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Bragança Paulista Sexta 18 Novembro 2011 Nº 614 - ano X [email protected] 11 4032-3919 jornal do meio Versão digital colorida do jornal do meio disponível em: www.issuu.com/jornaldomeio

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Edição 18.11.2011

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B r a g a n ç a P a u l i s t a

Sexta18 Novembro 2011Nº 614 - ano [email protected]

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As comunidades católicas celebram neste domingo a festa de Cristo Rei. Uma

antiga tradição de encerrar o ano litúrgico focando a realeza do Senhor do universo e, ao mesmo tempo, o seu “tornar--se carne” para se tornar um de nós. Liturgia, como todos já sabem, significa a ação pela qual – com aquilo que se vê e se faz – é celebrada uma realidade mais profunda. A Igreja Católica começa seu ano litúrgico – ano de celebrações – com os domingos que precedem o Natal. Esse tempo é chamado de “Advento”, tempo simbólico da espera do Senhor. É interessante que se termine um ano de caminho lembrando duas características aparentemente opostas: realeza e servidão. Rei é rei! Servo é servo! Essa é a nossa lógica. Não é essa a lógica do Senhor. No projeto divino de salvação o rei se tornará o primeiro a servir! A recordação deste tema é iniciada coma leitura de um trecho do livro (2 Samuel 5,1ss) de onde é citada a convenção

de Hebron. Ali o rei Davi recebe o reconhecimento de todas as tribos de Israel e começa o seu reinado esplendoroso. A intuição fundamental do texto bíblico é a que mostra um rei preocupado em ouvir a Deus e a tomar decisões a favor do seu povo. Enquanto vai por este caminho o rei faz com que brilhem a prosperidade, a paz, a justiça. Ao longo da história de Israel, com luzes e sombras, os reis são como que pastores do povo. Quando se afastam das leis divinas, sobrevêm as inva-sões, os exílios, a destruição e a morte. Significativamente o texto do evangelho escolhido para a liturgia de Cristo Rei é a cena do calvário (Lucas 23, 35-43). Cristo crucificado sendo ridicularizado pelos chefes do povo, pelos sol-dados, pelo ladrão Gestas. Única voz de solidariedade é a do “bom ladrão”, Dimas. A solidariedade lhe vale o paraíso. Uma festa de realeza, como pretende ser este domingo invocaria, sem dúvida, um texto glorioso. Ao menos um texto que relatasse um grande

milagre ou uma boa espinafrada nos fariseus e demais pecadores! Não! É um texto de imolação. Esta escolha quer recordar a marca fundamental do reinado de Jesus Cristo. A sua entrega total para que a humanidade pudesse se reencontrar com o Pai. Como recorda Paulo em uma de suas cartas ao afirmar que Jesus se desvestiu de sua divindade para revestir-se de nossa humanidade. E entregou-se à morte e morte de cruz... Na oração que abre a liturgia eucarística (prefácio) se diz que o Senhor entregará ao Pai um reino de santidade e graça, de justiça, amor e paz. Ao preparar a celebração eu pensava em tanta coisa que dificulta, ainda hoje, a missão pela qual Jesus deu a vida. Além dos defeitos de cada um de nós, os fatos que ferem a convivência que deveria ser soli-dária e fraterna. Estamos imersos em denúncias de corrupção que parecem não ter fim. E há uma tentativa de que o denunciar desvios dos que estavam ou estão investidos de cargos políticos, quer

por eleição quer por nomeação, seja visto como moralismo, uma espécie de exagero de julgamen-to. Afinal, não é bem assim!... A esforço de salientar que alguém que tenha deixado funções no serviço público - por denúncias claras ou tenha renunciado car-gos para não perder a chance de voltar - tenha seu juízo feito somente pelas urnas! Como se o cabrestamento eleitoral, a compra de votos, os favores eleitoreiros não fizessem parte da nossa realidade. Fatos como esses - os temos aos milhares - mostram a distância entre o sonho de Deus e nosso e a realidade. E questionam todos os que se di-zem cristãos e também aqueles que não sendo cristãos nutrem os mesmos sentimentos sobre a dignidade humana. Revelam o quanto de distância há entre princípios que são defendidos e ações concretas que os realizem. E nos fazem pensar na imensa quota de hipocrisia existe em nossos relacionamentos. Levam--nos a ver de frente a separação

entre o que se crê e o que se vive. Celebrar Cristo Rei é, sem nenhuma dúvida, para os cristãos a ocasião de um vigoroso exame de consciência. Celebra-se o Se-nhor Servidor. Que fez do poder a da autoridade uma entrega aos marginalizados. Ele aponta o ca-minho para os que se dizem seus discípulos. Um discipulado que exige coerência. Um desafio para estes tempos onde se pisa, sem escrúpulos, sobre tudo. Ao nos encaminharmos para recordar, mais uma vez, a festa da ternura de Deus para com a humanidade, não nos falte a consciência de que há muita gente pelo mundo afora que ainda não tem “Noite Feliz”!

Para Pensar

Mons. Giovanni Barrese

Jornal do MeioRua Santa Clara, 730Centro - Bragança Pta.Tel/Fax: (11) 4032-3919

E-mail: [email protected]

Diretor Responsável:Carlos Henrique Picarelli

Jornalista Responsável:Carlos Henrique Picarelli(MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da

direção deste orgão.

As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS

Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente.

Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

ExpEdiEntE

Final e começo

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Você abre a apostila de português de Caio*, 16, e o primeiro exercício é sobre a música “Fora da Ordem”, de Caetano Veloso. A pergunta: “O que

lhe parece estar fora de ordem ao seu redor?”. Por onde começar? “Aqui não se chama escola, não. É Febem”, compara Rita*, 12. Ela diz, e os colegas ecoam, que “tá tudo er-rado” na Escola Estadual Bibliotecária Maria Antonieta Ferraz, em Cidade Tiradentes, no extremo da zona leste de São Paulo. Por lá, faltam segurança, professor, sala de informática. Carteiras estão quebradas e alguns banheiros não têm porta nem papel higiênico. O banheiro é apelidado de “chaminé” e “cra-colândia”. Segundo uma mãe de aluno, que não quis se identificar, o uso de drogas no colégio é uma preocupação. Das 897 escolas avaliadas na cidade de São Paulo, a Bibliotecária ficou com a pior nota no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010. Com 25% de participação dos alunos, a ins-tituição teve média de 463 pontos na prova, contra 749 da campeã, a Vértice (85% de presença), localizada no Campo Belo, zona sul da cidade. Os estudantes da Bibliotecária querem ser advogados, dentistas, jornalistas. Por ora, não põem fé que isso vá acontecer. “A gente fica com vergonha de dizer que estuda aqui”, diz Rebeca*, 16. Vários são aprendizes no McDonald’s. Eles se chamam de “McEscravos” e, por salários de até R$ 500, atendem clientes, fritam hambúrguer e digerem uma jornada dupla de escola + trabalho. Às vezes, o dia puxado desce mal. Foi o caso de Bia*, 16. “Já saí do trabalho às 22h. É difícil ter pique de manhã. Aí os professores falam que, assim, a gente nunca vai ser nada.” Certo dia, Rebeca foi dormir tarde e chegou “cansada, descabelada, às 7h” para a aula. “Mas o professor faltou, e outro colocou um vídeo do Pato Donald para a gente assistir.” Sim, eles pagam o pato pelas deficiências na escola. Os estudantes, contudo, admitem que não dão moleza para professores e direção. “A gente bagunça mesmo”, diz Caio*, 15. Na saída, é como em qualquer outro colégio. A maioria tem celular e curte grifes: pululam versões piratas de Adidas e Nike. Ao escurecer, a porta da escola “parece um baile funk”, diz Rebeca. Ela suplica: “Doe um fone para um funkeiro!”. Na Bibliotecária, a média é de quatro horas e meia de aula diárias-escolas de elite têm até o dobro disso, além de um intensivão para preparar o aluno para o vestibular. A posição na rabeira do Enem virou piada.

Alunos riem dos dados. Dizem que lá “não é lugar de nerd”. Para ser “cabeça” que nem o Igor*, 16, basta ter média acima de 6. * Nomes fictícios

Outro lado O governo de São Paulo chama de “desinfor-mação” comparar escolas pela nota do Enem. Diz que a prova não foi feita para isso, mas para avaliar cada aluno separadamente. Quanto à falta de professores na Bibliotecária, diz que há previsão para convocar mais do-centes na próxima semana, que substituiriam profissionais em licença-saúde. Segundo a Secretaria de Educação, a escola deverá passar por reforma de R$ 385 mil. - Escola indígena tem dificuldade extra no Enem Na Escola Estadual Txeru Ba e Kua-i, ne-nhum dos alunos tem como primeira língua o português. Não é de se espantar, portanto, que os 14 jovens que se dispuseram a prestar o Enem tenham, juntos, obtido a pior média do exame no Estado de São Paulo: 432 pontos. Foi a primeira vez que o colégio indígena participou da prova. E, para alunos desse colégio, das etnias tupi e guarani, essa nota é bem relativa. Txeru Ba e Kua-i, em guarani, significa “deus celestial da sabedoria”. É a única escola paulista que fica dentro de uma reserva indígena, em Bertioga, no litoral. O sentimento em relação ao resultado obtido no exame do “homem branco” é ambíguo. “Vocês têm que falar do problema de vocês, daquele monte de escola ruim nas favelas”, irrita-se o cacique da aldeia. Uma das liderança na reserva, Dionísio, 36, acha bom que seus filhos de 12 e 14 anos não estudem “fora”, ou seja, mais perto de violência e drogas. Mas ele reclama da barreiras que a língua impõe, dentro e fora do Enem. Sem dominar o português, o primogênito tem como carreira dos sonhos tocar teclado profissionalmente. “Música de branco, forró, essas coisas.” Já o guarani Natan, 14, preferiu a escola vizinha “porque tem professor branco”. A Funai estuda implantar um curso técnico por lá, voltado à realidade deles -como o de ecoturismo. Será que deveria existir Enem em tupi e em guarani?

O que é o ENEM? O Exame Nacional do Ensino Médio é uma prova anual criada em 1998 para avaliar a qualidade do ensino no país; hoje, serve também como porta de entrada para várias universidades públicas. Alunos da escola Maria Antonieta

Pior escola do estado de SP, TXERU BA E KUA, na reserva indígena Rio Silveiras em Bertioga. Na foto, crianças deixam escola

Escola Bibliotecaria Maria Antonieta na Cidade Tiradentes, zona leste de SP, teve a pior colocacão do ranking do ENEM da cidade de São Paulo

Foto: Ze Carlos Barretta/Folhapress

Foto: alessandro shinoda/Folhapress

Foto: Zé Carlos Barretta/Folhapress

por anna virGinia BaLLoUssier/foLha Press

Teen

Fora de ordem Escola

Alunos sonham com carreiras tradicionais e fazem jornada dupla: escola e trabalho

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Quase escondido em uma das esquinas da Rua Cel. Assis Gonçalves, no centro da cidade, está um dos cem maiores sebos do país. Ainda pouco conhecido dos bragantinos, o Book Shop

é procurado pelos amantes de livros de todas as regiões do Brasil e de diversas partes do mundo. Francisco Risi, o Pancho, dono do negócio, já atendeu clientes da França, Itália, Argentina, Japão e México. “Gente de cidades que eu nunca ouvi falar compram de mim”. Livreiro há trinta anos, começou com uma papelaria e livraria, de onde, provavelmente, muita gente vai assimilar o nome que permanece até hoje. Abarrotado de livros, o local é curioso. Quando se entra, a primeira impressão é a de estar perdido em um mundo cercado de livros por todos os lados. Aos poucos, conforme vai avançando, você consegue enxergar Pancho sentado em frente à mesinha posicionada no centro do salão, entre prateleiras e caixas. Atento ao computador, por onde realiza a maior parte de suas vendas, ele só se distrai quando chega alguém. Se lhe perguntam se tem este ou aquele livro, entrega um cartão e pede que acessem o link do sebo na Estante Virtual. A possibilidade de encontrar o livro desejado pelo cadastro no site é maior, tamanho o volume de livros no salão. Há também quem ligue antes de finalizar a compra para obter mais informações a respeito de produtos. “Recebo ligação de todo o Brasil. Alguns acham mais fácil comprar por telefone porque falam diretamente comigo, têm mais confiança.”

Estante VirtualPancho começou a vender livros pela Estante Virtual há três anos. O site, que gerou uma transformação na maneira de se adquirir e vender livros, existe há seis. “Foi a Estante Virtual que me achou e convidou a ingressar no projeto. Na época eles estavam em fase de expansão,” explica. Criado com a intenção de possibilitar o acesso a livros encontrados apenas em sebos e com o objetivo de disponibilizar as facilidades do comércio eletrônico aos livreiros, o portal conseguiu agrupar, em um catálogo online, mais de 7 milhões de itens. O número impressionante está dividido entre mais de 1.800 sebos e livreiros virtuais e atende a 750 mil leitores cadastrados. “Os leitores faziam pesquisa para livros, mas não encontravam o que queriam. O que o site fez foi criar uma maneira de circular esse material e revitalizar os sebos,” explica Pancho. A internet, vista

como inimiga por alguns, pela concorrência desleal com que se tem acesso ás informações, em comparação com outras mídias, para Pancho, na verdade é uma aliada dos donos de sebo. “As pessoas querem o livro mesmo. O mais importante, para quem compra, é a capa e o valor artístico que ela representa. Muitos exigem que eu envie foto da capa antes de comprar para conferir se o livro está conservado” explica.

CuriosidadesRodeado pelas histórias, Pancho também tem as próprias para contar. Das saudosistas às divertidas, algumas parecem mesmo de livros. Como a do rapaz

que queria a apostila que usou na época da escola. Para comprovar que era realmente o que procurava, pediu para que Pancho tirasse foto de uma lição específica, a que lhe fazia sentir falta dos tempos de estudante primário. Parece peculiar, mas, segundo Pancho, o hábito é bem comum. “Várias pessoas ligam querendo o livro que usaram na escola há 30 anos”, se diverte. De acordo com ele, os amantes dos livros não se importam com detalhes como horário, custo ou língua quando encontram o que procuram. Ele já reparou, por exemplo, que uma moça da Bahia, comprou um livro às três da manhã, numa noite de carnaval.

