71942947-Questoes-Historia-da-Paraiba.pdf

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  • 01. A conquista, pelos portugueses, do atual territrio da Paraba, em 1585, foi

    marcada por um duro enfrentamento militar.

    Sobre essa guerra, leia o fragmento do texto do Sumrio das Armadas.

    Chegando (os portugueses) boca da barra do Paraba, com a armada que

    trouxe, e alguns caraveles destas duas capitanias, Tamarac e Pernambuco, entraram pelo rio acima, por terem aviso que sete ou oito naus francesas, que l estavam surtas, estavam bem descuidadas, e varadas em terra, e a maior parte da gente nela, e os ndios metidos pelo serto, a fazer pau para a carga deles. E dando de sbito sobre elas, queimaram cinco, esbulhando-as primeiro, que foi um honrado feito: as outras fugiram com quase toda a gente.

    Fonte: Annimo. Histria da Conquista da Paraba. Braslia: Senado

    Federal, 2006, p. 34.

    Com base no texto e nos conhecimentos histricos sobre o tema nele

    abordado, correto afirmar:

    a) Portugal e suas colnias, entre elas o Brasil, eram parte, em 1585, do

    imprio espanhol, que desejava construir um porto em Cabedelo e expulsar os potiguara dessa rea. Os portugueses mantinham boas relaes com esse povo indgena, mas a Espanha imps suas ordens aos lusitanos, que foram forados guerra contra os potiguara.

    b) Os portugueses e os franceses haviam entrado em acordo, uma vez que ambos eram inimigos da Espanha. Por esse acerto, os franceses poderiam retirar o pau-brasil da Paraba, mas os potiguara, senhores do territrio, no aceitaram a aliana franco-lusitana, o que impediu a explorao do territrio pelos franceses.

    c) Portugal e suas colnias, desde 1580, estavam sob domnio da Espanha, o que gerou conflitos entre portugueses e espanhis no s na Europa, mas tambm na Amrica. Os espanhis aliaram-se aos potiguara, habitantes do territrio hoje paraibano, e guerrearam contra os portugueses, o que levou os ltimos a se apossarem das terras potiguara.

    d) Os franceses aliaram-se aos ndios potiguara, com os quais trocavam presentes e armas por pau-brasil. Essa aliana ameaava os engenhos de acar da Capitania de Pernambuco e motivou os portugueses guerra e conquista do territrio que se tornaria a Capitania da Paraba.

    e) Os franceses j ocupavam, desde a metade do sculo XVI, as terras da atual Paraba, em que estabeleceram contatos e acordos com os ndios tabajara para a explorao do pau-brasil. Os portugueses consideravam essa aliana uma ameaa ao seu domnio e se aliaram aos ndios potiguara, que eram inimigos dos tabajara.

    02.. A disputa entre ndios e Portugueses na conquista do interior

    da Paraba se deu de forma extremamente violenta. Sobre essa

    disputa, assinale a alternativa correta:

    a) As tribos indgenas do interior conseguiram se organizar na

    Confederao dos Cariris dificultando, enormemente, os objetivos dos portugueses.

    b) Tendo a cidade de Campina Grande como cidadela, os Tapuias

    realizavam incurses pelo litoral caando seus inimigos portugueses.

    c) Embora a luta fosse acirrada no interior da provncia, no h

    registro nos documentos oficiais sobre a existncia desses

    combates e o Rei de Portugal nunca tomou conhecimento

    dessa disputa.

    d) A principal resistncia conquista do serto era encabeada

    pelos ndios Potiguares e Tabajaras.

  • e) O fim da guerra s ocorre com a interveno dos Holandeses

    e Franceses que tinham interesse na ocupao

    03. O bandeirante Teodsio de Oliveira Ledo destaca-se na hist-

    ria oficial da conquista do serto paraibano. Sobre essa controversa figura,

    analise as seguintes proposies:

    I. Embora tenha se destacado no combate aos ndios, Teodsio

    de Oliveira Ledo nunca se preocupou com a posse de terras.

    II. Teodsio de Oliveira Ledo destacou-se, principalmente, pela

    fria com que atacava e matava os ndios que resistiam ao

    cativeiro, como fez com parte dos Aris.

    III. Teodsio de Oliveira tido como pioneiro da conquista do

    interior e o maior desbravador do Serto da Paraba, percorrendo e

    ocupando maior quantidade de terras que os outros

    bandeirantes.

