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Bragança Paulista Sexta 6 Janeiro 2012 Nº 621- ano X [email protected] 11 4032-3919 jornal do meio Versão digital colorida do jornal do meio disponível em: www.issuu.com/jornaldomeio

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Edição 06.01.2012

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B r a g a n ç a P a u l i s t a

Sexta6 Janeiro 2012

Nº 621- ano [email protected]

11 4032-3919

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Penso que todos já estamos notando, de alguns anos para cá,

uma mudança de hábitos relacionados com as festas que, antes, eram profun-damente marcadas pelas reuniões familiares. Falo, especialmente, do Natal, Páscoa e Ano Novo. O Natal ainda parece resistir ao esva-ziamento familiar. Talvez por causa das crianças, talvez por conta da presença da ternura que o Natal ainda desperta, mesmo para aqueles que não têm vivência religiosa. Ainda assim já vemos reuniões em restaurantes, hotéis, etc. No que se refere à Páscoa já se tem por costume considerar a Semana Santa como um grande fer iado. Mesmo para muitos cristãos. Além do espalhamento familiar cabe, também, a perda do sentido da celebração da data maior do cristianismo. A comunidade de fé fica em segundo plano diante da

perspectiva de uns dias de folga e descanso nas praias ou nas montanhas. Alguns se lembram de ir a alguma cerimônia dessa semana. Possivelmente a procissão do Senhor Morto. A vigília pascal, celebração maior, passa batida. No Ano Novo a festa regada a champanhe ou espumante, cervejas (caixas e caixas, de preferência), churrascos diuturnos, bagos de uva, lentilhas, pular sete ondas, roupa branca e peças douradas (para que não falte grana) assume todo esplendor. E o dar graças a Deus pelo Novo Ano é recordado por minoria (também dos que se dizem “muito católicos”!). O sentido da reunião familiar já se perdeu. Cada um vai para seu canto! Sinal dos tempos, onde parece que temos uma sede que nos leva a buscar, não se sabe bem onde, sensações que a convivência com as pessoas próximas já não mais ofere-

ce. Tenho dito que vivemos tempos de dispersão. As facilidades dos meios de transporte, de comunicação nos impelem a buscar o diferente. Não sou contrá-rio ao enriquecimento das perspectivas vitais. Penso, todavia, que há momentos fundantes em que valores da vida em família e da vida da comunidade de fé não podem ser trocados. E não são muitos esses dias! Acabo recordando que ainda só não trocamos os dias de velório. Ainda existe certa resistência a não participar deles. Vejo, todavia, que muitas famílias acabam se encontrando só no dia que morre alguém. Aí se tem todo o tempo! Acaba-se tendo encontros em dias de morte e perdas. Não temos tempo ou não renunciamos a nada para as festas da vida. Penso que devemos reavaliar nossas escolhas. Afinal acredito (e creio que

todos pensam assim) que a vida vale pelo amor com que se vive!Uma das leituras das celebra-ções de Ano Novo na Igreja Católica foi a do livro dos Números (6,22-27). Relata a fórmula de benção que era dada pelos sacerdotes ao final das celebrações no templo de Jerusalém. São seis pedidos feitos a Deus. Um deles a Paz. Esta palavra, que é um voto, sintetiza todos os outros: ser abençoado significa ser bendito, feliz. Este é o projeto de Deus sobre todo ser humano. Abençoar significa desejar que tudo de bom aconteça. Surge a pergunta: se Deus nos quer abençoados, por que tanta maldade nos cerca? A resposta está na atitude que tomamos diante da benção. Se a aceitamos e a deixamos germinar em nossas vidas ela frutifica. Se damos a Deus um coração de pedra sua benção se esvai. Porque

Deus não violenta nossa liberdade. Às vezes vemos a benção como uma espécie de rito mágico. O gestual resol-veria nossos problemas. Não é assim (embora muita gente prometa resolver problemas com rituais). A resposta que o ser humano dá a Deus possibilita ou não viver a graça que se pede. Sempre confiando que Deus não tem outra vontade que não seja o bem de todas as pessoas, sem exceção. Aproveito a ocasião para desejar a todos toda benção no Ano Novo. Que será melhor do que passou se nós formos melhores!

Para Pensar

Mons. Giovanni Barrese

Jornal do MeioRua Santa Clara, 730Centro - Bragança Pta.Tel/Fax: (11) 4032-3919

E-mail: [email protected]

Diretor Responsável:Carlos Henrique Picarelli

Jornalista Responsável:Carlos Henrique Picarelli(MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da

direção deste orgão.

As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS

Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente.

Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

ExpEdiEntE

Reflexões sobre o ano novo

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Lançado em setembro de 2011, o Mo-mento Itália Brasil se estende até junho de 2012, com eventos nas mais diversas

áreas: ciência e tecnologia, arte e cultura, esporte e moda, entre outros. Bragança também fez parte da comemoração por meio de concurso estudantil realizado anualmente pela ASES. De acordo com Apparecida Moreira Pereira, vice-presidente da Associação de Escritores de Bragança Paulista a escolha da Itália como tema para a antologia de 2011 deixou a sensação de orgulho por se tratar de “um país que influenciou nossos costumes, principalmente em Bragança, onde há tantas famílias descendentes de imigrantes italianos.” Para Nicola Santarsieri, Correspondente Con-sular da Itália em Bragança, a chegada do povo italiano em um país escravagista como o Brasil, realizou uma revolução silenciosa. “A noção de se obterem as coisas com sacrifício em confronto com seu conseguimento pelo di-reito de herança operou mudanças substantivas no modo de ser da sociedade brasileira”, diz, no prefácio da antologia. Em 2011 também foram comemorados os 150 anos da Unificação da República Italiana e os 120 anos da Fundação Sociedade Ítalo-Brasileira de Bragança Paulista. De acordo com Apparecida, duas personalida-des bragantinas de origem italiana, já foram homenageadas, anteriormente, em concursos estudantis e antologia pela ASES: Padre Donato Vaglio e Professor Bruno Florenzano.

Italianos em BragançaMárcio Faria, membro da diretoria da Sociedade Ítalo-Brasileira conta que, quando fundada, a associação levava o nome de “Mútuo Socorro”. Na época, funcionava como uma rede de soli-dariedade que, como dizia o nome, socorria os imigrantes italianos em casos de necessidade financeira. No entanto, ele destaca que as inten-ções beneficentes não abrangiam os lavradores. “Na virada do século, dos 40 mil habitantes de Bragança, 4 mil eram italianos, mas a grande maioria vivia nas fazendas de café. Uma parcela muita pequena estava na cidade, e eram esses que faziam parte da associação”, explica. “Naquela época eles não consideram italianos, mas sim napolitanos, calabreses, siciliano, etc. Passaram a se sentir italianos quando chegaram ao Brasil, pois aqui eram tratados todos da mesma forma. Foi quando perceberam que precisavam se unir”, conta. “Muitos foram hostilizados na época da guerra e aderiram ao fascismo. Existe uma foto de antigos membros da Sociedade Italiana reunidos com uma imagem de Mussolini ao fundo. Para eles, isso reerguia o orgulho italiano”, fala. Outro fato interessante diz respeito a um panfleto distribuído pelas ruas de Bragança, em 1910. Conforme explica Márcio, o folheto incitava os colonos das fazendas a lutarem por seus direito e a não se sujeitarem às condições degradantes de trabalho. “Foi redigido em português em um dos lados e em italiano no outro”. O material foi distribuído pela Liga Operária local, da qual faziam parte alguns italianos. O francês José Jubert era quem liderava a manifestação e foi quem assumiu a responsabilidade, sendo pro-cessado por incitação à greve, proibida na época. De acordo com Márcio, os fazendeiros ficaram

alarmados e se reuniram para pedir providên-cias ao delegado. “O processo está no Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa em História da Educação – CDAPH – da USF”, fala. “É um processo interessantíssimo, onde a gente pode ver que a história da imigração italiana não foi o mar de rosas que muitos querem fazer crer. É curioso notar que os fazendeiros que depuseram no processo são hoje nomes de ruas da cidade, como Teófilo Leme, João Leme e por aí vai”.

InfluênciaUma importante influência italiana na cidade, de acordo com Márcio, foi a famosa lingüiça bragantina. “Diz a lenda que foi criada por uma italiana, a Sra. Palmira Boldrini, que pre-

parava a lingüiça com erva doce campestre”. Nicola conta que o pai, Giovanni, também foi produtor da lingüiça bragantina e a mãe, que coincidentemente também se chama Pal-mira, fornecia pão aos moradores do centro da cidade. “Meu pai percebeu que perto

do trilho do trem havia erva doce campestre, começou a colher e com isso passou a produzir lingüiça bragantina. Minha mãe fazia pão e eu e meus irmãos saíamos vendendo pela cidade com um saquinho nas costas”, lembra, sau-doso. Outra importante influência italiana na cidade foi a presença dos Padres: Aldo Bolini e Donato Vaglio. Conhecidos como os maiores prefeitos que Bragança já teve, sem jamais

terem participado de algum pleito eleitoral, ajudaram a construir bairros importantes, como Santa Terezinha, Penha e Vila Bianchi. Para Nicola, no entanto, a maior influência desses italianos de nascimento e bragantinos de coração foi terem ajudado a “formar gerações de fiéis e cidadãos exemplares”. Nicola conta, também, que por determinado período, o Monsenhor Giovanni Barrese realizou diversas missas italianas em vários bairros da cidade. “Gostaríamos de voltar a realizar essas missas”. Outra projeto de Nicola é criar o Museu Padre Aldo Bolini, dentro da Igreja de Santa Terezinha. “Existem muitos pertences dele guardados e a idéia do museu é homenagear essa figura tão importante para a nossa cidade”, afirma.

colaboração sHeL aLMeiDa

Anúncio publicado no jornal “O Guarypocaba” de um agenciador chamado Pedro Rampi, que trazia trabalhadores da Itália para as fazendas de café. “Acabou preso em São Paulo por estelionato, pois

teria enganado famílias de imigrantes.”, explica Márcio.

Nicola Santarsieri é Correspondente Consular da Itália em Bragança. “A noção de se obterem as coisas com sacrifício em confronto com seu conseguimento pelo direito de herança operou mudanças

substantivas no modo de ser da sociedade brasileira”.

Fachada da Sociedade Ítalo – Brasileira de Bragança Paulista, que comemorou 120 anos em 2011. “Na virada do século, dos 40 mil habitantes de Bragança, 4 mil eram italianos, mas a grande maioria vivia nas fazendas de café.” Márcio Faria

Cidadania italianaDe acordo com Nicola, a Itália adota o regime jurídico do direito de cidadania associado ao direito de sangue, ou seja, o direito de cidadania não está relacionado ao local de nascimento. “Qualquer pessoa, não importa onde tenha nascido desde que possua sangue italiano, para todos os efeitos legais e desde que cumpridos os requisitos previstos em lei, é membro da comunidade européia, pela sua reconhecida ligação com a península italiana”. Segundo ele, hoje, em Bragança, existem mais de 900 pessoas que buscaram o direito de adquirir o passaporte italiano. “Só depois de 1948 é que foi aceita a ascendência materna a fim de se conseguir a cidadania italiana. Antes disso, só se a pessoa fosse descente direto de um homem italiano para conseguir tal benefício”, explica Márcio.

