24
Bragança Paulista Sexta 9 Dezembro 2011 Nº 617 - ano X [email protected] 11 4032-3919 jornal do meio Versão digital colorida do jornal do meio disponível em: www.issuu.com/jornaldomeio

617

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição 09.12.2011

Citation preview

Page 1: 617

B r a g a n ç a P a u l i s t a

Sexta9 Dezembro 2011Nº 617 - ano [email protected]

11 4032-3919

jorn

al

do

me

io

Versão digital colorida do jornal do meio disponível em: www.issuu.com/jornaldomeio

Page 2: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617 www.issuu.com/jornaldomeio2

Neste domingo celebra--se, na liturgia católica, o “Domingo Gaudete”

(gaudere é um verbo latino que significa “alegrar-se”). É caracterizado pela cor rosa dos paramentos. Ameniza o roxo belo e triste usado para lembrar o agridoce da espera Daquele que vai chegar! Uma antiga tradição tomou o verbo que dá início ao trecho inicial do capitulo 35 de Isaías e o colocou como palavra fundamental na celebração do penúltimo domingo de prepa-ração ao Natal. Com certeza, a razão dessa escolha, está na constatação de que a profecia de Isaías ia mais longe que o momento no qual ele falava ao povo e buscava despertar a esperança de um povo que teve cidade e templo destruídos, gente válida escravizada, humilhada. Estamos n a segunda metade do século VI A.C., tempo da escravidão na Babilônia e de suas terríveis consequências. O profeta já usara as imagens da reconstrução para falar que

o Monte Sião seria o ponto de convergência não só de Israel, mas de todos os povos e que ar-mas não mais existiriam. Seriam transformadas em utensílios de trabalho. Poeticamente tinha anunciado a reconciliação da natureza colocando animais selvagens a pastar e descansar com animais domésticos. Nessa imagem acalentava o sonho de uma reconciliação que parecia impossível. No trecho presente se alude à transformação do deserto e da terra árida em regiões banhadas por água abundante, cheias de plantas e flores. Passa-se a falar da recu-peração das forças físicas para quem está com “mãos abatidas e joelhos cambaleantes”. Deus será o vingador do seu povo. A sua presença fará paralíticos andarem, cegos enxergarem, surdos ouvirem. Esta profe-cia será retomada por Jesus quando responderá a pergunta dos discípulos de João Batista se ele era o Messias ou devia esperar outro (Mateus 11,2-6).

Estes textos bíblicos são com-pletados por pequena leitura da carta de São Tiago (5,7-11) onde, por seis vezes, se coloca a exortação à paciência diante dos sofrimentos e desafios. O que depreender da Palavra de Deus proposta nestas leituras? Tenho a impressão que o fun-damental é percebido por todos os que creem no projeto divino da Salvação. A certeza do amor fiel de Deus deve encontrar em nosso coração a serena certeza que não deixa lugar para o de-sespero. Porque quem acredita em Jesus Cristo como Emanuel, isto é, “Deus conosco”, sabe que a última palavra sobre nossa vida será sempre dele. E será uma palavra de Vida. O convite à alegria que Isaias nos faz não tem nada a ver como uma falta de consciência da situação real em que se vive. Pelo contrário. É buscar no concreto do que se vive a luz que ilumina e leva a agir para transformar a reali-dade. Um dos problemas que mais nos aflige é, certamente,

a violência. Tomo, por exem-plo, a mortalidade por atos de violência. No Brasil morrem mais de cem pessoas por dia por tiros, facadas e outras formas violentas. Mais de duzentas em acidentes de trânsito. São mais de cem mil mortes por ano! Este número se iguala às mortes de cem mil soldados americanos, em dez anos, na guerra do Vietnã! Para nós não constitui mais escândalo nem notícia. Acostumamo-nos com a carnificina! Se avançarmos para o campo da corrupção vemos como a situação vai matando de forma sutil pela descrença nos valores éticos e pelos recursos que não chegam onde deveriam. Mais ainda pela impunidade. Porque a rede que deve tecer o desvio do dinheiro público é grande... Diante dessa amostra é natural que se faça a pergunta: Como alegrar-se? Entra aqui a dimensão da fé que move a fazer o que se deve, tal como o agricultor que desempenha seu trabalho, fazendo tudo o

que lhe compete, porque esse seu trabalho é que coloca a base para que a natureza faça a sua parte. Sem a parte dele colheita não acontecerá! Somos chamados à alegria não para mascarar a realidade. Mas para que tendo diante dos olhos a realidade, confiados Naquele que é fiel, tomemos atitudes que semeiem a vida que espera-mos. A choramingação que leva ao desânimo nada produzirá. Será o enrodilhar-se nas dores e consumir-se sem esperança. Aceitemos o convite à alegria e a levantar a cabeça. Deus se faz um de nós para que, caminhan-do conosco, se construa o Paraíso sonhado!

Para Pensar

Mons. Giovanni Barrese

Jornal do MeioRua Santa Clara, 730Centro - Bragança Pta.Tel/Fax: (11) 4032-3919

E-mail: [email protected]

Diretor Responsável:Carlos Henrique Picarelli

Jornalista Responsável:Carlos Henrique Picarelli(MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da

direção deste orgão.

As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS

Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente.

Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

ExpEdiEntE

Alegria!

Page 3: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617www.issuu.com/jornaldomeio 3

Page 4: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617 www.issuu.com/jornaldomeio4

Se para o ser humano é difícil perceber sintomas da diabetes, imagine notar isso em um animal que não sabe

contar o que sente. Assim como as crianças, os bichinhos dependem da atenção e acompa-nhamento de um responsável para interpretar os sinais quando algo está errado. Os sintomas da doença em cães e gatos são semelhantes aos do ser humano. Beber demais, urinar demais, além de súbita perda ou ganho de peso podem indicar que o animal tem a doença. A heredita-riedade e um organismo debilitado também são fatores de risco. O médico veterinário chegará à conclusão final depois de realizar exames de urina, sangue e contagem de glicose. Assim como nos humanos, cada animal pode ter predisposição para desenvolver determinada doença. Complementar a alimentação do cãozinho com comida humana pode ser outro fator de risco no caso da diabetes, pelo excesso de carboidrato ingerido. Ao contrário do que se pensa, não são só os animais “velhinhos” que correm o risco de desenvolver o problema, os mais jovens também, por todos os fatores já citados. “Tanto em cães como em gatos a doença pode se desenvolver já na infância, assim como no ser humano,” explica a Médica Veterinária Flávia Faria. Há 20 anos na área, ela diz que antigamente não se via tantos casos de diabetes entre os animais. “A ração também tem que ser dada na hora certa e na quantidade certa. Deixar à vontade pode causar diarréia ou deixar o animal gordo.” A obesidade está fortemente ligada à diabetes, mas não é fundamental para o diagnóstico. Animais magros também podem desenvolver a doenças assim os obesos podem não desenvolver. Outro problema para a alimen-tação do animal é a quantidade de corantes e conservantes encontrados em muitas marcas de ração. Tal qual o ser humano, o excesso de produtos químicos não naturais pode trazer danos à saúde. “Existem animais que só são alimentados com comida humana a vida in-teira e não desenvolvem a diabetes”, analisa a veterinária. Os animais, em suas necessidades de atenção e proteção, se assemelham às crian-ças, mas, é preciso lembrar, não são humanos. Muitas vezes, por excesso de zelo, o tutor trata o bichinho como igual. Cada coisa em seu lugar.

SinaisUm sintoma subseqüente que pode indicar que o cão é diabético é Catarata. Geralmente é nesse estágio da doença que os tutores procuram o veterinário. “Muita gente acha saudável o animal ser gordinho,” fala Dra. Flávia. Gatos diabéticos, em geral, não desenvolvem o problema. O sinal mais evidente neles é a dificuldade para andar. O responsável pelo animal precisa ficar atento também a outros sinais menos perceptíveis. “Quando o cão diabético faz xixi, junta formiga no local.” Nos gatos é mais difícil de perceber o sintoma por usarem a caixa de areia ou fazer as necessidades fora de casa, em jardins, por exemplo. Oferecer chocolate aos animais é um risco não só pela diabetes, mas, de acordo com Dra Flávia, o doce possui uma substância tóxica para eles. A obesidade, tão comentada, pode causar, ainda, insuficiência renal. Nem todos

esses sinais podem ser ligados diretamente à diabetes, mas, certamente, estão ligados à fatores de risco para o desenvolvimento desta doença ou de outras. O cuidado com os dentes também é importante. “Um cálculo dental pode ser causado tanto por alimentos doces quanto salgados.” Limpar com freqüência os dentes dos bichinhos além de demonstrar atenção e cuidado com a higiene ajuda também a perceber outro sinal importante da diabetes: a mudança no hálito. “O cheiro ácido pode ser percebido por causa da queima de açúcar” explica a veterinária. “Limpar pelo menos uma vez por semana, com uma gaze ou fraldinha, como se faz em bebês, ou com uma escoa especial, ajuda a evitar pro-blemas orais e o contato direto com o animal ajuda a diminuir a incidência de diabetes, pois é possível perceber logo sinais de incidência da doença”, afirma.

TratamentoDiagnosticada a doença, o médico veterinário determinará o melhor tratamento para o caso. “Às vezes, só com a alimentação adequada já resolve. Será preciso um alimento indicado para o problema, além do controle da quantidade”. Rações especiais para animais obesos e/ou diabéticos, sem corantes ou conservantes e produzidas com fibras específicas contribuem para o controle da glicemia, além de garantir o balanço entre a restrição calórica e o forne-cimento de quantidades ideais de nutrientes. “É preciso o acompanhamento e o tratamento adequado. Se não tratada de maneira ideal a doença pode prejudicar o rim, causar falência renal e ocasionar o óbito do animal,” explica a doutora. Em casos mais sérios será preciso a aplicação diária de insulina. “É necessário tam-bém sempre mensurar a diabetes. Em animais é mais complicado fazer isso todos os dias, mas é preciso que seja feito pelo menos uma vez por semana,” afirma. Infelizmente, um tratamento de diabetes não é acessível a todos os animais, tanto pelo fator financeiro quanto pela falta de empenho de alguns tutores. “Algumas vezes, logo após ser dado o diagnóstico o animal é abandonado na rua. A desculpa mais comum é de que o bichinho queria morrer longe de casa”, conta Dra Flávia, chateada.

colaboração sHeL aLMeiDa

Dra. Flávia mostra como limpar corretamente os dentes do animal. “O contato direto com o animal ajuda a diminuir a incidência de diabetes,

pois é possível perceber logo sinais de incidência da doença”

“É necessário também mensurar sempre a diabetes. Em animais é mais complicado fazer isso todos os dias, mas é

preciso que seja feito pelo menos uma vez por semana”

NovidadeO Grupo Guabi, através de estudos realizados desde 1.999

em parceria com a Universidade Estadual Paulista “Júlio

de Mesquita Filho” – Unesp - de Jabotical, desenvolveu

uma linha exclusiva de rações que auxiliam no tratamento

de diabetes e obesidades de cães e gatos, a “Guabi

Natural Cães Diabéticos” e a “Guabi Natural Gatos

Obesos e Diabéticos”. De acordo com a empresa, uma

das conseqüências do aumento de peso no animal é a

predisposição de alterações no metabolismo da glicose

sanguínea, o que pode ocasionar a diabetes. O uso de

alimentação correta e adequada, como as rações Guabi, é

importante para auxiliar no tratamento desses problemas.

