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I.^' H \8| mm I PI 8 WãW 1 li w^ II :¦¦:.¦.¦¦::-*—r-^r- Departamento da Hlíc Hqçe / RIO BRANCO, QUINTA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 1920 E&lmm Hnna fi É numem 323 D finas a a«n UUjjj %Ji &*¦* noe falta Um appello dos acreanos ao governo da União Em nossas duas últimos edi- ções, declaramos que os acrea- nos iam dizer ao Governo da União o que precisam. Com cffeito, dominados, vencidos, si assim se pode.di- zer de heróes que se vêm num circulo de ferro contra o qual gastaram todas as suas ener- lias, os habitantes do Acre, numa réuniaò annunciada para o dia 20 deste mez, nesta cida- de vão estudar e remetter ao digno Chefe do.Poder Execu-' tivo da Republica,, um memo- rial em que dirão a causa dos seus males e o que é preciso para que sejam debellados es- ses males, e normalizado o es- tado de coisas do Acre. A luta pela vida nesta região, sempre foi muito penosa, de- vido ás condições geographi- cas do logar; á "falta de meios de transporte que tudo, faz ra- reare encarecer; a esse abando- no em que tem estado a indus- tria principal no Território, e ao impaludismo, que é ainda um inimigo terrível dos batedores de nessas mattas. Até 1914 uma circumstan- cia havia que favorecia sobre modo aos industriaés; a abun- dancia do látex nas seringuei- ras numerosíssimas que se en- contravam á margem do rio. Hoje, porem, nem isso mais milita em favor dos proprie- tarios. O látex, que de dia para dia vae se tornando cada vez mais escasso, é extrahidó nos seringaes que ficam á grande distanciado rio,e,como si isso riãó bastasse para o infortúnio de nossa gente, ahi temos a borracha pelo insignificante preço de 2.500 reis por kilo- gramma 1 E' o cumulo, sendo de notar que essa calamidade não attinge somente o povo acreano; mas ainda os interes- ses da Fazenda Nacional. Patriota, come os que mais o são e com todo o preparo de verdadeiro estadista que é, o sr. Presidente da Republica não deixará de attender ao jus- to reclamo deste punhado de brasileiros, que na hora ex- trema, appellam para s. exc.a. O nosso esclarecido confra- de da imprensa carioca—Theo doro d'Albuquerque, que, a pedido nosso, se dignou de dar o máximo brilho á nossa folha com o seu bello traba- lho de collaboração, julga não serão attendidos os nossos pa- tricios,- porque pensa o nosso illustre confrade que em quan- to não tivermos uma corpora- ção representativa que mostre, ás suas congêneres e ao Chefe da Nação o querer, como as ne- cessidades dos acreanos, tudo o que se fizer será inútil. Não contestamos, em abso- luto, a opinião do festejado jornalista. Entretanto ficamos com a idéa de que o sr. Presi- dente da Republica, que tem revelado os melhores intuitos, procurando supprir todas as necessidades dos seus gover- nados, não deixará de tomar na devida consideração o nosso appello. Uma Associação Commer- UM MSCURS0-PR0TBTO O nosso querido conip.uihciro de rc- dacç/ioc co-proprietario desta folha, cs- crev: o seguiu le artigo, subor.linado ao titulo acima: " Lendo a Gazeta do Acre de hoje depa- rei cora a noticia da iillima sessão do jury desta comarca c conheci os termos elo discurso-pioleslo do juiz municipal que, na vara de direito, presidira á refe- rida sessfio. O discurso, no qual o juiz varreu, de vez, do soalho daquella casa (a- Inten- dencia) os insultos lançadas á justiça desta comarca pela irrequielissima mal- dade de certo advogado, parece se referir ao que se passou por occasíãodojulganien Io cio Cel José Oaldino de A. Marinho. Foram doiis os advogados que compare- ceram no plenário defendendo aquellc coronel: o sr. dr. Celso da Nobiega, ex- jinz, c o humilde signatário destas li- nhas. Não sei a qual dos dons o juiz se referiu O certo, porem, é que nenhum insultou : ali se disse claras verdades. Si, entretanto, o protesto se refere ás palavras que naquella sessão proferi, de- claro,'em publico e raso, que as sustento tal como as pronunciei. Os que me conhecem sabem quanto eu sou irrequieto ! e a ininlia irrequieta- bilidude é.lão grande que eu não sei o que faria se um dia me investissem de um cargo, como por exemplo,-o de de- legado de policia. Ah ! ahi sim : eu seria capaz, não de insultar somente, mas de invadir ate' a- residência dos mais altos representantes da justiça para dar buscas illegacs, como ha exemplo neste Terri- torio Fico-me por aqui, e permitia Deus que não haja necessidade de ir adiante. Que- ro, durante o tempo que permanecer ties- ta cidade, que parece expurga .Ia dos ódios c das pievenções, viverem paz. Xapury, 1-8-1920. Paulino Pedreira. ESPLENDOR I ¦ vj fc." i ütríxorwwN-- ¦ ¦ **w .<**•*«/v» ;.t-. * .u." - - ¦ '-¦ ¦ < -• * - 'i ujníàíOí e decadência do Acre jr y^r s~ * * * O sr. Presidente da Repu- büca recebeu os estudantes de São Paulo, queJhe apresentaram um livro de ouro para a assignatura dos que quizerem concorrer para a erecção de um monumento á memória, do poeta Olavo Bilac. DESEMBARGADOR ARAÚJO JORGE Completou, no dia 3 deste mez, mais um ánno de precio- sa existência, o exm.0 sr. De- sembargador Araújo Jorge, di- gno Procurador Geral do Ter- ritorio. Acatado pelo seu extraordi- nario saber; estimado pela sua honestidade e compostura á altura das funeções de seu ele- vado cargo, o anniversariante dt: quem" ora nos oecupamos, é uma das figuras mais respei ¦ taveis do nosso meio social. A' s. exc. que. se acha no Sul do Paiz, em goso delicen- ça, enviamos as nossas cor diaes saudações e voios de duradoura felicidade. BDUOEflüO iti iniii ii ititti i > n iiíii HituTii i líli n ímymui mi t ri oi utii m iimiti m tt Paulino Pedreira Durante a sua permanência na cidade de Xapury acceita o patro- cinto de causas naquella comarca. Residência: Rua Coronel Bran- dão, n.° 8- Casa do Dr. Nahum Vieira. ciai tem cunho legal, porque é uma entidade jurídica, tornam do-se, por isso, um objecto de, necessidade publica, impres- cendivel; mas, em quanto neste Departamento não crear uma instituição desta ordem, inconcebível será o ficarmos privados de' manifestar as nos- sas idéas-e as nossas necessi- dades ao governo. Ao demais, o que o povo acreano quer é precisamente aquillo de que não pode prescindir e a que Item incontestável direito. O propósito que justifica a minha assignatura nesta co- luinna é ainda o mesmo de quando tracei, com a serenida- de que se impõe ao espirito da critica, e com o desejo maxi- mo de acertar, ò primeiro arti- go desta série. Consciente da tarefa que me impiiZ; penso leval-a a termo sejazões alheias á minha von- tade me* não crearem obrices de tal molde" irremediáveis que eu tenha de ceder olgoar que airosamente pretendo vir oc- cupando. A olhos argutos ou de visão menos apurada não hei de apparecer como esses caminheiros audazes quetrium- phantes das primeiras etapas de sua jornada dão iodo o es- forço de sua energia, para adi- ante cahirem presa do desfal- lecimento... Encarando, quanto me per- tnittio a minha visão de estu- dioso dos problemas que inte- ressam á vida do meu paiz, e também no desejo de corres- ponder á confiança do posto que oecupona imprensa/tracei aqui as minhas observações, detendo-me no ponto que me parece de maior vulto na situa- ção presente do Acro Devo confessar—e o faço com justo pesar-! —que ainda não recebi uma única correspon- dencia registrando reparos que os meus conceitos jasdeviam ter despertado no espirito dos mais directarnente interessados no palpitante assumpto que to- ma esta colunma. Nem por isso faço ao Acre a grave injustiça de desvirtuar a sua personali- dade industrial e commercial. È tanto assim c que me valho da opportunidade para robus- tecer assertos que.já subscrevi, quanto a existirem aqui, nas classes de que me tenho oceu- pado, espíritos de energia in- conteste, capazes de grandes emprehendimentos,e com idéas progressistas de iniciativa. Ago- ra mesmo eu tenho disto tes- ternunho eloqüente, atravéz de noticia cia imprensa local que me trouxe a nova de que "são convidados para uma reunião, nesta cidade, todos os proprie- tarios de seringaes, commer- dantes, seringueiros, operários e mais classes interessadas». Como se vê, a noticia não nos informa do objectivo reu» nião; mas especificadas, como' estão,as classes a quem efeito o convite, conclue-se que ahi vão ser tratados assumptos que se ligam á collectividade .dos industriaés, commerciantes e proletários. Das informações que me foi possível obter cogita-se~de re- unir uma assembléa em que tomem parte pessoas de maior responsabilidade e autoridade naquelles meios, para se con- cerlar a maneira de implorar do Governo ou do Congresso Nacional as suas vistas para a situação de decancicncia em que se encontra o mais futuro- so e não menos esquecido re- canto do paiz. A serem verdadeiros esses .informes, a idéia é boa, muito boa e àssáz exequivel. Mas se- de resultado efficiente ? Desgraçadamente em tudo ha sempre um mas; e, no caso de que me oecupo, o mas é o Gadavsr de Virsem M «iÍ.V^iJm. ¦**1¦"-¦¦ 'I» rochedo em que vae esbarrar, não direi a totalidade, mas, qui- çá, grande maioria dessa assetrU bica que será, meu ver, o pri- rheiro passo para a organisação de uma entidade associativa de existência ephcrnera. Não pa- çtoa desacerto-a expressão ephemera:'essa associação, por circunstancias dos motivos que hão de justificar a sua exis- tencia, perderá a razão de ser, a partir do momento em que o Governo ou o Congresso de- ferira ou indeferira as suas pre- tenções. Cada membro dos que a venham compor defenderá, acima dos da colectividade, o seu interesse individual atti- tude que se explica pela falta de órgão permanente de defeza geraf da classe. Ahi, por falta de unidade de vistas, quer di- zer, por falta de União, capi- tuíará a Força de que nos fala o tão velho quanto verdadei- ro provérbio que aqui enuncio com opportunidade. Que necessidade teriam os proprietários, i n d u s t r i a e s e commerciantes do Acre, de se constituírem em assembléa para se promover a elaboração de um m e m o r i a l süpponha- mos - destinado aos poderes «públicos do paiz, se aqui exis- ' tisse uma Associação Commer- : ciai. com autoridade para re- ¦presentar essas classes onde ¦ quer que a levasse a necessi- ' dade de bem servir aos seus associados e a collectividade? Eu não pretendo agastar ou ' susceptibilisar os representam tes dos centros que formam, [ por assim dizer, o esteio da vi- da econômica do Acre; mas me permitto a liberdade, por mais que me contestem, de dizer que estão errados, que vão la- borar em erro, quantos patro- chiarem a idéa de um comitê1, tal como o que se pretende or- Estava n'u/u caixão como dum feito, Pallidamente fria e adormecida ... As mãos cruzadas sobre o casto peito, E em cada olhar sem luz, um sol sem vida. Pès alados com fita em perfeito, De roupas alvas de setiin vestida; O tronco duro, rígido, direito. A face calma, languida ãorida . . . ¦ O diadema das virgens sobre a testa, Níveo lyrio entre as mãos, ioda enfeitada, Mas como noiva que cançou da festa. Por seis eãvãiíos brancos arrancada ... Onde irás tu passar a longa sèsta, Na molle cama em que te vi deitada?.. . LUIZ DELPHINO. Dr. Faria e Souza A bordo da chata Sorocaba, da Amazon River, chegou hontem a esta cidade, o illustre cavalheiro, sr. dr. Faria e Sonza. Chefe da commissão incumbi- da de fazer o recenseamento do Amazonas e de todo o Território ,do Acre, s. s. vem a este Depar- tamento tratar do desempenho de sua importante missão. S. s. foi recebido festivamente pelo sr. major Luiz Fialho. Ao seu desembarque compare ceram representantes de todas as corporações. A banda de musica da Ccmpa- nhia Regional, gentilmente cedida pelo seu digno Commandante, ao major Fialho, executou varias pe- ças de seu repertotio. O illustre delegado do Governo Federal acha-se hospedado no «Hotel Madrid». A s. s., a quem apresentamos os nossos cumprimentos de boas vindar, desejamos feliz estadia nesta capital. Estavam escriptas estas linhas, quando recabemos,nesta redacção, em visita, que muito nos honra e penhora, o illustre recem-vindo, cuja~palestra, animada e excellen- te, bem revela o acerto cio gover- no na escolha do distineto cava- lheiro para tão importante cargo. | SS 1 fiB 1 J| El ! a áT I gamsar. Perdoem-me, senhores, a ir- reverencia,que num mal enten- dido, lobriguem-se, por ventu- ra, no fundo destas considera- ções. Mas eu me" não furto ao impulso que me anima de pro- clamar que esse comitê, implo- rando, como vae implorar, dos poderes públicos, medidas que venham solucionar a crise que está asfixando a vida das cias- ses produetoras, colloca esses grandes factores da actividade econômica do Acre, na situa- ção pouco invejável de pediu- te... Entretanto, o que se de- veria fazer era arregimentar os elementos dispersos, as forças propulsoras, para, unidas, cohe- sas e sob um mesmo estandar- te, não implorar, mas lembrar que, por direito de equidade, os acreanos que trabalham pe- Ia prosperidade desta terra têm direito á mercê que os altos poderes da Republica dispen- sam ás unidades- menos (lesa- fortunadas da Federação! Funde-se a Associação Com- mercial do Acre, e por seu in- termedio faça-se um appello á solidariedade da Associação Commercial do Rio de Janeiro, para que essa poderosa insti- tuição, com o alto prestigio de que gosa perante as autorida - des da União, defenda os direi- tos e os' interesses de sua col- lega acreana! Reatise-se a idéa de uma * * * Alguns jomaes do sul in- formam que vários senadores ila- liauos promovem o reatamento de relações entre o Vaticano e o Qui- rinal. Endereço do Dr. Gentil Tristão Norberto Rua Nova de SanfAnna, 61 BELÉM-PARÁ Associação Commercial do Acre e eleja-se no Rio de Ja ¦ neiro um seu representante idôneo para encaminhar ao Congresso Nacional uma ex- posição" sobre o estado a que chegaram as classes que, em tempos não remotos,constitui- ram a fonte de que derivava o explendor da vida acreana ! "O que ha de ser amanhã está contido nogermen deho- je» —dizia o grande Emílio Zola. E a vós, senhores, que descortinaes no Acre-de ama- nhã a terra que ha de emer- gir esplendida e victoriosa, de sua própria decadência de hoje, tal como aphanixda Mitholo- gia; a-vós, impõe o dever de não despresar a semente que tendes plantada em terreno fer- til, e confiar no milagre de vossas energias e na pródiga- lidade do seio creador do solo acreano ! T. d'Al&ÜQUERQUE Pessoa vinda do Abunã informa-nos ter chegado ao «Orion», no dia 4 deste mez, a força da Companhia Regio- nal, para alli mandada pelo di- gno Prefeito do Departamen- to. Accrescenta o nosso infor- mante que o tenente Laudelino e os seus commandados fo- ram bem recebidos, nada ha- vendo de anormal, até a hora da partida delle, informante. ¦ Pudemos, de conta piopria, informar aos nossos leitores, como ao exm. sr. dr. Cunha Vasconcellos, prefeito do De- parlamento, que Osterno Xa- vier nenhuma vontade tem para com as autoridades do Abunã. Apenas não quer ter como inquelino o adjuneto de. promotor, sr. dr. Rubem de Mello, de quem elle, Osterno, tem soffrido constantes imper- tinencias. Este informe, dado sem re- zerva, apoia-se no acatamento com que são tratados pelo ar- rendatarió do seringal «Orion», as dignas autoridades: Dele- p-ado de Policia e Juiz Muni- cipal. Osterno é um homem de vida irreprehensivel. Sua con- ducta,diante duma f ilhinha ado- ptiva ferida, ainda que casual- mente, por um seu desaffecto, bem prova a sua sensatez. Não temos nenhuma ani- mosidade contra o sr. dr. Ru- bem; mas o seu a seu dono ! Não tivesse s. s. provocado os acontecimentos de que nos oecupamos, e o Abunã terrse- ia conservado em paz, como agora está. SS©ik Completa hoje mais um anno de feliz existência, o nosso amiguinho Octavio Mendes de Oliveira, que ora manusêa os livros escolares na Capital Fe- deral. Digno membro da concei- tuada família Cai valho Oli- veira; estudioso e intelligente, como seu irmão, nosso preza- do amigo dr. Edison Mendes de Oliveira, ex-intendente des- ta cidade, o anniversariante é ijá uma promessa. Aos seus estimaveis irmãos e tio aqui residentes, as nossas j felicitações. A Octavio, cuja j estima cultivamos com o maxi- mo carinho, o nosso abraço e ¦votos de brilhante futuro.

