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ANO LXVII FLORIANÓPOLIS, 12 DE ABRIL DE 2018 NÚMERO 7.260

COMISSÕES PERMANENTESCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Jean Kuhlmann - Presidente Valdir Cobalchini – Vice-Presidente Mauro de Nadal Ricardo Guidi Darci de Matos Dirceu Dresch João Amin Marcos Vieira Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO João Amin - Presidente Marcos Vieira – Vice-Presidente Luiz Fernando Vampiro Antônio Aguiar Cesar Valduga Moacir Sopelsa Luciane Carminatti COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Pe. Pedro Baldissera - Presidente José Milton Scheffer – Vice-Presidente Luiz Fernando Vampiro Dóia Guglielmi Carlos Chiodini Gabriel Ribeiro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Serafim Venzon - Presidente Cesar Valduga – Vice-Presidente Dirceu Dresch Ada Faraco de Luca Fernando Coruja Jean Kuhlmann Valmir Comin COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Ricardo Guidi - Presidente Serafim Venzon – Vice-Presidente Luciane Carminatti Moacir Sopelsa Romildo Titon Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta – Vice-Presidente Mauro de Nadal Ada Faraco de Luca Gelson Merisio Valmir Comin Dóia Guglielmi

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Milton Hobus – Vice-Presidente Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti Carlos Chiodini Gabriel Ribeiro José Milton Scheffer Patricio Destro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Natalino Lázare - Presidente Moacir Sopelsa – Vice-Presidente José Milton Scheffer Dóia Guglielmi Valdir Cobalchini Pe. Pedro Baldissera Cesar Valduga COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Cleiton Salvaro - Presidente Dirceu Dresch – Vice-Presidente Carlos Chiodini Jean Kuhlmann Valmir Comin Dóia Guglielmi Narcizo Parisotto COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Valdir Cobalchini - Presidente Ricardo Guidi – Vice-Presidente Ada Faraco de Luca Neodi Saretta João Amin Marcos Vieira Cesar Valduga COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Mauro de Nadal - Presidente Narcizo Parisotto – Vice-Presidente Luciane Carminatti Fernando Coruja Gelson Merisio Ismael do Santos Valmir Comin Cleiton Salvaro Dr. Vicente Caropreso COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Fernando Coruja - Presidente Dirceu Dresch – Vice-Presidente Cesar Valduga Ada Faraco de Luca Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Marcos Vieira

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Ricardo Guidi – Vice-Presidente Carlos Chiodini Dirceu Dresch Patricio Destro Dr. Vicente Caropreso Rodrigo Minotto COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Luciane Carminatti - Presidente Valdir Cobalchini – Vice-Presidente Fernando Coruja Serafim Venzon Antônio Aguiar Natalino Lázare Rodrigo Minotto COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente Pe. Pedro Baldissera – Vice-Presidente Darci de Matos Fernando Coruja Luiz Fernando Vampiro Valmir Comin Dr. Vicente Caropreso COMISSÃO DE SAÚDE Neodi Saretta - Presidente Fernando Coruja – Vice-Presidente Mauro de Nadal José Milton Scheffer Serafim Venzon Antonio Aguiar Cesar Valduga COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patricio Destro - Presidente Milton Hobus – Vice-Presidente Moacir Sopelsa Romildo Titon Pe. Pedro Baldissera Dr. Vicente Caropreso Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Dr. Vicente Caropreso - Presidente Fernando Coruja – Vice-Presidente Ismael dos Santos Ada Faraco de Luca Neodi Saretta José Milton Scheffer Narcizo Parisotto COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Luciane Carminatti – Vice-Presidente Narcizo Parisotto Serafim Venzon Romildo Titon Darci de Matos Natalino Lázare

18ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão

Legislativa

2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.260 12/04/2018

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo NevesRua Dr. Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SC

CEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXVIINESTA EDIÇÃO: 20 PÁGINAS

ÍNDICE

PlenárioAta da 004ª Sessão Solenerealizada em 22/03/2018........ 2Ata da 007ª Sessão Especialrealizada em 26/03/2018........ 7Ata da 008ª Sessão Especialrealizada em 27/03/2018...... 10Publicações DiversasLeis ...................................... 14Lei Complementar................ 14Ofícios.................................. 14Portarias............................... 15Projetos de Lei ..................... 17

P L E N Á R I O

ATA DA 004ª SESSÃO SOLENEDA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 22 DE MARÇO DE 2018,EM HOMENAGEM AOS GRUPOS FOLCLÓRICOS DE BLUMENAU

E REGIÃO E COMEMORAÇÃO DOS 25 ANOS DE FUNDAÇÃODA ASSOCIAÇÃO DOS GRUPOS FOLCLÓRICOS GERMÂNICOS

DO MÉDIO VALE DO ITAJAÍ - AFGPRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ALDO SCHNEIDER

A SRA. PRESIDENTE (Deputada AnaPaula Lima) -Invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão solene,desejando uma boa noite a todos.

Excelentíssimo senhor cônsulhonorário da Áustria, Mauro Kirsten;

Senhora presidente da Fundação Pró-Família, Cristiane Loureiro;

Senhora folclorista da Blumenau,FolkstanGroup Roswitha Ziel;

Senhor presidente do Centro Cultural25 de Julho, Dieter Berner;

Convido para compor a mesa as auto-ridades a serem nominadas a seguir:

Excelentíssimas autoridades, senhorase senhores, a presente sessão solene foiconvocada por solicitação desta deputada eaprovada por unanimidade pelos demais parla-mentares em Homenagem aos Grupos Folclóricosde Blumenau e região, em Comemoração a 25anos da Fundação da Associação dos GruposFolclóricos do Médio Vale do Itajaí.

Senhor diretor-presidente daFundação Cultural do município de Timbó,Jorge Ferreira;Excelentíssimo senhor deputado

estadual Jean Kuhlmann; Senhor diretor da Escola Barão doRio Branco do município de Blumenau,Marcos da Silva;

Senhor presidente da Fundação Culturalde Blumenau, Rodrigo Ramos, neste ato repre-sentando o excelentíssimo senhor prefeito deBlumenau Napoleão Bernardes;

Senhora presidente do Instituto de ArtesIntegradas - Inart, Maria Teresinha Heimann;

Excelentíssimo senhor vereador dacidade de Blumenau, Adriano Pereira;

Convido, ainda, a vereadora AuroraCoelho, da cidade de Indaial, para compor a mesa.

Senhor presidente do GrêmioEsportivo Olímpico, Braulino Pontes;

Excelentíssimo senhor vereador domunicípio de Blumenau, Sylvio Zimmermann;

Neste momento, teremos a execuçãodo Hino Nacional Brasileiro.

Senhora diretora do Arquivo Históricode Blumenau, Sueli Petry;

Excelentíssima senhora vereadora domunicípio de Indaial, Aurora Antunes Coelho;

(Procede-se à execução do hino.) Senhora vice-presidente da Associaçãodos Aposentados, Pensionistas e Idosos deBlumenau - Asaprev, Susete Santos de Novaes;

A seguir, teremos a apresentação deum vídeo institucional.

Senhor presidente da Associação dosGrupos Folclóricos Germânicos do médio valedo Itajaí, folclorista Rodrigo Ismael Volles; (Procede-se à exibição do vídeo.) Sejam todos muito bem-vindos!

[Degravação: Nicole Loraine Engel] A seguir convido para fazer uso dapalavra, o excelentíssimo senhor deputado,Jean kuhlmann.

Senhor presidente do ConselhoMunicipal de Política Cultural de Blumenau,Elton Gomes;

Registramos, com muita satisfação, apresença das seguintes autoridades:

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado d e Editoração

12/04/2018 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.260 3

O SR. DEPUTADO JEAN KUHLMANN -Senhoras e senhores, boa noite!

Assistir a uma apresentação de umgrupo folclórico significa ser contemplado comuma herança imaterial. Isso porque, se achamada cultura erudita, fundada na literatura,na música clássica, na poesia, no teatro e emoutras mais, é importante para a disseminaçãodo saber, da cultura popular; é essencial para aconstrução da identidade de um povo ou detoda uma civilização. O folclore viabiliza aoportunidade de absorver todo um conjunto devalores praticados por um povo, é como sefosse uma imersão, um mergulho, um banho desabedoria tradicional e, também, a renovaçãopor vê-la passar de geração para geração.

grupos carregam na alma e generosamenteoferecem ao público um espetáculo de rarabeleza, que nos orgulha muito. Que a nossaprofunda gratidão fique materializada nestaoportunidade, porque além da dimensãocultural a Associação dos Grupos FolclóricosGermânicos do Médio Vale do Itajaí promovemeventos que levam à nossa marca para oexterior, como aconteceu no ano 2002, noEncontro Internacional de Dança Folclórica, queproporcionou a integração da Alemanha, Françae outros países da America Latina. O nossoreconhecimento é ainda maior e possível, porque amensagem que os nossos grupos folclóricostransmitem é de esperança, crença na construçãode um país melhor, justo, fraterno, belo.

Permito-me, aqui, cumprimentando adeputada Ana Paula Lima, requerente destasessão solene, aprovada por unanimidade peloParlamento, saudar o sr. Rodrigo Ramos, querepresenta o prefeito de Blumenau, NapoleãoBernardes; o vereador Adriano Pereira, querepresenta a Câmara de Vereadores deBlumenau, e estendo os cumprimentos aosdemais vereadores e vereadoras aquipresentes; saúdo o sr. presidente daAssociação dos Grupos Folclóricos Germânicosdo Médio Vale Itajaí, o folclorista Rodrigo IsmaelVolles e todas as autoridades aqui presentes. No Brasil, a mistura de tradição dos

povos, que constituem a nação brasileira,índios, africanos, europeus e asiáticos,formando o nosso país, em Santa Catarina,particularmente, na região do Médio Vale do Itajaí,incontáveis grupos divulgam principalmente astradições europeias, com alegria e encantamento.

Primeiramente, quero parabenizar adeputada Ana Paula Lima, pela brilhante ideiade propor esta sessão solene, aprovada portodos os deputados.

Muito obrigada, a vocês porpermanecerem geração a geração, nessatradição que faz o diferencial da nossa cidade,da nossa região no estado de Santa Catarina eno país. Vocês nos dão muito orgulho.

Inicialmente, gostaria de dizer que cadaum de vocês representa muito mais do queapenas um grupo folclórico, mas, acima detudo, promovem a preservação e o enobreci-mento da nossa tradição, da nossa história, detudo que os nossos antepassados trouxeramde bom para nós, e quem respeita o passado,quem preserva a tradição, com certeza, garante umfuturo de qualidade. Vocês representam cada vezmais a garra de um povo, a vontade e a superação.

Costumo dizer, senhora Ângela, queuma característica marcante do jeito de ser daspessoas do Vale é a incrível capacidade desuperação, tantas vezes demonstrada diante decalamidades provocadas por eventosclimáticos. Foi o que aconteceu aqui, na nossacidade, em 1983 e 1984, quando, em respostaa emblemática cheia que avassalou a nossaregião naquele ano, a resposta foi a Oktoberfest,acrescentando a beleza, o entusiasmo, aresiliência do povo, foi criado o primeiro grupo dedanças folclóricas alemãs da cidade, aBlumenauer Volkstanzgruppe. A partir daí, comotoda boa semente germina, muitos grupos afinsforam criados, tantos e tão representativos quederam origem à Associação dos Grupos FolclóricosGermânicos do Médio Vale do Itajaí.

Muito obrigada!(Palmas)(SEM REVISÃO DA ORADORA)Neste momento, convido o sr. mestre

de cerimônias - Marcos Roberto Pereira -para proceder à nominata doshomenageados desta noite.

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS(Marcos Roberto Pereira) - Senhoras esenhores, boa noite!

Por isso, muito mais do que o passado,vocês representam um futuro de alguém queacredita que a dança, o grupo folclórico, a amizade,práticas boas e positivas podem construir umasociedade melhor, justa e mais fraterna. Vocêsrepresentam um passado brilhante, mas, acima detudo, a esperança do futuro que desejamos.

Neste momento o Poder Legislativocatarinense, em sessão solene, prestahomenagem aos grupos folclóricos de Blumenaue região e comemoração dos 25 anos de fundaçãoda Associação dos Grupos Folclóricos Germânicosdo Médio Vale do Itajaí - AFG.Por isso, nesta noite, a Assembleia

Legislativa, por autoria da deputada Ana PaulaLima, presta esta homenagem a vocês querepresentam o passado e o futuro de quemsonha com um mundo melhor.

Senhoras e senhores, em 1984,aconteceu em Blumenau a primeira edição daOktoberfest. Nesse mesmo ano nasciatambém, junto ao Centro Cultural 25 de Julho, oprimeiro grupo de danças folclóricas alemãs dacidade, a Blumenauer Volkstanzgruppe. Este foium marco na história cultural da cidade e detoda a região do Médio Vale do Itajaí. E a ideiado grupo de danças folclóricas alemãs tantodeu certo que muitos grupos foram sendoformados a partir deste, em diversassociedades, proporcionando a participação demais pessoas neste trabalho que reúne aalegria de dançar e o prazer de estar com amigos.

Conhecer um pouco da história,senhoras e senhores, conhecer um pouco dasorigens do nosso povo, em especial, através docolorido dos trajes, da beleza da música, doencantamento da dança, tem uma importânciaextraordinária para a cultura popular. Por isso, aAssembleia Legislativa, através da intervençãoparlamentar, com o apoio incondicional dopresidente do Conselho de Cultura, EltonGomes, com a participação do Rodrigo e daRoswitha houve a proposta da presente sessãosolene em homenagem aos 25 anos dasAssociação dos Grupos Folclóricos Germânicosdo Médio Vale do Itajaí, e aos grupos folclóricosda região do Médio Vale do Itajaí, que foi umainiciativa prontamente aprovada, deputado Jean,por unanimidade e incentivada pela AssembleiaLegislativa do estado de Santa Catarina.

Muito obrigado!Sejam bem-vindos!(Palmas)(SEM REVISAO DO ORADOR)A SRA. PRESIDENTE (Deputada Ana

Paula lima) - Neste momento, na qualidade deautora do requerimento que ensejou apresente sessão, faço uso da palavra, esolicito ao sr. deputado Jean Kuhlmann queassuma a Presidência.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JeanKuhlmann) - Convido a sra. deputada Ana PaulaLima para fazer uso da palavra. [Degravação:Taquígrafa Sílvia]

A AFG foi criada com a finalidade defortalecer a integração dos grupos e se fazerforte como entidade mantenedora cultural, eagrega, hoje, 19 grupos da cidade e regiãoentre as categorias infantil, juvenil, adulto e sêniornum total de aproximadamente 600 folcloristas.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Cumprimento o colega parlamentar, deputadoJean Kuhlmann; os vereadores da nossa cidadede Blumenau, Sílvio Zimmermann e AdrianoPereira; a nossa vereadora do município deIndaial, Aurora Antunes Coelho; o queridíssimopresidente do Conselho Municipal de PolíticaCultural de Blumenau, Elton Gomes; oexcelentíssimo sr. cônsul honorário da Áustria,Mauro Kistner; a folclorista da BlumenauerVolkstanzgruppe, Roswitha Ziel; o presidente daAssociação dos Grupos Folclóricos Germânicos doMédio Vale do Itajaí, o meu querido amigo RodrigoIsmael Volles. Sejam todos muito bem-vindos.

São 19 grupos, além da própriaassociação, merecidamente homenageados,por conservarem hábitos e costumes daBaviera, da Pomerânia, da Baixa Saxônia, doTirol Austríaco, da Floresta Negra, enfim,especialmente da Alemanha e da Áustria. Comonão poderia deixar de ser, todos os grupos têmnomes compostos por um agregado de palavrasem alemão impronunciáveis por alguém quedesconhece a língua, porém plenos designificados, referentes as suas mensagenscentrais. São nomes, queridos, que falam dopovo, que falam de união, que falam de todosjuntos ou unidos, que falam de amizade, quefalam de luta, que falam de concórdia, dadança, da música, de um buquê de flores e dacidade jardim. Ou, Aurora, de locaisemblemáticos como a Ponte de Arcos domunicípio de Indaial, o Morro Azul do Municípiode Timbó, e o Verde Vale, que é alusão ao valedo Itajaí. Gostaria que me perdoassem pelatradução, porque para mim seria impossívelpronunciar o nome de cada grupo, e acabariaerrando. [Degravação: Taquígrafa Sara]

Convidamos a deputada Ana PaulaLima, juntamente com o deputado Jean Kuhlmann,para fazerem a entrega das homenagens.

Convidamos para receber a homenagemo senhor presidente da Associação dos GruposFolclóricos Germânicos do Médio Vale do Itajaí -AFG, Rodrigo Ismael Volles e toda a sua diretoria:Simone Passold Freitas, Evandra Medeiros Eberle,Stefan Ziel, Ricardo Stedile, Ernandes Batista daSilva, Isneide Dalsenter Oechsler, Karla Drews,Roswitha Ziel e Hélcio Liesenberg.

(Procede-se à entrega da homenagem.)Tive o prazer de receber alguns de

vocês na entrada e vi o quanto é belo, o quantoé bonito, esse colorido que, daqui de cima,conseguimos visualizar. A nossa cidade, anossa região, realmente é muito privilegiada. Poreste motivo, fiquei encantada! Acho, Elton, que ocolorido das roupas, o sorriso nos olhos, o arrumarpara a apresentação, é um ritual belíssimo.

(Palmas)Dando continuidade, o Parlamento

catarinense fará a entrega de certificados aosrepresentantes dos grupos folclóricos que comdeterminação e empenho mantêm viva atradição e a cultura popular no estado de SantaCatarina.

Convidamos para receber o certificado asenhora Carla Andreia Maske e o senhor AndréCristiano Siewert, representando o GrupoFolclórico Alpino Germânico de Pomerode.

Em vista disso, a AssembleiaLegislativa, nesta data, tem a honra dehomenagear cada um de vocês por manter estatradição tão importante para a nossa região,sobretudo, para o nosso estado e nosso país.

São então, dessa forma, designativosque expressam a criatividade e a arte que os

Fundado em 1968 pelo austríacoFrancisco Zmazek, apresentam danças típicas

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da Baviera e Tirol austríaco que, na maioria dasdanças, os rapazes demonstram a sua forçaatravés do sapateado e as moças com seucharme através dos girados.

Volkstanzgruppe que no idioma alemão significaGrupo de Danças Folclóricas Ponto dos Arcos,nome dado ao grupo para homenagear um dospontos turísticos da cidade de Indaial.

Fundado em 2000, homenageia omédico e naturalista Fritz Müller, um dosprimeiros imigrantes a chegar a Blumenau, temcomo objetivo manter as tradições folclóricasalemãs através da dança. O lema do grupo é:cultura e amizade através da dança.

(Procede-se à entrega da homenagem.) (Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas) (Palmas)Convidamos a senhora Mari Ellen

Tamara Bork e o senhor William Weiland, repre-sentando a Blumenauer Volkstanzgruppe.

Convidamos para receber o certificadoas senhoras Siegrund Gessner, Sônia Dalmonico eos senhores Jorge Ferreira e Julio Guilherme, repre-sentando o Volkstanzgruppe Blauer Berg de Timbó.

(Procede-se à entrega dos certificados.)(Palmas)Convidamos para receber os certificados

a senhora Ana Caroline Passold Amaral esenhor Daniel Amaral, representando o GrupoFolclórico Badenfurt.

Fundado em 1984, foi o primeiro grupofolclórico germânico de Blumenau. Mantém forteslaços de amizade com grupos na Alemanha eÁustria. Em seu quadro hoje existem duascategorias de danças: em pares e também umgrupo de platter, sapateado exclusivo dos rapazes.

