental Não houve propostas que se enquadrassem nesta opção.


• Agregar valor aos produtos desenvolvidos nas cadeias produtivas na Mata Sul, permitindo maior competitividade nos mercados interno e externo, para obter credenciamento junto aos órgãos de fiscalização dos Governos Estadual e Federal.

• Incentivar o fomento às atividades produtivas locais, através do financiamento à exportação. • Estabelecer uma dinâmica que atrele os cursos de capacitação profissional ao desenvolvimento de pequenos projetos,

possibilitando a permanência do efeito de qualificação, promovendo, assim, o desenvolvimento sustentável das atividades produtivas locais.

Dimensão Social

• Garantir políticas públicas e/ou fortalecer programas que visem a permanência de todas as crianças e os adolescentes na escola (por ex.: Programas Bolsa-escola, Renda Mínima).

• Promover a universalização, descentralização e regionalização da assistência em saúde preventiva e curativa ao cidadão.

• Implantar o serviço de Medicina do Trabalho, estimulando e fiscalizando as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes – Cipa.

• Estimular a criação de grupos da terceira idade. • Promover, nos municípios da Mata Sul, a recuperação e melhoria das casas populares que apresentem problemas.


• Criar, em todos os municípios da Mata Sul, uma secretaria e/ou diretoria que assumam e coordenem todas as políticas ambientais, de modo articulado com a Sectma.

• Promover a universalização, descentralização e regionalização da assistência em saúde preventiva e curativa ao cidadão.

• Agregar valor aos produtos desenvolvidos nas cadeias produtivas na Mata Sul, permitindo maior competitividade nos mercados interno e externo, para obter credenciamento junto aos órgãos de fiscalização dos Governos Estadual e Federal.

• Implantar o serviço de Medicina do Trabalho, estimulando e fiscalizando as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes – Cipa.

• Criar rede de incentivo à capacitação dos gestores públicos e legisladores municipais. • Estabelecer uma dinâmica que atrele os cursos de capacitação profissional ao desenvolvimento de pequenos projetos,

possibilitando a permanência do efeito de qualificação, promovendo, assim, o desenvolvimento sustentável das atividades produtivas locais.

GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS


• Estabelecer preços diferenciados para os múltiplos usos da água, principalmente o uso industrial, de forma que o custo da água reciclada seja competitivo com o da água limpa, sob a gestão municipal do Conselho Municipal do Meio Ambiente – Coema.

• Promover trabalho de Educação Ambiental. • Contemplar os ecossistemas da caatinga, cerrado e brejos de altitude, também a Zona da Mata, preservando o

ambiente da produção agropecuária racional.


• Estabelecer preços diferenciados para os múltiplos usos da água, principalmente o uso industrial, de forma que o custo da água reciclada seja competitivo com o da água limpa, sob a gestão municipal do Conselho Municipal do Meio Ambiente – Coema.

• Dar ampla divulgação dos resultados do zoneamento ecológico-econômico-ambiental, envolvendo as instituições da sociedade civil organizada.

• Contemplar os ecossistemas da caatinga, cerrado e brejos de altitude, também a Zona da Mata, preservando o ambiente da produção agropecuária racional.

Dimensão Social • Potencializar trabalho educativo de conscientização junto à comunidade.


• Promover trabalho de Educação Ambiental. • Estabelecer meios de apoio à elaboração do zoneamento, na forma de instrumentos técnicos e políticos, com parceria

dos profissionais especialistas da microrregião. • Dar ampla divulgação dos resultados do zoneamento ecológico-econômico-ambiental, envolvendo as instituições da

sociedade civil organizada. • Aprimorar e fazer cumprir o uso de instrumentos de regulamentação. • Estabelecer preços diferenciados para os múltiplos usos da água, principalmente o uso industrial, de forma que o custo da

água reciclada seja competitivo com o da água limpa, sob a gestão municipal do Conselho Municipal do Meio Ambiente – Coema.

• Fortalecer e ampliar os órgãos de fiscalização do meio ambiente do Estado de Pernambuco (aumentar o número de técnicos e recursos).

• Potencializar trabalho educativo de conscientização junto à comunidade.


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REGIÃO MATA SUL COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E CONVIVÊNCIA COM A SECA


• Incentivar a agricultura familiar e a agricultura orgânica. • Incentivar a conservação arbórea para proteção de luminosidade solar para os animais. • Realizar campanhas sobre o uso racional da água e dos recursos naturais e sobre outros temas de interesse comum. • Evitar o desenvolvimento de ervas daninhas que, ingeridas, prejudicarão os animais. • Apoiar o corte sustentável de florestas plantadas, especialmente de sabiá (para estacas).


• Apoiar a parceria dos trabalhadores com os técnicos para a difusão e a implantação das tecnologias (incentivo ao conhecimento empírico) na região do semi-árido.

• Incentivar a agricultura familiar e a agricultura orgânica. • Favorecer a aquisição de maquinário apropriado, implementos agrícolas e insumos da produção. • Dar assessoria técnica no processo de produção e comercialização. • Dar prioridade às categorias de segurança alimentar e de segurança do abastecimento no estilo de desenvolvimento

sustentável, antes de se evidenciar e priorizar a competitividade. • Incentivar o cooperativismo e o associativismo. • Evitar o desenvolvimento de ervas daninhas que, ingeridas, prejudicarão os animais. • Apoiar o corte sustentável de florestas plantadas, especialmente de sabiá (para estacas).

Dimensão Social

• Apoiar a parceria dos trabalhadores com os técnicos para a difusão e a implantação das tecnologias (incentivo ao conhecimento empírico) na região do semi-árido.

• Dar prioridade às categorias de segurança alimentar e de segurança do abastecimento no estilo de desenvolvimento sustentável, antes de se evidenciar e priorizar a competitividade.


• Favorecer a aquisição de maquinário apropriado, implementos agrícolas e insumos da produção. • Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas insertas no Estado. • Dar assessoria técnica ao processo de produção e comercialização. • Realizar campanhas sobre o uso racional da água e dos recursos naturais e sobre outros temas de interesse comum. • Desenvolver um sistema de planejamento real participativo entre as instâncias institucional-administrativas dos Governos

Federal, Estadual e Municipais com a sociedade civil organizada. • Estabelecer momentos de discussão e tomadas de decisão dos atores sociais (sociedade e governo).

INFRA-ESTRUTURA


• Explorar os recursos naturais existentes, através de formas não predatórias e condicionadas à melhoria da qualidade de vida das populações locais.

• Coletar, analisar e estabelecer intercâmbio de informações sobre o meio ambiente e os transportes, com ênfase na observação sistemática das emissões de poluentes.

• Incentivar o uso do bagaço de cana para a geração de energia por combustão, atrelado a um sistema de indicadores de poluentes.


• Ativar, de forma turística (empreendedora), um "Circuito da Cana" (engenhos, casas-grandes, etc.) na ferrovia existente. • Incentivar a construção de grupos de apoio à eficiência energética. • Expandir a distribuição de gás natural, através dos ramais dos gasodutos já existentes, beneficiando seu uso em indústrias a

serem implantadas ou em ampliação das já existentes.

Dimensão Social

• Explorar os recursos naturais existentes, através de formas não predatórias e condicionadas à melhoria da qualidade de vida das populações locais.

• Cumprir a legislação vigente relativa às rádios comunitárias, proporcionando uma integração maior com a comunidade. • Buscar instrumentos que incentivem a participação e o comprometimento do indivíduo com os fóruns e conselhos.


• Coletar, analisar e estabelecer intercâmbio de informações sobre o meio ambiente e os transportes, com ênfase na observação sistemática das emissões de poluentes.

• Ativar, de forma turística (empreendedora) um "Circuito da Cana" (engenhos, casas-grandes, etc.) na ferrovia existente. • Incentivar a construção de grupos de apoio à eficiência energética. • Cumprir a legislação vigente relativa às rádios comunitárias, proporcionando uma integração maior com a comunidade. • Buscar instrumentos que incentivem a participação e o comprometimento do indivíduo com os fóruns e conselhos. • Incentivar o uso do bagaço de cana para a geração de energia por combustão, atrelado a um sistema de indicadores de

poluentes. ECONOMIA SUSTENTÁVEL


• Incentivar o uso de tecnologias agroindustriais que não sejam prejudiciais ao meio ambiente.


• Treinar pequenos e médios agricultores para incluírem nas suas atividades o paradigma da sustentabilidade. • Estabelecer política de incentivos e escoamento para as produções regional e local. • Incentivar a participação das escolas agrícolas na ação de assistência técnica e na reestruturação da Ebape. • Definir o parâmetro de sustentabilidade para a agricultura. • Incentivar o uso de tecnologias agroindustriais que não sejam prejudiciais ao meio ambiente. • Criar agência de comercialização, com toda a infra-estrutura necessária. • Apoiar a expansão da pecuária/produção animal, apicultura, caprinocultura e suinocultura.

Dimensão Social • Treinar pequenos e médios agricultores para incluírem nas suas atividades o paradigma da sustentabilidade.


• Incentivar a participação das escolas agrícolas na ação de assistência técnica e na reestruturação da Ebape. • Definir o parâmetro de sustentabilidade para a agricultura.


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Agreste Central

Cidades Sustentáveis As ações voltadas para o fortalecimento da organização e da participação social e para uma maior articulação intermunicipal indicam a ênfase da dimensão político-institucional para o alcance de “cidades sustentáveis”, enquanto meta estratégica regional. Para garantir esse processo participativo, a idéia-chave consiste na criação e preparação de conselhos de meio ambiente, com estrutura e recursos humanos capazes de ampliar o controle social de forma integrada com outros poderes. Outro aspecto, também ligado à gestão, reflete-se na capacidade dos gestores em construir articulações, como os consórcios intermunicipais, para cuidar da limpeza urbana. Dentre as linhas de atuação, sob o ponto de vista geoambiental, que conduzem a ações mais concretas, destacam-se as de infra-estrutura, como limpeza de canais e cursos d’água; a erradicação de lixões; a coleta e reciclagem de lixo; e, finalmente, a implantação de galerias pluviais para a área urbana. No que se refere à dimensão econômica, a demanda está basicamente centrada na necessidade de diagnóstico para identificação de áreas e de atividades produtivas que promovam o desenvolvimento sustentável. Redução das Desigualdades Sociais As garantias de financiamento e a ampliação dos programas afeitos às políticas públicas da assistência social, educação e saúde são demandas consideradas importantes quando a referência é a redução das desigualdades sociais. Na perspectiva educacional, a Consulta explicita a necessidade de agregar mais qualidade à educação regular, bem como a implantação de uma agenda de Educação Ambiental que resguarde as diferenças locais e regionais. Cabe ressaltar, pelas informações disponibilizadas na consulta, a ênfase dada à área de saúde, especialmente às linhas de ações preventivas de saúde da mulher e de fiscalização das causas de mortalidade nos serviços de saúde. Ainda condizente com a preocupação da melhoria dos serviços prestados pelo setor de saúde na Consulta Regional, foram apontadas ações para garantir o acesso a novas tecnologias na área da informática (Internet). Observa-se, portanto, que a dimensão social da meta de redução das desigualdades está fortemente marcada pelas ações governamentais.


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No que se refere à dimensão econômica, as ações estão basicamente nas linhas de capacitação — cursos profissionalizantes oferecidos pelo setor público — e incentivo às atividades artesanais dentro dos modelos de associações e cooperativas. Gestão dos Recursos Naturais As preocupações da região com a gestão dos recursos naturais são reveladas através dos encaminhamentos por insumos educacionais voltados para a preservação das fontes de recursos naturais existentes, por um lado, e dos reclamos por projetos e obras para a geração de novas fontes de energia e o manejo dos recursos existentes, por outro. Para cumprir a meta educacional, há uma proposta de criação de um núcleo para Educação Ambiental, em parceria com instituições de ensino e pesquisa, para formação de técnicos do governo e do setor privado. Ainda como resultado da consulta, depreende-se que os cuidados com os recursos naturais buscaram valer-se de estratégias bem focalizadas e, em sua maioria, de iniciativa governamental, propondo-se: criar fontes alternativas de energia, divulgar catalisador antipoluente, construir barragens, despoluir o Rio Ipojuca e construir a conexão dos corredores ecológicos. No que se refere à utilização e à viabilidade econômica dos recursos naturais, de forma sustentável, as ações estão orientadas para: 1) o financiamento de uma agricultura adequada ao clima, 2) a utilização disciplinada dos recursos minerais e 3) a priorização das categorias de segurança alimentar e de segurança do abastecimento. Ainda que a dimensão geoambiental apareça na proposta regional rica em ações de natureza pública, inclusive indicando a criação de instância governamental exclusiva para o tema, há que se destacar as demandas específicas para a redução do monopólio da água pelo Estado, a ampliação das parcerias com universidades e outras organizações não-governamentais e a reativação dos Condemas. Combate à Desertificação e Convivência com a Seca As questões relativas ao presente item guardam, em todas as suas dimensões, semelhanças com as elencadas na Consulta para a Gestão dos Recursos Naturais. Na dimensão político-institucional, são reiteradas as proposições de reativação dos Condemas, com ampla participação da sociedade, e a redução do “monopólio do Estado” com relação a água.


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Destaca-se, de forma particular, a preocupação com uma participação social dotada de maior poder deliberativo. Infra-estrutura As demandas de infra-estrutura, no caso do Agreste Central, foram mais dirigidas à área rural e marcantemente voltadas para a dimensão social. Aludem às melhorias dos setores de transporte, de comunicação e de energia, nos quais se destacam a preocupação com um maior potencial energético e a expansão da rede de telefones públicos para as áreas rurais. Economia Sustentável De um modo geral, a meta Economia Sustentável, para lograr êxito dentro das especificidades da preservação ambiental, vale-se especialmente do componente educacional sobre meio ambiente e proteção dos recursos naturais. De acordo com as prioridades depreendidas, na Consulta Regional, para a meta Economia Sustentável, propõe-se uma convergência de novas ações na dimensão político-institucional. Ações estas voltadas ao estabelecimento de incentivos para empresas, para a adequação da cobrança de impostos e para a criação de entidades prestadoras de assistências técnicas. No enfoque especificamente econômico, no qual se fundamenta a maioria das ações, as ênfases consistem na implantação de novas tecnologias para uma agricultura mais produtiva e no incentivo à cultura local, através da expansão do turismo rural ou do incremento dos agronegócios e das indústrias de confecção e artesanato.


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REGIÃO AGRESTE CENTRAL CIDADES SUSTENTÁVEIS


• Preservar as áreas e identificar os tipos de cultura ou de atividade produtiva em condições de promover o desenvolvimento sustentável.

• Implantar programa de coleta seletiva e reciclagem de lixo. • Promover a limpeza dos canais e dos cursos d’água. • Implantar galerias pluviais em áreas urbanas.

Dimensão Econômica • Preservar as áreas e identificar os tipos de cultura ou atividade produtiva em condições de promover o

desenvolvimento sustentável. • Cadastrar e estudar a viabilidade da regulamentação do transporte alternativo.

Dimensão Social • Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população.


• Incentivar a criação e implantação de Conselhos Municipais de Meio Ambiente. • Ampliar o controle social integrado nas diversas esferas do poder, no âmbito dos municípios. • Ajustar as estruturas fiscalizadoras dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente, capacitando os seus recursos humanos,

incluindo a rede municipal de ensino. • Implantar programa de coleta seletiva e reciclagem de lixo. • Estabelecer consórcios intermunicipais para gestão integrada do sistema de limpeza urbana. • Promover a limpeza dos canais e dos cursos d’água. • Cadastrar e estudar a viabilidade da regulamentação do transporte alternativo. • Montar estruturas de custos, estabelecendo mecanismos de compensação financeira entre os municípios, pelo uso de

recursos naturais, especialmente os mananciais de abastecimento d’água. • Implantar galerias pluviais em áreas urbanas.


Geoambiental • Implementar a Agenda Comum de Educação Ambiental do Estado, respeitando as diferenças locais e regionais, sob a

coordenação da Sectma.


• Elaborar calendário prévio dos cursos profissionalizantes oferecidos, buscando sua formatação a partir da demanda local.

• Garantir a implementação e permanência de Programas de Geração de Trabalho e Renda locais. • Promover o turismo sustentável na região, incentivando atividades ligadas ao artesanato e à cerâmica, através da

consolidação de associativismo e cooperativismo.

Dimensão Social

• Garantir recursos financeiros à educação infantil, de igual valor ao do ensino fundamental. • Fortalecer os programas que garantam todas as crianças na escola (por ex.: Bolsa-escola) através de investimentos na

capacitação de recursos humanos, garantindo a qualidade do ensino. • Fortalecer, com mais recursos financeiros e capacitação do pessoal técnico envolvido, os programas de prevenção e

promoção da saúde da mulher. • Estimular os Conselhos Municipais de Saúde para a formação de comitês de investigação da mortalidade em geral, nos

serviços de saúde locais. • Criar núcleos de saúde nas unidades hospitalares, com acesso a teleconferências e comunicação, com profissionais,

inclusive do exterior, através da Internet.


• Implementar a Agenda Comum de Educação Ambiental do Estado, respeitando as diferenças locais e regionais, sob a coordenação da Sectma.

• Fortalecer, com mais recursos financeiros e capacitação do pessoal técnico envolvido, os programas de prevenção e promoção da saúde da mulher.

• Estimular os Conselhos Municípios de Saúde para a formação de comitês de investigação da mortalidade em geral, nos serviços de saúde locais.

• Promover a divulgação das boas gestões realizadas pelos Conselhos Temáticos locais. • Criar núcleos de saúde nas unidades hospitalares, com acesso a teleconferências e comunicação, com profissionais,

inclusive do exterior, através da Internet. GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS


• Apoiar, em cada município, o estabelecimento de um núcleo voltado para a aplicação da Educação Ambiental, com profissionais habilitados.

• Adotar capacitação para as comunidades e as indústrias poluidoras, fazendo com que tenham que despoluir as regiões ribeirinhas e promover a sustentabilidade regional.

• Estabelecer instância governamental no município que lide diretamente com a Educação Ambiental. • Ter um acompanhamento técnico e controle social para o desenvolvimento dos projetos ambientais. • Estabelecer prioridades, cotas e cronograma, visando a utilização sustentável dos recursos minerais. • Promover conexão dos corredores geológicos estabelecidos no Estado de Pernambuco. • Apoiar o corte sustentável de florestas plantadas e nativas. • Despoluir os rios de Ipojuca, Una, Panelas e outros. • Promover e incentivar a criação de novas fontes alternativas de energia. • Divulgar a utilização do uso do catalisador automotivo e de dispositivo antipoluente nas indústrias. • Construir barragens de contenção, com base em estudos técnicos, para a perenização de rios.


• Viabilizar linha de financiamento para a melhoria da produtividade da agricultura adequada ao nosso clima. • Adotar capacitação para as comunidades e as indústrias poluidoras, fazendo com que tenham que despoluir as

regiões ribeirinhas e promover a sustentabilidade regional. • Estabelecer prioridades, cotas e cronograma, visando a utilização sustentável dos recursos minerais. • Apoiar o corte sustentável de florestas plantadas e nativas. • Dar prioridade às categorias de segurança alimentar e de segurança do abastecimento, no estilo de desenvolvimento

sustentável, antes de se evidenciar e priorizar a competitividade. • Estimular a aquisição dos certificados em conformidade com as normas ISO 9001 e 9002 e 14001 para as pequenas

empresas, objetivando um maior incentivo ao seu desenvolvimento.

Dimensão Social • Regulamentar a Fisioterapia como tratamento complementar do SUS. • Dar prioridade às categorias de segurança alimentar e de segurança do abastecimento, no estilo de desenvolvimento

sustentável, antes de se evidenciar e priorizar a competitividade. •


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REGIÃO AGRESTE CENTRAL COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E CONVIVÊNCIA COM A SECA



• Formar parceria com técnicos especialistas das microrregiões pernambucanas, universidades e ONGs para comprometimento futuro.

• Reduzir o monopólio do Estado com relação à água. • Estabelecer instância governamental no município que lide diretamente com a Educação Ambiental. • Ter um acompanhamento técnico e controle social para o desenvolvimento dos projetos ambientais. • Promover conexão dos corredores geológicos estabelecidos no Estado de Pernambuco. • Reativar os Condemas, com a participação da sociedade. • Viabilizar linha de financiamento para a melhoria da produtividade da agricultura adequada ao nosso clima. • Promover e incentivar a criação de novas fontes alternativas de energia. • Construir barragens de contenção, com base em estudos técnicos, para a perenização de rios.



• Estimular a criação de corredores geológicos, proporcionando assim a mesclagem genética ou a comunicação, em diversas comunidades, entre a mesma espécie.

• Apoiar o corte sustentável de florestas plantadas e nativas. • Ter um acompanhamento técnico e controle social para o desenvolvimento dos projetos ambientais. Estabelecer instância governamental no município que lide diretamente com a Educação Ambiental.


• Dar prioridade às categorias de segurança alimentar e de segurança do abastecimento, no estilo de desenvolvimento sustentável, antes de se evidenciar e priorizar a competitividade.

• Viabilizar linha de financiamento para a melhoria da produtividade da agricultura adequada ao nosso clima. • Apoiar o corte sustentável de florestas plantadas e nativas.

Dimensão Social

• Dar prioridade às categorias de segurança alimentar e de segurança no abastecimento, no estilo de desenvolvimento sustentável, antes de se evidenciar e priorizar a competitividade.

• Estimular a interiorização do conhecimento técnico. • Articular espaços onde os atores sociais possuam poder deliberativo. • Regulamentar a Fisioterapia como tratamento complementar do SUS.


• Estimular a interiorização do conhecimento técnico. • Articular espaços onde os atores sociais possuam poder deliberativo. • Reduzir o monopólio do Estado com relação à água. • Apoiar, em cada município, o estabelecimento de um núcleo voltado para a aplicação da Educação Ambiental, com

profissionais habilitados. • Reativar os Condemas, com a participação da sociedade, de forma ampla. • Ter um acompanhamento técnico e controle social para o desenvolvimento dos projetos ambientais. • Estabelecer instância governamental no município que lide diretamente com a Educação Ambiental.


Geoambiental

• Estruturar corredores para o transporte, através do Zoneamento Geológico-geonômico do Estado. • Implementar conjunto integrado de ações que possibilite a melhoria no processo de utilização e consumo de energia,

aumentando a carga energética em áreas rurais.

Dimensão Econômica • Implementar conjunto integrado de ações que possibilite a melhoria no processo de utilização e consumo de energia, aumentando a carga energética em áreas rurais.

Dimensão Social

• Garantir o suprimento de multimídia aos sistemas de comunicação para serviços à comunidade. • Implementar conjunto integrado de ações que possibilite a melhoria no processo de utilização e consumo de energia,

aumentando a carga energética em áreas rurais. • Ativação dos telefones de uso público, principalmente nas áreas rurais.


• Garantir o suprimento de multimídia aos sistemas de comunicação para serviços à comunidade. • Implementar conjunto integrado de ações que possibilite a melhoria no processo de utilização e consumo de energia,

aumentando a carga energética em áreas rurais. • Ativação dos telefones de uso público, principalmente nas áreas rurais. • Criar site de divulgação dos municípios no portal do Governo do Estado.


Geoambiental

• Apoiar a expansão da Educação Ambiental para capacitação das populações na proteção dos recursos naturais e ambientais e em outros programas específicos, tais como: confecção, artesanato, etc.

• Realizar qualificação profissional, articulada com a Educação Ambiental, utilizando recursos advindos do FAT.


• Estabelecer política de incentivo e escoamento da produção, com garantias de comercialização, no intuito de estimular a diversificação de culturas na produção agrícola.

• Fortalecer as entidades de assistência técnica, através de política de contratação de profissionais, em caráter permanente. • Realizar mapeamento de áreas regionais e/ou locais para direcionamento geonômico e agrícola da produção. • Incentivar a cultura local (turismo, artesanato, agronegócios, confecções, comércio varejista, etc.) e o turismo rural. • Apoiar a expansão da Educação Ambiental para capacitação das populações na proteção dos recursos naturais e

ambientais e em outros programas específicos, tais como: confecção, artesanato, etc. • Incentivar a adoção de novas tecnologias que contribuam para o aumento da produtividade da agricultura, comércio e

indústria (Patme). • Estimular a divulgação das leis de políticas públicas (Simples, Estatuto da Microempresa, microcrédito, etc.). • Incentivar a instalação de empresas e a criação de atividades para fins de desenvolvimento regional. • Propiciar a expansão da prática de produção e comercialização, através de cooperativas, realizando a divulgação, nos

programas rurais, das inovações tecnológicas e da assistência técnica às culturas regionais e dando apoio à criação de programas publicitários rurais locais.

