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Bragança Paulista Sexta 14 Dezembro 2012 Nº 670 - ano XI [email protected] 11 4032-3919 jornal do meio

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Edição 14.12.2012

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B r a g a n ç a P a u l i s t a

Sexta14 Dezembro 2012Nº 670 - ano [email protected]

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Esta expressão nasce no Brasil colônia. Quando as instâncias da justiça civil não

atendiam aos querelantes abria-se a chance de buscar, junto a autori-dades da hierarquia da Igreja, uma resposta favorável. Eram tempos em que poder civil e eclesiástico (nobreza e clero) eram duas faces do poder do rei. Tomo o dito acima para analisar o papel do bispo numa diocese. Faço isso à luz de dois fatos que envolvem sacerdotes. Um vindo de outra diocese para a nossa com um projeto pessoal de vida. Outro, do nosso clero, que fez escolha para entrar na lide da política partidária. Ambos tiveram, por parte do bispo, a aplicação de restrições previstas quer na legislação canônica quer nas orientações da diocese de Bragança Paulista. Não faltaram manifestações de discordância diante das decisões episcopais. Algumas deselegantes. Para dizer pouco. Boa parte marcada por um emocionalismo exasperado. Muito poucas com o desejo de compreender

tanto as razões dos presbíteros como as do bispo. Lembremos alguns prin-cípios que ajudem a colocar as coisas no seu devido lugar. Um homem só pode ser ordenado se ele for chamado pelo bispo. Pode alguém ser doutor em todos os campos da teologia e ter todas as qualidades. Se um bispo não o chamar, jamais será ordenado. O chamado é preparado pelo tempo de formação. Nos dias de hoje existe o Seminário Propedêutico. É um ano preparatório tanto para a entrada na faculdade de Filosofia como para os inícios da vida em comunidade. Ao final, se o candidato for aprovado, continuará sua caminhada. Após os quatro anos de Filosofia, seguirá para os quatro anos da faculdade de Teologia. Nos oito anos terá acompanhamento de experiências nas paróquias da diocese. Findos os estudos passa por escrutínios onde são ouvidos professores, equipe de formação (que tem, inclusive, psicólogas), padres que deram acolhida pastoral, membros das comunidades por onde passou.

Com aprovação plena apresenta por escrito seu desejo de ser admitido ao Sacramento da Ordem, assumindo o celibato e a promessa de obediência ao bispo diocesano e sucessores. Tal atitude é reassumida, publicamente, no dia da ordenação sacerdotal. Todos os sacerdotes têm para com seu bispo esta promessa. Isso não significa nenhuma atitude de autoritarismo por parte do bispo nem de servilismo ou infantilismo por parte do padre. É atitude assumida na fé e na linha do serviço que é a marca da autoridade na Igreja (Mateus 20,20-28). Obedecer ao bispo não significa abdicar das próprias convicções. Há o dever de sinceridade, de se dizer o que se pensa e, desse ponto de partida, buscar o que é melhor para o exercício ministerial. Na Igreja não existe “carreira solo”, na linha “faço o que eu quero”. Na Igreja existe o empenho para caminhar na unidade, respeitando a diversidade das pessoas. Mas a comunhão, comum união, deve imperar. As diretrizes episcopais não nascem daquilo que

o bispo gosta ou não, da simpatia por este ou por aquele. Nascem da objetividade das normas que surgem da experiência da vida vivida da Igreja ao longo de mais de dois mil anos. Além do mais o bispo diocesano conta com organismos de assessoria que o ajudam a discernir sobre qual seja a melhor decisão num determinado assunto. Quando, na aparência, o bispo contraria objetivos pessoais – e é disso que se trata – ele não o faz por pirraça ou para prejudicar. O faz porque julga que o bem do povo de Deus em nada será acrescido. De certa forma é natural que seja difícil aceitar “nãos”. Mas faz parte da vida de quem assumiu um dia deixar pai, mãe, irmãos, filhos, propriedades, interesses pessoais por causa do nome Dele (Mateus 19,29). Claro que este modo de pensar e agir apresenta sempre desafios. Porque envolve sempre renuncia tanto por parte do bispo como do padre. Quando não se envolve a legislação da Igreja a conversa franca é o caminho para a decisão melhor. Quando a lei eclesial

prevê e aponta caminhos eles devem ser seguidos. Sempre com o alicerce da oração e a iluminação da prudên-cia, justiça, fortaleza e temperança, das virtudes teologais (fé esperança e caridade). Mover-se por critérios onde só uma vontade pensa ter a solução melhor, desconhecendo os passos que levaram à vida ministerial, é mortal para o bispo e para o padre. Nada justifica que, por desejo não satisfeito, surja a ofensa, a falta de civilidade e, acima de tudo, a falta da Caridade (capacidade de querer o bem até do inimigo e de não pagar o mal com o mal se o que aconteceu for entendido por mal).

Mons. giovanni baresse

Jornal do MeioRua Santa Clara, 730Centro - Bragança Pta.Tel/Fax: (11) 4032-3919

E-mail: [email protected]

Diretor Responsável:Carlos Henrique Picarelli

Jornalista Responsável:Carlos Henrique Picarelli(MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da

direção deste orgão.

As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS

Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente.

Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

ExpEdiEntE

para pensar

Vá reclamar ao bispo!

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Dia 15 de dezembro é data de come-moração em Bragança Paulista e em 2012 é ainda mais especial para a

Escola Estadual Professor Paulo Silva. Em 15 de dezembro de 1962, há 50 anos, aconteceu a formatura da primeira turma da instituição de ensino, criada em 7 de março de 1961. No início, a escola foi instalada em um casarão próximo à estação de trem e recebeu o nome de “Grupo Escolar do Bairro do Taboão”. Foi em 1963, após a construção do prédio, que a escola foi transferida para o local onde está até hoje, depois da posse do terreno ter sido transferida, da Secretaria de Transportes para a Secre-taria de Educação, pelo então governador Adhemar de Barros. A escola tem forte ligação com o homem de quem herdou o nome, já que foi ele, Professor Paulo Silva, quem deu início à primeira escola do Bairro do Taboão. Entre os anos de 1920 a 1937 ele usou a própria casa como escola, lecionando o curso primário para crianças moradoras do bairro. Maria Luiza Pimentel Closel, formanda da primeira turma, lembra que estudava no Jorge Tibiriça, mas que foi transferida porque “quem morasse a partir da Rua José Domingues tinha que ir pro Paulo Silva”. Segundo ela, a criação da escola teve como intenção atender as crianças do Bairro do Taboão e não sobrecarregar o Jorge Tibiriça. De acordo com a atual diretora, Elisabete Ferreira, a Bete, esse antigo perfil, de escola de bairro, mudou. “Hoje o Paulo Silva recebe alunos de todos os bairros”, conta. Como a localização da escola é de fácil acesso para as linhas de ônibus, a ins-tituição ficou encarregada de receber alunos de outras localidades que não encontram vaga em seus bairros de origem. “Por conta disso, hoje a escola tem uma diversidade cultural muito grande”, afirma.