8| mm 1 li w^ II l» - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1920_00323.pdf · I.^' H N§ \8| mm I PI 8 WãW 1 li w^ II l»:¦¦:.¦.¦¦::-*—r-^r-Departamento da Hlíc

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Departamento da Hlíc Hqçe / RIO BRANCO, QUINTA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 1920

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Hnna fi É numem 323

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finas i» a a«n

UUjjj %Ji &*¦*

noe faltaUm appello dos

acreanos aogoverno da União

Em nossas duas últimos edi-

ções, declaramos que os acrea-nos iam dizer ao Governo daUnião o que precisam.

Com cffeito, dominados,vencidos, si assim se pode.di-zer de heróes que se vêm numcirculo de ferro contra o qualgastaram já todas as suas ener-lias, os habitantes do Acre,numa réuniaò annunciada parao dia 20 deste mez, nesta cida-de vão estudar e remetter aodigno Chefe do.Poder Execu-'tivo da Republica,, um memo-rial em que dirão a causa dosseus males e o que é precisopara que sejam debellados es-ses males, e normalizado o es-tado de coisas do Acre.

A luta pela vida nesta região,sempre foi muito penosa, de-vido ás condições geographi-cas do logar; á

"falta de meiosde transporte que tudo, faz ra-reare encarecer; a esse abando-no em que tem estado a indus-tria principal no Território, e aoimpaludismo, que é ainda uminimigo terrível dos batedoresde nessas mattas.

