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.' . ! <*. Anno XVII Quarta-feira, 14 de Maio de 1884 N.° 110 BE . Assignaturas; CAPITAL Bor trimestre 6$000 | INTERIOR Por simestre13$000 I êtQào t&ptáal tro iHommtxm DIRECTOR—M. CARDOSO DE FARIA Numero avulso do dia lOOr.' CONDIÇÕES Assignaturas pagas adiantadas. PARA INFORMAÇÕES Com o director no escriptorio. laBlIaOED PABA HOJE. —De vinhos e outras estivas, no armazem dos srs. M. J. Rebello Junior 4 C.f, ás 8 horas. —De uma carroça c cavallo, na praça das Mercês, ás!) horas. Do mobílias, fazendas o miudezas, na agencia Gue- dos da Costa, ao ineio dia. —Do fazendas, modas e miudezas, no armazem dos srs. Francisco G. da Costa dt Filhos, ao meio dia. —Do fazendas inglczas, francezas e allemãs, no ar- mazem dos srs. Liuo Bastos & Cf, ao meio dia. Vapor «Portuonse», via-Baltimore. Now-York, 29 do abril de 1884. EITeiiuaram-so hontem pequenas vendas de borracha fina c. 63 e do sernámby c. 43 por 15 a dinheiro. O mercado fecha (irme. , . -. - Burdett $ Pond. .tíb liiít.' bre as principaes praças e cidades da Hespanha, sendo oetubal, Figuoira, Vizou, Chavos, ilhas de S. Miguel o dia 18 e rogrossará dopois da indispensável demora òs sollos respectivos pagos pelo Banco., Fayal.para Madoira, Lisboa o Hamburgo. Estos vapores toem excellentes accommodações para passageiros e trazom medico o criada. Os consignatarios, os sollos respectivos pagos pelo Banco. O direclor secretario, José Joaquim Barbosa. SOCIEDADES Belem, 13 oe maio de 188. j íl, ,7, ,' . Exportação.—Para Hamburgo no vapur francoz «Yill» du Para»: A Companhia «Uuíüj Commercial», cacáo 12,450 ks, no valor de 0:411^780. COTAÇÕES Câmbios Sobre Londres, 90 d/v. bane. 21, á v. 20 3t4 Paris, 90 d/v. bane. 452, á visla 457. t Hamburgo, 90 d/v. bane. 562, á vista 408. « Lisboa e Porto, 90 d/v. 251, á vista 254. « Itália, Florenzo, Milano, Gênova, Nápoles a Roma, 90 d/v. 454, á vista 459. « Principaes cidades de Porlugal 241. t New-York, bane. 2Í385. Libras sterlinas á 125000. Descontos Nos Bancos—10 %, prazos menores de 4 mozes. Particulares—10 % o 12 %. ' Acções Apólices provinciaes de GOOtV valem 612*», e de 3(10*9 a 8161 Ditas geraes de 1:0000, de juro do 0 % ao anno, valem 1:1050. Banco do Brazil, dc 2000, valem 2640. Banco Commercial, de 1000, valem 1600. Trilhos urbanos, de 1000, valem 2320. Seguros Paraense, de 1000, valem 3800. Companhia de Bonds Paraense, valom 1200000. Seguros Commercial, de 1000 valem 2253000. Seguros «Gram-Pará-, de 1000 valem 2300000. Companhia do Amazonas, de 15 lbs., 1500000. Companhia das Águas, de 600 valem 780000, com entrada de 70 °/? Banco do Pará, com 2 ontradas, 680000. English Bank of Rio de Janeiro, Limited RUA DA IMPERATRIZ—N. 34 AUTOniSADO POR DECBETO DO GOVEHNO IMPEMAL Capital—L 1,000:000 ou Rs. 8,888:8880880, idem realisado L 500:000 ou Rs. 4,444:4440440, fundo do reserva L 165:000,0,0. Faz pagamentos pelo cabo submarino, emitte cartas de ceililo e saques sobre as seguintes praças : Londres, The London Joinl Stock Bank, Limitod. Idom, English Bank of Rio de Janeiro Limited. Paris, llein e C.° Marseilles, Robert íc Forel. Havro, Frederic Fórsler. Bordeaux, Soula de Trincaud la Tour o Q.' Hamburgo, John Berenbérg Gossler e C.° Antuérpia, H. Albert de Bary eC." Lisboa, banco de Porlugal. Porto. idem. Madrid, Tapia Bajro o C." Milano e outras cidades da Itália, Banca Gerale. Nova York, Charles M. Fry. Nova Orléans, A. Çarrióree Son. Maranhão, Henry Airlie. Ceará, Singlehurst o C.0 Pernambuco, English Bank of Rio de Janeiro, Li* miled. Maceió, John H. Boxwell e C.° Bahia, Vaughan Mac Nair o C.° Rio do Janeiro, English Bank of Rio de Janeiro, Li* mitedl Sanlos, idem. Hio Grande do Sul, Lawson Huxhara eC.° Montevidéo, London it Rivor Plate Bank, Limited. Buenos-Ayros, idem. Rosário, idem. Recebi dinheiro á prêmio, faz descontos e empres- tiraos e outras quaesquer transacçõos bancarias. DINHEIRO A PRÊMIO ¦ ili I |l Em conta corrente Com aviso a 4 % ao anno. ' Por lettras a prazo fixo '. •*!•.' ¦ Menos de 6 mezes 4 % ao anno. 0 mezes para cima 5 % idem. Tliomas Ellis, Gorente. Banco Inglez (IHK NEW L0\D0S k BIIAZILMJI BANK LIIITED) Autorisado por decreto do Governo Imperial Companhia (lo Steg-uros 3?arri. Gtrnin- Directores do semana—Cazemiro Augusto E. Dias o João Alvares Lobo. iíj-ij»» t Companhia do 8e|*nroH Paraense Directores de semana—Antônio B. F. da Silva o Antônio B. Dias de Mello. Praça do Commorçio Presidenlo—J. C. C. Coimbra. Secretario—T. O. Condurú. Direclor do mez-J. N. S. Matta. Capital « realisado Fundo de reserva £ 1,000,000 500,000 200,000 CAIXA FILIAL Castanhas Borracha Gna a entrelina <i iornamby Couro de veado Cacáo Couros seecos salgados Ditos refugo Couros de boi, vordes, boas Ditos refugo Urucú em massa Pirarucu Feijão í Bi (/*!•*• do Imperador, caído da travessa de S. Matheus. GenerOSAs operaçõos do banco consistem em descontos, em- prestimos sobre fiança, recebimento do dinheiro a pre- 60600, 50500, 40850,mio, compra e venda do letras de cambio, emissão de 40960, 50150cartas de credito sobre as praças do império e estran- 20100, 20200, 20i5Ogeiras e outros quaesquer transaeções bancarias. 10900, 20050, 20000Londres—sobre a caixa matriz do mesmo banco, so* 10050, 10200, 10100bre Glyn Mills Currie 4 C 10200, 10250Paris—sobre Mallet Freres dt C 515, 530Hamburgo—sobra J. H. Schroder 4 C* 420, 440Lisboa -sobre a caixa filial do mesmo banco. i.v, ; 210, 220Porto—idem, idem. 260, 280Como tambem sobre as praças de Pornambueo, Ba, 130,140hia, Rio de Janoiro o Rio Grando do Sul sobre as cai* 235tas filiaes deste banco nessas cidades.—A. A. Pereira, gerente. ., ,¦¦> i . •¦ ... _;.'. '-•¦--"i^.-. iWÜíllí! Banco Commercial do Pará iini.-í 306, 800, 130, 630, 900 335 Milho ímM i Í40O5O, 40160; 40200;!4fí'Ò0 ..:mm /-,YÜT A> Os preços qne se tem obtido por estes genero3, na presente semana, são os da Companhia do Sofguvos, Gommoroial do Parií Directores de semana—Domingos José Diase Felip- po A. de Carvalho. RENDAS PUBLICAS ALFÂNDEGA Rendimento do 1 a 13 de Maio 349:8655507 MOVIMENTO DO -PORTO Navios surtos Barca portugueza Cêres, Porto. Barca portugueza A. Herculano, Rio de Janeiro. Barca sueca Lundswall, Londres. Barca sueca Oskar, arribada (om quarentena). Barca noruegueza Rnssell, Now-Port. Barca noruegueza Hangercid, Cardiff. Brigue inglez Lucille, New-Port. Brigue suico Gunkild, CardilT Lugar americano Martha S. Bcment, New-York. Ltigar inglez Pollic Whittaker, Parnahyba. Lúgár ingieza Lená, Swansoa. Patacho sueco Perpetua, Lisboa. Vapor inglez Portuense, New-York. Navios esperados Rio de Janeiro, vapor americano Advance, era 14. Rio de Janeiro, vapor brasiloiro Pernambuco, om 16. Bahia, vapor allemão Corrienles, em 18. Maranhão, vapor brasileiro Gurupy, om 14. Manaus, vapor brazileiro Ceará, em 15. New-York, vapor inglez Cyril em 30. Porto, barca portugueza Linda Palmeira. Lisboa, lugar amerioauo Altamalia. Lisboa, vapor allemão Rosário, em 19. Lisboa, vapor francez Ville do Ceará, om 16. Vapores a sahir Óbidos, Arary, em 14. Parintins, Cajuúna, om 14. Rio Branco, Juruá, em 16. Ceará, Sul, em 16. Pernambuco, Manaus, em 16. Manaus, Itaituba, em 17. Óbidos, Piriá, em 17. Onça, Ilhas, em 18. Gião, Ilhas, em 18. Marajó, Soure, em 18. Muaná, Muaná, em 18. Comentes, Europa, em 19.; . Princeza Izabel, Manaus, em 19. Rosário, Bahia, em 20. Amazônia, Peru, em 20. . Icamiaba, Macapá, em 24. Marajó, Madeira, em 26. Tocantins', Cametá, om 26. Imperatriz Tliereza, Manaus, em 31. Recebe i ' lll"" ¦li»» I rui 0! MANIFESTOS xhx1o«x.\ç*o ,n slsií wii.nl. Pauta de 19 a de Maio Castanha Borracha fina Entrelina Setnamby Cacáo Couros seecos salgados bons « « refugo Oleo de copahiba ii verdes de boi, bons « refugo Pelles de voado Grudo do gurijuba « « outros peixes Urucú em massa Pirarucu Feijão Milho Assucar hect. kilo um « canada kilo ii « t . « y. .,¦ ! IW ,-,'í.:: !'ll .¦¦¦; (»"(' 50166 20400 20200 10200 515 40300 20150 10174 270 135 10250 20300 500 235 765 315 275 305 CARGA do vapor «Manáos*, procedente de Juruty D. Rocha 4 c, cacáo 1160 kls, ferros 20. J. Ç. Mu* . niz it c, pirarucu 405 kls, borracha 488, couros de I veado 20. R. Oliveira 4 c. couros de voado 3, borra- , cha 296 kls, garrafões 3. J. A. Watrin 4 c, cacáo 7389 , kls, pirarucu 1490, castanha 116 heis, couros de boi 13, de veado 1, cumaru 31 k s. M. J. Rebello Junior Letras até 4 mezes¦' 10 % ao anno 4 c, couros veado 12, borracha!2 kls, garrafôeslS. SEMANA DE 12 A 17 MAIO DE 1884 Taxa de descontos « de 4 a 0 « de(la8 12% , R. P. Maramaldo, cacáo 30 kls, borracha 30. B. A. Antunes 4 c, cacáo 12053 kls, pirarucu 2010, casta- ¦ nha 200 liots, couros de boi 83, bois 45. Calheiros 4 , c, pirarucu 600 kls. A. F. da Silva, borracha 117 kls. | F. A. A. e Silva ts. c, cacáo 4250 kls, pirarucu 600 i kls. couros de boi 2, queijos l cx. F. J. Amorim, bor- . racha 36 kls. Baena 4 c, bois 90. D. Bemayão, cacáo 203 kls, castanha 2 hets. M. J. C. Rocha, cacáo 525 "—*"""""" l~ ?• * % -. -1 ZmmT&XE^^tStZ Abona. o juro do 4 »/„ ao anno etn conta corrente, com j í^SSlSS' ^"^ 628' C0Ur°S de b°' Cauções. Continuam a ser foilas. Dinlioiro a prêmio BANCOS ;iP?;f'i aj;; Banco do Pará SEMANA DE 5 A 10 DE MAIO DE 1884 DESCONTOS DE LETBAS Até 4 mezos 10 °/„ ao annj De 4 a 6 ditos* 11 idem idem De 6 a 8 ditos 12 idem idem DINHEIRO A PRÊMIO Recebe por 6 mezes ou mais 6 °/„ ao anno PONTAS aOIIRKNTK? Com retiradas livres.. 4 */„ idem SAQUES EíTectua sobre as praças de Lisboa e Porto, e todas 3*1 Jades4 villas e ilhas adjacentes de Portugal, e so* retiradas livros, desde 1." deste mez. Saques Sacea sobre o Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Coará, Maranhão, Londres, Pariz, Lisboa, Porto, e todas as cidades o villas de Portugal.assim como so- bre New York e Hamburgo. Sellos São pagos pelo Banco os dos saques nue devem ser sellados no acto, e os das letras por oinheiro. Apólices Vende e compra apólices geraes e provinciaes, assim como se incumbe de qualquer ordem ou encommen- da de tituios de credito. Carga da barca portugueza entrada do Rio de Janeiro: «Alexandre Herculano», Srs que. Directores do semana Francisco B. da Silva. Aguiar e Luiz de La-Roc- O secretario, lutou'o Braule Freire da Silva. Pará, 12 de Maio de 1884. Banco de Lisboa e Açores Barros Lima & C saccam consiant-menle a cargo deste banco, sobro as praças de Lisboa, Porto, Braga, A' ordem, parallelepipodos 50,581, fogos da China 40 frds. Piani 4 comp, fogos da China 80 amrds. I. J. da Silva 4 comp, cigarros 19 bres. Barros Lima 4 c, cera 100 cxs fogos da China 10 amrds. M. Alves da Cruz 4 comp, cognac 65 cxs. Carga do brigue sueco «Gunhild» procedente de Car* diíF:— A ordem, carvão de podra 432 tons. Idem da barca noruegueza «Hangereidi vinda de Car* dilT:- A ordem, carvão de pedra 357 tns. Vapores <Ja Mala ImperiaUllemã Ilamburg.Siid-Amerikanische Dampfschiflfahrts Geselkchaft O vapor «Rosário», capitão Dreyor, é osperado dos portos de Hamburgo e Lisboa no dia lí) do corrente e seguira viagem para Maranhão, Ceará, Pernambuco e Bahia depois de curta demora. O vapor «Corriem-s» deve estar de volta do Sul no W. Brambeer #' C ! Para Javary, Iquitos e Jurimaguas O vapor nacional a Amazônia», com* mandante Simplicio G. d'Oliveira, se- gue para os porios acima indicados, Ina madrugada de 21 do corrente. :arga de transito, rooxporlação e de torra nos dias 16, 17 e 19 no trapicho Centrai, ponte meta- lica d'Alfandega o irapiche do Commercio ; encom- mendaB o passagens ata ás 4 horas da tardo do dia da saida, no escriptorio de Ricardo José da Cruz ÍÇ Cf Companhia de navegação á vapor . do Amazonas, limitada. Trapiche á rua de Belem VIAGEM EXTRAORDINABIA AO BIO «lUBUA O paquete a vapor «Rio Branco», commandante o 1.* tenente Motta Leite, segue viagem para o rio Juruá wa madrugada de 17 do corrente. Recebo carga nos dias 14 o 15; encommondas o passagoiros ató ás 3 horas da tardo do dia 16. Bolem, 10 do Maio de 1884. Polo chofo do trafego, João Gualberto da Costa. Empreza de navegação á vapor de Marajó e Tocantins VAPOR PARINTINS Soguo para Cajuúna o escala n.t noite do 14 do corrento. Rocebo carga até o dia 13; encom- imendas o passagoiros até ás 2 horas da sahida. do dia da tarde De moveis e miudeza»* HOJE Na agencia Guedes da Costa, á rua de Santo Anto- nio n. 38, so venderá sem reserva de preços: 1 mobi- lia de sala com consolos com pedra, 2 guarda-rou.ias americanos, 2 pianos usados, camas para casados, ca- deiras avulsas, ditas de balanço, consolos, bahús, es- pelhos grandes o pequenos, 2 balanças decimaes usa* das, I grande carteira para 4 pessoas e outros moveis- chapéos para homens o sras., fazendas d.i diversas qualidades, gostos e preços, toalhas de felpa, fatos completos de linho e lã, lenços de seda, perfumarias, sabonetes, brinquedos, popelines de algodão e seda, pessas dejaponezas, leques finos, bouets e muitas ou* trás mercadorias o miudezas, que tudo se vonderá sem limites para liquidar. Ao meio dia. tivamonto, os soguinles lorrenos: um com 5 braças de fronte o 25 do fundos, na travessa do Principe fazondo canto para a do Dr. Moraes; uni dilo com fi braças de frente o 25 do fundos, junto a este; um dito com 6 di* tas do frento e 10 do fundos, junto aos acima mencio- nados, fazendo fronto para a travessa do Dr. Moraes, no contro do quarteirão; um dilo na Iravessa da Gio- ria com 3 i|2 braças do frento e 20 do fundos, com trucioiras, plantações, meação, poço, olc. etc. Vonda positiva. A's 4 horas. esaésst De mobílias, objeeto* de mo domcetl- oo, livrou ae lllleratura. «cien- ciaa. dt Oi QUINTA-FEIRA 16 O agente Guodos da Costa, autorisado pelo illm. sr. C. Magno de Loureiro, que so relira para a Europa, vendera cm leilão na residência do mesmo senhor, á rua das Marlyro> n. 02, entre as travessas de Santo Antônio e 16 do Agosto, o seguinte: Sala de visita— Mobilia austríaca com consolos o jardmeira com pedra, vasos de porcelana, banquinhas do xadrez e utensílios para fumamos, 4 quadros finos, etc. ote. -4'coDo-Ura guarda-vestidos grande, 1 dito com es* pelho, toucador com pedra, artigos do porcelana para lavatorios, cama para casados, com colchão do crina e tapete, 1 toucador portátil, ospelho, costa para costura, machina de costura, commoda do llandres e outros ar- tigos. Sala de jantar—Havs cadeiras americanas, 1 mosa grando de jantar, 2 banqninhas, 1 guarda-louça do cedro, guarda-petiscos, cadeiras de balanço, lavatorio comp eto balança, quadros, louça do jantar, dita de cosinlia, fogão americano, candieiros, etc. olc. DIVERSOS Grando collecção do livros do litioratura, seiencias, etc etc, os nuaes portoncoram a um distineto medico ja fallecido, 1 oslanlo grande envidraçada, 2 dilas do mogno com mezinhas, oscada americana, banheira, es- pelho grande com mozinha, quadros, secretária de ce- dro, cadoiras americanas do.braço, cabidos, gaiolas, sombrinhas para janellas, o muitos oulros artigos. Começará ás 3 horas. De uma eanôa No Reducto SABBADO 17 O agente Guedos da Costa vonderá om leilão, na doca do Reducto, lado esquerdo, uma canoa do itaúba e acapú com 55 palmos de comprimento o 16 ditos de boca, toda prompta a fazor viagem. A's 10 horas. De liquidação DIAS 20 e 21 O agente Olivoira fará loilão, no armazom dos srs. J. Usta 4 C«, em liquidação, de lodas as fazondas e miudezas oxisiontes no mesmo armazom. Ao moio dia e «avalio De uma carroça HOJE Na praça das Mercês, o agente Guedes venderá em eilao uma carroça e cavallo. A's 9 horas. De estivas HOJE O agente Lamarão Junior fará leilão, no armazam dos srs. M. J. Rebello Junior 4 C, de um importante sorlimento de ostivas novas, como sejam: manteiga em atas de Ii2 e 1 lb., queijos, azeite em barris e latas, agua de Vtdago, alfasema em barricas de 20 kilos, ge* nebra Fockink e outras marcas, arroz, cidra, louça, azeitonas, sardinhas, bacalhau, assucar e cachaça do Pernambuco, espirito, leite condensado, chá verde, chumbo B B, cominhos, vinho do caju, agua Florida, papel de embrulho, tabaco de corda, cigarros do Rio, banha, foguetinhos e muitos outros artigos, quo serão expostos no acto do leilão. Franqueza sem igual.' | Nào se retira lote. A's 8 horas. mil j De fazendas, miudezas, etc. HOJE E AMANHà O agente Frazão fará leilão, no armazem dos srs. V. b. da Costa 4 Filhos, de um grande sorlimento de íazendas, modas e miudezas, vindas expressamente para estes leilões. Franqueza do costumo. Ao meio dia. De fasendas QUARTA E QUINTA FEIRA 14 E 15 O agente Oliveira fará leilão, no armazem dos srs. L. Basto 4 C, de um comnleto sortimonto de fazendas o miudezas dospachadas para este leilão, conforme constara dos avulsos do dia. Ao meio dia. De fazendas e miudezas QUINTA E SEXTA-FEIRA '.5 E 16 f r *%n? -,acedo fari leila°' no armazém dos srs. J. U d Oliveira 4 Cf, do mais variado sortimenio de fazendas e miudezas quo tem vindo a este mercado «os annuncios e avulsos do dia se especificará as qua* lidados e gostos. Franqueza do costume. A' 1 hora. De mulas AMANHà O agente Oliveira venderá em leilão, no lareo das Mercês uma bonita parolha è-, mulas, próprias para carro de luxo. As 9 1|2horas. De nccOes QUINTA-FEIRA 15 O agenle G. da CoMa vonderá em leilão, no escrip- tono do agente Oliveira, á travessa do S. Matlieus 50 acções do Banco Commercial e 20 dilas do Banco do Urazil, e algumas acções dos Bonds A's 9 horas. De um earro o cavallos QUINTA-FEIRA 13 O agento Guerreiro Junior venderá om loilãn, no largo das Mercês, por oonta dos srs. Camacho 4 Ro- drignes, o carro de praça n. 45 com 4 cavallos e ar* reios, A s 9 horas, =53=3 De terrenos SEXTA-FEIRA 16 O agente Guedes da Costa venderá em leilão, posi* Companhia de Navegação Pari» e Amazonas Por ordom da Dirocloria faço publico quo o pana- monto da terçara chamada, quo eslá annünciádo para os dias 13 14 e 15, deve sor feito no escriptorio dos srs. Faria 4 Barbosa (om liquidação) Pará, 7 de Maio do 1884. Vicente Ruiz, Secretario. 6—8 MiSCIflS Escravós fugidos O «C ob Amazônia» pede a qnem tenha noticia ao onde estejam os ex-escravos Sabino o Manoel, do sr. Bento José da Silva Sanlos; Polycarpo, de d. Maria do Dln?,in9daMUnhan'lie*?alber; eMarÍ' do Carmo de d Delphtna Mana Ribeiro, que os previna de qué estão om poder do presidente do Club as suas cartas de li- Derdade, o os convida a virem rccebol-as Belem, 13 do maio do 1884. O secretario geral, J- H Cordeiro de Castro. AO COMMÊRCÍÕ para a Europa, detxa por seus procuradores oi.rs Josó B. Ferreira Balthazar do Rcg0 Cordeiro 4 losé de Barros Martins e dr. Francisco da Silva Cas tro. segundo a ordem descripta. Castrí 12 ^ ma'° 'le ,884"~Le°nidas R' da Si,va ¦¦ i a—8 Armação Vende-souma dc taberna, no canto da rua da Alfa* ma e travessa da Atalaia; a tratar com Luiz Antônio de Vilhena, na mesma iravessa, casa n. 14. 2-3 Casa P.ífeS6 * ™'a'le tUma na rua do Sai>t° Antônio. Para informações, na Tintaram do, Commorçio. 2-3 Calçado portiiguez~' chik°tXirpl" ^^ Cordonnerie Parisienne. BãzaTTãrãênse ffiSm^&m^bvZ íeites de vestidos, cambraias, plissei, franjas «mara* e de íé?3 Pre'a 6 CÔres' rendas de ••«•» Sa No BAZAR PARAENSE. Gomma americana . Chegou a muito conhecida e acreditada gomma ame- Sta6 s^sft nr erripiorio °£ 3 ^^íe^r64.°ü-38'aárUad0S p^~cÃmmms~~ Camisas ceroulas., collarinhos punhos, gravaias lenços, me,.,s de soda e fio d*Eao.'sia, brancasTe cores, chapéos (variadissimo sortiménto).8 No Ilnzar Paraense,, •, r. 'Y< ?! . ' <¦'- ¦Y£ ¦1