Fundado em 1991, Blauer Berg, querdizer Morro Azul, em homenagem a um grandeponto turístico da cidade de Timbó. Em 2013criou suas categorias, infanto e infanto-juvenil.

Iniciou suas atividades em 2002,através de um grupo de amigos que preservamparte das tradições folclóricas germânicasatravés da dança. Em 2014, criou sua categoriade sapateado, o schuhplatter, cujo lema épreservar nossa origem, honrar nossa história.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Procede-se à entrega do certificado.) (Palmas)(Palmas) [Degração: Taquígrafa Elzamar] Convidamos para receber o certificado a

senhora Arystela Lingner e o senhor JeanCarlos da Silva, representando oVolkstanzgruppe Grünes Tal.

Convidamos para receber o certificado asenhora Jane Mary Schmitz Liesenberg e osenhor Hélcio Dieter Liesenberg, representandoo Eintrachtvolkstanzgruppe.

(Procede-se à entrega dos certificados.)(Palmas)

Fundado em 1992 pelo casal Ary eItala Lingner ambos in memoriam, com o intuitode resgatar e preservar a cultura através dadança folclórica germânica tendo como patronoo engenheiro Richard Paul Werner, fundador daEletro Aço Altona.

Convidamos para receber os certificadosa senhora Dolores Lafin Hoffmann e o senhorHelcio Hermes Hoffmann, com a sua filha LuizaCauane Lafin Hoffmann, representando aAssociação Cultural Freundeskreis, traduzidosignifica círculo de amigos, fundado em agostode 2005. Iniciou como um grupo de teatro eatualmente a dança é a atividade principal.

Fundada em 1987 pela determinaçãode alguns jovens participantes da comunidadeluterana de Itoupava Central, hoje é sediado noClube Concórdia que há 30 anos promove apreservação de atividades culturais de origemgermânica através da reunião de amigoscriando e mantendo o laço de amor, amizade,fraternidade e família.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas) [Degravação: Cinthia de Lucca]Convidamos para receber o certificado a

senhora Raviane Ern e o senhor André GustavoSilmon, representando o FreundschaftVolkstanzgruppe.

(Procede-se à entrega dos certificados.)(Procede-se à entrega do certificado.) (Palmas)(Palmas) Convidamos para receber os certificados

as senhoras Maristela Klug Gessner e Dalila deLima de Brito, os senhores Gerson Gessner eSilvio Rodrigues de Brito, representando oVolkstanzgruppe Tanz Im Tal de Benedito Novo.

Convidamos para receber o certificado asenhora Karla Drews e Andre Christian Fadl,representando o Trachtenverein Eintracht.

Fundado em 1993, tem como objetivocultivar as tradições germânicas através dadança, promovendo a amizade entre seusintegrantes e de outros grupos folclóricos. Emsua história promoveu várias apresentações naregião sul e São Paulo.

Fundada em 1987 por jovens dajuventude evangélica da Itoupava Central,sediado na Sociedade Serrinha, na Vila Itoupava,distrito mais alemão de Blumenau, mantendofortes laços com associações de folclore e gruposde dança do Brasil e na Alemanha.

Foi fundada em 2006, motivada pelaterceira noite das tradições, A Noite Alemã, quetinha como objetivo manter viva a cultura dosdescendentes alemães desse município, onome do grupo traduz-se como dança no vale,devido ao fato de Benedito Novo, geografica-mente, encontrar-se em um vale.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)

(Procede-se à entrega do certificado.) Convidamos para receber os certificadosa senhora Patrícia Celva e senhor o Gilmar Celva,representando o Alle Tanzen Zusammen deGuabiruba.

(Palmas)Convidamos para receber o certificado

as senhoras Cyntia Samantha Teske Bona,Cristina Poltronieri, Ângela Ideker e o senhor ItamarBona, representando o Grupo Folclórico Teutônia.

(Procede-se à entrega dos certificados.)(Palmas)

Fundado em 1993 é um dosdepartamentos da Associação Artística Culturalde São Pedro, e tem sua sede em Guabiruba,seu traje atual é o Gutak, da cidade de Gutatal,da região da Floresta Negra do estado alemãoBaden-Württemberg.

Convidamos para receber os certificadosa senhora Vera Lúcia Guimarães Póvoas e osenhor Roberto Claudionor Póvoas, repre-sentando o Grupo Folclórico Viver Ativo.

Fundada em 1987 resgata as origensculturais da Sociedade Recreativa e EsportivaIpiranga pratica as danças folclóricas das regiõesda Prússia, Pomerânia e Baixa Saxônia de ondevieram os primeiros imigrantes do Vale do Itajaí.

Criado em agosto de 2016, tem comoobjetivo firmar a nossa identidade cultural evalorizar a cultura alemã através da dança.[Degravação: Taquígrafa Ana Maria]

(Procede-se à entrega dos certificados.)(Procede-se à entrega do certificado.) (Palmas)(Palmas) Convidamos para receber os certificados

as senhoras Adriana Asleben e Marilise BaherTheiss e os senhores Edson Kleine, Sérgio LuisTheiss, os jovens Vinicius Wippel e Maira DauerWagner, representando o Tanz-Und SpielgruppeGartenstadt.

Agradecemos a sra. deputada e aosr. deputado a entrega das homenagens.Convidamos para receber o certificado a

senhora Marcela Naísa da Silva e o senhorNarlei da Silva, representando o GrupoFolclórico Freiheitstanzgruppe.

(Palmas)Senhoras e senhores, neste momento

convidamos os vereadores da CâmaraMunicipal de Blumenau Sylvio Zimmermann eAdriano Pereira, para fazerem a entrega damoção em homenagem à Associação dosGrupos Folclóricos Germânicos - AFG, pelapassagem dos seus 25 anos.

Fundado em 1988, com sede no Clubede Caça e Tiro Velha Central, o grupo possuiquatro categorias: mirim, juvenil, adultos ecasados, oportunizando as pessoas de todasas idades a se inserirem no meio folclórico.

Fundado em 1996, o grupo que emportuguês significa Grupo de Danças eEntretenimento Cidade Jardim. É umahomenagem à Blumenau, com a adoção dacarinhosa referência ao município.(Procede-se à entrega do certificado.) Convidamos para receber a homenagem

o senhor presidente da Associação dos GruposFolclóricos Germânicos do Médio Vale do Itajaí,folclorista Rodrigo Ismael Volles.

(Palmas) (Procede-se à entrega dos certificados.)Convidamos para receber o certificado a

senhora Simone Passold Freitas e o senhorGilberto Freitas, representando o GrupoFolclórico Germânia.

(Palmas)Convidamos para receber os certificados

os jovens Marcelle Jehle, Ana Carolina Bee eMaria Eduarda Bee, os senhores Yuri Kraf,Peter Lorenz Kuhlmann, Artur Guenther Nazárioe Gabriel Tomazini, representando o GrupoFolclórico Blumenstrauss.

(Procede-se à entrega da moção.)(Palmas)

Fundada em março de 1988, estálocalizado junto à sede da SociedadeRecreativa e Cultural Fortaleza Tribess,constituída atualmente por duas categorias:adultos e casados.

Agradecemos aos srs. vereadores e aosr. presidente da AFG, a entregada dahomenagem.

Fundado em 1997, Blumenstrausstraduz-se Buquê de Flores, homenagem àcidade de Blumenau, e pertence à Escola Barãodo Rio Branco, atualmente com 48 integrantesnas categorias mirim, infantil e juvenil.

Esta sessão está sendo gravada eserá transmitida durante a semana pela TVAL.

(Procede-se à entrega do certificado.) Muito obrigado!(Palmas) (Palmas)Convidamos para receber o certificado a

senhora Vanessa de Oliveira da Silva e osenhor Rafael Schroeder, representando oBogenbrücke Volkstanzgruppe de Indaial.

A SRA. PRESIDENTE (Deputada AnaPaula Lima) - Convido para fazer uso da palavra,em nome dos homenageados, a sra. RoswithaZiel, folclorista da Blumenauer Volkstanzgruppe.

(Procede-se à entrega dos certificados.)(Palmas)Convidamos para receber os certificados

a senhora Joeli Kurek Stedile e o senhorRicardo Stedile, representando o Grupo deDanças Folclóricas Fritz Müller.

Fundado em 1991, o Grupo FolclóricoAlemão da Fundação Indaialense de Cultura,hoje, denominado Bogenbrücke

A SRA. ROSWITHA ZIEL - Meuscumprimentos, em nome da deputada AnaPaula Lima, do deputado Jean Kuhlmann, do



presidente da Fundação Cultural de BlumenauRodrigo Ramos, a mesa aqui composta.

A força do envolvimento com a culturatranscende os limites da nossa lida diária, nosleva a um novo mundo, eleva os pensamentospara alçar voos, antes impensáveis, e a dançapor si só proporciona alegria, momentos de prazere descontração. O corpo em movimento é ativadocom todas as suas funções, assim, o simples fatode dançar movimenta o corpo e a alma.

Os grupos estão, hoje, aqui presentes,nem todos em sua grande maioria deintegrantes, mas como dito tambémanteriormente, temos atualmente mais de 600folcloristas dentro da nossa associação,divididos nas diversas categorias existentes,dentro de cada grupo. São crianças,adolescentes, adultos e idosos, somando 600sonhos diferentes, diferentes pensamentos eopiniões, mas todos focando num objetivo emcomum que é manter vivo o folclore alemãoatravés da dança.

Prezados folcloristas, familiares,público aqui presente, muito boa noite.

(Passa a ler.)“Há meio século, pessoas de Blumenau

e região tiveram o anseio de fazer algo a mais,buscar uma forma de fortalecer a culturaregional, dentro do contexto histórico no qualestavam inseridos. Assim começaram a sededicar à dança folclórica germânica, buscandoformas e possibilidades para a mesma. Maispessoas foram se engajando e um movimentocultural tomou conta da cidade e região. Mas, oque efetivamente motivou essas pessoasnaquela época? E o que hoje motiva aspessoas a participarem de um grupo com esteviés de trabalho? O que faz investirem o seutempo, sua energia, suas habilidades diversasa essa prática cultural?

Dança folclórica é essencialmente umaatividade física, mas agrega um valor maior acultura a qual esta vinculada. Na dança sãomuitos os passos e ritmos que mediam aintegração entre os parceiros e os pares; avalsa, ländler, shotes, dreahr, mazurka e polca,que nos embalam e envolvem, nosproporcionam momentos que permitem de certaforma, uma volta no tempo. Remetem-nos aseus países de origem ou simplesmente a umaforma de lazer diferenciado.

A dança, que para nos é algo tãocomum em nosso dia a dia está ao lado do teatroe da música, como uma das principais atividadesdas artes cênicas da antiguidade. Através dasnossas coreografias, expressamos todo nossosentimento ao público que nos prestigia, todo oamor, toda a nossa dedicação e carinho quetemos pela expressão cultural que abraçamos.Na dança buscamos algo mais para as

nossas vidas, no anseio por diversão, quebrade rotina ou quando queremos uma mudançade pensamento ou de visão do mundo. Serintegrante de grupo folclórico fomenta aamizade, os valores, o trabalho conjunto. Quemabraça a causa do folclore germânico,participando de um grupo de dança, e a ele seentrega, logo percebe o quanto acaba envolvidoem muito mais que apenas dançar. Afinal, alémde simplesmente dançar, representamos umacultura. Somos mensageiros para todos queestão ao nosso redor, ao que nos assistem àsnossas apresentações, ao que nos aplaudemou deixam de faze por não entenderem a nossamensagem. Ser folclorista é, acima de tudo,estar ciente do seu diferencial e, se possívelfor, não apenas fazer, mas, sim, viver o folclore.”

Questionamentos como esses melevam a refletir sobre o agir enquanto integrantefolclorista atuante há mais de 20 anos,coordenadora de grupo e, principalmente,estando incumbida de falar em nome dosnossos integrantes, folcloristas aqui presentes.

Dirijo-me agora aos coordenadores eaos integrantes de cada grupo aqui presentes.Nós não teríamos os nossos 25 anos dehistória, sem a ajuda de vocês. Aoscoordenadores que se dedicam, no seu tempolivre, estudar a dança e preparar o seu ensaio, aosintegrantes que fortalecem o grupo e perpetuameste amor pela dança dentro da sua sociedade.

Certamente os grupos de dançafolclórica devem ter algo a mais a oferecer.Algum diferencial em relação a outros grupos deencontro nos horários de folga, grupos de práticadesportiva, de conversas jogadas ao vento, ou atéde horas em frente a aparelhos de tecnologiasdiversas dedicadas ao entretenimento pessoal.

Agradeço a todos vocês por acreditar nacultura, por acreditar na AFG, por acreditar naspessoas. A cultura molda o ser humano etransforma a sociedade. Nós, comofomentadores da cultura, temos a função deeducar, evoluir e transformar a sociedade naqual vivemos. [Degravação: Nicole LoraineEngel]. Se todos nós, trabalharmos unidos comharmonia, presteza, amor e respeito, temoscerteza que a nossa associação comemorará30, 40, 50 anos, e muitos anos além desses25 comemorados em 2018.”

Recentemente escutei alguém dizer quenão somente faz dança folclórica, mas vive adança folclórica. Perguntei-me, o que levaalguém a fazer esta declaração? Deve haveralgo muito importante e marcante que vivencioupara reservar tão grande importância em suavida. Afinal, viver algo tem mais profundidade eenvolvimento que o simples fazer. Viver busca ocoração, o estar ligado integralmente empensamentos e atitudes, em ser diferente.

Muito obrigada!(Palmas)(SEM REVISÃO DA ORADORA)A SRA. PRESIDENTE (Deputada Ana

Paula Lima) -Muito obrigado!(Palmas)

Muito obrigada senhora Roswitha Ziel! (SEM REVISÃO DO ORADOR)Acredito que para a maioria dos

folcloristas, assim como para mim, também, adança folclórica tenha iniciado como um hobby,um convite para dançar com amigos, semmaiores compromissos. Muitos ficaramsomente neste patamar, outros descobriramque o trabalho cultural é muito mais profundo,que tem muito mais a oferecer.

Convido para fazer uso da palavra, emnome da instituição homenageada, o sr.presidente da Associação dos GruposFolclóricos Germânicos do Médio Vale do Itajaí,o folclorista Rodrigo Ismael Volles.

A SRA. PRESIDENTE (Deputada AnaPaula Lima) - Muito obrigada, sr. Rodrigo IsmaelVolles, pelo seu pronunciamento.

Nesse momento convido, o sr.presidente do Conselho Municipal de PolíticaCultural de Blumenau, senhor Elton Gomes,para fazer uso da palavra.

O SR. RODRIGO ISMAEL VOLLES -Cumprimento a mesa diretora, a exma. sra.deputada Ana Paula Lima, o exmo. sr. deputadoJean Kuhlmann, os vereadores AdrianoPereira, Sylvio Zimmermann e os demaismembros da mesa.

O SR. ELTON GOMES - Boa Noite,deputada Ana Paula Lima, deputado JeanKuhlmann!

Mas, em que consiste o diferencial dosgrupos de dança folclórica e dos que oferecemalgo a mais aos seus participantes? O quemotiva as pessoas de diversas faixas etárias aadentrarem neste mundo tão fora doconvencional?

Manifesto meus cumprimentos aopresidente da Fundação Cultural Rodrigo Ramose ao cônsul da Áustria, sr. Mauro Kirsten, aoRodrigo Volles presidente da nossa associação,aos vereadores, Adriano Pereira, SylvioZimmermann, Aurora Coelho e à representantedos homenageada, a folclorista, Roswitha Ziel.

Meus amigos folcloristas, familiares,parceiros aqui presentes, muito boa noite!

(Passa a ler.)Somos hoje mais de 600 folcloristas

envolvidos nos 19 grupos da nossa associação,uma média de 31 integrantes por grupo. Pelofato de ser uma atividade cultural, podemosconsiderar uma média relativamente alta. Eentre estes estão crianças, jovens, adultos eidosos. Pessoas essas que dedicam suashoras de lazer para uma prática de dança ecultura, atuando também como agentestransformadores na sociedade.

“É com imensa alegria e prazer queme dirijo a todos vocês, em nome daAssociação Folclórica e Cultural, para expressarmeu grande agradecimento à AssembleiaLegislativa de Santa Catarina, por reconhecer otrabalho exercido por esta associação e seusgrupos associados nesta sessão solene.

Amigos folcloristas, falo aqui nestanoite, representando o Conselho Municipal dePolítica Cultural de Blumenau que, pela primeiravez, é presidido por folclorista. Falo isso paraque tenhamos o entendimento e a dimensãodos espaços e decisão que nós, do folclore,ocupamos e representamos. Folclorista quesou, fico extremamente feliz pelo reconhecimentode todos os integrantes, dos nossos grupos,especialmente de toda a nossa AFG.

A nossa AFG, como então é conhecida,nasceu de uma ideia de oito grupos emespecial, no dia 29 de novembro de 1993. Aideia era se reunir e trabalhar de forma coletivapara incentivar ainda mais o entrosamento e oincentivo a dança folclórica.

E o que leva alguém a se dedicar aesse lazer cultural? Em uma breve enquete,alguns pontos foram destacados e o principalfoi a amizade, vínculo que se cria com pessoasque estão envolvidas em uma atividade que criaamizade, vai além do simples convívio emgrupos e que cria vínculos para a vida.[Degravação: Taquígrafa Cida]

Fico imaginando todas as conversar, asdiscussões que estes grupos tiveram atéchegar a esta ideologia. Além disto, reflito senaquela época eles tiveram alguma noção daproporção de crescimento que a nossaassociação tomaria nos seus 25 anos dehistória. Nós crescemos e mais grupos deBlumenau se associaram no decorrer dos anos,recebemos cidades vizinhas do Médio Vale deItajaí como associados, sendo elas: Pomerode,Timbó, Guabiruba, Benedito Novo, Indaial e,hoje, temos dezenove grupos associados.

Hoje, é uma noite ímpar na nossahistória, não por se tratar apenas de uma noitede entrega de homenagem, mas peloreconhecimento da Assembleia Legislativa doestado de Santa Catarina da nossa cultura, dastradições e da dança.E a amizade se transforma em uma

nova família. Foram destacados os valoresculturais fomentados nos grupos em função desua característica fundamental. Valores essesdos quais nossa sociedade carece, valoresque, muitas vezes, as famílias não conseguemmais proporcionar.

Através da dança, nós conseguimos deforma criativa, colaborativa e coletiva difundir ahistória de um dos costumes alemães.Importante destacar também que a dançafolclórica tem um caráter social, superando adança, enquanto apenas uma atividade festiva.



Também participamos de atividades sociais,estamos nas comunidades, associação demoradores e entidades. Participar dos grupostambém possibilita a construção de umprocesso de aprendizado, disciplina, decomprometimento que envolve o conhecimentodas danças, os ensaios, as apresentações e otrabalho de pesquisas de nossos trajes.

a atuação das instituições em prol do bem-estar dacomunidade. Por isso, a homenagem daAssembleia Legislativa aos colaboradores,realizando esta sessão solene. Iniciativa tambémda Câmara de Vereadores de Blumenau.

o folclorista Elton Gomes, o atual presidente doconselho. E aqui quero dizer que o Elton temfeito um bom trabalho, representando muitobem a parte do folclore dentro do conselho. E onosso compromisso, uma bandeira encampadaainda, quando o Sylvio foi presidente daFundação Cultural, é de uma política única,nossa bandeira é a cultura, é o fortalecimento dacultura. É só isso que queremos para transformara sociedade, para fortalecer e para fazer com queesta sociedade possa respirar livremente.

