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7a. eletrocardiograma em homo sapiens

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ECG

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Page 1: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

INTRODUÇÃO

“Quando o impulso cardíaco passa pelo coração, a corrente elétrica também se

propaga, a partir do coração para os tecidos adjacentes ao coração. Proporção pequena da

corrente se dissemina por toda a superfície do corpo. Se forem colocados eletródios sobre a

pele em pontos opostos do coração, os potenciais elétricos gerados por essas correntes podem

ser registrados; o registro é conhecido como eletrocardiograma.” (GUYTON, 2002).

A obtenção e análise do eletrocardiograma em Homo sapiens foram realizadas

com o propósito de propiciar aos alunos conhecimentos básicos sobre eletrocardiograma.

Page 2: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

II. MATERIAIS E MÉTODO

Para a realização da eletrocardiografia em Homo sapiens, primeiramente,

limparam-se as faces anteriores dos punhos, dos terços distais das pernas e da região

precordial com o auxílio de um algodão embebido em álcool. Posicionou-se Homo sapiens

em decúbito dorsal sobre cama apropriada.

Colocaram-se as placas receptoras (eletrodos) nas regiões de Homo sapiens

referidas no item anterior e adaptaram-se os respectivos eletrodos: RA = braço direito; LA =

braço esquerdo; RL = perna direita; LL = perna esquerda; C = “precórdio” (de V1 a V6).

Então, registrou-se o ECG nas derivações clássicas do plano frontal (derivações dos

membros): bipolares (D1, D2 e D3); unipolares (aVR, aVL e aVF,respectivamente, derivação

aumentada do braço direito, derivação aumentada do braço esquerdo e derivação aumentada

da perna esquerda de Homo sapiens).

Registrou-se, ainda, o eletrocardiograma de Homo sapiens nas derivações

unipolares do plano transversal (derivações precordiais): V1, V2, V3, V4, V5 e V6. Após a

obtenção do registro do eletrocardiograma, determinou-se, com o auxílio deste, a freqüência

cardíaca, ritmo do coração (sinusal ou não), amplitude e duração das ondas do ECG, e ainda,

a duração dos intervalos e segmentos em duas das derivações estudadas.

Observou-se, então, a forma (morfologia) das ondas e, em conjunto com os

elementos determinados no item anterior, analisou-se a normalidade ou não do ECG,

comparando-o com os dados de bibliografias consultadas. Para determinação do eixo elétrico

médio (EEM) do coração de Homo sapiens, usou-se de guias como o esquema dos triângulos

Page 3: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

de Einthoven e os desenhos das derivações do plano frontal que configuram a “rosas dos

ventos”. A partir disso, escolheu-se no ECG de Homo sapiens duas derivações quaisquer do

plano frontal (D1 e aVF). Fez-se em cada ECG escolhido a soma algébrica das amplitudes

das ondas Q, R e S. Considerou-se como unidade cada milímetro vertical. Do centro da “rosa

dos ventos”, marcou-se nas linhas das derivações escolhidas o número de unidades

relacionado aos resultados das somas algébricas, obedecendo-se o sinal “+” ou “-“. Nesses

pontos marcados, traçaram-se e cruzaram-se perpendiculares e, da origem da “rosa dos

ventos” até o ponto onde as perpendiculares se cruzam, fez-se uma seta que representa o

EEM do coração de Homo sapiens.

Observou-se, então, a forma (morfologia) das ondas e, em conjunto com os

elementos determinados no item anterior, analisou-se a normalidade ou não do ECG,

comparando-o com os dados de bibliografias consultadas. Para determinação do eixo elétrico

médio (EEM) do coração de Homo sapiens, usou-se de guias como o esquema dos triângulos

de Einthoven e os desenhos das derivações do plano frontal que configuram a “rosas dos

ventos”. A partir disso, escolheu-se no ECG de Homo sapiens duas derivações quaisquer do

plano frontal (D1 e aVF). Fez-se em cada ECG escolhido a soma algébrica das amplitudes

das ondas Q, R e S. Considerou-se como unidade cada milímetro vertical. Do centro da “rosa

dos ventos”, marcou-se nas linhas das derivações escolhidas o número de unidades

relacionado aos resultados das somas algébricas, obedecendo-se o sinal “+” ou “-“. Nesses

pontos marcados, traçaram-se e cruzaram-se perpendiculares e, da origem da “rosa dos

ventos” até o ponto onde as perpendiculares se cruzam, fez-se uma seta que representa o

EEM do coração de Homo sapiens.

Page 4: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

III. RESULTADOS

GRÁFICO 01: REGISTRO, ATRAVÉS DO ELETROCARDIÓGRAFO, DA DERIVAÇÃO

BIPOLAR TIPO 1 (D1) DO PLANO FRONTAL EM homo sapiens. TERESINA, 2004.

FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA DA UFPI. ALUNOS DE MEDICINA. 2° PERÍODO

DE 2004.

Page 5: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

GRÁFICO 02: REGISTRO, ATRAVÉS DO ELETROCARDIÓGRAFO, DA DERIVAÇÃO

BIPOLAR TIPO 2 (D2) DO PLANO FRONTAL EM homo sapiens. TERESINA, 2004.

FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA DA UFPI. ALUNOS DE MEDICINA. 2° PERÍODO

DE 2004.

GRÁFICO 03: REGISTRO, ATRAVÉS DO ELETROCARDIÓGRAFO, DA DERIVAÇÃO

BIPOLAR TIPO 3 (D3) DO PLANO FRONTAL EM homo sapiens. TERESINA, 2004.

FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA DA UFPI. ALUNOS DE MEDICINA. 2° PERÍODO

DE 2004.

Page 6: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

GRÁFICO 04: REGISTRO, ATRAVÉS DO ELETROCARDIÓGRAFO, DA DERIVAÇÃO

AMPLIADA DO BRAÇO DIREITO DE homo sapiens. TERESINA, 2004.

FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA DA UFPI. ALUNOS DE MEDICINA. 2° PERÍODO

DE 2004.

GRÁFICO 05: REGISTRO, ATRAVÉS DO ELETROCARDIÓGRAFO, DA DERIVAÇÃO

AMPLIADA DO BRAÇO ESQUERDO DE homo sapiens. TERESINA, 2004.

FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA DA UFPI. ALUNOS DE MEDICINA. 2° PERÍODO

DE 2004.

Page 7: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

GRÁFICO 06: REGISTRO, ATRAVÉS DO ELETROCARDIÓGRAFO, DA DERIVAÇÃO

AMPLIADA DA PERNA ESQUERDA DE homo sapiens. TERESINA, 2004.

FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA DA UFPI. ALUNOS DE MEDICINA. 2° PERÍODO

DE 2004.

GRÁFICO 07: REGISTRO, ATRAVÉS DO ELETROCARDIÓGRAFO, DA DERIVAÇÃO

UNIPOLAR TORÁCICA TIPO 1 (V1) EM homo sapiens. TERESINA, 2004.

FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA DA UFPI. ALUNOS DE MEDICINA. 2° PERÍODO

DE 2004.

Page 8: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

GRÁFICO 08: REGISTRO, ATRAVÉS DO ELETROCARDIÓGRAFO, DA DERIVAÇÃO

UNIPOLAR TORÁCICA TIPO 2 (V2) EM homo sapiens. TERESINA, 2004.

FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA DA UFPI. ALUNOS DE MEDICINA. 2° PERÍODO

DE 2004.

GRÁFICO 09: REGISTRO, ATRAVÉS DO ELETROCARDIÓGRAFO, DA DERIVAÇÃO

UNIPOLAR TORÁCICA TIPO 3 (V3) EM homo sapiens. TERESINA, 2004.

FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA DA UFPI. ALUNOS DE MEDICINA. 2° PERÍODO

DE 2004.

Page 9: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

GRÁFICO 10: REGISTRO, ATRAVÉS DO ELETROCARDIÓGRAFO, DA DERIVAÇÃO

UNIPOLAR TORÁCICA TIPO 4 (V4) EM homo sapiens. TERESINA, 2004.

FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA DA UFPI. ALUNOS DE MEDICINA. 2° PERÍODO

DE 2004.

GRÁFICO 11: REGISTRO, ATRAVÉS DO ELETROCARDIÓGRAFO, DA DERIVAÇÃO

UNIPOLAR TORÁCICA TIPO 5 (V5) EM homo sapiens. TERESINA, 2004.

FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA DA UFPI. ALUNOS DE MEDICINA. 2° PERÍODO

DE 2004.

Page 10: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

GRÁFICO 12: REGISTRO, ATRAVÉS DO ELETROCARDIÓGRAFO, DA DERIVAÇÃO

UNIPOLAR TORÁCICA TIPO 6 (V6) EM homo sapiens. TERESINA, 2004.

FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA HUMANA DA UFPI. ALUNOS DE MEDICINA. 2° PERÍODO

DE 2004.

Page 11: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

IV. DISCUSSÃO

O eletrocardiograma pode ser registrado, usando-se dois eletródios, um ativo

(conectado ao terminal positivo) e um indiferente (conectado ao terminal negativo do

aparelho). A despolarização que se move na direção de um eletródio ativo produz uma

deflexão positiva, enquanto a despolarização que se movimenta na direção oposta produz

uma deflexão negativa. Por convenção, registra-se uma deflexão para cima quando o

eletródio ativo se torna eletropositivo em relação ao eletródio indiferente e uma deflexão para

baixo, quando se torna eletronegativo. As diversas combinações dos eletródios formam as

derivações. Existem dois tipos de derivações: bipolares e unipolares. No registro de cada uma

dessas, observam-se as ondas P, QRS e T. A onda P representa a despolarização atrial, QRS

representa a despolarização ventricular e T, a repolarização ventricular. Não se pode observar

a onda de repolarização atrial, pois esta é mascarada pelo complexo QRS (muito maior).