6$000 | Assignaturas pagas adiantadas. 13$000 I …memoria.bn.br/pdf/222402/per222402_1884_00110.pdfAnno XVII Quarta-feira, 14 de Maio de 1884 N. 110 BE. Assignaturas; CAPITAL Bor

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Anno XVII Quarta-feira, 14 de Maio de 1884 N.° 110

BE.

Assignaturas ;CAPITAL

Bor trimestre 6$000 |INTERIOR

Por simestre 13$000 I

êtQào t&ptáal tro iHommtxmDIRECTOR—M. CARDOSO DE FARIA

Numero avulso do dia lOOr.'CONDIÇÕES

Assignaturas pagas adiantadas.PARA INFORMAÇÕES

Com o director no escriptorio.

laBlIaOED PABA HOJE.

—De vinhos e outras estivas, no armazem dos srs.M. J. Rebello Junior 4 C.f, ás 8 horas.

—De uma carroça c cavallo, na praça das Mercês,ás!) horas.

Do mobílias, fazendas o miudezas, na agencia Gue-dos da Costa, ao ineio dia.

—Do fazendas, modas e miudezas, no armazem dossrs. Francisco G. da Costa dt Filhos, ao meio dia.

—Do fazendas inglczas, francezas e allemãs, no ar-mazem dos srs. Liuo Bastos & Cf, ao meio dia.

Vapor «Portuonse», via-Baltimore.Now-York, 29 do abril de 1884.

EITeiiuaram-so hontem pequenas vendas de borrachafina c. 63 e do sernámby c. 43 por 15 a dinheiro. Omercado fecha (irme. , . -. -

Burdett $ Pond..tíb liiít.'

bre as principaes praças e cidades da Hespanha, sendo oetubal, Figuoira, Vizou, Chavos, ilhas de S. Miguel o dia 18 e rogrossará dopois da indispensável demoraòs sollos respectivos pagos pelo Banco. , Fayal. para Madoira, Lisboa o Hamburgo.Estos vapores toem excellentes accommodações para

passageiros e trazom medico o criada.Os consignatarios,

os sollos respectivos pagos pelo Banco.

O direclor secretario,José Joaquim Barbosa.

SOCIEDADES

Belem, 13 oe maio de 188.j íl, 7, ,' .

Exportação.—Para Hamburgo no vapur francoz«Yill» du Para»:

A Companhia «Uuíüj Commercial», cacáo 12,450ks, no valor de 0:411^780.

COTAÇÕESCâmbios

Sobre Londres, 90 d/v. bane. 21, á v. 20 3t4• Paris, 90 d/v. bane. 452, á visla 457.t Hamburgo, 90 d/v. bane. 562, á vista 408.

« Lisboa e Porto, 90 d/v. 251, á vista 254.« Itália, Florenzo, Milano, Gênova, Nápoles a

Roma, 90 d/v. 454, á vista 459.« Principaes cidades de Porlugal 241.t New-York, bane. 2Í385.

Libras sterlinas á 125000.

DescontosNos Bancos—10 %, prazos menores de 4 mozes.Particulares—10 % o 12 %.

' AcçõesApólices provinciaes de GOOtV valem 612*», e de

3(10*9 a 8161Ditas geraes de 1:0000, de juro do 0 % ao anno,

valem 1:1050.Banco do Brazil, dc 2000, valem 2640.Banco Commercial, de 1000, valem 1600.Trilhos urbanos, de 1000, valem 2320.Seguros Paraense, de 1000, valem 3800.Companhia de Bonds Paraense, valom 1200000.Seguros Commercial, de 1000 valem 2253000.Seguros «Gram-Pará-, de 1000 valem 2300000.Companhia do Amazonas, de 15 lbs., 1500000.Companhia das Águas, de 600 valem 780000, com

entrada de 70 °/?Banco do Pará, com 2 ontradas, 680000.

English Bank of Rio de Janeiro,Limited

RUA DA IMPERATRIZ—N. 34AUTOniSADO POR DECBETO DO GOVEHNO IMPEMAL

Capital—L 1,000:000 ou Rs. 8,888:8880880, idemrealisado L 500:000 ou Rs. 4,444:4440440, fundo doreserva L 165:000,0,0.

Faz pagamentos pelo cabo submarino, emitte cartasde ceililo e saques sobre as seguintes praças :

Londres, The London Joinl Stock Bank, Limitod.Idom, English Bank of Rio de Janeiro Limited.Paris, llein e C.°Marseilles, Robert íc Forel.Havro, Frederic Fórsler.Bordeaux, Soula de Trincaud la Tour o Q.'Hamburgo, John Berenbérg Gossler e C.°Antuérpia, H. Albert de Bary eC."Lisboa, banco de Porlugal.Porto. idem.Madrid, Tapia Bajro o C."Milano e outras cidades da Itália, Banca Gerale.Nova York, Charles M. Fry.Nova Orléans, A. Çarrióree Son.Maranhão, Henry Airlie.Ceará, Singlehurst o C.0Pernambuco, English Bank of Rio de Janeiro, Li*

miled.Maceió, John H. Boxwell e C.°Bahia, Vaughan Mac Nair o C.°Rio do Janeiro, English Bank of Rio de Janeiro, Li*

mitedlSanlos, idem.Hio Grande do Sul, Lawson Huxhara eC.°Montevidéo, London it Rivor Plate Bank, Limited.Buenos-Ayros, idem.Rosário, idem.Recebi dinheiro á prêmio, faz descontos e empres-

tiraos e outras quaesquer transacçõos bancarias.

DINHEIRO A PRÊMIO¦ ili I |l

Em conta corrente

Com aviso a 4 % ao anno. '

Por lettras a prazo fixo'.

•*!•.' ¦

Menos de 6 mezes 4 % ao anno.0 mezes para cima 5 % idem.

Tliomas Ellis,Gorente.

Banco Inglez(IHK NEW L0\D0S k BIIAZILMJI BANK LIIITED)Autorisado por decreto do Governo Imperial

Companhia (lo Steg-uros3?arri.

Gtrnin-

Directores do semana—Cazemiro Augusto E. Diaso João Alvares Lobo. iíj-ij»» t

Companhia do 8e|*nroH Paraense

Directores de semana—Antônio B. F. da Silva oAntônio B. Dias de Mello.

Praça do Commorçio

Presidenlo—J. C. C. Coimbra.Secretario—T. O. Condurú.Direclor do mez-J. N. S. Matta.

Capital« realisado

Fundo de reserva

£ 1,000,000500,000200,000

CAIXA FILIAL

Castanhas

Borracha Gnaa entrelina<i iornamby

Couro de veadoCacáoCouros seecos salgadosDitos refugoCouros de boi, vordes, boasDitos refugoUrucú em massaPirarucuFeijão

í

i (/*!•*• do Imperador, caído da travessa de S. Matheus.GenerOS As operaçõos do banco consistem em descontos, em-

prestimos sobre fiança, recebimento do dinheiro a pre-60600, 50500, 40850, mio, compra e venda do letras de cambio, emissão de40960, 50150 cartas de credito sobre as praças do império e estran-

20100, 20200, 20i5O geiras e outros quaesquer transaeções bancarias.10900, 20050, 20000 Londres—sobre a caixa matriz do mesmo banco, so*10050, 10200, 10100 bre Glyn Mills Currie 4 C

10200, 10250 Paris—sobre Mallet Freres dt C515, 530 Hamburgo—sobra J. H. Schroder 4 C*420, 440 Lisboa -sobre a caixa filial do mesmo banco.

i.v, ; 210, 220 Porto—idem, idem.260, 280 Como tambem sobre as praças de Pornambueo, Ba,130,140 hia, Rio de Janoiro o Rio Grando do Sul sobre as cai*

235 tas filiaes deste banco nessas cidades.—A. A. Pereira,gerente. ., ,¦¦> i . •¦ ...

_;.'. '-•¦--"i^.-. iWÜíllí!

Banco Commercial do Pará

iini.-í

306, 800, 130, 630, 900335

Milho ímM i Í40O5O, 40160; 40200;!4fí'Ò0..:mm /-,YÜT A>

Os preços qne se tem obtido por estes genero3, napresente semana, são os da

Companhia do Sofguvos, Gommoroialdo Parií

Directores de semana—Domingos José Diase Felip-po A. de Carvalho.

RENDAS PUBLICASALFÂNDEGA

Rendimento do 1 a 13 de Maio 349:8655507

MOVIMENTO DO -PORTO

Navios surtosBarca portugueza Cêres, Porto.Barca portugueza A. Herculano, Rio de Janeiro.Barca sueca Lundswall, Londres.Barca sueca Oskar, arribada (om quarentena).Barca noruegueza Rnssell, Now-Port.Barca noruegueza Hangercid, Cardiff.Brigue inglez Lucille, New-Port.Brigue suico Gunkild, CardilTLugar americano Martha S. Bcment, New-York.Ltigar inglez Pollic Whittaker, Parnahyba.Lúgár ingieza Lená, Swansoa.Patacho sueco Perpetua, Lisboa.Vapor inglez Portuense, New-York.

Navios esperadosRio de Janeiro, vapor americano Advance, era 14.Rio de Janeiro, vapor brasiloiro Pernambuco, om 16.Bahia, vapor allemão Corrienles, em 18.Maranhão, vapor brasileiro Gurupy, om 14.Manaus, vapor brazileiro Ceará, em 15.New-York, vapor inglez Cyril em 30.Porto, barca portugueza Linda Palmeira.Lisboa, lugar amerioauo Altamalia.Lisboa, vapor allemão Rosário, em 19.Lisboa, vapor francez Ville do Ceará, om 16.