Outro cliente comprou uma edição de Harry Potter em dinamarquês. Houve ainda um cliente americano que pagou caro - e em dólares - pela primeira edição de um livro de Oswald de Andrade. “Eu mesmo não acredito nos livros que vendo”, fala. Até mesmo as bibliotecas especializadas ele atende. “Vendi um livro do Darcy Ribeiro para a fundação que leva o nome dele. Ninguém mais tinha o livro,” conta.

RaridadesOs mais de 17 mil títulos do sebo Book Shop atendem todo gosto, curiosidade ou bolso. Os mais procurados pelo leitor comum são os didáticos, de filosofia, religião, esoterismo, psicologia e literatura estrangeira, mas o mais requisitado é “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos. “É o mais vendido na internet porque todo estudante precisa lê-lo na escola ou quando vai prestar vestibular. Está sempre nas listas dos professores”. Alguns itens como “Contos Brasileiros em Árabe”, ou “Gabriela Cravo e Canela”, de Jorge Amado, em alemão, chamam a atenção. Outros, Pancho faz questão de mostrar. O mais antigo de seu acervo tem data de 1587, com assinatura

do primeiro dono datada de 1590. Se isso já não bastasse, há ainda fato de o livro estar escrito em francês arcaico, ser sobre demologia, ou seja, estudo dos demônios, e ter sido escrito por um inquisidor que, segundo Pancho “mandou muita gente pra fogueira”. Outro, escrito por Albert Speer, ministro do Armamento do Terceiro Reich, mantém o autógrafo do autor, arquiteto de Hitler. Há também um livro português, de piadas, chamado “Caldo Berde”, de 1908, que não é encontrado em nenhuma biblioteca em Portugal. Dos considerados raros, no entanto, os mais pedidos são os da década de 20. Os interessados procuram os que falem sobre a ”Semana de Arte Moderna de 22” ou política, como nazismo, comunismo, integralismo e a anarquismo. “Tenho um cliente italiano que estuda a arte moderna brasileira e sempre liga perguntando se en-contrei algo,” fala. A comodidade da entrega é outro fator que contribui para o negócio de Pancho. “Muita gente de Bragança mesmo compra online. Eu ligo antes pra saber se a pessoa quer vir buscar e descontar o frete, mas alguns preferem que entregue em casa.”

colaboração sheL aLMeiDa

As pessoas querem o livro mesmo. O mais

importante para quem compra é a capa e o valor artístico que ela

representa. Muitos exigem que eu envie foto da capa

antes de comprar, para conferir se o livro está

conservado

Há três anos na Estante Virtual diz que o site fez uma revolução. “Criou uma maneira de circular esse material e revitalizar os sebos.”

Escrito em francês arcaico por um inquisidor, o livro mais raro do sebo é de 1587 e fala sobre demônios

Raridade: “Caldo Berde”, livro português de piadas tem data de 1908 e não é encontrado nem em Portugal

Livreiro há 30 anos, Pancho atende clientes de todo o Brasil e diferentes países. “Gente de cidades que eu nunca ouvi falar compram de mim”

O Book Shop fica na R. Cel Assis Gonçalves, 476, Centro. Telefone: 11 4032 .3192 ou 11 9940.4343

O link do sebo na internet é: www.franrisi.estantevirtual.com.br

Pancho também compra livros e discos de vinil e vende apostilas para concursos

AcervoImpressionante

Sebo de Bragança é um dos 100 maiores do país e tem mais de 17 mil itens cadastrados

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O que Gay Talese não conseguiu -falar com Frank Sinatra-, e por isso teve de fazer o que todo repórter faz desde Gutenberg -conversar com as pessoas ao redor do personagem-, Barbara Blakeley fez durante 22 anos, todos os dias. Não apenas falar com Sinatra, mas

jantar, dormir, acordar e tomar o café da manhã com o homem, viajar junto (inclusive para o Rio), assistir a todos os seus shows e, muitas vezes, até ouvi-lo sussurrar ao seu ouvido “I get a kick out of you...” [“Tenho tesão por você...”] -o que Sinatra jamais faria com Talese. É verdade que, para isso, Barbara Blakeley, depois de dois casamentos que não valeram, teve de se tornar Barbara Sinatra, o que aconteceu em 1976 e durou até a morte do cantor, em 1998. O resultado dessa convivência está no livro “Lady Blue Eyes - My Life with Frank”, sendo o título uma referência a um dos apelidos de Frank, “Old Blue Eyes” (velho olhos azuis). Não é um marco da literatura nem do jornalismo novo ou velho. É uma memória -e, como todas as memórias, só recorda o que lhe convém-, mas contém revelações de que Talese, com toda a sua prosopopeia engomada, nunca poderia suspeitar. Exemplos? O pai de Sinatra, Marty, siciliano, não falava inglês -Sinatra servia-lhe de in-térprete, e os dois se adoravam. Em compensação, Sinatra tinha medo da mãe -na presença de Dolly, que morreu num acidente de avião quando ele tinha 61, voltava a ser o menino de Hoboken que ela espancava dia sim, dia não. Sinatra gostava de cozinhar e, segundo Barbara, fazia isso muito bem -mas só macarrão, que comia todos os dias. Gostava de trocar receitas de temperos e de cozinhar para as visitas às 4h da manhã. Quando ia a restaurantes de amigos, metia-se pela cozinha e dava palpite no conteúdo das panelas. Estranho, sendo ele italiano, é que detestasse alho. Gostava também de pintar, embora esse fosse um hobby intermitente -não era como Tony Bennett, que fez da pintura sua segunda forma de expressão. Com todo seu poder, Sinatra não tinha liberdade de movimentos. Ia muito a restaurantes, mas só podia entrar ou sair deles pela porta dos fundos, passando pela cozinha. Quando era hora de ir embora, um ou mais carros o esperavam na saída traseira, já com o motor ligado. Garçons e maîtres levavam gordas gorjetas para não avisar a repórteres ou paparazzi que ele estava no recinto. Segundo Barbara, nunca houve homem mais gentil. Na sua presença, nenhuma mulher acendeu um cigarro, abriu a porta de um carro ou vestiu um casaco sem ajuda. Mas era também um homem que passava uma “sensação de perigo” -sujeito a súbitas explosões de violência-, o que, para ela, era um dos componentes de seu inacreditável charme. Sinatra era grande leitor, diz Barbara: literatura, história dos EUA, política, artes

plásticas e biografias. Vivia recomendando livros ou presenteando amigos com eles. Seu interesse em muitas disciplinas tornava-o um craque em palavras cruzadas -que fazia todo dia, sempre as mais difíceis, e diretamente a tinta. Em sua fortaleza no deserto, em Palm Springs, Sinatra tinha uma coleção de trenzinhos de brinquedo que tomava um quarto inteiro -quilômetros de trilhos atravessando túneis e estações, do chão ao teto, e mais de 200 composições de máquinas e vagões de todos os estilos, origens e épocas, que ele manobrava com controle remoto. Na porta do aposento, uma placa dizia: “Aquele que morre com mais brinquedos ganha”. Sinatra nunca deixou escapar, mas Barbara achava que ele tinha a ambição de ser embaixador dos EUA na Itália. De Franklin Roosevelt a George W. Bush, foi amigo de todos os presidentes americanos, mas nenhum cogitou seu nome para o cargo. Talvez por conta das pessoas estranhas (“homens de cara feia e ternos mal cortados”, escreveu Barbara) que às vezes entravam em sua vida e pareciam justificar as acusações de ligações com a máfia. Fumou a vida inteira (Camel sem filtro) e, dos 30 anos até pouco antes de sua morte, aos 83, pode ter tomado uma garrafa de bourbon Jack Daniel’s por dia. Mas não há registro de problemas vocais crônicos em sua história, nem de certos efeitos típicos do alcoolismo. Mesmo seus episódios de violência independiam da quantidade de álcool no tanque. E seis horas de sono bastavam para refazê-lo e deixá-lo pronto para mais um dia. Sinatra perdeu cabelo muito cedo, e suas perucas eram fabricadas por Joe Paris, peruqueiro de Nova York. Mas nunca as usava em casa, nem mesmo diante de visitas, e não se importava de que amigos o fotografassem sem elas. Não se permitia ser anunciado ao entrar no palco. “Se até hoje não sabem quem eu sou, não estariam aqui”, dizia. O show para 175 mil pessoas no Maracanã, em janeiro de 1980, foi, segundo Barbara, sua apresentação mais inesquecível -e olhe que ele cantou diante da Acrópole (Atenas), do Coliseu (Roma) e da Grande Pirâmide de Gizé (Egito), além de todos os night clubs importantes de EUA, Europa e Japão. Senhor de todo o cancioneiro americano -o qual, em grande parte, foi estabelecido por ele-, Sinatra só cantava “My Way” e “Strangers in the Night” porque o público exigia (achava “muito óbvias” as duas canções). Em suas últimas apresentações, já beirando os 80 (e embora com todo o equipamento vocal em dia), ele se despedia da plateia dizendo: “Obrigado por me deixarem cantar para vocês”. O derradeiro show foi no dia 25 de fevereiro de 1995, no hotel Marriott de Palm Springs, para um concerto beneficente. Morreu três anos depois, em 14 de maio de 1998.

“Lady Blue Eyes” é apenas uma simpática memória afetiva. Barbara consegue escrever quase 400 páginas sem citar as duas filhas de Sinatra, Nancy e Tina, que ele adorava e com quem ela nunca se deu -sinal de que nem tudo foram dias de vinho e rosas entre ela e Frank. Ela impediu os podres de aflorar. Mas isso é tarefa para biógrafos, não para viúvas.

LADY BLUE EYES AUTORA Barbara Sinatra EDITORA Crown Archetype QUANTO US$ 24,99, cerca de R$ 44 (388 págs.), na Amazon.com AVALIAÇÃO bom

Frank Sinatra em show no Rio de Janeiro (RJ)

Viúva revela intimidades de que nem mesmo Gay Talese, autor de famoso ensaio sobre o cantor, poderia suspeitar

por rUY CasTro/foLhaPress

SinatraAntenado

Foto: Walter ennes/Folhapress

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Apresentadas como vantagem para quem vai comprar apartamento novo, nem sempre academias de

condomínio funcionam de fato para o novo morador se exercitar. Tão logo se mudou para o Volpi, em São Caetano do Sul (Grande São Paulo), o síndico Laercio Gonçalves percebeu que a área destinada à atividade física não era adequada às necessidades dos moradores. “A academia era pequena e ficava ao lado da cozinha ‘gourmet’”, diz. A sala de ginástica montada pela cons-trutora tinha apenas duas esteiras, uma bicicleta ergométrica e uma estação de musculação. A solução foi contratar uma consultoria que refizesse o projeto. Com um gasto de cerca de R$ 145 mil, rateado entre os moradores, o Volpi agora tem uma academia com equipamentos de uso profissional. O espaço novo tem esteiras com sensor de frequência cardíaca, uma bicicleta ergométrica, máquinas de musculação e

até um boneco para levar socos e chutes. Apesar da resistência inicial de alguns condôminos, “a academia contribuiu para valorizar o imóvel em ao menos 20%”, avalia o síndico.

Aposta Prédios residenciais têm investido pesado na reforma das áreas esportivas , com cifras que alcançam R$ 1 milhão, diz a consultora esportiva Mila Toledo. “Antes quem ia comprar apartamento queria vagas na garagem. Agora quer saber como é a academia.” Para atender a esse público, as construto-ras começam a estabelecer parcerias com nomes fortes do setor esportivo, como o preparador físico Marcos Paulo Reis.

Assessoria esportiva evita desperdícios

Empresa contratada escolhe equipamento-semantém profissionais para acompanhar exercíciosedar aulas

Diluídos no condomínio, personal trainer e aulas saem mais barato do que mensa-lidade de academia no bairro

As assessorias esportivas que atuam em condomínios parecem já contar com as falhas nas academias entregues pelas construtoras para oferecer seus serviços. Fábio Gandia, da UP Gestão Esportiva, afirma que já viu salas de ginástica com exageros como seis espaldares, 15 bolas suíças e 20 colchonetes convivendo com apenas um banco de supino e outros quatro aparelhos. Haroldo Silva, síndico de um condomínio--clube com 368 apartamentos na Granja Julieta (zona sul), decidiu chamar uma assessoria esportiva durante um período de férias escolares. “Faltava alguém para controlar o uso do espaço”, diz Silva. Contratada para promover atividades coletivas, a Natural Sport percebeu que, embora grande, a área de lazer não era bem aproveitada.

Das três piscinas, a climatizada ficava num corredor onde ventava: ninguém usava. Dos três salões de festas, um estava esquecido. Com o gasto de R$ 10.500 aprovado em assembleia por maioria simples, a piscina olímpica foi fechada. Hoje a grade de aulas inclui dança de sa-lão, ioga, pilates, natação, hidroginástica, motricidade e lutas para crianças. Tudo isso por R$ 35 adicionais no condomínio. Com baixo custo, transformar o térreo em clube com professores pode ser um bom negócio. Principalmente se as ativi-dades coletivas são variadas o bastante para agradar a gregos e troianos --ponto crucial para que a maioria aceite dividir custos mensais. Para Marcelo Mahtuk, da administradora de condomínios Manager, as decisões sobre quais aulas incluir na grade ou quais serão os horários de cada atividade devem sempre seguir a vontade da maioria presente em assembleia.

por franCine LiMa/foLhaPress

Foto: alexandre reZende/Folhapress

Foto: Caio Guatelli/Folhapress

A dentista Claudia Fornasieri, 43, se exercita com auxílio da personal trainer Renata Melo, 38

O professor Bruno Fernandes comanda aula de hidroginástica em piscina de condomínio na zona sul de São Paulo

Casa & Reforma

Prédios investem

em academias

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Em um mundo que não para de falar, ser tímido é quase ser doente. Na escola, a par-ticipação em aula vale nota; no trabalho, a

vaga depende da dinâmica de grupo. Está mais difícil cultivar e se orgulhar do tempera-mento “para dentro”. Dê um Google e veja: “perder a timidez” e “vencer a timidez” lideram as buscas sobre o tema. “Nossas instituições estão montadas para acomodar o talento dos extrovertidos. O introvertido fica de lado, gastando energia na tentativa de ser diferente”, diz a autora americana Susan Cain. Tímida confessa, ela diz que graças a isso pôde formar alianças e negociar, nos sete anos em que advogou para grandes corporações. “A impressão de que ser tímido é uma desvantagem não é verda-deira”, disse Cain à Folha. “Para ser criativo, você deve tolerar a solidão.” Ela diferencia timidez e introversão: uma é o medo de julgamento social e atinge metade das pessoas; outra é a preferência por ficar em lugares tranqui-los e com poucos estímulos, tendência encontrada em cerca de um terço da população, segundo as estimativas da autora. Hoje, Cain mantém um blog com pesquisas sobre o “poder dos introvertidos” e se prepara para lançar o livro “Quiet” (quieto) nos EUA. Em artigo publicado em junho no “New York Times”, Cain afirmou que tímidos e introvertidos correm menos risco de ser internados, de se envolver em acidentes e são pre-dispostos a aprender e a manter uma relação afetiva. Ainda assim, conclui, timidez e introversão dividem o mesmo status depreciativo.