O produto pode ser encontrado nos melhores pets-shops.

Cuidados com o bichinho

Obesidade e alimentação à vontade são fatores de risco da diabetes em animais

Page 5: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617www.issuu.com/jornaldomeio 5

Você sofre ao ver seu rico dinhei-rinho escorrer pelos ralos fashion de shoppings e lojas caras? Perde dias, noites e baladas sonhando

com certas grifes hypadas? Você está cansado dessa vida e quer deixar de ser vítima da moda? Pergunte-me como. Certo, de fato as su-pergrifes oferecem produtos apetitosos, e não há nada de errado em querer um deles de vez em quando que tal programar a compra de duas ou três peças turbinadas por ano, aproveitando as liquidações? No resto do ano, siga estes dez manda-mentos antifalência: 1 - Comprarás em brechós 2- Repetirás seus modelos favoritos: eles serão marcas de estilo 3- Largarás mão de ser metidinho e frequentarás lojas populares 4- Terás tardes divertidas com os amigos na rua 25 de Março 5- Organizarás feiras de trocas em casa ou no colégio/faculdade 6- Assaltarás o guarda-roupas de familiares 7- Buscarás inspiração nas bandas indie ou punk, nos hippies e beats, nos pioneiros do rap, do blues e do soul e nos surfistas e skatistas das antigas, ícones de estilo que não usavam grifes caras 8- Sossegarás o pito de querer uma roupa nova por festa, porque isso é coisa de criancinha mimada 9- Não escolherás amigos e namoradas pelas marcas que eles usam 10- Lembrarás que a moda depende de

você, mas você não depende da moda Olhe-se da cabeça aos pés. Tá bonito, hein? Agora olhe para seu bolso, e a coisa pode ficar feia: quanto gastou para montar um visual completo? A reportagem bolou o desafio: é possível compor um look com menos de R$ 100? Esse limite reflete o ganho médio do ado-lescente brasileiro: R$ 102 por semana. Só com vestuário, vocês torram cerca de 37% do orçamento (quase sempre mesada). A pesquisa é da consultoria TNS, feita em 38 países. No Brasil, foram 1.500 jovens de 12 a 19 anos das classes A a D. A gente pode nem se tocar, mas gasta “cenzão” de bobeira: num jeans, em uma das parcelas do tênis novo... Para se ter uma ideia, este é o valor médio pago por seis promoções do McDonald’s. No desafio, os R$ 100 tinham de bancar o pacote completo (acessórios, roupas e sapato) para as “cobaias”: Giulia Fontes, 17, e Luan Granello, 18, que fazem parte do grupo de apoio da reportagem. Foram oito horas de bateção de perna por lojas de bairro, bazares e até um supermercado. Giulia calculou o valor das peças que vestia quando chegou para a sessão de fotos: R$ 400. “Que raiva! Queria gastar isso com coisa melhor!” Para encontrar o barato da moda, valeu de tudo: apelar ao body (“maiô fashion” que a Beyoncé vive usando) e à sapatilha comprada em supermercado, logo ali ao lado da promoção de asa de frango.

bichinho

Giulia da equipe de apoio da reportagem veste look completo com menos de R$ 100

Luan, da equipe de apoio da reportagem veste look completo com menos de R$ 100

Giulia da equipe de apoio da reportagem veste look completo com menos de R$ 100

Foto: Luiza SiguLem/FoLhapreSS

Foto: Luiza SiguLem/FoLhapreSSFoto: Luiza SiguLem/FoLhapreSS

por vivian WHiTeMan/foLHa Press

Teen

sem torrar a mesada Dez passos para entrar na moda

Use e abuse de brechós, lojas populares e armários de parentes

Page 6: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617 www.issuu.com/jornaldomeio6

Page 7: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617www.issuu.com/jornaldomeio 7

Page 8: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617 www.issuu.com/jornaldomeio8

São Paulo ganhou 15 mil novos corredores ama-dores em 2010, segundo a Federação Paulista de Atletismo. E pelo menos 17 provas de rua

aconteceram na capital apenas no mês passado. A mais recente delas foi a SP-Rio, organizada pela Nike. Vinte equipes com 225 convidados, amadores, na maioria, se revezaram por um percurso de 600 km. Treze equipes tinham 13 integrantes, que corriam 40 km nos três dias de prova, e sete equipes tinham oito pessoas, que faziam essa distância por dia, durante os três dias. A largada foi no Ibirapuera, na quinta, dia 20, e, a che-gada, em Ipanema, sábado. Enquanto um corria, os outros da equipe iam de van até o posto de troca, onde quem estava correndo passava o chip para o próximo. A prova era dividida em 77 trechos: 76 postos e a chegada. No início, animação. No fim, animação. E dores. A estudante Iolanda Michele Cezar, 23, que o diga. Ainda no segundo dia, além de dor muscular, estava com duas unhas do pé caindo. “Sabia que poderia me machucar, mas estou aqui para correr, não vou parar.” Os problemas mais comuns, segundo Felipe Hardt, um dos coordenadores da equipe médica da prova, foram dores musculares na coxa e na panturrilha e cãibras. “Muita gente só veio reclamar de dor no último dia”, disse Hardt. “Era o medo de ser cortado.” Só uma parti-cipante foi tirada da competição, por estar com inchaço no joelho. E todos, ali, sabiam dos riscos que uma prova pode causar e estavam dispostos a aguentar a dor. Quem começa na corrida se machuca por besteira. “Todo exercício causa microlesões”, diz Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. “Para cica-trizar, precisa de repouso. Ou vira macrolesão.” Profissionais que trabalham com corredores lembram os amadores de que é importante fazer check-up. E observar o que o corpo “fala”. O alongamento nem sempre é bom. “Em ex-cesso, pode causar lesões”, diz Victor Liggieri, fisioterapeuta e autor de “De Olho na Postura” (Summus). É importante, sempre, perguntar ao treinador o que deve ser feito. “Quem pratica esporte tem que ficar atento a sinais, como inchaço nas articulações”, diz Ricardo Cury, presidente da Sociedade Brasi-leira de Cirurgia de Joelho. O problema é que é difícil convencer um corre-dor a ficar parado. Um exemplo é o estudante Marcos Motoso, 20. “O médico me proibiu de correr, mas vim”, disse ele, após correr 30 km

na prova SP-Rio. André Pedrinelli, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, alerta que, quando o corredor abusa, pode ter fratura por estresse ósseo. “Isso é normal.” Normal, mas dói.

Depoimento ‘Comemoramos o penúltimo lugar’

Comecei a correr há dois anos. Já havia feito uma São Silvestre e duas meias maratonas, mas, quando fui convidada para correr na equipe Imprensa da SP-Rio, fiquei insegura: “Corro devagar, vou atrasar meu grupo”. Mas sabia que daria tudo de mim e que isso era o importante. A prova começou e logo veio o nervoso. Meu primeiro trecho foi o 12º do percurso. Eram menos de sete quilôme-tros, mas revezamento traz mais responsabilidade. Estava determinada a não dar nenhuma “andadinha” e a paisagem da rodovia ajudou. No segundo dia, eu já tinha passado vaselina para meu top não raspar na pele quando fico sabendo que meu trecho havia sido cancelado devido a obras na pista. OK... Meu último trecho, no terceiro dia, era quase só subida. No meio do morro, eu já me sentia morta, mas, de novo, acabei sem a “andadinha”, tão querida por mim. Em toda prova, o corredor tem um objetivo. O da equipe Imprensa era não ficar em último. Foi graças ao Daniel Chaves, único profissional, que conseguimos. Na chegada, em Ipanema, comemoramos como se fôs-semos os primeiros, embora fôssemos os penúltimos!

por LUisa aLCanTara e siLva/foLHaPress

Foto: DivuLgação /Nike

Foto: FoLhapreSS

RIO, fotos da a terceira edição da Corrida SP-Rio, organizada pela Nike, maior prova de revezamento das Américas. A prova reúne 225 corredores amadores divididos em 20 equipes, que vão correr em três dias a distância que leva do Ibirapuera (SP) até Ipanema (RJ). A primeira parada será em Maresias, litoral paulista

Dor de corredor Número de corredores só cresce; OK, mas não vale forçar a barra e

ignorar os sinais que o corpo dá, como fazem muitos atletas amadores

Comportamento

Page 9: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617www.issuu.com/jornaldomeio 9

Após sobreviver a um acidente de carro, Kelly Harmer, 27, decidiu fazer um testamento. Mas não um testamento comum. Nele, a chef inglesa incluiu bens que só existem

on-line, guardados em servidores, via internet. A decisão de Kelly simboliza algo novíssimo no mundo digital: as pessoas começam a se preocupar com seu legado virtual ou seja, quem herdará os vídeos, livros, músicas, fotos, e-mails e documentos armazenados apenas na nuvem. Uma pesquisa recente do Centro para Tecnolo-gias Criativas e Sociais, do Goldsmiths College (Universidade de Londres), mostra que 30% dos britânicos consideram suas posses on-line sua “herança digital” e 5% deles já fizeram como Kelly: definiram legalmente o destino dessa herança. Outros 6% planejam fazê-lo em breve. Segundo Chris Brauer, co-diretor do centro e um dos autores do estudo, isso acontece porque “advogados agora questionam seus clientes se eles têm objetos valiosos on-line, e muitos percebem que a resposta é sim”. Os pesquisadores estimam que, no total, os britânicos tenham o equivalente a R$ 6,2 bi-lhões guardados na nuvem. Nas contas de Kelly Harmer, seu patrimônio digital, que inclui mais de mil álbuns comprados apenas na rede, vale cerca de R$ 27 mil. No Brasil, o conceito de herança digital ainda é pouco difundido. Os raros casos citados por advogados que a reportagem entrevistou envolvem preocu-pação com bens digitais de alto valor financeiro. Ivone Zeger, advogada especialista em direito de família, diz que um cliente seu especificou um dos filhos para tomar posse de seus vários domínios de internet. Lei brasileira permite herdar bens digitais Inclusão em testamento de acervos que estão on-line não tem nenhum entrave na legislação, dizem especialistas Advogados divergem sobre o destino de contas de e-mail cujos donos não tiverem determinado herdeiros A legislação brasileira não seria um entrave para a inclusão de bens digitais em testamentos, se-gundo advogados entrevistados pela reportagem. Ou seja, acervos de músicas, filmes, livros e do-cumentos armazenados na nuvem, em serviços como iCloud, iCloud, Dropbox e Google Docs, podem ser deixados a herdeiros. “Aquilo que não é vedado, a rigor, é permitido. Se você tem uma conta em um site importante para você, e se há permissão dentro do provedor, não há nada que impeça [a inclusão no testamento]”, diz a advogada Ivone Zeger. Para o advogado Renato Ópice Blum, especialista em direito digital, nem restrições do próprio provedor do serviço à inclusão de uma conta como herança seriam um impedimento definitivo. “Um serviço que estivesse sendo objeto da herança poderia ter alguma restrição emnos seus termos de uso uma vedação. Isso teria de ser discutidoSobraria para discussão juriídicamente se essa cláusula se

sustentaria. NMasAcho que, na maioria dos casos, havendo um bem digital relacionado ao interesse de herdeiros, eles têm direito.”