Vapores a sahirÓbidos, Arary, em 14.Parintins, Cajuúna, om 14.Rio Branco, Juruá, em 16.Ceará, Sul, em 16.Pernambuco, Manaus, em 16.Manaus, Itaituba, em 17.Óbidos, Piriá, em 17.Onça, Ilhas, em 18.Gião, Ilhas, em 18.Marajó, Soure, em 18.Muaná, Muaná, em 18.Comentes, Europa, em 19.; .Princeza Izabel, Manaus, em 19.Rosário, Bahia, em 20.Amazônia, Peru, em 20.

. Icamiaba, Macapá, em 24.Marajó, Madeira, em 26.Tocantins', Cametá, om 26.Imperatriz Tliereza, Manaus, em 31.

Recebe i

' lll""

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rui 0!

MANIFESTOSxhx1o«x.\ç*o

,n slsií wii.nl.Pauta de 19 a l» de Maio

CastanhaBorracha finaEntrelinaSetnambyCacáoCouros seecos salgados bons

« « refugoOleo de copahiba

ii verdes de boi, bons« refugo

Pelles de voadoGrudo do gurijuba« « outros peixesUrucú em massaPirarucuFeijãoMilhoAssucar

hect.kilo

um«

canadakilo

ii«t

. «

y. .,¦ ! IW,-,'í.:: !'ll.¦¦¦;

(»"('

50166204002020010200

515403002015010174

270135

1025020300

500235765315275305

CARGA do vapor «Manáos*, procedente de Juruty •D. Rocha 4 c, cacáo 1160 kls, ferros 20. J. Ç. Mu*

. niz it c, pirarucu 405 kls, borracha 488, couros deI veado 20. R. Oliveira 4 c. couros de voado 3, borra-, cha 296 kls, garrafões 3. J. A. Watrin 4 c, cacáo 7389, kls, pirarucu 1490, castanha 116 heis, couros de boi13, de veado 1, cumaru 31 k s. M. J. Rebello JuniorLetras até 4 mezes ¦' 10 % ao anno 4 c, couros dè veado 12, borracha!2 kls, garrafôeslS.

SEMANA DE 12 A 17 DÈ MAIO DE 1884

Taxa de descontos

« de 4 a 0« de(la8 12%

, R. P. Maramaldo, cacáo 30 kls, borracha 30. B. A.Antunes 4 c, cacáo 12053 kls, pirarucu 2010, casta-¦ nha 200 liots, couros de boi 83, bois 45. Calheiros 4, c, pirarucu 600 kls. A. F. da Silva, borracha 117 kls.| F. A. A. e Silva ts. c, cacáo 4250 kls, pirarucu 600i kls. couros de boi 2, queijos l cx. F. J. Amorim, bor-. racha 36 kls. Baena 4 c, bois 90. D. Bemayão, cacáo203 kls, castanha 2 hets. M. J. C. Rocha, cacáo 525"—*"""""" l~ ?• * % -. -1 ZmmT&XE^^tStZ

Abona. o juro do 4 »/„ ao anno etn conta corrente, com j í^SSlSS' ^"^ 628' C0Ur°S de b°'

Cauções.

Continuam a ser foilas.

Dinlioiro a prêmio

BANCOS;iP?;f'i

aj;; Banco do ParáSEMANA DE 5 A 10 DE MAIO DE 1884

DESCONTOS DE LETBAS

Até 4 mezos 10 °/„ ao annjDe 4 a 6 ditos * 11 idem idemDe 6 a 8 ditos 12 idem idem

DINHEIRO A PRÊMIO

Recebe por 6 mezes ou mais 6 °/„ ao anno

PONTAS aOIIRKNTK?

Com retiradas livres.. 4 */„ idem

SAQUES

EíTectua sobre as praças de Lisboa e Porto, e todas3*1 qí Jades4 villas e ilhas adjacentes de Portugal, e so*

retiradas livros, desde 1." deste mez.

Saques

Sacea sobre o Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco,Coará, Maranhão, Londres, Pariz, Lisboa, Porto, etodas as cidades o villas de Portugal.assim como so-bre New York e Hamburgo.

Sellos

São pagos pelo Banco os dos saques nue devem sersellados no acto, e os das letras por oinheiro.

Apólices

Vende e compra apólices geraes e provinciaes, assimcomo se incumbe de qualquer ordem ou encommen-da de tituios de credito.

Carga da barca portuguezaentrada do Rio de Janeiro:«Alexandre Herculano»,

Srsque.

Directores do semanaFrancisco B. da Silva. Aguiar e Luiz de La-Roc-

O secretario,lutou'o Braule Freire da Silva.

Pará, 12 de Maio de 1884.

Banco de Lisboa e AçoresBarros Lima & C saccam consiant-menle a cargo

deste banco, sobro as praças de Lisboa, Porto, Braga,

A' ordem, parallelepipodos 50,581, fogos da China40 frds. Piani 4 comp, fogos da China 80 amrds. I. J.da Silva 4 comp, cigarros 19 bres. Barros Lima 4 c,cera 100 cxs fogos da China 10 amrds. M. Alves daCruz 4 comp, cognac 65 cxs.

Carga do brigue sueco «Gunhild» procedente de Car*diíF:— A ordem, carvão de podra 432 tons.Idem da barca noruegueza «Hangereidi vinda de Car*dilT:- A ordem, carvão de pedra 357 tns.

Vapores <Ja Mala ImperiaUllemãIlamburg.Siid-Amerikanische Dampfschiflfahrts

Geselkchaft

O vapor «Rosário», capitão Dreyor, é osperado dosportos de Hamburgo e Lisboa no dia lí) do corrente eseguira viagem para Maranhão, Ceará, Pernambuco eBahia depois de curta demora.

O vapor «Corriem-s» deve estar de volta do Sul no

W. Brambeer #' C

! Para Javary, Iquitos e JurimaguasO vapor nacional a Amazônia», com*

mandante Simplicio G. d'Oliveira, se-gue para os porios acima indicados,Ina madrugada de 21 do corrente.

:arga de transito, rooxporlação e de torranos dias 16, 17 e 19 no trapicho Centrai, ponte meta-lica d'Alfandega o irapiche do Commercio ; encom-mendaB o passagens ata ás 4 horas da tardo do dia dasaida, no escriptorio de

Ricardo José da Cruz ÍÇ Cf

Companhia de navegação á vapor. do Amazonas, limitada.

Trapiche á rua de Belem

VIAGEM EXTRAORDINABIA AO BIO«lUBUA

O paquete a vapor «Rio Branco»,commandante o 1.* tenente MottaLeite, segue viagem para o rio Juruá

wa madrugada de 17 do corrente.Recebo carga nos dias 14 o 15; encommondas o

passagoiros ató ás 3 horas da tardo do dia 16.Bolem, 10 do Maio de 1884.

Polo chofo do trafego,João Gualberto da Costa.

Empreza de navegação á vapor deMarajó e Tocantins

VAPOR PARINTINS

Soguo para Cajuúna o escala n.tnoite do 14 do corrento.

Rocebo carga até o dia 13; encom-imendas o passagoiros até ás 2 horasda sahida.do diada tarde

De moveis e miudeza»*HOJE

Na agencia Guedes da Costa, á rua de Santo Anto-nio n. 38, so venderá sem reserva de preços: 1 mobi-lia de sala com consolos com pedra, 2 guarda-rou.iasamericanos, 2 pianos usados, camas para casados, ca-deiras avulsas, ditas de balanço, consolos, bahús, es-pelhos grandes o pequenos, 2 balanças decimaes usa*das, I grande carteira para 4 pessoas e outros moveis-chapéos para homens o sras., fazendas d.i diversasqualidades, gostos e preços, toalhas de felpa, fatoscompletos de linho e lã, lenços de seda, perfumarias,sabonetes, brinquedos, popelines de algodão e seda,pessas dejaponezas, leques finos, bouets e muitas ou*trás mercadorias o miudezas, que tudo se vonderá semlimites para liquidar. Ao meio dia.

tivamonto, os soguinles lorrenos: um com 5 braças defronte o 25 do fundos, na travessa do Principe fazondocanto para a do Dr. Moraes; uni dilo com fi braças defrente o 25 do fundos, junto a este; um dito com 6 di*tas do frento e 10 do fundos, junto aos acima mencio-nados, fazendo fronto para a travessa do Dr. Moraes,no contro do quarteirão; um dilo na Iravessa da Gio-ria com 3 i|2 braças do frento e 20 do fundos, comtrucioiras, plantações, meação, poço, olc. etc.Vonda positiva. A's 4 horas.

esaésstDe mobílias, objeeto* de mo domcetl-

oo, livrou ae lllleratura. «cien-ciaa. dt Oi

QUINTA-FEIRA 16O agente Guodos da Costa, autorisado pelo illm. sr.C. Magno de Loureiro, que so relira para a Europa,vendera cm leilão na residência do mesmo senhor, árua das Marlyro> n. 02, entre as travessas de SantoAntônio e 16 do Agosto, o seguinte:Sala de visita— Mobilia austríaca com consolos o

jardmeira com pedra, vasos de porcelana, banquinhasdo xadrez e utensílios para fumamos, 4 quadros finos,etc. ote.-4'coDo-Ura guarda-vestidos grande, 1 dito com es*

pelho, toucador com pedra, artigos do porcelana paralavatorios, cama para casados, com colchão do crina etapete, 1 toucador portátil, ospelho, costa para costura,machina de costura, commoda do llandres e outros ar-tigos.Sala de jantar—Havs cadeiras americanas, 1 mosa

grando de jantar, 2 banqninhas, 1 guarda-louça docedro, guarda-petiscos, cadeiras de balanço, lavatoriocomp eto balança, quadros, louça do jantar, dita decosinlia, fogão americano, candieiros, etc. olc.DIVERSOS

Grando collecção do livros do litioratura, seiencias,etc etc, os nuaes portoncoram a um distineto medicoja fallecido, 1 oslanlo grande envidraçada, 2 dilas domogno com mezinhas, oscada americana, banheira, es-pelho grande com mozinha, quadros, secretária de ce-dro, cadoiras americanas do.braço, cabidos, gaiolas,sombrinhas para janellas, o muitos oulros artigos.Começará ás 3 horas.

De uma eanôaNo Reducto

SABBADO 17O agente Guedos da Costa vonderá om leilão, nadoca do Reducto, lado esquerdo, uma canoa do itaúbae acapú com 55 palmos de comprimento o 16 ditos deboca, toda prompta a fazor viagem. A's 10 horas.

De liquidaçãoDIAS 20 e 21

O agente Olivoira fará loilão, no armazom dos srs.J. Usta 4 C«, em liquidação, de lodas as fazondas emiudezas oxisiontes no mesmo armazom. Ao moio dia

e «avalioDe uma carroçaHOJE

Na praça das Mercês, o agente Guedes venderá emeilao uma carroça e cavallo. A's 9 horas.

De estivasHOJE

O agente Lamarão Junior fará leilão, no armazamdos srs. M. J. Rebello Junior 4 C, de um importantesorlimento de ostivas novas, como sejam: manteiga ematas de Ii2 e 1 lb., queijos, azeite em barris e latas,agua de Vtdago, alfasema em barricas de 20 kilos, ge*nebra Fockink e outras marcas, arroz, cidra, louça,azeitonas, sardinhas, bacalhau, assucar e cachaça doPernambuco, espirito, leite condensado, chá verde,chumbo B B, cominhos, vinho do caju, agua Florida,papel de embrulho, tabaco de corda, cigarros do Rio,banha, foguetinhos e muitos outros artigos, quo serãoexpostos no acto do leilão.

Franqueza sem igual.' |Nào se retira lote. A's 8 horas.mil j

De fazendas, miudezas, etc.HOJE E AMANHÃ

O agente Frazão fará leilão, no armazem dos srs.V. b. da Costa 4 Filhos, de um grande sorlimento deíazendas, modas e miudezas, vindas expressamentepara estes leilões.

Franqueza do costumo. Ao meio dia.

De fasendasQUARTA E QUINTA FEIRA 14 E 15O agente Oliveira fará leilão, no armazem dos srs.L. Basto 4 C, de um comnleto sortimonto de fazendaso miudezas dospachadas para este leilão, conformeconstara dos avulsos do dia. Ao meio dia.

De fazendas e miudezasQUINTA E SEXTA-FEIRA '.5 E 16

f r *%n? -,acedo fari leila°' no armazém dos srs.J. U d Oliveira 4 Cf, do mais variado sortimenio defazendas e miudezas quo tem vindo a este mercado«os annuncios e avulsos do dia se especificará as qua*lidados e gostos.Franqueza do costume. A' 1 hora.

De mulasAMANHÃ

O agente Oliveira venderá em leilão, no lareo dasMercês uma bonita parolha è-, mulas, próprias paracarro de luxo. As 9 1|2horas.

De nccOesQUINTA-FEIRA 15O agenle G. da CoMa vonderá em leilão, no escrip-tono do agente Oliveira, á travessa do S. Matlieus 50acções do Banco Commercial e 20 dilas do Banco doUrazil, e algumas acções dos Bonds A's 9 horas.

De um earro o cavallosQUINTA-FEIRA 13O agento Guerreiro Junior venderá om loilãn, nolargo das Mercês, por oonta dos srs. Camacho 4 Ro-drignes, o carro de praça n. 45 com 4 cavallos e ar*reios, A s 9 horas,

=53=3

De terrenosSEXTA-FEIRA 16

O agente Guedes da Costa venderá em leilão, posi*

Companhia de Navegação Pari» eAmazonasPor ordom da Dirocloria faço publico quo o pana-monto da terçara chamada, quo eslá annünciádo paraos dias 13 14 e 15, deve sor feito no escriptorio dossrs. Faria 4 Barbosa (om liquidação)Pará, 7 de Maio do 1884.

Vicente Ruiz,Secretario. 6—8

MiSCIflS

Escravós fugidosO «C ob Amazônia» pede a qnem tenha noticia aoonde estejam os ex-escravos Sabino o Manoel, do sr.Bento José da Silva Sanlos; Polycarpo, de d. Maria do

Dln?,in9daMUnhan'lie*?alber; eMarÍ' do Carmo de dDelphtna Mana Ribeiro, que os previna de qué estãoom poder do presidente do Club as suas cartas de li-Derdade, o os convida a virem rccebol-asBelem, 13 do maio do 1884.O secretario geral,

J- H Cordeiro de Castro.

AO COMMÊRCÍÕpara a Europa, detxa por seus procuradores oi.rsJosó B. Ferreira Balthazar do Rcg0 Cordeiro 4 C«losé de Barros Martins e dr. Francisco da Silva Castro. segundo a ordem descripta.Castrí 12 ^ ma'° 'le ,884"~Le°nidas R' da Si,va

¦¦ i a—8

ArmaçãoVende-souma dc taberna, no canto da rua da Alfa*ma e travessa da Atalaia; a tratar com Luiz Antôniode Vilhena, na mesma iravessa, casa n. 14. 2-3

CasaP.ífeS6 * ™'a'le tUma na rua do Sai>t° Antônio.Para informações, na Tintaram do, Commorçio. 2-3

Calçado portiiguez~'chik°tXirpl" ^^

Cordonnerie Parisienne.

BãzaTTãrãênseffiSm^&m^bvZíeites de vestidos, cambraias, plissei, franjas «mara*e de íé?3 Pre'a 6 d° CÔres' rendas de ••«•» Sa

No BAZAR PARAENSE.

Gomma americana. Chegou a muito conhecida e acreditada gomma ame-Sta6 s^sft nr erripiorio d° °£ 3^^íe^r64.°ü-38'aárUad0Sp^~cÃmmms~~

Camisas ceroulas., collarinhos punhos, gravaiaslenços, me,.,s de soda e fio d*Eao.'sia, brancasTe dêcores, chapéos (variadissimo sortiménto). 8No Ilnzar Paraense,,

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Page 2: 6$000 | Assignaturas pagas adiantadas. 13$000 I …memoria.bn.br/pdf/222402/per222402_1884_00110.pdfAnno XVII Quarta-feira, 14 de Maio de 1884 N. 110 BE. Assignaturas; CAPITAL Bor

•___B

i ni.TI.lf • A ccnlralisação do Brazil ó uma túnica de Nossusquo aiiniquillu iodas a* aspiraçiios das provincias.

• Tudo rosolve-so o liquidasse no Rio do Janeiro,j A maior parlo das rendas publicas, para quo todas

as provincias contribuem, são lá empregadas, não comdiscreta noção de economia, se não de justiça, masinalbaratcadas em obras de moro luxo ou om empresasdo resultados negativos para os feudos d'ossas indivi-dualidades quo so impõem no meio do descalabro so-

. ciai, ou pela pliraso retumbante e sonora do tribuno rio-ro, acompanhado por numeroso concurso de

grandenM( ou po.as mrúm meticulosas do chefe daamigos seus particulares e admiradores. ! dynastia haliiana.

III.I.KM, 14 DE MAIO DE 1881.

Com direcçito aos paizes cultos da Eu-ropa embarcou hontem no vapor Ville dePará o sr. dr. Antônio Francisco Pinliei-

o sr. dr. Antônio Pinheiro, natural da EJrítrofònto esquecem-so as províncias dò Nôrje

Mercearia— Ilendcz-vous --largo dc Palácio.« do sr Frailique, a dc Si. Autonio.