    Assinale a alternativa correta:

    a) Todas as proposies esto corretas.

    b) Apenas I e II esto corretas.

    c) Apenas I est correta.

    d) Apenas II e III esto corretas.

    e) Apenas I e III esto corretas

    04. O ano de 1817 marca uma das grandes revoltas ocorridas na

    regio Nordeste. Sobre essa revolta correto afirmar:

    a) A participao dos escravos nessa revolta se deu devido

    incluso da proposta do fim da escravido como a principal

    bandeira do movimento.

    b) As lojas manicas tiveram papel decisivo no fim do movimento,

    auxiliando as autoridades na represso e delatando

    os rebeldes.

    c) Essa revolta teve origem no Maranho e espalhou-se pelo

    Cear, Piau e chegou at ao estado do Par, onde implantouse um governo

    republicano.

    d) Vitorioso em Pernambuco, o movimento espalhou-se pela

    Paraba. Na Paraba, o governo Republicano foi implantado

    em 15 de maro e deposto em 05 de maio do mesmo ano.

    e) As condies favorveis de que gozavam todos os grandes

    proprietrios da regio, os afastaram do movimento. Dessa

    forma, o movimento se restringiu a escravos e pequenos proprietrios

    05. Sobre as sociedades amerndias da Paraba, existentes antes da

    chegada dos portugueses, pode-se afirmar:

    I. O povo Potiguara se localizava ao norte do rio Paraba, ao longo do rio

    Mamanguape e nas cercanias da Serra da Copaoba (Serra da Raiz).

    II. Os Potiguara estavam estabelecidos no atual territrio paraibano h

    mais tempo do que os Tabajara, que chegaram pouco antes da conquista

    portuguesa, apesar de se ter consagrado a Paraba como terra dos tabajaras. III. O Tor uma tradio cultural ainda hoje preservada pelos Potiguara,

    significando uma dana ritual de dimenso sagrada, em que so invocados

    os espritos dos antepassados.

    Est(o) correta(s) a(s) afirmativa(s):

  • a) apenas I d) apenas II e III

    b) apenas II e) I, II e III

    c) apenas I e II

    06. Leia o trecho a seguir:

    (...) o avano em que ia o progresso da Capitania, em 1601, ou um pouco mais tarde, leva a crer que o trabalho nativo era o motor desse progresso (MEDEIROS, M. do Cu e S, Ariane N. de M. O Trabalho na Paraba: das

    origens transio para o trabalho livre. Joo Pessoa: Universitria/UFPB,

    1999, p. 31).

    Baseado no exposto pode-se afirmar:

    I. As aldeias, para os capites-mores da Capitania Real da Paraba, tinham

    a finalidade de preparar braos para a lavoura e soldados para a guerra.

    II. A mo-de-obra indgena teve pouca participao na conquista e

    colonizao da Paraba, pois os nativos no se adaptaram s condies

    exigidas pelo colonizador.

    III. O escambo, relao de trabalho que deu certo no extrativismo do pau-

    brasil, foi posto em prtica na Paraba, para integrar o ndio ao processo

    produtivo.

    A(s) afirmao(es) correta(s) (so):

    a) apenas II e III d) I, II e III

    b) apenas I e III e) apenas I e II

    c) apenas III

    07. No incio da colonizao, o litoral da Paraba era habitado por dois

    povos pertencentes ao tronco tupi: potiguara e tabajara. Sobre esses povos,

    correto afirmar:

    I. Os potiguara e os tabajara, como os demais indgenas que habitavam o

    territrio brasileiro, viviam a transio do paleoltico para o neoltico, sendo

    capazes de confeccionar objetos de metal.

    II. Os potiguara e os tabajara, embora procedessem de um tronco comum,

    falassem a mesma lngua e tivessem traos culturais comuns, eram

    tradicionais inimigos, o que os enfraquecia no confronto com o colonizador

    europeu.

    III. Os tabajara, ao contrrio da maioria dos grupos indgenas brasileiros,

    habitavam em pequenas ocas de pau-a-pique, sendo cada uma delas

    destinada a uma nica famlia.

    A(s) afirmao(es) verdadeira(s) (so)

    a) apenas I e II d) apenas II

    b) apenas I e III e) apenas III

    c) I, II e III

    08. A resistncia indgena, que tem como exemplo mais significativo a

    Tragdia de Tracunham, sintetizada pela historiografia nos confrontos de 1574 e 1575, levou a Coroa Portuguesa a determinar a criao da Capitania

    Real da Paraba.

