32
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUíMICA ENG 07 758- CÁLCULO DE REATORES APOSTILA DE: CÁLCULO DE REATORES (SEGUNDA PARTE) Prof a Dr a Marla Azário Lansarin Agosto de 2001 UFRGS DEQUI

71696681-exerc-reatores-2

Embed Size (px)

Citation preview

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULESCOLA DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUíMICA

ENG 07 758- CÁLCULO DE REATORES

APOSTILA DE:

CÁLCULO DE REATORES(SEGUNDA PARTE)

Profa Dra Marla Azário Lansarin

Agosto de 2001

UFRGS DEQUI

SEGUNDA PARTE: EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE REATORES

1 TAXAS DE REAÇÃO, ESTEQUIOMETRIA E CONVERSÃO ............................................................................................ 1

2 BALANÇO MOLAR................................................................................................................................................................. 2

3 REATOR BATELADA ISOTÉRMICO.................................................................................................................................... 3

4 REATOR CSTR ISOTÉRMICO ................................................................................................................................................ 5

5 REATOR PFR ISOTÉRMICO................................................................................................................................................. 7

6 COMPARAÇÃO DE REATORES ISOTÉRMICOS ................................................................................................................ 9

7 REATOR SEMIBATELADA ISOTÉRMICO ......................................................................................................................... 11

8 STARTUP DE REATORES CSTR ISOTÉRMICO ................................................................................................................ 11

9 SISTEMAS DE REATORES ISOTÉRMICOS....................................................................................................................... 13

10 REATOR BATELADA NÃO ISOTÉRMICO ....................................................................................................................... 15

11 REATOR CSTR NÃO ISOTÉRMICO.................................................................................................................................. 17

12 REATOR PFR NÃO ISOTÉRMICO ..................................................................................................................................... 20

13 EXERCÍCIOS SOBRE ANÁLISE DE REATORES NÃO IDEAIS.................................................................................... 23

14 DESATIVAÇÃO DE CATALISADORES ........................................................................................................................... 24

15 QUEDA DE PRESSÃO EM REATORES DE LEITO FIXO ................................................................................................ 25

16 TRANSFERÊNCIA DE MASSA EM REATORES DE LEITO FIXO................................................................................. 26

17 PROJETO DE REATORES DE LEITO FIXO ................................................................................................................. 28

18 CÁLCULO DE REATORES NO EXAME NACIONAL DE CURSOS................................................................................29

SEGUNDA PARTE: EXERCÍCIOS

1 TAXAS DE REAÇÃO, ESTEQUIOMETRIA E CONVERSÃO

1.1) Um mol de H2 e um mol de I2 são misturados a 500�C. As substâncias reagem e, após certo tempo,chega-se ao equilíbrio onde constata-se a presença de 0,22 moles de hidrogênio residual. Qual a constantede equilíbrio nestas condições? R: Ke �50

1.2) A 500K a velocidade de uma reação bimolecular é 8 vezes maior que a 400K. Pela lei de Arrhenius,calcule a energia de ativação. R: 8264 cal/gmol

1.3) Uma reação em fase gasosa apresenta as velocidades específicas tabuladas abaixo. Calcule:a) A ordem da reação. R: n = 2b) A energia de ativação. R: 8548,7 cal/gmolc) A constante de velocidade a 20�C.

T (�C) 50 59 77 104k(cm3 /gmol.s) 0,0567 0,0806 0,158 0,380

1.4) Seja a reação em fase gasosa 5A + 3B � C. Para 7moles iniciais de A, 4 moles de B e 8 moles deinertes, calcule os fatores �A e �B. R: �A = -0,516, �B = -0,491

1.5)A decomposição térmica do éter dimetílico em fase gasosa foi estudada medindo-se a variação dapressão em um reator a volume constante. A 504�C e a pressão inicial de 312mmHg, foram obtidos osdados apresentados na tabela abaixo. Determine a equação da taxa, sabendo que no início havia éterdimetílico puro e que a reação é: R: (-rA) = 1,21 x 10-4

76,0AC

(CH3)2O � CH4 + CO + H2

t (s) 390 777 1195 3155 �

Pressão total (mmHg) 408 488 562 779 931

1.6) A reação em fase gasosa A � R + S ocorre como mostra a tabela abaixo. A concentração inicial de Aé 0,1823 mol / l , de S é 55 mol / l e de R é nula. Determine a equação da taxa desta reação.

t (min) 0 36 65 100 160 352CA (mol / l) 0,1823 0,1453 0,1216 0,1025 0,0795 0,0494 R: n= 1,41 k = 5,86 x 10-3

2

2 BALANÇO MOLAR

2.1) Heppert e Mack estudaram a decomposição em fase gasosa do óxido de etileno em metano e

monóxido de carbono:

CH CHO CH CO3 4� �

A reação é de primeira ordem e foi mantida a temperatura constante de 414,5�C, condição para a qual a

constante cinética é 1,48 x 10-2 min-1 . Os experimentos foram realizados em um reator batelada a volume

constante.

a) Haveria diferença na taxa da reação se a pressão tivesse sido mantida constante e não o volume?

Mostre por quê.

b) Qual seria o tempo necessário para que a concentração do óxido reduza de 2,71x10-3 mol / l para

2,32x10-3 mol / l ? R: t =

10,5min

2.2) Leyes e Othmer estudaram a formação de acetato de butila a partir de butanol e ácido acético a 100�C

e encontraram a seguinte taxa para a reação:

(-rA) = k CA2

onde:

CA representa a concentração do ácido acético em gmol/ ml

k = 17,14 ml / gmol min.

Dados: PMbut = 74 PMac = 60

Para uma alimentação de 4,97 moles de butanol por mol de ácido acético e demais condições

idênticas as dos pesquisadores, sabendo-se que a massa específica da mistura reacional é constante e igual

a 0,75 g / ml, calcule:

a) O tempo necessário para que a concentração de ácido se reduza a metade. R: 32,8 min

b) O volume útill que deveria ter um reator do tipo CSTR alimentado com 0,5kg/min de uma solução com

a mesma concentração inicial do item (a) para realizar este trabalho. R: 44,4 l

c) O mesmo que no ítem (b) para um reator tubular em fluxo pistonado. R: 22,2 l

3

3 REATOR BATELADA ISOTÉRMICO

3.1) Para a reação entre o ácido acético e o álcool etílico em presença de água :

CH3COOH +C2H5OH = CH3COOC2H5 +H2O

a) Calcule a conversão de ácido acético após 120 min de

agitação, carregado com 100 galões de uma solução aqu

álcool etílico. Suponha densidade constante e igual a 8

reator.

b) Qual será a concentração do ácido se for atingido o eq

c) Qual seria a conversão se fosse desconsiderada a reaç

d) Considerando-se um tempo total de 75 min para as

descarga e limpeza em cada batelada, qual a capacida

reação de 120min?

e) Qual o tempo de reação (aproximado) que fornecerá a

3.2) Seja uma reação do tipo: 2A � 2B + C, em fas

conversão de 40% de A 550K , sabendo-se que a reação

inicial de 1gmol / l. Determine, também, a energia de ati

T (�C) 127 2k (cm3 / gmol s ) 134,76 36

3.3) Considere a reação homogênea A � B + C , ocorre

791 K o tempo necessário para converter 50% de A é d

segunda ordem. Determine o volume do reator para pro

conversão de 85% de A mesma temperatura. A massa e

tempo de carga, descarga e limpeza 30 min e um dia pro

3.4) Uma solução aquosa de acetato de etila deve ser sa

de sódio. A concentração inicial de acetato é 5 g / l e a

constante. A reação é de segunda ordem e essencialme

saponificar 95% do ester a 40�C num reator batelada.

