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73831505 Manual Instalacao Fotovoltaico

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ÍNDICE

Manual de Instalação ....................................................................................................... 5

1.1. – Nota Prévia .................................................................................................................................... 5

1.2. – Condições de fornecimento e transporte ...................................................................................... 5

1.3. – Avisos de Segurança ...................................................................................................................... 6

1.4. – Indicações de Montagem ............................................................................................................... 6

1.5. – Embalagem – Volume de Entrega ................................................................................................. 7

1.6. – Instalação do Kit Fotovoltaico ........................................................................................................ 8

1.7. – Arranque do Sistema Fotovoltaico .............................................................................................. 36

1.8. – Desligar o sistema Fotovoltaico .................................................................................................. 37

1.9. – Notas Sobre Segurança ............................................................................................................... 38

1.10. – Observações Finais .................................................................................................................. 39

2.Manual de Manutenção ................................................................................................... 40

2.1– Informações Gerais ........................................................................................................................... 40

2.2 – Gerador Fotovoltaico ........................................................................................................................ 40

2.3 – Inversor ............................................................................................................................................ 41

2.4 – Garantias .......................................................................................................................................... 43

2.5 – Observações Finais .......................................................................................................................... 44

3.Linhas Orientadoras da Montagem da Estrutura de Fixação .......................................... 45

3.1 – Cobertura Plana ................................................................................................................................ 45

3.2 – Cobertura Paralela ao Telhado ........................................................................................................ 50

4.Pós-Venda ...................................................................................................................... 54

4.1 – Informações Gerais .......................................................................................................................... 54

4.2 – Elementos Essenciais ao Serviço ..................................................................................................... 55

4.3 – Processos e Canais .......................................................................................................................... 56

4.4 – Formulário de Reclamação .............................................................................................................. 57

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1- Fixação do módulo à estrutura ............................................................................................................ 9 Figura 2 – Caixa de junção do módulo fotovoltaico ............................................................................................10 Figura 3 – Ligação de módulos fotovoltaicos em série ..................................................................................... 11 Figura 4 – Exemplos de estruturas para fixação dos módulos fotovoltaicos .................................................... 11 Figura 5 – Quadro eléctrico DC .......................................................................................................................... 12 Figura 6- Localização do quadro eléctrico DC ................................................................................................... 12 Figura 7 – Exemplo de um esquema unifilar do quadro eléctrico DC ............................................................... 13 Figura 8 – Alicate Tyco – Cravação de conectores ............................................................................................. 13 Figura 9 – Instalação do inversor - requisitos .................................................................................................. 14 Figura 10 – Inversor – distâncias mínimas ........................................................................................................ 15 Figura 11 – Posição de instalação do Inversor ................................................................................................... 15 Figura 12- Fixação do Inversor .......................................................................................................................... 17 Figura 13- Conexão das strings ao inversor ...................................................................................................... 17 Figura 14 – Quadro Eléctrico AC ....................................................................................................................... 18 Figura 15 - Exemplo de um esquema unifilar do quadro eléctrico AC ...............................................................19 Figura 16 – Montagem do contador de energia com modem incorporado ....................................................... 22 Figura 17 – Terminais de tensão e corrente do contador ..................................................................................... Figura 18 – instalação do modem GSM ............................................................................................................. 24 Figura 19 – Instalação do Cartão SIM................................................................................................................ 25 Figura 20 – Instalação da Antena ..................................................................................................................... 26 Figura 21 – Estado da comunicação do modem GSM ....................................................................................... 27 Figura 22 – Contador de energia com modem externo .................................................................................... 28 Figura 23 – Ligação eléctrica............................................................................................................................ 29 Figura 24 – Instalação do modem GSM externo ............................................................................................... 30 Figura 25 – Pinout do cabo de comunicação .................................................................................................... 30 Figura 26 – Protecção do sistema fotovoltaico .................................................................................................. 31 Figura 27 – Esquema de princípio de uma instalação FV ................................................................................. 33 Figura 28 – Equipotencialização do módulo ..................................................................................................... 34 Figura 29 – Sinalização junto ao ponto de Entrega ........................................................................................... 35 Figura 30 – Sinalização de PERIGO DE MORTE ................................................................................................ 36 Figura 31 – Etapas para colocação da instalação PV em funcionamento ......................................................... 37 Figura 32 – Etapas para desconectar o inversor do gerador fotovoltaico ........................................................ 37 Figura 33 – Colocação de guarda-corpos de segurança................................................................................... 38 Figura 34 – Equipamento individual de protecção ............................................................................................ 39 Figura 35 – Estados Operacionais do Inversor ................................................................................................. 42 Figura 36 – Montagem do Triângulo ................................................................................................................. 45 Figura 37 – Fixação do triângulo ...................................................................................................................... 46 Figura 38 – Espaçamento entre triângulos ...................................................................................................... 46 Figura 39 – Fixação do perfil transversal ao triângulo – pormenor ................................................................. 47 Figura 40 – Contravamentos............................................................................................................................. 47 Figura 41– Fixação intermédia dos módulos fotovoltaicos ............................................................................... 48

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Figura 42 – Fixação lateral dos modulos fotovoltaicos .................................................................................... 49 Figura 43 – Estruturas Tipo .............................................................................................................................. 49 Figura 44 – União de estruturas ....................................................................................................................... 50 Figura 45 – Fixação dos suportes de telhado ................................................................................................... 50 Figura 46 – Fixação dos perfis transversais aos ganchos de telhado ............................................................... 51 Figura 47 – Fixação intermédia dos módulos fotovoltaicos .............................................................................. 52 Figura 48 – Fixação lateral dos módulos fotovoltaicos .................................................................................... 52 Figura 49 – Tampas de topo para perfis transversais ...................................................................................... 53 Figura 50 – Estrutura-tipo para 2 módulos ...................................................................................................... 53 Figura 51 – União de Estruturas ....................................................................................................................... 54 Figura 52 – Fluxograma – Distribuição............................................................................................................. 56

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Equipamentos que constituem o Kit Fotovoltaico ......................................................... 7 Tabela 2 – Instalação do inversor – distâncias mínimas .............................................................. 15 Tabela 3 – Secção da Cablagem AC ............................................................................................. 20 Tabela 4 – Resistência máxima de terra ..................................................................................... 35 Tabela 5 – Garantias dos Equipamentos ..................................................................................... 43 Tabela 6 – Espaçamento entre triângulos ................................................................................... 46 Tabela 7 – Espaçamento entre suportes de telhado .................................................................... 51

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1. Manual de Instalação

1.1. Nota Prévia Atenção! A instalação do kit fotovoltaico só deve ser realizada por instaladores autorizados e

qualificados.