    Sobre o processo de conquista da Paraba, pode-se afirmar:

    I. Os combates entre ndios e portugueses foram violentos e permaneceram

    mesmo depois da Quinta Expedio de conquista em 1585.

    II. Os ndios potiguara resistiram conquista portuguesa, no que foram

  • estimulados pelos franceses.

    III. Os ndios tabajara, em 1585, selaram um acordo de paz com os

    portugueses, desarticulando a resistncia indgena.

    Est (o) correta(s)

    a) apenas I

    b) apenas II

    c) apenas I e II

    d) apenas I e III

    e) todas

    09.Aps a conquista da Paraba, em 1584, estabeleceu-se aqui um centro

    da plantation aucareira. Sobre esta atividade econmica, INCORRETO

    afirmar:

    a) As propriedades produtoras de acar eram geralmente pequenas e

    voltadas para o consumo interno da colnia, o que levou a Coroa a instituir

    incentivos exportao.

    b) A averso dos homens indgenas ao trabalho agrcola (tradicional

    atividade feminina em suas sociedades) bem como os grandes lucros

    obtidos com o trfico transatlntico possibilitaram a chegada de

    milhes de africanos escravizados para trabalhar nos engenhos de acar.

    c) O cultivo do acar exigia grandes extenses de terra e grande

    quantidade de escravos e profissionais livres, tornando-se uma

    atividade extremamente cara, exigindo, assim, vultosos investimentos.

    d) As atividades de beneficiamento do acar tornaram os engenhos, com

    suas moendas e casas de purgar, a atividade tecnologicamente mais

    desenvolvida do mundo, nos sculos XVI e XVII.

    e) A sociedade aucareira organizava-se em torno da casa-grande, onde

    viviam os grandes senhores de engenho que tinham poder de vida e morte

    sobre seus familiares e escravos.

    10.A crise do Pacto Colonial, nas primeiras dcadas do sculo XIX,

    manifestou-se com grande vigor na atual regio Nordeste do Brasil, ento

    denominada de Norte. Na Capitania da Paraba, que, aps 1815, passou a

    Provncia do Reino Unido do Brasil, alm do descontentamento com a

    Metrpole, o processo descolonizador teve como caracterstica adicional e

    muito peculiar:

    a) O descontentamento dos paraibanos com o fato da Paraba ter sido

    desanexada da Capitania de Pernambuco em 1799.

    b) A significativa participao popular de mulatos e escravos na luta contra

    a subordinao comercial da Paraba a Pernambuco.

    c) A permanncia da situao de subordinao comercial da Paraba em

    relao a Pernambuco, mesmo aps a desanexao poltica.

    d) A reivindicao formal do movimento descolonizador no sentido de

    reanexar, politicamente, a Paraba a Pernambuco.

    e) O confronto armado das elites paraibanas contra as elites

    pernambucanas, motivado pela subordinao comercial da Paraba a

    Pernambuco.

    11.O anuncio informal da indicao de Antnio Mariz para o Governo at mereceu festanas nas residncias de amigos de Sousa, Catol do Rocha e

    Joo Pessoa, mas tudo acabou sendo desfeito, em seguida, quando,

    oficialmente, o Presidente [Geisel] havia optado pelo professor e secretrio

    de Educao do Estado, Tarcsio de Miranda Burity. A indicao do jurista

    no se deu toa, e sim, pela influncia inquestionvel [de] Jos Amrico de

    Almeida, ento dedicado literatura e influncia nos destinos polticos da

    Paraba.

  • (SANTOS, Walter. Antnio Mariz, o constituinte nota dez. In: PONTES DA SILVA, Francisco (et. all). Poder e poltica na Paraba. Uma anlise das

    lideranas (1960-1990). p. 269-278)

    A eleio para Governador da Paraba, em 1978, de que trata o texto acima,

    deu-se mais uma vez de forma indireta, devido s mudanas introduzidas

    pelo chamado Pacote de Abril. a) O que foi o Pacote de Abril ?

    b) Que trajetria poltica tornou Jos Amrico de Almeida um personagem

    importante da Histria da Paraba ps- 30 ?