Italianos em BragançaHistória da cidade muitas vezes se mistura à história desses imigrantes

Não consideram italianos, mas sim napolitanos, calabreses, siciliano, etc. Passaram a se sentir italianos quando

chegaram aqui, pois eram tratados todos da mesma forma. Foi quando perceberam que precisavam se unir

Márcio Faria

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Mario Henrique Simonsen (1935-1997) foi en-genheiro, economista, professor de econometria e banqueiro. Ocupou também, durante o regime

militar, os ministérios da Fazenda e do Planejamento. Mas do que ele realmente gostava era de ópera. E não como um simples amador. Tinha erudição, bom gosto e profundos conhecimentos técnicos. Esse talento, para quem se lembra, esteve nas críticas de música erudita que ele publicou entre 1982 e 1991 na revista “Veja”. Eram textos com muito didatismo, numa catequese para seduzir jovens e adultos. Antes de morrer, Simonsen se propôs a escrever opúsculos para as dez óperas que considerava fun-damentais. Concluiu apenas três: “Don Giovanni”, de Mozart, “Tristão e Isolda”, de Wagner, e “Otello”, de Giuseppe Verdi. Esses estudos, somados a uma introdução histórica, ao todo 172 páginas, foram reunidos pela Insight Engenharia de Comunicação e publicados, com CDs de excelentes versões integrais, pela mineradora Vale. Não é uma edição comercializada. Mas os textos e trechos musicais podem ser acessados pelo site www.insightnet.com.br/operasimonsen. Vejamos “Tristão e Isolda”, em que “Wagner transfor-ma um romance medieval cheio de peripécias e baixa voltagem psicológica no mais belo e sofisticado pacto de morte da literatura”. Simonsen disseca na música wagneriana os motivos temáticos. É gratificante vê-lo identificar no 65º com-passo do prelúdio o motivo da liberação pela morte,

que reaparece na terceira cena, no final do primeiro ato e no momento da morte do herói. Em “Otello”, Simonsen faz um atraente paralelo entre o libreto de Arrigo Boito e o drama de Shakes-peare no qual ele se baseou. A ópera tem apenas um quarto dos versos do original. Além do corte de um ato, há aquilo que não é dito por palavras, mas subtendido por meio da música. Nesse ponto o autor dá uma aula de musicologia e discorre sobre irresolução tonal, modulações ou escala diatônica. São expressões para iniciados que ele introduz com didáticas explicações. Com relação a “Don Giovanni”, ao lado de toda uma terminologia técnica, Simonsen é hilariante ao notar que um dos personagens, Masetto, é perseguido pela orquestração de trompas, que em italiano é sinônimo de corno (o sedutor de Sevilha quer o corpo de Zerlina, noiva dele). O ensaio faz também uma leitura curiosíssima sobre o personagem de Donna Anna, que é ul-trajada porque Don Giovanni matou seu pai e “defendida” por um noivo sem o temperamento para a vingança. O problema é saber se o sedutor manteve com ela relações carnais.

Ópera por simonsen

Autor mario henrique simonsen Edição Insight Engenharia de Comunicação/ Vale Avaliação ótimo

por João Batista natali/FoLHapressFoto: luciana whitaker/Folhapress

Mário Henrique Simonsen, economista

Antenado

Didático e erudito, Simonsen seduz leitor com textos sobre óperas famosas Crítica música clássica

Onde você vê obras,a Sabesp vê qualidade de vida.A Sabesp trabalha a todo vapor para trazer mais saúde para você e sua família. A construção da Estação Elevatória

e da Estação de Tratamento de Esgoto, nos bairros São Miguel e Mãe dos Homens, vai aumentar o tratamento

de esgoto e beneficiar 150 mil pessoas. A qualidade das águas do Rio Jaguari e do Ribeirão Lavapés também vai

melhorar bastante, evitando muitas doenças principalmente entre as crianças. Mas enquanto as obras não ficam

prontas, contamos com a sua compreensão. Já, já tudo isso acaba, o esgoto vai embora e a saúde fica. É a Sabesp e a

Prefeitura de Bragança Paulista construindo uma cidade melhor para todos. Sabesp. A vida tratada com respeito.

Jodinaldo Ubiracy de Azevedo Pinheiro - Há 17 anos na Sabesp

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Novos Prédinhos Nem só de arranha-céus vive o mercado imobiliário paulis-tano: tem crescido o número

de lançamentos de predinhos com até cinco andares. Um levantamento feito pela empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel revela que, até novembro deste ano, foram 1.255 novas unidades em 13 novos empreendimentos desse tipo ftoram nove lançamentos em 2010, com 1.272 unidades no total. Entre os residenciais com esse perfil na capital, há os do programa Minha Casa, Minha Vida, que estimulou a criação de conjuntos de padrão mais popular, sem elevadores ou áreas comuns. “A maior parte não possui serviços como o de portaria e, por isso, sua taxa de condomínio é muito barata”, frisa Fá-tima Rodrigues, diretora da imobiliária Coelho da Fonseca. Porém, prédios baixos em distritos mais valorizados como Alto de Pinheiros (zo-na oeste), Liberdade (centro), Santana (zona norte) e Vila Andrade (zona sul) mostram outra face dos números.

Pequenos Nos desenhos dos prédios de até cinco pavimentos de médio e alto padrões, há lançamentos que revivem o espí-rito de casas, com unidades de dois andares com quintal. Recém-casados e famílias com crianças pequenas são os principais compradores. O preço dos lançamentos “baixos” costuma ser menor do que o de seus vizinhos mais altos. Na Liberdade, o valor médio do metro quadrado de um imóvel de cinco andares é 19% menor que a média de outros novos sendo que o apartamento é cerca de 20 m maior. A valorização, no entanto, acompanha a

da cidade. De janeiro a outubro, o preço médio dos predinhos subiu 38%. Ter poucos vizinhos é atrativo para comprador Ter menos dores de cabeça no dia a dia do condomínio é uma das van-tagens para quem resolve morar em prédios mais baixos. Com menos vizinhos, reclamações comuns como as de barulho excessivo e cães diminuem nesse tipo de empre-endimento, afirma Angélica Arbex, gerente da Lello Condomínios. O número menor de unidades favorece a segurança, por ser mais fácil para porteiros conhecerem os moradores. No entanto, a taxa de condomínio é mais cara onde há menos unidades para ratear as despesas de manutenção e de limpeza.

Localização Dos 13 empreendimentos novos de até cinco andares, 10 estão em distritos mais distantes do centro, como Tucuruvi (zona norte) e Vila Andrade (zona sul). A distância é compensada pela chance de viver com mais espaço. “O público é formado de pessoas que moravam em casa e querem ter, por exemplo, um jardim”, diz Fátima Rodrigues, diretora da Coelho da Fonseca. Na Vila Andrade, as unidades têm área de 100 m e valem R$ 592 mil, em média, de acordo com a Geoimovel. Em Interlagos (zona sul), um empreen-dimento com apartamentos dúplex deve ser lançado nos próximos meses. Serão quatro-dormitórios com área acima de 87 m , “voltadas para a família”, diz Marcelo Caspar, diretor da incorporadora Tiner. Para os jovens, há unidades menores em regiões centrais. No Alto de Pi-nheiros (zona oeste), o novo ali tem 54 m e preço médio de R$ 456 mil R$

8.450 o m . (CAF)Capital lançou 42 condomínios de casas em 2011 Além de prédios baixos, condomínios de casas são uma opção para quem teme a insegurança de um imóvel de rua. Neste ano, foram criados 42 desses em-preendimentos na capital. Em 25 deles, a unidade custa mais de R$ 250 mil. Na Saúde (zona sul), uma casa de três dormitórios e 95 m em um novo con-domínio fechado sai por R$ 520 mil. Em busca de metragens maiores, há unidades novas em Santana (zona norte) e Ipiranga (zona sul), por exemplo. Em Santana, um três-quartos de 268 m sai por R$ 570 mil. (CAF) Clima de interior conquista jovens para casas de Vila Espaço para jardim e quintal, convivência com a vizinhança e maior segurança em relação às casas de rua levam pessoas jovens a se interessarem por casas de vila. Por ter morado muito tempo em casa, a arquiteta Letícia Lemos, 32, quis morar em uma de vila quando foi comprar o primeiro imóvel. Escolheu um sobrado geminado de 80 m , em Pinheiros (zona oeste), onde mora com o marido, a filha de dois anos e um labrador. “Morar em vila é ter vida em comunidade, mas você tem de abrir mão de parte de sua privacidade.” A vantagem de morar em uma casa em área valorizada cobra seu preço: um sobrado ali chega a ser alugado por R$ 2.700 mensais. Para a compra de uma casa de vila em Pinheiros, o preço do metro quadra-do varia entre R$ 4.500 e R$ 6.000, segundo levantamento da imobiliária Casas de Vila. O publicitário Felipe Vimi, 27, mora há um mês em um sobrado de 180 m na

Vila Olímpia (zona oeste), que aluga por R$ 4.000 mensais. O corretor Cristiano Verardo, da Casas de Vila, lembra que esses imóveis ofere-cem o benefício de não ter condomínio. Em geral, os custos de conservação do espaço comum são baixos. Vimi, por exemplo, paga R$ 20 para o fundo de manutenção do portão eletrônico. A maior concentração de vilas está na Mooca (zona leste) e na região que abrange Pinheiros e Vila Madalena. Levantamento da imobiliária Casas de Vila indica que os preços mais altos estão nos Jardins (zona oeste) e vão de R$ 6.000 a R$ 9.000 o m . Área Residencial Lei municipal restringe comércio nas vilas; são autorizados profissio-nais liberais, desde que tenham aprovação dos moradores

por Carlos arthur França/FoLHapress

Casa & Reforma

Número de lançamentos de até cinco pavimentos na capital é 44% maior do que o do ano passado

