56
Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00 Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 56 AULA 00: Instrumentos Básicos de Planejamento: PPA, LDO e LOA SAIU O EDITAL PARA O TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO. É HORA DE REALIZAR O SEU SONHO! SUMÁRIO PÁGINA Apresentação e Cronograma 1 Plano Plurianual – PPA 7 Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 11 Lei Orçamentária Anual – LOA 19 Mais questões de concursos anteriores 29 Memento (resumo) 43 Lista das questões comentadas nesta aula 46 Gabarito 56 Olá amigos! Como é bom estar aqui! É com enorme satisfação que iniciamos este Curso de Noções de Administração Financeira e Orçamentária para Analista Judiciário – Área Administrativa - do Tribunal Regional Federal da 5ª Região - Teoria e Questões Comentadas! É casa nova! Novos desafios! Uma espetacular equipe de professores! Tudo voltado para a sua almejada aprovação!

943 Demo Aula00 AFO

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 56

AULA 00: Instrumentos Básicos de Planejamento: PPA, LDO e LOA

SAIU O EDITAL PARA O TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO. É HORA DE REALIZAR O SEU SONHO!

SUMÁRIO PÁGINA

Apresentação e Cronograma 1

Plano Plurianual – PPA 7

Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO 11

Lei Orçamentária Anual – LOA 19

Mais questões de concursos anteriores 29

Memento (resumo) 43

Lista das questões comentadas nesta aula 46

Gabarito 56

Olá amigos! Como é bom estar aqui! É com enorme satisfação que iniciamos este Curso de Noções de Administração Financeira e Orçamentária para Analista Judiciário – Área Administrativa - do Tribunal Regional Federal da 5ª Região - Teoria e Questões Comentadas!

É casa nova! Novos desafios! Uma espetacular equipe de professores! Tudo voltado para a sua almejada aprovação!

Page 2: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 56

Eu, Sérgio Mendes, estarei com você estudando os temas relacionados à Administração Financeira e Orçamentária. Para os temas relacionados à Contabilidade Geral, contaremos com os Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa. Vou começar com minha breve apresentação: sou Analista de Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Atualmente estou lotado na Secretaria de Orçamento Federal (SOF) e sou instrutor da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e das Semanas de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas da Escola de Administração Fazendária (ESAF). Especializei-me em Planejamento e Orçamento pela ENAP e sou pós-graduado em Orçamento Público pelo Instituto Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas da União (ISC/TCU). Fiz meu primeiro concurso público nacional aos 17 anos, ingressando na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e me graduei pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), concluindo meu bacharelado em Ciências Militares com ênfase em Intendência (Logística e Administração). Como Oficial do Exército, exerci as funções de Pregoeiro e de Membro da Comissão Permanente de Licitações e Contratos. Sou servidor público desde 2001 e professor das disciplinas Administração Financeira e Orçamentária (AFO), Direito Financeiro e Planejamento e Orçamento Governamental em cursos on-line e presenciais em diversas capitais pelo país, como São Paulo, Salvador e Porto Alegre. Com a palavra, os professores Gabriel Rabelo e Luciano Rosa. Meus amigos, é uma satisfação estar aqui, junto deste excelente profissional que é o Sérgio Mendes, para ministrarmos a parte de Contabilidade Geral que está sendo exigida no certame. Permitam-nos uma pequena apresentação. Meu nome é Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro. Já fui Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Espírito Santo, tendo logrado aprovação em primeiro lugar (região nordeste) no concurso realizado pelo CESPE, em 2009. Sou professor colaborador de direito empresarial e contabilidade no sítio do Estratégia. Também sou professor de contabilidade e direito comercial em cursos preparatórios para concursos no Espírito Santo. Sou autor dos livros 1.001 Questões Comentadas de Direito Empresarial – FCC e 1.001 Questões Comentadas de Direito Administrativo – ESAF, este último em co-autoria com a professora Elaine Marsula, ambos publicados pela Editora Método. Meu nome é Luciano Rosa, sou formado em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia e Administração – FEA – USP. Possuo 17 anos de experiência em empresas privadas, na área de Controladoria, tendo ocupado

Page 3: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 56

os cargos de Assistente de Auditoria, Analista de Custo, Chefe da Contabilidade Financeira e Controller. Atualmente sou Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, aprovado no concurso de 2009. Anteriormente, trabalhei durante 10 anos na Assembléia Legislativa de São Paulo, aprovado em 1º lugar no concurso de 1999, ocupando os cargos de Agente Técnico Legislativo Especializado – área de finanças, e, em comissão, durante 7 anos, o cargo de Diretor Técnico Legislativo do Serviço Técnico de Programação Financeira. Sou professor de contabilidade para concursos. Autor de diversos cursos na área de contabilidade.

Além disso, lançamos juntos, pela EDITORA MÉTODO, o livro CONTABILIDADE AVANÇADA FACILITADA PARA CONCURSOS – Teoria e questões e mais de 200 questões comentadas. Este livro é baseado nos Pronunciamentos Contábeis emanados do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e está disponível para venda no site da editora e nas diversas livrarias.

Passamos a palavra de volta ao Prof. Sérgio Mendes: Este é o conteúdo previsto para nosso edital: Noções de Administração Financeira e Orçamentária: Conceitos básicos de administração financeira. Demonstrações financeiras: balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados e demonstração do resultado do exercício. Análise e interpretação das demonstrações contábeis. Noções de Orçamento Público: Conceito; Instrumentos Básicos de Planejamento; Princípios Orçamentários; Técnicas de Elaboração Orçamentária; Recursos para execução dos programas: Exercício Financeiro; Créditos Orçamentários e Créditos Adicionais; Descentralização de Créditos; Orçamento por Programa; Noções de Contabilidade Pública; Lei Orçamentária Anual – LOA e Plano Plurianual – PPA. Assim, em uma divisão mais didática que o edital, buscando ser o mais completo e objetivo possível, serão 06 aulas, desenvolvidas da seguinte forma:

Page 4: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 56

AULA CONTEÚDO DATA

Aula 0 Instrumentos Básicos de Planejamento. Lei Orçamentária Anual – LOA e Plano Plurianual – PPA.

Disponível

Aula 1 Princípios Orçamentários. 11/07

Aula 2 Noções de Orçamento Público: Conceito. Técnicas de Elaboração Orçamentária. Orçamento por Programa. Descentralização de Créditos

18/07

Aula 3 Recursos para execução dos programas: Exercício Financeiro; Créditos Orçamentários e Créditos Adicionais.

25/07

Aula 4 Demonstrações financeiras: balanço patrimonial. 03/08

Aula 5 Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados e demonstração do resultado do exercício.

11/08

Aula 6 Análise e interpretação das demonstrações contábeis. Conceitos básicos de administração financeira.

20/08

Obs: o tema “Noções de Contabilidade Pública” integra as quatro primeiras aulas (0 a 3). O termo “noções” é muito subjetivo e consideraremos que noções são no máximo esses quatro tópicos.

As aulas serão focadas exclusivamente no edital para o TRF/5ª e tenho certeza que com esforço e dedicação alcançará seu objetivo. Mesmo assim, gostaria de dar uma recomendação: estude com afinco nossas aulas que AFO está caindo de forma impressionante nos concursos. Não será uma matéria que você aproveitará só para este Tribunal, pois te habilitará para novos voos caso opte por outros horizontes que podem ser tão interessantes em diversos Tribunais pelo Brasil. Conheça os cursos do Prof. Sérgio Mendes atualmente no site! Acesse http://www.estrategiaconcursos.com.br/professores/3000/cursos Conheça os cursos do Prof. Gabriel Rabelo atualmente no site! http://www.estrategiaconcursos.com.br/professores/1400/cursos Conheça os cursos do Prof. Luciano Rosa atualmente no site! http://www.estrategiaconcursos.com.br/professores/2000/cursos Vamos começar então? Nesta aula demonstrativa estudaremos os instrumentos básicos de planejamento e orçamento da Constituição Federal. O Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO (que não está explícita no edital, mas é um dos instrumentos básicos de planejamento) e a Lei Orçamentária Anual - LOA são as leis que regulam o planejamento e o orçamento dos entes públicos

Page 5: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 56

federal, estaduais e municipais. No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de forma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais. Na seção denominada “Dos Orçamentos” na Constituição Federal de 1988 (CF/1988) tem-se essa integração, por meio da definição dos instrumentos de planejamento PPA, LDO e LOA, os quais são de iniciativa do Poder Executivo. Segundo o art. 165 da CF/1988: “Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano plurianual; II – as diretrizes orçamentárias; III – os orçamentos anuais”. A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento na Administração Pública brasileira, com a integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. O PPA, assim como a LDO, é uma inovação da CF/1988. Antes do PPA e da CF/1988, existiam outros instrumentos de planejamento estratégico, como o Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), com três anos de duração, o qual não se confunde com o PPA, que possui quatro anos de duração. O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (PPA) e o planejamento operacional (LOA). Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos estratégicos existentes antes da CF/1988. A LOA é um instrumento que expressa a alocação de recursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas ações.

