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Ano XXI Edição 245 Abril de 2019 Pág. 01
“As chagas de Jesus Cristo ferem os corações mais duros e aquecem as almas
mais frias.” (São Boaventura)
Daqui uns dias será Páscoa, tempo de celebrar a ressureição do nosso
Senhor, que venceu a morte e nos deu a salvação por meio de Sua Paixão.
Ressuscitar é retornar da morte à vida, devemos, pois, ressuscitar com Cristo,
aproveitar os dias de Quaresma que ainda temos para aprofundar em nossas
orações, penitências e amor; viver com Ele a Paixão como a Virgem Maria e
São João para, assim, sairmos do pecado, que é a morte, e permitir que as
chagas de Jesus nos leve à vida, amolecendo nosso coração de pedra e nos
dando um coração de carne. Que na Santa Cruz possamos nos converter para,
enfim, celebrarmos com alegria a vida d’Aquele que nos remiu. Equipe de Jornal
Olá, meu amigo em Cristo, como vai você? Espero que melhor agora com
a minha presença! Hehe. Para acabar com a sua ansiedade de saber o que
contém nessas páginas, já vou logo te dar uma prévia.
Nas páginas 2, 3 e 7 temos testemunhos dos nossos queridos irmãos de
caminhada, para nos inspirar e para que possamos conhecê-los um pouco mais
nos quadros IRMÃO ASC, VOCAÇÃO JSC e FALA JSC, respectivamente.
É claro que a descontração não poderia faltar com os FORAS, na página
8, nem o “remember” dos ANIVERSARIANTES na página 9 para salvar a
sua pele. Está difícil conciliar os compromissos do estudo ou do trabalho com
a vida espiritual? Na página 10 o nosso querido Diretor Espiritual nos auxilia
a buscar a harmonia entre eles e, para ajudar ainda mais, na página 4 temos o
POR DENTRO com o tema organização, mostre também para aquele colega
que está um pouco perdido. É isso, amiguinho, espero que goste e que Deus
toque o seu coração! Boa Leitura! Equipe de Jornal
JORNAL ANGELUS Abril de 2019 Pág. 02
Olá, galera, como vocês estão? Espero que bem!
Bom, me chamo Ana Luiza, tenho 15 anos e faço
parte do ASC desde 2017.
Conheci o grupo em março de 2017 através de uma
amiga que me levou à uma reunião da Eventos. Sempre
senti algo muito especial dentro do ASC, e logo já estava
firme no grupo, participando dos encontros, eventos, etc.
Participei da equipe de Eventos por um bom tempo, me
senti muito acolhida pela equipe desde a primeira reunião
e sempre aprendi muito lá dentro, fiz muitos amigos e vivi ótimos momentos.
E no meio do ano conheci a equipe de Oração, a equipe que mais me
identifiquei dentro do ASC, isso me fez melhorar muito minha vida de oração,
e persistir na caminhada.
Hoje não participo frequentemente das equipes abertas, mas guardo com
muito carinho cada momento vivido. Foi no ASC que tive minha primeira
experiência profunda com Deus, e desde então venho amadurecendo cada vez
mais na fé, na espiritualidade, e como pessoa, principalmente depois de ter
feito o melhor DDA (2017!!!), e de receber o chamado para servir na equipe
de Jornal.
Agradeço muito por fazer parte dessa história. O “AS” fez uma mudança
enorme na minha vida, cada equipe, cada reunião, cada palestra, me tocou
profundamente. Nunca deixei de aproveitar nada dentro desse lugar, que
sempre tive a certeza de que é santo. Foi aqui que pude me formar e aprender
valores que vou carregar pra minha vida toda, me tornando a pessoa que sou
hoje e rodeada de amigos que têm o mesmo objetivo que eu: o Céu. Tenho
muito orgulho de ser uma Adolescente Seguidora de Cristo!! Ana Luíza Dias
Ano XXI Edição 245 Abril de 2019 Pág. 03
Olá, galerinha do JSC, é um prazer estar aqui e
contar um pouquinho da minha história dentro desse
grupo que é um dos responsáveis pela pessoa que sou
hoje. Meu nome é Juliana, tenho 31 anos e participei do
JSC durante 7 anos, antes disso fiz a 44ªJCC. Comecei
minha caminhada fixa no JSC em 2007, pois já era
membro da equipe de Oração (Háa) bem antes disso! A
partir de então fui participando ativamente das reuniões e
crescendo a cada dia na espiritualidade e confiança em Deus! Durante esse
período também iniciei a minha graduação em Zootecnia e durante o corre
corre das disciplinas e das reuniões do JSC construí amizades que
permanecem até hoje.