Ourivcsaria do sr. Manosck, Redueto.Mercearia do sr. Manoel Rodrigues Caetano,,

estrada dc S. João, canto dn travessa D. Ri-munido.

Snpalaria do sr. Cincina'o, largo I). I_ab"l,no Umari/.al.

Mercearia-Estandarte Brazileiro—largo dc1Na_iire1.l1.

lkrbenrin do sr. Leopoldino, largo de SanlaAnua

-*)rui i|ue nos tumpos coloniaes altraia

apara oslade.de Bragança,,oritindo <le fttniv fa- jAmazônia,

milia honrada, ha vinte turnos apenas ini-; seus recursos quo esperam em váo que explorem-if osciou sua vida publica nesta capital dota- mothodionmonto nina soinma de cuidados ilo que os tosilo unicamente dc uma esclarecida intelli-1 temunlioa ahi ostão, dobatc-se, burgo-podre, ou entre'

tronei, e principalmente de uma vontade M "ãoi Inçonseientos dos filhotes dos ministros, ousob a espada coruscanle ilo conquisiadur do regiõesdesertas.

Os capitães-generaes, quo a centralisação nos impõesão escolhidos no azar, enlre homens que não podemsaber inlorossar-so pelo progroiliniento das provinciasque estão destinados a governar. Passam, quaos mo-tooros, sem deixar outros signaos de sua passagemalem de mais alguns ódios ahespinhados entre os inos-quinhos politicos provinciaes.

Se as Assseinbléas por si o contando só com os sousrecursos ao ver quo todos nos abandonam o que tudoquanto é progresso nos eslá vodado pelo governo con-iralisador, tentam sair do circulo fatal, o capitão-gene-

decidida, cuja resolução têm-se manifos-tudo em todos os seus actos.

Armado destas duas faculdades, fôrai-ic.il, naquella época, prevêr-so o sr. dr.Pinlioiro de hoje e o sr. dr. Pinheiro d'a-manhã.. .

Na imprensa e na advocacia _ princi-pai mente onde setem revelado estas pasprimorosas faculdades, atràvóz de todosos entraves, de todos os insultos, de todasas calumnias que immereeidamente se lhetem leito; e apossai' disso o illustre para- ,. , • ,

, ' ,.' ., .' * i ral impõe sou veto, nao sancciona a loi votada que iuense bnurantino lá ve atraz de si uni bri- ,. , . . . ., , ' .,' n ,. , •> . , ., dica uma vontado, tuna aspiração legitima da provin-

cia, ou cxila-.i como papel sujo para o purgatório d'umlhante estádio do vinte annos de vida publica que so in.p.e como um exemploaberto a todos aquelles que desejào tra-balliar afim de, por este meio, consegui-rem um bem estar intellectual, moral omaterial.

Comprehendeo o sr. dr. Pinheiro, emharmonia com o espirito do seeulo, quo aimprensa é um poder soberano nas socie-dades modernas e que «6 permittido, mes-mo ao mais fraco, de ter tuna bôa intençãoc publical-a.» Não é só um direito é umdever, stricta obrigação de quem quer quefôr que tenha um pensamento, de produ-_il-o e publical-o para o bem commum.

A verdade 6 hoje accessivel a todosaquelles que se dão ao trabalho de iuves-tigal-a: jil h. vão bem afastados de nós osséculos em que ella era unicamente um

privilegio d;i casta dos iniciados, únicos

que se entrega vão aos trabalhos do espi-rito; ao passo que a grande massa da po-pulação dormia submersa na mais crassaignorância.

Lerniinier, para significar o mereci-mento da sciencia, recorda o facto da car-ta de Alexandre a Aristóteles prohibindode ensinar ao publico as sciencias acroa-maticas.

Este egoísmo, diz o primoroso escriptor,_ o mais magnifico elogio da sciencia.

Fôra um crime calar as verdades: fal-lar, portanto, é bom, escrever é melhor,imprimir <_ excellente; porque se o pensa-mento é bom, todos aproveitào delle; so

porém 6 máu, será corrigido, e com istose aproveita ainda.

A sociedade aproveita mais e se deixamais facilmente guiar pelas publicaçõessuecessivas da imprensa, de todos os dias,espalhadas profusamente por maior nu-mero de pessoas, do que por esses gros-sos volumes scientificos cujos autores vi-vem, quando muito, na memória d'aquel-les que exclusivamente se dão ao estudodas sciencias; ao passo que o jornalista sevulgarisa, suas idéas penetram atravézdas differentes camadas sociaes, instrueme dirigem. ..

Se não fosse este vehiculo, a instrucçãohoje tão vulgarisada, o movimento intel-lectual da sociedade contemporânea nàoestaria na altura e desenvolvimento quea todos encanta.

O dr. Antônio Pinheiro com a assidui-dade de todos os dias doutrinando paraconvencer, partecipa de todos os melho- •ramentos de que gosa a provincia do Pará, I Tabdçaria do sr

gloria que não se lhe pôde negar. do EsPirit0 Sant0

Não ha carreira sem espinhos, comonão ha verdade que se estabeleça sem mar-tyres, porque nâo se persuade senão sof-frendo por suas opiniões.

Ha, porém, uma grande compensação'qne mitiga todos os dissabores, e é que,;na imprensa não ha distineção seja qual.fôr, que faça sombra, a não ser a do ta-'lento. I

armário presidencial.Ií' por isso quo os prosidentos suecodom-se, o do

cada suecessor póde-se dizer o quo dizia de Diniu, otyranno, a pobro velha de Syracusa: são todos lãomáos quo não ha senão a perder com a substituição.

A prova mais evidente do quò ha dó fatal o estériln'essas administrações do mandarins, sem força, somenergia, sem iniciativa, sem talento, quo so deixamlovar á merco da corrente, incoiiscientomenio discipli-nados a uma vontade .varia,, preconisando hoje o querepudiam amanhã, tcmbl-a no Visconde do Maracajú-Este palaciano que, ba dous anuos, chegava-nos aquiliarão, depois das presidências de Matto-Grosso e Ama-zonas—onde se é-lhe citado o nome não ó com cortesapara beniilizel-o—já foi galardoado pelo governo cen-tralisador pelos eminentes e relevantes serviços quouos t-in prestado com o lilulo da Visconde.

Póde-se encontrar administração mais estéril que ad'esles dous últimos annos, a quo está vinculado onome aristocrático do sr. de Maracajú? Quaes são assuas obras . qual é ao menos, a idéa predominanto ?

Apesar do ter sido eommissionado para aqui exlin-guir as scontelhas da discórdia, os partidos estão maisprofundamente divididos, numa lueta cega do poderpolo poder, e, caso mais grave, nunca eslove lão seria-mente dostendido o laço da unidade nacional.

Cabendo-lhe cm inventario assistir a uma eleiçãoprovincial, lém sido tantas as suas ordens o contra-ordens correndo o steeple-chase do ridículo, que conso-guiu allim que ficassem fechadas as portas da repre-soiilação provincial. Porque adiou para outubro, o il-lustre visconde, a abertura da Assombléa provincial ?Porque espora que o acaso, o seu Deus ex-machina,apresenlc a solução que o espirito, a intelligencia quodeve ter um homem investido do poder de governar,não lhe sahe indicar.

No meio da crise financeira que assoberba a nossapraça, regorgitnvam de dinheiro os cofres públicos, oos credores dú listado, a braços com toda sorte de dif"liciildades, esperam om vão que o governo comprehen-iia que antes de ludo precisa ser homem de bom, pagar

Agencia HavasCpminunica aos negociantes c pessoas regis»

iradas que rcdu/.io de 2ó °|0 o preço da palavraconvencional.

Pará, ft de Maio de 1884,C. X. AumAN.

podimos, com inslancia, que se providencio no sentidodo serem do promplo removidos os indivbluos quo alliapparocerom alTeclados d'aquollo ou do qualquer outro

— mal contagioso, o so faça sentir ás autoridades locaes anecessidado do uma tal modida, bom como a do facilitaros moios dn transporte, installaçao e tratamento dos

! doentes cm lugar apropriado, visto faltarem todos os(Traduzido ile Camillo Flaminarion por F.P. do recursos á bordo, ondo demais a presença do laos doon-

(D TÍSp. IE (D «UP

VillieiiíiAlves.—Ao Diário de Belém..)

DISCURSO D'UM ESPIRITO

tos é um perigo eminente para ns outros passageiros.

A' câmara

Doutor Gouvôa Freire, medicoe operador

Consultório:andar.

Rcsiden ia: ruá dos Martyres cmcollegio do Amparo.

rua dos Mercadores

Doutor Luciano Castro, medicoe operador, especialista em parlo, moléstias dtmulheres e de crianças. Reside á rua Formosa n.43 c dá consultas na pharmacia Souza Martinsdas 2 ás 3 horas da tarde.

Doutor Fernando Gosta, medicocirúrgico. Residência, rua de Santo Antônio n.40. Dá consultas das 12 ás 2 da tarde na phar-macia Minerva dos srs. Elpidio R. da Costa AC.\ rua Formosa, esquina da rua da Trindaden. 77, e das I ás ft-da tarde em sua residência.Chamados a qualquer hora.

Grátis aos pobres.

Doutor Gorbiniano Franco, me-dico e operador. Consultas de I ás 3 horas árua dos Mercadores n. 43, l.° andar. Chama-dos em sua residência ao largo da Pólvora, per-to do Cale Chie. Oeeupa-sc especialmente dasmoléstias da urethra, ouvidos, pelle e syphilis.

Doutor Américo Gr. Campos,(da faculdade do Rio do Janeiro) medico, ope-rador e alienista. Rua dc Santo Anionio n. 18.

Doutor Uchôa, medico,e parteiro—Travessa das Mercós. Pódc ser procurado áqualquer hora da noite para operações de parto

Doutor Novaes, medico opera-dor. Dá consultas na pimninei. Luzo-Bra/.ileira,de Machado & C.a, tr. Sete dc Setembro,meio dio a I hora da tarde.

... . , I Moradores á rua de Santo Amaro instam pela nossa.ornemos, so quizerdes, um outro exemplo Suppon- jntercesstío junto da câmara municipal para mandar

do que a lorra, qne hoio habitais, caia no espaço-o 6 {am ()S ,,,.,.„.„,, (]o 1|U0 emaQ .l(.uo|»a ra!iIsto justamente o quo ella faz com o Sol e os cúmulos •

Em|)0ril n5o consj,]0|.oinos ,*0 valor algum inssa in-de e-trell.is a que pertence o mesmo Sol I |orcos83o ;lin(0 ja ||i,jj. todavia aqui inserimos o pe-Supp .ndo, pois, que cila eao, cm lin ia recla ou om dido por achal-o justo eom satisfação ao appollo queespiral, durante milhares o milhares do séculos: após so nos f0i!iesta i|ui!d,i estupenda, que a arrastaria no abysmo som» pre diante do espaço com a rapidez do um milhão de j Na Ma |dm as |jnha< .0|op|lonjcas 4102 assignan»léguas por dia, ou mais ainda so o podeis conceber, tes, e o Eslado recebeu do direitos polas concessõesdepois ile milhões e milhões do soculos do queda... 43 qqq fratlC0S-ella não se toria approximado uma linha do fundo do abysmo; e, diante do infinito, seria exactamonto como AhUSO ''so tivesse ficado na mais complet 1 immobilidado. -Í-.UUHU

N'eslo ospaço infinito, eterno, increado, nocossario, 1 .... , .."'_',Ilontom, as _ lioras da tardo, a companhia do bom-'», entre as Iravossasprocedeu ao exerci-

.'qusvom-M'globos luminosos e globos obscuros, o , cio plianlastieo da oxlincção do incêndio. '

existem sobre estos-mineraes sólidos, vegetaes, ani- Som ,,ÜS °PPnr a ,aes "«"««bras,- nao admiltimos en-" -- tretanlo para isto a escolha do uma rua cõmmercial,commorcio & omba-

n ot 1 o podoria ler acontecido quomada oxistisso, o quo durante . "oniom, as .1 noras ua larao, a c' i toda a eternidade ello' fosse infinitamente vasio. Como beiras postou-se a rua da Imperatriz,

,. , ! ó, pois, que ha «alguma cousa. n'ossa onlensão? Como 'Io Çfenl>° °. S' M}», B> P

,,enle ao é áa*. vom.-»-globos luminosos e globos blbpros,,ô^«existem sobre estos—mineraes sólidos, vegetaes, ani- **30m llos °PPnr a ,aes 'S_br??.'mãos, homeus, do Iodas as espécies, de Iodas as fôrmas. tr°lí>nl° P™ f° *. csa°^ df *«•do todas as dimo.isõos J E! isto sem duvida um segredo lalvo?a »jais, H-wnlada, ondo o ciutrinsoco quo aclualm.mte seria inútil procurar peno- ,rac1ad" Pôla *,ljmora «oimda pelos caquo .iclualmentc seria iniilil procurar peno»trar. Qualquor que seja a razão da existência do uni-verso, nada mais podemos por ora fazer senão limitar-nos a certificar a sua oxistoucia, o dar conla do modod'osta mesma existência.

A concepção mais imporlanto para vós d do figuardoscom oxactidão om vosso espirito o ospaço infinito, paracuja extensão eu acabo do dirigir a vossa visla intelle-çlual,—o nessa immensidade, globos luminosos sus-pensos, isolados, sem apoio de nenhuma sorte. São asestrollas ou os soes—pois eslas duas palavras são idon-1 , i.i-l ., ,¦,¦«.', . . • • .,ticas - disseminados no infinito a immunsasdisiaiicias A universidade de Ox wJ resolveu admittir mulheresuns dos outros. ,'a MamJ Para ° bacharelato.

O quo sustonta estes globos no vácuo ? Nenhuma for-.çi, nenhuma absolutamente, é precisa para isto. Sup-'pondo a matéria inerte, sem propriedade alguma: ossesglobos, ainda os mais volumosos epesados, ficariam im-» S. exc. o sr. presidente da provincia por actos de

carrocoiros, que naopodem molhar so, nem desejam ver estragadas as mor-cadorias quo lhe são confiadas.

l)'isto só tiramos prejuizo, já para a saude, já parao commercio.

Ao sr. dr. chefe de policia compete providenciar arespoito, para que não so reproduza mais tal abuso, nãouma porém diversas vezes commettido om ruas do com-mercio, o indicar as praças ondo livremente poder-se-hatrabalhar sem damno algum. '_.•.'"

___:. _«¦ í-ü

Actos Offlciaes

moveis no lugar em que fossem postos, ou om que fossom formados. Na ausoncia de toda a propriedade damatéria ou de toda a força intluidora, que causa os li-raria do sou repouso, obrigando-os a deslocaram-se?Nenhuma. O verbo o cairo—vos o sabeis já—uão expri-mo iilóa alguma absoluta, o só pôde ser empregada paraennunciar uma idéa relativa, pois que «não ha alto nembaixou no universo.

D'esl'arte, uão so poderia mosmo perguntar que forçaimpediria os astros de cair, porque fôra isto admittirque ha uma região inferior no universo, para a qualseriam attrahidot os objectos abandonados ao própriopeso. Mas tal disposição não existe. So a Terra pareceformar a região inferior do universo, ó porquo habitaisa sua superficie; relleclindo porém que ella gira sobre sime 111,1 em _4 horas, c todos os astros passam succes-sivamente por cima das vossas cabeças, comprehcndeisIngo que seria absurdo suppor quo esta pretondida basedo uiivorso mudasse diametralmente de lugar 0111 cadadia.

A illusão dos sontidos é cm seguida regeilada, paradar lugar á idéa que a Terra pôde ser um globo situado

1 no centro do universo, centro para o qual fenderiam•''• todas as partos da esphera celesto. Quaudo porém so

sabo que a Terra gira om um anuo cm torno do Sol,forçoso ó afastar a segunda illu-ão do mesmo modo'quc

Dmifnr Silvn T_noorln marli-»n a primeira, o considerar todos os globos celestes, inclu-uoiuiu onvd nosauo, meuico sivo a T?rra> iS0| dos e susponsos por si nmm>operador. Dá consultas todos os dias das 12 cás 2 horas da tarde, na pharmacia de SerafimJorge d'Almeifla 4 C a ao largo iia Misericor-dia.

Residência á rua do General Gurjão n 19.

ADVOCACIA Leandro d'Almeida

[Ribeiro.pódc ser procurado, das 8 lioras ás 2ida tarde, no seu gabinete á secretaria da JuntaCõmmercial, rua da Cadóa 11. 2(5.

! A' outra qualquer hora, no predio conliguo tracção».'de dous andares, n. 24, onde mora.

sem apoio, na imin.nsidadoOs habitantes do cada mundo são levados polo ospaço

como o aeronaula cm sua barca; ou eomo as partículasdo pó, adherenlcs a uma bala de artilharia, seguem aesla om sou curso.

