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José Saramago

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José Saramago

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José Saramago nasceu em 1922 na Azinhaga, concelho da Golegã. Os

seus pais emigraram para Lisboa, onde viveu grande parte da sua juventude.

Em 1939 concluiu os estudos secundários que não pode prosseguir por  

dificuldades económicas.Exerceu diversas profissões: serralheiro mecânico, desenhador, funcionário

público nas áreas da Saúde e da Previdência Social, director literário de uma

editora, jornalista e tradutor. Colaborou em várias revistas e jornais, e foi

director-adjunto no Diário de Notícias.

Vive actualmente em Lanzarote, nas ilhas Canárias.

Em 1996 ganha o Prémio Camões e em 1998 ganha o Prémio Nobel da

Literatura.

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1947 ² T erra do Pecado

1966 ² Os Poemas Possíveis (poesia)

1970 ² Provavelmente Alegria

1971 ² Deste Mundo e do Outro

1973 ²  A Bagagem do Viajante

1974 - As Opiniões que o Dl T eve

1975 ² O Ano de 1993

1976 ² Os Apontamentos

1977 ²  Manual de Pintura e Caligrafia

1978 ² Objecto Quase

1979 ²  A Noite (teatro)

1980 - Levantado do Chão

1980 ² Que Farei Com Este Livro?

1981 ² Viagem a Portugal

1982 ²  Memorial do Convento

1984 ² O Ano da Morte de Ricardo Reis

1986 ²  A Jangada de Pedra

1987 ²  A Segunda Vida de Francisco de

 Assis1989 ² História do Cerco de Lisboa

1991 ² O Evangelho Segundo Jesus Cristo

1993 ² In Nomine Dei

1994 ² Cadernos de Lanzarote

1995 ² Ensaio Sobre a Cegueira

1997 ² T odos os Nomes

2000 ²  A Caverna

2002 ² O Homem Duplicado

2004 ² Ensaio Sobre a Lucidez

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´ O estilo ´  ramalhudoµ tão peculiar de José Saramago, rebuscando em

textos barrocos e neoclássicos, com sintaxe subordinativa, há pouco caída

em desuso porque demasiado obtusa para espíritos ´modernosµ, dá ao leitor 

uma preocupação dupla: além de tentar compreender o texto no seu

conteúdo, terá de, por uma ginástica visual, procurar o sujeito do verbo num

mar de complementos.

 A tensão é grande, o voltar linhas atrás para buscar o fio à meada é

constante. O leitor vê-se cercado numa guerrilha de selva, com uma saída

possível: o volver atrás e avançar de novoµ

MACHADO, José Leon, Letras e Letras, 1991

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Utilização única e exclusiva da vírgula e ponto final.

Construção frásica:

- pode conter entre dois pontos finais várias frases, que

são separadas por vírgulas e podem estar a substituir pontos de

interrogação ou de exclamação, ou mesmo pontos finais;

- os seus limites, a separação dos seus ´enunciadoresµ,

são dados apenas pela maiúscula inicial de uma palavra que

vem depois de uma vírgula.

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Agilidade, sabedoria e arte no uso das palavras.

´O narrador de Manual de Pintura e Caligrafiapercebeu o poder evocatório da palavra, instrumento

capaz de aproximar-nos do verdadeiro, como única

possibilidade de salvação do conhecimento.µ

JúliaMarina da Graça Schmidt

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