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8ª Conferência Anual da Ordem dos Economistas O Orçamento do Estado de 2013 em Análise 13-Novembro-2012 Fundação Calouste Gulbenkian As PPP em Portugal: Panaceias, Problemas e Promessas Mariana Abrantes de Sousa PPP Lusofonia 1

8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

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Page 1: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

8ª Conferência Anual da

Ordem dos Economistas

O Orçamento do Estado de 2013 em Análise 13-Novembro-2012

Fundação Calouste Gulbenkian

As PPP em Portugal:

Panaceias, Problemas e Promessas Mariana Abrantes de Sousa

PPP Lusofonia

1

Page 2: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

PPP em Portugal

• De panaceia a problema

• As PPP e a crise de

sobreendividamento

• Respostas e reacções das Partes

• Recuperar a promessa das PPP

Mariana ABRANTES de Sousa 2

Page 3: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

De panaceia a problema:

o que falhou nas PPP • Princípios

– Falhas de rigor (tráfego) na preparação de alguns projectos

– Não integração no programa de investimento público, PIDDAC

• Procedimentos

– Estruturação, contratação e gestão de alguns contratos não

consistente com as boas práticas, ex. disponibilidade

– Orçamentação e cabimentação de projectos e Programa de PPP

• Não orçamentação, Art 31.1(l) da LEO; em falta no OE, 2001-2013

– Financiamento externo e concentração de risco na banca local

• Profissionalismo – PPP tratadas mais no plano politico (temporário) do que técnico (permanente)

– Mito da falta de especialistas de PPP, curva de aprendizagem pouco consolidada

– Funções do Estado nas PPP confusas e desarticuladas, com descontinuidades

– PPP excepção para tudo: orçamentação, auditorias, acompanhamento, renegociações

Mariana ABRANTES de Sousa 3

Page 4: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

SCUT sem

cobrança ao

utilizador

TIR

accionista

RACSD

RCVE

Tráfego

Real

/Cenário

Base

SCUT A 6,0 1,2 1,3 1,46

SCUT B 7,0 1,2 1,3 1,13

SCUT C 11,0 1,5 1,4 0,73

SCUT D 13,0 1,2 1,3 0,75

SCUT E 13,0 1,4 1,4 0,79

SCUT F 13,0 1,3 1,4 0,79

SCUT G 11,0 1,4 1,4 0,61 •TIR accionista - Internal Rate of Return to Shareholders

•RASD - Annual Debt Service Coverage Ratio, EBITDA/Debt Service, Interest plus principal

•RCVE - Loan Life Coverage Ratio

•Fonte: TdC

Critérios de bancabilidade – exigências

Mariana ABRANTES de Sousa

Page 5: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

5

Orçamentação do Investimento Público

Exemplo:

Infra-estrutura de

domínio público

Enquadramento

Orçamental-LEO

Limite de Impacto

Financeiro

PIDDAC

AP, SEE

Empreitada

Limite/projecto, no

OE, LEO art 31.1(f)

aprovado na AR

Divida Pública Directa

OT’s

Artº___ proposta LOE 2013

SEE

Empresas

Limite/garantias do

Estado, LEO art 31.1 (h)

aprovado na AR

Passivo de empresas

SEE, com aval do Estado

Artº___ proposta LOE 2013

PPP Concessões

Lei 52/2011 - LEO artº 31.1(l)

“A determinação do limite máximo

de eventuais compromissos a

assumir com contratos de

prestação de serviços em regime

de financiamento privado ou

outra forma de parceria dos

sectores público e privado”

Encargos Plurianuais com

PPP (limite não aplicado)

ROE–Encargos f(cenário)

+ Riscos

+ Reequilíbrios 5

Page 6: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Risco de volume/tráfego: Argumentos contra

os pagamentos por disponibilidade

• Previsões de tráfego e necessidades sujeitas

a muito menos escrutínio

(due diligence light)