Leia cuidadosamente todas as indicações contidas neste manual, devendo ter atenção às

normas de segurança, a fim de evitar acidentes com pessoas ou equipamentos da instalação.

Nota: Em caso de conflitos/problemas que possam surgir devido a erros de interpretação, as

condições que prevalecem são as descritas na versão original (inglês).

1.2. Condições de Fornecimento e Transporte

O kit fotovoltaico é fornecido numa embalagem devidamente desenvolvida para o efeito.

Nesta embalagem estão devidamente acomodados os módulos, inversor, contador, modem,

quadros eléctricos de protecção, cabo solar, conectores e acessórios da estrutura de fixação.

Devido ao seu comprimento, os perfis são embalados separadamente.

O kit deverá ser transportado na posição vertical e fixo de forma a eliminar a hipótese de

eventuais deslizamentos e choques, para evitar a danificação dos equipamentos que o

compõem. Não deve também ser colocado debaixo de objectos pesados.

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1.3. Avisos de Segurança

PERIGO

Perigo de vida devido às elevadas tensões no interior do inversor!

Todos os trabalhos no inversor devem realizar-se apenas por um electricista qualificado.

CUIDADO

Perigo de queimaduras devido a partes quentes da caixa!

Não tocar na caixa do inversor durante a operação.

LIGAÇÃO DO GERADOR FOTOVOLTAICO À TERRA

Ter em conta as regulamentações locais para ligação dos módulos e do gerador

fotovoltaico à terra. Recomenda-se a ligação da armação do gerador e outras superfícies

condutoras de electricidade, de forma contínua, à terra, a fim de obter a mais elevada

protecção da instalação e das pessoas.

1.4. Indicações de Montagem

O sistema fotovoltaico deve ser instalado de acordo com as normas técnicas gerais

estabelecidas pela CERTIEL e DGGE.

Devem conhecer-se todas as normas de segurança e todos os regulamentos vigentes no

momento da instalação.

As colisões ou quedas dos equipamentos, originando danos provocados indirecta ou

directamente por uso incorrecto ou descuidado dos equipamentos, não podem ser imputados

ao fabricante.

Os módulos fotovoltaicos devem ser instalados cuidadosamente, prevendo possíveis condições

atmosféricas negativas que possam exercer solicitações na estrutura maiores que o normal.

Instalar o módulo com orientação a SUL.

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1.5. Embalagem – Volume de Entrega

Na tabela 1 apresentam-se os equipamentos que constituem o Kit fotovoltaico. Os quadros

eléctricos são opcionais, sendo fornecidos separadamente.

Tabela 1 – Equipamentos que constituem o Kit

Fotovoltaico

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1.6. Instalação do Kit Fotovoltaico

Módulo Fotovoltaico

Escolha do Local

A escolha do local de instalação do módulo fotovoltaico deve obedecer às seguintes condições:

- Os módulos deverão ser orientados a Sul, em instalações localizadas no hemisfério Norte, e orientados a Norte, em instalações localizadas no hemisfério Sul

- Seleccione o ângulo adequado, de acordo com a latitude do local e utilização das instalações

- Certifique-se que o módulo não é afectado por qualquer tipo de sombreamento durante a

actividade

- Não instalar em locais próximos de produtos inflamáveis

Posição de Montagem

- Os módulos devem ser devidamente fixos à estrutura, de modo a suportar ventos e a neve que

se pode acumular. Esta fixação deverá ser feita através de fixadores, com a cablagem na “back

view”.

- O módulo fotovoltaico deve ser instalado com a cablagem da caixa de junção voltada para

baixo.

- Nunca, em qualquer circunstância, abrir a caixa de junção.

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Figura 1- Fixação do módulo à estrutura

A montagem do módulo deve ser efectuada de acordo com os procedimentos descritos no

manual de instalação do módulo FV.

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Gerador Fotovoltaico

Ligação de módulos em série

O gerador fotovoltaico é constituído por vários módulos ligados em série ou paralelo.

Figura 2 – Caixa de junção do módulo fotovoltaico

A ligação entre módulos é feita ligando o conector positivo de um módulo ao conector negativo

do módulo seguinte (ligação em série).

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Figura 3 – Ligação de módulos fotovoltaicos em série

O número de módulos a interligar em série depende das características do inversor a utilizar.

Fixação dos módulos

Os módulos fotovoltaicos devem ser devidamente fixos a estruturas metálicas, podendo estas

ser estruturas fixas ou seguidores.

Figura 4 – Exemplos de estruturas para fixação dos módulos fotovoltaicos

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Quadro eléctrico DC

Constituição

O quadro eléctrico DC é constituído por um descarregador de sobretensões do tipo 2 para

protecção do sistema solar fotovoltaico contra a acção das descargas atmosféricas próximas ou

distantes (descargas atmosféricas indirectas).

Figura 5 – Quadro eléctrico DC

Localização

O quadro eléctrico DC deve ser localizado na entrada DC do inversor. Sempre que o

comprimento do cabo entre o gerador fotovoltaico e o inversor for superior a 10 m, deve ser

instalada uma protecção adicional junto ao gerador fotovoltaico.

Figura 6- Localização do quadro eléctrico DC

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Esquema Unifilar

Na figura 7, podemos observar o exemplo de um esquema unifilar do quadro eléctrico DC.

Sempre que o gerador fotovoltaico for constituído por 3 ou mais strings, devem ser inseridos

fusíveis string no Q.E.DC.