NostalgiaQuando o Jornal do Meio visitou a escola, além da diretora Bete e de Maria Luiza, estiveram presentes na conversa a coordenadora Sueli Merlo Fachini e D. Ruth Rubim de Toledo Moraes, ex-diretora da escola. Para D. Ruth a visita foi uma sessão de nostalgia. A senhora de 85 anos não conteve as palavras na hora de lembrar os tempos áureos em que trabalhou ali. Quando a escola foi fundada, ela era professora, depois passou assistente da diretoria e finalmente, diretora. “Estava com muita saudade de entrar aqui”, disse. “Tudo o que eu fiz foi mostrar amor pelos alunos, e eles devolviam pra mim”, fala. Das muitas histórias ocorridas nos corredores do Paulo Silva, algumas se tornaram especiais para D. Ruth. Ela conta que um dos alunos chegava à escola sempre com o uniforma sujo. Quando descobriu que o menino vivia apenas com a avó, uma senhora já de idade e com pou-cas condições para o trabalho doméstico, não pensou duas vezes: ensinou o garoto a lavar a própria camiseta. “Ele nunca mais apareceu com o uniforme sujo na escola”, recorda. Maria Luiza lembra que D. Ruth, na época em que foi sua professora, levava ela e outras crianças para a própria casa para ensinar trabalhos artísticos. “Até hoje tenho gosto pelas artes por tudo o

que ela me ensinou. Quando tive que sair do Tibiriça e vir para o Paulo Silva, fiquei chateada. Mas se não tivesse vindo não teria conhecido D. Ruth e não descobriria o quanto amo as artes. Somos amigas até hoje”, diz. “O Professor Luiz Alegrette, que era diretor do Tibiriça, na primeira vez que veio até o Paulo Silva, falou que a escola parecia um hospital, de tanto silêncio”, brinca D. Ruth, se lembrando com orgulho de como conseguia manter a disciplina dos alunos. A dedicação de D. Ruth era tanta que durante um ano, ela ia à escola até mesmo aos domingos.

“As Madres pediram uma sala da escola para usar nas aulas de catecismo. Eu era encar-regada de abrir a escola para elas e de acompanhá-las”, fala. “Pra mim a escola era como uma Catedral. Eu ia todas as manhãs, era como uma prece, era uma igreja pra mim”, se

emociona. “As professoras me diziam que os alunos não ficavam quietos por medo, mas sim por respeito”, afirma. “Era outra época. Sou do tempo em que se cantava o Hino Nacional na entrada da escola”, fala Maria Luiza. “Os alunos daquela época são bem diferentes dos de hoje, assim como os professores. É outra geração”, fala Bete. “Mas mesmo com as mudanças, o trabalho dentro da Escola Paulo Silva sempre teve continuidade”, diz. “Cada diretor que entrou depois da D. Ruth sempre continuou o trabalho dela e dos demais que vieram depois dela”, enfa-tiza. Todos os envolvidos com a escola sempre estiveram em busca da melhoria da qualidade de ensino”, afirma. “Este ano ficamos entre as primeiras colocadas da cidade no ENEM”, conta.

LembrançasD. Ruth é a memória viva de uma época diferente tanto dentro quanto fora da Escola Paulo Silva. Época em que a cidade ainda se estruturava e tinha bem menos habitantes. Época em que até o espaço urbano da cidade era menor. Nada é mais como antes. Por isso tornam-se tão nostálgicas as lembranças de D. Ruth, assim como as de qualquer pessoa que tenha passado por uma escola, seja como aluno, seja como profissional de ensino. As lembranças não remetem apenas a casos específicos, mas a uma época, a uma parte importante da vida de cada um, época que não volta mais. Quando D. Ruth voltou à sala de aula, a convite de Bete, quase não conseguiu conter as lágrimas. “Essa foi minha casa por mais de 30 anos”, falou. “Tudo o que eu tinha que fazer na vida eu fiz aqui”, disse. Na década de 1990, quando a quadra da escola foi inaugurada, D. Ruth, já aposentada, foi uma das convidadas especiais, pois durante todo o período em que esteve à frente do Paulo Silva se empenhou pela construção da quadra. “Na ocasião eu recitei o Hino da escola, que foi escrito por mim, com música do Maestro Francisco Gorga. Foi muito emocionante”, fala. “D. Ruth fez história aqui”, diz Bete. E, assim como D. Ruth faz parte da história da escola, o Paulo Silva faz parte da história de Bragança. Na última estrofe do hino, criado em homenagem à escola, ela escreveu: “Glória a ti, Professor Paulo Silva / Glória a ti, Pátria, escola adorada / O orgulho desta terra bragantina / A esperança desta infância tão amada”.

colaboração sHeL aLMeiDa

Essa foi minha casa por mais de 30 anos. Tudo o

que eu tinha que fazer na vida eu fiz aqui

Ruth Rubim

Maria Luiza, aluna da primeira turma de formando, recebendo seu diploma. “Alguns amigos da turma já se foram, outros ainda carrega a amizade”.

Primeiros formandos da Escola Paulo Silva. Escola foi criada para atender crianças do Bairro do Taboão

Sueli, Maria Luiza, D. Ruth e Bete. “Os alunos daquela época são bem diferentes dos de hoje, assim como os professores. É outra geração”, fala Bete.

Maria Luiza relembrando os tempos de escola. “Tenho muita gratidão por tudo o que aprendi nesta escola. Meus filhos também estudaram aqui”.

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Adoro o Natal pelas delícias que podem sair da cozinha. Nem sei porque a gente só pre-para nesta época doces tão tradicionais, são

doces que minha família guarda e passa de geração para geração...Seus nomes foram se modificando e aprendemos a falar ‘canarícule’ (‘ou ‘canarique’) e ‘mantecau’ (ou’mantecal’). Outros nem aparecem em pesquisas na internet! Mas os sabores são os de sempre, totalmente in-confundíveis! Cada um com sua história!

