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O CARÁTER DE EM NÓS DEUS 9

9 O CARÁTER DE DEUS - icpi.com.br · Rev. Daniel A. Silva Secretário da SEREP Pr. Davi Miguel dos Santos Subsecretário da SEREP Pb. Wilson Matias Editores Assistente Pb Wilson

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O CARÁTER DE

EM NÓSDEUS

9

O CARÁTER DE

EM NÓSDEUS

Nome:

8

[email protected]

w w w. l o j a i c p i . c o m . b r

SuperintendenteRev. Daniel A. Silva

Secretário da SEREPPr. Davi Miguel dos Santos

Subsecretário da SEREPPb. Wilson Matias

Editores AssistentePb Wilson MatiasPr. Fábio Rogério

EscritoresLições de 1 a 7 - Pr. José Edvaldo - ICPI João Pessoa/PB Lições de 8 a 13 - Dc. Severino dos Ramos- ICPI João Pessoa/PB

Equipe RevisoraJosé Edson Ferreira Lima (Gramatical)Conselho de Doutrina (Teológico)

Diagrama / DesignMarcelo Henrique Pinto

ImpressãoLogus Gráfica

É proibido a cópia deste semautorização da SEREP

O CARÁTER DE DEUS

CONFORME A IMAGEM

JESUS O MODELO SUPREMO

DE PECADOR A

NOVA CRIATURA

SAL DA TERRA

LUZ DO MUNDO

CIDADÃO DO CÉU

O CARÁTER À PROVA

O CARÁTER DO AMOR

O CARÁTER DO ESPÍRITO SANTOna Expêriencia Humana

O CARÁTER DO FRUTO

O CARÁTER DAS

história de Deus na história da Ahumanidade nos leva a perceber o propósito dEle em nos ensinar e

transmitir o seu caráter. Muito daquilo que Ele é nos é transmitido por sua bondade e amor. A declaração plena: “sede santos como sou santo”, que aparece pela primeira vez em Levítico capítulo 11, é um exemplo disso. O intuito de Deus sempre foi que o imitássemos e cada dia mais absorvêssemos aspectos do seu caráter. É lógico que esse projeto de Deus se desenvolve gradati-vamente na vida do crente. Ser santo como Deus é santo significa usar toda a nossa diligência para aprender e praticar a vida de Deus em nós, santidade, retidão, verdade, amor, justiça, fidelidade, e muitos outros atributos transmissíveis que o todo-poderoso colocou à nossa disposição. É preciso entrar nessa jornada de estudo sabendo que quanto mais nos enchermos do caráter de Deus mais iremos glorificá-Lo, amá-Lo, e estarmos aptos a servirmos o nosso próximo.

Que o Eterno nos conduza em triunfo!

Com Carinho Equipe SEREP

O CARÁTER DE DEUS EM NÓS

Texto Básico: Jó 42. 1-3

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

1Tm 2.4

Terça

Os 4.6

Quarta

Dn 11.32b

Quinta

Os 6.3

Sexta

2Pe 1.2

Sábado

Jo 38.1-5

1Jo 4.8,16

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá doalto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir

variação ou sombra de mudança”. (Tg 1.17)

Subsídio Teológico IO estudo do caráter de Deus não é um assunto para pregadores e teólogos? Tal estudo tem realmente algum valor prático? J. I. Packer levanta esta pergunta e prontamente a responde: “Porque alguém precisa reservar tempo hoje para o tipo de estudo que você propõe? Certamente um leigo, de qualquer forma, pode ficar sem ele? Afinal de contas, estamos em 2018, não em 1855. É uma pergunta procedente, porém, penso que há uma resposta convincente para ela. A pergunta claramente assume que um estudo da natureza e do caráter de Deus não será prático nem relevante para a vida. De fato, contudo, é o mais prático projeto que qualquer um possa se envolver. Conhecendo Deus é crucialmente importante para o viver de nossas vidas. Desconsidere o estudo de Deus e você se condena a tropeçar e vagar através da vida com os olhos vendados,

ObjetivosApós esta aula, o aluno deverá estar apto a: Conscientizar-se de que o caráter de Deus é inviolável; Compreender que devemos imitá-lo; Saber que ele exige de nós santidade em tudo.

A Forma de “Ver”Deus é Chegar a Conhecê-lo

Através do Estudo doseu Caráter Revelado

nas Escrituras

sem sentido de direção, sem entender o que lhe cerca. Dessa forma, você acaba por gastar sua vida e perder a sua alma”.

Introdução

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)

Subsídio Teológico (II)

Devemos conhecer o nosso Deus revelando o seu caráter nas Escrituras Sagradas.

FALHA EM PENSAR CORRETA-MENTE A RESPEITO DE DEUS É O PECADO DA IDOLATRIA, E LEVA A INCONTÁVEIS OUTROS PECADOS.

Tozer corretamente identifica a visão enganosa ou distorcida de

Deus como idolatria:

Entre os pecados para os quais o coração humano está propenso, dificilmente qualquer outro é mais odioso para Deus do que a idolatria, pois ela é, na realidade uma difamação do Seu caráter. O coração idólatra assume que Deus é outro diferente do que real-mente é. Vamos nos conscientizar para que não aceitemos, no nosso orgulho, a noção errada de que idolatria consiste apenas em se ajoelhar diante de objetos visíveis de adoração e que as pessoas civilizadas estão, portanto, livres dela. A essência da idolatria é o acolhimento de pensamentos a respeito de Deus que não são dignos Dele.

Pensamento errado sobre Deus é idolatria e desmerecimento para Ele porque ela sempre vê Deus como sendo outro (e menos) do que Ele é. Porém, este mal da idolatria em pensar erronea-mente sobre Deus é também a raiz de muitos outros males eleva, inclusive, ao pecado. Tozer escreve:

“Creio que dificilmente exista um erro na doutrina ou uma falha em

aplicar a ética Cristã que não possa ser identificada no final a um pensamento imperfeito ou indigno a respeito de Deus”.

Pensamentos errados sobre Deus são a raiz da queda do homem no Jardim do Éden. Em Gênesis 3, o caráter de Deus é primeiro avil-tado por Satanás. Pela tática de Satanás de perguntas e respostas distorcidas, Deus é apresentado como um mentiroso (“Deus disse…? v. 1), (“Vocês certamente não morrerão!” (v. 4). Baseada na afirmativa de que Deus era menos do que Ele primeiro parecia ser (e e r a ! ) , E v a a g i u i n d e p e n -dentemente de Deus e, junto com seu marido, desobedeceram a Deus comendo o fruto proibido. Uma visão inadequada de Deus é a raiz de muitos pecados.

O Caráter de Deusé a Base e o Padrão

para toda a Moralidade Humana

Sinopse do Tópico (II)

Sinopse do Tópico (III)

Subsídio Teológico (II)

As leis de Deus procediam do seu próprio caráter.

Conhecer o caráter de Deus é a base para a transformação na sua semelhança.

Procurar conhecer o caráter de Deus aumenta enriquece nosso estudo das Escrituras, pois elas

Conteúdo aluno

Um Estudo dos Atributosde Deus é a Base paranosso Regozijo de

Deus e CrescimentoEspiritual

Os Atributos de Deussão o Fundamentopara Nossa Fé e

Esperança

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

são a primeira fonte de nossa i n s t r u ç ã o e m r e l a ç ã o a o s atributos de Deus. À medida em que procuramos compreender o caráter de Deus, logo desco-briremos que temos um nova visão das Escrituras. Mesmo aqueles textos que havíamos considerado como enfadonhos tornam-se vivos ao começamos a ver o caráter de Deus descrito neles. Imagine chegar ao ponto onde, como Davi, pudéssemos orar estas palavras em relação à l e i d o A n t i g o T e s t a m e n t o : “Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos. Recrear-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra. Faze bem ao teu servo, para que viva e observe a tua palavra. Abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei” (Sl 119.15-18). “Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia” (Sl 119.97). Porções da Bíblia aparentemente obscuras e difíceis de entender ganham vida quando as vemos inspirados no caráter de Deus. Textos proféticos (como o livro do Apocalipse) têm muito para nos dizer a respeito disso. Talvez a gente gaste muito tempo e esforço tentando resolver

mistérios que fogem à nossa total compreensão (veja Dt 29.29) ao invés de focarmos no caráter de Deus, o qual está frequentemente bem claramente demonstrado em textos altamente simbólicos ou obscuros. Quando vamos para as Escrituras para aprender como Deus é, não somos desapontados.

O amor é a base do caráter e da lei de Deus, como também de tudo que Ele revelou à humanidade nas Sagradas Escrituras (M 22.35-40). Paulo apontou o amor como o maior atributo cristão (1Co 13.13). É o primeiro aspecto do fruto do Espírito de Deus (Gl 5.22) e o laço da perfeição, unindo tudo em perfeita união (Cl 3.14, NVI). Além disso, é o cumpri-mento da lei divina de Deus (Rm 13.10). Sem dúvida, mesmo diante de nossas limitações, estudar sobre quais são os atributos de Deus é algo mara-vilhoso que nos leva a admirar sua majestade, magnificência e grandiosidade.

CONFORME A IMAGEM

Introdução

DE DEUSTexto Básico: Efésios 4.1-32

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

Lv 11.44

Terça

Gl 2.20

Quarta

1 Co 10.23

Quinta

1Pe 1.15-16

Sexta

Is 6.3

Sábado

Tt 3.5

Rm 12.2

“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimentodo Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura

completa de Cristo”. (Ef 4.13)

Conteúdo aluno

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Conscientizar-se sobre o caráter que Deus quer pra nós; Entender o que é caráter; Transmitira mensagem de Jesus Cristo ao Próximo.

Objetivos

Subsídio Teológico (I)O homem, desde seus primeiros passos na vida, segue ou imita gestos e/ou características de seu semelhante. É assim com os filhos ao conviverem com seus pais. Desde a mais tenra idade a criança terá atitudes que serão associadas os seus progenitores. Mesmo que esse convívio inicial não seja com os pais, mas ela seguirá exemplos e atitudes daqueles que lhe são referência. Da mesma forma, deve acontecer com o cristão. Uma vez que este foi criado “conforme imagem e semelhança do Filho de Deus” (Rm 8.29), precisa “ser” como Jesus, “agir” como Cristo Jesus e, em sua vida, transmitir a imagem do Mestre. O cristão que não é o reflexo de Cristo precisa se

voltar para Deus e buscar um novo nascimento autêntico, para que seja transmitido nele, o Cristo, Filho de Deus. Os três primeiros capítulos desta carta tratam de assuntos teológicos, enfatizando a doutrina do Novo Testamento, enquanto os três últimos são assuntos práticos e focalizam o comportamento do cristão. Os versículos que lemos tratam exatamente de uma exortação a uma vida em santidade, refletindo a imagem de Jesus Cristo. Paulo expõe aos cristãos que uma vida em santidade é oposta a uma vida em dissolução e perversão. Ele diz que, uma vez que estamos em Cristo, precisamos nos despojar do velho homem e nos revestir do novo homem, criado segundo D e u s , e m j u s t i ç a e r e t i d ã o procedentes da verdade. Esses textos basicamente irão nos orientar quanto a uma vida em “santidade”, que reflete o caráter de Cristo, oposta a uma vida movida pelos anseios procedentes do pecado, no qual não há compatibi l idade com Deus. Vejamos os aspectos do caráter Cristocêntrico no cristão, com relação a sua vida em santidade, reflexo de uma vida em Cristo Jesus.