Dados: k a 0�C= 23,5 l / gmol min

rd = kd CACBri = ki CDCE

kd (a 100 �C )= 4,76 x 10-4 l / (min gmol)ki (a 100 �C ) = 1,63 x 10-4 l / (min gmol)

operação a 100 �C em um reator tipo tanque com

osa contendo 200 lb de ácido acético e 400 lb de

,7 lb / gal e desconsidere a água vaporizada no

R: 0,36

uilíbrio químico? R: 0,55

ão inversa? R:0,43

operações de carga, aquecimento, resfriamento,

de diária de produção de ester para um tempo de

R: 7 bateladas �340 kg/dia

máxima taxa diária de reação?

e gasosa. Calcule o tempo necessário para uma

ocorre em um reator batelada com concentração

vação. Dados: R: 1,41 s

27 3276,31 713,48

ndo em um reator batelada a volume constante. A

e 197s. A pressão inicial é 1atm e a reação é de

duzir 2000 kg / dia de mistura reacional a uma

specífica média da mistura é 30 kg / m3. Suponha

dução de 8h.

R: 9 bateladas, 22,2 kg/bat, 7,4m3

ponificada com uma solução diluída de hidróxido

massa específica da mistura reacional permanece

nte irreversível. Calcule o tempo necessário para

R: 1,1 min

4

k a 20�C= 92,4 l / gmol min

3.5) A reação irreversível em fase gasosa, A � 3B é de ordem zero e ocorre isotermicamente. A

concentração inicial do reagente é 2 mol / l e o sistema contem, em percentagens molares, 40% de inertes.

A constante de taxa da reação é 0,01 mol / (l min). Calcule o tempo necessário para alcançar 80% de

conversão em:

a) Um reator batelada a volume constante. R:160min

b) Um reator batelada a pressão constante. R:112,2min

3.6) Admitindo-se que a estequiometria para uma reação gasosa de primeira ordem fosse A�R, calculou-

se que 99% do regente seria convertido em 32 min, quando alimentado puro em um reator tipo batelada.

Entretanto a equação estequiométrica verdadeira é A�3R.

a) Qual será o tempo realmente necessário? R: 32 min

b) Qual é a constante de taxa para esta reação? R: 0,143 min-1

c) Se exatamente o mesmo erro fosse cometido, mas para uma reação de segunda ordem, quais seriam as

conseqüências? Ou seja, supor 2A�R e a equação real ser 2A�3R.

R: Tempo real 2,8 vezez maior que a calculada

3.7) Watson estudou o craqueamento térmico dos butenos a 1atm e determinou a seguinte

expressão para a taxa da reação, que é elementar:

KelvinemTRTkk

)]latmh(/gmol[27,15T575,4

00060)k(ln

HHCHC

1

1

26484

��

����

Os estudos foram feitos em fase gasosa usando-se um reator batelada a 650�C, alimentado com uma

mistura de buteno e vapor (1:1 molar). Durante os ensaios o volume da mistura reacional variou 30%.

Deseja-se produzir 2 kg/h de butadieno em um reator descontínuo. Determine o tempo necessário e o

volume útil que deverá ter o reator, sabendo que será alimentado com a mesma mistura dos testes,

trabalhará a mesma temperatura, desejando-se idêntica conversão e que o tempo perdido entre as

bateladas é de aproximadamente 2,4min. R: 0,25min e 582 l

5

4 REATOR CSTR ISOTÉRMICO

4.1) A reação 2 A = C + D deve ser realizada em um reator CSTR a uma vazão de 100 ft3/h. Aconcentração de entrada de A é 1,5 lbmol/ ft3 e as de C e D são zero. Deseja-se obter 80% da conversãode equilíbrio. Qual deve ser o volume útil do reator? R: � 62ft3

Dados:

( )� � ��

��

��r k c

c ckA AC D

e

2

4.2) Quando a reação elementar de primeira ordem em fase líquida A � 2B + 3C foi estudada em um

reator batelada a pressão constante de 1 atm e 426,7�C, observou-se que 70% do reagente foi convertido

em 60 min. Deseja-se construir um reator CSTR em escala piloto para processar 14,16 m3/h de A em

condições idênticas de temperatura e pressão. Qual deve ser o volume útil do reator para 95% de

conversão de A? R: 224,2 m3

4.3) A reação elementar de segunda ordem A + B � C + D ocorre em fase líquida a volume constante em

um reator CSTR isotérmico (260 �F), alimentado simultaneamente com 210 lb/h de A e 260 lb/h de B.

Sabendo-se que o volume útil do reator é 5,33 ft3, qual será a conversão do reagente A? Dados:

A B

Massa específica a 260 �F (lb/ft3) 47,8 54,0

Peso molecular 139 172

k 260�F = 5,02 lbmol/ft3 R: xA = 0,26

4.4) Ratchford e Fischer determinaram a cinética da decomposição do acetoxipropionato de metila,

formando o acrilato de metila e o ácido acético:

k x RT s� ��7 8 10 382009 1, exp( / ),

Calcule o volume útil que deve ter um reator CSTR isotérmico alimentado com 250 kg/h de uma mistura

de acetoxipropionato com 20% (molar) de inertes, operando a 4atm e 600�C para converter 65% do

reagente. Suponha comportamento ideal para a mistura gasosa. Dado:

CH3COOCH(CH3)COOCH3 � CH3COOH + CH2CHCOOCH2

R: 11,3 l

k = 10 ft3/(lbmol h)ke = 16

6

4.5) Asmus e Houser (J. Phys. Chem., 73, 2555, 1969) estudaram a cinética da pirólise da acetonitrila a

temperatura de 880�C e 101kPa em um reator contínuo tipo tanque com agitação. A reação foi monitorada

através da análise cromatográfica da acetonitrila não reagida, e a mistura reagente estava suficientemente

diluída para que as variações volumétricas pudessem ser negligenciadas. A partir dos dados abaixo,

determine a ordem da reação e sua constante de taxa. R: n= 1,13 e k= 0,021s-1

CH3C�N��

P

Concentração inicial daacetonitrila (mol/m3)

0,219 0,206 0,500 0,516 0,832 0,822 0,820

Tempo espacial (s) 6,7 13,4 12,9 19,2 18,5 24,5 15,8Fração convertida daacetonitrila

0,116 0,171 0,182 0,250 0,290 0,308 0,246

4.6) A reação irreversível em fase líquida A� 2R foi estudada em escala laboratorial usando-se

um reator contínuo tipo tanque com agitação de 5 l de volume útil. As medidas da tabela abaixo

foram feitas quando o reator estava sendo alimentado com uma corrente contendo 1 gmol / l do

reagente. Determine:

a) a ordem da reação; R: n= 2

b) a conversão de A para uma vazão volumétrica de 0,5 l/min, a 50�C. R: 0,88

Alimentação (l / min) Temperatura (�C) Concentração de Produto (gmol / l)

0,12 13 1,8

0,90 13 1,5

0,90 84 1,8

7

5 REATOR PFR ISOTÉRMICO

5.1) A decomposição do acetaldeido foi estudada em um reator tubular aproximadamente ideal com 3,3

cm de diâmetro interno e 80 cm de comprimento a temperatura constante de 518�C e 1 atm. O vapor do

acetaldeido é medido a temperatura e pressão ambientes e os registros de velocidade espacial são feitos

para as condições padrão (0�C e 1atm). Sabe-se que a reação é de segunda ordem e sua constante

específica de taxa na temperatura do reator é 0,33 l / (s gmol), tendo-se obtido 35% de conversão do

acetaldeido em um teste com velocidade espacial de 8 h-1 :