Figura 7 – Exemplo de um esquema unifilar do quadro eléctrico DC

Cravação de conectores

Quando a criação de chicotes for necessária, os conectores devem ser cravados com alicates apropriados. Na figura 8 ilustra-se o alicate obrigatório para a cravação dos conectores tyco (refª 1-1579004-2).

Figura 8 – Alicate Tyco – Cravação de conectores

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Inversor

Requisitos de Instalação

O local e tipo de instalação devem adequar-se ao peso e às dimensões do inversor

Deve ser instalado sobre uma base sólida

O local de instalação deve estar sempre acessível (não instalar em zonas de difícil acesso)

O inversor deve permitir sempre uma fácil remoção do local de instalação

A temperatura ambiente deverá situar-se entre os -25 ºC e +60 ºC, a fim de assegurar uma

operação óptima

Não expor directamente o inversor à luz solar, para evitar uma redução da potência devido a

um aquecimento excessivo

Não fixar, em ambientes residenciais, em placas de gesso cartonado (ou similares), a fim de

evitar vibrações

O inversor pode produzir ruídos durante a operação, que podem ser considerados

perturbadores em ambientes residenciais.

Figura 9 – Instalação do inversor - requisitos

Distâncias Mínimas

Guarde as seguintes distâncias mínimas de paredes, outros aparelhos ou demais objectos, de

modo a assegurar uma dissipação do calor suficiente e garantir a existência de espaço para

retirar o Electronic Solar Switch.

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Distância mínima

Lados 20 cm

Topo 20 cm

Abaixo 20 cm

Frente 5 cm

Posição

O inversor deve ser instalado numa parede vertical. No entanto, se absolutamente necessário

pode ser instalado inclinado para trás em um ângulo máximo de 45°.

Figura 11 – Posição de instalação do Inversor

Tabela 2 – Instalação do inversor – distâncias mínimas

Figura 10 – Inversor – distâncias mínimas

Instalar o inversor verticalmente ou com inclinação para trás

Nunca instalar o inversor horizontalmente

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Não instalar o inversor em:

- Construções em materiais inflamáveis

- Áreas onde são armazenados materiais altamente inflamáveis

- Ambientes potencialmente explosivos

Fixação do Inversor

Para facilitar o trabalho, recomenda-se o uso do suporte fornecido para instalar o inversor.

Para uma instalação vertical em paredes sólidas, por exemplo, encaixar o suporte usando

parafusos 8 mm x 50 mm de cabeça hexagonal segundo a norma DIN 571, de aço inoxidável,

com buchas tipo SX10.

1 – Montagem com parafusos em aço inoxidável, de cabeça hexagonal e buchas plásticas

2 – Marcar os três furos para os parafusos com a chapa modelo de perfuração

3 – Fazer os furos e colocar as buchas plásticas

4 – Colocar os parafusos nos dois furos superiores e aparafusá-los até que faltem

aproximadamente 4 mm

5 – Engatar o inversor com as fendas de fixação superiores no painel posterior, de forma a

introduzir ambas as talas nas aberturas previstas no extremo superior do painel posterior

Controlo Visual: O inversor só está correctamente engatado se ambas as talas do painel

posterior estiverem enfiadas nas aberturas.

6 – Fixar o parafuso inferior, a fim de impedir o levantamento

7 – Comprovar a montagem firme do inversor

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Figura 12 - Fixação do Inversor

Conexão ao inversor do Gerador Fotovoltaico

Figura 13- Conexão das strings ao inversor

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Quadro eléctrico AC

Constituição

O quadro eléctrico AC é constituído por um descarregador de sobretensões do tipo 2, para

protecção do inversor contra transitórios vindos pela rede ou pelos condutores deprotecção.

Inclui ainda um disjuntor para protecção contra sobreintensidades e um interruptor diferencial

para protecção contra contactos indirectos.

Figura 14 – Quadro Eléctrico AC

Localização

O quadro eléctrico AC deve ser instalado o mais próximo possível da saída AC do inversor.

`

`

´

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Esquema Unifilar

Na figura 15 podemos observar o exemplo de um esquema unifilar do quadro eléctrico AC.

Figura 15 - Exemplo de um esquema unifilar do quadro eléctrico AC

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Ligação à Rede Pública

Secção do Cabo AC

A ligação ao inversor deve ser feita com um cabo com três condutores (L, N, PE).

Os bornes de conexão à rede da tomada de acoplamento AC, incluída na embalagem do

inversor, permitem a ligação de condutores com uma secção transversal máxima de 4 mm².

Na tabela 3 apresenta-se o comprimento máximo da cablagem, de acordo com a secção e a

potência de saída do inversor.

Secção Transversal do

Cabo

Comprimento Máximo

1.700 2.500 3.300 3.680 5.000

4 mm² 53 m 36 m 27 m 24 m 18 m

6 mm² 79 m 54 m 41 m 37 m 27 m

10 mm² 133 m 91 m 69 m 62 m 45 m

16 mm² 212 m 144 m 109 m 98 m 72 m

25 mm² 336 m 228 m 173 m 155 m 114 m

35 mm² 460 m 317 m 240 m 215 m 158 m

Tabela 3 – Secção da Cablagem AC

Nota: Considerando uma ∆U de 2% e temperatura de funcionamento de 90 ºC.

Nota: A transição do sistema de Microprodução com a RESP deverá ser realizada de acordo

com a legislação.

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Contador de Energia

Contador de Energia com Modem incorporado

Local de Instalação

O local deve ser livre de vibrações excessivas, de preferência com uma atmosfera limpa e seca.

Para uma optimização da leitura do display, o contador deve ser instalado ao nível dos olhos e

com um ângulo entre -30º e +30º da vertical.

Evitar a instalação do contador sob luz solar directa.

O contador é construído de acordo com as normas IEC62053-21/IEC62053-22 (kWh) e IEC62053-

23 (kvarh), Classe de Segurança II (duplo isolamento) e não necessita de ser ligado à terra.

Mecânica

1. O contador deve estar bem fixo à parede, utilizando, para o efeito, os três pontos de

fixação disponíveis. O ponto de fixação superior pode ser utilizado em três posições.