Uma Vida deSantidade Conforme

a Imagemde Deus Requer

Mudanças

Definição de CaráterCaráter é a soma total de todas as influências positivas ou nega-tivas, aprendidas na vida de uma pessoa. Manifesta-se através dos seus valores, motivações, atitu-des, sentimentos e ações.

Sinopse do Tópico (I)Santidade é a característica do povo de Deus, tão essencial e indispensável quanto à unidade.

Efésios 4.17-23

“… na vaidade dos seus próprios pensamentos” (v. 17).

A palavra grega para vaidade é ματαιοτης mataiotes que quer dizer “o que é destituído de

Subsídio Teológico (II)

Conteúdo aluno

verdade e conveniência – perver-sidade e depravação”. O que Paulo estava dizendo é que, a vida em santidade do cristão não pode estar associada a atitudes per-versas e depravadas, nem mesmo em seus pensamentos. Em 2Pedro 2.18 o apóstolo Pedro também fala do caráter dos falsos mestres que, por suas palavras de vaidosa arrogância, provocam os desejos da carne daqueles que estão quase fugindo dos que vivem no erro. A palavra vaidosa também tem o mesmo significado de perversão e depravação. Os cristãos precisam pensar de forma diferente dos ímpios. Sua vida deve caminhar no sentido oposto a dos que estão vivendo em toda sorte de impureza.

“… Obscurecidos de entendi-mento” (v. 18ª).

Os gentios achavam-se ilumi-nados, mesmo sem a Bíblia e o conhecimento de Deus. Algo muito semelhante com relação aos cristãos de hoje que não têm a Bíblia como sua única regra de fé e prática. Para muitos cristãos, o que vale não é o que a Bíblia diz, mas o que eles entendem a respeito do que a Bíblia diz.

Outros têm como verdade abso-luta seu conhecimento ideológico, onde o que é verdade pra ele necessariamente não precisa ser verdade pra você e nem tão pouco ser verdade Bíblica. Estar obscu-recido de entendimento é ter a sua mente ainda em trevas, cega, confusa. O cristão precisa manter sua vida em Cristo Jesus, pois Ele é a luz dos homens. Um caráter Cristocêntrico é aquele que está e permanece na luz de Cristo, a qual resplandece sobre as trevas (Jo 1.5).

“… alheios à vida de Deus” (v. 18b).

Os gentios estavam muito distan-tes da vida de Deus porque fecharam a mente para Ele. Eram completamente ignorantes e teimosos, por isso não tinham parte na vida de Deus. A palavra grega para “alheios” significa “estar excluído da companhia e intimidade de alguém”. Assim eram esses gentios sobre os quais o apóstolo Paulo exorta os cristãos de Éfeso a não imitar.

Uma Vida de Santidade emConformidade com o

Caráter de Cristo Jesus(v. 20-22)

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (II)

Sinopse do Tópico (III)

Subsídio Teológico (III)

Aprender com Cristo significa ter um estreito relacionamento com ele.

O homem como representante de Deus tem a responsabilidade de transmitir seu caráter.

“… dureza de coração” [v.18c].

Os gentios estavam tão alheios à vida de Deus que tinham seus

Vida em Santidade éVida Conforme a

Natureza de Deus(v. 23-24)

corações tão duros como pedra. Paulo diz que os gentios pagãos chegaram ao ponto de perder a sensibilidade. William Barclay diz que “o horrível do pecado é seu efeito petrificador”. No começo a pessoa sente vergonha ao pecar. Depois, perde o pudor, o temor e o horror. Peca sem remorso nem pesar. A consciência petrifica-se.

“… entregaram-se à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza” [v. 19].

A palavra “dissolução” significa “luxúria desenfreada, lascívia, libertinagem, caráter ultrajante e desaforo”. Uma vez que o cristão perde a sensibilidade vai-se com ela todo o autocontrole. A dureza de coração leva, primeiro, às trevas mentais; depois, à insensi-bilidade da alma e, finalmente, à vida desenfreada. Uma vida de-senfreada é aquela sem controle. Tudo se pode fazer, tudo pode ser experimentado e tudo pode acontecer. O apóstolo Paulo nos diz em 1 Coríntios 10.23 que “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam”.

Uma vida em santidade requer mudanças. O cristão regenerado precisa entender o que apóstolo Paulo nos diz: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2.20).

Um caráter santo está relacio-nado a uma vida centrada na mudança de atitudes diante de Deus e dos homens, baseado na pessoa de Jesus Cristo e criado segundo o eterno, soberano e santo Deus. Devemos procurar entender o que significa “ser santo” à luz da santidade de Deus. Não há adoração, cresci-mento espiritual, nem verdadeira obediência sem esse enten-dimento de que Deus é Santo. Esse entendimento define nosso alvo como cristão, nosso caráter e maneira de agir e pensar. “Eu sou o SENHOR, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo…” (Lv 11.44).

JESUS O MODELO SUPREMO

Introdução

DE CARÁTERTexto Básico: 2 Timóteo 2.19-26

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Jo 11.40

Terça

Pv 18.2

Quarta

Sl 14.1

Quinta

Hb 11.6

Sexta

Mt 13.58

Sábado

Mt 11.21

Tg 2.19

“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes,e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nosnestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de

tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendorda sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando

todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por simesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra

da majestade nas alturas;” (Hb 1.1-3).

Subsídio Teológico IModelo: Segundo o dicionário Aurélio (2004, p. 1344), modelo é “aquilo que serve de exemplo ou norma; pessoa ou ato que, por sua importância ou perfeição, é digno de servir de exemplo”. Do grego tupos, possui, entre outros, o significado de “marca, impressão, forma ou molde” (Rm 6.17), “modelo, padrão” (At 7.44; Hb 8.5); podendo ser em: a) sentido ético (1Co 10.6; Fp 3.17; 1Ts 1.7; 2Ts 3.9; 1Tm

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: MOSTRAR que Jesus encarnou e demonstrou ter um caráter perfeito. APONTAR o ministério e caráter supremo de Jesus. PROCURAR viver de acordo com o que o Filho do Homem nos ensinou.

Conteúdo aluno

Objetivos

4.12; Tt 2.7; 1Pd 5.3); e b)sentido doutrinário (Rm 5.14) (VINE, 2002, p. 796).

Supremo: De acordo com o dicionário da língua portuguesa, “supremo” em termos gerais quer dizer: “que está acima de tudo; superior” (FERREIRA, 2004, p. 1898). Jesus é superior, e essa é a temática principal do escritor da epístola aos Hebreus. O Senhor é descrito textualmente nas pági-nas do Novo Testamento como: a) Sumo Sacerdote (Hb 3.1; 4.14); e b) Sumo pastor (1Pd 5.4).

INFORMAÇÕES SOBRE JESUS

Nome: Jesus é a forma grega do termo hebraico “Josué”, que significa “Yahweh (o Senhor) salva”. Sem dúvida o nome Josué era bem popular nos dias de Jesus e isso explica o uso ocasional da expressão “Jesus de Nazaré” ou “Jesus, o nazareno” (Jo 1.45) para diferenciá-lo de outros com o mesmo nome (Cl 4.11; Mt 26.71) ( G A R D N E R , 2 0 0 5 , p . 3 2 7 – acréscimo nosso). A designação dupla Jesus Cristo combina o nome pessoal e o título “Cristo”, cujo significado é “ungido” ou

“Messias” (BRUCE et al, 2004, p.755).

Genealogia: Cristo veio do Pai (Jo 16.28), mas nasceu de uma mulher (Gl 4.4).Ele é o “[…] Maravilhoso Conselheiro, o Deus forte, o Pai da eternidade, o Príncipe da paz” (Is 9.6-b), mas nasceria como um menino, “Porque um menino nos nasceu […]” (Is 9.6-a). Jesus teve, como qualquer outro judeu, a sua árvore genealógica, sendo assim destacada a sua humanidade. Paulo a respeito da natureza humana de Jesus afirma: “[…] que nasceu da descendência de Davi segundo a carne” (Rm 1.3). A Bíblia registra duas genealogias do Salvador (Mt 1.1-17; Lc 3.23-38).

Lugar onde nasceu e cresceu: Seu nascimento ocorreu em Belém, como havia sido predito (Mq 5.2; Mt 2.1,4-6,8; Lc 2.1-7,11). No e n t a n t o , J e s u s c r e s c e u e desenvolveu boa parte de sua vida na cidade de Nazaré (Mt 2.23; Lc 4.16), uma pequena aldeia da Galileia, situada acima do nível do mar. Tal localização talvez deu o r i g e m a o s e u n o m e possivelmente derivado do termo aramaico “nastsrat”, que significa

“torre de vigia”. Outra derivação que tem sido sugerida é a que provém do vocábulo hebraico “netser”, que quer dizer “broto, renovo”, uma vez que o clima temperado no vale faz florescer as flores e surgirem os frutos abundantemente (DOUGLAS, 2006, p. 921). Embora não fosse uma cidade importante antes do período do Novo Testamento (Jo 1.46), Nazaré

tornou-se “imortal”, ou seja, ganhou notoriedade como a cidade natal de Jesus, o Messias (Lc 18.37; 24.19; Jo 1.15) (BRUCE et al, 2004, p. 1012)

Jesus Cristo: O Modelo Supremo

de Caráter

Sinopse do Tópico (I)Como Filho do Homem, Jesus teve um ministério e caráter supremos.

Conteúdo aluno

O caráter de Jesus como modelo a ser seguido

Como autênticos filhos de Deus (Ef 5.1), precisamos olhar (Hb 12.1) e seguir o exemplo de Jesus: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15). A respeito da prática cristã, usando Cristo como referencial, o apóstolo Pedro exorta: “[…] para que sigais as suas pisadas” (1Pd 2.21). Já o apóstolo João lembra: “Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou” (1Jo 2.6). E para isso, o cristão precisa ser:

Justo e irrepreensível - O Senhor Jesus foi justo (Mt 5.6) e ordenou aos seus discípulos que priorizas-sem, acima de todas as coisas, o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33). Em um mundo perverso (At 2.40), onde as pessoas estão mais p r e o c u p a d a s e m a c u m u l a r riquezas (2Tm 3.2) do que socorrer a o a fl i t o e n e c e s s i t a d o , o verdadeiro crente deve: a)refletir o caráter de Cristo através de uma vida de santidade e retidão (Mt 6.25,31,34);b)ser irrepreensível

Subsídio Teológico (II)

(Fp 2.15-a), ou seja, alguém cuja moral não pode ser atingida, não tendo do que dizer de mal quanto a sua conduta (Tt 2.8);c)destacar as características da vida cristã, em meio à corrupção (Fp 2.15-b);d)possuir as virtudes que o qualificam o para a obra do ministério (1Tm 2; Tt 1.6,7); ee)ter a marca de quem espera a segun-da vinda de Jesus (2Pd 3.14).