‘Networking’ Nos últimos cinco anos, aumentou a preocupação dos pais com a timidez dos filhos, na percepção da pedagoga Maria Claudia Poletto. “Eles acham que serão chamados à escola só porque o filho é tímido, como se fosse um comportamento errado.” Aluno falante nem sempre é bom, lembra ela. “Quem fala muito fala besteira. Para se colocar no grupo, tem que falar algo pertinente.” Essa pressão é reflexo das exigências sociais na escola. “Os pais transportam para a vida das crianças o que é im-portante para eles. Acham que dormir na casa do amiguinho é ‘networking’.” O professor de expressão verbal Reinaldo Polito estima atender 1.600 alunos anualmente no curso que leva seu nome e nas outras instituições onde leciona. Uns querem se desinibir, outros querem perder o medo de falar em público. “A pessoa está condenada a falar bem”, afirma Polito. “Tudo, hoje, leva a pessoa a interagir.” Para falar bem, seus alunos aprendem a contar histórias e a fazer as perguntas “certas”, capazes de alimentar uma conversa. “Num processo seletivo, o candidato será avaliado pela forma como se comunica, já que formação não é mais o diferencial.”

Medo de contato O agente fiscal Alexandre de Aguiar Júnior, 28, prestou concurso público para fugir das entrevistas de emprego. “Gaguejava, ficava vermelho, suava”, conta. Suas dificuldades não acabaram. “Durante o dia

preciso ficar falando ao telefone o tempo todo. Se pudesse, teria um trabalho que não exigisse falar com ninguém.” Casos extremos podem se enquadrar no diagnós-tico de fobia social. O medo da avaliação externa é tanto que a pessoa evita o contato social. Para tratar a fobia, o terapeuta pode, aos poucos, ex-por o paciente a situações sociais que ele teme. Timidez não é doença, e sim estilo, reforça a psicanalista Norma Semer. Segundo ela, o tí-mido ainda leva uma vantagem em relação aos desinibidos: ele pensa bem antes de decidir, é mais cuidadoso. “Agir sem pensar é um perigo. Leva a uma falta de consideração pelo outro e pela realidade.” O universitário Haiser Ferreira, 22, acredita que sua introspecção o torna mais sensível ao sofri-mento alheio. “Ouço mais do que falo.” Haiser conheceu a namorada pela internet, em uma comunidade de tímidos, moderada por ele. “É mais fácil fazer amigos lá, as pessoas não estão te vendo e são parecidas com você.”

por GUiLherMe GenesTreTi/foLhaPress

Foto: luiZa siGulem/Folhapress

Foto: luiZa siGulem/eQuiliBrio/ Folhapress

O estagiário Haiser Ferreira, 22, que afirma ser tímido , tem vergonha de fazer apresentações em público e problema para se

relacionar com as outras pessoas

Daniel Costa, 37 que era muito tímido mas fez teatro e perdeu a timidez

TímidoNa contramão de um tempo que estimula a exposição, a popularidade e a incontinência

verbal, há quem defenda o valor e os direitos do temperamento mais recolhido

Comportamento

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Foto: letiCia moreira/Folhapress

DesktopPara empresas, desktop deve ser 1ª opção

Na hora de escolher o primeiro computador para uma criança, os pais devem levar em conta não

só o preço, mas também a segurança, a resistência do aparelho e o conteúdo oferecido. E, se já era difícil escolher entre notebooks e desktops, a oferta fica ainda maior com os tablets. O desktop tradicional, antes escolha favorita dos pais, vem perdendo espaço para aparelhos com maior mobilidade, como notebooks, netbooks e tablets. “O primeiro computador costumava ser o desktop, mas, como cada vez mais pais usam notebooks, os filhos querem máquinas iguais às deles”, afirma Carlos Augusto Almeida, gerente de produtos da Dell Brasil. Apesar disso, empresas ainda defendem o computador de mesa como escolha ideal para primeira máquina. Os argumentos são o fator “social” da plataforma e re-dução de riscos de acidentes. “O desktop é mais recomendado por ser um produto residencial, aumentando o uso compartilhado e interação entre os filhos”, diz Luiz Tedesco, gerente da HP. Segundo Almeida, diversos pais misturam os elementos de desktops e notebooks para chegar à máquina ideal. “Note-books com mais de 15 polegadas e que substituem o desktop são uma solução, porque reduzem o emaranhado de fios, são portáteis para viagens e fazem a função de máquina de mesa”, avalia. Para notebooks, a mobilidade é uma bênção e uma maldição: apesar de oferecerem praticidade em passeios, as máquinas estão sujeitas a tombos e acidentes mais danosos. “Crianças derrubam bebidas, deixam a máquina cair no chão. É reco-mendado ter garantia estendida contra acidente”, sugere Almeida. Para famílias com mais de um filho, o notebook deve ser visto com precaução. A compra de um modelo pode forçar a aquisição, no futuro, de outros para os demais filhos, gerando alto custo.

Biblioteca portátil Mais caros se comparados aos concor-

rentes, os tablets atraem as crianças pela interatividade de aplicativos e pela facilidade da utilização da tela sensível ao toque. “Tablets abrem possibilidades por causa da portabilidade. A criança pode levar uma biblioteca inteira”, diz Marcia Ta-borda, coordenadora do Laboratório de Tecnologias de Informação e Comuni-cação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Com peso médio de 600 gramas, menos da metade de notebooks comuns, os tablets são boas opções para diminuir o peso na mochila em passeios e viagens. Apesar disso, a proximidade da tela e o brilho excessivo podem fazer mal à visão, segundo a professora Sônia Petitto, do Departamento de Educação da Unesp de Marília. Para ela, é sempre preciso intercalar o uso do computador com atividades além da tela, prática defendida pela pedagoga Marcia Taborda.

Criança on-line “O João Pedro acha que a vida é touchs-creen, tenta controlar tudo tocando na tela e nem olha para o teclado.” É assim que a engenheira Katia Ferreira, 40, fala da relação de seu filho caçula, de 4 anos, com o mundo digital. O in-teresse de pequenos como João Pedro pela tecnologia suscita a pergunta: há idade mínima para uma criança ter seu primeiro computador? Para o psicólogo Rodrigo Nejm, da ONG Safernet Brasil, a resposta passa primeiro pela avaliação dos pais sobre a maturidade do filho: “O importante é nunca perder de vista que o computador te conecta à maior praça pública do planeta, que é a internet”. “E, como você não deixaria seu filho so-zinho na rua, não deve deixá-lo sozinho na internet”, acrescenta Nejm. O professor Nelson Pretto, que estuda educação e tecnologia na UFBA (Uni-versidade Federal da Bahia), concorda que esse acompanhamento é necessário até que a criança tenha compreensão de que a internet oferece riscos. Mesmo com a ressalva, ele destaca a

importância do uso dos recursos ele-trônicos pelos pequenos. “A tecnologia tem um papel fundamental na formação das crianças. Formamos nossos jovens para viver no mundo contemporâneo. E esse mundo é cercado de tecnologia”, defende Pretto. E, mesmo que o filho tenha o próprio computador, os pais devem sempre tentar monitorá-lo on-line. Ao alcance da vista Nesse sentido, Nejm recomenda deixar o computador na área comum da casa. Para ter computador no quarto, “somente a partir de uns 10, 11 anos, após ter sido acompanhada pelos pais desde os cinco, seis”, indica. Os especialistas ressaltam que não há uma idade mínima para usar computador, mas chamam a atenção para o equilíbrio entre as atividades da criança. “O computador deve ser usado para somar, e não para substituir as brincadeiras e

obrigações infantis. Se ela só quer ficar no computador, não sai de casa, não brinca com outros garotos, certamente essa relação está sendo prejudicial”, alerta Nejm.

Uma hora por dia Para Pretto, “quanto menor a criança, menor deve ser o tempo para ela usar o computador”. Na avaliação dele, o ideal é não passar de uma hora por dia até ao menos os dez anos de idade. A arquiteta Sabrina Zenario, 37, tem tudo isso em mente quando sua filha Catarina, 6, pede para visitar o site da Barbie, seu preferido. “Estou sempre junto. Ela só usa com a supervisão de um adulto”. O computador que elas usam fica na sala e, oficialmente, pertence a toda a família. Mas Catarina tem outra opinião. “Ah, ela sempre diz que o computador é dela”, reconhece a mãe.

por LeonarDo MarTins/foLhaPress

Informática & Tecnologia

Sabrina Lisauskas Zenaro, 37, arquiteta, acompanha a sua filha Catarina Lisauskas Zenaro, 6, enquanto ela usa o seu primeiro computador, em sua casa em Moema

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Evento de decoração terá três mostras: a Casa Boa Mesa, a Casa Office e a Casa Festa.Com um espaço de 33 mil m², a Casa Cor Trio reúne três mostras simultâneas: a Casa Boa Mesa, com novidades em arquitetura e decoração voltadas ao prazer de cozinhar e bem receber; a Casa Office, com tendências em mobiliário para decorar escritórios e ambientes corporativos e a Casa Festa, com soluções em decoração para diferentes tipos de comemorações. Sob o tema “Trabalhar. Saborear. Celebrar”, o evento que vai até o dia 4 de dezembro, contará com mais de 50 arquitetos, decoradores e paisagistas que alinham criatividade, funcionalidade e sustentabilidade em 40 ambientes decorados.

Casa Boa MesaFormada por 14 ambientes e com curadoria da jornalista e empresária Luiza Estima, esta edição terá “O ano da Itália no Brasil” como inspiração para a decoração de cozinhas e restaurantes, aulas de culinárias, harmonização de bebidas e degustações realizadas com os melhores sommeliers e chefs do Brasil. Caso da decoração do restaurante Badebec, onde o arquiteto Luis Pedro Scalise baseou-se na Toscana. “Utilizei desde a cor terracota, passando por per-golados, moringas e livros italianos”, diz Scalise, que trouxe da Itália um chafariz de bronze do século 18 especialmente para compor o espaço. Nos espaços decorados como a Cozinha Gourmet, da arquiteta Deborah Roig, que apesar de projetar um espaço fun-cional, quis preservar as características da cozinha de uma casa. “Apostei em móveis e bancadas em madeira para dar mais aconchego, além de reservar um espaço para sofás e cadeiras”, afirma Deborah.

Casa OfficeCom o objetivo de apresentar soluções para o aproveitamento de espaços e tendências em escritórios, consultórios, ambientes corporativos e home offices, a mostra deste ano conta com 19 ambientes que aliam conforto e funcionalidade. Homenagens não faltaram nesta edição. Caso da agência de criação e animação de vídeos do arquiteto Leonardo Di Caprio inspirada no cineasta brasileiro Carlos Saldanha ou do Office, dedicado a Valdemar Iodice, onde a arquiteta Moema Wertheimer reproduziu o espaço criativo e despojado do ateliê do estilista.“Quisemos sair do convencional, porém apostamos em cores neutras para não brigar com as roupas e tecidos escolhidos pelo próprio estilista”, diz a arquiteta que buscou referência em lofts nova--iorquinos para compor o ambiente.

Outra proposta inusitada da mostra é o ambiente “Sensações”, da arquiteta Brunete Fraccaroli. Baseado em mi-nuciosas pesquisas, o espaço associa as cores com outros elementos como aromas, sons e texturas.

Casa Cor FestaA terceira mostra que compõem a Ca-sa Trio é a Casa Festa, que tem como curadoria a arquiteta e jornalista Olga Krell. Nesta edição, o evento apresenta soluções e tendências em mesas decora-das para comemorações corporativas, casamentos, confraternizações sazonais e festas de aniversários. Um dos destaques fica por conta do ambiente da arquiteta Roberta Gou-vêa que se inspirou na cidade de Saint Moritz, na Suíça. O espaço que recria um mundo de sonhos e fantasias foi decorado com plumas brancas, reves-timentos perolados e banquetas altas em aço cromado.

Serviço:Casa Cor Trio Jockey Club de São Paulo – Av. Lineu de Paula Machado, 1075 – São Paulo (SP) De 08 de novembro a 04/12/2011 De segunda a sábado e feriados das 12h às 21h. Aos domingos das 12h às 20h. Special Sale: de 01 a 04/12/2011 Ingresso: R$ 33 Meia-entrada: R$16,50* Passaporte: R$ 50,00** *Válido para estudantes e pessoas acima de 60 anos. **Com o passaporte, o visitante tem acesso ilimitado ao evento. Formas de pagamento: dinheiro, cheque, cartões de crédito e débito.Fonte: Ig - SP

Começa a Casa Cor Trio 2011

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Este é um assunto muito interessante, principalmente para donos de animais fujões. O chip é um registro do animal como um RG. A microchipagem já é obrigatória em al-guns países como EUA, Canadá e alguns da Europa. No Brasil este procedimento é obrigatório na cidade de São Paulo. Al-gumas outras cidades brasileiras também estão adotando o chip para controle de zoonoses, tráfico de animais, abandono do proprietário e identificação do animal. Pode ser aplicado em vários tipos de ani-mais: cães, gatos, cavalos, aves, répteis e animais silvestres. No caso de cães e gatos, o animal com mais de cinco (5) semanas já pode receber a identificação eletrônica. O chip é bem pequeno, do tamanho de um grão de arroz e seu material é o mesmo que usado para próteses e não causa nenhum problema ou rejeição para o animal. Os mais modernos também não migram pelo corpo do bicho. A aplicação é muito simples e rápida, ela é realizada por meio de uma seringa adaptada em baixo da pele. Ela é indolor e não necessita sedar o animal, inclusive não sendo recomendado.