CH3CHO(g) � CH4 (g) + CO(g)

a) Determine o tempo real de residência e compare-o com o tempo espacial. R: 127 s

b) Qual é a velocidade espacial nas condições de entrada do reator? R:0,385 h-1

5.2) Ratchford e Fischer estudaram a pirólise do acetoxipropionato de metila, tendo ficado estabelecido

que abaixo de 565�C a reação se comporta como uma reação de primeira ordem:

CH3COOCH(CH3)COOCH3 � CH3COOH + CH2=CHCOOCH2

k = 7,8 x 10 9 exp (-19200 / T), (s-1 , T em Kelvin)

Deseja-se projetar um reator tubular em escala piloto para converter 90% do reagente em acrilato de

metila isotermicamente a 500�C. Pode-se supor comportamento ideal para a mistura gasosa e queda

negligenciável de pressão ao longo do reator.

a) Qual deverá ser o comprimento de um reator com 6 in de diâmetro alimentado com 500 lb/h de

reagente a 500�C e 5 atm? R:V � 5,8 ft3, L � 30 ft

b) Qual conversão seria alcançada no reator calculado no item (a), se as temperaturas de operação e de

entrada do reagente fossem alteradas para 530�C? R: 0,99

5.3) Os dados da tabela abaixo foram obtidos para a decomposição em fase gasosa do reagente A ( 2A �

R + S ) em um reator a volume constante que opera a 100�C e 1 atm. Qual deverá ser o volume de um

reator tubular que processe 100 moles/h de A, nas mesmas condições de temperatura e pressão, para se

alcançar 95% de conversão do reagente? A alimentação será feita com uma mistura de A e 20% (molar)

de inertes com peso molecular semelhante ao do reagente. R: 311,8 l

t (s) 0 20 40 60 80 100 140 200 260 330 420

pA (atm) 1,00 0,80 0,68 0,56 0,45 0,37 0,25 0,14 0,08 0,04 0,02

8

5.4) Os dados abaixo foram obtidos em um reator tubular para a pirólise gasosa da acetona, alimentada

pura, a 520�C e 1 atm. O reator media 80 cm de comprimento e 3,3 cm de diâmetro interno. Qual será a

equação da taxa para esta reação? R: (-rA) = 12,38 CA

CH3COCH3 � CH2CO + CH4

WA (g/h) 130,0 50,0 21,0 10,8

xA 0,06 0,13 0,24 0,35

5.5) A reação reversível em fase gasosa A = B ocorre a 283°C e 1 atm em um reator tubular com

comportamento aproximadamente ideal, cuja alimentação contem 30% molar de A e 70% de inertes. A

taxa da reação é descrita abaixo e a alimentação do reator é feita a 79 lbmol / h.

� � ��

���

����

e

BAA k

CCkr 1

Determine o volume do reator para se obter uma conversão de igual a 75% da conversão de equilíbrio,

sabendo que inerte e reagente apresentam aproximadamente o mesmo peso molecular. R: 262 l

5.6) A reação elementar A + B � C + D realiza-se em fase líquida em um reator tubular isotérmico

(127�C) alimentado com 95 kg/h de A e 118 kg/h de B. O volume útil total do reator é 151 litros e, nestas

condições, 50% do reagente A alimentado é convertido.

Com a finalidade de aumentar a conversão do reagente, pensou-se em colocar um reator contínuo de

tanque agitado, com volume útil de 380 litros, em série com o tubular, operando a mesma temperatura.

Qual será a conversão total do sistema? Dados:

A B

Massa específica a 127�C (kg/m3) 765,80 865,13

Peso molecular 139 172

CA em lbmol / ft3

k1 = 1,6 s-1

ke, (constante de equilíbrio) = 2

9

6 COMPARAÇÃO DE REATORES ISOTÉRMICOS

6.1) A reação A + B � produtos, cuja cinética é dada por:

(-rA)=kCACB, k= 300 l / (mol min)

ocorrerá em um reator tubular alimentado com 0,05 l / min de uma corrente contém ambos os reagentes

com uma concentração de 0,01 mol /l cada um. Pergunta-se:

a) Se o reator tiver 0,1 litros, qual será a conversão do reagente A? R: 0,86

b) Se a concentração inicial de A for alterada para 0,001 mol / l qual será a conversão do reagente A?

R:1,0

c) Que volume deve ter um reator tubular para que se alcance 80% de conversão de A nas condições

iniciais? R: 0,067 l

d) Que volume deve ter um reator CSTR para que se alcance 80% de conversão de A nas condições

iniciais? R:0,33 l

e) Que conversão seria esperada se, nas condições iniciais, a reação ocorresse em um reator CSTR de 0,1

litro? R: 0,67

6.2) A hidrólise do anidrido acético em soluções aquosas diluídas pode ser considerada uma reação de

primeira ordem, sendo conhecidos os seguintes valores para a constante cinética:

T (�C) 10 15 25 40

K (min-1) 0,0567 0,0806 0,1580 0,3080

A alimentação é feita a 850 cm3 / min, sendo mantida a temperatura 30�C no reator. Calcule a conversão

para o caso de a reação ocorrer em:

a) um (01) reator CSTR de 9000cm3. R: 0,678

b) três reatores CSTR de 3000cm3 cada um. R: 0,413, 0,655, 0,80

c) um (01) reator PFR de 9000 cm3. R:0,88

6.3) Os dados da tabela ao lado foram obtidos em laboratório para a reação gasosa A = 3B, a 149�C, 10

atm e com carga inicial de A em mistura equimolar com inerte.

a) Calcule a concentração inicial de A supondo comportamento ideal para a mistura gasosa. R: 0,144 g / l

b) Se esta reação ocorrer em dois reatores CSTR em série, com a mesma mistura equimolar de A

alimentando o primeiro reator a 6 l / s, qual será o volume total do sistema para se alcançar 80% de

conversão do reagente? Estabeleça uma conversão de 40% na saída do primeiro reator.

10

R: V1 = 86,4 l, V2 = 276,5 l

c) Qual seria o volume necessário para alcançar a mesma conversão em um

único CSTR? R: 553 l

d) Qual seria o volume total do sistema se a reação fosse conduzida em uma

série de 2 reatores PFR, nas mesmas condições, sendo estabelecida a mesma

conversão intermediária? Resolva usando gráficos. R: V1 = 72 l, V2 = 153 l

e)Calcule o volume de cada reator e o volume total do sistema para uma

conversão intermediária de 50%, se a reação ocorrer em um reator PFR seguido de um CSTR.

f)Idem para um CSTR seguido de um PFR.

XA -rA (mol / l s)0.0 0.00530.1 0.00520.2 0.00500.3 0.00450.4 0.00400.5 0.00330.6 0.00250.7 0.00180.8 0.001250.85 0.00100

11

7 REATOR SEMIBATELADA ISOTÉRMICO

7.1) A reação de transformação de A em C é catalisada por B, sendo representada por :

A + B � C + B

onde: (-rA) = kCACB

k = 0,2 ft3 / (lbmol min)

Esta reação deverá ocorrer em um reator semibatelada isotérmico inicialmente carregado com 100 ft3 de

uma solução contendo 2lbmol/ft3 de A. Uma solução contendo 0,5 lbmol/ft3 de B será carregada a

5ft3/min. Pergunta-se:

a) Quantos moles de C estarão presentes no reator ao final de meia hora? R: 137,8 lbmol

b) Construa um gráfico conversão x tempo.