Letícia Lemos escolheu umsobrado de vila, emPinheiros, para ter espaço e quintal

Foto: karime Xavier/Folhapress

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Um projeto de lei antipirataria on-line que reforça penas para quem viola propriedade intelectual nos EUA põe

em fronts opostos setores do Congresso do país, gigantes da área de entretenimento e titãs da internet, apoiados por juristas e acadêmicos. A proposta em questão recebeu o nome de So-pa (Lei para Parar com a Pirataria On-line, em inglês). Repleta de conceitos vagos, sua receita encontrou oposição até da líder democrata na Câmara, a deputada Nancy Pelosi. As críticas ao projeto, apresentado em outubro, mirando sites e firmas estrangeiros, não signifi-cam que a sociedade americana apoie a violação de copyright. Pesquisa feita em agosto, encomendada pela Universidade Columbia e paga com ajuda do Google, aponta que só 16% acham correta a distribuição de conteúdo pirata em sites aber-tos ou redes sociais. A maioria (52%) defende punição à prática. A cacofonia está, então, em como deve ser essa punição e qual o caminho até ela. “O Sopa é um projeto de lei perigoso, que ameaça o setor mais vibrante da economia, o comércio na internet”, escreveram os professores de di-reito Mark Lenley, David Levine e David Post, das universidades Stanford, Elon e Temple, em carta ao Congresso. “Ela destoa da política externa dos EUA, que defende a internet aberta. Regimes opressores poderão usá-la para justificar a censura em seus países”, diz, acrescentando que o Sopa põe em risco a liberdade de expressão. A preocupação central dos juristas, contudo, é com a via sumária que a lei propõe. Por ela, a Procuradoria Geral (Ministério da Justiça) pode ordenar o bloqueio imediato de um site suspeito e o corte de seus vínculos com anunciantes e intermediadores financeiros. Sem notificação nem processo legal. “É um desastre”, diz Evgeny Morozov, autor de “The Net Delusion: The Dark Side of Internet” (A desilusão da rede, o lado escuro da internet). “O projeto é incoerente com a ‘liberdade na internet’ pregada pelos EUA se algo assim emergisse na China ou no Irã, Washington se oporia”, escreveu ele à reportagem. Clay Shirky, outro teórico respeitado, se referiu ao projeto em seu Twitter como “um enorme passo atrás”. A favor da lei, estão as indústrias de cinema, TV e música; a aliança das empresas de software (que inclui a Apple e a Microsoft); e provedoras de TV a cabo e internet.

No campo oposto, Google, Yahoo!, YouTube, Facebook, Foursquare e Mozilla, que afirmam que a linguagem vaga do projeto torna portais, sites de busca e redes sociais legalmente responsáveis por abrigar sites e links com conteúdo pirata e passíveis das mesmas penas: bloqueio sumário e veto a anunciantes. Com esse ônus, a lei busca monitorar com lupa o conteúdo. As empresas, porém, dizem que é tarefa impossível e que seriam levadas a censura preventiva. Outra brecha é a definição de sites trapaceiros e conteúdo pirata. Interpretações elásticas, alertam os críticos, podem servir de fachada à censura. Pense no Wikileaks. Análise - A guerra da internet (por Nelson de Sá) Em 1998, uma lei americana, o Digital Millennium Copyright Act, isentou provedores, ferramentas de busca e outros intermediários de responsa-bilidade sobre o uso, por sites e internautas, de conteúdo retirado de outras fontes em desres-peito à propriedade intelectual. Essa lei levou à ascensão de gigantes como Google e Facebook. Agora, os EUA discutem uma nova lei, o Sopa, que determina que os mesmos provedores, buscadores e outros impeçam o acesso a sites que permitirem pirataria. O projeto é visto como possível marco de uma nova era de comércio na internet, privilegiando produtores de conteúdo e ilhas de compras como o iTunes, da Apple. A nova legislação enfrenta a pressão contrária de Google e Facebook, mas conta com a pressão também poderosa dos estúdios de Hollywood e das gravadoras e até da Apple e de outras empresas de tecnologia. A primeira batalha da grande guerra de lobby aconteceu na semana passada, em uma comis-são da Câmara. Para Robert Levine, autor de “Free Ride” (2011), o Google venceu o primeiro round, na opinião pública, mobilizando aliados contra a nova legislação. Ele lembra que, além do crescente poder do lobby do Google e do Facebook entre democratas e republicanos, provedores como a Verizon têm influência histórica em Washington. Mas a guerra está só começando. E o outro lado entra em cena não só com a MPAA (Motion Picture Association of America), o célebre lobby hollywoodiano, mas com a Business Software Alliance, lobby que reúne Apple e Microsoft e que, ao apoiar o Sopa, disse que a “pirataria on-line é problema crescente também para a indústria de software”. A lista de tecnologia tem ainda gigantes dos games como a Nintendo.

Tem mais. Para Dan Gillmor, autor de “We the Media” (2004), “a grande mídia se mantém essencialmente em silêncio”, o que é verdade para, entre outros, o “New York Times”. Ele diz não estar surpreso, acusando-a de integrar o cartel do copyright, como define defensores de regras mais rígidas de defesa da propriedade intelectual na web.

Desemprego x censura Os dois lados têm seus argumentos: para o pri-meiro, a pirataria ameaça empregos americanos, daí sua defesa também por sindicatos; para o segundo, o projeto censura a internet como um todo, daí o questionamento por entidades de direitos humanos. Ambos recorrem à mesma expressão, “inovação”, para defender e atacar a lei. Para Levine, ecoando um lado, a maior garantia de lucro às empresas que criam traria mais in-vestimento em inovação. Para Gillmor, ecoando o outro lado, foi o “porto seguro” da lei de 1998 que permitiu a inovação de Google e Facebook e que pode garantir mais criação. O debate e o conflito de lobbies está só no início, assim como a tramitação no Congresso. Mas a aprovação do Sopa, ainda que cortadas determinações mais draconianas, é vista como provável, até pela novidade de que boa parte do setor de tecnologia cerrou fileiras com os produtores de conteúdo. Brasil discute o Marco Civil da Internet No Brasil, embora não trate diretamente de pirataria, o projeto de lei 84/99, sobre crimes na internet, proposto pelo ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), é criticado por poder ser usado para punir quem baixa música, por exemplo. Já foi aprovado no Senado e, de volta à Câmara, que havia aprovado versão anterior e diferente, tem três comissões pela frente. Em contraposição ao “PL Azeredo”, o governo encaminhou à Câmara o Marco Civil da In-ternet, que também não trata diretamente de pirataria, mas estabelece direitos dos usuários, inclusive privacidade. Foi criada uma comissão especial para análise, apressando a tramitação. A meta do governo é que sirva de diretriz para outras leis, como o PL 84/99 ou seu maior concorrente, mais brando, criado por Luiza Erundina (PSB-SP) e outros deputados. “O PL quer ser uma lei que atenda à indústria do copyright, que criminaliza acesso, é totalmente voltado a isso”, diz Sergio Amadeu, da Universidade Federal do ABC. “Já se aprovar o Marco Civil, o

Brasil pode ser uma referência mundial.” (NS) Jogo de pressões nos EUA confunde depu-tados e público Além da retórica vaga do Sopa, o lobby intenso dos dois lados do debate deixou o público no escuro. Os deputados que participaram da audiência da Comissão Judiciária da Câmara na quarta passada, acompanhada pela reportagem, se mostraram confusos ao falar da necessidade de proteger os direitos autorais sem contudo recair na censura ou prejudicar o comércio on-line. “Que efeito isso terá sobre os pequenos negócios?”, perguntou o deputado Bob Good-late, aludindo a uma possível fuga de anunciantes. Há controvérsia, aliás, sobre a forma como a proposta é tratada na Câmara. Na audiência da comissão, cinco das seis testemunhas convocadas a depor defendiam o Sopa. Apenas Katherine Oyama, do Google, falou contra. Pesquisa da Universidade Columbia expõe a desinformação resultante da guerra de versões. As respostas do público se invertem conforme se enuncia a questão. Invariavelmente, a maioria defende punição aos piratas. Mas quando as palavras “censura” e “intervenção do governo federal” entram na conta, o apoio encolhe. Multas são vistas como a pena mais adequada. E 54% acham que cabe à Justiça decidir sobre os casos não ao Executivo e às empresas que tiveram os direitos violados, como propõe o Sopa. Outra solução respaldada nas respostas do público é o barateamento de serviços pagos de distribuição de conteúdo, como o Netflix. O assunto é tratado como urgente, pois o problema cresce em ritmo tecnológico. Quase metade dos que responderam à pesquisa (46%) admitiram ter acessado conteúdo pirata. Se a pergunta é feita a adultos com menos de 30 anos, o número vai a 70%. A Câmara deve votar o Sopa até o fim deste ano. No Senado, corre uma proposta similar, a Lei para Proteger a Propriedade Intelectual (Pipa, em inglês). (LUCIANA COELHO)

Vida Real Revelando uma mudança de estratégia dos produtores de conteúdo, o Stop Online Piracy Act não prevê mais punição para quem baixar arquivos piratas. O projeto de lei, por outro lado, atingiria sites muito usados para download de filmes, séries de TV, games e música, como o Pirate Bay e o Kickass Torrent, dificultando o acesso por meio do próprio domínio ou inviabilizando seus meios de pagamento on-line.

A guerra da internet Projeto nos EUA que endurece penas para pirataria online e limita a liberdade na rede opõe

indústria do entretenimento aos titãs da web

por Luciana Coelho /FoLHapress

Informática & Tecnologia

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Neste ano, mais de 10 mil mulheres ficaram ou ficarão grávidas graças a um tratamento de fertilização in vitro no Brasil. Dessas, pelo menos 2.500 terão gêmeos,

trigêmeos ou até quadrigêmeos. Esse número é alto quando se considera que, de forma natural, apenas uma em 88 gestações resulta em gêmeos -1,1% do total. As estimativas são de Adelino Amaral Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida. De acordo com ele, a popularização das técnicas de fertilização teve impacto no número de múltiplos no país. Esse aumento fez também com que surgissem mais e mais livros, blogs e sites sobre cuidados e educação específicos para essas crianças. Os dilemas vão bem além do “roupa igual ou diferente?”. A arquiteta Claudia Herrera, 40, nunca tinha trocado uma fralda até ter seus dois meninos, cinco anos atrás, depois de um tratamento. Levou um susto. “Pensam que ter gêmeos é um conto de fadas. Está longe disso. Eles exigem muitos cuidados, é assustador.” Traumatizada por não ter encontrado um “manual de instruções”, a arquiteta escreveu “São Gêmeos, e Agora?” (Phorte, 126 págs., R$ 39,90). O livro fala de questões operacionais, ajuda a calcular o número de fraldas necessárias, por exemplo. Caroline Passuello, 34, consultora em análise de risco, é mãe de Leonardo e Rafael, de um ano e oito meses. Para ela, o problema não é o trabalho braçal ou os pijamas iguais que a avó dá, mas a dificuldade para interpretar e atender as diferentes necessidades de cada um dos filhos. “Um pede mais colo do que o outro. O que eu devo fazer? Devo dar mais atenção para o que pede mais ou então me dividir entre os dois, mesmo deixando um descontente?” Leonardo e Rafael são gêmeos idênticos. Mas, apesar de te-rem o mesmo código genético, eles não são iguais, explica a pesquisadora Elvira Souza Lima, autora de “Neurociência e Aprendizagem” (Inter Alia). “Pesquisas mostram que gêmeos idênticos têm redes neuronais diferentes, que são como a impressão digital do cérebro. Mesmo estando no mesmo contexto, cada um deles tem uma experiência única, o que influencia na formação da personalidade.”