Submisso - Atitude proveniente de u m c o r a ç ã o o b e d i e n t e q u e reconhece as autoridades consti-tuídas, sejam seculares (Rm 13.1-7; Tt 3.1; 1Pd 2.13) ou espirituais (Hb 1 3 . 1 7 ) , q u e p r i o r i z a t a l comportamento com vistas a comunhão fraternal (1Pd 2.18; 5.5), sobretudo em relação à pessoa de Deus (Tg 4.7).

Humilde - Jesus foi modesto em toda a sua maneira de viver (Mt 11.29). Demonstrou sua humil-dade ao despojar-se de sua glória (Fp 2.6,7); na irrestrita obediência à vontade do Pai (Jo 5.30; 6.39; Fp 2.8); ao lavar os pés dos discípulos (Jo 13.3-5); e ao relacionar-se com todas as pessoas, independen-temente de sua raça ou posição social (Mt 9.11; 11.19; Jo 3.1-5; 4.1-

30). A humildade é um aspecto do caráter impres-cindível a todos os crentes (Ef 4.1,2; Cl 3.12), pois os humildes sempre alcançam o favor do Senhor (Tg 4.6)

Seu Desenvolvimento Humano e Espiritual

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (II)Jesus de Nazaré foi e é o Filho do Homem.

Jesus é o maior e mais excelente personagem da História. Não é fácil descrevê-lo, não tanto por falta de dados e informações, mas por causa de sua grandeza, de sua personalidade singular e de seu caráter inigualável. Não poderia ser diferente. "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potes-tades; tudo foi criado por ele e

para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsis-tem por ele. E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência" (Cl 1.16-18).

DE PECADOR A

Introdução

SANTOTexto Básico: João 3.1-7

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Jo 1.12-13

Terça

2Co 5.17

Quarta

1Jo 3.1-2

Quinta

1Pe 1.23

Sexta

Rm 6.11

Sábado

Cl 3.9

2Co 5.21

“Jesus respondeu: Na verdade, na verdade tedigo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode

entrar no Reino de Deus”. (Jo 3.5)

Subsídio Teológico IJUSTIFICADOS POR DEUS

A natureza da Justificação. A justificação evoca a ideia de um tribunal em que pesam terríveis e verdadeiras acusações contra nós, mas que, por meio do sacrifício expiatório e substitutivo de Cristo, tornaram-se nulas (Rm 4.24,25). Assim, somos declarados inocentes, pois nossa condenação foi substituída pela pena paga por Cristo na cruz (2Co 5.21). É um ato gracioso e amoroso de Deus para nós, sem interferência dos méritos humanos, cabendo ao homem somente crer mediante a fé na obra que Jesus operou (Rm 5.1). Entretanto, cabe ressaltar que a fé é o

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Mostrar a natureza da justificação divina; Explicar o que é a Justificação pelo Senhor Jesus Cristo; Compreender que somos santificados em Cristo.

Conteúdo aluno

Objetivos

meio instrumental para nos unir a Cristo, o nosso justificador, e não a causa da justificação. Logo, a justificação tem como conse-quência direta o perdão dos pecados, a reconcil iação do pecador com Deus, a segurança da salvação e a santificação da vida.

A necessidade de Justificação. A necessidade da justificação é para que nos encontremos justos e santos diante de Deus, a fim de que sejamos participantes das bênçãos da salvação e para que o Diabo não acuse o crente dos pecados que Cristo perdoou (Rm 8.33,34). Nesse sentido, a pessoa justificada está livre de conde-nação e é herdeira da vida eterna, tendo como resultado prático a paz com Deus (Rm 5.1).

A impossibilidade da autojus-tificação. Os que reconhecem a necessidade de justificação são alcançados por ela. Para ilustrar essa realidade espiritual, o Senhor Jesus ensinou sobre a justificação apresentando a história de um f a r i s e u q u e s e j u s t i fi c a v a orgulhosamente por evitar certos pecados, mas não alcançou a j u s t i fi c a ç ã o ; e n q u a n t o o

publicano, que reconhecia a sua miséria diante de Deus, teve os seus pecados perdoados e sua vida justificada (Lc 18.9-14). Nesse aspecto, a justificação não se refere ao esforço humano por pureza ou santidade, mas ao estado de retidão diante de Deus por meio de Jesus, o justo, que morreu tomando sobre si todas as acusações contra nós. Por isso, quando Deus nos olha, após nos tornarmos em nova criação, ainda mesmo com os nossos defeitos e falhas, em Cristo, nos enxerga sem pecado (1Co 6.11) . Assim, o pecador é justificado pela graça de Deus somente, jamais por méritos pessoais (Rm 3.21,26,28; 4.5; Gl 3.11).

Santificadosem Cristo

Conteúdo aluno

A santificação é um processo de cooperação entre o crente e o Espírito Santo.

Sinopse do Tópico (I)

As escrituras ensinam que o homem que serve a Deus deve viver uma vida de santidade (Hb 12.14, 2Pd 1.15,16). “Santo, Santo” (do grego “Hágios” – no Hebraico Kadosh) significam nas duas línguas originais “separados, puro”. Santo é aquele que foi separado por Deus e para Deus. Por isso mesmo, o sentido moral e ético da palavra não pode ser esquecido. Santificar é tornar santo.

PODE ALGUÉM SER “FILHO DE DEUS” E VIVER ESCRAVIZADO PELO PECADO?

1 – Há um ato divino básico (João 3.3 – 1 Pedro 1.2) e um processo em que Deus age e nós também (1Ts 4.1-7). Como processo, a santifi-cação se dá passo a passo durante a nossa existência.

2 – A Bíblia diz que somos o templo do Espírito Santo (1Co 6.19). Como o homem nascido de novo, o templo do Espírito Santo, pode pecar? A Bíblia diz: “Qualquer que é nascido de Deus não

comete pecado; porque a sua

Subsídio Teológico (II) semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus” (1Jo 3.6,9).

a) A semente divina pode signi-ficar a palavra regeneradora do evangelho, ou o Espírito de Deus ou a nova natureza implantada por Ele.

b) Qualquer que seja o sentido, o fato é que com essa semente o poder dominante do pecado é cancelado.

c) A tradução revista e atualizada diz: “Não vive pecando” – “Não vive na prática do pecado”. Porventura o Espírito Santo deixa-ria o crente por uns instantes, enquanto este comete pecado?

3 – Jesus sabia que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo? Claro que sabia! Então porque Ele nos mandou vigiar? (Mt 26.41; Mc 14.38; Lc 22.46). Paulo faz a mesma recomendação em Efésios 6.18; 1Co 16.13; 1Ts 5.6. O apóstolo Pedro confirma a mesma admo-estação (1Pd 5.8).

4 – Porque tantos textos nos chamam a atenção ao reco-mendar a vigilância se, ao nascer

de novo, o homem está isento de pecar? Porque vigiar se já alcan-ç a m o s a p e r fe i ç ã o q u a n d o nascemos de novo? Se Jesus recomendou, Paulo reafirmou e Pedro confirmou a necessidade de vigilância é porque estamos sujeitos a cair (Pv. 24.16; 1Co 10.12; Sl 37.23,24). A recomendação bíblica ocorre porque estamos num corpo de carne. Lógico que o Espírito Santo que em nós habita não nos torna robôs, não nos priva do l ivre arbítr io e não nos despersonaliza.

5 – A Bíblia diz: “Não entristeçais o Espírito Santo…” Ef. 4.30 – “Não apagueis o Espírito” (1Ts 5.19).

a) Quando é que o nascido de novo pode entristecer o Espírito Santo?

b) Quando o nascido de novo pode apagar o Espírito senão quando peca?

c) Em Hebreus 4.15 – O nosso Sumo Sacerdote se compadece das nossas fraquezas.

d) 1 João 1.8: “Quem diz que não tem pecado…” (somos menti-rosos …).

e) A Bíblia nos chama à santifi-cação e, portanto, devemos viver uma vida que agrada ao Senhor, mas João diz. “SE”… temos advogado (Grego Parakletos) – chamado para o lado… Por óbvio, o servo de Deus deve vigiar, orar e santificar-se para que o Espírito Santo esteja sempre alegre e bem aceso no seu coração, mas nenhum crente se tornará em “papa”, infal ível, enquanto estiver na terra, caso contrário as recomendações supracitadas seriam inúteis e totalmente desnecessárias para quem já alcançou o alvo desejado. “Se o crente nascido de novo, não tem a natureza pecaminosa Nele, não precisa vigiar”…

O Processo de Santificação

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)

Conversão é uma nova posição que alguém assume diante de Deus pela fé em Cristo.

Convém que os crentes, como pessoas justificadas, rege-neradas e santificadas, demons-trem ao mundo perdido, por m e i o d a s c o n s e q u ê n c i a s positivas que esse processo de salvação traz sobre nossa vida, que somente Jesus pode salvar e transformar o pecador.

NOVA CRIATURA

Introdução

Texto Básico: João 3:1-7

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Rm 6.11-14

Terça

2Co 5.17

Quarta

1Jo 3.1-2

Quinta

1Pe 1.23

Sexta

Ef 2.1-3

Sábado

Tt 3.4-6

2Co 5.21

“Jesus respondeu: Na verdade, na verdade tedigo que aquele que não nascer da água e do Espírito

não pode entrar no Reino de Deus”. (Jo 3.5)

Subsídio Teológico IREGENERAÇÃO

O teólogo pentecostal Daniel Pecota diz que a Regeneração “é o início do nosso crescimento no conhecimento de Deus, na nossa experiência de Cristo e do E s p í r i t o e n o n o s s o c a r á t e r m o r a l ” . A p ó s o arrependimento e a fé, Deus nos regenera por intermédio do seu Espírito Santo. É o milagre da criação de uma nova

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Explicar acerca da necessidade e importância do novo nascimento; Mostrara maneira como se desenvolve o novo nascimento e como Deus o gera; Apresentar os meios e os resultados do novo nascimento.

“Regeneração é mudança espiritual; conversão é ação espiritual”. (Stephen Charnock)

Conteúdo aluno

Objetivos

natureza interior. É ação do Espírito semelhante ao que profetizou o profeta Ezequiel: “E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne” (Ez 11.19). Uma doutrina urgente que deve ser pregada e ensinada. Uma das verdades que o s p e n t e c o s t a i s s e m p r e enfatizaram é a “mudança de vida” como prova da verdadeira conversão em Cristo. Isso passa obrigatoriamente pelo milagre da Regeneração que nos leva à santificação.

“A regeneração é a ação decisiva e instantânea do Espírito Santo, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. O substantivo grego palingenesia traduzido por ‘regeneração’ aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 refere-se a renovação espiritual do indivíduo. παλιγγ- ενεσια – paliggenesia - n.f. novo nascimento, reprodução, renovação, recreação, regene-r a ç ã o . P o r i s s o r e n o v a ç ã o , regeneração, produção de uma

nova vida consagrada a Deus, mudança radical de mente para m e l h o r. E m b o r a o A n t i g o Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que acontece. O Senhor ‘tirará da sua carne o coração de pedra e lhes dará um coração de carne’ (Ez 11.19). Deus diz: ‘Espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados... E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo... E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos’ (Ez 36.25-27). Deus colocará a sua lei ‘no seu interior e a escreverá no seu coração’ (Jr 31.33). Ele ‘circundará o teu coração... para amares ao Senhor’ (Dt 30.6)” (HORTON, Stanley M. T e o l o g i a S i s t e m á t i c a : U m a perspect iva pentecostal . 1 ª E d i ç ã o . R J : C P A D , 1 9 9 6 , pp.369,370).