– Promotores não têm upside de tráfego

– Bancos não têm downside de tráfego

– Risco de tráfego todo do lado do Concedente

• Maior risco de projectos pouco viáveis

• Tráfego, tráfego, tráfego – Receita dos utilizadores e receita fiscal, portanto a

sustentabilidade, variam em função do tráfego

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Page 7: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Outros factores que

contribuíram para o problema • Critérios Maastricht focados na despesa pública e divida

pública directa

• Eurostat ESA 95 critérios (ligeiros) de desorçamentação

• Projectos PPP fora do PIDDAC

(…do respectivo Programa Orçamental e do Orçamento de

Estado aprovado na Assembleia da República)

• Excesso de liquidez bancária até 2007, seguida de forte

contracção de credito que deixou alguns projectos

encalhados, nas fases de contratação ou de construção

• Custos elevados de preparação e contratação (bidding

costs), difícil emendar caminho

• Recessão: tráfego = f(PIB e rendimento disponível)

Page 8: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Sinais precoces de crise anunciada

• Maior recurso ao contribuinte-pagador

– SCUT e (sub)concessões passam de contagem para

disponibilidade

• Enquadramento orçamental adiado, apenas anual

• Gestão processual problemática

– Falta de consensos estáveis nos projectos estruturantes

– Falta de condições precedentes • Impacto ambiental e traçados aprovados, Vistos Tribunal de Contas

– Renegociações e reequilíbrios frequentes • Condições confidenciais, não divulgadas

• Alterações da partilha de riscos por “ajustes directos” enormes

• Concentração de risco bancário

• Gestão de PPP fragmentada ou descontinuada

Page 9: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Causalidade entre excesso de PPP

e a crise de endividamento externo

Qualidade

• Baixos tráfegos e

excesso de capacidade

• Projectos baseados na

disponibilidade

• Destruição de Valor para

o Concedente com REFs,

renegociações frequentes

• Investimento pouco

produtivo, na média

• Baixo valor acrescentado

Quantidade - 120

• Ilusão de disciplina

orçamental

• Encargos diferidos com

PPPs não cabimentados,

fora de qualquer restrição

orçamental

• Absorção de crédito

• Riscos para os bancos e

promotores locais

• “Vagas” acima da

capacidade organizativa

Page 10: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Crise e as respostas e reacções das Partes

Concessionários e

Bancos

• Reduzir exposição aos

riscos do projecto, com

renegociações e reforço

de apoios do Concedente

• Reclamações,

renegociações e

arbitragens agressivas e

frequentes

• Comportamento

estratégico

Concedente

• Reforço de garantias

para assegurar

contratação em 2008-

2009

• Cedências negociais

excessivas

• Eventual suspensão

de projectos em fase

de contratação

Page 11: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Mas as exigências de bancabilidade

podem ameaçar a sustentabilidade • No investimento público, a sustentabilidade económica depende

da relação custo-benefício, global, plurianual e em termos de

”Whole Life Costs”, incluindo eventuais renegociações

indemnizações e REFs, isto é da produtividade do investimento

• Nas PPPs, a alteração da partilha de riscos, com maior

assunção de riscos pelo Concedente, pode melhorar a

bancabilidade do projecto, mas não garante a sustentabilidade

económica

• Sem sustentabilidade económica , baseada na selectividade dos

projectos e no rigor da gestão dos contractos, não há garantias

de sustentabilidade orçamental

• Em momentos de contracção de crédito e crise financeira, as

exigências de bancabilidade aumentam, com consequências

negativas previsíveis para a sustentabilidade orçamental

Mariana ABRANTES de Sousa

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Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade

– Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais

• Frequência de alterações e renegociações

– Contratos incompletos, comportamento estratégico e re-

afectação de riscos não compensada pelo retorno

• Captura do Concedente (Lonsdale: asymmetric lock-in)

