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CNPJ: VERSÃO 3.5 PRÉ-INTEGRADOR DA REDESIN – PROCEDIMENTO SUMÁRIO: 1. Versão 3.5 do CNPJ - Pré-Integrador da Redesim 1.1. Calendário para Implantação da Versão 3.5 do CNPJ 1.2. Pré-Integrador da REDESIM 2. Regras Gerais para CNPJ Versão 3.5 2.1. Povoamento do Nire na base CNPJ. 2.2. Tratamento da Partícula de Porte de Empresa no Nome Empresarial 2.3. Enquadramento como Microempresa e Empresa de Pequeno Porte na inscrição - evento 101 2.4. Reenquadramento ou Desenquadramento (empresa existente) - evento 222 2.5. Evento 246 - "Indicação de Estabelecimento Matriz" 2.6. Evento 412 - "Interrupção Temporária de Atividades" e 413 - "Reinício das Atividades Interrompidas Temporariamente" 2.7. Passará ser apresentado no corpo do DBE a informação de qual órgão irá fazer a análise e deferimento do DBE 2.8. Apuração especial na base CNPJ 2.9. Para as Juntas Comerciais de SC, RJ, MG, ES, BA e PA a partir da implantação da versão 3.5 do CNPJ todos os atos em tramitação (atos novos para registro) o DBE será direcionado para deferimento na Junta Comercial (nestes Estados deixará de ser opcional o uso do convênio). 3. Lei 11.598, de 3 de Dezembro de 2007 3.1. Decreto 46.176, de 30.01.2009 - DOE RGS de 03.02.2009 3.2. Decreto 6.884, de 25 de junho de 2009 3.3. Resolução CGSIM 10, de 7 de outubro de 2009 3.4. Ato Declaratório Executivo COCAD 1, de 21.08.2012 1. Versão 3.5 do CNPJ - Pré-Integrador da Redesim A Versão 3.5 do CNPJ, considerada como pré-integrador da REDESIM - Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Lei 11.598, de 3 de Dezembro de 2007), entrará em operação no dia 30/08/2012 a qual acarretará a indisponibilidade do PGD CNPJ das 17h do dia 24/8/12 às 8h do dia 30/8/12 (CNPJ - Instrução Normativa RFB 1.183 de 19 de agosto de 2011). 1.1. Calendário para Implantação da Versão 3.5 do CNPJ Homologada a Versão 3.5 do CNPJ, a sua entrada em produção seguirá o seguinte calendário: a) Dia 24 de agosto de 2012 (sexta-feira) às 17 horas Retirada dos aplicativos de coleta CNPJ do ambiente de produção; b) Dia 29 de agosto de 2012 (quarta-feira) às 8 horas Disponibilização, para download pelos convenentes do Cadsinc, dos arquivos gerados pela Apuração Especial de nome empresarial para atualização das respectivas bases de dados; c) Dia 30 de agosto de 2012 (quinta-feira) às 8 horas Disponibilização da Versão 3.5 no ambiente de produção. 1

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CNPJ: VERSÃO 3.5 PRÉ-INTEGRADOR DA REDESIN – PROCEDIMENTO

SUMÁRIO:1. Versão 3.5 do CNPJ - Pré-Integrador da Redesim 1.1. Calendário para Implantação da Versão 3.5 do CNPJ 1.2. Pré-Integrador da REDESIM 2. Regras Gerais para CNPJ Versão 3.5 2.1. Povoamento do Nire na base CNPJ. 2.2. Tratamento da Partícula de Porte de Empresa no Nome Empresarial 2.3. Enquadramento como Microempresa e Empresa de Pequeno Porte na inscrição - evento 101 2.4. Reenquadramento ou Desenquadramento (empresa existente) - evento 222 2.5. Evento 246 - "Indicação de Estabelecimento Matriz" 2.6. Evento 412 - "Interrupção Temporária de Atividades" e 413 - "Reinício das Atividades Interrompidas Temporariamente" 2.7. Passará ser apresentado no corpo do DBE a informação de qual órgão irá fazer a análise e deferimento do DBE 2.8. Apuração especial na base CNPJ 2.9. Para as Juntas Comerciais de SC, RJ, MG, ES, BA e PA a partir da implantação da versão 3.5 do CNPJ todos os atos em tramitação (atos novos para registro) o DBE será direcionado para deferimento na Junta Comercial (nestes Estados deixará de ser opcional o uso do convênio). 3. Lei 11.598, de 3 de Dezembro de 2007 3.1. Decreto 46.176, de 30.01.2009 - DOE RGS de 03.02.2009 3.2. Decreto 6.884, de 25 de junho de 2009 3.3. Resolução CGSIM 10, de 7 de outubro de 2009 3.4. Ato Declaratório Executivo COCAD 1, de 21.08.2012 1. Versão 3.5 do CNPJ - Pré-Integrador da RedesimA Versão 3.5 do CNPJ, considerada como pré-integrador da REDESIM - Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Lei 11.598, de 3 de Dezembro de 2007), entrará em operação no dia 30/08/2012 a qual acarretará a indisponibilidade do PGD CNPJ das 17h do dia 24/8/12 às 8h do dia 30/8/12 (CNPJ - Instrução Normativa RFB 1.183 de 19 de agosto de 2011).1.1. Calendário para Implantação da Versão 3.5 do CNPJHomologada a Versão 3.5 do CNPJ, a sua entrada em produção seguirá o seguinte calendário:a) Dia 24 de agosto de 2012 (sexta-feira) às 17 horasRetirada dos aplicativos de coleta CNPJ do ambiente de produção; b) Dia 29 de agosto de 2012 (quarta-feira) às 8 horasDisponibilização, para download pelos convenentes do Cadsinc, dos arquivos gerados pela Apuração Especial de nome empresarial para atualização das respectivas bases de dados; c) Dia 30 de agosto de 2012 (quinta-feira) às 8 horasDisponibilização da Versão 3.5 no ambiente de produção. 1.2. Pré-Integrador da REDESIMEssa Versão 3.5 do CNPJ é considerada um “Pré-Integrador da Redesim” por ser requisito para a implementação da futura comunicação entre o Sistema Integrador Nacional e os Sistemas Integradores Estaduais, conforme estabelece a Resolução 25 do Comitê Gestor da Redesim – CGSIM, de 18 de outubro de 2011.A REDESIM estabelece normas gerais de simplificação e integração do processo de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.Para implementação foi criada a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM, com a finalidade de propor ações e normas aos seus integrantes, cuja participação na sua composição será obrigatória para os órgãos federais e voluntária, por adesão mediante consórcio, para os órgãos, autoridades e entidades

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não federais com competências e atribuições vinculadas aos assuntos de interesse da Redesim. A REDESIM é administrada por um Comitê Gestor presidido pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e sua composição, estrutura e funcionamento foram definidas em regulamento.Na elaboração de normas de sua competência, os órgãos e entidades que componham a REDESIM deverão considerar a integração do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas e articular as competências próprias com aquelas dos demais membros, buscando, em conjunto, compatibilizar e integrar procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigências e garantir a linearidade do processo, da perspectiva do usuário.Os órgãos e entidades que componham a REDESIM, no âmbito de suas competências, deverão manter à disposição dos usuários, de forma presencial e pela rede mundial de computadores, informações, orientações e instrumentos que permitam pesquisas prévias às etapas de registro ou inscrição, alteração e baixa de empresários e pessoas jurídicas, de modo a prover ao usuário certeza quanto à documentação exigível e quanto à viabilidade do registro ou inscrição. 2. Regras Gerais para CNPJ Versão 3.52.1. Povoamento do Nire na base CNPJ2.1.1) A Receita Federal passará a efetuar a atualização automática de Nire na base CNPJ, em todas as solicitações deferidas pelos atendentes da Receita Federal utilizando o PGM CNPJ, inclusive nas solicitações feitas de oficio em que o Nire tenha sido informado. A regra de atualização automática prevê que, no momento do deferimento da solicitação pelo atendente da RFB no PGM, poderão ocorrer as seguintes situações: a) Se o Nire estiver em branco na base, o Nire coletado pelo contribuinte vai atualizar a base CNPJ;b) Se o Nire que estiver na base for diferente do Nire coletado pelo contribuinte, o Nire coletado vai sobrepor o Nire existente na base CNPJ.

Ato Declaratório Executivo COCAD 1, de 21.08.2012 - DOU de 22.08.2012 -Altera o Anexo XIII da Instrução Normativa RFB 1.183, de 19 de agosto de 2011.O Coordenador-Geral de Gestão de Cadastros, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no inciso I do artigo 50 da Instrução Normativa RFB 1.183, de 19 de agosto de 2011,Declara:Art. 1º Fica aprovado o Anexo XIV que substituirá o Anexo XIII da Instrução Normativa RFB 1.183, de 19 de agosto de 2011.Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor em 28 de agosto de 2012.FLAVIO VILELA CAMPOSANEXO XIVTABELA DE DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES1. INSCRIÇÃO1.1 Inscrição da Entidade (Matriz) - Eventos 101, 103, 105, 106, 107 e 110O nome empresarial a ser cadastrado no CNPJ deve corresponder fielmente ao que estiver consignado no ato constitutivo da entidade, admitindo-se abreviações somente quando ultrapassar 144 caracteres. A Microempresa (ME) ou a Empresa de Pequeno Porte (EPP), de que trata a Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006, deve solicitar sua inscrição no CNPJ sem acrescentar a respectiva partícula (ME ou EPP, conforme o caso) ao final do seu nome empresarial. A partícula indicadora de porte será agregada ao nome empresarial automaticamente pelo sistema, refletindo sempre a informação do atributo "Porte da Empresa" da base CNPJ. Para deferimento da solicitação, será necessário juntar ao Documento Básico de Entrada (DBE) ou Protocolo de Transmissão, a correspondente Declaração de Enquadramento registrada no órgão competente.(...)

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1.2 Inscrição de Estabelecimento Filial - Eventos 102 e 111A solicitação de inscrição de estabelecimento filial deve estar acompanhada do respectivo ato de criação, coerente com as formalidades aplicáveis a cada natureza jurídica, tendo por base a Tabela do item 1.1.No caso de unidade auxiliar de órgão público, a solicitação deve estar acompanhada de ato administrativo que comprove a existência da unidade auxiliar.1.3 Inscrição de Incorporação Imobiliária (Patrimônio de Afetação) - Evento 109No caso de inscrição de incorporação imobiliária (patrimônio de afetação), a que se refere o inciso XIII do art. 5º, a solicitação deve estar acompanhada do Termo de Constituição do Patrimônio de Afetação registrado no CRI.(...)No caso de alteração do representante da entidade ou das atividades econômicas principal ou secundárias da entidade ou do estabelecimento filial, sem que isso implique modificação do seu ato constitutivo, a cópia autenticada do próprio ato constitutivo deve ser anexada ao DBE/Protocolo de Transmissão e a data do evento deve ser a data da transmissão da solicitação de alteração cadastral.Quando se tratar de alteração de dado cadastral não constante do ato constitutivo da entidade ou do estabelecimento filial, nenhum documento precisará ser anexado ao DBE/Protocolo de Transmissão e a data do evento deve ser a data da transmissão da solicitação de alteração cadastral.(...)2.1 Cisão ParcialNa comunicação de cisão parcial ao CNPJ, pelo estabelecimento cindido, a data do evento deve corresponder à data da deliberação que aprovar a cisão parcial.(...)3.6 Baixa de Inscrição de Estabelecimento FilialA solicitação de baixa de inscrição de estabelecimento filial deve estar acompanhada do respectivo ato de extinção, coerente com as formalidades aplicáveis a cada natureza jurídica, tendo por base a Tabela do item 3.1.4. CERTIDÕESA certidão emitida pelo órgão de registro competente (JC, CRCPJ, CRI etc.), contendo as informações necessárias ao respectivo ato cadastral no CNPJ, substitui os documentos elencados neste Anexo, quando for o caso.