• Realizar qualificação profissional articulada com a Educação Ambiental, utilizando recursos advindos do FAT. Dimensão Social Não houve propostas que se enquadrassem nesta opção.


• Fortalecer as entidades de assistência técnica, através de política de contratação de profissionais, em caráter permanente. • Apoiar a formação de consórcio intermunicipal para captação e compartilhamento de recursos. • Estimular a divulgação das leis de políticas públicas (Simples, Estatuto da Microempresa, microcrédito, etc.). • Adequar a cobrança de imposto à realidade local. Realizar qualificação profissional articulada com a Educação Ambiental, utilizando recursos advindos do FAT.


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Agreste Meridional

Cidades Sustentáveis Dentro da dimensão político-institucional, as estratégias a serem conduzidas pela gestão pública orientaram-se inicialmente pelas demandas de desburocratização nos órgãos de controle ambiental e de divulgação do perfil dos municípios, através da Fidem. Nessa mesma dimensão, também estão incluídas as requisições para o aumento da fiscalização e para a criação de taxas para o uso da água superficial e subterrânea. Aparecem, com outra linha de caráter corporativo e bem focalizado, algumas demandas de ações combinadas entre a criação de mecanismos de defesa dos profissionais de transportes alternativos e o aprimoramento dos serviços por eles prestados. No reforço da dimensão econômica, a tentativa de envolver as empresas privadas ficou ancorada na criação de pólos produtivos de caráter regional e na criação de incentivos para aquisição de máquinas e equipamentos para reciclar resíduos urbanos. Nessa linha de ação, e junto com a idéia de erradicação dos lixões, são apontados os prejuízos por eles causados ao solo, aos recursos hídricos, à paisagem e à saúde da população. Por outro lado, considerando a dimensão social, as ações foram bem focalizadas para grupos mais vulneráveis, como os “sem-teto” e os “sem-terra”. Demandas estas que visam a ampliação e/ou implantação dos serviços de abastecimento de água e esgoto sanitário, especialmente para as localidades de assentamento. Redução das Desigualdades Sociais Através das demandas apresentadas, confere-se o seguinte entendimento: que a garantia a um maior acesso à informação é fator de redução das desigualdades sociais. Por isso, a Consulta Regional considerou a necessidade de adoção de estratégias para integrar a Educação Ambiental ao ensino regular e para o fortalecimento dos mecanismos de participação social, através da divulgação das ações dos Conselhos Temáticos. Além das ações informativas e formativas, as referências concretas estão na linha dos direitos fundamentais e consistem na implantação de centros para atender a grupos étnicos especiais, crianças, adolescentes, mulheres, deficientes e idosos, especialmente quando em situação de risco, quando vitimados pela violência social e pessoal.


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Gestão dos Recursos Naturais Este item traz, em seu bojo, linhas de ações que incluem mobilizações que visam a preservação e o monitoramento dos recursos minerais. Uma das linhas encontra-se no âmbito de um amplo controle e tem como referência a criação de postos do Ibama, CPRH e Cipoma. No caso de uma supervisão mais específica, a diretriz adotada assume um caráter pedagógico, prestando orientação quanto ao uso de agrotóxico, indicando a adoção de tecnologias alternativas para o controle de pragas e conscientizando a população quanto aos riscos e às conseqüências das queimadas e desmatamentos. Nessa perspectiva, também são apontadas algumas alternativas baseadas na demanda por financiamento para “plantio de florestas energéticas, reflorestamento e recuperação de matas e o incentivo ao plantio de árvores frutíferas em áreas desmatadas” e ao aperfeiçoamento dos critérios na concessão do uso da água. Com base nesses elementos que se destacaram como indutores para preservação e controle dos recursos naturais, foram levantadas demandas relativas ao manejo desses recursos. Com efeito, julgou-se prioridade levar o tema para as escolas, incrementar a sua adoção nas áreas técnicas de agropecuária e efetivar a implantação dos corredores ecológicos. Para atender à dimensão econômica da gestão dos recursos naturais, destacou-se a demanda por pesquisas geológicas para descoberta de novas jazidas e fomento a “habilidades empreendedoras no âmbito rural, utilizando recursos ambientais disponíveis”. Ademais, a região revelou o interesse por incentivos, inclusive com estabelecimento do ICMS verde para os municípios que realizem um apropriado manejo florestal. Combate à Desertificação e Convivência com a Seca Para realizar as especificidades do tema, a pauta incluiu, fundamentalmente, ações voltadas para a produção de conhecimento, através da realização de pesquisas sobre desertificação, e a viabilidade econômica, por meio de projetos de financiamento para agricultura de sequeiro. Porém, em grande medida, os quesitos incluídos para atender à meta são os mesmos que aparecem relacionados à preservação e ao controle dos recursos naturais, distinguindo-se apenas a inclusão da demanda por capacitação da população rural em associativismo e cooperativismo. Infra-estrutura


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Em seu conjunto, as ações apontadas para a meta de infra-estrutura têm uma forte interseção das dimensões econômica, social e político-institucional e demonstra uma certa ausência de especificidades para a dimensão geoambiental. Destaca-se o grupo de demandas relativas à necessidade de legislação específica sobre segurança de transporte público, complementado pelas exigências de aquisição de veículos seguros e de uma estrutura de fiscalização que inspecione os requisitos de segurança dos transportes alternativos. Afora o marco regulatório para transportes e rodovias, a Consulta inclui demandas pela conclusão do programa de eletrificação rural e pela interiorização de dutovias de gás natural. No trato das questões ligadas à dimensão econômica, a tônica também se volta para a inserção de outras formas de transporte destinadas ao escoamento da produção, assim como para a necessidade de duplicação das vias de acesso entre os municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru. Economia Sustentável A preocupação com a inclusão da dimensão econômica na perspectiva de uma agenda ambiental requer, para a região, a introdução de novas culturas, especialmente as de produção de alimentos, como substitutivos para a cana. Como base para essa nova perspectiva, segundo a Consulta, as prioridades também consistiriam em “adequar a legislação estadual para a agroindústria” e prestar “assessoramento técnico para cuidados pós-colheita, transporte, armazenamento e comercialização dos produtos agrícolas”. Cabe observar que, além da diversificação, as propostas para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável incluem a implantação de projetos de agricultura orgânica. Dentro dessa linha de ação, ressaltam-se as recomendações pela adoção de “tecnologias que não sejam prejudiciais ao meio ambiente e que contemplem o estudo prévio da nocividade dos produtos transgênicos”. Verifica-se, também, que ao âmbito político-institucional corresponde a tarefa de suprir as necessidades de um marco regulatório adequado, bem como a construção de parâmetros de sustentabilidade socioculturais. E, para atender a um modelo de gestão considerado adequado, propõe “integrar as instituições ligadas ao setor sociocultural, estabelecendo canal de comunicação com a população”.


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REGIÃO AGRESTE MERIDIONAL CIDADES SUSTENTÁVEIS


• Criar mecanismos, dentro dos órgãos de controle ambiental, que permitam o acesso fácil e desburocratizado aos licenciamentos concedidos à população de baixa renda.

• Ampliar a aplicação de todas as propostas de melhoria dos sistemas de abastecimento d’água e esgotos sanitários às localidades ocupadas por assentamentos (sem- terra, sem-teto, etc.).

• Criar uma cadeira educacional voltada para o meio ambiente e os recursos hídricos. • Implementar programas de minimização e reciclagem dos resíduos urbanos e industriais.


• Criar pólos produtivos identificados com as características peculiares a cada Região. • Criar incentivos para as empresas adquirirem equipamentos e máquinas de reciclagem. • Criar entidades regionais capazes de absorver matérias-primas de cada município da região, buscando a agregação de valor e a melhor

destinação de cada produto. • Promover mecanismos de defesa em relação aos profissionais dos transportes alternativos, buscando soluções para a preservação da classe e

o aprimoramento dos serviços oferecidos.

Dimensão Social


• Ampliar a aplicação de todas as propostas de melhoria dos sistemas de abastecimento d’água e esgotos sanitários às localidades ocupadas por assentamentos (sem- terra, sem-teto, etc.).

• Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população.



• Implementar a fiscalização mais intensiva dos órgãos ambientais, através da contratação de pessoal capacitado. • Ampliar a aplicação de todas as propostas de melhoria dos sistemas de abastecimento d’água e esgotos sanitários às localidades ocupadas

por assentamentos (sem- terra, sem-teto, etc.). • Atualizar e divulgar o Perfil Municipal elaborado pela Fidem/IBGE. • Criar pólos produtivos identificados com as características peculiares a cada região. • Criar incentivos para as empresas adquirirem equipamentos e máquinas de reciclagem. • Criar taxas para concessão do uso de água superficial e subterrânea. • Criar entidades regionais capazes de absorver matérias-primas de cada município da região, buscando a agregação de valor e a melhor

destinação de cada produto. • Criar uma cadeira educacional voltada para o meio ambiente e os recursos hídricos. • Promover mecanismos de defesa em relação aos profissionais dos transportes alternativos, buscando soluções para a preservação da classe e

o aprimoramento dos serviços oferecidos. • Implementar programas de minimização e reciclagem dos resíduos urbanos e industriais.


Geoambiental • Integrar a Educação Ambiental nos vários níveis do ensino, através dos currículos escolares, priorizando a educação infantil, sendo esta a base

para a formação do cidadão crítico e atuante na sociedade.

Dimensão Econômica • Ampliar a abrangência do chamado Sistema S (Senai, Sesc, Sebrae, Sesi, Senac e Senar), através da capacitação direcionada aos

trabalhadores, associada aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT. • Implementar, divulgar e desburocratizar o sistema de microcrédito, buscando alternativas através de instituições financeiras oficiais.

Dimensão Social

• Incentivar os programas que envolvam as questões étnicas e culturais, criando alternativas de entendimento das mais variadas formas de conduta cultural, através da dança (frevo, maracatu), associando-os de forma interdisciplinar.

• Integrar a Educação Ambiental nos vários níveis do ensino, através dos currículos escolares, priorizando a educação infantil, sendo esta a base para a formação do cidadão crítico e atuante na sociedade.

• Implantar, no âmbito do SUS, um sistema integrado de Vigilância em Saúde do Trabalhador, articulando-se as ações das entidades de classe dos municípios com as do Estado e do Governo Federal.

• Fazer constar de cada Plano Orçamentário Municipal, e repassar aos respectivos fundos, recursos para implementação de Centros de Referência para atendimento às crianças, adolescentes, mulheres, deficientes, idosos e vítimas de violência pessoal e social.

• Estabelecer um sistema de investigação do óbito infantil, identificando os seus fatores.


• Implantar, no âmbito do SUS, um sistema integrado de Vigilância em Saúde do Trabalhador, articulando-se as ações das entidades de classe dos municípios com as do Estado e do Governo Federal.

• Ampliar a abrangência do chamado Sistema S (Senai, Sesc, Sebrae, Sesi, Senac e Senar), através da capacitação direcionada aos trabalhadores, associada aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.

• Implementar, divulgar e desburocratizar o sistema de microcrédito, buscando alternativas através de instituições financeiras oficiais. • Fortalecer os mecanismos de participação social, através da divulgação, pelos meios disponíveis, das atividades dos Conselhos Temáticos

locais em funcionamento. • Fazer constar de cada Plano Orçamentário Municipal, e repassar, aos respectivos fundos, recursos para implementação de Centros de

Referência para atendimento a crianças, adolescentes, mulheres, deficientes, idosos e vítimas de violência pessoal e social. GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS


• Implantar nova disciplina nas escolas na área agropecuária, para incentivar a conscientização da preservação do meio ambiente. • Implantar, no Estado, corredores ecológicos, para reconhecimento das regiões de interesse estratégico para a conservação da

biodiversidade, de acordo com o zoneamento ecológico-econômico-ambiental. • Desenvolver habilidades empreendedoras no âmbito rural, utilizando os recursos ambientais disponíveis. • Apoiar a implementação da política de pesquisa geológica básica para descoberta de novas jazidas minerais, através de um fundo estadual

específico para financiamento. • Apoiar a criação de postos avançados do Ibama, CPRH e Cipoma, nas cidades-pólo das regiões de desenvolvimento do Estado.


• Estabelecer o ICMS verde nos municípios com manejo florestal adequado. • Desenvolver habilidades empreendedoras no âmbito rural, utilizando os recursos ambientais disponíveis. • Propiciar a criação de agroindústrias, para beneficiar a produção. • Apoiar a implementação da política de pesquisa geológica básica para descoberta de novas jazidas minerais, através de um fundo estadual

específico para financiamento. • Conceder incentivo fiscal e creditício, mediante políticas definidas, a proprietários rurais que contribuam para incrementar o percentual de

área de conservação do Estado e que trabalhem sob a ótica da sustentabilidade, tendo a agroecologia como modelo de produção. • Evitar o uso de agrotóxicos, usando tecnologias alternativas para o controle das pragas. • Viabilizar linhas especiais de crédito para o plantio de florestas energéticas, reflorestamento e recuperação de matas ciliares e mananciais.

Dimensão Social • Incentivar o plantio de árvores frutíferas em áreas desmatadas, visando a recuperação da cobertura vegetal. • Estimular a criação de centro de defesa civil local que alerte contra as inundações. • Implantar nova disciplina nas escolas na área agropecuária, para incentivar a conscientização da preservação do meio ambiente.


• Estimular a criação de centro de defesa civil local de alerta contra as inundações. • Conceder incentivo fiscal e creditício, mediante políticas definidas, a proprietários rurais que contribuam para incrementar o percentual de

área de conservação do Estado e que trabalhem sob a ótica da sustentabilidade, tendo a agroecologia como modelo de produção. • Aperfeiçoar os critérios de concessão de outorga pelo uso da água. • Apoiar a criação de postos avançados do Ibama, CPRH e Cipoma, nas cidades-pólo das regiões de desenvolvimento do Estado. • Promover campanhas de conscientização junto à população, visando esclarecer as conseqüências devastadoras provocadas por queimadas

e desmatamentos. • Estabelecer o ICMS verde nos municípios com manejo florestal adequado. • Capacitar e reestruturar os Oemas e Organismos Federal, Estadual e Municipal envolvidos na gestão dos Recursos Naturais.


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Dimensão Geoambiental Não houve propostas que se enquadrassem nesta opção.


• Duplicar as vias de acesso entre os municípios de Santa Cruz e Caruaru. • Adquirir veículos compatíveis com o transporte de carga e de passageiros, para garantir a segurança de ambos, com incentivo à criação de

Associações e Cooperativas. • Criar alternativas regulamentadas de transporte para escoamento da produção. • Implementar parcerias com associação de ceramistas, tecelagens e transporte alternativo. • Concluir o Programa de Eletrificação Rural e garantir sua manutenção (Ministério de Minas e Energia, Secretaria de Infra-estrutura, Celpe). • Interiorizar dutovias de gás natural.

Dimensão Social

• Implantar sistema de segurança móvel com equipamentos de telecomunicações. • Adquirir veículos compatíveis com o transporte de carga e de passageiros, para garantir a segurança de ambos, com incentivo à criação de

Associações e Cooperativas. • Controlar e fiscalizar os requisitos de segurança no transporte público alternativo. • Criar legislação específica para requisitos de segurança no transporte público alternativo (Governos Municipal e Estadual). • Concluir o Programa de Eletrificação Rural e garantir sua manutenção (Ministério de Minas e Energia, Secretaria de Infra-estrutura, Celpe). • Interiorizar dutovias de gás natural.


• Implantar sistema de segurança móvel com equipamentos de telecomunicações. • Criar alternativas regulamentadas de transporte, para escoamento da produção. • Controlar e fiscalizar os requisitos de segurança no transporte público alternativo. • Criar legislação específica para requisitos de segurança no transporte público alternativo (Governos Municipal e Estadual). • Concluir o Programa de Eletrificação Rural e garantir sua manutenção (Ministério Minas e Energia, Secretaria de Infra-estrutura, Celpe). • Interiorizar dutovias de gás natural.

ECONOMIA SUSTENTÁVEL

Dimensão Geoambiental • Introduzir novas culturas, respeitando o meio ambiente, como alternativa à produção de cana. • Estabelecer bases para a sustentabilidade das atividades produtivas, incentivando o uso de tecnologias agroindustriais que não sejam

prejudiciais ao meio ambiente e que contemplem o estudo prévio da nocividade dos produtos transgênicos.


• Introduzir novas culturas, respeitando o meio ambiente, como alternativa à produção de cana. • Expandir a produção de alimentos em áreas menos propícias à produção de cana, através da introdução de novas culturas. • Incentivar o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, através de programas e projetos governamentais, treinando para a implantação

do desenvolvimento da agricultura orgânica. • Prestar assessoramento técnico para os cuidados com a pós-colheira, o transporte, o armazenamento e a comercialização dos produtos

agrícolas. • Estabelecer os parâmetros de sustentabilidade socioculturais. • Adequar a legislação estadual para a agroindústria. • Estabelecer bases para a sustentabilidade das atividades produtivas, incentivando o uso de tecnologias agroindustriais que não sejam

prejudiciais ao meio ambiente e que contemplem o estudo prévio da nocividade dos produtos transgênicos. • Ampliar o sistema de controle sanitário do rebanho e de melhoramento das condições de abate, armazenamento, transporte e

comercialização. • Incentivar novos canais de comercialização dos produtos agrícolas.

Dimensão Social

• Incentivar o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, através de programas e projetos governamentais, treinando para a implantação do desenvolvimento da agricultura orgânica.

• Integrar as instituições ligadas ao setor sociocultural, estabelecendo canal de comunicação com a população. • Estabelecer os parâmetros de sustentabilidade socioculturais. • Estabelecer bases para a sustentabilidade das atividades produtivas, incentivando o uso de tecnologias agroindustriais que não sejam

prejudiciais ao meio ambiente e que contemplem o estudo prévio da nocividade dos produtos transgênicos.


• Incentivar o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, através de programas e projetos governamentais, treinando para a implantação do desenvolvimento da agricultura orgânica.

• Integrar as instituições ligadas ao setor sociocultural, estabelecendo canal de comunicação com a população. • Estabelecer os parâmetros de sustentabilidade socioculturais. • Dar visibilidade às iniciativas regionais. • Adequar a legislação estadual para a agroindústria. • Ampliar o sistema de controle sanitário do rebanho e melhorar as condições de abate, armazenamento, transporte e comercialização.

REGIÃO AGRESTE MERIDIONAL COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E CONVIVÊNCIA COM A SECA


• Implantar nova disciplina nas escolas na área agropecuária, para incentivar a conscientização da preservação do meio ambiente. • Desenvolver habilidades empreendedoras no âmbito rural, utilizando os recursos ambientais disponíveis. • Criar uma instância de fiscalização voltada para os interesses da população em relação à desertificação e às questões ambientais. • Promover o desenvolvimento de pesquisas sobre desertificação, com a criação e o controle de reservas nas áreas do semi-árido. • Apoiar a criação de postos avançados do Ibama, CPRH e Cipoma, nas cidades-pólo das regiões de desenvolvimento do Estado. • Promover campanhas de conscientização junto à população, visando esclarecer as conseqüências devastadoras provocadas por queimadas e

desmatamentos. • Evitar o uso de agrotóxicos, usando tecnologias alternativas para o controle das pragas. • Viabilizar linhas especiais de crédito para o plantio de florestas energéticas, reflorestamento e recuperação de matas ciliares e mananciais. • Incentivar o plantio de árvores frutíferas em áreas desmatadas, visando a recuperação da cobertura vegetal.


• Implantar nova disciplina nas escolas na área agropecuária, para incentivar a conscientização da preservação do meio ambiente. • Viabilizar e aumentar o nível de monitoramento para projetos de financiamento para melhoria da produtividade da agricultura de sequeiro, e difundir

a exploração de culturas antigas da agricultura. • Desenvolver habilidades empreendedoras no âmbito rural, utilizando os recursos ambientais disponíveis. • Capacitar e incentivar a população rural ao associativismo e cooperativismo. • Propiciar a criação de agroindústrias, para beneficiar a produção.

Dimensão Social • Criar uma instância de fiscalização voltada para os interesses da população em relação à desertificação e às questões ambientais. • Incentivar o plantio de árvores frutíferas em áreas desmatadas, visando a recuperação da cobertura vegetal.


• Criar uma instância de fiscalização voltada para os interesses da população em relação à desertificação e às questões ambientais. • Promover o desenvolvimento de pesquisas sobre desertificação, com a criação e o controle de reservas nas áreas do semi-árido. • Apoiar a criação de postos avançados do Ibama, CPRH e Cipoma, nas cidades-pólo das regiões de desenvolvimento do Estado. • Promover campanhas de conscientização junto à população, visando esclarecer as conseqüências devastadoras provocadas por queimadas e

desmatamentos. • Evitar o uso de agrotóxicos, usando tecnologias alternativas para o controle das pragas. • Viabilizar linhas especiais de crédito para o plantio de florestas energéticas, reflorestamento e recuperação de matas ciliares e mananciais.

INFRA-ESTRUTURA


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Agreste Setentrional

Cidades Sustentáveis Para uma cidade sustentável, do ponto de vista ambiental, as aspirações da região revelaram-se da seguinte forma: • Aumentar a conscientização da sociedade com relação à questão ambiental. • Buscar o crescimento ordenado do espaço urbano, preservando a mata e o brejo de

altitude. • Implementar programas de minimização e reciclagem dos resíduos. Nesse âmbito temático, a maior referência se situa na dimensão político-institucional. A pauta (bem programática) remete às questões, em grande medida, ao poder público — com ações dirigidas ao poder executivo para implantar programas e encaminhar projeto de lei e respectivo plano diretor, disciplinando o uso do solo ao poder judiciário — para “garantir a aplicação rigorosa da legislação ambiental”. Por outro lado, considerando as propostas com vistas ao princípio da descentralização, inserem-se a ampliação de consórcios intermunicipais e o fortalecimento dos Conselhos de Desenvolvimento Municipais. Desconsiderou-se a necessidade de instrumentos de gestão adequados ao exercício da articulação interinstitucional e à participação social. Parece fundamental, para o Agreste Setentrional, a exemplo de outras regiões, “a erradicação dos lixões, por comprometerem as paisagens, os solos, os recursos hídricos e a saúde da população”. À essa ação, tão drástica quanto concreta, a comunidade acresceu proposta de implementação de um programa de reciclagem dos resíduos. Ainda na dimensão político-institucional, entra em questão a regulamentação do transporte alternativo, acompanhando a tendência das outras regiões. Redução das Desigualdades Sociais No rumo da redução das desigualdades sociais, a dimensão geoambiental se realiza, segundo Consulta na região, na implantação do programa de Educação Ambiental — especialmente valorizando a importância do ecossistema de Taquaritinga/Vertentes — e na sensibilização para a importância do meio ambiente para as áreas de educação e saúde. Para a dimensão social, apresentou-se uma diretriz geral para que os programas dessa área “tenham um caráter assistencial e não assistencialista”. Ainda de forma especialmente focada no usuário, encontra-se a demanda específica por melhoria do programa de merenda escolar.


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É importante destacar a tônica que converge em atividades produtivas, sugerindo ações para estimular a micro e pequena empresa, “priorizando o setor informal de serviços”, destacando-se ainda o setor de turismo (ecológico, rural e cultural) como estratégico para a região, além de propor a implantação de políticas para as áreas rurais, especialmente as voltadas para agricultura familiar. No âmbito institucional, a região destacou, de um lado, a necessidade de estabelecer mecanismos para o comprometimento das câmaras de vereadores locais com a elaboração das Agendas 21. Por outro lado, a menção relativa à participação social enfatizou o fortalecimento dos Conselhos Municipais de Saúde.