Antes da atual Carta Magna, existiam outros instrumentos de planejamento, mas eles não têm relação com o Plano Plurianual. O PPA é inovação da atual Constituição! O PPA substituiu os Orçamentos Plurianuais de Investimentos, estendendo-lhes a vigência em um exercício financeiro.

Page 6: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 56

De acordo com o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. Ou seja, devem ser analisados e votados pelo Parlamento. Trataremos do tema durante o estudo do ciclo (ou processo) orçamentário.

1) (FCC - Analista Judiciário – Apoio Especializado - TRT- 18° Região-2008) A Constituição Federal, no capítulo das Finanças Públicas e na seção dos orçamentos, prevê que leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I. o plano plurianual; II. as diretrizes orçamentárias; III. os orçamentos anuais. É correto o que consta em (A) II e III, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I, II e III. (D) I e II, apenas. (E) III, apenas. Segundo o art. 165 da CF/1988: “Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano plurianual; II – as diretrizes orçamentárias; III – os orçamentos anuais”. Logo, é correto o que consta em I, II e III. Resposta: Letra C

Page 7: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 56

1. PLANO PLURIANUAL 1.1 O Plano Plurianual na CF/1988 O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro anos, podendo ser revisado a cada ano. Segundo o § 1º do art. 165 da CF/1988: “§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”. O PPA deve ser elaborado de forma regionalizada. Um grande desafio do planejamento é promover, de maneira integrada, oportunidades de investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando a um desenvolvimento mais equilibrado entre as diversas regiões do País. O desenvolvimento do Brasil tem sido territorialmente desigual. As diversas regiões brasileiras não possuem as mesmas condições para fazer frente às transformações socioeconômicas em curso, especialmente aquelas associadas ao processo de inserção do País na economia mundial. Tais mudanças são estruturais e demandam um amplo horizonte de tempo e perseverança para se concretizarem, motivo pelo qual devem ser tratadas na perspectiva do planejamento de longo prazo. O papel do Plano Plurianual nesse contexto é o de implementar o necessário elo entre o planejamento de longo prazo e os orçamentos anuais. O planejamento de longo prazo encontra, assim, nos sucessivos planos plurianuais, as condições para sua materialização. Com isso, o planejamento constitui-se em instrumento de coordenação e busca de sinergias entre as ações do Governo Federal e os demais entes federados e entre a esfera pública e a iniciativa privada. Ao caracterizar e propor uma estratégia para cada um dos agrupamentos territoriais (macrorregiões de referência), a expectativa é que ocorra um processo de convergência das políticas públicas ao nível dos territórios. As diretrizes são normas gerais, amplas, estratégicas, que mostram o caminho a ser seguido na gestão dos recursos pelos próximos quatros anos. Os objetivos correspondem ao que será perseguido com maior ênfase pelo Governo Federal no período do Plano para que, a longo prazo, a visão estabelecida se concretize. O objetivo expressa o que deve ser feito, refletindo as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de iniciativas, com desdobramento no território.

Page 8: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 56

As metas são medidas do alcance do objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa, a depender das especificidades de cada caso. Quando qualitativa, a meta também deverá ser passível de avaliação. Cada objetivo deverá ter uma ou mais metas associadas. As despesas de capital são aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como, por exemplo, a pavimentação de uma rodovia. O termo “e outras delas decorrentes” se relaciona às despesas correntes que esta mesma despesa de capital irá gerar após sua realização. Despesas correntes são as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como as despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc. Neste mesmo exemplo, após a pavimentação da rodovia, ocorrerão diversos gastos com sua manutenção, ou seja, gastos decorrentes da despesa de capital pavimentação da rodovia. Assim, tanto a pavimentação da rodovia (despesa de capital) quanto o custeio com sua manutenção (despesa corrente relacionada à de capital) deverão estar previstos no Plano Plurianual. Os programas de duração continuada são aqueles cuja duração se estenda pelos exercícios financeiros seguintes. Se o programa é de duração continuada, deve constar do PPA. Logo, as ações cuja execução esteja restrita a um único exercício financeiro estão dispensadas de serem discriminadas no PPA do Governo Federal, porque não se caracterizam como de duração continuada. O PPA de 2000-2003, o Avança Brasil, reflete a nova classificação programática, ao contrário da abordagem anterior, baseada em projetos. Quanto aos investimentos, determina o art. 167 da CF/1988: “§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade”. Atenção: investimento, na linguagem do dia a dia, refere-se normalmente a uma aplicação ou aquisição que proporciona algum retorno financeiro. Exemplo: ações na bolsa de valores. Na linguagem orçamentária, portanto em todo o nosso conteúdo, é diferente: investimentos são despesas com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. Exemplo: construção de um prédio público. Na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) e estarão em vigor enquanto não for editada a lei complementar prevista na CF/1988.

Page 9: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 56

Segundo o ADCT, a vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Ele deve ser encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício, ou seja, até 31 de agosto. A devolução ao Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado.

O PPA não se confunde com o mandato do chefe

do Executivo.

O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas. Repare que um chefe do executivo (presidente, por exemplo) pode governar durante todo o seu primeiro PPA, desde que seja reeleito. Porém, como vimos, será o mesmo governante em mandatos diferentes.

Em nosso estudo, a referência é a CF/1988, por isso sempre tratamos dos instrumentos de planejamento e orçamento na esfera federal. No entanto, assim como a União, cada estado, cada município e o Distrito Federal também têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs.

QUADRO DO PPA

Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

Assim como a LDO, é inovação da CF/1988.

1.2 O Plano Plurianual na LRF O art. 3º da LRF, que era o único que versava exclusivamente sobre o PPA, foi vetado. O caput deste artigo estabelecia que o projeto de lei do plano plurianual deveria ser devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa, enquanto o § 2º obrigava o seu envio, ao Poder Legislativo, até o dia 30 de abril do primeiro ano do mandato do Chefe do Poder Executivo. O veto ocorreu porque isso representaria não só um reduzido período para a elaboração dessa peça, por parte do Poder Executivo, como também para a sua apreciação pelo Poder Legislativo, inviabilizando o

Page 10: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 56

aperfeiçoamento metodológico e a seleção criteriosa de programas e ações prioritárias de governo. No entanto, o PPA aparece em alguns dispositivos da LRF, como, por exemplo, no art. 5º, caput e § 5º (veremos em Lei Orçamentária Anual). Assim, no que se refere à elaboração do PPA, o planejamento governamental também foi afetado pela aprovação da LRF, mesmo com o veto do principal artigo. 1.3 Planos e Programas Nacionais, Regionais e Setoriais A Constituição Federal, em seu art. 165, determina que: “§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional”. A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação, na apresentação, na implantação e na avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro. O significado de planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento não é o mesmo dos programas da estrutura programática, (estudado em Classificações da Despesa Pública). Os programas nacionais, regionais e setoriais muitas vezes têm duração superior ao PPA, porque são de longo prazo, como o Plano Nacional de Educação (10 anos).

2) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) Instrumento de planejamento utilizado no setor público no qual devem ser estabelecidas, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes. Trata-se de (A) Plano Plurianual. (B) Lei Orçamentária Anual. (C) Orçamento Plurianual. (D) Lei de Diretrizes Orçamentárias. (E) Plano Diretor. O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Page 11: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 56

Resposta: Letra A 3) (FCC – APOPF/SP – 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas (A) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos projetos de investimentos. (B) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. (C) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração predeterminada. (D) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. (E) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas-meio do governo. Segundo o § 1º do art. 165 da CF/1988: “§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”. Resposta: Letra D 2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS 2.1 A Lei de Diretrizes Orçamentárias na CF/1988

A LDO também surgiu por meio da Constituição Federal de 1988, almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (Plano Plurianual) e o planejamento operacional (Lei Orçamentária Anual). Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos estratégicos existentes antes da CF/1988. Segundo o § 2º do art. 165 da CF/1988: “§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento”.

Page 12: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 56

SEGUNDO A CF, A LDO:

Compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal.

Incluirá as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

Orientará a elaboração da LOA.

Disporá sobre as alterações na legislação tributária.

Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Parte da doutrina afirma que a vigência da LDO é de um ano. Todavia, a LDO extrapola o exercício financeiro, uma vez que ela é aprovada até o encerramento da primeira sessão legislativa e orienta a elaboração da LOA no segundo semestre, bem como estabelece regras orçamentárias a serem executadas ao longo do exercício financeiro subsequente. Por exemplo, a LDO elaborada em 2011 terá vigência já em 2011 para que oriente a elaboração da LOA e também durante todo o ano de 2012, quando ocorrerá a execução orçamentária. O prazo para encaminhamento da LDO ao Legislativo é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e a devolução ao Executivo deve ser realizada até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17 de julho). Vimos que as diretrizes orçamentárias fixadas pela LDO têm diversos objetivos, entre eles as metas e prioridades da Administração Pública. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Vamos agora destrinchar esse parágrafo: Definição das metas e prioridades da Administração Pública Federal: as disposições que constarão do orçamento devem ser comparadas com as metas e prioridades da Administração Pública. Assim, pode-se verificar se as metas e prioridades podem ser concretizadas a partir da alocação de recursos na LOA. Orientação à elaboração da lei orçamentária anual: reforça a ideia que a LDO é um plano prévio à Lei Orçamentária, assim como o Plano Plurianual é um plano prévio à LDO. É o termo mais genérico, pois inclui também as metas e prioridades da Administração Pública, as alterações na legislação tributária e a política de aplicação das agências oficiais de fomento. Disposição sobre as alterações na legislação tributária: os tributos têm diversas funções. A mais conhecida é a função fiscal, aquela voltada para arrecadação. No entanto, outra importante função é a reguladora, em que o

Page 13: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 56

governo interfere diretamente na economia por meio dos tributos, incentivando ou desestimulando comportamentos para alcançar os objetivos do Estado. Assim, verifica-se a importância das alterações na legislação tributária e se justifica sua presença na LDO, pois permite a elaboração da LOA com as estimativas mais precisas dos recursos e, ainda, informa aos agentes econômicos as possíveis modificações, a fim de que não ocorram mudanças bruscas fora de suas expectativas. A CF/1988 determina que a lei de diretrizes orçamentárias considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO. Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento: objetiva o controle dos gastos das agências que fomentam o desenvolvimento do País. Sua presença na LDO justifica-se pela repercussão econômica que ocasionam. Exemplos: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF), Agência de Fomento do Paraná (AFPR) e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM).

4) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) As metas e prioridades da Administração Pública, incluindo as despesas de capital para o exercício subsequente, são definidas (A) no Plano Plurianual. (B) na Lei de Diretrizes Orçamentárias. (C) no Orçamento Fiscal. (D) no Plano de Investimento. (E) no Orçamento de Investimentos. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Resposta: Letra B 5) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) O instrumento que compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece

Page 14: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 56

a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, denomina-se (A) Parceria Público-Privada. (B) Plano Plurianual. (C) Lei de Diretrizes Orçamentárias. (D) Lei de Responsabilidade Fiscal. (E) Fundo de Participação. Segundo o § 2º do art. 165 da CF/1988: “§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento”. Resposta: Letra C Vamos falar de mais uma característica da LDO: segundo o § 1º, I e II, do art. 169 da CF/1988: “§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista”. Assim, é necessária autorização específica na LDO para a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da Administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. A exceção se dá para as empresas públicas e para as sociedades de economia mista.

STF sobre o art. 169, § 1º, da CF/1988

A ausência de dotação orçamentária prévia em legislação específica não autoriza a declaração de inconstitucionalidade da lei, impedindo tão somente a sua aplicação naquele exercício financeiro.

Page 15: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 56

Explicando a decisão do STF, a lei que concede aumento (ou qualquer hipótese do § 1º do art. 169 da CF/1988) subordinado à existência de dotação orçamentária suficiente e de autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias não está sujeita à aferição de constitucionalidade por meio de controle abstrato. Mesmo que estivesse sujeita ao crivo do controle abstrato, a inobservância das restrições constitucionais relativas à autorização orçamentária não induziria à inconstitucionalidade da lei, impedindo apenas a sua execução no exercício financeiro respectivo. Exemplo: caso uma lei conceda um aumento a servidores sem dotação suficiente na LOA ou sem autorização na LDO, ela não será declarada inconstitucional. A única restrição é que ela não poderá ser aplicada naquele exercício financeiro. Caso no exercício seguinte exista dotação na LOA e autorização na LDO, a lei que concedeu o aumento poderá ser aplicada. 2.2 A Lei de Diretrizes Orçamentárias na LRF Além dos dispositivos referentes à LDO previstos na CF/1988, veremos que a Lei de Responsabilidade Fiscal , em seu art. 4.º, I, a, b, e e f, aumentou o rol de funções da LDO, visando manter o equilíbrio entre receitas e despesas: Art. 4.° A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2.° do art. 165 da Constituição e: I – disporá também sobre: a) equilíbrio entre receitas e despesas; b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9.º e no inciso II do § 1.º do art. 31; (...) e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas. Obs.: As alíneas c e d não foram citadas porque foram vetadas.

Segundo a LRF, a LDO disporá sobre:

Equilíbrio entre receitas e despesas.

Critérios e forma de limitação de empenho, caso a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal previstas.

Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

Page 16: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 56

Segundo o art. 4.°, § 1.º, da LRF, o Anexo de Metas Fiscais integrará a LDO: § 1.° Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. Para obrigar os administradores públicos a ampliar os horizontes do planejamento, as metas devem ser estimadas para o exercício a que se referem e os dois seguintes. As metas fiscais são valores projetados para o exercício financeiro e que, depois de aprovados pelo Poder Legislativo, servem de parâmetro para a elaboração e a execução do orçamento. O resultado primário corresponde à diferença entre as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas, não considerando o pagamento do principal e dos juros da dívida, tampouco as receitas financeiras. Já o resultado nominal é mais abrangente, pois corresponde à diferença entre todas as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas, incluindo pagamentos de parcelas do principal e dos juros da dívida, bem como as receitas financeiras obtidas. Prosseguindo, temos que o Anexo de Metas Fiscais conterá (§ 2.º): I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; II – demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional; III – evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; IV – avaliação da situação financeira e atuarial: a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial; V – demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. Note que além das metas futuras (§ 1.º), o art. 4º da LRF determina que a LDO contenha uma avaliação dos resultados passados (incisos I e II do § 2.º), o que dá subsídios para projeções consistentes das metas a serem alcançadas. No inciso III do mesmo parágrafo, a LRF demonstra preocupação com a deteriorização do patrimônio público, ao exigir que os recursos obtidos com a alienação de ativos, como os provenientes de privatizações, tenham destaque no anexo de metas fiscais da LDO. Tal determinação permite avaliar a

Page 17: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 56

evolução do patrimônio líquido do ente, por exemplo, verificando se as receitas de alienações estão sendo reaplicadas em investimentos, o que mantém o patrimônio líquido; ou se estão sendo usadas em gastos de custeio, o que faz o patrimônio líquido diminuir. Já o inciso IV visa evitar que os recursos de fundos de natureza previdenciária sejam utilizados em finalidade diversa da programada, o que era muito comum no passado. O que a LRF objetiva é garantir a viabilidade econômico-financeira dos fundos ao protegê-los de uso indevidos e assegurando a utilização apenas nas finalidades previstas em seus estatutos, como nos pagamentos de pensões, complementação de aposentadorias e subsídios às despesas médicas de titulares e dependentes. Concluindo o parágrafo, o inciso V alinha ações, resultados e transparência, ao exigir que o anexo de metas fiscais demonstre a previsão de renúncia de receitas e da expansão das despesas obrigatórias continuadas, que normalmente trazem heranças fiscais para mandatos seguintes. Por exemplo, ao aumentar a remunerações dos servidores públicos, um prefeito passará essa obrigação para todos os seus sucessores, já que as remunerações são irredutíveis. Tal despesa obrigatória continuada deverá estar prevista no anexo de metas fiscais. Temos também integrando a LDO o Anexo de Riscos Fiscais, em que serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

Anexo de Riscos Fiscais ≠ Anexos de Metas Fiscais

No Anexo de Riscos Fiscais serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

Os riscos fiscais abrangem os riscos orçamentários e os riscos da dívida. Riscos Fiscais Orçamentários: estão relacionados à possibilidade de as receitas e despesas projetadas na elaboração do projeto de lei orçamentária anual não se confirmarem durante o exercício financeiro. Com relação à receita orçamentária, algumas variáveis macroeconômicas podem influenciar no montante de recursos arrecadados, dentre as quais podem-se destacar: o nível de atividade da economia e as taxas de inflação, câmbio e juros. A redução do Produto Interno Bruto – PIB, por exemplo, provoca queda na arrecadação de tributos por todos os entes da federação. No que diz respeito à despesa orçamentária, a criação ou ampliação de

Page 18: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 56

obrigações decorrentes de modificações na legislação, por exemplo, requer alteração na programação original constante da Lei Orçamentária. Riscos Fiscais da Dívida: estão diretamente relacionados às flutuações de variáveis macroeconômicas, tais como taxa básica de juros, variação cambial e inflação. Para a dívida indexada ao Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC, por exemplo, um aumento sobre a taxa de juros estabelecido pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil elevaria o nível de endividamento do governo. Já os passivos contingentes podem ser definidos como dívidas cuja existência dependa de fatores imprevisíveis, como os processos judiciais em curso e dívidas em processo de reconhecimento. Assim, os precatórios não se enquadram no conceito de Risco Fiscal por se tratarem de passivos “efetivos” e não de passivos contingentes, pois, conforme estabelecido pelo art. 100, § 5º da Constituição Federal, é obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente Ainda, a mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e também as metas de inflação, para o exercício subsequente.

6) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) Analise as seguintes afirmações relativas à Lei das Diretrizes Orçamentárias: I. Disporá sobre critérios e forma de limitação de empenho quando as metas de resultado primário e nominal do ente público não possam ser alcançadas. II. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. III. Estabelecerá as despesas de capital para os dois exercícios financeiros subsequentes. IV. Conterá Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III.

Page 19: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 56

(D) II e IV. (E) III e IV. I) Correto. A LDO disporá sobre critérios e forma de limitação de empenho quando as metas de resultado primário e nominal do ente público não puderem ser alcançadas. II) Correto. A LDO estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. III) Errado. A LDO disporá sobre as despesas de capital para o exercício subsequente. IV) Errado. A LDO conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. Está correto o que se afirma apenas em I e II. Resposta: Letra A 3. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 3.1 A Lei Orçamentária Anual na CF/1988 A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o Poder Público prevê a arrecadação de receitas e fixa a realização de despesas para o período de um ano. A LOA é o orçamento por excelência ou o orçamento propriamente dito. Ela deve conter apenas matérias atinentes à previsão das receitas e à fixação das despesas, sendo liberadas, em caráter de exceção, as autorizações para créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária. Trata-se do princípio orçamentário constitucional da exclusividade. A finalidade da LOA é a concretização dos objetivos e metas estabelecidos no PPA. É o cumprimento ano a ano das etapas do PPA, em consonância com o que foi estabelecido na LDO. Portanto, orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, compreende as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades estabelecidas na LDO. Quanto à vigência, a Lei Orçamentária Anual federal, conhecida ainda como Orçamento Geral da União (OGU), também segue o ADCT. O projeto da Lei Orçamentária anual deverá ser encaminhado ao Legislativo quatro meses antes do término do exercício financeiro (31 de agosto), e devolvido ao executivo até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício de sua elaboração. Segundo o § 5º, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conterá o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas (ou investimentos das estatais): “§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá: I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e

Page 20: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 56

mantidas pelo Poder Público; II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público”. Cabe ressaltar que, até a década de 1980, o que havia era um convívio simultâneo com três orçamentos distintos: o orçamento fiscal, o orçamento monetário e o orçamento das estatais. Não ocorria nenhuma consolidação entre eles. O orçamento fiscal era sempre equilibrado e era aprovado pelo Legislativo. O orçamento monetário e o das empresas estatais eram deficitários, sem controle e, além do mais, não eram votados. Como o déficit público e os subsídios mais importantes estavam no orçamento monetário, o Legislativo encontrava-se, praticamente, alijado das decisões mais relevantes em relação à política fiscal e monetária do País. O orçamento monetário era elaborado pelo Banco Central e aprovado pelo executivo por decreto, sem o Congresso.

Pela CF/1988, a LOA compreende o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. Não existe mais o orçamento monetário, tampouco orçamentos paralelos.

Segundo o § 7º do art. 165 da CF/1988, os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. Note que o Orçamento da Seguridade Social não tem a função de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. Atenção: note que o Orçamento da Seguridade Social não tem a função de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Orçamento da Seguridade social = saúde, previdência e assistência social.

A Educação faz parte do Orçamento Fiscal!

Page 21: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 56

A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Quanto à previdência social, fundada na ideia de solidariedade social, deve ser organizada sob a forma de um regime geral, sendo este de caráter contributivo e filiação obrigatória. Já a assistência social apresenta característica de universalidade, visto que será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social. Segundo o art. 195 da CF/1988, a proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. No entanto, as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. Atenção: o orçamento da seguridade social é aplicado a todos os órgãos que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previdência, assistência e saúde) e não apenas àqueles diretamente relacionados à seguridade social, como os hospitais que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS). Por exemplo, o Ministério do Planejamento possui despesas de assistência médica relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orçamento da seguridade social. A CF/1988 veda o início de programas ou projetos não incluídos na LOA. Também veda a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos do orçamento fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade social. Ainda, proíbe a consignação de crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

7) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) A Lei Orçamentária Anual compreende o (A) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de investimento das empresas. (B) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das empresas.

Page 22: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 56

(C) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal. (D) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes orçamentárias. (E) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o orçamento da seguridade social. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de investimentos das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. Resposta: Letra E 8) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) O orçamento da seguridade social compreende SOMENTE as despesas (A) correntes da previdência social, assistência social e saúde. (B) nas funções previdência social, saúde e educação. (C) nas funções previdência básica, saúde e assistência social. (D) correntes da saúde e previdência básica e de capital da assistência social. (E) nas funções previdência social, assistência social e saúde. O orçamento da seguridade social compreende somente as despesas nas funções previdência social, assistência social e saúde. Resposta: Letra E 3.2 A Lei Orçamentária Anual na Lei 4320/1964 Há vários dispositivos sobre a LOA na Lei 4320/1964. De acordo com o art. 2°, que explicita vários princípios orçamentários, a Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade. Deve integrar a LOA, obrigatoriamente, segundo os §§ 1° e 2° também do art. 2° da referida Lei:

• Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo;

• Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas;

• Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação; • Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.

Acompanharão a Lei de Orçamento: • Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos

especiais; • Quadros demonstrativos da despesa; • Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em

termos de realização de obras e de prestação de serviços.

Page 23: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 56

De acordo com o art. 4º, a Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°. Complementando o tema, segundo o art. 22, a proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:

• Mensagem: conterá exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;

• Projeto de Lei de Orçamento; • Tabelas explicativas, sobre receitas e despesas de vários anos, em

colunas distintas e para fins de comparação; • Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por

dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.

Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, descrição sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação. Os arts. 23 a 26 tratam das previsões plurienais. As receitas e despesas de capital serão objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital, aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mínimo um triênio. O referido quadro será anualmente reajustado acrescentando-se-lhe as previsões de mais um ano, de modo a assegurar a projeção contínua dos períodos. O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital abrangerá:

• as despesas e, como couber, também as receitas previstas em planos especiais aprovados em lei e destinados a atender a regiões ou a setores da administração ou da economia;

• as despesas à conta de fundos especiais e, como couber, as receitas que os constituam;

• em anexos, as despesas de capital das entidades referidas no Título X desta lei, com indicação das respectivas receitas, para as quais forem previstas transferências de capital.

Os programas constantes do citado Quadro, sempre que possível, serão correlacionados a metas objetivas em termos de realização de obras e de

Page 24: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 56

prestação de serviços. Consideram-se metas os resultados que se pretendem obter com a realização de cada programa. A proposta orçamentária conterá o programa anual atualizado dos investimentos, inversões financeiras e transferências previstos no Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital. 3.3 Empresa Estatal Dependente Vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre a LOA. Mas, antes, precisaremos do importante conceito de empresa estatal dependente. Primeiro, temos que saber que uma empresa controlada é uma sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertence, direta ou indiretamente, a ente da Federação. Consoante a LRF, empresa estatal dependente é uma empresa controlada, mas que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. Este conceito é importantíssimo, porque, sendo uma empresa estatal considerada dependente, ela participará do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. Integram o orçamento de investimentos apenas as chamadas empresas estatais não dependentes. Desta forma, a empresa estatal não dependente é autossustentável e não faz parte do campo de aplicação da LRF, porém seus investimentos integram a LOA por lidar com o dinheiro público. Isso ocorre para que a empresa tenha liberdade de atuação e ao mesmo tempo o Poder Público tenha controle sobre os investimentos dela. Por exemplo, a Petrobrás é uma Sociedade de Economia Mista e estatal não dependente. Não sofre as restrições da LRF porque tem que ser dinâmica para concorrer com a iniciativa privada. Por outro lado, o Estado deve deter o poder para influenciar onde ela aplicará seus investimentos e a população deve ter conhecimento, por isso ela compõe o Orçamento de Investimentos. Já as empresas dependentes recebem recursos do Estado para se manter, portanto não se sustentam sozinhas. Existem para suprir alguma falha de mercado em que a iniciativa privada não quis ou não conseguiu êxito e é relevante para a sociedade. Exemplos: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba) e Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Assim, possuem controle total do Estado, seguem a LRF e fazem parte do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. A separação é tão nítida que a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) é responsável pela coordenação do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. Já

Page 25: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 56

o Orçamento de Investimentos é coordenado pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST). São duas estruturas totalmente diferentes integrantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Apenas ao final do processo, para fins de consolidação final da LOA, o DEST envia a SOF o Orçamento de Investimentos. E as despesas de custeio das estatais não dependentes? Tais despesas não estão na LOA, já que não usam dinheiro decorrente da arrecadação de tributos. As empresas não dependentes geram seus próprios recursos para arcar com seus gastos de manutenção e pessoal, por exemplo, com a venda de produtos ou prestação de serviços. Tal orçamento operacional, também coordenado pelo DEST, integra o Plano de Dispêndios Globais - PDG e integrará apenas um anexo da mensagem que encaminha o PLOA, sendo aprovado por Decreto. O PDG é um conjunto sistematizado de informações econômico-financeiras, com o objetivo de avaliar o volume de recursos e dispêndios, a cargo das estatais, compatibilizando-o com as metas de política econômica governamental (necessidade de financiamento do setor público). Vamos interpretar o conceito de empresa estatal dependente da LRF:

Empresa Estatal Dependente

É uma empresa controlada, ou seja, é uma sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação.