O equipamento pode trazer várias infor-mações do animal: nome do proprietário, endereço, vacinas, estado geral de saúde, medicação, etc. Para saber o número do chip que está no animal é necessário um leitor universal. Depois de identificado, o número é colocado num computador onde

serão vistos todos os seus dados. A identificação eletrônica é a forma mais eficaz e segura de cadastrar o proprietário responsável pelo animal, de forma definitiva. O microchip nunca se perde, ao contrário, ele é tudo o que seu animal precisa para voltar rapidamente para casa. Além disso, microchipando seu bicho, você estará pre-servando seus direitos e bem-estar.Numa situação em que seu animal fuja, quando for encontrado por alguém e encaminhado a uma clínica, o veterinário utilizará um aparelho leitor para identificar o número dele. Com esse número o veteri-nário poderá acessar o banco de dados ou a central de atendimento e saberá quem é

o proprietário, entrando em contato com este imediatamente. Uma observação muito importante e que ainda causa dúvidas é que o chip não vai localizar o animal como se fosse um GPS.Então, donos de animais, além de vacinas regulares, vermifugação constante e rações de boa qualidade, agora temos também este novo método de controle para sua melhor comodidade e segurança para o seu animal.

Obrigado e até a próxima!Rodrigo Cesar Barbosa CRMV 23010 - SPEspaço Veterinário - (11) 4032-2214Av. Jose Gomes da Rocha Leal, 238

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Microchipagem

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Recurso bastante usado por arquitetos, o forro de gesso funciona como um curinga em reformas. Escondem vigas indesejadas e imperfeições das lajes, além de oferecer flexibilidade no projeto de iluminação, per-mitindo tanto distribuir uniformemente luminárias quanto localizá-las nos pontos necessários.Também auxilia na acústica – podendo ser usadas placas especiais ou placas de gesso duplas, aplicadas junto a outros materiais isolantes, como fibra mineral (em mantas ou ensacadas) -, e no conforto térmico, se associada a outros fatores determinantes, como insolação e ventilação. Existe tecnologia para fazer forros curvos, removíveis e que auxiliam na redução de odores, melhorando a qualidade do ar. Estes tipos de chapas são mais raramente usados em residências. O forro de gesso acartonado é uma chapa produzida industrialmente, composta por gesso e alguns aditivos envoltos por papel especial. O papel dá rigidez ao conjunto e impede a formação de trincas e o am-arelecimento, comum nas placas de gesso maciças ainda usadas, porém, com tecnologia ultrapassada. Sua fixação ao teto é rápida e seca, feita por perfis e tirantes, mas gera muito pó de gesso na finalização. Se o projeto previr luminárias embutidas muito grandes, fique atento aos perfis de fixação

Para o encontro do forro com a parede existem alguns tipos de soluções, como: - Tabica: peça pronta metálica ou de gesso- Moldura: de gesso ou poliuretano- Sanca: elemento saliente ou com reentrância- Cortineiro – espécie de sanca que esconde o trilho da cortina nos casos de parede com janelas

A altura do forro ao piso deve ser proporcional e respeitar o conceito do ambiente, podendo variar a partir de 2,50 m para áreas de longa permanência. Em banheiros, a medida mínima pode ser 2,30 m. Quando o projeto de iluminação previr luminárias embutidas muito grandes, fique atento aos perfis de fixação que podem coincidir com essas peças. Alturas de luminárias também devem ser observadas para que caibam no entreforro.Para a execução do serviço, procure empresa especiali-zada e prefira que seja executado com o imóvel vazio. Se tiver mobiliário no local, embale-os muito bem, a poeira é das piores de ser removidas.Finalmente, a pintura: pode ser feita com tinta látex, acrílica ou especial para gesso

Fonte: IG-SP

A simples aplicação de finíssimas agulhas é indicada para um extenso cardápio com mais de 140 doenças. Mas o efeito das agulhadas vai muito além dos males que acometem o corpo físico. Problemas de ordem emocional e mental também encontram alívio nessa técnica milenar: a acupuntura promove bem-estar, ajuda a relaxar, melhora a qualidade do sono, diminui a ansiedade e ajuda a afastar a depressão.Baseada na teoria dos pólos opostos, yin (negativo) e yang (positivo), a acupuntura entende que essas forças se combinam para formar a energia vital (chamada Chi), que estaria distribuída pelo corpo em 12 trilhas nervosas, os meridianos. Quando acontece um desequilíbrio dessas forças, um bloqueio de energia surge os males do corpo. A acupuntura trabalha justamente na busca do equilíbrio energético. Por meio da aplicação de agulhas, a técnica busca desbloquear os caminhos da energia e, assim, promover a livre circulação de Chi.A seguir, descubra mais detalhes e aplicações desse método da medicina tradicional chinesa que é aprovado e recomendado, atualmente, também por nossa medicina convencional.Como funcionaO instrumental básico da acupuntura são as agulhas. Pequeninas, elas têm a espessura de um fio de cabelo e são cerca de dez vezes mais finas que uma agulha de injeção comum. São feitas de aço inoxidável e possuem o cabo banhado em prata, cobre ou outro metal. Seu tamanho é variável, dependendo do local em que será aplicada, e pode ser de um até 12 cen-tímetros. As mais usadas medem três centímetros. A quantidade de agulhas espetadas no paciente depende da patologia. As agulhas são pessoais ou descartáveis. O tempo de aplicação varia de pessoa para pessoa, mas, geralmente, elas ficam espetadas em torno de 30 minutos.

Técnicas para todos os gostosCada método promove uma ação diferente, mas, de maneira geral, os acupunturistas costumam associar mais de uma opção para obter um tratamento eficaz. Veja quais são as alternativas:INFILTRAÇÃO – A agulha injeta solução fisiológica ou xilocaína nos pontos de acupuntura para aliviar dores fortes. É bastante eficaz para relaxar a tensão muscular causada pela dor.TACHINHAS – Técnica para tratar principalmente

a dependência química. Aplicam-se agulhas, tachi-nhas de aço inoxidável ou pontos cirúrgicos com fio de náilon.AGULHAS – É a técnica mais tradicional. Emprega agulhas descartáveis de aço inoxidável. O ponto a estimular, a doença e o peso do paciente determinam o tipo a ser usado.CALOR – Um canudo de papel recheado com a erva artemísia é queimado a um centímetro da pele. O calor estimula as terminações ner-vosas. A técnica é conhecida

como moxabustão.ELETRICIDADE – Um fio que conduz corrente elétrica é acoplado à agulha. As terminações nervosas recebem choques leves. O procedimento é indicado para aliviar dores crônicas.SETE ESTRELAS – A pele recebe estímulos de um martelinho dotado de sete microagulhas. A ponta do martelo é trocada a cada aplicação.RAIO LASER – A energia penetra no ponto por meio de um raio luminoso. A aplicação é indolor. Utiliza-se para tratar crianças (e adultos) com medo de agulha.VENTOSA – Espécie de copo de vidro que, ao ser aquecido e colocado sobre a pele, provoca sucção no ponto de acupuntura. O estímulo é indicado para dor e tensão muscular.

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AcupunturaAmplamente utilizada no tratamento de diversas doenças, desde a asma até a dependência química, a acupuntura também pode ser uma ótima aliada

contra a depressão, o estresse e a ansiedade

Conheça melhor essa solução arquitetônica e saiba como e quando usá-la

Forro de gesso

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O Personare, site de autoconhecimento e qualidade de vida que faz enorme su-cesso entre o público, leva agora toda sua sabedoria até você em formato de livro. “O que preciso fazer para a minha vida amorosa dar certo?” Essa é uma pergunta que muitas pessoas fazem quando se veem sozinhas, após o término de mais um relacionamento. Então, na busca por respostas, acabam culpando os defeitos do outro ou a própria falta de sorte. Em Para que o amor aconteça, a terapeuta Ceci Akamatsu vai mostrar a você que tudo que acontece em nossa vida é conse-quência das escolhas que fazemos. Cada situação que vivenciamos é resultado de decisões que to-mamos, de maneira consciente ou inconsciente. Assim, com a leitura deste livro, você vai perceber que tem o poder de ser feliz no amor. Acompanhando as histórias reais aqui apresentadas, aprenda a abrir mão do drama e do sofrimento e viver o amor em toda sua simplicidade e ple-nitude, mesmo em seus aspectos mais difíceis. Permita que Ceci Akamatsu conduza você neste caminho de autoconhecimento e encontre o amor da sua vida!Acompanhando as histórias reais aqui apresentadas, aprenda a abrir mão do drama e do sofrimento e viver o amor em toda sua sim-plicidade e plenitude, mesmo em seus aspectos mais difíceis.

Ficha Técnica:Altura: 21 cm.Largura: 14 cm.Profundidade: 3 cm.Edição : 1 / 2011Idioma : PortuguêsNúmero de Paginas : 258Fonte: www.saraiva.com.br

Quando bem escolhidos e assentados, a cerâmica dura décadas. Some-se a isso o crescente capricho em seu visual e entende-se por que estão deixando de se limitar às áreas molhadas para marcar presença em outros territórios. Uma tendência é usar o mesmo material em todos os ambientes, mas com diferentes acabamentos – acetinado em quartos e salas e natural nos outros espaços. A preferência nacional é por superfícies claras, que iluminam e são mais fáceis de combi-nar ao substituir os móveis, mas as colorações escuras avançam. Há modelos que imitam tecidos, pedras e madeiras. E eles têm resis-tência maior e preço menor.Mas e quanto a sua re-sistência? Atualmente os processos cerâmicos para fabricação de placas cerâmi-cas para revestimento não apresentam discriminação quanto às características, pois podem ser feitas de argila pura (a Vermelha) ou misturada a outros minerais (a Branca). Essa última permite ao fabricante um controle maior sobre o processo de produção e costuma ser bem mais cara do que a vermelha, porém se fabricadas dentro de critérios, têm a mesma qualidade final.Uma boa queima se obtém com tempo e temperatura indepen-dente da massa ser branca ou vermelha, pois se usarmos alta tecnologia com massa preparada por Via Seca (a Vermelha) e pouca tecnologia com massa preparada por Via Úmida (a Branca), certamente o produto obtido com a massa vermelha será muito melhor que o obtido com a massa branca.

Vimos que depois de escolhidas, as argilas, é preciso um pro-cesso adequado de tratamento, respeito às Normas Técnicas e procedimentos utilizados.A cor em si nada determina, é o Processo Industrial que vai determinar a Qualidade do produto, o mais importante é optar em adquirir revestimentos cerâmicos certificados e adequados para o uso pretendido. O Orgão Certificador é quem fiscaliza o produto constantemente, e essa é a garantia

do consumidor.Cerâmica ou porcelanatoA cerâmica é produzida com argila. Já o porce-lanato leva feldspato e quartzo prensados, se assemelhando a uma pedra O porcelanato é queimado a temperaturas mais altas e prensado com maior carga. Por tudo isso, é menos poroso, absorve menos água e tem maior resistência. São termos que descre-vem as características dos revestimentos e suas aplicações. O que significa o PEI?

O PEI (Porcelain Enamel Institute) é uma unidade de medida que revela a resistência ao desgaste nas peças esmaltadas e vai de 0 a 5. “Quanto maior o tráfego, maior deve ser o PEI”, ensina Ana Paula. Coeficiente de atrito é um indicador da resistência à derrapagem (de 0 a 1). Porosidade indica o quanto à peça absorve de água: porcelanatos sem esmalte têm absorção menor ou igual a 0,1% e esmaltado menor ou igual a 0,5%. Já a cerâmica fica entre 6% e 10%. O PEI e o coeficiente de atrito devem aparecer na embalagem.

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Para que o Amor Aconteça

Cerâmica vermelha ou branca?

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O ridículo da aristocracia. “A Im-portância de Ser Prudente e Outras Peças”, com as três comédias mais

famosas de Oscar Wilde (1854-1900), reapresenta ao leitor brasileiro um dos gênios da literatura inglesa moderna. Ao retratar a vida dos muito ricos na Inglaterra vitoriana, o teatro do escritor irlandês não só divertiu os que satirizava como deixou um precioso registro de sua futilidade e de sua fragilidade moral. “A Importância de Ser Prudente”, uma comédia farsesca, estreou em 1895, em Londres, para a temporada mais triunfante e mais curta da carreira do dramaturgo. Após 83 apresentações, saiu de cartaz pela pressão da opinião pública, chocada com as acusações que o escritor sofreu por ser homossexual. Em 1910, o texto voltou a ser montado em Londres, tornando-se a mais encenada das peças de Wilde em todo mundo. No Brasil, as encenações mais marcantes foram a do Teatro Brasileiro de Comédia, em 1950, com Cacilda Becker fazendo Lady Bracknell, e a do grupo Tapa, em 2002, com Nathalia Timberg no mesmo papel. As duas outras peças do volume, “Uma

Mulher sem Importância” e “Um Marido Ideal”, ambas de 1893, também foram bem-sucedidas espelhando personagens empolados, em dificuldades para conciliar desejos secretos e convenções sociais. Como observa o estudioso inglês Richard Cave, no primoroso ensaio de apresen-tação do livro, Wilde soube oscilar entre a comédia de costumes, o melodrama e a farsa para realizar uma incisiva crítica social daquela fauna, que ele ao mesmo tempo cortejava e desprezava. Fazendo suas peças adoráveis, criava a máscara necessária para, com sutileza, torná-las propriamente políticas. Para além disso, “A Importância de Ser Prudente e Outras Peças” é um imperdível sobretudo pelo prazer da leitura de um escritor maior.

