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LEIA NO EDITORIAL Tradição na Semana Santa, consumo de peixe no RS será de quase 4 mil toneladas LEIA NESTA EDIÇÃO Soja: produtores aceleram colheita e ela já chega aos 20% da área do Estado. N.º 1.495 29 de março de 2018 Aqui você encontra: Editorial Panorama Geral Condições Meteorológicas Grãos Hortigranjeiros Criações Análise dos Preços Semanais EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 Porto Alegre RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento GPL Núcleo de Informações e Análises NIA Impresso na EMATER/RS Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte. Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando você na tomada de decisões. EDITORIAL Tradição na Semana Santa, consumo de peixe no RS será de quase 4 mil toneladas Estamos em plena Semana Santa, também chamada Semana da Paixão, período que compreende o Domingo de Ramos e o Domingo de Páscoa, momento em que recordamos a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Cristo, no mais profundo mistério da Fé. Para representar a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição, vários símbolos são utilizados nas cerimônias e é costume, entre os cristãos, jejuar na Quaresma e na Semana Santa. Especialmente nesse período, o peixe vira opção e substitui a carne. Para viabilizar e incentivar o consumo de peixe, a Emater/RS-Ascar realiza e apoia as tradicionais feiras do peixe em todo o Estado. Neste ano, são 300 feiras, num total de 975 dias de comercialização de peixes, em locais como venda na propriedade (2.199), venda na residência do pescador (1.832), beira da praia (293), ambulante (203), pesque-pague (136), beira do rio (80) e outros (347), totalizando 5.090 locais. A estimativa integra levantamento feito em 402 dos 495 municípios onde a Instituição atua. Comparado com o ano passado, o número de escritórios informantes diminuiu, o que resultou na redução aproximada de 10% do volume a ser comercializado, que passa de 4.346.912 kg para 3.890.601 kg. Quando comparado com o preço médio praticado no ano passado, o aumento foi de pouco mais de 7% (passou de R$ 13,06 para R$ 14,01), o que projeta a venda aproximada de R$ 55 milhões. Entre as espécies mais consumidas neste período estão carpas, que correspondem de 70 a 80% do total comercializado no Estado, e tilápias, que representam em torno de 12% das vendas, seguidas de tainha, jundiá, traíra, violinha e piava, todos vendidos nas formas de filé, inteira e eviscerada, e camarão, descascado e inteiro. Importante destacar que o trabalho de planejar e executar várias atividades nas áreas de piscicultura é feito pela Emater/RS-Ascar durante o ano. Os extensionistas elaboram projetos de viveiros e orientam os produtores na construção, na calagem e na adubação, na introdução dos alevinos, no manejo e controle da qualidade da água, na alimentação dos peixes, no controle das doenças, na despesca, na comercialização da produção e nas formas de consumo. Pelas características da carne de peixe e pelo trabalho de nossos extensionistas no incentivo a essa produção e consumo é que convidamos a todos que adquiram peixes para a Semana Santa, respeitando essa tradição, fortalecendo a agricultura familiar e garantindo um alimento saudável e de qualidade para sua família. Que nesse período tenhamos nossos sonhos renovados, para mantermos a fé na importância de nossa atuação extensionista. Uma feliz e saudável Páscoa para todos! Clair Kuhn Presidente da Emater/RS e superintendente geral da Ascar

95 - emater.tche.br · Paixão, período que compreende o Domingo de Ramos e o Domingo de Páscoa, momento em que recordamos a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Cristo, no mais

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LEIA NO EDITORIAL Tradição na Semana Santa, consumo de peixe no RS será de quase 4 mil toneladas

LEIA NESTA EDIÇÃO

Soja: produtores aceleram colheita e ela já chega aos 20% da área do Estado.