2.2. Tratamento da Partícula de Porte de Empresa no Nome Empresarial2.2.1) O nome empresarial somente é preenchido para o CNPJ nos seguintes eventos: 101 - Inscrição de Primeiro Estabelecimento;220 - Alteração de Nome Empresarial; 2.2.2) A Receita Federal passará a agregar automaticamente, ao final do nome empresarial, a partícula ME e EPP conforme enquadramento de porte efetuado pela empresa. 2.2.3) Portanto, o nome empresarial constante no DBE (eventos 101 ou 220) sempre deverá ser preenchido sem a informação da partícula de porte. 2.3. Enquadramento como Microempresa e Empresa de Pequeno Porte na inscrição - evento 1012.3.1) No evento 101 - "Inscrição de Primeiro Estabelecimento", para as Naturezas Jurídicas que exigem a informação de Porte de Empresa, caso o contribuinte tenha informado na solicitação que se enquadra como Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, a Junta Comercial irá exigir o arquivamento do documento de enquadramento.2.4. Reenquadramento ou Desenquadramento (empresa existente) - evento 2222.4.1) Para alteração de porte, a empresa deverá solicitar o evento 222 - "Enquadramento / Reenquadramento / Desenquadramento de Porte de Empresa".

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2.4.2) A partir do dia 30/08/2012, o sistema CNPJ passará a agregar, automaticamente, a partícula ME ou a partícula EPP ao nome empresarial, de acordo com o porte constante da base CNPJ.2.4.3) A empresa cujo porte no sistema CNPJ estiver incompatível com a sua condição deverá transmitir o evento 222 - "Enquadramento / Reenquadramento / Desenquadramento de Porte de Empresa", utilizando como data de evento a de registro da declaração de enquadramento/desenquadramento no respectivo órgão de registro.2.5. Evento 246 - "Indicação de Estabelecimento Matriz" 2.5.1) O evento 246 - "Indicação de Estabelecimento Matriz" passa a ser solicitado pela filial que estiver sendo alçada à condição de matriz, portanto, o DBE será deferido pela unidade da RFB que jurisdiciona a filial que estiver sendo alçada à condição de matriz.2.5.2) O documento comunicando a indicação de estabelecimento matriz deve ser registrado no respectivo órgão de registro.2.5.3) O evento 246 pode combinar com outros eventos de matriz.2.5.4) Somente pode ser solicitado utilizando o "Aplicativo de Coleta Web" do CNPJ. Não será permitido no PGD CNPJ.2.6. Evento 412 - "Interrupção Temporária de Atividades" e 413 - "Reinício das Atividades Interrompidas Temporariamente" 2.6.1) Se efetuado para estabelecimento matriz, o evento 412 interrompe o funcionamento de toda a empresa (estabelecimento matriz e estabelecimentos filiais que não estejam baixados).2.6.2) Se efetuado para estabelecimento filial, o evento 412 interrompe somente o funcionamento da filial informada.2.6.3) Se efetuado para estabelecimento matriz, o evento 413 reinicia o funcionamento de toda a empresa (estabelecimento matriz e estabelecimentos filiais que estejam com a mesma data de interrupção).2.6.4) Se efetuado para estabelecimento filial, o evento 413 reinicia a atividade somente da filial informada. 2.7. Passará ser apresentado no corpo do DBE a informação de qual órgão irá fazer a análise e deferimento do DBE2.7.1) DBE direcionado para deferimento pela Receita Federal somente poderá ser deferido em uma unidade da RFB.2.7.2) DBE direcionado para deferimento na Junta Comercial somente poderá deferido pela Junta Comercial por intermédio do "Aplicativo Deferidor". 2.8. Apuração especial na base CNPJ Haverá uma apuração especial na base CNPJ no fim de semana imediatamente anterior à entrada em produção da nova versão com a seguinte finalidade:2.8.1) Limpar as expressões de porte atualmente existentes nos nomes empresariais constantes da base CNPJ e carregar a partícula de porte de acordo com o atributo "Porte de Empresa" em todos os nomes empresariais;2.8.2) Limpar todos os Nire inconsistentes constantes da base CNPJ para propiciar o correto povoamento a partir da implantação da nova versão.2.9. Para as Juntas Comerciais de SC, RJ, MG, ES, BA e PA a partir da implantação da versão 3.5 do CNPJ todos os atos em tramitação (atos novos para registro) o DBE será direcionado para deferimento na Junta Comercial (nestes Estados deixará de ser opcional o uso do convênio).3. Lei 11.598, de 3 de Dezembro de 2007Estabelece diretrizes e procedimentos para a simplificação e integração do processo de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas, cria a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM; altera a Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994; revoga dispositivos do Decreto-Lei no 1.715, de 22 de novembro de 1979, e das Leis nos 7.711, de 22 de dezembro de 1988, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.212, de 24 de julho de 1991, e 8.906, de 4 de julho de 1994; e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

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Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais de simplificação e integração do processo de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.CAPÍTULO IDA REDESIM E DAS DIRETRIZES PARA SUA ESTRUTURAÇÃO EFUNCIONAMENTOArt. 2º Fica criada a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM, com a finalidade de propor ações e normas aos seus integrantes, cuja participação na sua composição será obrigatória para os órgãos federais e voluntária, por adesão mediante consórcio, para os órgãos, autoridades e entidades não federais com competências e atribuições vinculadas aos assuntos de interesse da Redesim. Parágrafo único. A Redesim será administrada por um Comitê Gestor presidido pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e sua composição, estrutura e funcionamento serão definidos em regulamento.Art. 3º Na elaboração de normas de sua competência, os órgãos e entidades que componham a Redesim deverão considerar a integração do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas e articular as competências próprias com aquelas dos demais membros, buscando, em conjunto, compatibilizar e integrar procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigências e garantir a linearidade do processo, da perspectiva do usuário.Art. 4º Os órgãos e entidades que componham a Redesim, no âmbito de suas competências, deverão manter à disposição dos usuários, de forma presencial e pela rede mundial de computadores, informações, orientações e instrumentos que permitam pesquisas prévias às etapas de registro ou inscrição, alteração e baixa de empresários e pessoas jurídicas, de modo a prover ao usuário certeza quanto à documentação exigível e quanto à viabilidade do registro ou inscrição.§ 1o As pesquisas prévias à elaboração de ato constitutivo ou de sua alteração deverão bastar a que o usuário seja informado pelos órgãos e entidades competentes:I - da descrição oficial do endereço de seu interesse e da possibilidade de exercício da atividade desejada no local escolhido;II - de todos os requisitos a serem cumpridos para obtenção de licenças de autorização de funcionamento, segundo a natureza da atividade pretendida, o porte, o grau de risco e a localização;III - da possibilidade de uso do nome empresarial ou de denominação de sociedade simples, associação ou fundação, de seu interesse.§ 2º O resultado da pesquisa prévia de que trata o inciso I do § 1o deste artigo deverá constar da documentação que instruirá o requerimento de registro no órgão executor do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. § 3º Quando o nome empresarial objeto da pesquisa prévia de que tratam o caput e o inciso III do § 1o deste artigo for passível de registro pelo órgão público competente, será por este reservado em nome do empresário ou sócio indicado na consulta, pelo prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contadas da manifestação oficial favorável.§ 4º A pesquisa prévia de que tratam o caput e inciso III do § 1o deste artigo será gratuita.Art. 5º Para os fins de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas, os requisitos de segurança sanitária, controle ambiental e prevenção contra incêndios deverão ser simplificados, racionalizados e uniformizados pelos órgãos e entidades que componham a Redesim, no âmbito das respectivas competências.§ 1º As vistorias necessárias à emissão de licenças e de autorizações de funcionamento poderão ser realizadas após o início de operação do estabelecimento quando a atividade, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento.§ 2º As vistorias de interesse dos órgãos fazendários deverão ser realizadas a partir do início de operação do estabelecimento, exceto quando, em relação à atividade, lei federal dispuser sobre a impossibilidade da mencionada operação sem prévia anuência da administração tributária.Art. 6º Os Municípios que aderirem à Redesim emitirão Alvará de Funcionamento Provisório,

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que permitirá o início de operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro, exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto.§ 1º A conversão do Alvará de Funcionamento Provisório em Alvará de Funcionamento será condicionada à apresentação das licenças ou autorizações de funcionamento emitidas pelos órgãos e entidades competentes.§ 2º Caso os órgãos e entidades competentes não promovam as respectivas vistorias no prazo de vigência do Alvará de Funcionamento Provisório, este se converterá, automaticamente, em definitivo.§ 3º O Alvará de Funcionamento Provisório será emitido contra a assinatura de Termo de Ciência e Responsabilidade pelo empresário ou responsável legal pela sociedade, no qual este firmará compromisso, sob as penas da lei, de observar os requisitos exigidos para funcionamento e exercício das atividades econômicas constantes do objeto social, para efeito de cumprimento das normas de segurança sanitária, ambiental e de prevenção contra incêndio.§ 4º Do Termo de Ciência e Responsabilidade constarão informações sobre as exigências que deverão ser cumpridas com anterioridade ao início da atividade do empresário ou da pessoa jurídica, para a obtenção das licenças necessárias à eficácia plena do Alvará de Funcionamento.Art. 7º Para os atos de registro, inscrição, alteração e baixa de empresários ou pessoas jurídicas, fica vedada a instituição de qualquer tipo de exigência de natureza documental ou formal, restritiva ou condicionante, que exceda o estrito limite dos requisitos pertinentes à essência de tais atos, observado o disposto nos arts. 5o e 9º desta Lei, não podendo também ser exigidos, de forma especial:I - quaisquer documentos adicionais aos requeridos pelos órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, excetuados os casos de autorização legal prévia;II - documento de propriedade, contrato de locação ou comprovação de regularidade de obrigações tributárias referentes ao imóvel onde será instalada a sede, filial ou outro estabelecimento; III - comprovação de regularidade de prepostos dos empresários ou pessoas jurídicas com seus órgãos de classe, sob qualquer forma, como requisito para deferimento de ato de inscrição, alteração ou baixa de empresários ou pessoas jurídicas, bem como para autenticação de instrumento de escrituração;IV - certidão de inexistência de condenação criminal, que será substituída por declaração do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de não estar impedido de exercer atividade mercantil ou a administração de sociedade, em virtude de condenação criminal;V – (VETADO).§ 1º Eventuais exigências no curso de processo de registro e legalização de empresário ou de pessoa jurídica serão objeto de comunicação pelo órgão competente ao requerente, com indicação das disposições legais que as fundamentam.§ 2º Os atos de inscrição fiscal e tributária, suas alterações e baixas efetuados diretamente por órgãos e entidades da administração direta que integrem a Redesim não importarão em ônus, a qualquer título, para os empresários ou pessoas jurídicas.Art. 8º Verificada pela fiscalização de qualquer órgão componente da Redesim divergência em dado cadastral do empresário ou da pessoa jurídica originário de instrumento de constituição, alteração ou baixa, deverá constar do auto a que seja reduzido o ato de fiscalização a obrigatoriedade de atualização ou correção daquele, no prazo de 30 (trinta) dias, mediante registro de instrumento próprio no órgão executor do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso.CAPÍTULO IIDOS SISTEMAS INFORMATIZADOS DE APOIO AO REGISTRO E ÀLEGALIZAÇÃO DE EMPRESASArt. 9º Será assegurada ao usuário da Redesim entrada única de dados cadastrais e de documentos, resguardada a independência das bases de dados e observada a necessidade de informações por parte dos órgãos e entidades que a integrem.