ü Céo o o ospaço que vemos em t«irno de nós.Já disso que, so não houvesse as forças da naturoza,

esses corpos materiaes inerlos deveriam nccessariamenlepermanecer inimoveis no lugar oin que os tivesse collo-cado a nião do Deus. Mas existem lorçis; e a mais ge-ral, a mais importante de todas, a qno faz mover o uni-verso o constitue o seu mcclianismo vital, é a «at-

o que deve, para allirmar o credito nacional.Partirá cin breve o illustre visconde, quando lhe ti- J

verem arranjado uma commissao .que remunero.tanta d t - tt jtu*inteligência, tanta dedicação, tanto patriotismo, dei- ! Bacharel JOãO Hosannah ü Oli-xando cimo monumentos do sua administração um veira, advogado, encarrega-se de causas eiveis,contracto do carnes vordes o uma ostrada do lerro que commerciaes, criminaes o administrativas.incumbiu-se do mutilar,

Engana-se o nobro visconde quando cmbriaga»socom o in.e'H.o doutrinário que prodigalisa-lho a (olhaollicial; sua presidência do Pará está julgada pela opi-nião.

Seremos mnis felizes com o seu suecessor?

(Continua)

lO-IMA.Quarta-feira, 14 de maio.—S. Gil, D., S. Bonifa-

: cio, M. .!•

Tem escriptorio em Manáos, á rua dos Mer-cadores n. 10, onde pôde ser procuradn, nosdias úteis das 10 horas da manhã ás3 de tarde

O ADVOGADO Ludgero. tíe Â|mei.da Sala/.ar encarrega se do. patrocínio <le qual-quer causa civil, cõmmercial e criminal nas W j Dizem-nos quo o juiz do paz de Juruly representou ámarcas da Cachoeira, Cametá, Breves e Gurupá. presideueia contra o commandante do vapor tTrombe-

Residência na cidade de Breves, onde jj(íde|la-"\P'"!0,*'aci,D1')»" ^erà_8aa;p1.ssagôm por aquella lor» ni-,*witrn/l f*

Varíola abordo

Agencias do DiárioB. J. Cardoso A C.a, rua

(134

ser procurado.

Gentil José Ribeiro, engenheiro.— Residência á travessa dos Ferreiros.

Lccciona mathematicas, desenho e inglez.Executa com promptidão trabalhos de enge-

liharia. -.om ,'«-.«•.•¦

cahdadc desembarcado alli um varioloso.Não será tal representação umad'essas exigências do

juiz de paz da roça?Pois era possivel que continuasse á bordo um doento

com bexigas ?Em nome da (ranquillidade e garanti 1 dos intesses dos

passageiros, que em numero avultado freqüentementetransitão nos «vapores da linha fluvial o afim do eviurtanto quanto se possa a propagação do mal á bordo,

9 mmEMILIO RICHEBOURG

Na carreira da advocacia oa seus illus- •

trados coilegas lhe dão, merecidamente,um dos primeiros lugares. '

A justiça embora exista no fundo detodas as almas, por ser um sentimento na-tural ao homem, e independente de qual- jquer lei ou pacto; por.m cw limites do jus- jlo e do injusto sào diiliceis de determinar,assim como é difficil marcar aquillo que êconveniente e aquillo que . inconveniente,aquillo que é falso e aquillo que i_ verda-deiro,

QUARTA PARTE

lffil_MM_. m íGMMiM111

O discípulo feito mestre-•'-"'*- '-:.'. '"'*

(continuação)

Hnpnis do curto silencio, proseguiu :

1 -Foi logo procurar o prefeito do policia. Dosdo esta se estou contento, é porquo cá lenho minhas razòosnoite que numorosos agentes ,dovom ter-^e disseminado j para isso.por todos os; bairros do Paris. Mas onde é que''irão' 0 rnancebo. fitou-o com ar do ospanto, e elle conti-ilescobnr Soslheino de Perny ? E onde terá, ello ós,'nuou sorrindo.

| condido a sua ¦ victima? Quanto lompo levará a procu-1 -Alegre d satisfeito, quando vô aniquiladas as mi-rar o miserável ? E chegarão a encontral-o ? Admitia- nhas esperanças, certa a minha ruina, e novamente anios porem que a policia lhe lança a mão amanhã, lem; miséria em perspectiva I—murmurou Lu.iovicucie tido tempo de sobejo para saciar o seu odio, com-1 José Basco encolheu os liombros. o disse: •-plclando a sua obra de vingança; as suas mãos estarãon'eslc momento tinlas do sangue da infeliz Maximiliana.

—Viria algum agento de policia ao palácio do Cou-lange receber instrueções do marquez ou da marqueza?

—Veiu um: foi Luiza,foi buscal-o, o o conduziu

a mcslraògi

¦ -Ah I sim I já lho náo inspiro conliança .—Eu já não sei coisa alguma—rodarguiu súbita-mente o moço.

—Não lhe prometi, ou quo desposaria a menina dea pequena, quem' Coulange ?—Guarde lá a sua promessa I—exclamou Ludovico,Chegou elTectivamento au!

palácio quando estava para partir. Chama-se Morlot. dando ao sou olhar uma expressão feroz—fallaram com ello na sua presonça, Ludovico? ¦'-' ---J-

sentava cara do piedade. Por aquillo quo »e disso dian... ¦-.,-- , lede mim, coiiiprehendi que havia já muito leuipo quoüi m.uquezes accusani pois Sosthenio de Perny do Morlot andava na pista do Sosilionio de Perny, e qíio,•apto nc Maximiliana'. ' a despeito do todos os esforços, não chegara ainda a—Assim como nao duviam accusal-o como autor do descobrir o seu paradeiro. ü

. ,. ,, ... attentado contra a vida do marquez, desde que soube- í -Pronunciaram o nome do meu amigo diante d'elle?As leis que determinam os limites do ram que havia regressado a Paris. E'o unico inimigo' —Sim; a marquew "

—Fallaram sim.—Quo lhe dissoram ?—Ello exigiu a narração das circumstancias que ro-

I vostiram o rapto, praticado junto do uma das portas da sua esposa, êosinííhfies do"marmio7haode''emra7 emegreja dc S. Sulpicio. Moslrava-sc consternado, n apre- nossa caixa.

—Na verdade, meu caro condomo não conhece bom I

Creio ter-lhe dado bastantes provas..

parece que ainda

Pois afianço-lhe nue a menina Maximiliana ha do sor'íhõ

justo e do injusto em todas as relaçòes so- (luo elles teenlies teemEnlão—disse de si para si o portuguez—o tal,~ í.j —uiimu—mao. uc o. 1,11.1 m o loriiieuez—o iaemes, por serem tao complexas e multi- Morl-.í, de que elles me teem fallado. coino tão pode-

pias, exigem estudos especiaes para serem roso, o tão temivel, nada descobriu ainda, 11'adn'advihem entendidas e ai.plicadu.. n,!ou» ,}hs ,se f «ctivamente chegou a suspeitar de

1 *¦ mim i'ií_/. iIii-imIuicI.! H. iccim nu. ¦._:.....__ i(l)'ahi resulta a necessidade de uma

classe que se dé ao estudo das leis, e nes- parece-

aos os cnFechamos este artigo

nhoumim, eil-o descoberto. E assim ei»a mistermais que nunca, acho-me senhor da situação.

—Continua relleclindo, de Rogas; todavia,, .-iiií-se s«_ distingue a dos advogados m WMl}%B$lM «m contar...

. . , -. . . , , 1 — roí»» e isso, justamente, o que me faz reflectir,

cuja missão nobre e ser o protector de to- m(ill cm t.nni\tí. Ura (|i„,,.,IK,: a \m,lúm ,,c Cmhn,,'ndos os infortúnios, O defensor nato de to- deve estar desolada; não é verdade I

ládâo'8'. I —È"omarquoz não monos. A 'magua

d'ambos 6 naverdade pungente. Elle tem, a cada instante ataques de !nervos. Estai num desespere constante. Repilo: elles'

Antônio Pinheiro prospera e feliz viagem, estão persuadidos do quo Soslhonio de Perny inalaráfecunda em conhecimentos aproveitáveis. M^xumliana.

—Nao se atrevera.I —Ousou matar á mão.i —Ainda uma pergunta Ludovico: o marquez não,deu iiiimediatamimte alguns passos para o descobri-mento da filha ?

marqueza disse-lhe que eu era o condo deMonlgarin, noivo do Maximiliana.

-Ahi—Sabendo pois quem ou era, cumprimentou-mo

muilo respeitosamente

—Que é quo diz ?—Ora I o meu amiguinho ouviu perfeitamente.—Sim, ouvi, mas não compreliondo.-Enlão _ porque o seu espiriló perdeu já a lucidez

do que era dotado.—De Rogas, isso 6 serio, ou zombaria ?—Bem sabe que não zombo nunca—respondeu o

portuguez friamente.—Esse seu ar mysterioso faz-me Dorder a cabeça.

Ora diga-me, Dc Rogas, mou caro de Rogas; o seu in-! tento é alimentar na minha alma uma falsa esperança,us óleos de Jose (lasco brilhavam, como dois dia- hão ii verdade ? Comesse, comesse, nue o seu •mantos, o a sua physionomia tornou-se radiante. afugentar do meu espirito a idéia do suicidi 1-D'este vez, não ha que duvidar, Morlol cnlerrou- j -Suicídio ! 0 meu amigo be«n sabe o .mo eu nensose-disse Jose comsigo mesmo. acerca-d'esso modo estúpidore covarde:-do renunciar á-Palavra d honra, de Rog.is-, disse Ludovico, em vida; e não admitto nue nossa voliar-lho __«._._,„_;_

São estes os nossos votos.

oc/oc

10111 prasnntoirc-, parece-me qne está contento—Não ha dúvida que estou satisfeito.Ludovico deu um pulo, exclamando, furioso :— Satisfeito I p senhor de Rogas está satisfeito I

IV

\_uis íluc-f que q, r;ipo_a

_ Jos. Basco, longe de se impressionar coni o enfure-cimento do conde de Monlgarin, mostrou íim sprrjsgjíiiigulár.

—Olá, olá, meu car. Ludovico, socegue. Olhe que,

d outr ora. Eu, meu caro, sou positivista; se não deixozombar de nine qualquor illusão. não hei de eu querermspiral-as aos outros. Para que alimentar-lhe falsasesperanças ? Que proveito tiraríamos d'isso nós ambos?Dentr > dc oito dias, repare bem, d»jntro de oito diasserá o próprio conde de Monlgarin quem reconduziráa menina de Coulange aos braços da mãe e do pae; 0111quinze dias nslarão corridos os proclames, e uo prazode um mez será o esposo de uma das mais ricas her-detrás de branca.

(Continua).

liontom ;

Encarregou da vaccinação e rovaccinação da popula-ção de Sourc, Monlort e Salvaterra, bem assim do Ira-tamento dos variolòsos indigentes d'aquellas localida-des, cm substituição do dr. Américo Vitruvio (1. Cam-p.isque pódio dispensa d'esso serviço, o dr. Carlos Au-gusto Capper.

Nomeou o dr. A ristidos Carlos de Moraes para subs-tituir ua cadeira do grammatica philosophica do lyceuao respectivo professor durante o seu impedimento.

Exonerou, a sou pedido, do cargo de subdélegado dopoliciado AltoXingii, Anionio Joaquim <_ l.o.sari.nso,soado nomeado para substiluil-o Agrário Cavalcante, opara 2." .upplenlc Antônio Fábio de Liina; do cargode 3." supplente da subdelegacia do policia do 2.° dis-tricto do Alíuá João.Cardoso de Athaydo, sendo nome.-do para o dito cargo João Alvos de Macedo; a sou pe-dido, Carlos L. do Caslro Belfort do lugar de escreven-te interino das oflicinas do arsenal de marinha; e docargo do director geral interino d-t instrucção publica,a sou pedido, o dr. Américo Marques Santa Rosa

Caso graveAs mais justas queixas tem nos sido apresentadas

desde anlo-hontem contra o sr. engenheiro do arsenalde marinha encarregado do vistoriar as machinas dosnavios surtos em nosso parlo.

Tondo aquelle funecionario de proceder a vistoria dovapor Salinas assim o foz; porém, além do ser por dif-ferentes vezes o até com transferencia de dias, declaroupor fim quo não estava ainda satisfeito, dando par mo-livo vasarem as caldeiras, muito embora fosso contesta-do pela opinião dos abalisados engenheiros que soachavam presentes, assistindo a esta ultima experien-cia a fogo, lendo a machina funcionado perfeitamentecom a pressão do 17 libras de vapor.

Esto faclo parece confirmar o quo por ahi sodiz cominsistência quo aquelle funecionario abusa de sua posi-ção, servindo-so d'ella como de um meio para explorarfortuna.

O que com eíTeito não podemos tolerar é que o com-mercio seja assim prejudicado em sous movimentosactivos e geraes por intcressos particulares eespocula-tivos.

Com a precisa opportunidade foram as cargas depo-siladas no rospeclivo trapiche, afim de serem em segui-da acondicionadas nos porões do Salinas o seguirem oseu destino. Vom poróm o sr. engenheiro, um funecio-nario publico quo dovia ser o primoiro a dar o oxem-pio do moralidade, a não oppor dilliculdadcs nom atro-peitar o commercio por paixões inconfessáveis e depoisde muitas picardias injustas diz .-—Não pôde ser ainda I

Como I Onde estamos nós ?Chamamos detidamente para esto facto a attenção do

Sr. inspector o capitão do porto, oiiiqnanto não chegaao alcance do sr. ministro do império, què não deveconsentir por mais tompo um funecionario que cráaembaraços ao commorcio quando não vó cena verbaaberta em seu favor.

Dosr. Julio Cezar Ribeiro de Souza, recebemos parapublicar,o seguinte.artigo:

Resposta ao folheto intitulado«A Virgem Maria»

.... ., .,.;1,; i«Tive há poucos mezes uma polemica pela imprensa

com o sr. Justus Nelson, a propósito do meu systemade viação aérea.

Todos ns'que le.-am os' mous artigos viram que nãopoderia tornar-se mais evidento a maplidão d'aquollesenhor em semelhante assumpto, inaptidão quo ellotáciliineiitoconfess >u,nada respondendo aos numerososartigos com qne destrui as puerilidados do que sahiopr.nho o unico artigo quo escreveu contra o mou in-vento.

Naturalmente mo persuadi do que o sr. Justus Nel-son não ousaria mais provocar-me para qualquer dis-cussão.

Assim, poróm,_não aconteceu, porque, entrando liapouco 0111 casa recebi um folhetinlio a mim endereçadocom uma dedicatória do sr. Ju.tus H. Nelson.

O titulo do folheto fez-mo conhecer á priori o souassumpto, pois sei de ha muito quo o sr. Nelson é aquio preposto de Salanaz encarregado do destruir acrença ua Immaculada Coucoição da Santíssima VirgomMaria.

Todavia, li aquollo folheto e o li com toda a avidezda indignação, porque o offerecimotito d'olle a mimpolo sr. Justus Nelson era uma dupla provocação: pro-vocação como catholico para quom, morcó de Dous,esla crença dovo »_r a causa 00 fim do todos os actosda vida o provocação como homem, pois, depois da dis-cussão em que tratei aquelle sr. com a severidade con-digna do sua filan.ia, um ófibrecimènto d'aquelles náopodia ser encarado de outra maneira.

Sendo o maior deleite do meu ospirito o estudo dasminhas crenças, pois nada conheço nem concebo maisbello, mais nobre e mais grandioso do quo as suhlimis-simas verdades em que ellas se fundam, assentei res-poudor á dupla provocaçio do sr. Nelson, refutando oseu folheto, nào porque qunira tomar do s. s. um des-forço, senão porque, como soldado, embora o mais in-di.jno, da única verdadeira Igreja do Jasus Christo,julgo sagrado dever meu nâo esquivar-mo ao feliz ense-jò de oxpor-nie ao motejo dos parvos para defender doerro aquelles dos meus irmãos quede bua fé possamser illudidos pelas cantilenas da impioJaJe, muitíssimomais perigosa quando se apresenta com as artificiosassedueções do um raciocinio hypocriU, do que quandoataca do frenle com Iodas as' suas mil odiosas armasde combate.

Na presente discussão não tratarei da possoa do sr.Nelson, de. quam acima fallói unicamente para explicara razão porque vouho discúlir a questão sob minha as-signaiqra, assegurando que não escreverei mais n'estesartigos o gome de j-'§.-'

If

Page 3: 6$000 | Assignaturas pagas adiantadas. 13$000 I …memoria.bn.br/pdf/222402/per222402_1884_00110.pdfAnno XVII Quarta-feira, 14 de Maio de 1884 N. 110 BE. Assignaturas; CAPITAL Bor

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E' couza para notar, quo, quando para discutir qual-quor assumpto se oxigo sompro o conhecimoiito (foliocm quem o discuto, todo o inundo discuta sobro roli-gião, sendo lã.) poucos os que procuram estudai-a, otanto mais ó islo notavol quanto ó monos censuradoquem a discuto som conhecer o mais o quo a discutoconhocendo-a.

Assim é quo todos os dlITeronlos inimigos do calho-licismo assibtom impassíveis os discursos, as conferen-cias, ns versos, os artigos, as palestras, omfim, contra-rias a oilo o so rovolt ini sompro quando alguém o do-feudo; embora as opintòos religiosas (fossei sejam on-tro si as mais antagônicas.

Este facto, lão antigo como o christianismo, ó umadas maiores provas da Divindade da Igreja do JesusChristo, pois, apezar d'essa lula que contra tantos ini-migos sustenta cm todos os tempos o lugares,.'; ella aunica instituição quo tom atravessado incólume quasidesenovo seculosdo existência", ú a unica força quo tomvencido todos os podores da terra, som alteração da suaunidade.

