673 Cad Erno Ambient Al

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    APRESENTAO

    Com intuito de contribuir com os trabalhos do Conselho Municipal do Meio

    Ambiente CMMA, foi elaborada a presente coletnea das principais normas ambientais

    aplicveis no mbito do Municpio de Campo Grande.

    Vale ressaltar que os textos legais ora compilados so simples cpias

    reprogrficas, de carter meramente consultivo, sendo que alguns deles no se encontram

    devidamente adaptados nova estrutura administrativa do Executivo Municipal, posto que

    formulados e publicados anteriormente criao da Secretria Municipal de Meio Ambiente e

    Desenvolvimento Sustentvel.

    Acreditamos, no entanto, que num futuro prximo, em decorrncia de muito

    trabalho e dedicao, possamos reeditar esta coletnea repleta de normas mais modernas, justas e

    principalmente voltadas para a melhoria da qualidade do meio ambiente e da vida em geral.

    Campo Grande (MS), 22 de novembro de 2007.

    FREDERICO LUIZ DE FREITAS JNIOR

    Secretrio Municipal de Meio Ambiente

    e Desenvolvimento Sustentvel

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    CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

    LEI NMERO 3.176, de 11 DE JULHO DE 1995.

    DISPE SOBRE A CRIAO DO CONSELHO

    MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE - CMMA E

    D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    JUVNCIO CSAR DA FONSECA, PREFEITO MUNICIPAL DE CAMPO

    GRANDE-MS,

    Fao saber que a Cmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art.1 - Fica criado nos termos do art.139, da Lei Orgnica do Municpio de

    Campo Grande, o Conselho Municipal do Meio Ambiente - CMMA, rgo de carter consultivo

    e de assessoramento do Poder Executivo, e proponente, no mbito de sua competncia, em

    questes referentes utilizao racional dos recursos naturais, ao combate s agresses

    ambientais e proteo e melhoria da qualidade do meio ambiente em toda a rea do Municpio.

    Art.2 - O Conselho Municipal do Meio Ambiente atuar conforme o processo

    permanente de planejamento, institudo no Captulo II do Titulo V da Lei Orgnica Municipal.

    Art.3 - Compete ao Conselho Municipal do Meio Ambiente CMMA:

    I - formular, juntamente com a Administrao Municipal, diretrizes para a.

    poltica do meio ambiente do Municpio e acompanhar sua implementao;

    II - colaborar no Planejamento Municipal, propondo normas e recomendaes

    que subsidiem o desenvolvimento de planos, programas e projetos - municipais e intermunicipais

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    - de conservao e defesa do meio ambiente, em complemento e consonncia com os

    dispositivos legais;

    III - acompanhar a implantao e implementao de programas intersetoriais

    relativos ao meio ambiente, sade pblica e saneamento;

    IV - propor a adoo de normas e padres de qualidade ambiental e fiscalizar

    sua aplicao;

    V - propor aos rgos competentes a adoo de sanes administrativas e

    fiscais aos infratores da legislao ambiental;

    VI - informar ao rgo ambiental estadual e municipal da existncia de reas

    degradadas ou ameaadas de degradao, propondo medidas para a sua. recuperao;

    VII - propor autoridade competente a instituio de reas de Regime Jurdico

    Especfico (RESP), previstas no anexo VII, da. Lei de Ordenamento do Uso e Ocupao do Solo

    - Lei n. 2.567, de 08 de dezembro de 1988;

    VIII - opinar sobre parcelamento do solo urbano, e licenciamento de

    empreendimentos e atividades que, direta ou indiretamente, causem impacto ambiental, nos

    termos da legislao ambiental e urbanstica existente;

    IX - elaborar o plano anual do Conselho Municipal do Meio Ambiente -

    CMMA;

    X - propor e acompanhar junto ao rgo municipal de meio ambiente o

    mapeamento das reas criticas em que se desenvolvam empreendimentos e atividades

    utilizadoras de recursos ambientais considerados potencialmente poluidores, capazes de causar

    degradao ambiental;

    XI - opinar e propor convnios entre a Prefeitura e os demais Municpios

    limtrofes, incentivando a criao de consrcios intermunicipais objetivando medidas conjuntas

    para a proteo do meio ambiente;

    XII - propor e acompanhar a realizao do inventrio dos bens que devero

    constituir o patrimnio ambiental do Municpio;

    XIII - assessorar o Poder Executivo na elaborao da proposta oramentria a

    ser destinada execuo da poltica de Meio Ambiente;

    XIV - propor e acompanhar os programas de educao ambiental, colaborando

    na realizao de seminrios, palestras e estudos;

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    XV - zelar pelo cumprimento da Legislao Ambiental Federal, Estadual e

    Municipal;

    XVI - elaborar e aprovar seu regimento interno.

    Art.4 - O Conselho Municipal do Meio Ambiente ser composto de 17

    (dezessete) conselheiros titulares e igual nmero de suplentes, assim distribudos:

    I - 01 (um) representante do rgo Municipal de Meio Ambiente;

    II - 05 (cinco) representantes do Poder Pblico Municipal, Estadual e Federal;

    III - 01 (um) representante do rgo Ambiental Federal;

    IV - 01 (um) representante do rgo Ambiental Estadual;

    V - 01 (um) representante da FUFMS;

    VI - 08 (oito) representantes de entidades da Sociedade Civil Organizada,

    Classistas, Comunitrias e de Defesa do Meio Ambiente, regularmente constituda com sede e

    foro do Municpio, escolhidos em Assemblia Geral amplamente convocada pelo Frum

    Permanente do Meio Ambiente, no prazo mximo de 20 (vinte) dias aps a publicao e

    aprovao desta Lei; os nomes escolhidos devero ser indicados ao Poder Executivo.

    Pargrafo nico - Ao presidente do Conselho atribudo o voto de qualidade.

    Art.5 - O mandato dos conselheiros componentes do Conselho Municipal do

    Meio Ambiente, ser de 02 (dois) anos, sendo permitida uma reconduo.

    Art.6 - O Conselho Municipal do Meio Ambiente ter a seguinte estrutura:

    I - Plenria.

    II - Mesa Diretora.

    III - Secretaria Executiva.

    IV - Cmaras Tcnicas.

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    Art.7 - A Mesa Diretora do Conselho ser composta. por um Presidente e um

    Vice-Presidente, um Secretrio e um Secretrio Suplente, escolhidos em plenria, dentre seus

    pares.

    Art.8 - As atribuies e normas de funcionamento do Conselho sero

    definidas em. Regimento a ser elaborado no prazo mximo de 60 dias aps a sua instalao, e

    que dever ser aprovado pelos conselheiros em sesso plenria.

    Art.9 - Os membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente - CMMA,

    exercero seus mandatos gratuitamente, sendo esta atividade considerada de carter relevante

    para o servio pblico.

    Art.10 - As sesses do Conselho sero pblicas e seus atos devero ser

    amplamente divulgados.

    Art.11 - O Conselho Municipal do Meio Ambiente - CMMA, ser

    regulamentado por Decreto do Poder Executivo, no prazo de 30 (trinta) dias aps a publicao

    desta Lei.

    Art.12 - Esta. Lei entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as

    disposies em contrrio.

    CAMPO GRANDE-MS, 11 DE JULHO DE 1995.

    JUVNCIO CSAR DA FONSECA

    Prefeito Municipal

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    REPUBLICA-SE POR CONSTAREM INCORREES NO ORIGINAL PUBLICADO NO

    DIRIO OFICIAL N. 4.386. DE 15/10/96. PGINAS 108. 109 E 110.

    DECRETO N. 7.315, DE 14 DE OUTUBRO DE 1996.

    APROVA O REGIMENTO INTERNO DO

    CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

    - CMMA.

    JUVNCIO CSAR DA FONSECA, PREFEITO MUNICIPAL DE CAMPO

    GRANDE - MS, no uso de suas atribuies legais e com fulcro no artigo 10 do Decreto n.

    7.112, de 04 de maio de 1995.

    DECRETA:

    Art.1 - Fica aprovado o Regimento Interno do Conselho Municipal do Meio

    Ambiente, na forma de anexo nico, deste Decreto.

    Art.2 - Este decreto entra em vigor na data de sua publicao, n vogando-se as

    disposies em contrrio.

    Campo Grande-MS, 14 de outubro de 1996.

    JUVNCIO CSAR DA FONSECA

    Prefeito Municipal

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    Anexo nico ao Decreto n. 7. 315, de 14/10/96.

    REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE - CMMA

    CAPTULO I

    DA FINALIDADE E DAS COMPETNCIAS

    Art.1 - O Conselho Municipal do Meio Ambiente - CMMA criado pela Lei n.

    3.176, de 11 de julho de 1995 e regulamentado pelo Decreto n.7.181, de 20/09/95 rgo de

    carter consultivo e tem por finalidade o assessoramento ao Poder Executivo, em questes

    referentes utilizao racional dos recursos naturais, em combate s agresses ambientais e de

    proteo e melhoria da qualidade do meio ambiente em toda a rea do municpio,

    Art. 2 - O Conselho Municipal do Meio Ambiente - CMMA tem sua

    Secretaria Executiva vinculada estrutura fsica da Coordenadoria dos rgos Colegiados -

    CAGC do Gabinete do Prefeito Municipal de Campo Grande - MS.

    Art. 3 - Para a consecuo de suas finalidade, compete ao CMMA:

    I - formular, juntamente com a Administrao Municipal diretrizes para a

    poltica do meio ambiente do Municpio e acompanhar sua implementao:

    II - colaborar no Planejamento Municipal propondo normas e recomendaes

    que subsidiem o desenvolvimento de planos, programas e projetos, municipais e intermunicipais

    de conservao e defesa do meio ambiente, em complemento e consonncia cora os dispositivos

    legais:

    III - acompanhar a implantao e implementao de programas intersetoriais

    relativos ao meio ambiente, sade pblica e ao saneamento;

    IV - propor a adoo de normas e padres de qualidade ambiental e fiscalizar

    sua aplicao;

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    V - propor aos rgos competentes a adoo de sanes administrativas e

    fiscais aos infratores da legislao ambiental:

    VI - informar ao rgo ambiental federal estadual e municipal sobre a

    existncia de reas degradadas ou ameaadas de degradao, propondo medidas para a sua

    recuperao:

    VII - propor autoridade competente a instituio de reas de Regime jurdico

    especfico - RESP, previstas no anexo VIL da Lei do Ordenamento do Uso do Solo - Lei n.