No JSC aprendi a me organizar e fazer com que a UFV e o JSC tivessem
a minha dedicação sem que um prejudicasse ao outro. Ao longo dos anos
vivenciei muitos milagres na equipe de Oração, aprendi muito na equipe de
Jornal, me superei na equipe de Música e amadureci na coordenação da equipe
de Jornada, um sonho que era meu e que Deus sonhou junto comigo.
Fazer parte do JSC me ensinou a confiar, esperar e entender que as coisas
vêm no tempo de Deus. Hoje sou casada há quase 4 anos com o Robinho,
presente que Deus me deu depois de muitas esperas e no tempo Dele.
Construímos nossa família com os princípios que aprendemos nessa
caminhada, eu no JSC e o Robinho na Paroquia São João Batista. E hoje
tentamos a cada dia viver a espiritualidade com Deus (o que é muito mais
difícil!!!) enquanto cuidamos do Joaquim, presente de Deus na nossa vida, e
que desde pequeno já sabe que o Papai do Céu está com ele sempre, e a
mãezinha do Céu merece muitos beijinhos todos os dias, rs rs. Hoje sou Pós
doutoranda no departamento de Microbiologia da UFV e durante todo esse
período de estudos estando fora do JSC tentei me manter firme nos princípios
e na formação que tive lá dentro.
Estar no JSC fez muita diferença na minha vida pessoal e profissional,
no tratamento aos meus pais, irmãos e amigos, além de aprender a conviver
com as diferenças no ambiente de trabalho. Uma coisa posso dizer com toda a
certeza: as marcas que o JSC deixa em nós são difíceis de serem apagadas,
mas é necessário uma experiência verdadeira!! Que Deus abençoe a
caminhada de cada um de vocês. Um grande abraço!! Juliana Soares
JORNAL ANGELUS Abril de 2019 Pág. 04
Agora que se passou 1 mês de aulas, começamos a sentir o peso das
tarefas, o zelo com nossa casa, as reuniões numerosas, o cuidado com nossa
família e amigos, o esforço de manter os estudos e atividades em dia, a busca por
uma alimentação saudável, a nossa Vida Interior... Nem sempre conseguimos nos
administrar corretamente e, por vezes, nossa má autogerência nos deixa
frustrados, e mergulhados numa autodepreciação. Então é necessário olhar de
forma diferente o nosso lado desorganizado.
Perguntei à minha amiga se ela achava que a desorganização era um
pecado, e ela corajosamente me lembrou que Jesus nunca mencionou uma casa
perfeitamente organizada, como um pré-requisito para a santidade. Claro, a
organização é realmente uma coisa boa. Funcionários geralmente desempenham
melhor suas funções quando são organizados, o dinheiro é gerenciado de forma
mais eficiente com a organização e qualquer pessoa pode se beneficiar de uma
vida organizada. Existe um problema quando acreditamos que nossas qualidades
organizacionais são o que nos torna justos aos olhos de Deus, e nos distraímos das
coisas que realmente importam por estamos muito preocupados com o estado de
nossa agenda.
Ao receber Jesus e seus discípulos em sua casa, a Bíblia diz que Marta
estava “distraída com todos os preparativos; e disse: ”Senhor, não te importas que
minha irmã me deixe para fazer todo o serviço sozinha?” (Lucas 10,40). Podemos
sentir a frustração de Marta nesses versículos.