Até 1914 uma circumstan-cia havia que favorecia sobremodo aos industriaés; a abun-dancia do látex nas seringuei-ras numerosíssimas que se en-contravam á margem do rio.Hoje, porem, nem isso maismilita em favor dos proprie-tarios. O látex, que de dia paradia vae se tornando cada vezmais escasso, é extrahidó nosseringaes que ficam á grandedistanciado rio,e,como si issoriãó bastasse para o infortúniode nossa gente, ahi temos aborracha pelo insignificantepreço de 2.500 reis por kilo-gramma 1 E' o cumulo, sendode notar que essa calamidadenão attinge somente o povoacreano; mas ainda os interes-ses da Fazenda Nacional.

Patriota, come os que maiso são e com todo o preparode verdadeiro estadista que é,o sr. Presidente da Republicanão deixará de attender ao jus-to reclamo deste punhado debrasileiros, que só na hora ex-trema, appellam para s. exc.a.

O nosso esclarecido confra-de da imprensa carioca—Theodoro d'Albuquerque, que, apedido nosso, se dignou dedar o máximo brilho á nossafolha com o seu bello traba-lho de collaboração, julga nãoserão attendidos os nossos pa-tricios,- porque pensa o nossoillustre confrade que em quan-to não tivermos uma corpora-ção representativa que mostre,ás suas congêneres e ao Chefeda Nação o querer, como as ne-cessidades dos acreanos, tudoo que se fizer será inútil.

Não contestamos, em abso-luto, a opinião do festejadojornalista. Entretanto ficamoscom a idéa de que o sr. Presi-dente da Republica, que temrevelado os melhores intuitos,procurando supprir todas asnecessidades dos seus gover-nados, não deixará de tomarna devida consideração o nossoappello.

Uma Associação Commer-

UM MSCURS0-PR0TBTO

O nosso querido conip.uihciro de rc-dacç/ioc co-proprietario desta folha, cs-crev: o seguiu le artigo, subor.linado aotitulo acima: "

Lendo a Gazeta do Acre de hoje depa-rei cora a noticia da iillima sessão do

jury desta comarca c conheci os termoselo discurso-pioleslo do juiz municipalque, na vara de direito, presidira á refe-rida sessfio.

O discurso, no qual o juiz varreu, devez, do soalho daquella casa (a- Inten-dencia) os insultos lançadas á justiçadesta comarca pela irrequielissima mal-dade de certo advogado, parece se referirao que se passou por occasíãodojulganienIo cio Cel José Oaldino de A. Marinho.Foram doiis os advogados que compare-ceram no plenário defendendo aquellccoronel: o sr. dr. Celso da Nobiega, ex-

jinz, c o humilde signatário destas li-nhas. Não sei a qual dos dons o juiz sereferiu O certo, porem, é que nenhuminsultou : ali só se disse claras verdades.Si, entretanto, o protesto se refere ás

palavras que naquella sessão proferi, de-claro,'em publico e raso, que as sustentotal como as pronunciei.

Os que me conhecem sabem quantoeu sou irrequieto ! e a ininlia irrequieta-bilidude é.lão grande que eu não sei o

que faria se um dia me investissem deum cargo, como por exemplo,-o de de-legado de policia. Ah ! ahi sim : eu seriacapaz, não de insultar somente, mas deinvadir ate' a- residência dos mais altosrepresentantes da justiça para dar buscasillegacs, como ha exemplo neste Terri-torio

Fico-me por aqui, e permitia Deus quenão haja necessidade de ir adiante. Que-ro, durante o tempo que permanecer ties-ta cidade, que parece expurga .Ia dosódios c das pievenções, viverem paz.

Xapury, 1-8-1920.Paulino Pedreira.

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e decadência do Acre

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** * O sr. Presidente da Repu-büca recebeu os estudantes de SãoPaulo, queJhe apresentaram umlivro de ouro para a assignaturados que quizerem concorrer paraa erecção de um monumento ámemória, do poeta Olavo Bilac.

DESEMBARGADOR ARAÚJO JORGE

Completou, no dia 3 destemez, mais um ánno de precio-sa existência, o exm.0 sr. De-sembargador Araújo Jorge, di-gno Procurador Geral do Ter-ritorio.

Acatado pelo seu extraordi-nario saber; estimado pela suahonestidade e compostura áaltura das funeções de seu ele-vado cargo, o anniversariantedt: quem" ora nos oecupamos,é uma das figuras mais respei ¦taveis do nosso meio social.

A' s. exc. que. se acha noSul do Paiz, em goso delicen-ça, enviamos as nossas cordiaes saudações e voios deduradoura felicidade.

BDUOEflüOiti iniii ii ititti i > n iiíii HituTii i líli n ímymui mi t ri oi utii m iimiti m tt

Paulino Pedreira

Durante a sua permanência nacidade de Xapury acceita o patro-cinto de causas naquella comarca.

Residência: Rua Coronel Bran-dão, n.° 8- Casa do Dr. NahumVieira.

ciai tem cunho legal, porque éuma entidade jurídica, tornamdo-se, por isso, um objecto de,necessidade publica, impres-cendivel; mas, em quanto nesteDepartamento não sé crearuma instituição desta ordem,inconcebível será o ficarmosprivados de' manifestar as nos-sas idéas-e as nossas necessi-dades ao governo. Ao demais,o que o povo acreano queré precisamente aquillo de quenão pode prescindir — e a que

Item incontestável direito.

O propósito que justifica aminha assignatura nesta co-luinna é ainda o mesmo dequando tracei, com a serenida-de que se impõe ao espirito dacritica, e com o desejo maxi-mo de acertar, ò primeiro arti-go desta série.

Consciente da tarefa que meimpiiZ; penso leval-a a termosejazões alheias á minha von-tade me* não crearem obricesde tal molde" irremediáveis queeu tenha de ceder olgoar queairosamente pretendo vir oc-cupando. A olhos argutos oude visão menos apurada nãohei de apparecer como essescaminheiros audazes quetrium-phantes das primeiras etapasde sua jornada dão iodo o es-forço de sua energia, para adi-ante cahirem presa do desfal-lecimento...

Encarando, quanto me per-tnittio a minha visão de estu-dioso dos problemas que inte-ressam á vida do meu paiz, etambém no desejo de corres-ponder á confiança do postoque oecupona imprensa/traceiaqui as minhas observações,detendo-me no ponto que meparece de maior vulto na situa-ção presente do Acro

Devo confessar—e o faço comjusto pesar-! —que ainda nãorecebi uma única correspon-dencia registrando reparos queos meus conceitos jasdeviamter despertado no espirito dosmais directarnente interessadosno palpitante assumpto que to-ma esta colunma. Nem por issofaço ao Acre a grave injustiçade desvirtuar a sua personali-dade industrial e commercial.È tanto assim c que me valhoda opportunidade para robus-tecer assertos que.já subscrevi,quanto a existirem aqui, nasclasses de que me tenho oceu-pado, espíritos de energia in-conteste, capazes de grandesemprehendimentos,e com idéasprogressistas de iniciativa. Ago-ra mesmo eu tenho disto tes-ternunho eloqüente, atravéz denoticia cia imprensa local queme trouxe a nova de que "sãoconvidados para uma reunião,nesta cidade, todos os proprie-tarios de seringaes, commer-dantes, seringueiros, operáriose mais classes interessadas».Como se vê, a noticia não nosinforma do objectivo dá reu»nião; mas especificadas, como'estão,as classes a quem efeitoo convite, conclue-se que ahivão ser tratados assumptosque se ligam á collectividade.dos industriaés, commerciantese proletários.

Das informações que me foipossível obter cogita-se~de re-unir uma assembléa em quetomem parte pessoas de maiorresponsabilidade e autoridadenaquelles meios, para se con-cerlar a maneira de implorardo Governo ou do CongressoNacional as suas vistas para asituação de decancicncia emque se encontra o mais futuro-so e não menos esquecido re-canto do paiz.

A serem verdadeiros esses.informes, a idéia é boa, muitoboa e àssáz exequivel. Mas se-rá de resultado efficiente ?

Desgraçadamente em tudoha sempre um mas; e, no casode que me oecupo, o mas é o

Gadavsr de VirsemM «iÍ.V^iJm. ¦**1 ¦"-¦¦ 'I»

rochedo em que vae esbarrar,não direi a totalidade, mas, qui-çá, grande maioria dessa assetrUbica que será, aò meu ver, o pri-rheiro passo para a organisaçãode uma entidade associativa deexistência ephcrnera. Não pa-çtoa desacerto-a expressãoephemera:'essa associação, porcircunstancias dos motivos quehão de justificar a sua exis-tencia, perderá a razão de ser,a partir do momento em que oGoverno ou o Congresso de-ferira ou indeferira as suas pre-tenções. Cada membro dos quea venham compor defenderá,acima dos da colectividade, oseu interesse individual — atti-tude que se explica pela faltade órgão permanente de defezageraf da classe. Ahi, por faltade unidade de vistas, quer di-zer, por falta de União, capi-tuíará a Força de que nos falao tão velho quanto verdadei-ro provérbio que aqui enunciocom opportunidade.

Que necessidade teriam osproprietários, i n d u s t r i a e s ecommerciantes do Acre, de seconstituírem em assembléa parase promover a elaboração deum m e m o r i a l — süpponha-mos - destinado aos poderes«públicos do paiz, se aqui exis-' tisse uma Associação Commer-

: ciai. com autoridade para re-¦presentar essas classes onde

¦ quer que a levasse a necessi-' dade de bem servir aos seusassociados e a collectividade?