– Custos opacos, não orçamentados

– Deficiências nas capacidades do Concedente

– Rigidez nas políticas e na despesa pública

• PPP sobrecarregam banca local fragilizada

– Absorção de capacidade de crédito, crowding out

– Prazos longos, margens negativas com funding caro 12

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Concessionário pode ter poder negocial assimétrico na fase pós-adjudicação;

Melhor informação/formação

Ameaças de abandono e interrupção do serviço

Concessões sujeitas a rescisão e retoma em caso de incumprimento ou abandono

Concedente tem que assegurar o serviço público em qualquer circunstância, para evitar roturas

Tradição de descontinuidades ou experimentação por “conta e risco” do contribuinte

Sector público pouco sensível ao risco, vê-se como “natural” o Estado aceitar revisão de preços, indexação, custos de alterações políticas, etc.

“Agency problem”, gestores públicos tomam decisões por conta e risco do Concedente-contribuinte, fora da AR

Concedente é “dono final do risco”

nos serviços públicos - SIEG e PPP

Page 14: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Acumulação de encargos para o

Concedente deve ter limites

Decreto -Lei n.º 380/2007, de 13 de Novembro

(revisto pelo Decreto-Lei n.º 110/2009 de 18 de Maio),

reflectido no Contrato de Concessão, cl 25.2, mas não aplicado

Bases da Concessão das Estradas de Portugal, 22-5

A concessionária pode, com justa causa, incumprir, no todo ou em

parte, o conteúdo da comunicação que lhe seja feita nos termos

dos n.º s 2 a 4 desde que demonstre, fundadamente, que:

a) O cumprimento de tal notificação se encontra vedado por

disposição de qualquer contrato anteriormente por ela outorgado,

nomeadamente por disposição de qualquer contrato de

financiamento; ou que

b) O cumprimento de tal notificação não é tecnicamente viável.

Mariana ABRANTES de Sousa

Page 15: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Risco do Concedente não se

pode passar Risco de crédito

• Concessionário e

credores procuram

apoios e garantias do

Concedente.

• Concedente demasiado

generoso põe em causa

o rating soberano,

acabando por

acrescentar risco ao

projecto

Risco de desempenho • Concedente absorve

custos das suas deficiências

• Modificações unilaterais de traçado

• Atraso nos prazos de aprovações

• Descontinuidades

• Alterações legislativas e

• Renegociações e reequilíbrios sucessivos, em regime de Ajuste Directo

Page 16: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Visão de conjunto: 120 contratos…

não fazem um programa de PPP

• Selecção: PPP e o PIDDAC investimento público

• Orçamentação: LEO enquadramento desde 2001

• Organização: Comissões temporárias ou

Unidades permanentes de gestão de PPP

ALERTAS internos devem antecipar externos

=> Iceberg de despesa e dívida desorçamentada

(2007)

=> Potenciais riscos orçamentais (OECD 2008 )

=> Riscos orçamentais significativos (IMF 2010-

2011)

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Page 17: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

• Organização, racionalizar e reforçar (30 anos)

• Orçamentação, restrição orçamental credível

• Transparência (confidencialidade injustificada é

inconsistente com serviços públicos)

• Desalavancagem para todos

• Monitorização da matriz de riscos, gestão activa

• Cumprimento de critérios para “renegociações

eficientes” –workout de alguns projectos

• Defesa do Value for Money do Programa

• Sustentabilidade da carteira de contratos

Recuperar as promessas de um

Programa de PPP

Page 18: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Agência de PPP

com responsabilidade permanente • Sediada no MFAP

• Obrigação mutua de colaboração e articulação com o Concedente sectorial

• Envolvimento contínuo em todas as fases da gestão dos contratos

• Alargamento do âmbito a todas as concessões de obras e serviços públicos, incluindo subconcessões e concessões regionais e municipais

Critérios de avaliação

• Value (serviços prestados) for Money (encargos e riscos orçamentais)