    2561, de 08 de dezembro de 1988:

    VIII - opinar sobre parcelamento do solo urbano e licenciamento de

    empreendimentos e atividades que direta ou indiretamente, causem impacto ambiental, nos

    termos da legislao ambiental e urbanstica existente;

    IX - elaborar o plano anual do CMMA;

    X - propor e acompanhar junto ao rgo municipal de meio ambiente o

    mapeamento das reas criticas em que se desenvolvam empreendimentos e atividades

    utilizadoras de recursos ambientais, considerados potencialmente poluidores capazes de causar

    degradao ambiental;

    XI - opinar e propor convnios entre a Prefeitura e os demais municpios

    limtrofes, incentivando a criao de consrcios intermunicipais objetivando medidas conjuntas

    para a proteo do meio ambiente;

    XII - propor e acompanhar a realizao do inventrio dos bens que devero

    constituir o patrimnio ambiental do Municpio;

    XIII - assessorar o Poder Executivo na elaborao da proposta oramentria a

    ser destinada execuo da poltica do meio ambiente:

    XIV - propor e acompanhar os programas de educao ambiental colaborando

    na realizao de seminrios, palestras e estudos;

    XV - zelar pelo cumprimento da legislao ambiental federal estadual e

    municipal

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    CAPTULO II

    DA COMPOSIO

    Art.4 - O CMMA composto de 17 conselheiros titulares e igual nmero de

    suplentes, assim distribudos:

    I - 01 (um) representante do rgo Municipal de Meio Ambiente;

    II - 05 (cinco) representantes do Poder Pblico Municipal e Federal

    III - 01 (um) representante do rgo Ambiental Federal;

    IV - 01 (um) representante do rgo Ambiental Estadual;

    V - 01 (um) representante da Fundao Universidade Federal de Mato Grosso

    do Sul

    VI - 08 (oito) representantes de entidades da Sociedade Civil Organizada,

    Classista. Comunitria e de Defesa do Meio Ambiente, regularmente constituda com sede e foro

    no Municpio de Campo Grande, escolhidos em Assemblia Geral amplamente convocada pelo

    Frum Permanente do Meio Ambiente.

    CAPTULO III

    DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO

    Art.5 - O CMMA tem a seguinte estrutura:

    I - Plenrio;

    II - Mesa Diretora;

    III - Secretaria Executiva;

    IV - Cmaras Tcnicas.

    SEO I

    DO PLENRIO

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    Art.6 - O Plenrio, rgo deliberativo do CMMA reunir-se- ordinariamente,

    urna vez por ms e extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente a requerimento da

    maioria absoluta de seus membros.

    Art.7 - O Plenrio presidido pelo presidente do CMMA.

    1 - Na ausncia do Presidente, o plenrio ser presidido pelo seu suplente.

    2 - Na ausncia do presidente e do seu suplente, a reunio ser aberta pelo

    Conselheiro mais idoso presente, que proceder eleio de um Conselheiro para presidir os

    trabalhos.

    Art.8 - O Plenrio ser convocado, ordinariamente, pelo Presidente, por

    escrito, com antecedncia mnima de 10 (dez) dias; e da convocao constaro;

    I - a pauta de assuntos a serem discutidos;

    II - o local e horrio de incio da reunio.

    Art.9 - A convocao extraordinria do Plenrio dar-se- com antecedncia

    mnima, de 05 (cinco) dias.

    Art.10 - O Plenrio uma reunio pblica, em conformidade com a lei e seus

    atos devero ser amplamente divulgados.

    1 - O presidente ouvido o plenrio, poder conceder a palavra a qualquer

    dos presentes no Conselheiros.

    2 - O plenrio poder convocar tcnicos, autoridades ou outras pessoas para

    prestarem esclarecimentos, fornecer subsdios ou dirimir dvidas sobre ma relacionada ao

    CMMA.

    Art.11 - As reunies do Plenrio tero a durao, mxima, de 3 horas podendo,

    caso remanesa matria pendente de deliberao, ter prosseguimento em nova data e horrio,

    aprovados pelos Conselheiros,

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    Art.12 - O plenrio do CMMA instalar-se- com a presena da maioria simples

    de seus membros, salvo quando se tratar de matrias relacionadas a Regime Interno, quando o

    quorum mnimo de votao ser de 2/3 de seus membros.

    Art.13 - As reunies do plenrio tero a seguinte seqncia: I - verificao de

    presena;

    II - leitura, votao e assinatura da ata da reunio anterior;

    III - aprovao da ordem do dia;

    IV - apresentao, discusso e votao das matrias.

    V - disposies finais:

    VI - encerramento

    SEO II

    DA MESA DIRETORA

    Art.14 - A Mesa Diretora do CMMA ser composta por um Presidente um

    vice, um secretrio e um suplente escolhidos em plenrio, dentre seus pares.

    Art.15 - Mesa Diretora compete:

    I - convocar as reunies, designando local dia e hora:

    II - coordenar ou delegar a outrem a realizao das reunies:

    III - encaminhar os expedientes recebidos para anlise e parecer;

    IV - orientar a constituio e remessa de processos e demais expedientes;

    V - representar, oficialmente, o CMMA, delegando funes quando necessrio.

    VI - encaminhar e viabilizar as decises do CMMA;

    VII - tomar decises de urgncia, referendadas pelo Plenrio;

    VIII - assinar a correspondncia expedida pelo CMMA:

    IX - aprovar a pauta das reunies do Plenrio;

    X - instalar as comisses e/ou grupos de trabalho.

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    SEO III

    DA SECRETARIA EXECUTIVA

    Art.16 - A Secretaria Executiva compete:

    I - levantar e sistematizar as informaes que serviro de subsdios para as

    decises do CMMA, previstas em lei;

    II - fornecer suporte tcnico e administrativo ao CMMA;

    III - notificar o membro faltoso e informar a entidade que o mesmo representa,

    SEO IV

    DAS CMARAS TCNICAS

    Art.17 - As Cmaras Tcnicas ou Grupos de Trabalho sero formadas,

    paritariamente por membros titulares e suplentes, escolhidos em plenrio e designados pelo

    Presidente do CMMA, respeitando-se o limite mximo de 05 (cinco) cmaras.

    1 - s Cmaras Tcnicas sero permanentes ou temporrias, de acordo coma

    deciso do plenrio, no ato de sua criao.

    2 - Cada entidade ou rgo representado, somente poder participar,

    simultaneamente de - at - 03 (trs) cmaras permanentes.

    3 - Excepcionalmente e por deciso de 2/3 do plenrio, poder ser criada

    cmara tcnica temporria, alm do limite previsto.

    Art.18 - As Cmaras Tcnicas ou Grupos de Trabalho tero por finalidade a

    anlise e elaborao de pareceres, propostas e recomendaes que subsidiem as decises do

    plenrio.

    1 - Cada Cmara Tcnica ou Grupo de Trabalho ter um coordenador eleito

    entre seus membros.

    2 - As reunies das Cmaras Tcnicas ou Grupos de Trabalho sero

    convocadas por seus respectivos coordenadores, com antecedncia de no mnimo 08 (oito dias de

    antecedncia).

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    3 - As Cmaras Tcnicas ou Grupos de Trabalho podero estabelecer regras

    especficas para o seu funcionamento, desde que aprovada pela maioria de seus membros e

    obedecida o disposto neste Regimento.

    Art.19 - s decises das Cmaras Tcnicas ou Grupos de Trabalho s tomadas

    por votao da maioria simples de seus membros, cabendo o voto de desempate seu

    coordenador.

    CAPTULO IV

    DAS ATRIBUIES PESSOAIS

    SEO I

    DO PRESIDENTE

    Art.20 - Ao Presidente do CMMA compete:

    I - convocar e presidir as reunies do conselho:

    II - representar o CMMA perante os rgos pblicos e privados e s que

    convidado para eventos;

    III - participar das votaes e aprovar pareceres e recomendaes exercendo o

    voto de desempate:

    IV - resolver os casos omissos e praticar todos os atos necessrios para

    funcionamento do CMMA:

    V - encaminhar ao Prefeito Municipal todos os atos relacionados ao CMMA e

    necessrios para o seu funcionamento:

    VI - acompanhar a elaborao de pareceres e recomendaes do ?? atravs da

    Secretaria Executiva.

    SEO II

    DO VICE-PRESIDENTE

    Art.21 - Ao Vice - Presidente do CMMA compete:

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    I - substituir o Presidente em seus impedimentos e eventuais ausncias;

    II - participar das votaes do CMMA;

    III - prestar assessoramento ao presidente durante as reunies do CMMA.

    SEO III

    DO SECRETRIO EXECUTIVO

    Art.22 - Ao Secretrio Executivo do CMMA compete:

    I - organizar as pautas das reunies da Mesa Diretora e do Plenrio;

    II - manter organizados e arquivados os documentos gerais do CMMA;

    III - coordenar a elaborao de relatrios inerentes s atividades gerais do

    CMMA;

    IV - subsidiar, com documentos, o presidente do CMMA durante as reunies.

    SEO IV

    DOS CONSELHEIROS

    Art.23 - Aos Conselheiros do CMMA compete:

    I - comparecer e participar das reunies e das Cmaras Tcnicas ou Grupos de

    Trabalho para os quais forem designados, fornecendo informaes de sua competncia e

    emitindo seu voto quando solicitado.

    II - emitir e relatar pareceres sobre assuntos, objeto de processos que lhe sejam

    confiados:

    III - apresentar moes ou proposies sobre assuntos de interesse ambiental:

    IV - requerer votao de matria em regime de urgncia:

    V - requisitar, junto Secretaria Executiva e aos demais membros do CMMA

    todas as informaes que julgar necessrias para o desempenho de suas atribuies.

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    CAPTULO V

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art.24 - Perder o mandato o Conselheiro que deixar de comparecer, sem

    justificativa, a 02 (duas) reunies consecutivas do CMMA ou a 04 (quatro) alternadas.

    Pargrafo nico - O Presidente do CMMA notificar ao rgo pblico e ao

    Frum Permanente para que procedam substituio do Conselheiro previsto neste artigo.

    Art.25 - 0 exerccio de mandato de conselheiro do CMMA ser gratuito

    considerado de carter relevante para o servio pblico.

    Art.26 - 0 mandato dos conselheiros do CMMA ser de 02 (dois) ano sendo

    permitida, apenas, uma reconduo.

    Pargrafo nico - em caso de vaga do conselheiro titular, ser convocado seu

    respectivo suplente para completar o mandato.

    Art.27 - Os membros do Poder Pblico Municipal sero indicados p seus

    respectivos rgos ou Secretarias e nomeados pelo Prefeito.