2. Os terminais auxiliares aceitam um condutor no máximo com 1,5 mm2. Os parafusos de

aperto são M2,5 e não devem ser colocados com um binário superior a 0,34 Nm. De forma a não

comprimir a parte interior do alvéolo, a secção do condutor não deve ser inferior a 0,4 mm2. É

recomendada a utilização de um condutor unifilar. Caso seja utilizado um condutor multifilar,

este deve ser dobrado antes da inserção no terminal.

3. Para protecção dos circuitos auxiliares de saída que estejam ligados a uma fonte

alternada (se aplicável), deve ser utilizado um fusível apropriado.

4. Assegurar que as ligações de tensão estão correctamente posicionadas.

5. Confirmar que todos os parafusos estão apertados.

6. Verificar se a escala de fornecimento no quadrante está de acordo com o fornecimento do

sistema em utilização.

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7. Verificar se as ligações mostradas no diagrama de ligações estão de acordo com a

disposição da caixa de terminais.

8. Verificar se a placa de cobertura dos terminais e selos apropriados estão devidamente

colocados.

9. Ligar a alimentação do contador.

Nota: O contador foi concebido e testado de acordo com a Directiva 2004/108/EC

(Compatibilidade Electromagnética). É, contudo, da responsabilidade do instalador, assegurar

que o sistema está de acordo com esta Directiva.

Figura 16 – Montagem do contador de energia com modem incorporado

Teste do sistema

O cristal líquido do display deve mostrar de imediato a data. O contador pode, então, começar o

autociclo, de acordo com o previamente programado.

São fornecidos dois indicadores LED (díodos emissores de luz) de impulsos. O indicador da

direita representa a energia activa e o da esquerda representa a energia reactiva.

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Os LEDs estarão continuamente acesos se a carga activa/reactiva ligada for inferior ao nível de

disparo, mas emitirá um impulso proporcional ao valor dessa carga assim que ultrapassado o

nível anteriormente referido.

Disposição dos terminais

O diagrama mostra a disposição geral dos terminais do contador.

As funções dos terminais são:

-Terminal 1,2 e 3 - Fase L1

-Terminal 4,5 e 6 - Fase L2

-Terminal 7,8 e 9 - Fase L3

- Terminal 10 e 11 - Neutro

Nota: As ligações devem ser sempre feitas de acordo com o diagrama fornecido com o

contador.

Figura 17 – Terminais de tensão e corrente do contador

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Instalação do Modem

AVISO : Antes de proceder à ligação de um modem GSM certifique-se que procedeu à inserção

do cartão SIM e à instalação da antena.

Não ligue/desligue um modem GSM sem que a placa de cobertura de terminais esteja

correctamente colocada.

Circuitos externos ligados aos terminais dos relés internos ou aos terminais do módulo de

saída do contador A1700 podem estar numa linha de potencial. Isole todos os circuitos externos

antes de ligar/desligar um modem GSM.

O não cumprimento das instruções pode danificar o contador ou provocar um choque eléctrico.

Figura 18 – instalação do modem GSM

O modem GSM foi concebido especialmente para o contador A1700, sendo inserido no contador,

protegido e selado através da tampa de terminais. O modem está configurado para a aplicação

pelo que apenas é necessário inserir o cartão SIM.

O modem liga-se ao contador através de um módulo RS232, o que permite ligar vários

contadores em cascata multi-drop a partir de um único modem.

O modem é alimentado directamente do contador através de dois condutores, um no terminal 1

(fase L1) e outro no terminal 11 (Neutro).

Atenção: se utilizar a fase L2 (terminal 4) e se for a fase L3 (terminal 7).

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Acerca do cartão SIM

O cartão SIM deve ser configurado pelo Operador fornecedor do serviço, com os seguintes

parâmetros:

1. Número de telefone de dados

2. Velocidade de transmissão: 1.200 – 9.600 (recomenda-se que a velocidade de

transmissão do cartão SIM seja configurada de acordo com a velocidade da porta série do

contador)

3. Transparente (sem erros de ligação) ou não-transparente (erro de ligação)

4. As definições preferenciais para o A1700 são: 9.600 baud, não-transparente

Figura 19 – Instalação do Cartão SIM

Atenção: o cartão pode ser de qualquer operador da rede móvel e não deve ter pin activo

associado nem voice mail.

Como instalar a antena

A antena deve ser instalada na vertical, numa posição em que seja possível uma boa recepção

de rede móvel do operador seleccionado. O nível do sinal pode ser testado utilizando um

monitor de um telefone móvel que esteja a utilizar o mesmo operador.

Recomenda-se que a antena seja montada a pelo menos 1 metro da instalação.

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Figura 20 – Instalação da Antena

Instalação e operação

1. Inserir o cartão SIM na respectiva ranhura

2. O modem deve estar ligado à antena

3. Ligar os condutores de alimentação (terminal 1 e 10), para a fase L1

4. Verificar que o modem está accionado e a comunicar pela rede (ver LED de estado de

comunicações)

5. Voltar a colocar a tampa de terminais e os selos adequados (atenção: não trilhar

condutores)

LED e estado das comunicações

- LED Amarelo indica a intensidade do sinal

- LED Verde indica que está a comunicar

- LED Vermelho a piscar a cada meio segundo, indica que não tem rede

- LED Vermelho a piscar a cada segundo, indica que o modem tem rede

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Figura 21 – Estado da comunicação do modem GSM

O Visor

O contador está equipado com um display (visor) matricial de cristais líquidos de 2 linhas * 16

caracteres. O visor pode ser programado de acordo com as necessidades do cliente, tendo

cerca de 200 itens de opção.

Modo por defeito

Este modo é activado assim que o contador é ligado e após um período de tempo sem que

nenhum botão seja pressionado. Os valores aparecem sequencialmente de 30 em 30 segundos

(autociclo).

Pequenas pressões no botão do visor permitem avançar passo a passo através do menu.

Modo do consumidor

Para entrar neste modo é necessário premir o botão durante alguns segundos.