Ritmos diferentes Isso explica porque gêmeos idênticos quase nunca engatinham e falam ao mesmo tempo, o que sempre gera alguma angústia nos pais. Mas esse ritmos não têm nada a ver com inteligência. “A biologia dá a possibilidade para que os bebês, no terceiro mês de vida, possam esticar os braços e pegar um objeto. Mas se ele vai fazer isso depende de muitos fatores, como se há objetos disponíveis ou não”, afirma a pesquisadora. Múltiplos se unem para mapeamento Mesmo não sendo uma classe, gêmeos acabam de criar seu sindicato: aconteceu em São Paulo, no dia 11, e reuniu 15 pares, além de dezenas de “simpatizantes”. O interesse da associação é começar um cadastro dos gêmeos brasileiros, espécie de banco de dados para pesquisas científicas: “Estudar gêmeos é interessante tanto para pesquisas genéticas quanto para comportamento. Dá para avaliar se um fator é geneticamente determinado ou induzido pelo estilo de vida a partir do estudo de univitelinos”, explica Alexandre Ghelman, 48, cofundador do sindicato e médico especialista em neurologia do comportamento. Os gêmeos querem ser mapeados. Entrar para o Censo, se possível. Segundo Ghelman, o sindicato está fazendo contato com geneticistas, psicólogos e outros pesquisadores que baseiam seus estudos em múltiplos. A primeira tarefa da nova associação será lançar o site Gemialidade, dia 18 de março de 2012, quando é comemorado em São Paulo o ignorado Dia dos Múltiplos, criado pelo vereador Adilson A madeu (PTB) em 2007. “Há caso de trigêmeos na minha família, fui conhecendo outros e achei importante fazer a data”, justifica o vereador. Por meio do site, múltiplos poderão compartilhar informações e preencher uma ficha que facilitará a vida de quem quer pesqui-sar o tema. O objetivo maior é convencer o governo a fazer um levantamento estatístico da população de gêmeos. A reprodução assistida, responsável pelo aumento do número de múltiplos nos últimos anos, é outro assunto de interesse do sindicato: “Não somos contra esses métodos, mas sabemos que toda gravidez de gêmeos é uma gravidez de risco, então achamos válido discutir o assunto do ponto de vista ético, ouvindo a opinião de quem viveu a experiência”, explica Ghelman. A ideia de usar o termo “sindicato” partiu dos irmãos Paulo e Chico Caruso, dupla de cartunistas que ajudou a fundar a associação: “Gêmeos são unidos e sempre conseguem o que querem”, diz Chico. Embora o grupo pretenda representar todo tipo de múltiplo,

os fundadores são todos univitelinos. Já dá para prever uma chapa dissidente formada por bivitelinos, que são a maioria. (JULIANA CUNHA) Interesse científico Alexandre e Ricardo Ghelman, 48, fundadores do Sindicato dos Gêmeos, são os primogênitos de uma família de quatro filhos. Alexandre é neurologista, Ricardo é pediatra. Eles, que sempre estudaram em classes separadas, hoje dividem o mesmo interesse em pesquisar o comportamento dos múltiplos. “Se ter irmão é uma benção, ser gêmeo é um milagre”, diz Ricardo. Luminada e luminosa Celia e Celma Casarim Mazzei, 57, não se desgrudam. Na escola, sempre foram da mesma turma. Em casa, viviam juntas mesmo tendo outros dez irmãos. Hoje, são cantoras sertanejas e só trabalham em dupla. “Como não conseguimos ficar separadas, resolvemos explorar as semelhanças profissionalmente”, diz Celma. Elas interpretaram as irmãs Luminada e Luminosa, na novela “Ana Raio e Zé Trovão” (Rede Manchete, 1990). Para Celia, a pior parte de ter irmão gêmeo é se espelhar o tempo inteiro no envelhecimento do outro. ‘Eles iam se matar se estudassem juntos’ Os trigêmeos da empresária Majoy Antabi, 38, estudam separados desde a pré-escola. “Foi uma escolha minha. Eles têm personalidade muito forte.” Mesmo em casa já discutem quando estão fazendo lição. “Um diz que terminou primeiro, que o outro é burro. Eles iam se matar se estudassem na mesma sala.” Majoy tem um site de gêmeos (multiplos.com.br) e vive respon-dendo a dúvidas de pais. “Sempre me perguntam quando eles deram mais trabalho. Digo que a pior fase é agora, que eles têm nove anos. O trabalho deixa de ser braçal e passa a ser mental.” A maioria das escolas particulares tem como regra separar os gêmeos, para que cada um tenha sua turma e não acabe se apoian-

do no outro. “Dizem que é para facilitar a vida dos irmãos, mas às vezes facilita a vida da escola”, diz a terapeuta Sâmara Jorge. Para ela, ficar um tempo na mesma sala, quando pequenos, pode ajudar na adaptação. “Não dá para fazer de conta que o vínculo não existe.” Depois, o melhor é separar mesmo. A psicopedagoga Neide Noffs, da PUC, concorda. “A preocupação é a individualização. Muitos professores não sabem lidar.” Mas não precisa exagerar e colocar cada um em uma escola. A individualização é importante na escolha de roupas e brinque-dos. Cada um deve ter suas coisas e ser estimulado a manifestar a sua vontade. De novo, sem exageros: podem dormir em duas camas, mas no mesmo quarto. São irmãos, afinal. “Se querem festas com temas diferentes, tudo bem. Mas não é errado ou preocupante quererem a mesma decoração e o mesmo presente”, afirma Quézia Bombona-tto, terapeuta familiar e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. Mas como saber quando a cumplicidade e a afinidade da dupla estão se tornando dependência? “Se um gêmeo não fica sem o outro e não consegue se relacionar com outras pessoas”, explica a psicanalista Marina Kon Bilenky. Nesse caso, é melhor procurar ajuda. (JV) Ciúme em família Eloisa é comerciante e Cláudia Fuser Barra é terapeuta. As duas, hoje com 51 anos, estudaram juntas a maior parte da vida. Os pais bem que tentaram matriculá-las em escolas diferentes, mas elas protestaram: “Não existe fórmula na educação de gêmeos, é preciso respeitar a vontade das crianças”, diz Eloi-sa. A irmã mais velha delas também teve gêmeos, hoje com 28 anos. “Meu cunhado sempre diz que não tem ciúmes da minha irmã, mas tem de mim. Ele não quer que eu seja vista com qualquer um para não pensarem mal dele”, brinca Cláudia, que é solteira.

Foto: adriano vizoni/Folhapress

Retrato dos irmãos gêmeos, feito no espaço Unibanco de Cinema

Invasão gêmeaHá uma maneira “certa” de educar irmãos gêmeos? Com a popularização da reprodução assistida, aumentam o número de múltiplos e as dúvidas dos pais

Comportamento

por Juliana vines/FoLHapress

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Sexta 6 • Janeiro • 2012 Jornal do Meio 621www.issuu.com/jornaldomeio 11

A Bentley lançou o Continental GT com um motor

V8 de 4.0 litros. Sur-preendentemente, essa é a versão de entrada do cupê inglês, geral-mente equipado com um motor W12 de 6.0 litros e 575 cv. O novo motor tem dois turbocompressores que ajudam ao propulsor a alcançar excelentes 507 cv e 67,3 kgfm de torque disponíveis entre 1.700 e 5 mil rotações. O motor menor fez com que o consumo de combustível fosse reduzido em 40%, che-gando a uma autonomia máxima de 800 km. Mesmo assim, zero a 100 km/h é feito em menos de 5 segundos.

por auGusto paLaDino/auto press

Volkswagen Amarok

Foto: divulgação

Versão de entrada Veículos

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Sexta 6 • Janeiro • 2012 Jornal do Meio 621 www.issuu.com/jornaldomeio12Veículos

Carro com motor V6 é uma espécie de ícone. O logotipo na traseira ostenta a força que os seis cilindros organizados

em “V” e dão a um modelo status e dirigi-bilidade. E, dentre os diversos automóveis vendidos no Brasil com essa característica, um dos mais emblemáticos é o Ford Fusion. Não apenas pelo seu desenho imponente e o seu bom desempenho de mercado. Mas porque agora, com uma versão com tração dianteira vendida a R$ 94.360, passa a ter um custo/benefício ainda mais interessante. São expressivos R$ 9 mil a menos em relação à versão com tração integral. E isso foi rapidamente absorvido pelo mercado. Antes do lançamento desta configuração mais barata, a versão com motor V6 do Fusion só representava 8% do share de vendas do carro. Hoje, chega a 15% – sendo que 10% são da com tração dianteira. Ou seja, da média de 800 unidades mensais vendidas do sedã mexicano, 120 são do V6. O principal rival do Fusion era o Hyundai Azera. Entretanto, o modelo sul-coreano está em um momento de troca de geração – em muitas concessionárias já não é mais achado – e, enquanto a antiga era vendida por cerca de R$ 80 mil, o novo modelo vai bater nos R$ 110 mil – ou seja, vai encarar outros rivais. Até o atual momento, o Azera acumula uma boa média de 757 carros por mês. Mas, como o preço deve subir, a tendência é que este desempenho mude bastante.Um dos principais problemas de vendas do Fusion V6 está exatamente dentro de sua linha. A versão com motor 2.5 é comercializada por R$ 83.660 e tem visual quase idêntico. Ou seja, o argumento de vendas da configuração com motor maior está exatamente aí. E isso é bem justificável. Afinal, sob o capô está um propulsor V6 com bloco e cabeçotes de alumí-nio, duplo comando no cabeçote e sistema de abertura variável das válvulas na admissão. No total, ele gera 243 cv de potência a 6.550 rpm e generosos 30,8 kgfm de torque a 4.300 giros. A transmissão é automática, tem seis velocidades e permite trocas manuais através de um botão localizado na alavanca do câmbio.A oferta de equipamentos também é interes-sante. O Fusion V6 FWD já vem com bancos revestidos em couro, ar-condicionado digital dual zone, seis airbags, ABS, controles de estabilidade e de tração, ajustes elétricos dos bancos dianteiros e cruise control. Ainda há a tela de oito polegadas sensível ao toque acoplada com o sistema de entretenimento Sync, que permite realizar algumas funções via voz. O sistema de som tem 12 alto-falantes e tem conectividade com Bluetooth, USB, iPod e tem 10 GB de memória interna. Em relação ao V6 com tração integral, só perde o sistema de monitoramento de ponto cego, câmara de ré e sensor de chuva. Além do Hyundai Azera, a briga do Fusion V6 é com modelos como Honda Accord V6 e Toyota Camry V6, que custam em torno de R$ 130 mil. Ainda existe o Volkswagen Passat, que não tem o motor V6, mas tem um moderno conjunto mecânico. Nesse caso, no entanto, o simbolismo dos seis cilindros em “V” é mais importante até que o seu desempenho.