    Art.28 - Os membros da Sociedade Civil organizada, quando substitudos sero

    escolhidos em assemblia geral amplamente convocada pelo frum permanente de Meio

    Ambiente e nomeados pelo Prefeito Municipal.

    Art.29 - As atas de reunies do plenrio sero registradas em 1 prprio sob a

    responsabilidade da secretria executiva e dos tcnicos da Coordenadoria Apoio aos rgos

    Colegiados - CAOC e devero ser aprovadas e assinadas pelo Conselheiro

    Art.30 - A ordem do dia ser organizada pela secretaria executiva comunicada,

    previamente, a todos os conselheiros, com antecedncia, mnima de 05 (cinco) dias para as

    reunies ordinrias e de 02 (dois) dias para as extraordinrias.

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    Pargrafo nico - Em caso de urgncia, o plenrio do CMMA, por votao

    maioria simples, poder alterar a ordem do dia.

    Art.31 - As reunies do CMMA podero contar com a participao direito a

    voz de convidados e convocados

    32 - Os casos omissos e as dvidas, que surgirem na aplicao do presente

    regimento interno, sero dirimidos pelo plenrio do CMMA.

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    DECRETO n. 8.691, DE 29 DE MAIO DE 2003;

    REGULAMENTA A LEI N. 3.176, DE 11 DE JULHO DE 1995.

    CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO

    AMBIENTE CMMA E D OUTRAS

    PROVIDNCIAS.

    ANDR PUCCINELLI. Prefeito Municipal de Campo Grande, Capital do

    Estado de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuies legais;

    DECRETA:

    Art.1 - O Conselho Municipal de Meio Ambiente - CMMA, criado pela

    Lei n. 3.176, de 11 de julho de 1995, rgo de carter consultivo e de assessoramento do Poder

    Executivo, e proponente no mbito de sua competncia, em questes referentes utilizao

    racional dos recursos naturais, ao combate s agressores ambientais e proteo e melhoria da

    qualidade do meio ambiente em toda rea do Municpio, reger-se- pelo disposto neste Decreto.

    Pargrafo nico - Os pareceres de- Conselho Municipal de Meio

    Ambiente - CMMA relativos a licenciamento ambiental tero carter deliberativo em virtude do

    estabelecido pelo art.15, da Lei n. 3.612, de 30/04/99.

    Art.2 - O Conselho Municipal do Meio Ambiente - CMMA ser

    composto por 17 (dezessete) membros e igual nmero de suplentes, sendo 06 (seis)

    representantes do Poder Pblico Municipal, 01 (um) do Poder Publico Estadual, 02 (dois) do

    Poder Pblico Federal e 08 (oito) da sociedade civil organizada.

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    Art.3 - Os representantes do Poder Pblico Municipal sero indicados

    pelo titular dos rgos voltados execuo de aes nas reas de planejamento, sade, controle

    ambiental e urbanstico, servios e obras pblicas, desenvolvimento econmico a regulao dos

    servios pblicos delegados.

    Art.4 - Os representantes do Poder Pblico Estadual sero indicados pelo

    titular do rgo ambiental estadual.

    Art.5 - Os dois representantes do Poder Pblico Federal sero indicados

    da seguinte forma:

    I - um pelo titular do rgo ambiental federal;

    II - um pelo reitor da Fundao Universidade Federal de Mato Grosso do

    Sul - FUFMS.

    Art.6 - Os 08 (oito) representantes da sociedade civil organizada,

    classista, comunitria e defesa do meio ambiente sero indicados pelas entidades eleitas em

    assemblia geral convocada pelo Frum de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel de

    Mato Grosso do Sul, para mandato de 02 (dois) anos podendo ser substitudos ou reconduzidos,

    1 - As entidades eleitas tero at 10 (dez) dias contados da eleio para

    efetivarem as indicaes de que trata o caput deste artigo.

    2 - As entidades titulares sero aquelas que forem classificadas, atravs

    de processo eleitoral, do 1 (primeiro) ao 8(oitavo) lugar e, em caso de vacncia, assumir pela

    ordem aquelas classificadas do 9 (nono) lugar em diante.

    Art.7 - - Ao presidente do Conselho ser atribudo o voto de qualidade.

    Art.8 - A Coordenadoria de Apoio aos rgos Colegiados CAOC

    prestar assessoria administrativa e apoio tcnico ao Conselho Municipal de Meio Ambiente -

    CMMA, mediante solicitao.

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    19

    Art.9 - Perder o mandato o conselheiro que deixar de comparecer, sem

    justificativa a 02 (duas) reunies consecutivas ou a 04 (quatro) alternadas.

    Art.10 - O conselheiro excludo, bem como seu suplente devero ser

    substitudos pela entidade que representam no prazo mximo de 30 (trinta) dias.

    Pargrafo nico - Expirado o prazo referido no caput deste artigo, a Mesa

    Diretora emitir comunicao ao Sr. Prefeito Municipal ou ao Frum de Meio Ambiente e

    Desenvolvimento Sustentvel de Mato Grosso do Sul, para que se proceda a substituio da

    entidade at o trmino do seu mandato.

    Art.11 - As sesses plenrias do Conselho Municipal de Meio Ambiente -

    CMMA, sero instaladas com a presena da maioria absoluta dos Conselheiros com direito a

    voto.

    Pargrafo nico - No sendo atingido quorum para a instalao da sesso

    haver uma segunda convocao para o mesmo dia, aps 30 (trinta) minutos, com a presena de

    no mnimo 1/3 (um tero) dos membros com direito a voto.

    Art.11 - A Mesa Diretora do Conselho municipal de Meio Ambiente -

    CMMA ser escolhida em plenrio, dentre seus pares, para o perodo do mandato, com direito a

    reconduo, desde que o plenrio aprove.

    Art.12 - As atribuies e normas de funcionamento do Conselho sero

    definidas em regimento a ser escorado e aprovado pelos conselheiros em sesso especialmente

    convocada para tal fim, no prazo mximo de 60 (sessenta) dias a partir de sua instalao.

    Art.13 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao revogadas

    as disposies em contrrio e em especial, o decreto de n. 8.158, de 05/02/2001.

    Campo Grande-MS, 29 de Maio de 2003.

    ANDR PUCCINELLI

    Prefeito Municipal

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    20

    CDIGO DE POSTURA DO MUNICPIO DE CAMPO GRANDE

    LEI NMERO 2.648, DE 12 DE OUTUBRO DE 1989.

    DISPE SOBRE CONSTRUO E

    CONSERVAO DE MURO DE FECHO,

    PASSEIOS, LIMPEZA DE TERRENOS, OBRAS E

    SERVIOS DE CONCESSIONRIAS DE

    SERVIOS PBLICOS E D OUTRAS

    PROVIDNCIAS.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE-MS:

    Fao saber que a Cmara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art.1. - Os terrenos no edificados, situados dentro do permetro urbano do

    Municpio, com frente para vias ou logradouros pblicos, dotados de calamento ou guias e

    sarjetas, sero obrigatoriamente fechados nos respectivos alinhamentos com muro de alvenaria,

    de altura mnima de 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros) e guarnecidos de porto vazado.

    1. - Nas edificaes de esquina situados no alinhamento ser obrigado o

    feitio do canto chanfrado ou a tangente externa da parte arredondada deve concordar com a

    normal bissetriz do ngulo dos dois alinhamentos, e ter comprimento mnimo de 2,50 m (dois

    metros e cinqenta centmetros).

    2. - A Prefeitura, ouvido o rgo competente da Administrao Municipal,

    poder dispensar a construo de muro de fecho nas seguintes hipteses:

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    21

    I - quando os terrenos forem localizados junto a crregos ou apresentarem

    acentuado desnvel em relao ao Leito do logradouro, inviabilizando a obra;

    II - em terrenos com alvar de construo em vigor, desde que o incio das

    obras se d em 60 (sessenta) dias, contados da data da publicao desta Lei, ou em igual prazo,

    contados a partir da expedio do alvar;

    III - o prazo previsto no inciso anterior poder ser prorrogado por igual perodo

    do interessado, desde que devidamente justificado, a critrio da Administrao.

    Art.2. - Considerar-se- inexistente o muro cuja construo, reconstruo

    esteja em desacordo com as normas tcnicas, legais ou regulamentares, cabendo ao responsvel

    pelo imvel o nus integral pelas conseqncias advindas de tais irregularidades.

    Art.3. - Os responsveis por imveis que sejam lindeiros a vias ou

    logradouros pblicos dotados de calamento ou guias e sarjetas, edificados ou no, so obrigados

    a construir os passeios fronteirios e mant-los em perfeito estado de conservao.

    Pargrafo nico - Para os fins do disposto neste artigo, sero considerados

    inexistentes os passeios quando:

    I - construdos ou reconstrudos em desacordo com as especificaes tcnicas

    ou regulamentares;

    II - estiverem em mau estado de conservao em pelo menos 1/5 de sua rea

    total ou, quando houver prejuzo ao aspecto esttico ou harmnico do conjunto, mesmo na

    hiptese de ser a rea danificada inferior a 1/5 da rea total.

    Art.4. - Os passeios sero executados em concreto simples, sarrafiado, de

    acordo com as especificaes a serem regulamentadas, excetuadas as hipteses em que o rgo

    municipal competente exija a utilizao de padronizao ou material diverso.

    1. - Nos casos em que a Prefeitura reduziu a largura da via asfltica,

    consequentemente aumentando a largura do passeio e que o transformou em "calado", o

    proprietrio do imvel fica obrigado a executar a calada em largura de no mnimo 1.0 metro,

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

    22

    margeando o meio fio e fazer a ligao deste at ao muro nas entradas social e de veculos,

    devendo no espao restante a Prefeitura providenciar, a seu critrio, a adequada urbanizao.

    2. - Nos locais onde ocorreu o descrito no pargrafo anterior faculta-se ao

    proprietrio a construo da calada em toda rea correspondente ao seu imvel.

    Art.5. - Aplicam-se aos passeios, no tocante s exigncias, prazos e dispensas,

    as disposies contidas no pargrafo segundo do artigo 1. desta Lei.

    Art.6. - Os responsveis por imveis no edificados, lindeiros a vias e

    logradouros pblicos dotados de calamento ou guias e sarjetas, so obrigados a mant-los

    limpos, capinados e drenados.

    Art.7. - So responsveis pelas obras e servios de que trata esta Lei:

    I - o proprietrio ou possuidor do imvel;

    II - a concessionria de servio pblico, quando a necessidade de obras e

    servios decorrer de danos provocados pela execuo de obras e servios de sua concesso.

    1. - Nos casos de reduo de passeios, alterao de seu nivelamento ou

    quaisquer outros danos causados pela execuo de melhoramentos, as obras necessrias para

    reparao do passeio sero feitas pelo Poder Pblico, sem nus para o prejudicado.