Na sua armadura dezonovo vezos secular tem ido om-bolar-so, dosdo o dia da morto do sou divino fundador,os gladios dos imperadores o dos reis civilisados comoas armas dos solvagens, as estudadas sentenças do tri--bunaes chamados do justiça, como as tmnultuarias de-cisõos dos coniinuiiistas de iodos os tempos, o orgulhoda falsa scióncia, como a audácia da ignorância, as ar-gucias dos philosophos como os dicterios do idiotismo.

Todos os vícios, todas as paixões más, todos os er-ros, todos os crimes tém-lho feito decidida guorra dei-de aquelle dia; iodos os seus innumoravois e muitasvezes temerosos adversários, desdo a Sinagoga de Je-rusalom ató os nossos dias, tém antecipadamente can*tado com o hymno dos próprios triumphos a certa dor-rota d'ella; entretanto, ao cabo do quasi dezonovo secu-los, ella se ostenta victoriosa do todos ossos inimigos oquando os nomes de alguns d'olles são apenas conheci-dos do alguns estudiosos, ella pujante procura novosinimigos em Iodas as latitudes do globo o conseia dasua iu.lefoctibilidade e certa'da sua universal vicloria,levanta em todas as partes habitadas da lorra o ostan-darte triumphante da Cruz.

Dos Cezares a Bonaparte, do Litlró a Conte,, a Vol*taire, a Calvino, a Luthero, a Juhano,. a Ncstorio, daCommuna d» Paris á Sinagoga de'Jerusalém, quanto*milhões de combatentes vibrando, lodo o gênero de ar-mas não tôiuJBycslido-contrà-alèreJa'1? 5Wt A-.r 'Ai*

Pois quem os podesse contar contaria só e unica-mente as victorias delia, só e .unicamente as derrotasdos seus inimigos. »>'.> •;! . .'.¦ ¦-, "•'•¦' * ¦'. ,;"

E.o mundo vô eslo estupendo milagre de tantos se-culos e, om vez de ostudaí-o, em vez do meditar sobreello, atira—so ás cegas contra a Igreja o procura portodos os modos perpetuar essa luta som tréguas omque fatahnento ha do sor vencido Vo ultimo dia comoo tem sido iuvariavehneute, desdo o primeiro, em to-dos os dias do quasi mil o novecentos annos.

A lula I A lula ó a condição principal da vida daIgreja, tão essoncial a essa vida como o apoio ao mo-vimento.

Jesus prometieu-a aos seus apóstolos e essa, comotodas as suas divinas promessas, tem sido e ha de sorinvariavelmente cumprida até o tremendo dia em queos sous inimigos, os inimigos da sua Santa Igreja, hãode confuzos reconhecer o confessar a necessidade dasua própria eterna coodemnação.

Inventem, porem, os inimigos da Igreja, antes dossodia do pavorosos desenganos, quantos moios do lataquizerout, nuuca essa luta s rá mais renhida do quo aque forneceu durante tres séculos com o sauguo dedezoito milhões de mártyres, desde Herodes ató Cous-tautino, os alicerces inabaláveis da Igreja CatholicaApostdica Romana.

Ha muitos que se presumem sábios e que,' onlre-tanto, ignoramos dessa luta do tantos séculos, pre-tendem ser os inventores o iuiciadoros delia I

Para estes vem do molde os seguintes trechos trans-ciiplos da «Apologia do Christianismo» do Heltiugcr,com que encerro esle meu primeiro arligo:

Considoremos agora a obra do Christo.t Para pudor comprehendor toda a sua grandeza

importância e dilfieuldado, transpoitorno-nos por ummomento ao tempo em quo os Apóstolos partiram paracumprirem entre os povos a sua missão. Considere-mos o Apóstolo S. Pedro no momento em que pela pri-meira vez parlia para Roma, para pregar ahi a fé noCrucificado. Elle apparece om Roma o penetra pelassuas portas, cxlrangeiro, pobremente v.-stido, comasmãos cállejadas polo irabalho, coberto de pó, com ospés nús ou envoltos em míseras sandálias. De longocontempla o capitólio e d'ahi deduz a magnificência o'riqueza da capital do império—o templo do Júpiter,quo domina a cidade e todo o inundo, á direita o áesquerda soberbos palácios, construídos do mármores,em todas as praças, templos e estatuas dos deuzos, to-dos elles, porem, encimados pela magestosa cúpula doPantheon, templo consagrado a todas as divindades, oqual não havia muito tempo que havia sido erigido;uma multidão immensa enche as ruas da suir.ptuosacidado, caminhando nara o amphilhoatro, alim do as-sistir aos combates uos gladiadores, e ahi se eml.ria-gar com o espectaculo do derramamento do sanguehumano, para os theatros para presencear as exhibi-ções mímicas o dar pasto a todos os iostinetos sensua-cs, para o circo, onde so celebra o tryumpho do umafamade cocheiro; 1'auem et Circenses ó o que apenasapetecia o pedia essa multidão insensata, engolfada nosgosos mais grosseiros, incapaz de qualquer sentimentonobre e grandioso.c Talvez que alguém dessa turba immensa se avisi-nho do estrangeiro, dos quaes entravão milhares todosos dias em Roma, e o interrogue com curiosidade.Ouçamos ?ò> seá dialogo:

Romano—Estrangeiro, dizo-me que motivo teconduz á Roma ?., ¦, Pnnno—Venho annunctar o Deus verdadeiro o der*

ribar os falsos ídolos.« Romano—Em verdade isso ó extraordinário; mas

dize-mo, donde vens, qual 6 a lua pátria 1 " <Pedro—Pertenço a um povo que vós detestaos o

desprezáes e oxpulsastes de Roma; os meus compátrio*tas liibitão para alem do Tibre-eu sou judeu.

« Romano—Talvoz quo sejas om dos primeiros natua nação, e do illustre ascendência e posição ?

« Pedro—Olha áquelles pobres pescadores; ois omou ollicio: Tenho passado a minha vida oecupadona pesca e a concertar as minhas redes: « Nem pos-suo ouro nem prata. >

« Romano—Alais depois quo deste do mão a esseollicio, sem duvida to consagraste ao estudo da sabe-doria, frcquenlaste as aulas do pliilosophia e recebesleinstrucçâo na eloqüência 1

« PEDno—Nada, não soi couza alguma do tudoisso. •

« Romano—Talvez que o culto do teu Deus seja portal modo attrahente, que tu possas ganhar os homenspara elle semsciencia nem eloqüência ?

(ÒPedho— Não, annuncio um Dous quo foi crucifi-cado como criminoso entre dous ladrões.

« Romano—E que nos annuncias tu da parle do leuDeus ?

« PEDno—Uma doutrina que parece loucura aos ho-mens orgulhosos e sensuaes, quo verbèra todos os vi-cios,, a quem osta cidade orige templos.

« Romano—E é essa doutrina que tu queres pregaraqui e recrutar-lho adeptos V

« Pedro—Não só aqui, mas om todo o mundo.(i Romano— E por quanto tempo?« Pedro—Para sempre.« Roí/ano—Com tudo, tens do corto proteclores

poderosos, os ricos, oi altamente collocados, os philo-sophos, o imperador mesmo; todos elles sorão tousamigos 1

« Pedro—Aos ricos digo que desprezem o deixomas suas riquezas; aos philosophos, que suj-item a suarazão ao jugo da fé; ao Cezar quo tem do renunciar ádignidade de.suinm) pontifico è do chefe da religião.

« Romano—Mas é fácil de prever quo tudo se cr-í?uari contra ti, e que farás então 1

« Pedro—Morrerei. >Juuo Cezar. *

(Continua.)

Correio geralEsta repartição expede malas hoje ás 5 hqras da lar-

do para Cachoeira e' Baixo-Arary.

A universidade do S Polorsburgo celebra com grau-des pompas a 155." annivorsario do sua fundação.

A universidade mais antiga da Rússia é a da Mascow,quo conta 129 annos.

Cartas sem sellos

para providenciar em termos, a vista da informação o o do proporcional na Nova-Gallos. Parocn-nos ililli-do juiz do direito da comarca. jcil em tlicniiii optar do uma maneira absoluta pôr um—Maria Raymunda da Conceição —C->mo roquer. j ou oulro syítema ; porquo a oscolha dopondo das cir-

Marcos Antônio Nunes e Raymundo Josó Gonçal- cumstancias. Em unia colônia, em quo o solo não to-

Na caixa do correio, .foram oncontradas cartas som:sollos, dirigidas para Lisboa, aos srs. Manool d'01iveira, IAntônio José do Almeida, Mariatia Marques o Luiz do'Freitas Coutinho. I

As roforidas cartas seguiram no vapor «Villo de'Pará», que daqui sahio om dala do 23 do moz lindo. I

PyrilampadasCalino andava ncabronhado com um delluxo perti-mr, foi pois consultar o módico:— Qu.;in sabe vosso nao não ora tísico ?-Não, diz Calino, oilo ora pholographo I

*Na correccional*—Então sois vagabundo, vadiais constantemente 1—Ora, meu presidento, so ninguém mo quer ompro-

gar.—E' cerlo quo tondes uns procodentos...—Se quizerdos, mou prosidento, podeis pôr um ter-mo a osta desgraça que mo persegue som piedade I—E de quo maneira ?

—'Pon les uma lilha para casar, codei-me a sua mãoe verois como isto muda completamente.

EntradasDo New York o vapor americano aFinanco», com

1919 toneladas, 55 tnpolantes, carga vários gonerosjcom 16 dias de viagem, consignado á S. G. Ponde»comp, capilão Mandei!, trazendo 0 passageiros para es-ta provincia o 30 em transito. ¦

•^-Db rio*'Puras o vapor nacional tJuruá», com 480toneladas, 44 tripolanles, 14 dias de viagem, carga va]-rios. goneros, consiggado á companhia do Amazonas,commandanto Josó Alves Rodrigues, 5 passageiros de1.' classe.^ ^-Dò rio Purús o vapor nacional «Icá», com 350 Io-neladas, 18 tripolanlos, 14 dias de viagem, carga va-rios goneros, consignado á companhia: do Amazonas;commaiidanlo C. Lopes Moutinho, 3 passageiros de 1.'classe e um do 3*. ¦

- -i-DeTary-assú o culor nacional «Marajó», com 51}toneladas, fi tripolanles, 7 dias dn viagem, carga váriosgêneros, capitão S. A. da Silva, consignado á Tavaresde Amorim de comp, sem passageiros.—Do New York o vapor ingloz tPortuense», sempassageiros.'

ves.— Indeferidos.

Gamara MunicipalDIA 13 DE MAIO

Requerimento

Antônio J. d'Olivcira.—Informo a secrolaria.—Theolonio R. do [Brito.—Idom a socretaria o o

agrimensor.—José d'Araujo Macodo.—Lavre-se o compotonto

lermo.Contas

Virc-coiiHiilndo do Pcninha aptidão especial para produzir gonoros de exporta-

Sm, julgamos quo so dove proferir o preço uiiifor.no.'

monopólio do terronos pédo-so evitar com medidas Rm observância ao ollicio circular do Ministério docoiivoniontes: fazondo, por oxomplo, a demarcação om Ralações Exteriores do 13 do fevereiro ultimo mandan-grande namorado poquonos lotas a preços módicos, do que sojam cumpridas as disposições dos arts. 187 oilosonvolvor-so a poquona culltira,-o quo d-oikonull- 188 do Regulamento Consular da Ropublica, so fazmento favorável ao progrosso da população e bom estar publico por osto vico-consulado afim do seronTobser.geral os principaes elementos do uma nova sociodado vados pólos capitães dn navios o carrogadoros de mer-agrícola. Quando o solo ostiver assim oecupado por cadorias com destino aos portos poruanos, o disposlouma raça do pequenos propriotanos,—j/comoari/, com n'aqiiollos artigos. 'o tompo a grando propriedade, a cultura intonsa o a

j industria virão a constituir-so, graças a rounião porvenda voluntária das parccllas de terrenos pertencemos, a diversos, ao desenvolvimento dos mercados o progres-

J so das cidados. O proço uniformo, pois, nos pároco

Arl. 187. O capilão da sobrecarga do qualquor na-vio, soja do que nacionalidade fôr, quo carrogue em

destino a portos poruanos,

os

Sabidas

um porto estrangeiro coraaprosnntará ao agonio consular ou a quem suas vezos

. .- - - , ¦ i • fi*01* ° manifesto da carga que conduzir, assignado oDe Manoel da Silva Rodrigues -A' contadoria niri a ™is favorável a extensão da cultura o progrosso 0m triplicala, declarando com clareza:devido" oirls 0rm P'1ra

ÍSSS& s'euPS ' ™ "^ * "* ^^ &» ™Mi¥\ °°'"° • ^io do navio

Pensamos, todavia, quo nas colônias quo tom facili-dado natural para a producção do gonoros de oxqorla-ção, deve-so adoptar do profornncia o syslema propor-cional, quo nos parece o mais próprio para dosonvolvora grando propriedade, a produzir a concentração doscolonos o tornar a mão d'obra abundante, condições es

-Do Liboral do Pará».—Paguo-so-,Portarias

Ao engenheiro determinando quo faça parar a collo-cação do trilhos na rua do dr. Malcher, chamando suaattonção para o modo por quo a companhia está fazendo"-«ko

arrumadora para examinar e A»r'^!£^ ?« B-do escala o barata dolumtos nredios nuo se acham om mi .i5.*vs

Ks-áíia d°o Esf,â\Pnr.od!0dnqLrr ÍW '" N'ostas mI°"í;is'° roSil»on dí Proporção apressará oE-bSÍS'K„S 1 h51g ™S HES*rkIuraa'Dunca' poró,n'° augmm"üdaBarbosa; atravessa 15 de Agoslo, d» Josó de Deus o • Ul'l*,iu'Silva; o um á Iravessa 1.° do Março, afim do ser provi- continua).denciado á respeilo.

—Ao procurador mandando que recolha aos cofresdo thosouro provincial GO contos do róis, saldo queexiste em sou poder, portoncenle á camara. '

Thesouro Provincial

2." O porto da procedoncia e o porto óu portos pe-rnauos para ondo so dirige o navio." " O nome do carregador e o das possoas nuo re-,»«..„. „.. JI.....II 1- '..¦,

DIA 13 DE MAIO

...DespachoJoão José Guodes da Costa.—Sim, depois das neces- i

sarias verificações da contadoria.

A PEDIDOS

Informação

Subiram informados a presidência os soguintes pa*peis:

Ollicio do dr. chefe do policia communicando lorsido olevado a 4005000 róis mensaes o aluguel da casaqne servo do cadeia em Breves.

—Petição do dr. Ignacio Baptisla de Moura, reque-rondo qne seja abonado aos engenheiros da provinciaa diária do 55000 réis, quando em serviço fora da ca-pitai.—Officio do commandante do corpo do policia, pe-dindo auetorisação para comprar u-na mesa grandopara a casa da ordem do mosmo corpo.

Para Lisboa, Havro o Liverpool o vapor francez«Villo du Pará», com 1699 toneladas, 45 Iripolantos;carga vários goneros, consignado á J. Ç. G. Vianna 4com,), capitão Lapudey, lovando 09 passageiros, o en-ire olles os srs.: dr. Américo M. de Sanla Rosa, dr.A. Uraziliano de Santa Rosa, dr. Antônio FranciscoPinheiro, José A. Pimenta do Magalhães, GuilhormoS.Rodrigues e sua senhora, Samuel J. de Olivoira o Sil-va. Manoel R. de Souza e 1 (illu, Luiz M. do Oliveiran.?lLi Sí.,dnanSJIV^í,T ÜvT"1

A; ¦*&' S« S£" «»W parda,"soÍteira, lebres inlerailtentes.nhora 1 Olho o 1 cunhado/ tndcuço do Salles M. F. _Man(S 4 dias, ailió do Maximiana Rosa Ovina,Baretla e Francisco Cândido de Aguiar o Souza paraonse ^ |otano_-Para New York o lugar ahtencano «Tom Wilhans. | _Mariaj H dias> m do Robart0 do E irit0 San.com 348 toneladas, 7 tripolanles, carga vários gene- j to. paraense,,branco, tétano. PMaria da Conceição dos Róis, 90 annos, filha de

MortalidadeSopultaram-so lionlem no cemitério do Santa Izabel

os cadaveros de:Joanna da Conceição, 40 annos, ignora-se a filiação,

ros, consignado á F. Gaudencio da Costa e Filhos, ca-pilão Mells Eduards, com 4 passageiros.—Para o Rio de Janeiro e escalas o vapor amorica-no «Finance». com 1919 toneladas, 55 tripolanles,carga vario* generos, consignado á Si C. Pond & C*,capitão Mandei), conduzindo 1 passageiro.—Para Maués o vapor nacional «Condo d'Eu», le-vando passageiros.

Pessoas despachadasPela roparliçáo de policia foram despachados:Para a Europa—Bernardo Alves da Silva, Antônio

Domingos Piuto, Thomaz da Silva Corrêa, EduardoLuiz Gomes, Antônio Luiz do Souza, Pompeu Marquosde Aguiar, Joaquim da Silva Neves, José Alves dosSantos e Palack Uhichel.

