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AVANÇANDO FIRMEMENTE para uma zona de comércio livre em 2008, a África Austral registou consideráveis progressos na eliminação gradual de tarifas. Mais há ainda a fazer para a remoção de b a r reiras não-tarifárias ao comércio entre os estados-membros da SADC. Uma revisão intermédia do Pro t o c o l o Comercial da SADC realizada recentemente para avaliar o decorrer da sua implementação desde 2000 revelou alguns importantes sucessos e desafios dos Estados da SADC nos seus esforços para alcançar crescimento e desenvolvimento encabeçado pelo comércio. Segundo a revisão, a maioria dos estados- membros está a proceder à redução gradual de tarifas. A meta é ter 85% de todos os produtos comercializados na região com tarifa zero até 2008. A revisão intermédia do protocolo avaliou o cumprimento dos programas de redução de tarifas pelos estados-membros, a aplicação de regras de origem incluindo dificuldades que podem ser enfrentadas na actividade comercial, barre i r a s não-tarifárias, acordos especiais sobre têxteis e vestuário e sobre o comércio do açúcar. O exercício pretendia também verificar se o protocolo teve algum impacto na promoção de investimentos e em ligações industriais. O Comité Integrado de Ministros (ICM) da SADC, que se reuniu em Maseru no mês de Junho, observou que "barreiras não-tarifárias são um sério impedimento ao crescimento do comércio intra- regional." Os ministros acordaram que através de uma e s t reita colaboração entre as autoridades alfandegárias, o sector privado e outras partes interessadas podem “instaurar-se vias criativas para aumentar a transparência, melhorar a capacidade de monitorização e eliminar barreiras não-tarifárias na região da SADC." Quanto à complexa questão das regras de origem, os estados-membros decidiram rever e simplificar as regras actuais num número seleccionado de produtos específicos. "O exercício de revisão, incluindo a identificação de produtos específicos onde as regras de origem são consideradas restritivas, será realizado por um grupo especializado em consulta com partes interessadas nos estados-membro s " , decidiu o ICM. Estão a ser negociados acordos especiais para produtos específicos particularmente complexos, tais como açúcar, têxteis e vestuário. A natureza sensível destas mercadorias fez com que o Fórum de Negociações Comerciais as retirasse da lista geral para serem negociadas separadamente. Rumo a uma zona de comércio livre na África Austral continua na página 2 por Munetsi Madakufamba POLÍTICA 3 CIMEIRA 4 PERFIL 5 GÉNERO 6 TRANSIÇÕES 7 ESTRUTURAS 8-9 HIV E SIDA 10 ÁGUA/MEIO AMBIENTE 11 INOVAÇÕES 12 NEGÓCIOS 13 LIVROS 14 EVENTOS 15 A HISTÓRIA HOJE 16 7 6

7 Rumo a uma zona de comércio livre na África Austral · EVENTOS 15 AHISTÓRIAHOJE 16 7 6. O Protocolo Comercial assinado em ... c o m e rc i a l . Cooperação alfandegária e

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AVANÇANDO FIRMEMENTE para uma zona decomércio livre em 2008, a África Austral registouconsideráveis progressos na eliminação gradual detarifas. Mais há ainda a fazer para a remoção deb a r reiras não-tarifárias ao comércio entre osestados-membros da SADC.

Uma revisão intermédia do Pro t o c o l oComercial da SADC realizada recentemente paraavaliar o decorrer da sua implementação desde2000 revelou alguns importantes sucessos edesafios dos Estados da SADC nos seus esforçospara alcançar crescimento e desenvolvimentoencabeçado pelo comércio.

Segundo a revisão, a maioria dos estados-membros está a proceder à redução gradual detarifas. A meta é ter 85% de todos os produtoscomercializados na região com tarifa zero até 2008.A revisão intermédia do protocolo avaliou ocumprimento dos programas de redução de tarifaspelos estados-membros, a aplicação de regras deorigem incluindo dificuldades que podem sere n f rentadas na actividade comercial, barre i r a snão-tarifárias, acordos especiais sobre têxteis evestuário e sobre o comércio do açúcar.

O exercício pretendia também verificar se oprotocolo teve algum impacto na promoção deinvestimentos e em ligações industriais.

O Comité Integrado de Ministros (ICM) da SADC,que se reuniu em Maseru no mês de Junho,observou que "barreiras não-tarifárias são um sérioimpedimento ao crescimento do comércio intra-regional."

Os ministros acordaram que através de umae s t reita colaboração entre as autoridadesalfandegárias, o sector privado e outras partesi n t e ressadas podem “instaurar-se vias criativaspara aumentar a transparência, melhorar acapacidade de monitorização e eliminar barreirasnão-tarifárias na região da SADC."

Quanto à complexa questão das regras deorigem, os estados-membros decidiram rever esimplificar as regras actuais num númeroseleccionado de produtos específicos.

"O exercício de revisão, incluindo aidentificação de produtos específicos onde asregras de origem são consideradas restritivas, serárealizado por um grupo especializado em consultacom partes interessadas nos estados-membro s " ,decidiu o ICM.

Estão a ser negociados acordos especiais paraprodutos específicos particularmente complexos,tais como açúcar, têxteis e vestuário. A naturezasensível destas mercadorias fez com que o Fórumde Negociações Comerciais as retirasse da listageral para serem negociadas separadamente.

Rumo a umazona de comércio livre

na África Austral

continua na página 2

por Munetsi Madakufamba

POLÍTICA 3

CIMEIRA 4

PERFIL 5

GÉNERO 6

TRANSIÇÕES 7

ESTRUTURAS 8-9

HIV E SIDA 10

ÁGUA/MEIO AMBIENTE 11

INOVAÇÕES 12

NEGÓCIOS 13

LIVROS 14

EVENTOS 15

A HISTÓRIA HOJE 16

7

6

O Protocolo Comercial assinado em1996 passou por um minuciosop rocesso de negociação antes de veriniciada a sua implementação em 2000com a participação de 11 estados-m e m b ros. Angola aderiuposteriormente ao protocolo, tendo oS e c retariado prestado assistênciatécnica ao Governo na preparação dassuas propostas de redução de tarífaspara serem submetidas à consideraçãodos outros estados-membros. ARepública Democrática do Congo estáainda em vias de aderir.

O protocolo ampliou enormementeo espaço económico na SADC, abrindoo comércio a um mercado de mais de200 milhões de potenciaisc o n s u m i d o res na região. Uma dasvantagens de uma Zona de Comérc i oL i v re da SADC consiste napossibilidade de o consumidor disporde mercadorias competitivas em termosde qualidade e pre ç o s .

Espera-se que a remoção de tarifas eb a r reiras não-tarifárias reduza os custosdas importações provenientes dequalquer parte da região, o quebeneficia directamente os consumidore sregionais. Prevê-se que maisi n v e s t i d o res tirem vantagem de umm e rcado mais alargado trazido pelaZona de Comércio Livre .

No entanto, a Zona de Comérc i oL i v re pode resultar seja num efeitopositivo de criação de comércio sejanum efeito negativo de desvio doc o m é rcio. O desafio consiste emminimizar o impacto negativoespecialmente nas economias maisfracas da re g i ã o .

O comércio intra-regional estáp resentemente estimado em 25% detodo o comércio internacional,p revendo-se que aumente para 35% em2008. O grosso do comércio intra-regional está, no entanto, concentradona União Alfandegária da ÁfricaAustral (a SACU) - Botswana, Lesotho,Namíbia, África do Sul e Swazilândia.

Além disso, o comércio intra-regional na SADC tende a favorecer aÁfrica do Sul, a maior economia nare g i ã o .

O Fórum de NegociaçõesC o m e rciais observou que a re v i s ã ointermédia não foi capaz de dar o " maiscompleto quadro do impacto da

implementação do pro t o c o l oc o m e rcial devido a adiamento daredução gradual de tarifas por

alguns estados-membros bemcomo ao curto prazo em que arevisão se baseia, havendofalta de dados sobre am a t é r i a . "

Protocolo sobre Finançase InvestimentoNo passado mês de Junho, o ComitéIntegrado de Ministros foi informadode que está a ser preparada uma ver-são preliminar do Protocolo deFinanças e Investimento. O objectivoestratégico do protocolo é contribuirpara o estabelecimento de um merca-do comum regional com livre movi-mentação de capital, mão-de-obra,bens e serviços. A criação de tal merca-do é o objectivo final da SADC na áreaeconómica.

O protocolo facilitará a integração,cooperação e coordenação regional depolíticas financeiras e de investimentona região da SADC.

O Memorando de Entendimentoque foi elaborado por vários comitéstécnicos de finanças e investimentos foiconvertido em anexos que constituemparte integrante do protocolo. �

O papel central da integraçãoregional definido no acordo deCotonou e a sua articulação com osesforços para reduzir a pobre z aindicados no Plano IndicativoEstratégico de DesenvolvimentoRegional (RISDP) foram factores queobrigaram à sua inclusão comoimportante área a contemplar nasnegociações.

A reunião dos funcionárioss e n i o res realizada em Dezembrodecidiu também criar o Gru p oEspecial Pré-preparatório Regional,um órgão que se re s p o n s a b i l i z a r ápela formulação de pro j e c t o sidentificados no processo denegociação e pela solicitação dofinanciamento adequado para essesp rojectos. �

Negociações na agendade desenvolvimento daOrganização Mundial doComércio (OMC)Em Dezembro de 2005 re a l i z a r-se-á emHong Kong a 6ª Conferência deM i n i s t ros do Comércio da Org a n i z a ç ã oMundial do Comércio. Embora não sep reveja a conclusão das Negociações deDoha sobre o Desenvolvimento, aconferência fará a análise do pro g re s s orealizado e acordará importantesmodalidades para permitir a conclusãodas negociações possivelmente em 2006.

O Comité Integrado de Ministros daSADC deu orientações no sentido de seconvocar um encontro ministerialespecial em Genebra envolvendo todosos sectores e negociadores relevantes daregião com vista à preparação daposição da região para a conferênciaministerial de Hong Kong. �

2 SADC HOJE Agosto 2005

continuação da página 1 Como base nesta constatação, o ICMrecomendou a realização de outrarevisão antes de 2008, data marc a d apara a Zona de Comércio Livre, para sed e b ruçar sobre o impacto do pro t o c o l onos fluxos de investimento, o risco depolarização e a distribuição equilibradade benefícios. �

Principais estratégias a seguir

o Eliminação gradual de tarifaso Adopção de regras de origem comunso Harmonização de regras e

procedimentos alfandegárioso Consecução de padrões

internacionalmente aceitáve i s ,qualidade, acreditação e metrologia

o Harmonização de medidas sanitáriase fitossanitárias

o Eliminação de barreiras não-tarifáriaso L i b e ralização da comercialização de

s e r v i ç o s

Principais desafios naimplementação

o Fortalecer nas economias o lado daoferta

o Implementar o protocolo comerc i a lno quadro da Organização Mundialdo Comércio (OMC)

o A s s e g u rar que a redução de tarifasnão tenha impactos negativos nosestados-membros mais fra c o s / m e n o sd e s e nvo l v i d o s

o Proteger grupos vulneráveis, taiscomo populações rurais e urbanasd e s f avorecidas, pequenas activ i d a d e sc o m e rciais, comerciantes informais emulheres, e assegurar que essesg r u p o s beneficiem do protocoloc o m e rc i a l .

Cooperação alfandegáriae facilitação de trocascomerciaisUma interpretação e aplicação comumde disposições legais por funcionáriosdas alfândegas nas suas funçõesdiárias de facilitação do comérc i ointernacional é fundamental emqualquer Zona de Comércio Livre.

O Sub-comité da SADC para aCooperação Alfandegária esteve atrabalhar para assegurar que esserequisito fosse cumprido emconformidade com as disposições doProtocolo Comercial da SADC. OComité foi bem sucedido na elaboraçãodo Regulamento sobre as Regras deOrigem da SADC; do Manual sobre asRegras de Origem para FuncionáriosAduaneiros; e de Manuais sobre asRegras de Origem para Comerciantes. �

Rumo a uma zona de comércio livre na África Austral

A sensível questão do açúcar ...

N A S E Q U Ê N C I A das negociações daComissão SADC/Comissão Euro p e i as o b re o acordo de parceria económicarealizadas em Julho de 2004, onde sea c o rdou um Road Map c o m u m ,funcionários seniores de ambos os ladosreuniram-se em Dezembro de 2004 paradecidir um programa de trabalho para2 0 0 5 .

O principal objectivo do encontro foichegar a acordo quanto a áreasprioritárias de negociações. A S A D Cp ropôs que se iniciassem negociaçõessobre medidas sanitárias efitossanitárias e barreiras técnicas aocomércio. Estas duas questõescontinuam a ser os principais obstáculosao acesso a mercado para vários paísesda SADC que pretendem entrar nom e rcado europeu.

Negociações para o acordo de parceriaeconómica

A segurança alimentar continua a sero desafio mais premente da região, eos estados-membros da SADCc o m p rometeram-se a implementarefectivamente a Declaração sobreAgricultura e Segurança Alimentar deforma a chegarem a uma soluçãoduradoura para a situação actual.

A declaração identifica metas decurto prazo nas áreas dedesenvolvimento da irrigação,fornecimento de insumos, controlo depragas e doenças, agro-processamentoe produção agrícola.

As metas de curto prazo são paradois anos (2004-2006), sendo oprogresso analisado no fim que cadabiénio a contar da data de assinatura.

Agosto 2005 SADC HOJE 3

Desenvolvimento da irrigaçãoO s g o v e r n o s d a S A D Cc o m p rometeram-se a acelerar o uso detecnologias de irrigação com bombas apedal e motorizadas, canalização etecnologias de poupança de água, e amobilizar recursos para agro-p rocessamento, bem como a aumentar ouso de esquemas de poupança e dec r é d i t o .

As iniciativas de irrigação na re g i ã osão estabelecidas para beneficiar de ump rojecto de Gestão de ÁguasSubterrâneas e Secas da SADC. Op rojecto será financiado por umadoação de 7,5 milhões de dólares daGlobal Environment Facility do BancoMundial e pelaA S D I .

Este projecto promoverá aimplementação de projectos deirrigação já em curso em países como oMalawi, a Zâmbia e o Zimbabwe, quefizeram do desenvolvimento dairrigação uma prioridade nos seussectores agrícolas.