7.2) Anidrido acético é hidrolizado isotermicamente em um sistema semibatelada em que a partida é feita

com o reator carregado com 10 l de uma solução aquosa que contem 0,5 x 10-4 gmol/cm3 de anidrido. A

solução que é alimentada a 2 l /min contem 3 x 10-4 gmol/cm3. A massa específica da mistura reacional é

constante e a reação é de primeira ordem com constante específica de 0,38 min-1. Determine a

concentração de A no reator em função do tempo.

R: )]t38,0(exp5395,07895,0[5t

tCA ��

8 STARTUP DE REATORES CSTR ISOTÉRMICO

8.1) A reação elementar em fase líquida A + B � C ocorre em uma série de três reatores CSTR, cujo

volume individual é 200 dm3. Os reagentes A e B são alimentados por meio de linhas separadas a 10 dm3

/ min cada um e no momento da partida os reatores contem um líquido inerte. Os reagentes possuem a

mesma concentração inicial de 2 mol / dm3 e a constante de taxa da reação é 0,025 dm3 / (mol . min).

a) Qual é a conversão de estado estacionário em cada reator?

R: CA1 = 1,465 gmol/dm3, CA2 = 1,14 gmol/dm3, CA3 = 0,926

gmol/dm3

b) Suponha que a reação é de primeira ordem (k=0,025 min-1) e calcule a conversão de estado estacionário

em cada um dos reatores e o tempo necessário para que a conversão no último reator seja 99% da

conversão de estado estacionário. Construa um gráfico CA x t para o primeiro reator.

12

R: CA1 = 1,6 gmol/dm3, CA2 = 1,28 gmol/dm3, CA3 = 1,024 gmol/dm3, t=36,8

min

13

9 SISTEMAS DE REATORES ISOTÉRMICOS

9.1) Uma solução aquosa de anidrido acético é hidrolisada continuamente a 25�C, condições para as quais

(-rA) = 0,158 CA. A vazão volumétrica é 500 cm3/min com uma concentração de anidrido de 1,5 x 10-4

gmol/cm3. Calcular:

a) A conversão do reagente (XA) que seria alcançada em um reator CSTR de 5l. R:

0,61

b) XA que seria alcançada em dois reatores CSTR de 2,5l cada, em série R: 0,69

c) XA que seria alcançada em dois reatores CSTR de 2,5l em paralelo, com vazão de 250 cm3/min em

cada um. R: 0,61

d) XA que seria alcançada em um reator PFR de 5l.R: 0,80

e) XA que seria alcançada em um reator CSTR de 2,5l seguido de um reator PFR de 2,5l . R :

0,75

f) XA que seria alcançada em um reator PFR de 2,5l seguido de um reator CSTR de 2,5l. R:

0,75

9.2)Acetaldeido, etano e outros hidrocarbonetos

provenientes de diferentes unidades de produção

foram misturados e devem ser aproveitados. A

520�C ocorre, preferencialmente, a decomposição

de acetaldeido em etano e monóxido de carbono e

a 800�C o etano se decompõe em etileno e hidrogên

Assim sendo, uma mistura molar com 9% de acet

estando os demais componentes presentes em qu

reatores tubulares que operam em paralelo. Um dos

pressão atmosférica, sendo seus volumes idênticos.

Sabe-se que a 520�C a velocidade específica da rea

s) e que a velocidade específica de decomposição do

k = 1,535 x 1014 exp (-70 200 / RT), s-1

CH4

io.

aldeido e 8% de etano diluídos em vapor de água,

antidades negligenciáveis, será dividida entre dois

reatores opera a 520�C e o outro a 800�C, ambos a

ção de decomposição do acetaldeido é 0,33 l /(gmol

etano é dada por:

R em cal/(gmol K)

Acetaldeido COInertes

EtanoC2H4H2Inertes

14

Qual será a relação entre os fluxos molares que alimentam os reatores para que se possa converter 60%

de cada um dos reagentes � �F FAcet E0 0/ tan ? R: 3,313 x 10-4

9.3) Considere a reação em fase líquida A � B + C, cuja a taxa é (-rA) = kCA, ocorrendo em dois

reatores isotérmicos em série, o primeiro CSTR e o segundo PFR, ambos com capacidade para 0,1m3. O

reator CSTR é alimentado com uma solução que contem 2000gmol/m3, a 150gmol/s. Se a conversão na

saída do reator de mistura é 25%, determine a velocidade específica da reação e a conversão na saída do

reator tubular. R: k=0,25s-1 e XA

= 0,46

9.4) A reação elementar em fase líquida A + B � E ocorre a 25�C em uma combinação de dois reatores

PFR em série, como mostra a figura abaixo. As concentrações de A e B na entrada do primeiro reator são

iguais a 1,51 lbmol/ft3 e a constante de taxa a 25�C é 2 ft3/(lbmol h). Pergunta-se:

a) Que fração de A é convertida no primeiro reator? R: 0,47

b) Compare a conversão total da série com o resultado na letra (a). R: 0,64

b) Se os dois reatores forem agrupados em paralelo, com 50% da mistura A-B alimentada em cada

reator, qual será a conversão obtida? E se a quantidade alimentada for 40 e 60%?

R: 0,64 para 50%, 0,60 para 60%, 0,70 para 40%

V=10ft3 V=10ft3

50 lbmol / h de A

50 lbmol / h de B

15

10 REATOR BATELADA NÃO ISOTÉRMICO

10.1) Uma reação em fase líquida, de primeira ordem e exotérmica deverá ser processada em um reator

batelada. Um fluido refrigerante inerte deverá ser ininterruptamente adicionado a mistura reacional para

manter a temperatura constante. Calcule o fluxo de massa que deverá ter o fluido refrigerante duas horas

após iniciada a reação. A partida será feita com o reator contendo apenas 50 ft3 de A com concentração

de 0,5 lbmol / ft3. O fluído refrigerante vaporiza logo ingressar no reator, sendo removido imediatamente.

Para a reação A � B, são conhecidos:Temperatura da reação: 100�Fk (100�F) = 1,2 x 10-4 s-1

Temperatura do fluido refrigerante: 80�FCalor específico de todos os componentes: 0,5 Btu / (lb �F)Massa específica de todos componentes: 50 lb / ft3

�HR�

� - 25 000 Btu / lbmol

R: s/lb16,3F,)TT(c

eNk)T(HF F~

op

ktAR

F

F

0�

��

10.2) A reação em fase líquida A + B = C ocorre a volume constante em um reator batelada adiabatico.

Construa um gráfico que relacione a concentração e a conversão das espécies em função do tempo.