NO CÓDIGO CIVIL SEM TESTAMENTO

Quando não há nada determinado em testamento, o Código Civil prioriza familiares da pessoa que morreu para definir herdeiros. Dessa forma, quem não manifesta a sua vontade em testamento pode ter, por exemplo, dados privados de e-mails acessados por familiares depois de morrer? Para a advogada Fernanda Pascale, especialista em direito digital, em casos como os de e-mails, os serviços “devem manter as contas de seus usuários como pessoais e intransferíveis para proteger a privacidade deles”. “Um usuário morto não necessariamente ia querer que seus e-mails fossem vistos por sua família”, diz ela. Para Ópice Blum, se a pessoa não quer que algo se transmita aos herdeiros, deve tomar medidas para evitar isso. “Você pode até manifestar o desejo de que certos bens não se transmitam a certas pessoas. Se não fizer nada, uma ordem judicial poderá, sim, abrir a caixa.” Jean Gordon Carter, advogada americana especia-lista em direito de família, defende a importância de definir herdeiros para dados digitais. “Torna tudo mais fácil. Caso contrário, pode haver um conflito no futuro sobre quem será o dono de uma conta e quem poderá apagá-la.” pensar no futuro ALERTA Se você ainda não pensou no que vai acontecer com seus dados digitais depois da sua morte, é bom começar a se importar com o assunto, afirma o arquiteto de informação Evan Carroll. Ele é um dos autores de “Your Digital Afterlife” (algo como “seu pós-vida digital”), co-escrito com John Romano. O livro discute o destino póstumo de nossos bens digitais. “Aos poucos, estamos percebendo que o conteúdo intangível que compartilhamos na internet nos ajuda a lembrar o passado”, diz”, afirma ele. “Muitos de nós vivemos e estamos vivendo a maior parte de nossas vidas digitalmente. Pensar no que acontecerá com nossos bens digitais é cada vez mais importante. Colocá-los em testamento será não uma ideia especial, como hoje, mas algo comum.” (LEONARDO LUÍS) Para essa profecia de Carrol, a legislação brasi-leira não seria um entrave, segundo advogados entrevistados pela reportagem. Bens digitais já podem entrar em testamentos. “Aquilo que não é vedado, a rigor, é permitido. Se você tem uma conta em um site importante para você, e se há permissão dentro do provedor, não há nada que impeça [a inclusão no testamento]”, diz a advogada Ivone Zeger. Para o advogado Renato Ópice Blum, especialista em direito digital, nem restrições do próprio

provedor do serviço à inclusão de uma conta como herança seriam um impedimento definitivo. “Um serviço que estivesse sendo objeto da herança poderia ter nos seus termos de uso uma vedação. Sobraria para discussão jurídica se essa cláusula se sustentaria. Acho que, na maioria dos casos, havendo um bem digital relacionado ao interesse de herdeiros, eles têm direito.”

SEM TESTAMENTO Quando não há nada determinado em testamento, o Código Civil prioriza familiares da pessoa que morreu para definir herdeiros. Dessa forma, quem não manifesta a sua vontade em testamento pode ter, por exemplo, dados privados de e-mails acessados por familiares depois de morrer? Para a advogada Fernanda Pascale, especialista em direito digital, em casos como os de e-mails, os serviços “devem manter as contas de seus usuários como pessoais e intransferíveis para proteger a privacidade deles”. “Um usuário morto não necessariamente ia querer que seus e-mails fossem vistos por sua família”, diz ela. Para Blum, se a pessoa não quer que algo se transmita aos herdeiros, deve tomar medidas para evitar isso. “Você pode até manifestar o desejo de que certos bens não se transmitam a certas pessoas. Se não fizer nada, uma ordem judicial poderá, sim, abrir a caixa.” Jean Gordon Carter, advogada americana especia-lista em direito de família, defende a importância de definir herdeiros para dados digitais. “Torna tudo muito mais fácil. Caso contrário, pode haver um conflito no futuro sobre quem será o dono de uma conta, quem vai gerenciá-la e quem poderá apagá-la.” Sites ajudam a planejar destino das informações Serviços on-line permitem fazer um planejamento não oficial do destino de propriedades digitais depois da morte de alguém.

Funcionam, em geral, da seguinte forma: o usuário escolhe os bens e serviços digitais que quer que sejam preservados, armazena senhas e informações para acessá-los e determina quem terá o direito de fazer isso, além de indicar alguém para notificar o serviço quando ele morrer. O brasileiro Brevitas, que existe desde março, é um exemplo. Luiz Gigante, seu fundador, afirma que o serviço tem cerca de 500 usuários, com idade média de 32 anos. A publicitária Júlia Éboli, 25 anos, tem conta no site. Ela diz que guardou nele seus dados de e-mail, Facebook e Twitter e até sua senha de banco. Aldo Silva, especialista em segurança da infor-mação, afirma que os certificados do Brevitas são seguros. “Para um hacker invadir, é muito difícil.” Ele lembra, no entanto, que a segurança do site não basta. Um hacker pode ter acesso aos dados aproveitando a suscetibilidade do computador do próprio usuário. A ideia de se registrar no Brevitas surgiu quando Júlia voltou ao Brasil após uma temporada nos EUA. “Onde fiquei, era muito difícil o contato com o Brasil. Eu tinha acesso muito restrito a telefone, internet... Eu me perguntava: ‘se acontecer alguma coisa comigo, como vai ser?’” O americano Entrustet, outro serviço do tipo, tem 5.000 usuários, incluindo brasileiros, segundo seu cofundador Nathan Lustig. Sue Kruskopf, criadora do My Wonderful Life, afirma que o serviço tem quase 10 mil usuá-rios, entre os quais muitas mulheres que têm de 50 a 65 anos. E que garantias os sites dão a usuários de que os serviços serão mantidos? O Brevitas promete manter as informações por cinco anos após a última renovação de contrato. O Entrustet diz ter uma reserva de caixa para durar mais três anos caso for fechar as portas. Isso daria aos usuários tempo para mover seus dados. (LL)

Foto: FoLhapreSS

Herança digital Pesquisa britânica mostra que pessoas já se preocupam com o valor de seus bens guardados na

nuvem e passam a incluir em testamento coleções de discos, filmes e livros que só existem on-line por LeonarDo LUÍs/foLHaPress

Informática & Tecnologia

Page 10: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617 www.issuu.com/jornaldomeio10

Page 11: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617www.issuu.com/jornaldomeio 11

Page 12: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617 www.issuu.com/jornaldomeio12

Page 13: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617www.issuu.com/jornaldomeio 13

veí

culo

s2ºCaderno

Versão digital colorida do jornal do meio disponível em: www.issuu.com/jornaldomeio

Page 14: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617 www.issuu.com/jornaldomeio14

As reclamações pelo latido de Bisteca gerou à editora Flávia Okumura duas advertências e uma multa no condomí-

nio em que mora, na zona oeste de São Paulo. Ela aguarda a resolução do processo por danos morais contra seu prédio enquanto busca um novo lugar para morar. “As convenções antigas de condomínios es-barram no direito de posse do morador”, diz a advogada e presidente da seção paulista da União Internacional Protetora dos Animais, Vanice Orlandi. Há outras regras que dificultam a vida em comum para moradores e seus bichos de estimação. As mais habituais são as obrigações de carregar os animais no colo e de usar focinheira nos cães dentro do condomínio. Essas normas também são contestadas pela advogada. “Tirando as raças previstas em lei, ninguém é obrigado a colocar focinheira no cão.” No Estado de São Paulo, quatro raças devem usar o acessório, além de coleira com guia curta: american staffordshire terrier, mastim napolitano, pit bull e rottweiler. Do outro lado do debate, o advogado Daphnis Citti de Lauro concorda com a regulamentação por parte dos condomínios. “Existem raças, como pit bull, cuja permanência no prédio pode ser questionada, sim”. A interpretação é tema controverso também na Justiça. Há decisões que garantem a permanência dos animais, outras exigem a expulsão dos bichos. Para evitar conflito, a recomendação dada a quem vai se mudar para um prédio é a de conhecer a convenção.

Áreas comunsDona de três pequenos vira-latas, a cuidadora de idosos Leila Sica, 62, precisa colocar focinheira em seus cães para o trajeto até a rua. Moradora de um prédio no Carandiru (zona norte de São Paulo), ela já teve mais dificulda-de para levar seus cachorros para passear. Há alguns anos, seu condomínio proibia que os animais pisassem na área comum. “Eu tinha quatro cachorros e tive de comprar um carrinho para levá-los para fora, de dois em dois”, conta. As regras que envolvem cães variam de acordo com a convenção do condomínio. A maioria delas possui alguma restrição. Há prédios novos que permitem ou restringem a

presença de cães conforme seu tamanho. Animais maiores, mesmo os menos agressivos, como labradores, geralmente são obrigados a andar de focinheira. Os menores costumam se livrar dessa condição, desde que estejam sempre no colo do dono nas áreas comuns do condomínio. “Eu costumo orientar os prédios a exigir, de acordo com a agressividade da raça, o uso da focinheira”, diz Rene Vavassori, diretor da administradora Itambé. Quando o condomínio possui elevador de serviço, geralmente é por ele que os cães cir-culam. “Condomínios que proibiam animais são os que têm maior resistência ao convívio”, analisa Márcio Bagnato, diretor da adminis-tradora Habitacional. Há casos em que a convenção proíbe os animais de usarem os elevadores. Vavassori aconselha que medidas extremas sejam questionadas pelos moradores na assembleia do condomínio e que exponham a sua situação; recorrer aos tribunais, só em último caso. “É uma questão de bom senso”, pontua.

Expansão Entre 2002 e 2009, cresceu em 60% o número de cães com dono na capital, segundo estudo feito pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP (Universidade de São Paulo). A pesquisa apontou que 55% dos domicílios da cidade têm ‘pet’. “Os donos adotam o animal como um membro da família”, comenta Ricardo Augusto Dias, coordenador do estudo.

“Dogwalker”A tendência de dedicar espaços do condomínio aos animais de estimação está presente em muitos empreendimentos lançados na capital. Além do aumento do número de famílias com cães, a obrigação legal de deixar área dos terre-nos de construção com vegetação estimula a criatividade das empresas. Espaço de banho para os ‘pets’, pistas de ca-minhada dedicadas ao passeio com o animal e “cachorródromos” são algumas das opções de lazer para os membros irracionais da família. Há prédios que incluem entre os serviços oferecidos à parte do condomínio a função

devpasseador de cães. “Os serviços são voltados para pequenas famílias que trabalham o dia inteiro e só podem curtir o cão à noite”, diz Daniel Berretini, diretor da incorporadora You, Inc. A facilidade está em novos prédios com metro quadrado valorizado. No Paraíso (zona sul), uma unidade de 42 m , da construtora Mac, com o serviço custa R$ 428 mil. É importante lembrar que, para desfrutar do ambiente com seu animal quando o prédio estiver pronto, será necessária uma convenção liberal em relação aos ‘pets’ decidida pelos moradores.