PANORAM A GERAL

N.º 1.495

29 de março de 2018

Aqui você encontra:

Editorial

Panorama Geral

Condições Meteorológicas

Grãos

Hortigranjeiros

Criações

Análise dos Preços Semanais

EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 – Porto Alegre – RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL Núcleo de Informações e Análises – NIA Impresso na EMATER/RS

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.

Informativo Conjuntural – Desde 1989

auxiliando você na tomada de decisões.

EDITORIAL

Tradição na Semana Santa, consumo de peixe no RS será de quase 4 mil toneladas

Estamos em plena Semana Santa, também chamada Semana da Paixão, período que compreende o Domingo de Ramos e o Domingo de Páscoa, momento em que recordamos a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Cristo, no mais profundo mistério da Fé. Para representar a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição, vários símbolos são utilizados nas cerimônias e é costume, entre os cristãos, jejuar na Quaresma e na Semana Santa. Especialmente nesse período, o peixe vira opção e substitui a carne. Para viabilizar e incentivar o consumo de peixe, a Emater/RS-Ascar realiza e apoia as tradicionais feiras do peixe em todo o Estado. Neste ano, são 300 feiras, num total de 975 dias de comercialização de peixes, em locais como venda na propriedade (2.199), venda na residência do pescador (1.832), beira da praia (293), ambulante (203), pesque-pague (136), beira do rio (80) e outros (347), totalizando 5.090 locais. A estimativa integra levantamento feito em 402 dos 495 municípios onde a Instituição atua. Comparado com o ano passado, o número de escritórios informantes diminuiu, o que resultou na redução aproximada de 10% do volume a ser comercializado, que passa de 4.346.912 kg para 3.890.601 kg. Quando comparado com o preço médio praticado no ano passado, o aumento foi de pouco mais de 7% (passou de R$ 13,06 para R$ 14,01), o que projeta a venda aproximada de R$ 55 milhões. Entre as espécies mais consumidas neste período estão carpas, que correspondem de 70 a 80% do total comercializado no Estado, e tilápias, que representam em torno de 12% das vendas, seguidas de tainha, jundiá, traíra, violinha e piava, todos vendidos nas formas de filé, inteira e eviscerada, e camarão, descascado e inteiro. Importante destacar que o trabalho de planejar e executar várias atividades nas áreas de piscicultura é feito pela Emater/RS-Ascar durante o ano. Os extensionistas elaboram projetos de viveiros e orientam os produtores na construção, na calagem e na adubação, na introdução dos alevinos, no manejo e controle da qualidade da água, na alimentação dos peixes, no controle das doenças, na despesca, na comercialização da produção e nas formas de consumo. Pelas características da carne de peixe e pelo trabalho de nossos extensionistas no incentivo a essa produção e consumo é que convidamos a todos que adquiram peixes para a Semana Santa, respeitando essa tradição, fortalecendo a agricultura familiar e garantindo um alimento saudável e de qualidade para sua família. Que nesse período tenhamos nossos sonhos renovados, para mantermos a fé na importância de nossa atuação extensionista. Uma feliz e saudável Páscoa para todos!

Clair Kuhn Presidente da Emater/RS

e superintendente geral da Ascar

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PANORAM A GERAL

PLANTAS DO FUTURO

Muitas plantas têm potencial para a indústria de alimentos, de cosméticos e até de medicamentos. O Brasil tem um manancial muito grande destas espécies a ser explorado ainda. Precisa-se conhecer para utilizá-las. A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia disponibiliza livros que listam espécies nativas com grande potencial econômico com o objetivo de explorar a rica biodiversidade brasileira “ainda tão pouco conhecida”. É preciso estimular o cultivo das espécies de plantas nativas para não se correr o risco de perdê-las. A ideia é ter portfólios para cada espécie, apresentando desde a parte botânica à descrição da planta, seus sinônimos, principais usos, com boas ilustrações. Trata-se de livros de uma série publicada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre “plantas para o futuro de cada região”; a primeira obra (disponível em | https://goo.gl/X2TrTp |) abordou as espécies nativas da região Sul. Foi dividida em categorias alimentícias, aromáticas, medicinais, forrageiras e ornamentais, com tópicos abordando a conservação e a propagação das espécies. Apresentam-se plantios que têm potencial, mas dos quais não se domina toda a tecnologia de produção ou o seu manejo. Querendo produzir ou comercializar esses produtos, os produtores esbarram em gargalos que a pesquisa pode ajudar a solucionar. São cadeias produtivas que necessitam ser estruturadas. Os livros estão disponíveis na página do MMA na internet. Fonte: Embrapa