Dados:

(-rA) = k1CA 1/2 CB

1/2 – k2CC

Temperatura inicial: 100�CK1 (373K) = 2 x 10-3 s-1

K2 (373) = 3 x 10-5 s-1,

0AC = 0,1 mol /dm3

0BC = 0,1 mol /dm3

0RH� (298K) = -40 000 J / (mol de A)

E1 = 100 kJ / molE2 = 150 kJ / mol

Apc = 25 J / (mol K)

Bpc = 25 J / (mol K)

Cpc = 48 J / (mol K)

R: A

Ax

0

1

2A1

Ax250

x)T239404(373T,)

kk1(x1k

dxtA

���

��

���

���

� �

10.3) O reagente A sofre uma isomerização irreversível que obedece uma cinética de primeira ordem(A�B). Reagente e produto são líquidos a temperatura ambiente e ambos possuem pontos de ebuliçãoextremamente altos. Estima-se que serão necessários 12min para alimentar o reator, 10 min para retirar amistura e 14 min para aquecer o reagente até 163�C. Pode-se assumir que não ocorre reação durante a

Fluido refrigerante(F)

A+B+F

16

etapa de aquecimento. Determine o volume que deve ter um reator batelada para produzir 907,2 toneladasde B, sendo 97% a conversão do reagente, em 7000h de operação se:A) o reator operar isotermicamente a 163�C; B) o reator operar adiabaticamente. Dados:- Constante de taxa da reação a 163°C: 0,8 h-1

- Energia de ativação: 28 960 cal / gmol- Entalpia da reação ( a 163°C): - 83 cal / g

- Peso molecular de A: 250- Massa específica média da mistura reacional: 0,9 g / cm3

Apc = Bpc 0,5 cal / (g °C)

R: a) 1400 bateladas, 1472,7 lb/bat, V = 742,3 l = 196,1 gal

10.4) A produção de cloreto de vinila ( C2H4 + Cl2 K1

� �� C2H3Cl + HCl ) deverá ocorrer em um reatorbatelada que opere entre 320 e 380�C com proporção molar de alimentação entre etileno e cloro de 50:1.A reação é de pseudoprimeira ordem, com uma energia de ativação de 34 000 cal/gmol e um fator defreqüência para a constante k1 de 1 x 109 s-1. Assuma que os valores dos calores específicos dos produtos e reagentes, apresentados abaixo, sejamaproximadamente constantes na faixa de interesse, assim como a entalpia de reação (-25 584 cal / gmol).O reator deverá operar a 1atm e os desvios do comportamento ideal podem ser negligenciados. Calcule o tempo necessário para obter 50% de conversão de cloro se a alimentação entrar a 320�C e oreator operar adiabaticamente .

Espécie C2H4 Cl2 HCl C2H3Clcp (cal gmol-1 K-1) 17,10 8,74 7,07 10,01

R: min29)x1](

)x62,29593(R00034[exp10x1

dxt5,0

0A

A

9

A�

� �

���

���

97,0

0A

A

14

A

)x1(x16643674,14574exp10x6352,2

dxt)b

11 REATOR CSTR NÃO ISOTÉRMICO

11.1) Partindo da entalpia de formação do vapor de água a 25°C e 1 atm, calcule a entalpia de formaçãoa 100°C e 1 atm:

(a)considerando o calor específico molar médio entre 25 °C e 150°C R: -57,980 kcal/gmol

(b) levando em consideração a variação do calor específico molar com a temperatura. R: -57,982 “

Dados:

H2 (g) + ½ O2 (g) � H2O (g) �H°298 = -57,80 kcal / gmol

11.2) A reação elementar irreversível em fase líquida A�B ocorre em um reator CSTR que opera a163°C, alimentado com 295 lb / h do reagente A puro a 20°C. Determine o volume do reator para que sealcance 97% de conversão do reagente e o calor que deve ser retirado do sistema para que a temperaturapermaneça constante. R: -1,206 x 106 cal/hDados:- Fator de freqüência da equação de Arhenius: 2,635 x 1014 h-1

-Energia de ativação: 28 960 cal / gmol-Entalpia da reação( a 15°C): - 157 cal / g- Calor específico do componente B: 1,0 cal / (g °C)- Calor específico do componente A: 0,5 cal / (g °C)- Peso molecular de A: 250- Massa específica média da mistura reacional: 0,9 g / cm3

11.3) Se a reação do problema (2) ocorresse adiabaticamente em um único reator CSTR de 6 m3, qualseria a conversão de estado estacionário? Suponha que a entalpia da reação é constante e igual a –83 cal/gno intervalo de temperatura de interesse.

R: Há dois ee: 0,64 e 400K, 0,99 e 458K

11.4) Determine o volume que deveriam ter três reatores CSTR de igual capacidade, dispostos em série,para realizar o mesmo trabalho do problema (2). Determine, também, a conversão na saída de cada reatore o calor que deveria ser transferido de cada um para que a temperatura de 163°C fosse mantida.Suponha que a entalpia da reação é constante e igual a –83 cal/g no intervalo de temperatura de interesse eque o calor específico médio da mistura reacional efluente dos reatores seja idêntico ao calor específicodo reagente A. R : V=0,4127 m3

xA1 = 0,689, xA21 = 0,903 Q1 = +1,914 x 106 cal/h , Q2 = -2,375 x 106 cal/h, Q3 = -7,435 x 105 cal/h

Cp médio, cal / (mol K) Cp = f (T) , cal / (mol K)

H2O(g) 8,03 7,219 + 2,374 x 10-3 T + 0,2670 x 10-6 T2

H2(g) 6,92 6,947 - 0,2 x 10-3 T + 0,4808 x 10-6 T2

O2(g) 7,94 6,095 + 3,253 x 10-3 T - 1,0170 x 10-6 T2

18

11.5) A reação do problema (2) ocorre em dois reatores CSTR adiabáticos em série. O volume doprimeiro reator é 150 � e fluxo de entrada é 4 � / h� a 20°C. Qual deve ser o volume do segundo reatorpara que se alcance 90% de conversão na sua saída? Suponha que a entalpia da reação é constante e iguala –83 cal/g no intervalo de temperatura de interesse e que o calor específico médio da mistura reacionalefluente dos reatores seja idêntico ao calor específico do reagente A R:

11.6) A reação de segunda ordem em fase líquida A + B � P é realizada em dois reatores CSTR de igualcapacidade em série, resfriados por meio de uma serpentina. Estime a relação entre as áreas de trocatérmica das serpentinas de modo que a temperatura nos dois reatores seja igual a temperatura de entradados reagentes. O coeficiente de transferência de calor e a temperatura do fluido refrigerante são iguaispara as duas serpentinas e podem ser admitidoscomo constantes. Em unidades coerentes, ovolume de cada reator é 104, a constante detaxa é 10-2, a vazão molar de cada reagente é 5e a vazão volumétrica de alimentação é 12.

11.7) Uma solução aquosa de ester é hidrolisada com uma solução de soda cáustica em um reator CSTRde 6 m3 de capacidade. A temperatura do reator é mantida a 25°C através de uma serpentina deresfriamento. Calcule a área de troca térmica da serpentina, sabendo que a água de resfriamento entra naserpentina a 15°C e sai a 20°C. Ignore as perdas de calor para o exterior que ocorrem através das paredesdo reator. R: 8m2

Dados:- A +B � produtos (segunda ordem)- Constante de taxa da reação a 25°C: 0,11 m3 / (kmol K)- Calor de reação: 1,46 x 107 J / kgmol de ester

- Coeficiente global de transferência de calor: 2280 J / (m2 s K)

11.8) A reação elementar, irreversível e em fase líquida A � B ocorre em um reator tipo CSTR providode uma camisa de resfriamento. O reator é alimentado com o regente A puro a0,5 gmol/min e a curva a seguir representa o calor gerado em função datemperatura de estado estacionário. Pede-se:

SOLUÇÃO DE ESTER SOLUÇÃO DE SODACONCENTRAÇÃO (kmol / m3) 1 5TEMPERATURA DE ENTRADA (°C) 25 20VAZÃO VOLUMÉTRICA (m3 / s) 0,025 0,010MASSA ESPECÍFICA (kg / m3) - 1000CALOR ESPECÍFICO [cal / (g °C)] - 1