A IMPORTÂNCIA DE SER PRUDENTE E OUTRAS PEÇAS AUTOR Oscar Wilde EDITORA Cia Letras/Penguin TRADUÇÃO Sonia Moreira QUANTO R$ 28,50 (424 págs.) AVALIAÇÃO ótimo

Onde você vê obras,a Sabesp vê qualidade de vida.

Jodinaldo Ubiracy de Azevedo Pinheiro - há 17 anos na Sabesp

A Sabesp trabalha a todo vapor para trazer mais saúde para você e sua família. A construção da Estação Elevatória

e da Estação de Tratamento de Esgoto, nos bairros São Miguel e Mãe dos Homens, vai aumentar o tratamento

de esgoto e beneficiar 150 mil pessoas. A qualidade das águas do Rio Jaguari e do Ribeirão Lavapés também

vai melhorar bastante, evitando muitas doenças principalmente entre as crianças. Mas enquanto as obras não

ficam prontas, contamos com a sua compreensão. Já, já tudo isso acaba, o esgoto vai embora e a saúde fica.

É a Sabesp e a Prefeitura de Bragança Paulista construindo uma cidade melhor para todos.

Sabesp. A vida tratada com respeito.

O escritor irlandês Oscar Wilde

‘A Importância de Ser Prudente e Outras Peças’ reúne 3 textos do dramaturgo

porLUiZ fernanDo raMos /foLhaPress

Oscar Wilde Foto: Folhapress

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Foto: Folhapress

Foto: Bruno miranda/Folhapress

iDino Aparelho que mudou o mundo da tecnologia, iPod faz 10 anos, vira peça de museu

“Ele tem um disco rígido de 5 Gbytes e leva até mil canções! São mil canções neste disco”,

repetia com empolgação Steve Jobs, em um modesto evento na sede da Apple. Era 23 de outubro de 2001, e o mundo conhecia o iPod. Ao completar uma década de serviços prestados, o tocador de MP3 flerta com a aposentadoria, mas deixa um rastro de transformações para a Apple, a indústria da música e o mundo da tecnologia. A Apple não fez primeiro --a sul-coreana SaeHan lançou em 1998 o MPMan 10, o primeiro tocador de MP3--, mas foi o iPod que popularizou a categoria, que ainda detém 70% do mercado. Já foram vendidas 314 milhões de unidades, incluindo o Mini, o nano, o Shuffle e o touch. A marca atingiu o apogeu em 2006. No primeiro trimestre fiscal daquele ano, o iPod gerou mais de 50% da receita da Apple. Atualmente, responde por menos de 8%. Em termos tecnológicos, o pequeno também desbravou caminhos para a Apple. Foi o primeiro dispositivo da empresa a usar memória flash e o primeiro portátil de Jobs a executar vídeos e fotos. Isso sem contar a maior agilidade para carregar músicas. Antes do iPod, carregar um disco de 15 músicas em um tocador de MP3 era uma operação que tomava cerca de cinco minutos com um disco de 15 canções. O tempo foi reduzido para dez segundos. O icônico design, obra de Jony Ive, também ditou a aparência da concor-rência e de outros produtos da Apple.

Engolido pelo Iphone O declínio do iPod se acelerou com o lançamento do iPhone, em 2007. Àquela altura, muitos celulares já tocavam arquivos de MP3, e o te-lefone da Apple chegou oferecendo os serviços do iPod. Tal recurso fez muitos consumidores aposentarem seus tocadores da Apple. E o iPhone virou a vedete da empresa. Antes do último dia 4, quando o iPhone 4S foi lançado, especulou-se que a Apple anunciaria o fim do iPod Clássico, descendente direto do mo-delo original e que não é atualizado desde 2009. Isso não aconteceu, mas a Apple parece estar arquivando a marca. No iOS 5, nova versão do sistema operacional móvel da empresa, o ícone “iPod”, que trazia o tocador de músicas nos gadgets da Apple, foi substituído por um que diz apenas “Música”. Sinal dos tempos, o aparelho original virou peça de museu: faz parte do acervo do MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova York. iPod mudou relação social com a música Tocador de MP3 aprofundou a expe-riência, iniciada com o Walkman em 1979, de ouvir canções individualmente Capacidade de armazenar mais faixas

e de embaralhá-las ajudou a descons-truir o conceito de álbum

Colaboração para a reportagem

Ao popularizar os tocadores de MP3 e aprofundar a experiência de ouvir sons individualmente, o iPod mudou a relação das pessoas com a música, segundo estudiosos e profissionais da área entrevistados pela Folha. “O iPod ajudou a transformar uma cultura musical que era escassa em uma que é abundante”, afirma Aram Sinnreich, estudioso de música e tec-nologia e professor da Universidade Rutgers, em Nova Jersey (EUA). Ele se refere à facilidade que as pessoas têm para levar no bolso mais músicas do que podem consumir na vida, em contraste com a era dos vinis e dos cassetes, mídias analógicas muito mais limitadas fisicamente. Em 2001, a capacidade de armazenar mil canções no iPod impressionava. E poder ouvi-las em qualquer ordem, independente de como foram lança-das e eliminando faixas indesejadas, mudou o conceito de álbum. “Os artistas não estão mais tão presos a datas de lançamento. São livres para lançar as músicas quando elas ficam prontas”, diz Sinnreich. É como se a indústria tivesse voltado à era dos singles, como nos anos 1960.

Mistura fina Ao misturar artistas e embaralhar a sequência de execução das músicas, o comando “shuffle” intensificou a “desconstrução” dos álbuns. Para João Marcello Bôscoli, músico e presidente da Trama Entretenimento, o recurso é uma das grandes contri-buições do iPod: “Antes, tínhamos que apertar o Rewind e o Fast Forward e esperar”. “Com uma coleção gigante, o shuffle é uma boa maneira --por vezes a única-- para tocar música que, do contrário, poderia não ser ouvida”, já escrevia Leander Kahney em 2005, no livro “The Cult of iPod” (O Culto ao iPod, em tradução livre). Naquela época, 25% dos usuários de tocadores de MP3 já usavam o recurso “na maior parte do tempo”, segundo levantamento de Michael Bull, professor de mídia e cultura na Universidade de Sussex (Reino Unido).

Zumbis em NY O aparelho também alterou a relação das pessoas com o espaço ao seu redor. “O iPod se tornou uma ferramenta de navegação da cidade. Ao colocar o fone de ouvido, é como se você estivesse ligando o aviso de ‘não perturbe’ para o mundo, como se passasse a ocupar um espaço diferente dos outros”, avalia Ronaldo Lemos, colunista da Folha. Em 2004, um artigo no “New York Times” constatava que Manhattan havia sido tomada por “robôs com jeito de zumbi”, cujo sinal de que não são

humanos são “dois fios brancos saindo das orelhas e entrando nas roupas”. A maior capacidade de armazena-mento fortaleceu essa experiência de isolamento, já iniciada em 1979 com o Walkman, da Sony, e mantida com os demais portáteis lançados posteriormente. Se comparado ao avô, o iPod mexeu com mais gente: em dez anos, teve 314 milhões de unidades vendidas, contra 50 milhões do Walkman em sua primeira década.

Pobreza sonora “O único aspecto que considero ne-gativo no iPod é a qualidade do que as pessoas ouvem. A compressão me incomoda muito, e as pessoas estão se acostumando com a falta de dinâmica”, afirma o produtor Kassin. Ele se refere à eliminação de frequên-cias para tornar os arquivos menores, algo muito comum nas músicas em MP3 --em geral, de qualidade inferior às faixas de CDs, por exemplo. Veja a apresentação do iPod original em fo lha.com/blogdetec. (BR) Serviços de streaming já são populares, mas não rentáveis

Rafael capanema de São Paulo

Basta pesquisar num banco de dados com milhões de canções e dar Play para que a música comece a tocar de imediato no computador, no tablet ou no celular, sem ter de esperar pelo download. Passo seguinte ao iPod na forma de consumir música, os serviços de streaming de faixas, co-mo o Spotify, são, até o momento, ótimos para os usuários. E só para eles. Em rentabilidade para artistas e para os próprios serviços, ainda estão longe de uma situação confortável. O Spotify, que foi fundado na Suécia e que estreou nos EUA em julho, anunciou neste mês prejuízo de US$ 41,5 milhões em 2010, apesar de já ter somado mais de 2 milhões de assinaturas pagas. Em entrevista à revista “Fast Company”, Anu Kirk, chefe de produto do serviço MOG, estima que seu concorrente Spotify pague US$ 0,04 aos artistas pela audição de um álbum --ou R$ 0,004 por música. No Pandora e no Sirius XM Radio, esses valores são ainda menores, segundo o executivo --US$ 0,001

e US$ 0,002, respectivamente. Kirk não revela quanto a MOG paga aos artistas. Valores tão baixos tornam os serviços inviáveis especialmente para gravadoras pequenas, como a americana Prosthetic Re-cords, especializada em metal, que retirou seu catálogo do Spotify por considerá-lo pouco lucrativo. O Spotify afirma que já pagou US$ 100 milhões a gravadoras e detentores de direitos desde o seu lançamento e que já é a segunda maior fonte de receita de música digital para gravadoras na Europa.

Em recuperação O executivo-chefe do Rdio, Drew Larner, afirmou à “Fast Company” que a indústria fonográfica está se recu-perando, e que gravadoras e artistas devem ter paciência até que o sistema se estabeleça. “Serviços de assinatura para música sob demanda atingirão o ponto de inflexão que outros serviços de mídia alcançaram”, acredita Larner. Nem o Spotify nem semelhantes, como o MOG e o Rdio, estão disponíveis no Brasil. Alguns são gratuitos e incluem anúncios, mas é possível pagar por recursos como reprodução off-line e para remover as propagandas.

por BrUno roMani /foLhaPress

Informática & Tecnologia

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Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614 www.issuu.com/jornaldomeio20Veículos

Hilux e SW4 nunca tiveram a vida fácil que a Toyota sonhou para elas na época do lançamento da atual geração, em 2005. Embora tenham um relativo sucesso, o bom custo/benefício da

Chevrolet S-10, no primeiro caso, e a forte chegada de SUVs coreanos no segundo, não deram trégua aos modelos da marca japonesa. Agora, em 2012, as coisas devem mudar. Os utilitários medios-grandes produzidos em Zárate, na Argentina, vão enfrentar seus principais rivais, da Ford e da Chevrolet, completamente renovados. A nova geração da Ranger chega ainda este ano e da S-10, no início do ano que vem. Daí a Toyota ter resolvido modernizar visualmen-te Hilux e SW4, adicionar alguns equipamentos e ainda prometer, para o início de 2012, uma versão flex para seus veículos - um motor de quatro cilindros, 2.7 litros e 158/163 cv com gasolina e etanol.A falta de uma motorização flex deixava a Hilux de fora de uma suculenta fatia do mercado – desfrutada basicamente pela S-10 –, que corresponde a 30% de todas as picapes vendidas no país. E isso incomodava a tal ponto que a Toyota inventou até uma liderança relativizada, “em motorização diesel”, para poder colocar a Hilux no alto de algum pódio. Com a nova cara, a marca japonesa espera emplacar 40 mil Hilux em 2012, que representariam um crescimento de 25% sobre as 32 mil vendas programadas para 2011. Delas, 35 mil unidades seriam com motor diesel e outras 5 mil flex. Este volume em um ano não seria verdadeiramente um desfalque para a S-10.Embora a Toyota esteja guardando a motorização flex para quando o Carnaval chegar, o principal atrativo da linha já aparece nas concessionárias em novembro. As mudanças externas são sutis, mas infinitamente mais efetivas que as “novidades” do face-lift anterior, feito em 2008. No interior, nas versões de topo, elas são até mais marcantes, com um evidente ganho de requinte – uso de madeira escura, inclusive no volante, couro e alumínio. E, principalmente, por conta do novo desenho do painel – que na versão SRV ganhou um display colorido de 6,1 polegadas para o controle do sistema multimídia.As alterações externas foram até abrangentes – atingiram para-choque, grade, capô, para-lamas e faróis –, mas sempre de forma discreta, sem alterar o estilo básico dos modelos. Em linhas gerais, os traços ficaram mais marcados e os vincos do capô agora invadem a grade dianteira - em um recurso parecido com o utilizado nos modelos da Hyundai. A Hilux ganhou uma grade com aletas mais estreitas e grade em cinza, enquanto a SW4 tem grade cromada e uma nova entrada de ar sob o para-choque com moldura negra, que acomoda os faróis de neblina.Os conjuntos óticos estão mais volumosos e se projetam para além da carroceria, como ocorre nos sedãs da marca. Os da Hilux são simples, de dupla parábola e com contornos mais retos, enquanto os da SW4 ganharam um canhão na parte interna para receber os faróis de xenônio. Atrás, o conjunto de luzes é também a maior diferença. Na Hilux, as lanternas ganharam um desenho mais esculpido enquanto no SUV elas ficaram com um estilo meio “tunning”. Nas laterais, tanto as molduras das caixas de rodas quanto os para-lamas têm agora vincos bem suaves. No novo corte que a Toyota desenhou para os dois utilitários, as versões 4X4 ficaram de fora, até que a motorização flex seja lançada. As versões flex 4X2 devem ficar, pelo menos, R$ 15 mil mais baratas que a correspondente a diesel e tração integral. Isso pode até ser um “fato novo” para ser anunciado na época que os rivais de Chevrolet e Ford estiverem ainda se ambientando com o mercado, mas não será suficiente para tornar o preço dos carros da Toyota uma forte razão de compra.Na Hilux, a cabine simples mais barata parte de R$ 85 mil e vai, num escalada vertiginosa, até os 142 mil da nova versão SRV Top - este “Top” define que o modelo passa a ter controle de estabilidade e tração. No caso da SW4, que só chega ao Brasil na versão SRV, a novidade em termos de segurança foi a adição de airbags laterais e de cortina. O modelo mais em conta é a V6, que parte de R$ 157 mil. A mais cara, a diesel, custa R$ 170 mil na versão de cinco lugares – que estava fora de linha desde 2008 – e R$ 175 mil com sete lugares. Caso ganhe a versão 4X2 e o motor flex, como pretende a Toyota, o preço do SUV começaria em torno de R$ 140 mil. A dúvida que fica é se o nome SW4 seria mantido em um modelo sem tração nas quatro rodas.