Porém, que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital.

Sendo que, no caso das despesas de capital, caso receba apenas recursos provenientes de aumento de participação acionária, não será considerada estatal dependente.

Sendo estatal dependente, integrará o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social e seguirá a LRF.

Se for não dependente, integrará o Orçamento de Investimentos e não seguirá a LRF.

Vale mencionar o disposto na Resolução nº 43/2001 do Senado Federal, que seu art. 2º define de forma mais completa o conceito de empresa estatal dependente: II - empresa estatal dependente: empresa controlada pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município, que tenha, no exercício anterior, recebido recursos financeiros de seu controlador, destinados ao pagamento de despesas com

Page 26: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 56

pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade. Repare que o conceito é basicamente o mesmo. O que diferencia a LRF da referida resolução é que os recursos destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, devem ter sido recebidos pela empresa no exercício anterior para que a consideremos como estatal dependente. Além disso, a estatal deve ter, no exercício corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade. 3.4 A Lei Orçamentária Anual na LRF A LRF também traz dispositivos sobre a LOA. Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias: I – conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da LDO; II – será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado; III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de créditos adicionais, perdas que, embora sejam previsíveis, são episódicas, contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais. O mesmo artigo 5º da LRF também dá destaque à dívida pública, ao determinar que constarão da LOA todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão. Ainda, tem-se que o refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional. Finalmente, integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei orçamentária, as despesas do Banco Central do Brasil relativas a pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a benefícios e

Page 27: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 56

assistência aos servidores, e a investimentos. Atenção: a lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão. Assim:

Segundo a LRF, a LOA:

Deve ter seu projeto elaborado de forma compatível com o PPA e a LDO.

Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da LDO;

Será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

Conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

Constarão todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão.

O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na LOA e nas de crédito adicional.

9) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) NÃO é parte integrante do orçamento anual (A) a reserva de contingência. (B) o anexo de riscos fiscais. (C) o orçamento de investimento. (D) o orçamento da seguridade social. (E) o orçamento fiscal. a) Correto. Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias conterá, entre outros, reserva de contingência, cuja forma de

Page 28: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 56

utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. b) É a incorreta. O anexo de riscos fiscais integra a LDO. c) d) e) Corretas. Pela CF/1988, a LOA compreende o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. Resposta: Letra B 10) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-2008) Da Lei Orçamentária Anual (A) constarão todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão. (B) constará o anexo de Metas Fiscais. (C) constará a avaliação da situação financeira e atuarial do regime geral de previdência social e o próprio dos servidores públicos. (D) constarão as condições e as exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas. (E) constará a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. a) Correta. Na LOA constarão todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão. b) c) d) e) Erradas. Trata-se de matérias atinentes à LDO. Resposta: Letra A

Page 29: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 56

MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES DA FCC

11) (FCC - Agente Administrativo – MPE/RS – 2010) A lei que compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, é (A) a Lei de Improbidade Administrativa. (B) o Plano Plurianual. (C) a Lei Orçamentária anual. (D) a Lei de Responsabilidade Fiscal. (E) a Lei de Diretrizes Orçamentárias. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Resposta: Letra E 12) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRF 1ª – 2011) A Lei Orçamentária Anual - LOA (A) compreende apenas o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público. (B) exclui o orçamento da seguridade social, que abrange órgãos da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público. (C) não pode conter dispositivo que autorize a abertura de créditos suplementares ou a contratação de operações de crédito. (D) compreende também o orçamento de investimento das empresas em que a União detenha a totalidade do capital social com direito a voto. (E) discrimina os recursos orçamentários e financeiros para o a realização das metas e prioridades estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. a) b) Erradas. A LOA compreende o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento das estatais. c) Errada. A LOA pode conter dispositivo que autorize a abertura de créditos suplementares ou a contratação de operações de crédito. São as exceções ao princípio da exclusividade.

Page 30: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 56

d) Errada. A LOA compreende também o orçamento de investimento das empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto. e) Correta. A LOA discrimina os recursos orçamentários e financeiros considerando as disposições da LDO. Resposta: Letra E 13) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Em relação à Lei Orçamentária Anual (LOA) de um governo estadual é correto afirmar que (A) as funções educação, saúde e assistência social integrarão o orçamento da seguridade social. (B) todas as receitas e despesas das empresas de economia mista serão compreendidas pela LOA. (C) a autorização para abertura de créditos adicionais especiais poderá ser incluída na LOA. (D) as operações de crédito por antecipação da receita orçamentária integrarão a receita prevista na LOA. (E) os orçamentos das autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público serão abrangidos pela LOA. a) Errada. As funções previdência, saúde e assistência social integrarão o orçamento da seguridade social. b) Errada. As despesas de custeio das estatais não dependentes não integram a LOA. c) Errada. A autorização para abertura de créditos adicionais suplementares poderá ser incluída na LOA. d) Errada. A autorização para as operações de crédito por antecipação da receita orçamentária integrará a LOA. As receitas oriundas dessa operação são extraorçamentárias. e) Correta. As autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público integram a LOA. Resposta: Letra E 14) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Assinale a alternativa que define corretamente uma das mudanças introduzidas no processo orçamentário pela Constituição Federal de 1988. (A) Recuperou a figura do planejamento na administração pública brasileira, mediante a integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). (B) Concluiu o processo de modernização orçamentária, criando, além do Orçamento Monetário, o Orçamento Fiscal e o Orçamento da Seguridade Social.

Page 31: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 56

(C) Restaurou a prerrogativa do Congresso Nacional de iniciativa de proposição de lei em matéria orçamentária ao longo de todo o ciclo orçamentário. (D) Unificou o processo orçamentário, desde a definição de diretrizes para o exercício financeiro subseqüente no PPA, até a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA). (E) Eliminou a multiplicidade de peças orçamentárias, unificando-as no Orçamento Fiscal. a) Correta. A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento na administração pública brasileira, com a integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias b) Errada. O orçamento monetário foi extinto. c) Errada. A prerrogativa é apenas do Executivo para proposição de lei em matéria orçamentária. d) Errada. Não houve unificação do ciclo orçamentário no PPA e na LOA. Temos ainda a LDO e diversos instrumentos infralegais. e) Errada. Há, além do Orçamento Fiscal, os Orçamentos da Seguridade Social e de Investimento das Estatais. Resposta: Letra A 15) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Considere as afirmações em relação ao Orçamento Público no Brasil. I. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e o orçamento da seguridade social. II. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no plano plurianual. III. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos e metas fixadas para um período de cinco anos. IV. A Lei dos Orçamentos Anuais é o instrumento utilizado para a conseqüente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. V. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública. São verdadeiras APENAS as afirmações (A) II e IV. (B) I, II, IV e V. (C) II e III. (D) I, IV e V. (E) I, II e III.

Page 32: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 56

I) Correto. Segundo o §5º do art. 165 da CF/1988, a LOA compreenderá:

• O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

• O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

• O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

II) Correto. A LDO é o elo entre o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual. III) Errado. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos e metas fixadas para um período de quatro anos. IV) Correto. A Lei dos Orçamentos Anuais é o orçamento propriamente dito, logo a LOA é a materialização por meio de ações dos programas que foram previstos no PPA, visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. V) Correto. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. São verdadeiras apenas as afirmações I, II, IV e V. Resposta: Letra B 16) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) Por força do disposto na Constituição Federal, a lei orçamentária anual (A) compreenderá metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro. (B) compreenderá o orçamento fiscal, apenas. (C) compreenderá o orçamento fiscal, o de investimentos das empresas estatais e o da seguridade social. (D) disporá sobre as alterações na legislação tributária. (E) compreenderá e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. De acordo com a CF/1988, a LOA compreenderá o orçamento fiscal, o de investimentos das empresas estatais e o da seguridade social. Resposta: Letra C 17) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Com relação ao orçamento fiscal, no âmbito da Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a alternativa correta.

