2
72 Agroecol.e Desenv.Rur.Sustent.,Porto Alegre, v.1, n1, jan./mar.2000 Atuar para pro- mover um desen- volvimento mais sustentável tem sido um de- safio assumido por um número crescente de instituições, no Brasil e no mundo. Mui- tas concordam sobre a necessidade de in- corporar a participação da população lo- cal como questão absolutamente central de sua atuação, inclusive como meio de supe- rar os problemas criados pelos enfoques muito “dirigistas” que dominaram este pa- norama durante anos. Ciente desta problemática, a AS-PTA tem investido muitos esforços no sentido de con- ceber e divulgar instrumentos metodológi- cos que possam reforçar e dar um sentido real e concreto à participação cidadã nas diversas iniciativas quanto ao desenvolvi- mento sustentável. Este livro inclui a perspectiva do monito- ramento participativo de mudanças “espon- tâneas” do meio ambiente propriamente dito e também trata do enfoque centrado no monitoramento das mudanças acontecidas no contexto da ação para a promoção de um desenvolvimento mais sus- tentável. Em todos os casos ele dá desta- que para os mecanismos que podem ser implementados para estimular e facilitar a participação da população envolvida. Dis- cute os problemas e os dilemas que têm aparecido para aqueles que estão pratican- do este tipo de monitoramento. ABBOT, J.; GUIJT, I. Novas visões so- Novas visões so- Novas visões so- Novas visões so- Novas visões so- bre mudança am- bre mudança am- bre mudança am- bre mudança am- bre mudança am- biental: biental: biental: biental: biental: abordagens participativasdemonito- ramento.RiodeJanei- ro: AS-PTA, 1999. 96p. FUNDACION 1o.DE MAIO. Departamen to Confederal de Medio Ambiente de CC.OO. Argu- Argu- Argu- Argu- Argu- mentos recombi- mentos recombi- mentos recombi- mentos recombi- mentos recombi- nantes: nantes: nantes: nantes: nantes: sobre cul- tivos y alimentos transgénicos. Madrid: CC.OO, 1999. 158p. Los organismos transgénicos ya están pasando de los laboratorios a nuestros cam- pos, industrias y cocinas; pero no se ha reali- zado previamente una adecuada evaluación de los riesgos sanitarios, ambientales y sociales. Por eso, en todo el mundo, una multitud de organizaciones agrarias, de consumidores, eco- logistas, vecinales y sindicales demanda des- de hace años una política de mayor prudencia en la liberación de organismos transgénicos al medio ambiente y en la comercialización de sus productos. El debate social sobre todo ello no ha hecho más que empezar. Las implicaciones éticas, ecológicas, económicas y sociales son inmensas. Por primera vez en la historia de la humanidad, científicos y tecnólogos tienen la capacidad técnica para “redisenãr la vida” me- diante intervenciones deliberadas; pero es muy probable que las consecuencias negativas a medio y largo plazo sean más importantes que los beneficios esperables a corto plazo. Ése es el terreno donde se juega ahora nuestra responsabilidad, tanto individual como colectiva. Los Argumentos recombinantes que aquí presentamos —prologado por Andrés Moya—querrían servir para aclarar conceptos, contextualizar problemas, ubicar debates y ani- mar a pensar con la propia cabeza.

72 - emater.tche.br · no monitoramento das mudanças acontecidas no contexto da ação para a ... de pastagens de pastagens: em regiões tropicais e subtropicais. 2.ed. São Paulo:

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 72 - emater.tche.br · no monitoramento das mudanças acontecidas no contexto da ação para a ... de pastagens de pastagens: em regiões tropicais e subtropicais. 2.ed. São Paulo:

72Agroecol.e Desenv.Rur.Sustent.,Porto Alegre, v.1, n1, jan./mar.2000

Atuar para pro-mover um desen-volvimento mais

sustentável tem sido um de-safio assumido por um número crescentede instituições, no Brasil e no mundo. Mui-tas concordam sobre a necessidade de in-corporar a participação da população lo-cal como questão absolutamente central desua atuação, inclusive como meio de supe-rar os problemas criados pelos enfoquesmuito “dirigistas” que dominaram este pa-norama durante anos.

Ciente desta problemática, a AS-PTA teminvestido muitos esforços no sentido de con-ceber e divulgar instrumentos metodológi-cos que possam reforçar e dar um sentidoreal e concreto à participação cidadã nasdiversas iniciativas quanto ao desenvolvi-mento sustentável.

Este livro inclui a perspectiva do monito-ramento participativo de mudanças “espon-tâneas” do meio ambiente propriamentedito e também trata do enfoque centradono monitoramento das mudançasacontecidas no contexto da ação para apromoção de um desenvolvimento mais sus-tentável. Em todos os casos ele dá desta-que para os mecanismos que podem serimplementados para estimular e facilitar aparticipação da população envolvida. Dis-cute os problemas e os dilemas que têmaparecido para aqueles que estão pratican-do este tipo de monitoramento.

ABBOT, J.; GUIJT, I.Novas visões so-Novas visões so-Novas visões so-Novas visões so-Novas visões so-bre mudança am-bre mudança am-bre mudança am-bre mudança am-bre mudança am-biental:biental:biental:biental:biental: abordagensparticipativasdemonito-ramento.RiodeJanei-ro: AS-PTA, 1999.96p.

FUNDACION 1o.DEMAIO. Departamento Confederal deMedio Ambiente deCC.OO. Argu-Argu-Argu-Argu-Argu-mentos recombi-mentos recombi-mentos recombi-mentos recombi-mentos recombi-nantes:nantes:nantes:nantes:nantes: sobre cul-tivos y alimentost ransgénicos .Madrid: CC.OO,1999. 158p.