Eu não pretendo agastar ou' susceptibilisar os representamtes dos centros que formam,

[ por assim dizer, o esteio da vi-da econômica do Acre; mas mepermitto a liberdade, por maisque me contestem, de dizerque estão errados, que vão la-borar em erro, quantos patro-chiarem a idéa de um comitê1,tal como o que se pretende or-

Estava n'u/u caixão como dum feito,Pallidamente fria e adormecida ...As mãos cruzadas sobre o casto peito,E em cada olhar sem luz, um sol sem vida.

Pès alados com fita em nó perfeito,De roupas alvas de setiin vestida;O tronco duro, rígido, direito.A face calma, languida ãorida . . . ¦

O diadema das virgens sobre a testa,Níveo lyrio entre as mãos, ioda enfeitada,Mas como noiva que cançou da festa.

Por seis eãvãiíos brancos arrancada ...— Onde irás tu passar a longa sèsta,Na molle cama em que te vi deitada?.. .

LUIZ DELPHINO.

Dr. Faria e SouzaA bordo da chata Sorocaba, da

Amazon River, chegou hontem aesta cidade, o illustre cavalheiro,sr. dr. Faria e Sonza.

Chefe da commissão incumbi-da de fazer o recenseamento doAmazonas e de todo o Território,do Acre, s. s. vem a este Depar-tamento tratar do desempenho desua importante missão.

S. s. foi recebido festivamentepelo sr. major Luiz Fialho.

Ao seu desembarque compareceram representantes de todas ascorporações.

A banda de musica da Ccmpa-nhia Regional, gentilmente cedidapelo seu digno Commandante, aomajor Fialho, executou varias pe-ças de seu repertotio.

O illustre delegado do GovernoFederal acha-se hospedado no«Hotel Madrid».

A s. s., a quem já apresentamosos nossos cumprimentos de boasvindar, desejamos feliz estadianesta capital.

— Estavam escriptas estas linhas,quando recabemos,nesta redacção,em visita, que muito nos honra epenhora, o illustre recem-vindo,cuja~palestra, animada e excellen-te, bem revela o acerto cio gover-no na escolha do distineto cava-lheiro para tão importante cargo.

| SS 1 fiB 1 J| El ! a áT I

gamsar.Perdoem-me, senhores, a ir-

reverencia,que num mal enten-dido, lobriguem-se, por ventu-ra, no fundo destas considera-ções. Mas eu me" não furto aoimpulso que me anima de pro-clamar que esse comitê, implo-rando, como vae implorar, dospoderes públicos, medidas quevenham solucionar a crise queestá asfixando a vida das cias-ses produetoras, colloca essesgrandes factores da actividadeeconômica do Acre, na situa-ção pouco invejável de pediu-te... Entretanto, o que se de-veria fazer era arregimentar oselementos dispersos, as forçaspropulsoras, para, unidas, cohe-sas e sob um mesmo estandar-te, não implorar, mas lembrarque, por direito de equidade,os acreanos que trabalham pe-Ia prosperidade desta terra têmdireito á mercê que os altospoderes da Republica dispen-sam ás unidades- menos (lesa-fortunadas da Federação!

Funde-se a Associação Com-mercial do Acre, e por seu in-termedio faça-se um appello ásolidariedade da AssociaçãoCommercial do Rio de Janeiro,para que essa poderosa insti-tuição, com o alto prestigio deque gosa perante as autorida -des da União, defenda os direi-tos e os' interesses de sua col-lega acreana!

Reatise-se a idéa de uma

* * * Alguns jomaes do sul in-formam que vários senadores ila-liauos promovem o reatamento derelações entre o Vaticano e o Qui-rinal.

Endereço do

Dr. Gentil Tristão NorbertoRua Nova de SanfAnna, 61

BELÉM-PARÁ

Associação Commercial doAcre e eleja-se no Rio de Ja ¦neiro um seu representanteidôneo para encaminhar aoCongresso Nacional uma ex-posição" sobre o estado a quechegaram as classes que, emtempos não remotos,constitui-ram a fonte de que derivava oexplendor da vida acreana !

"O que ha de ser amanhãestá contido nogermen deho-je» —dizia o grande EmílioZola. E a vós, senhores, quedescortinaes no Acre-de ama-nhã a terra que ha de emer-gir esplendida e victoriosa, desua própria decadência de hoje,tal como aphanixda Mitholo-gia; a-vós, impõe o dever denão despresar a semente quetendes plantada em terreno fer-til, e confiar no milagre devossas energias e na pródiga-lidade do seio creador do soloacreano !

T. d'Al&ÜQUERQUE

Pessoa vinda do Abunãinforma-nos ter chegado ao«Orion», no dia 4 deste mez,a força da Companhia Regio-nal, para alli mandada pelo di-gno Prefeito do Departamen-to. Accrescenta o nosso infor-mante que o tenente Laudelinoe os seus commandados fo-ram bem recebidos, nada ha-vendo de anormal, até a horada partida delle, informante. ¦

Pudemos, de conta piopria,informar aos nossos leitores,como ao exm. sr. dr. CunhaVasconcellos, prefeito do De-parlamento, que Osterno Xa-vier nenhuma má vontade tempara com as autoridades doAbunã. Apenas não quer tercomo inquelino o adjuneto de.promotor, sr. dr. Rubem deMello, de quem elle, Osterno,tem soffrido constantes imper-tinencias.

Este informe, dado sem re-zerva, apoia-se no acatamentocom que são tratados pelo ar-rendatarió do seringal «Orion»,as dignas autoridades: Dele-p-ado de Policia e Juiz Muni-cipal.

Osterno é um homem devida irreprehensivel. Sua con-ducta,diante duma f ilhinha ado-ptiva ferida, ainda que casual-mente, por um seu desaffecto,bem prova a sua sensatez.

Não temos nenhuma ani-mosidade contra o sr. dr. Ru-bem; mas o seu a seu dono !

Não tivesse s. s. provocadoos acontecimentos de que nosoecupamos, e o Abunã terrse-ia conservado em paz, comoagora está.

SS©ik

Completa hoje mais um annode feliz existência, o nossoamiguinho Octavio Mendes deOliveira, que ora manusêa oslivros escolares na Capital Fe-deral.

Digno membro da concei-tuada família Cai valho Oli-veira; estudioso e intelligente,como seu irmão, nosso preza-do amigo dr. Edison Mendesde Oliveira, ex-intendente des-ta cidade, o anniversariante é

ijá uma promessa.Aos seus estimaveis irmãos

e tio aqui residentes, as nossasj felicitações. A Octavio, cuja

j estima cultivamos com o maxi-mo carinho, o nosso abraço e

¦votos de brilhante futuro.

-/

2 Folba do Acre....x*.J.

Folha do Acre',.ü 110 PARTIU!) CONSTRUCTOR ACREANO

DIRECTOR

A. Ferreira BrasilGERENTE E ADMINISTRADOR

DAS ,0FI-aClNAS

Antônio Raulino

Kodacção, Adminislrnção o Otllclnno :

Rua Cunha Mattos

Endereço telcgrapliko: Folhacre

ASSIGNATURAS:Por amo ff00Por semestre 20$000Numero do dia. . . . fuuNumero atrazado . . W™>De annos anteriores. 3»uuu

«PAGAMENTO ADIANTADO*-

.s, publicações de interesse particularserão pagas adiamadamente.

As assinaturas começam e lei minamem qualquer tempo.

üirectorio do Partido Constructor AcreanoDlRECTORES^:

•presidèiíte Coronel Joaquim Victorda Silva,

Vice-Presideute-Coronel José Ferreiraitua. , . , .Ri-imeiio Secretario-Coronel Antônio

Ferreira Brasil..Segundo Secretario - Dr. Franosco

Conde, . _ ,. . .Thesoureiro - Coronel Ramiro Beliclia.Dr Deocleciano Coelho de Souza.Con-,. el Honorio Alves das Neves.CVirotiel Antônio Evangelista Wan-

dertey. .Coronel Josephiuo Pereira Leal.

Supp !jTK-

Coronel Francisco Manoel d'Avila So-brinhn.

Dr. Carnielo Tinipanelli.C jrohel José Candeira.Coronel Domingos Caetano P. Leitão-Coronel José Nolasco Corrêa du Rego,Major Manoel Brptista Maia.Major Arma.ido JobimMajor João Paulo No,berto.Major Luiz da Silva Santos.

Delegados do Partido j

Dr. Gentil NorbertóDr. Paulino Pedreira

6 de Hgo5taNa Praça Tavares de Lyra, em

homenagem á magna data acrea-na 6 de Agosto, realisou-se umattrahente festival, composto devarias provas sportivas <infantis,muito interessantes e de animadakérmesse cujo produeto de . .. . .1.1Õ2.ÜUÜ reverteu em beneficiodo Hospital «Augusto Monteiro».

Ac menino vencedor do pareôImprensa, Antônio Fecury, foi of-fertado, em nome da Folha doAcre, pelo nosso correligionáriosr. coronel Alexandre Lopes, umcento de artísticos cartões.

tribunal de Appellação, l, , I,IIJ.HI.IIllMIl ¦¦¦!,I, ..

do Tgfriforío do .AergnCCDRDHm

Slutos n. 260-Conflicto de attribuiçãoS usciíante-O Jui* de Direito da comarca de

Xapury-Suscitado-O Procurador Geral interino.

** *No mesmo local, no próximo

dia 22 do corrente, domingo, lia-verá sessão cinematographica aoár livre,: novo leilão e tombola,para o mesmo fim caridoso dafesta acima.