Quero fazer uma saudação especial àminha colega de colegiado, presidente daFundação pela Família, Cristiane Loureiro e, demodo partícula, r saudar a nossa Comendadorada Cultura, Ângela Ideker, já foi citada peloElton, a quem no ano passado, tivemos aoportunidade e alegria de fazer reverência justae merecida, em nome do folclore do Vale doItajaí, [Degravação: Ademir Gasstmann Junior] àdona Ângela, juntamente com outros grandesincentivadores, a exemplo do que foi o seupróprio marido, o sr. Ika, à dona Ellen Folmer, osr. Ari, que nos deixou recentemente, à donaÍtala, à família Liesenberg, do bairro ItoupavaCentral, e a tantos outros. Vejo o Dieter Bernerque ainda quase criança começou no grupofolclórico, o sr. Harold Letzow, e outraspessoas que contribuíram ao longo dos anosna construção desta identidade cultural tãopeculiar no nosso país.

Esta noite também é muito importantereconhecer as pessoas que nos antecederam eque iniciaram esse processo de dança folclóricana nossa região, em especial aquelas queiniciaram a história, como exemplo, a nossaComendadora da Cultura da cidade de Blumenau,dona Ângela, também o sr. Ideker, o sr.Ari, a donaÍtala, estamos aqui nesta noite reunidos.

Quero encerrar fazendo uma menção aoJorge, que é presidente da Fundação Culturalde Timbó, participante do grupo folclóricodaquela cidade, dizer que todos estão deparabéns, aos que já estão há mais temponessa jornada, exemplo da dona Ângela aquipresente, os que estão chegando e ainda nabarriga, como o nosso futuro Luca, que vem aínos próximos dias, como os dançarinosbrilhantes da Blumenstrauss, a professoraMarleide da escola Barão, este é nosso futuro.

É preciso também reconhecer não só osgrupos que hoje receberam esta homenagem ederam sua contribuição, mas, também, aquelesque, por algum outro motivo, não estão maisativos, como exemplo, o sr. ZulmaVolktanzgrupper; a nossa amiga folcloristaLuciana; o grupo folclórico Frohelich Kreiz,fundado e criado pela Maria TerezinhaHeimann, da fundação cultural; o grupofolclórico Frosihn, coordenado também peladona Ítala e o grupo Passo Manso. Então,temos que nos lembrar desses grupos quefizeram parte e também nos ajudaram estaraqui nesta noite.

Se hoje temos 600 participantes,Roswitha, é sinal de que teremos muito maisno futuro, porque esta identidade tem umtrabalho já iniciado e vemos na noite de hojeque tem futuro. Que Deus abençoe todos vocêse que tenhamos vida longa com a AFG.

Nós já ouvimos tantas manifestações,fundamentações, definições da importância dofolclore e da dança na nossa vida. Eu queriatrazer, rapidamente, só mais uma, dentro dopensamento sociológico da cultura,percebemos que a dança folclórica é, talvez,uma das mais significativas formas deexpressão do ser humano da sua história, dosseus costumes, dos seus ritos sempre fez usoda dança folclórica e, muitas vezes, nós não apercebemos. Isso fica muito claro na nossaregião dada à efetiva contribuição e aos traçosdas muitas identidades que compõem a cidadede Blumenau e do Vale do Itajaí.

Um forte abraço!(Palmas)

Em nome do grupo folclórico do qualfaço parte, o Gartenstadt, em nome do ClubeGrêmio Esportivo Olímpico, que abriu a porta enos possibilitou ter um espaço para osensaios, como todos vocês têm seus clube.Quero aqui agradecer a todos os grupos quenesta noite extraordinária participam destahomenagem de celebração do folclore,especialmente, ao nosso presidente daAssociação da AFG, Rodrigo Ramos, pela formaexemplar, conduzindo a nossa associação,também pela construção de uma política culturaldemocrática aos nossos grupos da nossa cidade.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)A SRA. PRESIDENTE (Deputada Ana

Paula Lima) - Muito obrigada, querido amigoRodrigo Ramos pelo seu pronunciamento, repre-sentando o prefeito municipal de Blumenau.

Realmente hoje é uma noite linda, umanoite colorida, uma noite memorável, e a vida éfeita de encontros. Com certeza o queconstruímos durante esses anos todos emnossa região, realmente é exemplo para nossoestado e para nosso país.

Desde que assumi a Fundação Culturalde Blumenau, precedida pelo então vereadorSylvio Zimmermann, em 2016, tenho com aassociação, deputada Ana Paula, uma relaçãode carinho, amizade e principalmente deparceria, igualmente como temos com oconsulado honorário da Áustria em SantaCatarina, representado pelo dr. Mauro.

Fiquei muito feliz de presidir estasessão solene. Tenho certeza que após estasessão solene, durante a apresentação dosgrupos folclóricos, quem não conseguiu verainda a beleza dos trajes, da dança, da música,vai ser um encerramento belíssimo.

Por ultimo, sou suspeito, mas querofazer um agradecimento especial à nossadeputada estadual Ana Paula Lima, a sensibi-lidade, a lembrança e o carinho ao prestaresta homenagem, que, sem dúvida, jamaissairá das nossas memórias e muito menosda nossa história.

A Associação Folclórica é partícipe dasvárias ações do município. Quero aqui, emparticular, mencionar o ex-presidente ErnandesBatista, que acompanhou comigo o início e ofinal da gestão do Ernandes, pela dinâmica,pela boa vontade, e como eu também, defamília germânica, e meu colega Rodrigo Volles,meu xará, pela parceria estabelecida. Hoje, aAssociação dos Grupos Folclóricas não éparceira da Fundação Cultural e da prefeitura,somente na Oktoberfest, mas em muitas e asmuitas ações podemos sempre contar com estebraço forte, com essa mão amiga como a Roswithafez questão de enaltecer nos laços, nas amizades.

Quero muito agradecer ao colega deParlamento, deputado Jean Kuhlmann, queaprovou conosco esta sessão solene, agradecerao Rodrigo Ramos, presidente da FundaçãoCultural, aos vereadores da cidade de Blumenau,Sylvio Zimmermann e Adriano Pereira, aopresidente do Conselho Municipal de Políticas paraa Cultura, Elton Gomes. Agradecer também aocônsul da Áustria que se faz presente, ele jámencionava a beleza desta sessão solene, muitoobrigada pela sua presença, senhor Mauro Kirsten.Agradecer à vereadora do município de Indaial,Aurora Antunes Coelho, à folclorista, Roswitha Ziel,e também ao folclorista, presidente da associação,Rodrigo Volles.

Muito obrigado, deputada!Meus agradecimentos aos

componentes da mesa e aos folcloristaspresentes nesta noite de homenagem.

Muito Obrigado!(Palmas)(COM REVISÃO DO ORADOR)A SRA. PRESIDENTE (Deputada Ana

Paula Lima) - Muito obrigada, querido Elton,pelo seu belíssimo pronunciamento.

Neste momento convido para fazer usoda palavra, o presidente da Fundação Culturalde Blumenau, Rodrigo Ramos, neste ato repre-sentando o prefeito municipal de Blumenau, sr.Napoleão Bernardes.

Hoje, percebemos a parceria do eventoque já encampou e faz história na cidade deBlumenau que é o Ensaio Aberto dos GruposFolclóricos, na Rota de Lazer, com parceria doSindilojas, as atividades na Oktoberfest, asações da Semana do Imigrante, as ações dasemana nacional da língua alemã. Enfim,quando sempre precisamos de socorro, émútuo, tanto a fundação e a prefeituraestendem o braço, quanto à Associação - AFG -estende o seu. Isso é muito bacana porquefortalece a sociedade, fortalece o patrimônio ea identidade cultural do município, professoraSueli, que está aqui, presenciando mais umahistória na cidade na noite de hoje.

Senhoras e senhores, agradeço apresença de todos que compareceram nestanoite, e peço-lhes que permaneçam nesterecinto para assistirem à apresentação destesbelíssimos homens e mulheres que encantam anossa cidade, a nossa região, através da dança,da música e também enaltecendo a nossa cultura.

O SR. RODRIGO RAMOS - Deputada AnaPaula Lima, deputado Jean Kuhlmann,senhoras e senhores, integrantes da mesa,telespectadores da TVAL, boa noite!

Quero dizer, deputada, que é umaalegria muito grande representar o município,em nome do prefeito Napoleão Bernardes e dovice-prefeito Mário Hildebrandt, nesta noitehomenageando a dança folclórica do Vale doItajaí. Quero dizer também que o vereador SílvioZimmermann, juntamente com o vereadorAdriano Pereira propuseram igual homenagemna Câmara de Vereadores de Blumenau.

(Procede-se à apresentação da dança.)(Palmas)Neste momento, teremos a execução

do Hino de Santa Catarina.(Procede-se à execução do hino.)Esta Presidência encerra a presente

sessão, convocando outra, especial, parasegunda-feira, às 19h, em Homenagem aoCentenário de Nascimento do Governador IvoSilveira - in memoriam, na AssembleiaLegislativa do Estado de Santa Catarina.[Degravação: Iago Zilli] [Revisão Final:Taquígrafa: Elzamar].

Uma das formas mais democráticashoje da representação dos grupos folclóricos,dos coletivos culturais e da participação ativados agentes culturais da nossa cidade éatravés do Conselho Municipal de PolíticaCultural, acaso ou não do destino, é justamente

Muitas pessoas perguntam sobre afunção do legislador. Acredito que o Legislativo,vereadores Silvio, Adriano e nobres deputados,é representar a sociedade e também reconhecer



ATA DA 007ª SESSÃO ESPECIALDA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 26 DE MARÇO DE 2018, EM HOMENAGEMAO “CENTENÁRIO DE NASCIMENTO

DO GOVERNADOR IVO SILVEIRA” - IN MEMORIAMPRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ALDO SCHNEIDER

O SR. PRESIDENTE (Deputado SilvioDreveck) - Invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão especial.

Senhor jornalista Manoel Timóteo deOliveira, Relações Públicas da AssociaçãoComercial e Industrial de Florianópolis - ACIF,neste ato representando o senhor presidenteem exercício, Rodrigo Rossoni;

humana, e aí devemos lembrar sua habilidadepolítica, sensibilidade e inteligência, mas maisdo que tudo, a condição de homem do bem,que deixou sua marca entre os seus vizinhos,as pessoas de sua cidade, os amigos, oscorreligionários e, mesmo entre os adversários,Ivo Silveira sempre foi um cidadão respeitoso,íntegro e do bem, uma pessoa que serelacionava com o próximo de forma fraterna, eisso é condição que devemos valorizar, mais doque tudo, para o homem e a mulher que optapela carreira política.

Convido para compor a mesa as auto-ridades que serão nominadas a seguir:

Excelentíssima senhora deputadaestadual e proponente desta sessão, DirceHeiderscheidt;

Excelentíssimo senhor vice-prefeito domunicípio de Palhoça, Amaro José da Silva Junior;

Excelentíssimo senhor conselheiro doTribunal de Contas do Estado de SantaCatarina, Wilson Wan-Dall;

Excelentíssimo senhor desembargadorCid Goulart, neste ato representando oexcelentíssimo senhor presidente do Tribunalde Justiça, Rodrigo Collaço, e também oexcelentíssimo senhor presidente do TribunalRegional Eleitoral, desembargador Ricardo Roesler;

Senhor presidente do Conselho Regionalde Medicina de Santa Catarina, doutor NelsonGrisard; Quando um homem é lembrado depois

de sua morte, quando a família e os seusamigos vêm a esta Casa, AssembleiaLegislativa, para reverenciar sua memória nodia em que se comemora o centenário de seunascimento, é porque ele deixou um caminhode fé no futuro, pavimentado por atos e gestosque marcaram as pessoas que o conheceram.[Degravação: Taquígrafa Sílvia]

A seguir, teremos a apresentação dodocumentário: Ivo Silveira - Centenário doNascimento.

Excelentíssimo senhor prefeito domunicípio de Palhoça, Camilo Nazareno Martins;

Magnífico reitor da Universidade do Sulde Santa Catarina - Unisul, professor MauriLuiz Heerdt;

(Procede-se à exibição dodocumentário.)

(Palmas) [Degravação: Taquígrafa Sara]Senhor professor Celestino Sachet,

autor da obra Ivo Silveira, passos do estadista.Registramos e agradecemos ainda a

presença das demais autoridades:Senhora Elisabete Silveira Brandalise,

filha do homenageado;Excelentíssimo senhor presidente da

Assembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina no período de 2005 a 2009, Júlio Garcia;

Fernando Pessoa já dizia: “O homem édo tamanho dos seus sonhos”. Por isso,devemos reafirmar a grandiosidade do vultopolítico de Ivo Silveira, pois ele sonhou comuma Santa Catarina maior e melhor e alcançouseus objetivos em sua época. Agradeço a todosque estão, nessa noite, prestigiando estasessão solene, e mais uma vez parabéns aosfamiliares do nosso eterno palhocense Ivo Silveira.

Excelentíssimas autoridades, senhorase senhores, a presente sessão especial foiconvocada por solicitação da deputada DirceHeiderscheidt, e aprovada por unanimidadepelos demais parlamentares, em Comemoraçãoao Centenário de Nascimento do GovernadorIvo Silveira - In memoriam.

Excelentíssimo senhor governador doestado de Santa Catarina no período de 1990 a1991, Casildo Maldaner;

Senhor presidente do Centro deInformática e Automação do Estado de SantaCatarina - Ciasc, Ivan Cesar Ranzolin.

Neste momento, teremos a interpre-tação do Hino Nacional Brasileiro pela banda daPolicia Militar, sob a regência do maestrosubtenente Marcos Cesar Viana.

A seguir, convidamos para fazer uso dapalavra a eminente deputada Dirce Heiderscheidt,que falará em nome dos parlamentares.

Muito obrigada!Boa noite!(Palmas)

A SRA. DEPUTADA DIRCEHEIDERSCHEIDT - Uma saudação ao nossopresidente desta sessão, deputado SilvioDreveck; excelentíssimo senhor desembargadorCid Goulart; excelentíssimo senhor prefeito domunicípio de Palhoça, Camilo Martins;magnífico reitor da Universidade do Sul deSanta Catarina - Unisul, professor Mauri LuizHeerdt; senhor professor Celestino Sachet,autor da obra Ivo Silveira - Passos do estadista;senhora Elizabete Silveira Brandalise, filha donosso querido homenageado.

(SEM REVISÃO DA ORADORA)(Procede-se à interpretação do hino.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Silvio

Dreveck) - Muito obrigado, deputada DirceHeiderscheidt, autora do requerimento queensejou a sessão.

Ainda, registramos a presença dasseguintes autoridades:

Excelentíssimo senhor deputadofederal, Décio Lima; Neste momento, convido o mestre de

cerimônias para proceder à nominata doshomenageados desta noite.

Excelentíssimo senhor deputadoestadual, Gelson Merisio;

Excelentíssimo senhor desembargadordo Tribunal de Justiça, Jaime Machado Junior;

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS(Marcos Roberto Pereira) - Senhoras esenhores, boa noite!Excelentíssimo senhor deputado

estadual e presidente da AssembleiaLegislativa do Estado de Santa Catarina noperíodo de 1991 a 1992, Otávio Gilson dosSantos; [Degravação: Tayliny da Silva]

Neste momento, o Poder Legislativocatarinense, em sessão especial, prestahomenagem ao Centenário de Nascimento doGovernador Ivo Silveira - in memoriam.

Senhoras, senhores, uma saudaçãomuito especial à família do nosso governadorIvo Silveira aqui presente. Enfim, todos queestão nos acompanhando, as autoridades, osnossos parlamentares, o deputado GelsonMerisio representando o nosso Parlamento, osenador Casildo Maldaner, uma saudaçãomuito especial a todos os amigos do nossosaudoso governador Ivo Silveira.

Excelentíssimo senhor prefeito domunicípio de Tubarão e presidente daAssembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina no ano de 2013, Joares Ponticelli;

Ivo Silveira nasceu em Palhoça, no dia26 de março de 1918, filho de Vicente Silveirae de Lídia Sanseverino Silveira. Bacharel emCiências Jurídicas e Sociais pela Faculdade deDireito de Santa Catarina, foi um dosfundadores do Partido Social Democrático - PSD,organizado em Santa Catarina em junho de 1945.

Senhor ex-presidente da AssociaçãoCatarinense de Medicina, doutor MurilloCapella, neste ato representando o senhorpresidente Ademar Paes Junior;

Esta sessão especial homenageia ocentenário de nascimento de uma grande lide-rança política do município de Palhoça, um ex-governador que marcou sua gestão porinovações na administração do estado, queantes foi prefeito do seu município, ocupouespaços importantes neste Parlamento porvários mandatos, funções executivas no governoestadual, e foi conselheiro do Tribunal de Contas.

Em novembro de 1947, elegeu-seprefeito de Palhoça e, em outubro de 1950,deputado estadual em Santa Catarina, peloPSD. Empossado em fevereiro de 1951, foireeleito em 1954 e em 1958, sempre nalegenda do PSD, do qual foi líder da bancada elíder também do governo durante a gestão deCelso Ramos. Reeleito em outubro de 1962, foipresidente da Assembleia Legislativa de 1963a 1965. Nessa condição, substituiuinterinamente o governador Celso Ramosdurante o mês de junho de 1963.

Senhor Presidente do Conselho deAdministração da Celesc e presidente daAssembleia Legislativa do Estado de SantaCatarina no período de 1994 a 1996, PedroBittencourt Neto;

Excelentíssimo senhor vereador RosineiHorácio, neste ato representando oexcelentíssimo senhor presidente da CâmaraMunicipal de Palhoça, vereador Fábio Coelho; Portanto, para falar de Ivo Silveira o

nosso tempo é pouco, mas quandoreverenciamos a memória de um líder, talvez omais importante seja valorizar a sua condição

Senhor presidente da AssembleiaLegislativa do Estado de Santa Catarina noperíodo de 1979 a 1980, Moacir Bertoli;



Em outubro de 1965, elegeu-segovernador de Santa Catarina, e, poucos diasapós as eleições, o Ato Institucional nº 2, de27 de outubro de 1965, que extinguiu ospartidos políticos e instaurou o bipartidarismono país, Ivo Silveira filiou-se, então, à AliançaRenovadora Nacional - Arena.

Agradeço também às amigas queridasque me acompanharam durante minha jornadaaqui nesta Casa, Ilka, Cleo, Anne e Max; àdiretoria de Imprensa e a todos os funcionáriosdesta Casa que se dedicaram com muito carinhopara a realização desta sessão. Agradeço ainda atodos os parentes e amigos aqui presentes.

Nesta época, o Partido SocialDemocrático fez coligação com o Partido dosTrabalhadores do Brasil - PTB, indicando o vice-governador, doutor Francisco Roberto D’alligna.Seu adversário foi o deputado federal doutorAntônio Carlos Konder Reis, indicado pelopartido União Democrática Nacional - UDN,candidato conhecido em todo estado catari-nense e de uma tradicional família política. IvoSilveira, sem condições financeiras, teve apoiodos deputados do seu partido e de váriosamigos. Campanha difícil, até no oeste catari-nense, naquele ano, nevou. Saiu vitorioso.Quando assumiu o governo, em 1966, veiomorar em Florianópolis, pois assim exigia aConstituição Estadual. Seu antecessor foi osenhor Celso Ramos, um governador inovador,dinâmico e responsável.

Em 31 de janeiro de 1966, deixou aAssembleia Legislativa e assumiu seu mandatode governador. Durante seu governo, deuassistência ao cooperativismo, contribuindo para ofuncionamento e desenvolvimento da Associaçãode Crédito e Assistência Rural do Estado de SantaCatarina. Para favorecer a produção agropecuária,importou reprodutores estrangeiros e criou o Fundode Desenvolvimento da Pecuária e o Projeto deFruticultura de Clima Temperado.