O projecto iniciar-se-á com umprograma piloto para testar estratégiasde gestão de águas subterrâneas esecas na bacia do rio Limpopo, naÁfrica do Sul, que facilitará pesquisapara ecossistemas dependentes deáguas subterrâneas.

Afectação de fundos à agriculturaDe acordo com o comunicado dosMinistros de Alimentação, Agriculturae Recursos Naturaisda SADC que sereuniram na vésperada Cimeira sobreS e g u r a n ç aAlimentar em Maiod e 2 0 0 4 , f o ia p res ent a da aq u e s t ã o d anecessidade defluxos financeiro spara agriculturap rovindo seja defontes públicas sejade fontes privadas.

Alguns governos começaram a pôrde parte fundos para pro j e c t oagrícolas. Por exemplo, na Namíbia, oGoverno planeia gastara p roximadamente 10 milhões ded ó l a res americanos nodesenvolvimento da irrigação.

Os governos ainda têm de honrar oc o m p romisso feito pelos estados-membros em 2003, na sequência daDeclaração de Maputo da UniãoAfricana, de atribuir pelo menos 10%dos seus orçamentos nacionais àagricultura e desenvolvimento ruralno prazo de 5 anos.

O comunicado da reunião dem i n i s t ros salienta também que seencoraja a região a explorarinstrumentos financeiros inovadores,incluindo a provisão de crédito a níveldas comunidades.

Provisão de insumosA região começou a trabalhar nosentido de assegurar insumosagrícolas para os seus agricultore s .Questões relacionadas com sementes,fertilizantes e maquinaria impediramque no passado se utilizasseplenamente a capacidade pro d u t i v ado sector agrícola na região.

Os governos da SADC estão afazer esforços junto de empresas desementes e fertilizantes e outro sparceiros no sentido de assegurar quetodos os insumos necessários estejamdisponíveis na devida altura para aépoca da sementeira e plantio napróxima estação.

Estão já a ser estabelecidos planoslogísticos para preparar amovimentação de sementes de paísescom excedentes para aqueles em quese verificam carências.

A região está também a trabalhar nosentido de harmonizar políticas dec e reais e ajuda alimentar visando umafácil transferência de sementes e

insumos agrícolas e orápido melhoramentodas infra-estruturas es i s t e m a s d etransportes aos níveislocal, nacional ere g i o n a l .

Controlo de pragas edoençasA Declaração de Dar-es-Salaam re c o n h e c ecomo prioridadeu rgente um maiorc o n t rolo de pragas e

doenças em culturas e na pro d u ç ã oa n i m a l .

A região esboçou uma estratégia dec o n t rolo de pragas migrantes re g i o n a i sque incidirá sobre as seguintes: q u e l e ab i r d s, gafanhoto vermelho, leucanias egrande broca dos cere a i s .

Foi considerável o pro g re s s oregistado no controlo da febre aftosa.A SADC mobilizou fundos que foramusados para conter a propagação dadoença no Malawi, em Moçambique eno Zimbabwe e para prevenir a suapropagação a outros países.

Instalação Regional de ReservaAlimentarA criação de uma instalação regionalde reserva alimentar mereceu a maiorprioridade na declaração de Dar-es-Salaam.

O Comité Integrado de Ministrosda SADC, que se reuniu em Junho,

c o n s i d e rou necessária a criação deuma instalação de reserva alimentarque permita uma melhor resposta daregião a emergências alimentares.

Existe a possibilidade de um fundopara reserva alimentar regido por umconselho consultivo cuja composição,n a t u reza e administração serãodeterminadas a nível do Secretariadoda SADC.

Em 2003, a SADC solicitou apoio doBanco Mundial para conceber umainstalação de reserva alimentar re g i o n a l .

Como primeiro passo, o BancoMundial realizou pequenos estudosde caso no Malawi, na Tanzania e naZâmbia para determinar a natureza, onível e a modalidade de uma possívelinstalação de reserva alimentarestratégica baseada nas experiênciasde outras regiões do mundo. �

CHEFES DE Estado e de Governo da SADC adoptaram, a 15 de Maio de 2004, aDeclaração de Dar-es-Salaam sobre Agricultura e Segurança Alimentar comocompromisso para lidar com os desafios na produção agrícola e provisão dealimentos na região. Os líderes decidiram desenvolver e implementar planos deacção de curto, médio e longo prazo para abordar estes desafios de modo a acelerara produção agrícola, garantir segurança alimentar e reduzir a pobreza na região.Ficou acordado fazer-se a avaliação do progresso passados dois anos.

NOS COMPROMISSOS de médio alongo prazo (2004-2010), os líderesda SADC decidiram abordar:o uso sustentável e gestão de

recursos naturais;o prontidão para desastres;o acesso a mercados;o pesquisa, desenvolvimento

tecnológico e divulgação;o financiamento e investimento

agrícola;o formação e desenvolvimento de

recursos humanos;o igualdade de género;o saúde e mitigação do HIV e SIDA; e,o outras doenças crónicas

Um olhar sobre o evoluir daimplementação

Compromisso Ponto de situação daimplementação

Implementação da Declaração de Dar-es-Salaam éfundamental para se alcançar segurança alimentar

P r ovisão dei n s u m o s

Gestão daágua ei r r i g a ç ã o

D e s e nvo l ve ruma instalaçãode reservaa l i m e n t a rr e g i o n a l

M e l h o rar oacesso am e rc a d o s

Atribuir 10%d o so r ç a m e n t o snacionais aa g r i c u l t u ra ed e s e nvo l v i m e nto rura l

Estão a ter lugari n i c i a t ivas a níve lnacional para assegura ra disponibilidade desementes e fertilizantes.Os estados-membrosestão a cooperar nosentido de gara n t i racesso a insumos empaíses onde se ve r i f i c a mc a r ê n c i a s

Estão a serimplementados projectosde irrigação em estados-membros, sendo possíve lum projecto da SADC degestão da água ei r r i g a ç ã o

Está ser realizadapesquisa na região emmatéria de modalidadese estratégias ded e s e nvolvimento dai n s t a l a ç ã o

Países da SADC estão ac o m e rcializar cereais egado a nível regional e atentar influenciar nosentido de um comérc i ojusto na arenai n t e r n a c i o n a l

Países-membros aindaestão por cumprir ameta de 10%, emboraalguns deles tenhama u m e n t a d os i g n i f i c a t ivamente aa t r i b u i ç ã o .

de tomada de decisão de 30 para 50%,em conformidade com a UniãoAfricana.

Prevê-se que a cimeira discuta oresultado da Cimeira da UniãoAfricana realizada em inícios de Julhoem Sirte, na Líbia, e do Grupo dos Oitopaíses industrializados que, entreoutras questões, tomaram decisões degrande alcance sobre o alívio da dívidae a ajuda aos países emdesenvolvimento.

Analisar-se-á o evoluir da NovaParceria para o Desenvolvimento deÁfrica (NEPAD), assim como arealização dos Objectivos deDesenvolvimento do Milénio, face àCimeira de Revisão do Milénio arealizar-se em Setembro

Espera-se uma decisão sobre acandidatura a membro apre s e n t a d apor Madagáscar em Agosto do anopassado e que seria analisada noprazo de um ano.

Os Chefes de Estado e Governodeverão discutir a designação de umnovo Secretário Executivo e seuadjunto.

E s c u t a r-se-á um relatório dep ro g resso sobre o financiamento,concepção e construção da nova sededa SADC, dado que a SADC House setornou demasiado pequena para opessoal do Secretariado alargado. Anova sede será construída emG a b o rone, que tem acolhido oSecretariado desde 1980.

P r i m e i ro re u n i r-se-ão osfuncionários seniores, seguidos peloConselho de Ministros, para preparara Agenda da Cimeira de Chefes deEstado e Governo, o mais alto órgãode decisão da SADC.

Está prevista a realização deeventos especiais para marcar o 25.ºaniversário da SADC, criada numacimeira que decorreu em Lusaka a 1de Abril de 1980. O número dem e m b ros aumentou de 9 para 13países. �

Em matéria de género edesenvolvimento, está prevista aapresentação de um novo protocolopara consideração. Caso venha a seradoptado, o protocolo melhoraráefectivamente a Declaração sobreGénero da SADC, tornando-a, dessaforma, um instrumento políticolegalmente vinculatório.

Espera-se que o pro t o c o l op roposto eleve a meta derepresentação da mulher em posições

A UNIÃO Africana reafirmou o seu desejo de reforçar a liderança da A s s e m b l e i aG e ral das Nações Unidas, para que este órgão possa cumprir o seu papel de órgãomais representativo e democrático do sistema das Nações Unidas.

Os líderes africanos aprovaram também a recomendação do ConselhoExecutivo da União Africana de ministros dos negócios estrangeiros solicitan-do a atribuição de dois lugares de membros permanentes no Conselho deSegurança das Nações Unidas a África, com todos os privilégios, incluindo odireito de veto, e dois lugares não-permanentes.

O objectivo é deste modo fortalecer o Secretariado das Nações Unidas,tornando-o mais responsável e democrático para com os interesses e aspi-rações de África, disseram os líderes africanos na Cimeira da União Africanarealizada em Julho na Líbia.

Os líderes aprovaram também recomendações no sentido de se aumentarde 15 para 26 o número de membros do Conselho de Segurança das NaçõesUnidas.

Seis dos 11 novos membros teriam assentos permanentes, incluindo dois paraÁfrica, dois para a Ásia, um para a América Latina e Caraíbas, e um para a EuropaOcidental. Os cinco membros não-permanentes seriam repartidos entre África (2assentos), a Ásia, a Europa Oriental, a América Latina e as Cara í b a s .

"Reafirmamos o nosso compromisso e determinação para garantir aoConselho Económico, Social e Cultural (ECOSOCC) o estatuto de mecanismocentral de coordenação das actividades das agências especializadas do sistemadas Nações Unidas e seus órgãos auxiliares no domínio económico e socialpara permitir um melhor cumprimento do seu papel na realização dos objec-tivos de desenvolvimento do milénio," declararam os líderes.

A ECOSOCC é a organização da sociedade civil da União Africana, queos líderes africanos também pretendem reforçar para coordenar eficazmente asactividades das agências das Nações Unidas e instituições de Bretton Woodsdo Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

Seis países estão na corrida para representar a União Africana no Conselhode Segurança como membros permanentes. Tais países são Angola, o Egipto, oQuénia, a Nigéria, a África do Sul e o Senegal. �

União Africana solicita maior representação de Áfricanas Nações Unidas

A HISTÓRICA Cimeira das Bodas dePrata da SADC a 17-18 de Agosto noBotswana deverá deliberar sobre umavasta gama de questões re g i o n a i spertinentes, incluindo a designação danova liderança do Secretariado.

A cimeira discutirá o relatório dop residente, que cobre questõesfundamentais desde a cimeira anteriorrealizada no ano passado nasMaurícias.

A África do sul, que preside aoÓrgão da SADC para Cooperação emPolítica, Defesa e Segurança,apresentará também um relatório paradiscussão.

São questões-chave no domíniopolítico as eleições realizadas noBotswana em Outubro de 2004,na Namíbia (Novembro), emMoçambique (Dezembro), noZimbabwe (Março de 2005) e nasMaurícias, a 3 de Julho.

Outras questões políticas chaveque poderão caracterizar a Cimeira sãoos processos eleitoral e constitucionalna República Democrática do Congo. Opaís está a preparar a realização de umre f e rendo sobre a nova Constituiçãoque, se adoptado, preparará o caminhopara eleições. Em Junho a votação foiadiada por seis meses, aguardando-se acriação de um ambiente legala p ro p r i a d o .

Espera-se que a cimeira analise op ro g resso rumo a uma Zona deComércio Livre em 2008, assim comoas negociações multilaterais em cursosobre o comércio, incluindo um novoa c o rdo de parceria com a UniãoEuropeia.

Está prevista a análise doponto de situação da implementação

da Declaração de Dar- e s -Salaam sobre A g r i c u l t u r ae Seg u ra nç a A l i m e n t a r,

tendo especialmente comopano de fundo a carênciad e a l i m e n t o s q u epresentemente se verifica no

Botswana, no Lesotho, no Malawi, emMoçambique, na Zâmbia e noZimbabwe.

A pandemia do HIV e SIDA, quetem prejudicado severamente osesforços de desenvolvimento naregião, ocupará certamente um lugarde relevo nas deliberações. A regiãorege-se por uma declaração e umplano de acção para o HIV e SIDAadoptados em 2003 em Maseru porChefes de Estado e Governo.

4 SADC HOJE Agosto 2005

A SADC House em Gaborone, onde funciona o Secretariado da SADC

Agenda cheia para a cimeira das bodasde prata da SADC

Agosto 2005 SADC HOJE 5

DiamantesO país beneficiou da exploração deminas, especialmente de diamantes, eo sector mineiro surgiu como oprincipal impulsionador da economiacom a exploração de diamantes, cobre,níquel, soda cáustica e sal.

O crescimento no sector mineiropermitiu o aumento das exportações edas receitas em divisas. A moeda local,o pula, é uma das moedas mais fortesda região SADC.

ExportaçõesAs exportações de outros pro d u t o saumentaram graças aos benefíciostrazidos por acordos multilaterais dec o m é rcio, como as sucessivas

convenções de Lomé sobreo comércio, que contêmconcessões para exportaçãode carne de vaca para aUnião Europeia.

Graças a este crescimentoeconómico, o Botswanasaiu do grupo dos paísesmais pobres e menosdesenvolvidos, sendoagora um país derendimento médio naclassificação do BancoMundial.

Infra-estruturas e serviçosSendo o governo o principalreceptor de re n d i m e n t o s ,t e m i n v e s t i d o n omelhoramento das infra-e s t ruturas físicas, sociais e

O Botswana é hoje considerado umadas histórias de sucesso económicode África, ainda que em 1966, quandose tornou independente da Grã-Bretanha, se encontrasse entre os 25países mais pobres e menosdesenvolvidos do mundo.

Ao longo destes anos, o país deugrandes passos no desenvolvimentonas áreas de crescimento económico,educação, infra-estruturas e indústriamineira, entre outras.

Na altura da independência, opaís tinham muito poucas infra-e s t ruturas físicas. Poucas eram asestradas asfaltadas e muitas zonaseram inacessíveis.