Jesus não estava preocupado com a apresentação de comida de Marta ou
com sua casa perfeitamente limpa. Ele estava preocupado em alimentar sua alma
com Sua Palavra e Seu Espírito. Ele queria ter a amizade e o companheirismo
dela. Essas são as coisas que realmente importam e têm valor eterno. A “boa
parte” — ou “a porção melhor”, como às vezes é traduzida — da qual a irmã de
Marta, Maria, se apoderara, era o próprio Jesus. Quando nos sentimos culpados
pela desorganização — algo que não é pecaminoso — perdemos de vista o que
Jesus tem para nós que é a vida abundante — isto é, comunhão, e comunhão com
Ele e Seu povo. Em vez de nos concentrarmos na desorganização de nossas vidas,
concentremos em amar a Deus e ao próximo e, pela graça, cresceremos em todas
as outras áreas: "Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas
estas coisas vos serão dadas em acréscimo.” (Mt 6, 33) Equipe de Jornal
#Segunda-feira: 18h30min no Santuário Santa Rita de Cássia
#Sábado: 16h30min no Colégio Carmo
Ano XXI Edição 245 Abril de 2019 Pág. 05
“Em Maria e por Maria é que o Filho de Deus se fez homem para nossa
salvação... foi ela quem o amamentou, nutriu, sustentou, criou e sacrificou por
nós.” São Luís Maria Grignion de Montfort
Na semana das dores refletimos o sofrimento da Mãe de Jesus, e ao todo
são sete dores. Primeiro ao levar Jesus no templo e encontrar o Simeão que diz
a Maria que uma espada traspassará a sua alma. A espada que transpassara o
coração de Maria está ligada à Paixão do Filho, que se tornara a sua própria
paixão.
Depois a fuga da Sagrada Família para o Egito, para proteger seu Filho do
rei Herodes, que havia mandado matar os meninos com menos de dois anos,
em Belém. Posteriormente o desaparecimento do Menino por três dias,
imagine o desespero de uma mãe, mas também a alegria de encontrá-lo e saber
que cuidava das coisas de Deus.
E ao encontrar com Jesus no Calvário e ver
o seu Filho flagelado, coroado de espinhos,
carregando aquela cruz pesada, ela não
reclamou e se manteve ao lado dEle. Depois
disso, o sofrimento de vê-lo ser crucificado e
morrer. E ela sempre guardava tudo em seu
coração. Como diz a música Coração de mãe:
“Só um coração de mãe pra compreender
tamanha dor...”. E ainda não tinha acabado, Ele
é retirado da cruz e colocado no colo da mãe.
Aquele colo que tantas vezes o segurou e o
ninou. E por fim, o sepultamento do corpo do
seu Filho.
Mas Maria sempre muito forte acolheu
todas as palavras de Jesus e sabia que no
terceiro dia Ele ressuscitaria, tanto que não foi no sepulcro com os outros. E o
mais bonito de tudo, em meio a tanto sofrimento aos pés da cruz, Jesus nos deu
a sua mãe para ser a nossa mãe. E assim, Ela é e será sempre.
Hoje podemos pedir a Nossa Senhora para que nos ajude a viver
santamente esse final da quaresma e nos leve a compreender todo esse amor.
Equipe de Jornal
JORNAL ANGELUS Abril de 2019 Pág. 06
Para os Judeus a Páscoa correspondia à primeira lua cheia da primavera.
Era uma festa antiga, celebrada pelos pastores nômades, onde faziam
oferendas à Divindade, sendo oferecido cevada e os primogênitos do rebanho.
No tempo de Moisés a Páscoa recebe um novo significado, a passagem do
povo do Egito, saindo da escravidão e indo até a terra prometida. Até então era
mantida a oferenda do primogênito do rebanho, o cordeiro, sem defeito,
macho, nascido naquele ano. Após Jesus, celebra-se a Páscoa com um novo
significado, a passagem da morte para a ressurreição. Em Jo 1, 36, nos é
relatado que Jesus é o Cordeiro de Deus, aquele que seguindo a vontade do Pai
se entregou em sacrifício pela humanidade, sendo feita a aliança eterna. A
humanidade recebe na morte de Cristo a dignidade de possuir o Céu
novamente. A celebração da Páscoa deve nos fazer contemplar e viver
intensamente este manifesto de amor, pois na cruz, pelo ato da dor, Cristo
tornou visível o mistério invisível do amor divino.