** * O nosso ministro em Ber-Um, sr. Guerra Durval, communi-cou ao Cliancãler brasileiro queo presidente da Allemanha pro-metteu nomear brevemente o re-presentante do seu paiz junto aonosso governo.

Um busto a Plácido de Castro

Conforme nosso convite em 26 deAbril p. p. pretendíamos realizar a Gran-de Reunião Popular em Rio Branco, paraproceder-se a eleição da Commissão Effe-ctiva e o arrecadamento das listas envia-das para subsci ipção.

Sucede porém, que além de até estadata não termos recebido as referidaslistas, quazi todos os Delegados da Com-missão pediram adiamento de prazopara este fim, o que nos obriga muitocontra nossa vontade, aguardarmos a re-união da Commissão Provizoria, paraaccordar um prazo certo.

Capatará, 30 de Julho de 1920.

J. Campos Pereira.Secretario da Connnissão Provizoria.

RELATADOS e discutidos estes autosde conflicto de attribuição, em cs quaesfoi suscitante o Dr. Juiz de Direito inte-tino da Comarca de Xapury e suscitadoo Dr. Procurador Geral, verifica-se queo Dr. Juiz de Direito da mencionadaCornai ca nomeou o Dr. Aderson Perdi-gão Nogueira para exercer interinamen-te o cargo de Promotor Publico dessacomarca, na falta do funecionario effecti-vo e do Adjuncto do 2.° Termo ; e que oDr. Procurador Geral, pretendendo queo Promotor Publico pode ser substituídopor um Adjuncto de qualquer Termo deComarca estranha, convocou o Adjunctodo 2.° Termo da Comarca de Senna Ma-dureira para funecionar em Xapury, tele-graphando aquelle Juizo não reconhecercomo legal a nomeação, deixando porisso de entreter relações officiaes'com oPromotor interino nomeado.

Em vista dsiso, o Dr. Juiz de Direitode Xaourv, de conformidade com o artr139 nó dó dec. n. 12405 de 1917, offi-ciou a este Tribunal, submettendo o casoa sua deliberação. ..... ,

Accordam em Tribunal decidir que a ,disposição do art. 154 n. 8 do dec. n.,12405 declarando que ao Procurador:Geral'incumbe designar o adjuncto que !deve substituir o Promotor não podecomnrehender a designação de Adjunctode Termo differente, pertencente a outraComarca, para substituir um Promotorde Comarca diversa, porque preceituamos arts. 15 n. i letra ce 56 n. 6 do dec. 11.12405 que u orno funecionarios auxiliaresda administração da Justiça no Acre oMinistério Publico compõe-se (alem deoutros) de seis adjunetos de promotorespúblicos, um para cada um dos demaistermos'das respectivas comarcas e que-os promotores públicos serão subtitui-dos pelos adjunetos, na ordem dos ter-mos- .Os adjunetos, portanto, são no-meados para um termo de determinadacomarca e são substitutos dos promoto-res na ordem dos termos da comarca eassim não se pode dar ao dispositivo doart 154 n. 8 do dec. 12405 a interpreta-ção" extensiva de que uni adjuncto de umTermo de certa comarca venha substituiro promotor publico de comarca differen-te daquella a que pertence o Termo par»o qual foi nomeado e exerce as sua»funeções. E nem se pode allegar parafundamento dessa interpretação extensivae portanto como razão para a designaçãoou substituição a disposição do art. 161§ o. do dec. n. 9263 de 28 de Dezembrode 1911, que reorganizou a JustiçadoDistricto Federal e do qual foi reprodu-zido o dispositivo do art. 154 11. 8 dodec. 12405, com alteração quanto á no-meação interina de adjuncto, porque oDistricto Federal constitue uma só cir-cunscripção judiciaria, equiparada assima uma única comarca, com -facillimacoinimtnicaçãò, tendo seis promotorespúblicos e sete adjunetos, servindo todosnessa mesma circumscripção, e pode as-sim cada'um dos adjunetos ser o substi-tuto de qualquer dos promotores, e é porisso que o mesmo dec. n. 9263 no art. 56§ 6 diz que são—subátituidos os promoto-res pelos adjunetos, na ordem numérica,nos impedimentos ou faltas occaciouaese pelo adjuncto que for designado peloprocurador geral, nos demais casos. Emvista do exposto o Promotor Publico daComaica de Xapury, do Departa íientodu Alto Acre, não pode ser substituído,na falta do adjuncto do 2? Termo dessacomarca, pelo Adjuncto do 2.o Termo dacomarca de Senna Madureira, do Departa-mento do Alto Purús. Sem custas, pelanatureza dacausa.Tribunalde Appellaçãodo Território do Acre em Rio Branco, 4de junho de 1920.

AMÉRICO P. Vencido. Votei pelacompetência do Procurador Geral, paradesignar o adjuncto de Promotor, emvirtude de disposição expressa do Reg.que baixon com o Dec. n. 12405 de 28de fevereiro de 1917. O Dec. anterior sobn. 9831, mandou que o Promotor fossesubstituído pelos respectivos adjunetos,mas o actual, acima citado, diz em seuart 56 n. 6, tratandç das substituições, :Os promotores pelos adjunetos na ordemdos termos,—e no art. 154,quese?referè ácompetência do Procurador Geral afirmaincumbir-lhe: § 8 Designar o adjunctoque deve substituir o Promotor. - Logo,quando ha adjunetos r.a comarca, estes 1substituem o Promotor 'conforme a or-1dein dos termos, não o havendo.o Procu-rador Geral, tem de designar outro qual-quer dos adjunetos. E' verdade que estadisposição traz graves inconvenientespara a bôa marcha da Justiça e melhorfôia que permanecesse a disposição an-terior mas... dura lex sed lex.

ALFREDO FLEURY, relator designa-

do para o accordam. Entendendo, conforme consta do accordam, que o Procurador Geral não podia designar o Adjuneto de promotor do 2." Termo da Comarca de Senna Madureira para substi-tuir o Promotor Publico da Comarca doXapury, na ausência do Adjuncto do 2 °Termo dessa Comarca, votei pela altri-buiçâo do Juiz de Direito para nomearPromotor interino, quando ausentes daComarca o effecti vo e o Adjuncto do 2.°Termo da mesma Comarca, pelas razõesseguintes:

O dec. 11. 12405 de 1917 dispõe no art.136:—Aos juizes de direito em geralcompete: 3 Exercer as attribuições confe-ridas aos juizes de direito na lei n. 261de 1841, regulamentos ns. 120 de 1842 e143 de 1842 e lei n. 2033 de 1871, nãoalteradas pelo presente decreto; e no ca-pitulo V secção 2.o "Des PromotoresPúblicos,,-diz o art. 157:—Subsistemem inteiro vigor as disposições da lei n.2033 de 1871 e respectivo regulamento emais legislação em vigor, cencernentes aestes funecionarios, não alteradas pelopresente decreta^-; e as leis e regulamen-tos citados nesses artigos conferem aosjuizes de direito a attribuição de nomearpromotor publico interino, na falta doeffectivo e adjuncto (lei n. 261 de 1841art. 22; regul. n, 120 de 1842 art. 218;regul. n. 4824 de 1781 art. 21 § 2e lei n. 2033 de 1871 art. 1 § 7). Exa-minando-se as disposições do dec. n.12405 de 1917, quer quanto á constitui-\ão do Ministério Publico, quer quantoás attribuições dos juizes de direito, vê-seque não foi alterado, expressa ou tácita-mente, esse dispositivo das leis e regula-mentos referidos, porquanto a única dis-p )sição do dec. 12405 referente á substi-tuição de Promotor é a do n. 8 do art.154 que pronuncia o accordam, essa de-signação deve ser reitricta aos adjunetosda mesma comarca e não se lhe podedar a interpretação extensiva de abrangeros adjunetos de comarca differente. Aallegação de que a anterior ou antes aantiga attribuição conferida aos juizes dedireito para nomear promotor interinovem affectar a moderna organização doMinistério Publico, adoptada pelo dec.12405 que o constitue advogado da leie fiscal de sua execução, autônomo e se-parado do poder judiciário, vem tambémoffender a reciproca independência queno exercício das fuucçães ha entre osfunecionarios do Ministério Publico e osda ordem judiciaria, é de todo imptece-dente porque quem fiscalisa os juizes dedireito, os denuncia e aceusa é o Procura-dor Geral e não o Promotor Publico, a

. qium apenas compete dar conhecimentoás autoridades competentes das omissões,

I negligencias e prevaricações dos funecio-! rios na administração da justiça, offere-i cendo denuncia, quando for de sua com-petencia (dec. 12405 arts. 154 n. 6 e 155n. 10). Verificando-se os anteriores decre-tos que organisaram a justiça deste Terri-torio e os confrontando com o dec. 12405,vê-se: que o dec. 6901 de 1908 deu aosjuizes de direito competência para no-mear piomotor interino e dar attestadode freqüência aos promotores, que pres-tavam compromisso perante o Procura-dor Oeral; que o dec. n. 9831 de 1912contem os dispositivos citados (arts. 13611. 3 e 157 do dec. 12405) e concediacompetência aos juizes de direito paradar posse aos promotores, sendo ò seuexercício attestado pelo procurador geral;ao passo que o dec. 12405, reproduzindodo dec. 9831 as disposições contidas nosarts. mencionados (136 n. 3e 157), con-feriu aos juizes de direito competênciapara dar posse aos promotores a attestar-lhes o exercício. Do exposto e deste con-fronto, conclue-se que não foi alteradapelo dec. 12405, explicita ou implícita-mente, a disposição confetida aos juizesde direito de nomear promotor mteiino.Esta é a interpretação legal, a mais racio-nal, a melhor para a bôa administraçãoda justiça (conto reconhece o voto ven-cido acima), a única applicavel ás condi-ções deste Território, ea que se infere damens legis, facilitando e regularizando aadministração da justiça. E finalmenteesta é— a interpretação lógica, que con-segue libertar-se do jugo da palavra, parapenetrar o pensamento da lei, por meiodo raciocínio, da analyse e da compara-ção - Scire leges non est verba earum te-nere, sed\vim aepotestatem (MART1NHOGARGEZ-Nuílidades dos actos juridi-cos, Parte Geral pag. 388).