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§ 1º Os órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil das Pessoas Jurídicas colocarão à disposição dos demais integrantes da Redesim, por meio eletrônico:I - os dados de registro de empresários ou pessoas jurídicas, imediatamente após o arquivamento dos atos;II - as imagens digitalizadas dos atos arquivados, no prazo de 5 (cinco) dias úteis após o arquivamento.§ 2º As imagens digitalizadas suprirão a eventual exigência de apresentação do respectivo documento a órgão ou entidade que integre a Redesim.§ 3º Deverão ser utilizadas, nos cadastros e registros administrativos no âmbito da Redesim, as classificações aprovadas por órgão do Poder Executivo Federal designado em regulamento, devendo os órgãos e entidades integrantes zelar pela uniformidade e consistência das informações.Art. 10. Para maior segurança no cumprimento de suas competências institucionais no processo de registro, com vistas na verificação de dados de identificação de empresários, sócios ou administradores, os órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas realizarão consultas automatizadas e gratuitas:I - ao Cadastro Nacional de Documentos Extraviados, Roubados ou Furtados;II - a sistema nacional de informações sobre pessoas falecidas;III - a outros cadastros de órgãos públicos.Art. 11. O Poder Executivo Federal criará e manterá, na rede mundial de computadores - internet, sistema pelo qual:I - será provida orientação e informação sobre etapas e requisitos para processamento de registro, inscrição, alteração e baixa de pessoas jurídicas ou empresários, bem como sobre a elaboração de instrumentos legais pertinentes;II - sempre que o meio eletrônico permitir que sejam realizados com segurança, serão prestados os serviços prévios ou posteriores à protocolização dos documentos exigidos, inclusive o preenchimento da ficha cadastral única a que se refere o art. 9o desta Lei;III - poderá o usuário acompanhar os processos de seu interesse.Parágrafo único. O sistema mencionado no caput deste artigo deverá contemplar o conjunto de ações que devam ser realizadas envolvendo os órgãos e entidades da administração federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, observado o disposto no art. 2o desta Lei, aos quais caberá a responsabilidade pela formação, atualização e incorporação de conteúdo ao sistema.CAPÍTULO IIIDA CENTRAL DE ATENDIMENTO EMPRESARIAL - FÁCILArt. 12. As Centrais de Atendimento Empresarial - FÁCIL, unidades de atendimento presencial da Redesim, serão instaladas preferencialmente nas capitais e funcionarão como centros integrados para a orientação, registro e a legalização de empresários e pessoas jurídicas, com o fim de promover a integração, em um mesmo espaço físico, dos serviços prestados pelos órgãos que integrem, localmente, a Redesim.§ 1º Deverá funcionar uma Central de Atendimento Empresarial - FÁCIL em toda capital cuja municipalidade, assim como os órgãos ou entidades dos respectivos Estados, adiram à Redesim, inclusive no Distrito Federal, se for o caso.§ 2º Poderão fazer parte das Centrais de Atendimento Empresarial - FÁCIL, na qualidade de parceiros, as entidades representativas do setor empresarial, em especial das microempresas e empresas de pequeno porte, e outras entidades da sociedade civil que tenham como foco principal de atuação o apoio e a orientação empresarial.§ 3º Em cada unidade da Federação, os centros integrados de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas poderão ter seu nome próprio definido pelos parceiros locais, sem prejuízo de sua apresentação juntamente com a marca “FÁCIL”.Art. 13. As Centrais de Atendimento Empresarial - FÁCIL serão compostas por:I - um Núcleo de Orientação e Informação, que fornecerá serviços de apoio empresarial, com a finalidade de auxiliar o usuário na decisão de abertura do negócio, prestar orientação e informações completas e prévias para realização do registro e da legalização de empresas,

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inclusive as consultas prévias necessárias, de modo que o processo não seja objeto de restrições após a sua protocolização no Núcleo Operacional;II - um Núcleo Operacional, que receberá e dará tratamento, de forma conclusiva, ao processo único de cada requerente, contemplando as exigências documentais, formais e de informação referentes aos órgãos e entidades que integrem a Redesim.Parágrafo único. As Centrais de Atendimento Empresarial - FÁCIL que forem criadas fora das capitais e do Distrito Federal poderão ter suas atividades restritas ao Núcleo de Orientação e Informação.CAPÍTULO IVDISPOSIÇÕES TRANSITÓRIASArt. 14. No prazo de:I - 180 (cento e oitenta) dias, serão definidas pelos órgãos e entidades integrantes da Redesim competentes para emissão de licenças e autorizações de funcionamento as atividades cujo grau de risco seja considerado alto e que exigirão vistoria prévia;II - 18 (dezoito) meses, serão implementados:a) pelo Poder Executivo federal o cadastro a que se refere o inciso I do caput do art. 10 desta Lei, no âmbito do Ministério da Justiça, para ser disponibilizado na rede mundial de computadores - internet;b) pelos Municípios com mais de 20.000 (vinte mil) habitantes que aderirem à Redesim os procedimentos de consulta prévia a que se referem os incisos I e II do § 1o do art. 4o desta Lei;III - 3 (três) anos, será implementado pelo Poder Executivo federal sistema informatizado de classificação das atividades que uniformize e simplifique as atuais codificações existentes em todo o território nacional, com apoio dos integrantes da Redesim.Parágrafo único. Até que seja implementado o sistema de que trata o inciso III do caput deste artigo, os órgãos integrantes da Redesim deverão:I - promover entre si a unificação da atribuição de códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas–Fiscal - CNAE–Fiscal aos estabelecimentos empresariais de uma mesma jurisdição, com a utilização dos instrumentos de apoio à codificação disponibilizados pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;II - buscar condições para atualização permanente da codificação atribuída aos agentes econômicos registrados.Art. 15. (VETADO).CAPÍTULO VDISPOSIÇÕES FINAISArt. 16. O disposto no art. 7º desta Lei aplica-se a todos os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios competentes para o registro e a legalização de empresários e pessoas jurídicas, relativamente aos seus atos constitutivos, de inscrição, alteração e baixa.Art. 17. Os arts. 43 e 45 da Lei no 8.934, de 18 de novembro de 1994, passam a vigorar com as seguintes alterações:“Art. 43. Os pedidos de arquivamento constantes do art. 41 desta Lei serão decididos no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contados do seu recebimento; e os pedidos constantes do art. 42 desta Lei serão decididos no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, sob pena de ter-se como arquivados os atos respectivos, mediante provocação dos interessados, sem prejuízo do exame das formalidades legais pela procuradoria.” (NR)“Art. 45. O Pedido de Reconsideração terá por objeto obter a revisão de despachos singulares ou de Turmas que formulem exigências para o deferimento do arquivamento e será apresentado no prazo para cumprimento da exigência para apreciação pela autoridade recorrida em 3 (três) dias úteis ou 5 (cinco) dias úteis, respectivamente.” (NR)Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 19. (VETADO). Brasília, 3 de dezembro de 2007; 186o da Independência e 119o da República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

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Guido MantegaMiguel JorgeMENSAGEM 924, DE 3 DE DEZEMBRO 2007. Senhor Presidente do Senado Federal, Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1o do art. 66 da Constituição, decidi vetar parcialmente, por contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei 115, de 2006 (5.288/05 na Câmara dos Deputados), que “Estabelece diretrizes e procedimentos para a simplificação e integração do processo de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas, cria a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM; altera a Lei no 8.934, de 18 de novembro de 1994; revoga dispositivos do Decreto-Lei no 1.715, de 22 de novembro de 1979, e das Leis nos 7.711, de 22 de dezembro de 1988, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.212, de 24 de julho de 1991, e 8.906, de 4 de julho de 1994; e dá outras providências”. Ouvido, o Ministério da Fazenda manifestou-se pelo veto aos seguintes dispositivos: Inciso V do art. 7o “Art. 7o ...................................................................... .................................................................................. V - regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do empresário da sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo da responsabilidade de cada qual por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção. ................................................................................... ” Razões do veto “Antes de outras considerações, importa registrar que a dispensa de comprovação de regularidade fiscal para fins de registro de atos de alteração/extinção societária ingressou em ordenamento jurídico veiculada nos art. 9o e 10 da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, o Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. Ocorre que, no caso das microempresas e de empresas de pequeno porte, a Constituição impôs tratamento especial e diferenciado. Ora, tais pressupostos, embora válidos para as microempresas e empresas de pequeno porte, não se aplicam ao caso de todas as demais pessoas jurídicas. A exigência de regularidade fiscal para a baixa é instrumento fundamental de garantia de recuperação de créditos tributários. É importante frisar que tanto o Novo Código Civil quanto a Lei das Sociedades por Ações condicionam a extinção da sociedade ao prévio levantamento do ativo e pagamento do passivo, restando afastada a possibilidade de extinção (de direito) de determinada sociedade com o conseqüente cancelamento de sua inscrição, sem que esta promova a anterior quitação de seus débitos, inclusive os fiscais. Objetiva-se, a toda a evidência, preservar e garantir a satisfação futura do crédito fiscal, obstando (ou pelo menos dificultando) a prática pelo devedor de atos que resultem, certamente, na dilapidação do seu patrimônio (extinção da empresa ou redução do capital social) e na sua conseqüente insolvência. Assim, a permanência do inciso V do art. 7o no texto do Projeto de Lei terá como conseqüência a fragilização da recuperação dos créditos tributários, pois há sério risco de a Fazenda Pública não conseguir provar em juízo o dolo ou a culpa dos sócios-gerentes, administradores e gestores da sociedade extinta, gerando prejuízos ao Erário Público.” Art. 15 “Art. 15. As iniciativas de simplificação e integração existentes na data da publicação desta Lei adotadas pelos órgãos e entidades com participação obrigatória ou voluntária na Redesim deverão se harmonizar com as disposições constantes desta Lei.” Razões do veto “Com a redação do dispositivo, há o risco de interrupção dos esforços já adotados para implantação do Cadastro Sincronizado Nacional, o que não é razoável. Parece claro que o que já houver sido feito objetivando os mesmos resultados da REDESIM deverá ser preservado e

