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Maio, 2013 8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP Roberto Zurli Machado

8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP€¦ · Elevação da distância média do transporte ferroviário Maior competição entre os operadores Redução da tarifa real

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Page 1: 8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP€¦ · Elevação da distância média do transporte ferroviário Maior competição entre os operadores Redução da tarifa real

Maio, 2013

8º Encontro de Logística e

Transportes - FIESP

Roberto Zurli Machado

Page 2: 8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP€¦ · Elevação da distância média do transporte ferroviário Maior competição entre os operadores Redução da tarifa real

Agenda

Ações do Governo Federal - Logística

Atuação do BNDES

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Ações do Governo Federal

Logística

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4

Logística e Transportes

Posicionamento Estratégico

Reequilíbrio da matriz modal de

transportes até 2025

Rodoviário 58% 30%

Ferroviário: 25% 35%

Aquaviário: 13% 29%

Dutoviário + aéreo: 4% 6%

Superação dos gargalos logísticos

Redução de custos operacionais

Aumento da competitividade

Adequação dos sistemas de transporte às

características dos produtos e às

distâncias

Integração / complementaridade

Confiabilidade

Desenvolvimento tecnológico

Desenvolvimento regional e socioambiental

Estímulo a investimentos privados

Revisão dos modelos regulatórios

Novas concessões

Curto/médio prazo Longo prazo

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Nova modelagem - Setor Ferroviário

Redefinição de papéis

Concessionários atuais

Possibilidade de operação em malha de terceiros atuação em outras malhas

Papel relevante de parcerias com usuários investidores – expansão/modernização

Investidores na malha ferroviária

Financiamento em condições adequadas

Eliminação do risco de mercado

compra de capacidade pela Valec

Prestadores de Serviços Logísticos - Novos operadores

Possibilidade de atuação em qualquer malha

Maior impulso a:

aquisição de material rodante e

implantação/modernização/expansão de terminais de integração multimodal

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Nova modelagem - Setor Ferroviário

Resultados esperados

Expansão da malha – concessão de novos 10.000 km

Elevação da distância média do transporte ferroviário

Maior competição entre os operadores

Redução da tarifa real

Maior atendimento a clientes com pequenos ou eventuais volumes

Maior utilização de trechos até então considerados antieconômicos

Eliminação de gargalos logísticos e melhoria de acessos portuários

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Nova modelagem - Setor Rodoviário

Concessão de 7,5 mil km de rodovias federais, em 9 lotes

Características das concessões

Critério de seleção dos leilões: menor tarifa de pedágio

Prazo: 30 anos

Duplicação de toda a rodovia até o final do 5º ano da Concessão

Condições para início da cobrança de pedágio (dentre outras):

simultâneo em todas as praças de pedágio

após 18 meses do prazo da Concessão

conclusão dos Trabalhos Iniciais no Sistema Rodoviário

execução de 10 % (dez por cento) das obras de duplicação

previstas

integralização, do capital social da Concessionária conforme

previsto no Contrato

Page 8: 8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP€¦ · Elevação da distância média do transporte ferroviário Maior competição entre os operadores Redução da tarifa real

Nova modelagem - Setor Portuário

Aspectos

regulatórios Terminais arrendados Terminais privados

Concessão/

Autorização

Concessão - Licitação prévia

pelo critério maior movimentação

com a menor tarifa

Autorização - Chamada pública

para identificar a existência de

interessados

Acessos marítimos

e Infraestrutura

Capex pela AP Capex pelo Autorizado

Tarifas Tarifas e critérios de revisão e

reajuste reguladas no Contrato

Não há regulação tarifária

Prazos Até vinte e cinco anos,

prorrogável por no máximo igual

período, uma única vez

Até vinte e cinco anos, prorrogável

por períodos sucessivos

Reversão de bens Os bens vinculados reverterão ao

patrimônio da União, na forma

prevista no contrato

Cessada a atividade portuária por

responsabilidade do autorizado, a

área e os bens a ela vinculados

reverterão, sem qualquer ônus, ao

patrimônio da União.