Ivo Silveira nasceu em Palhoça, em 26de março de 1918. Filho de Vicente Silveira deSouza e Lídia Sanseverino Silveira. Eram cincoirmãos, quatro mulheres e ele. Iniciou seusestudos em sua terra natal, fez o curso ginasialno Colégio Catarinense, cursou a faculdade deDireito em Florianópolis e formou-se em 1945. Em1944, casou-se com Zilda Luchi Silveira, e dessaunião nascemos, nós quatro, Ivo, Renato, que fazaniversário hoje, no mesmo dia de nascimento denosso pai, Carlos Roberto e eu, Elisabete.Criou também a Companhia Catarinense

de Telecomunicações, para melhorar e explorarindustrialmente o setor em nosso estado, e,em convênio com o governo federal, ampliou arede de abastecimento de água da capital eexpandiu o programa de eletrificação rural.

No ano de 1947, foi eleito prefeito dePalhoça pelo Partido Social Democrático - PSD.Naquela época, morávamos em frente à praça,em casa alugada. Com a família crescendo,nossos pais construíram uma casa, desta vez,perto da prefeitura. Casa essa que ficamos atéo pai ser eleito governador. Passaram-se osanos, ele se destacando na vida política,enquanto nós crescíamos. Iniciou sua carreiracomo parlamentar em 1951, naquela época,estudávamos no Grupo Escolar VenceslauBueno, em Palhoça.

Mudamos então para a Casa daAgronômica, uma nova realidade - casa grandee com vários empregados. Estávamos morandohá alguns meses e, de repente, ele noschamou para uma conversa. Guardo bem namemória o que ele falou: ‘que a vida ali erapassageira e que nós não éramos filhos degovernador, mas sim filhos de Ivo Silveira e,como tal, esse deveria continuar a ser nossocomportamento’. Não foi fácil o período em queele governou o estado, época do governomilitar, formação da Arena, que era a união dospartidos PSD e UDN, partido este que fora seuadversário político na sua campanha paragovernador. Teve que compor seu secretariadocom seus adversários políticos. Em certaaltura, foi cassado seu vice-governador e depu-tados amigos de longa data, e tambémhomologado o Ato Institucional Número 5, oAI-5. Foram tempos difíceis.

Além disso, reorganizou a secretaria deSegurança Pública, fundou a escola depolícia, iniciou a construção da sede daAssembleia Legislativa, conseguiu ainstalação da Caixa Econômica Federal noestado, e transferiu temporariamente, em1969, a sede do governo estadual deFlorianópolis para São Miguel do Oeste. Eleito deputado, vinha de ônibus todos

os dias à capital, já que não tínhamos carro.Tornou-se mais difícil estarmos sempre juntos,então, aos fins de semana, nossa mãe fazia oalmoço para estarmos todos unidos e conviverenquanto família. Mas, se por acaso ele tivessecompromisso com seus eleitores nos distritosde Palhaça, como batizados, casamentos,festas locais, íamos todos. Assim, fomosconhecendo seus auxiliares eleitores, naépoca, cabos eleitorais. Em Garopaba, eraauxiliado pela sua irmã, a tia Cici, e algunsoutros. Na Pinheira, pelo seu Mané Didico, quesabia quantos votos ele receberia em cadaurna, e assim sucessivamente. Dessa maneira,participávamos de sua vida política.

Em março de 1971, deixou o governodo estado, sendo substituído por ColomboSalles. Em outubro do mesmo ano, foinomeado conselheiro do Tribunal de Contas doEstado, do qual se aposentou em outubro de1973. Foi senador por Santa Catarina de 1975a 1983. Faleceu em Florianópolis no dia 2 deagosto de 2007. Foi casado com Ilda LuchiSilveira, com quem teve quatro filhos.

Nossa mãe muito colaborou para asobras assistenciais de várias entidades. Doavaroupa para os recém-nascidos, muitas foramfeitas por ela mesma. Dedicou-se a chásbeneficentes, às rendeiras da Lagoa daConceição e participava nas inaugurações dasobras de seu esposo. Enquanto isso, a famíliafoi crescendo, vieram os netos, noivados enamoros mais firmes.

Convidamos o excelentíssimo senhor 1ºvice-presidente da Assembleia Legislativa doEstado de Santa Catarina, deputado SilvioDreveck, juntamente com a 2ª secretária,deputada Dirce Heiderscheidt, para procederemà entrega das homenagens.

Convidamos para receber a homenagema senhora Elisabete Silveira Brandalise, e ossenhores Ivo Silveira Filho, Renato Silveira eCarlos Roberto Silveira, filhos do homenageado.

Fomos então estudar em Florianópolis,eu, interna no Colégio Coração de Jesus, Ivo,no Colégio Catarinense, e Renato, no InstitutoEstadual de Educação. Carlos Roberto aindanão era nascido. Nosso pai foi deputado porquatro legislaturas e nesta Casa ocupou várioscargos: líder da bancada do Partido SocialDemocrático, líder do governo do sr. CelsoRamos, e três vezes consecutivas presidenteda Assembleia. Único parlamentar queconcorreu ao cargo de governador no mandatoda Presidência deste Poder. Quandopresidente, começou a planejar esta nova Casae terminou em 1970, como governador doestado. [Degravação: Taquígrafa Elzamar]

Em 15 de março de 1971, o gover-nador Ivo Silveira terminou seu mandato, sendoeleito por eleição indireta o doutor ColomboSalles, tendo sido, este, secretário do Plameg(Plano de Metas do Governo).

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Agradecemos ao senhor 1º vice-

presidente e a nossa 2ª secretária pela entregadas homenagens.

Na transmissão de cargo, ele falou emseu discurso: ‘Não levo arrependimento nemdeixo queixas motivadas. Só neguei o que seriaindigno conceder e o possível de fazer foi feito.Prestigiei a lealdade até o sacrifício da maislegitima inspiração pessoal. Esta manhã, abrios olhos sobre o discurso proferido no dia daposse e me senti feliz de constatar que poderialer agora tudo que nele prometera. Os esplendoresdo poder não me ofuscaram a humildade.’

Esta sessão está sendo gravada pelaTVAL e durante a semana será reprisada.

Neste momento, teremos a interpre-tação do Hino de Palhoça, na voz de FabianaRodrigues de Campos, acompanhada peloviolonista Enelson da Rosa Cândido.

Muito obrigado! Em seu discurso de inauguração,afirmou: ‘senhores deputados, entrego a novaCasa de vossas excelências, peço que nãovejam, na magnitude de sua arquitetura, senãoo propósito de significar a majestade do Poderque ela vai abrigar. Entrego-a do meu apego àsinstituições democráticas para o futuro destas,homenageando a cultura política da populaçãocatarinense e acompanhando o surto deprogresso que surpreende a capital’.

(Procede-se à interpretação do hino.) Nossa família passou a morar na ruaTenente Silveira. Nesta época, casaram doisfilhos, Ivo e Renato. Passamos a desfrutar maistempo e tranquilidade todos juntos. Nascerammais netos, casaram-se e vieram os bisnetos.Ele dedicou-se a cada um, ensinando ahumildade e o respeito ao próximo.

[Degravação: Cinthia de Lucca]O SR. PRESIDENTE (Silvio Dreveck) -

Convido para fazer uso da palavra a sra.Elisabete Silveira Brandalise.

A SRA. ELISABETE SILVEIRABRANDALISE - Boa-noite!

Excelentíssimo senhor vice-presidenteda Assembleia Legislativa, neste ato presidindoa mesa, deputado Silvio Dreveck;excelentíssima senhora deputada DirceHeiderscheid, autora do requerimento queensejou a presente sessão especial.

Quem não se lembra do Ivo Silveiracom seu terno de linho branco e chapéu dePanamá, indo ao supermercado Hippo e aoBesc conversar com seus amigos,cumprimentando a todos com seu sorriso aberto.

Em 1965, na convenção paraescolha do candidato ao governo do estadode Santa Catarina, o Partido SocialDemocrático tinha como presidente o doutorAderbal Ramos da Silva, seu grande amigo ementor de sua carreira política. Com o votodele e demais correligionários, saiuvitorioso. Ao fazer seu pronunciamento, IvoSilveira falou: ‘vou com minha esposa,companheira de que sempre recebi osestímulos decisivos, vou certo de que, parahonra nossa e por favor de Deus, serei umavida útil no destino catarinense.’

Devido a um mieloma, teve que serinternado no Hospital de Caridade e enfrentoucom muita serenidade e tranquilidade seusúltimos dias de vida. Manteve sempre a lucidezconversando com seus amigos que o visitavam,sempre com palavras de agradecimento. E paranós, os quatro filhos, pediu para que cuidássemosde nossa mãe. Um homem sem medo de fazer obem e sem coragem de fazer o mal.” Obrigada!

(Passa a ler.)“Agradeço à deputada Dirce

Heiderscheid, propositora desta sessão, eleita pelomunicípio de Palhoça, terra de Ivo Silveira, meu pai.

Agradeço ao magnífico reitor da Unisul aedição do livro Ivo Silveira, Passos doEstadista, de autoria de Celestino Sachet, queatendeu carinhosamente ao meu pedido deeternizar a memória do pai. (Palmas)



(SEM REVISÃO DA ORADORA.) Executivo incorpora convicta visão das tarefasque o aguardam. Ele chegara ao ponto maisalto de sua vida pública, chegou serenamente,nem ódio que divide as forças responsáveispelo nosso progresso, nem a vaidade que reduza visão na convivência com o poder. Ele vinhado povo, e diante dele sentia-se orgulhosodessa origem e desse destino, sentia-sehonrado em estar no lado oposto ao daquelesque se extremam no derrotismo que abrecaminho às ambições. Ivo cultivava tenacidade,que procura eliminar a tensão social e orientaro impulso desenvolvimentista do país.

Diz o poeta, lá de Joaçaba:O SR. PRESIDENTE (Deputado Silvio

Dreveck) - Convido para fazer uso da palavra eproceder o lançamento do livro Ivo Silveira,Passos do estadista, o autor da obra, senhorprofessor Celestino Sachet.

(Passa a ler)“Meu irmão barriga-verde, licença peço

primeiro, sou gaúcho cantador, e vim trovarneste entrevero.

Sei que o povo está em festa, enfima querência inteira, em homenagem ao índiovelho, deputado Ivo Silveira.

O SR. PROFESSOR CELESTINO SACHET- Personalidades com assento à mesa,presentes a essa reunião, senhores deputados,senhores militares que abrilhantam esta noite,minhas senhoras, meus senhores e meusamigos. [Degravação: Nicole Loraine Engel]

Pois este quera é dos buenos, é peloduro, guapo de ação, por isto foi repuntado,numa grande convenção.

Para ser o candidato, e ganhar aeleição, que em outubro se realiza, aqui emnosso rincão.

Ivo Silveira, Passos do estadista. Parasolidificar o texto que será apresentado nestareflexão, peço licença para trazer à tona rápidabiografia de nosso homenageado, publicada em1987 na história de Santa Catarina, deOswaldo Rodrigues Cabral.

Santa Catarina alcançara um grau dematuridade política e um ritmo de progressocapazes de apressar-lhe a solução dosproblemas. Pelo objetivo central do governante,ele devia dinamizar os serviços públicos,organizados, bem como as forçasgeoeconômicas igualmente assistidas para aharmônica evolução do conjunto econômicosocial de Santa Catarina. Sempre pedia que oajudassem no afã de elevar nosso estado aonível de paz e prosperidade desejadas peloscatarinenses de todas as cores e de qualquer corda pele. [Degravação: Ademir Gasstmann Junior]

Quando soube da escolha, me apincheicá pra cidade, vim pronto para abrir meu peito,diga-lhe, que barbaridade.

Pois o guasca é de fibra, mais firmeque nem tronqueira,Os quase 62 meses do governo Ivo

Silveira apresentam resultados expressivos nocampo da aplicação de auxílio para a expansãoindustrial de nosso estado, na implantação decerca de 150 km de estradas pavimentadas;construção de três mil salas de aula e de 11ginásios de esporte; criação e implantação daCompanhia Telefônica de Santa Catarina -COTESC, hoje Telecomunicações de SantaCatarina - TELESC; na conclusão da nova sedepara a Assembleia Legislativa e para aimprensa oficial do estado; na conclusão dosestudos para construção da segunda ponte,hoje Colombo Salles; na implantação eexecução do Primeiro Plano Estadual deEducação, que introduziu o ensino básico deoito anos e o sistema do avanço progressivo,que praticamente eliminou a reprovação atravésda recuperação de estudos para o aluno deaprendizagem lenta ou deficiente; e finalmente,na construção de 8300 km de linhas e redespara a energia elétrica.

PSD já ganhou, tchê, com este tal deIvo Silveira.

Trouxe junto minha acordeona, aquelade duas fileiras, para acompanhar nestajornada, o já patrão, Ivo Silveira.

E havemos de campear, na coxilha ena canhada, ao lado deste campeão, oganhador da carreirada.O governador redobrava a confiança no

futuro de seus concidadãos, quandocontemplava o quadro geral das possibilidadese das aspirações de nosso estado. Para ele, oshomens públicos, quando encarnam a aventurade galgar posições, não podem esquecerdaqueles que lhe acompanham o pensamentopolítico, mas lembrar-se também daqueles que,divergindo de sua orientação político-partidária,desejam o bem e o progresso de sua terra.

E cruzaremos nosso chão, de ponta aponta, sem fim, conclamando nossos patrícios,ao eco de um clarim.

Reunindo os peões e as prendas, paraa macanuda festança, quando o índio IvoSilveira, assumir a governança.

Deixem que falem os malevas, elespodem corcoviar, pois, no final, de apartado, oPSD vai ganhar.

E afirmava solenemente que, investidona condição de governador do estado, jamaisiria trair a confiança que a maioria dos catari-nenses nele havia depositado.

Porque tem um candidato, que não équalquer um guacho, para substituir CelsoRamos, tem que ser um cabra-macho.

E este é Ivo Silveira.”Na presente homenagem, Ivo Silveira é

designado com o Título de Estadista. Nasignificação da palavra, o dicionário CaldasAulete, lá pelos finais do século XIX, quaseséculo e meio, portanto, reúne os conceitosque circulavam na língua portuguesa, e diz odicionário: “estadista é a pessoa versada nosnegócios políticos e que representa um dosprimeiros papéis na administração do país;estadista é o dedicado a realizar o bem estarde uma comunidade”. O recente DicionárioHouaiss 2001 reserva três conceitos para apalavra, e diz o seguinte: “estadista é a pessoaversada nos princípios e na arte de governar; étambém a pessoa ativamente envolvida na artede conduzir os negócios de um governo ou moldarsua política, pessoa que exerce liderança políticacom sabedoria e sem limitações partidárias”.

Ao terminar o mandato de governador,em 15 de março de 1971, Ivo Silveira proclamauma alargada análise dos anos que se manteveà frente dos problemas e das soluções paraSanta Catarina. Feliz e realizado, ele observaque edificou um governo afirmativo e abertocom os que o procuravam, e apreciou dialogarcom aqueles com os quais devia envolver-se,pois esta era sua maneira de amar o bem ecuidar do próximo.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Silvio

Dreveck) - Obrigado professor!Convido para fazer uso da palavra o

magnífico reitor da Universidade do Sul deSanta Catarina - Unisul, o professor Mauri LuizHeerdt. [Degravação: Iago Zili]

O SR. MAURI LUIZ HEERDT -Excelentíssimo senhor deputado Silvio Dreveck,1º vice-presidente da Assembleia Legislativa etambém presidente desta sessão solene;excelentíssima senhora Dirce Heiderscheidt,deputada estadual e autora do requerimentodesta presente homenagem; excelentíssimosenhor desembargador Cid Goulart, repre-sentando aqui o presidente do Tribunal deJustiça, Rodrigo Collaço, e também do TRE,desembargador Ricardo Roesler; excelentíssimosenhor prefeito do município de Palhoça,Camilo Martins; nosso querido professor, autorda obra, Celestino Sachet; Elisabete SilveiraBrandalise, filha do querido ex-governador IvoSilveira, através da qual gostaria de lembrartodos os familiares presentes à sessão.

Entremos agora na atividade de umcidadão estadista, cuidando de ser útil em suasnovas atividades fora do governo. Agora, elegarante que ninguém acertará no trato da vidapública sem mantê-la intimamente ligada àatividade comunitária. Em outra passagem desua vida pública, Ivo demonstra que sempretrabalhou fiel à orientação de governante feliz.

Na caminhada política de um quarto deséculo, 1946 a 1971, Ivo Silveira exerceu cargode prefeito municipal da Palhoça. A partir de1951, como resultado de quatro eleições,cumpriu o mandato de deputado estadual.Nesse mandato, por três vezes, exerceu ocargo de presidente da Assembleia Legislativa.Em 03 de outubro de 1965, candidato pelo PartidoSocial Democrático - PSD, com 328.480 votos, IvoSilveira elegeu-se governador de Santa Catarina. Onovo governante permaneceu no posto entre 31 dejaneiro de 1966 e 15 de março de 1971.

Desde o início de seu mandato comoprefeito municipal da Palhoça, Ivo Silveira,estadista, foi líder amarrado às condiçõesinerentes à realidade da administraçãocomunitária. Ele incorporou e deu trânsitoamorável aos elementos, talvez oriundos domal-estar pelo não atendimento daquilo queestava sendo necessitado. Também gostaria de cumprimentar,

além da mesa, o prefeito de Tubarão epresidente do Conselho Curador da FundaçãoUnisul, Joares Ponticelli, e em seu nome todas aslideranças, inclusive todos os presentes da Unisul.

O estadista executou sempre, comconvicção, um honesto jogo, de braços abertos,afinal, ele viveu comungando uma vida comum,engajado na caminhada política. O prefeito, odeputado e o governador sensibilizavam-sepelos gestos e pelas palavras de seuscolaboradores, que ombro a ombro, todostrabalhavam pelo bem-estar e pelo futuro doscatarinenses, não importando a convicção político-partidária em que se encontrassem investidos.

Na autoanálise dos seus anos de vidapublica, antes de assumir o compromisso degovernador dos catarinenses, o estadista IvoSilveira fez questão de declarar que durante 20anos convivera com representantes do povo ese orgulhava de ser um deles. Líder daoposição, líder do governo, e três vezespresidente desta Assembleia Legislativa, nossohomenageado dessa noite convenceu-se deque o Poder Legislativo é o caminhoindispensável para a realização dos desejos edas necessidades de uma comunidade.

Fiz uma breve síntese, que tambémapresentei no prefácio da obra, mas, antes depassar à leitura, lembro de um fato, prefeitoJoares Ponticelli, dizendo que vida é feita deencontros, e, sem dúvida, hoje a Unisul é umauniversidade com mais de 26 mil estudantes,com mais de 100 cursos de graduação, setecursos a distância, muitos projetos depesquisas e extensão, graças a Ivo Silveira.

Para completar esta intervenção, peçolicença para ler uma poesia que, na eleição degovernador, Ivo Silveira recebeu, em 1965, doeleitor Vilson Castilho, de Joaçaba. Na década de 1940, foi construído, pela

comunidade de Tubarão e região, o GinásioSagrado Coração de Jesus, inaugurado em1947. Este ginásio, após, se transformou noColégio Dehon, que existe até hoje. Mas em

Não sou perito em linguagemgauchesca, portanto desculpem os eventuaisdeslizes que vou cometer na sequência daminha leitura.

Entrada no Palácio do Governo em 31de janeiro de 1966, o novo chefe do Poder


10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.260 12/04/201 8

1971, devido a uma série de fatores conjun-turais da região, os padres do Sagrado Coraçãode Jesus queriam vender o colégio e oferecerama então FESC - Fundação Educacional do Sul deSanta Catarina. Só que a mesma não tinha osrecursos necessários para adquirir asdependências do Colégio Dehon, porque as aulasjá aconteciam no colégio, eram salas alugadas.

educação superior em Santa Catarina, razãopela qual temos indicadores tão invejáveis comrelação a outros estados. Por isto, esta marcaque seu pai nos deixou, esta marca da vida devocês, da família, é também a marca da Unisul,a nossa entidade.