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adotado pelo novo sistema, o que leva à conclusão de que o referido dispositivo é inconveniente para a consecução dos objetivos por ele mesmo perseguidos.” Art. 19 “Art. 19. Ficam revogados o inciso V do caput do art. 1o do Decreto-Lei no 1.715, de 22 de novembro de 1979, o inciso III do caput do art. 1o da Lei no 7.711, de 22 de dezembro de 1988, a alínea e do caput do art. 27 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, a alínea d do inciso I do caput do art. 47 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e o § 2o do art. 1o da Lei no 8.906, de 4 de julho de 1994.” Razões do veto “Tais dispositivos, para os quais se propõe a revogação, com exceção do § do 2o do art. 1o da Lei no 8.906, 1994, tratam de exigência de verificação de regularidade fiscal em hipóteses específicas de baixa de registro ou redução de capital social. Logo, as razões para o veto são as mesmas já alegadas para justificar o veto ao inciso V do art. 7o deste Projeto de Lei. Além disso, não haverá prejuízo com o veto ora proposto relativamente ao § 2o do art. 2o do art. 1o da Lei no 8.906, de 1194, que impõe a necessidade de visto de advogado em atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas. Primeiro porque o Projeto se refere a pessoas jurídicas de maior porte; segundo, porque nada impedirá que a matéria seja tratada posteriormente, em dispositivo específico.” Essas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar os dispositivos acima mencionados do projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional. Brasília, 3 de dezembro de 2007 3.1. Decreto 46.176, de 30.01.2009 - DOE RGS de 03.02.2009Institui o Comitê Estadual de implantação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM e da Lei Geral da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte no que tange ao processo de desburocratização da abertura, alteração e extinção de empresas, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da sua atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, econsiderando o processo de modernização da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul e a diretriz de governo de tornar a JUCERGS "referência nacional" até 2010;considerando a necessidade de fomentar e facilitar o empreendedorismo no Estado do Rio Grande do Sul, através da simplificação do processo de registro mercantil, a fim de contribuir para o desenvolvimento da economia do Estado;considerando o disposto na Lei Federal 11.598, de 3 de dezembro de 2007 que implanta a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM, que tem como objetivo integrar todos os órgãos envolvidos com o registro e com a legalização de empresas e negócios;considerando o disposto no Capítulo III da Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006, no que tange ao processo de desburocratização da abertura, alteração e baixa de empresas de pequeno e médio porte,DECRETA:Art. 1º - Fica instituído o Comitê Estadual de implantação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM, no Estado do Rio Grande do Sul, em conformidade com a Lei Federal nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007, e com a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.Art. 2º - Compete ao Comitê Estadual da REDESIM:I - promover a articulação e o entendimento entre todos os órgãos e entidades envolvidos na abertura, alteração e extinção de empresas, objetivando a unicidade do processo de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas;II - elaborar e aprovar o modelo operacional de simplificação e desburocratização do processo de abertura, alteração e baixa de empresas no Estado do Rio Grande do Sul;III - elaborar e aprovar programa de trabalho para implementação e operação das ações necessárias para que os objetivos de simplificação e desburocratização sejam atingidos;

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IV - definir e promover a execução do programa de trabalho;V - propor a definição e a classificação das atividades consideradas de alto e baixo risco, para fins de licenciamento;VI - expedir resoluções necessárias ao exercício de sua competência.Art. 3º - O Comitê terá a seguinte composição:I - um representante da Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, que o presidirá;II - um representante da Secretaria da Fazenda;III - um representante da Secretaria-Geral de Governo;IV - um representante da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul - JUCERGS;V - um representante da Secretaria da Saúde;VI - um representante da Secretaria do Meio Ambiente;VII - um representante da Secretaria da Segurança Pública;VIII - um representante do Comandante-Geral da Brigada Militar;IX - um representante do Comando de Bombeiros da Brigada Militar;X - um representante da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Rõessler - FEPAM;XI - um representante da Vigilância Sanitária do Estado do Rio Grande do Sul;XII - quatro representantes dos municípios indicados pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul - FAMURS;XIII - um representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE.Art. 4º - Compete ao Presidente do Comitê Estadual:I - convocar e presidir as reuniões;II - coordenar e supervisionar a implementação e funcionamento do Comitê;§1º - O Comitê Estadual poderá convidar outros representantes de órgãos ou entidades públicas, privadas ou da sociedade civil, para participar dos grupos de trabalho, para participar de reuniões e contribuir para os debates de acordo com a temática da pauta de cada reunião, sem direito a voto.§ 2º - Cabe aos órgãos e entidades convidadas a participar dos grupos de trabalho a indicação de seus representantes.Art. 5º - O Comitê Estadual da REDESIM terá uma Coordenadoria Executiva, cuja coordenação será exercida pelo representante da JUCERGS, com as seguintes atribuições:I - promover o apoio e os meios necessários à execução dos trabalhos do Comitê Estadual e dos grupos de trabalho;II - prestar assistência direta ao Presidente do Comitê Estadual;III - comunicar, preparar e lavrar as respectivas atas de reuniões do Comitê Estadual; eIV - acompanhar a implementação das deliberações.Parágrafo único - A Coordenadoria-Executiva do Comitê Estadual será apoiada tecnicamente pelos representantes dos órgãos nominados no Artigo 3º ou outras Instituições de interesse do Estado.Art. 6º - O Comitê Estadual da REDESIM reunir-se-á, ordinariamente, trimestralmente e, extraordinariamente, sempre que for convocado por seu Presidente.Art. 7º - O Comitê Estadual da REDESIM poderá instituir grupos de trabalho para a execução de suas atividades e em especial para deliberar sobre:I - normas e integração de processos;II - infra-estrutura e sistemas;III - licenciamento; eIV - orientação e disseminação.Art. 8º - A participação no Comitê Estadual da REDESIM, assim como nos grupos de trabalho, não será remunerada, sendo seu exercício considerado de relevante interesse público.Art. 9º - O Comitê Estadual da REDESIM será instalado no prazo de até 15 (quinze) dias após a publicação deste Decreto.Art. 10 - A presidência do Comitê Estadual da REDESIM, nos impedimentos do seu Presidente,

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será exercida pelo Coordenador-Executivo.Art. 11 - Os casos omissos serão dirimidos no âmbito das deliberações do Comitê Estadual da REDESIM.Art. 12 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 30 de janeiro de 2009.YEDA RORATO CRUSIUS,Governadora do Estado.Registre-se e publique-se.JOSÉ ALBERTO WENZEL,Chefe da Casa Civil.3.2. Decreto 6.884, de 25 de junho de 2009Institui o Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios – CGSIM.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no parágrafo único do art. 2º da Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007, e no art. 2º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006,D E C R E T A :Art. 1º Fica instituído o Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - CGSIM, com a finalidade de administrar e gerir a implantação e o funcionamento da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM, observadas as diretrizes e normas da Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007, e da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.Art. 2º Compete ao CGSIM:I - regulamentar a inscrição, cadastro, abertura, alvará, arquivamento, licenças, permissão, autorização, registros e demais itens relativos à abertura, legalização e funcionamento de empresários e de pessoas jurídicas de qualquer porte, atividade econômica ou composição societária;II - elaborar e aprovar seu regimento interno;III - elaborar e aprovar o modelo operacional da REDESIM;IV - elaborar e aprovar programa de trabalho para implementação e operação da REDESIM;V - definir e promover a execução do programa de trabalho;VI - realizar o acompanhamento e a avaliação periódicos do programa de trabalho aprovado, assim como estabelecer os procedimentos básicos para o acompanhamento e a avaliação periódicos das atividades e das ações a cargo dos subcomitês e dos grupos de trabalho; eVII - expedir resoluções necessárias ao exercício de sua competência.Parágrafo único. O CGSIM expedirá, até 31 de dezembro de 2009, as instruções relativas a sua competência que se fizerem necessárias.Art. 3º O CGSIM tem a seguinte composição:I - Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que o presidirá;II - Secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;III - Diretor do Departamento Nacional de Registro do Comércio;IV - Secretário da Receita Federal do Brasil;V - Secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;VI - Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS;VII - um Presidente de Junta Comercial indicado pela Associação Nacional de Presidentes de Juntas Comerciais - ANPREJ;VIII - um Secretário de Fazenda Estadual ou Distrital indicado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ;IX - um Secretário de Fazenda Municipal indicado pela Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais - ABRASF;

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X - um representante dos Municípios, a ser indicado pelas entidades de representação nacional dos Municípios brasileiros; eXI - um representante do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, indicado pela Secretaria Técnica do Fórum.§ 1º Os membros do CGSIM serão designados pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mediante indicação dos órgãos e entidades vinculados, conforme disposto no § 8º do art. 2º da Lei Complementar nº 123, de 2006.§ 2º O Presidente do CGSIM será substituído pelo Secretário-Executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nas suas ausências ou impedimentos eventuais.§ 3º Os membros titulares do CGSIM indicarão um suplente, para substituí-los em suas ausências ou impedimentos.§ 4º As entidades de representação referidas no inciso X deste artigo serão aquelas regularmente constituídas há pelo menos um ano antes da publicação da Lei Complementar nº 123, de 2006.§ 5º O CGSIM será instalado no prazo de até quinze dias após a publicação deste Decreto.§ 6º O apoio e assessoramento jurídico ao CGSIM serão prestados pela Consultoria Jurídica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.Art. 4º Compete ao Presidente do CGSIM:I - convocar e presidir as reuniões;II - coordenar e supervisionar a implementação e funcionamento da REDESIM; eIII - exercer outras competências previstas no regimento interno do CGSIM.Parágrafo único. O Presidente do CGSIM poderá convidar outros representantes de órgãos ou entidades, públicas, privadas ou da sociedade civil, para participar e contribuir para os debates de acordo com a temática da pauta de cada reunião, sem direito a voto.Art. 5º O CGSIM reunir-se-á trimestralmente, em caráter ordinário, e, extraordinariamente, sempre que for convocado por seu Presidente.Art. 6º O CGSIM poderá instituir subcomitês e grupos de trabalho para a execução de suas atividades.§ 1º O ato de instituição do subcomitê e do grupo de trabalho estabelecerá seus objetivos específicos, composição, coordenação, prazo de duração e, quando couber, seu âmbito de ação.§ 2º O Presidente do CGSIM poderá convidar a participar dos subcomitês e grupos de trabalho representantes de órgãos ou entidades, públicas, privadas ou da sociedade civil, de acordo com a temática da pauta de cada reunião.§ 3º Cabe aos órgãos e entidades convidados a participar dos grupos de trabalho a indicação de seus representantes e o custeio das respectivas despesas de deslocamento, hospedagem e atividades inerentes à sua participação na execução dos trabalhos do CGSIM.Art. 7º O CGSIM reunir-se-á com a presença de, no mínimo, sete de seus membros e deliberará mediante resoluções aprovadas por, no mínimo, dois terços dos presentes, computando-se a fração como um número inteiro.Art. 8º O CGSIM contará com uma Secretaria-Executiva, para o fornecimento de apoio institucional e técnico-administrativo necessário ao desempenho de suas competências.§ 1º A Secretaria-Executiva do CGSIM será exercida pela Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, apoiada tecnicamente pelas instituições nele representadas, pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Microempresa e Empresa de Pequeno Porte - SEBRAE e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI.§ 2º Compete à Secretaria-Executiva do CGSIM:I - promover o apoio e os meios necessários à execução dos trabalhos do CGSIM, dos subcomitês e dos grupos de trabalho a que se refere o art. 6º;II - prestar assistência direta ao Presidente do CGSIM;III - comunicar, preparar e lavrar as respectivas atas de reuniões do CGSIM; eIV - acompanhar a implementação das deliberações do CGSIM.Art. 9º A participação no CGSIM, assim como nos subcomitês e grupos de trabalho de que trata