Após se conectar Homo sapiens ao eletrocardiógrafo, foram-se feitos vários registros, a partir

de diferentes derivações (GANONG, 1999).

As derivações bipolares, classificadas em 1, 2 e 3, são registros de potencial entre

dois membros. Como a corrente flui somente nos líquidos corporais, os registros são os

mesmos que seriam obtidos se os eletródios estivessem nos pontos de implantação dos

membros, independente do local em que os eletródios sejam colocados. Na derivação 1

(GRÁFICO 01), o terminal negativo do eletrocardiógrafo está conectado ao braço direito, e o

terminal positivo, ao braço esquerdo.

Page 12: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

“D1 mede a diferença de potencial entre ombros esquerdo e direito, ou seja, a projeção de

qualquer vetor cardíaco sobre uma reta horizontal, um pouco acima do coração, com pólo

positivo situado à esquerda.” (AIRES,1999). Na derivação 2 (GRÁFICO 02), o terminal

negativo do eletrocardiógrafo está conectado ao braço direito e o terminal positivo, à perna

esquerda. “ (...) D2 registra a projeção de vetores cardíacos sobre uma reta inclinada, um

pouco à esquerda do coração, com pólo positivo na raiz da coxa.” (AIRES,1999). Já na

derivação 3 (GRÁFICO O3), o terminal negativo do eletrocardiógrafo está conectado ao

braço esquerdo, e o terminal oposto, à perna esquerda. “ D3 registra a projeção de vetores

cardíacos sobre uma reta inclinada, um pouco à direita do coração, com pólo positivo na raiz

da coxa.” (AIRES,1999).

Na clínica eletrocardiógráfica, normalmente, são usadas nove derivações

unipolares, que possibilitam o registro da diferença de potencial entre um eletródio

explorador e um indiferente (localizado no aparelho). Existem seis derivações unipolares

torácicas (derivações precordiais), V1 (GRÁFICO 04), V2 (GRÁFICO 05), V3 (GRÁFICO

06), V4 (GRÁFICO 07), V5 (GRÁFICO 08), V6 (GRÁFICO 09). Nas derivações precordiais,

o eletródio positivo é colocado diretamente na superfície anterior do tórax, por sobre o

coração em seis pontos distintos. Há também três derivações unipolares de membros: VR

(eletródio positivo no braço direito), VL (eletródio positivo no braço esquerdo) e VF

(eletródio positivo na perna esquerda). Geralmente, são usadas derivações ampliadas dos

membros: aVR (GRÁFICO 10), aVL (GRÁFICO 11) e aVF (GRÁFICO 12). Essas

derivações são registradas entre um membro (conectado ao terminal positivo) e dois outros

membros (conectados ao terminal negativo). Esse tipo de combinação dos eletródios faz o

aparelho aumentar automaticamente os potenciais em 50%, em qualquer alteração na

configuração do registro não-ampliado (GANONG, 1999).

A freqüência cardíaca (TABELA 01), por ser a recíproca do intervalo de tempo

entre batimentos sucessivos, pode ser determinada pelo eletrocardiograma. “A velocidade do

registro é 25 mm/s; portanto, se d é a distância entre eventos iguais em batimentos

sucessivos, a duração T de um ciclo cardíaco é:

T = d/25 s.

A freqüência cardíaca FC, inversa de T, é:

FC = 25/d bat/s, ou 25,6 bat/min.

Pode-se medir a distância d em relação a qualquer dos elementos do registro, mas

normalmente mede-se RR, a distância entre ondas R sucessivas, pela maior proporção que

esta medida proporciona.” (AIRES, 1999).

Page 13: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

Observou-se que o ritmo do coração analisado de Homo sapiens é sinusal

(TABELA 02). Diz-se que o ritmo é sinusal, a partir do eletrocardiograma, quando há o

registro da onda P. Essa onda representa a despolarização atrial, que ocorre quando a

excitação rítmica do coração começa com a auto-excitação do nodo sinusal (dando origem ao

ritmo sinusal do coração); dessa maneira, o nodo sinusal, normalmente, irá controlar a

freqüência rítmica dos batimentos cardíacos. “Muitas fibras cardíacas têm a capacidade de

auto-excitação, processo que pode produzir descarga e contração rítmica automáticas. Isso é

especialmente verdadeiro para as fibras do sistema especializado do coração. A parte desse

sistema que apresenta auto-excitação em maior grau inclui as fibras do nodo sinusal. Por essa

razão, o nodo sinusal, normalmente, controla a freqüência dos batimentos de todo o coração.”