    2. - Os prprios Federal e Estadual, bem como, as de suas entidades

    paraestatais, ficam submetidas s exigncias desta Lei.

    Art.8. - Nos casos de reconstituio, conservao ou construo de muros,

    passeios ou calamentos danificados por concessionria de servio pblico, fica esta obrigada a

    executar as obras ou servios necessrios no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da

    respectiva notificao da penalidade, sob pena de multa de 20 UFICs vigentes poca da

    aplicao da penalidade.

    1. - A multa prevista neste artigo ser reaplicada cumulativamente a cada 30

    (trinta) dias, at que seja sanada a irregularidade.

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    23

    2. - Considerar-se-o no executadas as obras ou servios que apresentem

    vcios, defeitos, ou que ainda estejam em desacordo com as normas tcnicas pertinentes.

    3. - Excepciona-se os casos em que os passeios sejam danificados,

    atendendo conserto de ramal predial, cujo reparo est a cargo do proprietrio.

    Art.9. - O Executivo Municipal definir as reas de aplicao desta Lei, de

    acordo com critrios discricionrios, levando em conta os aspectos urbansticos e o de densidade

    de circulao de pedestres.

    1. - Ser diminudo, nos casos da construo de caladas, o valor da multa e

    aumentado o perodo de sua reaplicao, proporcionalmente reduo da densidade de

    circulao de pedestres.

    2. - Nos casos de limpeza de terreno e construo de muros, a reduo do

    valor da multa e do aumento do perodo de sua reaplicao ser proporcional distncia do

    centro da cidade.

    Art.10 - Nos casos de muros e passeios, se desconhecido o paradeiro do

    responsvel pela infrao, em circunstncia devidamente atestada pelo rgo encarregado de

    proceder notificao pessoal, a responsvel ser notificada atravs de edital publicado em

    jornal de ampla circulao no Municpio, por 03 (trs) vezes com intervalo mnimo de 05 (cinco)

    dias.

    Pargrafo nico - Nos casos de limpeza de terrenos ser dispensada a

    notificao pessoal, procedendo-se apenas publicao de edital em jornal de ampla circulao

    no Municpio por trs vezes com intervalo mnimo de 10 (dez) dias, contendo o mapa com os

    nomes das ruas que formam o permetro da rea onde se encontra o lote, com as especificaes

    das quadras.

    Art.11 - No caso de infraes aos dispositivos relativos a muros e passeios, as

    multas sero aplicadas no valor de 0,5 (zero vrgula cinco) UFIC por metro de testada e nas

    infraes relacionadas limpeza de terrenos, o valor das multas ser de 0,01 (um centsimo) de

    UFIC por metro quadrado de rea.

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    24

    Pargrafo nico - As multas previstas no presente artigo sero reaplicadas

    cumulativamente a cada 30 (trinta) dias at que sejam sanadas as irregularidades.

    Art.12 - Se as obras e servios, a que se refere esta Lei, no forem realizadas

    nos prazos fixados, a Prefeitura, desde que julgue necessrio, poder execut-las, cobrando, dos

    responsveis omissos, o custo apropriado das obras e servios, devidamente acrescido de

    percentual de 100% (cem por cento), a ttulo de administrao, sem prejuzo, ainda, da cobrana

    da multa devida, de juros, atualizao monetria e demais despesas advindas da exigibilidade de

    dbito.

    Pargrafo nico - A apropriao do custo das obras e servios e demais

    despesas oriundas da sua exigibilidade, a que se refere o presente artigo, sero estabelecidas na

    forma, prazos e condies regulamentares, a serem baixadas em ato do Executivo.

    Art.13 - O infrator ter o prazo de 10 (dez) dias, contados da lavratura do auto

    de infrao, para apresentar defesa, atravs de petio escrita, devidamente instruda, a ser

    juntada no processo respectivo.

    Art.14 - No sendo apresentada defesa no prazo fixado, ou sendo essa julgada

    insuficiente, o infrator ter o prazo de 10 (dez) dias teis para sanar a irregularidade e recolher as

    multas aplicadas.

    Art.15 - O disposto na presente Lei ser objeto de regulamentao, no prazo de

    60 (sessenta) dias.

    Art.16 - A construo de muros e caladas independe de alvar, mas a locao

    de responsabilidade do interessado.

    Art.17 - As despesas com a execuo desta Lei correro por conta das dotaes

    oramentrias prprias, suplementadas, se necessrio.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

    25

    Art.18 - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicao, revogadas as

    disposies em contrrio, especialmente as Leis sob N. .s 04, de 13.05.1937, N. 25, de

    24.03.1938 e N. 1.390, de 08.11.1972.

    PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE, 12 DE OUTUBRO DE 1989.

    LDIO MARTINS COELHO

    PREFEITO MUNICIPAL

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    26

    LEI NMERO 2.648, DE 12 DE OUTUBRO DE 1989.

    DISPE SOBRE CONSTRUO E

    CONSERVAO DE MURO DE FECHO,

    PASSEIOS, LIMPEZA DE TERRENOS, OBRAS E

    SERVIOS DE CONCESSIONRIAS DE

    SERVIOS PBLICOS E D OUTRAS

    PROVIDNCIAS.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE-MS:

    Fao saber que a Cmara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte lei:

    .............................................................................................................................................

    .............................................................................................................................................

    Art.6 - Os responsveis por imveis no edificados, lindeiros a vias e

    logradouros pblicos dotados de calamento ou guias e sarjetas, so obrigados a mant-los

    limpos, capinados e drenados.

    .............................................................................................................................................

    .............................................................................................................................................

    Art.11- No caso de infraes aos dispositivos relativos a muros e passeios, as

    multas sero aplicadas no valor de 0,5 (zero vrgula cinco) UFIC por metro de testada e nas

    infraes relacionadas limpeza de terrenos, o valor das multas ser de 0,01 (um centsimo) de

    UFIC por metro quadrado de rea.

    Pargrafo nico - As multas previstas no presente artigo sero reaplicadas

    cumulativamente a cada 30 (trinta) dias at que sejam sanadas as irregularidades.

    PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE, 12 DE OUTUBRO DE 1989.

    LDIO MARTINS COELHO

    Prefeito Municipal

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    LEI NMERO 2.909, DE 28 DE JULHO DE 1992.

    INSTITUI O CDIGO DE POLCIA

    ADMINISTRATIVA DO MUNICPIO DE CAMPO

    GRANDE-MS, E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE-MS:

    Fao saber que a Cmara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

    TTULO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art.1. - Esta Lei contm as medidas de Poder de Polcia Administrativa a

    cargo do Municpio em matria de higiene pblica, costumes locais, utilizao dos bens

    pblicos, poluio ambiental, funcionamento e segurana dos estabelecimentos comerciais,

    industriais e prestadores de servios, estatuindo relaes entre o poder pblico local e os

    muncipes.

    Pargrafo nico - Para os efeitos deste cdigo, considera-se Poder de Polcia os

    instrumentos de que dispe a administrao pblica local para disciplinar e restringir direitos e

    liberdades individuais em razo do bem-estar da coletividade.

    Art.2. - Ao Executivo Municipal e, em geral, aos muncipes, incumbe zelar

    pela observncia dos preceitos deste cdigo. I

    Art.3. - Os casos omissos ou as dvidas suscitadas sero resolvidos pelo rgo

    municipal competente, cabendo recurso da deciso ao Chefe do Poder Executivo.

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    28

    TTULO II

    DOS LOGRADOUROS PBLICOS

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art.4. - garantido o livre acesso e trnsito da populao nos logradouros

    pblicos, exceto no caso de realizao de obras pblicas ou em razo de exigncias de segurana.

    Art.5. - vedada a utilizao dos logradouros pblicos para atividades

    diversas daquelas permitidas neste cdigo.

    1. - O disposto neste captulo I do ttulo II, a respeito dos logradouros

    pblicos no revoga as Leis N. 2.818 de 10 de julho de 1991, que dispe sobre a Criao do

    Programa para construo de Praas e reas Verdes por terceiros e nem o disposto na Lei N.

    2.820 de 10 de julho de 1991, que dispe sobre a utilizao de praas pblicas para instalao de

    lanchonete e trailer ou estruturas desmontveis.

    2. - Verificada a invaso de logradouro pblico, o Executivo Municipal

    promover as medidas Judiciais cabveis para por fim a mesma.

    Art.6. - A realizao de eventos e reunies pblicas, a colocao de

    mobilirios e equipamentos, a execuo de obras pblicas ou particulares em logradouros

    pblicos dependem de licena prvia do rgo municipal competente, garantindo seu sistema de

    segurana.

    Art.7. - O responsvel por dano a bens pblicos municipais existentes nos

    logradouros pblicos, fica obrigado a reparar o dano independente das demais sanes cabveis.

    Art.8. - vedado despejar guas servidas e lanar detritos de qualquer

    natureza nos logradouros pblicos, ressalvadas as excees previstas neste cdigo.

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    29

    Art.9. - proibido a colocao de objetos ou dispositivos delimitadores de

    estacionamento e garagens, salvo os colocados pelo rgo municipal competente.

    CAPTULO II

    DO TRNSITO PBLICO

    Art.10 - O trnsito livre, e sua regulamentao tem por objetivo manter a

    segurana e o bem-estar da populao.

    Art.11 - proibido embaraar ou impedir por qualquer meio o livre trnsito de

    pedestre e veculos nas ruas, praas, caladas, estradas e caminhos pblicos, exceto para efeitos

    de obras pblicas ou quando exigncias policiais o determinarem.

    Pargrafo nico - Sempre que houver necessidade de interromper o trnsito,

    dever ser requerida licena prvia e o local dever ser sinalizado de forma visvel de dia e

    luminosa noite, conforme especificao do rgo municipal competente.

    Art.12 - proibido o depsito de quaisquer materiais, inclusive de construo,

    nas vias pblicas em geral.

    Pargrafo nico - Tratando-se de materiais cuja descarga no possa ser feita

    diretamente no interior dos prdios, ser tolerada a descarga e permanncia na via pblica,

    atendidas as disposies regulamentares.

    Art.13 - proibido embaraar o trnsito ou molestar os pedestres pelos

    seguintes meios:

    I - conduzir, pelas caladas, volumes que pelo seu porte causem transtornos;

    II - dirigir ou conduzir, pelas caladas, veculos de qualquer espcie;

    III - conduzir animais de qualquer espcie, bravios ou no, sem a necessria

    precauo.