Gestão dos Recursos Naturais As metas para a gestão dos recursos naturais convergem no sentido de conscientizar e educar para a preservação desses recursos, encontrando espaço nas propostas que estimulam as práticas de Educação Ambiental nas escolas e reativações da Ebapa. Convém, para isso, levantar uma base de informações sobre os referidos recursos, através do zoneamento ecológico-ambiental e da criação de um plano de gestão dos recursos hídricos. O setor econômico, aqui, é lembrado com ações de incentivo às pequenas unidades produtivas locais e ao setor agroindustrial, cabendo ao município auxiliar na reinstalação de sementeiras e incentivar o reflorestamento com plantas nativas. No sentido da preservação dos recursos naturais, a tônica inovadora consiste na extensão da atribuição de fiscalização dos recursos minerais para os Conselhos Municipais e Comissões Regionais. Ademais, na linha de fiscalização, destaca-se a proposta para “pôr em prática as medidas punitivas no combate ao tráfico de animais e plantas nativas”. Finalmente, no sentido de permitir melhor acesso do cidadão aos instrumentos e atos de governo, são encaminhadas demandas para desburocratização, criação das Unidades de Conservação e para tornar as peças orçamentárias mais legíveis. Combate à Desertificação e Convivência com a Seca A exemplo do item que trata da Gestão dos Recursos Naturais, aqui também se destaca a necessidade de se estimular práticas de Educação Ambiental como meio de enfrentamento ao desafio de combate à desertificação e convivência com a seca.


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Inclusive pleiteando recursos para a construção de uma escola agrotécnica e o retorno das ações da Ebape. Convém observar que, entre as metas postas para a dimensão geoambiental, está a de incentivar o reflorestamento com plantas nativas. Outras alternativas certamente dependerão da realização da demanda por pesquisa sobre desertificação e sobre a criação de reservas nas áreas do Sertão e do Agreste. No que tange à dimensão econômica, permanecem em mira o estímulo à agroindústria e às pequenas unidades produtivas locais, inclusive para a reinstalação das sementeiras municipais. Infra-estrutura No intuito de reduzir os impactos sonoros e atmosféricos, várias das ações concretas, oferecidas na Consulta, visam a implementação dos programas de arborização nos municípios e de programas de manutenção de estradas vicinais, estaduais e federais. Na perspectiva de propiciar o incremento da economia, a Consulta trata de ações para apoiar a Associação dos Carvoeiros, considerando a possibilidade de créditos para reflorestamento de áreas impactadas. Mais uma vez, as exigências de insumos recaem fortemente na dimensão político-institucional, cabendo à instância governamental equipar com uma rede de computadores os municípios (com suprimento do Ministério da Saúde) e trazer telefonia para as áreas mudas do interior (desenvolvendo políticas de financiamento para manutenção e expansão da rede). Na mesma dimensão político-institucional, atrelada à necessidade do conjunto de ações, apresentaram-se propostas para a criação de “conselhos intra e intermunicipais para conduzir e acompanhar ações de zoneamento ecológico-econômico”. Economia Sustentável Considerando as dimensões geoambiental e político-institucional, o conjunto da Consulta conta com diretrizes amplas para apoiar os programas e projetos de recuperação ambiental e de monitoramento dos parâmetros ambientais, aspirando garantir visibilidade às iniciativas regionais e estabelecer um canal de diálogo com a população. Do conjunto, são realçadas as demandas que podem produzir efeitos diretos na dimensão econômica, por propor diversidade ou agregar qualidade à produção e corresponder aos parâmetros de desenvolvimento sustentável, tais como: • Melhor aproveitamento dos recursos hídricos para irrigação.


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• Diversificação da produção de cana. • Expansão da produção de alimentos. • Expansão da avicultura e da pecuária. • Adoção de novas tecnologias na agricultura. • Melhorar o sistema de condições de abate e comercialização das aves. • Apoiar a implantação de unidades de resfriamento de leite.


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REGIÃO AGRESTE SETENTRIONAL CIDADES SUSTENTÁVEIS


• Desenvolver, para cada município, uma lei de uso do solo e o seu Plano Diretor. • Estabelecer programas de capacitação para os secretários municipais e políticos ligados ao tema ambiental. • Buscar o crescimento ordenado do espaço urbano, preservando a mata e o brejo de altitude. • Aumentar a conscientização da sociedade em relação à questão ambiental. • Implementar programas de minimização e reciclagem dos resíduos urbanos e industriais.


• Regulamentar o transporte alternativo, observando suas características regionais.

Dimensão Social • Aumentar o controle social com o fortalecimento dos Conselhos de Desenvolvimento Municipais. • Aumentar a conscientização da sociedade em relação à questão ambiental. • Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população.


• Desenvolver, para cada município, uma lei de uso do solo e o seu Plano Diretor. • Estabelecer programas de capacitação para os secretários municipais e políticos ligados ao tema ambiental. • Aumentar o controle social com o fortalecimento dos Conselhos de Desenvolvimento Municipais. • Envolver o judiciário para a aplicação rigorosa da legislação ambiental. • Ampliar os Consórcios Intermunicipais. • Buscar o crescimento ordenado do espaço urbano, preservando a mata e o brejo de altitude. • Implementar programas de minimização e reciclagem dos resíduos urbanos e industriais. • Atualizar e divulgar o Perfil Municipal elaborado pela Fidem/IBGE.

REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS


• Promover capacitação sobre a importância do meio ambiente em educação e saúde, em face do aterro sanitário existente, através do consórcio entre as cidades de Vertentes, Taquaritinga do Norte, Santa Maria do Cambucá e Frei Miguelinho.

• Buscar mecanismos para que haja comprometimento das prefeituras e câmaras de vereadores locais, com a elaboração das Agendas 21.

• Implementar programa de Educação Ambiental, valorizando os recursos naturais disponíveis na região, conscientizando os alunos da importância do ecossistema de Taquaritinga /Vertentes, como montanhas, clima, mananciais, vegetação.


• Estimular as atividades das micro e pequenas empresas, priorizando o setor informal e de serviços. • Implantar políticas públicas e obras estruturadoras voltadas para as comunidades rurais, contemplando, sobretudo, a

agricultura familiar. • Apoiar e fomentar o turismo ecológico, rural e cultural, enquanto atividade estratégica.

Dimensão Social


• Estimular o acompanhamento das ações desenvolvidas por programas sociais, pela sociedade civil, para que tenham um caráter assistencial e não assistencialista.

• Acrescer o valor dos recursos destinados a merenda escolar, garantindo a dignidade daquilo que é servido ao aluno como merenda.



• Buscar mecanismos para que haja comprometimento das prefeituras e câmaras de vereadores locais, com a elaboração das Agendas 21.

• Fortalecer os Conselhos Municipais de Saúde, promovendo a capacitação de seus membros e divulgação de suas atividades e agendas.

• Implementar programa de Educação Ambiental, valorizando os recursos naturais disponíveis na região, conscientizando os alunos da importância do ecossistema de Taquaritinga /Vertentes, como montanhas, clima, mananciais, vegetação.

• Implantar políticas públicas e obras estruturadoras voltadas para as comunidades rurais, contemplando, sobretudo, a agricultura familiar.



• Realizar levantamento na dimensão do zoneamento ecológico-econômico-ambiental para formação de equipe, com especificação das habilidades necessárias para o exercício do zoneamento, executado pelo Poder Público, por ONGs e pela sociedade civil.

• Incentivar um uso mais eficiente das reservas hídricas existentes (represas, açudes e nascentes de rios). • Desenvolver um plano de gestão de recursos hídricos, focado no uso da água para o tópico semi-árido. • Desburocratizar a criação de Unidades de Conservação – UCs. • Incentivar o reflorestamento com plantas nativas. • Estimular as práticas de Educação Ambiental nas escolas.


• Realizar pesquisas de mercado para o escoamento de produção. • Incentivar pequenas unidades produtivas locais. • Incentivar a agroindústria. • Auxiliar na reinstalação das sementeiras municipais. • Reativar o elenco de ações que eram realizadas pela Ebape. • Ampliar os recursos para a construção de uma escola agrotécnica.

Dimensão Social Não houve propostas que se enquadrassem nesta opção.


• Realizar levantamento na dimensão do zoneamento ecológico-econômico-ambiental para formação de equipe, com habilidades necessárias para o exercício do zoneamento, executado pelo Poder Público, por ONGs e pela sociedade civil.

• Estimular a criação e a ampliação da fiscalização dos recursos minerais para os conselhos municipais e as comissões regionais referentes ao exercício desta atividade.

• Desenvolver um plano de gestão de recursos hídricos, focado no uso da água para o tópico semi-árido. • Tornar as peças orçamentárias mais legíveis. • Incentivar um uso mais eficiente das reservas hídricas existentes (represas, açudes e nascentes de rios). • Desenvolver programas de sensibilização e capacitação de entidades governamentais e não-governamentais em

práticas de monitoramento e de fiscalização do uso dos recursos naturais. • Ampliar recursos para a construção de uma escola agrotécnica. • Reativar o elenco de ações que eram realizadas pela Ebape. • Pôr em prática medidas punitivas no combate ao tráfico de animais e plantas nativas.


200

REGIÃO AGRESTE SETENTRIONAL COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E CONVIVÊNCIA COM A SECA


• Incentivar o reflorestamento com plantas nativas. • Desburocratizar a criação de Unidades de Conservação – UCs. • Promover o desenvolvimento de pesquisas sobre desertificação, com a criação de reservas nas áreas de Sertão e Agreste. • Estimular as práticas de Educação Ambiental nas escolas.


• Incentivar a agroindústria. • Realizar pesquisas de mercado para o escoamento da produção. • Ampliar os recursos para a construção de uma escola agrotécnica. • Incentivar pequenas unidades produtivas locais. • Auxiliar na reinstalação das sementeiras municipais.



• Desburocratizar as linhas de crédito. • Ampliar os recursos para a construção de uma escola agrotécnica. • Reativar o elenco de ações que eram realizadas pela Ebape. • Tornar as peças orçamentárias mais legíveis. • Estimular as práticas de Educação Ambiental nas escolas. • Desburocratizar a criação de Unidades de Conservação – UCs. • Promover o desenvolvimento de pesquisas sobre desertificação, com a criação de reservas nas áreas de Sertão e Agreste. • Auxiliar na reinstalação das sementeiras municipais.

INFRA-ESTRUTURA


• Criar conselhos intra e intermunicipais para conduzir e acompanhar as ações de zoneamento ecológico-econômico. • Implementar programa de arborização nos municípios, para minimizar impactos sonoros e atmosféricos. • Implementar programa de manutenção de estradas vicinais, estaduais e federais. • Estabelecer meios de financiamento, incentivo e linhas de crédito, vinculados ao replantio das áreas impactadas.


• Implementar programa de arborização nos municípios, para minimizar impactos sonoros e atmosféricos. • Implementar programa de manutenção de estradas vicinais, estaduais e federais. • Apoiar a criação da Associação dos Carvoeiros, agregando os usuários do carvão para produção. • Desenvolver políticas de financiamento aos municípios, para compra de materiais e equipamentos para manutenção de

estradas. • Expandir a rede de telefonia celular, de forma a atender às áreas mudas do interior.

Dimensão Social

• Implantar uma rede de computadores nos governos municipais, com suprimento do Ministérios da Saúde. • Desenvolver políticas de financiamento aos municípios, para compra de materiais e equipamentos para manutenção de

estradas. • Expandir a rede de telefonia celular, de forma a atender às áreas mudas do interior. • Apoiar a criação da Associação dos Carvoeiros, agregando os usuários do carvão para produção.


• Criar conselhos intra e intermunicipais para conduzir e acompanhar as ações de zoneamento ecológico-econômico. • Implementar programa de arborização nos municípios para minimizar impactos sonoros e atmosféricos. • Implementar programa de manutenção de estradas vicinais, estaduais e federais. • Estabelecer meios de financiamento, incentivo e linhas de crédito, vinculados ao replantio das áreas impactadas. • Implantar uma rede de computadores nos governos municipais, com suprimentos do Ministério da Saúde. • Desenvolver políticas de financiamento aos municípios, para compra de materiais e equipamentos para manutenção de

estradas. • Expandir a rede de telefonia celular, de forma a atender às áreas mudas do interior.



• Melhorar o aproveitamento dos recursos hídricos para a irrigação, visando a diversificação da produção da cana, assim como a expansão da produção de alimentos em áreas menos propícias a sua produção.

• Realizar constante monitoramento dos parâmetros ambientais. • Incentivar a adoção de novas tecnologias que contribuam para aumento da produtividade da agricultura, preservando

o meio ambiente • Apoiar programas e projetos de proteção e recuperação ambiental.


• Melhorar o aproveitamento dos recursos hídricos para a irrigação, visando a diversificação da produção da cana, assim como a expansão da produção de alimentos em áreas menos propícias a sua produção.

• Incentivar a avicultura de todos os tipos e portes, para que ocorra a expansão da pecuária. • Incentivar a adoção de novas tecnologias que contribuam para aumento da produtividade da agricultura, preservando

o meio ambiente. • Incentivar o desenvolvimento de indústrias não-agrícolas, com o aproveitamento das potencialidades locais, visando a

expansão de atividades rurais não agrícolas. • Ampliar o sistema de controle sanitário e de melhoramento das condições de abate, armazenamento e comercialização

da carne de aves, além de incentivar a avicultura de todos os tipos e portes. • Apoiar a implantação de unidades de resfriamento e processamento do leite e derivados. • Viabilizar assessoramento técnico para o correto acondicionamento, armazenamento, transporte e comercialização dos

produtos e estimular o estabelecimento de centrais de abastecimento e escoamento da produção, dentro das condições ideais para o processo e produto, focados na expansão de atividades agroindustriais nos setores de leite, frutas e serviços agrícolas.

Dimensão Social • Ampliar o sistema de controle sanitário e melhoramento das condições de abate, armazenamento e comercialização da

carne de aves, além de incentivar a avicultura de todos os tipos e portes. • Estabelecer canal de comunicação constante com a população.


• Realizar constante monitoramento dos parâmetros ambientais. • Dar visibilidade às iniciativas regionais. • Estabelecer canal de comunicação constante com a população.


201

Sertão do Pajeú e Moxotó

Cidades Sustentáveis Dentro das expectativas da região para esse âmbito temático, como também acontece em outras localidades, as demandas direcionadas a dar suporte político-institucional às ações de sustentabilidade enfatizam a criação e valorização dos mecanismos de participação social e popular e de articulação intergovernamental. Para tanto, fazem constar os denominados Comitês das Bacias Hidrográficas dos Afluentes do São Francisco, os fóruns para discussão do patrimônio cultural e os consórcios intermunicipais para o tratamento do lixo, transportes, políticas de saneamento ambiental e formulação do estatuto da cidade. Vale salientar que a dimensão social se realiza em dois planos. O primeiro, promovendo o acesso universalizado aos serviços básicos de abastecimento de água e de esgotos sanitários, bem como a capacitação de pessoal técnico para o setor. O segundo plano diz respeito à inclusão social, através da implantação de projetos e da utilização de espaços ociosos para atender às prioridades de acesso da população ao lazer e à cultura. Para responder à dimensão econômica — no âmbito do setor produtivo —, a demanda se atém à necessidade de trocar experiências sobre produção no semi-árido, através do sistema de intercâmbios, que podem ser propiciados mediante a criação dos denominados Centros de Preferência em Alternativas de Produção para o Semi-árido. Redução das Desigualdades Sociais Observa-se, através das metas priorizadas na região, que as questões ambientais estão contempladas em programas de Educação Ambiental para uso e reuso da água, recuperação das áreas degradas e reciclagem do lixo. As solicitações de caráter político-institucional apontam para soluções de natureza mais genéricas. Nessa diretriz, estão as necessidades de fortalecimento da gestão, por meio do estabelecimento de parcerias com instituições de ensino superior, para capacitação das equipes técnicas e administrativas locais, e a criação de um fórum popular para fiscalização de programas orçamentários públicos locais, assim como a formação de grupos de fiscalização oriundos da sociedade civil organizada, para fiscalizar os conselhos de saúde e a qualidade dos serviços prestados à população. Na perspectiva de incrementar as atividades econômicas como fator de redução das desigualdades sociais, as referências apontam para três grandes pilares de inserção e de sustentação: 1) dispor de uma pesquisa (financiada pelo Fundo Municipal de Turismo)


202

que levante a vocação turística dos municípios e a sua viabilidade como atividade produtiva; 2) ampliar a abrangência do Sistema S (Senai, Sesc, Sebrae, Sesi, Senac e Senar) para que, de fato, atenda ao pequeno produtor rural e ao microempresário; 3) implantar sistema alternativo de microcrédito para micro e pequenos empresários e produtores rurais. Tratando-se da dimensão social, as requisições foram bem focalizadas em duas ações pontuais para as áreas de educação e saúde. Para a educação, foram demandadas ações no sentido de ampliar o atendimento na educação infantil. Para a saúde, coube o pleito pela inclusão de outras especialidades — odontólogos, psicólogos, etc., no Programa Saúde da Família. Gestão dos Recursos Naturais A água e o reflorestamento em áreas degradadas são objeto de atenção primordial, do ponto de vista geoambiental, que se colocam aos gestores públicos, diante dos recursos naturais. Para essa área temática, aparecem demandas de Educação Ambiental nas escolas, de novas normas, de mecanismos para fiscalização e de programas/projetos adequados à idéia de desenvolvimento sustentável. As demandas se concretizam através das seguintes ações: 1) a realização de levantamentos hidrológicos para identificação de áreas com mananciais suscetíveis de exploração; 2) a criação de lei municipal de revitalização dos rios; 3) a implantação de Educação Ambiental nas escolas municipais; 4) a priorização de programas para poupança de água e incentivo ao uso de dessalinizadores ou orientação dos usuários para outras formas de captação de água; 5) a utilização de mecanismos legais para coibir a devastação da caatinga e das matas ciliares; 6) o incentivo ao uso de recursos pluviométricos, através de cisternas e outras estruturas de captação de água; 7) a utilização de mecanismo legais, coibindo a devastação da caatinga e das matas ciliares. Combate à Desertificação e Convivência com a Seca A poupança de água nos meios urbanos e rurais inspirou as demandas na dimensão político-institucional. A meta para o modelo da gestão municipal consiste em viabilizar a articulação da área técnica com os setores produtivos e as comunidades. A Consulta ressalta, de maneira especial, a necessidade de programas dotados de tecnologias apropriadas de água, devendo estes serem priorizados. Considerando a perspectiva de um desenvolvimento da economia local de forma sustentável, levantou-se a importância de envidar recursos para os programas condizentes com esse paradigma. É relevante assinalar o indicativo de prioridade para as necessidades dos pequenos e médios agricultores e criadores da região, no sentido


203

de facilitar o acesso às novas tecnologias, destinando-lhes os mecanismos para escoamento de produtos agropecuários e de sustentabilidade do ciclo produtivo. Infra-estrutura Como resultado da Consulta ao Sertão do Pajeú e Moxotó para o tema Infra-estrutura, a comunidade expressou uma maior atenção às dimensões político-institucional e geoambiental. Considerando a perspectiva ambiental, a Agenda 21 está direcionada para os seguintes resultados: o reflorestamento e a proteção das matas ciliares e a diminuição da poluição atmosférica causada pela atividade gesseira. Nesse sentido, os encaminhamentos passam pela implementação de ações para produção de conhecimento, através de pesquisas; pelas ações educativas e sensibilizadoras; assim como pela criação de leis municipais que exijam estudos de impacto ambiental para qualquer modificação na infra-estrutura. Propõe-se também que sejam estabelecidos parâmetros de controle da poluição causada pelos meios de transporte. Quanto à perspectiva político-institucional, os quesitos postos visaram basicamente o fortalecimento da participação social através dos conselhos municipais e fóruns específicos de cada setor produtivo, a implementação do orçamento participativo estadual e municipal e a elaboração de projeto de lei que discipline a emissão de poluentes pelo setor de transportes. Pontualmente foram destacadas duas ações vinculadas ao escoamento da produção: a inclusão da região do Araripe no projeto Transnordestina e a utilização da linha férrea para escoar a produção frutícola de Petrolina e do Pólo Gesseiro do Araripe. Economia Sustentável Dentro dos parâmetros de proteção ambiental, a proposta mais genérica consiste em apoiar os programas de preservação, inclusive do patrimônio histórico-cultural. As demandas, em grande medida, estão direcionadas para ações de viés econômico, condizentes com a perspectiva da sustentabilidade. Nas solicitações de análises e pesquisas, estão incluídos os estudos de novas tecnologias, não-prejudiciais ao meio ambiente, para as produções dos setores agropecuário e agroindustrial. Encontram-se, igualmente, referências aos incentivos à produção orgânica e à desburocratização das linhas de crédito voltadas para os empreendimentos culturais. As ações concretas ligadas ao desenvolvimento dos setores produtivos podem ser resumidas da seguinte forma:


204

• Implantar programas para a pós-colheita das frutas, visando a melhoria da

comercialização (correto acondicionamento, armazenamento, transporte e aproveitamento).

• Incentivar o consumo de carne e derivados de caprinos e ovinos. • Ampliar o sistema de controle sanitário do rebanho. • Melhorar as condições de ordenha, abate, armazenamento e comercialização de

aves, caprinos, ovinos e suínos. • Dar visibilidade às iniciativas da comunidade, através de “marketing cultural

intensivo”. • Apoiar a ampliação da oferta de água na região, “com orientação para o uso

racional”. • Estimular a criação de usinas de reciclagem de lixo. Finalmente, é relevante assinalar a ausência da participação social no processo de gestão nesse âmbito temático.


205

SERTÃO DO PAJEÚ E MOXOTÓ CIDADES SUSTENTÁVEIS


• Criar e valorizar os Comitês das Bacias Hidrográficas dos afluentes do São Francisco, açudes e barragens que influenciem a região (Pajeú, Moxotó, Serrinha, Brotas e Poço da Cruz).

• Incentivar a formação de consórcios intermunicipais para tratamento de lixo, transportes, gestão de políticas de saneamento ambiental e para a elaboração do Estatuto da Cidade.

• Capacitar pessoal técnico na área de saneamento ambiental. • Criar e fornecer condições para implantação de redes de intercâmbio de experiências, pelos Centros de Referência, em alternativas de produção

para o semi-árido. • Incentivar a participação popular nas questões ambientais.

Dimensão Econômica • Regulamentar o transporte alternativo. • Criar e fornecer condições para implantação de redes de intercâmbio de experiências, pelos Centros de Referência, em alternativas de produção

para o semi-árido.

Dimensão Social

• Universalizar o atendimento à população pelos sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários. • Realizar programas de intercâmbio cultural (por ex.: cantadores/xaxado). • Utilizar os espaços ociosos para atender aos interesses prioritários da população local (biblioteca, áreas de lazer, espaços culturais). • Incentivar a participação popular nas questões ambientais. • Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população.


• Criar e valorizar os Comitês das Bacias Hidrográficas dos afluentes do São Francisco, açudes e barragens que influenciem a região (Pajeú, Moxotó, Serrinha, Brotas e Poço da Cruz).

• Incentivar a formação de consórcios intermunicipais para tratamento de lixo, transportes, gestão de políticas de saneamento ambiental e para a elaboração do Estatuto da Cidade.

• Regulamentar o transporte alternativo. • Criar fóruns para discussão do patrimônio cultural. • Capacitar pessoal técnico na área de saneamento ambiental. • Criar e fornecer condições para implantação de redes de intercâmbio de experiências pelos Centros de Referência em alternativas de produção para

o semi-árido. REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS


• Promover programas de Educação Ambiental que incentivem práticas de reciclagem de lixo, reuso da água, recuperação de áreas degradadas, entre outros, a partir da criação de consórcios entre municípios, que viabilizem a parceria com empresas aptas a adquirirem o produto seletado.

• Estabelecer parcerias com instituições privadas regionais, para manutenção de um fundo que financie o trabalho educativo de reciclagem do lixo.


• Promover programas de Educação Ambiental que incentivem práticas de reciclagem de lixo, reuso da água, recuperação de áreas degradadas, entre outros, a partir da criação de consórcios entre municípios, que viabilizem a parceria com empresas aptas a adquirirem o produto seletado.