MULHERES DO AGRONEGÓCIO ESTÃO VENCENDO ESTEREÓTIPOS

Uma mulher empreendedora, competente, motivada e conciliadora foi revelada por um levantamento encomendado pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). A pesquisa que envolveu 862 entrevistadas por todo país também caracteriza o agronegócio brasileiro e a inserção feminina nas atividades executadas antes, dentro e depois da porteira, e o seu protagonismo no campo. A pesquisa mostrou que as mulheres que atuam nos diferentes elos da cadeia do agronegócio já romperam estereótipos e preconceitos. São gestoras conciliadoras, que transitam entre o campo e a cidade com a mesma facilidade que harmonizam carreira e família. Grande parte das entrevistadas disse estar preparada para as posições de liderança – já conquistadas por muitas – e que se interessam

também por aprimorar conhecimentos sobre gestão empresarial, gestão de pessoas e finanças. O levantamento foi realizado em meados do ano passado e possui margem de erro de 3,3% e um nível de confiança de 95%. Mesmo que o levantamento ainda detecte preconceito em relação à atuação das mulheres no campo – 44,2% delas sentiram preconceito sutil, enquanto 30% acusam preconceito evidente –, um grupo grande (61,1%) disse não enfrentar nenhum problema de liderança por ser mulher. Um percentual menor (9,4%) destacou que não foi levada a sério, enquanto 8% delas afirmaram que sentiram desconfiança de outras pessoas com relação a sua habilidade no cargo; 11,7% perceberam dúvida do seu conhecimento; e 8,8% notaram desconfiança em relação a sua capacidade de negociar. Entre os dados revelados no levantamento, destaca-se que 49,5% das entrevistadas atuam em propriedades classificadas como minifúndio, 26,1% em pequenas propriedades, 13,5% em médias e 10,9% em grandes propriedades. Por tipo de atividade, 73,1% trabalham dentro das fazendas, 13,9% nos elos da cadeia produtiva após a fazenda e 13% “antes da porteira”. Em relação ao tipo de atuação, 73% das mulheres trabalham nas atividades dentro da propriedade rural, 3,7% atuam em cooperativas, 3,4% operam na área de insumos, 3% são fornecedoras de produtos ou serviços para a cadeia do agro, 2,8% são do comércio, 2,3% estão em segmentos ligados a governos e 2,1% trabalham em atividades nos vários segmentos da agroindústria. Quanto à posição ocupada no negócio, a maioria, 59,2% das entrevistadas, é proprietária ou sócia; 30,5% são funcionárias ou colaboradoras e 10,4% são gestoras, diretoras, gerentes, coordenadoras, ou atuam em funções administrativas. Sobre as perspectivas e o comportamento das mulheres do campo, o levantamento constatou que elas são conectadas com a maioria das modernas ferramentas de comunicação. Entre os principais instrumentos de comunicação, 92,9% utilizam o Facebook, 95,1% o WhatsApp, 68,8% o YouTube, 54,8% o Instagram e 65,3% o Messenger. A respeito dos assuntos sobre os quais as mulheres do campo mais gostariam de aprofundar seus conhecimentos, destacam-se temas relacionados com formação profissional e trabalho: gestão de pessoas (56,8%), gestão empresarial (54,5%), finanças (33%) e 27,3% negociação. Elas afirmaram se interessar também por gastronomia (25,8%), tecnologia (20,1%), bolsa de valores (21,5%) e viagens (21,6%). Fonte: Agrolink