Por isso, antes de encerrar, destacoessa alta visão, o alto legado que Ivo Silveiranos deixou, principalmente no sentidodemocrático. Lembro-me de Ivo Silveira, nacampanha de 1965, quando eu ainda era umadolescente, claro que aqui já vão saber a quepartido meu pai pertencia. Quando ele foicandidato ainda não havia outdoors, todos osavanços que tivemos até poucos dias, entãotínhamos uma escada para pregar os cartazesnuma árvore, ou numa tábua, ou algo parecido,e o meu pai disse que íamos fazer essetrabalho. Na entrada do nosso terreno, que erauma área rural. Então, ele colocou duaspilastras e uma tábua atravessada em cima, epediu-me para subir e colar o cartaz de Ivo Silveira.

Muito obrigado a todos os familiares, aodeputado Silvio Dreveck, a deputada DirceHeiderscheidt, por permitirem a publicaçãodeste autor sobre personagem tão ilustre danossa história. Um grande abraço a todos e todas.

Eis, então, que o nosso fundador,professor Osvaldo Della Giustina, em conversacom o governador Ivo Silveira, conseguiu que oestado colaborasse com a aquisição do ColégioDehon e, por esta razão, não temos dúvidaalguma em afirmar que Tubarão e toda aregião, prefeito Camilo, e deputada DirceHeiderscheidt, de Palhoça, este é o segundoencontro da Unisul com o Ivo Silveira, sendoque a cidade de Palhoça é atualmente o municípioem que a Unisul tem dois Campi, o Campus daGrande Florianópolis e o Campus Unisul Virtual.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)[Degravação: Taquígrafa: Ana Maria]O SR. PRESIDENTE (Silvio Dreveck) -

Gostaria de fazer algumas considerações,muito que breves, e enaltecer, não paracomplementar, mas para reforçar o que todosque se pronunciaram, com muita propriedade,relataram da vida desse homem público queenaltece a todos nós, catarinenses. Mas,principalmente, resumindo as palavras, algoque chama a atenção é a simplicidade desseser humano que foi Ivo Silveira, a humildade,outro ponto a destacar, enaltecendo também,naquela época, a visão que ele tinha da demo-cracia. Ou seja, a tal ponto que chegou a construiro Palácio Barriga Verde, onde estamos hoje.

Outro registro que marcou muito, foi nanossa região, inclusive onde passo duas a trêsvezes por semana ou mais, a rodovia que ligaJoinville e São Bento do Sul, que foi iniciada porCelso Ramos e Ivo Silveira, e que hoje é aSC-418, que faz a ligação do litoral catarinensecom o Planalto Norte.

Então, repito, a nossa vida é feita deencontros, o governador Ivo Silveira e a Unisulse encontraram diversas vezes, eu citei duas, ea terceira é o evento que estamos vivenciandono momento. Temos a grata satisfação, aalegria, o regozijo e a honra de ter em nossaprateleira, em nossos corações, em nossasmãos e em mesas de trabalho, um livro quetem a distinção da Editora Unisul. Agradeçomuitíssimo a pessoa do Celestino Sachet portermos a sua assinatura, assim como játivemos em outras obras, e ter a Unisulperfilando o seu nome, a sua marca, ao lado depessoas tão importantes.

Então, fica aqui o nossoreconhecimento, em nome da AssembleiaLegislativa, de todos os parlamentares, e emnome da Elisabete e toda a família, enalteceresse grande homem de espírito público que foie que deixa esse legado extraordinário paratodos nós, catarinenses.É comum, deputado Joares Ponticelli,

prefeito de Tubarão, nós que estamos, no dia adia da vida eletiva, ouvir muito que a política eque os políticos não são pessoas do bem, eprincipalmente que os Legislativos seriamdesnecessários. É triste ouvir isso num paísdemocrático, porque sem Câmaras deVereadores, sem Assembleias Legislativas,sem o Congresso Nacional não temos demo-cracia. Aqui vejo tantos ex-presidentes, PedroBittencourt, Ivan Ranzolin, Otávio Gilson dosSantos, Julio Garcia e Gelson Merisio. Como édifícil fazer democracia se não há Legislativo,se não há pessoas do bem.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)A Presidência agradece a presença das

autoridades e a todos que nos honraram com oseu comparecimento nesta noite, convidando-os para a sessão de autógrafos e exposiçãosobre a trajetória política do homenageado, nohall deste Poder.

E, recentemente, no dia 07 de março,ocorreu a publicação, no Diário Oficial da União,que a instituição recebeu o Conceito 5, que é oconceito máximo de educação superior noBrasil. E entre outras coisas que escrevi, masque no momento torna-se desnecessário ler, eutenho certeza que a comemoração dos 100anos do seu pai Elisabete, e onde quer que eleesteja, tenha absoluta certeza, que ele estácomemorando muito, assim como todos nós,funcionários e gestores da Unisul, estamoscomemorando este conceito, porque o seu paié muito responsável por tudo isto. Se não fossea sua visão de educação, e da interiorização da

Neste momento, teremos a interpre-tação do Hino de Santa Catarina.

(Procede-se à interpretação do hino.)Esta Presidência encerra a presente

sessão, convocando outra, ordinária, para o diasubsequente, à hora regimental. [Degravação:Taquígrafa Cida][Revisão: Taquígrafa Sara].

Tenho dito isso todos os dias, Elisabete,que nós só vamos melhorar a qualificaçãopolítica se houver a participação, seja do jovem,da mulher, do adulto, não há outro instrumentoalém da participação.

ATA DA 008ª SESSÃO ESPECIALDA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 27 DE MARÇO DE 2018, EM COMEMORAÇÃOAO CENTENÁRIO DE CHEGADA DO 62º BATALHÃO

DE INFANTARIA NA CIDADE DE JOINVILLEPRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ALDO SCHNEIDER

O SR. PRESIDENTE (Deputado KennedyNunes) - Invocando a proteção de Deus, declaroaberta a presente sessão especial.

Ilustríssimo senhor comandante da 14ºBrigada de Infantaria Motorizada, general debrigada Ricardo Miranda Aversa;

demais parlamentares em Comemoração aoCentenário de Chegada do 62º Batalhão deInfantaria na cidade de Joinville.

Convido para compor a mesa as auto-ridades que serão nominadas a seguir:

Ilustríssimo senhor comandante do 62ºBatalhão de Infantaria de Joinvile, tenente-coronel Reinaldo Sótão Calderaro;

Neste momento, teremos a interpre-tação do Hino Nacional pela banda da 63ºBatalhão de Infantaria, sob a regência domaestro subtenente Marco Aurélio Justino.

Excelentíssimo senhor deputadoestadual autor do requerimento que ensejou apresente sessão especial, doutor VicenteCaropreso;

Magnífica reitora da Universidade daRegião de Joinville - Univille, professora SandraAparecida Furlan;

(Procede-se à interpretação do hino.)[Degravação: Tayliny da Silva]

Excelentíssimo senhor deputadoestadual Darci de Matos;

Ilustríssimo senhor chefe da CasaMilitar da Assembleia Legislativa de SantaCatarina, coronel Luciano Walfredo Pinho, nesteato representando o ilustríssimo senhorcomandante-geral da Policia Militar de SantaCatarina, coronel Araújo Gomes Junior.

Sempre é bom ver a banda do“Nosso Batalhão”, afinadíssima, eu posso falaristo pelo músico que sou Moacir. Parabéns aomaestro e a todos os músicos por abrilhantar afestividade.

Ilustríssimo senhor comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar deSanta Catarina, coronel João Valério Borges,neste ato representando o excelentíssimosenhor governador em exercício, doutorEduardo Pinho Moreira;

Gostaria de registrar ainda apresença das seguintes autoridades:Excelentíssimas autoridades,

senhoras e senhores, a presente sessãoespecial, foi convocada por solicitação damesa e aprovada por unanimidade pelos

Ilustríssimo senhor delegado da ReceitaFederal de Joinville, auditor fiscal Honorino JoséGonçalves;

Ilustríssimo senhor general doExercito R1, Adhemar da Costa Machado Filho;


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Senhor assessor parlamentar AniborProchnow, neste ato representando o senadorda república, doutor Paulo Bauer;

Não há quem não se lembre daparticipação comunitária do batalhão, fazendode maneira respeitosa a integração entre forçasarmadas e o povo comum. Pelos atributos quehistoricamente lhe foram legados, o 62º BI éhoje uma das mais importantes corporaçõesestratégicas do Exército Brasileiro aqui naregião sul. No ano 2000 foi transformado emforça de ação rápida regional de o ComandoMilitar Sul, e também passou a ser umaorganização militar do tipo 3.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Desejo com muito respeito e com grande alegriasaudar o primeiro-secretário da Casa, deputadoKennedy Nunes, que preside esta sessãosignificativa, não só para as Forças Armadas, mastambém para o Parlamento catarinense.

Senhor diretor de promoções e eventosda Associação Catarinense de Imprensa,jornalista Manoel Timóteo de Oliveira;

Senhor de relações governamentais,Luiz Hames, neste ato representando o senhorpresidente da Federação das Indústrias deSanta Catarina, Glauco José Côrte;

Faço de igual forma, a minha saudaçãoao deputado estadual doutor VicenteCaropreso, médico, conselheiro, ex-secretárioda Saúde, que, de forma pertinente, inteligentee honrosa propôs a realização desta singelahomenagem aos 100 anos da chegada do 62ºBatalhão de Infantaria em Joinville, “O nossoBatalhão Francisco de Lima e Silva”. Parabéns,deputado Vicente Caropreso, pelo pronunciamentoe, pela proposição da sessão que foi aprovada porunanimidade pelo Parlamento catarinense.

Senhor presidente da AssociaçãoComercial e Industrial de Joinville, Moacir Thomazi; Não poderia deixar de fazer alguns

comentários sobre o momento que o Brasilatravessa, as mazelas e os perigos queenfrentamos, a crescente onda de violênciaurbana observada nas principais cidades doBrasil, tem se tornado grande preocupaçãonacional. Em alguns momentos as instituiçõesda estrutura de segurança pública de umestado, polícias militar e civil, apresentamdificuldades em cumprir suas funções ouperdem sua capacidade operacional, paramanter sob seu controle suas atividades.Nestas ocasiões, diante da incapacidade desuas forças, por via de regra, os governantessolicitam ao governo federal autorização paraque as Forças Armadas sejam empregadaspara solucionar os problemas.

Ilustríssimo senhor tenente-coronel evice-prefeito da cidade de Joinville, NelsonHenrique Coelho;

Ilustríssimo senhor comandante da 5ªregião da Polícia Militar de Joinville, coronelDirceu Neundorf. Desejo saudar o exmo. sr. comandante

da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, generalde brigada Ricardo Miranda Aversa e, com a devidapermissão, estender a minha saudação às demaisautoridades militares e componentes da mesa,senhores, senhoras, telespectadores da TVAL,ouvintes da Rádio Digital Alesc.

E outras autoridades que me permitamagradecer na presença do senhor Paulo IvoKoehntopp, a todos que estão representandoautoridades de Joinville, sejam bem-vindos aCasa Legislativa, é um prazer recebê-los.

A seguir, teremos apresentação deum vídeo institucional. Desejo também em meu nome e do

deputado Kennedy Nunes, fazer algumasobservações que julgo ser de fundamentalimportância no momento. A primeira, estaCasa, sr. presidente deputado Kennedy Nunes,tem realizado muitas sessões solenes eprestado muitas homenagens às instituições, apessoas que compõem o estado, mas estasessão é diferente, deputado doutor VicenteCaropreso, ela é emblemática. Por quê? Porqueestamos homenageando, presidente MoacirThomazi, a instituição 62º Batalhão deInfantaria de Joinville, as Forças Armadas que éa instituição que goza do maior índice deconfiança da pátria. Aí reside a relevância dahomenagem, magnífica reitora, mais do queisso, as Forças Armadas, o “Nosso Batalhão”,como é chamado, é uma instituição que irradia,dá exemplo do seu dia a dia, do seu trabalho, deética, de cidadania e, principalmente de civismo.

(Procede-se à exibição do vídeo.)[Degravação: Taquígrafa Ana Maria]Tenho certeza que este vídeo demonstra

muito bem a importância do batalhão para acidade, e como Joinville o abraçou, hoje temoso maior orgulho de dizer que é o “NossoBatalhão”, isto porque o Exército Brasileiro estáintegrado ao município.

Os exemplos são constantes e cada vezmais os estados vêm solicitando este tipo deauxílio, valendo-se desse procedimento,tornando-o, infelizmente, uma prática comum.As tropas das Forças Armadas não sãotreinadas especificamente para este tipo deoperação de combate ao crime organizado, masa sua disciplina e o seu respectivo materialbélico, preenchem todos os requisitos parauma excelente demonstração de força, inibindoassim a ação da marginalidade e garantindo aopovo atendido a sensação de maior segurança.

Esta Presidência também faz menção:A senhora tenente Paula Rabello

Fernandes, neste ato representando o senhorcomandante da Base Aérea de Florianópolis,tenente-coronel Luiz dos Santos Alves. Sejabem-vinda a esta cerimônia.

Neste momento, convido para fazer usoda palavra, o excelentíssimo senhor deputadodoutor Vicente Caropreso, na qualidade deautor do requerimento que ensejou esta sessãopara comemoração dos 100 anos do 62ºBatalhão de Infantaria.

Além dos focos de maior insegurançaregional, o momento nacional é grave, exigeprudência de todos e a atuação de liderançascomprometidas com a defesa das instituições eda paz. O Brasil é pacífico por tradição e porconvicção, vive em paz com os seus vizinhos,rege suas relações internacionais, dentreoutros, pelos princípios constitucionais da nãointervenção, defesa da paz, solução pacíficados conflitos e democracia. Esta vocação paraa convivência harmônica tanto interna comoexterna, é a parte da identidade nacional e umvalor a ser conservado pelo povo brasileiro.[Degravação: Taquígrafa Sara]

Como disse o deputado doutor VicenteCaropreso, o momento é de turbulências, decrise econômica, de crise ética e moral, e aocontrário das notícias ruins de corrupção quelamentavelmente estão estampadas nosjornais, divulgadas nos meios de comunicaçãotodos os dias, só ouvimos notícias boas dasForças Armadas brasileira.

O SR. DOUTOR VICENTE CAROPRESO -Boa-noite a todos! Boa-noite, senhorpresidente, em seu nome cumprimentorespeitosamente a cada uma das autoridadesque compõem a mesa de honra, e a cada umadas pessoas que vieram de Joinville e de outroslocais, aos militares presentes, e a todas aspessoas amigas do batalhão. Esta é a grande verdade! Talvez alguns

não gostem de ouvir o que estou falando, masé uma verdade! As Forças Armadas repre-sentam a garantia da soberania nacional, emais do que isso, guardiãs dos interessesnacionais. É o braço forte da nação, e o “NossoBatalhão”. Ele tem alma, comandante, ele éformado por pessoas, por homenscomprometidos com o civismo, com o trabalho,com a disciplina e com a comunidade. Por isso,recebe esse nome carinhoso de “NossoBatalhão” e, sempre que foi chamado paramissões de paz como a do Haiti, Angola oupara momentos de instabilidade social e decalamidade pública, este batalhão de ação, deforça rápida, sempre respondeu de formamagnífica e excepcional.

Para mim, é uma grande satisfação ehonra poder estar aqui, nesta Casa,homenageando o centenário de um dos maisativos componentes do Exército Brasileiro, o62º Batalhão de Infantaria, abrigado na cidadede Joinville.

Por isso, enalteço que o ExércitoBrasileiro vem cumprindo fielmente sua funçãoconstitucional, defendendo as maioresbandeiras. Por isso, e em razão disto, doscomentários políticos institucionais, quando seolha para trás, e quando se acaba de ver ovídeo institucional da Corporação do 62ºBatalhão de Infantaria, existe a nítidaimpressão de que o batalhão passa por pratica-mente todas as experiências que um militar noBrasil poderia ter passado.

Tenho muito orgulho de revelar a todosque servi como militar no 23º Batalhão deInfantaria em Blumenau. Lá, atuei como médicodurante o ano de 1983, um dos maismarcantes para toda a populaçãoblumenauense, devido à enchente histórica. Foiuma experiência incrível e que propiciou umgrande momento em minha vida, traduzido emtrabalho árduo e ensinamentos básicos como aobediência, o respeito e o real sentimento deservir ao próximo e à nação.

Esta é a razão da justa homenagem aeste glorioso representante do ExércitoBrasileiro, a seus praças, oficiais ecomandantes pela contribuição que deram aoBrasil, à Santa Catarina e à Joinville. Todos quededicaram e ainda dedicam suas vidasmerecem o reconhecimento do Poder Legislativode Santa Catarina. Um abraço a todos!

Portanto, sinto-me orgulhoso de estarpresente a sessão, de ser joinvilense, poradoção, e de dirigir estas palavras, general,comandante, deputado doutor VicenteCaropreso, deputado Kennedy Nunes, senhorese senhoras, num momento delicado do país eimportante que temos que se socorrer no exemplodas Forças Armadas. Parabéns, sucesso a todos!

Sinto-me em casa, pois, homenageandoa história do batalhão e seus próceres,aproveito para agradecer a sra. DoloresTomaselli, que pertence a Sociedade Amiga do 62ºBI pelo convite para fazer esta justa homenagem.

Muito obrigado!(Palmas)

O 62º BI tem muitos pontos altos emsua história, pois de tempos em tempos, é aele confiada uma importante missão, seja napaz ou na guerra, seja no Brasil ou no exterior.Tudo isto trouxe muito respeito e admiraçãodas pessoas que já serviu e conviveu, mas,sobretudo, da população diretamente ligada aele, o povo de Joinville.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Kennedy

Nunes) - Obrigado, deputado doutor VicenteCaropreso, proponente da sessão especial.

Muito obrigado!(Palmas)

Neste momento, convido o deputadoDarci de Matos para fazer uso da palavra,solicitando ao mesmo a permissão, para tornarminhas as suas palavras.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)[Degravação: Taquígrafa Elzamar]O SR. PRESIDENTE (Deputado Kennedy

Nunes) - Muito obrigado deputado Darci de



Matos, que falou e muito bem, e querepresentou todos os demais parlamentaresque gostariam de falar as mesmas palavras.

(Procede-se à entrega do certificado.) senhor comandante do 62º Batalhão deInfantaria, ilustríssimo senhor tenente-coronelReinaldo Sótão Calderaro.

(Palmas)Convidamos para receber o

certificado o senhor Ivo Koentopp.Neste momento, convido o mestre decerimônias para proceder à nominata doshomenageados desta noite.

O SR. TENENTE CORONEL REINALDOSÓTÃO CALDERARO - Excelentíssimo senhordeputado Kennedy Nunes; deputado doutorVicente Caropreso; deputado Darci de Matos;sr. comandante-geral do Corpo de BombeirosMilitar, ilmo. sr. coronel João Valério Borges,representando o exmo. sr. governador; sr.general do Exercito, Adhemar da CostaMachado Filho; sr. comandante general debrigada Ricardo Miranda Aversa; magníficareitora da Univille, Sandra Aparecida Furlan;caras autoridades, amigos e integrantes dobatalhão; e, a banda de musica do 63ºBatalhão de Infantaria de Joinvile. É uma honramuito grande estar presente diante destaseleta plateia para dirigir a palavra nestemomento tão singular.


O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS(Marcos Roberto Pereira) - Senhoras esenhores, boa noite!

Convidamos para receber ocertificado o senhor Silvano Silva.

(Procede-se à entrega do certificado.)Neste momento o Poder Legislativo

catarinense, em sessão especial, prestahomenagem ao 62º Batalhão de Infantaria pelapassagem do seu centenário de chegada acidade de Joinville.