Regenerados peloEspírito Santo

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)

As mudanças passam a fazer parte do viver de quem é regenerado.

O PODER DO NOVO NASCIMENTO

O apóstolo Paulo em sua primeira carta aos Coríntios 2.14 diz: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”. Escrevendo aos efésios, descreve o novo nascimento como uma ressurreição de entre os mortos (Ef 2 .5 -6) . Ou seja, quando estávamos mortos em nossos delitos e pecados, a primeira coisa que Deus realizou em nossas vidas foi ressuscitarmos espiritual-mente para que pudéssemos compreender, ver ouvir e receber o espiritual e, dessa maneira, ter comunhão com Ele através da fé.

O poder do novo nascimento se resume na palavra transfor-mação. Segundo o Pr. Alexandre Claudino Coelho (CPAD) é inegável o p o d e r t r a n s fo r m a d o r d o

Subsídio Teológico (II)

Evangelho de Jesus Cristo. Essa transformação é concedida por Deus para que o ser humano se torne uma nova criatura e tenha um novo começo por meio da salvação e do novo nascimento. O Espírito Santo de Deus atua em nossa vida, transformando-nos diariamente, porque Ele passa a habitar em nós, ajudando-nos em nossas lutas e nos mostrando a forma correta de agradar a Deus. Um exemplo dessa transformação vemos na vida e palavras de Paulo: "a mim que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opres-sor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade" (1Tm 1.13).

Aplicação Pessoal em ClasseConvide um aluno para testificar a t r a n s fo r m a ç ã o q u e o n o v o nascimento operou em sua vida (Máximo 3 minutos)

Os Resultados do NovoNascimento

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)A regeneração envolve sermos participantes da natureza divina. Assim, em Cristo somos novas criaturas.

Podemos resumir a história da humanidade, nos aspectos bíblico e espiritual, em três palavras: geração, degeneração e regeneração (novo nasci-mento). Não é por meio da educação, reformas sociais ou moralidade que se volta ao estado original de comunhão c o m D e u s . H á a p e n a s u m caminho: o novo nascimento. Deus continue vos abençoando em nome de Jesus Cristo.

SAL DA TERRA

Introdução

Texto Básico: Mateus 5.13-16

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

Mt 9.50

Terça

Mt 16.24

Quarta

Lc 14.34-35

Quinta

Mt 18.11

Sexta

Jo 12.42-45

Sábado

Cl 4.6

Lv 2.13

“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, comque se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar

fora e ser pisado pelos homens”. (Mt 5.13)

Subsídio Teológico IRELEVANTES COMO O SAL

“Vocês são o sal da terra”. O sal é um elemento útil na culinária. Podemos usá-lo tanto para dar sabor quanto para conservar os alimentos. Ao dizer que os discípulos são o sal da terra, Jesus destaca o papel relevante que podemos exercer em seu nome na sociedade. Quando o evangelho é pregado e vivido em toda a sua pureza, a Igreja torna-se o tempero gracioso para um mundo decadente (Ef 3.10,11; 1Pe 2.9). Imagine como seria a história da humanidade sem o tempero dos crentes sobre a face da terra? Através dos séculos, encontramos vários exemplos da influência transformadora da Igreja no

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Promover reflexão sobre o comportamento do cristão como “sal da terra”; Explicar o que significa o cristão ser o “sal da terra”; Mostraras características do sal.

Conteúdo aluno

Objetivos

mundo: a Reforma Protestante foi um marco divisor da história m u n d i a l ; o A v i v a m e n t o Wesleyano do Século XVIII afetou poderosamente a história e a cultura britânica; o Avivamento Pentecostal moderno iniciado na Rua A

resultados extraordinários para a civilização. Todos esses eventos demonstram que Deus se importa com a história e nela intervém com a sua soberana vontade. Os cristãos são o sal da terra. Dois dos valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da corrupção. O cristão e a igreja, portanto, devem ser exemplos para o mundo e, ao mesmo tempo, mil itarem contra o mal e a corrupção na sociedade. Cristo identifica seus discípulos como o ‘sal da terra’. Precisamos saber qual é a função do cristão como sal da terra. Para isso é importante atentarmos para o valor e a função do sal. O termo sal vem do grego hals, halos, que tanto significam sal como mar. O valor primário do sal não estava em seu uso como condimento, mas na sua capacidade de preservar. Era utilizado para conservar carnes

sem que estas apodrecessem e também para dar sabor aos alimentos. Estas são as duas p r i n c i p a i s f u n ç õ e s d o s a l : preservar e dar sabor (Jó 6.6). Acreditava-se que o sal possuía propriedades curativas (2Rs 2.19-22), sendo também usado nas ofertas sacrificiais (Lv 2.13). É importante salientar que, o sal como elemento químico pode perder seu sabor, pode tornar-se insípido e assim tornar-se inútil e sem nenhum valor (Mt 5.13). “Ao ser recolhido da região do Mar Morto, uma parte do sal era boa para salgar e cozinhar, mas a outra havia perdido o seu sabor. Esse sal, porém, não era jogado fora. Eles o guardavam no templo de Jerusalém e quando as chuvas d e i n v e r n o t o r n a v a m escorregadios os pát ios de mármore, o sal era espalhado pelo chão para reduzir o perigo de quedas. Portanto, o sal que perdeu o sabor é pisado pelos homens”[2]. O sal, que difere do material ao qual é aplicado, m e s m o e m p e q u e n a s quantidades, permite que a matéria salgada seja preservada. O crente difere de todas as outras criaturas humanas. Nós somos tão

d i f e r e n t e s d a q u e l e s n ã o regenerados quanto Jesus era da sociedade de seu tempo. Os padrões morais atuais não se coadunam com o padrão do E v a n g e l h o . O c r e n t e c o m o embaixador do Reino tem que ser santo em toda a sua maneira de viver (Mc 9.50). Se o crente perder o gosto, tornar-se-á inútil como cristão (Mt 5.13). Nas beatitudes, Cristo descreve o caráter essencial dos c idadãos do Reino, e a metáfora do sal demonstra a influência benéfica dos crentes à medida que eles penetram na sociedade secular. O crente deve ser obstáculo à expansão da corrupção no mundo.

A Função do Sal(v.13)

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)Jamais devemos deixar de dar sabor. Se isso vier a acontecer, a pod r i d ão d est e m u nd o nos atingirá e nos fará apodrecer espiritualmente. Perderemos o sentido verdadeiro de servos de

Deus e passaremos a servir a este mundo tenebroso.

Não confunda! Não é correto associar relevância social da Igreja com o seu crescimento numérico, pois nem sempre quantidade representa qualidade espiritual. Se o aumento da população evangélica não for fruto de genuíno avivamento pela Palavra, não haverá testemunho público impactante. Por outro lado, mesmo em pequena quantidade, cristãos comprometidos com o Reino fazem a diferença onde estiverem, assim como ocorreu com a Igreja Primitiva. Apesar de ser minoria, cheios do Espírito Santo, os crentes do primeiro século davam grande testemunho d a f é e m C r i s t o ( A t 4 . 3 3 ) . Relevância também não significa ativismo social e político dos crentes. A utilidade cristã na esfera pública ocorre de maneira natural, como consequência da vivência contínua e duradoura dos discípulos sob o senhorio de Cristo. Afinal, a Igreja, apesar de ser uma organização, deve agir mais como um organismo vivo

Subsídio Teológico (II)

(1Co 12.12)! Cabe realçar, por fim, que a busca por relevância social jamais pode nos fazer esquecer da vocação evangelística da Igreja (Lc 9.2; 1Co 9.16). A transformação social somente ocorre após a redenção das pessoas a Cristo! Segundo o sociólogo Rodolfo Amorim, as religiões históricas d e v e m d e s e m p e n h a r d u a s funções básicas: a primeira seria apresentar a mensagem de salvação pessoal num relaciona-mento com Deus e a segunda, fornecer uma lente para interpre-tarmos o mundo. De acordo com o sociólogo, a igreja brasileira não tem respondido adequadamente a segunda função. Ela ficou restrita ao âmbito privado, ou s e j a , u m a d i m e n s ã o m u i t o estreita da vida, e pior: aceitou isso como condição cultural. A m o r i m d i z : S e g u n d o e s s a proposta cultural, os cristãos poderiam viver e expressar sua fé apenas na esfera privada da vida, sem direito a voz ou participação concreta nas questões funda-mentais de interesse público, como política, mídia, ciências e educação7. Comumente ouvimos nas pregações que a igreja não foi feita para ficar entre quatro

paredes, porém, no entendimento da maioria, sair das quatro p a r e d e s é f a z e r s o m e n t e evangelismo, entregando um panfleto aqui, ajudando um missionário ali, etc. Pensar dessa maneira é não compreender a magnitude que é ser represen-tante de Deus fora das paredes da igreja. Diz Stott: “Este tema é básico no Sermão do Monte. O Sermão foi elaborado na pressu-posição de que os cristãos são por naturezas diferentes, e convoca-nos a sermos diferentes na prática. Provavelmente, a maior de todas as tragédias da igreja ao longo de sua história seja a sua constância de conformar-se à cultura prevalecente, em lugar de desenvolver uma contracultura cristã”.

Cadê o Sabor do Salque Estava aqui?

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (II)Ser sal da terra é ter uma vida que glorifica a Deus e que leva outras pessoas a seguirem Jesus.

Se quisermos restaurar o nosso mundo, em pr imeiro lugar devemos nos libertar da noção confortável de que o cristia-nismo é uma mera experiência pessoal, que se aplica somente à vida privada de alguém. A vida cristã começa com a restauração espiritual, que Deus opera pela pregação da sua Palavra, da o r a ç ã o , d a a d o r a ç ã o e d o exercício dos dons espirituais em uma igreja local. Este é apenas o começo indispensável, pois somente a pessoa redimida pode ser cheia do Espírito de Deus e pode verdadeiramente conhecer e realizar o plano de Deus. Mas então devemos proceder à restauração de toda a criação de Deus, o que inclui as virtudes privadas e públ icas; a vida pessoal e familiar; a educação e a comunidade; o trabalho, a política e a lei; a ciência e a medicina; a literatura, a arte e a música. Este objetivo redentor permeia tudo o que fizermos, porque não existe uma linha divisória invisível entre o que é sagrado e o que é secular.

Devemos trazer ‘todas as coisas’ sob a soberania de Cristo.

LUZ DO MUNDO

Introdução

Texto Básico:Mateus 5.14-16

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

1 Jo 1.7

Terça

Pv 13.9

Quarta

Fp 2.14-15

Quinta

2Pe 1.19

Sexta

Mt 5.14-16

Sábado

Tg 1.17

Mt 10.26,27

“Assim, temos ainda mais firme a palavra dosprofetas, e vocês farão bem se a ela prestarem atenção, como a

uma candeia que brilha em lugar escuro, até que o diaclareie e a estrela da alva nasça em seus corações”. (2Pe 1.19)

Subsídio Teológico IA primeira coisa criada por Deus foi a luz. O uso do termo luz (Gr fôs) é antitético ao termo trevas (Gr skotia) e sua conceituação pode nos auxiliar a compreender o caráter de Deus. Em geral, o termo luz na teologia desenvolvida na literatura joanina apresenta a Cristo (Jo 8.12; 9.5; 12.36, 46) como verdadeira luz (Jo 1.9), enviado da parte de Deus (Jo 3.19; 12.46), que foi testificada pelos apóstolos (Jo 1.7, 8; cf 1Jo 1.1-3). Entretanto, alguns usos do termo podem nos ajudar a compreender melhor a visão de João ao denominar Deus como luz. Um dos que nos chamam a atenção é a expressão “andar na luz” utilizada em 1 João 1.7: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Promover reflexão sobre o comportamento do cristão como “luzeiro na terra; Explicar o que significa o cristão ser a “luz do mundo”; Mostraras características do cristão na luz”.