Pequenas pressões permitem que se avance passo a passo pela lista definida para este modo.

Neste menu, para além dos valores históricos, pode encontrar um submenu de ajuda à

instalação (tensões, correntes, factores de potência, sequência de fases, …).

Para retornar ao visor de autociclo, seleccionar Saída e pressionar longamente o botão do

visor.

Para entrar num submenu, pressionar novamente o botão de actuação por alguns segundos.

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Para retornar para a secção do consumidor (menu anterior), seleccionar Saída e pressionar

longamente o botão.

Após o período de tempo programado sem que se pressionar o botão do visor, este entra

novamente em autociclo.

Contador de Energia com Modem Externo

O contador deve ser colocado na parte exterior da casa ou na vedação (de livre acesso) dentro

de uma caixa de contador devidamente fixa à estrutura (parede ou muro). Na caixa do contador

deverá ser fixada uma calha DIN de modo a permitir a fixação do modem, para a telecontagem.

1 – Modem GSM

2 – Fonte de Alimentação Externa

3 – Antena Externa

4 – Cabo de Ligação ao Contador

Figura 22 – Contador de energia com modem externo

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Esquema de ligação Eléctrica

O diagrama mostra a disposição geral dos terminais do contador.

Figura 23 – Ligação eléctrica

L1- Fase

N - Neutro

Instalação do Kit GSM

O Kit GSM deve ser instalado do seguinte modo:

1- Instalar o modem GSM paralelamente ao contador de energia, fixando-o numa calha

DIN

2- Ligar o cabo de comunicação ao contador de energia

3- Ligar o cabo de comunicação ao contador de energia e ao Modem

4- Ligar o cabo da fonte de alimentação a 230 V e neutro

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5- Ligação da antena GSM ao modem de comunicação

Figura 24 – Instalação do modem GSM externo

Pinout do cabo de comunicação

Figura 25 – Pinout do cabo de comunicação

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Funcionamento do LED

LED SEMPRE LIGADO – MODEM COM ALIMENTAÇÃO, SEM CARTÃO GSM

LED INTERMITENTE 3 EM 3 SEGUNDOS - MODEM COM ALIMENTAÇÃO, E SEM CARTÃO GSM

LED INTERMITENTE 1 EM 1 SEGUNDO – MODEM COM ALIMENTAÇÃO, E EM COMUNICAÇÃO

Protecção do Sistema Fotovoltaico

Para que as instalações não sofram danos devido a sobreintensidades (sobrecargas ou curto-

circuitos) que eventualmente possam ocorrer durante o seu uso, e ainda para que as pessoas

não fiquem sujeitas aos riscos inerentes a esse mesmo uso, devem ser tomadas as medidas de

protecção adequadas.

Protecção Contra Descargas Atmosféricas

Os sistemas fotovoltaicos não aumentam, normalmente, o risco do edifício vir a ser atingido por

uma descarga atmosférica.

Se já existir um sistema de protecção contra descargas atmosféricas no edifício, o gerador

fotovoltaico deverá ser ligado ao mesmo. O circuito de protecção interno do sistema fotovoltaico

deverá ser executado de forma cuidadosa. Exceptuam-se os sistemas fotovoltaicos que estão

situados em locais expostos, que deverão possuir um sistema próprio de protecção contra

descargas atmosféricas.

Se o prédio não tiver um sistema de protecção contra descargas atmosféricas, a estrutura de

suporte do gerador fotovoltaico deverá ser ligada à terra e incorporada na união equipotencial,

de acordo com a figura seguinte:

Figura 26 – Protecção do sistema fotovoltaico

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32

Ligação Equipotencial

O condutor geral de terra de protecção ou de terra, deve ser encaminhado através da via mais

curta para o eléctrodo de terra, preferencialmente em linha recta e vertical.

Devido aos riscos de descarga laterais e de indução deve ser separado dos restantes cabos

eléctricos.

Na figura 27 ilustra-se o esquema de princípio de uma instalação fotovoltaica, de acordo com a

norma UTE C 15-712. Para uma análise pormenorizada, deve ser realizada uma consulta à

norma referida.

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Figura 27 – Esquema de princípio de uma instalação FV

A equipotencialização dos módulos fotovoltaicos é obrigatória, devendo ser utilizados os

orifícios existentes no módulo para proceder à mesma.

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34

Recomendamos os acessórios adequados para esta finalidade.

Figura 28 – Equipotencialização do módulo

Protecção Contra Contactos Directos

A protecção contra contactos directos deve ser assegurada por um ou mais dos seguintes

processos:

- Isolamento das partes activas

- Uso de barreiras, invólucros ou obstáculos

- Uso de tensão reduzida de segurança – TRS

- Uso de tensão reduzida de protecção – TRP

As partes activas devem obrigatoriamente ser isoladas pelo recurso a equipamentos que são

conforme os regulamentos em vigor e com a sua correcta aplicação na instalação.

Page 35: 73831505 Manual Instalacao Fotovoltaico

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As extremidades dos condutores deverão ser sempre bem isoladas, de forma a garantir, no

mínimo, a protecção IP ≥ IP2X.

Protecção Contra Contactos Indirectos

A protecção contra contactos indirectos baseia-se no corte automático da alimentação através

de um aparelho sensível à corrente residual, associado a um adequado sistema de terras de

protecção.

Resistência de Terra (Ω) I∆n (mA)

R ≤ 100 300

Tabela 4 – Resistência máxima de terra

Avisos e Sinalização

As instalações fotovoltaicas devem ser sinalizadas da seguinte forma:

- Junto ao ponto de entrega:

Assinalar a presença de duas fontes de tensão junto ao disjuntor de corte na ligação à

rede pública

Assinalar a necessidade de isolar duas fontes

Figura 29 – Sinalização junto ao ponto de entrega

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- Junto ao inversor (incorporados no quadro eléctrico DC).

- Adicionalmente aconselha-se a colocar a seguinte sinalização:

Figura 30 – Sinalização de PERIGO DE MORTE

1.7. Arranque do Sistema Fotovoltaico

O arranque do sistema deve ser realizado por um técnico qualificado.