(Palmas)Convidamos para receber o certificado o

senhor Jaekel Antônio de Souza, representandoo Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville.

(Procede-se à entrega do certificado.)Convidamos o excelentíssimo senhor

primeiro-secretário da Assembleia Legislativadeputado Kennedy Nunes, juntamente com oexcelentíssimo senhor deputado doutor VicenteCaropreso e o excelentíssimo senhordeputado Darci de Matos para fazerem aentrega das homenagens.

(Palmas)Convidamos para receber o certificado o

senhor Domingos Aquino, representando oJornal A Notícia.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)Convidamos para receber o certificado a

senhora magnífica reitora da Universidade daRegião de Joinville - Univille, SandraAparecida Furlan.

Inicialmente, gostaria de agradecer aAlesc pela lembrança do nosso batalhão, umalembrança simbólica, simples, mas que marcaprofundamente a alma do soldado brasileiro,que vê diante de si o reconhecimento dasociedade pelo seu trabalho sempre emsilêncio, agradecer também o apoio docomando em quadrante, do general Miranda,comandante da 14º Brigada e ao 63º Batalhãode Infantaria, que contribuíram significativa-mente para viabilizar a logística dedeslocamento do nosso efetivo atéFlorianópolis, e permitir este momento tãosingular como já me referi.

Convidamos para receber a homenagemo ilustríssimo senhor comandante do 62ºBatalhão de Infantaria de Joinville, tenente-coronel Reinaldo Sótão Calderaro. (Procede-se à entrega do certificado.)

(Procede-se à entrega da homenagem.) (Palmas)(Palmas) Convidamos para receber o

certificado o senhor Ivo Birckholz.Convidamos para receber a homenagemo excelentíssimo senhor vice-prefeito domunicípio de Joinville, Nelson Henrique Coelho,neste ato representando o excelentíssimosenhor prefeito municipal de Joinville Udo Döhler.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)Convidamos para receber o certificado o

senhor Adriano Bornschein Silva representandoa Catarinense Pharma.(Procede-se à entrega da homenagem.)

(Palmas) (Procede-se à entrega do certificado.)Convidamos para receber a homenagem

o ilustríssimo senhor coronel, Alexandre Marcosde Jesus, neste ato representando oexcelentíssimo senhor general do exército R1,Américo Salvador de Oliveira.

(Palmas) [Degravação: Ademir Gasstmann Junior]Convidamos para receber o certificado o

ilustríssimo senhor capitão R1, Paulo Manoelde Souza.

A chegada dos pioneiros na cidade deJoinvile foi marcante, advinda de Ponta Grossativemos inúmeros soldados que tinham diantede si o desafio de construir um batalhão, emuma cidade ocupada e construída por alemãesdentro de um contexto histórico muito peculiare entre guerras. E esta experiência foiconstruída ao longo de 100 anos, edemonstrou ser uma jornada de sucesso.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Procede-se à entrega da homenagem.) (Palmas)(Palmas) Convidamos para receber o certificado o

ilustríssimo senhor capitão de corveta, MárcioAlves Santana, representando a Delegacia daCapitania dos Portos de São Francisco do Sul.

Convidamos para receber a homenagemo excelentíssimo senhor general do exército R1,Adhemar da Costa Machado Filho.

(Procede-se à entrega da homenagem.) (Procede-se à entrega do certificado.) Naquela ocasião a cidade de Joinvilletinha 67 anos e acabara de perder o sr. OttokarDoerffel, um alemão que há pouco tempocomemoramos o seu segundo centenário devida. E que durante sua vida, contribuiumarcantemente com a construção da cidade,conhecida como: Cidade dos Príncipes. Foi umasociedade voluntariosa. Destaco o Corpo deBombeiros Voluntários, o comodoro IvoBirckholz, na medida em que auxilia jovens aaprender a arte de velejar. Destaco também aPolicia Militar que com esforço mantém umcolégio militar na cidade. Uma cidade compostapor pessoas disciplinadas e de grandedeterminação que foram capazes de construirnum terreno lodoso, indústrias como: Tupy,Antártica, Cônsul, Tigre, Incasa, dentre outrasque mostram a determinação de um povo audaz.

(Palmas) (Palmas)Convidamos para receber a homenagem

o ilustríssimo senhor coronel R1, José RobertoMoretti Guedes.

Convidamos para receber o certificado oilustríssimo senhor coronel da Polícia Militar,Nelson Henrique Coelho.(Procede-se à entrega da homenagem.) (Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)

(Palmas)Convidamos para receber a homenagema senhora Dolores Carolina Tomaselli. Convidamos para receber o certificado o

ilustríssimo senhor coronel da Polícia Militar,Dirceu Neundorf, representando a 5ª Região dePolícia Militar do Estado de Santa Catarina.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Convidamos para receber a homenagem

o senhor Álvaro Luiz Volpi, neste ato repre-sentando a Fundição Tupy.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)Convidamos para receber o certificado o

senhor James Hasselmann, representandoAssociação Joinvilense dos Amadores deOrquídeas - Ajao.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Convidamos para receber a homenagem

o ilustríssimo senhor tenente R1, Aldo da LuzNunes, neste ato representando o Clube 31 deJulho.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas) [Degravação: Taquígrafa Sílvia] De forma que aqueles bravos soldados

que em 1918, chegaram à cidade de Joinvilletiveram o seu trabalho facilitado, pela acolhidade tão valorosa sociedade. Isto contribuiu eajudou profundamente a geração de militaresque ombrearam durante 100 anos aconstrução do batalhão.

Convidamos para receber o certificado osenhor sargento R1 Gilson José Marcelino.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)

(Procede-se à entrega do certificado.)Convidamos para receber a homenagemo senhor ex-combatente da Força ExpedicionáriaBrasileira, Sebastião Menott Nunes.

(Palmas)Agradecemos aos senhores depu-

tados pela entrega das homenagens.(Procede-se à entrega da homenagem.)Senhoras e senhores, esta sessão está

sendo transmitida ao vivo pela TVAL, e durantea semana será reprisada.

Aqui cito dentre outros presentes, ogeneral Adhemar, um dos comandantes dobatalhão. O General Salvador, aqui repre-sentado pelo coronel Alexandre, também ex-integrante do batalhão, na figura de ex-comandante sargento Paulo Marcelino, oFebieno, da Força Expedicionária Brasileira,FEB, o Sebastião, e o coronel Guedes, que nosajuda há décadas desde capitão. Estasociedade nos ajudou a construir um batalhão,mas não só um batalhão, um símbolo, umaentidade, reconhecida e chamada por “NossoBatalhão”, apelido carinhoso que nos distingue.Eu posso dizer aos senhores, guardando a

(Palmas)A seguir, o Parlamento catarinense fará

entrega de certificados a entidades epersonalidades que muito contribuíram naconstrução desses 100 anos de história.[Degravação: Cinthia de Lucca]

Acompanhe a programação!Dando a continuidade a solenidade

vamos ouvir a interpretação do hino da corporação.Muito Obrigado!Convidamos para receber o certificado o

senhor Valdir Marcos Fruit, representando aAssociação dos Oficiais da Reserva do Exército -Joinville.

(Procede-se à interpretação do hino.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Kennedy

Nunes) - Não há condição de não se emocionarouvindo este bonito hino e com todos cantandocom tanto fervor.


Neste momento, convido para fazer usoda palavra em nome dos homenageados, o

Convidamos para receber ocertificado o senhor Moacir Gervásio Thomazi.



humildade da palavra em 27 anos de carreirano exército e por ter passado em várias regiõesdo exercito, não me lembro de ter conhecidoum batalhão chamado publicamente dessaforma: “Nosso Batalhão”.

Senhoras, senhores, camaradas, hoje éuma noite memorável para a instituição, para oExército Brasileiro, para a 14º Brigada deInfantaria Motorizada, que enquadra o batalhãohomenageado no dia de hoje, o 62º Batalhãode Infantaria da cidade de Joinville. Fico muitofeliz de estar presente nesta Casa deputado,porque é uma Casa que lembra fatoshistóricos, e nenhuma instituição e nenhumasociedade encontra seus caminhos semconhecer a sua história, na sexta-feiracomemoramos os 345 anos desta bela capital,e hoje estamos aqui novamente relembrando ahistória. História que foi muito bemhomenageada e aplaudida, à medida, em quereconhecemos a presença de um Febiano entrenós, um homem que deixou suor, deixoucompanheiros nos campos da Itália defendendoa democracia e defendendo o país. A minhacontinência ao senhor!

homenagem que presta ao nosso batalhão. Éde Joinville, mas também é meu!

Muito obrigada a todos, peço que assalvas de palmas sejam dirigidas não a mim,mas a cada um dos homenageados que repre-senta e escrevem no dia de hoje e ao longodeste período as importantes linhas destapágina fundamental da historia do batalhão eque daqui a 100 anos, ao comemorar duzentosanos, esperamos poder estar aqui novamente.Não nós, mas, aqueles que estarão vestindo amesma farda e trilhando os mesmos ideais quenos motivam a defender o Brasil.

(Palmas)De maneira que agradecemos a esta

sociedade rica e pujante em nome de nossoExército Brasileiro, ao Jornal A Noticia, a RickTV, a Univille, a querida Sociedade 31 de julhocomposta pelos sargentos, ao Ivo Koentopp, aAssociação Joinvillense de Amadores deOrquídeas, ao prefeito e vice-prefeito, a Catari-nense Pharma, dentre outros, tantos quecolaboraram conosco nessa longa jornada. Masnão poderia também deixar de abraçar aMarinha do Brasil ombreando sempre emdefesa do país e de uma forma especial aAORE - Associação dos Oficiais da Reserva doExército, representada por alguns compa-nheiros, uma associação sem fins lucrativosque diuturnamente ombreia e nos empresta aexperiência de profissionais que se encontramhoje na reserva, mas que um dia vestiram afarda verde oliva. E a querida dona Dolores,uma pessoa ímpar, da qual eu não consigoexpressar em palavras o agradecimento, a elapeço uma salva de palmas.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Kennedy

Nunes) - Muito obrigado, o exmo. sr.Comandante da 14ª Brigada Motorizada,general de brigada Ricardo Miranda Aversa,apesar do sotaque, já se mostra que é umcatarinense. Seja bem-vindo ao estado! Onosso estado é assim mesmo santo e belo!

(Palmas)Mas são poucas instituições do país

que podem comemorar 100 anos, e o batalhãona verdade comemora muito mais do que isso,o batalhão este ano comemorará 225 anos desua criação, e o vídeo que foi mostrado dáapenas alguns flashes da história, dosmomentos em que o batalhão atuou, mas semdúvida nenhuma entre cada operação houvemuito suor, muita preparação, muita dedicação,porque um Exército pode passar mil anos semser empregado, mas não pode passar umminuto sem estar preparado para isto.

Antes de encerrar a sessão gostaria dedizer da minha felicidade de poder presidir estasessão, em nome do presidente Aldo Schneidere de toda a mesa diretora da Casa.

Quero parabenizar o deputado VicenteCaropreso, que quando fez esse pedidoconversou com os deputados de Joinville,comigo, deputado Darci, Patrício Destro e naépoca também o deputado Dalmo de Oliveira, edizendo: Permita-me eu sou 62º Batalhão deInfantaria sempre, e gostaria de fazer estahomenagem. E por isso fico feliz de poder estaraqui homenageando.

(Palmas)A força do Exercito Brasileiro está na

perfeita simbiose dos seus soldados com a suapopulação, de forma que concluo minhaspalavras reafirmando que o Exército Brasileiro,me valendo das palavras de general Vilas Boas:“Com bases na legalidade e na legitimidadeproferida pelo povo que trabalha em função daestabilidade da sociedade”. [Degravação:Nicole Loraine Engel]

E dentro desta história longa, o batalhãopercorreu o Rio de Janeiro, esteve nos camposdo Paraguai, combatendo a invasão quesofremos na época, em 1864, de lá, o batalhãopercorreu Pernambuco, Bahia, Paraná, ou seja,um batalhão nômade, mas que fincou suasraízes em Joinville, então uma jovem cidade,como disse o seu comandante, pouco mais de70 anos de idade da antiga colônia, DonaFrancisca, e transformada em Joinville, emhomenagem ao marido de Dona Francisca,príncipe de Joinville, assumindo então aquelacidade, e o Exército não escolhe uma cidadepara sediar uma unidade sem uma razão,Joinville já se mostrava ainda jovem, mas comum potencial de crescimento, de desenvol-vimento, que levou o Brasil a decidir por instalarali um Batalhão de Infantaria ainda naquelaépoca, como o 13 BC, Batalhão de Caçadores,tropa de elite, porque na antiguidade oscaçadores eram aqueles que melhor atiravam,e por isso, eram os snipers daquele tempo, eos caçadores é que deram nome a estebatalhão, que hoje é o 62º BI, muitocarinhosamente e orgulhosamente chamado de“Nosso Batalhão”.

Muito obrigado a todos e a todas queaqui vieram e deixaram este espaço bemmelhor. O momento que estamos passando, afase política, que está muito difícil. A presençade vocês todos com esta farda, que honra, e onosso Febiano que recebe com tanto carinho ahomenagem desta Casa, e posso dizer emnome dele: Muito obrigado por vocês existirem.É como disse o general: “Vocês podem ficar umadécada inteira sem serem precisos, mas quandoforem solicitados vocês estão aptos a viver”.

O batalhão se esforça diuturnamentepara se manter operativo, proteger a famíliamilitar, de hoje e de sempre, e se aproximarcada vez mais da sociedade, da cidade deJoinville, e do estado de Santa Catarina.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Kennedy

Nunes) - Muito obrigado ao senhor tenente-coronel Reinaldo Sótão Calderaro, ele que é ocomandante do 62º Batalhão de Infantaria,batalhão este que está sendo homenageado pelos100 anos de existência na cidade de Joinville.

Muito obrigado ao nosso 62º Batalhãode Infantaria, que como disse o general: É onosso batalhão, é uma coisa que nós temosorgulho lá em Joinville, são das nossasinstituições: O nosso Batalhão, a nossa PolíciaMilitar, a nossa Policia Civil, os nossosBombeiros, a nossa Universidade, sãoentidades que deixam os joinvilenses muitoorgulhosos. Obrigado de coração por teremvindo participar da sessão especial. Permitafalar-lhes, uma das coisas que mais me deixouapaixonado pelo batalhão é quando de farda, abanda do 62º batalhão, como a de vocês, o 63ºBatalhão tocavam musicas populares brasileiradeixando a nós todos muito mais felizes.

Convido agora para fazer uso da palavra,em nome da instituição homenageada, oexcelentíssimo senhor, comandante da 14ºBrigada de Infantaria Motorizada, general debrigada, Ricardo Miranda Aversa.

O SR. GENERAL RICARDO MIRANDAAVERSA - Excelentíssimo sr. primeiro-secretárioda Assembleia Legislativa, do apaixonanteestado de Santa Catarina, deputado KennedyNunes; excelentíssimo sr. deputado estadual,autor do requerimento, muito obrigado,deputado doutor Vicente Caropreso, eternotenente do Exército; excelentíssimo senhordeputado estadual Darci de Matos;excelentíssimo senhor general de exércitoAdhemar da Costa Machado, eternocomandante do 62º, eterno comandante da 14ºBrigada de Infantaria Motorizada, sinto muitoorgulho da oportunidade de poder sucedê-lo,alguns anos depois do comando desta gloriosabrigada; sr. comandante-geral do Corpo deBombeiros, coronel Borges, satisfaçãoreencontrá-lo, obrigado pela presença; tenentecoronel Calderaro, comandante do 62º Batalhãode Infantaria, força de ação rápida do comandomilitar do sul; magnífica reitora da Universidadede Joinville, senhora Sandra Aparecida Furlan;sr. coronel chefe da Casa Militar destaAssembleia, coronel Luciano Pinho, muitoobrigado também pela presença.

Assumi esta brigada em janeiro, e umadas primeiras ações que fiz foi passar nasunidades, conhecendo detalhes dos batalhões,e assim que cheguei a Joinville conheci muitomais do que o 62º BI, tive a oportunidade deconhecer um pouco do carinho que a sociedadejoinvillense demonstra e entrega ao batalhão.

Então, parabéns, isso mostra quevocês estão inseridos na comunidade.

Muito obrigado a todos quecompuseram a mesa, a todos os convidados,aos homenageados, as famílias que vieramaqui. Que Deus os proteja na volta, quem vaivoltar à Joinville e que possamos ser cada vezmelhores. Ainda, registrar a presença dovereador Odir Nunes, obrigado.

Lá estavam o prefeito Udo Döhler, asenhora Dolores, seu Ivo, nosso Comodoro, láestava o seu Moacir Thomazzi, nosso eternotenente Fruit, presidente da AORE, coronelCoelho, vice-prefeito, aqui presente. Estou mesentindo em Joinville deputado, hoje, estanoite, esta Assembleia parece estar emJoinville, então, da forma como fui recebido eabraçado, pude sentir uma boa inveja daquelesque ali servem, general Adhemar, nossocomandante e tantos outros companheiros quevieram daquela bela cidade e que aqui estãorepresentando os tantos outros que ficaram.

A Presidência agradece a presença dasautoridades, a todos que nos honram com o seucomparecimento nesta noite e convida paracoquetel no Hall desta Casa.

Neste momento, teremos a execuçãodo Hino de Santa Catarina.

(Procede-se à execução do hino.)Esta Presidência encerra a presente

sessão, convocando outra, ordinária, para o diasubsequente, à hora regimental. [Degravação:Taquígrafa Cida] [Revisão: Taquígrafa: Ana Maria].

[Degravação: Iago Zilli]Então só me resta agradecer em nome

do Exército Brasileiro a esta Casa pela



P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

LEISO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DE SANTA CATARINA, nos termos do § 7º do art. 54 da Constituiçãodo Estado e do § 1º do art. 308 do Regimento Interno, promulga aseguinte parte da Lei Complementar:

LEI Nº 17.504, DE 10 DE ABRIL DE 2018 “Art. 3º O art. 8º da Lei Complementar nº 668, de 2015,passa a vigorar com a seguinte redação:Altera a ementa e o art. 1º, da Lei nº

12.282, de 2002, que dispõe sobre ofornecimento de alimentos orgânicos namerenda escolar nas unidadeseducacionais do Estado de Santa Catarina.

‘Art. 8º ................................................................................ .........................................................................................VI - estiver afastado das atribuições específicas do cargo,

salvo na hipótese de:O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DE SANTA CATARINA, nos termos do § 7º do art. 54 da Constituição doEstado e do § 1º do art. 308 do Regimento Interno, promulga a presente Lei:

a) exercício nos órgãos e entidades que integram a estrutura daAdministração Direta, Autárquica e Fundacional do Estado de Santa Catarina;

b) nomeação para o exercício de cargo de Secretário deEducação nos Municípios do Estado; ouArt. 1º A ementa e o art. 1º, da Lei nº 12.282, de 18 de junho

de 2002, passam a vigorar com a seguinte redação: c) afastamento por força de convênio relacionado com aeducação;“Dispõe sobre o fornecimento de alimentos orgânicos na

alimentação escolar nas unidades educacionais do Estado de SantaCatarina.

. .........................................................................................VIII - estiver em disponibilidade remunerada.’ (NR)

Art. 1º Os alimentos de origem vegetal destinados àalimentação escolar de todas as unidades escolares do Estado de SantaCatarina serão preferencialmente de origem orgânica, sendo que no mínimo20% (vinte por cento) serão utilizados gradualmente da seguinte forma:

. .........................................................................................Art. 14. Aos servidores do Poder Executivo fica assegurado o

desenvolvimento funcional quando convocados, colocados à disposição ounomeados para o exercício de cargo de provimento em comissão no âmbitodo Poder Legislativo, a contar da data de publicação do respectivo ato.I - 10% (dez por cento) dos alimentos de origem orgânica

serão utilizados no primeiro ano de vigência da presente Lei; Art. 15. Ficam abonadas, para qualquer efeito, as faltas aoserviço dos servidores do Magistério Público Estadual em decorrênciado movimento grevista ocorrido no período de 24 de março a 3 de junhode 2015, desde que comprovada a reposição das aulas.