Na creche Quem não tem opções dentro do condomínio e precisa de entretenimento para seu animal pode recorrer a creches de cachorros. Essas empresas cuidam do animal durante o dia, levam-no para brincar em grandes espaços e oferecem serviços de banho e tosa. O porém é o custo. Na Dogwalker (www.dogwalker.com.br), deixar o cachorro por 12 horas ao dia duas vezes por semana sai por R$ 420 mensais. (CAF)

por CarLos arTHUr franÇa/foLHaPress

Foto: aLeSSaNDro ShiNoDa/FoLhapreSS

Foto: zé CarLoS Barretta/FoLhapreSS

O advogado Carlos Henrique Dias, 50, teve de recorrer à Justiça para que seus gatos pudessem andar sem coleira pelo condomínio de casas onde mora, em Cotia

Após enfrentar a obrigação de carregar no colo seus cachorros, leila sica quer uma área para animais no condomínio

Casa & Reforma

Animais em prédios Defensores de direitos dos animais contestam regras que restringem

circulação e obrigam uso de focinheira

Page 15: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617www.issuu.com/jornaldomeio 15

Onde você vê obras,a Sabesp vê qualidade de vida.A Sabesp trabalha a todo vapor para trazer mais saúde para você e sua família. A construção da Estação Elevatória

e da Estação de Tratamento de Esgoto, nos bairros São Miguel e Mãe dos Homens, vai aumentar o tratamento

de esgoto e beneficiar 150 mil pessoas. A qualidade das águas do Rio Jaguari e do Ribeirão Lavapés também vai

melhorar bastante, evitando muitas doenças principalmente entre as crianças. Mas enquanto as obras não ficam

prontas, contamos com a sua compreensão. Já, já tudo isso acaba, o esgoto vai embora e a saúde fica. É a Sabesp e a

Prefeitura de Bragança Paulista construindo uma cidade melhor para todos. Sabesp. A vida tratada com respeito.

Jodinaldo Ubiracy de Azevedo Pinheiro - Há 17 anos na Sabesp

Luis Fernando Verissimo, doravante LFV, não lembra exatamente um príncipe. Mas é assim -”meu príncipe”- que tem sido chamado pela pessoa mais importante da vida dele nestes últimos tempos,

a neta Lucinda, de três anos. (Quem revelou a inconfidência não foi o encabulado escritor, mas a mulher dele, Lúcia, quando o repórter deixava a casa do casal em Porto Alegre na última quinta). Aos 75 anos, um dos cronistas mais populares do país, com mais de 5 milhões de livros vendidos, LFV revela que a companhia da neta, filha da primogênita Fernanda, é um dos grandes prazeres que mantém na velhice. Os outros são tocar saxofone -a banda dele, Jazz 6, faz show em São Paulo na segunda, viajar e ir ao cinema. “A morte é uma injustiça, esse é a melhor descrição. Mas a gente tem de conviver com isso. Sou cardíaco, diabético e tenho 75 anos, tô aí na espera.” “A gente vai ficando mais lento de pensamento. Nesse sentido, estou sentindo a velhice. Mas aí é tentar aproveitar a vida da melhor maneira. Enquanto der para aproveitar a nossa neta, ir ao cinema, viajar, a gente vai levando.” Das doenças, queixa-se somente de ser forçado a parar de comer doce, uma paixão. Autor de tantos livros que nem ele sabe ao certo a conta mais de 50, menos de 100; a editora fala em 73, mas inclui reedições-, LFV lança agora mais uma reunião de crônicas que publica nos jornais “O Globo”, “O Estado de S. Paulo” e outras dezenas. Por isso recebeu a reportagem em sua casa na capital gaúcha, no bairro de classe média Petrópolis, a mesma casa comprada em 1942 pelo pai dele, o escritor Erico Verissimo, que a ampliou e espalhou nela marcas de memória. Deu entrevista no escritório que hoje guarda a biblioteca do pai, ob-jetos e quadros -Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Glauco Rodrigues etc. Depois guiou a reportagem a um tour por outros cômodos lugar: os

dois escritórios, ou “tocas”, como os chama, no subsolo, uma que era de Erico, outra usada por ele, e até o diminuto quarto do casal. No criado-mudo de LFV, dois exemplares de revistas americanas, “The New Yorker” e “The Nation”, um romance de Saul Bellow (“Ravelstein”), narrativas de Allan Bennett (“Smut”). Tudo em inglês. LFV conta que lê principalmente nesse idioma. Em português, diz que tem lido mais para se informar: quatro jornais -Folha, “O Globo”, “O Estado de S. Paulo” e “Zero Hora”- e a revista “Carta Capital”. “Lia a ‘Veja’, mas deixei de ler”, disse, sem ser questionado. “A ‘Veja’ está braba, se transformou numa espécie de boletim da direita brasileira. Era uma revista muito bem-feita, teve grandes fases.” A assessora lembra, e LFV então relata, o desagrado do escritor com uma reportagem da revista que o incluía entre autores que recebiam para escrever orelhas e prefácios. Procurada, a direção da “Veja” afirmou que “não faz comentários sobre declarações de ex-colaboradores”. LFV, que diz nunca ter escondido sua simpatia pelo PT, avalia o governo Dilma como “nota 7”, a mesma que dá à gestão de Lula, que “decepcionou a esquerda, mas também a direita, porque não foi um fracasso completo, teve distribuição de renda”. “Em Algum Lugar...” volta a tratar dos temas comuns a LFV: comé-dias da vida privada, histórias carregadas de nonsense. Sente-se falta ali das históricas musas do escritor -Patrícia Pillar, Luana Piovani, Luma da Oliveira, Patrícia Poeta etc. “Achei que não estava mais na idade”, binca LFV, para depois dizer que continua sendo “grande admirador” de Pillar. E cita uma nova paixão, a atriz argentina Soledad Villamil, de quem ganhou recen-temente um beijo após apresentação musical dela em Porto Alegre.

EM ALGUM LUGAR DO PARAÍSO AUTOR Luis Fernando Verissimo EDITORA Objetiva QUANTO R$ 36,90 (184 págs.)

por faBio viCTor/foLHaPressFoto: mateuS BruxeL/FoLhapreSS

O escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo posa em sua sala de trabalho, no térreo da casa onde mora, na rua Felipe de Oliveira, no bairro Petrópolis, em Porto Alegre. Ele está lançando

um novo livro, a reunião de crônicas “Em Algum Lugar do Paraiso”, pela editora Objetiva

Antenado

Autor de “mais de 50, menos de 100” livros, o escritor gaúcho lança novo volume de crônicas e diz sentir a idade

musas pela neta Aos 75, Verissimo troca

Page 16: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617 www.issuu.com/jornaldomeio16Veículos

A Honda não foi na onda do mercado. Em geral, a cada nova geração, as fabri-cantes crescem seus modelos, injetam potência sob o capô e procuram um

design que mostre claramente que se trata de um carro totalmente novo e inovador. A marca japonesa, porém, escolheu o caminho inverso. Quando chegar às ruas, em meados de janeiro, o Civic de nona geração pode até ser confundido com um de oitava que tenha passado por uma sessão de tuning. O aspecto geral mudou pouco. E uma análise superficial da ficha técnica não ajuda a desfazer a confusão. A potência máxima ficou estacionada nos 140 cv e o torque em 17,7 kgfm. As diferenças só aparecem nos detalhes. Uma delas é que o comportamento do motor foi equalizado, seja usando etanol, seja com gasolina. O resultado, segundo a Honda, é que há um pe-queno ganho de desempenho com gasolina e uma melhora no consumo de álcool. Outra diferença, mais inusitada, é que a distância entre-eixos ficou 3 cm... menor. Era de 2,70 e foi para 2,67 m – as outras dimensões foram praticamente mantidas.Tanto a manutenção dos números do motor quanto o encurtamento do entre-eixos se apoiam na mesma justificativa: reforçar o prazer de dirigir o Civic. No caso, para manter o motor com um funcionamento mais equalizado e suave e melho-rar o comportamento da carroceria em curvas e frenagens. Mas várias outras novidades, menos ou mais visíveis, buscam incrementar a interação entre motorista e máquina. Um ganho explícito é a central de informações i-Mid, que integra computador de bordo, check control e câmara de ré – e é item de série já a partir da versão básica LXS. Menos aparente, porém efetiva, foi a adoção de um sistema de indução de movimento aplicado à direção elétrica – “Motion Adaptative” em inglês –, que indica ao motorista a manobra certa a fazer, em situações de derrapagem.Este sistema, disponível apenas na versão mais cara, EXS, funciona assim: quando o controle de estabilidade eletrônico detecta que o carro soltou a frente ou a traseira, a direção elétrica endurece o volante para movimento no sentido errado de correção e amacia para o certo. Isso induz o motorista a esterçar para o lado correto. Nesse momento, o ESP, que atua sobre o ABS, já está “pinçando” uma das rodas internas – a traseira nas saídas de frente e vice-versa – para recuperar a trajetória indicada pela angulação do volante.A redução de 3 cm no entre-eixos pode ter melho-rado a maneabilidade do novo Civic, mas obrigou a Honda a promover um rearranjo estrutural. Para devolver o espaço roubado pela aproximação dos eixos, o painel corta-fogo, que separa o habitáculo e o motor, foi deslocado para a frente. Com isso, os assentos dianteiros também avançaram e o painel ficou mais “cavado” – ele circunda mais o motorista, como em um cockpit. O freio de mão, que era à frente do câmbio, foi recuado para uma posição mais tradicional, bem entre os assentos. Um ganho significativo foi obtido na capacidade do porta-malas, que passou dos 340 para 449 litros. Apenas pela adoção de um estepe temporário, de medida 135/80 R15 – como, aliás, estava no projeto original desde a geração anterior.A arquitetura do modelo também foi bem modi-ficada. As colunas dianteiras estão mais finas e nada menos que 95% das peças de chassi e carro-ceira são novas. Mesmo as que ficaram, como da suspensão e do motor, foram retrabalhados. Em relação ao design, os traços básicos também foram mantidos. Caso do perfil em forma de onda, que integra suavemente os três volumes do sedã. e também da parte frontal, com os arcos formados pelo capô e pelo para-choque espremendo os conjuntos óticos e a grade – e que emprestam um aspecto futurista ao Civic. A diferença é que agora as linhas arredondadas ganharam detalhes, vincos e entalhes mais brutos. A traseira, que era chapada, ficou mais arredondada, com um desenho mais conservador. As lanternas, que lembram as da Mercedes Classe C atual, ficaram mais encorpadas, em forma de gota, e ganharam um dispensável apêndice reflexivo, que avança sobre a tampa da mala.Desde o modelo básico, LXS, o novo Civic chega bem completo. De mais importante, vem ar--condicionado digital, direção elétrica, trio, keyless, i-Mid com tela de 5 polegadas, CD player com MP3,

volante multifuncional, ABS e airbags frontais. O modelo intermediário LXL adiciona repetidores nos retrovisores, paddle shift quando equipado com câmbio automático de cinco marchas, sensor de luminosidade e forração em couro. A top, EXS, incorpora sistema de navegação com tela de toque de 6,5 polegadas, conexão Bluetooth, comando para celular no volante multifuncional, teto-solar elétrico, controle eletrônico de estabilidade com sistema de indução de movimento de correção e airbags laterais. A versão EXS só será vendida com câmbio automático enquanto as outras podem receber também um câmbio mecânico de cinco marchas. A Honda não definiu os preços até os centavos para o novo Civic, mas garante que ficaram na mesma faixa atual – entre R$ 67 mil e R$ 87 mil, aproxidamante, apesar da adição de equipamentos. A aposta é aproveitar o bom custo/benefício dessa nova geração e a sanha novidadeira do consumidor brasileiro para ganhar vendas e passar das 4 mil unidades por mês. Pela briga atual entre os sedâs médios, este volume já pode significar a retomada da liderança perdida há dois anos para o Toyota Corolla.