(GUYTON, 2002).

A duração D de cada fase do eletrocardiograma (ondas, intervalos ou segmentos)

do ECG (TABELAS 03, 04 e 05) pode ser determinada do mesmo modo que a duração do

ciclo, isto é:

D = d’/25 s

onde, D = duração de um componente qualquer

d’ = comprimento do componente no registro, em mm.

Os intervalos de tempo para a normalidade de cada componente do eletrocardiograma são os

seguintes: onda P = 80-120 ms; intervalo PR (do início da onda P ao início do complexo

QRS) = 120-200 ms; segmento PR (do final da onda P ao início do complexo QRS) = 80-100

ms; complexo QRS = 80-120 ms; intervalo QT (do início do complexo QRS ao início da T) =

350-440 ms; segmento ST (do final da onda S ao início da onda T) = 100-150 ms e onda T =

100-150 ms (AIRES, 1999).

A amplitude das ondas registradas (TABELA 03), em cada derivação, no

eletrocardiograma de Homo sapiens, varia de acordo com a posição do vetor que representa a

direção do fluxo de corrente no coração e seu potencial em relação ao eixo da derivação. “(...)

quando o vetor no coração está em direção quase perpendicular ao eixo da derivação, a

voltagem registrada dessa derivação no eletrocardiograma é muito baixa. Por outro lado,

quando o vetor cardíaco tem quase exatamente o mesmo eixo que o da derivação,

essencialmente, toda a voltagem do vetor será registrada.” (GUYTON, 2002).

As derivações padrões dos membros possibilitam o registro das diferenças de

potenciais entre dois pontos; portanto, a deflexão em cada derivação, em qualquer instante,

indica a magnitude e a direção no eixo de derivação da força eletromotriz gerada no coração

(vetor cardíaco ou eixo). O vetor, em um dado momento, nas suas dimensões do plano

Page 14: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

frontal, pode ser calculado, a partir de duas derivações padrões dos membros (FIGURA 01),

caso se admita que as localizações dos três eletródios formem os três ângulos de um triângulo

eqüilátero (triângulo de Einthoven) e que o coração está no centro do triângulo. Estas

suposições não são completamente justificadas, mas os vetores calculados são

aproximadamente úteis. Um vetor médio do QRS (“eixo elétrico do coração”) aproximado é

calculado usando-se a média da derivação do QRS em cada derivação. Este é o vetor médio, e

as deflexões médias do QRS podem ser medidas, integrando-se os complexos QRS.

Entretanto, estes podem ser aproximados, medindo-se as diferenças entre picos positivos e

negativos do QRS. A direção normal do vetor médio QRS é geralmente de 0° a 90° no

sistema de coordenadas. Observa-se o desvio do eixo para a esquerda ou para a direita, se o

eixo calculado se encontra para a esquerda de 0° ou para a direita de 90°, respectivamente. O

desvio para a direita sugere sobrecarga ventricular direita, e o desvio do eixo para a esquerda

pode ser devido à sobrecarga ventricular esquerda. Entretanto, diferenças simples na posição

do coração podem produzir variações “anormais” nos valores do eixo, e existem critérios

eletrocardiográficos melhores e mais confiáveis para a sobrecarga ventricular. (GANONG,

1999).

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V. CONCLUSÃO

A análise das ondas do eletrocardiograma obtido nas principais derivações

bipolares (D1, D2, D3, aVR, aVR e AVF) e unipolares (V1, V2, V3, V4, V5 e V6) permitiu a

constatação de ritmo cardíaco sinusal, freqüência cardíaca e eixo elétrico médio normais.

Além disso, pôde-se verificar no registro do eletrocardiograma o reflexo das despolarizações e

repolarizações do coração em cada derivação e os diferentes traçados que dependem da

amplitude e polaridade das correntes medidas. Portanto, compreendeu-se a importância do

exame eletrocardiográfico em Homo sapiens na investigação de patologias cardíacas, visto

que as alterações provocam mudanças nos padrões da amplitude, intervalos e morfologia das

ondas eletrocardiográficas.

Page 16: 7a. eletrocardiograma em homo sapiens

VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AIRES,M. M. Fisiologia. 2ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1999. Cap 33. p 355-366.

GANONG, W. G. Fisiologia Médica. 17ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1999. p 384-

386.

GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia Médica. 10ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,

2002. Caps 10, 11 e 12. p 103-108; p 109-113; p 114-125.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍCENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDEDEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIADISCIPLINA: FISIOLOGIA PARA MEDICINAPROFESSOR: TEIXEIRA

ELETROCARDIOGRAMA EM Homo sapiens

Dezembro/2004

Bárbara CarvalhoLeilane NolêtoMarcília FellippePaula LealPaulo Filho