    12. "A organizao dos camponeses na Paraba, com a morte de seus

    lderes, no foi destruda, ao contrrio, serviu de estmulo para lutar e

    reivindicar seus direitos. As Ligas Camponesas representaram importante

    papel na redefinio da questo agrria brasileira e questionaram o papel

    dos latifundirios, trazendo a Reforma Agrria para o debate pblico"

    (SILVA, Maria Santana de Souza. Os Camponeses se Rebelam e Lutam pela Reforma Agrria. In: LIMA, Damio de. e outros: Estudando a Histria da Paraba. Campina Grande: Cultura Nordestina, 1999, p. 108).

    Tomando por base o tema abordado no texto,

    a) defina as Ligas Camponesas, identificando seu papel histrico na Paraba.

    b) caracterize a atuao do MST no Brasil atual

    13. Ao assumir o governo da Paraba em outubro de 1928, o presidente

    Joo Pessoa empreendeu uma srie de reformas, destacando-se a reforma

    tributria. Pela lei 673 de 17/11/1928, criou o novo imposto de

    incorporao ou imposto de barreira, que disciplinava a entrada e sada de produtos, impedindo o contrabando, atravs dos estados limtrofes da

    Paraba. As reformas efetivadas por Joo Pessoa e a questo da introduo

    do rodzio na organizao da chapa de seu partido, para as prximas

    eleies, motivaram a Revolta de Princesa, episdio significativo da crise do

    poder oligrquico paraibano.

    (Adaptado de GURJO, Eliete de Queiroz. A Paraba Republicana (1889-

    1945) In: SILVEIRA, Rosa M. G. et alii. Estrutura de Poder na Paraba. Joo

    Pessoa: Ed. Universitria/UFPB, 1999. Coleo Histria Temtica da Paraba,

    v. 4)

    Considerando o tema abordado no texto:

    a) Relacione a Revolta de Princesa com a crise do poder oligrquico na

    Paraba.

    b) Cite uma outra reforma promovida pelo Governo Joo Pessoa, alm das

    apontadas no texto

    14. At meados do sculo XVIII, o algodo tem seu desenvolvimento ligado ao auto-con- sumo, sendo utilizado, principalmente, para a

    confeco de tecidos grossos e pequenos utenslios domsticos. Na

    segunda metade do referido sculo, porm, medida em que avana

    a indstria inglesa, marcadamente o setor txtil, o algodo passa a

    sofrer deman- da no mercado internacional.

  • AMORIM, Laura H. B. e FERNANDES, Irene. R. Atividades produtivas na Paraba, Joo Pessoa: Ed. Universitria/UFPB, 1999, p. 31. Coleo

    Histria Temtica da Paraba, v. 2.

    Acerca do enunciado, considere as afirmaes:

    I. A cultura do algodo expandiu-se por todo o territrio paraibano,

    chegando a disputar terras e braos at com a cana-de-acar, por

    toda a Zona da Mata.

    II. No Serto e no Agreste paraibanos, o cultivo do algodo assume

    posio predominante na produo regional.

    III. No final do sculo XVIII, a expanso do algodo est associada

    aos interesses da Companhia Geral do Comrcio de Pernambuco e

    Paraba e s necessidades impostas pela Inglaterra.

    Est(o) correta(s):

    a) apenas I;

    b) apenas I e II;

    c) apenas II e III;

    d) apenas I e III;

    e) todas.

    15.No texto destaca-se que (..) o gentio potiguar andava mui levantado contra os moradores da capitania de Itamarac e

    Pernambuco (..). Os Potiguaras foram os primitivos ocupantes da Paraba, cuja sociedade se baseava na explorao econmica da:

    a) propriedade privada da terra.

    b) variedade do artesanato em cermica.

    c) propriedade estatal da terra.

    d) dinmica do comrcio externo.

    e) propriedade coletiva da terra.

    16. No incio da colonizao, o litoral da Paraba era habitado por dois

    povos pertencentes ao tronco tupi: potiguara e tabajara. Sobre esses

    povos, correto afirmar:

    I. Os potiguara e os tabajara, como os demais indgenas que

    habitavam o territrio brasileiro, viviam a transio do paleoltico

    para o neoltico, sendo capazes de confeccionar objetos de metal.

    II. Os potiguara e os tabajara, embora procedessem de um tronco

    comum, falassem a mesma lngua e tivessem traos culturais comuns,

    eram tradicionais inimigos, o que os enfraquecia no confronto com o

    colonizador europeu.