II - 20% (vinte por cento) dos alimentos de origem orgânicaserão utilizados a partir do terceiro ano de vigência da presente Lei.

Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, são consideradosalimentos orgânicos os produzidos sem o uso ou adição de insumossintéticos e certificados na forma da legislação vigente e alimentosrastreados aqueles com identificação de origem e acompanhamento damovimentação do produto ao longo da cadeia produtiva, medianteelementos informativos e documentais registrados desde a produçãoprimária até o consumo.” (NR)

Art. 16. Ficam abonadas as faltas ao serviço, em decorrênciade movimentos grevistas, paralisações, assembleias ou atividadessindicais dos trabalhadores na Rede Pública Estadual de Educação,relativas aos exercícios de 2012 a 2015.

Parágrafo único. O abono de faltas de que trata o caput desteartigo torna nulo seu registro nos assentamentos funcionais para efeitode concessão de licença-prêmio, promoção, progressão funcional,adicional por tempo de serviço, aposentadoria, disponibilidade econtagem por tempo de serviço.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em Florianópolis, 10 de abril de 2018.

Deputado ALDO SCHNEIDERArt. 17. Fica abonada a falta ao serviço dos Trabalhadores na

Rede Pública Estadual de Educação, ocorrida no dia 10 de outubro de 2017.Presidente

–––– * * * ––––Parágrafo único. O abono da falta de que trata o caput deste

artigo torna nulo seu registro nos assentamentos funcionais para efeitode concessão de licença-prêmio, promoção, progressão funcional,adicional por tempo de serviço, aposentadoria, disponibilidade econtagem por tempo de serviço.

LEI Nº 17.505, DE 10 DE ABRIL DE 2018Declara integrante do Patrimônio CulturalImaterial do Estado de Santa Catarina oDesfile das Escolas de Samba deFlorianópolis e adota outrasprovidências. . .........................................................................................

Art. 21. ...............................................................................O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADODE SANTA CATARINA, nos termos do § 7º do art. 54 da Constituição doEstado e do § 1º do art. 308 do Regimento Interno, promulga a presente Lei:

. .........................................................................................II - o art. 13 da Lei Complementar nº 668, de 28 de

dezembro de 2015;Art. 1º Fica declarado integrante do Patrimônio CulturalImaterial do Estado de Santa Catarina o Desfile das Escolas de Sambade Florianópolis.

. ....................................................................................... ”PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em Florianópolis, 10 de abril de 2018.

Deputado ALDO SCHNEIDERParágrafo único. Reconhecido como o maior evento destegênero no Estado de Santa Catarina, o Desfile das Escolas de Sambade Florianópolis é realizado anualmente sempre há quarenta e setedias antes da Páscoa. O evento ocorre na passarela Nego Quirido e écomposto por dezesseis agremiações divididas em três grupos (grupoespecial, grupo de acesso e grupo de acesso “A”).

Presidente–––– * * * ––––

OFÍCIOS

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. OFÍCIO Nº 0046.0/2018PALÁCIO BARRIGA-VERDE, em Florianópolis, 10 de abril de 2018. Ofício nr 01/2018 Florianópolis/SC, 09 de abril de 2018.

Deputado ALDO SCHNEIDER Encaminha documentação para a manutenção do título dereconhecimento de utilidade pública da Associação Filantrópica deAmparo aos Policiais Militares de Santa Catarina (AFAPOM), emFlorianópolis, referente ao exercício de 2017.

Presidente–––– * * * ––––

LEI COMPLEMENTAR Letícia Silva de MenezesPresidente

Lido no ExpedienteLEI COMPLEMENTAR Nº 716, DE 22 DE JANEIRO DE 2018Sessão de 12/04/18Parte vetada pelo Governador do Estado e

mantida pela Assembleia Legislativa doEstado de Santa Catarina do Projeto de LeiComplementar que foi convertido na LeiComplementar nº 716, de 22 de janeiro de2018, que “Altera a Lei Complementar nº668, de 2015, que dispõe sobre o Quadrode Pessoal do Magistério Público Estadual,instituído pela Lei Complementar nº 1.139,de 1992, e estabelece outrasprovidências”.

–––– * * * ––––ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINALIDERANÇA DA BANCADA DO MDBSenhor PresidenteDeputado Aldo Schneider

NestaOf.interno 029/2018 Florianópolis, 11 de abril de 2018

Senhor Presidente,

Comunico e peço conhecimento, em especial, da DiretoriaLegislativa, Coordenadoria de Plenário e Diretoria de Imprensa da Casa,



a alteração da denominação de nossa sigla, conforme deliberado emconvenção nacional realizada em 19.12.2017, em Brasilia, paraMOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO / MDB.

PORTARIA Nº 668, de 12 de abril de 2018O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas noart. 18, parágrafo único, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de2006, convalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de2015, com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de19 de janeiro de 2016, e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

Atenciosamente,Deputado Carlos Chiodini

Líder da BancadaLido no Expediente

RESOLVE:Sessão de 12/04/18TORNAR SEM EFEITO - a Portaria nº 584, de 04 de

abril de 2018, que nomeou o servidor VOLNEI RONIEL BIANCHIN DASILVA, matrícula nº 4259.

–––– * * * ––––

PORTARIASCarlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

–––– * * * ––––PORTARIA Nº 665, de 12 de abril de 2018PORTARIA Nº 669, de 12 de abril de 2018O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas noart. 18, parágrafo único, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de2006, convalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de2015, com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de19 de janeiro de 2016, e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, em

conformidade com as Resoluções nºs 001 e

002/2006, e alterações e convalidada pela lei

complementar nº 642, 22 de janeiro de 2015.

RESOLVE:TORNAR SEM EFEITO - a Portaria nº 586, de 04 de

abril de 2018, que nomeou o servidor DECIO KRELLING, matrícula nº 6576.Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

–––– * * * ––––NOMEAR JAIR LUIS PEDRI, matrícula nº 6410, paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-75, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de sua posse (GabDep Jean Kuhlmann - Jaraguá do Sul).



Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

–––– * * * –––– RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,PORTARIA Nº 666, de 12 de abril de 2018

EXONERAR o servidor ROBSON VILELA, matrícula nº8710, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-25, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 12 de Abrilde 2018 (Gab Dep Luiz Fernando Vampiro).

O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas noart. 18, parágrafo único, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de2006, convalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de2015, com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de19 de janeiro de 2016, e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,


–––– * * * ––––RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Ato

da Mesa nº 396, de 29 de novembro de

2011, e do item II, da cláusula quinta do

Termo de Compromisso de Ajustamento

de Conduta entre MPSC e a ALESC, de

25 de outubro de 2011.


LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,PUBLICAR que o servidor abaixo relacionado exerce

Atividade Parlamentar Externa/Registro Biométrico, a contar de 16de abril de 2018.

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR a servidora FABIANA ELOISA DREGER,matrícula nº 6607, do cargo de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-74, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 11 de Abril de 2018 (Gab Dep Aldo Schneider).

Gab Dep Natalino Lazare

Matrícula Nome do Servidor Cidade

7817 OSVALDO CERON VIDEIRA Carlos Antonio BlosfeldCarlos Antonio Blosfeld Diretor de Recursos Humanos

–––– * * * ––––Diretor de Recursos HumanosPORTARIA Nº 672, de 12 de abril de 2018–––– * * * ––––O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA



LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas noart. 18, parágrafo único, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de2006, convalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de2015, com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de19 de janeiro de 2016, e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Ato

da Mesa nº 396, de 29 de novembro de

2011, e do item II, da cláusula quinta do

Termo de Compromisso de Ajustamento

de Conduta entre MPSC e a ALESC, de

25 de outubro de 2011.

EXONERAR o servidor ANTONIO CARLOS DE SOUZA,matrícula nº 8489, do cargo de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-80, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 11 de Abril de 2018 (Gab Dep Natalino Lazare).Carlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos

–––– * * * ––––PUBLICAR que o servidor abaixo relacionado exerce

Atividade Parlamentar Externa, a contar de 9 de abril de 2018.PORTARIA Nº 673, de 12 de abril de 2018O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA


Gab Dep Narcizo Parisotto

Matrícula Nome do Servidor Cidade

8785 LUCIANO CHAPLIN RODRIGUES FLORIANÓPOLISCarlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos Humanos RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985,–––– * * * ––––



EXONERAR a servidora EDINÉIA GONÇALVES BORGES,matrícula nº 7498, do cargo de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-32, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 12 de Abril de 2018 (Gab Dep Luiz Fernando Vampiro).

NOMEAR FABIANA ELOISA DREGER, matrícula nº6607, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-69, Atividade Parlamentar Externa/Biométrico,do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 11 deAbril de 2018 (Gab Dep Luiz Fernando Vampiro - Ibirama).Carlos Antonio BlosfeldCarlos Antonio BlosfeldDiretor de Recursos HumanosDiretor de Recursos Humanos–––– * * * –––– –––– * * * ––––

PORTARIA Nº 674, de 12 de abril de 2018 PORTARIA Nº 678, de 12 de abril de 2018O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA


O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas peloartigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, econvalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015,com redação dada pelo art. 4º da Lei Complementar nº 672, de 19 dejaneiro de 2016 e Portaria nº 071, de 5 de fevereiro de 2016,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001 e002/2006, e alterações e convalidada pela leicomplementar nº 642, 22 de janeiro de 2015.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, econvalidada pela Lei Complementar nº642, de 22 de janeiro de 2015.

NOMEAR VILMAR DAL BÓ MACCARI para exercer o cargode provimento em comissão de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-56,Atividade Administrativa Interna, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, a contar da data de sua posse (Gab Dep Jose Milton Scheffer).

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorRAULINO SCHUTZE, matrícula nº 5588, de PL/GAB-95 para oPL/GAB-81, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 12 de Abril de 2018 (Gab Dep Jean Kuhlmann)


–––– * * * ––––Carlos Antonio Blosfeld PORTARIA Nº 679, de 12 de abril de 2018Diretor de Recursos Humanos O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA


–––– * * * ––––PORTARIA Nº 675, de 12 de abril de 2018O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA


RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001 e002/2006, e alterações e convalidada pela leicomplementar nº 642, 22 de janeiro de 2015.RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, econvalidada pela Lei Complementar nº642, de 22 de janeiro de 2015.

NOMEAR MISLAINE DA SILVA VICENTE para exercer ocargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-43, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro de Pessoal daAssembleia Legislativa, a contar da data de sua posse (Gab Dep LuizFernando Vampiro - Criciúma).Carlos Antonio BlosfeldALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargo

de provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorJERRY EDSON COMPER, matrícula nº 6585, de PL/GAB-01 para oPL/GAB-77, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 11 de Abril de 2018 (Gab Dep Aldo Schneider)

Diretor de Recursos Humanos–––– * * * ––––

PORTARIA Nº 680, de 12 de abril de 2018O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe sãoconferidas pelo artigo 18, inciso XI, da Resolução nº 001, de 11 dejaneiro de 2006, e convalidada pela Lei Complementar nº 642, de 22de janeiro de 2015, com redação dada pelo art. 4º da LeiComplementar nº 672, de 19 de janeiro de 2016 e Portaria nº 071, de5 de fevereiro de 2016,





NOMEAR MARIELZA DE LAGOS INÁCIO DA LUZ paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-69, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de sua posse (GabDep Aldo Schneider - Içara).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, econvalidada pela Lei Complementar nº642, de 22 de janeiro de 2015.


ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR daservidora MARIA DE FÁTIMA FONTES NEVES, matrícula nº 8080, dePL/GAB-81 para o PL/GAB-63, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, a contar de 11 de Abril de 2018 (Gab Dep Aldo Schneider)




–––– * * * ––––RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001 e002/2006, e alterações e convalidada pela leicomplementar nº 642, 22 de janeiro de 2015.



NOMEAR JOSÉ SANTIAGO para exercer o cargo deprovimento em comissão de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-22,Atividade Parlamentar Externa, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, a contar da data de sua posse (Gab Dep Jose MiltonScheffer - Sangão).



–––– * * * ––––



PORTARIA Nº 682, de 12 de abril de 2018 PROJETO DE LEI Nº 0092.0/2018O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLEIA


Autoriza o Poder Executivo a contrataroperação de crédito externo com o BancoInteramericano de Desenvolvimento (BID),até o montante de US$ 50.000.000,00(cinquenta milhões de dólares dos EstadosUnidos da América), para atenderaofinanciamento parcial doProjeto deModernização da Gestão Fiscal do Estadode Santa Catarina (PROFISCO II SC), eestabelece outras providências.


NOMEAR DECIO KRELLING, matrícula nº 6576, paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-89, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de sua posse (GabDep Carlos Chiodini - Joinville).

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINAFaço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1ºFica o Poder Executivo autorizado a contratar operação

de crédito externocom o Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID), até o montante de US$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões dedólaresdos Estados Unidos da América), por meio daConditionalCreditLine for InvestmentProjects (Linha de CréditoCondicional para Projetos de Investimento), com garantia da União,para atendimento ao financiamento parcial do Projeto de Modernizaçãoda Gestão Fiscal do Estado de Santa Catarina (PROFISCO II SC),observada a legislação em vigor, especialmentea Lei Complementarfederal nº 101, de 4 de maio de 2000.




Parágrafo único.A destinação dos recursos da operação decrédito de que trata ocaputdeste artigo será estabelecida na LeiOrçamentária Anual, em conformidade com a legislação aplicável àespécie.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações e convalidadapela lei complementar nº 642, 22 dejaneiro de 2015.

Art. 2º Fica o Poder Executivo autorizado a vincular, comocontragarantia à garantia da União, à operação de crédito de que trataesta Lei, em caráter irrevogável e irretratável, a modo pro solvendo, asreceitas a que se referem os arts. 157 e 159, inciso I, alínea “a”, einciso II, complementadas pelas receitas tributárias estabelecidas noart. 155, nos termos do § 4º do art. 167, todos da Constituição daRepública, bem como outras garantias legalmente admitidas.

NOMEAR VOLNEI RONIEL BIANCHIN DA SILVA,matrícula nº 4259, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAB-89, Atividade AdministrativaInterna, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar dadata de sua posse (Gab Dep Carlos Chiodini).Carlos Antonio Blosfeld

Art. 3º Em cumprimento ao disposto no § 2º do art. 115 daConstituição do Estado, o Anexo Único desta Lei apresenta a projeçãodos valores a serem considerados nos orçamentos anuais durante oprazo para liquidação da operação de crédito, os quais estarão sujeitosàs alterações das taxas de juros, às atualizações monetárias e a outrosajustes previstos contratualmente.

Diretor de Recursos Humanos–––– * * * ––––

PROJETOS DE LEI

PROJETO DE LEI Nº 0092/2018 § 1º Além dos valores previstos no caputdeste artigo, o Orça-mento do Estado consignará, anualmente, os recursos necessários aoatendimento da parte não financiada do PROFISCO II SC.

ESTADO DE SANTA CATARINAGABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 1239 § 2º Os valores constantes do Anexo Único desta Lei serão

convertidos para real pela cotação do dólar dos Estados Unidos daAmérica das datas dos efetivos ingressos ou dos desembolsos dosrecursos.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS ESENHORES DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADONos termos do art. 50 da Constituição do Estado, submeto à

elevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado deexposição de motivos da Secretaria de Estado da Fazenda, o proejto delei que “Autoriza o Poder Executivo a contratar operação de créditoexterno com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), até omontante de US$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de dólares dosEstados Unidos da América), para atender ao financiamento parcial doProjeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado de Santa Catarina(PROFISCO II SC), e estabelece outras providências”.

Art. 4º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a incluir aprogramação das dotações orçamentárias no Plano Plurianual e na LeiOrçamentária Anual, contendo o detalhamento das ações necessáriasao atendimento do PROFISCOIISC.

Art. 5ºOs recursos provenientes da operação de crédito deque trata esta Lei deverão ser consignados como receita no Orçamentodo Estado ou em créditos adicionais, nos termos do inciso II do § 1º doart. 32 da Lei Complementar federal nº 101, de 2000, e do art. 42 einciso IV do § 1º do art. 43 da Lei federal nº 4.320, de 17 de março de1964.Florianópolis, 9 de abril de 2018.

EDUARDO PINHO MOREIRA Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Governador do Estado Florianópolis,

Lido no Expediente EDUARDO PINHO MOREIRASessão de 11/04/18 Governador do Estado

ANEXO ÚNICOCRONOGRAMA FINANCEIRO DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO

(art. 115, § 2º, da Constituição do Estado)EM US$ 1,00

EXERCÍCIO RECEBIMENTOS JUROS E ENCARGOS AMORTIZAÇÕES2018 10.000.000,00 335.616,442019 20.000.000,00 516.780,822020 20.000.000,00 801.506,842021 1.125.000,002022 1.125.000,002023 1.110.821,92 2.500.000,002024 1.057.500,00 2.500.000,002025 998.321,92 2.500.000,002026 942.071,92 2.500.000,002027 885.821,92 2.500.000,002028 831.883,56 2.500.000,002029 773.321,92 2.500.000,00



2030 717.071,91 2.500.000,002031 660.821,92 2.500.000,002032 606.267,13 2.500.000,002033 548.321,92 2.500.000,002034 492.071,92 2.500.000,002035 435.821,91 2.500.000,002036 380.650,69 2.500.000,002037 323.321,91 2.500.000,002038 267.071,92 2.500.000,002039 210.821,92 2.500.000,002040 155.034,25 2.500.000,002041 98.321,92 2.500.000,002042 42.071,92 2.500.000,00TOTAL 50.000.000,00 15.441.318,50 50.000.000,00

–––– * * * ––––PROJETO DE LEI Nº 0093.0/2018 PROJETO DE LEI Nº 0094.1/2018

Institui a certificação para Entidades dePráticas Desportivas Formadoras deAtletas, com base na Lei Federal nº9.615/98 e dá outras providências.

Fica instituída a obrigatoriedade deutilização, no Estado de Santa Catarina, doSistema de Controle de Movimentação deResíduos e de Rejeitos - Sistema MTR,para o rastreamento e controle da geração,do transporte, do armazenamentotemporário e da destinação final deresíduos e rejeitos.

Art. 1º. Fica instituída a certificação para Entidades dePráticas Desportivas Formadoras de Atletas, com o objetivo dereconhecer, regulamentar, estimular, incentivar o trabalho de base eformação desportiva em Santa Catarina.

Art. 2º - São consideradas Entidades de Práticas DesportivasFormadoras de Atletas aquelas que:

Art. 1º Fica instituída a obrigatoriedade de utilização, noEstado de Santa Catarina, do Sistema de Controle de Movimentação deResíduos e de Rejeitos - Sistema MTR, para o rastreamento e controleda geração, do transporte, do armazenamento temporário e dadestinação final de resíduos e rejeitos.