Conteúdo aluno

Objetivos

Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. O verbo andar em João é usado de modo normal, como o ato de mover-se, andar, caminhar (Jo 1.36; 5.8, 9, 11, 12; 6.19) e como descrição de modo de vida. Esse é o caso desse verso: “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1Jo 2.6). Ou seja, aquele que afirma ser cristão deve andar como Cristo andou, ou viver como Ele viveu. A luz em muitos aspectos é como Deus (Tg 1.17; 1Jo 1.5). Éusada para represent ar a sant i dade, o conhecimento e o poder criador de Deus. A criação da luz é também usada como uma figura do Novo Nascimento (2Co 4.6). Na salvação, Cristo traz luz à alma que estava em trevas (1Jo 5.20). V i d a e l u z p e r t e n c e m a o vocabulário fundamental de João ao descrever a essência e a missão do

Verbo encarnado. Louis Berkhof afirma que Cristo ofereceu um sacrifício autossuficiente pelo pecado do mundo e que a grande e central parte da obra sacerdotal de Cristo está na expiação. Atente-se para o texto: “Nele estava a

vida, e a vida era a luz...” Que vida? Que luz? Sem dúvida, a vida que estava no Verbo era a vida de Deus. Vida substancial, sem a qual n e n h u m a v i d a e x i s t i r i a n o universo. Essa vida é também luz p a r a i l u m i n a r a s c r i a t u r a s humanas, que não conheciam o D e u s v e r d a d e i r o . P o r i s s o , c o n t i n u a o t e x t o : “ E a l u z resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (Jo 1.5)[3]. "Portanto, não tenham m e d o d e l e s . N ã o h á n a d a escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido. O que eu lhes digo na escuridão, falem à luz do dia; o que é sussurrado em seus ouvidos, proclamem dos telhados.” (Mt 10.26,27-NVI). A palavra de Deus nos diz que sem a presença de Deus no coração, somos lançados n o e s c u r o . T o r n a m o - n o s insensatos, ficamos incapazes de amar (a Deus e ao próximo). O homem natural nem se dá conta de seu real problema! – (Pv 4.19). O caminho dos ímpios é como a escuridão. Tropeçam sem saber onde. “Os olhos do sábio o dirigem, mas o tolo anda na escuridão” (Ec 2.14). O homem

perverte todos os padrões de verdade e moralidade (Is 5.20): (…) Ao mal chamam bem, e ao bem, mal; (…) transformam trevas em luz, e luz em trevas, e o amargo em doce, e o doce em amargo! A luz requer um órgão adaptado para sua percepção: 'A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz' (Mt 6.22). Quando não há a participação dos olhos, ou quando estes, por algum motivo, estão debilitados, a luz é inútil. O homem, naturalmente, é incapaz de perceber a luz espiritual, já que lhe falta a capacidade pelas coisas e s p i r i t u a i s ( 1 C o 2 . 1 4 ) . P o r conseguinte, os crentes são chamados 'os filhos da luz' (Lc 16.8), não meramente porque receberam uma revelação de D e u s , m a s p o r q u e n o n o v o nascimento eles receberam a capacidade espiritual para isso8.

Os Discípulos como a Luzdo Mundo (Mt 5.14)

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)A Igreja não existe para atrair os holofotes da fama, mas para ser como o farol, que irradia luz e serve como norte para as pessoas, para a glória de Deus!

A vida cristã no Reino de Deus é vivida no Espírito. Todos os crentes concordam nisso com alegria. Seria impossível ser crente, sem o ministério do gracioso Espírito de Deus. Tudo o que temos e somos como crentes devemos a Ele. Assim, cada cristão tem uma experiência com o Espírito Santo desde os primeiros momentos da sua vida cristã. Para o crente, a vida começa com um novo nascimento, e este é um nascimento ‘no Espírito’ (Jo 3.3-8). Ele é o ‘Espírito da vida’, quem dá vida as nossas almas mortas. M a i s q u e i s s o , E l e v e m pessoalmente morar em nós, de maneira que a presença do Espírito é o privilégio que todos os filhos de Deus têm em comum. P a u l o d e s c r e v e c o m m u i t a maestria a nova era iniciada por Jesus como ‘o ministério do Espírito’ (2Co 3.8). Somente o

Subsídio Teológico (II)

Espírito Santo pode criar uma verdadeira comunhão entre os crentes através das escolhas e compromissos que fazemos. P a u l o a p o n t a e s t a n o s s a responsabilidade: Vocês estão unidos na paz por meio do Espírito. Esforcem-se, portanto, para continuar unidos desse modo. Podemos resumir que a igreja é um vínculo de amor a Deus e ao próximo no cultivo da comunhão verdadeira uns com os outros (amor o próximo). Qual tem sido o meu testemunho? Como temos demonstrado nosso amor? Apenas com palavras ou em atitudes práticas? Nós somos o sal da terra e a luz do mundo: o método de Deus e o reflexo do brilho da luz de Cristo no mundo. Por isso, a pergunta que fica é como a luz de Cristo tem brilhado e m m i n h a v i d a ? O fi l ó s o f o Friedrich Nietzsche*, um ateu convicto, afirmou: “Os cristãos deviam brilhar mais; então eu acreditaria no salvador deles. Nem todos os que se chamam cristãos são luzes. Uma vela ainda não é uma luz, a menos que esteja

a c e s a ” . P e n s e n i s t o ! ] “ . . . corramos, com perseverança, a

carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus...” (Hb 12.1-2).

Resplandecentescomo a Luz

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (II)

Sinopse do Tópico (III)

A l â m p a d a n ã o p o d e fi c a r escondida. Ela precisa ser posta em local propício para que suas ondas se propaguem em todas as direções.

“ O s v e r d a d e i r o s d i s c í p u l o s resplandecem como astros no mundo (Fp 2.15), refletindo a glória de Cristo para toda a Terra”.

Os Discípulos como a Luzdo Mundo (Mt 5.14)

O intuito desta lição introdutória foi explicitar o significado da metáfora de Jesus sobre o sal e a luz, enquanto alegoria que enfatiza a presença ativa e transformadora da Igreja na sociedade. O sal preserva e dá p a l a d a r , r e p r e s e n t a n d o a relevância cristã no mundo. A luz resplandece nas trevas, em alusão ao testemunho moral e espiritual dos crentes diante dos h o m e n s . C o m b a s e n e s s a s premissas, nas lições seguintes veremos como a fé cristã encara e responde aos vários problemas sociais, éticos e políticos que florescem nestes tempos de crise e calamidade moral. Embora o cenário seja sombrio, não há motivos para desespero. Afinal de contas, além de encontrarmos nas Escrituras as respostas para as questões da atualidade, nossa esperança está em Cristo!

CIDADÃO DO CÉU

Introdução

Texto Básico: Salmo 15

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

Mt 24.30-31

Terça

Jo 17.15-21

Quarta

Jo 15.18-19

Quinta

Sl 15

Sexta

Rm 12.2

Sábado

Fp 1.27-30

Ap 7.9-17

“Quem Senhor, habitará no teu tabernáculo?Quem há de morar no teu santo monte?” (Sl 15.1)

Subsídio Teológico IDurante o seu reinado, Davi observou que uma quantidade muito grande de pessoas ia ao tabernáculo, no entanto, verificava que muitos realizavam cerimoniais externos, não tendo o coração voltados para a observância da lei do Senhor. Com o olhar voltado para este cenário, ele questiona, quem pode ser hóspede de Deus e não somente frequentar a morada de Deus.

Frequentar a igreja e participar de atos cerimoniais não é suficiente para ser reconhecido como membro da igreja do Senhor. A igreja do Senhor é composta por pessoas de comportamentos diferentes do restante da sociedade, e digo mais: não só comportamentos, mas também sentimentos que são os influenciadores de suas atitudes.

Neste salmo, vemos Davi descrevendo as qualidades do homem qualificado por Deus para morar em sua habitação celestial. Ele cita onze pontos do homem justo que é correto em ação, palavra, atitudes e finanças.

Ação: O homem justo Vive de forma integra e pratica atos

Conteúdo aluno

de justiça (v.2). É irrepreensível em todo o seu modo de viver, seja no trabalho, na rua onde mora e até mesmo quando viaja para um lugar onde ninguém o conhece. Não suporta a injustiça, procura de todas as formas não cometê-la e ao mesmo tempo consertar aquelas que foram praticadas por alguém ou pelas circunstâncias.

Palavra (v 2b-3): Este homem tem o cuidado com as palavras que saem de sua boca. Disso resulta falar sempre a verdade e evitar expressar algo de que não tem certeza. Sabe exatamente o r e s u l t a d o d o m a l u s o d a s palavras, por isso não fala injúrias quanto a outros e também não concorda essas atitudes em sua presença.

Atitudes (v.4): As ações deste homem são de reprovação aos atos contrários à lei do Senhor e de apoio a todo ato que glorifique a Deus. Dessa forma, honra a Deus e a todos que glorificam o nome do Senhor Finanças (v.5a): Este homem não tira proveito dos momentos difíceis que o próximo está passando para enriquecer às custas desta situação.

Ao final do Salmo 15 Davi relata que aquele que possui todas essas características é o verdadeiro hóspede do Senhor e não aquele que apenas frequenta e realiza atos cerimoniais externos.

Que a cada dia possamos exa-minar a nossa vida e modificá-la de acordo com os preceitos de Deus.

Quem são osCidadãos do Céu? (v.1)

Sinopse do Tópico (I)N e s t e t ó p i c o , e s t u d a m o s a introdução do Salmo 15. Vemos Davi com os mesmos questiona-mentos que nós: será que todas aquelas pessoas que frequentam as igrejas aos domingos são realmente adoradores? Como podemos ter certeza de que aquele momento de adoração reflete o conteúdo do coração? Na sequência ele chega à conclusão de que os verdadeiros moradores d o c é u p o s s u e m a l g u m a s c a r a c t e r í s t i c a s p e l a s q u a i s podemos distingui-los.

Conteúdo aluno

Viver comIntegridade (v.2)

Sinopse do Tópico (II)Neste tópico são analisadas todas as características colocadas por Davi no salmo 15 como sendo próprias do homem que um dia irá morar de forma definitiva nas mansões celestiais.

Conteúdo aluno

Alguém poderia questionar o porquê Davi deixou de mencio-nar algumas características fundamentais como a oração e estudo da palavra de Deus. Entretanto, os “adoradores externos” também podem fazer essas coisas no intuito de se passarem por moradores do céu. Na verdade, Davi não estava excluindo essas coisas, já que via todos os frequentadores do templo realizando atos cerimo-niais, mas também via a maneira como todos viviam fora do templo.