�k

RHFTG A

11

)()( 0

��

R: b. e. p/ 1� reator: Q1 = �HR(T)1 FAo xA1

b. e. p/ 2� reator: Q2 = �HR(T)2 FAo (xA2 - xA1)

b. m. p/ 1� reator: xA1 = 0,59

b. m. p/ 2� reator: xA2 = 0,77

�HR(T)1 = �HR(T)2 � A1 / A2= 3,28

19

a) Demonstre que a curva do calor gerado para esta reação é aquela mostrada ao lado. b) A que temperatura o reagente deve ser admitido no reator para que se estabeleça, com certeza, o estadoestacionário de mais alta conversão?c) Quais serão a temperatura e a conversão de estado estacionário no reator para a temperatura escolhidano ítem b?d) Qual será a temperatura de extinção para este sistema?e) Qual será a temperatura de ignição?Dados adicionais: Calor de reação (constante)=-200 cal / gmol de A U A = 1 cal / (min K) Calor específico molar de A e B = 2 cal / (gmol K) Temperatura na camisa = 100�C

11.9) A reação em fase líquida A + B � C ocorre em um reator CSTR com troca térmica.O reator é alimentado com 10 mol /s de A e 10 mol /s de B, sendo a concentraçãoinicial de A 1,5 mol/l. A temperatura de entrada da alimentação é 325 K e atemperatura do fluído usado para troca térmica é 300K. Calcule o volume que deveter o sistema reacional para que se alcance 80% de conversão. R: 811 l

Dados:

U=80 J/m2sK A=2 m2

�HR(298)=-10 000 J/mol CPA = CPB = 100 J / mol K CPC = 150 J / mol K EA = 25 000 J /mol K k (298) = 0,014 l /mol s

MULTIPLICIDADE DE ESTADOS ESTACIONÁRIOS EM REATORES CSTR - PROBLEMA 8

0102030405060708090

100110

120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220

Temperatura, C

R: b) e c) QR = 2T – To – 100, temperatura de ee 202,6K � T0 = 207,2K d) To = 152K e) To = 205K

A

B

C

A

20

12 REATOR PFR NÃO ISOTÉRMICO

12.1) A reação elementar reversível em fase gasosa A + B = 2C pode ser realizada em dois reatores, um

PFR adiabático e um CSTR provido de serpentina, dispostos individualmente. A alimentação contem

somente A e B, em proporções estrequiométricas, a 508,5 kPa e 77°C, sendo que o reagente A é

alimentado a 20 mol/s.

a) Determine o volume que deve ter o reator tubular para alcançar 85% da conversão de equilíbrio.

b) Calcule a conversão que pode ser alcançada em um reator CSTR com 1,5 m3, provido de troca térmica.

c) Repita as partes (a) e (b) para o caso de reação endotérmica com calor de reação de mesma magnitude,

sendo a temperatura de alimentação 277°C.

Dados:

kd = 0,035 dm3/(mol. min) a 273KEa = 70 000 J/molH°A = -40 kJ/mol cpA = 25 J/(mol K)H°B = -30 kJ/mol cpB = 15 J/(mol K)H°C = -45 kJ/mol cpC = 20 J/(mol K)Ke (298K) = 25000R = 8,28 J/(gmol K)Dados sobre o trocador de calor:Coeficiente global de transferência de calor: 10 watt/(m2 K)Área de troca térmica: 2m2

Temperatura do fluido da serpentina:17°C (constante)

12.2) Para a reação elementar, irrever

contínuo alimentado a 2 dm3/s e 27�C co

a) o volume que deveria ter um reator P b) o volume que deveria ter um reator C

c) calcule a conversão que pode ser alcan

Dados:

CA0 =100 mol/m3

k = 0,01 dm3/(mol. s) a 300K

R: (-rA) = kd 2oAC (To / T)2 [(1-xA)2 – 4 2

Ax / Ke] kd = 9,8412 x 1011 exp (-8454,1/T) Ke = 25 000 exp [-8,106 (T – 298)/t] e

2)

eA

2eA

x1(

x4Ke

T = 350 + 500xA

sível e em fase líquida: A + B � C, ocorrendo em um reator

m uma mistura equimolar dos reagentes, calcule:

FR adiabático para que 85% do reagente fosse convertido; R: 339,6 lSTR adiabático para alcançar a mesma conversão; R: 182,1 l

çada em um reator CSTR de 500 dm3.

21

Ea = 10 000 cal/molH°A(273) = -20 kcal/mol cpA = 15 cal/(mol K)H°B(273) = -15 kcal/mol cpB = 15 cal/(mol K)H°C (273) = -41 kcal/mol cpC = 30 cal/(mol K)

12.3) Uma mistura de três gases ideais alimentará um reator PFR adiabático de 24in de diâmetro interno,

a uma vazão de 9kg/h, 561�C e 5atm. A mistura contem 40% A, 40% de B e 20% de inertes. Calcule o

comprimento que deverá ter o reator para que se alcance 30% de conversão do reagente A.

Dados:

A B D InerteCalor Específico (Btul / lbmol) 6 6 10 5Peso Molecular 14 32 44 28

A + B � D (elementar)Entalpia da reação a 561�C : -11 000 Btu / lbmolEnergia de ativação: 33 000 cal / gmolFator de Freqüência: 3,451 x 1010 ft3 / (lbmol. h)Constante dos gases ideais: 0,73 atm . ft3 / (lmol �R)�R = 1,8 �K

R: � = P�

M / RT, �

M = 20,75, � = 0,0945 lb / ft3

vo = w /�, vo = 209,61 ft3 / h �A = -0,592,

oAC = 0,0027 lbmol / ft3 �B = 0,444

m45,36Lx289,9

x00011834T

)T/16608(exp10x451,3k

TT

)1(

)]x()x1[(Ck)r(

A

A

10

2

2o

2A

AA2

oAA

��

��

��

��

12.4) No seguite processo:

a terceira etapa re

óxido nítrico, 1%

Sabe-se qu

manual de Engen

OXID

DA A

NOVA

OXIDAÇÃO

(3)

TORRE DE

PRODUÇÃO DE

ÁCIDO NÍTRICO

(4)

AMÔNIAÁCIDO

NÍTRICO

AÇÃO

MÔNIA

(1)

cebe 10 000 m3/h

de peróxido de n

e a reação é ho

haria Química (

SECAGEM POR

RESFRIAMENTO

RÁPIDO

(2)

de uma corrente a 20�C que contém, em percentagens molares, 9% de

itrogênio, 8% de oxigênio e o restante nitrogênio.

mogênea, irreversível e sua ordem corresponde a estequiometria. O

Perry – 5a edição portuguesa, página 4-33) indica que a energia de

22

ativação para esta reação em particular é nula e que o fator de Freqüência é 8 x109 ml2/(gmol2. S). Pode-se

supor comportamento ideal para a mistura gasosa.