Primeiras impressões É preciso prestar atenção para identificar as novi-dades do Civic. Filosoficamente, quase não houve mudanças – a não ser pela aparente generosidade da nona geração em relação a equipamentos de tecnologia e conforto. Nos Estados Unidos, onde o carro foi lançado no início do ano, a função de um sedã médio como o Civic – que lá é consi-derado compacto – é ser carro de universitário. No Brasil, ele tem um status superior, quase de modelo de luxo. Mesmo assim, até hoje a Honda só embarcava nos carros o estritamente neces-sário para fazer frente à concorrência. Agora, ao contrário, a nona geração tem até alguma sobra, como na tecnologia de controle de estabilidade e no i-Mid. Nos outros aspectos, como espaço, comportamento dinâmico e conforto, a impressão é que pouca coisa mudou.De fato, nada foi radicalmente alterado, mas nada é igual ao modelo passado. A começar pelos ban-cos, com um desenho mais ergonômico e melhor apoio lateral, para segurar o corpo em curvas. O volante ganhou novos comandos e, no caso da única versão disponível para teste, EXS, controle para viva voz de celular, conectado via Bluetooth. Os vidros agora são todos com acionamente de um toque e o freio de mão está mais acessível, pois foi recuado – em compensação, atravanca um pouco o uso do porta-trecos entre os bancos dianteiros.O painel também manteve a lógica de ter dois andares, mas com um desenho renovado. Infor-mações do computador de bordo ou do check control ficam na tela do chamado i-Mid, integrada ao painel superior – onde fica o velocímetro digital e os indicadores de temperatura e de com-bustível. No painel inferior ficam o conta-giros analógico e diversas luzes-espia. No centro do console, uma tela sensível ao toque traz o GPS, sistema de som e, na versão EXS, a imagem da câmara de ré – nas demais versões, esta imagem é mostrada no i-Mid. Outra característica, nada positiva, que se manteve foi o excessivo uso de plásticos no acabamento. Embora os encaixes sejam precisos, as superfícies são rígidas e não imprimem a sofisticação que um modelo de quase R$ 90 mil deveria ter. O mesmo princípio “evolutivo” se aplica ao novo Civic em movimento. No pequeno, estreito e inadequado circuito da Fazenda Capuava, em Indaiatuba, interior de São Paulo, além da versão EXS, havia um exemplar do Civic LXL de oitava geração. Em um circuito tão travado, só mesmo andando nos dois em sequência para constatar alguma mudança. A menor tolerância da suspensão retrabalhada à rolagem lateral melhorou bastante o comportamento nas saídas de curva. E, embora o desempenho não tenha se alterado, a aceleração é mais progressiva e suave. Ainda mais quando se usa o modo “Econ”, acionado por um botão no painel, que modifica o comportamento do carro para privilegiar a economia. A sutileza dos ganhos no novo Civic tem uma boa justificativa. Afinal, a antiga geração já era dinamicamente bem evoluída.

Ficha técnicaHonda Civic EXS 2012Motor: Flex, dianteiro, transversal, 1.799 cm³, quatro cilindros em linha, comando simples no cabeçote, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas. Injeção multiponto sequencial. Transmissão: Câmbio manual com cinco velo-cidaddes à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração a partir da versão EXS. Transmissão automática a partir da versão EXS.Potência máxima: 139 cv e 140 cv a 6.500 mil rpm.Torque máximo: 17,5 kgfm e 17,7 kgfm a 4.500 rpm.Diâmetro e curso: 81 mm X 87,3 mm. Taxa de compressão: 10,6:1.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson. Traseira independente do tipo mul-tilink. Oferece controle eletrônico de estabilidade na versão EXS.Pneus: 205/55 R16.Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD.Carroceria: Sedã em monobloco com quarto portas e cinco lugares. Com 4,52 metros de comprimento, 1,75 m de largura, 1,45 m de altura e 2,66 m de distância entre-eixos. Tem airbags frontais de

série e laterais na versão EXS.Peso: 1.690 kg.Capacidade do porta-malas: 449 litros.Tanque de combustível: 57 litros.Produção: Sumaré, São Paulo.Lançamento da atual geração no exterior: 2010.Itens de sérieVersão LXS: Câmara de ré, ar-condicionado digital, banco do motorista com regulagem de altura, sistema de entretenimento com tela de 5 polegadas, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, cruise control, bancos em veludo, rádio/CD/MP3 com quatro alto-falantes, trio elétrico, airbags frontais e ABS com EBD. Preço aproximado: R$ 67 mil com câmbio mecânico e R$ 72 mil com câmbio automático.Versão LXL: Adiciona retrovisores com repetido-res de seta, sensor de luminosidade e bancos de couro.Preço aproximado: R$ 69 mil com câmbio mecânico e R$ 74 mil com câmbio automático.Versão EXS: Agrega câmbio automático de cinco marchas, teto solar, GPS integrado ao painel com bluetooth, controle de estabilidade e de tração, airbags laterais e faróis de neblina.

Preço: R$ 87 mil.

Honda Civic EXS 2012

por eDUarDo roCHa/aUTo Press

FotoS: eDuarDo roCha/auto preSS

Honda Civic Nona geração do Honda Civic mantém o estilo

futurista e ganha em tecnologia e conforto

Page 17: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617www.issuu.com/jornaldomeio 17

Dois meses de-pois de mostrar a nova geração

do seu carro mais icô-nico, a Porsche lança a versão conversível com capota de lona do novo 911. Por enquanto, ele será oferecido nas mesmas configurações do mo-delo fechado. Ou seja, a Carrera, com motor boxer de 3.4 litros e 350 cv e a Carrera S, que usa a unidade de 3.8 litros e 400 cv. O grande destaque do 911 Cabriolet é a sua capota retrátil. Com u s o e x te n s i vo d e magnésio na arma-ção, ela é bem mais leve em comparação com a geração ante-rior do 911.

por aUGUsTo PaLaDino/aUTo Press

Porsche 911 Cabriolet

Foto: DivuLgação

Charme alemão Veículos

Page 18: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617 www.issuu.com/jornaldomeio18Veículos

A Ford aprovei-tou o Salão de Los Angeles para

apresentar a linha 2013 do Mustang, que só começa a ser vendida no segundo semestre do ano que vem. Além do visual mais agres-sivo, com grade e capô redesenhados, a linha também promete mais tecnologia. O destaque vai para o topo de linha Shelby GT500. Nele está disponível um propulsor V8 de 5.8 litros, que gera 659 cv, o que faz dele o Mustang mais forte já produzido. Exis-tem ainda as edições especiais Boss 302 e Laguna Seca com um motor V8 de 5.0 litros e 426 cv

por aUGUsTo PaLaDino/aUTo Press

Ford Mustang Shelby GT500

Foto: DivuLgação

Puro sangue repaginado

Page 19: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617www.issuu.com/jornaldomeio 19

Page 20: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617 www.issuu.com/jornaldomeio20

Depois de fazer

bastante suces-

so com a versão

Valentino Balboni do

Gallardo, a Lamborghini

resolveu lançar uma

configuração seme-

lhante para o modelo

conversível. O carro

perdeu o sobrenome em

homenagem ao piloto

de testes da marca, mas

manteve o principal: a

tração apenas na tra-

seira. Com isso, o V10

também foi amansado,

gerando “apenas” 550 cv.

Mesmo assim, o Gallardo

LP550-2 Spyder pode

acelerar de zero a 100

km/h em 4,3 segundos

e atingir a velocidade

máxima de 317 km/h.

por aUGUsTo PaLaDino/aUTo Press

Lamborghini Gallardo LP550-2 Spyder

Foto: DivuLgação

A moda antiga Veículos

Page 21: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617www.issuu.com/jornaldomeio 21

Page 22: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617 www.issuu.com/jornaldomeio22Veículos Tabela veículos usados

Chevrolet Astra 5p Advantage 2.0 8V flex 37,600 34,600 31,800 29,300

Chevrolet Astra 5p Advantage 2.0 8V flex autom. 41,000 37,600 34,700 31,900

Chevrolet Astra 4p Elegance 2.0 8V flex autom. 36,500 33,600 30,900

Chevrolet Astra 4p Elegance 2.0 8V flex 33,800 31,100 28,600

Chevrolet Astra 4p Gsi 2.0 16V 136 cv 36,500 33,600 30900

Chevrolet Astra sedã Advantage 2.0 flex 4p 39,900 37,600 35,500 33,100

Chevrolet Astra sedã Advantage 2.0 flex Autom 4p 43,200 39,900 36,600 33,700

Chevrolet Astra sedã Elegance 2.0 8V flex 38,200 35,200 32,400 29,800

Chevrolet Astra sedã Elegance 2.0 8V flex aut. 40,800 37,500 34,500 31,700

Chevrolet Agile LT 29,400

Chevrolet Agile LTZ 34,500

Chevrolet Blazer Advantage 2.4/2.4 flex 49,900 56,900 47,800 43,000 37,700

Chevrolet Blazer Colina 2.4/2.4 flex 50,800 46,700 43,000 39,500

Chevrolet Blazer Colina 2.8 diesel 4X4 73,400 67,500 62,200 57,100

Chevrolet Blazer Executive 2.8 TD 4X4 80,100 73,700 67,900 62,300

Chevrolet Captiva Ecotec FWD 2.4 16V 4x2 72,900 66,300

Chevrolet Captiva Sport FWD 3.6 V6 4x2 78,600 71,500 65,100

Chevrolet Captiva Sport AWD 3.6 V6 4x4 84,700 77,100 70,200

Chevrolet Celta Super 1.0/1.0 flex 2p 18,800 1,700 16,100 14,700

Chevrolet Celta Super 1.0/1.0 flex 4p 19,800 18,200 16,800 15,400

Chevrolet Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 2p 19,800 18,200 16,800 15,400 14,200

Chevrolet Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 4p 21,100 19,400 17,800 16,400 15,100

Chevrolet Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 2p 20,800 19,100 17,600 16,200 14,900

Chevrolet Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 4p 22,200 20,500 18,800 17,300 15,900