CanariqueEm minhas pesquisas na internet, não encontrei nada parecido com o delicioso ‘canarique’ nem pelo nome, nem por imagens. Que coisa!!!1 ½ kg de trigo2 copos de vinho tinto (mas pode ser branco também)3 copos de óleo2 colheres (sopa) de açúcarMisturo todos os ingredientes. Amasso tudo muito bem. Corto como nhoque e passo no ralo (rolando, para marcar os furinhos). Frito em óleo.Aqueço mel misturado com um pouco de água e passo aos poucos os canarique, tirando-os da panela e pondo para escorrer.Sirvo sobre folhas de laranja.

Mantecau1 kg de trigo½ kg de banha sólida250g de açúcar3 ovos inteirosCanela em pó a gostoMisturo tudo muito bem, formando uma massa bem homogênea. Abro a massa com o rolo de macarrão e corto bolachinhas com um cortador ou até mesmo com a boca de um copo. Levo assar até dourarem. Passo em açúcar assim que saem do forno.

SêpolaEssa receita é muito especial para mim. Lembra minha infância, sabor de mel com açúcar. Tudo de bom! Sempre pedia para minha avó me ensinar a fazer e ela adiava. Mas 30 dias antes dela partir, na época do Natal, ela me chamou e me passou o seu ensinamento, tudo em detalhes. A-M-E-I. Quanta saudade! Por isso nem espero o Natal para matar a vontade, faço sempre!

*1 kg trigo*1 colher sal*canela em pó*6 ovos*2 colh. banha*50 g fermento biológico fresco*½ xíc. água mornaAmasso bem, sovo a massa até saírem bolhas.

Deixo crescer por 1 hora ou até dobrar de volume. Para fritar, corto em pedaços, rasgo e puxo. Jogo no óleo quente.Salpico com açúcar, alecrim e mel. (No blog tem fotos do passo-a-passo.)

CavacasPra que esperar o Natal para saborear doces tão únicos?Coloquei numa tigela 200g de manteiga (margarina não), 1 xícara de açúcar, 3 ovos inteiros e 1 xícara de leite. Misturei bem e fui adicionando aos poucos 5 xícaras de farinha de trigo e 1 colher (sopa) de fermento em pó (químico), até que a massa ficasse em ponto de enrolar como nhoque. Se necessário, mais farinha colocaria.Fiz cordões e cortei com uma faca, acomodando os pedacinhos de massa numa assadeira sem untar. Levei assar em forno 180C até que dourassem.Depois de frios, preparei uma calda com ½ kg de açúcar e 2 ½ xícaras de água. Mexi bem a mistura e levei ao fogo sem mexer até que começasse a engrossar. Isso levou uns 10-15 minutos. Então, para ver se o ponto da calda estava bom, peguei na borda da panela uma pequena porção. Pinguei numa tigelinha com água limpa e tentei juntar a calda com as pontas dos dedos. Esse é o ponto, também co-nhecido como ‘ponto de bala mole’. Então, desliguei o fogo e acrescentei 1 clara em neve, que já tinha batido antes. Misturei bem e rapidamente joguei dentro todas as cavacas, que começam açucarar no mesmo instante. Retirei-as e deixei que secassem novamente na assadeira.

Deborah Deborah Martin Salaroli, amante da culinária e a tem como passatempo por influência da avó paterna desde criança. Desde abril de 2010, é criadora e autora do blog www.delicias1001.com.br recheado somente de receitas testadas e aprovadas.Alguma sugestão ou dúvida? Mande um e-mail para [email protected]

Queridos amigosTenho o prazer de divulgar o ‘nascimento’ do “Delícias 1001 - Gastronomia criativa, eventos especiais”, que tem como idéia inovar, com novos pratos e opções de serviço criados a partir da culinária habitual, mesclando sabores, aromas e apresentação inusitada. Opção ideal para quem deseja reunir e surpreender pessoas com praticidade e elegância, em cardápios personalizados, cada evento é elaborado de acordo com seu perfil, sugerindo um menu criativo e sofisticado, ousado e saudável.Para organizar um evento com comidinhas dife-rentes em casa, é só me chamar (99401.7003).

Por DeboraH Martin saLaroLi

Doces de NatalNatal sem os doces de família não é Natal!

Mantecau

sêpola

canarique

Fotos: Delícias 1001

Delícias 1001

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Por siLas MartÍ / foLHaPress

Fim de uma era Depois de gravar a última cena da saga “Crepúsculo”, Kristen Stewart, a Bella, diz que se sentiu “leve como

uma pluma”. “Vivemos essa fantasia por um tempo suficiente, acho que deu para saciar”, contou a atriz numa entrevista num quarto de hotel em Los Angeles. “E é bom poder sair disso tudo a essa altura.” Quando o quinto episódio da série sobre vampiros adolescentes, “Amanhecer - Parte 2”, estrear nesta quinta, será o fim de um fenômeno que já faturou R$ 5 bilhões em bilheterias no mundo e fez de Stewart e Robert Pattinson, seu namorado em cena e na vida real, um dos casais mais magnéticos de Hollywood. Tanto que os paparazzi não desgrudam suas lentes de Stewart e flagraram a atriz em plena escapadela amorosa aos beijos com Rupert Sanders, que a dirigiu em “Branca de Neve e o Caçador”. Infidelidades conjugais à parte, os fãs não abandonaram Bella, a garota frágil e insegura que se apaixona pelo soturno Edward - na verdade, um vampiro. No novo filme, depois que ela engravida e precisa também se tornar vampira para dar à luz uma bebê imortal, o casal retoma o romance tórrido dos episódios anteriores, já que Bella tem os mesmos poderes de Edward -ela chega a caçar um leopardo e cravar os dentes na nuca do bicho.

Numa das cenas mais aguardadas do último episódio da série, o casal transa como vampiro e vampira. Embora Stewart diga ter achado “ridícula” a ideia de gravar olhando para a câmera, envolvendo o espectador, a cena, que às vezes lembra um comercial de xampu surreal, causou alvoroço numa sessão para fãs em Los Angeles. “Muito pode ser dito sobre por que vampiros são sexy”, diz Stewart. “Nesse caso, como uma menina, você gosta de imaginar que pode tirar vantagem da situação, chupar a vida de alguém e guardar para você essa força.” Pelo menos em Hollywood, Stewart tem a força. Está cotada para estrelar um filme com Ben Affleck e arrancou elogios da crítica por sua tresloucada Marylou em “Na Estrada”, de Walter Salles. “Tinha 17 anos quando comecei e tenho 22 agora. Acho que meu progresso como atriz espelhou o da Bella”, diz Stewart. “Ela não se tornou uma pessoa diferente, mas pôde encontrar aquela sensação que borbulhava lá dentro, o que a enlouquecia.”