Para os Estados-Unidos—Thomaz J. Gallagher, Nil-lian Feeny e Lyzei Castell.

paraenso, branca, viuva, hérnia

Maria do

Factos da Rua -Mi.

liiíp.,,'

Foram delidos pela policia :Virgínia Maria de Nazareth, por desordens o desobe-

diencia.—Thomaz d'Aquino, por ombriaguoz e desordens.—Felippe Antônio de Jesus, por ter ferido gravoinen-to a F. Peixoto.

Barbosa Bonedicta,umbilical.

—Amélia, 10 annos, filha de EphigoniaNazarelb, paraense, parda, meningite.

—Uma creança do sexo faminino, filha do Raymun-da, paraenso, parda, inviabilidade.

—Maria da Gloria, 10 annos,|ignora-se a filiação, pa-raense, parda, variola.

APONTAMENTOSSOBRE

Colonisação e Ira migraçãoPOR B. CAYMARI.

um c >n •• •REGIMEN das terras

Além da questão do proço da venda, apresonta-so a- da venda a. preço uniformo ou om hasta publica. Qualdas duas formes é preferível 1

Eis as razões que se tom invocado pro e contia avenda a proço uniformo. Quanto menos so tira do boi-so do comprador, tanto maiores são os seus recursos

Banco Popular ParaenseLista dos subscriptores fundadores do Banco Popu-

lar Paraense, iniciado om 19 de Abril do 1884, com ocapital do Rs. 500:000^000, dividido em 80,000 ac*ções do valor realisado do Rs. 100000 cada uma.

Assigna-se em casa de Balthazar do Rego Cordeiroór C."

Transporte 47,93? ,Josó Podro Aury ÍOOAnna fi. da G. Silva MalchorJosó Malchor AuryIzaura Malcher AuryManool Josó de Paiva o SoqzaManool Forreira dos Sanios'Maria das Dores da Silva MalchorM. J. do SouzaA. Eugênio S. SunaJosó M. de OliveiraJoão Baptista do Mello CavalcanteManool de Sá o SouzaJosé Maria do FreitasFrancisco Ferreira DiasAntônio do Barros FerreiraManoel Peroira da CruzMaria Emilia do Castilho e SilvaJoão Francisco do OliveiraRaymunda Helena do Castilho o SilvaMaria de Assis Pereira SáManool de Assis Pereira SáVictorina Maria da Conceição SáJoão Polycarpo da FonsecaAnna Maria do BarrosManoel Crispim de OlivoiraSevero Poreira da SilvaJanuário Antônio do SouzaAntônio Maria dos AnjosOlympio Joaquim do RosárioFelippe José do Espirito SantoJoaquim Ferroira BarbosaMaria P. d'AguiarAlexandre AguiarLuiz AguiarFrederico AguiarInnoconcio AguiarBemjamin Aguiar

Somma 48,061

100i 2o

25555

2020101000ÜO1020505020

iilva 30225

1020201020

5855

1055555

mollom a carga, e o d'ai_uallas a quem são romottidas,ou se o são a ordom.

4.° A marca o numero do cada volume o o pesobruto da carga quo embarga cada reniolteiite, ou amodida quando seja dessa espécie a tonelada.

8 ° O numero do volumes do quo consto a carga decada um dos remeltontos, o o total dos quo so destinama cada porto.

Art. 188. Toda apossoa quo remotlor morcadoriaspara os portos da Republica deverá apresentar aoagenle consular, on a quem suas vozes fizer nojlugaronde so faz o embarque, uma factura por triplicala,obrigada a doclarar:

1." O nome do remetlonte, o do Ingar da procoden-cia e da pessoa a quem ó remettida ou se fôr a ordemo porto do destino e o nemo do navio.

2.* A marca, numero, doscripção, conloildo o posobruto ou medida do cada volume.3." Para declarar o contoúdo basta a designação donome, quantidade o maioria do quo so compõo cadamercadoria.4.° O valor total da factura som necossidade de por-menores a respeilo de cada volume.O decreto de 4 de abril de 1877 estabeleço a multado 100 a 1,000 solos, a juizo do administrador da al-fandega, aos capitães de navios quo ontrom em uin

porto, peruano som ostarem munidos dos documentoscertificados pelo respoclivo cônsul peruano,o „0K,moa..«« Joaquim H. Klatttan,

Vice-cônsul.Id-;

Nos Estados-Unidos a existência do ouro augmonlou Pa!_a bem c.ullivf; donáo. ««uito qne toda a imposição!.' trimestre d oste 'a'dnb' i 25,000,000 sobre o Iri-18<tre ° co1Ta ?m ,na1, 1ue só Pódu .ser J"3"^"

aátre anterior Pe!a nece9sloa(le de assegurar certos serviços, mas, de-nomestre anterior

Movimento do curroRezes passadas para o dia 12.Entradas

Abatidas., .... ..,^.„,^. ^Passaram para o dia 13As rezes abatidas pezaram 9.364 kls.

«jj

,7*834

86275

787lf\'Illuminação Publica

Notaram os srs. olliciaes rondantes na noute de ante-hontem; 10 oombustores apagados é 44 com poucaluz. ' '.,.,

Hospital da CaridadeEntraram para este hospital os soguintes enfermos:Theodoro Alves, Romão do Miranda, Charrier Er-

nest, Francisco, Ignacio, Augusto Ponna, Bonedicto deSouza Marlins o Josó Veiga de Loureiro.

—Sahiram: Iria Maria do Conceição, Jeronymo Tra-gas, Rufino Teixeira o Joaquim Marques de Limai

Enfermaria José BonifácioExistiamEntraram.Existiam.Não houve movimento de sahida.

342

30

Administração da Provincia.DIA 11 DE MAIO

Requerimentos

Manoel Rodrigues Baptista (engenheiro).—Informe olhesouro.

—Manool José Ribeiro.—Idem a Ihesouraria.—Manoel Teixeira Galvão.—Mem a inslrucção pu-

blica.—Olympic de Lemos Pinto. — Idom o prosidento da

caniara ite Mons&rás.—Francisco de Salles Bahia.—Feita a publicação

necessária, informe a camara municipal de Monte Ala-gro o a th .-soiiraria.'

— Domingos José do Nascimento.-Idom, idem,idem, a camara de Bragança o a lliesouraria.

pois de realisal-os, deve-se poupar o mais possivel osrecursos do colono.

Do preço uniformo, diz-se ainda, resulta que as me-lhores'lerras serão as primeiras cultivadas,, ao passoquo com o systema de preço proporcional os lavrado-res menos abastados anplicam, por causa da inferiori-dade do preço, seu trabalho a terras medíocres ou más,o que é inuito desfavorável ao progresso de uma colo-nia nascente. Este argumento está bem explicito omum despacho de lord Russel, datado dn 31 de Maio de1840.

Com o systema do preço proporcional os capitalistasluclam com os expedientes de invejosos, que procuramtirar vantagens da ignorância du capacidado attribuidasa outrom. O colono, por exemplo, póde encontrar umaconcurrencia lerrivel por causa do conhecimento daspropriedades do solo o de sna fama dó''bom lavrador,

Os partidários do preço proporcional refutam ossasobjecções da seguinte fôrma: A venda a preço uniformede forma alguma diminuirá as dospezas, que devo fazero verdadeiro colono para a acciuisiçãe do solo, o as boasterras serão todas monopolisadas pólos capitalistas, quedictarão aos immigrantes e os conservarão sob seu com-ploto dominio. Tal era a opinião de sirGeorgo Gipps,governador da Nova-Galles do Sul.

Portanto, o colono deve gastar tanto no regimen dopreçi uniforme como no do proporção; a dillerença so*rá que, sob o primeiro regimen; o produeto do preçopago pelos colonos irá ter á-. mãos dos particulares, aopasso quo, sob o segundo, toda a importância do pre-ço iria ter ás mãos do governo, que o empregaria-emtrabalhos de utilidade publica ou em subvenções a im-migração.

0 systema do preço uniformo favoreço a agiotagemem detrimento da colônia; ao passo quo seria fácil deevitar, sob o regimen proporcioual, a concurrencia des-leal, fazendo-sn a adjudicação por meio de propostase.n carta fechada.

O systema do preço uniformo produz uma maior des-persão dos colonos e por conseguinte augmento de des-pczas geraes, vias de communicação e policia; ao pas-so que o syslema proporcional produz cerla concontra-ção muito favorável ao desenvolvimento regular e aoprogresso normal dn colônia.

O systema proporcional encerra ainda vantagens es-peciaes om outros paizes; como na Austrália, ondo aindustria pastoril obriga a todos a se prover de um cur-so (1'agua; sendo a agua ex treinamento rara na Aus-traha, todos os terrenos ribeirinhos serião, sob o regi-mon do preço uniforme, immediatainente mon^polisa*do> pelos capitalistas, ao passo que, sob o regimen daproporção, o alto preço dos terei aos ribeirinhos forçaria os compradores a não comprar senão a porção quelhes fosse strictainente necessária. Os par',idarios doregimon do _)reço uniformo respondem a isso : que na-

THEATRO DA PAZEmpreza e direoção da actriz

mmíQuinta-feira 15 de Maio

GRANDE SUCCESSO!Extraordinário espectaculo, concodido genorosamonte

pela distincta emprozana em favor doUonte-plo dos pobres «PUOGltESNO

VILLA-ftOVENNE»,DE VILLA NU VA DE GAIA.

0 digno artista cantor, o sr. Santos Silva, presta-soobsequiosamente a cantar a romanza de barytono

LA SEPARAZ10NIMusica de Bellini.

Ultima representação do drama que mais applaudidotom sido na presento estação :

Maria da FonteEPISÓDIOS DA REVOLUÇÃO DO MINHO EM

1847.Musica do actor Santos Silva.

Carlos

Joaquim José da bilva.—A' presidência não dis- da seria mais lacil do que lixar, na demarcação dos Iopõe de passagens nos vapores do Sul

—Antônio Joaquim da Silva.—Nada ha que provi-denciar, por isso que o processo já foi ddistrihuido noTribunal da Relação o corre os sciis termos regulares,

—Pedro José da Rosa Salgado,— Expeça-^se o titulodoünilivo a vista do parecer do procura.lor fiscal

tes, a parle de water frontage pue cada um póde ter, afacilitar caminhos, que déni accesso aos rios, áquollesque não possuíssem terrenos próximos.Taes são os argumentos produzidos em favor deumo outro systema, ontro o* quaes se partilhou a opiniãodo publico o dos economistas. O syslema do preço uni

Declaração e agradecimentoEu d. Vicencia Benjamin do Souza, declaro quo re-cebi da New-York, Life Insurance Company, por in-termedio de seu diguo agonie nesla cidade, o sr. R.Sommerfeldt, um saque de 5,000 dollars contra a ditacompanhia, o qual foi negociado nesta praça pela im-

porlancià de 11:825,3000.Essa quantia, proveniente do seguro de vida que fezo meu fallecido marido na dita companhia, não foi amais tempo recebida, pelas delongas havidas no pro-cesso de inventario do casal; pois o honrado agenio da j Jorge Souzellas, morgado d*Almesma companhia instantemente pedia o seu recebi- "' '

mento, principalmente quando o cambio era mais favo-ravel.Recebam pois, o honrado sr. Sommorfeldt e a com-

panhia, que elh dignamente ropresenla os mais sinee-ros votos de gratidão pela promptidâo com quo se hoa-veram na liquidação desse seguro, e sirva de aviso aospães de família o irreparável golpe por que passei:Pela prevenção de meu sempre chorado esposo re.cebi com meus filhos, o maior beneficio que, em suapobreza, nos poude legar. ¦.,'.:,,.,

Pará, 21 de abril de 1884. .«.-,¦, ,-i,iVicencia Benjamin de Souza.

(Está reconhecida a firma pelo labqllião MarcellinoBaratta). ,Nota do agente:A familia recebeuO sr. José Rodri-

gues de Souza pagou 5210.105 2325 Rs.

550005 2365 Rs. 11:8255000

6465580

.4789.90Lucro para a familia Rs. 11:1785420

R. Sommerfeld.

Francisco Josó do Castro Valente.—A' thesouraria forme foi especialmente adoptado na Austrália do Sul,

HMRC1A DIAS DE MIRANDA

Os abaixo assignados pedem a seus parentes e ami-gos o caridoso obséquio do assistirem a missa [que poralma d'aquella qria entre os vivos chamou-sé MareiaDias de Miranda, mandam rezar na igreja de Nazarethno dia 17 do corrente, ás 7 horas da manhã, 1." anni-versario de seu fallecimento.

Por esta oceasião e findo o acto religioso, distribuir-se-hão algumas esmolas pelos pobres cegos e aleijadosque comparecerem.

Pará, 12 de maio de 1884.Domingos José Dias.Clara da França Dias.Joaquim A. Corrêa do Miranda.Mana Dias de Abreu Miranda.Maria da G. Çorrôa de Miranda.

Dr. João José (PedrosaAlguns amigos gratos a memória do finado dr. João

Josó Pedrosa,'presinente que foi desta Provincia, man-dam celebrar na igreja do Carmo uma missa, ás 7 ho-ras da manhã, na quinta-feira 15 do corrente mez, 2."anniversario d» sou passamento.

pedrinha.Padre JoãoAntônio Rodrigues, mordomo da

casa de SouzellasPedro, irmão de CarlosManoelFagulha, garoto..

Sr. Ferreira.

« Alfredo,a Bahta

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D.Sr.

á««¦

D.«««

Máximo.Santos Silva.Fernando.M. Lucci.P. Lyra.Bebiano.J. de Souza.J. Maria.Maria Bahia.Edelvira.Villas-Boas.Bernardina.Amélia.

Um cego pedinteO moço do dito1.° popular.-2.'dito...Rosa, rendeira..MagdalenaAnninha8.,Maria .',Uma vendedeira do fruetas.. .. „.,

Ceifeiras, vendedeiras, camponezes, popuíaros, guer-rdhas, soldados, ele , etc; musicas populares, coros o oHymno da Maria da Fonte.

A acção passa-se n'uma aldôa do Minho, próximoa Guimarães. Epocha—1847-1848.

Titulos dos actos:1.°—0 canto das ceifeiras.

g.°—A visão.3.°—A revolução.

4."—Vencido por traição.PRINCIPIARA' A'S 8 Íj2 HORAS

PROTESTOTendo o abaixo assignado requerido ao exm. sr. ge-neral presidento da provincia, o anno passado, umasorte de terras nacionaes fazendo frente para o igarapéCastanha!, parte esquorda, em seguimento pelos fun-dos das que diz possuir Floriano dos Anjos, este quan-do soube da minha requisição ficou muito indignado einsultou-me muito, porém ludo dei ao despresò por-que elb é um pobre velho analphabeto que não sabe o

que diz; no entanto agora deparei com um requorimen-to delle no Liberal do Pará n. 71 de 27 de março ul-timo requerendo o mesmo terreno por mim requerido (I)não obstante ter elle Anjos dito que o terreno por mimrequerido era seu, e que havia de protestar contra essavenda. Como pois agora requer o mesmo terreno ejádiz que o terreno é nacional, concordando com o queeu já disso ? Conheço perfeitamente que a pretençãode Floriano dos Anjos não é mais do que uma protela-ção á minha requisição, porquo esto sonhor é maiorde oitenta annos, tem pouca familia e diz «possuir»uma légua do torras e fundos no igarapé Castanhal;para oue pois ainda requeii terrenos nacionaes, nãopodendo cultivar tudo o .piu diz «possuir» ? Não seráisto absurdo completo ?! Uu pensará elle quo ouandorequeri esse terreno não sabia quo verdadeiramento eranacional, não limitando eu o lugar e sim «começavamdas do Floriano dos Anjos. Portanto venho pela im-pwnsa protestar contra a requisição e compra desseterreno por Floriano dos Anjos.

Pucuhy-miry, 1.°' districto da villa de Ourem, 13 deabril de 1884.Joaquim R. Farias Silva,

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Page 4: 6$000 | Assignaturas pagas adiantadas. 13$000 I …memoria.bn.br/pdf/222402/per222402_1884_00110.pdfAnno XVII Quarta-feira, 14 de Maio de 1884 N. 110 BE. Assignaturas; CAPITAL Bor

4:^.3OTl-,rf«»y^nmra g». .'.".¦ii-g."»!!*'

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iri& iitii (Siiiiiiiid li 1111©CAPITAL ¦

100.000:0008000Explendidá e triurnphante victoria alcançada pelas invejadas machinas de

SINGER.

A LA REINE DES FLEURS

Ramllietes NovosL. T. PÍVER em PARIS

MascottePERFUME FORTE-BONHEUR

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%& \wa& i\n fei ne k

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oscomo

tm kit500,000 MACHINAS VENDIDAS NUM ANNO.

\h mais simples, mais levesc muis silenciosas para trabalhadas Famílias, Alfaiates e Sapateiros.A superioridade das macliinas de Singer não tem sido até hoje seriamente contestada por fabricante nenhum.