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CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS OCORRIDAS

NA SEMANA DE 22/3/2018 A 28/3/2018 A semana entre 22 e 28 de março novamente apresentou chuvas expressivas sobre o RS. Na quinta (22/3) e sexta-feira (23/3), o tempo permaneceu seco na maior parte das regiões. Entre o sábado (24/3) e a segunda-feira (26/3), a passagem de uma frente fria provocou chuva em todo Estado. Nos dias 27/3 (terça) e 28/3 (quarta-feira), a nebulosidade ainda predominou e ocorreram chuvas isoladas nas faixas Norte e Leste. Os totais acumulados oscilaram entre 30 e 60 mm na maioria das regiões e em várias localidades os valores superaram os 80 mm. Os totais mais elevados registrados nas estações do INMET e da rede SEAPI/SEMA ocorreram em Canela e Júlio de Castilhos (82 mm), São Vicente do Sul (91 mm), Caçapava do Sul (92 mm), Tupanciretã (97 mm), Palmeira das Missões e Santo Augusto (104 mm), Alegrete (107 mm), Ibirubá (110 mm), Quaraí (125 mm) e Cruz Alta (156 mm). O menor valor de temperatura mínima ocorreu no dia 26/3 em Bagé (7,4°C) e a máxima (33,9°C) foi registrada em Quaraí no dia 23/3.

PREVISÃO METEOROLÓGICA PARA A SEMANA DE 29/3/2018 A 04/4/2018

Nos próximos sete dias deverão ocorrer chuvas mais significativas sobre a Metade Norte do RS. A previsão meteorológica mostra que entre 29 de março e 04 de abril a atuação de áreas de baixa pressão e a passagem de um sistema frontal no oceano, favorecerão a ocorrência de pancadas de

chuva. As instabilidades deverão se concentrar entre a quinta-feira (29/3) e o domingo (01/4), com chuvas mais persistentes nas áreas do Norte e Nordeste do Estado. A partir da segunda-feira o ingresso de ar seco garantirá o tempo firme em todas as regiões. Os totais esperados deverão ser inferiores a 15 mm na Campanha e na Fronteira Oeste; no restante do território gaúcho os valores deverão oscilar entre 30 e 50 mm; no Planalto e na Serra do Nordeste os totais poderão ser superiores a 60 mm em algumas localidades. Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação - SEAPI

GRÃOS

Arroz – O clima de maneira geral favoreceu os trabalhos da colheita na cultura do arroz em todas as regiões produtoras do Estado, apesar da ocorrência de algumas chuvas durante parte da semana. Na média estadual, o percentual atinge neste período 30% da área cultivada, tendo ainda cerca de 40% da área já pronta para ser colhida, uma vez que as lavouras já completaram sua maturação. Em termos regionais, a Fronteira Oeste é a que apresenta o maior avanço sobre as lavouras; alguns municípios já atingiram os 50% de sua área plantada, como é o caso de São Borja e Uruguaiana. As produtividades obtidas até aqui têm se situado dentro dos intervalos divulgados recentemente, variando entre 7,2 mil kg/ha e oito mil kg/ha, com alguns casos que ultrapassam o limite superior. A qualidade dos grãos também é considerada boa pelos produtores, que não encontram dificuldades ao comercializá-lo. Em termos de preço, a semana não mostrou alterações significativas, mantendo a tendência de