O CARÁTER DAS

Introdução

Texto Básico: Mateus 5.1-16

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Hb 12.14-15

Terça

Mt 4.18-22

Quarta

1Co 6.1-11

Quinta

Nm 12.1-3

Sexta

Mt 5.38-42

Sábado

Mt 6.5-8

Mt 6.25-34

“Assim brilhe também a vossa luz diante doshomens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a

vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16)

BEM-AVENTURANÇAS

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Subsídio Teológico IÉ primordial para compreensão de todo texto bíblico que comecemos analisando o todo para só então adentrarmos às partes. Praticamente todas as heresias existentes surgiram de estudos feitos a partir das pequenas partes do texto. Por isso, devemos evitar cair nesse erro.

Quando fazemos um panorama das bem aventuranças podemos observar alguns princípios que servem para evitar erros. Vejamos apenas três:

Primeiro, “todo crente deve ser assim”. Quando lemos as bem-aventuranças, encontramos a descrição de como todo crente deveria ser. Não temos ali as características de um crente excepcional, de algum super-crente, mas as características de todos os que fazem parte do povo de Deus. Lembremo-nos de que as bem-aventuranças fazem parte de um longo sermão que o Senhor Jesus proferiu aos seus discípulos, ensinando-lhes como deveriam proceder em todo o seu viver (Mt 5.16; 20; 33-37; 41-42; 46-48). Quem

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criou uma distinção entre um grupo de crente e outro foi a igreja católica romana. Ela difundiu na mente de seus seguidores que a classe sacerdotal era diferenciada das demais, fazendo separação entre os “vocacionados” e os d e m a i s c r i s t ã o s . D e m o d o contrário, notamos que, nas epístolas do novo testamento, todos os cristãos são chamados de s a n t o s . P o r t a n t o , a s b e m -aventuranças são características de todo aquele que é nascido de novo, embora algumas delas se tornem mais visíveis que as demais.

O segundo princípio está ligado ao primeiro. Se todos os crentes são possuidores das bem-aventu-ranças, espera-se que todos as manifestem. Nesse ponto, devo reconhecer uma dificuldade. Sabemos que, embora nascidos de novo, ainda possuímos a natureza pecaminosa e isso nos impede de agir com a perfeição que um dia teremos na glória. Não se trata, porém, de uma justificativa e sim do reconhecimento de um fato.

T o d o s o s c r e n t e s d e v e m manifestar integralmente todas

as qualidades descritas nas bem-aventuranças, as quais ficarão mais evidentes cada vez que uma situação específica exigir.

O terceiro princípio, talvez seja o mais importante: “nenhuma destas descrições refere-se àquilo que poderíamos chamar de tendências naturais”. Cada uma das bem aventuranças em sua inteireza só é possível devido à atuação da graça e a operação do Espírito Santo em nós. Devemos ter o cuidado para não confundir características pessoais, com alguma qualidade descrita nas bem aventuranças. Sabemos que e x i s t e m p e s s o a s q u e , p o r natureza, parecem ser pacifi-cadoras. Digo parecem porque, na verdade, são pessoas aprecia-doras da paz e ser pacificador é algo muito maior. O mesmo acontece com todas as outras bem aventuranças.

Por natureza ou por consequência de uma boa educação ninguém pode adquirir as qualidades descritas nas bem aventuranças. Isso só é possível através de uma a t u a ç ã o d i v i n a n a v i d a d o indivíduo.

Quando compreendemos estes princípios evitamos o erro de acreditar que qualquer pessoa pode desfrutar da verdadeira felicidade descrita pelo Senhor.

Entendendo asBem-Aventuranças

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Sinopse do Tópico (I)Sinopse do Tópico (III)

Sinopse do Tópico (II) Sinopse do Tópico (IV)

Neste tópico o aluno é levado a entender que as bem-aven-turanças não são um conjunto de regras a serem seguidas ou uma segunda maneira de apresentar os dez mandamentos, mas, é a apresentação do caráter de todo cristão. As bem-aventuranças são as características existentes na vida de todo crente

Ser manso é ter condições de revide e não o fazer. É aceitar a injustiça que nos é imposta entregando a causa a Deus, o justo juiz. Essas atitudes são facilmente confundidas com medo, covardia e até mesmo acomodação.

Neste tópico vemos que a humil-dade de coração está relacionada

Neste tópico o aluno deverá ser l e v a d o a e n t e n d e r q u e s e r

AlgumasBem-aventuranças!

a p e r c e b e r s u a p o b r e z a e m comparação com a majestade de Deus. É o homem se colocar diante da gloriosa presença de Deus e perceber que é impossível perma-necer de pé.

Bem-Aventuradosos Mansos (Mt 5.5)

Bem-Aventuradosos Pacificadores

(Mt 5.9)

pacificador é muito mais que ser amante de uma vida sem guerras ou discórdias. Pacificador é aquele que coloca diante dos homens aquela paz que o próprio Senhor disse que daria aos seus discípulos (Jo 14.27).

Ao encontrar nesta lição apenas algumas das bem-aventuranças, alguém pode imaginar que elas s ã o a s p r i n c i p a i s o u m a i s importante que as demais. Isso não é verdade. Todas têm o m e s m o p e s o e d e v e m s e r estudadas com a mesma atenção e dedicação, sendo que, em apenas uma lição não podemos e s t u d a r t o d a s . D e v e m o s observar também que todas essas bem-aventuranças retra-tam as características de todo o povo de Deus e que não é apenas privilégio de um pequeno grupo de crentes. Todos os filhos de Deus possuem essas caracterís-ticas, todos somos santos. Outra coisa muito importante é que possuímos todas essas caracte-rísticas e não apenas algumas delas. Embora algumas dessas

bem-aventuranças sejam mais percebidas em nossas vidas que outras, todas estão presentes.

O CARÁTER DO FRUTO

Introdução

Texto Básico:Gálatas 5.13-26

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

1Co 6.9-11

Terça

Rm 7.15-25

Quarta

1Pe 1.13-16

Quinta

Rm 8.1-14

Sexta

Rm 13.13-14

Sábado

Ef 2.1-3

Gl 6.1-5

“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareià concupiscência da carne”. (Gl 5.16)

DO ESPÍRITO SANTO

Subsídio Teológico IPraticamente todas as cartas do Novo Testamento foram escritas para solucionar um problema que atingia a igreja ou que surgia como ameaça e estava às portas da igreja. Na carta aos Gálatas, por exemplo, o apóstolo Paulo buscava resolver um problema que atingia a igreja. “Perturbadores” chegaram à região ensinando uma forma pervertida do evangelho, distorcida a tal ponto que Paulo não pôde usar o termo evangelho para descrevê-lo, conforme ele mesmo diz “na realidade não é o evangelho” (Gl 1.7).

Estes perturbadores tentavam fazer com que os crentes gentios da Galácia vivessem de acordo com as leis judaicas (4.21), em especial a circuncisão (5.2-3), as leis alimentares e a guarda do sábado. É provável que o principal motivo destes ensinamentos fosse para evitar perseguições (6.12-13). Nesse contexto, o apóstolo Paulo chega de forma contundente e afirma que não há necessidade de observação de nenhum item da lei para que o crente possa ser salvo, pois este é salvo por um único meio, a saber, Jesus Cristo. Na verdade, esses perturbadores até

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acreditavam na salvação através de Jesus. O ponto errado nos seus ensinamentos é que eles queriam acrescentar algo à obra de Jesus. Eles ensinavam que os crentes deveriam crer no Senhor Jesus, p o r é m , d e v e r i a m t a m b é m observar as leis judaicas para ter acesso à salvação. Paulo, porém, diz que os crentes estão livres da observância da lei e que a salvação é única e exclusivamente através de Jesus.

Ao afirmar que todos estavam livres da observância da lei, Paulo temia que algo terrível ocorresse. Alguns poderiam partir para uma vida de libertinagem, poderiam pensar que estariam livres para fazer o que sua natureza o impulsionasse. É contra essa ideia que Paulo escreve o trecho que é estudado nesta lição. Ele nos ensina que a liberdade em Cristo não pode conduzir ninguém a uma vida de libertinagem, pois fomos chamados à santificação.

Então, alguém poderia perguntar, “como ter liberdade sem partir para libertinagem, já que em nós a i n d a e x i s t e a n a t u r e z a pecaminosa?” A resposta do

apóstolo é enfática: “Andai no Espírito” (Gl 5.16). É andando no Espírito ou sendo guiado pelo Espírito que, de forma alguma, satisfaremos as paixões carnais.

É a partir desse ponto que ele cita as obras da carne e o fruto do Espírito e também nos mostra que há uma guerra intensa entre a carne e o Espírito. Que Deus nos ajude a vencer esta batalha permanente.

Explicação de Gálatas 5.13-26

Sinopse do Tópico (I)Neste tópico, o aluno é levado a entender um pouco do contexto em que a carta aos gálatas foi escrita, mais especificamente o trecho estudado. Isso será muito importante para sua compre-ensão da maneira como o tema é abordado em toda a lição.

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Guerra Interna(Gl 5.17)

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Sinopse do Tópico (II)

Sinopse do Tópico (IV)

Sinopse do Tópico (III)

Neste tópico nos é mostrado que, a partir do momento em que o Espírito Santo passa a fazer morada no homem, também começa uma guerra interna, haja vista que antes a carne reinava soberanamente e, agora, sendo uma nova criatura, passamos a querer algo diferente.

Aqui o aluno deverá entender que longanimidade é paciência com pessoas e não com situações, embora uma coisa esteja estreita-mente ligada a outra. Aquele que tem o Espírito Santo em sua vida consegue suportar seu irmão, por mais problemático que ele seja.

Ao dividir o Fruto do Espírito em três partes para facilitar nosso estudo, a lição ficaria muito extensa, por isso, de cada grupo foi destacada uma virtude. Não que ela seja mais importante que

Relação com Deus:“amor, Alegria E Paz”,destes destacaremos

o amor

as demais, mas simplesmente por considerar a mais viável. Neste tópico, vemos que a pessoa com o caráter de Deus ama como Deus ama.

Relação com o Próximo:Longanimidade,

Benignidade,

Virtudes Internas(Relação Conosco):

bondade. DestacaremosLonganimidade.

Fidelidade, Mansidão,Domínio Próprio.

Destacaremos o Domíniopróprio.

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Sinopse do Tópico (V)Esta virtude do Espírito consiste em se controlar diante das tentações da carne. Isso é o que faz a pessoa vencer a batalha interna contra o pecado. O aluno deverá concluir este tópico enten-dendo a necessidade disso.