Page 33: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 56

(A) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações instituídas e mantidas pela União, além das empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam desta quaisquer recursos que não sejam provenientes de participação acionária, pagamento de serviços prestados e transferências para aplicação em programas de financiamento. (B) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades a quem compete executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, quer sejam da administração direta ou indireta, bem como seus fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público, além das empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. (C) Inclui todos os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações instituídas e mantidas pela União, além das empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. (D) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações instituídas e mantidas pela União, incluindo os órgãos e entidades a quem compete executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, bem como seus fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público e as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. (E) Inclui os poderes da União, as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam desta quaisquer recursos que não sejam provenientes de participação acionária, pagamento de serviços prestados e transferências para aplicação em programas de financiamento. Nossa questão pede a opção correta em relação ao Orçamento Fiscal: a) Correta. A alternativa cita que compõe o orçamento fiscal as empresas públicas e sociedades de economia mista controladas que recebem recursos não provenientes de: participação acionária, pagamento de serviços prestados e transferências para aplicação em programas de financiamento. Se recebem recursos e não são provenientes de tais fontes, então os recursos que irão receber são os destinados a pagamento de despesas com pessoal e/ou de custeio em geral e/ou de capital. Assim, está configurado o conceito de empresa estatal dependente que está inserido no Orçamento Fiscal. b) c) d) Erradas. Essas alternativas afirmam que compõem o orçamento fiscal as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Tal

Page 34: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 56

afirmação, sem ressalvas, está errada, porque caracteriza a composição do Orçamento de Investimentos das Estatais. e) Errada. Está incompleta. Faltam os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações instituídas e mantidas pela União. Resposta: Letra A 18) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) Com relação ao Orçamento Público no Brasil, considere as afirmativas abaixo. I. A Lei Orçamentária Anual inclui o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas estatais, direta ou indiretamente, controladas pela União. II. A lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para a consequente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades plurianuais da administração pública. IV. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no Plano Plurianual. V. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos e metas fixadas para um período de quatro anos. Estão corretas SOMENTE (A) II, III e IV. (B) I e V. (C) I, II, IV e V. (D) I e III. (E) II, III, IV e V. I) Correto. A Lei Orçamentária Anual inclui o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas estatais. II) Correto. A finalidade da LOA é a concretização dos objetivos e metas estabelecidos no PPA. É materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. É o orçamento por excelência ou o orçamento propriamente dito. III) Errado. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. IV) Correto. Orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, a LOA compreende as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades

Page 35: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 56

estabelecidas na LDO. V) Correto. O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro anos. Estão corretos os itens I, II, IV e V. Resposta: Letra C 19) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RO – 2010) Constará da Lei Orçamentária Anual o (A) Anexo de Riscos Fiscais. (B) Relatório da Gestão Fiscal. (C) Orçamento da Seguridade Social. (D) Orçamento Monetário do Banco Central. (E) Anexo de Metas Fiscais. a) Errada. O Anexo de Riscos Fiscais integra a LDO. b) Errada. O Relatório da Gestão Fiscal não integra nenhum dos instrumentos de planejamento e orçamento. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos. c) Correto. O Orçamento da Seguridade Social compõe a LOA, juntamente com o Orçamento Fiscal e de Investimento das Estatais. d) Errado. O Orçamento Monetário foi extinto. e) Errado. O Anexo de Metas Fiscais integra a LDO. Resposta: Letra C 20) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RO – 2010) Considere as afirmações a seguir, relativas ao processo de planejamento e orçamento previsto na Constituição de 1988 e regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000): I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital de forma centralizada. II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação tributária a viger durante o exercício a que se referir. III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas atribuições, a de estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos, iniciando-se no segundo ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando no primeiro ano do mandato de seu sucessor. Está correto o que se afirma APENAS em

Page 36: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 56

(A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. I) Errado. O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. II) Errado. A LDO disporá sobre as alterações na legislação tributária. III) Correto. A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. IV) Correto. A vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Logo, está correto o que se afirma apenas em III e IV. Resposta: Letra E 21) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) Com relação às características do Orçamento Público de acordo com a Constituição Federal, considere as afirmativas abaixo: I. A Lei Orçamentária Anual é composta de três orçamentos diferentes: fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. II. O orçamento da seguridade social corresponde à ação do governo em três setores: saúde, previdência e assistência social. III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prioriza as metas do PPA e orienta a elaboração do Orçamento Geral da União que terá validade para o ano seguinte. IV. A finalidade do PPA é a de estabelecer objetivos e metas que comprometam o Poder Executivo e o Poder Legislativo a dar continuidade aos programas na distribuição dos recursos. V. Com base na LDO, o Poder Executivo elabora o Plano Plurianual (PPA) para os quatro anos seguintes, com a participação dos Ministérios (órgãos setoriais) e das unidades orçamentárias dos Poderes Legislativo e Judiciário. Estão corretas SOMENTE: (A) I, II, III e V. (B) II, III e V. (C) I, III e IV. (D) II, IV e V.

Page 37: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 56

(E) I, II, III, IV. I) Correto. A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal, o orçamento de investimentos das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. II) Correto. O orçamento da seguridade social compreende as funções saúde, previdência e assistência social. III) Correto. Orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, A LOA compreende as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades estabelecidas na LDO. IV) Correto. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entrará em vigor no segundo ano. A partir daí, terá sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos Programas, com comprometimento de todos os Poderes. V) Errado. Com base no PPA, o Poder Executivo elabora a LDO com a participação dos demais Poderes e órgãos. Logo, os itens I, II, III e IV estão corretos. Resposta: Letra E 22) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) O instrumento constitucional de planejamento que estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital, e outras delas decorrentes, e para os programas de duração continuada, denomina-se (A) Lei de Diretrizes Orçamentárias. (B) Lei Orçamentária Anual. (C) Orçamento Fiscal. (D) Orçamento de Investimento. (E) Plano Plurianual. O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Resposta: Letra E 23) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Lei de iniciativa do Poder Executivo que compreenderá, dentre outras, as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, denomina-se (A) Plano Plurianual. (B) Orçamentária Anual. (C) Programação de Investimentos. (D) Diretrizes Orçamentárias. (E) Orçamento de Custeio e Capital.

Page 38: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 56

A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Resposta: Letra D 24) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/RN – 2011) De acordo com a Constituição Federal de 1988, as peças que compõem o Orçamento Geral da União são: (A) os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das Empresas Estatais Federais. (B) os Orçamentos Monetário, Fiscal e Social, além do Plano Plurianual (PPA). (C) o Orçamento Fiscal, o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual. (D) a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Fiscal e de Investimento das Empresas Estatais Federais. (E) a Lei Orçamentária Anual e o Orçamento Fiscal. Pela CF/1988, a LOA compreende o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. Resposta: Letra A 25) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Sobre orçamento, é correto afirmar que (A) o demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia é objeto do plano plurianual. (B) as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente são objeto do plano plurianual. (C) a orientação da elaboração da lei orçamentária anual é objeto da lei de diretrizes orçamentárias. (D) as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas relativas aos programas de duração continuada são previstas na lei de diretrizes orçamentárias. (E) o objeto do plano plurianual vem definido na Lei Complementar n° 101/00 − Lei de Responsabilidade Fiscal. a) Errada. O demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia é objeto da LOA. b) Errada. As despesas de capital para o exercício financeiro subsequente são objeto da LDO.

Page 39: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 56

c) Correta. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. d) Errada. As diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas relativas aos programas de duração continuada são previstas no PPA. e) Errada. O objeto do plano plurianual vem definido na CF/1988. Resposta: Letra C 26) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Quando a lei estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, está instituindo (A) a lei orçamentária anual. (B) as diretrizes orçamentárias. (C) o orçamento da seguridade social. (D) o orçamento das empresas estatais. (E) o plano plurianual. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Resposta: Letra E 27) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Assinale a alternativa correta. (A) A lei de diretrizes orçamentárias é plano de médio prazo e subsidia a elaboração do plano plurianual. (B) O plano plurianual, aprovado mediante decreto executivo, antevê quadro trienal de receitas e despesas de capital. (C) A lei orçamentária anual prevê critérios de limitação de empenho toda vez que a receita evoluir abaixo do esperado. (D) A lei de diretrizes orçamentárias prescreve condições para a Administração transferir recursos a entidades privadas. (E) Os anexos de metas e riscos fiscais compõem a lei orçamentária anual. a) Errada. É o contrário. O PPA é o plano de médio prazo que subsidia a elaboração da LDO.