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    30

    Art.14 - expressamente proibido danificar ou retirar sinais de trnsito

    colocados nas vias, estradas ou caminhos pblicos.

    Art.15 - O Executivo Municipal impedir o trnsito de qualquer veculo ou

    meio de transporte, que possa ocasionar danos a segurana do patrimnio pblico ou particular,

    ao patrimnio histrico, ambiental ou cultural, ou possa prejudicar a segurana, ou sossego e a

    sade dos muncipes.

    1. - No uso de seu poder de polcia o Executivo Municipal poder atravs da

    Guarda Municipal apreender veculo ou meio de transporte que infrinja o presente artigo e s

    liber-lo mediante o pagamento de multa fixada da Lei entre o mnimo de uma e o mximo de

    cinqenta UFIC's.

    2. - No caso de reincidncia a multa ter o seu mximo aumentado para

    quinhentas UFIC's.

    CAPTULO III

    DOS MUROS, DAS CALADAS E DA LIMPEZA DE TERRENOS.

    Art.16 - Os terrenos no edificados, situados dentro do permetro urbano do

    Municpio, com frente para vias ou logradouros pblicos, dotados de calamentos ou guias e

    sarjetas, sero obrigatoriamente fechados nos respectivos alinhamentos com muro ou estrutura

    metlica, de altura mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) e guarnecidos de

    porto:

    1. - Nas edificaes de esquina situadas no alinhamento ser obrigatrio o

    feitio do canto chanfrado ou a tangente externa da parte arredondada deve concordar com a

    normal bissetriz no ngulo dos dois alinhamentos, e ter cumprimento mnimo de 2,50m (dois

    metros e cinqenta centmetros).

    2. - A Prefeitura, ouvido o rgo competente da administrao Municipal,

    poder dispensar a construo de muro de fecho nas seguintes hipteses:

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

    31

    I - quando os terrenos forem localizados junto a crregos ou apresentarem

    acentuado desnvel em relao ao Leito do logradouro, inviabilizando a obra;

    II - em terrenos com alvar de construo em vigor, desde que o incio das

    obras se d em 60 (sessenta) dias, contados data da publicao desta Lei, ou em igual prazo,

    contado a partir da expedio do alvar;

    III - o prazo previsto no inciso anterior poder ser prorrogado por igual perodo

    a pedido do interessado, desde que devidamente justificado, a critrio da Administrao.

    Art.17 - Considerar-se- inexistente o muro cuja construo ou reconstruo

    esteja em desacordo com as normas ou tcnicas, legais ou regulamentares, cabendo ao

    responsvel pelo imvel o nus integral pelas conseqncias advindas de tais irregularidades.

    Art.18 - Os responsveis por imveis que sejam lindeiros a vias ou logradouros

    pblicos dotados de calamentos ou guias sarjetas, edificados ou no, so obrigados a construir

    os passeios fronteirios e mant-los em perfeito estado de conservao.

    1. - Para os fins do disposto neste artigo, sero considerados inexistentes os

    passeios quando:

    I - construdos ou reconstrudos em desacordo com as especificaes tcnicas

    ou regulamentares;

    II - estiverem em mau estado de conservao em pelo menos 1/5 de sua rea

    total ou, quando houver prejuzo ao aspecto esttico ou harmnico de conjunto, mesmo na

    hiptese de ser a rea danificada 1/5 da rea total.

    2. - vedada a utilizao de queimadas para fins de limpeza de terrenos

    previsto neste artigo, ficando sujeito as sanes legais os proprietrios que infringi-lo.

    Art.19 - Os passeios sero executados em concreto simples, sarrafeados, de

    acordo com as especificaes a serem regulamentadas, excetuadas as hipteses em que o rgo

    Municipal competente exija a utilizao de padronizao ou material diverso.

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    32

    1. - Nos casos em que a Prefeitura Municipal reduziu a largura da via

    asfltica, consequentemente aumentando a largura do passeio e que o transformou em calado",

    o proprietrio do imvel fica obrigado a executar a calada em largura de no mnimo 1,50m no

    eixo central e fazer a ligao desde at o muro e meio nas entradas social e de veculos, devendo

    no espao restante a Prefeitura Municipal providenciar, a seu critrio, a adequada urbanizao.

    2. - Nos locais onde ocorreu o descrito no pargrafo anterior, faculta-se ao

    proprietrio a construo de calada ou urbanizao em toda rea correspondente ao seu imvel.

    Art.20 - Aplicam-se aos passeios, no tocante s exigncias, prazos e dispensas,

    as disposies contidas no pargrafo segundo do artigo 16 desta Lei.

    Art.21 - vedado rebaixar o meio-fio sem autorizao prvia do rgo

    municipal competente.

    Art.22 - obrigatria a execuo de rampa em toda a esquina, na posio

    correspondente travessia de pedestres, em locais determinados por sinalizao pelo rgo

    municipal competente.

    Art.23 - Em bairros de uso predominantemente residencial ser permitido ao

    muncipe o gramado na calada correspondente ao lote desde que a faixa destinada a pedestres

    seja pavimentada, tenha largura mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) e esteja

    localizada no eixo da calada.

    Art.24 - Ser prevista abertura para arborizao na calada, ao longo do meio-

    fio, com dimenses que sero determinadas pelo rgo municipal competente.

    Art.25 - Durante o perodo de execuo de empreendimento, o proprietrio

    obrigado a manter a calada fronteiria de forma a oferecer boas condies de trnsito aos

    pedestres, efetuando todos os reparos e limpezas que se fizerem necessrias.

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    33

    Art.26 - Aps o trmino do empreendimento ou no caso de sua paralisao por

    tempo superior a 3 (trs) meses, quaisquer elementos que avancem sobre os logradouros devero

    ser retirados, desimpedindo-se a calada, e deixando-a em perfeitas condies de uso.

    Art.27 - S ser permitida a instalao nas caladas de mobilirio urbano

    previsto neste cdigo.

    Art.28 - So responsveis pelas obras e servios de que trata esta Lei:

    I - o proprietrio ou possuidor do imvel;

    II - a concessionria de servio pblico, quando a necessidade de obras e

    servios decorrer de danos provocados pela execuo de obras e servios de sua concesso.

    1. - Nos casos de reduo de passeios, alterao de seu nivelamento ou

    quaisquer outros danos causados pela execuo de melhoramentos, as obras necessrias para

    reparao do passeio sero feitas pelo Poder Pblico sem nus para o prejudicado.

    2. - Os prprios Federal e Estadual, bem como, as de suas entidades

    paraestatais, ficam submetidas s exigncias desta Lei.

    Art.29 - Nos casos de reconstituio, conservao ou construo de muros,

    passeios ou calamentos danificados por concessionria de servio pblico, fica esta obrigada a

    executar as obras ou servios necessrios no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da

    concluso da obra principal.

    1. - Considerar-se-o no executadas as obras servios que apresentem

    vcios, defeitos, ou que ainda estejam em desacordo com as normas tcnicas pertinentes.

    2. - Excepcionam-se os casos em que os passeios sejam danificados,

    atendendo conserto de ramal predial, cujo reparo est a cargo do proprietrio.

    CAPTULO IV

    DO MOBILIRIO URBANO

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    34

    Art.30 - A instalao de mobilirio urbano em logradouro pblico, somente

    ser permitida mediante licena do rgo municipal competente e obedecer as disposies deste

    captulo.

    Art.31 - Considera-se mobilirio urbano de pequeno porte:

    I - armrios de controle eletromecnico e telefonia;

    II - bancos;

    III - caixas de correio;

    IV - coletores de lixo pblico;

    V - equipamentos sinalizadores;

    VI - hidrantes;

    VII - postes;

    VIII - telefones pblicos.

    Art.32 - Considera-se mobilirio urbano de grande porte:

    I - abrigos para passageiros de transporte pblico;

    II - bancas de jornais e revistas;

    III - cabines pblicas;

    IV - canteiros e jardineiras;

    V - painis de informao;

    VI - quiosques;

    VII - termmetros e relgios pblicos;

    VIII - toldos;

    IX - parques infantis e monumentos.

    Art.33 - So requisitos para a concesso de licena para instalao de

    mobilirio urbano:

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    35

    I - observncia de padronizao estabelecida pelo Executivo Municipal;

    II - manuteno dos artefatos em perfeito estado de conservao e

    funcionamento;

    III - harmonia com os demais elementos existentes no local a ser implantado, a

    fim de no causar impacto no meio urbano ou interferir no aspecto visual e no acesso s

    construes de valor arquitetnico, histrico, artstico e cultural, nem prejudicar o

    funcionamento do mobilirio j instalado;

    IV - localizao que no implique em reduo de espaos abertos, importantes

    para paisagismo, recreao pblica ou eventos sociais;

    V - localizao que no cause prejuzo escala, ao ambiente e s caractersticas

    do entorno;

    VI - localizao que no oculte placas de sinalizao, nomenclatura do

    logradouro ou numerao de edificao;

    VII - localizao que no interfira em toda extenso da testada de colgios,

    templos, prdios pblicos e hospitais;

    VIII - localizao que no prejudique a arborizao e a iluminao pblica,

    nem interfira nas redes de servios pblicos;

    IX - localizao que no prejudique a circulao de veculos, pedestres ou o

    acesso de bombeiros e servios de emergncia.

    Art.34 - Nas caladas, o mobilirio urbano dever manter uma distncia

    mnima de 0,50m (cinqenta centmetros) at o meio-fio e de 2,00m (dois metros) at o

    alinhamento do terreno, para a circulao de pedestres.

    Art.35 - A fim de no prejudicar o ngulo de visibilidade das esquinas,

    vedada a instalao de mobilirio urbano a uma distncia mnima de:

    I - 3,00m (trs metros) de cruzamentos virios, quando se tratar de mobilirio

    de pequeno porte;

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    36

    II - 7,00m (sete metros) dos cruzamentos virios, quando se tratar de mobilirio

    de grande porte, com exceo dos toldos.

    Pargrafo nico - Os equipamentos de sinalizao para veculos ou pedestres,

    toponmico e defensa de proteo podero ser instalados na intercesso dos meios-fios, mediante

    autorizao do rgo municipal competente.

    Art.36 - A instalao de coletor pblico de lixo em logradouro pblico

    observar o espaamento mnimo de 40,00m (quarenta metros) entre cada cesto, o qual dever

    estar, sempre que possvel prximo a outro mobilirio urbano.

    Pargrafo nico - A caixa dever ser de tamanho reduzido, feita de material

    resistente, dotada de compartimento necessrio para a coleta de lixo e conter obstculos

    indevida retirada do mesmo.