• Estabelecer parcerias com instituições privadas regionais, para manutenção de um fundo que financie o trabalho educativo de reciclagem do lixo. • Implantar sistema de microcrédito, como fonte alternativa de acesso ao crédito para os micro e pequenos empresários e produtores rurais. • Pesquisar a vocação turística dos municípios da região e explorá-las como fonte de geração de trabalho e renda, tendo como forma de

implementação a promoção de pesquisas de identificação e a garantia da sustentabilidade dessas atividades através do Fundo Municipal de Turismo. • Ampliar a abrangência do chamado Sistema S (Senai, Sesc, Sebrae, Sesi, Senac e Senar), permitindo o desenvolvimento de ações conjuntas, voltadas,

de fato, para o pequeno produtor rural e o microempresário.

Dimensão Social

• Criar fórum popular para fiscalização da execução dos programas orçamentários públicos locais. • Estabelecer parcerias com instituições privadas regionais, para manutenção de um fundo que financie o trabalho educativo de reciclagem do lixo. • Formar grupos de acompanhamento na sociedade civil organizada, para fiscalizar, paralelamente aos Conselhos Municipais de Saúde, a qualidade

dos serviços de saúde ofertados. • Aumentar o número de profissionais das equipes do Programa Saúde da Família, tais como: odontólogos, psicólogos. • Ampliar o atendimento das crianças na pré-escola e educação infantil, a partir da criação de um programa de financiamento destinado à

modalidade de ensino.


• Estabelecer parcerias com instituições de ensino superior regionais, estaduais e federais, com o objetivo de implementar um programa de capacitação continuada para as equipes técnicas e administrativas dos poderes locais.

• Criar fórum popular para fiscalização da execução dos programas orçamentários públicos locais. • Promover programas de Educação Ambiental que incentivem práticas de reciclagem de lixo, reuso da água, recuperação de áreas degradadas,

entre outros, a partir da criação de consórcios entre municípios, que viabilizem a parceria com empresas aptas a adquirirem o produto seletado. • Formar grupos de acompanhamento, na sociedade civil organizada, para fiscalizar, paralelamente aos Conselhos Municipais de Saúde, a qualidade

dos serviços de saúde ofertados. GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS


• Incentivar a criação de lei municipal de revitalização dos rios de cada município. • Utilizar programas de Educação Ambiental como tema transversal e multidisciplinar nas escolas municipais. • Iniciar, de forma imediata, o reflorestamento em áreas degradadas, com mudas nativas, para compor relevos, cordão em bacias hidrográficas e

recomposição de matas às margens de rios. • Incentivar o uso de dessalinizadores ou orientar os usuários de poços salinizados para utilizarem o método de bombeamento intensivo, antes e depois do

período chuvoso. • Realizar levantamentos hidrogeológicos, com a finalidade de definir áreas com mananciais de água subterrânea suscetíveis de serem exploradas. • Incentivar o uso de recursos pluviométricos através de cisternas. • Priorizar os programas, já existentes, de tecnologias apropriadas para a poupança de água nos meios urbanos e rurais, incentivando a construção de

estruturas de captação de água. • Utilizar mecanismos legais que proíbam a devastação da caatinga e das matas ciliares.

Dimensão Econômica • Viabilizar recursos financeiros para os programas e projetos de desenvolvimento sustentável local, seguindo o paradigma do desenvolvimento

sustentável. • Cobrar das entidades técnicas maior comprometimento com a produção e as comunidades locais.



• Viabilizar recursos financeiros para os programas e projetos de desenvolvimento sustentável local, seguindo o paradigma do desenvolvimento sustentável.

• Cobrar das entidades técnicas maior comprometimento com a produção e as comunidades locais. • Incentivar a criação de lei municipal de revitalização dos rios de cada município. • Utilizar programas de Educação Ambiental como tema transversal e multidisciplinar nas escolas municipais. • Realizar levantamentos hidrogeológicos, com a finalidade de definir áreas com mananciais de água subterrânea suscetíveis de serem exploradas. • Incentivar o uso de recursos pluviométricos através de cisternas. • Priorizar os programas, já existentes, de tecnologias apropriadas para a poupança de água nos meios urbanos e rurais, incentivando a construção de

estruturas de captação de água. • Utilizar mecanismos legais que proíbam a devastação da caatinga e das matas ciliares.


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SERTÃO DO PAJEÚ E MOXOTÓ COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E CONVIVÊNCIA COM A SECA


• Priorizar os programas, já existentes, de tecnologias apropriadas para a poupança de água nos meios urbanos e rurais, incentivando a construção de estruturas de captação de água.


• Viabilizar recursos financeiros para os programas e projetos de desenvolvimento sustentável local, seguindo o paradigma do desenvolvimento sustentável. • Priorizar as necessidades dos pequenos e médios produtores, atendendo os pequenos criadores com as tecnologias existentes. • Criar mecanismos para dar sustentabilidade ao ciclo de produção e escoamento de produtos agropecuários. • Cobrar, das entidades técnicas, maior comprometimento com a produção e com as comunidades locais.



• Priorizar os programas, já existentes, de tecnologias apropriadas para a poupança de água nos meios urbanos e rurais, incentivando a construção de estruturas de captação de água.

• Cobrar, das entidades técnicas, maior comprometimento com a produção e com as comunidades locais. • Viabilizar recursos financeiros para os programas e projetos de desenvolvimento sustentável local, seguindo o paradigma do desenvolvimento sustentável. • Priorizar as necessidades dos pequenos e médios produtores, atendendo os pequenos criadores com as tecnologias existentes.

INFRA-ESTRUTURA


• Estimular o estabelecimento de lei municipal que garanta a exigência de um estudo de impacto ambiental para a construção de toda e qualquer ação de implantação e/ou modificação de infra-estrutura.

• Apoiar programa de reflorestamento e conscientização/sensibilização para a proteção das matas ciliares na região. • Adequar as questões ambientais paisagísticas da região, através da cabeação (elétrica e telefônica) subterrânea, com o acompanhamento do Governo

Municipal. • Estudar e apresentar soluções que diminuam a poluição atmosférica causada pelo Pólo Gesseiro do Araripe. • Apoiar a elaboração de lei municipal que garanta a exigência de um estudo de impacto ambiental para construção de toda e qualquer implantação

e/ou modificação da infra-estrutura. • Elaborar projeto de lei que estabeleça parâmetros para o controle de emissão de poluentes pelo setor de transporte à atmosfera.


• Estudar e apresentar soluções que diminuam a poluição atmosférica causada pelo Pólo Gesseiro do Araripe. • Utilizar a linha férrea para escoar a produção do Pólo Frutícola de Petrolina e do Pólo Gesseiro do Araripe. • Elaborar projeto de lei que estabeleça parâmetros para o controle de emissão de poluentes pelo setor de transporte à atmosfera.



• Regulamentar os Conselhos Municipais para a realização de fóruns específicos de cada setor produtivo da região, sempre que necessário. • Implementar o Orçamento Participativo estadual e municipal, adequado à realidade de cada região que compõe o Estado. • Estimular o estabelecimento de lei municipal que garanta a exigência de um estudo de impacto ambiental para a construção de toda e qualquer ação

de implantação e/ou modificação de infra-estrutura. • Apoiar programa de reflorestamento e conscientização/sensibilização para a proteção das matas ciliares na região. • Incluir a região do Araripe no Projeto da Transnordestina. • Adequar as questões ambientais paisagísticas da região, através da cabeação (elétrica e telefônica) subterrânea, com o acompanhamento do Governo

Municipal. • Estudar e apresentar soluções que diminuam a poluição atmosférica causada pelo Pólo Gesseiro do Araripe. • Elaborar projeto de lei que estabeleça parâmetros para o controle de emissão de poluentes pelo setor de transporte à atmosfera. • Apoiar a elaboração de lei municipal que garanta a exigência de um estudo de impacto ambiental para construção de toda e qualquer implantação

e/ou modificação da infra-estrutura. ECONOMIA SUSTENTÁVEL


• Apoiar programas de proteção e recuperação ambiental, inclusive de patrimônio histórico-cultural. • Incentivar o uso de tecnologias agroindustriais que não sejam prejudiciais ao meio ambiente, favorecendo as que são benéficas ao mesmo. • Estimular a criação de usinas de reciclagem de lixo.


• Incentivar o uso de tecnologias agroindustriais que não sejam prejudiciais ao meio ambiente, favorecendo as que são benéficas ao mesmo. • Melhorar os serviços de assistência técnica e extensão rural para a introdução de novas culturas. • Implantar programas que cuidem da pós-colheita das frutas, garantindo o correto adicionamento, armazenamento, seleção, transporte e

aproveitamento, para a melhor comercialização. • Estabelecer programas de incentivo ao consumo de carne, leite e derivados dos caprinos e ovinos e expandir as linhas de crédito para o melhoramento

da produção de caprinos. • Estimular a implantação de cursos técnicos voltados para as vocações regionais, em todos os níveis. • Estimular a organização dos produtores em associações e cooperativas. • Realizar estudo de implantação de novas tecnologias no meio rural, para favorecer a produção agropecuária. • Ampliar o sistema de controle sanitário do rebanho e melhorar as condições de ordenha, abate, armazenamento e comercialização de aves, caprinos,

ovinos e suínos. • Dar visibilidade às iniciativas regionais, através de um marketing cultural intensivo, e discutir a importância da cultura regional nas escolas e na

comunidade. • Incentivar a ampliação do mercado de trabalho para os profissionais habilitados na região. • Explorar a sustentabilidade das áreas de exceção, incentivar a produção nas áreas de execução. • Incentivar a avicultura de todos os tipos e portes.

Dimensão Social

• Criar linhas de economia e crédito desburocratizadas, voltadas para o resgate cultural. • Apoiar a ampliação da oferta de água na região, com orientação para o uso racional. • Dar visibilidade às iniciativas regionais, através de um marketing cultural intensivo, e discutir a importância da cultura regional nas escolas e na

comunidade. • Incentivar a ampliação do mercado de trabalho para os profissionais habilitados na região. • Explorar a sustentabilidade das áreas de exceção e incentivar a produção nas áreas de execução.


• Incentivar o uso de tecnologias agroindustriais que não sejam prejudiciais ao meio ambiente, favorecendo as que são benéficas ao mesmo. • Melhorar os serviços de assistência técnica e extensão rural para a introdução de novas culturas. • Apoiar programas de proteção e recuperação ambiental, inclusive de patrimônio histórico-cultural. • Repassar informações contidas nos dados da Embrapa e demais órgãos para a população. • Estimular a criação de usinas de reciclagem de lixo. • Estabelecer canal de comunicação constante com a população. • Realizar estudo de implantação de novas tecnologias no meio rural, para favorecer a produção agropecuária. • Criar linhas de economia e crédito desburocratizadas, voltadas para o resgate cultural. • Apoiar a ampliação da oferta de água na região, com orientação para o uso racional.


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Sertão Central

Cidades Sustentáveis Na dimensão geoambiental, a preservação das edificações de valor histórico aparece como prioridade da região. Os equipamentos sociais que atendem a população nos serviços básicos, aqui considerados como prioritários, têm um caráter notadamente social, especialmente quando propõem ações de inserção da cultura indígena e dos quilombos, inclusive para fins turísticos. Entre os referidos serviços básicos, estão os projetos de abastecimento de água, os serviços de esgotos, as áreas públicas para lazer e cultura os serviços no Açude Velho e a implantação de praças e feiras. Também são requeridos reforços para a capacitação, maior acessibilidade à rede digital para os gestores de governo e de organizações não-governamentais e para a implantação de centro tecnológico na região. Enfim, merece destaque, para a questão de transporte, a idéia da implantação de vias perimetrais e de ciclovias locais. Redução das Desigualdades Sociais O projeto ambiental, sob o ponto de vista da redução das desigualdades sociais, inspira-se, inicialmente, num processo de reforço à conscientização da população sobre meio ambiente e propõe parcerias com o Ibama, Secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social e ONGs para sua implementação . A dimensão social distingue-se pelas parcerias efetivadas. O projeto desdobra sua atenção para dentro das famílias, por meio das atividades de educação e saúde. Esse processo se multiplica em tarefas e etapas, tais como: • Implementar projetos esportivos (parceria família–escola). • Construir Centros de Referência para o funcionamento da Rede Regional de

Assistência Social. • Criar cooperativas e articular órgãos financiadores. • Formar consórcios. • Ampliar as atuações da Funai, para apoiar os grupos indígenas da região. • Priorizar a implantação de infra-estruturas sanitárias. • Aprimorar lei de interiorização do atendimento médico, etc. O Sertão Central, assim como ocorreu em outras regiões, considerou o turismo uma importante atividade econômica, por isso encontra-se uma demanda que,


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notadamente, direciona-se à criação de roteiros que contemplem o turismo rural, cultural, histórico e de negócios. Afora as iniciativas no setor de serviços, a região considerou a relevância de incentivar a exploração e comercialização dos recursos naturais, como granito, pedra-sabão, cristais de rocha e quartzo. Gestão dos Recursos Naturais A demanda mais abrangente aponta para uma meta de processo que dispõe sobre a criação de incentivos para estimular a prática de preservação ambiental. Partindo dessa meta mais abrangente, identificam-se ações mais específicas, assim dispostas. • Criar normas que propiciem a co-geração de energia, a partir da biomassa e da

energia solar. • Fortalecer os órgãos responsáveis pela exigência do cumprimento da legislação de

recursos hídricos. • Estimular a criação de comitês de bacias hidrográficas. • Elaborar e financiar planos diretores dos recursos hídricos. • Difundir conhecimentos sobre o semi-árido. Do ponto de vista da economia local, as ações se inserem no âmbito da viabilização de financiamentos para implantar indústrias de transformação. Para os setores mais tradicionais, as demandas se concentram nas linhas de financiamentos para melhoria da produtividade, armazenamento e comercialização da agricultura de sequeiro, além dos incentivos à piscicultura artesanal. Em meio a todas essas demandas, encontra-se uma que focaliza o trabalhador como parte do processo de construção coletiva e redefine a sua participação, sugerindo “a inserção do trabalhador num novo sistema de produção e comercialização”. Combate à Desertificação e Convivência com a Seca Da mesma maneira que em Recursos Naturais, no tema Combate à Desertificação e Convivência com a Seca, a meta mais abrangente, do ponto de vista geoambiental, refere-se à elaboração de planos diretores dos recursos hídricos para bacias hidrográficas e à difusão de conhecimentos acerca do semi-árido. Nas dimensões social e econômica, todavia, podem se ver distinções ao se mencionar a regularização da posse da terra e o acesso ao crédito fundiário, entre as demandas assinaladas. Infra-estrutura


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Com uma preocupação voltada notadamente para a área urbana, a região aponta, como uma de suas prioridades, o controle da poluição sonora causada pelos veículos. É importante observar que, na região em tela, as cláusulas pela preservação da saúde da população fogem às petições mais freqüentes e cuidam, pois, de medidas contra os efeitos nocivos causados pelas radiações emitidas pelas torres de transmissão. Por outro lado, a ampliação do sistema de telefonia em comunidades carentes da área urbana, juntamente com o fortalecimento das rádios comunitárias, e o incentivo para implementação de sistemas alternativos de energia também se inserem no rol dos pleitos prioritários identificados na Consulta Regional. Economia Sustentável As metas aqui projetadas seguem diretrizes de inspiração econômica e/ou de natureza de organização político-institucional. Pode ser observado o atrelamento das medidas de preservação geoambiental aos interesses de ordem econômica, tais como: • Implantar Programa Ambiental para o setor agroindustrial de Pernambuco. • Expandir as ações de Educação Ambiental para a população, para a proteção dos

recursos naturais e para atividades produtivas. • Monitorar parâmetros ambientais na expansão pecuária e na produção animal. As atuações que atendam aos interesses dos pequenos e médios produtores agrícolas estão sempre reafirmadas na maioria das demandas por financiamento e capacitações. Outras atividades são referidas e igualmente contempladas com propostas de intervenção que lhes garantam sustentabilidade, especialmente nas áreas da cultura de peixes e pescados e no turismo, que correspondem aos novos rumos produtivos. As cooperativas são aqui recomendadas para receber apoio e estimuladas para realizarem as práticas de comercialização, cabendo também citar a referência de geração de emprego permanente no setor de piscicultura. Do ponto de vista do modelo de gestão, mais uma vez é reforçada a idéia de consórcios intermunicipais para captação e compartilhamento de recursos.


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SERTÃO CENTRAL CIDADES SUSTENTÁVEIS


• Preservar as edificações de valor histórico, através do seu tombamento. • Priorizar a implantação de projetos de água e esgotos.


• Implantar rede digital, centros tecnológicos e ilhas de informática. • Promover a implantação de áreas para praças, feiras ou lazer. • Apoiar e ampliar o desenvolvimento turístico local, valorizando a cultura indígena e a dos quilombos.

Dimensão Social • Aproveitar as áreas públicas para implantar atividades de lazer, cultura e serviços básicos (por ex.: Açude Velho). • Promover a implantação de áreas para praças, feiras ou lazer. • Apoiar e ampliar o desenvolvimento turístico local, valorizando a cultura indígena e a dos quilombos. • Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população.


• Preservar as edificações de valor histórico, através do seu tombamento. • Favorecer a implantação de anéis viários e vias perimetrais. • Capacitar os gestores dos municípios e das ONGs. • Implantar rede digital, centros tecnológicos e ilhas de informática. • Priorizar a implantação de projetos de água e esgotos. • Aproveitar as áreas públicas para implantar atividades de lazer, cultura e serviços básicos (por ex.: Açude Velho). • Disseminar soluções bem-sucedidas de caráter tecnológico ou social. • Implantar, em parceria com as prefeituras, ciclovias locais.



• Promover programas de parceria efetiva entre família e escola, para a formação cidadã, implementando projetos esportivos integrados a ciclos de debate sobre educação, saúde e meio ambiente.

• Promover amplo programa de conscientização da população sobre meio ambiente, e inclusão nas grades curriculares, estabelecendo parcerias com órgãos como o Ibama, Secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social e ONGs.


• Promover a criação de um roteiro turístico regional que contemple o turismo rural, cultural, ecológico, histórico e de negócios. • Incentivar o desenvolvimento de atividades de exploração e comercialização, através de cadeias produtivas, de formações geológicas (granito,

pedra-sabão, cristais de rocha e quartzos) e da flora natural.

Dimensão Social


• Construir e equipar Centros de Referência para o funcionamento da Rede Regional de Assistência Social e elaborar projetos a serem encaminhados aos Fundos, nacional e estadual, de Meio Ambiente, tendo como parceira a rede privada de saúde (caroá, catolé, buriti, carnaúba e imbira), criando cooperativas locais articuladas com órgãos financiadores.

• Ampliar as atividades da Funai, que apóia os grupos indígenas da região. • Concentrar esforços na promoção da saúde e prevenção de doenças, priorizando a implantação de infra-estrutura sanitária, como meio de garantir

melhores condições de vida à população. • Elaborar projeto de lei que garanta a interiorização do atendimento médico especializado (médicos residentes), criando grupos de pressão e

sensibilização, articulados em rede nacional para viabilizar a elaboração do projeto.


• Apoiar e fortalecer a Comissão de Desenvolvimento Regional do Sertão Central e o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Submédio São Francisco, cuja atuação já abrange dez municípios.

• Promover amplo programa de conscientização da população sobre meio ambiente e incluir a disciplina Educação Ambiental nas grades curriculares, estabelecendo parcerias com órgãos como o Ibama, Secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social e ONGs.

• Construir e equipar Centros de Referência para o funcionamento da Rede Regional de Assistência Social, e elaborar projetos a serem encaminhados aos Fundos, nacional e estadual, de Meio Ambiente, tendo como parceira a rede privada de saúde (caroá, catolé, buriti, carnaúba e imbira), criando cooperativas locais articuladas com órgãos financiadores.

• Criar e implantar uma Rede Regional de Assistência Social, articulando a formação de consórcios envolvendo prefeituras, ONGs, Promotoria Pública e conselhos.

• Elaborar projeto de lei que garanta a interiorização do atendimento médico especializado (médicos residentes), criando grupos de pressão e sensibilização, articulados em rede nacional, para viabilizar a elaboração do projeto.



• Difundir conhecimentos advindos de estudos técnicos e das práticas de entidades que atuam no semi-árido. • Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Estado. • Estimular a criação e manutenção dos Comitês de Bacias Hidrográficas. • Estabelecer normas e regulamentação para o uso racional de energia, visando meios alternativos, não só do uso como também da co-geração, a

partir da biomassa e energia solar. • Criar meios de incentivar a prática de preservação ambiental.


• Viabilizar linhas de financiamento para implantação de indústrias de transformação. • Viabilizar linhas de financiamento para a melhoria de produtividade da agricultura de sequeiro, inclusive para armazenagem e comercialização. • Incentivar o desenvolvimento da piscicultura artesanal nas bacias hidrográficas, criando mecanismos de apoio, regulamentação e crédito

específico. • Inserir o trabalhador num novo sistema de produção e comercialização, baseado no recebimento do financiamento e da gestão.

Dimensão Social • Inserir o trabalhador num novo sistema de produção e comercialização, baseado no recebimento do financiamento e da gestão.


• Difundir conhecimentos advindos de estudos técnicos e práticas de entidades que atuam no semi-árido. • Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Estado. • Estimular a criação e manutenção dos Comitês de Bacias Hidrográficas. • Fortalecer os órgãos responsáveis pelo gerenciamento dos recursos hídricos do Estado e exigir o cumprimento da legislação. • Fortalecer os órgãos técnicos que podem fazer a difusão de tecnologia. • Estabelecer normas e regulamentação para o uso racional de energia, visando meios alternativos, não só do uso como também da co-geração, a

partir da biomassa e energia solar. • Criar meios de incentivar a prática de preservação ambiental. • Identificar e incentivar as potencialidades individuais e locais dos municípios.


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SERTÃO CENTRAL COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E CONVIVÊNCIA COM A SECA


• Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Estado.


• Implantar uma política de apoio à comercialização e à garantia de preços aos produtores rurais. • Viabilizar linha de financiamento para a melhoria de produtividade da agricultura de sequeiro, inclusive para armazenagem e

comercialização. • Viabilizar linhas de financiamento para implantação de indústrias de transformação. • Incentivar o desenvolvimento da piscicultura artesanal nas bacias hidrográficas, criando mecanismos de apoio, regulamentação

e crédito específico. • Identificar e incentivar as potencialidades individuais e locais dos municípios. • Viabilizar o acesso à terra, através de regularização da posse e do crédito fundiário.

Dimensão Social • Identificar e incentivar as potencialidades individuais e locais dos municípios. • Viabilizar o acesso à terra, através de regularização da posse e do crédito fundiário.


• Difundir conhecimentos advindos de estudos técnicos e práticas de entidades que atuam no semi-árido. • Estimular a criação e manutenção dos Comitês de Bacias Hidrográficas. • Fortalecer os órgãos técnicos que podem fazer a difusão de tecnologia. • Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Estado.

INFRA-ESTRUTURA


• Garantir a segurança e a saúde da população com relação ao efeito nocivo das radiações emitidas pelas torres de transmissão. • Conscientizar e mobilizar a comunidade, no sentido de viabilizar a rádio comunitária para o seu objetivo. • Incentivar programas para subsidiar a implantação de sistemas alternativos de energia.


Não houve propostas que se enquadrassem nesta opção.

Dimensão Social

• Garantir a segurança e a saúde da população com relação ao efeito nocivo das radiações emitidas pelas torres de transmissão. • Fortalecer as rádios comunitárias contra interesses de manipulação de rádios comerciais e associações. • Conscientizar e mobilizar a comunidade, no sentido de viabilizar a rádio comunitária para o seu objetivo. • Incentivar programas para subsidiar a implantação de sistemas alternativos de energia. • Ampliar o sistema de telefonia em comunidades carentes, urbanas e rurais.


• Elaborar leis no sentido de diminuir a poluição sonora. • Controlar a poluição sonora causada pelos veículos nos centros urbanos. • Conscientizar e mobilizar a comunidade no sentido de viabilizar a rádio comunitária para o seu objetivo. • Incentivar programas para subsidiar a implantação de sistemas alternativos de energia.



• Monitorar os parâmetros ambientais, em relação à expansão da pecuária e da produção animal, através das entidades competentes.