Deve-se calcular o volume de um reator tubular adiabático que opere a pressão atmosférica, capaz

de converter 70% do óxido nítrico. R: 86 m3

Dados:

2 NO + O2 � 2 NO2

�HR (válido para este intervalo de temperatura): - 56 400

kJ/kmol

Calores Específicos (em kJ/kg �C):

Oxigênio (O2): 29,3

Óxido Nítrico (NO): 29,8

Peróxido de Nitrogênio (NO2): 37,9

Nitrogênio (N2): 29,1

23

13 EXERCÍCIOS SOBRE ANÁLISE DE REATORES NÃO IDEAIS

13.1) Um reator que opera em estado estacionário foi estudado através dainjeção por pulso de um traçador radioativo. A concentração do traçador nacorrente efluente foi monitorada e os resultados estão apresentados na tabelaao lado. Determine:a) o tempo médio de residência; R: 6,27 minb) a variança. R:8,86 min2

13.2) Se uma reação de primeira ordem, irreversível, em fase líquida e comuma constante de taxa de 0,1 min -1 estivesse ocorrendo em um reator demistura cujos resultados dos testes com traçador fossem idênticos aos doproblema (1), qual seria a conversão média alcançada no reator? Suponhamáxima segregação. R: 0,46

13.3) Supondo que a mesma reação do problema (2) estivesse ocorrendo emum reator tubular com 10 cm de diâmetro e 6,5m de comprimento, cujosresultados do teste com traçador fossem os do problema (1), calcule a conversãousando:a) um modelo de dispersão com condições de contorno closed-closed; R:0,44b) um modelo de reator ideal; R:0,47c)um modelo com reatores tipo tanque em série R:0,44d) um único reator ideal de mistura. R: 0,38

13.4) Usando um modelo para reator de mistura com bypassing e espaços mortos e a curva de traçadorobtida a partir de uma injeção tipo degrau, fornecida ao lado, calcule a conversão no reator.R: 0,163Dados:A � B +Ck= 0,0667 m3 / kmol minCA0=1,5 kmol /m3

vo = 0,23 m3 / minCT0=40 mg / dm3

V(reator real) = 1m3

13.5) Usando os resultados de uma injeção de traçador por pulso fornecidos aolado e sabendo que vo é 60 dm3 / min, calcule:a) O número de Peclet para um reator tubular com condições de contornoclosed-closed. R: 7,54b) O número de Peclet para um reator tubular com condições de contorno open-open. R: 11,67c) Usando condições de contorno open-open, calcule o volume morto do reator,sabendo que o volume útil o vaso é 420 dm3. R:156,18 dm3

d) para uma reação de primeira ordem com constante de taxa 0,18 min-1, calculea conversão usando um modelo de dispersão axial com condições de contornoclosed-closed.

tempo (min)

C (g/m3)

0 02 6,54 12,56 12,58 10

10 512 2,514 116 018 0

t(min)

C(mg/dm3)

2 204 306 348 3610 3812 39

t(min)

C(g/m3)

1 12 53 84 105 86 67 48 39 2,210 1,512 0,614 0

24

14 DESATIVAÇÃO DE CATALISADORES

14.1) Em uma das fases de um processo industrial, o cumeno é craqueado formando benzeno e propileno.

A corrente de cumeno que alimenta o reator pode conter pequenas quantidades de uma substância que

desativa o catalisador usado no processo. Os dados da tabela abaixo foram obtidos a 1 atm e 420�C em

um reator diferencial alimentado com cumeno e seu contaminante 0,08% (molar).

a) Determine a expressão que melhor representa a desativação do catalisador, sabendo que foi usado 1kg

de catalisador durante os experimentos. R: n=1, kd = 4,27 x 10-3s-

1

b) Suponha que :

- a diferença de pressão entre o topo e a base é negligenciável;

- a temperatura é uniforme ao longo do reator e igual a 420�C;

- a taxa da reação seja dada pela equação abaixo, onde A representa o cumeno;

(-rA) = exp(-kd t)k pA k = 3,8 x 103 mol / (kg de catalisador fresco. s. Atm)

- a alimentação seja feita a 20 mol/min (99,92% de cumeno e 0,08% molar de contaminante) com uma

concentração de 0,06 kmol/m3;

- o peso total de catalisador no reator seja de 100 kg, alimentado a 10 kg/min e

calcule a conversão que seria alcançada em um reator de leito móvel. R: conversão total

Benzeno na saída do reator(% molar)

2 1,62 1,31 1,06 0,85 0,56 0,37 0,24

Tempo (s) 0 50 100 150 200 300 400 500

25

15 QUEDA DE PRESSÃO EM REATORES DE LEITO FIXO

15.1) A oxidação catalítica do propileno em dióxido de carbono e água foi estudada isotermicamente em

um reator de leito fixo. O oxigênio, proveniente do ar atmosférico, foi alimentado em proporção três

vezes superior a quantidade estequiometricamente necessária. A mistura gasosa, cuja vazão volumétrica é

6 m3/ h, ingressou no reator a 10 atm. O diâmetro do catalisador é 5 x 10-3 m e sua massa específica é

3,35 g/ cm3. Para as condições empregadas neste trabalho, a lei de taxa será:

� ��

r k ppA

A

A

�1

a) Escreva a integral que fornece a massa de catalisado

310�C. R: supondo �A = 0, te

b) Calcule a massa de catalisador supondo que �A = 0 e n

c) Se tubos de 2in de diâmetro interno forem recheados

com o catalisador, qual deverá ser o comprimento do tub

nas condições da letra (b)?

15.2) A reação em fase gasosa, irreversível e de prime

reator de leito fluidizado que opere a pressão aproximad

A revisão da literatura revelou que esta mesma reação

recheado com 60kg de catalisador, com pressão de e

uniforme de 120�C, conversão de 85%, cuja queda de pr

dPdW

a� �0 2,

Calcule a massa de catalisador que deve ser alimentad

mesma conversão do reator de leito fixo. Suponha que

gasosa em ambos os reatores e que o reator de leito fl

mistura ideal.

k = 3,29 exp(-19000/RT), gmol / (s gcat) = 1,2 x 10-4 exp(15000/RT), atm-1

r necessária para se alcaçar 50% de conversão a

remos: A

Ax

oAxoA2

A

o

1

o dxCk)x1()P/P(

kv

W � ��

���

��

egligenciando a queda de pressão. R: 12,73 kg

de modo que 70% do seu volume seja preenchido

o para que se alcance 50% de conversão a 310�C,

R: 8,42 m

ira ordem, A � B deverá ser processada em um

amente constante de 20atm e 120�C.

é processada em um reator tubular de leito fixo,

ntrada de 20atm, temperatura aproximadamente

essão é dada por:

tm kg/

a no reator de leito fluidizado para se alcançar a

não há variação da massa específica da mistura

uidizado pode ser modelado como um reator de

R:

26

16 TRANSFERÊNCIA DE MASSA EM REATORES DE LEITO FIXO

16.1) Calcule o fluxo de massa do reagente A para uma esfera de catalisador com 1 cm de diâmetroimersa, sozinha, em um líquido. O reagente é diluído (1,0 molar) e a reação ocorre instantâneamente nasuperfície externa da partícula. A velocidade do líquido é 0,1 m/s, a viscosidade cinemática é 0,5centistoke e a difusividade de A é 10-10 m2/s. dado: 1 cS = 10-6 m2/s. R: 4,61 mol / (m2

s)

16.2) A decomposição da hidrazina foi estudada em um leito fixo de catalisador de irídio suportado emalumina. Este catalisador apresenta formato cilíndrico (diâmetro 0,25 e comprimento 0,5 cm). Umamistura de hidrazina com 98% de hélio a 15 m/s e 750K foi admitida em um reator de com 0,05m decomprimento, condições para as quais a reação é controlada pela transferência de massa externa apartícula. Qual será a conversão da hidrazina? Sabe-se que a porosidade do leito é 30%, a viscosidadecinemática do hélio a 750K é 4,5 x 10-4 m2/s e a difusividade da hidrazina em hélio é 0,69 x 10-4 m2/s a298K. R: conversão total