Vemos nessa celebração a passagem das trevas para luz, vivendo a
semana da paixão até a Vigília Pascal, que a liturgia nos afirma a alegria da
ressurreição. Nela recebemos uma forte exortação de conversão, de
relembrarmos os compromissos do nosso batismo e temos a renovação da
nossa esperança na Vida Eterna. Como participantes do corpo de Cristo, somos
convidados a morrer com Ele na cruz, como já disse São Paulo: “Ou vocês não
sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados
em sua morte? Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do
batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante
a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova.” (Rm 6-3;4).
Diante disso tudo, vemos que a Semana Santa não é somente um feriado
para nós cristãos, mas um momento que deve nos levar até o profundo de
nossa fé. Não podemos deixar que a folga dos nossos afazeres nos tire do
objetivo principal desta solenidade.
A Igreja “sentindo-se constantemente chamada à renovação evangélica,
ela não cessa de fazer penitência. Mas, ao mesmo tempo e mais
vigorosamente, reconhece e exalta a força do Senhor que, tendo-a cumulado
com o dom da santidade, a atrai e conforma à sua paixão e ressurreição”.
São João Paulo II
Equipe de Jornal
Ano XXI Edição 245 Abril de 2019 Pág. 07
Saudações, pessoas. Aqui é o Carlos Roberto, é um
enorme prazer estar aqui neste espaço pra conversar um
pouquinho com vocês sobre Deus e como ele age em
minha vida desde o início até os dias de hoje. Minha
família é muito cristã e por isso desde bem novinho já
era levado à Missa por meus pais, assim eu cresci vendo o hábito de ir à igreja
aos domingos, participar de grupos de reflexão e participar da catequese (que
por sinal a minha própria mãe era a catequista) como algo absolutamente
normal. Quando tinha 10 anos comecei a participar da equipe de liturgia em
minha paróquia na cidade de Senhora dos Remédios - MG, lendo as preces ou
demais leituras nas missas. Aos 11 passei a integrar os coroinhas da paróquia.
Após a primeira comunhão mudei-me para Viçosa - MG onde passei a estudar
no Effie Rolfs, como meu irmão era do J ele acabou por me convidar para o
ASC, lá participei do DDA de 2012 e foi uma experiência maravilhosa, nunca
tinha sentido algo tão tocante e preparado com tanto carinho e amor pela
equipe que deixou o encontro simplesmente perfeito. Quando passei pro
Coluni (3º Ano) eu subi pro J. Aqui no JSC eu me tornei um pouquinho mais
fechado e por isso demorei muito até fazer a jornada, depois de muita
insistência do meu amigo Ítalo (da física) acabei por fazer a jornada 69 (na
moral, a melhor de todas, sem comparação). No mais a experiência foi
maravilhosa como um todo e eu estou muito feliz de ter feito parte dessa
família incrível que é o JSC. Aos novatos, mergulhem de cabeça nos grupos.
Não se arrependerão! Faça amigos, confie neles, ame e se doe de coração ao
ASC/JSC. O mesmo Deus que já fez milagres no passado pode fazê-lo
também na sua vida, pois nela muitas coisas vêm e vão, mas o ASC/JSC ficam
pra sempre, é uma marca na história de cada um que os frequenta. Carlos Roberto
Endereço: P. H. Rolfs (no posto em
frente às 4 pilastras)
JORNAL ANGELUS Abril de 2019 Pág. 08
- Gabi Silva, no lar dos velhinhos, querendo dizer para
Sr. Adão que ele compra leite da leiteira, diz: “O senhor
toma leite de boi.” (Já chegou na equipe com fora)
- Letícia diz: se me perguntar qual época preferida do ano eu vou falar que
é o rock dos anos 80.
-Michelle foi apresentar na equipe de Formação e disse que fazia parte da
família Nascente (dispensa comentários)
- Lucas Fontes diz: Na Via Sacra são os soldados que tiram Jesus da
Cruz, mas eu acho que tinha que ser Jesus de Arimateia. (Tá sabendo legal!)