Todas as vendas de annos anteriores excedidas nas subsequentes ! !03,561,030 MACHINAS GENUÍNAS UE SINGEK VENDIDAS SÓ NO ANNO DE IBSl.g-j""* 519,083

mncliiiiiiM Vendida*- mais do que no anno de 18*0» ! : tAs provas mais evidentes da boa qualidade oopliino Uubulho das machinas de Singer, são a grande preferencia quo o publico de todos

izes 11.u dá e mais os seus 200 prêmios do primeira classe quu a companhia tem recebido em varias exposições lanlo nos Estados-Unidos coEuropa. . . !-.•-.

ANNOS DE 1855, ISO'7' e 1&Y&—Nas Exposições dc Pariz recebeu os primeiros prêmios.1871 e ÍSÇ-S- Nas Exposições dc Nápoles e de Leon recebeu os primeiros premios.

l&YS—Na Exposição de Vienna d'Austria recebeu cinco premios.187'€S—Na Exposição Centonnial de Philadelphia recebeu 4 premios c 3 meusões honrosas.

188*0 e 1881—Nas Exposições Scientificas do Brigton o dc Matanzas recebeu os primeiros premios.186Í-**—Na Exposição internacional em ÜBilKDIIÜ Cfi*ussia) ° unico grande diploma

{je honra c a MEDALHA DE OURO foi ganho pela companhia Singer cm competição com 30 dos melhores fabricantes de machinas de costura.

A municipalidade de Matanzas comprou em 1881 -100 machinas de Singer para offerecer ás familias pobres da cidade.A doze annos que caducaram não os privilégios da companhia Singer, mas sim as suas primitivas patuntes, hoje já despresadas pela com-

panhia, sendo Iodas cilas imitadas por todos os fabricantes de machinas de costura, como é muito fácil de vèr-se nas principaes peças, comosejão: íaçadeira, dedal, rodetes, pedal, eixo da roda dc balanço e muitas outras, não esquecendo a própria marca e nome da companhia.

FA CTOS DE CASATÜIBUT© D© PUBLICO PAIâAíERíSE E JMAZONfMSEAs extraordinárias vendas que temos feito este anno para esta capital e outros pontos do interior, tem despertado uma sanha infernal contra

as machinas de Singer, que sobranceira segue o seu caminho de progresso deixando atraz a súcia de simplicios extorcerem-se no cadinho dorancor e da inveja.

O MELHOR DE TUDOPassamos agora a demonstrar mais uma vez quaes são os melhoramentos reaes que tem as machinas dc Singer e por que são ellas tão pre-

áridas pelo publico:|.°—As machinas de Singer para familias, costureiras e artistas, medem cm circunferência do braço 156,282, 326 c 412 centímetros.2.°-—A machina ile Singer pequena fabricada especialmente para costuras leves, mas podendo costurar a mais grossa, é a melhor machina

para «or usada por qualquer senhora, sem que disso resulto mal á sua saude como tem demonstrado a experienci-,3,o_A. machina de Singer pequena tem todos os melhoramentos novos que não podem ainda ser imitados por outros fabricantes.4.°_As machinas de Singer são as unicas mais silenciosas, sem precisarem de peça de borracha ou couro.!).0—As machinas de Singer são as unicas que usam o dedal automático e que faz andar a costura para qualquer lado com facilidade.6.°—As machinas de Singer tem mais de uma Íaçadeira que contém de linha no bobbim de 50 a 200 yardas a vontade do comprador, mas

o systema de grandes laçadeiras já não é mais usado.1.°—-As machinas de Singer são as unicas que tem agulhas curtas e que se apertam pròmptamente por meio deum parafuso justo. As agu-

lhas compridas (espetos) usadas por outros fabricantes muitas vezes escapam c já tem suecedido ficarem as costureiras cegas.-j.o_As machinas de Singer são as unicas que tem um systema mcthodico não só na collocação d'agulha como no enfiar da linlia, serviçoque se faz em dois segundos.

9.°—As inachinai de Singer são as unicas que tem menos peças e quando se enche o bobbim o machinismo fica parado sem que so estrague'peça alguma.

10.—As machinas de Singer usam peça dc borracha no apparelho de encher a linha no bobbim por ser o systema mais aperfeiçoado paraficar bem cheio o bobbim.

11.—-As machinas de Singer são as unicas que trabalham com o novo tpparclho dc Triplo Velocidade, podendo a machina andar para traz oupara diante sem quebrar a agulha c nem partir a linha.

12.—As machinas de Singer não precisam de escala alguma para marcar o ponto, esse serviço por si mesmo está feito.13.—As machinas de Singer pequonas, tanto servem para familias como para industriaes, podendo costurar a mais fina cambraia como a mais

grossa peça de chumbo ou couro, sem quebrar a agulha e nem partir a linha.14.—As machinas de Singer tem uma diversidade de laçadeiras com buracos e outras sem buracos, quando a questão seja de buracos.15.—As machinas de Singer são as unicas que já trabalham sem laçadeiras de buracos e nem usara mais de bobbins.16.—As machinas de Singer foram as unicas que receboram até hoje patente de machinas silenciosas; todos os outros fabricantes servem-se

desta palavra para despertar curiosidade nos simplicios que correra atraz de qualquer pomada.17.—As machinas de Singer são as unicas que tem recebido os melhores attestados de corporações médicas era diversos paizes.18.—As machinas de Singer tem todas as suas peças feitas do melhor aço e por esse motivo' as machinas ficam velhas, mas as peças estão

sempre no mesmo estado depois de um trabalho dc muitos annos.19.—As machinas de Singer são as unicas que tem pedal, roda de balanço e eixo do systema melhorado e apresentado para a exposição de

Pariz em 1818, todas as outras machinas estão usando as patentes já caducas, como pôde ser muito bem examinado por quem tiver interesse.20.—As machinas de Singer tem todas as suas peças que são sujeitas a frixão ajustáveis por meio de partes conicas e apertadas com parafusos

e porcas, não permittindo fazer barulho-, uma simples volta no parafuso faz unil-a uma a outra, sem que seja preciso peça nova.21.—As machinas de Singer não precisara de parafuso nenhum debaixo da meza da machina e nem de amparo para evitar sujar ou rasgar os

vestidos, porque o seu systema de roda é muito differente aos dos outros fabricantes, qne usam rodas grandes e defeituosas. j22.—As machinas de Singer não precisara de peça nenhuma para aparar o azeite, porque o azeite que se gasta é em quantidade muito diminuta,

o que não podem fazer as machinas grandes e pesadas, que para apparentar serem leves precisam de gastar garrafas e garrafas de azeite.O azeite fornecido pela companhia Singer ó o mais liquido que existe no mercado. j

23. As machinas de Singer são todas legitimas americanas, inventadas e fabricadas por americanos,, para o que tem a companhia quatrograndes fabricas, trez nos Eslados-Unidos e uma em Glasgow, sendo esta ultima para supprir todo o continente europeu c mais Hespanha1,Portugal, África e parte do Sul d'America. ¦'.

24.—As machinas de Singer vendidas pelas agencias do Brazil são todas iguaes as que se vendem em Portugal, Inglaterra, Allemanha, etcMachinas conhecidas pur falsificadas, com o nome ou sem o nome de Singer, são todas aquellas que são fabricadas e já foram condemnadas naInglaterra e na Allemanha, e que sãò aqui recebidas pela flor dos Simplicios, qne por sua vez vão empurrando como sc fossem ellas de Singerverdadeira á compradores pouco escrupulosos. .

25.—As machinas de Singer são as unicas que tem para mais de 100 imitadores, sendo em geral taes machinas imitadas muito mal acabadase de materiaes ordinários.

26.—As machinas de Singer são as unicas que lein a graduação automática das linhas, podendo costurar a mais fina cambraia como bemassim o mais grosso tecido de algodão ou linho, com a mesma graduação da linha.

2*1._As machinas dc Singer são as que tem maior quantidade de peças sobrcsalentcs, umas prateadas c outras nikeladas, as quaes fazemtrabalhos tão delicados que se tornam admirados por todos que os vêem.

28.—As machinas de Singer são as unicas que tem recebido os principaes prêmios e presentes nas principaes exposições e feiras, quandooutros fabricantes só recebem premios secundários.

2Í).—As machinas de Singer são portanto as unicas que se reputam mais simples, mais silenciosas, mais procuradas em todos os paizes, nãosó para trabalhos de familias como para as grandes fabricas industriaes, podendo trabalhar simplesmente ou por meio do vapor.

30.—As machinas de Singer são finalmente as unicas quu se podem comprar sem receio de perder-se o dinheiro dado por ellas e bem assimnão estragar-se a saúde. Elias lem uma missão toda humanitária. A sua falta em uma casa será por certo a peior cousa que poderá sueceder auma familia. HAt IlIVt* DEI MAO

A pessoa que desejar machinas para trabalhar a mão encontrará na de Singer a mais solida e perfeita, podendo empregal-a para todos ostrabalhos das machinas de pedal, pois sendo idêntica a sua construcção, reúnem condições de solidez até agora completamente desconhecidas nasmachinas de mão.

MACHINAS PEQUENAS DE MÃO .Também temos machinas para tamanhos menores e dc preços mais baixo costurando tão bem como as outras.

MA.NIVELLASPara serem collocadas em qualquer machina dc Singer, seja para familia ou para artista. ,i \

Extracto de Corylopsis do Japão |PERFUMES EXQUISITOS :

Bouquet Zamora — Anona du BengalaCydonia de Chlne

Stephania d'AustralleHeliotrope blano— Gardênia

Bouquet de 1'Amltié-Whlte Roae of Kezanlik - Polyllor orientalBrlse de Niee — Bouquet de Beine des Prés, eto.

DoeESSÊNCIAS CONCENTRADAS ter) QUALIDADE EXTRA

Depósitos nas principaes Perluinarias, Fharmaoiai • Cabellereiros ua America.

r #/•* TTHAIN^ \t. Approvados pola Junta Central de Hygiene da Corte.P*r »l j p ?- 11 Aporlontcs, cslomiclilcos, purgattvos, Uopuratlvos, contra a ralta[T »( oe oanie I* trappetlte, a Obitrncoio, a Enxaqueca, as Vertlgemi, as Con-R? *\ A,, A«.t«... I! K<*»toe**, etc. - Dose ortttmtrta; -, sd s orãos.

*******

... Central de Hygiene dn Corto..-Ancrlcntcs, csloraiclilcos, purgattvos, dopurativos, contra a FaltaI* trappetlte, a Obitrnco&o, a Enxaqueca, as Vertigem!, as Oon»/* gcitõet, etc. -. Dose ordinária: 1, s a s grãos.jS Kxigir uiiiimiiij-f-LJIt-M *"•'""¦ ri)*i*10 em ** oobeb, o •aa t*!**r.V»r*;*g;H!l33 assignatura A.Roitvterecm vormellio.

Em PABIZ, Phurmnola X.I**ROYDepósitos era lodan nu prlncipno*. PhnrmnetnH

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o Azeite doce vi riemextrahido a frio

SA OAZA

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de Vence, perto Nice (França)Vende-se en todas as caias

de seccos e molhados do BRAZIL•EXIGIR O ROTULO

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MOLÉSTIAS das VIAS ÜJIARIASK31'EC1AL5IKNTH

Catarro chronico da bexiga,Irritação do Canal da uretra,

Moléstias da próstata,Incontlnencla da Urina,

Areia na urina, etc.SWANN, Phanmaceutco-Chimlco,

PARIS, 12, uua CASTi.-i.iiiM*, 1*2, PARIS

MANOS MODERNOSE' desnecessário repetir o qoe outros dizem a res-

peito de qualidades e lormatos de chapéos; o que po-demos allirmar é que temos cbapéos de palhinhas su-periores, tanto pretos como de cores, dilos de velludopreto com onfeites de cores e uma grande variedadedo chapéos que vieram para amostra, sondo todos deboa qualidade o um do cada formato.

Dão-se para amostra para vôr e crer,' Na Loja Nazareth.

As ex.mas familiasQue desejarem comprar muitas fazendas, lindos gos-

tos, por pouco dinheiro, venham no estabelecimentodenominado PARIS NO PAttA', aonde serão sur-prehendidas com um sortimento de fazendas, o quotem vindo da mais novidad*-* a esta praça.

Us proprietários deste acreditado estabelecimen'o,esforçando-se para satisfazer a confiança que o ros-peitavel publico sempre lhe dispensou, não poupam sa-orifícios para lerem sempre um esplendido sortimentode novidades c fazendas para uzo doméstico comoabaixo mencionamos.

Para quaresma.Merinó. cachemira, preta de 1*20 ms. de largura de

líiOO a 2.5*100 o covado, gorgurão preto muito largode 1,5800 a, 4,801)0, princelá preta superior do 320 a1)5200 o covado,

Lüstrim, o que ha de melhor.Chapéos prelos para senhora, o que ha de mais

chie IPARIS NO PARA'

. ¦..(!-,•:¦- IARua de Santo Antônio n. 14

:. :>!; i.j: inili r*i* ... l,n , >. É*i;Ull-lll

Não é pomada!Grande e variadissimo sortimento do finíssimas abo-

, toaduras com molla, americanas, para 2*J000 e 2*1600.Desnachou-sé para as lojas JUDIA .e BELLA AME-

RICANA, á rua dos Morcadores ns. 31o 34.

.r-'i-

itWISOpois, possuir um bom piano, veuha examinar o nossodeposito, quo se convencerá de, qns não ha melhorespianos n'esta capital, nem mesmo igunl* não penetran-do n'elles uma barata.

| São estes pianos fabricados especialmente para nós,únicos importadores para esla provincia, e garantimos

Em vista do bom acolhimento dispensado ás verdadeiras machinas de Singer pelas suas excelientes qualidades, prevenimos ao publico que se p^íclií ^SlSsSIÍI ÍXmSSacautele de comprar imitações ou machinas velhas com o nomo c marca de Singer, preparadas de novo em Liverpool. ção do segurança por tres annos, obrigando nos G pri-A companhia Singer só tem uma agencia ein rada cidade afim dc poder melhor garantir as pessoas que procuram comprar suas machinas. meiros a regular o machinismo de quu precisam to

ACCESSORIOSTambém temos importante sortimento dc accessorios para eslas machinas, retroz, linhas, agulhas, oleo e correias, que tudo vendemos a preços

reduzidos e prasos longos.

ROUPAS FEITASP il;. Vi

M. Túlio de Novaes & IrmãoTravessa 7 de Setembro

VULGO ÍJÒ PELOURINHOEn tre a R. da Praia e da Cadela

Tem grando quantidade de fraks,. palitots, calçis ecolletes, assim como diversas fazendas das melhoresque costumam vir a esta capita).

Todo freguèz qué desejar qualquer obra por medidapoderá encommendal-a, pois para isso tem um excel-lente cc ntra-mostr*) e bons operários.

Todas as obras feitas neste estabelecimento, que nãoistejaa gosto do Ireguez, poderá devolvel-a afim deaperfeiçoar-se alô ficar a sea agrado. Emquanto a pre-ços I... ninguém pmlcrá vender mais barato.

Dá-se prasos vantajosos para os srs. commerciantes."ArrA^lWiüM-ATTENÇÃO!' ;

BELLA AMERICANABua da Cadela n. 31 e a sua flllal LOJA

JUDIA também 6 rua da Cadela n. 34.Despachou-se para esta loja um grande sortimenio

de chapéus para homens, sendo estes os que estãomais em voga na Europa; qualidades: lebre, massa,

„„.,_. ,„„,„.„,„„., ^,mu U1 ,m-„H11„b VJUUUS -,„ castor* Palha- lna<"ilha o feltro, e também um grandoBrazil, em elegância, construcção, segurança e sobre- sorlimenl0. de fatos completos de casemira e panno fi-tudo pela claresa e doçura de vozes Quom quizer, 'Jír.ffinSKjJP" Prcí0'.Pâr»

BO °|„ de difTerença om Iodas as mercadorias exis-tentes em nosso estabelecimento.

VICENTE CINTRA it C

PIANOSDE í ' •>•

DOERNERGatzeme yer & C.a

avisam ao publico d'esta capital e do interior queacabam de receber nova remessa dos afamados pianosnOERNEn, conhecidos como os melhoros vindos ao

Os agentes da Companhia -Singer,

JOSÉ' MARIA DO AMARAL & C."

RUA DO DR. MALCHER, CANTO DA TRAVESSA DA ROSA.

dos os pianos novos.Garantimos, egualmente a firmesa do diapazar.

DEPOSITO=Rua dos Mer-padores, d. 24, 1.° andar.'

* * i. .

CHEGOUo grande sorlimento de sapatos o galochas de bor-

racha.Grande e variado sortimento do mallas, perte-moneesaccos para viagem, mallnias, bolas de borracha, &!&, dcspaehou a

Cordounerle rarizlenue.

AOS VIAJANTESVariadissimo sorlimonlo de mallas americanas, fran

cezas e inglezas, do todos os tamanhos e feitios e porpreços sem competidor.

No Bn-r.nr Paraense.

Está em moda. ..Ultima palavra sobre o cbiklsmo I

A mais bella collecção de sapatinhos de courinho,pellica glassó, setim, etc. etc, o que se pôde"desejarímdeganpia, chegaram para '" ' '"

CORDONNERIE PARIZIENNE

Cortinados, colchas e fronhas paracamaTapetes para sala o janfinoira, toalhas para mesa,

guardanapos grandes e pequenos,No BAZAR PARAENSE.

••'*,