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6. TORÇÃO A torção se caracteriza pela ação de um momento torçor. A torção em peças de madeira é pouco conhecida. A ABNT (1997) recomenda evitar a torção de equilíbrio em peças de madeira, em virtude do risco de ruptura por tração normal às fibras decorrentes do estado múltiplo de tensões (NBR 7190/1997, item 7.4.4). FIG. 37 – Torção na madeira Quando o equilíbrio do sistema estrutural depender diretamente dos esforços de torção, segundo a ABNT (1997), deve-se respeitar a condição: d v d T f , 0 , τ Onde: d T , τ = tensão de cisalhamento, de cálculo, devida a ação do momento torçor T d , calculada segundo a Teoria da Elasticidade; T d = momento torçor, de cálculo, determinado de acordo com as regras de combinação apresentadas no capítulo 2, e d v f , 0 = resistência, de cálculo, ao cisalhamento paralelo às fibras. 67

6. TORÇÃO · 6. TORÇÃO A torção se caracteriza pela ação de um momento torçor. A torção em peças de madeira é pouco conhecida. A ABNT (1997) recomenda evitar a torção

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6. TORÇÃO A torção se caracteriza pela ação de um momento torçor. A torção em peças de madeira é pouco conhecida. A ABNT (1997) recomenda evitar a torção de equilíbrio em peças de madeira, em virtude do risco de ruptura por tração normal às fibras decorrentes do estado múltiplo de tensões (NBR 7190/1997, item 7.4.4).

FIG. 37 – Torção na madeira Quando o equilíbrio do sistema estrutural depender diretamente dos esforços de torção, segundo a ABNT (1997), deve-se respeitar a condição:

dvdT f ,0, ≤τ Onde:

dT ,τ = tensão de cisalhamento, de cálculo, devida a ação do momento torçor Td, calculada segundo a Teoria da Elasticidade;

Td = momento torçor, de cálculo, determinado de acordo com as regras de combinação apresentadas no capítulo 2, e

dvf ,0 = resistência, de cálculo, ao cisalhamento paralelo às fibras.

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