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o art. 6º , não será remunerada, sendo seu exercício considerado de relevante interesse público.Art. 10. Os casos omissos serão dirimidos no âmbito das deliberações do CGSIM.Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 25 de junho de 2009; 188º da Independência e 121º da República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Guido Mantega Miguel Jorge Paulo Bernardo Silva José Pimentel 3.3. Resolução CGSIM 10, de 7 de outubro de 2009Dispõe sobre a padronização de endereços a serem utilizados na REDESIM e no cadastramento do Microempreendedor Individual.O COMITÊ PARA GESTÃO DA REDE NACIONAL PARA A SIMPLIFICAÇÃO DO REGISTRO E DA LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS E NEGÓCIOS - CGSIM, no uso das competências que lhe conferem o § 7º do art. 2º e o § 1º do art. 4º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, alterada pela Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008, o parágrafo único do art. 2º da Lei 11.598, de 3 de dezembro de 2007, e o inciso I do art. 2º do Decreto nº 6.884, de 25 de junho de 2009, resolve:Art. 1º Considerar-se-á a base de endereçamento do Diretório Nacional de Endereços - DNE, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT do Ministério das Comunicações como a fonte a ser utilizada pelo módulo de endereço da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - REDESIM e pelo Sistema de Cadastramento do Microempreendedor Individual para a elaboração de ato constitutivo, de sua alteração ou de sua extinção.Art. 2º Os Estados e Municípios que integram a REDESIM deverão compatibilizar suas bases de logradouros com o DNE para expedição de licenças, alvará, permissão, autorização, cadastro e inscrição de empresários e de pessoas jurídicas de qualquer porte, atividade econômica ou composição societária.Parágrafo único. Os Municípios que constatarem divergência de denominação de logradouros e/ou de bairros entre base municipal de logradouro e as informações constantes do DNE deverão demandar à ECT os devidos ajustes.Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.IVAN RAMALHO Presidente do Comitê Substituto3.4. Ato Declaratório Executivo COCAD 1, de 21.08.2012Altera o Anexo XIII da Instrução Normativa RFB nº 1.183, de 19 de agosto de 2011.O Coordenador-Geral de Gestão de Cadastros, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no inciso I do artigo 50 da Instrução Normativa RFB nº 1.183, de 19 de agosto de 2011,Declara:Art. 1º Fica aprovado o Anexo XIV que substituirá o Anexo XIII da Instrução Normativa RFB nº 1.183, de 19 de agosto de 2011.Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor em 28 de agosto de 2012.FLAVIO VILELA CAMPOSANEXO XIV TABELA DE DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES1. INSCRIÇÃO1.1 Inscrição da Entidade (Matriz) - Eventos 101, 103, 105, 106, 107 e 110O nome empresarial a ser cadastrado no CNPJ deve corresponder fielmente ao que estiver consignado no ato constitutivo da entidade, admitindo-se abreviações somente quando ultrapassar 144 caracteres. A Microempresa (ME) ou a Empresa de Pequeno Porte (EPP), de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, deve solicitar sua inscrição no

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CNPJ sem acrescentar a respectiva partícula (ME ou EPP, conforme o caso) ao final do seu nome empresarial. A partícula indicadora de porte será agregada ao nome empresarial automaticamente pelo sistema, refletindo sempre a informação do atributo "Porte da Empresa" da base CNPJ. Para deferimento da solicitação, será necessário juntar ao Documento Básico de Entrada (DBE) ou Protocolo de Transmissão, a correspondente Declaração de Enquadramento registrada no órgão competente.Item Natureza Jurídica (NJ) Data do Evento Ato Constitutivo (regra geral) Base Legal

1.1.1 Órgão Público: NJs 101-5, 102-3, 103-1, 104-0, 105-8, 106-6, 107-4, 108-2, 116-3, 117-1 ou 118-0.

Data de vigência do ato legal.

Ato legal de criação do órgão público, publicado na forma da lei, acompanhado do ato de nomeação ou eleição/posse do seu gestor, publicado na forma da lei ou registrado em órgão competente, conforme o caso.

CF, art. 48.

1.1.2 Representação Diplomática do Governo Brasileiro no Exterior (Embaixadas, Consulados etc.): NJ 101-5.

Data constante da declaração do MRE.

Declaração do MRE contendo o nome do titular (diplomata, cônsul etc.) e, se conhecida, a data de criação da representação.

1.1.3 Autarquia: NJs 110-4, 111-2 ou 112-0. OBS.: Conselhos de Profissões Regulamentadas são autarquias federais.

Data de vigência do ato legal.

Ato legal de criação da autarquia, acompanhado do ato de nomeação ou eleição/posse do seu gestor, publicado na forma da lei ou registrado em órgão competente, conforme o caso.

CF, art. 37; Decreto-Lei 200/1967, art. 5º.

1.1.4 Fundação Pública: NJs 113-9, 114-7 ou 115-5.

Data de vigência do ato legal.

Ato legal de criação da fundação pública de direito público, acompanhado do ato de nomeação ou eleição/posse do seu gestor, publicado na forma da lei ou registrado em órgão competente, conforme o caso.

CF, art. 37.

1.1.5 Comissão Polinacional: NJ 119-8.

Data de vigência do ato celebrado.

Ato internacional celebrado entre o Brasil e outro(s) país(es), sem necessidade de registro, acompanhado de ato de nomeação do seu gestor.

1.1.6 Fundo Público: NJ 120-1. Data de vigência do ato legal.

Ato legal de criação do fundo público, acompanhado do ato de nomeação do seu gestor, publicados na forma da lei.

CF, art. 167;Lei 4.320/1964, art. 71.

1.1.7 Associação Pública (Consórcio Público): NJ 121-0.

Data de vigência do último ato legal ratificador.

Atos legais de ratificação do protocolo de intenções firmado pelos entes federativos, publicados na forma da lei, acompanhados do ato de nomeação ou eleição/posse do seu gestor, publicado na forma da lei ou registrado em órgão competente, conforme o caso.

CC, art. 41; Lei 11.107/2005, arts. 1º a 7º, 11, 12, 15.

1.1.8 Empresa Pública: NJ 201-1.

Data de registro do contrato social OU da ata de assembléia de constituição.

Contrato social registrado na JC; OU Estatuto, acompanhado de ata de assembléia de constituição e de, registrados na JC.

CF, arts. 37 e 173; CC, arts. 981 a 985, 1.039 a 1.092 e 1.150; Decreto-Lei 200/1967, art. 5º; Lei 6.404/1976, arts. 87 a 97, 138 a 151.

1.1.9 Sociedade de Economia Mista: NJ 203-8.

Data de registro da ata de assembléia de constituição.

Estatuto, acompanhado de ata de assembléia de constituição, registrados na JC.

CF, arts. 37 e 173; CC, arts. 981 a 985, 1.089; Decreto-Lei 200/1967, art. 5º;

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Lei 6.404/1976, arts. 4º, 87 a 97, 138 a 151, 235 a 240.

1.1.10 Sociedade Anônima: NJs 204-6 e 205-4.

Data de registro da ata de assembléia de constituição.

Estatuto, acompanhado de ata de assembléia de constituição, registrados na JC.

CC, arts. 981 a 985, 1.089 e 1.150;Lei 6.404/1976, arts. 4º, 87 a 97, 138 a 151.

1.1.11 Sociedade Empresária Ltda: NJ 206-2.

Data de registro do contrato social.

Contrato social registrado na JC. CC, arts. 981 a 985, 1.052 a 1.086.

1.1.12 Sociedade Empresária em Nome Coletivo: NJ 207-0.

Data de registro do contrato social.

Contrato social registrado na JC. CC, arts. 981 a 985, 983, 1.039 a 1.042.

1.1.13 Sociedade Empresária em Comandita Simples: NJ 208-9.

Data de registro do contrato social.

Contrato social registrado na JC. CC, arts. 981 a 985, 983, 1.045 a 1.048.

1.1.14 Sociedade Empresária em Comandita por Ações: NJ 209-7.

Data de registro da ata de assembléia de constituição.

Estatuto, acompanhado de ata de assembléia de constituição, registrados na JC.

CC, arts. 981 a 985, 1.090 a 1.092;Lei 6.404/1976, arts. 4º, 87 a 97, 138, 139, 143 a 151, 280 a 284.

1.1.15 Sociedade em Conta de Participação: NJ 212-7.

Data da transmissão da solicitação de inscrição.

Nenhum. CC, arts. 991 a 996.Decreto-Lei 2.303/1986, art. 7º.

1.1.16 Empresário (Individual): NJ 213-5.

Data de registro do Requerimento de Empresário

Requerimento de Empresário, registrado na JC, relativo à sua inscrição naquele órgão de registro.

CC, arts. 966 a 980;Decreto-Lei 1.706/1979, art. 2º.

1.1.17 Cooperativa: NJ 214-3. Data de registro da ata de assembléia de fundação.

Estatuto, acompanhado de ata de assembléia de fundação, registrados na JC.

CC, arts. 1.093 a 1.096; Lei 5.764/1971, arts. 3º a 16, 21, 47;Lei. 8.934/1994, art. 32.

1.1.18 Consórcio de Sociedades: NJ 215-1.

Data de registro do contrato.

Contrato de consórcio registrado na JC.

Lei 6.404/1976, arts. 278, 279.

1.1.19 Grupo de Sociedades: NJ 216-0.

Data de registro da convenção.

Convenção de grupo registrado na JC.

Lei 6.404/1976, arts. 265 a 272.

1.1.20 Estabelecimento, no Brasil, de Sociedade Estrangeira: NJ 217-8. OBS.: O primeiro estabelecimento da sociedade estrangeira no Brasil deve ser inscrito como matriz.

Data de registro do ato de deliberação.

Ato de deliberação sobre a instalação do primeiro estabelecimento da sociedade estrangeira no Brasil, acompanhado do ato de nomeação do seu representante no País, registrados na JC ou no CRCPJ.

CC, arts. 1.134 a 1.141; Decreto-Lei 2.627/1940, arts. 59 a 73; Lei 8.934/1994, arts. 1º, 32; Lei 6.015/1973, art. 114, 120, 148; Lei 4.131/1962, art. 42.

1.1.21 Estabelecimento, no Brasil, de Empresa Binacional Argentino-Brasileira: NJ 219-4. Obs.: O primeiro estabelecimento da empresa binacional no Brasil é inscrito como matriz.

Data de registro do ato de deliberação.

Ato de deliberação sobre a instalação do primeiro estabelecimento da empresa binacional no Brasil, acompanhado do ato de nomeação do seu representante no País, registrados na JC ou no CRCPJ.

Tratado para o Estabelecimento de um Estatuto das Empresas Binacionais Brasileiro-Argentinas, art. III; Lei 4.131/1962, art. 42.

1.1.22 Empresa Domiciliada no Exterior: NJ 221-6. OBS.: A inscrição ocorre na RFB somente em decorrência

Data da transmissão da solicitação de inscrição.