Primeiras impressõesBento Golçalves/RS - A Toyota resolveu apostar nos dois principais motivadores do consumidor brasileiro: estética e preço. O primeiro argumento já é palpável, que são as mudanças promovidas na Hilux e na SW4. O segundo, com anúncio antecipado em três ou quatro meses, é uma tentativa de “embarreirar” um pouco as vendas dos dois novíssimos rivais de nome antigo que chegam na virada do ano, Ranger e S-10.Tecnicamente, as mudanças são bastante tímidas. Ganhou faróis de xenônio, airbags laterais e de cabeça e lanternas de led na SW4. A espuma dos bancos também foi retrabalhada para eliminar uma certa vibração transmitida pelas longarinas em terrenos irregulares. No caso da Hilux, a novidade é o controle de estabilidade e tração. Nos dois modelos, uma modificação marcante foi no painel. As linhas ficaram mais horizontalizadas, o que ampliou a sensação de largura do habitáculo. O volante ganhou um novo desenho, com mais comandos, agora pode ser conectado a um celular via Bluetooth, e bem mais requintado, principalmente na SW4, que mistura madeira escura com couro e peça em alumínio.A maior novidade, nas versões top, é o sistema multimídia, com monitor de 6,1 polegadas touch screen, que controla

som, telefone, mas não possui GPS. O painel de instrumentos também foi redesenhado. Antes eram três áreas circulares separadas, que agora se fundiram. A iluminação é eletrolu-minescente tem tons azulados na SW4 e âmbar na Hilux. O computador de bordo fica em um pequeno visor, no alto do console central. Porta-copos e porta-objetos se espalham pela cabine, que tem um acabamento bem caprichado. Em movimento, nenhuma diferença. Os utilitários da Toyota são apoiados em longarinas extremamente rígidas, o que melhora o desempenho no asfalto, mas maltrata os ocupantes em trechos irregulares e de off-road. A suspensão traseira do SUV ainda é multilink, o que permite um acerto mais delicado, mas a picape, com feixe de molas, tem reações bem truculentas. Os dois modelos com motor diesel mos-tram um comportamento típico. Ou seja: nenhum sinal de esportividade. Mas como têm o torque plano em um amplo regime de giros, vai dando velocidade ao modelo de forma contínua e pouco perceptível. Isso, claro, se estiver em uma estrada bem pavimentada.

Ficha técnicaToyota SW4 SRVMotor: A diesel, dianteiro, longitudinal, 2.982 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e turbocompressor de geometria variável. Acelerador eletrônico e injeção direta do tipo Common Rail.Transmissão: Câmbio automático de quatro marchas à frente e uma a ré. Tração integral.Potência máxima: 163 cv a 3.400 rpm.Torque máximo: 35,0 kgfm entre 1.400 e 3.200 rpm.Diâmetro e curso: 96 mm X 103 mm. Taxa de compressão: 17,9:1.Suspensão: Dianteira independente, com braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira do tipo four link com molas helicoidais.Pneus: 265/65 R17.Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. Oferece ABS com EBD.Carroceria: Utilitário esportivo em chassi sobre longarina, quatro portas com cinco ou sete lugares. Com 4,70 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,85 m de altura e 2,75 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina.Peso: 1.995 kg.Capacidade do porta-malas: 575 litros.Tanque de combustível: 80 litros.Produção: Zárate, Argentina.Lançamento no Brasil: 2005.Itens de série:SRV: Ar-condicionado digital, banco do motorista com regulagem de altura, coluna de direção ajustável em altura, computador de bordo, cruise control, revestimento de couro, rádio/CD/MP3/USB/AUX com tela sensível ao toque de 6,1 polegadas, câmara de ré, relógio digital, trio elétrico, acabamento em padrão madeira, rodas de liga leve de 17 polegadas, airbags frontais, laterais e de cortina, controle de estabilidade e de tração, ABS com EBD e BAS e faróis de neblina.Preço: R$ 170.400 (R$ 174.900 com 7 lugares).

Toyota Hilux Cabine Dupla SRVMotor: A diesel, dianteiro, transversal, 2.982 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e turbocom-pressor de geometria variável. Acelerador eletrônico e injeção direta do tipo Common Rail.Transmissão: Câmbio automático de quatro marchas à frente e uma a ré. Tração integral com reduzida acionada por alavanca.Potência máxima: 163 cv a 3.400 rpm.Torque máximo: 35,0 kgfm entre 1.400 e 3.200 rpm.Diâmetro e curso: 96 mm X 103 mm. Taxa de compressão: 17,9:1.Suspensão: Dianteira independente, com braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora. Tra-seira com eixo rígido, molas semi-elípticas de duplo estágio.Pneus: 265/65 R17.Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. Oferece ABS.Carroceria: Picape em chassi sobre longarina com quatro portas e cinco lugares. Com 5,26 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,86 m de altura e 3,08 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais de série.Peso: 1.935 kg.Capacidade da caçamba: 1.036 litros.Tanque de combustível: 80 litros.Produção: Zarate, Argentina.Lançamento no Brasil: 2005.Itens de série: STD: Acendimento automático dos faróis, ar-condicionado manual, banco do motorista com regulagem de altura, coluna de direção com regulagem de altura, hodômetro parcial, rádio/CD/MP3/USB/AUX, relógio digital, trio elétrico, volante multifuncional, airbag duplo e ABS.Preço: R$ 93.260.SR: Adiciona vidro elétrico com one touch, sistema de travamento central das portas com controla na chave e luz de leitura individual.Preço: R$ 111.800.SRV:Adiciona ar-condicionado digital, bancos de couro, computador de bordo, travamento automático das portas, faróis de neblina, comando do computador de bordo no volante, cruise control, rádio com tela sensível ao toque de 6,1 polegadas, câmara de ré e ajuste elétrico do banco do motorista.Preço: R$ 127.260 (R$ 134.410 na versão automática).SRV Top: Adiciona rodas de liga leve de 17 polegadas, controle de estabilidade e de tração e freios com BAS e EBD.Preço: 141.920.

Hilux

SW4

por eDUarDo roCha/aUTo Press

Fotos: eduardo roCha/Carta Z notíCias

Hilux e SW4 Toyota se arma com a renovação de Hilux e SW4 para

novas batalhas entre utilitários

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Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614www.issuu.com/jornaldomeio 21

A Suzuki mostrou a versão 2012 da superesportiva GSX-

-R 1000. A motocicleta, que fará sua estreia no Salão de Motos de Milão, em novembro, ganhou mudanças estéticas sutis, como faróis e lanternas retocadas, além de novos grafismos. Numa olhada rápida, a maior diferença é o escapamento, agora com ponteira única. As maiores modificações foram reservadas ao motor, que ganhou pistões mais leves, entradas de ar maiores para melhor refrigeração e nova central de comando eletrônico. Os freios da GSX 2012 também ganharam a grife Brembo mas ainda não contam com ABS. O aguardado controle de tração também ficou de fora da lista.

por aUGUsTo PaLaDino/aUTo Press

GSX-R 1000

Foto: divulGação

Renovação discretaVeículos

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Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614 www.issuu.com/jornaldomeio22Veículos Tabela veículos usados

Chevrolet Astra 5p Advantage 2.0 8V flex 37,600 34,600 31,800 29,300

Chevrolet Astra 5p Advantage 2.0 8V flex autom. 41,000 37,600 34,700 31,900

Chevrolet Astra 4p Elegance 2.0 8V flex autom. 36,500 33,600 30,900

Chevrolet Astra 4p Elegance 2.0 8V flex 33,800 31,100 28,600

Chevrolet Astra 4p Gsi 2.0 16V 136 cv 36,500 33,600 30900

Chevrolet Astra sedã Advantage 2.0 flex 4p 39,900 37,600 35,500 33,100

Chevrolet Astra sedã Advantage 2.0 flex Autom 4p 43,200 39,900 36,600 33,700

Chevrolet Astra sedã Elegance 2.0 8V flex 38,200 35,200 32,400 29,800

Chevrolet Astra sedã Elegance 2.0 8V flex aut. 40,800 37,500 34,500 31,700

Chevrolet Agile LT 29,400

Chevrolet Agile LTZ 34,500

Chevrolet Blazer Advantage 2.4/2.4 flex 49,900 56,900 47,800 43,000 37,700

Chevrolet Blazer Colina 2.4/2.4 flex 50,800 46,700 43,000 39,500

Chevrolet Blazer Colina 2.8 diesel 4X4 73,400 67,500 62,200 57,100

Chevrolet Blazer Executive 2.8 TD 4X4 80,100 73,700 67,900 62,300

Chevrolet Captiva Ecotec FWD 2.4 16V 4x2 72,900 66,300

Chevrolet Captiva Sport FWD 3.6 V6 4x2 78,600 71,500 65,100

Chevrolet Captiva Sport AWD 3.6 V6 4x4 84,700 77,100 70,200

Chevrolet Celta Super 1.0/1.0 flex 2p 18,800 1,700 16,100 14,700

Chevrolet Celta Super 1.0/1.0 flex 4p 19,800 18,200 16,800 15,400

Chevrolet Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 2p 19,800 18,200 16,800 15,400 14,200

Chevrolet Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 4p 21,100 19,400 17,800 16,400 15,100

Chevrolet Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 2p 20,800 19,100 17,600 16,200 14,900

Chevrolet Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 4p 22,200 20,500 18,800 17,300 15,900

Chevrolet Corsa Joy 1.0/ flex 20,800 19,200 17,700 16,200

Chevrolet Corsa Maxx 1.0/ flex 22,000 20,200 18,600 17,100

Chevrolet Corsa Maxx 1.4 flex 28,100 25,800 23,800 21,900

Chevrolet Corsa Premium 1.4 flex 32,900 30,600 29,800

Chevrolet Corsa SS 1.8 flex 29,600 27,200 25,100 23,100

Chevrolet Corsa sedã Classic Life 1.0/ flex 21,000 19,300 17,700 16,300 15,000

Chevrolet Corsa sedã Classic Spirit 1.0/ flex 24,800 22,800 21.00 19,300 17,800

Chevrolet Corsa sedã Classic Super 1.0/ flex 26,500 24,400 22,400 20,700 19,000

Chevrolet Corsa sedã Premium 1.8/ flex 33,700 32,200 29,500

Chevrolet Malibu LTZ 2.4 16V 79,100

Chevrolet Meriva Joy 1.4 Econoflex 36,500

Chevrolet Meriva Maxx 1.4 Econoflex 38,500 35,400 35,400

Chevrolet Meriva Joy 1.8 Flex/ 8V 30,800 28,400 26,100

Chevrolet Meriva Maxx 1.8 Flex 32,200 29,700 27,200

Chevrolet Meriva Premium Easytronic 1.8 Flex 41,000 37,700 34,700

Chevrolet Meriva SS 1.8 Flex/ 1.8 Flex Easytronic 40,800 37,500

Chevrolet Montana Sport 1.8/ Flex 34,000 31,300 28,800 26,500 24,300

Chevrolet Montana 1.4 Conquest Flex 24,600 22,600 20,800

Chevrolet Montana 1.8 Conquest/ Flex 19,600 18,000

Chevrolet Prisma sedã Joy 1.0 23,700 21,800

Chevrolet Prisma sedã Joy 1.4 Flex 24,200 22,300 20,500 18,900

Chevrolet Prisma sedã Maxx 1.0 25,200 23,200

Chevrolet Prisma sedã Maxx 1.4 Flex 8V 4p 22,000 20,200 18,600 17,100

Chevrolet S10 CS STD 2.2/ Rodeio/ Colina 2.4 4X2 35,700 32,900 30,200

Chevrolet S10 CD Advantage 2.4 44,300 40,800 37,500 34,500 31,700

Chevrolet S10 CD Executive 2.4 Flex 49,400 45,400

Chevrolet S10 CD DLX Tornado 2.8 60,600 55,700 51,300 47,200 43,400

Chevrolet S10 CD Colina 2.8 TD 4X2/4X4 50,700 46,700 42,900 39,500 36,300

Chevrolet S10 CD Executive 2.8 4x2 64,900 59,700 54,900 50,600 46,500

Chevrolet Tracker 2.0 TD 4X4 16V/ TB Diesel 43,900 40,400 37,200

Chevrolet Vectra Elegance 2.0 flex Mec. 39,300 36,200 33,300 30,600

Chevrolet Vectra Elegance 2.0 flex Aut. 41,500 38,100 35,100 32,300

Chevrolet Vectra Elite 2.0 38,900 35,700

Chevrolet Vectra Elite 2.0 Flex Aut. 45,700 42,000

Chevrolet Vectra Expression 2.0 Flex Mec. 43,500 40,000

Chevrolet Vectra Expression 2.0 Flex Aut. 46,300 42,600

Chevrolet Vectra Elite 2.4 flex automático 47,100 43,300 39,900 36,600

Chevrolet Vectra GT 2.0/ Flex 8V Mec. 47,800 34,400 31,600

Chevrolet Vectra GT 2.0/ Flex 8V Aut. 53,100 38,200 35,100

Chevrolet Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Mec. 48,300 37,800 34,800

Chevrolet Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Aut. 51,400 40,220 37,000

Chevrolet Zafira Expression 2.0 flex automático 51,900 47,700 43,900 40,400

Chevrolet Zafira Comfort/CD 2.0 8V/2.0 16V/ Flex 48,100 44,600 41,000 37,800 34,700

Chevrolet Zafira Elegance 2.0/ Flex 52,400 48,300 44,400 40,900 37,500

Chevrolet Zafira Elegance 2.0/ Flex automático 55,800 51,300 47,200 43,500 39,900

Chevrolet Zafira Elite 2.0 8V/ Flex 53,500 49,200 45,200 41,600 38,300

Chevrolet Zafira Elite 2.0/ Flex 8V automático 56,700 52,200 48,000 44,200 40,600