Para colocar a instalação fotovoltaica em serviço deve:

1 – Assegurar que o inversor não apresenta danos devido ao transporte

2 – Verificar a tensão da instalação fotovoltaica em circuito aberto, esta não deve exceder a

máxima tensão DC do inversor (consultar datasheet do inversor)

3 – Conectar o terminal positivo da string (+) com a entrada positiva do inversor (+) e o

terminal negativo da string (-) com a entrada negativa do inversor (-); VERIFICAR A CORRECTA

POLARIDADE!!!

4 – Conectores de fichas CC na parte inferior da caixa não utilizadas fechadas com tampões

de fecho

5 – Verificar a correcta conexão do cabo AC ao inversor

6 – Fechar o interruptor DC incorporado no inversor

7 – Conectar o circuito AC ligando o disjuntor do quadro eléctrico fotovoltaico

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8 – Olhar para o display, de modo a verificar se o inversor está a dar algum tipo de erro ou se

está no modo de funcionamento

Figura 31 – Etapas para colocação da instalação FV em funcionamento

Jamais desconectar o inversor da instalação fotovoltaica antes de isolar a tensão alternada (no

quadro eléctrico de instalação fotovoltaica desligar o disjuntor).

1.8. Desligar o Sistema Fotovoltaico

O sistema fotovoltaico deve ser manipulado por um técnico qualificado.

Para desconectar o inversor do gerador fotovoltaico deve:

1 – Desligar o disjuntor do quadro eléctrico AC

2 – Desligar o interruptor de corte DC

3 – Desconectar as strings do inversor

Figura 32 – Etapas para desconectar o inversor do gerador fotovoltaico

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1.9. Notas Sobre Segurança

Qualquer trabalho efectuado numa cobertura deve ser executado profissionalmente, devendo

ser garantidas todas as condições de segurança. Antes da instalação do sistema fotovoltaico, o

instalador deverá estar familiarizado com as medidas de segurança a ter nos trabalhos em

telhados e ter suficiente destreza para os efectuar.

Sempre que haja risco de quedas em altura, devem ser tomadas medidas de protecção

colectiva adequadas e eficazes ou, na impossibilidade destas, de protecção individual, de acordo

com a legislação aplicável, nomeadamente o Regulamento de Segurança no Trabalho da

Construção Civil.

O tipo de protecção depende da inclinação, natureza ou estado da superfície dos telhados, das

condições atmosféricas e dos tipos de trabalhos a ser executados. Devem ser usados meios

e/ou equipamentos especiais de segurança, tais como andaimes, resguardos e guarda-corpos,

redes de captação, ou outros dispositivos de segurança susceptíveis de fixação.

Figura 33 – Colocação de guarda-corpos de segurança

Para além disso, o empreiteiro deve colocar à disposição dos trabalhadores equipamento

individual de protecção, nomeadamente cintos de segurança, capacetes, fatos especiais,

máscaras, luvas e calçado, entre outros equipamentos apropriados. O equipamento de

protecção deverá ser mantido em bom estado de conservação.

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39

Sempre que existir o perigo de queda livre, deverão ser usados cintos de segurança

suficientemente resistentes, assim como cabos de suspensão, elementos de fixação

devidamente ancorados a um ponto resistente da construção e acessórios, de forma a garantir

suficiente segurança. O comprimento do cabo de suspensão do cinto de segurança deve ser

regulado segundo o trabalho a executar.

Figura 34 – Equipamento individual de protecção

1.10. Observações Finais

A instalação da estrutura de fixação, seguidor solar, SmartPark ou outro sistema de fixação dos

módulos fotovoltaicos apenas deve ser realizada após a consulta do respectivo manual de

instalação.

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2. Manual de Manutenção

2.1. Informações Gerais

O presente documento descreve sucintamente todos os parâmetros relevantes ao bom

funcionamento dos sistemas solares fotovoltaicos.

Adicionalmente, o documento incluiu instruções de manutenção necessárias para o correcto

desempenho do sistema FV.

A manutenção dos sistemas fotovoltaicos deve ser efectuada por intermédio de técnicos

qualificados.

Tenha em atenção as normas de segurança, a fim de evitar acidentes com pessoas ou bens na

instalação.

A manutenção do sistema solar fotovoltaico será mais preventiva do que correctiva, uma vez

que este tipo de equipamento tem um elevado tempo de vida útil.

Assim sendo, é aconselhada uma manutenção semestral, que coincida com a mudança de

estação, para evitar a perda de rendimento dos módulos (perdas por sujidade).

2.2. Gerador Fotovoltaico

O gerador fotovoltaico é constituído por diversos módulos ligados em série ou em paralelo.

A parte frontal dos módulos é constituída por um vidro temperado com 3 a 4 mm de espessura,

o que o torna resistente ao granizo. Além disso, admitem qualquer tipo de variação climática,

são auto-laváveis devido à própria inclinação, que permite que a sujidade escorra.

De qualquer forma, nos lugares onde seja possível, será conveniente limpar a parte frontal dos

módulos com água misturada com detergente.

Deve-se verificar cuidadosamente se o ângulo de inclinação obedece ao especificado. Deve-se

confirmar que não há projecção de sombras de objectos próximos em nenhum sector dos

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módulos entre as 9 e as 17 horas, pelo menos. Deve-se verificar periodicamente se as ligações

eléctricas estão bem ajustadas e sem sinais de oxidação.

A manutenção dos módulos fotovoltaicos deve ser realizada de acordo com os procedimentos

descritos no manual de instalação do módulo fotovoltaico

2.3. – Inversor

A fim de assegurar um rendimento óptimo, deve verificar-se semanalmente, com diferentes

condições de radiação solar, se a indicação do inversor assinala um funcionamento plausível e

correcto.

Uma limpeza do inversor só é necessária se a dissipação do calor estiver obstruída devido a

sujidades nas coberturas das alças (alhetas de ventilação), nos ventiladores, nos dissipadores

de calor ou no espaço entre o inversor e a parede. A sujidade deve eliminar-se cuidadosamente

com uma escova macia ou um pincel.