Chevrolet Corsa Joy 1.0/ flex 20,800 19,200 17,700 16,200

Chevrolet Corsa Maxx 1.0/ flex 22,000 20,200 18,600 17,100

Chevrolet Corsa Maxx 1.4 flex 28,100 25,800 23,800 21,900

Chevrolet Corsa Premium 1.4 flex 32,900 30,600 29,800

Chevrolet Corsa SS 1.8 flex 29,600 27,200 25,100 23,100

Chevrolet Corsa sedã Classic Life 1.0/ flex 21,000 19,300 17,700 16,300 15,000

Chevrolet Corsa sedã Classic Spirit 1.0/ flex 24,800 22,800 21.00 19,300 17,800

Chevrolet Corsa sedã Classic Super 1.0/ flex 26,500 24,400 22,400 20,700 19,000

Chevrolet Corsa sedã Premium 1.8/ flex 33,700 32,200 29,500

Chevrolet Malibu LTZ 2.4 16V 79,100

Chevrolet Meriva Joy 1.4 Econoflex 36,500

Chevrolet Meriva Maxx 1.4 Econoflex 38,500 35,400 35,400

Chevrolet Meriva Joy 1.8 Flex/ 8V 30,800 28,400 26,100

Chevrolet Meriva Maxx 1.8 Flex 32,200 29,700 27,200

Chevrolet Meriva Premium Easytronic 1.8 Flex 41,000 37,700 34,700

Chevrolet Meriva SS 1.8 Flex/ 1.8 Flex Easytronic 40,800 37,500

Chevrolet Montana Sport 1.8/ Flex 34,000 31,300 28,800 26,500 24,300

Chevrolet Montana 1.4 Conquest Flex 24,600 22,600 20,800

Chevrolet Montana 1.8 Conquest/ Flex 19,600 18,000

Chevrolet Prisma sedã Joy 1.0 23,700 21,800

Chevrolet Prisma sedã Joy 1.4 Flex 24,200 22,300 20,500 18,900

Chevrolet Prisma sedã Maxx 1.0 25,200 23,200

Chevrolet Prisma sedã Maxx 1.4 Flex 8V 4p 22,000 20,200 18,600 17,100

Chevrolet S10 CS STD 2.2/ Rodeio/ Colina 2.4 4X2 35,700 32,900 30,200

Chevrolet S10 CD Advantage 2.4 44,300 40,800 37,500 34,500 31,700

Chevrolet S10 CD Executive 2.4 Flex 49,400 45,400

Chevrolet S10 CD DLX Tornado 2.8 60,600 55,700 51,300 47,200 43,400

Chevrolet S10 CD Colina 2.8 TD 4X2/4X4 50,700 46,700 42,900 39,500 36,300

Chevrolet S10 CD Executive 2.8 4x2 64,900 59,700 54,900 50,600 46,500

Chevrolet Tracker 2.0 TD 4X4 16V/ TB Diesel 43,900 40,400 37,200

Chevrolet Vectra Elegance 2.0 flex Mec. 39,300 36,200 33,300 30,600

Chevrolet Vectra Elegance 2.0 flex Aut. 41,500 38,100 35,100 32,300

Chevrolet Vectra Elite 2.0 38,900 35,700

Chevrolet Vectra Elite 2.0 Flex Aut. 45,700 42,000

Chevrolet Vectra Expression 2.0 Flex Mec. 43,500 40,000

Chevrolet Vectra Expression 2.0 Flex Aut. 46,300 42,600

Chevrolet Vectra Elite 2.4 flex automático 47,100 43,300 39,900 36,600

Chevrolet Vectra GT 2.0/ Flex 8V Mec. 47,800 34,400 31,600

Chevrolet Vectra GT 2.0/ Flex 8V Aut. 53,100 38,200 35,100

Chevrolet Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Mec. 48,300 37,800 34,800

Chevrolet Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Aut. 51,400 40,220 37,000

Chevrolet Zafira Expression 2.0 flex automático 51,900 47,700 43,900 40,400

Chevrolet Zafira Comfort/CD 2.0 8V/2.0 16V/ Flex 48,100 44,600 41,000 37,800 34,700

Chevrolet Zafira Elegance 2.0/ Flex 52,400 48,300 44,400 40,900 37,500

Chevrolet Zafira Elegance 2.0/ Flex automático 55,800 51,300 47,200 43,500 39,900

Chevrolet Zafira Elite 2.0 8V/ Flex 53,500 49,200 45,200 41,600 38,300

Chevrolet Zafira Elite 2.0/ Flex 8V automático 56,700 52,200 48,000 44,200 40,600

Citroën Xsara Picasso GLX 1.6/ flex 41,500 38,200 35,100

Citroën Xsara Picasso Exclusive 1.6/ flex 45,200 41,600 38,200 30,600 28,100

Citroën Xsara Picasso 2.0 GLX 46,900 43,200 39,700 32,500 29,800

Citroën Xsara Picasso 1.6 EXS 45,200 41,600 38,200

Citroën Xsara Picasso 2.0 EXS Aut. 50,900 46,800 43,000 32,100 29,500

Citroën C3 GLX 1.4/ flex 32,400 29,800 27,400 25,200 23,200

Citroën C3 GLX 1.6 16V/ flex 30,800 28,300 26,100 24,000

Citroën C3 GLX 1.6 16V flex Automático 36,400 33,500

Citroën C3 Exclusive 1.4 flex 34,600 31,900 29,300

Citroën C3 Exclusive 1.6/ flex 16V 36,100 33,200 30,600 282,200 25,900

Citroën C3 Exclusive 1.6 16V Flex Automático 39,700 36,500

Citroën C3 XTR 1.4 flex 36,500 33,600 30,900

Citroën C3 XTR 1.6 flex 39,000 35,900 33,000 30,400

Citroën C4 GLX 1.6 16V 43,700

Citroën C4 GLX 2.0 16V automático 50,600

Citroën C4 Exclusive 2.0 16V 53,500

Citroën C4 Exclusive 2.0 16V automático 57,000

Citroën C4 Pallas Exclusive 2.0 flex 49,700 45,700 42,000

Citroën C4 Pallas Exclusive 2.0 flex autom. 55,000 50,600 40,500

Citroën C4 Pallas GLX 2.0 flex 46,300 42,600 39,100

Citroën C4 Pallas GLX 2.0 flex autom 50,400 46,300 42,600

Citroën C4 Picasso Grand 2.0 autom. 76,500 69,600 63,300

Dodge RAM CS Sport 5.9 24V 79,900 72,700 66,200 60,220

Fiat 500 Sport 1.4 16V Mec. 51,000

Fiat 500 Sport Full 1.4 16V Aut. 54,600

Fiat 500 Lounge 1.4 16V Mec. 53,000

Fiat 500 Lounge 1.4 16V Aut. 56,200

Fiat Doblo Adv/ Adv Tryon/ Locker 1.8 8v Flex 52,800 51,000 46,300 40,800 37,300

Fiat Doblo Cargo 1.4 Fire 16v 4/5 P 31,800 26,500

Fiat Doblo Cargo 1.8 mpi 8V flex 35,500 34,700 31,900 29,400 27,000

Fiat Doblo ELX 1.8 mpi 8v Flex 36,800 33,800 31,200 28,600

Fiat Doblo HLX 1.8 mpi 8V flex 5p 38,500 35,400 32,600

Fiat Fiorino Furg. 1.5/1.3/1.3 Fire/1.3 F. flex 29,100 26,800 24,600 22,700 20,800

Fiat Idea Adventure/ Adv. Locker 1.8 mpi flex 45,000 41,400 38,100 35,100

Fiat Idea ELX 1.4 mpi Fire Flex 8v 5p 37,400 34,400 31,600 29,100 26,800

Fiat Idea HLX 1.8 mpi Flex 8v 5p 41,300 38,000 35,000 32,200 29,600

Fiat Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 4p 27,800 25,600 23,500

Fiat Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 2p 26,300 24,200 22,300

Fiat Palio ELX 1.3/1.4 mpi Fire 16v 4p 21,900 20,100 18,500

Fiat Palio ELX 1.4 Fire Flex 8V 4p 27,700 25,500

Fiat Palio ELX 1.8 5p 29,000

Fiat Palio 1.8 R 3p 33,000 30,400 27,900 25,700

Fiat Palio 1.8 R 5P 34,500 31,700 29,100 26,800 24,700

Fiat Palio Economy 1.0 20,400 18,800 17,300 15,900

Fiat Palio EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 2p 21,400 20,500 19,000

Fiat Palio HLX 1.8 mpi 8V 4p 21,400 19,700

Fiat Palio Week. Adventure/ Adv Tryon 1.8 flex 46,800 39,600 36,500 33,500 30,900

Fiat Palio Weekend ELX 1.4 Fire Flex 32,700 30,100 27,700 25,500 23,400

Fiat Palio Weekend HLX 1.8 Flex 35,700 31,300 29,000

Fiat Palio Weekend Trekking 1.4 36,600 33,700

Fiat Palio Weekend Trekking 1.8 35,700

Fiat Punto 1.4 Fire flex 31,900 29,400

Fiat Punto ELX 1.4 Fire flex 34,100 31,400 28,900

Fiat Punto HLX 1.8 flex 37,000 34,100 31,300

Fiat Punto Sporting 1.8 flex 42,700 39,200 36,100

Fiat Punto T-Jet 1.4 16V Turbo 53,000

Fiat Siena 1.0/ EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 26,100 24,800 23,700 20,700

Fiat Siena Celebration 1.0 Fire flex 26,600 25,300 24,000

Fiat Siena Fire 1.0 23,100 21,200 19,500 18,000 16,500

Fiat Siena EL 1.0 26,400

Fiat Siena ELX 1.0 Fire 16v 25 a. 29,300 26,900 24,800 22,800 21,000

Fiat Siena ELX 1.0 Fire/Fire Flex 8V 30,300 26,400 24,900 23,800

Fiat Siena ELX 1.3 mpi Fire 16V 4p 31,900 29,300 27,000 24,300 22,800

Fiat Siena ELX 1.4 Fire Flex 8V 34,400 32,600 27,500 24,700

Fiat Siena HLX 1.8 mpi Flex 8V 37,400 34,400 31,600 29,100 26,800

Fiat Siena Tetrafuel 1.4 flex 39,000 35,900 33,000 30,400

Fiat Stilo Attractive 35,000

Fiat Stilo 1.8/ 1.8 Connect 8V 38,700 35,600 32,800 30,200 27,700

Fiat Stilo 1.8/ 1.8 Connect Flex 8V 42,000 39,900 35,300 33,400

Fiat Stilo SP 1.8 flex 41,700 38,400 35,300 32,500 29,900

Fiat Stilo 1.8 Sporting flex 46,600 42,900 39,400 36,300

Fiat Stilo Dualogic 1.8 flex 40,600 37,400 34,400

Fiat Stilo Dualogic 1.8 SP flex 43,700 40,200 37,000

Fiat Stilo Dualogic 1.8 Sporting flex 48,500 44,600 41,000

Fiat Stilo 2.4 Abarth 20V 167cv 5p 73,000 69,700 64,700 51,100

Fiat Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CE 30,300 28,000 26,800 24,500