Sem controle Enquanto isso, Pattinson, 26, que este ano protagonizou “Cosmópolis”, do aclamado diretor David Cronenberg, diz ter cansado da loucura e que está tentando pôr a vida em ordem depois do furacão “Crepúsculo”. “Parece que só agora minha vida vai avançar.”

Ele lembra que há cinco anos, quando conheceu Stewart e fez o teste para o filme, ficou tão nervoso que tomou um calmante. E muitos mais comprimidos foram necessários para lidar com o estresse das gravações e todo o assédio da mídia. De fato, muita coisa mudou de lá para cá -do primeiro episódio, em que o elenco tinha dúvidas sobre o que estava filmando, se era um filme infantil ou terror maluco, a uma franquia bilionária. “Quando algo se torna tão grande, você perde o controle”, diz ele. “O lance de ‘Cre-púsculo’ é que é muito fácil para as revistas de fofoca confundirem o enredo do filme com a minha vida real.”

Pattinson conta que já pensou em pro-cessar fotógrafos que o perseguiram, mas desistiu. “Se você entra numa briga com esses grandes conglomerados de imprensa, é pior”, diz o ator. “Você gasta milhões de dólares por causa de uma foto que já foi publicada de qualquer jeito.” Sua ideia agora é dar um tempo e se des-vencilhar de Edward, embora não seja tão simples quanto tirar as lentes de contato avermelhadas e a maquiagem de vampiro. “Não estou querendo provar que sou ou-tro tipo de ator, abandonar tudo, porque você fracassa fazendo isso. Mas quero fazer outras coisas, continuar seguindo os meus instintos.”

Kristen Stewart e Robert Pattinson falam sobre o último episódio de ‘Crepúsculo’, que chega aos cinemas nesta semana

Foto: Divulgação

Os atores norte-americanos Robert Pattinson e Kristen Stewart em cena de filme da série Crepúsculo

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Por aManDa LoUrenÇo/foLHaPress

Vá procurar sua turmaUm dia a pessoa se percebe “velha” para novos amigos. Pode ocorrer aos 50 anos, aos 40, até aos 30:

apesar da coleção de nomes no Facebook, ela não tem quem convidar para um cinema, a não ser o próprio parceiro/a. Normal. Nada do que vem depois de colégio e faculdade reúne tantos fatores favoráveis ao início e à manutenção de amizades, a saber: proximidade, disponibilidade, interesse mútuo, confiança. A vida adulta rouba disposição para co-nhecer gente nova. Prioridades mudam, festas dão lugar a jantares a dois. Saem viagens com “galera”, entram passeios com filhos. Outra evidente razão para o estreitamento do círculo após certa idade é a implicância que o parceiro costuma ter com os amigos do outro. “Meu namorado não gosta de minhas amizades. Nem saímos com outros casais porque são da época do meu ex, o que deixa ele constrangido e enciumado”, diz a psicóloga Letícia Almeida, 28. O trabalho também não ajuda a criar la-ços. Em vez de buscar pontos em comum com colegas, a maioria precisa expor seus diferenciais, como ilustra o antropólogo Mauro Koury, professor da Universidade Federal da Paraíba: “É preciso concorrer com os outros e superá-los”. Para ele, que coordena o Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções, a faixa etária considerada produtiva --es-pecialmente de 30 a 45 anos-- sofre mais o efeito dessa disputa por reconhecimento. Assim, é comum que profissionais abram mão de atitudes úteis para fazer amigos, como demonstrações de cumplicidade e fraqueza, porque valem menos que racio-nalidade no local de trabalho. “Há uma ação ambígua entre o plano ideal de conquista do mundo profissional, que exige foco em si mesmo e trata o outro como possível usurpador do seu projeto, e, ao mesmo tempo, a necessidade de compartilhamento, afeto e amparo emo-cional”, diz Koury, acrescentando que tal necessidade acaba sendo suprida em casa.

Saúde social As pessoas passam a vida no trabalho, então fazer amigos fora desse ambiente requer esforço. Não adianta fazer o percurso casa-trabalho, trabalho-casa e reclamar.

Para driblar a solidão que a família não preenche, especialistas recomendam aliar uma atividade de bem-estar com a procura por gente. “Lazer e atividade física em grupo são as melhores formas de fazer amigos. São contextos propícios à ampliação do círculo social. Além da saúde social, a saúde física é envolvida”, diz a psicóloga Luciana Karine de Souza, professora da UFMG e organizadora do livro “Amizade em Contexto: Desenvolvimento e Cultura”, com Claudio Hutz. Foi o que fizeram os integrantes de um grupo formado numa academia no Jardim da Saúde, em São Paulo. O empresário Donizete dos Santos, 51, casado, conta que ali achou sua turma: “A amizade no trabalho nem sempre é como a gente quer, tem interesses envolvidos. Aqui na academia a amizade é desinteres-sada, leve, espontânea. Tenho alguém para conversar sempre que preciso”. Fabienne Abud Lima, 38, gerente comercial, confirma: “Nos encontramos diariamente na academia, mas também organizamos almoços e saídas. A vida fica mais gostosa se você faz parte de um grupo. Às vezes estou cansada depois de um dia de traba-lho, mas acabo saindo por causa deles”, conta ela, que é casada e tem um filho de 13 anos, “mascote da turma”. A maior parte do grupo tem parceiro e filhos. Os cônjuges não implicam, segundo eles, e até os acompanham em reuniões fora da academia. “Mudei de bairro, saí da zona sul para a oeste, mas fiz questão de continuar na mesma academia. Antes levava três minutos para chegar lá, agora levo 40, mas ainda vale a pena”, explica Fabianne.