-No ensaio da Noite Cultural, Luana diz:
“Eu ouvo...” (no lugar de ouço)
- Douglas diz: “arca de Moisés”
Jéssica, nossos corações enchem-se de saudade ao
lembrarmos dos bons momentos que passamos juntos, de
todas as partilhas, comidas, alegrias, lágrimas, coisa que só
é possível viver intensamente quando se está em família. ☺
Somos muito gratos pela sua doação todos esses anos ao Jornal, tenha a
certeza de que cultivou muitas sementes boas na equipe, seja nas formatações,
reuniões ou na sua coordenação. Deus foi muito bondoso em nos presentear
com sua beleza e alegria! Que o Espírito Santo continue te iluminando e te
concedendo o dom da Piedade.
Abraços e beijinhos de papel da sua Família!!! Equipe de Jornal
Ano XXI Edição 245 Abril de 2019 Pág. 09
2 Isabel da Costa Rodrigues
8 David Henrique Felicissimo
8 Vanessa Lopes Coutinho
13 Marcos Vinicius de Sousa Pereira
15 Iris Maria de O. Alves
24 Diego Fontes Moreira
27 Yagho Ferreira Silva
A Família Angelus
deseja a todos os
aniversariantes muitas
graças e perseverança
na caminhada! ♥
Via Sacra Jovem
20 de abril (Sábado Santo)
Mais informações nas reuniões do JSC
JORNAL ANGELUS Abril de 2019 Pág. 10
Pergunta: "Como manter a espiritualidade e a saúde mental no
período de aulas?"
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
O reinício do ano letivo traz para os jovens uma considerável
carga de atividades que exige uma sábia distribuição do tempo, de tal forma que não
seja afetada nem a espiritualidade, nem se abra a porta para alterações
psicossomáticas. Cumpre precaver o estresse psíquico para que não seja afetada a
serenidade do coração. Quando não há um planejamento inteligente da vida pessoal a
intimidade com Deus, fonte de toda imperturbabilidade, pode ficar comprometida.
Trata-se de não omitir durante o dia preces bem recitadas, as quais não exigem muito
tempo. Ao se levantar cumpre elevar o pensamento a Deus pelo menos com o sinal da
cruz e nele estar conectado durante o dia, uma vez que quer as aulas, quer as horas de
estudo devem ser transformadas em um louvor a Ele. Antes do descanso da noite um
agradecimento pelos benefícios recebidos e o arrependimento pelas falhas ocorridas
são uma chave de ouro para um repouso vivificante.
Diante das dificuldades acadêmicas é preciso invocar as luzes do Espírito Santo,
deixando de lado toda indolência. Deste modo, se afasta um ativismo descontrolado
que não oferece solução alguma para as ações. A ausência de planejamento suscita o
vazio que provoca nova onda de precipitação. O indivíduo hiperativo nada produz de
concreto e acaba, no final, sendo um desocupado, um frustrado ao término de um dia,
mesmo porque muitos momentos ficam também perdidos diante de televisão, da
internet, das longas conversas inúteis também no celular, da vã verbosidade que não
leva a nada. Daí a perda de um centro coordenador das atividades, porque se perde a
própria medida das ações essenciais em torno dos conhecimentos a serem adquiridos.
Sem a distribuição correta do tempo pode diminuir a autoestima, fator vital para
uma boa saúde mental, para vencer as dificuldades da vida. Adite-se uma alimentação
controlada, para não se compensar pela gula a ausência de um projeto de vida bem
estruturado. A alimentação exerce um papel crucial na saúde mental. A boa
disposição do tempo conduz, além disto, a não se abolir a atividade física regular.
Tudo isto ajuda a vencer os momentos estressantes. É de suma importância viver bem
cada instante não deixando para depois o que se deve fazer aqui e agora. Nem se pode
esquecer que a convivência com os amigos deve ser cultivada e daí o valor também
de se pertencer a uma associação como o grupo “Jovens Seguidores de Cristo”. É que
a ajuda mútua é de grande valia. Enfim, é preciso estabelecer prioridades que devem
ser sempre revistas.
*Diretor Espiritual do JSC
Fabrício Ferraz, Gabriela Silva, Isabela Pinheiro, Juliana
Nicolau, Luana Ventura, Márcio Augusto, Mauro Oliveira,
Michelle Macedo, Renata Pereira e Samuelson Mesquita