    III. Os tabajara, ao contrrio da maioria dos grupos indgenas

    brasileiros, habitavam em pequenas ocas de pau-a-pique, sendo cada

    uma delas destinada a uma nica famlia.

    A(s) afirmao(es) verdadeira(s) (so)

    a) apenas I e II

    b) apenas I e III

    c) I, II e III

    d) apenas II (*)

    e ) apenas III

    17.Sobre a Historia da Paraba, analise a proposies a seguir:

    I. A vinculao paraibana a Itamarac data de 1534, quando

    Portugal instituiu o sistema de Capitanias Hereditrias, destinado

    a assegurar a posse e a colonizao do territrio brasileiro.

    II. Bastante ligada a Pernambuco e Itamarac, a Historia da Paraba

    principiou no vale do rio Tracuham, aps o episodio conhecido

    como Tragdia de Tracunham.

  • III. A conquista da Paraba assinalou-se, economicamente, pela

    implantao da atividade canavieira e a conseqente instalao

    de engenhos de acar.

    IV. A Paraba foi conquistada no perodo da Unio Ibrica pelos

    espanhis Diogo Flores Valdez e Francisco Castejon.

    Esto CORRETAS:

    a) I, II e IV

    b) I, II e III

    c) II, III e I

    d) III e IV

    e) II e IV

    18.As hostilidades dos portugueses com os ndios se agravaram muito

    aps o rapto da filha de um cacique potiguar. Os apelos ao Rei de

    Portugal por uma soluo se intensificaram.

    Qual foi o episdio que motivou a criao da Capitania Real da

    Paraba?

    a) A invaso Ilha da Restinga pelos franceses e holandeses

    b) A invaso da Baa da Traio pelos ndios tabajaras

    c) A ocupao dos fortes So Felipe e So Tiago pelos ndios tapuias

    d) O combate entre portugueses e espanhis no rio So Domingos,

    antigo nome do rio Paraba

    e) A Tragdia de Tracunha

    19. Durante mais de dez anos, foram realizadas cinco tentativas de

    conquista da Paraba. Assim, teve comeo o povoamento da Paraba.

    Acerca do tema, analise as proposies a seguir:

    I. A conquista definitiva da Paraba somente foi possvel quando

    os portugueses conseguiram a adeso dos ndios potiguaras

    em luta contra os tabajaras.

    II. Os ndios que colaboraram com os colonizadores e os que a eles

    se renderam foram utilizados como mo-de-obra na lavoura, nos

    engenhos e na edificao da cidade de Nossa Senhora das Neves.

    III. A Igreja teve um papel importante na conquista. Os religiosos,

    atravs das chamadas misses, domesticavam os ndios para a aceitao do domnio do homem branco, para a perda de seu

    territrio e de sua prpria identidade.

    IV. A luta de mais de dez anos pela colonizao da Paraba teve o rio

    Pirau como seu denominador comum.

    Esto CORRETAS:

    a) I, III e IV

    b) I, II e IV

    c) II e II

    d) II e IV

    e)Todas

    20. Dois meses depois da luta Joo Tavares conquistou

    Piragibe e sua tribo

    E com ele reatou

    Relaes de amizade

    Que com muita vaidade

    Martim Leito festejou. O verso do poeta Luiz Nunes Alves retrata a/o

    a) adeso de Piragibe, chefe dos potiguaras, luta pela conquista

    da Paraba.

  • b) fim da luta entre tabajaras e potiguaras.

    c) unio dos portugueses e franceses contra potiguaras e tabajaras.

    d) acordo entre franceses e potiguaras contra os tabajaras.

    e) conquista da Paraba, por meio da aliana entre portugueses e

    tabajaras

    21. Nasce ento nossa cidade, hoje quatrocentona, criada durante o Antigo Sistema Colonial sem jamais ter sido vila [...] SILVA, Pontes da e ARAJO, Ftima. (Org). Paraba 400 anos. Joo Pessoa: Grafset, 1985, p. 14.

    Sobre a fundao da Paraba, analise as proposies, a seguir:

    I. A cidade de Nossa Senhora das Neves foi fundada em 1585, s

    margens do rio Sanhau.

    II. Em homenagem a Felipe II, rei da Espanha, Frutuoso Barbosa

    mudou o nome de Nossa Senhora das Neves para Felipia de

    Nossa Senhora das Neves.

    III. A capital da Paraba, durante o domnio holands, passou a

    denominar-se Frederica.