    Art.37 - Nas edificaes, ser permitida a instalao de toldos, com a

    observncia das seguintes exigncias:

    I - projetar-se at a metade dos afastamentos ou da largura da calada;

    II - deixar livre no mnimo 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) entre o

    nvel do piso da calada e o toldo, sem coluna de sustentao sobre a calada;

    III - respeitar as reas mnimas de iluminao e ventilao da edificao,

    exigidas pelo Cdigo de Obras.

    CAPTULO V

    DA OCUPAO DAS VIAS PBLICAS

    SEO I

    DOS TAPUMES, ANDAIMES E OUTROS DISPOSITIVOS DE SEGURANA.

    Art.38 - Ser obrigatria a colocao de tapumes, sempre que se executarem

    obras de construo, reforma e demolio nas vias pblicas.

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    37

    Art.39 - Os tapumes sero confeccionados de forma a constiturem uma

    superfcie contnua e devero ocupar uma faixa de largura no mximo igual a metade da calada,

    obedecendo uma largura mnima de 2,00m (dois metros), nas ZCs e de 1,20m (um metro e vinte

    centmetros) nas demais zonas, para passagem de pedestres.

    Pargrafo nico - O responsvel pela colocao dos tapumes poder utiliz-los

    como espao livre para manifestaes artsticas independente de autorizao do rgo municipal

    competente, desde que no atentem contra os bons costumes.

    Art.40 - Por todo o tempo dos servios de construo, reforma, demolio,

    conservao e limpeza dos edifcios, ser obrigatria a colocao de andaime ou outro

    dispositivo de segurana, visando preservar a integridade fsica dos transeuntes.

    Art.41 - Em nenhum caso e sob qualquer pretexto os tapumes, andaimes e

    dispositivos de segurana podero prejudicar a arborizao, a iluminao pblica, a visibilidade

    de placas, avisos ou sinais de trnsito, e outras instalaes de interesse pblico.

    SEO II

    DOS PALANQUES, PALCOS E ARQUIBANCADAS.

    Art.42 - Podero ser armados em logradouro pblico palanque, palco e

    arquibancada para atividade religiosa, cvica, esportiva, cultural ou de carter popular,

    observadas as seguintes condies:

    I - tenham localizao e projeto aprovados pelo rgo municipal competente;

    II - no prejudiquem a pavimentao, a vegetao ou o escoamento das guas

    pluviais, correndo por conta dos responsveis pelo evento os estragos porventura verificados;

    III - instalem iluminao eltrica, na hiptese de utilizao noturna;

    IV - participem o rgo municipal competente sobre o evento no prazo mnimo

    de 72 (setenta e duas) horas para que se efetuem as modificaes cabveis no trnsito e a

    divulgao das mesmas.

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    38

    Pargrafo nico - O Executivo Municipal s liberar o alvar de instalao de

    palanques, palcos e arquibancadas, mediante a apresentao de laudo tcnico assinado por

    engenheiro de segurana do trabalho, aprovado pela Prefeitura Municipal e, o cumprimento das

    normas de segurana ficar a cargo dos responsveis pelo evento.

    CAPTULO VI

    DO ASPECTO URBANSTICO

    SEO I

    DOS DEVERES DOS PROPRIETRIOS

    Art.43 - proibido depositar ou descarregar qualquer espcie de detrito

    orgnico, resduos industriais, em terrenos localizados em rea urbana e de expanso urbana

    deste Municpio mesmo que os referidos terrenos no estejam devidamente fechados, ficando a

    guarda dos mesmos por conta do proprietrio.

    Art.44 - Fica o proprietrio responsvel pelo efetivo controle das guas

    superficiais no seu imvel e pelos efeitos de abraso, eroso ou infiltrao, respondendo por

    danos ao logradouro pblico e pelo assoreamento das peas que compem o sistema de

    drenagem de guas pluviais.

    SEO II

    DA ARBORIZAO URBANA

    Art.45 - Constitui infrao a esta Lei, todo e qualquer ato que importe em

    destruio ou danificao de rvores plantadas em reas pblicas municipais.

    1. - Entende-se por destruio, a morte das rvores, ou que seu estado seja

    tal, que no oferea mais condies para sua recuperao.

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    39

    2. - Entende-se por danificao, os ferimentos provocados na rvore,

    prejudicando o seu desenvolvimento com possvel conseqncia, a morte da mesma, incluindo-

    se neste conceito os atos de remoo, poda e desbastamento.

    Art.46 - Visando a boa qualidade do ambiente urbano, a Prefeitura poder

    fazer interveno na paisagem sempre que julgar necessrio, ouvido o Conselho Municipal de

    Desenvolvimento e Urbanizao (CMDO) em projetos especiais.

    Art.47 - Todos os servios que impliquem em destruio ou danificao das

    rvores da arborizao pblica, devero ser executados exclusivamente pelo rgo municipal

    competente ou por delegao deste.

    Pargrafo nico - Cada remoo de rvore importar no imediato replantio da

    mesma ou de nova rvore em ponto cujo afastamento seja o menor possvel da antiga posio.

    Art.48 - Compete ao Executivo Municipal o controle fitossanitrio da

    arborizao pblica.

    1. - Entende-se por controle fitossanitrio as medidas preventivas e

    mitigadoras para o manejo de pragas (insetos) e doenas (fungos e bactrias).

    2. - Quando da necessidade de aplicao de defensivos o rgo municipal

    competente providenciar as medidas de segurana cabveis.

    Art.49 - A expedio do habite-se para empreendimento uniresidencial e

    multiresidencial ficar condicionada ao plantio de espcies arbreas no logradouro pblico, na

    forma a ser regulamentada pelo rgo municipal competente.

    TTULO III

    DA HIGIENE E SADE PBLICA

    CAPTULO I

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    40

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art.50 - Constitui dever do Executivo Municipal zelar pelas condies

    sanitrias em todo o territrio do Municpio, atuar no controle de endemias, epidemias, surtos

    diversos e participar de campanhas de sade pblica, em consonncia com as normas Federais e

    Estaduais.

    Pargrafo nico - O Executivo Municipal ouvido o Conselho Municipal de

    Sade, complementarmente elaborar normas tcnicas especiais detalhando as disposies deste

    Captulo.

    Art.51 - Os empreendimentos destinados a atividades do comrcio, indstrias e

    servio de uso coletivo observaro as prescries de higiene e limpeza contidas neste cdigo e

    normas tcnicas especificas.

    CAPTULO II

    DOS GNEROS ALIMENTCIOS

    Art.52 - A ao fiscalizadora da autoridade sanitria ser exercida sobre o

    alimento, pessoal que lida com o mesmo, local e instalao relacionados com a fabricao,

    produo, beneficiamento, manipulao, acondicionamento, conservao, deposito,

    armazenamento, transporte, distribuio, venda ou consumo de alimento.

    Art.53 - Os estabelecimentos que exeram qualquer das atividades arroladas no

    artigo anterior ficam sujeitos a regulamentao e a expedio de normas tcnicas e de atestado

    sanitrio pelo rgo municipal competente.

    1. - Os estabelecimentos de que trata este artigo devero ser instalados para

    o fim a que se destinam, quer em maquinrios, quer em utenslios, em razo de sua capacidade

    de produo.

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    41

    2. - Todas as instalaes dos estabelecimentos de que trata este artigo

    devero ser mantidas em perfeitas condies de higiene e limpeza.

    3. - O atestado sanitrio previsto no "caput" deste artigo, renovvel a cada

    ano, ser concedido aps fiscalizao, inspeo e afixado em local visvel.

    Art.54 - vedado:

    I - produzir, fabricar, transformar, preparar, manipular, embalar, reembolsar,

    armazenar ou vender alimentos sem registro, licena ou autorizao do rgo municipal

    competente;

    II - expor a venda ou entregar ao consumo alimentos, cujo prazo de validade

    tenha expirado ou apor-lhe novas datas, aps expirado o prazo;

    III - fraudar, falsificar ou adulterar alimentos, inclusive bebidas ou produtos

    dietticos.

    Art.55 - O alimento deve estar livre e protegido de contaminao fsica,

    qumica e biolgica proveniente do homem, de animal e do meio ambiente, nas fases de

    processamento, da fonte de produo at o consumidor.

    1. - O produto, substncia, insumo e outro elemento devem originar-se de

    fonte aprovada ou autorizada pela autoridade sanitria, sendo apresentado em prefeitas condies

    de consumo e uso.

    2. - O alimento perecvel ser transportado, armazenado, depositado e

    exposto venda sob condies de temperatura, umidade, ventilao e luminosidade que o

    protejam de deteriorao e contaminao.

    3. - O alimento dever apresentar limites aceitveis de agrotxicos

    estipulados pelos rgos internacionais de sade.

    Art.56 - O produto considerado imprprio para o consumo humano poder ser

    destinado para outros fins, tais como a industrializao e a alimentao animal, mediante laudo

    tcnico de inspeo.

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    42

    Pargrafo nico - O destino final de qualquer produto considerado imprprio

    para o consumo humano dever ser obrigatoriamente fiscalizado pelo rgo municipal

    competente, que acompanhar o produto at que no mais seja possvel seu retorno ao

    consumidor humano.

    CAPTULO III

    DO SANEAMENTO

    Art.57 - obrigatria a observncia dos requisitos mnimos indispensveis a

    proteo da sade no Municpio.

    Art.58 - A gua destinada ingesto e ao preparo de alimentos dever atender

    ao padro mnimo de potabilidade segundo as normas da AWWA e fiscalizada atravs de

    anlises peridicas pela Secretaria de Sade do Municpio ou do Estado.

    Art.59 - As caixas de gua ou reservatrios devero manter os padres de

    higiene determinados pelo rgo municipal competente, o qual, sempre que necessrio, poder

    inspecion-las.

    Art.60 - Os estabelecimentos comerciais, industriais e pblicos, devero manter

    cozinha, sala de manipulao de alimento e sanitrios em perfeitas condies de higiene e

    conservao.

    Art.61 - Toda edificao, ser ligada a rede pblica de abastecimento de gua e

    a coletor pblico de esgoto, sempre que existente, em conformidade com as normas tcnicas

    especificas, do rgo competente.

    Art.62 - As piscinas de uso coletivo e respectivas dependncias sero mantidas

    em rigoroso estado de limpeza e conservao.

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    43

    Pargrafo nico - A gua de piscina ser tratada de acordo com as prescries

    do rgo municipal competente.

    Art.63 - vedada pessoa portadora de molstia contagiosa, a utilizao de

    piscina de uso pblico.