Graças aos esforços conjuntos dogoverno, do sector privado, dascomunidades e outros intervenientes,foram significativas as mudançasregistadas. O processo consultivonacional assenta no sistema kgotla dereuniões das aldeias.

LiderançaDesde a independência que oBotswana tem beneficiado imenso daliderança dos seus três presidentes.Foram eles o presidente fundador,S e retse Khama, o seu sucessor,Ketumile Masire, e o que se encontraactualmente no cargo, o PresidenteFestus Mogae.

O eleitorado elegeu poucasmulheres para o parlamento, mas oPresidente Mogae agiu no sentido dese nomearem mais mulheres tantopara o parlamento como para ogoverno.

Perfil do País

BOTSWANA

económicas. O resultado foi umc l a ro melhoramento na prestação deserviços à população e nascondições para investimento emactividades produtivas e na criação dee m p re g o .

A elevada despesa públicaconduziu a uma expansão do empregono sector público, e intensificou oe m p rego no sector privado,especialmente na construção, navenda a retalho, nos distritos eserviços relacionadas com a indústriadiamantífera.

Nos últimos anos, verificou-seuma descida da taxa de crescimento, eo desafio consiste em encontraractividades novas e produtivas paraprovidenciar crescimento no empregoe nos rendimentos.

SecaEm resposta à seca que se está averificar presentemente, foi iniciadoum programa de obras públicas. OP residente Mogae declarou oBotswana como “afligido pela seca”após escassas chuvas que resultaramnum desaire agrícola generalizado, eanunciou medidas de auxílioque vigorarão até Junho do próximoano.

De acordo com o Ministro deAgricultura, plantaram-se somente72.500 ha – um quarto da terracultivável, correspondente a 325.000ha. “A produção de cereais deste anoestá agora estimada em cerca de19.000tm, cerca de 10 por cento dasnecessidades nacionais e menos demetade das 46.000 tm produzidas em2003/4”, afirmou Mogae.

Desenvolvimento NacionalAo longo dos quase 40 anos deindependência, o Botswana exibiuuma relativamente sólida gestão dosector público. O governo utilizou assuas divisas e reservas monetáriaspara contrabalançar as flutuaçõescíclicas de curto prazo. A acumulaçãode reservas de divisas permitiu aoBotswana liberalizar o controle dedivisas.

O Botswana desenvolveu umsistema de planos dedes env ol v im en to na ci ona lbaseados num conjunto global deobjectivos e estratégias, e umorçamento global estimado queorigina uma série de votaçõesrelativas a despesas parap ro jec t os, a p rov a do p el oParlamento.

Isto evoluiu depois parasistemas de planificaçãoeco nóm ic a e cont ro l eorçamental, assegurando que osp rojectos de desenvolvimentosejam seleccionados com base noseu retorno económico e social.

Visão 2016A visão de longo prazo doBotswana está reflectida na Visão2016, que cobre 50 anos a contarda independência.

O documento identificao s p r i n c i p a i s d e s a f i o ssocioeconómicos enfrentados pelopaís e propõe um conjunto deestratégias para os realizar, com baseno lema “Procurando Pro s p e r i d a d epara Todos”.

Os planos de desenvolvimento doBotswana estão alicerçados em quatroprincípios nacionais: democracia,desenvolvimento, autoconfiança eunidade. O quinto princípio é o dob o t h o, que determina um pro c e s s o“visando respeitar para ser respeitado,e potenciar-se potenciando outros”. �

O BOTSWANA é um país de grande contraste. Para oeste, as extensas areias dodeserto do Kalaari alastram-se à Namíbia. Para Norte, a deslumbrante beleza doDelta do Okavango, repleto de fauna bravia, e o rio Chobe. Para Este, as terrasaráveis e fazendas com o seu gado de pontas longas ladeiam com o Zimbabwe e aÁfrica do Sul.

DADOS SOBRE O BOTSWANAChefe de Estado Presidente Festus MogaeDia Nacional 30 de Setembro de 1966População 1.736.000 (2002)PIB US$6,5 mil milhões (2003)Importações US$3,467 mil milhões (2004)Exportações US$4,459 mil milhões (2004)Alfabetização 81 por centoUrbanisation 46 percentPrevalência Nacionaldo HIV 17,1 por centoEsperança de vida à 55,6 anosnascençaTaxa de inflação 6,3 por cento (Maio de 2005)Secretariado da SADC, Gabinete Central de Estatística do Botswana

O maior produtormundial de diamantesO MINISTRO DAS FINANÇAS doB o t swana, Baledzi Gaolathe, afirmouque as receitas deste ano dosdiamantes, responsáveis por quasemetade das receitas do estado,excederão em 10 por cento a previsãoorçamental após a desvalorização doPula. O ministério das finanças previup a ra o ano que termina em Março de2006 uma receita de 1,8 mil milhõesde dólares provenientes dosdiamantes. O Botswana desva l o r i z o uo pula em 12 por cento relativa m e n t ea um cabaz de moedas em 30 deMaio para impulsionar asexportações. (Business Day A f r i c a )

Especialista de Géneronomeada Procuradora-GeralATHALLIAH MOLOKOMME foi nomeadaProcuradora-Geral do Botswana. Molokommefoi, nos últimos dois anos, juíza do SupremoTribunal do Botswana. Antes disso, foifuncionária superior do programa de género dosecretariado da SADC, onde encabeçou a

Unidade de Género, estevea c t ivamente envolvida nod e s e nvo l v i me nt o d aDeclaração da SADC sobreGénero e Desenvolvimento,e criou, com sucesso, umarede de apoio regional deorganizações ligadas aogénero.

O rosto de África

KAONE KARIO, do Botswana, é orosto africano da Nokia 2005. Kario éde Maun, que descreve muitosimplesmente desta forma: “É belo, é omeu lar”.

Kario, que completou 19 anos deidade no dia do desfile na África do Sule venceu outras quatro finalistas,incluindo as concorrentes nigeriana ezimbabweana, conquistou um contra t ode modelo de 3 anos e um prémio novalor de dólares americanos 30.000.

O concurso atra i uconcorrentes de todos osestados-membros daSADC e de nove outrospaíses africanos. A sv e n c e d o r a sp r e c e d e n t e s ,desde que acompetição teveinício, foram daNamíbia, da A f r i c ado Sul, da Nigériae do Senegal. �

� Desigualdades no acesso arecursos económicos;

� P rotecção de direitos humanosda mulher e da rapariga;

� A mulher no quadro de conflitosarmados e construção da paz; e

� C apa ci t aç ão, fo rmaç ão ,n e t w o r k i n g, e divulgação deinformação no domínio do género .

OS PAÍSES da África Australregistaram rápidas mudanças nosp rocessos de igualdade de género eaumento do poder de participação edecisão (empowerment) da mulher naúltima década. Os quadros de re f e r ê n c i aproporcionados pela Declaração ePlataforma de Acção de Beijing (BDPFA )e a Declaração da SADC sobre Género eDesenvolvimento contribuíram paraacelerar essas mudanças.

Quase todos os estados-membrostêm agora aparelhos nacionaisresponsáveis pelo género, bem comopontos focais de género em váriosministérios, incumbidos de fortalecermecanismos que visem promover oavanço da mulher.

O fortalecimento de mecanismospara promover o avanço da mulher éuma das seis principais áreas que aSADC identificou para fazer incidir asua atenção nos diversos entraves aoaumento do poder de participação edecisão da mulher e ao avanço damulher nas esferas social, cultural,económica e política.

Como obstáculos neste domínio,foram identificadas na 4.ª ConferênciaMundial sobre a Mulher realizada emBeijing, na China, em Setembro de1999, doze importantes áreas am e recer atenção. Em Setembro de1997, a SADC seguiu o exemplo daB D P FA e identificou, inicialmenteq u a t ro, e depois seis áreas críticassobre as quais se debruçar. São elas:� Fortalecimento de mecanismos para

p romover o avanço da mulher;� Desigualdades na partilha do

poder e na tomada de decisões;

Dez anos passados sobre Beijing,todos os estados-membros da SADCtêm políticas nacionais de género ,excepto Angola e a Swazilândia, queestão a desenvolvê-las. Tais políticastêm sido complementadas por planosnacionais de acção sobre aimplementação da BDPFA, pós-Beijing, e questões emergentes.

Tem-se registado uma crescenteaceitação da importância daparticipação da mulher na tomada dedecisão, com a maioria dos estados-m e m b ros a testemunhar um aumentodo número de mulheres ocupandopostos em órgãos de decisão desde 1995.

No entanto, apenas alguns paísesda SADC atingiram a meta de 30% demulheres em posições políticas e detomada de decisão em 2005. Em Julhodeste ano, apenas a África do Sul eMoçambique tinham ultrapassado ameta de 30%.

Os desafios da promoção do acessoda mulher a recursos económicoscomo a terra, um recurso produtivochave na SADC, e dos dire i t o srelativos a emprego, bem como aremoção de obstáculos a outras formasde empowerment económico continuamno topo da agenda.

Nos seus esforços para reduzirdesigualdades no acesso a recursoseconómicos, as Maurícias, Moçambique,a Namíbia, a África do Sul, a RepúblicaUnida da Tanzania e o Zimbabweestabeleceram processos para que osseus orçamentos sejam elaborados comuma perspectiva de género.

Foram registados algunsdesenvolvimentos positivos nalegislação contra a discriminação nolocal de trabalho e no lar, e todos ose s t a d o s - m e m b ros da SADC ratificarama Convenção sobre a Eliminação deTodas as Formas de DiscriminaçãoContra a Mulher (CEDAW ) .

Apesar de todas as mudançaspositivas e dos importantes quadros deacção que emergiram para influenciar opanorama de género e desenvolvimentona SADC, que se encontra em rápidamudança, permanecem profundasc o n t r a d i ç õ e s .

A resposta formal ao abordar asdesigualdades de género existentes nãose coaduna com o rápido ritmo demudança socioeconómica no domíniodo género. Diversas respostas políticasnão estão à altura da realidade dam a rginalização da mulher e a mudançaqualitativa continua mínima para amaior parte das mulheres. Um bomexemplo são as políticas para fazer faceao HIV e à SIDA, a maior parte dasquais carece de uma perspectiva deg é n e ro e direitos da mulher.

A n a t u reza de género e o acentuadoaumento das infecções por HIV e SIDA,doenças e mortes estão a reverter asconquistas alcançadas nos sectores desaúde, emprego e educação, com amulher e a rapariga suportando o pesodo embate. Há uma maior pressão sobreos papéis da mulher e da raparigasocialmente definidos na prestação decuidados, em particular no que dizrespeito a cuidar dos afectados. �

SADC regista rápidas mudanças nos processos deigualdade de género e “empowerment” da mulher

País

AngolaBotswanaRDCLesotho

MalawiMauríciasMoçambiqueNamíbiaÁfrica do SulSwazilândia

TanzaniaZâmbiaZimbabwe

Mulheresno Governoem 2000%

11,0(02)23,5-12,5(02)

17,38,012,514,233,013,3

13,08,324,0

MulheresD e p u t a d a sem 2000%

15,418,2-10,3

8,37,628,619,229,87,3

16,310,110,7

Mulheres noG overno antesde 1997%

4,913,5-14,6

4,39,812,811,47,27,5

9,68,98,4

MulheresDeputadasantes de 1997%

9,59-12 (Câmara A l t a3 6 ) ( C â m a raBaixa 11.7)5,27,628,419,427,819(Sen.6.7)(HA10)16,318,114

MulheresD e p u t a d a sem 2005%

16,49,81210,8

13.9917332232,7516,8

22,513,710,7

Mulheresno Governoem 2005%

14,328,6-23,3

17,04,07,118,542,818,75

15,023,813,3

Data daspróximaseleições

2006200920062007

200920052009200920092008

200520062010

Postos ministeriais e subministeriais

Compilado por SARDC WIDSAA com base em números extraídos deSADC Hoje, Vol 7, Nº 5, SADC, Relatórios nacionais sobre a implementação da Declaração da SADC sobre Género e Desenvolvimento,2004 Progress Report; SARDC WIDSAA, Beyond Inequalities; Women in Southern Africa, SARDC, Harare, 2000.

Representação das mulheres na tomada de decisãonos estados-membros da SADC, 1997-2005

Apelo à Cimeira no sentido de promover a Declaraçãode Género a Protocolo

posições específicas contidas na declar-ação na maior parte das áreas, mas con-tinuam a existir desigualdades uma vezque a implementação continua fraca emuitos países carecem de mecanismospara ajudar a detectar, controlar e pre-venir acções discriminatórias que ocor-rem na sociedade.

As disposições relativas a igualdadede género e ao avanço da mulher conti-das na declaração da SADC estão ligadasa muitas outras, tais como a BDPFA, aCEDAW, o protocolo para a CartaAfricana sobre os Direitos Humanos edos Povos em matéria de Direitos daMulher em África, e os Objectivos deDesenvolvimento do Milénio.

Para fortalecer a monitorizaçãoefectiva do progresso, o proposto pro-tocolo da SADC sobre género definiriametas específicas e cronogramas parase alcançar a igualdade de género. �

As vice-presidentes da África do Sul e do Zimbabwe, Phumzile Mlambo Ngcuka e Joyce Mujuru,nomeadas respectivamente em 2005 e 2004, saúdam ministras do Governo Zimbabweano.

SADC sobre género de 1997 e a re s p e c-tiva Adenda de 1998 sobre a violênciacontra a mulher e a criança.

Verificação feita ao desempenho dospaíses da SADC na implementação dadeclaração revelou que, embora tenhamaumentado as preocupações relativas àigualdade de género e tenham sidoe m p reendidas acções modelares, emalgumas instâncias que colocaram aSADC na linha da frente dos debatesglobais, é necessário um protocolo sobreg é n e ro para se acelerar e formalizar aigualdade de género na re g i ã o .

Como instrumento legalmente vin-culatório, um protocolo seria maisefectivo que uma declaração, que nãoé legalmente vinculatória, na harmo-nização da legislação nacional.

As verificações feitas revelaram queforam instauradas políticas, disposiçõeslegais e programas para contemplar dis-

ORGANIZAÇÕES LIGADAS a ogénero e ao aumento do poder de par-ticipação e decisão (empowerment) damulher na África Austral solicitaram ap romoção da Declaração da SADCsobre género e desenvolvimento a pro-tocolo para acelerar a igualdade degénero na região.