Ponto a pontoDesempenho – O motor V6 de 243 cv consegue fazer o Fusion acelerar de maneira bem convincente. Os generosos 30,8 kgfm de torque ajudam a levar os mais de 1.600 kg do sedã mexicano a velocidades elevadas sem grandes dificuldades. O grande peso do carro só atrapalha mesmo em rotações muito baixas, quando a força máxima do propulsor ainda não está disponível. Nesse caso, é só pisar fundo e ver o câmbio automático de seis marchas reduzir as relações e aumentar o giro

para o sedã voltar a ser ágil. Nota 9.Estabilidade – É neste ponto que a ausência da tração integral é mais sentida. Apenas com tração dianteira, a grande massa do Fusion mostra uma ligeira tendência ao subester-ço. Mesmo assim, o Fusion torce pouco e a sensação de segurança ao volante do sedã é constante. Em retas, a comunicação entre rodas e volante se mostra precisa mesmo, em grandes velocidades. Nota 7.Interatividade – O painel de instrumentos do Fusion é completo e de visualização simples. A grande tela central que reúne informações do sistema de som e ar-condicionado é sensível ao toque e com funcionamento bastante intuitivo. O que demora um pouco para se acostumar é o fato de que a Ford juntou as alavancas que ficam atrás do volante em uma só – os comandos ficam todos do lado esquerdo. Os botões para trocas de marchas manuais estão posicionados na alavanca do câmbio – um local estranho. A versão também não conta com câmara de ré, importante para um carro grande e com pouco visibilidade traseira. Nota 7.Consumo – O computador de bordo do Ford Fusion marcou que o motor V6 consumiu 6,5 km/l de gasolina. O InMetro não tem medições para esta versão do Fusion. Nota 5.Conforto – O espaço interno é bom dentro do sedã feito no México. Todos os ocupantes têm espaço para cabeças, ombros e pernas. A suspensão tem um ajuste muito correto e absorve com grande competência os impactos. O isolamento acústico do carro é bem feito e poucos barulhos do exterior entram na cabine do modelo da Ford. Nota 8.Tecnologia – A plataforma do Fusion, de 2005, ainda é recente e tem boa rigidez torcional. O motor V6 é moderno e tem bloco e cabeçotes feitos de alumínio e abertura variável das vál-vulas na admissão. A lista de equipamentos é recheada e conta com seis airbags, ABS, ESP, sistema de som com tela sensível ao toque de oito polegadas e HD interno de 10 Gb. Faltam sistemas de segurança mais sofisticados. Nota 7. Habitalidade – A cabine do Fusion reserva uma decente quantidade de porta-trecos. Além dos mais tradicionais, há um no apoio de braço e outro na parte superior do painel – este último, pouco útil por causa de sua localização. Os acessos ao interior são fáceis e o porta-malas leva ótimos 530 litros de bagagem. Nota 8.Acabamento – Para um carro que beira os R$ 100 mil, o acabamento do Fusion é apenas aceitável. O encaixe das peças é perfeito, mas existe uma grande quantidade de plásticos espalhados pelo interior. Os bancos são de um couro de boa qualidade, assim como o revestimento do volante. Nota 6.Design – A reestilização de 2009 fez muito bem ao sedã médio-grande da Ford. O dese-nho em geral ficou muito mais imponente e agressivo. Destaque para a dianteira, com a impactante grade cromada e os faróis bem angulosos. Nota 8.Custo/benefício – Claro que pagar R$ 94.360 em um carro não é pouco, mas o Fusion apre-senta uma boa relação custo/benefício para o que se propõe. Tem boa lista de equipamentos e um belo desempenho dinâmico. Os rivais mais tradicionais como Honda Accord, Volkswagen Passat, Chevrolet Malibu e Toyota Camry ou são menos equipados, ou são bem mais caros. Nota 8.Total – O Ford Fusion V6 FWD somou 73 pontos em 100 possíveis.

Primeiras impressõesA fama do Fusion no mercado brasileiro é de carro de executivo. E o visual mostra bem isso. É um sedã bem desenhado, mas sem exageros e que, à sua maneira, chama a atenção. Mas é pisando no acelerador que

ele se mostra realmente interessante. Na versão FWD com motor V6, o desempenho é muito bom. Os 30,8 kgfm de torque se mostram empurrar os mais de 1.600 kg do sedã. A aceleração até os 100 km/h é feita em menos de 9 segundos. Se não fosse a limitação eletronica da Ford a 180 km/h, o Fusion teria fôlego para ir muito além. A transmissão automática de seis velocidades tem trocas suaves e é bem escalonada. Só o botão para troca manual é pequeno mal localizado – na lateral da alavanca do câmbio.Dinamicamente, o Fusion mostra um bom acerto, mas as curvas não são superadas tão facilmente quanto na versão com tração integral. O carro mostra uma leve tendência a sair de frente, mas nada que comprometa a segurança ou a estabilidade do veículo – in-clusive pela presença do controle eletrônico de estabilidade. Mesmo sem ele, no entanto, basta aliviar o acelerador para que o sedã retorne ao controle. Em retas, a direção é precisa e não há sinais de flutuação até onde

o limitador de velocidade permite chegar.No interior, o Fusion mostra a sua vocação mercadológica. Como é feito para ser vendido nos Estados Unidos, o habitáculo não recebe um acabamento tão primoroso quanto o de um modelo europeu do mesmo segmento. Existem plásticos rígidos à mostra e nem tudo é “soft touch”. Entretanto, os encaixes são perfeitos e não há rebarbas aparentes. Ao menos, espaço é o que não falta. Os 2,72 metros de entre-eixos garantem que qualquer um dos cinco ocupantes se posi-cione de maneira confortável. Os dos bancos dianteiros ainda contam com mimos como o ajuste elétrico e aquecimento. A tela de oito polegadas sensível ao toque junto com o sistema Sync – feito em pareceria com a Microsoft – ajuda a passar uma sensação de requinte, mas a Ford poderia disponibilizar logo o GPS para o Brasil. Enquanto isso não acontece, um mapa todo azul é mostrado no visor. Um lamentável desperdício de tecnologia.

Ford Fusion v6 FWD

por rodrigo Machado/auto press

Fotos: Jorge rodrigues/auto press

Ford Fusion Versão com tração dianteira do Ford Fusion alia pujança de um V6 a preço mais acessível

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A Mitsubishi lança no Brasil a versão 4X2 do TR4. O ob-

jetivo é reduzir o preço em R$ 7 mil e equilibrar a disputa com seus prin-cipais concorrentes – Ford EcoSport e Renault Duster. O preço da versão com tração apenas em um eixo é de R$ 65.990, com câmbio manual de cinco marchas, e R$ 69.990, com transmissão automática de quatro marchas. O novo TR4 oferece os mesmos equipamentos da versão 4X4: direção hidráulica, trio elétrico, ar-condicionado, airbag duplo – na versão automática – sistema de som com MP3, Bluetooth e entrada USB. O motor é o 2.0 16V flex com 140 cv e 22 kgfm de torque. A versão 4X4 continua com o preço de R$ 73.990 para o modelo manual e R$ 76.990 para o automático.

por augusto paladino/auto press

Mitsubishi Pajero

Foto: divulgação

TR2? Veículos

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Sexta 6 • Janeiro • 2012 Jornal do Meio 621 www.issuu.com/jornaldomeio14Veículos Tabela veículos usados

Chevrolet Astra 5p Advantage 2.0 8V flex 37,600 34,600 31,800 29,300

Chevrolet Astra 5p Advantage 2.0 8V flex autom. 41,000 37,600 34,700 31,900

Chevrolet Astra 4p Elegance 2.0 8V flex autom. 36,500 33,600 30,900

Chevrolet Astra 4p Elegance 2.0 8V flex 33,800 31,100 28,600

Chevrolet Astra 4p Gsi 2.0 16V 136 cv 36,500 33,600 30900

Chevrolet Astra sedã Advantage 2.0 flex 4p 39,900 37,600 35,500 33,100

Chevrolet Astra sedã Advantage 2.0 flex Autom 4p 43,200 39,900 36,600 33,700

Chevrolet Astra sedã Elegance 2.0 8V flex 38,200 35,200 32,400 29,800

Chevrolet Astra sedã Elegance 2.0 8V flex aut. 40,800 37,500 34,500 31,700

Chevrolet Agile LT 29,400

Chevrolet Agile LTZ 34,500

Chevrolet Blazer Advantage 2.4/2.4 flex 49,900 56,900 47,800 43,000 37,700

Chevrolet Blazer Colina 2.4/2.4 flex 50,800 46,700 43,000 39,500

Chevrolet Blazer Colina 2.8 diesel 4X4 73,400 67,500 62,200 57,100

Chevrolet Blazer Executive 2.8 TD 4X4 80,100 73,700 67,900 62,300

Chevrolet Captiva Ecotec FWD 2.4 16V 4x2 72,900 66,300

Chevrolet Captiva Sport FWD 3.6 V6 4x2 78,600 71,500 65,100

Chevrolet Captiva Sport AWD 3.6 V6 4x4 84,700 77,100 70,200

Chevrolet Celta Super 1.0/1.0 flex 2p 18,800 1,700 16,100 14,700

Chevrolet Celta Super 1.0/1.0 flex 4p 19,800 18,200 16,800 15,400

Chevrolet Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 2p 19,800 18,200 16,800 15,400 14,200

Chevrolet Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 4p 21,100 19,400 17,800 16,400 15,100

Chevrolet Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 2p 20,800 19,100 17,600 16,200 14,900

Chevrolet Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 4p 22,200 20,500 18,800 17,300 15,900