O CARÁTER À PROVA

Introdução

Texto Básico:Tiago 1.2-4

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

Hb 11.17-19

Terça

Mt 5.11-12

Quarta

1Pe 1.6-7

Quinta

Tg 1.12-15

Sexta

Hb 6.11-12

Sábado

Jó 1.6-12

Tg 1.2-4

“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegriao passardes por várias provações, sabendo que a provação da

vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança”. (Tg 1.2-3)

Subsídio Teológico INesta lição, abordaremos o sofrimento como uma provação, ou seja, algo vindo de Deus com o intuito de nos fazer amadurecer e nos tornar úteis em seu propósito final. No entanto, na Bíblia, nem sempre o sofrimento virá como tal. Muitas vezes, o sofrimento pode vir como

consequência do pecado que está presente na vida humana, outras vezes por uma decisão errada que tomamos em determinada situação, e em outras ocasiões como castigo por alguma desobediência. Todos esses m o t i v o s p e l o s q u a i s v e m o s o f r i m e n t o e s t ã o intrinsecamente ligados. Senão vejamos:

Sofrimento por consequência natural do pecado:

Em Gênesis 3, vemos a maneira como a serpente iludiu e conseguiu convencer o homem a desobedecer a Deus. A partir daquele momento, o pecado passou a fazer parte da natureza humana e com ele todo tipo de sofrimento.

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Dessa forma, todos os homens passaram a enfrentar dores e sofrimentos de uma forma geral. Sem exceção, todos os homens passam por situações difíceis a partir do momento em que nascem. Não necessariamente deixar de ser uma provação, porém, tendo como motivo maior o pecado original.

Sofrimento por consequência de decisões mal tomadas:

Por vezes, tomamos decisões fora de tempo, ou até mesmo sem n e c e s s i d a d e e , c o m o consequência disso, sofremos alguns prejuízos que nos causam d o r. P o r e x e m p l o , q u a n d o compramos algo que não cabe no nosso orçamento mensal ou gastamos mais do que recebemos, certamente teremos momentos fi n a n c e i r a m e n t e d i f í c e i s e sofrimento. Nesses casos, o sofrimento veio por decisões erradas de nossa parte. É certo que mesmo essas decisões estão no controle de Deus, mas de um modo geral podemos encarar como sendo fruto de uma decisão nossa.

Sofrimento como castigo ou Juízo divino:

Em diversos textos da Bíblia a dor e o sofrimento vêm em forma de juízo divino (Ap 6.9-11). O nosso Deus é santo e, como tal, julga de forma justa todo aquele que vive na prática do pecado. Embora muitas vezes o ímpio pareça sair ileso de seus atos, certamente um dia pagará por todos eles. Isso é inevitável.

Apesar das diferentes causas da chegada do sofrimento na vida humana, entendemos que, em todas elas, Deus está no controle. Ele é soberano, controla todas as coisas e está acima de qualquer a t i t u d e h u m a n a . É p r e c i s o e n t e n d e r q u e n a d a d o q u e possamos fazer será capaz de surpreender Deus, pois Ele jamais será surpreendido por qualquer situação. Sendo assim, em última análise, toda e qualquer situação de sofrimento pode ser encarada como uma provação na vida do crente em Cristo Jesus.

Hebreus 11.17-19

Conteúdo aluno Conteúdo aluno

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Sinopse do Tópico (I) Sinopse do Tópico (III)

Sinopse do Tópico (IV)

Sinopse do Tópico (II)

A obediência de Abraão se tornou mais fácil por ele conhecer Deus e saber que ele era poderoso para ressuscitar seu filho após ser sacrificado, se assim fosse a vontade do Senhor. Neste tópico, o aluno deve entender que quanto mais conhece Deus e confia nEle, mais faci lmente conseguirá p a s s a r p e l o s m o m e n t o s d e provações de forma vencedora.

Neste tópico, o aluno é levado a entender que toda provação tem um propósito e que nada em nossa vida é por acaso. Sabendo disso, c o m c e r t e z a t e r e m o s m a i s tranquilidade nos momentos de provação e de dor.

Embora seja algo altamente difícil, devemos nos alegrar por estarmos sendo provados, isso p o r q u e d e p o i s v e r e m o s o resultado de todos aqueles momentos difíceis. Aqui o aluno deverá ser incentivado a suportar a provação sem murmuração.

Neste tópico, o aluno deve entender duas coisas: primeiro, que todo sofrimento que ocorre em nossa vida está sob o controle de Deus, ou seja, não virá nada que não possamos suportar. O se-gundo ensinamento deste tópico é que após a provação sempre sairemos diferentes.

Jó 1.6-12:

Gênesis 37.14-28; 50.20

Tiago 1.2-4

Deu para observar algo em comum em todos os textos? Acredito que algo ficou muito claro em toda a lição. O nosso Deus é quem controla todas as c o i s a s e n ã o h á n e n h u m a provação que não possa ser vencida. Se não pudéssemos suportar, Deus não permitiria que chegasse até nós. Em todos os m o m e n t o s d e n o s s a v i d a , devemos estar com os olhos voltados para o Senhor. Dessa forma, sairemos sempre apro-vados depois de uma provação. Quando olhamos para Deus todas as outras coisas parecem ser pequenas.

Anotações

O CARÁTER DO AMOR

Introdução

Texto Básico: João 15.12-17

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

Jo 15.12-17

Terça

Is 55.6-11

Quarta

1Jo 4.7-10

Quinta

1Jo 4.15-21

Sexta

1Jo 5.1-3

Sábado

Mq 7.18

Rm 8.38, 39

“O meu mandamento é este, que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”. (Jo 15.1)

DE DEUS EM NÓS

Subsídio Teológico INa Bíblia, vemos o amor de Deus sendo apresentado basicamente de cinco maneiras e cada uma delas é vista em um de seus relacionamentos. Antecipadamente, podemos enfatizar que nenhuma delas pode ser usada para afirmamos que Deus ama exclusivamente de tal forma. Vejamos os cinco relacionamentos e sua maneira de apresentar o amor de Deus:

1. O amor peculiar do Pai pelo filho e do filho pelo Pai: este é um relacionamento circulado pela perfeição. Não encontramos este amor em nenhum outro lugar, pois está atrelado à revelação e à redenção. Senão vejamos: o Filho é aquele que torna possível a revelação de Deus e o propósito de reconciliação de seu povo consigo. Sem a atuação do Filho, nada a respeito dos propósitos de Deus seria conhecido por nós. É através dEle que podemos saber quem é o Pai (Jo 14.8), pois Ele é um com o Pai (Jo 10.30). Também é através do Filho que Deus reconcilia consigo todas as coisas (Cl 1.20).

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2. O amor providencial de Deus por tudo que ele criou: neste ponto, não vemos escrita a palavra amor para este tema na Bíblia, porém, não é difícil saber que existe ali um relacionamento de amor. Vemos em Gênesis 1, antes da entrada do pecado em cena, que Deus falou que tudo que ele havia criado era bom. Em outro texto, também vemos Jesus dizendo que o próprio Deus veste o lírio do campo e alimenta as aves do céu (Mt 6.26-29).

3. A postura salvadora em relação ao seu mundo caído: “... Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito...” Jo 3.16. Outra maneira de o amor de Deus ser revelado é exatamente na forma como Ele trata o mundo caído. Nesse sentido, o Senhor dá oportunidade aos pecadores de se arrependerem e se voltarem para sua glória. Vemos isso no seu ato de enviar seus servos até os confins da terra (At 1.8). Do mesmo modo, encontramos em Ezequiel 33.11 Deus falando que não tem prazer na morte do í m p i o , p e l o c o n t r á r i o , s u a intenção é que ele se converta de seus maus caminhos e viva. Nesses

e em outros textos, constatamos a expressão do amor de Deus por todos os povos da terra, mesmo aqueles que viram as costas para Ele.

4. O amor particular, efetivo e seletivo de Deus em relação aos seus eleitos: os eleitos podem ser toda a nação de Israel, a igreja como um corpo, ou os indivíduos. Em cada caso, Deus coloca sua afeição em seus escolhidos de um m o d o d i s t i n t o d a s d e m a i s pessoas. O seu amor pelo povo de Israel está explícito em diferentes textos, dentre eles, Deuteronômio 7.7-8; 10.14-15. O maravilhoso mais maravilhoso disso é que, nessa escolha, não há nenhum mérito por parte da nação, mas resulta da graça de Deus. Essa escolha de D e u s , m e s m o p a r e c e n d o discriminatória, aparece muitas vezes nas escrituras sagradas (Ml 1.2-3). No novo testamento, vemos este mesmo amor sendo destinado à igreja (Ef 5.25).

5. Às vezes, é dito que o amor de Deus é dirigido ao seu povo de forma condicional: essa maneira de demonstração do amor de Deus é muito atrativa aos olhos

dos que buscam merecimento p e l a s b ê n ç ã o s d i v i n a s . E m inúmeros textos, encontramos a demonstração do amor de Deus sendo condicionada ao fato de seu povo lhe obedecer (Jo 15.10). Existe uma fraca analogia que gostaria de fazer: embora o meu amor por meu filho seja imutável, ou seja, independe do que ele venha a fazer, em certo sentido ele sabe que deve permanecer no meu amor, ao passo que, muitas vezes , o meu amor por e le também se expressa em forma de repreensão ou algum tipo de castigo. De modo

similar é o amor de Deus. Em alguns pontos das escrituras vemos sua graça concedendo-nos b ê n ç ã o s s e m n e n h u m merecimento e, em outros, vemos suas bênçãos vindas a nós em resposta à nossa obediência.

Essas são as formas pelas quais o amor de Deus se apresenta em toda a Bíblia, as quais também são evidentes na vida de quem tem o amor de Deus em seu caráter.

A Difícil Doutrinado Amor de Deus

Sinopse do Tópico (I)O meio em que vivemos tem um poder muito grande na nossa compreensão do amor de Deus. Neste tópico, são abordado dois pontos que influenciam bastante nessa compreensão, são eles: a época e a cultura. O aluno deverá compreender que todos nós temos pré-conhecimentos que influenciam de forma contun-dente aquilo que passamos a crer quando estudamos as Escrituras. Por isso, quando a estudamos devemos nos “desarmar” destes pré-conhecimentos e deixar a Bíblia falar.

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O Amor de Deus Fogedo Padrão Humano

Neste tópico, o aluno é levado a entender que Deus também

Sinopse do Tópico (II)

revela seu amor através do sofrimento. Muitos de nós temos na mente a ideia fixa de que por Deus nos amar ele é obrigado a nos conceder tudo aquilo que queremos, o que não é verdade. Ele nos concederá aquilo que ele julga necessário para o sucesso de seu propósito.

O Amor de DeusPode Causar Dor

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Sinopse do Tópico (III)Neste tópico o aluno é levado a entender que o amor de Deus não segue o padrão humano e, por isso, não pode ser comparado com tal. Enquanto o amor humano baseia-se na troca ou no mereci-mento, o divino vem pela graça, isto é, independe de qualquer atitude nossa.

Queridos irmãos, o verdadeiro amor procede de Deus e só ele ama de maneira pura. Quando

esse amor penetra em nossos corações somos impactados de tal forma que, por não conseguir-mos guardá-lo dentro de nós, amamos a todos à nossa volta da mesma maneira. Que Deus nos conduza a uma vida de amor.

Anotações

O CARÁTER DO ESPÍRITO SANTO

Texto Básico: Romanos 8.11-27

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Gl 5.22-23

Terça

Lc 4.18

Quarta

Jo 4.14

Quinta

Jo 7.38

Sexta

At 1.1-14

Sábado

At 2.1-47

Gl 5.16

“Orando em todo o tempo com toda a oraçãoe súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança

e súplica por todos os santos”. (Ef 6.18)

NA EXPERIÊNCIA HUMANA

Introdução

Subsídio Teológico IComo andar no Espírito?