• Sustentabilidade orçamental

• Optimização da carteira de projectos e contratos dentro do Limite Orçamental

• Optimização da partilha de riscos

Page 19: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Orçamentação e Transparência Transparência e

divulgação Normas do Banco Mundial:

o Resumo do projecto e dos

contratos

o Alterações, reclamações,

renegociações e arbitragens em

curso e concluídas

o Encargos orçamentais plurianuais

para o Concedente

o Resumo dos relatórios periódicos

de acompanhamento do projecto

o Tráfego actual comparado com

cenário base

o Desempenho do concessionário e

do Concedente

Limite orçamental

plurianual Exemplo to Brasil :

“…a soma das despesas

de caráter continuado derivadas do

conjunto das parcerias já

contratadas por esses (não deve

exceder ) a 5% da Receita Corrente

Líquida do exercício e… as

despesas anuais dos contratos

vigentes nos 10 (dez) anos

subsequentes (não devem exceder

5% da receita corrente

líquida projetada para os

respectivos exercícios...” (Art. 28 da Lei Federal no. 1.079/04, redação dada

pela Lei nº 12.024, de 2009

Page 20: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Desalavancar as PPP • Reduzir dependência do contribuinte, com portagens pagas

pelo utilizador

• Prorrogar prazos de concessão, havendo financiamento

• Cancelar projectos “subprime”

• Resolver contratos problemáticos, REFs

• Limitar renegociações bilaterais, inclusive recurso a

arbitragem, assegurar transparência das alterações

• Reduzir exposição dos bancos locais às PPPs

– Libertar garantias bancárias afd EIB

– Alienar créditos PPP ou obter funding apropriado

20 Mariana ABRANTES de Sousa

Page 21: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Introdução de portagens nas SCUT: Receita financeira, Perda económica

• Introdução de portagens nas SCUT, por conta do

Concedente, concessionário passou a ser

remunerado por disponbilidade

• Alteração da partilha de riscos sem ajustamento

do retorno previsto

• Quedas de tráfego de 25-50% em estradas já

com baixo trafego, um desvio de tráfego que

destroi de valor para a economia

• Mas, receitas de portagens nas ex-SCUT

importantes para EP (€284 milhões S1/2012

comparáveis à receita da CSR)

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A questão imediata Partilhar as perdas nos projectos fracos entre

- Os accionistas das concessionárias

- Os credores das concessionárias (bancos locais podem

recorrer a fundos PAF para cobrir imparidades)

- Os utilizadores através de aumento de tarifas

Ou apenas:

- O Concedente e os contribuintes através de apoios ao

concessionário ou outras formas de assunção de

encargos

Ou

- Todas as opções acima em proporções variáveis,

dependendo poder negocial relativo do Concedente, dos

concessionários, e dos seus bancos em cada projecto

Mariana ABRANTES de Sousa 22

Page 23: 8ª Conferência Anual da - Extreme · Riscos orçamentais nas PPP • Risco de tráfego e disponibilidade –Estudos de tráfego optimistas, projectos marginais • Frequência de

Conclusão • PPP, especialmente contratos baseados só em

disponibilidade, aumentam encargos para o Estado-contribuinte a muito longo prazo

• PPP fora do programa de investimento-PIDDAC e fora do Orçamento, ignorando os limites da LEO facilitam o excesso de investimento em projectos pouco reprodutivos e o excesso de endividamento insustentável

• Contratos PPP ultra complexos e opacos têm riscos recorrentes ao longo de mais de uma geração (30+ anos)

=> Países que, como Portugal, excluírem e isentarem PPP do escrutínio e enquadramento normal do investimento público, correm maiores riscos orçamentais com PPP do que nas empreitadas tradicionais.

23 Mariana ABRANTES de Sousa

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Obrigada!

Mariana Abrantes de Sousa

PORTUGAL

Novembro 2012

[email protected]

Ver mais no blog PPP

Lusofonia http://ppplusofonia.blogspot.com

PPP Lusofonia

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