Fiat Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CS 27,000 24,400 22,500 21,500

Fiat Strada Adventure/ Adv. Tryon 1.8 8V CE 38,400 35,300 32,500 29,900 27,500

Fiat Strada Adventure 1.8 CD 40,300

Fiat Strada Adventure 1.8 CD Locker 42,300

Fiat Strada Trekking 1.4 Flex 8V CE 31,400 28,900 26,600 24,500 22,500

Fiat Strada Trekking 1.4 Flex 8V CS 29,300 26,900 24,800 22,800 21,000

Fiat Strada Trekking 1.8 Flex 8V CE 31,500 29,000 26,700 24,600 22,600

Fiat Strada Trekking 1.8 Flex 8V CS 29,400 27,100 24,900 22,900 21,100

Fiat Strada Working 1.4 Flex CE 29,500

Fiat Strada Working 1.4 Flex CS 27,300

Fiat Uno Furgão 1.3 Fire/ Fire Flex 8V 19,500 17,900 16,500 15,200 13,900

Fiat Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 2p 19,500 17,900 16,500 15,200 13,900

Fiat Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 4p 21,000 19,300 177,000

16,300 15,000

Ford Courier CLX/L1.3/L 1.6/ L 1.6 Flex 25,100 23,100 21,200 19,500 18,000

Ford Courier XL/ XL-RS 1.6/ XL 1.6 Flex 33,100 30,500 29,000 25,300 22,700

Ford Courier Van 1.6/ 1.6 Flex 8V (carga) 31,500 29,000 26,700 24,600

Ford EcoSport XL 1.6/ 1.6 Flex 38,600 35,500 32,700 30,100 27,700

Ford EcoSport XLS 1.6/ 1.6 Flex 43,300 40,500 34,800 32,200

Ford EcoSport XLT 1.6/ 1.6 Flex 46,600 44,100 36,500 33,200

Ford EcoSport XLS 2.0/ 2.0 Flex Autm. 46,500 44,100 36,300

Ford EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex 48,200 44,200 36,700 33,600

Ford EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex Aut. 48,300 44,500 37,100

Ford EcoSport XLT Freestyle 1.6 Flex 45,200 41,600 38,200 35,200 32,300

Ford EcoSport XLT Freestyle 2.0 Flex 46,800 43,100 39,600 36,500 33,500

Ford EcoSport 4WD 51,000 46,900 43,200 37,700 33,900

Ford Edge SEL V6 91,700 84,300

Ford Edge Limited V6 108,000 98,500

Ford Fiesta 1.0 8V Flex 4p 22,500 20,700 19,000 17,500 16,100

Ford Fiesta 1.6 / 1.6 Class 26,500 24,400 22,400 20,700 19,000

Ford Fiesta sedã 1.0 8V Flex 24,500 22,500 20,700 19,100

Ford Fiesta sedã 1.6 8V Flex 28,500 26,200 24,100 22,200 20,400

Ford Fiesta Trail 1.0 8V Flex 29,500 27,200 25,000 23,000 21,100

Ford Fiesta Trail 1.6 8V Flex 29,300 27,000 24,800 22,800

Ford Focus hatch 1.6 42,700 27,900 25,700 23,700 21,700

Ford Focus Ghia hatch 2.0 16V 47,700 43,900 28,500 26,300 24,100

Ford Focus hatch 2.0 16V GLX Aut. 57,500 40,700 38,000 33,700

Ford Focus Ghia/ XR hatch 2.0 16V 55,700 37,500 35,300 33,500

Ford Focus sedã 1.6/ 1.6 Flex 8V 43,500 28,900 26,600 24,500 22,500

Ford Focus sedã 2.0 16V Ghia 49,300 45,400 31,900 29,400 27,000

Ford Focus sedã 2.0 16V Ghia Aut. 52,700 48,500 31,900 29,400 27,000

Ford Focus sedã 2.0 16V 48,100 34,800 30,900 28,500

Ford Focus sedã 2.0 16V Aut. 51,600 36,300 33,100 31,500

Ford Fusion SEL 2.5 66,900 52,900 48,600 44,800 41,100

Ford Fusion SEL V6 81,200

Ford F-250 TropiCab CE 3.9 TB Diesel 94,200 90,000 83,000

Ford F-250 Tropivan/ Tropi. Plus 3.9 TB Diesel 113,000

106,600

97,800

Ford F-250 Tropivan Executive 3.9 TB Diesel 125,200

112,400

105,000

Ford F-250 Tropicampo CD 3.9 TB Diesel 104,500

98,800 92,100

Ford F-250 Tropiclassic 3.9 TB Diesel 110,000

101,300

95,800

Ford F-250 XL 3.9 4x2 Diesel 72,500 67,300 64,000

Ford F-250 XL 3.9 4x4 TB Diesel 79,000 75,500 70,200

Ford F-250 XL 3.9 CD TB Diesel 85,300 81,500 76,500

Ford F-250 XLT 3.9 4x2 TB Diesel 74,500 68,600 63,100 58,100 53,400

Ford F-250 XLT 3.9 4x4 TB Diesel 81,700 75,100 69,100

Ford F-250 XLT 3.9 4x2 CD TB Diesel 98,800 90,900 83,600 77,000 70,700

Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006

Page 23: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617www.issuu.com/jornaldomeio 23A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br)Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

Tabela veículos usadosFord F-250 XLT 3.9 4x4 CD TB Diesel 104,000 95,500 87,800 80,900

Ford Ka 1.0 8V Flex 20,100 18,500

Ford Ka 1.0 Tecno Flex 22,000

Ford Ka 1.6 8V Flex 26,800 24,700

Ford Ranger XL 2.3 CD 4x2 Repower 52,200 48,000 44,200 40,700 37,400

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CS TB Diesel 47,400 45,200 43,200

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CS TB Diesel 53,900 49,300 47,000

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel 54,800 52,200 48,400

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 58,500 53,700 49,200

Ford Ranger XLS 2.3 4x2 CS 38,400 35,800 33,500

Ford Ranger XLS 2.3 4x2 CD 45,500 43,400 41,500

Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CS TB Diesel 50,700 46,400 44,800

Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CD TB Diesel 60,200 55,100 52,500

Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X4 CD TB Diesel 62,800 59,200 56,800

Ford Ranger XLS Sport 2.3 CS 39,400

Ford Ranger Limited 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 79,500 73,100 68,900 63,800 60,500

Ford Ranger XLT 2.3 16V CD Repower. 49,500 47,200

Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X2 83,000 80,000

Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X4 86,100 83,100

Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. Limited 92,400 89,600

Ford Ranger XLT CD Centennial 84,500 82,300

Ford Ranger XLT 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel 69,400 63,900 58,700 54,100 49,700

Ford Ranger XLT 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 74,500 68,500 6,300 58,000 53,300

Honda Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex 51,000 46,900 43,200 39,800

Honda Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex Aut. 55,200 50,800 46,700 43,000

Honda Civic sedã EXS 1.8/ 1.8 Flex Aut. 67,800 62,300 52,800 48,500

Honda Civic sedã Si 2.0 79,500 73,100 61,900 53,900

Honda City LX 1.5 45,800

Honda City EX 1.5 50,300

Honda Fit LX 1.4/ 1.4 Flex 42,200 38,900 33,600 28,400 26,200

Honda Fit LX 1.4/ 1.4 Flex Aut. 45,600 41,900 35,800 33,000 30,300

Honda Fit LX CVT 44,000 42,000

Honda Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex 46,400 42,700 35,000 32,000 29,600

Honda Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex Aut. 49,800 45,800 37,400 34,500 31,700

Honda Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex 49,300 45,300 35,400 32,600 30,000

Honda Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex Aut. 52,500 48,300 38,100 35,100 32,300

Honda Fit EXL 1.5 Flex Aut. 52,000 47,900

Mitsubishi Pajero TR4 GLS 2.0 Flex 4x4 55,200 49,300 45,300 43,700 40,100

Mitsubishi Pajero TR4 automático 60,300 53,900 49,500 45,600 41,900

Mitsubishi Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel 87,700 79,800 72,600 66,100

Mitsubishi Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel Aut. 91,000 82,700 75,300 68,500

Mitsubishi Pajero Sport HPE 3.5 4x4 Aut. 80,200 73,000 66,400 60,500 55,000

Mitsubishi L200 Cab. Dupla 4X4 GL 58,500 51,600 44,500

Mitsubishi L200 Cab. Dupla 4X4 GLS 57,700 51,200

Mitsubishi L200 Savana 70,800 65,100 59,900 55,100 50,700

Mitsubishi L200 Outdoor GLS 2.5 4x4 CD TDI Diesel 67,600 62,200 57,200 52,700 48,400

Mitsubishi L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel 73,200 63,300 61,900 57,000

Mitsubishi L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel Aut 72,500 66,700 61,400

Mitsubishi L200 Triton HPE 3.5 CD Aut. 83,700 77,000 70,800

Mitsubishi L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel 94,600 87,100 80,100

Mitsubishi L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel Aut. 98,800 90,900 83,600

Nissan Frontier 2.8 TDi XE 4X4 CD 62,600 59,800 56,300

Nissan Frontier XE ATTACK CD 2.8 TDI Diesel 63,900 60,900 57,700

Nissan Frontier 2.8 TDi SE/ SE Strike 4X4 CD 71,600 63,900 61,000

Nissan Frontier XE CD 4X2 2.5 TB Diesel 69,300 63,700

Nissan Frontier XE CD 4X4 2.5 TB Diesel 75,800 69,700

Nissan Frontier SE CD 4X2 2.5 TB Diesel 74,400 68,400

Nissan Frontier SE CD 4X4 2.5 TB Diesel 79,700 73,400

Nissan Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel 85,400 78,600

Nissan Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel Aut 91,300 84,000

Nissan Livina S 1.8 41,500

Nissan Sentra 2.0 41,000 37,300 34,700

Nissan Sentra S 2.0 44,900 41,300 38,000

Nissan Sentra SL 2.0 52,900 48,700 44,800

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Sensation 2p 21,700 20,000 18,400 16,900 15,600

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Sensation 4p 23,400 21,500 19,800 18,200 16,200

Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 2p. 25,200 22,400 20,800

Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 4p. 27,200 24,500 22,800

Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Feline 4p. 27,800 25,800 24,000

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Moonlight 2p. 27,400 25,600

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Moonlight 4p. 28,700 26,500

Peugeot 206 Allure 1.6 Flex 16V 4p 28,900

Peugeot 206 SW Presence 1.4/ 1.4 Flex 8V 4p 30,000 26,600 24,600

Peugeot 206 SW ESCAPADE 1.6 16v Flex 4p 32,900 29,200

Peugeot 206 SW Feline 1.6/ 1.6 Flex 16V 4p 32,000 29,100 26,200

Peugeot 207 X-line 1.4 2p 23,000

Peugeot 207 X-line 1.4 4p 24,300

Peugeot 207 XR 1.4 28,800 26,500

Peugeot 207 XRS 1.4 30,700 28,200

Peugeot 207 XS 1.6 33,900 31,200

Peugeot 207 Passion XR 1.4 31,500 29,000

Peugeot 207 Passion XRS 1.4 32,900 30,200

Peugeot 207 Passion XS 1.6 35,600 32,600

Peugeot 207 SW XR 1.4 31,900 29,300

Peugeot 207 SW XRS 1.4 32,800 30,200

Peugeot 207 SW XS 1.6 39,600 36,500

Peugeot 207 SW Escapade 1.6 36,600 33,700

Peugeot 307 Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p 49,000 41,500 38,200 35,100 32,300