A recomendação consta da agendado Conselho de Ministros da SADC,que se reúne antes da cimeira parap reparar recomendações políticas aserem adoptadas.

R e p resentantes de organizações quese dedicam a questões de género e

e m p o w e r m e n t da mulher naregião estiveram reunidas em

meados de Julho na África doSul para partilharem con-statações relativas a comoforam implementadas até aop resente a declaração da

6 SADC HOJE Agosto 2005

Agosto 2005 SADC HOJE 7

UM NOVO governo surgiu daseleições parlamentares que tiveramlugar em Julho nas Maurícias, em quea Aliança Social constituída peloPartido Trabalhista das Maurícias ePartido Social-Democrata dasMaurícias saiu vitoriosa.

A aliança conquistou 38 dos 70l u g a res do parlamento de câmaraúnica, permitindo que os anteriorespartidos da oposição formassem onovo governo da ilha, liderado pelopolítico veterano NavinchandraRamgoolam, filho do primeiro -ministro das Maurícias, SewoosagurRamgoolam.

A Missão de Observadore sEleitorais da SADC, liderada peloembaixador da África do Sul nasMaurícias, Ajay Bramdeo, declarou aseleições livres e justas, afirmando queelas contribuirão "para a consolidaçãoda democracia e para se prosseguir nocaminho do desenvolvimento não sódas Maurícias mas também da re g i ã o " .

Em segundo lugar, com 22 assentosconquistados, posicionou-se a aliançagovernativa Movimento MilitanteMauriciano/Movimento SocialistaMilitante de Paul Bérenger, presidentecessante da SADC.

Apenas uma hora após o anúnciodos resultados oficiais, Bére n g e rapareceu na televisão nacional paragentilmente admitir a derrota.

"Devemos respeitar a democracia" –afirmou, acrescentando: "As eleiçõesdecorreram em ambiente calmo eo rd e i ro e foram um exemplo para aregião da SADC e para o mundo". Nomesmo discurso, renunciou ao seu postoe anunciou que se encontraria comRamgoolam para fazer a entrega dosmais importantes dossiers do Governo.

Ao abrigo do sistema eleitoral dasMaurícias, 62 candidatos dos 70assentos da câmara são eleitos por umperíodo de cinco anos, por votopopular directo, num sistema de blocoem que cada votante lança até trêsvotos para três candidatos de cada umdos 21 círculos eleitorais, incluindo ailha de Rodrigues, ao largo da costasudoeste, que elege dois deputados.

Os restantes oito candidatos sãoidentificados de uma lista de" d e r rotados melhor posicionados"considerando grupos étnicos e filiaçõesreligiosas, entre outros aspectos. Oso u t ros dois lugares cabem àOrganização do Povo de Rodrigues(OPR).

A afluência dos eleitores foi de 82por cento, de pouco mais de 817.000votantes elegíveis.

Mais de 80 observadores estiverampresentes nas eleições, representandoo SEOM, o Fórum Parlamentar daSADC, o Fórum das ComissõesEleitorais da SADC e a UniãoAfricana.

O SEOM colocou 13 observadores,que durante duas semanasobservaram todo o decorrer daseleições nos 21 círculos eleitorais.

Embora as Maurícias não tenhamatingido a meta de 30% estabelecidapelos líderes da SADC para assegurar are p resentatividade das mulheres emtodas as estruturaspolíticas e de decisão

Princípios e directrizes da SADC reguladores de eleições democráticas

Maurícias elegem novo parlamento e novo governo

até 2005, os mauricianos votaram em 12m u l h e res para o Parlamento, o queconstitui 17 por cento.

Comparativamente à situaçãoa n t e r i o r, com 8,6 por cento dem u l h e res, registou-se umdesenvolvimento favorável. 62m u l h e res estiveram em campanhapara lugares na legislatura.

Os políticos e organizações quetrabalham no domínio do géneroafirmam que as mulheres se afastamdas actividades políticas nas ilhasp o rque a vida política étradicionalmente dominada peloshomens. "As mulheres sentem-sedesencorajadas a subir a um estrado ea falar em público," disse MarieGislaine da Aliança Social.

Além disso, não contribuipositivamente o facto de outrasmulheres olharem para as candidatasfemininas como pessoas que falharamna realização do seu papel tradicionalde mães, afirmou ela.

As eleições foram um importantemarco para impulsionar a região naimplementação dos Princípios eD i rectrizes Reguladores de EleiçõesDemocráticas na SADC adoptados emGrand Baie, nas Maurícias, em 2004.

Este importante documento,embora não legalmente vinculatório,procura informar sobre os processoseleitorais na região, desafiando ose s t a d o s - m e m b ros a assegurar querealmente trabalham para oengrandecimento da democracia naSADC, bem como para harmonizar alegislação eleitoral nos paísesmembros. �

eleito dos partidos políticos líderes noparlamento. Contudo, o pre s i d e n t econtinua a encarre g a r-se da defesa,da segurança, e dos negóciosestrangeiros.

A nova constituição estabeleceutambém a idade mínima de 30 anospara candidatos presidenciais, o quepermite ao Presidente actual, JosephKabila, com 33 anos idade, apresentar-se como candidato presidencial naspróximas eleições.

As eleições, programadas paraJunho 2005 em conformidade com oacordo de paz assinado em Sun City,na África do Sul, foramreprogramadas para o próximo ano.

O adiamento deve-se ao atraso nofornecimento de documentos legaispermitindo que a Comissão EleitoralIndependente organize as eleições. Op residente da Comissão, A p o l l i n a i reMalu Malu, solicitou ao parlamento oadiamento das eleições por seism e s e s .

Além disso, são necessários doisimportantes documentos,designadamente a Lei Eleitoral e a Leido Referendo antes de se iniciar ap reparação das eleições. Senecessário, a Comissão EleitoralIndependente está autorizada a pediro adiamento por mais seis meses.

O processo das eleições já seiniciou, com o registo dos votantes ad e c o r rer em Kinshasa. O mesmop rocesso começará brevemente emoutras partes do país.

Segundo a versão preliminar daconstituição, serão criadas novasprovíncias na RDC, actualmente comum total de 11. Serão dez asnovas províncias, amplamentedescentralizadas tanto em termospolíticos como económicos.

De acordo com a versão pre l i m i n a rda constituição, 40 por cento dosimpostos permanecerão nas pro v í n c i a s ,enquanto 60 por cento serão enviadospara o governo central. �

DE ACORDO com analistas económi-cos, o açúcar e os têxteis estiveramentre as questões que podem ter influ-enciado o resultado das eleições parla-mentares nas Maurícias.

As Maurícias anunciaram umcrescimento de 4% no produto internobruto (PIB) nos últimos quatro anos,um dos melhores na região da SADC,mas, devido a mudanças no mercadointernacional do açúcar e dos têxteis,registou-se um abrandamento. AComissão Europeia planeia cortar ospreços do açúcar em cerca de 40% noprazo de dois anos a contar de 2005.

Críticos fizeram notar que estamudança trará graves consequênciaspara as indústrias do açúcar nos países

em desenvolvimento. As Maurícias,Moçambique, a África do Sul, aSwazilândia e o Zimbabwe têm sec-tores açucareiros bem estabelecidos.

Foi contra este retrocesso quemesmo enquanto se confirmava ovencedor das eleições, o novoprimeiro-ministro, Nav i ch a n d raRamgoolam colocou estes sectores notopo da sua lista de prioridades.

Ramgoolam falou já de políticas deimplementação para remediar o sectoragrícola do país. Outras prioridadesserão a implantação de mecanismosp a raimpulsionar a criação de pequenase médias empresas visando mais postosde trabalho e riqueza, e possive l m e n t eatenuar perdas de emprego. �

Desafios para o novo Governo - o açúcar e os têxteis

Uma nova constituição para uma RDC democrática

por Bayano Valy

por Juakali Kambale

A R E P Ú B L I C A democrática do congoestá a preparar uma novaconstituição, que abrirá caminho paraas eleições gerais programadas para2 0 0 6 .

A versão preliminar daconstituição foi adoptada peloParlamento em Maio, mas antes deentrar em vigor a nova constituiçãoserá submetida a um re f e re n d omarcado para Novembro do presenteano.

Analistas afirmam que aconstituição, nesta versão pre l i m i n a r,é a mais liberal do país desde sempre .De acordo com a nova constituição, op residente pode ser eleito no máximopara dois mandatos de cinco anos.

D i f e rentemente da constituiçãoanterior, o presidente da república jánão será o chefe do governo. Op residente partilhará os podere sexecutivos com um primeiro-ministro

Officer-Macroeconomic

Surveillance

Senior officerDevelopmentCo-operation

OfficerPolicy &Planning

OfficerMonitoring &

Evaluation

Secretary

Head-Policy &Strategic Planning

OfficerTrade

Statistics

Officer MacroeconomicS t a t i s t i c s

Officer-Social &Human Development

Statistics

SeniorSecretary

SeniorSecretary

DIRECTOR-POLITICS,DEFENCE &

SECURITY AFFAIRS

DirectorRPTC Zimbabwe

Senior Admin &Finance Officer

Senior Officer-Political &

Diplomatic Affairs

PlanningElement

Senior AnalystPolitical &

Secutrity Threats

Senior Officer-Security

SeniorOperations &

Training Officer

Senoir Officer-Defence

Senior AnalystPolitical &

Security Threats

HEAD LEGAL COUNSEL

HEAD GENDER UNIT

HEAD INTERNAL AUDITOR

Internal Auditor

PRINCIPALFINANCE OFFICER

HEADADMINISTRATION

UNIT

HEAD HUMANRESOURCES

HEAD ICT

Records & Registry Officer

Records &Registry Officer1x4 (2 frozen)

Administrative OfficerAssistant HumanResources Officer

SeniorSecretary

Senior Finance Officer

Finance Officer

Assistant FinanceOfficer 1x 4

Accounts Clerk 1x2

Procurement & StockControl Assistant

AssistantAdministrative

Officer

Secretary

NetworkManager

Secretary/Help Desk

Webmaster DatabaseManager

DIRECTORTRADE, INDUSTRY,

FINANCE & INVESTMENT (TIFI)

Senior Secretary

SeniorProgrammeManager-

MacroeconomicConvergence

SeniorProgrammeManager-

Investment &Development

Finance

SeniorProgrammeManager-

ProductiveCompetitiveness

DIRECTORINFRASTRUCTURE &

SERVICES (I & S)

SeniorSecretary

Secretary

SecretaryICAO

DirectorRETOSA South Africa

SeniorProgrammeManager-

Water

SeniorProgrammeManager-

Energy

SeniorProgrammeManager-Transport

SeniorProgrammeManager-

Communication& Meteorology

AssistantFinanceOfficer

MarketResearch &Promotions

Manager

ReceptionistSecretary

FinanceClerk

ProgrammeManager-

Policy

DIRECTORSOCIAL & HUMAN DEVELOPMENT &SPECIAL PROGRAMMES (SHD & SP)

SeniorSecretary

SeniorProgrammeManager-

HIV & AIDS

ManagerPolicy

Development

ManagerTechnical

Collaboration &Research

ManagerCapacity

Building &Mainstream

SeniorProgrammeManager-Culture &

Information

SeniorProgramme

Manager-Health&

Pharmaceuticals

SeniorProgrammeManager-

Education, SkiDevelopment

Capacity Build

Procurement & StockControl Clerk

OfficeOrderly 1x6

DomesticAssistant 1x4

Fax Operator1x2

Receptionists1x2

Admin Clerk1x2

1 Chauffeur4 Driver

PhotocopierOperator 1x2

SecretariesPool 1x11

Assistant Internal Auditor Assistant Internal Audi

GenderMainstream Officer

Finance Officer

GenderMonitoring

NB “A realação de informação entre o VICE SECRETÁRIO

Os blocos em azul repre

Legal Counsel Legal Counsel

HEAD-POLICY &STRATEGIC PLANNING

New SADC Secretariat OAs approved by SADC Council of Ministers on 25

SADC Secretariat

SeniorProgrammeManager-

Regional &Multilateral

Trade Policies

SeniorProgramme

Manager-Customs

Cooperation &Modernisation

8 SADC HOJE Agosto 2005

HEAD CONFERENCESSERVICES

Librarian

Librarian Clerk

Manager,Media &

Public Affairs

Ass ManagerCorp, Comms

LogisticsConferencePlanning &

CoordinatingOfficer

Secretaries x3(English, French, Portuguese)

ConferenceServices

Officer x2

Senior Officers-Translation x4(English-Portuguese-English x2

English-French-English x2)Officers-Translation x2

English-Portuguese-English x1English-French-English x1

DIRECTORFOOD, AGRICULTURE & NATURAL

RESOURCES (FANR)

Senior Secretary

ClimateExpert

VisitingScientists

Data EntryResearch Ass

x3

AdministrativeSecretary

Driver/Clerk

Senior ProgrammeManager-LandManagenent

Senior ProgrammeManager-

EnviromentalManagenent

AssistantAdministrative

Officer

Office Orderly/Manager

Driver/Messenger

General Workers x4

Asst Finance Officer

Accounts Clerk

To ConservationTo IN SITU

SPOIN SITU

SPOConservation

To-Doc. &Information

SPODocumentation& Information

PersonalAssistant

DEPUTYEXECUTIVE SECRETARY

Personal Assistant

HEAD CORPORATECOMMUNICATIONS

SeniorProgrammeManager-

Employment,Productivity,

Labour, SocialSecurity

SeniorProgrammeManager-Special

Programmes

Senior ProgrammeManager-Agricultural

Information

Project CoordinatorDMC Zimbabwe

Senior ProgrammeManager-Livestock

Senior ProgrammeManager-CropDevelopment

Senior ProgrammeManager-Natural

Resources

Senior Enviroment& Policy Programme

Manager

Senior ProgrammeManager-Research& Development

Manager, WebServices

Secretary

Senior ProgrammeManager-SPGRS

Zambia

CHIEF DIRECTOR

EXECUTIVE SECRETARY

CUTIVO e o DIRECTOR GERAL ainda está sobre consideração e será revista em Novembro de 2005”

am posições suspensas

PersonalAssistant

Organisational StructureFebruary 2005, Grand Baie, Republic of Mauritius

Agosto 2005 SADC HOJE 9

Esta estrutura foi disponibilizada pela SADC em inglês. As traduções emFrancês e Português estarão disponíveis brevemente.