16.3) Deseja-se reduzir a concentração de óxido nítrico presente na corrente efluente de um determinadoprocesso, através da passagem desta corrente por um leito fixo de catalisador esférico poroso. O leito,com 2 in de diâmetro interno, deverá operar a 1173K e pressão de 101,3kPa, sendo alimentado com 1 x10-6 m3/s de uma corrente contendo 2% (molar) de NO em mistura com ar. A reação é de primeira ordeme ocorre preferencialmente nos poros do catalisador. Calcule o peso de catalisador necessário para reduzira concentração de NO a 0,004% (molar), sabendo que podem ser negligenciadas alterações no volume damistura reacional e a dispersão axial no reator. R: 423g

Dados:

NO + C � CO + ½ N2

-r’NO = k’’ SaCNO

S a (área superficial interna) = 530 m2/g k’’ = 4,42 x 10-10 m3/m2.s (visc. Cin. do fluido a 1173K) = 1,53 x 10-8 m2/sDAB (dif. da fase gasosa a 1173K)= 2,0 x 10–8 m2/sDe (dif. efetiva a 1173K) = 2,66 x 10-8 m2/s

r (raio dos poros do catalisador) = 1,3 x 10-9 mR (raio da partícula de catalisador) = 3 x 10-3 m�b (porosidade do leito) = 0,5�b (massa específica do leito) = 1,4 x 106 g/m3

� (fator de forma) = 1Módulo de Thiele: � = R [2k’’ / (Der)]1/2

16.4) A reação de segunda ordem A � B + 2C ocorre em um reator tubular de Leito fixo, cujocatalisador possui 0,4cm de diâmetro. A reação é limitada pela difusão interna. A alimentação do reator éfeita a 3m/s com reagente puro 250�C e 500kPa. A constante específica de taxa da reação foi determinadaexperimentalmente, sendo igual a 1,554 x 107 m4/(s mol). Calcule o comprimento do leito para que sealcance 80% de conversão. R: Dados:Porosidade do leito: 0,4Massa específica da partícula: 2 x 106 g/m3

Área superficial interna: 400 m2/gFator de efetividade global: 1,448 x 10-12

27

28

17 PROJETO DE REATORES DE LEITO FIXO

17.1) A produção de ácido sulfúrico em escala industrial depende da oxidação do dióxido de enxofre:

SO2 + 1/2 O2 SO3

Esta reação pode ser catalisada por pentóxido de vanádio (VnO5)

suportado em sílica gel, caso em que a taxa da reação será expressa

por:

- 2/12/121

'223222

/)( SOOSOOSOSO pppkppkr ��

A reação é altamente exotérmica e reversível, sendo realizada em dois

em série, intercalados por um trocador de calor, onde é feito o resfriam

segundo estágio. Negligenciando todos os efeitos difusivos, determ

necessária aos dois reatores para que se possa produzir 50 toneladas/d

global de SO2 : 99%), a pressão total de 1 atm, sabendo que a corrente

estar a temperatura inferior a 560�C para evitar danos ao catalisador.

R: xA

Dados:- temperatura de entrada no primeiro estágio: 370�C- temperatura do efluente do primeiro estágio: 560�C- temperatura de entrada no segundo estágio: 370�C- calor de reação: -24,60 + 1,99 x 10-3 T (kcal/gmol)- massa específica do catalisador: 0,6 g/cm3

- diâmetro do reator: 6ft- assuma catalisador esférico com diâmetro de ¼ in- � do gás: 0,09 lb/(h ft)- porosidade do leito: 0,4

Quantidade presente na alimentação(%molar)

Calor específico(cal/gmol K

N2 79 6,42 + 1,34 x 1O2 13 6,74+ 1,64 x 1SO2 8 9,52 + 3,64 x 1SO3 00 12,13 + 8,12 x

17.2) Deseja-se calcular o peso de catalisador necessário para alcançar 6

reator de leito fixo que opere isotermicamente a 260�C. Deverão ser u

ln k1 = 12,07 - (31000 / RT)ln k2 = 22,75 - (53600 / RT)T em K, R em cal / mol Kk1 em mol / (s gcat atm3/2)k2 em mol / (s gcat atm)

reatores adiabáticos de leito fixo,

ento da corrente que alimenta o

ine a quantidade de catalisador

ia de ácido sulfúrico (conversão

efluente do primeiro estágio deve

1 = 0,81, L1 = 8,48ft, L2 = 28,8ft

molar)0-3 T0-3 T0-3 T10-3 T

0% de conversão de eteno em um

sados 10 bancos de 100 tubos de

29

11/2 in de diâmetro Schedule 40 para processar 0,30lbmol/s de eteno a uma pressão inicial de 10 atm. O

eteno deverá ser alimentado misturado com oxigênio proveniente do ar em proporção estequiométrica.

As propriedades da mistura reacional podem ser consideradas idênticas as propriedades do ar a esta

temperatura e pressão. O catalisador é aproximadamente esférico, com diâmetro de ¼ in e massa

específica de 120lb/ft3. A fração de vazios nos tubos é 0,45. R: 45,4 lb/tubo

Dados:

- Viscosidade do ar a 260C e 10 atm: 0,0673 lbm /(ft. h)- Massa específica do ar a 260C e 10 atm: 0,413 lbm / ft3

- gc = 4,17 x 108 lbm. ft / (lbf. h2)

C2H4 + ½ O2 � CH2 - CH2

17.3) Deseja-se produzir anidrido ftálico a partir da oxidação de 6milhões de libras por ano de naftaleno

em um reator catalítico de leito fixo. Como a reação é exotérmica e rápida, recomenda-se o uso de um

reator multitubular, com 1000 tubos de aço inoxidáve,l 2in Schedule 40. As reações de craqueamento de

anidrido ftálico iniciam a 673K e, assim sendo, nenhum ponto do reator deverá estar acima desta

temperatura. A corrente de alimentação deverá conter 0,75% (molar) de naftaleno diluído em ar

atmosférico. Assume-se que o sal fundido usado como fluído de troca térmica é capaz de manter a

temperatura constante e igual a temperatura de alimentação ao longo dos tubos. Determine o comprimento

dos tubos para a máxima conversão possível de naftaleno, sabendo que a queda de pressão não pode ser

superior a 1 atm.

DADOS:

Aço inoxidável, 2 in Sch 40 ��

��

� m2-10 x 5,25 d

2m 3-x10 2,165 :ltransversa seçãoda área

Pressão na entrada do reator: 1,7atm

Temperatura de entrada da mistura reacional: 630K

Calor específico da mistura reacional a 630K: 0,255 cal/(g K)

Viscosidade da mistura reacional (assumida como invariante dentro do reator): 320 x 10-6 poise

Coeficiente global de transferência de calor entre a parede do tubo e o fluído: 1 x 10-3 cal/(s cm2 K)

Difusividade do naftaleno no ar nas condições do reator: 0,068 cm2/s

Difusividade Efetiva: 1,41 x 10-3 cm2/s

Reação envolvida (pseudoprimeira ordem):

C10H8 + 4,5 O2 ���1K C8H4O3 + 2CO2 + 2H2O �H(630K) = -429 kcal/mol

k1 = 5,74 x 1013 exp(-38 000/RT) s-1 [(para cinética intrínsica, com taxa expressa em mol/( 3reagm . s)]

O

30

Energia de ativação: calorias/gmol Catalisador (V2O5 suportado em sílica gel na presença de promotores):

-Forma da partícula: esférica

-Diâmetro: 0,318cm

-Área superficial: 80m2/g

-Porosidade do leito: 0,40

-Massa específica da partícula: 1,4 g/cm3

- Pode-se considerar que a partícula de catalisador apresenta temperatura uniforme, idêntica a

temperatura da mistura reacional.

- Não há desativação significativa da partícula de catalisador.