• Mapear áreas regionais e/ou locais para o direcionamento econômico e agrícola da produção. • Expandir as ações de Educação Ambiental para capacitação da população na proteção dos recursos naturais e ambientais e

em outros programas específicos, tais como: confecção, artesanato, etc. • Implantar programa ambiental para o setor agroindustrial de Pernambuco.


• Treinar os pequenos e médios produtores para a diversificação de culturas (produção agrícola). • Monitorar os parâmetros ambientais, em relação à expansão da pecuária e da produção animal, através das entidades

competentes. • Mapear áreas regionais e/ou locais para o direcionamento econômico e agrícola da produção. • Ativar áreas de cultivos de peixes e pescado, com o aumento do emprego de profissionais permanentes. • Expandir as ações de Educação Ambiental para capacitação da população na proteção dos recursos naturais e ambientais e

em outros programas específicos, tais como: confecção, artesanato, etc. • Apoiar a expansão da prática de produção e comercialização, através de cooperativas. • Implantar programa ambiental para o setor agroindustrial de Pernambuco. • Incentivar a cultura local (turismo, artesanato, agronegócio, confecção, comércio varejista, etc.) e incentivar o turismo rural. • Incentivar a produção, especialmente a orgânica, e criar linha de crédito e microcrédito. • Apoiar a expansão de atividades agroindustriais nos setores avícola, de eqüinocultura e de apicultura. • Apoiar a criação de programas publicitários rurais locais.

Dimensão Social • Expandir as ações de Educação Ambiental para capacitação da população na proteção dos recursos naturais e ambientais e

em outros programas específicos, tais como: confecção, artesanato, etc. • Incentivar a cultura local (turismo, artesanato, agronegócio, confecção, comércio varejista, etc.) e incentivar o turismo rural.


• Incentivar a formação de consórcios intermunicipais para captação e compartilhamento de recursos. • Divulgar as inovações tecnológicas e assistência técnica às culturas regionais nos programas rurais. • Melhorar os serviços de assistência técnica e extensão rural, com a contratação de profissionais em caráter permanente. • Incentivar a produção, especialmente a orgânica, e criar linha de crédito e microcrédito. • Implantar sistema de gestão ambiental e formação de gestores (fóruns, agendas, compromissos, etc.) no setor industrial. • Adequar a cobrança de impostos à realidade local. • Apoiar a criação de programas publicitários rurais locais.


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Sertão do Araripe

Cidades Sustentáveis A dimensão geoambiental aqui tem um foco incrustado nas questões próprias da região, que comportam a criação da Unidade de Conservação da Caatinga nos municípios do Araripe e o reflorestamento das margens dos rios e lagos da região, em parceria com prefeituras, faculdades e população. Para assegurar a condução das metas acima, são incluídas propostas de criação de consórcio intermunicipal e de fortalecimento do Centro Tecnológico da Sectma e das ONGs que trabalham com o tema. Na dimensão econômica, dirigida aos setores produtivos, pensou-se nos mecanismos de fixação do homem no campo e no estabelecimento de subsídios para pequenas indústrias. Aparecem também propostas para o agroturismo e o turismo ecológico e a preparação de uma cartilha sobre ICMS Socioambiental. É importante assinalar que, para esse foco temático da Consulta, a região versou sobre demandas de natureza social, como a inserção da Educação Ambiental nos cursos básicos e as medidas de erradicação dos lixões, por “comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população”. Redução das Desigualdades Sociais Em geral, há uma preocupação com os danos ambientais produzidos pelo processo industrial. Particularmente, as demandas para o setor de saúde expressam a preocupação com os efeitos das atividades gesseiras na saúde dos trabalhadores e da população. Na busca da redução das desigualdades sociais, a dimensão geoambiental aparece aqui com uma forte feição urbana, com ações para o setor produtivo e para o governo. Tratando-se do setor produtivo, atenta-se para a adoção de tecnologias não-poluentes. E, sob a responsabilidade do setor público, constam as ações que propiciem a redução do lixo e a promoção da reciclagem de materiais usados. Para melhorar o atendimento à população, o documento faz referências à qualificação dos educadores do Peti e o reconhecimento do agente de saúde como categoria profissional. Gestão dos Recursos Naturais


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No âmbito dos recursos naturais, a região observou a necessidade de acumular conhecimento e envidar meios de definir um instrumento legal especificamente para proteger a caatinga e obrigar fábricas de calcinação e mineração a criarem um “cinturão verde” ao redor da fábrica, assim como a manter uma fiscalização envolvendo vários órgãos. Propõe o mapeamento das microrregiões, considerando o interesse estratégico para a conservação da biodiversidade. Contempladas com ações mais diretas estão as demandas: • Trabalhar a reposição da vegetação do Araripe. • Viabilizar a implantação de viveiros para a produção de mudas nativas. Sendo a atividade com gesso o carro-chefe da economia na região, agrega-se a ela a proposta de utilização do pólo gesseiro como atrativo turístico. Afora essa inovação produtiva, as propostas para a dimensão econômica atentam para incentivos aos produtores rurais — agropecuaristas. Porém, é importante destacar as demandas dirigidas à captação e conservação da água especialmente no setor produtivo. Outras propostas tratam do desenvolvimento de “tecnologia para construção de cisternas, barreiros, trincheiras e barragens subterrâneas para captação e armazenamento da água da chuva em pequenas propriedades”. Há referências a linhas de crédito para aquisição de dessalinizadores para pequenos produtores. Combate à Desertificação e Convivência com a Seca Sobre essa meta estratégica, a Consulta explicitou a ausência de um marco regulatório adequado para a região, sendo assim, aparecem as propostas de construção normativa para regular ou inibir a atuação indesejada, especialmente das atividades produtivas que causam impacto negativo ao meio ambiente. Para efeito de legislação, foram levantadas as seguintes situações e/ou tipificações: • Criar lei estadual para a utilização de lenha como fonte energética. • Criar lei para a criação de “cinturões verdes” ao redor das fábricas. • Elaborar projeto de lei para o manejo da caatinga. • Alterar a lei de revisão dos recursos em benefício de áreas degradadas. Para reforçar o setor produtivo, predomina a tendência para linhas de abertura de crédito e capacitação profissional, considerando também outras possibilidades, inclusive a de tornar o pólo gesseiro atração turística.


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Seguindo a inspiração de preservação do meio ambiente atrelada ao desenvolvimento sustentável, anotam-se as seguintes demandas: • Incentivar a utilização de defensivos biológicos e o uso de adubos orgânicos. • Viabilizar linha de financiamento para fruticultura. • Fortalecer a estrutura do IPA, para melhor desenvolver tecnologias de combate à

desertificação. • Difundir tecnologias para captação e armazenamento de água. Infra-estrutura Os conteúdos para a área de infra-estrutura indicam ações marcadamente de gestão governamental, nas quais a preocupação central é a poluição atmosférica causada pelo pólo gesseiro. Entre as prioridades, identificam-se as de prestação de serviços de tratamento de esgotos e de melhoramentos necessários para redução dessa poluição atmosférica. Também na perspectiva de gestão pública, está a demanda pelo centro tecnológico do Araripe. Num âmbito mais geral, considerando o modelo proposto para gerir o município, destaca-se o pleito relativo à implementação de orçamento participativo — estadual e municipal, a fim de regulamentar os conselhos municipais e formar equipes especializadas para estudar soluções que reduzam a poluição causada pelas atividades do gesso.

Economia Sustentável As contribuições da região, dentro da idéia de economia sustentável, revelam uma distinção de outras regiões pelo desejo de ações de caráter mais abrangente e não estritamente para o setor produtivo. Porém, com as propostas de criação de cursos técnicos e de interiorização das universidades, resultarão em importantes impactos no desenvolvimento social e no crescimento econômico. Ainda nessa linha de melhorar o capital social, há proposições pela criação de estímulos para o aproveitamento dos técnicos formados na região e pela revitalização das manifestações culturais locais, com um levantamento histórico-cultural da região. Para a economia propriamente dita, além de linhas creditícias e capacitações para área rural, faz-se referência pontual à implantação de curtumes e ao incentivo às potencialidades pecuárias locais.


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SERTÃO DO ARARIPE CIDADES SUSTENTÁVEIS


• Reflorestar as margens dos rios e lagos (por ex.: Rio Brígida), através de parceria das prefeituras com faculdades e a população. • Estimular as ONGs que trabalham com a questão ambiental. • Criar Unidades de Conservação da Caatinga nos municípios do Araripe. • Incorporar Educação Ambiental e práticas agrícolas adequadas nas disciplinas dos cursos básicos.


• Criar mecanismos para assegurar a fixação do homem no campo. • Criar subsídios para implantação de pequenas indústrias nos municípios de pequeno porte. • Cadastrar e divulgar os pontos e eventos turísticos da região, como o agroturismo e o turismo ecológico. • Incorporar Educação Ambiental e práticas agrícolas adequadas nas disciplinas dos cursos básicos.

Dimensão Social • Criar mecanismos para assegurar a fixação do homem no campo. • Reflorestar as margens dos rios e lagos (por ex.: Rio Brígida), através de parceria das prefeituras com faculdades e a população. • Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população.


• Reflorestar as margens dos rios e lagos (por ex.: Rio Brígida), através de parceria das prefeituras com faculdades e a população. • Estimular as ONGs que trabalham com a questão ambiental. • Criar consórcio intermunicipal, envolvendo as prefeituras da região do Araripe, começando pelo saneamento. • Fortalecer o Centro Tecnológico da Sectma. • Criar Unidades de Conservação da Caatinga nos municípios do Araripe. • Preparar cartilha sobre o ICMS Socioambiental para divulgação nas prefeituras.



• Incentivar os setores públicos e produtivos e a população em geral a práticas que utilizem tecnologias limpas, reduzindo a geração de lixo e promovendo reciclagem de materiais usados e implantando sistema de purificação dos resíduos gasosos gerados pelo processo industrial.

• Criar programa de co-responsabilidade do empresariado local com projetos de Educação Ambiental, articulando-o com o Sindicato Gesseiro, com as Faculdades de Formação de Professores e de Ciências Agrárias e com os governos locais.


• Estimular o desenvolvimento de tecnologias voltadas para a industrialização da produção da mandioca e seus derivados, através do Centro Tecnológico do Araripe, a ser inaugurado.

• Incentivar os setores públicos e produtivos e a população em geral a práticas que utilizem tecnologias limpas, reduzindo a geração de lixo, promovendo a reciclagem de materiais usados e implantando sistema de purificação dos resíduos gasosos gerados pelo processo industrial.


• Garantir o estímulo ao beneficiamento e à agregação de valor ao mel de abelha produzido na região do Araripe, estimulando a criação de Associação Regional de Produtores.

• Implementar programas que busquem a promoção individual e coletiva do ser humano, articulando-os com o Ministério Público e o setor empresarial.

Dimensão Social

• Estabelecer valores diferenciados para o Programa Bolsa-escola, considerando as dificuldades de acesso para o aluno da zona rural, criando um fundo com alocação de recursos da indústria do gesso e do Governo Federal.

• Implementar programas de assistência preventiva e curativa às doenças provenientes das atividades gesseiras, criando grupos de fiscalização envolvendo os Conselhos Municipais de Saúde, ONGs e Ministério Público.

• Garantir a especialização da qualificação dos educadores envolvidos com o Peti, a fim de desenvolverem atividades que integrem as crianças ao seu meio sociocultural.

• Reconhecer a atividade do Agente de Saúde como categoria profissional, de forma articulada com o Governo Federal e macroempresários. • Implementar programas que busquem a promoção individual e coletiva do ser humano, articulando-os com o Ministério Público e o setor

empresarial.


• Estimular o desenvolvimento de tecnologias voltadas para a industrialização da produção da mandioca e seus derivados, através do Centro Tecnológico do Araripe, a ser inaugurado.

• Incentivar os setores públicos e produtivos e a população em geral a práticas que utilizem tecnologias limpas, reduzindo a geração de lixo, promovendo a reciclagem de materiais usados e implantando sistema de purificação dos resíduos gasosos gerados pelo processo industrial.


• Sensibilizar, através de capacitação, os representantes dos Conselhos Municipais Temáticos, para cumprimento de suas obrigações, direitos e deveres, organizando cursos periódicos por meio da Secretaria Municipal, articulada com o Governo Estadual.



• Elaborar e articular projeto de lei obrigando todas as propriedades com mais de 50 ha a fazer o manejo da caatinga, através de fiscalização com outros órgãos de poder coercitivo.

• Elaborar lei para obrigar todas as fábricas de calcinação e mineração a criarem um cinturão verde ao redor de suas instalações. • Mapear as microrregiões do Araripe, para reconhecimento das regiões de interesse estratégico, para conservação da biodiversidade. • Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Estado e a exploração das águas

subterrâneas da região do Araripe. • Produzir mudas nativas, objetivando trabalhar a reposição da vegetação na região do Araripe. • Estruturar, operacionalizar, regionalizar e implementar ações de Educação Ambiental e fiscalização Slap. • Viabilizar a implantação de viveiros, para a produção de mudas nativas do semi-árido. • Desenvolver ações educativas que promovam a recuperação de áreas degradas pela ação antrópica. • Manter técnicos nas comunidades para efetivarem estudos, orientação e conscientização sobre a conservação da biodiversidade.


• Elaborar e articular projeto de lei obrigando todas as propriedades com mais de 50 ha a fazer o manejo da caatinga, através de fiscalização com outros órgãos de poder coercitivo.

• Viabilizar linha de crédito para que os pequenos produtores rurais construam cisternas. • Utilizar o Pólo Gesseiro como atrativo turístico. • Viabilizar a implantação de viveiros, para a produção de mudas nativas do semi-árido. • Criar programa de capacitação de convivência sustentável, voltado para produtores rurais, empresários e comunidade em geral. • Difundir o desenvolvimento de tecnologia apropriada para a construção de cisternas, barreiros, trincheiras e barragens subterrâneas para captação

e armazenamento de água da chuva nas pequenas propriedades. • Incentivar os agricultores, através de treinamentos, a fazerem a sua pastagem com o plantio de soja e sorgo, melhorando as condições da

produção agropecuária. • Abrir linha de crédito para aquisição de dessalinizador para pequenos produtores. • Incentivar a utilização de defensivos biológicos, biodigestores e a conservação do solo com o uso de adubos orgânicos. • Desenvolver pesquisas e estudos sobre a proteção do solo, com seu manejo adequado, para apoiar o produtor rural. • Incentivar a identificação e o conhecimento dos recursos minerais existentes na região e estimular sua exploração. • Criar uma lei estadual para que o empresário do gesso que utilize a lenha (desmatamento) como fonte energética, faça-o através do manejo

florestal. • Promover oportunidades de trabalho qualificado para o produtor rural.



• Elaborar e articular projeto de lei obrigando todas as propriedades com mais de 50 ha a fazer o manejo da Caatinga, através de fiscalização com outros órgãos de poder coercitivo.

• Elaborar lei para obrigar todas as fábricas de calcinação e mineração a criarem um cinturão verde ao redor de suas instalações. • Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Estado e a exploração das águas

subterrâneas da região do Araripe. • Estruturar, operacionalizar, regionalizar e implementar ações de Educação Ambiental e fiscalização Slap. • Aplicar a legislação com rigor contra os crimes ambientais. • Abrir linha de crédito para aquisição de dessalinizador para pequenos produtores. • Incentivar a identificação e o conhecimento dos recursos minerais existentes na região e estimular sua exploração. • Inserir, nos currículos escolares, conhecimentos sobre a biodiversidade estadual. • Fortalecer as organizações públicas, ONGs e representações de base que atuam na gestão do recursos naturais.


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SERTÃO ARARIPE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E CONVIVÊNCIA COM A SECA


• Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Estado e a exploração das águas subterrâneas da região do Araripe.

• Alterar a lei, para que haja a reversão dos recursos advindos de punições, em benefício das áreas que foram degradadas. • Incentivar a utilização de defensivos biológicos, biodigestores e a conservação do solo com o uso de adubos orgânicos. • Fortalecer a estrutura do IPA, para melhor desenvolver as tecnologias necessárias às ações de combate à desertificação. • Viabilizar linha de financiamento para fruticultura de sequeiro, destacando o caju como fonte de renda e combate à desertificação. Obs.:

Poderão ser utilizadas todas as fruteiras possíveis de adaptação na região. • Elaborar lei para obrigar todas as fábricas de calcinação e mineração a criarem um cinturão verde ao redor de cada fábrica. • Criar uma lei estadual para que o empresário do gesso que utiliza a lenha (desmatamento) como fonte energética faça-o através do manejo

florestal. • Disponibilizar, a toda a sociedade, os índices sobre a seca e a desertificação.


• Incentivar os agricultores através de treinamentos, para fazer a sua pastagem com o plantio e soja e sorgo, melhorando suas condições da produção agropecuária.

• Viabilizar linha de crédito para os pequenos produtores rurais construírem cisternas. • Utilizar o pólo gesseiro como atrativo turístico. • Incentivar a utilização de defensivos biológicos, biodigestores e a conservação do solo com o uso de adubos orgânicos. • Viabilizar linha de financiamento para fruticultura de sequeiro, destacando o caju como fonte de renda e combate à desertificação. Obs.:

Poderão ser utilizadas todas as fruteiras passíveis de adaptação na região. • Elaborar lei para obrigar todas as fábricas de calcinação e mineração a criarem um cinturão verde ao redor de suas instalações. • Abrir linha de crédito para aquisição de dessalinizador para pequenos produtores. • Qualificar e promover oportunidades de trabalho para o produtor rural. • Redirecionar a exploração da gipsita para a sustentabilidade. • Viabilizar a implantação de viveiros, para a produção de mudas nativas do semi-árido. • Criar uma lei estadual para que o empresário do gesso que utiliza a lenha (desmatamento) como fonte energética, faça-o através do manejo

florestal. • Difundir o desenvolvimento de tecnologia apropriada para a construção de cisternas, barreiros, trincheiras e barragens subterrâneas para

captação e armazenamento de água de chuva nas pequenas propriedades.

Dimensão Social • Qualificar e promover oportunidades de trabalho para o produtor rural. • Disponibilizar, a toda a sociedade, os índices sobre a seca e a desertificação.


• Elaborar e articular projeto de lei obrigando a todas as propriedades com mais de 50 há a fazer o manejo da caatinga, através de fiscalização com outros órgãos de poder coercitivo.

• Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Estado e a exploração das águas subterrâneas da região do Araripe.

• Inserir, nos currículos escolares, conhecimentos sobre a biodiversidade estadual. • Alterar a lei, para que haja a reversão dos recursos advindos de punições, em benefício das áreas que foram degradadas. • Fortalecer a estrutura do IPA, para melhor desenvolver as tecnologias necessárias às ações de combate à desertificação. • Viabilizar a implantação de viveiros, para a produção de mudas nativas do semi-árido. • Difundir o desenvolvimento de tecnologia apropriada para a construção de cisternas, barreiros, trincheiras e barragens subterrâneas para

captação e armazenamento de água de chuva nas pequenas propriedades. INFRA-ESTRUTURA


• Implementar Estações de Tratamento de Esgoto – ETEs, nos municípios, através das dotações orçamentárias municipal, estadual e federal, diminuindo a poluição e os riscos ambientais aos rios.

• Regulamentar os Conselhos Municipais para realização de Fóruns específicos de cada setor produtivo da Região, sempre que necessário. Composição de equipe especializada para estudar e apresentar soluções que diminuam a poluição atmosférica causada pelo pólo gesseiro do Araripe.





• Implementar Estações de Tratamento de Esgoto – ETEs, nos municípios, através das dotações orçamentárias municipal, estadual e federal, diminuindo a poluição e os riscos ambientais aos rios.

• Implementar o orçamento participativo estadual e municipal adequado à realidade de cada região que compõe o Estado (Orçamento Participativo Estadual).

• Regulamentar os Conselhos Municipais para realização de fóruns específicos de cada setor produtivo da Região, sempre que necessário. Composição de equipe especializada para estudar e apresentar soluções que diminuam a poluição atmosférica causada pelo pólo gesseiro do Araripe.

• Implantar centro tecnológico em local mais central para todos os municípios do Araripe. ECONOMIA SUSTENTÁVEL


• Melhorar os serviços de assistência e extensão rural, com monitoramento constante e visão agroecológica.


• Incentivar a produção, especialmente das atividades agroecológicas. • Melhorar os serviços de assistência e extensão rural, com monitoramento constante e visão agroecológica. • Analisar, identificar e incentivar as potencialidades pecuárias locais. • Incentivar a implantação de curtume. • Incentivar novos canais de comercialização de produtos pecuários. • Orientar para novas tecnologias da pecuária, através de treinamento e capacitação para pequenos e médios produtores. • Fortalecer os programas de crédito rural.

Dimensão Social

• Melhorar os serviços de assistência e extensão rural, com monitoramento constante e visão agroecológica. • Estruturar cursos, de todos os níveis, adequados à realidade regional e apoiar a interiorização das universidades públicas. • Criar programas que estimulem o aproveitamento profissional de técnicos formados na região, em suas respectivas áreas. • Socializar as tecnologias adaptadas à região, utilizando as pesquisas existentes nas instituições competentes. • Melhorar os acervos bibliográficos e tecnológicos das instituições de ensino. • Realizar levantamento histórico-cultural da região, identificando as suas potencialidades e revitalizando as manifestações culturais da região.


• Estruturar cursos, de todos os níveis, adequados à realidade regional e apoiar a interiorização das universidades públicas. • Criar programas que estimulem o aproveitamento profissional de técnicos formados na região, em suas respectivas áreas. • Realizar revisão da grade curricular, adequando as disciplinas à realidade da região. • Socializar as tecnologias adaptadas à região, utilizando as pesquisas existentes nas instituições competentes.


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Sertão de Itaparica

Cidades Sustentáveis Dentro da perspectiva de levantar prioridades para Cidade Sustentável, a região trabalhou mais centrada no seu patrimônio e na sua identidade, havendo um apelo para o resgate dos “elementos patrimoniais culturais significativos dos assentamentos urbanos, incluindo aqueles alvos de intervenção (por ex.: áreas submersas)”. Ao enfatizar os aspectos culturais, a região também reivindica atividades que valorizem o folclore, particularmente as danças típicas, como o toré, o reisado e a quadrilha. A ação primordial da dimensão econômica se circunscreve ao fortalecimento de assessoria aos produtores rurais (agricultores) por meio de criação de novos postos de atendimento e capacitação dos interessados. Na dimensão político-institucional, aparecem demandas para atender às necessidades de implantar e melhorar os equipamentos públicos, tais como: • Modernizar o matadouro público. • Aperfeiçoar critérios de outorga de concessão das águas superficiais e subterrâneas. • Ampliar redes de atendimento do Detran e Ciretrans. • Dotar Itacuruba de infra-estrutura para abrigar o Observatório Astronômico do Estado. • Melhorar o sistema de abastecimento d’água e de reciclagem de lixo e aterro

sanitários. • Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a

saúde da população. • Implantar programas de reciclagem de lixo e aterro sanitário. Cabe salientar que, na consideração da meta Cidade Sustentável, não houve referências aos programas sociais das áreas de saúde, educação e assistência social. Redução das Desigualdades Sociais A tarefa fundamental para atender à dimensão geoambiental é a criação de grupos de Educação Ambiental, que serão agentes multiplicadores do trabalho educativo. Porém, quanto aos objetivos de redução das desigualdades sociais, as apostas mais expressivas estão nos reforços a serem prestados aos programas já existentes, para atendimento dos grupos de crianças, adolescentes, mulheres, família, portadores de necessidades especiais, idosos e indígenas. Em sua maioria, esses programas estão nas áreas de educação, assistência social e saúde e são de patrocínio público; a maioria é do Governo Federal, porém com execução municipal.