    IV. Margarida, foi outra denominao da capitania da Paraba durante

    a administrao holandesa.

    Est(o) CORRETA(S), apenas

    a) I e II.

    b) I e III.

    c) I, II e IV.

    d) II, III e IV.

    e) I, II e III

    22. Jos Amrico de Almeida, paraibano de Areia, ao escrever sua obraprima, A Bagaceira, apresenta-a como um pequeno/grande

    mundo

    em miniatura, fechado sobre si mesmo, que recebia o nome de

    engenho, local onde se desenvolveu todo o processo canavieiro

    que produzia para a exportao. (Leonlia Maria de Amorim. In: Estudando a Histria da Paraba, 2001. p. 45)

    Na Paraba colonial possuir uma bagaceira representava muito poder, pois

    a) era o paraso dos negros, purgatrio dos mulatos e inferno dos

    brancos.

    b) era sinal de um ganho muito alto de dinheiro e comercializao do

    produto agro-manufaturado exclusivamente no interior da colnia.

    c) substitua a casa de engenho e tinha um baixo custo, porque no

    possua em suas instalaes a moenda, a fornalha e a casa de

    purgar.

    d) no caso especfico da Paraba, a bagaceira no utilizava mo-

    deobra escrava favorecendo a produo aucareira.

    e) era no engenho onde se plantava a cana-de-acar e fabricavase o

    acar, especiaria carssima, utilizada como remdio, moeda

    viva, herana e at como dote de casamento

    23.O territrio paraibano, como toda a Amrica, antes da chegada

    dos

    europeus, era habitada por povos diversos que foram denominados

    de ndios.

    Analise as proposies, a seguir, e escreva V para as Verdadeiras e F

  • para as Falsas.

    ( ) Na Paraba existiam dois grupos indgenas: os Tupis e os

    Tapuias - estes denominados genericamente de Cariris.

    ( ) Ao grupo dos Tupis pertenciam os potiguaras e tabajaras

    que dividiam entre si o litoral da Paraba

    ( ) Os Cariris, organizados em aldeias, ocupavam toda a costa

    paraibana.

    ( ) Os ndios Cariris encontravam-se em maior nmero que os

    Tupis e ocupavam uma rea que se estendia do Planalto da

    Borborema ate os limites do Ceara, do Rio Grande do Norte e

    de Pernambuco.

    Assinale a alternativa CORRETA.

    a) F F V V

    b) V F V F

    c) V V F V

    d) F V F V

    e) V V V

    24.Para os portugueses, poca da colonizao, todo o territrio

    alm

    de vinte lguas da Costa, era Serto.

    Sobre a conquista do interior, analise as proposies, a seguir, e

    escreva V para as Verdadeiras e F para as Falsas.

    ( ) O interior da Paraba foi povoado pelos ndios Cariris.

    ( ) A colonizao do serto paraibano teve como elemento bsico

    os chamados sesmeiros, geralmente mamelucos destinados

    criao de gado e plantio de algodo, nos vales dos rios

    Tapero, Espinharas, Pianc, Piranhas e do Peixe.

    ( ) A colonizao da Paraba teve incio com a ocupao do

    territrio do interior, atravs da instalao de engenhos e do

    plantio da cana-de-acar.

    ( ) Os ndios do interior resistiram bravamente contra a invaso

    do homem branco e se empenharam, nas lutas armadas que

    ficaram conhecidas como Confederao dos Cariris. Assinale a alternativa CORRETA.

    a) F V F V d) F V V F

    b) V F V F e) F F V F

    c) V V F V

    25. A conquista do serto da Paraba situa-se na expanso da

    fronteira geogrfica do Nordeste, nos sculos XVII e XVIII.

    Acerca do tema, analise as proposies, a seguir.

    I. O interior da Paraba foi conquistado por meio de entradas,

    misses de catequese e bandeiras, principalmente, aps as

    invases holandesas.

    II. Teodsio de Oliveira Ledo foi o grande responsvel pela

    colonizao do interior da Paraba.

    III. O boi representou um significativo elemento de penetrao,

    conquista e povoamento do interior.

    IV. A pecuria paraibana foi responsvel pela criao de muitas

    vilas, freguesias e cidades, como Campina Grande que evoluiu

    de uma feira de gado.

    Esto CORRETAS:

    a) Todas d) II e IV

    b) I e II e) II, III e IV

    c) I e II