Fim da lista A falta de tempo também é uma razão (ou justificativa) para a atrofia das amizades na idade adulta A disposição para se dedicar a novos amigos desliza lá para o fim da lista de prioridades diárias. A professora de línguas Giovana Breitschaft, 34, por exemplo, ficou com a sensação de ter desperdiçado uma amizade espontânea surgida na aula de dança e assume sua parcela de culpa. “Rolou uma empatia forte, nós duas tro-cávamos coisas sobre nossas vidas. Nos encontros, obrigatórios por causa das

aulas, a gente cultivava a amizade. Mas ela abandonou a dança e novos encontros passaram a depender de nós mesmas. Claro, foram ficando menos frequentes por preguiça ou inércia. Se tivéssemos nos conhecido dez anos antes, teríamos nos tornado grandes amigas.”

De infância Manter amigos de infância pode ser tão complicado quanto fazer novos. Além da falta de tempo, há falta de assunto, bem mais grave. “Amizades antigas tendem a se tornar inti-midades antigas, já que tomamos caminhos muito diversos vida afora. É muito raro que os amigos de infância mantenham afinidades na vida adulta, mas intimidades antigas podem ser muito confortáveis, mesmo estando em um patamar abaixo da amizade”, diz o psicanalista Francisco Daudt, colunista da Folha e autor de “O Amor Companheiro”. Na infância e na adolescência a camara-

dagem vem da cumplicidade e do acaso --cair na mesma turma, por exemplo. As amizades vão surgindo dentro de um número limitado de colegas. Ao longo dos anos, esse colegas dividem experiências que marcam suas vidas. “Escola e faculdade são ambientes em que você pode conhecer longamente as pessoas. As afinidades são descobertas com o tempo e a aproximação e a intimidade maturam na hora devida”, diz Daudt. Amigos antigos, ou intimidades antigas, ao menos, têm a grande vantagem de se gostarem como são, defeitos e pontos fracos incluídos no kit. As pessoas se sentem mais livres para serem elas mesmas nesse tipo de vínculo, explica o psicanalista. Já em novas aproximações o esforço precisa ser maior. “Adultos são mais seletivos. Fa-zer amizades exige energia para investir. É preciso segurar as próprias manias e fazer concessões em nome da nova relação, to-lerando os defeitos do novo amigo”, diz a psicóloga Luciana de Souza.

A maturidade rouba a energia exigida para conhecer pessoas e ampliar o círculo social, mas uma hora a pessoa percebe que carreira e família não suprem a necessidade de ter uns amigos para chamar de seus

comportamento

Foto: lucas lima/Folhapress

Retrato de José Benedito, 56, viuvo. Ele é um dos mais assíduos frequentadores da turma criada no site “Mais de 50”.

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Foi com muita alegria que fotografei o casamento desse lindo casal Emília e Tiago.Um dia muito especial que marcou, com muita emo-ção, a realização do sonho dessas duas pessoas muito querida pelos amigos e familiares. Emília é um doce de pessoa e no making of dela deu pra perceber que a emoção estava à flor da pele. Lembro-me que ela recebeu um telefonema de uma amiga do exterior e fiquei impressionado como não existe distância que separe uma amizade verdadeira. Ela teve que se conter para não chorar. Todo o evento aconteceu no belíssimo Sítio Vale do Sol em Atibaia onde a natureza premia de forma especial os eventos que lá acontece. A cerimônia religiosa foi ao ar livre num lindo gramado. O corredor estava repleto de pétalas e folhas como se fosse um tapete natural. Em algumas cadeiras tinham regadores com várias flores transbordando o que dava um ar muito romântico. Logo de cara, na entrada do Tiago, deu pra perceber que todos que estavam lá ficaram emocionados

ao ver as lágrimas do Tiago. Na entrada da Emília todos os convidados observavam o carinho do pai com a filha. Foi emocionante.A cerimônia foi belíssima com muitos amigos cantando para o casal, tudo num clima de muita alegria e louvor a Deus. Após o casal fazerem seus votos eles trocaram as alianças sob os olhares emocionados dos pais. Na saída do casal, já devidamente apresentados como marido e mulher, todos aplaudiram os dois enquanto as damas e padrinhos sopravam bolinhas de sabão no final do corredor.Na sequência o casal ofereceu uma linda recepção para os convidados para compartilhar toda a alegria do momento. Tudo num clima muito familiar e des-contraído. Mais um dia muito especial que guardo com muito carinho.

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A JAC Motors não está para brincadei-ras. Capitaneada no Brasil pelo Grupo SHC, do empresário Sérgio Habib, a marca chinesa sofreu esse ano com as

sanções tributárias impostas às importadoras de automóveis pelo InovarAuto. Decretado em agosto para estimular a indústria automotiva nacional, o programa governamental sobretaxa em mais 30% de IPI as importações além dos 4.800 veículos anuais para as marcas que não produzem em território brasileiro. Mas como a JAC já iniciou as obras de terraplanagem de sua futura fábrica em Camaçari, na Bahia – com inauguração prevista para novembro de 2014 e capacidade para produzir 100 mil carros por ano –, a condição de futuro fabricante de auto-móveis “made in Brazil” dará à marca o direito de trazer, já a partir de 2013, mais 20 mil carros sem alíquotas extras, além dos 4.800 autoriza-dos sem sobretaxação de IPI. Por conta disso, os chineses vão ampliando sua linha, composta pelas versões hatch e sedã do compacto J3, pelo sedã médio J5 e pelo monovolume J6. E aproveitaram o evento de lançamento da pedra fundamental da unidade industrial baiana para apresentar o J2.Importado da China, como todos os JAC Motors atualmente vendidos no país, o novo subcom-pacto desembarca no Brasil por R$ 30.960 – R$ 6 mil a menos que o J3, até então o modelo mais barato da marca. É um carrinho simpático, de aspecto moderno – um estilo que poderia ser definido como “oriental contemporâneo”. O design frontal do J2 exportado para o Brasil é diferente do vendido no mercado chinês e foi elaborado pelo Centro de Design da JAC Motors em Turim, na Itália. A grade do radiador – que lembra uma versão arredondada do “sorriso do tigre”, criado pelo designer Peter Schreyer para os carros da Kia – foi ampliada para melhorar o arrefecimento, já que no J2 que roda na China, o motor demanda menos oxigenação, pois é 1.0. Ao lado dela estão os faróis do design original, em formato de gota. As rodas de alumínio são aro 14, com pneus 175/60. Na traseira, o destaque é o conjunto ótico assimétrico e de cantos arredondados. É bojudo na parte inferior e tem uma projeção mais estreita que sobe pelas colunas traseiras. Dentro da “febre de personalização” dos modelos destinados aos jovens, as concessionárias oferecerão para o J2 diversos tipos de faixas, bolinhas e outras estampas para a carroceria.Por dentro, as cores vistosas ao gosto do con-sumidor chinês deram lugar a tons cinzentos, bem mais sóbrios. Predominam as formas arredondadas nas saídas de ar e na moldura do som. Também são circulares os três mostradores atrás do volante: um enorme – o velocímetro