Citroën Xsara Picasso GLX 1.6/ flex 41,500 38,200 35,100

Citroën Xsara Picasso Exclusive 1.6/ flex 45,200 41,600 38,200 30,600 28,100

Citroën Xsara Picasso 2.0 GLX 46,900 43,200 39,700 32,500 29,800

Citroën Xsara Picasso 1.6 EXS 45,200 41,600 38,200

Citroën Xsara Picasso 2.0 EXS Aut. 50,900 46,800 43,000 32,100 29,500

Citroën C3 GLX 1.4/ flex 32,400 29,800 27,400 25,200 23,200

Citroën C3 GLX 1.6 16V/ flex 30,800 28,300 26,100 24,000

Citroën C3 GLX 1.6 16V flex Automático 36,400 33,500

Citroën C3 Exclusive 1.4 flex 34,600 31,900 29,300

Citroën C3 Exclusive 1.6/ flex 16V 36,100 33,200 30,600 282,200 25,900

Citroën C3 Exclusive 1.6 16V Flex Automático 39,700 36,500

Citroën C3 XTR 1.4 flex 36,500 33,600 30,900

Citroën C3 XTR 1.6 flex 39,000 35,900 33,000 30,400

Citroën C4 GLX 1.6 16V 43,700

Citroën C4 GLX 2.0 16V automático 50,600

Citroën C4 Exclusive 2.0 16V 53,500

Citroën C4 Exclusive 2.0 16V automático 57,000

Citroën C4 Pallas Exclusive 2.0 flex 49,700 45,700 42,000

Citroën C4 Pallas Exclusive 2.0 flex autom. 55,000 50,600 40,500

Citroën C4 Pallas GLX 2.0 flex 46,300 42,600 39,100

Citroën C4 Pallas GLX 2.0 flex autom 50,400 46,300 42,600

Citroën C4 Picasso Grand 2.0 autom. 76,500 69,600 63,300

Dodge RAM CS Sport 5.9 24V 79,900 72,700 66,200 60,220

Fiat 500 Sport 1.4 16V Mec. 51,000

Fiat 500 Sport Full 1.4 16V Aut. 54,600

Fiat 500 Lounge 1.4 16V Mec. 53,000

Fiat 500 Lounge 1.4 16V Aut. 56,200

Fiat Doblo Adv/ Adv Tryon/ Locker 1.8 8v Flex 52,800 51,000 46,300 40,800 37,300

Fiat Doblo Cargo 1.4 Fire 16v 4/5 P 31,800 26,500

Fiat Doblo Cargo 1.8 mpi 8V flex 35,500 34,700 31,900 29,400 27,000

Fiat Doblo ELX 1.8 mpi 8v Flex 36,800 33,800 31,200 28,600

Fiat Doblo HLX 1.8 mpi 8V flex 5p 38,500 35,400 32,600

Fiat Fiorino Furg. 1.5/1.3/1.3 Fire/1.3 F. flex 29,100 26,800 24,600 22,700 20,800

Fiat Idea Adventure/ Adv. Locker 1.8 mpi flex 45,000 41,400 38,100 35,100

Fiat Idea ELX 1.4 mpi Fire Flex 8v 5p 37,400 34,400 31,600 29,100 26,800

Fiat Idea HLX 1.8 mpi Flex 8v 5p 41,300 38,000 35,000 32,200 29,600

Fiat Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 4p 27,800 25,600 23,500

Fiat Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 2p 26,300 24,200 22,300

Fiat Palio ELX 1.3/1.4 mpi Fire 16v 4p 21,900 20,100 18,500

Fiat Palio ELX 1.4 Fire Flex 8V 4p 27,700 25,500

Fiat Palio ELX 1.8 5p 29,000

Fiat Palio 1.8 R 3p 33,000 30,400 27,900 25,700

Fiat Palio 1.8 R 5P 34,500 31,700 29,100 26,800 24,700

Fiat Palio Economy 1.0 20,400 18,800 17,300 15,900

Fiat Palio EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 2p 21,400 20,500 19,000

Fiat Palio HLX 1.8 mpi 8V 4p 21,400 19,700

Fiat Palio Week. Adventure/ Adv Tryon 1.8 flex 46,800 39,600 36,500 33,500 30,900

Fiat Palio Weekend ELX 1.4 Fire Flex 32,700 30,100 27,700 25,500 23,400

Fiat Palio Weekend HLX 1.8 Flex 35,700 31,300 29,000

Fiat Palio Weekend Trekking 1.4 36,600 33,700

Fiat Palio Weekend Trekking 1.8 35,700

Fiat Punto 1.4 Fire flex 31,900 29,400

Fiat Punto ELX 1.4 Fire flex 34,100 31,400 28,900

Fiat Punto HLX 1.8 flex 37,000 34,100 31,300

Fiat Punto Sporting 1.8 flex 42,700 39,200 36,100

Fiat Punto T-Jet 1.4 16V Turbo 53,000

Fiat Siena 1.0/ EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 26,100 24,800 23,700 20,700

Fiat Siena Celebration 1.0 Fire flex 26,600 25,300 24,000

Fiat Siena Fire 1.0 23,100 21,200 19,500 18,000 16,500

Fiat Siena EL 1.0 26,400

Fiat Siena ELX 1.0 Fire 16v 25 a. 29,300 26,900 24,800 22,800 21,000

Fiat Siena ELX 1.0 Fire/Fire Flex 8V 30,300 26,400 24,900 23,800

Fiat Siena ELX 1.3 mpi Fire 16V 4p 31,900 29,300 27,000 24,300 22,800

Fiat Siena ELX 1.4 Fire Flex 8V 34,400 32,600 27,500 24,700

Fiat Siena HLX 1.8 mpi Flex 8V 37,400 34,400 31,600 29,100 26,800

Fiat Siena Tetrafuel 1.4 flex 39,000 35,900 33,000 30,400

Fiat Stilo Attractive 35,000

Fiat Stilo 1.8/ 1.8 Connect 8V 38,700 35,600 32,800 30,200 27,700

Fiat Stilo 1.8/ 1.8 Connect Flex 8V 42,000 39,900 35,300 33,400

Fiat Stilo SP 1.8 flex 41,700 38,400 35,300 32,500 29,900

Fiat Stilo 1.8 Sporting flex 46,600 42,900 39,400 36,300

Fiat Stilo Dualogic 1.8 flex 40,600 37,400 34,400

Fiat Stilo Dualogic 1.8 SP flex 43,700 40,200 37,000

Fiat Stilo Dualogic 1.8 Sporting flex 48,500 44,600 41,000

Fiat Stilo 2.4 Abarth 20V 167cv 5p 73,000 69,700 64,700 51,100

Fiat Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CE 30,300 28,000 26,800 24,500

Fiat Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CS 27,000 24,400 22,500 21,500

Fiat Strada Adventure/ Adv. Tryon 1.8 8V CE 38,400 35,300 32,500 29,900 27,500

Fiat Strada Adventure 1.8 CD 40,300

Fiat Strada Adventure 1.8 CD Locker 42,300

Fiat Strada Trekking 1.4 Flex 8V CE 31,400 28,900 26,600 24,500 22,500

Fiat Strada Trekking 1.4 Flex 8V CS 29,300 26,900 24,800 22,800 21,000

Fiat Strada Trekking 1.8 Flex 8V CE 31,500 29,000 26,700 24,600 22,600

Fiat Strada Trekking 1.8 Flex 8V CS 29,400 27,100 24,900 22,900 21,100

Fiat Strada Working 1.4 Flex CE 29,500

Fiat Strada Working 1.4 Flex CS 27,300

Fiat Uno Furgão 1.3 Fire/ Fire Flex 8V 19,500 17,900 16,500 15,200 13,900

Fiat Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 2p 19,500 17,900 16,500 15,200 13,900

Fiat Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 4p 21,000 19,300 177,000

16,300 15,000

Ford Courier CLX/L1.3/L 1.6/ L 1.6 Flex 25,100 23,100 21,200 19,500 18,000

Ford Courier XL/ XL-RS 1.6/ XL 1.6 Flex 33,100 30,500 29,000 25,300 22,700

Ford Courier Van 1.6/ 1.6 Flex 8V (carga) 31,500 29,000 26,700 24,600

Ford EcoSport XL 1.6/ 1.6 Flex 38,600 35,500 32,700 30,100 27,700

Ford EcoSport XLS 1.6/ 1.6 Flex 43,300 40,500 34,800 32,200

Ford EcoSport XLT 1.6/ 1.6 Flex 46,600 44,100 36,500 33,200

Ford EcoSport XLS 2.0/ 2.0 Flex Autm. 46,500 44,100 36,300

Ford EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex 48,200 44,200 36,700 33,600

Ford EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex Aut. 48,300 44,500 37,100

Ford EcoSport XLT Freestyle 1.6 Flex 45,200 41,600 38,200 35,200 32,300

Ford EcoSport XLT Freestyle 2.0 Flex 46,800 43,100 39,600 36,500 33,500

Ford EcoSport 4WD 51,000 46,900 43,200 37,700 33,900

Ford Edge SEL V6 91,700 84,300

Ford Edge Limited V6 108,000 98,500

Ford Fiesta 1.0 8V Flex 4p 22,500 20,700 19,000 17,500 16,100

Ford Fiesta 1.6 / 1.6 Class 26,500 24,400 22,400 20,700 19,000

Ford Fiesta sedã 1.0 8V Flex 24,500 22,500 20,700 19,100

Ford Fiesta sedã 1.6 8V Flex 28,500 26,200 24,100 22,200 20,400

Ford Fiesta Trail 1.0 8V Flex 29,500 27,200 25,000 23,000 21,100

Ford Fiesta Trail 1.6 8V Flex 29,300 27,000 24,800 22,800

Ford Focus hatch 1.6 42,700 27,900 25,700 23,700 21,700

Ford Focus Ghia hatch 2.0 16V 47,700 43,900 28,500 26,300 24,100

Ford Focus hatch 2.0 16V GLX Aut. 57,500 40,700 38,000 33,700

Ford Focus Ghia/ XR hatch 2.0 16V 55,700 37,500 35,300 33,500

Ford Focus sedã 1.6/ 1.6 Flex 8V 43,500 28,900 26,600 24,500 22,500

Ford Focus sedã 2.0 16V Ghia 49,300 45,400 31,900 29,400 27,000

Ford Focus sedã 2.0 16V Ghia Aut. 52,700 48,500 31,900 29,400 27,000

Ford Focus sedã 2.0 16V 48,100 34,800 30,900 28,500

Ford Focus sedã 2.0 16V Aut. 51,600 36,300 33,100 31,500

Ford Fusion SEL 2.5 66,900 52,900 48,600 44,800 41,100

Ford Fusion SEL V6 81,200

Ford F-250 TropiCab CE 3.9 TB Diesel 94,200 90,000 83,000

Ford F-250 Tropivan/ Tropi. Plus 3.9 TB Diesel 113,000

106,600

97,800

Ford F-250 Tropivan Executive 3.9 TB Diesel 125,200

112,400

105,000

Ford F-250 Tropicampo CD 3.9 TB Diesel 104,500

98,800 92,100

Ford F-250 Tropiclassic 3.9 TB Diesel 110,000

101,300

95,800

Ford F-250 XL 3.9 4x2 Diesel 72,500 67,300 64,000

Ford F-250 XL 3.9 4x4 TB Diesel 79,000 75,500 70,200

Ford F-250 XL 3.9 CD TB Diesel 85,300 81,500 76,500

Ford F-250 XLT 3.9 4x2 TB Diesel 74,500 68,600 63,100 58,100 53,400

Ford F-250 XLT 3.9 4x4 TB Diesel 81,700 75,100 69,100

Ford F-250 XLT 3.9 4x2 CD TB Diesel 98,800 90,900 83,600 77,000 70,700

Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006

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Sexta 18 • Novembro • 2011 Jornal do Meio 614www.issuu.com/jornaldomeio 23A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br)Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

Tabela veículos usadosFord F-250 XLT 3.9 4x4 CD TB Diesel 104,000 95,500 87,800 80,900

Ford Ka 1.0 8V Flex 20,100 18,500

Ford Ka 1.0 Tecno Flex 22,000

Ford Ka 1.6 8V Flex 26,800 24,700

Ford Ranger XL 2.3 CD 4x2 Repower 52,200 48,000 44,200 40,700 37,400

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CS TB Diesel 47,400 45,200 43,200

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CS TB Diesel 53,900 49,300 47,000

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel 54,800 52,200 48,400

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 58,500 53,700 49,200

Ford Ranger XLS 2.3 4x2 CS 38,400 35,800 33,500

Ford Ranger XLS 2.3 4x2 CD 45,500 43,400 41,500

Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CS TB Diesel 50,700 46,400 44,800

Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CD TB Diesel 60,200 55,100 52,500

Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X4 CD TB Diesel 62,800 59,200 56,800

Ford Ranger XLS Sport 2.3 CS 39,400

Ford Ranger Limited 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 79,500 73,100 68,900 63,800 60,500

Ford Ranger XLT 2.3 16V CD Repower. 49,500 47,200

Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X2 83,000 80,000

Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X4 86,100 83,100

Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. Limited 92,400 89,600

Ford Ranger XLT CD Centennial 84,500 82,300

Ford Ranger XLT 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel 69,400 63,900 58,700 54,100 49,700

Ford Ranger XLT 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 74,500 68,500 6,300 58,000 53,300

Honda Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex 51,000 46,900 43,200 39,800

Honda Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex Aut. 55,200 50,800 46,700 43,000

Honda Civic sedã EXS 1.8/ 1.8 Flex Aut. 67,800 62,300 52,800 48,500

Honda Civic sedã Si 2.0 79,500 73,100 61,900 53,900

Honda City LX 1.5 45,800

Honda City EX 1.5 50,300

Honda Fit LX 1.4/ 1.4 Flex 42,200 38,900 33,600 28,400 26,200

Honda Fit LX 1.4/ 1.4 Flex Aut. 45,600 41,900 35,800 33,000 30,300

Honda Fit LX CVT 44,000 42,000

Honda Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex 46,400 42,700 35,000 32,000 29,600

Honda Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex Aut. 49,800 45,800 37,400 34,500 31,700

Honda Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex 49,300 45,300 35,400 32,600 30,000

Honda Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex Aut. 52,500 48,300 38,100 35,100 32,300

Honda Fit EXL 1.5 Flex Aut. 52,000 47,900

Mitsubishi Pajero TR4 GLS 2.0 Flex 4x4 55,200 49,300 45,300 43,700 40,100

Mitsubishi Pajero TR4 automático 60,300 53,900 49,500 45,600 41,900

Mitsubishi Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel 87,700 79,800 72,600 66,100