Chevrolet Corsa Joy 1.0/ flex 20,800 19,200 17,700 16,200

Chevrolet Corsa Maxx 1.0/ flex 22,000 20,200 18,600 17,100

Chevrolet Corsa Maxx 1.4 flex 28,100 25,800 23,800 21,900

Chevrolet Corsa Premium 1.4 flex 32,900 30,600 29,800

Chevrolet Corsa SS 1.8 flex 29,600 27,200 25,100 23,100

Chevrolet Corsa sedã Classic Life 1.0/ flex 21,000 19,300 17,700 16,300 15,000

Chevrolet Corsa sedã Classic Spirit 1.0/ flex 24,800 22,800 21.00 19,300 17,800

Chevrolet Corsa sedã Classic Super 1.0/ flex 26,500 24,400 22,400 20,700 19,000

Chevrolet Corsa sedã Premium 1.8/ flex 33,700 32,200 29,500

Chevrolet Malibu LTZ 2.4 16V 79,100

Chevrolet Meriva Joy 1.4 Econoflex 36,500

Chevrolet Meriva Maxx 1.4 Econoflex 38,500 35,400 35,400

Chevrolet Meriva Joy 1.8 Flex/ 8V 30,800 28,400 26,100

Chevrolet Meriva Maxx 1.8 Flex 32,200 29,700 27,200

Chevrolet Meriva Premium Easytronic 1.8 Flex 41,000 37,700 34,700

Chevrolet Meriva SS 1.8 Flex/ 1.8 Flex Easytronic 40,800 37,500

Chevrolet Montana Sport 1.8/ Flex 34,000 31,300 28,800 26,500 24,300

Chevrolet Montana 1.4 Conquest Flex 24,600 22,600 20,800

Chevrolet Montana 1.8 Conquest/ Flex 19,600 18,000

Chevrolet Prisma sedã Joy 1.0 23,700 21,800

Chevrolet Prisma sedã Joy 1.4 Flex 24,200 22,300 20,500 18,900

Chevrolet Prisma sedã Maxx 1.0 25,200 23,200

Chevrolet Prisma sedã Maxx 1.4 Flex 8V 4p 22,000 20,200 18,600 17,100

Chevrolet S10 CS STD 2.2/ Rodeio/ Colina 2.4 4X2 35,700 32,900 30,200

Chevrolet S10 CD Advantage 2.4 44,300 40,800 37,500 34,500 31,700

Chevrolet S10 CD Executive 2.4 Flex 49,400 45,400

Chevrolet S10 CD DLX Tornado 2.8 60,600 55,700 51,300 47,200 43,400

Chevrolet S10 CD Colina 2.8 TD 4X2/4X4 50,700 46,700 42,900 39,500 36,300

Chevrolet S10 CD Executive 2.8 4x2 64,900 59,700 54,900 50,600 46,500

Chevrolet Tracker 2.0 TD 4X4 16V/ TB Diesel 43,900 40,400 37,200

Chevrolet Vectra Elegance 2.0 flex Mec. 39,300 36,200 33,300 30,600

Chevrolet Vectra Elegance 2.0 flex Aut. 41,500 38,100 35,100 32,300

Chevrolet Vectra Elite 2.0 38,900 35,700

Chevrolet Vectra Elite 2.0 Flex Aut. 45,700 42,000

Chevrolet Vectra Expression 2.0 Flex Mec. 43,500 40,000

Chevrolet Vectra Expression 2.0 Flex Aut. 46,300 42,600

Chevrolet Vectra Elite 2.4 flex automático 47,100 43,300 39,900 36,600

Chevrolet Vectra GT 2.0/ Flex 8V Mec. 47,800 34,400 31,600

Chevrolet Vectra GT 2.0/ Flex 8V Aut. 53,100 38,200 35,100

Chevrolet Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Mec. 48,300 37,800 34,800

Chevrolet Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Aut. 51,400 40,220 37,000

Chevrolet Zafira Expression 2.0 flex automático 51,900 47,700 43,900 40,400

Chevrolet Zafira Comfort/CD 2.0 8V/2.0 16V/ Flex 48,100 44,600 41,000 37,800 34,700

Chevrolet Zafira Elegance 2.0/ Flex 52,400 48,300 44,400 40,900 37,500

Chevrolet Zafira Elegance 2.0/ Flex automático 55,800 51,300 47,200 43,500 39,900

Chevrolet Zafira Elite 2.0 8V/ Flex 53,500 49,200 45,200 41,600 38,300

Chevrolet Zafira Elite 2.0/ Flex 8V automático 56,700 52,200 48,000 44,200 40,600

Citroën Xsara Picasso GLX 1.6/ flex 41,500 38,200 35,100

Citroën Xsara Picasso Exclusive 1.6/ flex 45,200 41,600 38,200 30,600 28,100

Citroën Xsara Picasso 2.0 GLX 46,900 43,200 39,700 32,500 29,800

Citroën Xsara Picasso 1.6 EXS 45,200 41,600 38,200

Citroën Xsara Picasso 2.0 EXS Aut. 50,900 46,800 43,000 32,100 29,500

Citroën C3 GLX 1.4/ flex 32,400 29,800 27,400 25,200 23,200

Citroën C3 GLX 1.6 16V/ flex 30,800 28,300 26,100 24,000

Citroën C3 GLX 1.6 16V flex Automático 36,400 33,500

Citroën C3 Exclusive 1.4 flex 34,600 31,900 29,300

Citroën C3 Exclusive 1.6/ flex 16V 36,100 33,200 30,600 282,200 25,900

Citroën C3 Exclusive 1.6 16V Flex Automático 39,700 36,500

Citroën C3 XTR 1.4 flex 36,500 33,600 30,900

Citroën C3 XTR 1.6 flex 39,000 35,900 33,000 30,400

Citroën C4 GLX 1.6 16V 43,700

Citroën C4 GLX 2.0 16V automático 50,600

Citroën C4 Exclusive 2.0 16V 53,500

Citroën C4 Exclusive 2.0 16V automático 57,000

Citroën C4 Pallas Exclusive 2.0 flex 49,700 45,700 42,000

Citroën C4 Pallas Exclusive 2.0 flex autom. 55,000 50,600 40,500

Citroën C4 Pallas GLX 2.0 flex 46,300 42,600 39,100

Citroën C4 Pallas GLX 2.0 flex autom 50,400 46,300 42,600

Citroën C4 Picasso Grand 2.0 autom. 76,500 69,600 63,300

Dodge RAM CS Sport 5.9 24V 79,900 72,700 66,200 60,220

Fiat 500 Sport 1.4 16V Mec. 51,000

Fiat 500 Sport Full 1.4 16V Aut. 54,600

Fiat 500 Lounge 1.4 16V Mec. 53,000

Fiat 500 Lounge 1.4 16V Aut. 56,200

Fiat Doblo Adv/ Adv Tryon/ Locker 1.8 8v Flex 52,800 51,000 46,300 40,800 37,300

Fiat Doblo Cargo 1.4 Fire 16v 4/5 P 31,800 26,500

Fiat Doblo Cargo 1.8 mpi 8V flex 35,500 34,700 31,900 29,400 27,000

Fiat Doblo ELX 1.8 mpi 8v Flex 36,800 33,800 31,200 28,600

Fiat Doblo HLX 1.8 mpi 8V flex 5p 38,500 35,400 32,600

Fiat Fiorino Furg. 1.5/1.3/1.3 Fire/1.3 F. flex 29,100 26,800 24,600 22,700 20,800

Fiat Idea Adventure/ Adv. Locker 1.8 mpi flex 45,000 41,400 38,100 35,100

Fiat Idea ELX 1.4 mpi Fire Flex 8v 5p 37,400 34,400 31,600 29,100 26,800

Fiat Idea HLX 1.8 mpi Flex 8v 5p 41,300 38,000 35,000 32,200 29,600

Fiat Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 4p 27,800 25,600 23,500

Fiat Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 2p 26,300 24,200 22,300

Fiat Palio ELX 1.3/1.4 mpi Fire 16v 4p 21,900 20,100 18,500

Fiat Palio ELX 1.4 Fire Flex 8V 4p 27,700 25,500

Fiat Palio ELX 1.8 5p 29,000

Fiat Palio 1.8 R 3p 33,000 30,400 27,900 25,700

Fiat Palio 1.8 R 5P 34,500 31,700 29,100 26,800 24,700

Fiat Palio Economy 1.0 20,400 18,800 17,300 15,900

Fiat Palio EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 2p 21,400 20,500 19,000

Fiat Palio HLX 1.8 mpi 8V 4p 21,400 19,700

Fiat Palio Week. Adventure/ Adv Tryon 1.8 flex 46,800 39,600 36,500 33,500 30,900

Fiat Palio Weekend ELX 1.4 Fire Flex 32,700 30,100 27,700 25,500 23,400

Fiat Palio Weekend HLX 1.8 Flex 35,700 31,300 29,000

Fiat Palio Weekend Trekking 1.4 36,600 33,700

Fiat Palio Weekend Trekking 1.8 35,700

Fiat Punto 1.4 Fire flex 31,900 29,400

Fiat Punto ELX 1.4 Fire flex 34,100 31,400 28,900

Fiat Punto HLX 1.8 flex 37,000 34,100 31,300

Fiat Punto Sporting 1.8 flex 42,700 39,200 36,100

Fiat Punto T-Jet 1.4 16V Turbo 53,000

Fiat Siena 1.0/ EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 26,100 24,800 23,700 20,700

Fiat Siena Celebration 1.0 Fire flex 26,600 25,300 24,000

Fiat Siena Fire 1.0 23,100 21,200 19,500 18,000 16,500

Fiat Siena EL 1.0 26,400

Fiat Siena ELX 1.0 Fire 16v 25 a. 29,300 26,900 24,800 22,800 21,000

Fiat Siena ELX 1.0 Fire/Fire Flex 8V 30,300 26,400 24,900 23,800

Fiat Siena ELX 1.3 mpi Fire 16V 4p 31,900 29,300 27,000 24,300 22,800

Fiat Siena ELX 1.4 Fire Flex 8V 34,400 32,600 27,500 24,700

Fiat Siena HLX 1.8 mpi Flex 8V 37,400 34,400 31,600 29,100 26,800

Fiat Siena Tetrafuel 1.4 flex 39,000 35,900 33,000 30,400

Fiat Stilo Attractive 35,000

Fiat Stilo 1.8/ 1.8 Connect 8V 38,700 35,600 32,800 30,200 27,700

Fiat Stilo 1.8/ 1.8 Connect Flex 8V 42,000 39,900 35,300 33,400

Fiat Stilo SP 1.8 flex 41,700 38,400 35,300 32,500 29,900

Fiat Stilo 1.8 Sporting flex 46,600 42,900 39,400 36,300

Fiat Stilo Dualogic 1.8 flex 40,600 37,400 34,400

Fiat Stilo Dualogic 1.8 SP flex 43,700 40,200 37,000

Fiat Stilo Dualogic 1.8 Sporting flex 48,500 44,600 41,000

Fiat Stilo 2.4 Abarth 20V 167cv 5p 73,000 69,700 64,700 51,100

Fiat Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CE 30,300 28,000 26,800 24,500

Fiat Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CS 27,000 24,400 22,500 21,500