Peugeot 307 Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 16V 4p Aut 44,800 40,500 33,500

Peugeot 307 Presence 2.0 Flex 16V 4p Aut. 45,100 38,500 35,400

Peugeot 307 Sed. Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p 48000 40,600 37,400 34,400

Peugeot 307 Sed. Presence 1.6 Flex 16V 4p 39,500 36,300 33,400 30,800 28,300

Peugeot 307 Sed.Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 4p Aut 48,000 40,600 37,400 34,400

Peugeot 307 Soleil/ Presence 1.6/1.6 Flex 16V 4p 39,600 35,500 31,200

Peugeot 307 SW Allure 2.0 16V 4p 52,000

Peugeot 307 SW Allure 2.0 16V 5p Aut. 53,900

Renault Clio 1.0 16V RL / Authentique/ Hi-Flex 2p 19,900 18,300 16,800 15,500 14,200

Renault Clio 1.0 16V RL / Authentique Hi-Flex 4p 21,200 19,500 18,000 16,500 15,200

Renault Clio Expression Hi-Flex 1.0 16V 4p 27,700 25,900 23,600 21,300

Renault Clio 1.0 16V RT / Privilège 4p 22,600

Renault Clio 1.0 16V Dynamique 2p. 23,400

Renault Clio 1.6 16V RN / Expression 4p/ Hi-Flex 26,800 24,500 23,500

Renault Clio 1.6 16V RT / Privilège/ Hi-flex 4p 26,600 24,500

Renault Clio sedã 1.0 16V RL/Authentique/ Hi-Flex

24,700 22,500 20,000

Renault Clio sedã 1.0 16V RN/Expression/ Hi-Flex 27,100 24,800 22,600

Renault Clio sedã 1.0 16V RT/ Privilège/ Hi-Flex 26,700 25,200 24,100

Renault Clio sedã 1.6 16V RN / Expression/ Hi-Flex 27,600 25,700 24,400

Renault Clio sedã 1.6 16V RT / Privilège / Alizé 29,800 27,100 25,100

Renault Kangoo Express Hi-Flex 1.6 16V 4p 33,000 30,000 28,700

Renault Logan Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p 22,500 20,700 19,000

Renault Logan Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p 23,200 21,300 19,600

Renault Logan Expres./Exp. UP Hi-Flex 1.0 16V 4p 23,200 21,300 19,600

Renault Logan Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p 25,500 23,500 21,600

Renault Logan Privilège Hi-Flex 1.6 8V 31,900 29,300 27,000

Renault Logan Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p 31,900 29,300 27,000

Renault Megane G. Tour Extreme Hi-Flex 1.6 50,000 45,400 40,500

Renault Megane Grand Tour Dynam. Hi-Flex 1.6 41,500 38,200 35,100 32,300

Renault Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 Aut. 45,400 41,800 38,400 35,400

Renault Mégane Grand Tour Expres.Hi-Flex 1.6 39,300 36,200 33,330

Renault Mégane sedã 2.0 16V RXE / Privilège 36,400

Renault Mégane sedã 1.6 16V Expression 37,600 34,600 31,800 29,300

Renault Mégane sedã Expression 2.0 16V 47,300 45,500

Renault Mégane sedã Expression 2.0 16V Aut. 48,800 46,600

Renault Mégane sedã 1.6 16V Dynamique 41,500 38,200 35,100 32,300

Renault Mégane sedã 2.0 16V Dynamique aut. 45,600 41,800 38,400 35,400

Renault Sandero Expression Hi-Flex 1.0 16V 5p 25,000 23,000 21,100

Renault Sandero Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p 22,800 21,000 19,300

Renault Sandero Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p 25,200 23,200 21,400

Renault Sandero Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p 27,600 25,400 23,300

Renault Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 8V 4p 33,900 31,200 28,700

Renault Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p 35,000 32,200 29,600

Renault Sandero Stepway 1.6 16V 36,500 33,500

Renault Scénic Hi-Flex/Express. Hi-Flex 1.6 16V 43,000 41,100 36,000 31,300

Renault Scénic 1.6 16V Sportway 40,000 38,600 35,300 32,800

Renault Scénic Expression 1.6 16V Aut. 44,100 42,800 36,800 32,400

Renault Scénic 2.0 16V RXE / Privilège 43,200 41,100 37,500 34,600

Renault Scénic 2.0 16V Privilège Plus Automática 44,800 43,000 38,100 35,000

Renault Scénic 2.0 16V RXE / RT Automática 50,600 48,000 50,900 47,500

Renault Scénic Grand Dynamique 2.0 16V 4p Aut. 64,000 61,800

Toyota Corolla XLi manual 51,000 46,900 43,200

Toyota Corolla XLi automático 51,400 50,000 46,000

Toyota Corolla XEi manual 55,900 50,900 46,300

Toyota Corolla XEi automático 59,900 54,500 49,600

Toyota Corolla SE-G 67,900 61,800 56,300

Toyota Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex 45,400 40,200 36,100

Toyota Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex Aut. 47,900 41,900 37,400

Troller T4 TDI capota de lona 73,900 68,000 62,500 57,600 52,900

Troller T4 TDI capota rígida 75,300 69,300 63,700 58,700 53,900

Volkswagen Fox City 1.0 Total Flex 2 portas 24,900 22,900 21,100 19,400 17,800

Volkswagen Fox City 1.0 Total Flex 4 portas 26,600 24,500 22,500 20,700 19,000

Volkswagen Fox extreme 1.6 Mi Flex 30,400

Volkswagen Fox Plus 1.0 Total Flex 2 portas 26,600 24,500 22,500 20,700 19,000

Volkswagen Fox Plus 1.0 Total Flex 4 portas 27,000 24,800 22,800 21,000 19,300

Volkswagen Fox Plus 1.6 Total Flex 2 portas 28,800 26,500 24,300 22,400 20,600

Volkswagen Fox Plus 1.6 Total Flex 4 portas 30,000 27,600 25,400 23,400 21,500

Volkswagen Fox Route 1.0 Mi Total Flex 2p 28,100 26,900

Volkswagen Fox Route 1.0 Mi Total Flex 4p 29,400 28,100

Volkswagen Fox Route 1.6 Mi Total Flex 3p 32,800 31,400

Volkswagen Fox Route 1.6 Mi Total Flex 4p 34,400 32,700

Volkswagen CrossFox 1.6 42,300 35,500 32,700 30,100 27,700

Volkswagen Gol 1.0 City 2p. Total Flex 21,000 19,300 17,700 16,300 15,000

Volkswagen Gol 1.0 City 4p. Total Flex 22,900 21,100 19,400 17,800 16,400

Volkswagen Gol 1.6 City 4p. Total Flex 26,400 25,400 24,400 23,300

Volkswagen Gol 1000i/1.0/Trend/SE/Plus 2p. 22,600

Volkswagen Gol 1000/1.0/Trend/SE/Plus 4p. 24,500

Volkswagen Gol Power 1.6 8V 4p. Total Flex 28,900 26,600 25,500 23,400 21,600

Volkswagen Gol Rallye 1.6 8V 4. Total Flex 26,200 24,100 22,200 20,400

Volkswagen Gol S/CL/CLi/CL/1.6 SE/City 2p. 23,500 21,900 20,600

Volkswagen Gol CL/1.6 SE/City 1.6 4p. 26,400 25,500 24,300

Volkswagen Golf 1.6 Mi 4p. 41,400 39,500 36,200 34,000

Volkswagen Golf 1.6 Plus 4p. 42,200 38,900 35,700 32,900 30,200

Volkswagen Golf Sportline 1.6 Mi Total Flex 8V 4p 49,300 45,300 41,700 38,400 35,300

Volkswagen Golf 2.0 Mi / Black & Silver 49,200

Volkswagen Golf 2.0 Mi Comfortline / Sport 40,200 36,900 34,000 31,300

Volkswagen Golf 2.0 Mi Comfortline Automático 43,700 40,200 37,000 34,000

Volkswagen Golf GTI 1.8T 180/193cv Manual 67,600 65,200 57,600 42,400

Volkswagen Golf GTI 1.8T 180/193cv Tiptronic 72,900 69,000 60,700 43,300

Volkswagen Parati S/CL/1.6 City / Total Flex 30,900 28,400 26100 24000 22,100

Volkswagen Parati Track & Field 1.6 Total Flex 38,100 35,100 32,100 27,800 26,800

Volkswagen Parati Surf 1.6 Mi Total Flex 35,900 34,900

Volkswagen Parati Titan 1.6 Mi Flex 36,400 33,500 30,800 28,300 26,000

Volkswagen Parati 1.8 Mi Plus Total Flex 32,500 30,700 28,600

Volkswagen Parati Track & Field 1.8 Total Flex 33,900 31,800 28,500

Volkswagen Polo Bluemotion 1.6 Flex 43,100 39,600

Volkswagen Polo 1.6 Mi / Série Ouro Total Flex 37,300 34,400 31,600 29,100 26,700

Volkswagen Polo 1.6 Mi Sportline Total Flex 39,600 36,400 33,500 30,800 28,300

Volkswagen Polo GT 2.0 8v 42,800 39,400

Volkswagen Polo sedã 1.6 Mi Total Flex 39,000 35,900 33,000 30,400 27,900

Volkswagen Polo sedã 1.6 Mi Comfortline Total Flex 41,400 38,100 35,000 32,300 29,600

Volkswagen Polo sedã 2.0 Comfortline/ 2.0 Flex 43,700 40,200 37,000 34,500 30,400

Volkswagen Saveiro S/CL/1.6 City Total Flex 25,800 23,500 22,400

Volkswagen Saveiro Super Surf 1.6 Mi Total Flex 35,300 32,500 27,500 25,300 23,200

Volkswagen Saveiro City 1.8 Mi Total Flex 8V 26,200 24,200 22,220 20,500 18,800

Volkswagen Saveiro 1.6 8V 26,700

Volkswagen Saveiro 1.6 8V CE 29,500

Volkswagen Saveiro 1.6 8V Trooper CE 33,500

Volkswagen SpaceFox Sportline 1.6 Mi Flex 39,500 36,300

Volkswagen SpaceFox 1.6 Total Flex 39,600 33,900 31,200 28,700

Volkswagen SpaceFox 1.6 Comfortline Total Flex 37,900 34,900 32,100 29,504

Volkswagen Voyage 1.0 Mi Flex 26,000 23,900

Volkswagen Voyage 1.6 Mi Flex 28,900 26,600

Volkswagen Voyage Comfortline 36,600 33,700

Volkswagen Voyage Trend 1.6 Flex 35,500 32,600

Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006

Page 24: 617

Sexta 9 • Dezembro • 2011 Jornal do Meio 617 www.issuu.com/jornaldomeio24