Ato de constituição da entidade estrangeira, autenticado por repartição consular brasileira, acompanhado de sua tradução

CC, art. 224;Decreto 84.451/1980, arts. 1º, 2º;

16

Page 17: 688_CNPJ VERSÃO 3.5 PRÉ-INTEGRADOR DA REDESIN – PROCEDIMENTO

das situações previstas nos itens 1 a 5 da alínea "a" do inciso XV do art. 5º.

juramentada (quando não estiver em língua portuguesa), acompanhado do ato de nomeação do representante da entidade no Brasil a que se refere o § 1º do art. 8º.

Decreto 13.609/1943, arts. 18, 20.

1.1.23 Clube de Investimento: NJ 222-4.

Data de registro do estatuto no CTD.

Estatuto registrado na Bolsa de Valores e no CTD.

CC, art. 221; IN CVM 40/1984, arts. 1º, 3º.

1.1.24 Fundo de Investimento: NJ 222-4.

Data de registro do ato de deliberação.

Ato de deliberação do Administrador sobre a constituição do fundo de investimentos, acompanhado do respectivo regulamento, registrados no CTD.

CC, art. 221; IN CVM 409/2004, arts. 2º a 4º;IN CVM 356/2001, arts. 4º, 7º e 8º.

1.1.25 Sociedade Simples Pura: NJ 223-2.

Data de registro do contrato social.

Contrato social registrado no CRCPJ; OU Contrato social registrado na OAB, no caso de sociedade de advogados.

CC, arts. 981 a 985, 997 a 1.032;Lei 8.906/1994, arts. 15 a 17.

1.1.26 Sociedade Simples Ltda: NJ 224-0.

Data de registro do contrato social.

Contrato social registrado no CRCPJ. CC, arts. 981 a 985, 997 a 1.032, 1.052 a 1.086.

1.1.27 Sociedade Simples em Nome Coletivo: NJ 225-9.

Data de registro do contrato social.

Contrato social registrado no CRCPJ. CC, arts. 981 a 985, 1.039 a 1.042.

1.1.28 Sociedade Simples em Comandita Simples: NJ 226-7.

Data de registro do contrato social.

Contrato social registrado no CRCPJ. CC, arts. 981 a 985, 1.045 a 1.047.

1.1.29 Empresa Binacional: NJ 227-5.

Data de vigência do tratado.

Tratado internacional celebrado entre o Brasil e outro país, sem necessidade de registro (a não ser que o tratado imponha regra diversa).

CF, art. 84; Tratado de Itaipu (Brasil-Paraguai); Tratado do Ciclone-4 (Brasil-Ucrânia).

1.1.30 Consórcio de Empregadores: NJ 228-3.

Data de registro do documento.

Documento de constituição do consórcio simplificado de produtores rurais, em que conste a quem cabe a administração do consórcio, registrado no CTD.

Lei 8.212/1991, art. 25-A.

1.1.31 Consórcio Simples: NJ 229-1.

Data de registro do contrato social.

Contrato social registrado na JC. LC 123/2006, art. 56;CC, arts. 981 a 985, 1.052 a 1.086.

1.1.32 Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de Natureza Empresária): NJ 230-5.

Data de registro do ato constitutivo.

Ato constitutivo registrado na JC. CC, art. 980-A.

1.1.33 Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de Natureza Simples): NJ 231-3

Data de registro do ato constitutivo.

Ato constitutivo registrado no CRCPJ. CC, art. 980-A.

1.1.34 Serviço Notarial e Registral (Cartório): NJ 303-4.

Data de vigência do ato legal.

Ato legal de criação do cartório, acompanhado do ato de nomeação do seu titular, publicados na forma da lei.

CF, art. 236, art. 32 do ADCT;Lei 8.935/1994, arts. 3º, 14, 43, 50.

1.1.35 Fundação Privada: NJ 306-9.

Data de registro do estatuto.

Estatuto, acompanhado da ata de nomeação de seu dirigente, registrados no CRCPJ.

CC, arts. 62 a 68.

1.1.36 Serviço Social Autônomo: NJ 307-7.

Data de registro do estatuto.

Estatuto, acompanhado da ata de assembléia de constituição e de eleição/posse do seu dirigente, registrados no CRCPJ.

CC, arts. 53 a 60;Lei 6.015/1973, arts. 114, 120.

1.1.37 Condomínio Edilício: NJ 308-5.

Data de registro da convenção OU da assembléia que deliberou sobre a inscrição no CNPJ.

Convenção do condomínio registrada no CRI, acompanhada da ata de assembléia de eleição do síndico, registrada no CTD; OU Certidão emitida pelo CRI que confirme o

CC, arts. 1.332 a 1.334, 1.347, 1.348; Lei 4.591/1964, arts. 3º, 7º, 9º, 22, 32.

17

Page 18: 688_CNPJ VERSÃO 3.5 PRÉ-INTEGRADOR DA REDESIN – PROCEDIMENTO

registro do Memorial de Incorporação do condomínio, acompanhada da ata de assembléia que deliberou sobre a inscrição no CNPJ, bem como da ata de assembléia de eleição do síndico, registradas no CTD.

1.1.38 Comissão de Conciliação Prévia: NJ 310-7.

Data de registro do regimento, acordo ou convenção.

Regimento interno, registrado no MTE, caso se trate de Comissão de Empresa(s); OU Acordo coletivo de trabalho, registrado no MTE, quando se tratar de Comissão Sindical (empresa/sindicato); OU Convenção coletiva de trabalho, registrada no MTE, caso se trate de Comissão Intersindical.

Decreto-Lei 5.452/1943, arts. 625-A a 625-C; Portaria MTE 329/2002, arts. 1º, 2º, 5º.

1.1.39 Entidade de Mediação e Arbitragem: NJ 311-5.

Data de registro do ato constitutivo.

De acordo com a forma jurídica adotada (Associação, Sociedade etc.), registrado no órgão competente.

Lei 9.307/1996, art. 13.

1.1.40 Partido Político - Órgão Partidário de Direção Nacional: NJ 312-3.

Data de registro do estatuto no CRCPJ.

Estatuto registrado no CRCPJ de Brasília-DF, acompanhado do ato de constituição do órgão partidário e de designação de seus dirigentes, registrado na Justiça Eleitoral.

CF, art. 17; CC, art. 44;Lei 9.096/1995, arts. 1º, 3º, 7º a 10, 14, 15-A; Resolução TSE 23.282/2010, arts. 19, 25.

1.1.41 Partido Político - Órgão Partidário de Direção Regional, Municipal ou Zonal: NJ 312-3.

Data de registro do ato.

Ato de constituição do órgão partidário e de designação de seus dirigentes, registrado na Justiça Eleitoral.

CF, art. 17; CC, art. 44;Lei 9.096/1995, arts. 1º, 3º, 14, 15-A;Resolução TSE 23.282/2010, art. 13.

1.1.42 Entidade Sindical: NJ 313-1.

Data de registro do estatuto.

Estatuto, acompanhado da ata de assembléia de constituição e de eleição/posse do seu dirigente, registrados no CRCPJ.

CF, art. 8º;

CC, art. 53 a 60;Decreto-Lei 5.452/1943, arts. 511, 512, 515 a 523, 558, 561, 562, 564; Lei 6.015/1973, arts. 114, 120.

1.1.43 Estabelecimento, no Brasil, de Fundação ou Associação Estrangeiras: NJ 320-4. Obs.: O primeiro estabelecimento da entidade estrangeira no Brasil será inscrito como matriz.

Data de registro do ato de deliberação.

Ato de deliberação sobre a instalação do primeiro estabelecimento da fundação ou da associação estrangeira no Brasil, acompanhado do ato de nomeação do seu representante no País, registrados no CRCPJ.

CC, arts. 1.134 a 1.141; Decreto-Lei 4.657/1942, art. 11; Lei 6.015/1973, arts. 114, 120, 148.

1.1.44 Fundação ou Associação Domiciliada no Exterior: NJ 321-2. OBS.: A inscrição ocorre na RFB somente em decorrência das situações previstas nos itens 1 a 5 da alínea "a" do inciso XV do art. 5º.

Data da transmissão da solicitação de inscrição.

Ato de constituição da fundação ou associação estrangeira, autenticado por repartição consular brasileira, acompanhado de sua tradução juramentada (quando não estiver em língua portuguesa), acompanhado do ato de nomeação do seu representante no Brasil a que se refere o § 1º do art. 8º.

CC, art. 224.Decreto 84.451/1980, arts. 1º, 2º.Decreto 13.609/1943, arts. 18, 20.

1.1.45 Organização Religiosa: NJ 322-0.

Data de registro do estatuto.

Estatuto, acompanhado da ata de assembléia de constituição e de eleição/posse do seu dirigente,

CC, arts. 44 a 46;Lei 6.015/1973, arts. 114, 120.

18

Page 19: 688_CNPJ VERSÃO 3.5 PRÉ-INTEGRADOR DA REDESIN – PROCEDIMENTO

registrados no CRCPJ.

1.1.46 Organização Religiosa -Igreja Católica (Paróquias, Dioceses e Arquidioceses): NJ 322-0.

Data de registro do documento.

Documento emitido pela Igreja Católica, acompanhado do ato de designação do titular da respectiva representação, registrados no CRCPJ ou CTD.

CC, arts. 221, 2.031.

1.1.47 Comunidade Indígena: NJ 323-9.

Data da transmissão da solicitação de inscrição.

Certidão emitida pela Funai contendo o nome da comunidade, seu endereço e representante.

Lei 6.001/1973, art. 3º.

1.1.48 Fundo Privado: NJ 324-7. Data de registro do estatuto.

Estatuto registrado no CRCPJ. Lei 11.079/2004, arts. 16 e 17.

1.1.49 Associação Privada: NJ 399-9.

Data de registro do estatuto.

Estatuto, acompanhado da ata de assembleia de constituição e de eleição/posse do seu dirigente, registrados no CRCPJ.

CC, arts. 53 a 60; Lei 6.015/1973, arts. 114, 120.Lei 9.532/1997, arts. 12 a 15.

1.1.50 Empresa Individual Imobiliária - Incorporação Imobiliária ou Loteamento de Terreno: NJ 401-4.

Data de registro do empreendimento OU data da primeira alienação de unidade imobiliária ou lote de terreno.

Certidão emitida pelo CRI, comprovando o registro do empreendimento, caso tenha sido registrado; OU Documento que comprove a existência de qualquer ajuste preliminar que caracterize a alienação de unidade imobiliária ou lote de terreno, ainda que sem registro em cartório.

Decreto-Lei 1.381/1974, arts. 1º, 3º, 6º, 7º, 9º.

1.1.51 Empresa Individual Imobiliária - Desmembramento de Imóvel Rural: NJ 401-4.

Data de registro do empreendimento OU data da décima primeira alienação de quinhão do imóvel rural.

Certidão emitida pelo CRI, comprovando o registro do desmembramento do imóvel rural em mais de 10 (dez) lotes, caso tenha sido registrado; OU Documentos que comprovem a existência de qualquer ajuste preliminar que caracterize a alienação de mais de 10 (dez) quinhões do imóvel rural, ainda que sem registro em cartório.

Decreto-Lei 1.381/1974, arts. 1º, 3º, 6º, 7º, 9º;Decreto-Lei 1.510/1976, art. 11.

1.1.52 Produtor Rural: NJ 408-1. Data do preenchimento da solicitação.

Definido pelo convenente.

1.1.53 Organização Internacional: NJ 501-0.

Data de criação da representação no Brasil OU da transmissão da solicitação de inscrição.