Fiat Strada Adventure/ Adv. Tryon 1.8 8V CE 38,400 35,300 32,500 29,900 27,500

Fiat Strada Adventure 1.8 CD 40,300

Fiat Strada Adventure 1.8 CD Locker 42,300

Fiat Strada Trekking 1.4 Flex 8V CE 31,400 28,900 26,600 24,500 22,500

Fiat Strada Trekking 1.4 Flex 8V CS 29,300 26,900 24,800 22,800 21,000

Fiat Strada Trekking 1.8 Flex 8V CE 31,500 29,000 26,700 24,600 22,600

Fiat Strada Trekking 1.8 Flex 8V CS 29,400 27,100 24,900 22,900 21,100

Fiat Strada Working 1.4 Flex CE 29,500

Fiat Strada Working 1.4 Flex CS 27,300

Fiat Uno Furgão 1.3 Fire/ Fire Flex 8V 19,500 17,900 16,500 15,200 13,900

Fiat Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 2p 19,500 17,900 16,500 15,200 13,900

Fiat Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 4p 21,000 19,300 177,000

16,300 15,000

Ford Courier CLX/L1.3/L 1.6/ L 1.6 Flex 25,100 23,100 21,200 19,500 18,000

Ford Courier XL/ XL-RS 1.6/ XL 1.6 Flex 33,100 30,500 29,000 25,300 22,700

Ford Courier Van 1.6/ 1.6 Flex 8V (carga) 31,500 29,000 26,700 24,600

Ford EcoSport XL 1.6/ 1.6 Flex 38,600 35,500 32,700 30,100 27,700

Ford EcoSport XLS 1.6/ 1.6 Flex 43,300 40,500 34,800 32,200

Ford EcoSport XLT 1.6/ 1.6 Flex 46,600 44,100 36,500 33,200

Ford EcoSport XLS 2.0/ 2.0 Flex Autm. 46,500 44,100 36,300

Ford EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex 48,200 44,200 36,700 33,600

Ford EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex Aut. 48,300 44,500 37,100

Ford EcoSport XLT Freestyle 1.6 Flex 45,200 41,600 38,200 35,200 32,300

Ford EcoSport XLT Freestyle 2.0 Flex 46,800 43,100 39,600 36,500 33,500

Ford EcoSport 4WD 51,000 46,900 43,200 37,700 33,900

Ford Edge SEL V6 91,700 84,300

Ford Edge Limited V6 108,000 98,500

Ford Fiesta 1.0 8V Flex 4p 22,500 20,700 19,000 17,500 16,100

Ford Fiesta 1.6 / 1.6 Class 26,500 24,400 22,400 20,700 19,000

Ford Fiesta sedã 1.0 8V Flex 24,500 22,500 20,700 19,100

Ford Fiesta sedã 1.6 8V Flex 28,500 26,200 24,100 22,200 20,400

Ford Fiesta Trail 1.0 8V Flex 29,500 27,200 25,000 23,000 21,100

Ford Fiesta Trail 1.6 8V Flex 29,300 27,000 24,800 22,800

Ford Focus hatch 1.6 42,700 27,900 25,700 23,700 21,700

Ford Focus Ghia hatch 2.0 16V 47,700 43,900 28,500 26,300 24,100

Ford Focus hatch 2.0 16V GLX Aut. 57,500 40,700 38,000 33,700

Ford Focus Ghia/ XR hatch 2.0 16V 55,700 37,500 35,300 33,500

Ford Focus sedã 1.6/ 1.6 Flex 8V 43,500 28,900 26,600 24,500 22,500

Ford Focus sedã 2.0 16V Ghia 49,300 45,400 31,900 29,400 27,000

Ford Focus sedã 2.0 16V Ghia Aut. 52,700 48,500 31,900 29,400 27,000

Ford Focus sedã 2.0 16V 48,100 34,800 30,900 28,500

Ford Focus sedã 2.0 16V Aut. 51,600 36,300 33,100 31,500

Ford Fusion SEL 2.5 66,900 52,900 48,600 44,800 41,100

Ford Fusion SEL V6 81,200

Ford F-250 TropiCab CE 3.9 TB Diesel 94,200 90,000 83,000

Ford F-250 Tropivan/ Tropi. Plus 3.9 TB Diesel 113,000

106,600

97,800

Ford F-250 Tropivan Executive 3.9 TB Diesel 125,200

112,400

105,000

Ford F-250 Tropicampo CD 3.9 TB Diesel 104,500

98,800 92,100

Ford F-250 Tropiclassic 3.9 TB Diesel 110,000

101,300

95,800

Ford F-250 XL 3.9 4x2 Diesel 72,500 67,300 64,000

Ford F-250 XL 3.9 4x4 TB Diesel 79,000 75,500 70,200

Ford F-250 XL 3.9 CD TB Diesel 85,300 81,500 76,500

Ford F-250 XLT 3.9 4x2 TB Diesel 74,500 68,600 63,100 58,100 53,400

Ford F-250 XLT 3.9 4x4 TB Diesel 81,700 75,100 69,100

Ford F-250 XLT 3.9 4x2 CD TB Diesel 98,800 90,900 83,600 77,000 70,700

Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006

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Sexta 6 • Janeiro • 2012 Jornal do Meio 621www.issuu.com/jornaldomeio 15A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br)Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

Tabela veículos usadosFord F-250 XLT 3.9 4x4 CD TB Diesel 104,000 95,500 87,800 80,900

Ford Ka 1.0 8V Flex 20,100 18,500

Ford Ka 1.0 Tecno Flex 22,000

Ford Ka 1.6 8V Flex 26,800 24,700

Ford Ranger XL 2.3 CD 4x2 Repower 52,200 48,000 44,200 40,700 37,400

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CS TB Diesel 47,400 45,200 43,200

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CS TB Diesel 53,900 49,300 47,000

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel 54,800 52,200 48,400

Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 58,500 53,700 49,200

Ford Ranger XLS 2.3 4x2 CS 38,400 35,800 33,500

Ford Ranger XLS 2.3 4x2 CD 45,500 43,400 41,500

Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CS TB Diesel 50,700 46,400 44,800

Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CD TB Diesel 60,200 55,100 52,500

Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X4 CD TB Diesel 62,800 59,200 56,800

Ford Ranger XLS Sport 2.3 CS 39,400

Ford Ranger Limited 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 79,500 73,100 68,900 63,800 60,500

Ford Ranger XLT 2.3 16V CD Repower. 49,500 47,200

Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X2 83,000 80,000

Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X4 86,100 83,100

Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. Limited 92,400 89,600

Ford Ranger XLT CD Centennial 84,500 82,300

Ford Ranger XLT 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel 69,400 63,900 58,700 54,100 49,700

Ford Ranger XLT 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 74,500 68,500 6,300 58,000 53,300

Honda Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex 51,000 46,900 43,200 39,800

Honda Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex Aut. 55,200 50,800 46,700 43,000

Honda Civic sedã EXS 1.8/ 1.8 Flex Aut. 67,800 62,300 52,800 48,500

Honda Civic sedã Si 2.0 79,500 73,100 61,900 53,900

Honda City LX 1.5 45,800

Honda City EX 1.5 50,300

Honda Fit LX 1.4/ 1.4 Flex 42,200 38,900 33,600 28,400 26,200

Honda Fit LX 1.4/ 1.4 Flex Aut. 45,600 41,900 35,800 33,000 30,300

Honda Fit LX CVT 44,000 42,000

Honda Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex 46,400 42,700 35,000 32,000 29,600

Honda Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex Aut. 49,800 45,800 37,400 34,500 31,700

Honda Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex 49,300 45,300 35,400 32,600 30,000

Honda Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex Aut. 52,500 48,300 38,100 35,100 32,300

Honda Fit EXL 1.5 Flex Aut. 52,000 47,900

Mitsubishi Pajero TR4 GLS 2.0 Flex 4x4 55,200 49,300 45,300 43,700 40,100

Mitsubishi Pajero TR4 automático 60,300 53,900 49,500 45,600 41,900

Mitsubishi Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel 87,700 79,800 72,600 66,100

Mitsubishi Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel Aut. 91,000 82,700 75,300 68,500

Mitsubishi Pajero Sport HPE 3.5 4x4 Aut. 80,200 73,000 66,400 60,500 55,000

Mitsubishi L200 Cab. Dupla 4X4 GL 58,500 51,600 44,500

Mitsubishi L200 Cab. Dupla 4X4 GLS 57,700 51,200

Mitsubishi L200 Savana 70,800 65,100 59,900 55,100 50,700

Mitsubishi L200 Outdoor GLS 2.5 4x4 CD TDI Diesel 67,600 62,200 57,200 52,700 48,400

Mitsubishi L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel 73,200 63,300 61,900 57,000

Mitsubishi L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel Aut 72,500 66,700 61,400

Mitsubishi L200 Triton HPE 3.5 CD Aut. 83,700 77,000 70,800

Mitsubishi L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel 94,600 87,100 80,100

Mitsubishi L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel Aut. 98,800 90,900 83,600

Nissan Frontier 2.8 TDi XE 4X4 CD 62,600 59,800 56,300

Nissan Frontier XE ATTACK CD 2.8 TDI Diesel 63,900 60,900 57,700

Nissan Frontier 2.8 TDi SE/ SE Strike 4X4 CD 71,600 63,900 61,000

Nissan Frontier XE CD 4X2 2.5 TB Diesel 69,300 63,700

Nissan Frontier XE CD 4X4 2.5 TB Diesel 75,800 69,700

Nissan Frontier SE CD 4X2 2.5 TB Diesel 74,400 68,400

Nissan Frontier SE CD 4X4 2.5 TB Diesel 79,700 73,400

Nissan Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel 85,400 78,600

Nissan Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel Aut 91,300 84,000

Nissan Livina S 1.8 41,500

Nissan Sentra 2.0 41,000 37,300 34,700

Nissan Sentra S 2.0 44,900 41,300 38,000

Nissan Sentra SL 2.0 52,900 48,700 44,800

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Sensation 2p 21,700 20,000 18,400 16,900 15,600

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Sensation 4p 23,400 21,500 19,800 18,200 16,200

Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 2p. 25,200 22,400 20,800

Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 4p. 27,200 24,500 22,800

Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Feline 4p. 27,800 25,800 24,000

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Moonlight 2p. 27,400 25,600

Peugeot 206 1.4 Flex 8V Moonlight 4p. 28,700 26,500

Peugeot 206 Allure 1.6 Flex 16V 4p 28,900

Peugeot 206 SW Presence 1.4/ 1.4 Flex 8V 4p 30,000 26,600 24,600

Peugeot 206 SW ESCAPADE 1.6 16v Flex 4p 32,900 29,200

Peugeot 206 SW Feline 1.6/ 1.6 Flex 16V 4p 32,000 29,100 26,200

Peugeot 207 X-line 1.4 2p 23,000

Peugeot 207 X-line 1.4 4p 24,300

Peugeot 207 XR 1.4 28,800 26,500

Peugeot 207 XRS 1.4 30,700 28,200

Peugeot 207 XS 1.6 33,900 31,200

Peugeot 207 Passion XR 1.4 31,500 29,000

Peugeot 207 Passion XRS 1.4 32,900 30,200

Peugeot 207 Passion XS 1.6 35,600 32,600

Peugeot 207 SW XR 1.4 31,900 29,300

Peugeot 207 SW XRS 1.4 32,800 30,200

Peugeot 207 SW XS 1.6 39,600 36,500

Peugeot 207 SW Escapade 1.6 36,600 33,700

Peugeot 307 Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p 49,000 41,500 38,200 35,100 32,300