Se os LEDs de estado ou o visor não forem visíveis devido à sujidade, limpe-os com um pano

húmido. Não utilize solventes, produtos abrasivos ou substâncias cáusticas para a limpeza!

A manutenção do inversor deve ser realizada de acordo com os procedimentos descritos no

manual que acompanha o inversor.

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Avisos de Segurança

A abertura do inversor, instalação eléctrica, reparação ou modificação do inversor devem ser

realizadas apenas por um técnico especializado em electricidade. Mesmo sem tensão exterior

podem produzir-se altas tensões no interior do aparelho. Estas altas tensões podem causar

lesões graves ou mortais.

A temperatura de algumas partes da caixa – especialmente a temperatura do(s) dissipador(es)

de calor – pode atingir, mesmo durante a operação normal, valores acima dos 60°C. Existe

risco de queimaduras ao tocar em componentes quentes!

Estados Operacionais do Inversor

Os distintos estados operacionais são assinalados por meio de LEDs que se encontram na

tampa da caixa do inversor, bem como por meio do visor integrado.

Para que os LEDs do aparelho possam indicar um estado operacional, o inversor deve estar

conectado no lado CC. Deve haver um mínimo de radiação solar para alimentar o inversor com

tensão CC suficiente.

Figura 35 – Estados Operacionais do Inversor

O operador da instalação deve observar esta indicação a diferentes horas do dia e sob várias

condições de radiação, especialmente no primeiro ano após instalar o sistema. Assim, é

possível detectar erros de dimensionamento ou instalação ocultos e assegurar um

funcionamento correcto do sistema fotovoltaico.

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43

Sempre que forem detectados sinais de alarme no inversor deve ser consultado o manual do

equipamento, de modo a perceber a anomalia e quais soluções para a sua resolução.

2.4. – Garantias

Equipamento Duração da Garantia Tipo de Garantia

Módulos Fotovoltaicos 10 Anos Defeitos de fabrico

Garantia linear Produção

Inversores 5 Anos * Defeitos de fabrico

Estrutura de Fixação 2 Anos Defeitos de fabrico

Contador de energia + modem 2 Anos Defeitos de fabrico

Tabela 5 – Garantias dos Equipamentos

* Podendo ser extensível, de acordo com as condições do fabricante.

A duração da garantia inicia-se a partir da data de emissão da factura.

As garantias anteriores são excluídas em caso de:

Incidências derivadas do uso incorrecto da instalação ou dos equipamentos por parte

do utilizador

NOTA: Todos os equipamentos devem ser instalados de acordo com os requisitos

mencionados nos manuais de instalação dos mesmos

Incidências causadas por elementos externos (descargas atmosféricas, roubos,

vandalismo, incêndio, inundações)

Manipulação dos equipamentos ou instalações por parte do cliente ou terceiros,

excepto mediante prévia autorização por escrito

Instalação dos equipamentos fora do território português

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2.5. – Observações Finais

Deve avaliar-se periodicamente se todas as conexões estão bem realizadas e se os aparelhos

de protecção não dispararam, de modo a não perturbar o normal funcionamento do sistema

fotovoltaico.

Periodicamente devem ser também reajustados todos os apertos dos parafusos,

nomeadamente da estrutura de fixação, seguidor, ….

Quando a fixação dos módulos for realizada num seguidor solar, a manutenção deste

equipamento deverá ser realizada de acordo com o seu manual de manutenção.

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3. Linhas Orientadoras da Montagem da Estrutura de Fixação

Estas linhas orientadoras não dispensam a consulta ao manual oficial de instalação da

estrutura (plana ou paralela).

3.1. – Cobertura Plana

Sequência de Instalação

A montagem do triângulo será feita com a união dos seus vértices, por intermédio de um

parafuso inox DIN 933 M10x25 e uma porca inox DIN 6923 M10.

Figura 36 – Montagem do Triângulo

A fixação ao pavimento deverá ser realizada consoante a natureza do terreno (sugere-se bucha

Hilti HSA –F – M10).

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Figura 37 – Fixação do triângulo

A fixação dos triângulos deve ser realizada de modo a que o espaçamento entre estes seja:

Estrutura Nº de triângulos Espaçamento Em consola

2 Módulos 3 Un 732 mm 270 mm

4 Módulos 6 Un 698 mm 260 mm

Tabela 6 – Espaçamento entre triângulos

Figura 38 – Espaçamento entre triângulos

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A fixação do perfil transversal ao triângulo será feita utilizando um parafuso cabeça de martelo

inox M10 e uma porca DIN 6923 M10.

Figura 39 – Fixação do perfil transversal ao triângulo – pormenor

Os contravamentos deverão ser instalados utilizando o perfil 30x8 mm, com dois parafusos inox

DIN 933 M10x30 e duas porcas inox DIN 6923 M10.

Figura 40 – Contravamentos

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A fixação intermédia dos módulos fotovoltaicos à estrutura será realizada utilizando um fixador

intermédio, um parafuso inox sextavado int. DIN 912 M8/(35 ou 45 ou 50) e uma porca M8 A4.

Figura 41– Fixação intermédia dos módulos fotovoltaicos

A fixação lateral dos módulos fotovoltaicos à estrutura será realizada utilizando um fixador

lateral, cortado de acordo com a espessura do módulo (35, 45 ou 50 mm), um parafuso inox

sextavado int. DIN 912 M8/ (35, 45 ou 50 mm) e uma porca inox M8 A4. Nos topos dos perfis

transversais devem ser colocadas as tampas de topo.

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Figura 42 – Fixação lateral dos módulos fotovoltaicos

Nas figuras seguintes estão apresentadas estruturas tipo para coberturas planas, de 2 e 4

módulos fotovoltaicos.

Figura 43 – Estruturas Tipo

A união de estruturas, de 2 ou 4 módulos, será feita utilizando um perfil de conexão, dois

parafusos cabeça de martelo inox M10 e duas porcas DIN 6923 M10.