Declaração emitida pelo MRE, contendo o nome do representante da organização internacional no Brasil e, se conhecida, a data de criação da representação.

1.1.54 Representação Diplomática Estrangeira: NJ 502-9.

Data de criação da representação no Brasil OU da transmissão da solicitação de inscrição.

Declaração emitida pelo MRE, contendo o nome do representante diplomático no Brasil e, se conhecida, a data de criação da representação.

1.1.55 Outras Instituições Extraterritoriais: NJ 503-7.

Data de criação da representação no Brasil OU da transmissão da solicitação de inscrição.

Declaração emitida pelo MRE, contendo o nome do representante da instituição no Brasil e, se conhecida, a data de criação da representação.

1.2 Inscrição de Estabelecimento Filial - Eventos 102 e 111A solicitação de inscrição de estabelecimento filial deve estar acompanhada do respectivo ato de criação, coerente com as formalidades aplicáveis a cada natureza jurídica, tendo por base a Tabela do item 1.1.

19

Page 20: 688_CNPJ VERSÃO 3.5 PRÉ-INTEGRADOR DA REDESIN – PROCEDIMENTO

No caso de unidade auxiliar de órgão público, a solicitação deve estar acompanhada de ato administrativo que comprove a existência da unidade auxiliar.1.3 Inscrição de Incorporação Imobiliária (Patrimônio de Afetação) - Evento 109No caso de inscrição de incorporação imobiliária (patrimônio de afetação), a que se refere o inciso XIII do art. 5º, a solicitação deve estar acompanhada do Termo de Constituição do Patrimônio de Afetação registrado no CRI.2. ALTERAÇÃO DE DADOS CADASTRAISItem Tipo de Entidade Data do Evento Ato Alterador (regra geral)

2.1 Empresário (Individual): NJ 213-5.

Data de registro do Requerimento de Empresário.

Quando se tratar de dado cadastral constante do ato constitutivo da entidade ou do estabelecimento filial, Requerimento de Empresário, registrado na JC, referente à alteração cadastral solicitada.

2.2 Condomínio Edilício: NJ 308-5.

Data de registro da alteração da convenção OU da ata de assembléia de eleição.

Alteração da convenção do condomínio, registrada no CRI, referente à alteração cadastral solicitada. Quando se tratar de alteração de síndico, ata de assembléia referente a sua eleição, registrada no CTD.

2.3 Entidades cujo ato constitutivo seja um ato legal.

Data de vigência do ato legal.

Quando se tratar de dado cadastral constante do ato constitutivo da entidade ou do estabelecimento filial, ato legal, publicado na forma da lei, referente à alteração cadastral solicitada. Quando se tratar de alteração do representante da entidade no CNPJ, ato de nomeação ou eleição/posse do gestor da entidade, publicado na forma da lei ou registrado em órgão competente, conforme o caso.

2.4 Entidades cujo ato constitutivo seja um contrato social.

Data de registro da alteração contratual.

Quando se tratar de dado cadastral constante do ato constitutivo da entidade ou do estabelecimento filial, alteração contratual, registrada no órgão competente, relativa à alteração cadastral solicitada, coerente com as formalidades aplicáveis a cada natureza jurídica, tendo por base a Tabela do item 1.1.

2.5 Entidades cujo ato constitutivo seja um estatuto.

Data de registro da alteração estatutária.

Quando se tratar de dado cadastral constante do ato constitutivo da entidade ou do estabelecimento filial, alteração estatutária, registrada no órgão competente, relativa à alteração cadastral solicitada, coerente com as formalidades aplicáveis a cada natureza jurídica, tendo por base a Tabela do item 1.1.

2.6 Demais entidades. Data de registro do ato alterador.

Quando se tratar de dado cadastral constante do ato constitutivo da entidade ou do estabelecimento filial, ato alterador, registrado no órgão competente, relativo à alteração cadastral solicitada, coerente com as formalidades aplicáveis a cada natureza jurídica, tendo por base a Tabela do item 1.1.

No caso de alteração do representante da entidade ou das atividades econômicas principal ou secundárias da entidade ou do estabelecimento filial, sem que isso implique modificação do seu ato constitutivo, a cópia autenticada do próprio ato constitutivo deve ser anexada ao DBE/Protocolo de Transmissão e a data do evento deve ser a data da transmissão da solicitação de alteração cadastral.Quando se tratar de alteração de dado cadastral não constante do ato constitutivo da entidade ou do estabelecimento filial, nenhum documento precisará ser anexado ao DBE/Protocolo de Transmissão e a data do evento deve ser a data da transmissão da solicitação de alteração cadastral.2.1 Cisão ParcialNa comunicação de cisão parcial ao CNPJ, pelo estabelecimento cindido, a data do evento deve corresponder à data da deliberação que aprovar a cisão parcial.3. BAIXA3.1 Baixa da Inscrição da Entidade (Matriz)Item Natureza Jurídica (NJ) Data do Evento Ato Extintivo (regra geral) Base Legal

3.1.1 Órgão Público: NJs 101-5, 102-3, 103-1, 104-0, 105-8, 106-6, 107-4, 108-2, 116-3, 117-1 ou 118-0.

Data de vigência do ato legal.

Ato legal de extinção do órgão público, publicado na forma da lei.

CF, art. 48.

3.1.2 Representação Diplomática do Governo

Data constante da declaração do

Declaração do MRE sobre a extinção da representação.

20

Page 21: 688_CNPJ VERSÃO 3.5 PRÉ-INTEGRADOR DA REDESIN – PROCEDIMENTO

Brasileiro no Exterior (Embaixadas, Consulados etc.): NJ 101-5.

MRE.

3.1.3 Autarquia: NJs 110-4, 111-2 ou 112-0.

Data de vigência do ato legal.

Ato legal de extinção da autarquia, publicado na forma da lei.

CF, art. 37.

3.1.4 Fundação Pública: NJs 113-9, 114-7 ou 115-5.

Data de vigência do ato legal.

Ato legal de extinção da fundação pública de direito público, publicado na forma da lei.

CF, art. 37.

3.1.5 Comissão Polinacional: NJ 119-8.

Data de vigência do ato celebrado.

Ato internacional de extinção da comissão, celebrado entre o Brasil e outro(s) país(es), sem necessidade de registro.

3.1.6 Fundo Público: NJ 120-1. Data de vigência do ato legal.

Ato legal de extinção do fundo público, publicado na forma da lei.

CF, art. 167.

3.1.7 Associação Pública (Consórcio Público): NJ 121-0.

Data de vigência do último ato legal ratificador.

Atos legais de ratificação da extinção do consórcio público pelos entes consorciados, publicados na forma da lei.

Lei 11.107/2005, arts. 12, 15.

3.1.8 Empresa Pública: NJ 201-1.

Data de registro do distrato social OU da ata de assembléia.

Distrato social registrado na JC; OU Ata de assembléia de extinção, registrada na JC.

CC, arts. 1.089, 1.090, 1.102 a 1.112;Lei 6.404/1976, arts. 206 a 219.

3.1.9 Sociedade de Economia Mista: NJ 203-8.

Data de registro da ata de assembléia.

Ata de assembléia de extinção, registrada na JC.

CC, art. 1.089; Lei 6.404/1976, arts. 206 a 219, 240.

3.1.10 Sociedade Anônima: NJs 204-6 e 205-4.

Data de registro da ata de assembléia.

Ata de assembléia de extinção, registrada na JC.

CC, art. 1.089;Lei 6.404/1976, arts. 206 a 219.

3.1.11 Sociedade Empresária Ltda: NJ 206-2.

Data de registro do distrato social.

Distrato social registrado na JC. CC, arts. 1.102 a 1.112.

3.1.12 Sociedade Empresária em Nome Coletivo: NJ 207-0.

Data de registro do distrato social.

Distrato social registrado na JC. CC, arts. 1.102 a 1.112.

3.1.13 Sociedade Empresária em Comandita Simples: NJ 208-9.

Data de registro do distrato social.

Distrato social registrado na JC. CC, arts. 1.102 a 1.112.

3.1.14 Sociedade Empresária em Comandita por Ações: NJ 209-7.

Data de registro da ata de assembléia.

Ata de assembléia de extinção, registrada na JC.

CC, arts. 1.089, 1.090;Lei 6.404/1976, arts. 206 a 219, 280.

3.1.15 Sociedade em Conta de Participação: NJ 212-7.

Data da transmissão da solicitação de baixa.

Nenhum. CC, art. 996.

3.1.16 Empresário (Individual): NJ 213-5.

Data do registro do Requerimento de Empresário

Requerimento de Empresário, relativo à sua extinção, registrado na JC.

CC, art. 968.

3.1.17 Cooperativa: NJ 214-3. Data de registro da ata de assembléia.

Ata de assembléia de extinção, registrada na JC.

CC, arts. 1.093;Lei 5.764/1971, arts. 21, 46, 63 a 78.

3.1.18 Consórcio de Sociedades: NJ 215-1.

Data de registro do distrato.

Distrato do consórcio, registrado na JC.

Lei 6.404/1976, arts. 278, 279.

3.1.19 Grupo de Sociedades: NJ 216-0.

Data de registro do ato de extinção.

Ato de extinção do grupo, registrado na JC.

Lei 6.404/1976, arts. 265 a 272.

3.1.20 Estabelecimento, no Brasil, de Sociedade Estrangeira: NJ 217-8.

Data de registro do ato de deliberação.

Ato de deliberação sobre a extinção do estabelecimento da sociedade estrangeira no Brasil, registrado na JC ou no CRCPJ.

Lei 8.934/1994, arts. 1º, 32;Lei 6.015/1973, art. 114, 120, 148.

3.1.21 Estabelecimento, no Brasil, de Empresa

Data de registro do ato de deliberação.

Ato de deliberação sobre a extinção do estabelecimento da empresa

Tratado para o Estabelecimento de um

21

Page 22: 688_CNPJ VERSÃO 3.5 PRÉ-INTEGRADOR DA REDESIN – PROCEDIMENTO

Binacional Argentino-Brasileira: NJ 219-4.

binacional no Brasil, registrado na JC ou no CRCPJ.

Estatuto das Empresas Binacionais Brasileiro-Argentinas, art. III.

3.1.22 Empresa Domiciliada no Exterior: NJ 221-6.

Data da transmissão da solicitação de baixa.

Ato de extinção da entidade estrangeira, autenticado por repartição consular brasileira, acompanhado de sua tradução juramentada (quando não estiver em língua portuguesa).

CC, art. 224;Decreto 84.451/1980, arts. 1º, 2º;Decreto 13.609/1943, arts. 18, 203.

3.1.23 Clube de Investimento: NJ 222-4.

Data de registro do ato de dissolução no CTD.

Ato de dissolução do clube de investimento, registrado na Bolsa de Valores e no CTD.

CC, art. 221;IN CVM 40/1984, art. 4º.

3.1.24 Fundo de Investimento: NJ 222-4.

Data de registro da ata de assembleia.

Ata de assembleia que deliberou pela extinção do fundo de investimento, registrada no CTD.

CC, art. 221;IN CVM 409/2004, art. 47;IN CVM 356/2001, art. 26.

3.1.25 Sociedade Simples Pura: NJ 223-2.

Data de registro do distrato social.