–, ladeado por dois bem pequenos – o conta--giros e o medidor de nível de combustível. Um plástico duro e quadriculado, que imita fibra de carbono, reveste a moldura redonda do rádio/CD player e ar condicionado, as bordas do cluster, a parte superior do porta-luvas e os puxadores das portas. O que dá ao interior um ar jovial.Além das aparências, o J2 oferece bom nível de equipamentos, uma interessante relação peso/potência proporcionada por seu motor 1.4 16V VVT a gasolina de 108 cv – são 8,47 kg/cv, contra 9,41 kg/cv do J3 hatch – e os 6 anos de garantia oferecidos a todos os modelos da marca no Brasil. Num segmento onde a concorrência no Brasil é formada por modelos datados como Chery QQ e Ford Ka – esse já com nova geração prevista para 2013 –, tais atributos podem fazer diferença. Os outros subcompactos disponíveis no mercado brasileiro – Fiat Cinquecento, Kia Picanto e Smart Fortwo – estão em uma faixa de preços bem mais elevada, que os deixa totalmente fora dessa briga. Mas, com preços próximos aos R$ 30 mil, o J2 vai encontrar adversários um pouco maiores – os compactos de entrada. Carros como Fiat Uno, Volkswagen Gol, Ford Fiesta, Chevrolet Celta, Renault Clio, Nissan March e ainda o Toyota Etios e outros que, em breve, estarão na mira dos JAC Motors baianos. Na briga com os hatches compactos de entrada, o J2 perde em termos de espaço, mas se vira bem em termos estilísticos e até leva vantagem na motorização.Também pode ajudar o fato de que o motor que move o novo JAC Motors já é conhecido – é o mesmo das versões hatch e sedã do J3. Só que o J2 é menor que o hatch compacto. Com seus 3,53 metros de comprimento, 1,64 m de largura, 1,47 cm de altura e 2,39 m de entre-eixos, é 43 cm mais curto, mas apenas 1 cm mais estreito e tem entre-eixos 1 cm menor que o J3, mas é 1 cm mais alto. O peso também é menor – são 915 kg do J2, contra 1.060 kg do J3 hatch. Esses 145 kg a menos, segundo o marketing da marca, são suficientes para atribuir um componente de esportividade ao J2.Também explorada pelo marketing, uma carac-terística comum aos modelos da JAC no Brasil é o fato de virem bem equipados de série, sem oferta de opcionais. O J2 honra as tradições e já chega em versão única, com um pacote de equipamentos bem similar ao do J3. Vem com ar-condicionado, direção eletricamente assistida, vidros, trava central e retrovisores com acionamento elétrico, freios com ABS e EBD, air bag duplo, CD player com MP3, rodas de liga leve aro 14, faróis de neblina e sensor de estacionamento traseiro. Tudo para reforçar a boa relação custo/benefício – algo que os executivos da JAC Motors nunca se esquecem de valorizar.

Da fábrica de Camaçari sairão, a partir do final de 2014, três modelos compactos sobre uma mesma plataforma, ainda sem nome definido – um hatch, um sedã e um hatch “cross”. Mas já a partir do ano que vem, por conta dos bene-fícios tributários ocasionados pela construção da nova unidade industrial, a marca chinesa espera vender toda sua cota de veículos sem tributações extras – cerca de 25 mil unidades, mais de 30% de crescimento sobre as 19 mil unidades previstas para 2012. A JAC imagina em 2013 algo ente 8 mil a 10 mil unidades do J2.

Primeiras impressõesCamaçari/Bahia - Nas estradas baianas, o J2 mostrou que acelera bem – segundo a JAC Motors, faz de zero a 100 km/h em 9,8 segundos. O motor 1.4 – de exatos 1.332 cm3 – oferece seu torque máximo de 14,1 kgfm em elevados 4.500 giros e mostra vigor. No final de 2013, deverá ganhar uma versão flex. Mas o câmbio compromete a eficiência do conjunto. Os engates não são precisos e ainda ficam distantes demais uns dos outros, exigindo movimentos amplos. Além disso, o curso do câmbio é longo, o que inibe o apro-veitamento do potencial do propulsor. Já o curso do pedal de embreagem é curto demais. Antes de se acostumar, é normal o motorista deixar o carro morrer algumas vezes.Superada a fase das retomadas, pisadas na embreagem e trocas de marchas, é possível sustentar velocidades de cruzeiro de 95 km/h em apenas 2.500 giros, sem forçar o motor. Pisando um pouco mais, pode-se chegar aos 140 km/h com tranquilidade – a JAC garante que o J2 atinge os 187 km/h. Deu para notar que a altura relativamente elevada em relação à pequena largura, combinadas ao baixo peso, tornam o modelo um tanto sensível aos ventos laterais. Por isso, em velocidades elevadas, é necessário fazer correções de rota para manter o rumo. Essa proporção entre largura, altura e peso também explica a ligeira rolagem nas curvas.Molas e amortecedores recebem maior rigidez, para melhor se adequarem às vias brasileiras. O sistema de direção para o Brasil conta com assistência elétrica e é bastante suave – um detalhe que melhora a percepção de qualidade do consumidor. O isolamento acústico também foi aperfeiçoado em relação ao modelo des-tinado à China, mas não é nada excepcional. Em diversos aspectos, o J2 se posiciona bem adiante na “linha do tempo” em relação ao J3. O estilo interno é inegavelmente mais atual e inspirado. Os plásticos duros ainda predominam, mas aparentam mais qualidade. A parte superior do tablier, embora ainda não seja fosca como deveria ser, é menos reluzente