Peugeot 307 Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 16V 4p Aut 44,800 40,500 33,500

Peugeot 307 Presence 2.0 Flex 16V 4p Aut. 45,100 38,500 35,400

Peugeot 307 Sed. Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p 48000 40,600 37,400 34,400

Peugeot 307 Sed. Presence 1.6 Flex 16V 4p 39,500 36,300 33,400 30,800 28,300

Peugeot 307 Sed.Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 4p Aut 48,000 40,600 37,400 34,400

Peugeot 307 Soleil/ Presence 1.6/1.6 Flex 16V 4p 39,600 35,500 31,200

Peugeot 307 SW Allure 2.0 16V 4p 52,000

Peugeot 307 SW Allure 2.0 16V 5p Aut. 53,900

Renault Clio 1.0 16V RL / Authentique/ Hi-Flex 2p 19,900 18,300 16,800 15,500 14,200

Renault Clio 1.0 16V RL / Authentique Hi-Flex 4p 21,200 19,500 18,000 16,500 15,200

Renault Clio Expression Hi-Flex 1.0 16V 4p 27,700 25,900 23,600 21,300

Renault Clio 1.0 16V RT / Privilège 4p 22,600

Renault Clio 1.0 16V Dynamique 2p. 23,400

Renault Clio 1.6 16V RN / Expression 4p/ Hi-Flex 26,800 24,500 23,500

Renault Clio 1.6 16V RT / Privilège/ Hi-flex 4p 26,600 24,500

Renault Clio sedã 1.0 16V RL/Authentique/ Hi-Flex

24,700 22,500 20,000

Renault Clio sedã 1.0 16V RN/Expression/ Hi-Flex 27,100 24,800 22,600

Renault Clio sedã 1.0 16V RT/ Privilège/ Hi-Flex 26,700 25,200 24,100

Renault Clio sedã 1.6 16V RN / Expression/ Hi-Flex 27,600 25,700 24,400

Renault Clio sedã 1.6 16V RT / Privilège / Alizé 29,800 27,100 25,100

Renault Kangoo Express Hi-Flex 1.6 16V 4p 33,000 30,000 28,700

Renault Logan Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p 22,500 20,700 19,000

Renault Logan Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p 23,200 21,300 19,600

Renault Logan Expres./Exp. UP Hi-Flex 1.0 16V 4p 23,200 21,300 19,600

Renault Logan Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p 25,500 23,500 21,600

Renault Logan Privilège Hi-Flex 1.6 8V 31,900 29,300 27,000

Renault Logan Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p 31,900 29,300 27,000

Renault Megane G. Tour Extreme Hi-Flex 1.6 50,000 45,400 40,500

Renault Megane Grand Tour Dynam. Hi-Flex 1.6 41,500 38,200 35,100 32,300

Renault Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 Aut. 45,400 41,800 38,400 35,400

Renault Mégane Grand Tour Expres.Hi-Flex 1.6 39,300 36,200 33,330

Renault Mégane sedã 2.0 16V RXE / Privilège 36,400

Renault Mégane sedã 1.6 16V Expression 37,600 34,600 31,800 29,300

Renault Mégane sedã Expression 2.0 16V 47,300 45,500

Renault Mégane sedã Expression 2.0 16V Aut. 48,800 46,600

Renault Mégane sedã 1.6 16V Dynamique 41,500 38,200 35,100 32,300

Renault Mégane sedã 2.0 16V Dynamique aut. 45,600 41,800 38,400 35,400

Renault Sandero Expression Hi-Flex 1.0 16V 5p 25,000 23,000 21,100

Renault Sandero Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p 22,800 21,000 19,300

Renault Sandero Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p 25,200 23,200 21,400

Renault Sandero Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p 27,600 25,400 23,300

Renault Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 8V 4p 33,900 31,200 28,700

Renault Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p 35,000 32,200 29,600

Renault Sandero Stepway 1.6 16V 36,500 33,500

Renault Scénic Hi-Flex/Express. Hi-Flex 1.6 16V 43,000 41,100 36,000 31,300

Renault Scénic 1.6 16V Sportway 40,000 38,600 35,300 32,800

Renault Scénic Expression 1.6 16V Aut. 44,100 42,800 36,800 32,400

Renault Scénic 2.0 16V RXE / Privilège 43,200 41,100 37,500 34,600

Renault Scénic 2.0 16V Privilège Plus Automática 44,800 43,000 38,100 35,000

Renault Scénic 2.0 16V RXE / RT Automática 50,600 48,000 50,900 47,500

Renault Scénic Grand Dynamique 2.0 16V 4p Aut. 64,000 61,800

Toyota Corolla XLi manual 51,000 46,900 43,200

Toyota Corolla XLi automático 51,400 50,000 46,000

Toyota Corolla XEi manual 55,900 50,900 46,300

Toyota Corolla XEi automático 59,900 54,500 49,600

Toyota Corolla SE-G 67,900 61,800 56,300

Toyota Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex 45,400 40,200 36,100

Toyota Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex Aut. 47,900 41,900 37,400

Troller T4 TDI capota de lona 73,900 68,000 62,500 57,600 52,900

Troller T4 TDI capota rígida 75,300 69,300 63,700 58,700 53,900

Volkswagen Fox City 1.0 Total Flex 2 portas 24,900 22,900 21,100 19,400 17,800

Volkswagen Fox City 1.0 Total Flex 4 portas 26,600 24,500 22,500 20,700 19,000

Volkswagen Fox extreme 1.6 Mi Flex 30,400

Volkswagen Fox Plus 1.0 Total Flex 2 portas 26,600 24,500 22,500 20,700 19,000

Volkswagen Fox Plus 1.0 Total Flex 4 portas 27,000 24,800 22,800 21,000 19,300

Volkswagen Fox Plus 1.6 Total Flex 2 portas 28,800 26,500 24,300 22,400 20,600

Volkswagen Fox Plus 1.6 Total Flex 4 portas 30,000 27,600 25,400 23,400 21,500

Volkswagen Fox Route 1.0 Mi Total Flex 2p 28,100 26,900

Volkswagen Fox Route 1.0 Mi Total Flex 4p 29,400 28,100

Volkswagen Fox Route 1.6 Mi Total Flex 3p 32,800 31,400

Volkswagen Fox Route 1.6 Mi Total Flex 4p 34,400 32,700

Volkswagen CrossFox 1.6 42,300 35,500 32,700 30,100 27,700

Volkswagen Gol 1.0 City 2p. Total Flex 21,000 19,300 17,700 16,300 15,000

Volkswagen Gol 1.0 City 4p. Total Flex 22,900 21,100 19,400 17,800 16,400

Volkswagen Gol 1.6 City 4p. Total Flex 26,400 25,400 24,400 23,300

Volkswagen Gol 1000i/1.0/Trend/SE/Plus 2p. 22,600

Volkswagen Gol 1000/1.0/Trend/SE/Plus 4p. 24,500

Volkswagen Gol Power 1.6 8V 4p. Total Flex 28,900 26,600 25,500 23,400 21,600

Volkswagen Gol Rallye 1.6 8V 4. Total Flex 26,200 24,100 22,200 20,400

Volkswagen Gol S/CL/CLi/CL/1.6 SE/City 2p. 23,500 21,900 20,600

Volkswagen Gol CL/1.6 SE/City 1.6 4p. 26,400 25,500 24,300

Volkswagen Golf 1.6 Mi 4p. 41,400 39,500 36,200 34,000

Volkswagen Golf 1.6 Plus 4p. 42,200 38,900 35,700 32,900 30,200

Volkswagen Golf Sportline 1.6 Mi Total Flex 8V 4p 49,300 45,300 41,700 38,400 35,300

Volkswagen Golf 2.0 Mi / Black & Silver 49,200

Volkswagen Golf 2.0 Mi Comfortline / Sport 40,200 36,900 34,000 31,300

Volkswagen Golf 2.0 Mi Comfortline Automático 43,700 40,200 37,000 34,000

Volkswagen Golf GTI 1.8T 180/193cv Manual 67,600 65,200 57,600 42,400

Volkswagen Golf GTI 1.8T 180/193cv Tiptronic 72,900 69,000 60,700 43,300

Volkswagen Parati S/CL/1.6 City / Total Flex 30,900 28,400 26100 24000 22,100

Volkswagen Parati Track & Field 1.6 Total Flex 38,100 35,100 32,100 27,800 26,800

Volkswagen Parati Surf 1.6 Mi Total Flex 35,900 34,900

Volkswagen Parati Titan 1.6 Mi Flex 36,400 33,500 30,800 28,300 26,000

Volkswagen Parati 1.8 Mi Plus Total Flex 32,500 30,700 28,600

Volkswagen Parati Track & Field 1.8 Total Flex 33,900 31,800 28,500

Volkswagen Polo Bluemotion 1.6 Flex 43,100 39,600

Volkswagen Polo 1.6 Mi / Série Ouro Total Flex 37,300 34,400 31,600 29,100 26,700

Volkswagen Polo 1.6 Mi Sportline Total Flex 39,600 36,400 33,500 30,800 28,300

Volkswagen Polo GT 2.0 8v 42,800 39,400

Volkswagen Polo sedã 1.6 Mi Total Flex 39,000 35,900 33,000 30,400 27,900

Volkswagen Polo sedã 1.6 Mi Comfortline Total Flex 41,400 38,100 35,000 32,300 29,600

Volkswagen Polo sedã 2.0 Comfortline/ 2.0 Flex 43,700 40,200 37,000 34,500 30,400

Volkswagen Saveiro S/CL/1.6 City Total Flex 25,800 23,500 22,400

Volkswagen Saveiro Super Surf 1.6 Mi Total Flex 35,300 32,500 27,500 25,300 23,200

Volkswagen Saveiro City 1.8 Mi Total Flex 8V 26,200 24,200 22,220 20,500 18,800

Volkswagen Saveiro 1.6 8V 26,700

Volkswagen Saveiro 1.6 8V CE 29,500

Volkswagen Saveiro 1.6 8V Trooper CE 33,500

Volkswagen SpaceFox Sportline 1.6 Mi Flex 39,500 36,300

Volkswagen SpaceFox 1.6 Total Flex 39,600 33,900 31,200 28,700

Volkswagen SpaceFox 1.6 Comfortline Total Flex 37,900 34,900 32,100 29,504

Volkswagen Voyage 1.0 Mi Flex 26,000 23,900

Volkswagen Voyage 1.6 Mi Flex 28,900 26,600

Volkswagen Voyage Comfortline 36,600 33,700

Volkswagen Voyage Trend 1.6 Flex 35,500 32,600

Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006

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