Mitsubishi Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel Aut. 91,000 82,700 75,300 68,500

Mitsubishi Pajero Sport HPE 3.5 4x4 Aut. 80,200 73,000 66,400 60,500 55,000

Mitsubishi L200 Cab. Dupla 4X4 GL 58,500 51,600 44,500

Mitsubishi L200 Cab. Dupla 4X4 GLS 57,700 51,200

Mitsubishi L200 Savana 70,800 65,100 59,900 55,100 50,700

Mitsubishi L200 Outdoor GLS 2.5 4x4 CD TDI Diesel 67,600 62,200 57,200 52,700 48,400

Mitsubishi L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel 73,200 63,300 61,900 57,000

Mitsubishi L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel Aut 72,500 66,700 61,400

Mitsubishi L200 Triton HPE 3.5 CD Aut. 83,700 77,000 70,800

Mitsubishi L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel 94,600 87,100 80,100

Mitsubishi L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel Aut. 98,800 90,900 83,600

Nissan Frontier 2.8 TDi XE 4X4 CD 62,600 59,800 56,300

Nissan Frontier XE ATTACK CD 2.8 TDI Diesel 63,900 60,900 57,700

Nissan Frontier 2.8 TDi SE/ SE Strike 4X4 CD 71,600 63,900 61,000

Nissan Frontier XE CD 4X2 2.5 TB Diesel 69,300 63,700

Nissan Frontier XE CD 4X4 2.5 TB Diesel 75,800 69,700

Nissan Frontier SE CD 4X2 2.5 TB Diesel 74,400 68,400

Nissan Frontier SE CD 4X4 2.5 TB Diesel 79,700 73,400

Nissan Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel 85,400 78,600

Nissan Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel Aut 91,300 84,000

Nissan Livina S 1.8 41,500

Nissan Sentra 2.0 41,000 37,300 34,700

Nissan Sentra S 2.0 44,900 41,300 38,000

Nissan Sentra SL 2.0 52,900 48,700 44,800

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Sensation 2p 21,700 20,000 18,400 16,900 15,600

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Sensation 4p 23,400 21,500 19,800 18,200 16,200

Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 2p. 25,200 22,400 20,800

Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 4p. 27,200 24,500 22,800

Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Feline 4p. 27,800 25,800 24,000

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Moonlight 2p. 27,400 25,600

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Moonlight 4p. 28,700 26,500

Peugeot 206 Allure 1.6 Flex 16V 4p 28,900

Peugeot 206 SW Presence 1.4/ 1.4 Flex 8V 4p 30,000 26,600 24,600

Peugeot 206 SW ESCAPADE 1.6 16v Flex 4p 32,900 29,200

Peugeot 206 SW Feline 1.6/ 1.6 Flex 16V 4p 32,000 29,100 26,200

Peugeot 207 X-line 1.4 2p 23,000

Peugeot 207 X-line 1.4 4p 24,300

Peugeot 207 XR 1.4 28,800 26,500

Peugeot 207 XRS 1.4 30,700 28,200

Peugeot 207 XS 1.6 33,900 31,200

Peugeot 207 Passion XR 1.4 31,500 29,000

Peugeot 207 Passion XRS 1.4 32,900 30,200

Peugeot 207 Passion XS 1.6 35,600 32,600

Peugeot 207 SW XR 1.4 31,900 29,300

Peugeot 207 SW XRS 1.4 32,800 30,200

Peugeot 207 SW XS 1.6 39,600 36,500

Peugeot 207 SW Escapade 1.6 36,600 33,700

Peugeot 307 Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p 49,000 41,500 38,200 35,100 32,300

Peugeot 307 Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 16V 4p Aut 44,800 40,500 33,500

Peugeot 307 Presence 2.0 Flex 16V 4p Aut. 45,100 38,500 35,400

Peugeot 307 Sed. Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p 48000 40,600 37,400 34,400

Peugeot 307 Sed. Presence 1.6 Flex 16V 4p 39,500 36,300 33,400 30,800 28,300

Peugeot 307 Sed.Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 4p Aut 48,000 40,600 37,400 34,400

Peugeot 307 Soleil/ Presence 1.6/1.6 Flex 16V 4p 39,600 35,500 31,200

Peugeot 307 SW Allure 2.0 16V 4p 52,000

Peugeot 307 SW Allure 2.0 16V 5p Aut. 53,900

Renault Clio 1.0 16V RL / Authentique/ Hi-Flex 2p 19,900 18,300 16,800 15,500 14,200

Renault Clio 1.0 16V RL / Authentique Hi-Flex 4p 21,200 19,500 18,000 16,500 15,200

Renault Clio Expression Hi-Flex 1.0 16V 4p 27,700 25,900 23,600 21,300

Renault Clio 1.0 16V RT / Privilège 4p 22,600

Renault Clio 1.0 16V Dynamique 2p. 23,400

Renault Clio 1.6 16V RN / Expression 4p/ Hi-Flex 26,800 24,500 23,500

Renault Clio 1.6 16V RT / Privilège/ Hi-flex 4p 26,600 24,500

Renault Clio sedã 1.0 16V RL/Authentique/ Hi-Flex

24,700 22,500 20,000

Renault Clio sedã 1.0 16V RN/Expression/ Hi-Flex 27,100 24,800 22,600

Renault Clio sedã 1.0 16V RT/ Privilège/ Hi-Flex 26,700 25,200 24,100

Renault Clio sedã 1.6 16V RN / Expression/ Hi-Flex 27,600 25,700 24,400

Renault Clio sedã 1.6 16V RT / Privilège / Alizé 29,800 27,100 25,100

Renault Kangoo Express Hi-Flex 1.6 16V 4p 33,000 30,000 28,700

Renault Logan Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p 22,500 20,700 19,000

Renault Logan Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p 23,200 21,300 19,600

Renault Logan Expres./Exp. UP Hi-Flex 1.0 16V 4p 23,200 21,300 19,600

Renault Logan Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p 25,500 23,500 21,600

Renault Logan Privilège Hi-Flex 1.6 8V 31,900 29,300 27,000

Renault Logan Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p 31,900 29,300 27,000

Renault Megane G. Tour Extreme Hi-Flex 1.6 50,000 45,400 40,500

Renault Megane Grand Tour Dynam. Hi-Flex 1.6 41,500 38,200 35,100 32,300

Renault Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 Aut. 45,400 41,800 38,400 35,400

Renault Mégane Grand Tour Expres.Hi-Flex 1.6 39,300 36,200 33,330

Renault Mégane sedã 2.0 16V RXE / Privilège 36,400

Renault Mégane sedã 1.6 16V Expression 37,600 34,600 31,800 29,300

Renault Mégane sedã Expression 2.0 16V 47,300 45,500

Renault Mégane sedã Expression 2.0 16V Aut. 48,800 46,600

Renault Mégane sedã 1.6 16V Dynamique 41,500 38,200 35,100 32,300

Renault Mégane sedã 2.0 16V Dynamique aut. 45,600 41,800 38,400 35,400

Renault Sandero Expression Hi-Flex 1.0 16V 5p 25,000 23,000 21,100

Renault Sandero Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p 22,800 21,000 19,300

Renault Sandero Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p 25,200 23,200 21,400

Renault Sandero Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p 27,600 25,400 23,300

Renault Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 8V 4p 33,900 31,200 28,700

Renault Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p 35,000 32,200 29,600

Renault Sandero Stepway 1.6 16V 36,500 33,500

Renault Scénic Hi-Flex/Express. Hi-Flex 1.6 16V 43,000 41,100 36,000 31,300

Renault Scénic 1.6 16V Sportway 40,000 38,600 35,300 32,800

Renault Scénic Expression 1.6 16V Aut. 44,100 42,800 36,800 32,400

Renault Scénic 2.0 16V RXE / Privilège 43,200 41,100 37,500 34,600

Renault Scénic 2.0 16V Privilège Plus Automática 44,800 43,000 38,100 35,000

Renault Scénic 2.0 16V RXE / RT Automática 50,600 48,000 50,900 47,500

Renault Scénic Grand Dynamique 2.0 16V 4p Aut. 64,000 61,800

Toyota Corolla XLi manual 51,000 46,900 43,200

Toyota Corolla XLi automático 51,400 50,000 46,000

Toyota Corolla XEi manual 55,900 50,900 46,300

Toyota Corolla XEi automático 59,900 54,500 49,600

Toyota Corolla SE-G 67,900 61,800 56,300

Toyota Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex 45,400 40,200 36,100

Toyota Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex Aut. 47,900 41,900 37,400

Troller T4 TDI capota de lona 73,900 68,000 62,500 57,600 52,900

Troller T4 TDI capota rígida 75,300 69,300 63,700 58,700 53,900

Volkswagen Fox City 1.0 Total Flex 2 portas 24,900 22,900 21,100 19,400 17,800

Volkswagen Fox City 1.0 Total Flex 4 portas 26,600 24,500 22,500 20,700 19,000

Volkswagen Fox extreme 1.6 Mi Flex 30,400

Volkswagen Fox Plus 1.0 Total Flex 2 portas 26,600 24,500 22,500 20,700 19,000

Volkswagen Fox Plus 1.0 Total Flex 4 portas 27,000 24,800 22,800 21,000 19,300

Volkswagen Fox Plus 1.6 Total Flex 2 portas 28,800 26,500 24,300 22,400 20,600

Volkswagen Fox Plus 1.6 Total Flex 4 portas 30,000 27,600 25,400 23,400 21,500

Volkswagen Fox Route 1.0 Mi Total Flex 2p 28,100 26,900

Volkswagen Fox Route 1.0 Mi Total Flex 4p 29,400 28,100

Volkswagen Fox Route 1.6 Mi Total Flex 3p 32,800 31,400

Volkswagen Fox Route 1.6 Mi Total Flex 4p 34,400 32,700

Volkswagen CrossFox 1.6 42,300 35,500 32,700 30,100 27,700

Volkswagen Gol 1.0 City 2p. Total Flex 21,000 19,300 17,700 16,300 15,000

Volkswagen Gol 1.0 City 4p. Total Flex 22,900 21,100 19,400 17,800 16,400

Volkswagen Gol 1.6 City 4p. Total Flex 26,400 25,400 24,400 23,300

Volkswagen Gol 1000i/1.0/Trend/SE/Plus 2p. 22,600

Volkswagen Gol 1000/1.0/Trend/SE/Plus 4p. 24,500

Volkswagen Gol Power 1.6 8V 4p. Total Flex 28,900 26,600 25,500 23,400 21,600

Volkswagen Gol Rallye 1.6 8V 4. Total Flex 26,200 24,100 22,200 20,400

Volkswagen Gol S/CL/CLi/CL/1.6 SE/City 2p. 23,500 21,900 20,600

Volkswagen Gol CL/1.6 SE/City 1.6 4p. 26,400 25,500 24,300

Volkswagen Golf 1.6 Mi 4p. 41,400 39,500 36,200 34,000

Volkswagen Golf 1.6 Plus 4p. 42,200 38,900 35,700 32,900 30,200

Volkswagen Golf Sportline 1.6 Mi Total Flex 8V 4p 49,300 45,300 41,700 38,400 35,300

Volkswagen Golf 2.0 Mi / Black & Silver 49,200

Volkswagen Golf 2.0 Mi Comfortline / Sport 40,200 36,900 34,000 31,300

Volkswagen Golf 2.0 Mi Comfortline Automático 43,700 40,200 37,000 34,000

Volkswagen Golf GTI 1.8T 180/193cv Manual 67,600 65,200 57,600 42,400

Volkswagen Golf GTI 1.8T 180/193cv Tiptronic 72,900 69,000 60,700 43,300

Volkswagen Parati S/CL/1.6 City / Total Flex 30,900 28,400 26100 24000 22,100

Volkswagen Parati Track & Field 1.6 Total Flex 38,100 35,100 32,100 27,800 26,800

Volkswagen Parati Surf 1.6 Mi Total Flex 35,900 34,900

Volkswagen Parati Titan 1.6 Mi Flex 36,400 33,500 30,800 28,300 26,000

Volkswagen Parati 1.8 Mi Plus Total Flex 32,500 30,700 28,600

Volkswagen Parati Track & Field 1.8 Total Flex 33,900 31,800 28,500

Volkswagen Polo Bluemotion 1.6 Flex 43,100 39,600

Volkswagen Polo 1.6 Mi / Série Ouro Total Flex 37,300 34,400 31,600 29,100 26,700

Volkswagen Polo 1.6 Mi Sportline Total Flex 39,600 36,400 33,500 30,800 28,300

Volkswagen Polo GT 2.0 8v 42,800 39,400

Volkswagen Polo sedã 1.6 Mi Total Flex 39,000 35,900 33,000 30,400 27,900

Volkswagen Polo sedã 1.6 Mi Comfortline Total Flex 41,400 38,100 35,000 32,300 29,600

Volkswagen Polo sedã 2.0 Comfortline/ 2.0 Flex 43,700 40,200 37,000 34,500 30,400

Volkswagen Saveiro S/CL/1.6 City Total Flex 25,800 23,500 22,400

Volkswagen Saveiro Super Surf 1.6 Mi Total Flex 35,300 32,500 27,500 25,300 23,200

Volkswagen Saveiro City 1.8 Mi Total Flex 8V 26,200 24,200 22,220 20,500 18,800

Volkswagen Saveiro 1.6 8V 26,700

Volkswagen Saveiro 1.6 8V CE 29,500

Volkswagen Saveiro 1.6 8V Trooper CE 33,500

Volkswagen SpaceFox Sportline 1.6 Mi Flex 39,500 36,300

Volkswagen SpaceFox 1.6 Total Flex 39,600 33,900 31,200 28,700

Volkswagen SpaceFox 1.6 Comfortline Total Flex 37,900 34,900 32,100 29,504

Volkswagen Voyage 1.0 Mi Flex 26,000 23,900

Volkswagen Voyage 1.6 Mi Flex 28,900 26,600

Volkswagen Voyage Comfortline 36,600 33,700

Volkswagen Voyage Trend 1.6 Flex 35,500 32,600

Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006

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