LYMIRIO.CELSO-Penso que o Pro-curador Geral não pode designar um ad-juneto para substituir um promotor decomarca differente daquella em que exer-ce as suas funeções de adjunetos.

Saldanha,- de 24 annos; AntônioS. de Oliveira, de 21 annos; JoãoBaptista de Araújo, de 10 annos;Severiáno Lauro Vianna, de 16annos; Waldemar Costa de 14

O RecenseamentoAlém das cartas de que temos

dado noticia, respondendo á cir-cular d a -Delegacia \ cccionaldo Alto Acre, pedindo o concursode proprietários de seringaes, in-dustriaes, negociantes e pessoasde destaque, residentes no inte-rior deste território, o sr. LuizFialho recebeu mais os protestosde apoio á obra meritoria do cen-soda Republica, a realisár se embreve, dos seguintes cavalheiros:

Coronéis, Adolplio Barbosa Lei-te, dé Panorama; Américo Vieirade Britto, de Floresta; Baixo AcretAlexandre Silva Costa, de Itucu-mam; Luiz dos Santos Ferreira,de Água Preta do Riosinfto',Hyp-polito de Souza Briga, de Grau-di Oriente; Antônio da SilvaBrandão, de Baixa Verde; JoãoDonato de Oliveira, de Amapá;Abel Miranda, de Perseverança;Nicodemos Tavares, de Nazareth;Manoel Joaquim Dias Peixoto, deMontevideo; Joaquim D. Oonçal-ves, de Pindamonhangaba; Ray-mundo José da Silva, de Buffeu.

Na próxima edição publiçare-mos interessante entrevista cònce-dida a esta folha pelo ilíustre dr.Faria e Souza, Delegado Oeral doRecenseamento do Território doAcre, á cerca das vantagens docenso e da maneira pela qual vaeelle ser executado entre nós.

Traças meigasf3Esj^sá_êeíái3Kã5

VIII

innonirai «iiiiinliBiiiiiiiiiil iiiiiiiiiiiiuiniiiiiiiiiiiiittiiiiMiiiiiniiiHiiiiwwiaiiiiiiinuni

Dr. José Lopes de AguiarADVOGADO

residência: Rua Rio Grandedo Norte. — Pennapolis.

Iii!i:i:aiiii;i!:!ii!i:.:;:a;ií!i!!!inuiiiij!i!n!iiniiiCEi!í;ri;:ii:iií:iiii::iiJ:ii!liii:ii:u!'.5!Ji'iiia»i'a«iú

*** Ao governo de S. Paulo foilembrado, pelo sr. Presidente daRepublica, um convite aos reis daBélgica, para um passeio aquellaimportante unidade da Federaçiiobrasileira'.

DR. JOÃO TORRES DE MELLOAdvogado

RUA RIO GRANDE DO NORTE> Pennapolis

„,*„, Foi rejeitado no Senadoo projecto que autoriza a crea-ção do Pantheon.• r_ .— m

D Cinema

Mlle. C C

Cqmo dizes como és ingênua e bella,Se por fazel-o já jaltara soproAos grandes gênios, mágicos do escópro,E aos Murillos mais celebres na tela!

Embalde! Nenhum delles poderiaReproduzir as tuas linhas de Arte!—A tinta era sem cor para pintar-te,E o mármore sem vida, e a forma fria!..,

Pois, para te exprimir o ameno rosto,-Que resplandece e que rescende a malva-São precisos fulgôr de estreita a"alvaO sangue dos cornes e do sol posto.

Podêres de palhêta milagrosa,-E estranhas tintas rúbidas, ardentes,Com que Deus pinta as pétalas da rosaE o painel das auroras e poentes!...

VISIONÁRIO.

Radiotelegrammas., -— ¦'

¦ —' — -¦-'—

(Serviço especial da FQüfiH DD HCRE)

Um príncipe italiano no RioRIO, 2 (receb. a .7)Chegou hontem a esta capi-

tal; abordo do couraçado Ro-ma, o príncipe real italiano Ci-mone Saboya, que vem visitaro Bfasil. \_

Os bolshevichtas contra aPolônia

RIO, 2.Acham-se em luta contra a

Polônia os bolsehvichtas, quetêm permanecido no posto deavanço.

RIO, 2.A recepção promovida pelo

governo e pela colônia italianaao príncipe Cimone Saboya,foi brilhantíssima.

. 0 recenseamento é uma aspí=ração nacional.

Ninguém tem o direito de creardüítcnldades á sus execução.

ESCOLA EPITACIO PESSOA

Na escola nocturna EpitacioPessoa, ha pouco creada pelo sr. jdr. Freire de Carvalho, intendente lMunicipal, matricularam-se até,hontem as seguintes pessoas:Francisco de Lima e Silva, de 26annos de edade; Ernesto Luiz daCosta, de 29 annos; João CarlosFerreira, de 13 annos; AntônioJosé Moreira, de 27 atnos; RafaelOiordono, de 11 annos; LauroCorreia Lim;i, de 13 annos; JoséVieira da Costa, de 22 annos;1 Luiz Luurenço, de 10 annos; José

annos.

* * * Os jornaes do Rio vêm nasolemnidade de que se revistiu oembarque do dr. Nilo Peçanha,um signal evidente da viabilida-de da candidatura, ainda em ges-iáção, do grande político fluml-nense—á suecessão presidencial.

O ÉDEN triumpha dia a dia.Ainda terça-feira ultima apanhouuma casa cheia com o drama MA-LOMBRA, trabalho de Lyda Bo-relli, que constituiu o maisauthen-tico suecesso cinematographicodos últimos tempos nesta cidade.

Borelli é soberanamente divinae assombrosa em MALOMBRA,em cujas 8 partes emociona edeslumbra o espectador da pri-meira á ultima scena.

Nunca aqui tínhamos apreciadotmbalho tão perfeito.

Parece que o ÉDEN ainda levará MALOMBRA uma ultima vez,para attender a delicados pedidosde muitos tíe seus habituees epessoas outras que n5o gosaramainda a dita de admirar Lida Bo-relli nesse impressionante e artis-tico trabalho.

—Phantasma de Medéa-E' ogrande film que vai no ÉDEN,em estreia, domingo, cujas 6 par-tes maravilhosas, são divinamenteinterpretadas pela famosa artistaitaliana Maria Lacticia Celio, ain-da desconhecida de nosso pu-blico.

Celio, foi considerada em con-curso, em Roma, a mais bella ar-tista da arte silenciosa da Itália.

O "Phantasma de Medéa» fdrama trágico, com vistas deli-ciosas.

Recomendamol-o aos intellec-tuaes de Rio Branco e ás exmas.famílias por ser um trabalho pu-ratnente moralista e de profundosensinamentos para o Bem.

Hoje quinta-feira vai um filmlindíssimo no ÉDEN.

—Sabbado não haverá a cos-tumada sessão, por motivo de no-tavel estreia de domingo, que vaiattrair toda a Rio Branco chie aoÉDEN.

Alfredo Gomes Ferreira, oj talentoso moço amigo do cinema,I vai dar a sua opinião sobre a su-

i blime arte de Edison.

Nas fronteiras allemãesRIO, 2.As forças vermelhas attingi-

ram as fronteiras allemães.

nos que aqui se acham, o de-putado José Agusto apresentouna Câmara uma emenda parao orçamento da Viação, con-signando cincoenta contos paraum varadouro dahi para oAbunã; trinta contos para alimpeza do rio Xapury; vintee cinco contos para o rio Ta-rauacá e vinte contos para umvaradouro de Cruzeiro do Sula Villa Seabra.

Mobilização de esquadraRIO, 6.A Inglaterra está mobilizan-

do a sua esquadra com o fimde bloquear a Rússia.

Ainda o principe italianoRIO, 2.S. alteza, o principe italiano

acha-se hospedado no HotelPalácio, permanecendo aquiaté o fim deste mez, seguindodepois com destino a S. Pauloe Rio Grande do Sul, onde seprepara longo programma defestas ao real visitante

Declaração de gnerraRIO, 6.Os círculos diplomáticos

consignaram o acto da Ingla-teria como formal'declaraçãode guerra aos bolsehvichtasque se acham nas proximida-des do Reino Unido.

Baile

A situação dos alliadosRIO, 2.E' grave a situação dos alli-

ados, que encontram grandesdifficuldades em deter o avan-ço russo. ,.

. Vice-presidênciaRIO, 2.Espera-se seja homologa-

da a escolha do dr. BuenoPaiva para vice-presidente daRepublica.

Um projecto qne favorece o nossoTerritório

RIO, 6 (receb. a 9)A pedido do dr. Epaminon-

das Jacome e de outros acrea-

rio; 6.Conforme as normas proto-

colares, a Marinha Nacional,offereceu hontem, no ClubNaval, um sumptuoso baile ao!principe italiano, Cimone Saiboya.