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Figura 44 – União de estruturas

3.2. – Cobertura Paralela ao Telhado

Sequência de Instalação

A fixação dos suportes de telhado deve ser feita com materiais apropriados, de acordo com a

base a instalar (madeira, betão, viga, …). A altura destes deverá ser ajustada de acordo com a

telha existente.

Figura 45 – Fixação dos suportes de telhado

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Os suportes de telhado devem ser instalados de acordo com as distâncias apresentadas na

tabela seguinte:

Estrutura Nº de Suportes Espaçamento Max. Em consola

2 Módulos 4 Un 1.300 mm 355 mm

4 Módulos 8 Un 1.300 mm 57 mm

Tabela 7 – Espaçamento entre suportes de telhado

A fixação do perfil transversal aos suportes de telhado será feita utilizando um parafuso cabeça

de martelo inox M10 e uma porca DIN 6923 M10.

Figura 46 – Fixação dos perfis transversais aos ganchos de telhado

A fixação dos módulos fotovoltaicos à estrutura será realizada através de um fixador lateral e

um fixador de fecho, de acordo com a espessura do módulo (35, 45 ou 50 mm), um parafuso

inox sextavado int. DIN 912 M8/ (35, 45 ou 50 mm) e uma porca inox M8 A4.

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Figura 47 – Fixação intermédia dos módulos fotovoltaicos

Figura 48 – Fixação lateral dos módulos fotovoltaicos

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Nos topos dos perfis transversais devem ser colocadas as tampas de topo.

Figura 49 – Tampas de topo para perfis transversais

Na figura seguinte ilustra-se uma estrutura-tipo para coberturas inclinadas de 2 módulos

fotovoltaicos.

Figura 50 – Estrutura-tipo para 2 módulos

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A união de estruturas será feita utilizando um perfil de conexão, dois parafusos cabeça de

martelo inox M10 e duas porcas DIN 6923 M10.

Figura 51 – União de Estruturas

4. Pós-Venda

4.1. – Informações Gerais

O serviço de Pós-Venda tem como objectivo fazer a gestão de reclamações e acompanhamento

técnico aos Clientes do serviço de Distribuição. Para o Distribuidor, a entidade Cliente é a quem

este fornece os equipamentos. Não serão prestados serviços de Pós-Venda a terceiros.

O processo de reclamações ao Pós-Venda desenrola-se de acordo com as seguintes etapas:

1. Recepção da reclamação

2. Análise da reclamação

3. Gestão da reclamação em conjunto com as entidades: Cliente, Fornecedor,

departamento Comercial e O&M

4. Fecho da reclamação

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O serviço pós-venda inicia-se após o arranque dos equipamentos. Assuntos referentes a

transporte, encomenda, facturação ou qualquer questão de logística estão fora do âmbito deste

serviço.

A assistência e acompanhamento técnico serão prestados aos Clientes quando solicitados,

mediante a aceitação de orçamento por parte do solicitante, e sempre que os técnicos tenham

conhecimentos de base suficientes sobre os equipamentos e a sua operação.

No processo da gestão de reclamações, o departamento de Pós-Venda serve como interlocutor

entre o Cliente e o Fornecedor mantendo, no entanto, o departamento Comercial responsável

pela venda em conhecimento de todo o processo. Conclusões ou decisões essenciais serão

sempre tomadas em concordância entre o serviço Pós-Venda e o departamento Comercial.

Todas as etapas da resolução do processo serão executadas com a maior brevidade possível,

no entanto o tempo de resolução do processo pode estar dependente de terceiros.

4.2. – Elementos Essenciais ao Serviço

Elementos essenciais ao serviço são o conjunto de informações enviadas pelo Cliente quando

este inicia a reclamação perante a Distribuição.

O conjunto de elementos inclui: cópia da factura de fornecimento do equipamento, formulário

de reclamação preenchido e devidamente documentado com elementos que ajudem na análise

ao incidente/problema (por exemplo, fotografias), …

Em anexo encontra-se o formulário de reclamação, que deve ser preenchido com o máximo de

informação possível.

Caso estes elementos sejam omissos ou inconclusivos e seja necessário a deslocação à

instalação para a respectiva avaliação do problema, os custos associados à equipa técnica

serão suportados pelo Cliente, pela Distribuição, ou pelo fabricante dos equipamentos,

conforme se confirme a fonte do problema.

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4.3. – Processos e Canais

Os processos e canais são descritos no seguinte fluxograma:

Detecção do Incidente

Análise da

Reclamação

Recolha dos Elementos Essenciais ao Serviço

Departamento Comercial

Distribuição

Departamento Pós-Venda

Distribuição

Gestão da Reclamação

Fornecedor

Cliente

O&M

Custos

Procedimentos

Internos

Figura 52 – Fluxograma – Distribuição

O incidente/problema, ao ser detectado por terceiros, é passado ao Cliente, que deverá reunir

todos os elementos essenciais (descritos anteriormente) e informar o departamento Comercial

da distribuição, responsável pela venda.

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Depois da recepção da reclamação, o serviço Pós-Venda inicia o processo de análise num

período de 24 horas. De acordo com a análise prévia, o serviço Pós-venda, dá o devido

seguimento ao processo de acordo com o fluxograma apresentado anteriormente.

O fornecimento de equipamentos de substituição dependerá do stock disponível fornecido pelo

fabricante.

Se não existirem ou não estiverem previstos equipamentos de substituição, a gestão da

reclamação e o envio de equipamentos de substituição será gerido com o fornecedor sempre no

sentido de minimizar as perdas.

Se a cobertura de garantia não for conclusiva, é fornecido ao Cliente um orçamento (com o

valor actual de um equipamento novo + despesas de transporte). Caso este aceite o orçamento,

será enviado um equipamento de substituição. Após a análise e conclusão por parte do

fornecedor quanto às garantias, o orçamento será debitado ou não ao Cliente.

Para o serviço Pós-Venda, garantias aos equipamentos são as garantias fornecidas pelos

fabricantes, com datas de início e fim definidas pelos mesmos.

4.4. – Formulário de Reclamação

2/2010

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