    Art.64 - O Executivo Municipal poder, em qualquer ocasio, inspecionar as

    piscinas de uso pblico, fiscalizar o seu funcionamento e instalaes, exigir a realizao de

    anlise de tomada d gua, em laboratrio credenciado pelo mesmo, correndo as despesas

    relativas a essa pesquisa por conta exclusiva do responsvel ou proprietrio da piscina.

    Pargrafo nico - Caber ao Poder Executivo a inspeo de lagoas, lagos e

    reservatrios situados Municpio, fiscalizando a qualidade da gua atravs de anlise

    laboratorial, sobre a utilizao da mesma para banhos e outras atividades afins.

    CAPTULO IV

    DOS ESTACIONAMENTOS PRESTADORES DE SERVIO

    SEO I

    DOS HOTIS E SIMILARES

    Art.65 - Hotis, motis, penses, restaurantes, bares, padarias e

    estabelecimentos congneres, observaro:

    I - o uso de gua fervente, ou produto apropriado a esterilizao para loua,

    talheres e utenslios de copa, cozinha, no sendo permitida, sob qualquer hiptese, a lavagem em

    balde, tonel ou outro vasilhame.

    II - perfeitas condies de higiene, limpeza e conservao em cozinha, copa,

    despensa e sanitrios;

    III - perfeitas condies de uso dos utenslios de cozinha e copa, sendo

    passveis de apreenso e inutilizao imediata o material danificado, lascado ou trincado;

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    44

    IV - limpeza e asseio dos empregados, que devero estar obrigatoriamente

    uniformizados.

    Pargrafo nico - Os hotis, motis, penses e similares devero atender

    tambm:

    a) os Leitos, roupas de cama, cobertas, mveis e assoalhos devero ser

    desinfetados;

    b) e vedado o uso de roupa da cama, toalha ou guardanapo, sem prvia

    lavagem e desinfeco.

    SEO II

    DOS SALES DE BELEZA, SAUNAS E SIMILARES.

    Art.66 - Os instrumentos de trabalho em sales de beleza, barbearias, saunas e

    similares sero esterilizados com aparelhos ultravioleta e similares.

    1. - Os profissionais da rea devero trabalhar uniformizados,

    preferencialmente uniformes de cor clara, mantendo em dia a carteira de sade, trazendo o

    estabelecimento sempre com pintura em perfeitas condies, iluminao clara e sanitrios

    devidamente higienizados e cuidados.

    2. - O Poder Executivo poder, aps consultar as entidades representativas

    da classe, exigir outros requisitos de higiene e sade.

    SEO III

    DOS HOSPITAIS E SIMILARES

    Art.67 - Nos hospitais, clnicas, casas de sade, maternidade, farmcias e

    similares, so obrigatrio:

    I - esterilizao de roupas, louas, talheres e utenslios diversos;

    II - desinfeo de colches, travesseiros, cobertores, mveis e assoalhos;

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    45

    III - manuteno de cozinha, copa, lavanderia, despensa, banheiros e demais

    dependncias em condies de completa higiene, inclusive com paredes lavveis.

    SEO III

    DOS HOSPITAIS E SIMILARES

    Art.68 - Os estabelecimentos farmacuticos habilitados a procederem a

    aplicao de injees o faro atravs de pessoas credenciadas, devendo, obrigatoriamente,

    utilizar de seringas descartveis.

    CAPTULO V

    DO ATO DE FUMAR

    Art.69 - proibido a prtica de fumar nos recintos fechados, dos

    estabelecimentos comerciais, escolas, cinemas, teatros, assim como no interior de elevadores e

    dos veculos de transporte pblico, e na rea dos postos de servios e abastecimento de veculos,

    e ainda nos locais de acesso pblico das reparties pblicas municipais, podendo essa proibio

    ser estendida a locais de reunies de mbito restrito.

    Pargrafo nico - excetuam-se das disposies deste artigo as lanchonetes,

    bares, restaurantes, boates e congneres.

    Art.70 - Nos locais de que trata o "caput" do artigo anterior, deve ser colocada

    em local visvel uma placa proibitiva de fumar.

    Art.71 - Os estabelecimentos atingidos pela proibio de que trata o artigo

    deste captulo podero dispor de sala especial, destinadas a fumantes.

    Art.72 - O responsvel pelo local fica sujeito as proibies deste Captulo,

    zelar pelo comprimento das presentes normas.

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    46

    CAPTULO VI

    DOS ANIMAIS

    Art.73 - No ser permitida a criao ou conservao de animal que pela sua

    natureza ou qualidade, seja causa de insalubridade ou incmodo.

    1. - de responsabilidade dos proprietrios a manuteno dos animais em

    perfeitas condies de alojamento, alimentao, sade e bem-estar.

    2. - Cabe aos proprietrios tomar medidas cabveis no tocante a vacinao

    de ces e gatos contra a raiva quando solicitada pelo rgo Municipal competente.

    Art.74 - proibido manter animais nas vias pblicas, exceto os domsticos e

    de pequeno porte, quando conduzidos por seus donos.

    CAPTULO VII

    DOS ANIMAIS SINANTRPICOS

    Art.75 - Ao muncipe compete a adoo de medidas necessrias para a

    manuteno de suas propriedades limpas evitando o acumulo de lixo, materiais inservveis ou

    colees lquidas, que possam propiciar a instalao e proliferao de fauna sinantropicas.

    Pargrafo nico - Consideram-se animais sinantrpicos aqueles que

    invejavelmente coabitam com o homem tais como: roedores, baratas, moscas, pernilongos,

    pulgas e outros.

    TTULO IV

    DA POLUIO AMBIENTAL

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

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    47

    Art.76 - Para efeito deste cdigo, considera-se poluio ambiental qualquer

    alterao das condies fsicas, qumicas ou biolgicas do meio ambiente, causada por qualquer

    forma de matria ou energia resultante de atividades humanas, em nveis capazes de direta ou

    indiretamente:

    I - ser imprprios, nocivos ou ofensivos a sade, a segurana e ao bem-estar da

    populao;

    II - criar condies adversas as atividades sociais e econmicas;

    III - ocasionar danos a flora, a fauna e a outros recursos naturais, as

    propriedades pblicas ou a paisagem urbana.

    Pargrafo nico - Considera-se meio ambiento todo aquilo que compe a

    natureza, que envolve e condiciona o homem e suas formas de organizao na sociedade, dando

    suporte material para sua vida bio-psico-social.

    Art.77 - Fica proibido o lanamento ou liberao de poluentes, direta ou

    indiretamente, nos recursos ambientais, respeitados os critrios, normas e padres fixados pelos

    Governos Federal e Estadual.

    1. - Considera-se poluente toda e qualquer forma de matria ou energia que,

    direta ou indiretamente, provoque poluio ambiental nos termos do artigo anterior.

    2. - Consideram-se recursos ambientais a atmosfera, as guas superficiais e

    subterrneas, o solo e os elementos nele contidos, a flora e a fauna.

    3. - Considera-se fonte poluidora efetiva ou potencial toda atividade,

    processo, operao, maquinarias, equipamento ou dispositivo, mvel ou no, que possa causar

    emisso ou lanamento de poluentes.

    4. - Ato do Executivo Municipal regulamentar as medidas necessrias a

    serem adotadas para o transporte e destino final de cargas perigosas.

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    48

    CAPTULO II

    DA POLUIO VISUAL

    Art.78 - Veculo de divulgao, para efeito deste cdigo, e o instrumento

    portador de mensagem de comunicao.

    1. - So considerados veculos de divulgao as faixas, cartazes, tabuletas,

    painis, "outdoors", avisos, placas e letreiros, luminosos ou no, feitos por qualquer modo,

    processo ou engenho, suspensos, distribudos, afixados ou pintados em paredes, muros veculos

    ou caladas.

    2. - Quando utilizados para transmitir anncios, tambm so considerados

    veculos de comunicao, bales, bias, avies e similares.

    Art.79 - A utilizao de veculos de divulgao em logradouros pblicos, ou

    imvel privado, quando visveis dos lugares pblicos, depende de licena do rgo municipal

    competente, sujeitando o contribuinte ao pagamento da taxa respectiva.

    Pargrafo nico - Ficam excludos da exigncia deste artigo os veculos de

    divulgao destinados a anncio que transmita informao ou mensagem de orientao do poder

    pblico tais como: sinalizao de trfego, numerao de edificao ou indicao turstica e

    cartogrfica da cidade.

    Art.80 - Em terrenos no edificados, a permisso para colocao de veculos de

    divulgao estar condicionada ao comprimento das disposies contidas no Captulo III do

    Ttulo II deste Cdigo.

    Art.81 - Os pedidos de licena para a colocao de veculos de divulgao

    devero explicitar:

    I - os locais em que os mesmos sero afixados ou distribudos;

    II - a natureza dos materiais que o compem;

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    49

    III - as dimenses;

    IV - as inscries e os textos;

    V - as cores empregadas;

    VI - o sistema de iluminao a anncios luminosos.

    Art.82 - Os anncios luminosos devero ser colocados a uma altura mnima de

    2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) do nvel do piso da calada.

    Art.83 - A critrio exclusivo do rgo municipal competente ser permitida a

    publicidade em mobilirio e em equipamento social urbano, desde que para fins de patrocnio e

    conservao e sem prejuzo de sua utilizao e funo.

    Art.84 - vedado colocar veculos de divulgao:

    I - em reas protegidas por Lei e em monumentos pblicos incluindo-se os

    entornos quando prejudicarem sua visibilidade;

    II - ao longo das faixas de domnio de vias; ferrovias, viadutos, passarelas,

    rodovias federal e estadual, dentro do limite do Municpio;

    III - nas margens de curso d gua, parques, jardins, canteiros de avenida e rea

    funcional de interesse ambiental, cultural, turstico e educacional;

    IV - quando sua forma, dimenso, cor, luminosidade, obstrua ou prejudique a

    perfeita visibilidade de sinal de trnsito ou outra sinalizao destinada a orientao do pblico;

    V - quando perturbem as exigncias de preservao da viso em perspectiva,

    ou deprecie o panorama ou prejudique direito de terceiros.

    Art.85 - Os veculos de divulgao devero ser mantidos em perfeito estado de

    conservao e funcionamento.

    Art.86 - vedado pichar ou afixar cartazes, faixas, placas e tabuletas em

    muros, fachadas, rvores ou qualquer tipo de mobilirio urbano.

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    50

    Art.87 - vedado ao anncio obstruir, interceptar ou reduzir o vo de portas e

    janelas, prejudicando a circulao, iluminao ou ventilao de compartimentos de uma

    edificao.

    CAPTULO III

    DA POLUIO SONORA

    Art.88 - Poluio Sonora, para os efeitos deste Cdigo, e toda emisso de som

    que, direta ou indiretamente, seja ofensiva a sade, a segurana e ao sossego da coletividade.