Aundiencia especialRIC, 6Sua alteza o principe Cimo

ne Saboyív foi recebido, pelesr. dr. Epitacio Pessoa, presidente da Republica, em au-diencia especial, visitando, depois, o Senado em retribuiçãíaos cumprimentos que poieste lhe foram aprezentados.

Festas á família real da BelgicRIO, 6.As festas que se preparam

aos reinantes da Bélgica, se-gundo o programma em orga'nização, vão ter um brilho qu<certo corresponderá si nãcexceder, a espectativa dos reaeivisitantes.

¦¦'ií7i:-:.¦).!^*r.:,.,-.;-1i:i "'!_. <íl;XLMHUnrTTl:rttt)T»'U*i:J:t'.__¦ V ^..^íi^i^liiiiilK.i.í^-riiii^ri-i^r¦•'iCmx ..^^-jj^i- >.*>!>. -" Mtinr i«i «kj*"";""*!!

Recenseamento-base para adiffnsão do ensino.

Recenseamento -base para asmedidas de hygiene.

Recenseamento—base para odesenvolvimento econômico.

MAJOR EUSEBIO DE BARROSVeiu a esta cidade, regressando pai

Catjuelà, onde reside, o nosso dislinctjamigo major Eusebio de Barros, aqueijdesejamos feliz viagem.

I*

* * E' nosso ministro ra Aüstria o sr. Oscar Teffé—nomeadlno começo de junho ultimo, j

rólfia do Acre

^Desportos^•MMaaát

to-Decididamente o foot-ballmou conta de nossa mocidade.

Ü' bom assim. Dia á dianovas aggremiações se fundamem Rio Branco para cultivo doattrahente sport qüe muito vaecontribuindo para o natural es-auecimento da infecciosa enzedue jurou abafar o nosso ex-opu-lento Território com suas damm-nhas e negras azas.

Registramos satisfeitos a funda-cão do Internacional, club çhie,que alem do foot-ball tambémnos proporcionará em dias proxi-mos attrahentes partidas dançan-tes, litterarias e artísticas.

Seu presidente provisório é oexm sr. dr. João de. Moraes eMattos, de quem tudo ha a esperarnela sua proverbial bondade eforte vontade de reunir o util.aointeressante.

Bota Abaixo é o nome de umgrupo de foot-bolistas que ultima-mente se constituiu e que já temfeito brilhantes trainos. .

Bota Abaixo não cobra jotanem mensalidades de seus mem-bros. .

Quando íôr precizo a «mola,-eal», o dinheiro, para qualquer,necessidade, os do "Bota Abaixo»se quotizarão para o tim emírtçt a *

A idéa é bôa. Bôa e a calharpara a nossa terra onde tudo sefaz . .. de momento.

XO grupo foot-bollar militar tam-

bem tem feito magnificos trainos,reinando intensa animação no seuteam, para pugnas próximas.

XFalla-se e nosj consta ser coiza

assente uma visita próxima do«Rio Branco F. C», o valoroso einexpugnável, a Catuaba, onde vaidisputar um match amistoso como seu collega «Catuaba F. C.»que vai emfim dar um formidável«ár de sua graça» por nós solici-tada já por estas columtias.

Essa festa, que vai ser bnlhan-tissima, depende do restabeleci-mento do mimoso filhinho do Br.dr. José de Mello, que se achaadoentado.

XAinda não podemos observar

resoluções de vulto do novo pre-sidente do «Acreano S. C.» sr. dr.José Maia, de cujo tino sportivomuito ha a espeiar.

XReflectiu tristemente nesta cida-

de a fria recepção que teve ache-gada a Xapury, a valorosa scratchdaquella cidade, depois da figurabrilhante que fez em Rio Branco,onde tanto honrou o bom nomexapuriense.

E dizer-se que, em tempos, Xa-pury já nos suplantou'. . .

XContinuamos affirmando que o

«Ypiranga S. C.» está a dois pas-sos de dár surra em gente.

O seu team está remodelado eforte a valer.

Muito bem: não ha de ser sem-pre o «Ypiranga» uni pandeiroonde todos rufem a bel prazer.

Falla-se, embora em surdina,que até o "Acreano» já está commedo do Y. _ .

E por fallar em rr.edo nao edemais dizer que o «Rio Branco»também parece estar disposto a«dár ás de Villa Diogo» ... porcauza das duvidas.

Precizamos ver a desição detudo isso.

Vamos, senhores foot-bolhstas!X

Dá-se umdoce a quem nos in-formai; o que é da existência da«Liga Acreana de Sports Terres-;três» que tem andado por ahinas boceas, nos livros e nos tin-teiros. t .

Digam-nos algo os cavalheirosda «Liga».

XDiz-se nas rodas sportivas que

Xapury não convidará Rio Bran-co pata ir até lá, a nossa scrath,no próximo 7 de Setembro, aocontrario do que se tem fatiado

Estamos em acreditar, a julgarpela feia recepção que os xapu-ryenses fizeram aos seus valentespleyers.

Commentaremos melhor o casono próximo numero.

E'RHÈME

Recebemos, e com prazer, pu-blicamos a seguinte circular:

"Ypiranga Sport Club.-Acre-Rio Branco, 10 de Agosto de 1920.—Iilmo. sr. Redactor da Folha do

Acre.-De ordem do sr. Presidemte tenho a grata satisfação decommunicar-vos a eleição da novaDirectoria desta sociedade, reali-sada a 8 do corrente,ficando assimconstituída:

Presidente, Marcellino AntônioSaraiva.

Vice-dito, Obed Barreto,/.o Secretario, Manoel de Souza

Reis.2,°~dito, José Victoriano de

Britto.Thesolireiro, Jayme Plácido de

Paiva e Mello.Procurador, Américo Maia

OonginOrador, Benigno Farias Gama.Commissão de Sindicância: Ma-

noel Pereira do Nascimento, JoséNobre de Lima e Euclides Josédos Santos.

Sirvo-me do ensejo para apre-sentar-vos os pjotestos de apreçoe estima.

Saúde e Fraternidade. — FariasGama, 2° secretario em exer-ei cio».

Gratos, desejamos ao «Ypiran-ga Sport Club», longa messe defelicidade; e a sua Directoria felizdesideratum.

to, chegou a esta capital, em anoite dè 9 o nosso iílustre amigo,sr, Álvaro Ramos, que nos deuprazer de sua amável visita.

Gratos, desejamos tenha o dis-tineto hospede feliz estadia emnosso meio.

»tmiimiiiim*uumnmn*m:i|„HI!IHIH.I|t!lllllNlll!tlHIIII imnmíiiui,miiimtimiMiiiiuKii.ini

Anniversarios

IRENETranscorreu, no dia 9 do cor-

rente, a data do anniversario nata-licio da interessante Irene, dilectafilinha do nosso amigo, dr. Nar-bal Gurjão e da exma. sr. d. Ho-norina d'Avila Gurjão.

A Irene os nossos votos de fe-licidade, e a seus dignos paes asnossas felicitações extensivas aonosso velho amigo coronel Fran-cisco Manoel e exma. sra., avósda graciosa anniversariante.

XFizeram annos:No dia 26 do mez findo, o tra-

vesso João, filho do nosso assi-gnante sr. João de Paula.'No dia l-°.-A emxa.sra. d. Ma-ria de Nazareth Santos Porto, es-posa do sr. coronel Victor Cor-reia dos Santos Porto;

-a intelligente Cecy Silva, fi-lha do nosso amigo Antônio Joséda Silva, funecionario postal nes-ta cidade.

No dia 2: A senhorinha Edner,dilecta filha do sr. José Pordeusde Alencar;

—a senhorinha Ida Monteiro,filha do sr. Joaquim Monteiro;

-a exma. sra. d. RaymundaPaes Barretto Diniz.

No dia 3: A senhorinha Hilda,filha do distineto cavalheiro, sr.coronel Sebastião Dantas, propiie-tario do seringal Novo Andirâ;

-a interessante Maria de Lour-des, filha do sr. Albeito Sangre-man Heuriqúes, sócio da firmaVictor Porto &C.a;

-o sr. Diamantino Augusto deMacedo, auxiliar do commercioem Nova Olinda.

No dia 6: A senhorinha Arletti,filha do sr. coronel Lesko Araújo,proprietário do seringal Iza;

—o sr. coronel Simphcio Costa;-o sr. Paulo da Cunha Pereira,

irmão do sr. Isidoro da CunhaPereira, competente escrivão daMeza de Rendas.

No dia 7:0 interessante New-ton, filhinho do sr. coronel Joãode Oliveira Rola;

-a mimosa Nair, filhinha.dosr. Francisco Góes Filho, e netado sr. capitão Francisco Augustode Góes, residente em FlonanoPeixoto; ¦, ....

-o menino Alberto Acre, filhodo sr. Pedro Vasconcellos Filho,mestre da banda de musica daCompanhia Regional;

—a senhorinha Laura, filha dosr. capitão julio Farache.

No dia 8: A sr;'. d. EufrosmaCavalcante Pereira de Mello Oh-veira, genitora do nosso particu-lar amigo sr. Diogenes de Oliveira,commerciante nesta cidade;

-o sr. Lauieitino Rodriguesda Silva; . ¦

-a sra. d. Ottilia cie Lavor.es

posa do sr. capitão Manoel Alvesde Lavor; ^ . (>

-o sr. Agostinho Pereira Sea-bra, irmão do nosso amigo majorloãó Pereira Seabra.