10 SADC HOJE Agosto 2005

À MEDIDA que a SADC avança parauma integração mais profunda, umdos maiores desafios é o impacto doHIV e SIDA no desenvolvimentosocial, político e económico.

Vista primeiramente como umaquestão de saúde, em inícios da décadade 90, a política para o HIV e SIDA e s t áa ser agora contemplada em todos oss e c t o res de desenvolvimento por via deuma abordagem multissectorial.

Os chefes de Estado e Governo daSADC declararam o seu firmeempenhamento ao adoptarem aDeclaração de Maseru sobre o HIV eS I D A em Julho de 2003. A D e c l a r a ç ã o

A Á F R I C A Austral tem as maiselevadas taxas de prevalência de HIV eS I D A a nível mundial, uma situaçãocom impactos negativos nap rodutividade da terra e nos direitos deposse, especialmente em viúvas ec r i a n ç a s .

Com 70% da população da re g i ã odependendo da terra como meio desubsistência e face às reformas agráriasque se estão a verificar ou a ser

O HIV e SIDA afecta a produtividade da terra na África Austral

2001, que solicitou aos governosafricanos a atribuição de 15% dosorçamentos nacionais a despesas desaúde, com ênfase para o HIV e SIDA.

A declaração da OUA apela parauma despesa mínima para cobrirserviços de prevenção, cuidados emitigação nos esforços para reduzir apropagação da pandemia.

Embora a região esteja a trabalharno sentido de aumentar o acesso amedicamentos anti-retrovirais para osinfectados com o vírus, o acesso aalimentação continua no topo dasprioridades dos governos na medidaem que eles procuram apoiar de formaholística as pessoas que vivem comHIV e SIDA. �

contempladas, o impacto do HIV eS I D A na terra deve ser alvo da maiora t e n ç ã o .O HIV e SIDAconstitui um desafio paratodos os aspectos das políticas re l a t i v a sà terra dado que afecta a população quedelas deve tirar benefícios, assim comoo pessoal das instituições que apoiam asua implementação.

Devido à pandemia, alguns dos quepossuem terras podem ser forçados aalterar os seus padrões de uso, daí

advindo uma mais baixa pro d u t i v i d a d epor se envolverem em práticas commenos trabalho intensivo.

Os afectados ou infectados pelo HIVe SIDA podem ser forçados a negociarcom outros utilizadores os seus re c u r s o sde terra através de mecanismos dea r rendamento, leasing ou partilha deculturas.

De acordo com um documento daOxfam Internacional e da Save theC h i l d rem UK, as perdas nosrendimentos resultantes do HIV e SIDAsão provocadas por muitos factore s ,incluindo a redução de mão-de-obradevido a doenças e ao desvio dasatenções para maiores necessidades noscuidados a prestar a doentes; à vendade bens produtivos como sementes,equipamento e gado; e ao facto de asresponsabilidades passarem paraidosos e jovens com menos experiência.

Segundo um relatório da SADC, oNew Approaches Needed to Food Security,o acentuado declínio no rendimento ena produção agrícola dos agre g a d o sf a m i l i a res afectados pelo HIV e SIDAexige uma assistência continuadaorientada pelo consumo sob a forma deredes de segurança. A exposição àp o b reza e uma alimentação inadequadapodem acelerar a evolução do HIV paraum quadro pleno de SIDA.

O apoio à produtividade deveráincidir sobre o melhoramento dap rodutividade de agregados familiare safectados pelo HIV e SIDA em geral,com especial enfoque para os agre g a d o sfamiliares chefiados por mulheresidosas e doentes crónicos. O re l a t ó r i orecomenda também intervenções com"elevado rácio acesso a alimentos porm ã o - d e - o b r a " .

O Plano Indicativo Estratégico deDesenvolvimento Regional (RISDP) deuênfase a uma abordagem multissectorialda pandemia, estabelecendo uma metapara travar e começar a reverter ap ropagação do HIV e SIDA em 2015. �

por Tsitsi Singizi

por Clever Mafuta

Estatuto dos instrumentos legais da SADC até 25 de Junho de 2005Nome do Instrumento Data de Assinatura Data de entrada em vigor

Tratado da SADC 17 de Agosto 1992 30 de Setembro 1993Protocolo sobre Imunidades e Privilégios 17 de Agosto 1992 30 de Setembro 1993Protocolo sobre Sistemas de Cursos de Água Partilhados 28 de Agosto 1995 28 de Setembro 1998Protocolo sobre Energia 24 de Agosto 1996 17 de Abril 998Protocolo sobre Transportes, Comunicações e Meteorologia 24 de Agosto 1996 6 de Julho 1998Protocolo sobre Combate a Drogas Ilícitas 24 de Agosto 1996 20 de Março 1999Protocolo sobre Comércio 24 de Agosto 1996 25 de Janeiro 2000Carta do Turismo Regional Organização da África Austral (RETOSA) 8 de Setembro 1997 8 de Setembro 1997Protocolo sobre Educação e Formação 8 de Setembro 1997 31 de Julho 2000Protocolo sobre Minas 8 de Setembro 1997 10 de Fevereiro 2000Protocolo sobre Desenvolvimento do Turismo 14 de Setembro 1998 26 de Novembro 2002Protocolo sobre Saúde 18 de Agosto 1999 14 de Agosto 2004Protocolo sobre Conservação da Fauna Bravia e Policiamento 18 de Agosto 1999 30 de Novembro 2003ME sobre Cooperação na Padronização, Qualidade,Segurança, Acreditação e Metereologia na SADC 9 de Novembro 1999 16 de Julho 2000Protocolo sobre Assuntos Legais 7 de Agosto 2000Protocolo sobre Tribunais e Normas de Procedimento 7 de Agosto 2000 14 de Agosto 2001Protocolo Revisto sobre Recursos Hídricos Comuns 7 de Agosto 2000 22 de Setembro 2003Emenda do Protocolo sobre Comércio 7 de Agosto 2000 7 de Agosto 2000Acordo sobre Emenda ao Tratado da SADC 14 de Agosto 2001 14 de Agosto 2001Protocolo sobre Cooperação em Política, Defesa e Segurança 14 de Agosto 2001 2 de Março 2004Protocolo sobre o Controlo de Armas de Fogo, Munições eOutros Materiais Afins na SADC 14 de Agosto 2001 8 de Novembro 2004Protocolo sobre Pescas 14 de Agosto 2001 8 de Agosto 2003Protocolo sobre Cultura, Informação e Desportos 14 de Agosto 2001 --Protocolo contra a Corrupção 14 de Agosto 2001 --Protocolo sobre Extradição 3 de Outubro 2002 --Protocolo sobre Florestas 3 de Outubro 2002 --Protocolo sobre Assistência Legal Mútua em Matérias Criminais 3 de Outubro 2002 --Acordo sobre Emenda do Protocolo sobre Tribunais eNormas de Procedimentos 3 de Outubro 2002 3 de Outubro 2002ME sobre Cooperação em Impostos e Matérias Afins 8 de Agosto 2002 8 de Agosto 2002ME sobre Convergência Macroeconómica 8 de Agosto 2002 8 de Agosto 2002Pacto sobre Defesa Mútua 26 de Agosto 2003 --

Carta dos Direitos Sociais Fundamentais 26 de Agosto 2003 26 de Agosto 2003Declaração sobre Género e Desenvolvimento 8 de Setembro 1997

A Prevenção e Erradicação da violência contra mulherese crianças, uma adenda à Declaração sobre Género eDesenvolvimento 14 de Setembro 1998

Declaração sobre Produtividade 18 de Agosto 1999Declaração sobre Tecnologias de Informação eComunicações (TIC) Agosto 2001Declaração sobre HIV e SIDA 4 de Julho 2003Declaração sobre Agricultura e Segurança Alimentar 15 de Maio 2004

*Realces indicam adições/alterações feitas desde Agosto de 2004

Não requer ratificação

A Á F R I C A Austral está a finalizar ummanual para orientar o desenvolvimentode políticas de local de trabalho eminstituições de comunicação social, umde vários projectos implementados peloF ó rum de Editores da África A u s t r a l(SAEF – Southern Africa Editors Foru m )ao abrigo de um programa com aduração de dois anos.

O SAEF decidiu que pelo menos80% das instituições de comunicaçãosocial na região deverão ter políticas ep rogramas de local de trabalho até aofim de 2006.

Além disso, o SAEF está atrabalhar na promoção de coberturamoral da pandemia por empresas decomunicação na região. �

In s t ituições de comunicaçãosocial irão conceberpolíticas de local de trabalho

O HIV e SIDA, um desafio para a integração regional

A alimentação é crucial not ratamento do HIV e SIDAOS ZAMBIANOS foram exortados aintegrar uma componente nutricionalno tratamento do HIV e SIDA.

A Associação de Saúde dasI g rejas da Zâmbia (CHAS –C h u rches Health A s s o c i a t i o n )afirma que pro p o rc i o n a rmedicamentos anti-retrovirais grátis (ARVs) nãoé por si suficiente para tratar osinfectados.

Segundo a CHAZ, devem serestabelecidos programas para garantirsegurança alimentar que assegure macesso aos géneros alimentare snecessários para uma dieta equilibradade pessoas que vivem com HIV eSIDA, pois uma terapia anti-retroviralsó terá o efeito desejado se os pacientesestiverem devidamente alimentados.

Um número estimado em 24.000pessoas estão em tratamento com anti-re t rovirais no país, estando o governo adespender esforços no sentido deaumentar o acesso para 100.000 pessoasaté ao fim do ano. (The Post) �

está a ser implementada atravésde intervenções estratégicasmultissectoriais contidas no quadroestratégico da SADC para o HIV e SIDAde 2003-2007.

E n t re as áreas prioritáriasencontram-se cuidados, testagem,tratamento, prevenção e mobilizaçãosocial. A Declaração decidiu tambémsimplificar os mecanismos para odesembolso atempado de recursos paraassegurar que todas as comunidadestenham acesso adequado a fundos paracombater o HIV e SIDA.

Os estados-membros da SADCconceberam políticas para fazer face àpandemia, especialmente nas áreas dep revenção e tratamento. Foram

implementados numerosos pro j e c t o svisando a consciencialização eprevenção, passando agora o enfoquepara tratamento e cuidados destinadosaos que vivem com HIV e SIDA.

Os Chefes de Estado da SADCprometeram atribuir pelo menos 15%dos orçamentos anuais aomelhoramento dos serviços de saúde.Comprometeram-se ainda a erradicara pobreza, responsável peloagravamento dos impactos dapandemia na região.

Estes compromissos estão emconformidade com a Declaração deAbuja, adoptada pela Cimeira Especialda Organização da Unidade Africana(OUA) sobre o SIDA realizada em

Agosto 2005 SADC HOJE 11

O ESTADOS da bacia dorio Zambeze reafirmaram oseu compromisso de tornaroperacional a ZambeziWa t e rcourse Commission

(ZamCom) implementandoiniciativas e projectos degestão da água na bacia.

O objectivo do acordo daZamCom é o de promover uma

utilização equitativa e razoável dosrecursos hídricos da bacia do rioZambeze, promovendo tambémgestão eficiente e desenvolvimentosustentável entre os oito estadosribeirinhos.

Funcionários da maior parte dosestados da bacia reuniram-se no mêsde Julho no aldeamento turístico nasCataratas de Vitória para discutirquestões referentes à implementaçãodo acordo da ZamCom assinado emJulho de 2004. Foram alí discutidasimportantes iniciativas previstas paraa bacia, incluindo o desenvolvimento

A G E S T Ã O de cursos de águapartilhados na região da SADCfortaleceu a integração entre os estados-m e m b ros que se comprometeram aimplementar colectivamente políticas ep rogramas de gestão de água.

Através do Protocolo revisto sobreCursos de Água Partilhados, a re g i ã oprocurou maximizar os aspectospositivos da gestão da água partilhada,minorando simultaneamente opotencial de concorrência ou conflitorelacionado com a escassez daquelere c u r s o .

O Protocolo revisto sobre Cursos deÁgua Partilhados entrou em vigor em2003, sucedendo o Protocolo sobreSistemas Hídricos Partilhados de 1995.C e rca de 70 por cento dos recursos deágua doce da África Austral encontram-se nas 15 bacias partilhadas da re g i ã o .

Dada a ocorrência regular de secasna região, a gestão de re c u r s o shídricos é um desafio-chave para aÁfrica Austral. A água é um factordecisivo nas premissas parao desenvolvimento económico,incluindo o seu papel na produção deenergia eléctrica.

O grosso do abastecimento deenergia da África Austral provém decentrais hidroeléctricas, e, havendosinais de que a região terá escassez nofornecimento de energia eléctrica em

Cursos de água partilhados são críticos para agestão da água na região

2007, torna-se fundamental a gestãointegrada de recursos hídricos nostermos do Protocolo revisto sobreCursos de Água Partilhados.

Quer a água quer a energia estãosob a tutela da Direcção de Infra-e s t ruturas e Serviços da SADC, quetambém é responsável pelostransportes, comunicações e serviçosm e t e o ro l ó g i c o s .

Apesar da escassez nofornecimento de água potável, sãoenormes as potencialidades da regiãona produção de energia eléctrica. Porexemplo, o Rio Congo tem umpotencial de 40.000 megawatts pore x p l o r a r, o suficiente para levare n e rgia a toda a África, ficandomesmo com excedentes para fornecera países do Sul da Europa, como aItália e a Espanha.

Um projecto para explorar opotencial de energia do Congo estáganhar ímpeto político ao abrigo daNova Parceria para oDesenvolvimento de África (NEPA D ) .

O primeiro Protocolo sobreSistemas Hídricos Partilhados,assinado em 1995, foi baseado nasRegras de Helsínquia, que pendemp rofundamente para o princípio dasoberania territorial de um estado comum curso de água. Conforme essasregras, um estado a montante tem od i reito de usar os recursos hídricos noseu território sem se preocupar com

quaisquer efeitos que de tal uso possamadvir no estado a jusante.

A adopção pela região, em Abril de1997, da Convenção das NaçõesUnidas sobre a Lei de Usos Não-Navegacionais dos Cursos de ÁguaInternacionais conduziu à revisão doprotocolo de 1995.