    Art.89 - vedada a utilizao ou funcionamento de qualquer instrumento ou

    equipamento que produza, reproduza ou amplifique o som, no perodo noturno, de modo que

    cause poluio sonora, atravs do limite real da propriedade ou dentro de zonas residenciais e

    reas sensveis a rudos.

    1. - Considera-se noturno o perodo que se estende das 22:00 horas de um

    dia ate s 7:00 horas do dia seguinte.

    2. - Os estabelecimentos de diverses noturnas devero adotar formas de

    tratamento acstico a fim de evitar incmodo s propriedades vizinhas, sob pena de cassao das

    licenas de funcionamento.

    Art.90 - expressamente proibido perturbar o sossego pblico com rudos e

    sons, excessivos e evitveis, tais como:

    I - os de matracas, cornetas e outros sinais exagerados ou contnuos, usados

    como anncios por ambulantes para venderem ou propagandearem seus produtos;

    II - soar ou fazer soar a qualquer hora sinos, cigarras, sirenes, apitos ou

    similares, que no os de emergncia, por mais de 01 (um) minuto;

    III - utilizar alto-falantes, fongrafos, rdios e outros aparelhos sonoros como

    meio de propaganda, mesmo em casas de negcios ou para outros fins, desde que sejam

    considerados incmodos;

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    51

    IV - queimar ou permitir a queima de foguetes, morteiros, bombas ou outros

    fogos de artifcios em reas sensveis a rudos;

    V - carregar e descarregar, abrir, fechar, manusear caixas, engradados,

    recipientes, materiais de construo, latas de lixo ou similares no perodo noturno, de modo que

    cause poluio sonora em zonas residenciais e reas sensveis a rudos;

    VI - os produzidos por motores e equipamentos por eles acionados desprovidos

    de silenciosos ou com estes em mo estado de funcionamento;

    VII - operar, executar ou permitir a operao ou execuo de qualquer

    instrumento musical, amplificado eletronicamente ou no, rdio, fongrafo, aparelho de televiso

    ou que amplifique som em qualquer lugar de entretenimento pblico, sem autorizao do rgo

    municipal competente.

    Pargrafo nico - No sero fornecidas licenas para a realizao de jogos ou

    diverses ruidosas em locais, compreendidos em reas formadas por um raio de 200,00m

    (duzentos metros) de hospitais, casas de sade, maternidade, asilos, bibliotecas, reas de

    proteo a fauna silvestre, unidade de conservao da natureza e estabelecimentos de ensino,

    quando o horrio das atividades coincidirem com o das aulas.

    Art.91 - proibida a utilizao de dispositivos que produzam vibraes, alm

    do limite real da propriedade da fonte poluidora.

    Art.92 - No esto compreendidas na proibio deste captulo, os sons

    produzidos por:

    I - bandas de msicas, desde que em procisses, cortejos ou desfiles pblicos;

    II - sirenes ou aparelhos de sinalizao sonora de ambulncia, carro de

    bombeiros ou similares;

    III - apitos, buzinas ou outros aparelhos de advertncia de veculos em

    movimento, dentro do perodo diurno, respeitando a legislao do Conselho Nacional do

    Transito - CONTRAN;

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    52

    IV - manifestaes em recintos destinados a prtica de esportes, com horrio

    previamente licenciado rgo municipal competente, excluindo-se a queima de foguetes,

    morteiros, bombas ou a utilizao de outros fogos de artifcios, quando usados

    indiscriminadamente;

    V - alto-falantes, na transmisso de avisos de utilidade pblica procedentes de

    entidades de direito pblico;

    VI - coleta de lixo, promovida pelo rgo municipal competente;

    VII - vozes ou aparelhos, usados na propaganda Eleitoral, de acordo com a

    legislao prpria.

    TTULO V

    DA LIMPEZA URBANA

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art.93 - Far parte integrante deste cdigo, o Regulamento de Limpeza Urbana

    de Campo Grande.

    Art.94 - Os servios de limpeza pblica e da higiene das vias e logradouros

    pblicos so encargos da Prefeitura Municipal de Campo Grande, que executar, direta ou

    indiretamente, atravs das seguintes atividades:

    I - planejamento e controle;

    II - coleta de lixo;

    III - limpeza das vias e logradouros pblicos;

    IV - transporte e destinao final do lixo;

    CAPTULO II

    DA LIMPEZA PBLICA

    Art.95 - Para viabilizar os servios de coleta e a limpeza urbana, os muncipes

    devero obedecer as seguintes disposies:

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    53

    I - a coleta de lixo domiciliar ser limitada a volume mximo dirio para cada

    unidade residencial ou estabelecimento;

    II - o lixo domiciliar dever ser acondicionado em recipientes padronizados, da

    forma a ser estabelecida pelo rgo municipal competente, o qual poder fixar tratamento

    diferenciado conforme a rea onde se procedera a coleta;

    III - devero ser observados os horrios e locais para colocao do lixo

    acondicionado e seus recipientes para coleta;

    IV - s ser permitido o uso ou instalao de incinerador de lixo nos casos em

    que o rgo municipal competente assim o exigir;

    V - os resduos ou produtos que por sua natureza ou por razes de segurana

    devam ser incinerados, podero s-lo, a cu aberto, em local previamente determinado, at a

    implantao de incinerador pblico pela municipalidade, excetuando-se do alcance deste

    dispositivo o lixo hospitalar ou produto contaminado;

    VI - mediante o pagamento da taxa respectiva, poder o Executivo Municipal

    proceder coleta, por meio de remoo especial, dos resduos slidos especiais, sendo que, nos

    casos em que tais resduos forem transportados pelos responsveis, estes devero obedecer s

    determinaes do rgo competente para evitar derramamento na via pblica e poluio local;

    VII - ser permitido o uso de conteinerizadores, na forma a ser regulamentada

    pelo Executivo Municipal.

    Art.96 - O lixo coletado ser transportado para o destino final por meio de

    viaturas, atendidas as condies de ordem sanitria, tcnica, econmica e esttica.

    CAPTULO III

    DA HIGIENE DAS VIAS E LOGRADOUROS

    Art.97 - A manuteno da higiene das vias e logradouros pblicos ser feita

    atravs dos servios de varrio, lavagem, remoo de resduos, capinao de mato e ervas

    daninhas e raspagem da terra.

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    Art.98 - Para viabilizar os servios da higiene das vias e logradouros, devero

    ser observadas as seguintes disposies:

    I - os moradores, comerciantes, industriais e prestadores de servio

    estabelecidos no permetro urbano, sero responsveis pela limpeza do passeio fronteirio s

    residncias ou estabelecimentos;

    II os servios de que trata o inciso anterior devero ser efetuados em hora

    conveniente e de pouco transito;

    III - o lixo proveniente dos servios de que trata este artigo no poder ser

    amontoado nas vias pblicas devendo ser recolhido em recipiente padronizado pelo rgo

    municipal competente;

    IV - proibido jogar lixo nas vias e logradouros pblicos bem como em boca

    de lobo, bueiro, valeta de escoamento, poo de visita, e em outras partes do sistema de guas

    pluviais, as margens ou no prprio Leito de rios, crregos e lagoas;

    V - proibido, nas vias e logradouros pblicos, publicidade ou propaganda de

    qualquer natureza, mediante a colagem de cartazes ou lanamento de panfletos, folhetos, ou

    similares atirados de veculos, aeronaves ou edifcios;

    VI - proibido lavar veculos e equipamentos em vias e logradouros pblicos;

    VII - as atividades de construo, demolio, reforma, pintura ou limpeza de

    fachadas de edificaes que borrifem lquidos ou produzam poeira, s podero ser exercidas

    mediante a adoo de medidas no sentido de evitar incmodo a vizinhos e transeuntes.

    TTULO VI

    DO COMRCIO, INDSTRIA E PRESTAO DE SERVIO.

    CAPTULO I

    DO LICENCIAMENTO

    Art.99 - Nenhuma atividade poder localizar-se ou funcionar sem licena

    prvia do rgo municipal competente.

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    1. - A concesso de licena para as atividades de que trata este artigo

    depender de vistoria prvia do empreendimento onde esta ser exercida, por tcnico do rgo

    municipal competente.

    2. - A concesso de licena para as atividades de que trata este artigo,

    somente ser dada observadas as legislaes Estadual e Federal.

    Art.100 - A concesso de licena de funcionamento para as atividades

    mencionadas no Titulo III - "Da Higiene e Sade Pblica" - deste cdigo, ficar condicionada a

    expedio de atestado sanitrio e ao cumprimento das normas tcnicas fixadas pelo rgo

    municipal competente.

    Art.101 - Para efeito de fiscalizao, o estabelecimento licenciado dever

    afixar o alvar em local visvel.

    Art.102 - Para mudana de atividade do empreendimento, dever ser solicitada

    a necessria permisso ao Executivo Municipal, que verificar se o empreendimento satisfaz as

    condies exigidas pela nova atividade.

    CAPTULO II

    DO HORRIO DE FUNCIONAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS E

    INDUSTRIAIS

    Art.103 - A abertura e fechamento dos empreendimentos onde se prestam

    servios e se desenvolvem atividades industriais e comerciais no Municpio, respeitadas as

    convenes coletivas e a legislao trabalhista pertinente, obedecero ao seguinte horrio:

    I - para a indstria e as prestadoras de servio:

    a) a abertura e fechamento entre 6:00 e 18:00 horas, nos dias teis;

    b) abertura e fechamento entre 7:00 e 13:00 horas aos sbados;

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    c) fechamento nos domingos e feriados nacionais bem como nos feriados

    locais, quando decretados pela autoridade competente.

    II - Para o comrcio a abertura e o fechamento se dar entre 8:00 e 18:00 horas,

    nos dias teis e, 8:30 e 12:30 horas aos sbados, permanecendo fechados nos casos da alnea "C"

    do inciso anterior.

    a) O Executivo Municipal poder conceder licena especial para

    funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de servios fora do horrio definido, desde

    que haja acordo coletivo de trabalho celebrado entre os sindicatos representativos das categorias

    econmicas e profissionais do comrcio.

    b) A "Autorizao Especial" para funcionamento do estabelecimento alm do

    horrio normal, poder tambm ser cancelada por solicitao aos rgos federais competentes

    matrias de fiscalizao do trabalho, se os mesmos apoiarem irregularidade no cumprimento das

    Leis trabalhistas ou dos acordos celebrados.

    c) Na vspera do Dia dos Pais, Dia das Mes e Pscoa e no Dia dos

    Namorados