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Observa-se, entretanto, que os esforços na direção da auto-sustentabilidade compreendem demandas por incentivos a agroindústria, piscicultura, fruticultura, caprinocultura e ovinocultura. Há referência ao resgate do cultivo do algodão, para atender à “indústria têxtil emergente na região”, que atualmente trabalha com matéria-prima importada. Gestão dos Recursos Naturais As linhas mestras de atendimento às metas de preservação geoambiental na Gestão dos Recursos Naturais se traduzem nos seguintes objetivos: • Conscientizar para o uso sustentável da biodiversidade local. • Apoiar o armazenamento de água em poços tubulares com mais de 50 m. • Proteger a fauna e a flora. • Disponibilizar fontes alternativas de energia (biodigestor, energia solar e energia

eólica). • Valorizar a caatinga e combater o desmatamento ilegal. • Combater o uso indiscriminado de agrotóxicos. No sentido do desenvolvimento das metas cujos efeitos são endereçados mais diretamente ao setor produtivo, estão previstas as seguintes ações: • Apoiar ações para cultivo de produtos orgânicos. • Garantir financiamento para a agricultura familiar. • Montar banco de conservação de material genético das espécies já aclimatadas à

região. • Viabilizar a inserção do artesanato indígena e de sua cultura como atividade turística. Vale destacar, para a dimensão político-institucional, a necessidade, apontada na consulta, de sensibilizar os três níveis de governo para o apoio técnico-financeiro aos pequenos produtores, a reativação da Ebapa e a formulação de planejamento integrado para o controle da poluição ambiental e combate ao desmatamento. Combate à Desertificação e Convivência com a Seca Como se percebe no rol de demandas apresentado, os pilares dessa meta estratégica se apóiam em ações de valorização da caatinga, conservação da biodiversidade local e utilização de fontes alternativas de energia. Com uma perspectiva mais abrangente, outras ações indicadas visam aprofundar conhecimentos para o uso sustentável da biodiversidade e das formas de evitar e recuperar as áreas em processo de desertificação. Para o controle da desertificação,


219

seria implantado um sistema de monitoramento local, exercido por pessoas capacitadas, com ajuda do Ibama. Considerando as ações atinentes à dimensão econômica, percebe-se o nexo entre o apoio aos produtores orgânicos e o combate ao uso indiscriminado de agrotóxicos, além do incentivo ao artesanato indígena e à atividade turística. É reforçado o propósito de capacitar as famílias, “para que elas busquem seu sustento, em vez de proporcionar ‘bolsas’ de auxílio”. Infra-estrutura Essencialmente, os impactos da meta de infra-estrutura estão nas propostas de reflorestamento das margens dos rios e riachos e de proteção das matas ciliares da região. Uma das tarefas consiste na criação de um programa específico de conscientização e sensibilização para a proteção das matas ciliares. De maneira mais objetiva, aparece o Programa de Educação Ambiental para Formação de Multiplicadores. Na dimensão político-institucional, consta a demanda para regulamentação de conselhos municipais e para a realização de fóruns específicos de cada setor produtivo. Em seu conjunto, as ações estão previstas para serem conduzidas, predominantemente, pelas áreas técnicas do setor energético ou para adequação normativa nos municípios. Em linhas gerais, a expectativa é de que os estudos e as normas disponham sobre as seguintes matérias: • Estudo de Impacto Ambiental para ações de infra-estrutura. • Elaboração de projeto de lei que disponha sobre emissão de poluentes pelos

transportes. A adoção de medidas para incremento da economia local, mencionando a importância da linha férrea para escoar a produção frutícola de Petrolina e a gesseira do Araripe. Economia Sustentável De modo geral, a preocupação regional aponta para metas de preservação da natureza — mormente a caatinga, matas e rios —, porém, a ênfase está na meta estratégica para a economia sustentável da região, que focaliza o acervo histórico-cultural como propiciador de atividade turística.


220

Olhado pela perspectiva de crescimento econômico vinculado ao desenvolvimento social da região, pareceu importante produzir conhecimentos capazes de balizar a proposta de incentivo ao turismo, quais sejam: • Inventariar e mapear o acervo histórico-cultural, regional e local. • Cruzar dados técnico-científicos com a vocação econômica e cultural da região. Ademais, ainda considerando as dimensões econômica e social, podem ser citadas duas demandas propiciadoras de inclusão social e de inspiração estruturadora. A primeira trata do incentivo à interiorização das universidades, com cursos adequados à região. A segunda pleiteia a implantação de centro de referência regional, via escolas técnicas, para “identificar potencialidades, sabedoria popular e conhecimentos científicos da região...”


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SERTÃO DE ITAPARICA CIDADES SUSTENTÁVEIS


• Resgatar elementos patrimoniais e culturais significativos dos assentamentos urbanos, incluindo aqueles que são alvo de intervenções (por ex.: áreas submersas).

• Implantar programas de reciclagem de lixo e aterros sanitários.


• Fortalecer a assistência técnica do Estado aos agricultores, implantando novos postos de atendimento e ampliando os programas de capacitação dos produtores rurais.

• Criar Comitês de Turismo nos municípios vocacionados.

Dimensão Social

• Resgatar elementos patrimoniais e culturais significativos dos assentamentos urbanos, incluindo aqueles que são alvo de intervenções (por ex.: áreas submersas).

• Incentivar as atividades culturais dos municípios, resgatando seus valores folclóricos, em particular as danças locais (toré, reisado, quadrilhas)

• Ampliar e melhorar os sistemas de abastecimento de água nos municípios. • Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população.


• Dotar o município de Itacuruba de infra-estrutura necessária para abrigar os equipamentos do Observatório Astronômico do Estado.

• Ampliar e melhorar os sistemas de abastecimento de água nos municípios. • Implantar programas de reciclagem de lixo e aterros sanitários. • Criar Comitês de Turismo nos municípios vocacionados.


Geoambiental • Criar grupos de Educação Ambiental como agentes incentivadores e multiplicadores do trabalho educativo na área ambiental

em cada região.


• Incentivar e apoiar a criação de agroindústrias, explorando a produção local (por exemplo: piscicultura, fruticultura, caprino e ovinocultura).

• Resgatar o cultivo do algodão, tendo em vista a substituição da matéria-prima importada para a indústria têxtil emergente na região.

Dimensão Social


• Construir e equipar Centros de Referência para o funcionamento da Rede Regional de Assistência Social e elaborar projetos a serem encaminhados aos Fundos, nacional e estadual, de Meio Ambiente, tendo como parceira a rede privada de saúde (caroá, catolé, buriti, carnaúba e imbira), criando cooperativas locais articuladas com órgãos financiadores.

• Ampliar as atividades da Funai, que apóia os grupos indígenas da região. • Concentrar esforços na promoção da saúde e prevenção de doenças, priorizando a implantação de infra-estrutura sanitária,

como meio de garantir melhores condições de vida à população. • Elaborar projeto de lei que garanta a interiorização do atendimento médico especializado (médicos residentes), criando grupos

de pressão e sensibilização, articulados em rede nacional, para viabilizar a elaboração do projeto.


• Apoiar e fortalecer a Comissão de Desenvolvimento Regional do Sertão Central e o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Submédio São Francisco, cuja atuação já abrange dez municípios.

• Promover amplo programa de conscientização da população sobre meio ambiente e incluir a disciplina Educação Ambiental nas grades curriculares, estabelecendo parcerias com órgãos como o Ibama, Secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social e ONGs.

• Construir e equipar Centros de Referência para o funcionamento da Rede Regional de Assistência Social, e elaborar projetos a serem encaminhados aos Fundos nacional e estadual de meio ambiente, tendo como parceira a rede privada de saúde (caroá, catolé, buriti, carnaúba e imbira), criando cooperativas locais articuladas com órgãos financiadores.

• Criar e implantar uma Rede Regional de Assistência Social, articulando a formação de consórcios envolvendo prefeituras, ONGs, Promotoria Pública e conselhos.

• Elaborar projeto de lei que garanta a interiorização do atendimento médico especializado (médicos residentes), criando grupos de pressão e sensibilização, articulados em rede nacional, para viabilizar a elaboração do projeto.



• Difundir conhecimentos advindos de estudos técnicos e práticas de entidades que atuam no semi-árido. • Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Estado. • Estimular a criação e a manutenção dos Comitês de Bacias Hidrográficas. • Estabelecer normas e regulamentação para o uso racional de energia, visando meios alternativos, não só do uso como também

da co-geração, a partir da biomassa e da energia solar. • Criar meios de incentivar a prática de preservação ambiental.


• Viabilizar linhas de financiamento para implantação de indústrias de transformação. • Viabilizar linhas de financiamento para a melhoria de produtividade da agricultura de sequeiro, inclusive para armazenagem e

comercialização. • Incentivar o desenvolvimento da piscicultura artesanal nas bacias hidrográficas, criando mecanismos de apoio, regulamentação

e crédito específico. • Inserir o trabalhador em um novo sistema de produção e comercialização, baseado no recebimento do financiamento e na

gestão.

Dimensão Social • Inserir o trabalhador em um novo sistema de produção e comercialização, baseado no recebimento do financiamento e na gestão.


• Difundir conhecimentos advindos de estudos técnicos e práticas de entidades que atuam no semi-árido. • Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Estado. • Estimular a criação e a manutenção dos Comitês de Bacias Hidrográficas. • Fortalecer os órgãos responsáveis pelo gerenciamento dos recursos hídricos do Estado e exigir o cumprimento da legislação. • Fortalecer os órgãos técnicos que podem fazer a difusão de tecnologia. • Estabelecer normas e regulamentação para o uso racional de energia, visando meios alternativos, não só do uso como também

da co-geração, a partir da biomassa e da energia solar. • Criar meios de incentivar a prática de preservação ambiental. • Identificar e incentivar as potencialidades individuais e locais dos municípios.


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SERTÃO DE ITAPARICA COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E CONVIVÊNCIA COM A SECA


• Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Estado.


• Implantar uma política de apoio à comercialização e garantia de preços aos produtores rurais. • Viabilizar linha de financiamento para a melhoria de produtividade da agricultura de sequeiro, inclusive para armazenagem e

comercialização. • Viabilizar linhas de financiamento para implantação de indústrias de transformação. • Incentivar o desenvolvimento da piscicultura artesanal nas bacias hidrográficas, criando mecanismos de apoio, regulamentação

e crédito específico. • Identificar e incentivar as potencialidades individuais e locais dos municípios. • Viabilizar o acesso à terra, através de regularização da posse e do crédito fundiário.

Dimensão Social • Identificar e incentivar as potencialidades individuais e locais dos municípios. • Viabilizar o acesso à terra, através de regularização da posse e do crédito fundiário.


• Difundir conhecimentos advindos de estudos técnicos e práticas de entidades que atuam no semi-árido. • Estimular a criação e manutenção dos Comitês de Bacias Hidrográficas. • Fortalecer os órgãos técnicos que podem fazer a difusão de tecnologia. • Financiar e articular a elaboração de planos diretores dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Estado.

INFRA-ESTRUTURA


• Garantir a segurança e a saúde da população com relação ao efeito nocivo das radiações emitidas pelas torres de transmissão. • Conscientizar e mobilizar a comunidade, no sentido de viabilizar a rádio comunitária para o seu objetivo. • Incentivar programas para subsidiar a implantação de sistemas alternativos de energia.



Dimensão Social

• Garantir a segurança e a saúde da população com relação ao efeito nocivo das radiações emitidas pelas torres de transmissão. • Fortalecer as rádios comunitárias contra interesses de manipulação de rádios comerciais e associações. • Conscientizar e mobilizar a comunidade, no sentido de viabilizar a rádio comunitária para o seu objetivo. • Incentivar programas para subsidiar a implantação de sistemas alternativos de energia. • Ampliar o sistema de telefonia em comunidades carentes, urbanas e rurais.


• Elaborar leis, no sentido de diminuir a poluição sonora. • Controlar a poluição sonora causada pelos veículos nos centros urbanos. • Conscientizar e mobilizar a comunidade, no sentido de viabilizar a rádio comunitária para o seu objetivo. • Incentivar programas para subsidiar a implantação de sistemas alternativos de energia.



• Monitorar os parâmetros ambientais, em relação à expansão da pecuária e da produção animal, através das entidades competentes.

• Mapear áreas regionais e/ou locais para o direcionamento econômico e agrícola da produção. • Expandir as ações de Educação Ambiental para capacitação da população, na proteção dos recursos naturais e ambientais e

em outros programas específicos, tais como: confecção, artesanato, etc. • Implantar Programa Ambiental para o setor agroindustrial de Pernambuco.


• Treinar os pequenos e médios produtores para a diversificação de culturas (produção agrícola). • Monitorar os parâmetros ambientais, em relação à expansão da pecuária e da produção animal, através das entidades

competentes. • Mapear áreas regionais e/ou locais para o direcionamento econômico e agrícola da produção. • Ativar áreas de cultivo de peixes e pescado, com o aumento do emprego de profissionais permanentes. • Expandir as ações de Educação Ambiental para capacitação da população, na proteção dos recursos naturais e ambientais e

em outros programas específicos, tais como: confecção, artesanato, etc. • Apoiar a expansão da prática de produção e comercialização, através de cooperativas. • Implantar Programa Ambiental para o setor agroindustrial de Pernambuco. • Incentivar a cultura local (turismo, artesanato, agronegócio, confecção, comércio varejista, etc.) e incentivar o turismo rural. • Incentivar a produção, especialmente a orgânica, e criar linha de crédito e microcrédito. • Apoiar a expansão de atividades agroindustriais nos setores avícola, de eqüinocultura e de apicultura. • Apoiar a criação de programas publicitários rurais locais.

Dimensão Social • Expandir as ações de Educação Ambiental para capacitação da população, na proteção dos recursos naturais e ambientais e

em outros programas específicos, tais como: confecção, artesanato, etc. • Incentivar a cultura local (turismo, artesanato, agronegócio, confecção, comércio varejista, etc.) e incentivar o turismo rural.


• Incentivar a formação de consórcios intermunicipais para captação e compartilhamento de recursos. • Divulgar as inovações tecnológicas e assistência técnica às culturas regionais, nos programas rurais. • Melhorar os serviços de assistência técnica e extensão rural, com a contratação de profissionais em caráter permanente. • Incentivar a produção, especialmente a orgânica, e criar linha de crédito e microcrédito. • Implantar sistema de gestão ambiental e formação de gestores (fóruns, agendas, compromissos, etc.) no setor industrial. • Adequar a cobrança de impostos à realidade local. • Apoiar a criação de programas publicitários rurais locais.


223

Sertão do São Francisco

Cidades Sustentáveis As expectativas quanto à realização dessa meta estratégica na região estão fortemente condicionadas às intervenções de dimensão político-institucional. O caminho aqui indicado passa, fundamentalmente, pelo reforço dos canais de articulação intergovernos e do governo com a sociedade. Nessa linha de reflexão, encontra-se, entre as prioridades encaminhadas pela consulta, a que propõe incentivar a discussão com a sociedade e a descentralização por meio dos fóruns existentes — Agendas 21 locais, Conselhos de Desenvolvimentos, Orçamento Participativo, entre outros. Cabendo também os mesmos esforços para o Consórcio Intermunicipal do Sertão do São Francisco, que inclui os municípios de Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Cabrobó, Floresta, Belém do São Francisco, Serra Talhada, Salgueiro e Curaçá. As ações de natureza mais técnica, como gerenciamento dos resíduos sólidos e voltados para a infra-estrutura de assentamentos rurais e agrovilas, também são vistas como passíveis de gerenciamento articulado. Cabe ressaltar três pontos que norteiam a proposta da região: o primeiro diz respeito a projeto ambiental para “criar Unidades de Conservação e de áreas verdes nos municípios”; o segundo visa “incentivar o maior envolvimento dos prefeitos nas questões ambientais”; e o terceiro, a “erradicação dos lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população”. Redução das Desigualdades Sociais A alfabetização e a aceleração do aprendizado estão na escala dos propósitos requeridos para esse campo temático e aparecem como prioridades para a região. Ainda nessa linha de alcance social básico, a Consulta aponta para a “priorização da universalização do saber na escola, criando mecanismos para a formação cidadã”. A saúde corresponde ao outro elemento de cidadania social destacado na Consulta. Porém, o seu enfoque está mais direcionado a circunstâncias especiais, que devem, todavia, acontecer com alguma freqüência na região. A primeira diz respeito ao atendimento psicológico aos pacientes e a disponibilização de abrigamento aos acompanhantes dos hospitais da rede pública. A segunda propõe a implantação de um fundo especial nas empresas, para atender as vítimas de catástrofe natural. O fortalecimento econômico, como fator de redução de desigualdades sociais, aparece com demandas para qualificação de pessoal para trabalhar nas cadeias produtivas mais estratégicas, no âmbito de todo o Estado e, especificamente, aquelas da Região do São Francisco, tais como:


224

• Avicultura – Mata Norte. • Gesso – Araripe. • Turismo/caprinocultura – Pajeú e Moxotó. • Pecuária leiteira – Agreste Meridional. • Fruticultura/agropecuária /apicultura/piscicultura/artesanato – Submédio São

Francisco. Algumas formas de financiamento das tarifas à preservação ambiental podem ser identificadas nos aportes para a criação de fundos municipais de meio ambiente, através de: a) dotação orçamentária, b) multas por depredação ao meio ambiente, c) doações privadas e d) fundos especiais das empresas, para atender a casos de risco à vida humana ou ambiental.

Gestão dos Recursos Naturais Por se tratar da Região do São Francisco, o que se propõe, nas questões ligadas aos recursos hídricos, aparece em destaque. É importante assinalar que, além de um diagnóstico ambiental da região do semi-árido, são demandados estudos sobre a vulnerabilidade dos hidropólos ao risco de contaminação e estudos fluviais na bacia hidrográfica do São Francisco, ambos com o objetivo de se conhecer os processos de degradação ambiental. Também é importante mencionar a demanda de atualização do trabalho de zoneamento ecológico-ambiental, envolvendo o IPA, a Embrapa, MMA e a Codevasf. Afora os referidos estudos, a Consulta aponta algumas formas de intervenção, dentro da perspectiva de preservação dos recursos naturais, criando e mantendo um serviço de fiscalização (realizada pela sociedade) de entrada de plantas exóticas no semi-árido. Admite igualmente a implantação de corredores ecológicos e projetos de irrigação como “área prioritária para criar unidade de conservação”. Ainda no plano político-institucional, revelam-se interesses de fortalecer a temática dentro dos processos técnico-educativos, especialmente no que tange ao trato com a água e seu reaproveitamento, nos meios urbanos e rurais, e o monitoramento das águas de uso múltiplo. Finalmente, a priorização da produção na perspectiva de desenvolvimento sustentável, que destaca a atenção ao pequeno e médio produtor para a Educação Ambiental, o resgate da agricultura familiar de subsistência e o estímulo para que as empresas obtenham certificados de acordo com a norma ISO 14001, conforma a feição econômica para consecução da meta posta. O fornecimento de alimentos para a população e o resgate das manifestações populares estão entre as demandas que alargam o foco de atenção para outros segmentos da população.


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Combate à Desertificação e Convivência com a Seca Com efeito, para cumprimento dessa meta estratégica, o grupo consultado na região abordou a necessidade da realização de diagnóstico ambiental da região do semi-árido e de estudos sobre a vulnerabilidade dos hidropólos aos riscos de contaminação dos recursos hídricos. Vale ressaltar que as alternativas de ações propostas em todas as dimensões repetem aquelas defendidas para as metas de gestão dos recursos naturais. O que, de certa forma, revela que os recursos naturais e os fenômenos de desertificação e seca, na região, compõem o mesmo cenário.

Infra-estrutura De forma mais abrangente, no enfoque da dimensão político-institucional, figura, entre as ações educativas, a criação de um programa de Educação Ambiental integrado aos temas de infra-estrutura. Assumindo uma linha mais concreta, para as ações relativas à preservação do meio ambiente, encontram-se as propostas de premiar o cumprimento da lei. São propostas de incentivos fiscais e financiamentos para os empreendimentos dentro do paradigma do desenvolvimento sustentável e para as empresas que cumprem a legislação ambiental. As demandas de infra-estrutura — enquanto equipamento social –– apresentam, de forma especial, questões ligadas ao setor de transporte. Assim, pois, por ser fator estratégico para a atividade econômica, distingue-se o encaminhamento para se “repensar a Transnordestina como meio de transporte principal inter-regional”. Ainda na referência ao transporte como fator de cidadania, a atenção se volta para “(...) a qualidade dos transportes coletivos no que diz respeito à acessibilidade dos deficientes físicos”. Economia Sustentável Os conteúdos encaminhados pela região consideraram, basicamente, para uma economia sustentável, os seguintes fatores: a) o acesso a novas tecnologias, b) um serviço de controle e da fiscalização para preservação ambiental e c) a criação de incentivos à diversificação de atividades e ao escoamento da produção. Nessa ótica, de forma resumida, observam-se as seguintes ações programáticas propostas: • Incentivar a produção orgânica. • Desburocratizar os programas de crédito. • Promover acesso a novas tecnologias.


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• Expandir a produção agrícola. • Expandir programas de melhoramento genético dos rebanhos. • Estimular industrialização de matéria-prima para alimentação animal. • Dar sustentabilidade às atividades pesqueiras. • Treinar pequenos e médios agricultores para a diversificação. • Melhorar serviços de assistência técnica. • Estabelecer políticas de escoamento da produção. • Incentivar a agricultura de sequeiro. • Estimular atividades de turismo, serviços e comércio. • Disponibilizar mudas e sementes, no período e na quantidade adequada ao plantio.


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SERTÃO DO SÃO FRANCISCO CIDADES SUSTENTÁVEIS


• Criar Unidades de Conservação e de áreas verdes nos municípios. • Gerenciar, de forma integrada, os resíduos sólidos (redução e reciclagem).



Dimensão Social

• Gerenciar, de forma integrada, os resíduos sólidos (redução e reciclagem). • Ampliar a divulgação da Agenda 21 na sociedade. • Alocar infra-estrutura básica nos assentamentos rurais e nas agrovilas. • Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população .


• Incentivar a discussão contínua com os diversos segmentos da sociedade (fóruns das Agendas 21 locais, Conselhos de Desenvolvimento Municipais, Orçamento Participativo, etc.).

• Municipalizar a execução dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário para as prefeituras interessadas e capacitadas.

• Descentralizar o controle da gestão ambiental. • Incentivar o maior envolvimento dos prefeitos nas questões ambientais. • Fortalecer o Consórcio Intermunicipal do Sertão do São Francisco (Lagoa Grande, Santa Maria, Orocó, Cabrobó, Floresta, Belém

do São Francisco, Serra Talhada, Salgueiro e Curaçá). • Gerenciar, de forma integrada, os resíduos sólidos (redução e reciclagem). • Ampliar a divulgação da Agenda 21 na sociedade. • Participar ativamente no Comitê da Bacia do São Francisco. • Alocar infra-estrutura básica nos assentamentos rurais e nas agrovilas.



• Criar Fundos Municipais de Meio Ambiente, através de dotações orçamentárias públicas, recursos provenientes de multas por atividade predatória ao meio ambiente e de doações privadas.

• Implantar um fundo especial nas empresas que, através de suas atividades, geram riscos à vida humana ou ao meio ambiente, para assistência à população atingida por catástrofe natural.


• Qualificar pessoal para trabalhar nas cadeias produtivas estratégicas do Estado: avicultura (Mata Norte), gesso (Araripe), turismo, caprinocultura (Pajeú e Moxotó), pecuária leiteira (Agreste Meridional), fruticultura, agropecuária sustentável, apicultura, piscicultura e artesanato (Submédio São Francisco).

• Qualificar pessoal para trabalhar nas cadeias produtivas estratégicas da região do São Francisco, especialmente as de fruticultura, agropecuária sustentável, apicultura, piscicultura e artesanato do Submédio São Francisco.

• Implantar um fundo especial nas empresas que, através de suas atividades, geram riscos à vida humana ou ao meio ambiente, para assistência à população atingida por catástrofe natural.

Dimensão Social

• Ampliar e garantir o atendimento aos não alfabetizados, através de programas de aceleração do aprendizado. • Priorizar a universalização do saber na escola, criando mecanismos para a formação cidadã. • Criar programas que estabeleçam estruturas de apoio psicológico e abrigo aos acompanhantes dos doentes em unidades

hospitalares da rede pública. • Implantar um fundo especial nas empresas que, através de suas atividades, geram riscos à vida humana ou ao meio ambiente, para

assistência à população atingida por catástrofe natural. • Incentivar a promoção da gestão democrática dos recursos financeiros das unidades escolares. • Promover a gestão democrática dos recursos financeiros da saúde. • Fortalecer a gestão participativa, através do apoio ao Fórum da Agenda 21 Local, Conselho de Desenvolvimento Municipal,

Orçamento Participativo e outros fóruns afins.