A fé (confiança em Deus e em Suas Promessas) é o único meio pelo qual um cristão pode viver uma vida dirigida pelo Espírito Santo. À medida em que você continua

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Reconhecer o caráter na realidade do homem; Mostrar como se deu a deformação do caráter humano; Explicar a redenção humana pelo Espírito Santo.

Verdade Prática: O homem nascido de novo tem o seu caráter transformado pelo Espírito Santo.

Ponto Central: Quando, pela fé, recebemos Jesus, o Espírito Santo transforma nosso caráter.

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Objetivos

confiando em Cristo momento após momento:

Sua vida demonstrará mais e mais o fruto do Espírito (Gl 5.22, 23) e será cada vez mais transformada à imagem de Cristo (Rm 12.2; 2Co 3.18). Sua vida de oração e seu estudo da Palavra de Deus tornar-se-ão mais significativos e você experimentará poder do Senhor ao testemunhar (At 1.8). Estará preparado para o confronto espiritual contra o mundo (1Jo 2.15-17), contra a carne (Gl 5.16-17) e contra satanás (1Pe 5.7-9; Ef 6.10-13). Experimentará o poder de Deus para resistir à tentação e ao pecado (1Co 10.13; Fp 4.13; Ef 1.19-23; 2Tm1.7; Rm 6.1-16).

Respiração Espiritual

Pela fé, você pode continuar a experimentar o amor de Deus e Seu perdão. Se você percebe que algo em sua vida (atitudes ou ações) desagrada a Deus mesmo que esteja andando com Ele e sinceramente deseje servi-lo, agradeça a Deus pelo perdão dos s e u s p e c a d o s - p a s s a d o s , presentes e futuros - mediante a morte de Cristo na cruz. Pela fé,

receba o amor e o perdão de Deus e continue a ter comunhão com Ele. Se você retomar o trono de sua vida através de algum pecado - o que é um ato definido de d e s o b e d i ê n c i a - r e s p i r e espiritualmente.

Respiração Espiritual (exalando o que é impuro e inalando o que é puro) é um exercício de fé que permite a você continuar a experimentar o amor e o perdão de Deus.

1. Exale - confesse o pecado, reconheça que este pecado (ou pecados) é errado e desagrada a Deus e Lhe agradeça pelo perdão, de acordo com 1 João 1.9 e Hebreus 10.1-25. A confissão t a m b é m e n v o l v e arrependimento, uma mudança de atitude que gera uma mudança de ação.

2. Inale - submeta o controle de sua vida a Cristo e pela fé aproprie-se da plenitude do Espírito Santo. Confie que agora Ele lhe dirige e fortalece de acordo com a ordem de Efésios 5.18 e a promessa de 1 João 5.14,15.

Na Nova Vidaem Cristo

Sinopse do Tópico (I)

Sinopse do Tópico (III)

Sinopse do Tópico (II)

Sinopse do Tópico (IV)

Neste tópico a aluno é levado a entender que por si só é incapaz de ter a certeza da salvação e que é o Espírito Santo quem lhe propor-ciona esta certeza, a qual produz muitas mudanças em seu caráter.

Para o crente ter um caráter moldado pela palavra de Deus é necessário que ele a compreenda. Neste tópico, o aluno é levado a compreender que é o Espírito Santo quem ilumina a mente humana levando-a a compre-ender tudo que o Senhor deixou registrado nas Sagradas Escri-turas.

Neste tópico, o aluno entenderá que é a presença do Espírito Santo que o fortalece contra as tenta-ções da carne e que o caráter do homem é transformado de tal forma que agora este possui forças para dizer não ao pecado.

Existem pessoas nas quais vemos características especiais e que têm atitudes que as distinguem das demais. Essas atitudes são o fruto gerado pela presença do Espírito Santo na vida daquela pessoa. Em resumo: só o Espírito pode causar mudança de vida.

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O Espírito Habilitao Crente

O Espírito Santo Guiao Crente Através da

Palavra de Deus

O Espírito faz o CrenteProduzir o Fruto

do Espírito

O Corpo do CrenteTorna-se Templodo Espírito Santo

Sinopse do Tópico (V)Sinopse do Tópico (VII)

Sinopse do Tópico (VI)

Depois de estudar este tópico o aluno deverá entender o valor de seu corpo e do cuidado que este merece receber. Deverá compre-ender que não deve profanar o seu corpo, pois ele agora é templo e morada do Espírito Santo.

É o Espírito Santo quem nos dá forças suficientes para fazer a obra de Deus. Esta, sendo algo espiritual, só pode ser realizada com um poder também espiritual. É o Espírito quem nos dá esse poder.

Neste tópico, o aluno deverá ser conduzido a saber que todo cris-tão que tem uma vida de oração constante e sincera possui a presença do Espírito Santo em sua vida, pois é o mesmo Espírito que o ajuda nas batalhas espirituais que tentam impedi-lo de chegar à pre-sença de Deus em oração.

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O Espírito Ajuda o Crente no Ministério

da Oração

O Espírito Reveste o Crente com Poder para queEste Faça a Vontade

de Deus

ANTÍDOTO PARA PRESERVAÇÃO D O V E R D A D E I R O C A R Á T E R CRISTÃO

1. MANTER-SE EM COMUNHÃO COM O ESPÍRITO

O s e r h u m a n o t r a z e m s u a natureza uma forte inclinação para o pecado (Rm 7.18-23; Pv 4.14-17). Trata-se de uma tremenda força maligna impossível de ser superada sem a ajuda divina.

Subsídio Teológico (II)

É justamente por isso que Deus nos enviou seu Espírito para habitar em nós, dando-nos a c o n d i ç ã o d e a n d a r m o s e m novidade de vida (Rm 6.4; 2Co 5.17).

Somente pelo Espírito Eterno, o crente pode caminhar seguro, resistindo aos desejos da carne (Rm 8.1,9,13; Cl 5.16).

Em Gálatas 5, o apóstolo Paulo enumera várias obras da carne que contaminam o caráter do homem sem Cristo (Gl 5.19-21). Todavia, nesse mesmo capítulo, encontramos um conjunto de valores espirituais que garantem a saúde moral do crente (v.22).

2. CONHECER A PALAVRA DE DEUS

A Bíblia Sagrada é a única regra de fé e prática do cristão. Ela nos a p r e s e n t a o p a d r ã o d e comportamento necessário ao homem que deseja viver uma vida justa, sóbria e piedosa neste mundo (Tt 2.12). Desse modo, ao l o n g o d a n a r r a t i v a b í b l i c a deparamo-nos com uma série de valores e virtudes morais e espirituais estabelecidas por Deus

para o homem. Todavia, essas qualidades indispensáveis ao ser humano só foram identificadas e realizadas de forma plena em Jesus.

Hoje sabemos que essas santas virtudes estão ao alcance de todos, por meio da extraordinária obra do Espírito. É imprescindível ao homem conhecer muito bem as Escrituras e o poder de Deus para que não erre na busca de uma vida virtuosa diante de Deus e do próximo (Mt 22.29).

3. DISCIPLINA DA INTEGRIDADE

A oração e o jejum, apesar de s e r e m a r m a s e s p i r i t u a i s p o d e r o s a s , s ã o t a m b é m instrumentos que auxiliam na disciplina do caráter cristão. O j e j u m , p o r e x e m p l o , é u m sacrifício que agrada a Deus e que promove disciplina ao crente (Jz 20.26; 1Sm 7.6).

Portanto, o homem pode e deve pedir a Deus que o auxilie durante o tempo em que busca as virtudes espir ituais , ét icas e morais expostas na Palavra de Deus.

Para o cr istão, o fato mais deprimente é este: existe pouca diferença, na estatística, entre as práticas éticas dos religiosos e a dos não-religiosos.

Nas estatísticas do Instituto G a l l u p , 4 3 % d e n ã o -f r e q u e n t a d o r e s d e i g r e j a s admitem que furtam material de e s c r i t ó r i o , c o n t r a 3 7 % d o s frequentadores. Mas, será isso v e r d a d e c o m r e l a ç ã o a o s verdadeiros cristãos? A resposta é sim.

Razões

Muitas razões podem ser citadas para reforçar este argumento. A c u l p a p o p u l a r r e c a i n o subjetivismo e no relativismo moral de nossos dias. Mas a razão p r i n c i p a l p a r a a c r i s e d e integridade é que nós, humanos, s o m o s f u n d a m e n t a l m e n t e desonestos, mentirosos congê-nitos (Rm 3.13).

Até que Deus prevaleça sobre nossas vidas, alguns precisam ser jogados numa cisterna, como José ( G n 3 7 . 2 0 ) ; o u t r o s , s e r e m alimentados por corvos, como

E l i a s ( 1 R s 1 7 . 6 ) ; e , a l g u n s , apresentarem sua língua aos serafins, como fez Isaías (Is 6.6,7).

O caminho que Deus escolhe para f o r j a r o c a r á t e r d e s e u s cooperadores algumas vezes é íngreme e inóspito. Mas, quando e l e s s a e m d a f o r n a l h a , é perceptível até mesmo para os pagãos que eles andaram com o Quarto Homem lá dentro (Dn 3.25-27).

Deus jamais chama alguém para uma grande missão sem que esse escolhido passe por uma profunda transformação moral.

Se você deseja que Deus faça em sua vida o mesmo que fez com José, Elias e Isaías, coloque-se no altar do Espírito; apresente a sua personalidade àquele que a todos transforma segundo a imagem de Cristo. Só assim você será a pessoa que Deus deseja que você seja.

O caráter cristão é preservado mediante a comunhão do crente com o Espírito Santo, pelo conhe-cimento da Palavra e através de uma vida cristã disciplinada. A

Bíblia nos mostra outros pontos importantes da obra do Espírito Santo na vida do crente. Os que foram relacionados neste estudo devem, portanto, levar-nos a descobrir o que mais o Espírito pode realizar em nossas vidas. Você é um crente cheio do Espírito Santo? É um crente de o r a ç ã o ? T e m f a l a d o d a s grandezas de Deus? Tem experi-mentado o poder de Deus? Tem pregado a palavra de Deus? Hoje, você pode transbordar. Jesus prometeu: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, rios de água viva fluirão do seu interior”. Você quer tomar posse hoje dessa vida superlativa?

Anotações

Bibliografia do escritor Pr José Edvaldo – Lições de 1 a 7

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(HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática:Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.369,370).

Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008 - W. W. Wiersbe Expositivo Pequena Enciclopédia Bíblica –

Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1576):

Orlando Boyer - CPAD - Comentário do Novo Testamento de Adam Clarke – CPAD

ÊXITOS E FRACASSOS DO AMIGO DE DEUS - COMENTÁRIOS DE Pr. ELIENAI CABRAL - Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD

Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD - Dicionário Strong Hebraico e Grego - Dicionário Teológico, Claudionor de Andrade, CPAD.

Comentário Bíblico. Hagnos, 2001 - Coleção Comentários Expositivos Hagnos

(STOTT, John. A Bíblia Toda, O Ano Todo. Editora Ultimato, 2007.

D i s p o n í v e l e m : h t t p : / / u l t i m a t o . c o m . b r / s i t e s / j o h n -stott/2013/03/27/a-vitoria-sobre-a-morte/. Acesso em 6 jan, 2018).

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