No dia 10; o si. Pedro Pauloda Cunha Pereira.

Amanhã: O sr. m; jor Diocle-ciano Brasileiro, ora uo Para.

Viajantes

ÁLVARO RAMOS

Vindo do Xapury, aonde seacha em serviço do recenseairten-

COMMANDANTE AUGUSTOMARTINS

Vindo do alto Acre, chegou,hontem á esta cidade, o nossoamigo sr. commandante AugustoMartins, acreditado commercianteneste Departamento.

Visitamol-o.MAJOR ANTÔNIO R. SAMPAIOEsteve entre nós em dias desta setna-

na, regressando para o seiingal "Reman-so„ de que é arrendatário, o nosso illus-tre amigo sr. major Antônio RodriguesSampaio. •

— Acha-se nesta cidade o nosso distui,cio amigo.sr. capitão Eudoxio de Abreu-aquém visitamos.

- Abordo da lancha "Cirenio,,, de queé proprietário, chegou a esta cida le nodia 8, o nosso amigo, sr. capitão ManoelJosé Soares

.—Acha-se nesta cidade,chegado

do Abunâ, onde é adjuneto de pro-motor, o sr. dr. Rubem de Mello.

-Commandando a Sorocaba,da Amazon River, chegou hon-tem ao nosso porto, o sr. capitãoZeferino Cadaxo.

Nascimento

WALTERNasceu no dia 8 de julho ultimo, e

recebeu o nome de Walter o interessan-te filhinho de nosso amigo Frank E.Hart e de sua exma. consorte, dra. Isa-bel de Menezes Hart, a quem apresenta-mos as nossas Felicitações.

A Walter todos os nossos votos de fe-licidade.

Fallecimentos

De procalmas de casamentocom o praso de 15 diaso escrivão de casamento, re-

oistuo Publico, Protesto de Le-trás do Primeiro Termo da Co-marca de Rio Branco, sede doDepartamento do Alto Acre, etc

FAZ saber aos que o presente edital deproclamas de casamento, com o praso dequinze dias virem, ou d'clle tiverem co-nhecimento, que em processo pue correpelo seu cartório, estilo se habilitandopara casar: Manoel Florencio da Silva,com vinte c dois annos de edade, soltei-ro, agiicultor, natural de Fortaleza Capi-tal do Estado do Ceará, e residente noseringal Bage deste Território e Cornar-ca, filho legitimo de Francisco Florencioda Silva e de dona Rakel Maria da Silva,naturaes e íesidentes da Fortaleza : e do-na Maria Fernandes Duarte, com deze-nove aunos de edade, solteira, naturaldeste Departamento, filha legitima deManoel Fernandes de Souza e de donaAntonia Duarte de Souza, já fallecidos.Quem souber deialgum impedimentoaceuse-o para os fins de direito.

Rio Branco, 4 de agosto de 1920.O Escrvão,

Francisco de Souza Júnior.

sadosa virem habilitar-se no praso denoventa dias ua forma de lei, II para quechegue ao conhecimento de todos man-deu passar o presente que sara publicadonela imprensa e affi_xado.nos„logarcs pu-blicos. Dado e passado nesta cidade'cfáBio Rranco, aos oito dias do mez de lu-lho de mil e novecentos e vinte, Eu, Tha-deu Duarte Macedo, escrivão o escrevi.(Assignado) Marcilio Fernandes Basto.

Está conforme. Era ut supra.O Escrivão,

Thadeu Duarte Macedo.

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Falleceu, no dia 3 do corrente, a sra.d. Francisca Chaves, esposa donos-soamigo e coneligionario, sr. JoaquimChaves.

A inditosa sra. contava 40 annos de.edade. Deixa trez filhos. Era naturaldo Ceará.

Ao seu inocnsolavel viuvo os nossospezames.

De proclamas de casamento como praso de quinze dias

. O Escrivão"de casamento, Re-oistro Publico, Protesto de Let-tras do primeiro termo da co-marca de Rio Branco, sede doDepartamento do Alto Acre, etc.

FAZ saber aos que o presente edital dede proclamas de casamento com o prasode quinze dias virem, ou d'elle tiveremconhecimento, que em processo que coirepelo seu cartório, estão se habilitandopara casar: Namen Said Salmen, naturalde Monte-Libamo Syria, solteiro, comtrinta e um annos de edade, filho de SaidSalmen e Habla Yasbick Salmen, já fal-lecidos; e dona Carmen Luiza Adriano,com desesetea nnos de edade, solteira,natural desde Departamento, filha legiti-ma de Manoel Luiz Adriano e Anna Leo-poldina Manteiro, naturaes do Geará eresidentes no seringal Bage' deste Ter-mo. Quem souber de algum impedimen-foaccuse-o para os fins de Direito.

Rio Branco, 7 de agosto de 1920.O Escrvão,

Francisco de Souza júnior.

Os adeptos do PartidoCONSTRUCTOR ACREANO quedesejarem se alistar eleitor,podem dirigir-se á casa ondefunecionam as officinas da FO-LHA, rua Cunha Mattos, ondeencontrarão quem se encarre-gue de guíal-os.

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folha particularBd publica e ao

CammerciaOUALTER RIBEIRO & Cfi, commu-

nicani ao publico e ao commetcio dessaregião,' e do Abuuã bolivia.io, que pordestracto commercial e patticular ceie-brado entre si, etn dacta de 15 de junhocorrente, disssolveram e liquidaram ariii-gavel mente a sociedade que girava nestelugar, pela retirada do so*cio solidárioAntônio Alves, filho embolsando de seucapital e lucros completamente exonera-do de toda e qualquer responsabilidade,ficando o Activo e Passivo da extinetafirma de ora em diante, á cargo e sob aúnica responsabilidade do sócio QualterRodrigure Ribeiro, que continua com omesmo ramo de negocio debaixo de seunome .individual.

Rio' Abunã, lllimani, 15 de junho de1920.

DESPEDIDa_0 abaixo assignado, retirando-se d'esta

localidade e nâo tendo tempo de despe-dir-se pessoalmente das pessoas de suasrelações, vem por meio d'esta, pedindoao mesmo tempo desculpa, offerendoseus pequenos prestimos, na villa de Fio-riano Peixoto, onde vai fixar residência.

)0Se' ifAvilã.

De convocação de herdeiro com opraso de noventa dias

O Doutor Marcilio Fernandes Basto, JuizMunicipal em exercício do primeirotermo desta comarca, etc.

FAZ saber aos que o presente editalde convocação de herdeiros e interessa-dos virem ou delle conhecimento tiverem,que havendo fallecidò nesta cidade, nodia desenove de julho do corrente anno,Cassiano Pereira da Silva, brasileiro, semtestamento, ascendentes on descendentesconhecidos, foram os seus bens arrecada-dos e se acham sob a guarda do DoutorCurador Geral de Orphãos e Ausentes.Pelo que cita e chama os herdeiros e in-teressados a virem habilitar-se no prasode noventa dias na ferma de lei. E paraque chegue ao conhecimento ái todosmandou passar o presente que será pu-blicado pela imprensa e affixada nos Io-gares públicos. Dado e passado nesta ei-dade de Rio Branco, aos treisdias do mezde agosto de mil e novecentos e vinte.Eu, Thadeu Duarte Macedo, escrivão oescrivi. (a) Marcilio Basto.

Está conforme.Era nt supra.

O Escrivão.Thaden Duarte Macedo.

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De convocação de herdeiros como praso de noventa dias

O Doutor Marcilio Fernandes Basto, JuizMunicipal em exercício do primei-ro termo da comarca de Rio Bran-co, Alto Acre, etc.

FAZ saber que o presente edital deconvocação de herdeiros e interessadosvirem ou delle conhecimento tiveram,que havendo fallecidò nesta cidade nodia vinte e oito de maio do corrente an-no, no bairro 'Quinze» Furtunato Anto-nio da Silva, brasileiro viuvo, sem testa-mento, ascendentes ou descendentes co-nhecidos, foram os seus bens arrecadadose se acham sob a guarda do DoutorCurador de Orphãos e Ausentes. Peloque cita c achama os herdeiros e interes-

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Municipal cm exercício do primeirotermo cia çoiiiiiru de: Rio Branco,Altc Acre. ele,

FAZ saber que o piesénlè edital deconvocação de herdeiros u iiit.ressadosvirem ou delle conhecimento tiverem,,que havendo fallocid-» nesia cidade, Ala-ria S.veriana da' Conceição, sem testa-mento, ascendentes e desceu.Irntrs conhe-cidps,-. f Grani os seu bens aireeadados ese áchnín sob a grinrda do D.Hitor Cura-dor Ocral de Orphãos e Anvutes. Peloque cita c rliauif os íferdcirosTe interes-sados-a virenVhabilil&r-se uo praso denoventa dias há fo»tua da k-ii E para quechegue ao conhecimento de todos man'ii(tu passar o pre ente iiuo s:rá publica-do péía imprenra c nff xiU" nos logai.espúblicos. D-idi' e passado n sía Cidade(le Riu Hr.mcn, aos c Io dias d" mez cieJulho de mil novc-cüt-MÍP vinte. Eu Tha-deu Dtnne Micedo, s-scriva'» o escrevi.(Asvgn..ci.). Marcilio Fanaudes Basto.!Está cr>i;f -ine. V;?. u' su!''3..

O F.sc v."o."i hadcti Duarte Macedo.

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