Atendimento Universalização do acesso Não é prevista a comprovação de

movimentação de carga própria

mínima

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Nova modelagem - Setor Portuário

Resultados esperados

Atração de novos investidores estímulo à concorrência

Expansão e modernização da infraestrutura portuária

Aumento da movimentação de cargas com redução de custos

Modernização da gestão portuária

Maior produtividade e qualidade dos serviços

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Nova modelagem - Aeroportos

Concessão de grandes aeroportos

Galeão e Confins

Características das concessões

Participação mínima do operador: 25% no consórcio

Experiência mínima do operador: 35 milhões pax/ano

Participação da Infraero: 49%

Critério do leilão: maior proposta econômica e maior percentual da tarifa a

ser pago ao Governo

Investimento na rede de aviação regional

R$ 7,3 bi em 270 aeroportos

Parceria com Estados e municípios para gestão

Autorização de aeroportos privados para aviação geral

Regulamentação da exploração de aeroportos dedicados

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Leilões previstos para 2013 - Investimentos (R$ bilhões)

Estimativas de Investimento Programa de Infraestrutura Logística - PIL

Horizonte dos

investimentos Rodovias 7,5 mil km

Ferrovias 10 mil km

Total

5 primeiros anos 23,5 56 79,5

20 anos seguintes 18,5 35 53,5

Total (25 anos) 42 91 133

Portos(1)

Concessões: 40%

Terminais privados: 60%

2014/2015 31

2016/2017 23,2

Total 54,2

Total: R$ 199 bilhões

Aeroportos

Galeão 6,6

Confins 4,8

Total 11,4

(1) Ilhéus, Itaqui, Santarém, Vila do Conde, ES-águas profundas, Belém, Manaus entre outros

Page 12: 8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP€¦ · Elevação da distância média do transporte ferroviário Maior competição entre os operadores Redução da tarifa real

Atuação do BNDES

Page 13: 8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP€¦ · Elevação da distância média do transporte ferroviário Maior competição entre os operadores Redução da tarifa real

R$ milhões

7.116

Evolução dos Desembolsos

2005 2006

3.747

2007

3.366

2008 2009

8.638

16.017

- 10% + 111% + 21% - 5% Variação Anual

Energia Elétrica

Logística

2010

+ 85%

15.280

2011

18.743

+ 23%

2012

24.525

+ 31%

7.321

(30%)

17.204 (70%)

17

.20

4

(70

%)

(88%)

(12%)

(83%)

(78%)

(75%)

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Infraestrutura - Evolução dos Desembolsos

7.409

5.221

1.658

2.916

2.077

1.741

2.988

515

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

R$ milhões

Ger. Hidrica Energia alternativa

Distribuição Transmissão

Ferrovias Rodovias

Portos e Terminais Transp. Aéreo

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Modelagem de financiamento para projetos com elevados investimentos

Atração de investidores nacionais e estrangeiros

Baixo risco e atratividade de longo prazo em mercados poucos voláteis

Composição eficiente de fontes para os projetos de infraestrutura

Dívida em estrutura de Project finance

Debêntures de Infraestrutura (Lei 12.431)

Fundos de investimentos em Debêntures de Infraestrutura (Lei 12.431)

Fundos de Recebíveis (FDICs)

Incentivos fiscais, inclusive para estrangeiros

Arcabouço regulatório transparente e estável – concessões e PPPs

Desenvolvimento de mecanismos mitigadores do risco de conclusão dos projetos, dentre os quais:

Seguros, FGIE, Contratos de suporte

Desafios para o financiamento dos projetos

Page 16: 8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP€¦ · Elevação da distância média do transporte ferroviário Maior competição entre os operadores Redução da tarifa real