Distrato social registrado no CRCPJ; OU Distrato social registrado na OAB, no caso de sociedade de advogados.

CC, arts. 1.102 a 1.112; Lei 8.906/1994, art. 15.

3.1.26 Sociedade Simples Ltda: NJ 224-0.

Data de registro do distrato social.

Distrato social registrado no CRCPJ. CC, arts. 1.102 a 1.112.

3.1.27 Sociedade Simples em Nome Coletivo: NJ 225-9.

Data de registro do distrato social.

Distrato social registrado no CRCPJ. CC, arts. 1.102 a 1.112.

3.1.28 Sociedade Simples em Comandita Simples: NJ 226-7.

Data de registro do distrato social.

Distrato social registrado no CRCPJ. CC, arts. 1.102 a 1.112.

3.1.29 Empresa Binacional: NJ 227-5.

Data de vigência do tratado.

Tratado internacional celebrado entre o Brasil e outro país, sem necessidade de registro (a não ser que o tratado imponha regra diversa).

CF, art. 84; Tratado de Itaipu (Brasil-Paraguai); Tratado do Ciclone-4 (Brasil-Ucrânia).

3.1.30 Consórcio de Empregadores: NJ 228-3.

Data de registro do documento.

Documento de extinção do consórcio simplificado de produtores rurais, registrado no CTD.

Lei 8.212/1991, art. 25-A.

3.1.31 Consórcio Simples: NJ 229-1.

Data de registro do distrato social.

Distrato social registrado na JC. LC 123/2006, art. 56; CC, arts. 1.102 a 1.112.

3.1.32 Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de Natureza Empresária): NJ 230-5.

Data de registro do ato desconstitutivo.

Ato desconstitutivo registrado na JC. CC, art. 980-A.

3.1.33 Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de Natureza Simples): NJ 231-3.

Data de registro do ato desconstitutivo.

Ato desconstitutivo registrado no CRCPJ.

CC, art. 980-A.

3.1.34 Serviço Notarial e Registral (Cartório): NJ 303-4.

Data de vigência do ato legal.

Ato legal de extinção do cartório, publicado na forma da lei.

Lei 8.935/1994, art. 44.

3.1.35 Fundação Privada: NJ 306-9.

Data de registro do ato de extinção.

Ato de extinção da fundação, registrado no CRCPJ.

CC, art. 51, 69.

3.1.36 Serviço Social Autônomo: NJ 307-7.

Data de registro da ata de assembleia.

Ata de assembléia de extinção, registrados no CRCPJ.

CC, art. 51;Lei 6.015/1973, arts. 114, 120.

3.1.37 Condomínio Edilício: NJ 308-5.

Data de registro do ato de extinção.

Ato de extinção do condomínio, registrado no CRI.

CC, arts. 1.357, 1.358;Lei 4.591/1964, art. 34.

3.1.38 Comissão de Conciliação Prévia: NJ 310-7.

Data de registro do ato de extinção.

Ato de extinção da comissão, registrado no MTE.

Portaria MTE 329/2002, art. 5º.

3.1.39 Entidade de Mediação e Arbitragem: NJ 311-5.

Data de registro do ato de extinção.

De acordo com a forma jurídica adotada (Associação, Sociedade etc.), registrado no órgão competente.

CC, art. 51.

3.1.40 Partido Político - Órgão Data de registro da Ata de assembleia de extinção do Lei 9.096/1995, art. 27 a

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Page 23: 688_CNPJ VERSÃO 3.5 PRÉ-INTEGRADOR DA REDESIN – PROCEDIMENTO

Partidário de Direção Nacional: NJ 312-3.

ata de assembleia. partido político, registrada no CRCPJ de Brasília-DF.

29;Resolução TSE 23.282/2010, art. 36 a 39.

3.1.41 Partido Político - Órgão Partidário de Direção Regional, Municipal ou Zonal: NJ 312-3.

Data de registro do ato.

Ato de extinção do órgão partidário, registrado na Justiça Eleitoral.

Resolução TSE 23.282/2010, arts. 27 a 29.

3.1.42 Entidade Sindical: NJ 313-1.

Data de registro da ata de assembleia.

Ata de assembléia de extinção, registrada no CRCPJ.

CC, art. 51.

3.1.43 Estabelecimento, no Brasil, de Fundação ou Associação Estrangeiras: NJ 320-4.

Data de registro do ato de deliberação.

Ato de deliberação sobre a extinção do estabelecimento da fundação ou da associação estrangeira no Brasil, registrado no CRCPJ.

CC, art. 1.137.

3.1.44 Fundação ou Associação Domiciliada no Exterior: NJ 321-2.

Data da transmissão da solicitação de baixa.

Ato de extinção da fundação ou associação estrangeira, autenticado por repartição consular brasileira, acompanhado de sua tradução juramentada (quando não estiver em língua portuguesa).

CC, art. 224.Decreto 84.451/1980, arts. 1º, 2º.Decreto 13.609/1943, arts. 18, 20.

3.1.45 Organização Religiosa: NJ 322-0.

Data de registro da ata de assembleia.

Ata de assembléia de extinção, registrada no CRCPJ.

CC, art. 51.

3.1.46 Organização Religiosa - Igreja Católica (Paróquias, Dioceses e Arquidioceses): NJ 322-0.

Data de registro do ato extintivo.

Ato extintivo emitido pela Igreja Católica, registrado no CRCPJ ou CTD.

CC, arts. 51, 221, 2.031.

3.1.47 Comunidade Indígena: NJ 323-9.

Data da extinção constante da certidão.

Certidão emitida pela Funai atestando a extinção da comunidade.

Lei 6.001/1973, art. 3º.

3.1.48 Fundo Privado: NJ 324-7. Data de registro do ato extintivo.

Ato extintivo do fundo privado, registrado no CRCPJ.

CC, art. 51;Lei 11.079/2004, art. 16.

3.1.49 Associação Privada: NJ 399-9.

Data de registro da ata de assembleia.

Ata de assembléia de extinção, registrada no CRCPJ.

CC, art. 51.

3.1.50 Empresa Individual Imobiliária: NJ 401-4.

Data da declaração.

Declaração firmada pelo representante da Empresa Individual Imobiliária no CNPJ de que todas as unidades imobiliárias, lotes de terreno ou quinhões do imóvel rural, conforme o caso, foram alienados e integralmente pagos, sem necessidade de registro.

Decreto-Lei 1.381/1974, arts. 9º e 10.

3.1.51 Produtor Rural: NJ 408-1. Data do preenchimento da solicitação.

Definido pelo convenente.

3.1.52 Organização Internacional: NJ 501-0.

Data informada na declaração.

Declaração emitida pelo MRE, atestando a extinção da representação da organização internacional no Brasil.

3.1.53 Representação Diplomática Estrangeira: NJ 502-9.

Data informada na declaração.

Declaração emitida pelo MRE, atestando a extinção da representação diplomática estrangeira no Brasil.

3.1.54 Outras Instituições Extraterritoriais: NJ 503-7.

Data informada na declaração.

Declaração emitida pelo MRE, atestando a extinção da representação da instituição extraterritorial no Brasil.

3.2 Baixa da Inscrição de Empresário ou Sociedade Empresária com Registro Cancelado na Junta Comercial por Inatividade (Lei 8.934/1994, art. 60)Item Tipo de

Entidade Data do Evento Ato Extintivo (regra geral) Base Legal

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Page 24: 688_CNPJ VERSÃO 3.5 PRÉ-INTEGRADOR DA REDESIN – PROCEDIMENTO

3.2.1 Empresário ou Sociedade Empresária.

Data do cancelamento do registro OU data da inatividade considerada pela JC, obtida pela adição de exatos 10 (dez) anos à data do último arquivamento procedido pela empresa.

Certidão emitida pela JC, atestando a data do cancelamento do registro da empresa por inatividade, bem como a data do último arquivamento procedido pela empresa naquele órgão de registro, caso a empresa opte por baixar a inscrição no CNPJ com a data da inatividade considerada pela JC.

Lei 8.934/1994, art. 60; Decreto 1.800/1996, art. 48.

3.3 Baixa da Inscrição da Entidade por Incorporação, Fusão ou Cisão TotalItem Motivo Data do Evento Ato Extintivo (regra geral) Base Legal

3.3.1 Incorporação Data da deliberação.

Ato deliberativo da incorporadora aprovando a incorporação, registrado no órgão competente.

CC, arts. 1.116 a 1.118; Lei 6.404/1976, arts. 219, 223 a 227; Decreto 3.000/1999 (RIR), art. 235.

3.3.2 Fusão Data da deliberação.

Ato deliberativo das entidades fusionadas decidindo sobre a constituição definitiva da nova entidade, registrada no órgão competente.

CC, arts. 1.119 a 1.121; Lei 6.404/1976, arts. 219, 223 a 226, 228;Decreto 3.000/1999 (RIR), art. 235.

3.3.3 Cisão Total Data da deliberação.

Ato deliberativo da sucessora que absorveu a parcela remanescente do patrimônio da entidade cindida.

Lei 6.404/1976, arts. 219, 223 a 226, 229;Decreto 3.000/1999 (RIR), art. 235.

3.4 Baixa da Inscrição da Entidade por Encerramento da FalênciaItem Motivo Data do Evento Ato Extintivo (regra geral) Base Legal

3.4.1 Encerramento da Falência

Data constante da decisão judicial.

Decisão judicial que encerra a falência.

Lei 11.101/2005, art. 156 a 159.

3.5 Baixa da Inscrição da Entidade por Encerramento da Liquidação ExtrajudicialItem Motivo Data do Evento Ato Extintivo (regra geral) Base Legal

3.5.1 Encerramento da Liquidação Extrajudicial

Data constante do ato de encerramento da liquidação.

Ato administrativo que encerra a liquidação extrajudicial, publicado na forma da lei, caso ocorra a extinção da entidade.

Lei 6.024/1974, art. 19; LC 109/2001, art. 53.

3.6 Baixa de Inscrição de Estabelecimento FilialA solicitação de baixa de inscrição de estabelecimento filial deve estar acompanhada do respectivo ato de extinção, coerente com as formalidades aplicáveis a cada natureza jurídica, tendo por base a Tabela do item 3.1.4. CERTIDÕESA certidão emitida pelo órgão de registro competente (JC, CRCPJ, CRI etc.), contendo as informações necessárias ao respectivo ato cadastral no CNPJ, substitui os documentos elencados neste Anexo, quando for o caso.Base Legal: Código Civil, art. 217; Lei 6.015/1973, arts. 16 a 21; Lei 8.934/1994, art. 29 e 30 e Decreto 1.800/1996, arts. 7º, 78, 81 e 82.Legenda:ADCT - Ato das Disposições Constitucionais TransitóriasCC - Código CivilCF - Constituição FederalCRCPJ - Cartório do Registro Civil da Pessoa JurídicaCRI - Cartório do Registro de ImóveisCTD - Cartório de Títulos e DocumentosCVM - Comissão de Valores MobiliáriosIN - Instrução NormativaJC - Junta ComercialLC - Lei ComplementarMRE - Ministério das Relações Exteriores

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MTE - Ministério do Trabalho e EmpregoOAB - Ordem dos Advogados do BrasilRIR - Regulamento do Imposto de RendaTSE - Tribunal Superior Eleitoral

FONTE: LEFISC .

______________________________Fim de Matéria__________________________________

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