• Criar Fundos Municipais de Meio Ambiente, através de dotações orçamentárias públicas, recursos provenientes de multas por atividade predatória ao meio ambiente e de doações privadas.

• Incentivar a promoção da gestão democrática dos recursos financeiros das unidades escolares. • Promover a gestão democrática dos recursos financeiros da saúde. • Fortalecer a gestão participativa, através do apoio ao Fórum da Agenda 21 Local, Conselho de Desenvolvimento Municipal,

Orçamento Participativo e outros fóruns afins.


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SERTÃO DO SÃO FRANCISCO GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS


• Realizar estudos sobre a vulnerabilidade dos hidropólos ao risco de contaminação ambiental dos recursos hídricos na região semi-árida.

• Implantar corredores ecológicos, definindo a área no entorno dos projetos de irrigação como prioritária para criar Unidades de Conservação.

• Promover capacitações direcionadas para o manejo e a conservação do solo. • Implantar, nos currículos escolares, conteúdos relativos ao semi-árido. • Controlar a introdução de plantas exóticas no semi-árido. • Realizar estudos fluviais na Bacia Hidrográfica do São Francisco, com o objetivo de conhecer os processos de degradação

ambiental que influenciam em problemas como a eliminação da mata ciliar, o assoreamento, a poluição por efluentes e por agroquímicos, as queimadas, a extração de minérios, a pesca predatória, entre outros.

• Capacitar a sociedade civil para o monitoramento e a fiscalização dos recursos naturais, de tal modo que cada cidadão atue como monitor fiscal.

• Divulgar amplamente a necessidade de se proteger os recursos naturais e incentivar o pequeno e médio produtores a partir da Educação Ambiental.

• Difundir e incentivar o desenvolvimento e a readequação das tecnologias existentes para a conservação e o manejo racional dos solos.

• Instrumentalizar organismos para a fiscalização e a punição dos agressores do meio ambiente, em nível regional. • Introduzir novas alternativas de exploração agropecuária adaptáveis ao semi-árido e que não promovam impacto negativo no

meio ambiente. • Estimular as organizações sociais no meio rural para a reestruturação das ações econômicas, sociais e ambientais do semi-árido.


• Priorizar a produção e o fornecimento de alimentos básicos para a população, no estilo do desenvolvimento sustentável. • Implantar corredores ecológicos, definindo a área no entorno dos projetos de irrigação como prioritária para criar Unidades de

Conservação. • Divulgar amplamente a necessidade de se proteger os recursos naturais e incentivar o pequeno e médio produtores a partir da

Educação Ambiental. • Difundir e incentivar o desenvolvimento e a readequação das tecnologias existentes para a conservação e o manejo racional

dos solos. • Introduzir novas alternativas de exploração agropecuária adaptáveis ao semi-árido e que não promovam impacto negativo no

meio ambiente. • Estimular as organizações sociais no meio rural para a reestruturação das ações econômicas, sociais e ambientais do semi-árido.• Resgatar os hábitos da agricultura familiar de subsistência. • Estimular a prática de obtenção de certificados conforme a norma ISO 14001. • Instrumentalizar organismos para a fiscalização e a punição dos agressores do meio ambiente, em nível regional. • Investir em tecnologias alternativas para o fornecimento de água nas zonas urbana e rural.

Dimensão Social

• Priorizar a produção e o fornecimento de alimentos básicos para a população, no estilo do desenvolvimento sustentável. • Estruturar programas de tecnologias apropriadas para o armazenamento e o reaproveitamento da água nos meios urbano e

rural. • Regularizar as reservas legais dos imóveis rurais, com divulgação dos incentivo legais e isenção das taxas cartoriais. • Resgatar e incentivar as manifestações populares. • Estimular as organizações sociais no meio rural para a reestruturação das ações econômicas, sociais e ambientais do semi-árido.• Resgatar os hábitos da agricultura familiar de subsistência. • Introduzir novas alternativas de exploração agropecuária adaptáveis ao semi-árido e que não promovam impacto negativo no

meio ambiente. • Investir em tecnologias alternativas para o fornecimento de água nas zonas urbana e rural.



• Promover capacitações direcionadas para o manejo e a conservação do solo. • Acompanhar e apoiar tecnicamente as ações das ONGs no Estado. • Estruturar programas de tecnologias apropriadas para o armazenamento e o reaproveitamento da água nos meios urbano e

rural. • Regularizar as reservas legais dos imóveis rurais, com divulgação dos incentivo legais e isenção das taxas cartoriais. • Implantar, nos currículos escolares, conteúdos relativos ao semi-árido. • Controlar a introdução de plantas exóticas no semi-árido. • Realizar estudos fluviais na Bacia Hidrográfica do São Francisco, com o objetivo de conhecer os processos de degradação

ambiental que influenciam em problemas como a eliminação da mata ciliar, o assoreamento, a poluição por efluentes e por agroquímicos, as queimadas, a extração de minérios, a pesca predatória, entre outros.

• Adotar instrumentos para promover a recuperação de áreas degradadas pela ação antrópica. • Capacitar a sociedade civil para o monitoramento e a fiscalização dos recursos naturais, de tal modo que cada cidadão atue

como monitor fiscal. • Atualizar o levantamento zoneamento ecológico-ambiental de áreas especificas (IPA, Embrapa, MMA, Codevasf). • Realizar e difundir o diagnóstico ambiental da região semi-árida. • Monitorar a qualidade das águas de uso múltiplo. • Promover a divulgação da legislação de atividades poluidoras e sua aplicação. • Introduzir novas alternativas de exploração agropecuária adaptáveis ao semi-árido e que não promovam impacto negativo no

meio ambiente.


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SERTÃO DO SÃO FRANCISCO COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E CONVIVÊNCIA COM A SECA


• Criar programa de monitoramento permanente do processo de desertificação. • Incentivar a criação de formas alternativas de captação e distribuição de energia limpa e renovável, excetuando a biomassa. • Introduzir novas alternativas de exploração agropecuária adaptáveis ao semi-árido que não promovam impacto negativo no

meio ambiente. • Resgatar os hábitos da agricultura familiar de subsistência. • Realizar e difundir o diagnóstico ambiental da região semi-árida. • Difundir e incentivar o desenvolvimento e a readequação das tecnologias existentes para a conservação e o manejo racional dos

solos. • Implantar nos currículos escolares conteúdos relativos ao semi-árido. • Resgatar e incentivar as manifestações populares. • Estimular as organizações sociais no meio rural para a reestruturação das ações econômicas, sociais e ambientais do semi-árido.



• Priorizar a produção e o fornecimento de alimentos básicos para a população, no estilo do desenvolvimento sustentável. • Resgatar e incentivar as manifestações populares.

Dimensão Social


• Resgatar e incentivar as manifestações populares. • Priorizar a produção e o fornecimento de alimentos básicos para a população, no estilo do desenvolvimento sustentável. • Investir em tecnologias alternativas para o fornecimento de água nas zonas urbana e rural. • Introduzir novas alternativas de exploração agropecuária adaptáveis ao semi-árido que não promovam impacto negativo no

meio ambiente. • Resgatar os hábitos da agricultura familiar de subsistência.


• Criar programa de monitoramento permanente do processo de desertificação. • Acompanhar e apoiar tecnicamente as ações das ONGs no Estado. • Incentivar a criação de formas alternativas de captação e distribuição de energia limpa e renovável, excetuando a biomassa. • Controlar a introdução de plantas exóticas no semi-árido. • Realizar e difundir o diagnóstico ambiental da região semi-árida. • Promover capacitações direcionadas para o manejo e a conservação do solo. • Difundir e incentivar o desenvolvimento e a readequação das tecnologias existentes para a conservação e o manejo racional dos

solos. • Instrumentalizar organismos para a fiscalização e a punição dos agressores do meio ambiente, em níveis estadual e municipal. • Monitorar a qualidade das águas de uso múltiplo. • Implantar, nos currículos escolares, conteúdos relativos ao semi-árido. • Estruturar programas de tecnologias apropriadas para o armazenamento e reaproveitamento da água nos meios urbanos e rural.


Geoambiental • Criar programa de Educação Ambiental integrado aos temas de infra-estrutura.


• Implementar incentivos fiscais que privilegiem empreendimentos atuais e futuros e que estejam dentro da filosofia do desenvolvimento sustentável.

• Repensar a Transnordestina como meio de transporte principal inter-regional. • Implementar a eqüidade tarifária industrial, comercial e residencial, de forma racional. • Promover o transporte coletivo interno nos municípios de acordo com as necessidades locais. • Proporcionar, através de privilégios de fundos de financiamentos e incentivos fiscais, condições para que as empresas cumpram a

legislação ambiental.

Dimensão Social

• Repensar a Transnordestina como meio de transporte principal inter-regional. • Implementar a eqüidade tarifária industrial, comercial e residencial, de forma racional. • Promover o transporte coletivo interno nos municípios de acordo com as necessidades locais. • Atentar para a qualidade dos transportes coletivos no que diz respeito à acessibilidade para deficientes físicos e ao seu conforto.


• Implementar incentivos fiscais que privilegiem empreendimentos atuais e futuros e que estejam dentro da filosofia do desenvolvimento sustentável.

• Apoiar a elaboração ou atualização dos planos diretores dos municípios, focando-os na realidade local. • Criar programa de Educação Ambiental integrado aos temas de infra-estrutura.


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SERTÃO DO SÃO FRANCISCO ECONOMIA SUSTENTÁVEL


• Obrigar as unidades industriais a tratarem seus resíduos e efluentes.


• Expandir a diversificação da produção, a partir das potencialidades locais, através da introdução de novas culturas, especialmente as desenvolvidas dentro da filosofia da agroecologia.

• Obrigar as unidades industriais a tratarem seus resíduos e efluentes. • Incentivar a produção, especialmente a orgânica, e a desburocratização dos programas de crédito. • Promover o acesso às novas tecnologias de produção. • Expandir a produção de culturas agrícolas adaptadas a cada região, por meio da expansão de programas de melhoramento

genético dos rebanhos, estímulo à produção, industrialização da matéria-prima para a alimentação animal e realização de programa que dêem sustentabilidade às atividades pesqueiras.

• Treinar pequenos e médios agricultores para dar suporte à diversificação da produção. • Estabelecer política de incentivos e de escoamento da produção. • Incentivar a pecuária, fortalecendo e desburocratizando os programas de crédito e promovendo o acesso às novas tecnologias

de produção. • Incentivar as novas atividades, fortalecendo e desburocratizando os programas de crédito. • Melhorar os serviços de assistência técnica e extensão rural. • Analisar as potencialidades locais. • Expandir as atividades agroindustriais nos setores de produtos e serviços agropecuários, através de política de incentivo à

produção e à comercialização e do desenvolvimento da agricultura de sequeiro, dando assessoramento técnico contínuo. • Estimular atividades não-agrícolas, tais como turismo, comércio e serviços.



• Incentivar a produção, especialmente a orgânica, e a desburocratização dos programas de crédito. • Melhorar os serviços de assistência técnica e extensão rural. • Incentivar a pecuária, fortalecendo e desburocratizando os programas de crédito e promovendo o acesso às novas tecnologias

de produção. • Incentivar as novas atividades, fortalecendo e desburocratizando os programas de crédito. • Estabelecer política de incentivos e de escoamento da produção. • Disponibilizar mudas e sementes em quantidade e no período adequados ao plantio.


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Região Metropolitana do Recife

Cidades Sustentáveis A diversidade das demandas espelha as características díspares da Região Metropolitana. Segundo os dados levantados na Consulta à região, as proposições, em sintonia direta com a situação de Cidade Sustentável, podem ser resumidas nos seguintes temas e/ou proposições: • Cinturões verdes – identificação de área nos municípios. • Patrimônios natural, cultural, histórico e arqueológico – catalogação, regulamentação e

conservação. • Transportes – incentivo ao transporte fluvial, ferroviário e de bicicletas; regularização

do transporte alternativo. • Águas – universalização do abastecimento de água, controle de redes de galerias de

águas fluviais, mecanismos de economia de água; integrar planos diretores de bacias hidrográficas com planos de desenvolvimento municipal ou setorial.

• Esgotos – gestão integrada do sistema e universalização dos serviços. • Solo – Planejamento e normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo. • Resíduos urbanos e industriais – tecnologia limpa. • Arborização – criar programas para a área urbana. Para realizar o desenvolvimento econômico na região, foi enfatizada a idéia de integração das atividades rurais e urbanas. Nesse sentido, são prescritas ações de integração do turismo do litoral ao do interior. Para a dimensão social, foram priorizadas ações de universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotos sanitários, limpeza e drenagem urbanas. Além de destacar a necessidade da erradicação dos lixões, “por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população”. Nessa perspectiva social, também estão concentradas demandas para melhorar o sistema de transporte de passageiros. Cabe ressaltar também a menção à regularização do transporte alternativo. Os planos de gestão a serem desenhados para a atender todo esse processo de mudança devem contar com a implementação de ações consorciadas, fortemente articuladas entre governo e sociedade civil, além de contar com um processo de revisão legislativa para adequar as leis às novas demandas. Redução das Desigualdades Sociais Pelo que se depreende da Consulta na Região Metropolitana, o sentido da redução das desigualdades sociais guarda relação direta com as garantias de acesso aos programas


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educacionais para as crianças e aos programas de saúde para toda a população, mencionando, especialmente, as ações para redução da mortalidade materna. Apresentando características próprias do que ocorre nas grandes regiões metropolitanas, o tema da violência torna-se importante agenda pública. A questão inspira demandas para adoção de “serviços de prevenção e enfrentamento da violência” e de “centros de referência para atendimento às vítimas de violência”. No que diz respeito à contribuição da dimensão econômica para a redução das desigualdades sociais, houve propostas de qualificação profissional, apropriadas às necessidades locais e propiciadoras de “acesso dos indivíduos e grupos ao mercado de trabalho”. Nesse contexto, a Região considerou a importância da articulação com o Sistema S (Senai, Sesc, Sebrae, Sesi, Senac e Senar), no sentido de favorecer “parcerias com unidades educacionais, formais ou informais”.

Gestão dos Recursos Naturais • Educação Ambiental. • Pesquisa dos transgênicos. • Gestão integral das bacias hidrográficas. • Conservação da fauna e da flora. • Proteção das espécies em extinção. • Monitoramento da qualidade da água. • Conservação e uso sustentável da biodiversidade dos organismos aquáticos. • Avaliação da ferti-irrigação por vinhoto. • Captação da água da chuva e reutilização das águas servidas. • Cumprir legislação existente. • Incentivar novas Unidades de Conservação e apoiar as existentes. • Controle do uso de agrotóxicos. • Controle das águas subterrâneas. • Controle dos poços profundos. Diante de tantas e tão diversificadas metas, a algumas ações estruturadoras vinculam-se políticas estratégicas de desenvolvimento sustentável nas microrregiões, cabendo salientar as propostas de apoiar a agricultura familiar e de facilitar o acesso à terra e aos financiamentos para o setor de turismo. No plano político-institucional, foi também priorizada a demanda por “espaços formais deliberativos para participação da sociedade” e participações comunitárias locais, na gestão dos recursos naturais. Do mesmo modo, aparece como importante para a região, a realização de estudos para o uso da biodiversidade, dirigidos às práticas de fertilização por vinhoto e sua


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possível substituição, bem como à construção de instrumentos de controle ambiental, para conservação da fauna e da flora. Combate à Desertificação e Convivência com a Seca O conjunto de ações para essa meta estratégica é, basicamente, o mesmo direcionado às de Gestão dos Recursos Naturais, o que acontece igualmente em outras regiões. As especificidades aparecem nas demandas pela construção de indicadores de convivência com o semi-árido e desertificação e na contextualização da Educação Ambiental na política de educação do semi-árido. Infra-estrutura Há uma evidente expectativa para a Região Metropolitana quanto aos impactos ambientais causados pelas modificações na infra-estrutura, o que reforça, necessariamente, as solicitações por pesquisas que orientem a minimização dos efeitos negativos para o meio ambiente. Do mesmo modo, emergem outras demandas de ações, no sentido de promover informações técnicas do uso eficiente da energia. As requisições por expansão dos serviços no setor de comunicação (orelhão e Internet) são significativas dentro da dimensão social, por se destinarem às comunidades carentes ou serem de acesso público. Considerando a dimensão político-institucional, o modelo de gestão esperado traz recomendações para as práticas mais articuladas e participativas, incluindo propostas para criação de fórum multissetorial e conselhos de desenvolvimento (em lugar das Agências Regulatórias). Enfim, a capacidade de agregar políticas que integrem os aspectos energéticos, ambientais e econômicos também define o modelo de gestão almejado. Economia Sustentável Os aportes para programas de crédito específico evidenciam a expectativa regional quanto à diversificação das atividades produtivas da área canavieira, com o incremento de novos produtos da cana e outros cultivos. Para viabilizar o incremento de novos processos e produtos, são levantadas outras possibilidades para a região, mediante a expansão de atividades industriais e programas de crédito para a agroecologia e incentivos à agropecuária e ao cultivo de peixes e pescados.


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Vale salientar que essas propostas de diversificação de atividades estão condicionadas à implementação de projetos institucionais que promovam pesquisas em torno das tecnologias que visem o desenvolvimento sustentável e que preparem gerentes capacitados para a gestão ambiental.


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REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE CIDADES SUSTENTÁVEIS


• Identificar áreas nos municípios, visando estabelecer cinturões verdes. • Estabelecer operações urbanas consorciadas com controle social, implementando um conjunto de intervenções envolvendo o

poder público, a iniciativa privada, os moradores e os usuários de uma determinada área, com o objetivo de alcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental.

• Promover políticas públicas voltadas para a catalogação, regulamentação e conservação dos patrimônios natural, cultural, histórico e arqueológico.

• Condicionar o licenciamento de grandes equipamentos urbanos à elaboração de Estudos de Impacto Ambiental Urbano para análise pelo Poder Público Municipal.

• Realizar estudos e estabelecer normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e edificação. • Criar programas de arborização nas áreas urbanas. • Integrar os Planos Diretores de Bacias Hidrográficas com os Planos de Desenvolvimento Municipal e outros planos setoriais. • Incentivar programa de pesquisas e estudos, com ênfase em experiências bem-sucedidas, no âmbito nacional e internacional,

voltadas para a utilização de tecnologias alternativas para o sistema ambiental. • Integrar efetivamente o planejamento da infra-estrutura e dos serviços urbanos ao planejamento do uso e ocupação do solo. • Dar prioridade a programas e projetos que promovam a utilização das áreas que disponham de infra-estrutura e de serviços

urbanos subutilizados, bem como restringir o adensamento de áreas já saturadas. • Incentivar os setores públicos e produtivos e a população em geral a práticas que utilizem tecnologias limpas, reduzindo a

geração de lixo e promovendo a redução, reutilização e reciclagem dos resíduos urbanos e industriais. • Promover ações de controle que eliminem ligações clandestinas em redes de galerias de águas pluviais e lançamentos

inadequados de esgotos e de lixo urbano em canais, rios e outros cursos d’água.


• Promover a integração entre as atividades rurais e urbanas, tendo em vista o desenvolvimento econômico do município e sua área de influência

• Estabelecer operações urbanas consorciadas com controle social, implementando um conjunto de intervenções envolvendo o poder público, a iniciativa privada, os moradores e os usuários de uma determinada área, com o objetivo de alcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental.

• Condicionar o licenciamento de grandes equipamentos urbanos à elaboração de Estudos de Impacto Ambiental Urbano para análise pelo Poder Público Municipal.

• Regularizar o transporte alternativo. • Incentivar o uso dos transportes fluvial e ferroviário, aproveitando as potencialidades existentes e, na escala local, criar

condições para o uso de bicicletas e, consideradas as especificidades, o uso de animais para os deslocamentos necessários. • Elaborar circuitos turísticos por Região ou entre grupos de municípios, possibilitando a integração do turismo do litoral ao do

interior. • Melhorar a rede de infra-estrutura necessária ao sistema de transporte de passageiros, integrando o planejamento do sistema

viário e de transportes ao do uso e ocupação do solo. • Incentivar os setores públicos e produtivos e a população em geral a práticas que utilizem tecnologias limpas, reduzindo a

geração de lixo e promovendo a redução, reutilização e reciclagem dos resíduos urbanos e industriais.

Dimensão Social


• Implementar a gestão integrada dos sistemas de abastecimento de água, esgotos sanitários, limpeza urbana e drenagem urbana, universalizando o seu atendimento.

• Melhorar a rede de infra-estrutura necessária ao sistema de transporte de passageiros, integrando o planejamento do sistema viário e de transportes ao do uso e ocupação do solo.

• Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população. • Implementar a gestão integrada dos sistemas de abastecimento de água, esgotos sanitários, limpeza urbana e drenagem

urbana, universalizando o seu atendimento.


• Promover a integração entre as atividades rurais e urbanas, tendo em vista o desenvolvimento econômico do município e sua área de influência


• Promover políticas públicas voltadas para a catalogação, regulamentação e conservação dos patrimônios natural, cultural, histórico e arqueológico.

• Regularizar o transporte alternativo. • Realizar estudos e estabelecer normas especiais de urbanização, edificação e uso e ocupação do solo. • Integrar os Planos Diretores de Bacias Hidrográficas com os Planos de Desenvolvimento Municipal e outros planos setoriais. • Implementar a gestão integrada dos sistemas de abastecimento de água, esgotos sanitários, limpeza urbana, drenagem

urbana e drenagem urbana, universalizando o seu atendimento. • Implantar, em todas as estações de tratamento de água de esgotos, sistemas de tratamento e destinação adequada do lodo

nelas produzido • Incentivar programa de pesquisas e estudos com ênfase em experiências bem-sucedidas, nos âmbitos nacional e internacional,

voltados para a utilização de tecnologias alternativas para sistema ambiental. • Integrar efetivamente o planejamento da infra-estrutura e dos serviços urbanos ao planejamento do uso e ocupação do solo. • Promover a elaboração ou revisão da legislação relativa ao uso e ao parcelamento do solo. • Incentivar o uso dos transportes fluvial e ferroviário, aproveitando as potencialidades existentes e, na escala local, criar

condições para o uso de bicicletas e, consideradas as especificidades, o uso de animais para os deslocamentos necessários. • Utilizar mecanismos de licenciamento para construções e funcionamento, nas áreas urbanas que sejam limitadas pela

disponibilidade de infra-estrutura urbana. • Regulamentar os serviços de limpeza urbana. • Dar prioridade a programas e projetos que promovam a utilização das áreas que disponham de infra-estrutura e de serviços

urbanos subutilizados, bem como restringir o adensamento de áreas já saturadas. • Incentivar os setores públicos e produtivos e a população em geral a práticas que utilizem tecnologias limpas, reduzindo a

geração de lixo e promovendo a redução, reutilização e reciclagem dos resíduos urbanos e industriais. • Promover ações de controle que eliminem ligações clandestinas em redes de galerias de águas pluviais e lançamentos

inadequados de esgotos e de lixo urbano em canais, rios e outros cursos d’água. • Implementar mecanismos que possibilitem a economia de água, promovendo a redução de perdas e desperdícios e o seu

reuso.


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REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE


Geoambiental • Promover programas de conscientização e sensibilização da sociedade para o desenvolvimento de atividades de Educação Ambiental e patrimonial

que estimulem um debate abrangente acerca da interação do ambiente natural e construído nos municípios.


• Identificar as necessidades locais e regionais de qualificação profissional, incentivando a promoção de capacitações necessárias para o acesso dos indivíduos e grupos ao mercado de trabalho.

• Articular e favorecer parcerias do Sistema S (Senai, Sesc, Sebrae, Sesi, Senac e Senar) com as unidades educacionais formais e informais, ampliando o número de vagas e barateando os seus custos.

• Estimular a participação de comunidades e municípios no desenvolvimento de atividades econômicas integradas, objetivando beneficiar toda a população.

Dimensão Social

• Garantir o acesso e a permanência dos alunos na escola, fortalecendo e garantindo a qualidade do ensino, através dos programas que apóiam tais ações (por exemplo: Programa Bolsa-escola).