Los organismos transgénicos ya estánpasando de los laboratorios a nuestros cam-pos, industrias y cocinas; pero no se ha reali-zado previamente una adecuada evaluación delos riesgos sanitarios, ambientales y sociales.Por eso, en todo el mundo, una multitud deorganizaciones agrarias, de consumidores, eco-logistas, vecinales y sindicales demanda des-de hace años una política de mayor prudenciaen la liberación de organismos transgénicos almedio ambiente y en la comercialización de susproductos.

El debate social sobre todo ello no ha hechomás que empezar. Las implicaciones éticas,ecológicas, económicas y sociales soninmensas. Por primera vez en la historia de lahumanidad, científicos y tecnólogos tienen lacapacidad técnica para “redisenãr la vida” me-diante intervenciones deliberadas; pero es muyprobable que las consecuencias negativas amedio y largo plazo sean más importantes quelos beneficios esperables a corto plazo. Ése esel terreno donde se juega ahora nuestraresponsabilidad, tanto individual comocolectiva. Los Argumentos recombinantes queaquí presentamos —prologado por AndrésMoya—querrían servir para aclarar conceptos,contextualizar problemas, ubicar debates y ani-mar a pensar con la propia cabeza.

Page 2: 72 - emater.tche.br · no monitoramento das mudanças acontecidas no contexto da ação para a ... de pastagens de pastagens: em regiões tropicais e subtropicais. 2.ed. São Paulo:

73Agroecol.e Desenv.Rur.Sustent.,Porto Alegre, v.1, n1, jan./mar.2000

PRIMAVESI, Ana. Manejo ecológico Manejo ecológico Manejo ecológico Manejo ecológico Manejo ecológico de pastagens de pastagens de pastagens de pastagens de pastagens: em regiões tropicais e subtropicais. 2.ed. São Paulo: Nobel, 1994.

Este livro trata doconjunto solo, vegeta-ção e gado, tendo emvista conservar ou re-cuperar o equilíbrio do

ecossistema de uma região. Analisa as condi-ções pastoris do semi-árido nordestino, Cerra-do, Amazônia, Sudeste e Sul, estudando as defi-ciências minerais dos solos, adubação, pastagensnativas e plantadas, ensilagem, fenação, pestese pragas etc, e os diversos métodos de manejode pastagens. Constituindo uma importante con-tribuição ao pecuarista e ao técnico em pasta-gens, este livro fornece a base para uma pecuá-ria mais econômica, sadia e lucrativa.

MARZALL, Kátia. Indicadores de sustentabili-Indicadores de sustentabili-Indicadores de sustentabili-Indicadores de sustentabili-Indicadores de sustentabili-dade para agroecossistemasdade para agroecossistemasdade para agroecossistemasdade para agroecossistemasdade para agroecossistemas. Porto Alegre,1999. 212p. (Dissertação de Mestrado emFitotécnica) Faculdade de Agronomia, Pro-grama de Pós-Graduação em Fitotécnica,UFRGS, Porto Alegre, 1999.

Nesta dissertação a autora diz que “o conceitode sustentabilidade, ainda que não consensualquanto ao seu exato significado, surge como umnovo entendimento balizador do desenvolvimen-to e, para nortear os rumos deste, são necessáriosindicadores que permitam caracterizar, avaliar eacompanhar um dado sistema”. Conclui que odesenvolvimento de indicadores de sustentabilida-de ainda está em seu início e que se deve determi-nar quais os aspectos são efetivamente relevan-tes para a avaliação e monitoramento da susten-tabilidade. Apresenta as iniciativas internacionaispara definir indicadores, bem como as iniciativasfeitas no Brasil.

MARTINEZ ALIER, J. De laDe laDe laDe laDe laeconomia ecologica aleconomia ecologica aleconomia ecologica aleconomia ecologica aleconomia ecologica alecologismo popularecologismo popularecologismo popularecologismo popularecologismo popular.Barcelona: Icaria, 1992.362p.

El nacimiento del eco-logismo ha sido amenudo interpretadocomo una consecuen-cia de la prosperidad enlos países ricos, como unfenómeno social “postmaterialista”. Parece comosi los pobres fueran demasiado pobres como parapreocuparse del ambiente. Sin embargo, este librosostiene la tesis de un ecologismo de los pobres,fácil de descubrie en los recientes movimientosde la India, de Brasil, de México, pero tambíenidentificable en la historia europea y de otros con-tinentes.

Este libro aponta además una criticademoledora contra la economía ambientalneoclásica. Por ejemplo ?cómo conservar labiodiversidad? ?Estableciendo títulos jurídicospara comerciar en un nuevo mercado de recur-sos energéticos? Este libro explica como losmovimientos ecologistas a menudo surgen comoconsecuencia de “externalidades” que los mer-cados no saben valorar, y otras veces surgen endefesa del acceso comunitario a los recursos yservicios de la naturaleza, armenazados por laexpansión del mercado . Este libro contieneasimismo una aportación original al urbanismoecológico (con especial referencia a Barcelona), yuna introducción a la nueva historia ecológica (conespecial referencia a los Andes). Se trata puesde un libro de actualidad para la politica ecolo-gista, y al mismo tiempo, de permanente valorpara economistas, politólogos, sociólogos,agrónomos, historiadores, urbanistas y ecólogosconscientes de su necesidad de ponerse al dia encuestiones de ecologia social y politica y de eco-nomia ecológica.