As principais diferenças entre ovelho protocolo e o protocolo re v i s t oassentam no facto de o último pôr oenfoque nos cursos de água e nãonos estados com cursos de água, eapelar para o estabelecimento decomissões de bacia, que foramcriadas para as bacias dos rios

da Incitativa da Bacia do Zambezepara abordar questões deinvestimentos e erradicação dap o b reza; uma nova iniciativa deGestão da Água para a Agricultura; e aIniciativa de Irrigação da Bacia doZambeze e Meios de SubsistênciaRurais do Banco Mundial.

E s t a s i n i c i a t i v a s f o r a ma p resentadas por funcionários daDirecção de Alimentação, Agriculturae Recursos Naturais da SADC e doBanco Mundial.

O encontro considerou questõesrelacionadas com a localização dosecretariado da ZamCom e com oscritérios de selecção do paísh o s p e d e i ro; a composição dosecretariado e critérios de selecção dopessoal do Secretariado.

Foi adoptado um guião baseadonuma nota conceptual delineando ospreparativos estratégicos que têm deser realizados e apresentando opções epassos a serem seguidos antes dacomissão se tornar operacional. �

Tornar realidade o acordo da bacia doRio Zambeze

por Clever Mafuta

por Leonissah Munjoma

Zambeze, Limpopo, Okavango, eOrange Senqu.

O protocolo da SADC sobreCursos de Água Partilhados está a serimplementado através do Plano deAcção Estratégico Regional (RSAP)para a gestão e o desenvolvimentointegrado de recursos hídricos.

Estão actualmente em curso váriosprojectos desenvolvidos a partir doRSAP. Os que mais recentementeobtiveram financiamento foram os deGestão de Águas Subterrâneas e deSecas, do Banco Mundial (através doFundo Global para o Ambiente) e daASDI. �

THE SOUTHERN Africa Env i r o n m e n tO u t l o o k é um novo e ambiciosorelatório onde se faz uma análisei n t e g rada do meio ambiente na ÁfricaAu s t ra l .

O relatório, que será lançado nofinal do ano, realça novas questões-ch ave emergentes e apresenta umconjunto de cenários futuros para aregião. O relatório surge dez anos apóso primeiro e abrangente State of theE nvironment in Southern A f r i c a,publicado em finais de 1994, e cincoanos depois do primeiro relatório sobreum sistema singular, o The State of theE nvironment Zambezi River Basin2000.

A preparação do relatório teve porbase um processo amplamentec o n s u l t ivo e participativo em que secriaram consensos em torno dep e r s p e c t ivas e prioridades regionais. OOutlook foi construído em redor de umprocesso de desenvolvimento de sólidosdados e indicadores. O processo teve porsuporte os projectos regionais relativos asistemas de informação geográfica ed e s e nvolvimento de indicadores para aavaliação e apresentação de relatórios doestado do meio ambiente.

Pe r i tos de organ izaçõesespecializadas e de instituições nacionaisincumbidos de apresentar relatóriossobre o estado do meio ambientee s t ive ram envolvidos tanto na prestaçãode contribuições como na revisão domanuscrito, o que garantiu equilíbrioregional e credibilidade científica. Oscontribuintes, os revisores e o editortécnico são, todos eles, nacionais daS A D C .

O processo começou em 1998,inicialmente visando criar alicerc e sa t ravés da identificação de questões,criação de consensos sobre o quadroideal a utilizar na análise, econcordância quanto a conjuntos dedados e indicadores nucleares paraapoiar as análises.

O Southern Africa Env i r o n m e n tO u t l o o k é um relatório da SADCproduzido no âmbito doCommunicating the Env i r o n m e n tP r o g ramme (CEP), uma parceria daSADC com a IUNC – a União Mundialde Conservação e o Centro deDocumentação e Pesquisa para a ÁfricaAu s t ral (SARDC).

O processo beneficiou de umprocesso de capacitação conduzidopelo Programa do Meio Ambiente dasNações Unidas (UNEP) através daRede de Informação sobre o MeioAmbiente de África (AEIN). O Centrode Recursos de Ambientais IMusokotwane (AEIN) da SARDC paraa África Au s t ral é o centro dec o l a b o ração regional para o A f r i c aE nvironment Outlook, produzido apedido dos Ministros do A m b i e n t eafricanos, e o Global Env i r o n m e n tOutlook, ambos produzidos peloUNEP.

Na região, a abordagemt radicional da apresentação derelatórios sobre o meio ambientecentra-se nas fronteiras, sectores ourecursos naturais nacionais. Nesterelatório de 2005, as questões sãoapresentadas de forma integra d a ,utilizando o quadro da Drive r sPressure State Impact Response(DPSIR). Impulsionadores e pressõessão definidos como causas profundasde mudança ambiental, podendo sernaturais ou induzidas pelo homem. Aabordagem da avaliação integrada eapresentação de relatórios, através doquadro DPSIR, responde a quatroquestões fundamentais para umatomada de decisão efectiva, a saber:o Que está a acontecer no meio

ambiente?o Porque é que isso está a acontecer?o Que podemos fazer, e que estamos

a fazer nesse domínio?o O que acontecerá se não agirmos

agora? �

Southern Africa Environment Outlook

O GIGANTE petrolífero da África doSul, a SASOL, está a investir nodesenvolvimento de projectos de gásnatural com vista a fornecer aosconsumidores fontes alternativas deenergia.

O gás natural pode sercomercializado em muitas partes domundo utilizando a já comprovadatecnologia de liquefacção químicausada pela SASOL. Esta tecnologiatransforma o gás natural em váriosprodutos energéticos e químicos dealta qualidade, incluindo diesel deliquefacção química de alta eficiência.

O diesel tem baixo teores dearomáticos e praticamente nenhumteor de enxofre, razão pela qualproduz menos emissões e contribuipara um ambiente mais limpo.

O diesel de liquefacção químicatem, de longe, um índice maiselevado de cetano (o dieselequivalente de octano) que o dieseltradicional, que o torna excepcionalem termos de rendimento.

O lançamento deste diesel emm e rcados mundiais seleccionados

terá lugar em 2006 ecomplementará esforços de

vários governos paradiversificar e fortalecero s s e u s f u t u r o sa b a s t e c i m e n t o s d eenergia. (Sawubona) �

Acções de formação conjunta para força armadada SADC é parte do "destino comum" de África

A Á F R I C A Austral tem estado aacolher em alguns dos seus estados-membros acções de formação militarsub-regional. Mais recentemente, essaformação teve lugar no Botswana,onde 3.300 soldados de 12 paísesparticiparam no exercício Thokgamo(Serenidade) em Maun.

O presidente Mogae afirmou queo exercício militar demonstrou que aregião tem vontade e capacidade paraassegurar o seu próprio futuro.

"Para além de estar em condiçõesde reagir a ameaças locais, estabrigada tornar-se-á o pilar de toda aAfrican Standby Force [Força Africanade Reserva], que está ser criada pelaUnião Africana."

Mogae Fez notar que a ÁfricaAustral foi palco de conflitosarmados na memória recente "pois onosso povo lutou para se libertar dasgrilhetas do colonialismo e doapartheid, mas hoje estamos cada vezmais capazes de gozar os frutos deuma paz sustentável.”

"De zona de pre o c u p a ç ã ointernacional e rivalidade política, aÁfrica Austral transformou-se assimnum exemplo para outros do que sepode alcançar com reconciliação e umpropósito comum."

As manobras foram organizadaspor Botswana e pela França nostermos do Programa de Reforço daCapacidade Africana de Manutençãoda Paz (RECAMP), e foramcomandadas pelo brigadeiro LetsogileMotsumi, das Forças de Defesa doBotswana.

Com excepção das Maurícias e daRepública Democrática do Congo,todos os estados-membros da SADCparticiparam no exercício.

O tratado de Windhoek, assinadoem Agosto de 1992 e que constitui abase legal e política da comunidade,visava que os países-membro sdesenvolvessem valores políticos,sistemas e instituições comuns epromovessem a paz e a estabilidade.Deste modo, em Junho de 1996, aSADC criou o Órgão para Política,Defesa e Segurança.

A nível continental, os paísesafricanos, através da União Africana(UA), decidiram formar forçasmilitares sub-regionais na África do

12 SADC HOJE Agosto 2005

Para combustíveis maislimpos

OS PA Í S E S a f r i c a n o sc o m p rom et e ra m -s e a

estabelecer redes de Centro sde Excelência em Biociências paraagricultura, saúde, ambiente eindústria mineira, consagrados apor rédeas e aplicar ciências da vidae biotecnologia para re m o v e rb a r reiras à produção, saúde e gestãoa m b i e n t a l .

A Iniciativa de BiociênciasAfricana (ABI)/Nepad foi concebidapara traduzir estes compromissos emacções programáticas concre t a s ,reconhecendo que as ciências da vidae a biotecnologia oferecem umenorme potencial para fortalecer odesenvolvimento e a inovação emÁfrica.

A iniciativa cobre três pro g r a m a s -estandarte do secretariado deciências e tecnologia da Nepad:c iê nci a da bi odi v er si da de,biotecnologia, e conhecimentosindígenas e tecnologia. ( N E PA DDialogue) �

A C O M I S S Ã O da UNIÃOAfricana e a Nepad criaramum painel de eminentesestudiosos, industriais e pessoas quedefinem políticas, o Painel Africano deBiotecnologia (APB), para conceberuma política e estratégia africana emmatéria de biotecnologia e fornecer aocontinente aconselhamento parapolíticas abrangentes e independentesno domínio das ciências.

A criação deste grupo dec o n s e l h e i ros de alto nível éreveladora da determinação de Áfricaem seguir uma abordagem comuminformada de questões respeitantes abiotecnologia moderna e suaaplicação na saúde, na agricultura, naindústria, na actividade mineira e noambiente.

O APB identificará e recomendarávias específicas de construção decapacidades em África para aplicar emanusear com segurança abiotecnologia moderna. ( N E PA DDialogue) �

Painel Africano deBiotecnologia

Centros de Excelênciaem Biociências

descobertas importantes namodificação das condiçõesclimáticas. Peritos afirmam que oaumento de chuva se baseia na ideiade que se formam gotas de águaextra em volta de sal fino no interiordas nuvens, mas que descarregar salcondu z fr equ en te me nt e aamontoamentos de sal inúteis e aperigosas corrosões em aero n a v e s .

Estão a ser estudadas formas deutilização desta inovação paracombater a seca na região, o quepoderá aumentar a eficiência e tertambém uma boa relação custo-eficácia. (Sunday Times) �

C I E N T I S TAS NA África do Suldesenvolveram uma nova invençãopara a produção de chuva. Atecnologia desenvolvida oferece umnovo modo de semear nuvensforçando nuvens a produzir quase odobro da quantidade de chuva.

A invenção surge num momento emque na região se procuram seriamente

Norte, Oriental, Austral, Central eOcidental, para utilização nos esforçosde segurança colectiva. �

Nova tecnologia para fazerchuva

O MINISTRO de Ciências eTecnologia do Zimbabwe está ap romover investigação para odesenvolvimento de variedades desementes adequadas a difere n t e scondições climáticas e ambientes comvista a diversificar a produção agrícolaem todas as regiões do país.

Agricultores de áreas húmidas sãoencorajados a produzir culturas maisadequadas às suas condições,enquanto os de áreas secas podemplantar culturas resistentes à seca.

Uma companhia zimbabweana desementes encontra-se presentemente atrabalhar em iniciativas para odesenvolvimento de outras variedadesde sementes através de investigação noZimbabwe e em países como o Malawie Moçambique. (The Herald) �

Produtores de sementesinstados a tirar proveito daciência e da tecnologia

Agosto 2005 SADC HOJE 13

OS PAÍSES da África Austral estãooptimistas considerando que ummaior investimento interno e maiorcompetitividade na pro d u ç ã oimpulsionarão as suas economias,negativamente afectadas por umabrandamento na indústria têxtil.

Com a gradual retirada do sistemade quotas da Organização Mundial doC o m é rcio (OMC) em inícios de 2005, ase m p resas têxteis da região da SADCcomeçaram a procurar medidas parap romover investimento na re g i ã o .

"É necessário que pro c u re m o sinvestimentos na região, o que exigeque tenhamos as nossas próprias

UMA PROPOSTA de protocolo a sera p resentada à Simeira da SADCpoderá facilitar a remoção de visas e àlivre circulação de pessoas na regiãono próximo ano.

“O objectivo específico é o defacilitar a entrada de pessoas nose s t a d o s - m e m b ros num períodomáximo de 90 dias por ano sem sep recisar obter visto,” afirmou oS e c retário executivo, Dr. Pre g aR a m s a m y, depois do encontropreparatório em Johannesburg.

Ele acrescentou, que este feito irápavimentar o caminho para a livrecirculação de mercadorias e serviços,capital, comércio e pessoas na região.A SADC visiona o estabelecimento daárea de comércio livre em 2008.A eliminação de visas é uma dasmedidas propostas para o avanço de

fábricas. Para conseguirmos taisinvestimentos, temos de abord a rquestões como segurança, estabilidadem a c roeconómica, boa governação etrabalho", afirma Agrina Mussa,Presidente da Associação das Câmarasde Comércio e Indústria da SADC.

A região beneficiou do A c o rd oMultifibra da OMC, um acordo quep rotegia as indústrias têxteis em paísesem desenvolvimento. Graças àsvantagens por ele trazidas, a indústriatêxtil do Lesotho passou a ser o maiorsector no país, e os têxteis re p re s e n t a muma percentagem estimada em 83% dasexportações da Swazilândia. O Malawie a África do Sul possuem tambémconsideráveis indústrias têxteis.

uma integração profunda e paraespelhar o potencial regional dedesenvolvimento, incluindo o acessoàs atracções turísticas como as áreas deconservação transfronteiriças eparques nacionais na região.

Isto irá também agradar aosorganizadores sul africanos da copamundial que apelam pela uni-visaregional antes de 2010, de forma afacilitar a expansão dos benefícioseconómicos do facto da copa mundialde 2010 se realizar dentro da região.

A África do Sul ganhou aoportunidade de realizar o torneio noseu território no ano passado, eespera-se que conclua as preparaçõesaté finais de 2007. �

A comunidade de negócios daregião defende que as regras da OMCprotegem os interesses internos dosgrandes pro d u t o res nos paísesdesenvolvidos. A c reditam que échegado o momento para os paísesafricanos procurarem protecção paraas suas próprias indústrias e, parafortalecer a sua posição, as empresastêxteis planeiam formar umaassociação comercial regional.