• Investigar o óbito da mulher em idade fértil, seus fatores de risco, causas e local, desenvolvendo ações para a redução da morbimortalidade materna. • Identificar as necessidades locais e regionais de qualificação profissional, incentivando a promoção de capacitações necessárias para o acesso dos

indivíduos e grupos ao mercado de trabalho. • Garantir o acesso e a permanência dos alunos na escola, fortalecendo e garantindo a qualidade do ensino, através dos programas que apóiam tais

ações (por exemplo: Programa Bolsa-escola). • Articular e favorecer parcerias do Sistema S (Senai, Sesc, Sebrae, Sesi, Senac e Senar) com as unidades educacionais formais e informais, ampliando o

número de vagas e barateando os seus custos. • Implementar serviços de prevenção e enfrentamento da violência, estimulando a formação de conselhos comunitários de segurança. • Promover assistência e garantir o monitoramento de crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência. • Estimular a participação de comunidades e municípios no desenvolvimento de atividades econômicas integradas, objetivando beneficiar toda a

população. • Implantar Centros de Referência para atendimento às vítimas de violência, elaborando registro de casos de violência, e a pessoas e famílias em estado

de miséria, garantindo acesso imediato à satisfação de carências de alimentação, saúde e habitação, em complementaridade aos programas públicos já existentes.

• Implementar o Programa Agente de Saúde Ambiental.


• Promover programas de conscientização e sensibilização da sociedade para o desenvolvimento de atividades de Educação Ambiental e patrimonial que estimulem um debate abrangente acerca da interação do ambiente natural e construído nos municípios.

• Implementar serviços de prevenção e enfrentamento da violência, estimulando a formação de conselhos comunitários de segurança. • Promover assistência e garantir o monitoramento de crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência. • Implantar Centros de Referência para atendimento às vítimas de violência, elaborando registro de casos de violência, e a pessoas e famílias em estado

de miséria, garantindo acesso imediato à satisfação de carências de alimentação, saúde e habitação, em complementaridade aos programas públicos já existentes.

• Implementar o Programa Agente de Saúde Ambiental. GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS


• Adequar as políticas de produção às condições do meio ambiente, baseando-se em dados técnicos. • Favorecer as participações nas comunidade locais na gestão dos recursos naturais, privilegiando a Educação Ambiental. • Investir na pesquisa dos transgênicos e não difundi-los enquanto não existir parâmetros de segurança quanto ao meio ambiente e saúde. • Desenvolver projetos de gestão ambiental integrada das bacias hidrográficas. • Identificar processos de gestão e instrumentos de controle ambiental que garantam a conservação da fauna e da flora. • Identificar e promover as medidas de proteção das espécies em extinção. • Desenvolver programas de monitoramento da qualidade da água, adequado aos regimes hidrológicos das diversas bacias hidrográficas. • Diagnosticar e promover a conservação e o uso sustentável da biodiversidade dos organismos aquáticos. • Promover estudos para avaliação das práticas da ferti-irrigação por vinhoto e sua substituição por tecnologia mais adequada. • Fomentar a captação da água da chuva e a reutilização de águas servidas. • Cumprir a Legislação ambiental existente. • Incentivar a criação de novas Unidades de Conservação e apoiar as já existentes. • Estabelecer o controle do uso de agrotóxicos, realizando monitoramento constante. • Intensificar o controle e monitoramento das águas subterrâneas, com o controle dos poços profundos; incentivar a utilização de águas de poços

tubulares rasos para uso menos nobre de estimular a micromedição de apartamentos, como fator de economia de água.


• Socializar tecnologias, através da identificação dos requisitos técnicos, financeiros e administrativos, para viabilizar a política, as estratégias, o plano, os programas e projetos de desenvolvimento sustentável nas microrregiões.

• Adequar as políticas de produção às condições do meio ambiente, baseando-se em dados técnicos. • Apoiar a agricultura familiar e o acesso à terra. • Capacitar os agricultores para o empreendedorismo e outros aspectos relativos aos agronegócios. • Dar prioridade às categorias de segurança alimentar e de segurança do abastecimento, no estilo de desenvolvimento sustentável, dando condições à

ampliação de ações cooperativadas. • Viabilizar linhas de financiamento para o turismo (rural, agroturismo, ecoturismo, entre outros). • Diagnosticar e promover a conservação e o uso sustentável da biodiversidade dos organismos aquáticos. • Promover estudos para avaliação das práticas da ferti-irrigação por vinhoto e sua substituição por tecnologia mais adequada. • Agregar valor aos produtos agrícolas, através de unidades de beneficiamento.

Dimensão Social

• Favorecer a participação das comunidades locais na gestão dos recursos naturais, privilegiando a Educação Ambiental. • Apoiar a agricultura familiar e o acesso à terra. • Dar prioridade às categorias de segurança alimentar e de segurança do abastecimento, no estilo de desenvolvimento sustentável, dando condições à

ampliação de ações cooperativadas.


• Socializar tecnologias, através da identificação dos requisitos técnicos, financeiros e administrativos, para viabilizar a política, as estratégias, o plano, os programas e os projetos de desenvolvimento sustentável nas microrregiões.

• Desenvolver projetos de gestão ambiental integrada das bacias hidrográficas. • Identificar processos de gestão e instrumentos de controle ambiental que garantam a conservação da fauna e da flora. • Desenvolver programas de monitoramento da qualidade da água, adequado aos regimes hidrológicos das diversas bacias hidrográficas. • Definir instrumentos de políticas públicas que levem em consideração os conhecimentos advindos do zoneamento econômico-ecológico da Embrapa. • Incentivar a criação de novas Unidades de Conservação e apoiar as já existentes. • Fomentar a captação da água da chuva e a reutilização de águas servidas. • Intensificar o controle e monitoramento das águas subterrâneas, com o controle dos poços profundos, incentivo a utilização de águas de poços

tubulares rasos para uso menos nobre de estimular a micromedição de apartamentos, como fator de economia de água. • Estabelecer o controle do uso de agrotóxicos , realizando monitoramento constante. • Oportunizar espaços formais deliberativos de participação da sociedade.


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REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E A SECA


• Definir instrumentos de políticas públicas que levem em consideração os conhecimentos advindos do zoneamento econômico-ecológico da Embrapa.

• Contextualizar a Educação Ambiental na política de Educação do semi-árido. • Identificar processos de gestão e instrumentos de controle ambiental que garantam a conservação da fauna e da flora. • Identificar e promover as medidas de proteção das espécies em extinção. • Estabelecer o controle do uso de agrotóxicos, realizando monitoramento constante. • Investir na pesquisa dos transgênicos e não difundi-los enquanto não existir parâmetros de segurança quanto ao meio ambiente

e à saúde. • Avaliar e monitorar a biodiversidade do semi-árido. • Incentivar a criação de novas Unidades de Conservação e apoiar as já existentes. • Adequar as políticas de produção às condições do meio ambiente, baseando-se em dados técnicos.



• Apoiar a agricultura familiar e o acesso à terra. • Capacitar os agricultores para o empreendedorismo e outros aspectos relativos aos agronegócios. • Dar prioridade às categorias de segurança alimentar e de segurança do abastecimento, no estilo do desenvolvimento

sustentável, dando condições à ampliação de ações cooperativas. • Agregar valor aos produtos agrícolas, através de unidades de beneficiamento. • Adequar as políticas de Produção às condições do meio ambiente, baseando-se em dados técnicos. • Viabilizar linhas de financiamento para o turismo (rural, agroturismo, ecoturismo, entre outros).

Dimensão Social

• Apoiar a agricultura familiar e o acesso à terra. • Criar oportunidades para espaços formais deliberativos de participação da sociedade. • Dar prioridade às categorias de segurança alimentar e de segurança do abastecimento, no estilo do desenvolvimento

sustentável, dando condições à ampliação de ações cooperativas.



• Definir instrumentos de políticas públicas que levem em consideração os conhecimentos advindos do zoneamento econômico-ecológico da Embrapa.

• Contextualizar a Educação Ambiental na política de Educação do semi-árido. • Identificar processos de gestão e instrumentos de controle ambiental que garantam a conservação da fauna e da flora. • Identificar e promover as medidas de proteção das espécies em extinção. • Estabelecer o controle do uso de agrotóxicos, realizando monitoramento constante. • Criar oportunidades para espaços formais deliberativos de participação da sociedade. • Investir na pesquisa dos transgênicos e não difundi-los enquanto não existir parâmetros de segurança quanto ao meio ambiente

e à saúde. • Fomentar a captação da água da chuva e a reutilização de águas servidas. • Avaliar e monitorar a biodiversidade do semi-árido. • Construir indicadores de convivência com o semi-árido e a desertificação.


Geoambiental • Incentivar a realização de pesquisas para minimizar os impactos ambientais causados pelo desenvolvimento da infra-estrutura. • Incentivar o uso racional da energia.


• Incentivar políticas que integrem aspectos energéticos, ambientais, sociais e econômicos. • Incentivar a iniciativa privada a apoiar pólos de tecnologia nos municípios.

Dimensão Social

• Incentivar o estabelecimento de centros de comunicações nas comunidades carentes. • Incentivar políticas que integrem aspectos energéticos, ambientais, sociais e econômicos. • Incentivar o estabelecimento de fóruns multissetoriais para proposição de políticas voltadas para a universalização das

comunicações. • Elaborar proposta para acesso público à Internet (orelhão-internet).


• Criar fórum e conselhos de desenvolvimento em lugar das Agências Regulatórias. • Incentivar a realização de pesquisas para minimizar os impactos ambientais causados pelo desenvolvimento da infra-estrutura. • Incentivar políticas que integrem aspectos energéticos, ambientais, sociais e econômicos. • Disseminar informações técnicas de uso eficiente de energia. • Incentivar o estabelecimento de fóruns multissetoriais para proposição de políticas voltadas para a universalização das

comunicações. • Criar fóruns multissetoriais para proposição de políticas e distribuição de energia de forma racional, através dos conselhos

municipais de desenvolvimento. • Disponibilizar informações sobre técnicas do uso eficiente de energia. • Criar leis estaduais de incentivo fiscal para quem racionalizar o consumo de energia. • Incentivar o consumo racional de energia, destacando o uso de produtos rotulados, através de divulgação na mídia.


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REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE



• Expandir as atividades industriais em bases sustentáveis, através de programas de gestão ambiental e produção mais limpa. • Incentivar as novas atividades e fortalecer os programas de crédito para a instalação de projetos de produção mais limpa. • Incentivar a pecuária, especialmente a agroecológica. • Reativar as áreas de cultivo de peixes e pescado. • Estabelecer bases para a sustentabilidade das outras atividades produtivas, através de programas e projetos institucionais, por

meio do incentivo ao uso de tecnologias que visem o desenvolvimento sustentável, da implantação de Programa Ambiental para o setor industrial de Pernambuco e do treinamento de gerentes para a gestão ambiental.


• Diversificar a atividade da região canavieira do estado, com novos produtos da cana e outros cultivos, através do estímulo a programas de crédito específicos para a agroecologia e do desenvolvimento e/ou apoio à pesquisa agrícola regional.

• Estimular programas de créditos específicos para a agroecologia. • Expandir as atividades industriais em bases sustentáveis, através de programas de gestão ambiental e produção mais limpa • Apoiar pesquisas agropecuárias regionais. • Incentivar as novas atividades e fortalecer os programas de crédito para a instalação de projetos de produção mais limpa. • Estabelecer bases para a sustentabilidade das outras atividades produtivas, através de programas e projetos institucionais, por


• Incentivar a pecuária, especialmente a agroecológica. • Melhorar os serviços de assistência técnica e extensão rural estatal. • Reativar as áreas de cultivo de peixes e pescado. • Expandir as atividades de serviços e comércio em bases sustentáveis, através de programas de gestão ambiental e produção

mais limpa, da análise das potencialidades locais e do treinamento para os empreendedores locais.



• Melhorar os serviços de assessoria técnica. • Estabelecer bases para a sustentabilidade das outras atividades produtivas, através de programas e projetos institucionais, por


• Incentivar as novas atividades e fortalecer os programas de crédito para a instalação de projetos de produção mais limpa. • Fortalecer as instituições responsáveis pela fiscalização ambiental. • Incentivar as novas atividades e fortalecer os programas de crédito para a instalação de projetos de produção mais limpa. • Melhorar os serviços de assistência técnica e extensão rural estatal.


239

Fernando de Noronha

Cidades Sustentáveis As questões relativas à interação do meio ambiente natural com o construído nas cidades constituem um importante foco de debates para Fernando de Noronha. Constam demandas para que sejam estabelecidos programas de Educação Ambiental e que estes promovam abrangentes debates em torno do tema. Dentro das expectativas de natureza Geoambiental, as diretrizes referem-se à recomposição das matas ciliares, dos açudes e rios (priorizando os mananciais de abastecimento humano) e à reciclagem de resíduos urbanos e industriais. De modo geral, mesmo quando as ações perseguem a dimensão econômica, elas ficam atreladas à idéia de preservação ambiental, por exemplo: • Estabelecer indicadores de capacidade de carga, por área de ecossistemas frágeis,

para compatibilizar sua utilização econômica com a proteção ambiental. • Incentivar a reutilização do esgoto tratado, em atividades agrícolas e na indústria,

tendo como objetivo o uso racional dos recursos hídricos e de energia. • Fomentar a implantação do certificado conforme a norma ISO 14001 em indústrias e

prestadores de serviços. O foco na regularização fundiária e urbanística de áreas ocupadas por população de baixa renda traduz a dimensão social desatrelada dos programas clássicos da assistência social. Redução das Desigualdades Sociais As metas de dimensão social estão marcadas pela diversidade, abrangência e multiplicidade de programas de projetos que se destinam ao atendimento da população. Para a área de assistência social, as demandas relativas à presença de fatores — causas e efeitos — da violência e ao consumo de drogas ocupam espaço significativo na agenda de Fernando de Noronha. Sendo, todavia, importante mencionar as proposições por ocupações para os nativos, com a implantação de cursos profissionalizantes e com a criação de mecanismo que obriguem ou incentivem as empresas a essas contratações.


240

No item transporte, cabe fazer referência à preocupação com o impacto ambiental e à relativa necessidade de transportes alternativos para os noronhenses. Além das demandas mencionadas, existem outras que demonstram a necessidade da presença, na ilha, de várias instituições e órgãos prestadores de serviços aos cidadãos. Gestão dos Recursos Naturais As preocupações com a gestão dos recursos naturais, em Fernando de Noronha, estão centradas na proteção ambiental do arquipélago, garantindo as atividades turísticas, com ênfase na capacitação dos ilhéus. Infra-estrutura A ênfase da Agenda 21 na infra-estrutura, como meta estratégica, está na necessidade de universalização de alguns serviços públicos e de democratização do acesso a esses serviços. A partir destes dois conceitos — universalização e democracia —, percebe-se que a dimensão social, enquanto fim, ocupa importante espaço nas propostas de Fernando de Noronha: • Universalizar o serviço de acesso à Internet. • Promover a democratização dos meios de comunicação. • Elaborar programas de manutenção de telefones públicos. • Buscar soluções alternativas para a rede de distribuição de energia elétrica, visando a

sua universalização. Ademais, a demanda pela instalação dos conselhos gestores da área de proteção ambiental e do Parque Fernando de Noronha podem representar a democratização e a descentralização das soluções de preservação ambiental da ilha. Economia Sustentável As preocupações com a sustentabilidade das atividades econômicas de Fernando de Noronha estão, necessariamente, centradas no turismo, com toda sua cadeia de serviços. Como atividades finalísticas, estão postas as seguintes demandas: • Promover o ecoturismo. • Fortalecer o artesanato. Todas as demais proposições representam meios para garantir as atividades turísticas e o sistema de proteção ambiental.


241

FERNANDO DE NORONHA CIDADES SUSTENTÁVEIS


• Criar programas de reflorestamento nas margens de domínio da BR-363. • Impedir queimadas nos canaviais, através do estímulo à produção da cana orgânica. • Integrar efetivamente o planejamento da infra-estrutura e dos serviços urbanos e rurais ao planejamento do uso e da ocupação

do solo. • Integrar institucionalmente os municípios pertencentes a regiões de desenvolvimento, para o trato do planejamento integrado

de serviço e infra-estrutura urbana e rural. • Criar programas de reflorestamento e arborização nas áreas urbanas. • Criar e catalogar um banco de sementes, por região.



Dimensão Social

• Erradicar os lixões, por comprometerem a paisagem, o solo, os recursos hídricos e a saúde da população. • Criar e ampliar programas de valorização e inserção, no contexto dos diversos espaços urbanos, de populações portadoras de

necessidades especiais. • Incorporar, ao sistema educacional do Estado, a filosofia do desenvolvimento sustentável. • Implantar, na grade curricular, o segmento da Educação Ambiental, trabalhando-o de forma interdisciplinar. • Incorporar a Educação Ambiental no cronograma de programas sociais.


• Promover a integração dos Conselhos Municipais, das ONGs e dos demais segmentos da sociedade, para a discussão, a operacionalização, o acompanhamento e a avaliação das diretrizes da Agenda 21.

• Condicionar o licenciamento de grandes equipamentos urbanos à elaboração de estudo de impacto ambiental urbano, para análise pelo poder público municipal (estatuto), com a participação da sociedade civil organizada.

• Utilizar mecanismo de licenciamento para construções e funcionamento nas áreas urbanas e rurais que sejam limitadas pela disponibilidade de infra-estrutura urbana, principalmente aquelas relativas ao sistema viário, à drenagem e ao esgotamento sanitário.


Geoambiental • Aumentar a fiscalização das entidades, com a aplicação de multas pela geração e deposição de dejetos no meio ambiente.


• Ampliar o valor de programas tipo o bolsa-escola, de maneira a torná-los atraentes para a fixação dos alunos na escola, quando comparados com o que estes podem receber quando trabalham na área de turismo e serviços associados.

• Implantar cursos e fiscalizar a existência de profissionais habilitados em pequenos socorros para os setores que atuam com o turismo.

• Implantar cursos profissionalizantes alternativos, de maneira a apontar outras possibilidades de inserção no mercado noronhense.

• Expandir as possibilidades de linha de crédito e financiamento aos pequenos empresários, para instalação e ampliação de negócios com base local.

Dimensão Social

• Retornar ao sistema tradicional de ensino, que, combinado com o atual, colaborará para melhorar o nível da educação em Fernando de Noronha e estimulará a permanência de alunos na escola.

• Propor alternativas de transportes, inclusive hidroviários, que contemplem os noronhenses, a preços razoáveis, no deslocamento para a o continente, visto os limites atuais impostos pela via aérea. Ainda dentro do setor de transportes, é solicitada a avaliação do impacto da exploração da linha de ônibus sobre os taxistas, sendo revelada a concorrência desleal.

• Implantar cursos e mecanismos de divulgação e descoberta de talentos culturais e artísticos noronhenses.


• Retornar ao Sistema de Controle da Delinqüência, já existente anteriormente na Delegacia Distrital de Controle de Entorpecentes, para coibir e prevenir a disseminação e o consumo de drogas e fiscalizar rotas de tráfico.

• Fortalecer, de forma institucional, a cidadania noronhense, com a implantação de novos equipamentos, instituições e órgãos prestadores de serviço, tais como: banco, posto do Ministério do Trabalho e posto do Corpo de Bombeiros.

• Criar sistemática de credenciamento para os profissionais habilitados a trabalhar na ilha, com relação ao turismo e ao meio ambiente, diminuindo os riscos e impactos socioambientais.

• Fortalecer programas interinstitucionais e interdisciplinares, de forma a combater o uso de drogas, reencaminhando os dependentes químicos para os setores pertinentes.

• Criar mecanismos que obriguem ou incentivem as empresas que atuam em Fernando de Noronha a terem, no seu quadro, estagiários e outras formas de engajamento da mão-de-obra local, que se profissionalizem de forma orientada e que garantam frentes de trabalho para os nativos.



• Desenvolver pesquisas e estudos sobre espécies florestais invasoras, geradoras de desequilíbrio, e sobre o manejo de espécies nativas.

• Estabelecer ação de preservação do manguezal. • Monitorar a pressão antrópica sobre os organismos marinhos e as populações residentes na avifauna. • Criar ações e programas de proteção, preservação, recuperação e monitoramento dos recursos naturais.


• Incentivar o sistema de captação e armazenamento individual de água da chuva. • Promover capacitação para os membros dos organismos locais, em especial para os funcionários públicos.

Dimensão Social • Promover estudos e ações recativas dos recursos pesqueiros, definindo a dinâmica das populações e suas inter-relações. • Incrementar e disseminar um programa de saúde e de assistência social, de modo a minimizar os efeitos das inundações.


• Estabelecer legislação específica para controle e normalização da entrada de espécies exóticas. • Instrumentalizar e normatizar as ações de impacto presumível, em áreas com grande perigo de risco ambiental, a exemplo de

portos, atalaias, aeroportos, manguezais e dunas.


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FERNANDO DE NORONHA COMBATE A DESERTIFICAÇÃO E CONVIVÊNCIA COM A SECA


Tema não discutido.


Tema não discutido.

Dimensão Social Tema não discutido. Dimensão

Político-institucional Tema não discutido.

INFRA-ESTRUTURA


• Instalar os conselhos gestores da área de proteção ambiental e do Parque de Fernando de Noronha (Lei do Snuc). • Incentivar o uso de energia solar como fonte individualizada de energia. • Realizar estudos e monitoramento de impactos ambientais do aeroporto. • Colocar o parâmetro ambiental como prioritário, nos âmbitos do planejamento governamental e da iniciativa privada.


• Realizar estudos de viabilidade para o uso da biomassa, dos resíduos sólidos e de outras fontes alternativas renováveis como fonte para a produção de energia.

Dimensão Social • Elaborar programa de manutenção dos telefones de uso público. • Promover a democratização dos meios de comunicação. • Universalizar o serviço de acesso à Internet.


• Buscar soluções alternativas para a rede de distribuição de energia elétrica, visando a sua universalização. • Implantar sistemas de segurança no aeroporto.


Geoambiental • Criar selo ambiental, para que toda empresa seja amiga do meio ambiente. • Promover a publicação de um jornal ambiental.


• Promover o ecoturismo sustentável (lazer, lazer esportivo e informação). • Fortalecer o artesanato. • Estimular o empresário a promover a capacitação de seus funcionários.

Dimensão Social • Incentivar a formação de gestores ambientais comunitários.


• Oportunizar a participação da comunidade nas atividades do comércio. • Disponibilizar informações e processos que auxiliem a conscientização da comunidade e do empresariado. • Promover um projeto de economia sustentável, delegando funções específicas aos componentes do grupo, para conscientizar

cada área de trabalho local.


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CONSIDERAÇÕES FINAIS O panorama empírico imediatamente resultante desse processo de Consulta foi a multiplicação, por todo o Estado, do tema, envolvendo governos municipais, empresários e representantes da comunidade, instados a dar cumprimento à parte do processo de construção da Agenda 21, que deve ser gerida em seus municípios ou localidades. O ciclo de consultas prévias, para a Agenda 21 como um todo, contou com as contribuições advindas das realidades e das preocupações retratadas pelas regiões; por isso, cumpriu o seu objetivo finalístico de conhecer os problemas e as expectativas regionais do ponto de vista comunitário. Tendo a Consulta estimulado as reflexões sobre de enfoques estratégicos (cidades sustentáveis, redução das desigualdades sociais, gestão dos recursos naturais, infra-estrutura, combate à desertificação e convivência com a seca e economia sustentável), foi produzido um grande repertório de demandas, dispostas detalhadamente nos quadros, que foram concebidos para facilitar a compreensão quanto à dimensão e sinergia conjunta dessas demandas. A tematização das questões concretas e os planos operacionais decorrentes deverão, certamente, ser aprofundados, mediante a avaliação das interdependências visualizadas no conjunto. Que, em última instância, servirão tanto para ampliar os limites de responsabilidade de setores específicos do governo e da sociedade civil com o meio ambiente, como para criar um novo padrão de relações colegiadas e, sobretudo, municiar o Estado para uma ação estrategicamente concebida dentro do paradigma de desenvolvimento sustentável local.

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6 RESULTADO DA CONSULTA ESTADUAL - CPRH · breves resenhas sobre cada um dos temas e em tabelas onde estão expressas as ações por dimensões da sustentabilidade: geoambiental,