que a do J3. O padrão de acabamento também apresenta evolução, embora existam eventuais rebarbas. Até o cheiro do carro parece ser mais agradável no J2 que o do J3. A visibilidade frontal e a retrovisão do J2 são corretas e reforçam a sensação de segurança a bordo do pequeno modelo chinês. Mas alguns elementos demasiadamente brilhantes do tablier, como as caixas de som, se refletem no para-brisas e atrapalham um pouco. O pequeno porte do J2 faz com que qualquer vaguinha mixuruca pareça enorme – e o sensor de estacionamento ainda dá uma ajuda. O ar--condiconado é eficaz e refrigera rapidamente o pequeno habitáculo. Mas alguns detalhes na ergonomia do J2 tor-nam a vida a bordo menos aprazível do que poderia ser. O posicionamento dos comandos dos vidros elétricos, na parte baixa do conso-le central, é incomum no mercado nacional – o que faz com que o motorista brasileiro demore a se acostumar a eles. O comando dos espelhos elétricos fica excessivamente recuado no puxador da porta e também é difícil de alcançar. Os porta-copos do console central são rasos, o que faz com que copos e garrafas colocados ali tendam a tombar nas curvas. E o porta-luvas não tem tampa, o que permite ver de fora o que se guarda dentro. No painel, os mostradores do conta-giros e do nível do tanque de combustível são tão pequenos que tornam difícil a visualização rápida das informações. Itens importantes fazem falta ao J2, como limpador do vidro traseiro, apoio de cabeça no banco central e rebatimento parcial do banco traseiro – só rebate por inteiro, o que inviabiliza levar um passageiro atrás e rebater só uma parte do banco para levar volumes maiores. Algo que seria bem oportuno, já que o porta-malas é mí-nimo e leva apenas 121 litros de bagagem. Não há computador de bordo e o pequeno mostrador de LCD no velocímetro mostra apenas o hodô-metro. Também não existe botão de abertura remota das portas e do porta-malas – para abrir as portas por dentro sem recorrer ao botão da chave, é necessário levantar um pino que fica próximo à parte posterior do vidro, como nos velhos fusquinhas. No banco traseiro, embora o teto seja até elevado para o porte do carro, o acesso não é fácil, já que as portas são estreitas e abrem menos de 90 graus. Ali, dois adultos medianos viajam com algum conforto – acima de 1,85 m de altura, se torna necessário ficar um pouco de lado, já que o espaço para as pernas é restrito. A presença de um terceiro passageiro central – possível, já que existe cinto central abdominal – causaria desconforto generalizado.

por LUiz HUMberto Monteiro Pereira/aUto Press

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Fotos:eDuarDo rocha/carta Z Notícias

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Depois da classificação Classe A, con-quistada em novembro, chegou a hora da concessionária Luchini Veículos de Bragança Paulista conquistar a

certificação “Excelência em Vendas”, também concedida anuamente pela Chevrolet. O evento, que aconteceu no dia 6 de dezembro, firmou o nome da concessionária entre aqueles que atingiram um padrão único em atendimento. Como o gerente operacional Edson de Oliveira havia explicado anteriormente, o padrão de excelência em vendas já fazia parte da roti-na da loja, mas, agora, com a qualificação e certificação, torna-se oficial. Para se chegar a esse padrão de excelência alguns proces-sos precisam ser seguidos, começando pela estruturação do Departamento de Recursos Humanos, onde são estabelecidos padrões de recrutamento e seleção, treinamento e desen-volvimento, plano de carreira, remuneração, gestão, suporte e metodologia de vendas. Em seguida, é realizada uma análise completa em toda a estruturação física da loja, desde processos operacionais, como fluxo, entrega e test-drive, até o atendimento e efetivação de vendas. O objetivo é estabelecer padrões em pontos considerados im-portantes, de acordo com pesquisas realizadas com clientes, como recepção ao se chegar à loja, e o aten-dimento telefônico. “Nos processos de atendimento trabalhamos com base no fluxo da loja. Quantas pessoas entraram na con-cessionária e quantas delas se tornaram clientes?”, explica. “Quando o cliente sai com dúvidas em relação à compra, o próximo passo é descobrir o que houve”, diz. “Trabalhamos sempre com base no aprimoramento. Se o cliente não está sa-tisfeito, queremos saber por que, se é o preço, se é o atendimento, se é o produto,” fala. “Às vezes acontece de o cliente não encontrar o produto exatamente como ele gostaria. Com a troca de idéias com o vendedor, é possível entender o desejo do cliente”, fala. Dessa forma, consegue-se descobrir fatores que são determinantes para cada cliente na hora da compra e conseqüente, encontrar o produto específico para cada perfil.

SatisfaçãoO programa “Excelência em Vendas” Che-vrolet faz parte de todos os processos de atendimento das concessionárias. Para que sempre haja o aprimoramento, como enfatiza Edson, o consumidor é contatado em até cinco dias úteis pela central de aten-dimento da loja, para avaliar e dar notas ao trabalho realizado. Após 30 dias, ele poderá ser novamente procurado para que dê opiniões sobre os serviços. “O diferencial é o atendimento, é assim que se fideliza o cliente”, fala. Essa fidelização é estimulada no contato direto entre a equipe da Luchini e os consumidores. “A idéia é trazer o cliente para perto, tirar dúvidas, descobrir o que deseja. Foi assim que muitos se tornaram nossos amigos”, conta. No dia em que receberam a certificação do Programa “Excelência em Vendas”, muitos desses amigos estiveram presentes para acompanhar o evento. A equipe de funcionários apresentou uma montagem teatral criada por eles e baseada nos tópicos do programa. “A peça mostrou,

de forma lúdica, como era o atendimento antes e depois do ‘Excelência em Vendas’. O teatro foi o modo que encontraram para explicar aos clientes, de maneira divertida, como funciona o programa”, conta. Todas as ações desenvolvidas pela Chevrolet são parte do empenho e esforço da marca em alcançar o padrão de excelência em serviços. A fidelização entre marca e cliente começa com a compra e continua em todas as etapas pós venda, sempre com a intenção de atender todas as necessidades do consumidor, gerando, assim, a satisfação pelo produto e pelos serviços. Ao se tornar uma concessionária com certificação “Classe A” e também “Excelência em Vendas” a Luchini pode oferecer, comprovadamente, o melhor atendimento aos clientes, prezando pela rapidez, agilidade, conhecimento técnico e aperfeiçoamento constantes.