Page 40: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 56

b) Errada. O Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital, aprovado mediante decreto executivo, antevê quadro trienal de receitas e despesas de capital. c) Errada. A LDO prevê critérios de limitação de empenho toda vez que a receita evoluir abaixo do esperado. d) Correta. A LDO disporá, entre outros, sobre demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas. e) Errada. Os anexos de metas e riscos fiscais compõem a LDO. Resposta: Letra D 28) (FCC – ACE/TI - TCE/AM – 2008) Sobre as finanças públicas disciplinadas na Constituição Federal, considere: I. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é um instrumento intermediário entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). II. As diretrizes, objetivos e metas da administração pública para investimentos que ultrapassem um ano devem ser estabelecidos no PPA. III. As metas e as prioridades da administração pública para um período de um ano devem ser estabelecidas na LOA. IV. A política econômico-financeira e o plano de trabalho do governo para um período de um ano devem ser estabelecidos na LDO. Está correto o que consta APENAS em (A) I. (B) I e II. (C) II. (D) II, III e IV. (E) III e IV. I) Errado. A LDO é um instrumento intermediário entre o PPA e a LOA. II) Correto. O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. III) Errado. As metas e as prioridades da administração pública para um período de um ano devem ser estabelecidas na LDO. IV) Errado. A política econômico-financeira e o plano de trabalho do governo para um período de um ano devem ser estabelecidos na LOA. Logo, apenas o item II está correto. Resposta: Letra C

Page 41: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 56

29) (FCC – Assistente de CE- TCE/AM – 2008) A lei orçamentária anual deve compreender o orçamento (A) do Poder Executivo, somente. (B) dos Poderes Executivo e Judiciário, somente. (C) dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o orçamento da Seguridade Social. (D) dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o orçamento das fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. (E) de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. a) b) Erradas. O Poder Executivo consolida a LOA, mas ela compreende o Orçamento de todos os poderes e do Ministério Público. c) Errada. O orçamento da Seguridade Social abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, tanto da Administração Direta como da Administração Indireta. d) Errada. A LOA também compreende os fundos e fundações instituídos pelo Poder Público. e) Correta. O orçamento de investimentos compreende as empresas que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Resposta: Letra E 30) (FCC - Especialista em Adm, Orçamento e Fin Pub - Prefeitura de SP - 2010) Nos termos da Constituição Federal de 1988, o instrumento de planejamento que deve estabelecer as diretrizes relativas aos programas de duração continuada é (A) a LDO − Lei de Diretrizes Orçamentárias. (B) o Anexo de Metas Fiscais. (C) a LOA − Lei Orçamentária Anual. (D) o Anexo de Riscos Fiscais. (E) o PPA − Plano Plurianual. Segundo o § 1º do art. 165 da CF/1988: “§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”. Resposta: Letra E

Page 42: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 56

E aqui terminamos nossa aula demonstrativa. Segue ao final de cada aula o “memento do concurseiro”, a lista de questões comentadas e os seus respectivos gabaritos. O memento é apenas um lembrete dos principais pontos do conteúdo abordado. Logo, é uma diretriz para o estudante, porém recomendo que você o complemente de acordo com suas necessidades e não deixe de constantemente consultar o conteúdo da aula. Não se prenda apenas ao memento. Na próxima aula trataremos dos Princípios Orçamentários. Forte abraço!

Sérgio Mendes

Page 43: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 56

MEMENTO 0

PPA

Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

Assim como a LDO, é inovação da CF/1988.

LDO

SEGUNDO A CF, A LDO:

Compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal.

Incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

Orientará a elaboração da LOA.

Disporá sobre as alterações na legislação tributária.

Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

SEGUNDO A LRF, A LDO DISPORÁ SOBRE:

Equilíbrio entre receitas e despesas.

Critérios e forma de limitação de empenho, caso a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal previstas.

Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

Integrará o PLDO o Anexo de Metas Fiscais que conterá:

As metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

A avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior.

Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo

Page 44: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 56

que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional.

Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.

Avaliação da situação financeira e atuarial: • dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do FAT; • dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial.

Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

Integrará o PLDO o Anexo de Riscos Fiscais

Onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

LOA

SEGUNDO A CF, A LOA COMPREENDERÁ:

I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Seu projeto será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

Os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade social.

SEGUNDO A LRF, A LOA:

Deve ter seu projeto elaborado de forma compatível com o PPA e a LDO.

Page 45: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 56

I – conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da LDO;

II – será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

Constarão todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão.

O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na LOA e nas de crédito adicional.

EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE

É uma empresa controlada, ou seja, é uma sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertence, direta ou indiretamente, a ente da Federação.

Porém, que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital.

Sendo que, no caso das despesas de capital, caso receba apenas recursos provenientes de aumento de participação acionária, não será considerada estatal dependente.

Sendo estatal dependente, integrará o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.

Se for não dependente, integrará o Orçamento de Investimentos.

Page 46: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 56

LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1) (FCC - Analista Judiciário – Apoio Especializado - TRT- 18° Região-2008) A Constituição Federal, no capítulo das Finanças Públicas e na seção dos orçamentos, prevê que leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I. o plano plurianual; II. as diretrizes orçamentárias; III. os orçamentos anuais. É correto o que consta em (A) II e III, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I, II e III. (D) I e II, apenas. (E) III, apenas. 2) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) Instrumento de planejamento utilizado no setor público no qual devem ser estabelecidas, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes. Trata-se de (A) Plano Plurianual. (B) Lei Orçamentária Anual. (C) Orçamento Plurianual. (D) Lei de Diretrizes Orçamentárias. (E) Plano Diretor. 3) (FCC – APOPF/SP – 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas (A) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos projetos de investimentos. (B) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. (C) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração predeterminada. (D) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. (E) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas-meio do governo. 4) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) As metas e prioridades da Administração Pública, incluindo as despesas de capital para o exercício subsequente, são definidas (A) no Plano Plurianual. (B) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Page 47: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 56

(C) no Orçamento Fiscal. (D) no Plano de Investimento. (E) no Orçamento de Investimentos. 5) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) O instrumento que compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, denomina-se (A) Parceria Público-Privada. (B) Plano Plurianual. (C) Lei de Diretrizes Orçamentárias. (D) Lei de Responsabilidade Fiscal. (E) Fundo de Participação. 6) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) Analise as seguintes afirmações relativas à Lei das Diretrizes Orçamentárias: I. Disporá sobre critérios e forma de limitação de empenho quando as metas de resultado primário e nominal do ente público não possam ser alcançadas. II. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. III. Estabelecerá as despesas de capital para os dois exercícios financeiros subsequentes. IV. Conterá Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 7) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) A Lei Orçamentária Anual compreende o (A) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de investimento das empresas. (B) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das empresas. (C) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal. (D) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes orçamentárias. (E) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o orçamento da seguridade social.

Page 48: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 56

8) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) O orçamento da seguridade social compreende SOMENTE as despesas (A) correntes da previdência social, assistência social e saúde. (B) nas funções previdência social, saúde e educação. (C) nas funções previdência básica, saúde e assistência social. (D) correntes da saúde e previdência básica e de capital da assistência social. (E) nas funções previdência social, assistência social e saúde. 9) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) NÃO é parte integrante do orçamento anual (A) a reserva de contingência. (B) o anexo de riscos fiscais. (C) o orçamento de investimento. (D) o orçamento da seguridade social. (E) o orçamento fiscal. 10) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-2008) Da Lei Orçamentária Anual (A) constarão todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão. (B) constará o anexo de Metas Fiscais. (C) constará a avaliação da situação financeira e atuarial do regime geral de previdência social e o próprio dos servidores públicos. (D) constarão as condições e as exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas. (E) constará a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 11) (FCC - Agente Administrativo – MPE/RS – 2010) A lei que compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, é (A) a Lei de Improbidade Administrativa. (B) o Plano Plurianual. (C) a Lei Orçamentária anual. (D) a Lei de Responsabilidade Fiscal. (E) a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 12) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRF 1ª – 2011) A Lei Orçamentária Anual - LOA (A) compreende apenas o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público. (B) exclui o orçamento da seguridade social, que abrange órgãos da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.