Empresas da indústria têxtil foramexortadas a trabalhar afincadamentepara melhorar a sua pro d u t i v i d a d eface à forte concorrência daspoderosas firmas de vestuário e têxteissituadas na Ásia. De acordo com acomunidade de negócios, isto pode ser

materializado de forma mais eficientese os governos criarem incentívosdinâmicos para os investidores daindústria de vestuário e têxtil.

Países asiáticos têm gozado deacesso ilimitado ao mercado isento deimpostos dos Estados Unidos depoisde terem sido levantadas as quotas. Aremoção das restrições de quota nostermos do acordo modificado significaque os produtores africanos deixaramde estar protegidos da concorrênciados pro d u t o res asiáticos de grandeescala.

"Do que necessitamos agora é deestratégias que nos pre p a rem paradrásticas mudanças no futuro , "afirmou Martin Kansichi, Ministro doComércio do Malawi.

O abrandamento que se verificou naindústr ia têxt i l a fectou odesenvolvimento social, especialmenteonde as famílias viram os seusrendimentos reduzidos por perda dee m p regos ou onde foram encerradase m p resas têxteis.

Os países mais afectados na região, oLesotho e a Swazilândia, estão atrabalhar na diversificação das suaseconomias por forma a criar emprego ea dinamizar o seu crescimentoe c o n ó m i c o .

A nível regional, prevê-se que aimplementação do Protocolo sobre oTratado da SADC, que tem em vistauma Zona de Comércio Livre em 2008,fortaleça os laços económicos entre osestados-membros. �

SADC procura alcançar a livre circulação depessoas em 2006

O SECTOR privado saudou ogoverno malawiano pela disciplinafiscal manifestada no ano financeirode 2004/05. Foram bem acolhidos osesforços para reduzir o déficeorçamental e as medidas para abordaro fardo da dívida interna e atrasospara o próximo ano fiscal de 2005/06.

Segundo uma declaração do sectorprivado, se a despesa do Governocontinuar dentro dos limites dosrecursos alocados, o desempenhoeconómico do país melhorará. Umaredução na taxa de juro de 35 para 25%no ano transacto foi um dos resultadospositivos indirectos de que jábeneficiou.

O sector privado reconheceu tambémque as suas propostas para a re f o r m afiscal foram consideradas no novoorçamento. (The Chronic, Malawi) �

Enaltecida a disciplina fiscaldo Malawi

PLANOS PA R A lançar um novomercado de acções em Junho de 2006estão em curso nas Maurícias numesforço visando atrair investidore sestrangeiros para introduzirem novosp rodutos e empresas nos várioss e c t o res do país, incluindo os doturismo e serviços financeiros.

A bolsa substituirá o não-reguladomercado não-oficial e funcionará emparalelo com o mercado principal deSemdex, que, na sequência dasrecentes reduções das taxas de juro,está a comercializar próximo dos maiselevados registos.

I n v e s t i d o res estrangeiro sest ã o i m p edi dos dec o m e rcializar não oficialmente,mas são bem-vindos na novabolsa, que requer de umae m p resa uma margem livremínima de 10% de acções enormas de alistamento maissimples. (Business Report) �

Maurícias lançam novabolsa

FOI LANÇADA na Namíbia umaorganização umbrella de empresas deTecnologia de Informação eComunicação (ICT). A ICT AllianceNamíbia representará quer empresasquer profissionais de informática eutilizadores de computadores.

Para além da promoção do usoético e sustentável dos computadoresna sociedade, e evitandosimultaneamente que os utilizadoress e j a m e x p l o r a d o s p o rdesconhecimento, os propósitos eobjectivos da ICT Alliance Namíbiasão influenciar e modelar a elaboraçãode políticas de ITC para a indústria epara os utilizadores, assim comoimpulsionar a elaboração de políticasde ITC no país. (The NamibianEconomist) �

Lançado órgão nacional detecnologia de informação ecomunicação

Namíbia pretende blackempowerment

Construção de AltaVelocidade

MOEDASPaís Moeda (1 $EUA)Angola Kwanza (100 Iwei) 89.20 Botswana Pula (100 thebe) 5.40 RDC Franco Congolês 496.00Lesoto Maloti (100 lisente) 6.52 Madagáscar Franco malgache 9,275.00 Malawi Kwacha (100 Tambala) 123.70Maurícias Rupia (100 cêntimos) 29.55 Moçambique Meticais (100 centavos) 24,497.50 Namíbia Dólar (100 cêntimos) 6.52África do Sul Rand (100 cêntimos) 6.53 Swazilândia Lilangeni (100 cêntimos) 6.52 Tanzania Xelim (100 cêntimos) 1,130.50Zâmbia Kwacha (100 ngwee) 4,542.50 Zimbabwe Dolar (100 cêntimos) 17,694.15Agosto 2005

O GOVERNO da Namíbia começou aincentivar as empresas por todo país as e rem proactivas no que respeita aoBlack Economic Empowerment (BEE).Espera-se que o sector privadoi n c o r p o re o BEE na planificação dassuas estratégias e estruturas comoforma de assegurar estabilidade delongo prazo e de se tornar plenamenteintegrado no mainstream da economianamibiana. (New Era) �

A P R O V Í N C I A sul-africana deGauteng está preparada para se tornar"num gigantesco local de constru ç ã o "na medida em que arrancam emAgosto as obras do projecto de umramal de alta velocidade no valor dem i l h a res de milhões de randes. Op rojecto é descrito por funcionárioscomo uma parceria público-privada dedimensão jamais vista em África. OGoverno adjudicou o concurso a umc o n s ó rcio local e internacional para ac o n s t rução de um ramal de 80 km dealta velocidade concebido para ligarJ o a n e s b u rgo e os seus aeroportos àcapital, Tshwane (Pretória), na alturado Campeonato Mundial de 2010.(Southern Ti m e s ) �

por Chengetai Madziwa

Indústria têxtil

Investimento e comércio intra-regional sãofundamentais para vencer desafios económicos

Africa Environment InformationNetwork. Strengtheningenvironmentalassessment and reportingKenya, Nairobi, UNEP, 2004.7 páginas.A p resenta-se aqui o contexto geral da rede, seuponto de situação e sua evolução até à data. Contémas recomendações de um w o r k s h o p s u b - regional daAEIN visando o reforço da recolha e divulgação deinformação relevante para monitorização da visãogeral do ambiente e das tendências no continente.Disponível em UNEP, P. O. Box 30522, Nairobi ,Kenya. ro a i n f o @ u n e p . o rg.Website www. u n e p . o rg

HIV/AIDS and Democratic Governancein South Africa: Illustrating the impacton electoral processesStrand, Per (et al)South Africa, Pretoria, Institute of Democracy inSouth Africa (Idasa), 2005204 páginas.O livro explica o impacto do HIV e SIDA emprocessos eleitorais na África do Sul,proporcionando a primeira evidência disponíveldas influências da pandemia no processodemocrático. Demonstra que o HIV e SIDA não éapenas uma crise de saúde, mas uma pandemiacom implicações em processos políticos e sociais.Disponível em Idasa, Cnr Prinsloo and VisagieStreets, Arcadia 0007, Pretoria, South Africa.Website www.idasa.org.za

The 2005 Post-Election and DroughtMitigation Monetary Policy Frameworkpor Dr. G. GonoZimbabwe, Harare, Reserve Bank of Zimbabwe,2005187 páginas.Esta declaração sobre a política monetária, emitidapelo governador do Banco Central, é uma análiseabrangente do desempenho económico de curtoprazo do Zimbabwe. Ela traça, em linhas gerais,pilares adicionais de que a autoridade monetárianecessita para apoiar medidas para umareviravolta económica. A política monetáriaconsidera a estabilidade do sector financeiro,reformas na regulamentação, desenvolvimentosinflacionistas e gestão da moeda externa.Disponível em The Reserve Bank of Zimbabwe,Samora Machel Ave, Box 1283, Harare, [email protected] www.rbz.co.zw

Environment & UrbanizationMeeting the Millennium DevelopmentGoals in Urban Areas

alternativas, incluindo"...: com umaa b o rdagem de duas vertentes visandomelhorar os bairros miseráveis existentes ereduzir a necessidade de futuros bairro smiseráveis". O livro contém estudos de casodo Brasil, da Tailândia, de Cuba, da Índia e daÁfrica do Sul.

Environment & Urbanization foi publicadopelo Human Settlements Pro g r a m m e d oInstituto Internacional para Ambiente eDesenvolvimento (IEED) no Reino Unido epelo Instituto Internacional do MeioAmbiente e Desenvolvimento (IIED-AméricaLatina) na Argentina. �

ENVIRONMENT & U r b a n i z a t i o n é umarevista semestral para incentivar osi n v e s t i g a d o res, pro f e s s o res e outro sprofissionais na América Latina, na Ásia e emÁfrica a escrever sobre o seu trabalho,apresentar as suas ideias, debater questões etrocar informação.

A presente edição (Vol 17, Nº 1, Abril de2005) cobre tópicos como desenvolvimentourbano, regulamentação de questões de águae saneamento, financiamento inovador parahabitações de baixo rendimento, o problemac rescente de despejos forçados e anecessidade de encontrar soluções

Implementation of the Beijing Platformfor Action, SADC Region 2004 ProgressReportBotswana, Gaborone, SADC Secretariat, 2004.100 páginas.Este relatório apresenta uma análise e avaliação doevoluir da implementação da Declaração da SADCs o b re Género e Desenvolvimento e das Plataformasde Acção (PFA) Africana e de Beijing e foi pre p a r a d ocomo requisito para avaliar o pro g resso dez anosapós a adopção das PFAs Africana e de Beijing em1994 e 1995, respectivamente. A SADC criou umq u a d ro institucional e operacional para atransversalização do género na região e adoptou umPlano de Acção sobre Género. A SADC reconhece nop refácio que os seus resultados "em questões deg é n e ro foram os esforços colectivos de todos osp a rc e i ros que trabalharam incansavelmente aosníveis nacional e re g i o n a l . "Disponível em SADC Gender Unit, SADCS e c retariat, P. Bag 0095, Gaborone, Botswana.re g i s t r y @ s a d c . i n tWebsite www. s a d c . i n t

Promoting Gender Equality and Women'sEmpowerment in Africa: Questioning theachievements and confronting thechallenges ten years after BeijingEthiopia, Addis Ababa, Economic Commission forAfrica, 2005.42 páginas.Este documento passa em revista o progresso naimplementação da Plataforma de Acção de Beijing emÁfrica, questionando a adequação das acçõesrealizadas até à data, com ênfase para os principaisdesafios transversais que ainda estão por abordar emedidas concretas a serem tomadas.Disponível em UNECA, P.O Box 30647, Lusaka,Zambia. [email protected] www.uneca.org

African Union Non-Aggression andCommon Defence PactEthiopia, Addis Ababa, African Union, 2005.16 páginas.Foi na quarta sessão ordinária da Assembleia,realizada em Abuja, na Nigéria, a 31 de Janeiro de2005, que estados africanos adoptaram o pacto dedefesa. São objectivos do pacto promover acooperação entre os estados-membros no que respeitaa não-agressão e defesa comum; promover acoexistência pacífica em África, prevenir conflitos denatureza inter-estatal ou intra-estatal; e assegurar queas disputas sejam resolvidas por meios pacíficos.Disponível em African Union, P.O. Box 3243, AddisAbaba, Ethiopia. [email protected] www.africa-union.org

PUBLICAÇÕES

OIL: Politics, Poverty andthe PlanetO ACESSO a petróleo e gás natural, e seus preços, são eixos deenorme importância da estratégia geopolítica e dasperspectivas económicas globais, e há um século que o têmsido. Escrito por Tobby Shelley, jornalista do Financial Timesque durante muito tempo cobriu o sector de energia, este livroproporciona aos seus leitores informação fundamental paracompreender a inconstante estrutura da economia global dopetróleo e do gás - onde se encontram as reservas, quem produzo quê, padrões de comercialização, tendências de consumo,preços. O livro salienta questões políticas e sociais no sectorglobal de energia – as desigualdades internas, os conflitos civise a pobreza generalizada que a dependência das exportações depetróleo inflige aos países em desenvolvimento, bem como asestratégias dos países ricos (especialmente dos Estados Unidos)para controlar as regiões ricas em petróleo.

A procura de energia encontra-se fortemente em alta. Arealidade dos prejuízos ambientais provocados porcombustíveis fósseis não pode ser posta em dúvida. Quais asprováveis consequências humanas – alteração nos vectores dedoença, inundações sem precedentes, migrações de massas? Eque está para ser feito - nos países ricos onde o consumismoimpulsiona um aumento crescente da procura, e nos países emdesenvolvimento que pretendem acelerar o crescimento dassuas economias? As fontes de energia alternativas são umapanaceia?

O livro aborda o que é provavelmente a mais abrangente edesestabilizadora das questões que a humanidade enfrenta. �

The Water Business:Corporations versus People"Os peritos e recursos privados têm um importantíssimo papel nofornecimento de serviços de água. Infelizmente, se se tenta imporà força esse papel aos potenciais beneficiários, elesfrequentemente sufocam." Mike Muller, Director Gera l ,Departamento de Questões da Água, África do SulA privatização do abastecimento de água teve início emInglaterra em 1989, com Marg a ret Tatcher; nos dez anosseguintes, quase 10 mil milhões de libras foram em proveito dasnovas empresas de água. Hoje duas empresas gigantes, a Veoliae a Suez, controlam 80% do mercado internacional privado daágua e têm cerca de 300 milhões de clientes. Em países atrás depaíses eclodiram protestos – na Bolívia, na Argentina, noGhana, na África do Sul - e os gigantes da água estão a mudar-se para novos mercados na China, na América do Norte e naEuropa. Entretanto, bem mais de mil milhões de pessoas aindanão têm acesso a abastecimento de água limpa.

O livro conta a história viva por trás destes factos enúmeros. Com base nas suas próprias entrevistas a pobres, a

especialistas e a executivos de empresas da América Latina, deÁfrica e da Europa, o autor, o jornalista sueco Ann Christin

Sjolander Holland, apresenta-nos uma história muitomais complexa que o simples fornecimento público ou

privado, ou combinações inovadoras das duasmodalidades. A questão essencial é: a água é direitohumano ou apenas uma outra mercadoria negociável?