FacilidadesA tecnologia facilita e beneficia a vida dos consumidores de todas as formas. Sabendo disso, a Chevrolet utiliza desse recurso para se aproximar dos clientes e aprimorar ainda

mais o atendimento. No site oficial da rede de automóveis - www.che-vrolet.com.br - é possível descobrir quais são e como funcionam diversos serviços. Entre eles estão plano de manutenção preventiva Revisão Che-vrolet, Agendamento de Serviços, que podem ser pedidos online e Agenda Chevrolet, que avisa o consumidor, via email, a proximidade de qualquer compromisso relacionado

ao carro, como revisão e manutenção. Além do site, os consumidores também têm à disposição o serviço de Call Center, mala direta via email, canal por onde a empresa informa as novidades e, ainda, diversos apli-cativos que podem ser baixados no celular e que contribuem muito para facilitar a rotina do dia-a-dia. Um desses aplicativos é o Meu Chevrolet Mobile que possui entre os serviços, Assistência via GPS, manual online, aviso de revisão e lembrete de estacionamento via GPS. No caso de imprevistos a Chevrolet também está pronta para atender os clientes, por meio de um serviço chamado Road Service, que conta com assistência técnica gratuita 24 horas por dia, todos os dias da semana, com atendimento no Brasil, Argentina Uru-guai ou Paraguai. Entre as vantagens que o serviço oferece para garantir a tranqüilidade do consumidor está a Ligação Estendida, que mantém a segurança do cliente no caso de a assistência ser solicitada entre as 22h às 6h da manhã, mantendo o operador na linha, com o cliente, até a chegada do prestador de serviço no local solicitado. E para garantir a agilidade no serviço, o Road Service conta com Mota Patrulha, frota de motos prontas para atender as chamadas com rapidez. Além disso, caso necessário Road Service ainda oferece serviço de Troca de Pneus, enviando um prestador de serviços para fazer a subs-tituição do pneu danificado pelo estepe do veículo. “A fidelização do cliente com a marca ajuda para que possamos entender o que ele precisa. A equipe estará sempre pronta para atendê-lo. A relação da Luchini com os consumidores fica muito mais simples”, conclui Edson

inforMe PUbLicitárioFoto: roDiN/JoNes hirohata

A fidelização do cliente com a marca ajuda para que

possamos entender o que ele precisa. A equipe estará sempre pronta para atendê-

lo. A relação da Luchini com os consumidores fica

muito mais simples

Edson de Oliveira

Foto: roDiN/JoNes hirohata

Foto: roDiN/JoNes hirohata

Foto: roDiN/JoNes hirohata

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Família em fúria A onda de versões esportivas de carros de passeio chegou à familiar Town & Country. A minivan da Chrysler acaba de ganhar nos Estados Unidos a con-figuração S, que adiciona um visual mais agressivo através de grade dianteira

preta, faróis com máscara negra e rodas especiais. Em termos mecânicos, a suspen-são é mais rígida para ficar de acordo com a prospota do carro. Já o motor é o mesmo 3.6 V6 Pentastar de 285 cv com câmbio automático de seis marchas.

por aUgUsto PaLaDino/aUtoPress

Foto: Divulgação

Chrysler Town & Country S

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por aUgUsto PaLaDino/aUtoPress

automotivaNotícias

Lá e cá – A Nissan lançou a linha 2013 do Versa nos Estados Unidos e deixou explícita a diferença de função que o modelo desempenha lá e aqui. Nos

Estados Unidos, o Versa é o carro mais barato do mercado, a US$ 11.990, algo em torno de R$ 25 mil. Isso com motor 1.6, seis airbags, ABS, ar-condicionado e controle de estabilidade. No Brasil, o sedã começa em R$ 35.890 e traz apenas airbag duplo como item de destaque. Vale lembrar que os dois merca-dos são abastecidos pela fábrica mexicana de Aguascalientes.Pelas costas – A Honda apresentou na Tailândia a variante sedã do compacto Brio, batizada de Brio Amaze. O modelo é equipado com um motor 1.2 com comando variável de válvulas com 90 cv de potência e consumo declarado de 20 km/l. O visual mantém a parte dianteira do hatch, com faróis arredondados e uma grade pequena. A produção do Brio no Brasil já foi cogitada, mas a própria Honda tratou de desmentir a informação ao afirmar que o modelo seria muito caro para o mercado nacional. Ficaria na faixa de R$ 40 mil. Impacientes ingleses – Não faltam interessados na marca Aston Martin. A indiana Mahindra quer abocanhar os 40% das ações pertencentes ao grupo Investiment Dar, do Kwait, atuais donos da fabricante de superesportivos. No entanto, o fundo de investimentos InvestIndustrial, de Luxemburgo, teria a preferência. Não só por serem europeus, mas tam-bém por terem relações com a AMG, divisão esportiva da Mercedes-Benz. Isso permitiria a Aston Martin trocar os motores Ford, que utiliza hoje, por propulsores alemães. A renovação dos trens de força é uma das maiores preocupa-ções do CEO da Aston, Ulrich Bez. O martelo deverá ser batido nos próximos dias.

Encosto móvel – Mal chegou ao mercado brasileiro e a nova geração da Ford Ranger cabine dupla já passa pelo seu primeiro recall. Ao menos, o problema não é dos mais graves. Segundo a marca, há um risco de o encosto do banco traseiro não ficar devidamente travado. Dessa forma, em alguma freada brusca, ele poderia se deslocar para frente e causar danos aos ocupantes ali instalados. O reparo é simples e leva 20 minutos para ser realizado. Força bruta – A Audi não quer fica de fora do filão dos supercarros híbridos – cujo primeiro representante será o Porsche 918 Spyder. O modelo, provavelmente chamado de R10, deve ter um trem-de-força baseado no R18 e-tron de corrida, vencedor da Le Mans desse ano. Estima-se que o propulsor híbrido elétrico-diesel desenvolva cerca de 700 cv e mais de 100 kgfm de torque, suficientes para levar o modelo de zero a 100 km/h em menos de três segundos e à máxima superior aos 320 km/h.Mudança de hábito – Para possibilitar o aumento no uso de carros elétricos, a Ford assinou uma parceria com a Ge-neral Eletric nos Estados Unidos para o desenvolvimento de mais infraestrutura de suporte aos modelos a bateria. A GE comprou uma frota de 2 mil minivans C-Max Energi – a versão totalmente elétrica – para uso em serviço e irá trabalhar junto com a Ford para estudar o relacionamento de motoristas com seus carros elétricos. Os funcionários da GE que usarão as C-Max terão hábitos de direção e recarga acompanhados. Os resultados das pesquisas serão usados na melhoria do desempenho dos futuros carros elétricos da Ford, além de novas estratégias para instalação de pontos de abastecimento de eletricidade.

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