Investimentos privados

PIL – 2013 a 2017

Fontes de Recursos

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Rodovias Ferrovias Portos Aeroportos

R$ bilhões

Capital Próprio

Debêntures (holding/SPE)

Financiamento

65-80%

15-20%

5-15%

65-80%

15-20%

5-15%

60-65%

15-20%

20%

60-70%

15-20%

15-20%

Alavancagem SPE ≤ 80%

financiamentos: ICSD ≥ 1.2

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Transporte Ferroviário

Expansão/modernização da malha existente

Implantação de novas malhas

Aquisição de material rodante

Ações para redução do impacto socioambiental urbano

Transporte Rodoviário

Investimento nas novas concessões (15.000 km)

Investimento nas concessões existentes

BNDES - Ações Estratégicas Apoio em Renda Fixa e/ou Renda variável

Valec

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Portos

Implantação de novos terminais

Ampliação e modernização dos terminais existentes

Ampliação dos acessos portuários marítimos e terrestres

Ações para redução do impacto socioambiental urbano

Aeroportos

Investimento nas novas concessões (Galeão e Confins)

Investimento nas concessões existentes

BNDES - Ações Estratégicas

Apoio em Renda Fixa e/ou Renda variável

Page 19: 8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP€¦ · Elevação da distância média do transporte ferroviário Maior competição entre os operadores Redução da tarifa real

Transporte hidroviário

Implantação de eclusas

Implantação de terminais

Manutenção de condições de navegabilidade nas hidrovias

Construção de comboios eficientes em estaleiros brasileiros

Cabotagem

Construção de navios modernos em estaleiros brasileiros

Investimentos privados para a implantação de procedimentos

portuários competitivos

BNDES - Ações Estratégicas

Apoio em Renda Fixa e/ou Renda variável

Page 20: 8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP€¦ · Elevação da distância média do transporte ferroviário Maior competição entre os operadores Redução da tarifa real

Logística

Centros de distribuição

Terminais de integração multimodal

Terminais de transbordo e armazenagem

TI para prestadores de serviço logístico

Tecnologia

Investimentos em P,D&I

Aumento da eficiência energética dos sistemas de transporte

Redução consumo unitário de energia

Redução emissões

BNDES - Ações Estratégicas

Apoio em Renda Fixa e/ou Renda variável

Page 21: 8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP€¦ · Elevação da distância média do transporte ferroviário Maior competição entre os operadores Redução da tarifa real

Financiamento BNDES - PIL

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Prazos (anos) Participação

Custo

Financeiro

Spread

(%a.a.) Carência Amortização

Rodovias 5 20 65-80% TJLP 1,5

Ferrovias 5 25 65-80% TJLP 1

Portos 3 20 65% TJLP 2,5

Aeroportos

6 meses

após

completion

20 70% TJLP

0,9+spre

ad de

risco

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Financiamento a concessões rodoviárias

Modelo típico

Leilão

3 meses

Contratos de concessão/Apr.

empréstimo-ponte

Aprovação crédito Longo Prazo

6 meses 30 a 60 meses

Completion Fim da

concessão

... 30 anos

Capital próprio (20-35%)

Empréstimo-

ponte

Investidores financeiros e estratégicos locais e

estrangeiros

Investidores financeiros locais e estrangeiros

Eventos

Bancos &

Fonte: BNDES 22

Financiamento de longo

prazo (65-80%)

Debêntures de

infrseastrutura (10-15%)

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Conclusões

Infraestrutura: vetor do crescimento brasileiro

Novas concessões: baixo risco e atratividade de longo prazo

Instituições financeiras públicas terão papel importante na

viabilização do financiamento a grandes projetos

Financiamento requererá:

novos atores privados – financeiros ou estratégicos

modelagem Project Finance

mecanismos de renda variável

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Roberto Zurli Machado

BNDES

Área de Infraestrutura - Diretor

E-mail: [email protected]