Page 49: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 56

(C) não pode conter dispositivo que autorize a abertura de créditos suplementares ou a contratação de operações de crédito. (D) compreende também o orçamento de investimento das empresas em que a União detenha a totalidade do capital social com direito a voto. (E) discrimina os recursos orçamentários e financeiros para o a realização das metas e prioridades estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. 13) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Em relação à Lei Orçamentária Anual (LOA) de um governo estadual é correto afirmar que (A) as funções educação, saúde e assistência social integrarão o orçamento da seguridade social. (B) todas as receitas e despesas das empresas de economia mista serão compreendidas pela LOA. (C) a autorização para abertura de créditos adicionais especiais poderá ser incluída na LOA. (D) as operações de crédito por antecipação da receita orçamentária integrarão a receita prevista na LOA. (E) os orçamentos das autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público serão abrangidos pela LOA. 14) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Assinale a alternativa que define corretamente uma das mudanças introduzidas no processo orçamentário pela Constituição Federal de 1988. (A) Recuperou a figura do planejamento na administração pública brasileira, mediante a integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). (B) Concluiu o processo de modernização orçamentária, criando, além do Orçamento Monetário, o Orçamento Fiscal e o Orçamento da Seguridade Social. (C) Restaurou a prerrogativa do Congresso Nacional de iniciativa de proposição de lei em matéria orçamentária ao longo de todo o ciclo orçamentário. (D) Unificou o processo orçamentário, desde a definição de diretrizes para o exercício financeiro subseqüente no PPA, até a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA). (E) Eliminou a multiplicidade de peças orçamentárias, unificando-as no Orçamento Fiscal. 15) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Considere as afirmações em relação ao Orçamento Público no Brasil. I. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e o orçamento da seguridade social.

Page 50: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 56

II. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no plano plurianual. III. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos e metas fixadas para um período de cinco anos. IV. A Lei dos Orçamentos Anuais é o instrumento utilizado para a conseqüente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. V. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública. São verdadeiras APENAS as afirmações (A) II e IV. (B) I, II, IV e V. (C) II e III. (D) I, IV e V. (E) I, II e III. 16) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) Por força do disposto na Constituição Federal, a lei orçamentária anual (A) compreenderá metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro. (B) compreenderá o orçamento fiscal, apenas. (C) compreenderá o orçamento fiscal, o de investimentos das empresas estatais e o da seguridade social. (D) disporá sobre as alterações na legislação tributária. (E) compreenderá e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 17) (FCC – Assessor - MPE/RS – 2008) Com relação ao orçamento fiscal, no âmbito da Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a alternativa correta. (A) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações instituídas e mantidas pela União, além das empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam desta quaisquer recursos que não sejam provenientes de participação acionária, pagamento de serviços prestados e transferências para aplicação em programas de financiamento. (B) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades a quem compete executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, quer sejam da administração direta ou indireta, bem como seus fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público, além das empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

Page 51: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 56

(C) Inclui todos os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações instituídas e mantidas pela União, além das empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. (D) Inclui os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações instituídas e mantidas pela União, incluindo os órgãos e entidades a quem compete executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, bem como seus fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público e as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. (E) Inclui os poderes da União, as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam desta quaisquer recursos que não sejam provenientes de participação acionária, pagamento de serviços prestados e transferências para aplicação em programas de financiamento. 18) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) Com relação ao Orçamento Público no Brasil, considere as afirmativas abaixo. I. A Lei Orçamentária Anual inclui o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas estatais, direta ou indiretamente, controladas pela União. II. A lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para a consequente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades plurianuais da administração pública. IV. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no Plano Plurianual. V. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos e metas fixadas para um período de quatro anos. Estão corretas SOMENTE (A) II, III e IV. (B) I e V. (C) I, II, IV e V. (D) I e III. (E) II, III, IV e V. 19) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RO – 2010) Constará da Lei Orçamentária Anual o (A) Anexo de Riscos Fiscais. (B) Relatório da Gestão Fiscal. (C) Orçamento da Seguridade Social.

Page 52: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 56

(D) Orçamento Monetário do Banco Central. (E) Anexo de Metas Fiscais. 20) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RO – 2010) Considere as afirmações a seguir, relativas ao processo de planejamento e orçamento previsto na Constituição de 1988 e regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000): I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital de forma centralizada. II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação tributária a viger durante o exercício a que se referir. III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas atribuições, a de estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos, iniciando-se no segundo ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando no primeiro ano do mandato de seu sucessor. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 21) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) Com relação às características do Orçamento Público de acordo com a Constituição Federal, considere as afirmativas abaixo: I. A Lei Orçamentária Anual é composta de três orçamentos diferentes: fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. II. O orçamento da seguridade social corresponde à ação do governo em três setores: saúde, previdência e assistência social. III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prioriza as metas do PPA e orienta a elaboração do Orçamento Geral da União que terá validade para o ano seguinte. IV. A finalidade do PPA é a de estabelecer objetivos e metas que comprometam o Poder Executivo e o Poder Legislativo a dar continuidade aos programas na distribuição dos recursos. V. Com base na LDO, o Poder Executivo elabora o Plano Plurianual (PPA) para os quatro anos seguintes, com a participação dos Ministérios (órgãos setoriais) e das unidades orçamentárias dos Poderes Legislativo e Judiciário. Estão corretas SOMENTE: (A) I, II, III e V. (B) II, III e V. (C) I, III e IV. (D) II, IV e V.

Page 53: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 56

(E) I, II, III, IV. 22) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) O instrumento constitucional de planejamento que estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital, e outras delas decorrentes, e para os programas de duração continuada, denomina-se (A) Lei de Diretrizes Orçamentárias. (B) Lei Orçamentária Anual. (C) Orçamento Fiscal. (D) Orçamento de Investimento. (E) Plano Plurianual. 23) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Lei de iniciativa do Poder Executivo que compreenderá, dentre outras, as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, denomina-se (A) Plano Plurianual. (B) Orçamentária Anual. (C) Programação de Investimentos. (D) Diretrizes Orçamentárias. (E) Orçamento de Custeio e Capital. 24) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/RN – 2011) De acordo com a Constituição Federal de 1988, as peças que compõem o Orçamento Geral da União são: (A) os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das Empresas Estatais Federais. (B) os Orçamentos Monetário, Fiscal e Social, além do Plano Plurianual (PPA). (C) o Orçamento Fiscal, o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual. (D) a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Fiscal e de Investimento das Empresas Estatais Federais. (E) a Lei Orçamentária Anual e o Orçamento Fiscal. 25) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Sobre orçamento, é correto afirmar que (A) o demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia é objeto do plano plurianual. (B) as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente são objeto do plano plurianual. (C) a orientação da elaboração da lei orçamentária anual é objeto da lei de diretrizes orçamentárias.

Page 54: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 56

(D) as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas relativas aos programas de duração continuada são previstas na lei de diretrizes orçamentárias. (E) o objeto do plano plurianual vem definido na Lei Complementar n° 101/00 − Lei de Responsabilidade Fiscal. 26) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AL – 2008) Quando a lei estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, está instituindo (A) a lei orçamentária anual. (B) as diretrizes orçamentárias. (C) o orçamento da seguridade social. (D) o orçamento das empresas estatais. (E) o plano plurianual. 27) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Assinale a alternativa correta. (A) A lei de diretrizes orçamentárias é plano de médio prazo e subsidia a elaboração do plano plurianual. (B) O plano plurianual, aprovado mediante decreto executivo, antevê quadro trienal de receitas e despesas de capital. (C) A lei orçamentária anual prevê critérios de limitação de empenho toda vez que a receita evoluir abaixo do esperado. (D) A lei de diretrizes orçamentárias prescreve condições para a Administração transferir recursos a entidades privadas. (E) Os anexos de metas e riscos fiscais compõem a lei orçamentária anual. 28) (FCC – ACE/TI - TCE/AM – 2008) Sobre as finanças públicas disciplinadas na Constituição Federal, considere: I. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é um instrumento intermediário entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). II. As diretrizes, objetivos e metas da administração pública para investimentos que ultrapassem um ano devem ser estabelecidos no PPA. III. As metas e as prioridades da administração pública para um período de um ano devem ser estabelecidas na LOA. IV. A política econômico-financeira e o plano de trabalho do governo para um período de um ano devem ser estabelecidos na LDO. Está correto o que consta APENAS em (A) I. (B) I e II. (C) II. (D) II, III e IV. (E) III e IV.

Page 55: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 56

29) (FCC – Assistente de CE- TCE/AM – 2008) A lei orçamentária anual deve compreender o orçamento (A) do Poder Executivo, somente. (B) dos Poderes Executivo e Judiciário, somente. (C) dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o orçamento da Seguridade Social. (D) dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, exceto o orçamento das fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. (E) de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. 30) (FCC - Especialista em Adm, Orçamento e Fin Pub - Prefeitura de SP - 2010) Nos termos da Constituição Federal de 1988, o instrumento de planejamento que deve estabelecer as diretrizes relativas aos programas de duração continuada é (A) a LDO − Lei de Diretrizes Orçamentárias. (B) o Anexo de Metas Fiscais. (C) a LOA − Lei Orçamentária Anual. (D) o Anexo de Riscos Fiscais. (E) o PPA − Plano Plurianual.

Page 56: 943 Demo Aula00 AFO

Noções de Administração Financeira e Orçamentária para TRF/5ª Analista Judiciário – Área Administrativa

Teoria e Questões Comentadas da FCC Prof. Sérgio Mendes, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 00

Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 56

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C A D B C A E E B A

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

E E E A B C A C C E

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

E E D A C E D C E E