I - forneçam aos atletas programas de treinamento nascategorias de base e complementação educacional; e

II - satisfaçam cumulativamente os seguintes requisitos:a) tenham inscrito o atleta em formação na respectiva entidade

regional de administração do desporto há, pelo menos, 1 (um) ano; § 1º O Sistema MTR será utilizado para a emissão dosdocumentos “Manifesto de Transporte de Resíduos e Rejeitos” (MTR),“Certificado de Destinação Final” (CDF) e a “Declaração deMovimentação de Resíduos e Rejeitos” (DMR).

b) comprovem que, efetivamente, o atleta em formação estáinscrito em competições oficiais;

c) garantam assistência educacional, psicológica, médica eodontológica, assim como alimentação, transporte e convivênciafamiliar aos atletas inscritos;

§ 2º O fluxo das informações contidas nos documentosgerados pelo sistema, seu controle e as respectivas aplicações doSistema MTR, continua de acordo com os critérios do órgão ambientalestadual executor.

d) mantenham alojamento e instalações desportivasadequadas, sobretudo em matéria de alimentação, higiene, segurançae salubridade aos atletas inscritos; § 3º A utilização do Sistema MTR permitirá que Geradores,

Transportadores, Armazenadores Temporários e Destinadores,disponham de cópias eletrônicas dos seus MTR’s emitidos e recebidos,assim como os órgãos ambientais competentes, atualizadas em temporeal, dispensando a obrigatoriedade de retenção de vias físicas emarquivo, bem como cópias eletrônicas dos demais documentos citadosno § 1º do Art. 1º, sempre em tempo real.

e) mantenham corpo de profissionais especializados emformação técnico-desportiva;

f) ajustem o tempo destinado à efetiva atividade de formaçãodo atleta, não superior a 4 (quatro) horas por dia, aos horários docurrículo escolar ou de curso profissionalizante, além de propiciarem-lhea matrícula escolar, com exigência de frequência e satisfatórioaproveitamento; g) ser a formação do atleta gratuita e a expensas daentidade de prática desportiva;

Art. 2º Para os efeitos desta Lei entende-se por: I - Armazenador temporário: local devidamente licenciado

destinado a armazenar temporariamente resíduos e rejeitos para finsde consolidação de cargas, sem que ocorra, antes disso, qualquer tipode processamento dessas cargas, tais como mistura, separação,triagem, enfardamento, etc., até o envio para a destinação finalambientalmente adequada definida pelo gerador nos MTR’scorrespondentes;

h) comprovem que participam anualmente de competiçõesorganizadas por entidade de administração do desporto em, pelomenos, 2 (duas) categorias da respectiva modalidade desportiva; e

i) garantam que o período de seleção não coincida com oshorários escolares.

Art. 3º. O reconhecimento e a certificação das Entidades dePráticas Desportivas Formadoras de Atletas serão feitos pelo ConselhoEstadual de Esporte, através de emissão da Certidão de Entidades dePráticas Desportivas Formadoras de Atletas.

II - Certificado de Destinação Final (CDF): documento quecertifica a destinação final efetivamente realizada para os resíduos erejeitos, cuja emissão é de responsabilidade exclusiva da empresa queexecutou a destinação final dos mesmos;

Art. 4º. O Chefe do Poder Executivo regulamentará esta Lei noprazo de 90 (noventa) dias, contados da data de sua publicação.

III - Declaração de Movimentação de Resíduos e Rejeitos(DMR): documento que registra as quantidades de resíduos e rejeitosgeradas, transportadas e destinadas por geradores, transportadores edestinadores;

Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

RODRIGO MINOTTODeputado Estadual - PDT

IV - Destinação Final ambientalmente adequada: formas oualternativas de destinação de resíduos que inclui a reutilização, areciclagem, a compostagem, coprocessamento, recuperação,aproveitamento energético, disposição final ou outras destinaçõesadmitidas pelo órgão ambiental competente, de modo a evitar danos ouriscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactosambientais adversos;

Lido no ExpedienteSessão de 11/04/18

JUSTIFICATIVAO presente projeto de lei tem como objetivo instituir

“Diretrizes para implantação de uma Política Pública de valorização eincentivo ao trabalho de base e formação de atletas no Estado deSanta Catarina”, para regulamentar uma política pública de incentivoaos talentos locais do esporte através de certificação de entidadesformadoras de atletas, seu reconhecimento e diferenciação peloesforço e dedicação nas categorias de base, com assistências técnica,logística, emocional, física e educacional.

V - Destinador: pessoa física ou jurídica responsável pelaexecução da destinação final ambientalmente adequada;

VI - Geradores de Resíduos Sólidos: pessoas físicas oujurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos pormeio de suas atividades;O Estado de Santa Catarina possui muitos atletas que têm

condições de se destacarem dentro e fora do seu território, porém afalta de oportunidade para a formação deste indivíduo é umadificuldade constante e esta barreira pode ser superada por Entidadesde Práticas Desportivas Formadoras de Atletas certificadas peloConselho Estadual de Esporte.

VII - Gerenciador de Resíduos: pessoas físicas ou jurídicas,de direito público ou privado, que gerenciam os resíduos sólidosgerados por geradores;

VIII - Manifesto de Transporte de Resíduos e Rejeitos (MTR):documento de controle de expedição e transporte de resíduos erejeitos, cuja emissão é de responsabilidade da empresa geradora dosmesmos;

RODRIGO MINOTTODeputado Estadual - PDT–––– * * * ––––



IX - Reciclagem: processo de transformação dos resíduossólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, incluindo atividades de triagem, mistura,separação, enfardamento, corte ou transformação em insumos ounovos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidospelo órgão ambiental competente;

§ 6º Os Destinadores serão obrigados a registrar, no SistemaMTR, o recebimento das cargas de resíduos ou rejeitos enviados pelosGeradores.

Art. 5º O MTR emitido pelo Sistema MTR tem valor legal,sendo considerado documento fiscal obrigatório para o transporte deresíduos e rejeitos no Estado de Santa Catarina.

X - Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todasas possibilidades de tratamento e recuperação por processostecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentemoutra possibilidade que não a disposição final ambientalmenteadequada;

§ 1º O transporte de resíduos ou de rejeitos sem valor comer-cial, não configura o transporte de mercadoria não se submetendo,portanto, ao fato gerador que obriga a emissão de Nota Fiscal,conforme estabelece a legislação tributária em vigor.

§ 2º No caso de transporte de resíduos com valor comercial,além do documento MTR, se torna obrigatória a emissão dacorrespondente Nota Fiscal de Venda, de acordo com a legislaçãotributária em vigor.

XI - Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bemdescartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cujadestinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado aproceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gasescontidos em recipientes e líquidos cujas particularidades torneminviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corposd’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamenteinviáveis em face da melhor tecnologia disponível; Transportador:pessoas físicas ou jurídicas que fazem o transporte de resíduossólidos; e

§ 3º O transporte de resíduos ou de rejeitos consideradosperigosos (classe de risco 1) que estejam enquadrados nas situaçõesindicadas nos § 1º ou § 2º deve ter, além do correspondente MTR, asdocumentações técnica e de segurança, conforme legislação federalaplicável, referentes aos resíduos ou rejeitos transportados.

§ 4º No caso indicado no § 3º do art. 5º, poderão seraplicadas as penalidades previstas no Decreto Federal nº 6.514/2008ao Transportador e ao respectivo Gerador.XII - Transportador: pessoas físicas ou jurídicas que fazem o

transporte de resíduos e rejeitos. Art. 6º Os destinadores devem atestar, aos respectivosgeradores, a efetiva destinação dos resíduos e rejeitos recebidos, pormeio do documento Certificado de Destinação Final - CDF.

Art. 3º Todos os Geradores de resíduos e de rejeitos deverão,a partir da publicação desta Lei, utilizar o Sistema MTR como únicosistema válido e reconhecido para documentar o transporte e adestinação final de seus resíduos e rejeitos.

§ 1º O Certificado de Destinação Final - CDF só será válido ereconhecido pelos órgãos ambientais de Santa Catarina, quandoemitido através do Sistema MTR;§ 1º O gerador é o responsável pelo cumprimento da

obrigação estabelecida no caput do Artigo 3ºe o transportador é ocorresponsável, independente de quem seja o emissor do documentoMTR.

§ 2ºO Destinador é o responsável pela veracidade e exatidãodas informações constantes no CDF por ele emitido, documento quedeve conter a assinatura digitalizada do profissional responsáveltécnico pelo tratamento final dado na destinação realizada;§ 2º A obrigação prevista no caput deste Artigo se estende

aos Geradores que enviarem seus resíduos e rejeitos para outros Es-tados brasileiros, para a correspondente destinação final.

§ 3º O documento CDF pode contemplar um ou mais resíduos ourejeitos, desde que referentes ao mesmo gerador em um determinadoperíodo, mesmo que com diferentes tecnologias de destinação final, edeverá conter, como mínimo, as seguintes informações:

§ 3º A obrigação prevista no caput do Art. 3º se estendeainda aos Geradores e aos Destinadores que efetuarem exportação ouimportação de resíduos controlados (operações devidamenteautorizadas pelos órgãos ambientais competentes).

I - Numeração sequencial (gerada pelo sistema),II - Identificação do Destinador,

§ 4º A identificação dos tipos de resíduos e rejeitos que,obrigatoriamente, devem ser transportados e destinados comdocumentação emitida através do Sistema MTR, continua sendo acritério do órgão ambiental estadual executor.

III - Identificação do Gerador,IV - Identificação dos resíduos e rejeitos destinados, classesde risco quantidades e tecnologias de destinação finalutilizadas, e

Art. 4º Os Transportadores e Destinadores localizados noEstado de Santa Catarina não poderão, após a publicação desta Lei,transportar ou receber resíduos e rejeitos que não tenham osrespectivos Manifestos de Transporte de Resíduos e de Rejeitosemitidos pelo Sistema MTR, ou mesmo sem o referido documento noscasos em que sua emissão esteja excepcionalmente autorizada pelaórgão ambiental executor por outros meios.

V - Assinatura digitalizada do profissional responsável técnicopelo tratamento final dado na destinação, exceto nos casosem que a atividade licenciada para destinação não tenhaobrigatoriedade de ter um responsável técnico. Neste casodeve assinar o responsável pela atividade.§ 4º A emissão do CDF somente poderá ser feita pelo desti-

nador responsável pela efetiva realização da destinação final deresíduos e rejeitos, sendo vedada a emissão do CDF por agentesintermediários que não executem diretamente essa atividade, entre osquais os transportadores, os armazenadores temporários e osgerenciadores de resíduos.

§ 1º A obrigação prevista no caput do Art. 4º se aplica aostransportadores de outros estados que estejam transportando resíduose rejeitos para serem destinados em Santa Catarina.

§ 2º O documento MTR deve acompanhar cada carga deresíduo ou rejeito durante todo o transporte tendo, como mínimo, asinformações:

§ 5º O MTR emitido pelo Gerador, assim como o Relatório deRecebimento emitido pelo Sistema MTR quando do recebimento dosresíduos e rejeitos pelo Destinador, não substitui o documento CDF,que é o único documento válido que certifica a efetiva destinação finalde um resíduo ou rejeito.

I - Numeração sequencial (gerada pelo sistema),II - Identificação dos resíduos e rejeitos, segundo a Instrução

Normativa nº 13/2012 do IBAMA e suas possíveis alterações,quantidade, classe de risco, estado físico, acondicionamento tecnologiade destinação final a ser utilizada, e

Art. 7º O Sistema MTR passa a ser instrumento gerenciale de fiscalização para os órgãos ambientais competentes noEstado de Santa Catarina, considerando que as informações nelecontidas serão de responsabilidade dos Geradores, dosTransportadores, dos Armazenadores Temporários e dosDestinadores de resíduos e rejeitos.

III - Identificação do Gerador, do Transportador, do Armaze-nador Temporário, quando aplicável e do Destinador.

§ 3º É dever do transportador apresentar o documento MTRaos agentes da fiscalização federal, estadual ou municipal, no ato dasfiscalizações ou inspeções. § 1º O estabelecimento de critérios e controle para o acesso

de outros órgãos ambientais do Estado de Santa Catarina ao SistemaMTR e às suas informações, continua de acordo com os critérios doórgão ambiental estadual executor.

§ 4º No caso de serem constatadas inconsistências ouirregularidades no documento MTR ou nos resíduos e rejeitos transpor-tados, o veículo e sua carga devem ficar retidos até que sejaregularizada a documentação referente ao resíduo ou ao rejeitotransportado.

§ 2º O estabelecimento de Acordos de Cooperação comoutros órgãos ambientais estaduais da federação, de forma apermitir a adequação e utilização do Sistema MTR em outros es-tados brasileiros, segue sendo a critério do órgão ambientalestadual executor.

§ 5º No caso indicado no § 4º do art.4º, poderão seraplicadas as penalidades previstas no Decreto Federal nº 6.514/2008ao Transportador e ao respectivo Gerador.



§ 3º O estabelecimento de critérios e controle dadisponibilização pública das informações geradas no Sistema MTR,segue sendo a critério do órgão ambiental estadual executor.

A mencionada lei detalhou ainda o tipo de informação quepassou a ser mandatória, bem como os níveis de responsabilidadesdos diversos atores na cadeia de geração e destinação de resíduossólidos, o que representou um avanço na oportunidade.Art. 8º As condicionantes indicadas nas licenças ambientais

emitidas ou renovadas pelos órgãos ambientais competentes devemestabelecer que as informações técnicas referentes à geração, aotransporte e à destinação de resíduos e de rejeitos, devem ser aquelascontidas e geradas através do Sistema MTR.

Após a promulgação da Lei 15.251 de 03 de agosto de 2010(alterada parcialmente pela Lei nº 15.442/2011), houve grandedesenvolvimento destas diretrizes de controle e fiscalização, ao pontoem que o órgão ambiental estadual - FATMA buscou a sistematizaçãodesses controles e dos documentos respectivos, resultando naimplantação de um Sistema de Controle de Movimentação de Resíduose de Rejeitos, denominado Sistema MTR. Esta implantação foi efetuadaatravés de diversas portarias do órgão ambiental estadual, que vemdetalhando sua abrangência até o presente momento.

Parágrafo Único - A definição de prazos para que oestabelecido no caput do Art. 8º seja implementado nas licenças deoperação a serem emitidas ou renovadas, continua de acordo comcritérios do órgão ambiental estadual executor.

Art. 9º O estabelecimento de prazos para que os usuários doSistema MTR elaborem e remetam eletronicamente as suasDeclarações de Movimentação de Resíduos e Rejeitos - DMR emitidasexclusivamente através do Sistema MTR, deve seguir os critérios doórgão ambiental estadual executor.

A evolução do Sistema MTR, em particular sua extremaabrangência em termos de usuários já cadastrados e utilizando oSistema MTR, demanda uma definição legal para a implantação e usono Estado de Santa Catarina que, além da formalização legaldecorrente da promulgação de uma lei estadual específica,proporcionará uma segurança jurídica definitiva a este tema, fato queinteressa não só aos usuários, como aos órgãos ambientais do estado,ao meio ambiente e ao Estado de Santa Catarina como um todo.

§ 1º A DMR deverá conter, como mínimo, as seguintesinformações:

I - Numeração sequencial (gerada pelo sistema),II - Identificação do declarante;III - Identificação e quantidades dos residuos e rejeitosdestinados, gerados e armazenados e os respectivosdestinadores, no caso do declarante ser Gerador;

A formalização legal da implantação do Sistema MTR atravésde legislação estadual específica permitirá, ainda, a regulação legal eagilização de importantes instrumentos previstos na Política Nacionalde Resíduos Sólidos (Lei Nacional nº 12.305/2011), como a regulaçãode inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos (Art.8º, inciso II da referida Lei) e monitoramento e fiscalização ambiental(Artº, inciso V da referida Lei)

IV - Identificação e quantidades dos residuos e rejeitostransportados e dos geradores, no caso do declarante serTransportador;V - Identificação e quantidades dos residuos e rejeitos destinadose dos geradores, no caso do declarante ser Destinador Assim, certo da importância da proposição que ora

apresento, peço aos nobres Pares a aprovação deste Projeto de Lei.VI - Tecnologias de tratamento aplicadas; eVII - Indicação do Responsável Legal da empresa declarante. Deputado Jean Kuhlmann§ 2º O órgão ambiental competente poderá, a seu critério,

solicitar aos usuários do Sistema MTR informações complementares àsprestadas na DMR, mencionadas no § 1º do artigo 9º.

–––– * * * ––––PROJETO DE LEI Nº 0095.2/2018

Declara de utilidade pública a Associaçãode Pais e Amigos dos Autistas - AmaNavegantes, do município de Navegantes.

Art. 10 A fiscalização relativa ao cumprimento desta Leisegue de acordo com as obrigações dos órgãos ambientaiscompetentes previstas pela Legislação vigente. Art. 1º Fica declarada de utilidade pública a Associação de

Pais e Amigos dos Autistas (AMA NAVEGANTES), com sede noMunicípio de Navegantes.

§ 1º Para efeitos de controle e fiscalização, fica determinado queos resíduos temporariamente armazenados pelos geradores, pelasempresas de tratamento intermediário, pelas empresas de transporte oumesmo por armazenadores temporários, deverão ser armazenados deacordo com as normas técnicas e precauções ambientais estabelecidaspelos órgãos de controle ambiental municipal, estadual e federal.

Art. 2º À entidade de que trata o art. 1º desta Lei ficamassegurados todos os direitos e vantagens da legislação vigente.

Art. 3º A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembléia Legislativa, até 17 de julho do exercício subseqüente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

§ 2º Para efeitos do§ 1º do Art. 10, define-se que os períodospermitidos para o armazenamento temporário de resíduos, estarãorelacionados à classe de risco destes resíduos, sendo que para osresíduos perigosos (classe I) o período máximo permitido será de 120dias e para os resíduos não perigosos (classes IIA e IIB) o períodomáximo permitido será de 180 dias. Estes períodos são contados apartir da data de geração dos respectivos resíduos.

I - relatório anual de atividades do exercício anterior;II - atestado de funcionamento atualizado, nos termos da

legislação vigente;III - certidão atualizada do registro da entidade no Cartório de

Registro de Pessoas Jurídicas; eArt. 11 O Sistema MTR permite o cadastramento dos

usuários, bem como sua utilização para emissão e controle de MTR,DMR e CDF e a utilização do Sistema MTR não implicará na incidênciade quaisquer taxas para seu uso.

IV - balancete contábil.V- declaração do presidente da entidade atestando o

recebimento, ou não, de verba pública, no exercício referente àprestação de contas e, em caso afirmativo, especificando o valor, aorigem e a destinação.Art. 12 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Deputado Jean Kuhlmann Sala das Sessões, 09 de abril de 2018.

Lido no Expediente Deputado Patrício Destro (PSB)Sessão de 11/04/18 Lido no Expediente

JUSTIFICATIVA Sessão de 12/04/18

Submeto à elevada consideração dos nobres Pares opresente projeto de lei que visa instituir a obrigatoriedade de utilização,no Estado de Santa Catarina, do Sistema de Controle de Movimentaçãode Resíduos e de Rejeitos - Sistema MTR, para o rastreamento econtrole da geração, do transporte, do armazenamento temporário e dadestinação final de resíduos e rejeitos.

JUSTIFICATIVASubmeto à elevada consideração de Vossas Excelências o

projeto de lei em anexo que “Declara de utilidade pública a Associaçãode Pais e Amigos dos Autistas (AMA NAVEGANTES), com sede noMunicípio de Navegantes.

Em virtude do trabalho social realizado por esta entidade pormeio de programas de amparo, auxílio, adaptação, reabilitação einclusão da pessoa com distúrbio do aprendizado e síndromescorrelatas, sem distinção de sexo, condição social, credo político ereligioso, e de promover e incentivar pesquisas sobre os distúrbios doaprendizado e síndromes correlatas.

A Lei nº 15.251 de 03 de agosto de 2010, oriunda de Projetode Lei proposto pelo Deputado Gelson Merísio, mantém atualidade eimportância para a garantia do controle sanitário no Estado de SantaCatarina. E no texto desta lei foi inserida a exigência de controle dotransporte externo de resíduos sólidos no território estadual queincrementou as ferramentas de gestão e de fiscalização do órgãoambiental estadual.

Deputado Patrício Destro (PSB)–––– * * * ––––


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(67$'2 '( 6$17$ &$7$5,1$ 6HVVmR /HJLVODWXUD … · sabedoria tradicional e, também, a renovação ... e outros países da America Latina. O nosso reconhecimento é ainda maior e