Os livros são publicados pela Zed Press na sérieGlobal Issues. �

14 SADC HOJE Agosto 2005

Agosto 2005 SADC HOJE 15

A CO M U N I D A D E PA R A O DE S E N V O LV I M E N T O

D A ÁF R I C A AU S T R A L HO J ESADC Hoje, Vol 8 No 3 Agosto 2005

SADC HOJE é produzida como uma fonte de referência das actividades e oportunidades naComunidade para o Desenvolvimento da África Au s t ral, é um guia para os decisores a todosos níveis de desenvolvimento nacional e regional. Os artigos podem ser reproduzidos porqualquer órgão de informação, desde que a fonte seja citada.

EDITORMunetsi Madakufamba

COMITÉ EDITORIALChengetai Madziwa, Bayano Valy, Eunice Kadiki, Mukundi Mutasa,

Chenai Mufanawejingo, Chipo Muvezwa, Alfred Gumbwa, Maidei Musimwa,Pamela Mhlanga, Phyllis Johnson

CONSELHEIRO EDITORIALPetronilla Ndebele

Chefe da Unidade de Cominicações, SADC

SADC HOJE é publicada seis vezes por ano pela Southern African Research andDocumentation Centre (SARDC) para o secretariado da SADC em Gaborone, Botswana, comouma fonte confiável, fonte de conhecimentos sobre a África Au s t ral. O conteúdo considera osO b j e c t ivos de Desenvolvimento do Milénio e a Nova Pa rceria para o Desenvilvimento deÁfrica (NEPAD) como parte integrante para o desenvo l v i m e n t o .

© SADC, SARDC, 2005

SADC HOJE recebe de bom grado todas as contribuições individuais e de organizações naregião da SADC sob forma de artigos, fotos, notícias e comentários bem como artigosr e l e vantes de fora da região. É pago um montante padrão pelos artigos e fotos utilizados napublicação. Os editores reservam-se o direito de seleccionar ou rejeitar artigos, e editarSegundo o espaço disponivel. O conteúdo não reflectem necessariamente as posições oficiaisou opiniões da SADC ou da SARDC.

COMPOSIÇÃO E MAQUETIZAÇÃOTonely Ngwenya

Arnoldina Chironda

FOTOS & ILUSTRAÇÕES1, Lekopanye Mooketsi; 2, 3, 5 (em baixo a direita), 6, The Herald

4, 8 – 9, 16, SADC Secretariat; 7, B Valy, SARDC;5 (em baixo a esquerda), A Molokomme; 5 (em cima a direita), 11, 12, SARDC;

5 (preto e branco), Tlou & Campbell History of Botswana, Macmillan,11, D Martin, APG; 12, T Ngwenya, Projections

ORIGEM E & IMPRESSÃODS Print Media, Johannesburg

Correspondência deverá ser enviada para:O Editor, SADC TODAY

SARDC, 15 Downie Avenue, Belgravia, Harare, ZimbabweTel 263 4 791141 Fax 263 4 791271

[email protected]

SADC HOJESARDC, Rua D. Afonso Henriques, 141, Maputo, Moçambique

Tel 258 1 490831 Fax 258 1 [email protected]

Websites do Information 21www.sadc.int www.sardc.net; www.ips.org; www.saba.co.za

SADC HOJE é apoiada pelo governo belga, sob o projecto 21 de Informação daSADC, cujo objectivo é reforçar a integração regional através de informação e

partilha de conhecimentos, baseada nas relações e afinidades históricas, sociais ec u l t u rais e ligações entre os povos da região, e para avançar uma agenda da SADC

do século 21.

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SADC HOJE é publicada em Iglês e Português bem como disponível em formataelectrónico em Francês.

AGENDA DE EVENTOS 2005Agosto3 – 5 África do Sul Ministros das Finanças e investimento da SADC

Um Comitê de Ministros irá discutir a componente de Finanças e investimentodo diretório do comércio, indústria, finanças e investimento e esboçar oProtocolo sobre Finanças e investimento.

9 – 14 Botswana Reunião de Ministros do comércio da SADCA reunião tem como objectivo discutir o progresso na implementação doProtocolo do comércio da SADC, negociação para a parceria económica com aUnião Europeia, e preparação para a conferência ministerial da OrganizaçãoMundial do Comércio (OMC) em Hong Kong em Dezembro.

12 – 14 Botswana Comitê Permanente de Oficiais Séniores da SADCO Comitê técnico consultivo para o Conselho de Ministros reune antes doconselho, presidenciado pelo País em exercício da presidência da SADC –Maurícias.

15 – 16 Botswana Conselho de Ministros da SADCO Conselho é responsável pelo supervisionamento, monitoria do funcionamentoe desenvolvimento da SADC assegurando que as políticas sejam bemimplementadas. O Conselho é constituido por Minístros de cada país membro,normalmente, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional,Desenvolvimento económico, Plano ou Finanças. O Conselho precede a Cimeirae prepara as recomendações políticas à serem adoptadas pelos Líderes.

17 – 18 Botswana Bodas de Prata da SADCA Cimeira de Chefes de Estado e de Governo é a mais alta instituição fazedorade política da SADC. A Cimeira de Gaborone é histórica na medida em que seráo culminar das celebrações que vão marcar os 25 anos de existência e progressoda comunidade regional. A Cimeira irá testemunhar a entrega oficial dapresidência rotativa da SADC do Primeiro Ministro das Maurícias, Paul Berenger,para o Presidente do Botswana, Festus Mogae.

21 – 27 Suécia Semana mundial da águaOrganizada pelo Instituto Internacional da Água de Estocolmo, O simpósio irálevar a cabo um workshop científico, siminários, exibição para perítos denegócio, estruturas intergovernamentais, bem como gestão de sectores deCiência e água. A parceria Global da água – África Austral será Participanteactivo.

30/08 – 1/09Africa do Sul Reunião regional da SADC/DFID sobre DTSOrganizada pela Unidade de HIV e SIDA da SADC com apoio do DFID e oSistema de Saúde “Trust” na África do Sul, a reunião conta com a participaçãodos Directores de programas de saúde e serviçoss de parto dos estados membrosbem como outros interessados. O Tema é “Workshop” consultativo Regionalsobre gestão de doenças de transmição sexual (DTS) na SADC.

31/08 – 02/09 Botswa n a Fórum mundial sobre tecnologia de informação 2005O Governo do Botswana, em colaboração com a Federação Internacionalpara o processamento de Informação, acolherá o fórum sobre tendênciasglobais na área das tecnologias internacionais de comunicações (TICs).

29/08 – 08/09 Zimbabwe Fórum Regional sobre panorama Climático (SARCOF 9)O objectivo principal é desenvolver consenso sobre o panorama climático para aestação chuvosa de Outubro de 2005 a Março de 2006. O fórum irá discutir opotencial impacto do panorama climático em outros sectores sócio –económicos incluindo saúde, gestão do risco de catástrofes, recursos hídricos egestão da força hidroelétrica. O fórum irá também rever a estação chuvosa deOutubro 2004 a Março 2005.

Setembro6 – 9 Tanzania Festival do Género 2005

Organizado pelo Programa de Redes de Género da Tanzania (TGNP), sob otema “Género, Democracia e Desenvolvimento: Lutas Populares para um MundoAlternativo.” Este festival junta grupos focalizados em assuntos de Género paradiscutir progressos alcançados na igualdade de género e transformação social.

13 – 16 África do Sul Sociedade para a Conferência sobre Epidemiologia AmbientalO tema da conferência é “Sustentando a Saúde Mundial através daEpidemiologia Ambiental: Estabelecendo uma nova Agenda Global de Pesquisa”.Este é um fórum para representates governamentais, industriais e da comunidadepara se discutir questõs relativas ao ambiente e a saúde.

14 – 16 NU, Nova Iorque Cimeira da Revisão do Milénio + 5A Assembleia Geral da ONU vai levar a cabo uma revisão abrangente dosprogressos alcançados a nível mundial com vista a atingir os Objectivos deDesenvolvimento do Milénio, adoptados pelos líderes mundiais em 2000.

21 – 25 India Reunião Internacional sobre a Mulher e a Saúde

TRÊS LÍDERES de países independentes na África Austral querealizaram frequentes consultas entre si no início da década de1970 vieram a ser conhecidos como Estados da Linha da Frente(ELF) - os presidentes Seretse Khama, do Botswana, KennethKaunda, da Zâmbia, e Julius Nyerere, da República Unida da Tanzania.

Presididos por Nyerere, os ELF fizeram conjuntamente esforços para a libertaçãode países que ainda se encontravam sob o jugo colonial e o apartheid. Em 1975 a elesse juntaram Samora Machel e Agostinho Neto, presidentes de Moçambique e Angola,que acabavam de conquistar a sua independência.

Os ELF estavam conscientes de que a independência política não era por si sósuficiente, e a experiência positiva adquirida no trabalho conjunto foi aproveitada etransformada numa cooperação mais ampla com vista ao desenvolvimentoeconómico e social.

1 de Abril de 1980E n t re 1977 e 1979, os re p resentantes dos ELF realizaram consultas entre si sobre a melhorforma de fortalecer a sua cooperação. As consultas culminaram com um encontro emA rusha, em Julho de 1979, que conduziu à criação da Conferência de Coordenação doDesenvolvimento da África Austral (SADCC) a 1 de Abril de 1980, na Cimeira de Lusaka,e à criação do seu secretariado em Gaborone, a convite de Khama.

Presidindo à cimeira inaugural da SADCC, Khama apelou para região integrada epara o melhoramento das estruturas dos transportes. O objectivo, afirmou Khama, erao de "criar alicerces para o desenvolvimento de uma nova ordem económica na ÁfricaAustral e forjar uma comunidade unida."

Mas Khama alertou: "a luta pela libertação económica será um confronto tãoamargo como foi a luta pela libertação política."

17 de Agosto 1992O trabalho da SADCC reforçou a necessidade de cooperação regional em matéria dedesenvolvimento económico. Doze anos mais tarde, os líderes da SADCC decidiraminstaurar um estatuto legal e mais formal, e passaram o enfoque da coordenação deprojectos de desenvolvimentopara tarefas mais complexasde integração das suaseconomias numa comunidaderegional.

Chefe de Estado e Governoassinaram uma Declaração eTratado criando a Comunidadede Desenvolvimento da ÁfricaAustral (SADC), na cimeirarealizada a 17 de Agosto de1992 em Windhoek. U mo b j e c t i v o - c h a v eé"of o r t a l e c i m e n t oe a consolidação duradoura dasafinidades históricas, sociais eculturais e dos laços entre ospovos da re g i ã o " .

Os Estados da Linha daFrente e a SADC

A 15 de Agosto de 1994, oComité de Libertação daO rganização da UnidadeAfricana (OUA) realizou umasessão especial deencerramento em A rusha -com a presença de nove chefesde estado, dois vice-p residentes, um primeiroministro e nove ministros dosnegócios estrangeiros - paracelebrar as conquistas docontinente, e prestar tributo àcoragem dos combatentes da

liberdade que lutaram e conquistaram a independência em vários países,culminando com as primeiras eleições democráticas na África do Sulrealizadas poucas semanas antes.

O evento marcou a conclusão formal e bem sucedida do mandatoatribuído na primeira cimeira da OUA, realizada de 22 a 25 de Maio de1963, que instituiu o Comité de Coordenação e criou um Fundo Especialpara contribuições voluntárias, garantido o apoio de todos os Estados-Membros, e declarou 25 de Maio como Dia da Libertação de África.

Mwalimu Julius Nyerere proferiu o discurso principal da sessãoespecial de encerramento, na qualidade de antigo presidente daRepública Unida da Tanzania, antigo presidente dos Estados da Linha daFrente e pai fundador da OUA. A OUA confiara a Julius Nyerere e ao seupaís o acolhimento do Comité de Libertação e a nomeação de umcidadão nacional para o cargo de Secretário Executivo.

No encerramento do Comité, Nyere re reconheceu o papel dobrigadeiro Hashim Mbita, Secretário Executivo por mais de 20 anos,desde 1972, e afirmou: "Sentimo-nos orgulhosos pela sua contribuiçãopara a libertação do nosso continente."

Nyerere recordou: que "as duas tarefas de que a OUA se encarregouestavam inextrincavelmente ligadas. O nosso objectivo final foi sempre oda unidade de todas nações africanas, um objectivo cuja realização exigiaclaramente que primeiro toda a África fosse libertada."

Seretse Khama (1 de Julho de 1921 - 13 de Julho de 1980)

"SERETSE KHAMA – como homem e como Presidente do seupaís - foi um exemplo de dignidade de princípios e calma.Conseguindo sempre ultrapassar a ra iva que sentia pelainjustiça de que foi vítima, era capaz de se rir de si próprio edo mundo, ao mesmo tempo que participava na luta paravencer o apartheid a opressão." - Mwalimu Julius K. Nyerere.

Pai fundador dos Estados da Linha daFrente e da SADCC

O Tratado da SADC foi assinado por Chefes de Estado e de Governo em Windhoek, a 17 de Agostode 1992

Feriados na SADCAgosto - Outubro 2005

1 de Agosto Dia dos Pais RDC8 de Agosto Dia do Camponês Tanzania8 de Agosto Dia dos Heróis Zimbabwe9 de Agosto Dia das Forças de Defesa Zimbabwe9 de Agosto Dia Nacional da Mulher África do Sul17 de Agosto Dia da SADC (todos os países membros)26 de Agosto Dia dos Heróis Namíbia

6 de Setembro Dia de “Sonholo” Swazilandia7 de Setembro Dia da Victória Moçambique8 de Setembro “Ganesh Chathurthi” Maurícias17 de Setembro Dia dos Heróis de dos

fundadores da Nação Angola24 de Setembro Dia da Herança África do Sul25 de Setembro Dia das Forças Armadas Moçambique30 de Setembro Dia de Botswana Botswana

1 de Outubro Feriado Nacional Botswana4 de Outubro Dia da Independência Lesotho4 de Outubro Dia da reconciliação (Dia da Paz) Moçambique8 – 9 Outubro* Idd – El – Fitri Tanzania10 de Outubro Dia da Mãe Malawi14 de Outubro Dia do Mwalimu Nyerere Tanzania14 de Outubro Dia dos Criadores da SADC (todos países membros)24 de Outubro Dia da independência Zambia* Depende da visibilidade da lua

Um futuro comum na comunidade regional