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queda nas cotações devido à entrada da nova safra. Desta vez a variação no preço médio da saca de 50 quilos, em nível estadual, foi de -0,92%, ficando em R$ 34,48. Milho – A colheita da safra 2017-2018 teve um aumento de três pontos percentuais em relação à semana passada, alcançando 78% da área. Este aumento poderia ser maior não fosse o interesse dos produtores em retirar a soja com mais rapidez, em detrimento da colheita do milho. Mesmo assim o atual índice coloca esta safra bem à frente da média em termos de colheita. As produtividades obtidas até aqui têm surpreendido em alguns casos, pois não são raros os que conseguiram produtividades acima dos 10 mil kg/ha, fato que contrabalança com os eventuais casos de lavouras prejudicadas pelo clima, fazendo com que a média estadual se situe, até aqui, ao redor dos seis mil kg/ha. As lavouras mais tardias, cerca de 10% do total, também se encontram em boas condições, embora em algumas áreas das regiões Campanha e Sul seja notada uma diminuição nas expectativas dos rendimentos devido à falta de chuvas mais abundantes. Já os preços seguem respondendo positivamente, marcando novamente alta no preço médio da saca de 60 quilos. O aumento desta vez foi de 4,20%, passando para R$ 33,26. Soja – A colheita da soja se processou de forma bastante intensa nesta última semana, tendo aumentado 11 pontos percentuais, chegando a 20% do total semeado. As primeiras áreas colhidas vêm apresentando rendimentos dentro das expectativas e variando a cada região analisada. Nas localidades afetadas por falta de chuvas mais abundantes neste final de ciclo, os rendimentos variaram entre 35 e 40 sacas/ha (2,1 a 2,4 mil kg/ha). Entretanto, em municípios onde as precipitações não comprometeram o desenvolvimento da cultura, os rendimentos alcançados têm ficado, em muitos casos, em torno de 60 sacas/ha (3,6 mil kg/ha). A média geral para o Estado segue ao redor dos três mil kg/ha. Neste final de ciclo, há lavouras que apresentam ataque de lagartas; assim, alguns produtores são forçados a entrar mais uma vez na lavoura para controlar os focos. Naquelas em estádios mais avançados, as lagartas estão atacando principalmente, as folhas que restam, não conseguindo danificar vagens, o que pelo menos estanca por ora maiores prejuízos. Outro distúrbio verificado nas áreas mais tardias é a presença, um pouco mais intensa, da ferrugem asiática, o que

força os produtores a realizarem mais aplicações de fungicidas do que o esperado, em alguns casos. O preço da saca de 60 quilos de soja também registrou aumento, mas por fatores do mercado externo e não por uma possível falta de oferta. Neste caso a valorização foi de 0,57%, passando para R$ 70,75 na média estadual. Feijão 1ª safra - A colheita na região dos Campos de Cima da Serra já ultrapassa 50% do total da área. Produtores seguem efetuando a dessecação com o objetivo de uniformizar a maturação e permitir a colheita mecanizada com umidade adequada do grão. Os rendimentos estão se mantendo na ordem de 2.400 kg/ha. Feijão 2ª Safra - Nos últimos 15 dias, as chuvas mais regulares no Estado foram favoráveis para a cultura, que se encontra nos estádios de desenvolvimento e formação de vagens/enchimento de grãos. Porém a queda de temperatura após as chuvas do final de semana, associada a maior umidade, propicia o aparecimento de doenças, principalmente a antracnose, que tem maior incidência nessa época. Para evitar perdas em decorrência dessa situação, é preciso o manejo com aplicações preventivas de fungicidas. O Acompanhamento Semanal de Preços da Emater/RS-Ascar mostrou nessa semana, diferentemente das anteriores, pequena queda de 1,36% no preço médio da saca de 60 quilos do feijão preto no Estado, baixando para R$ 130,13, valor que equivale a 34% aquém do preço médio da média histórica para março.

HORTIGRANJEIROS Situações Regionais

Agricultores das regiões da Fronteira Noroeste e Missões estão trabalhando na preparação dos canteiros para os cultivos de outono e inverno, tanto nas hortas domésticas para consumo familiar quanto nas hortas comerciais. Em andamento, a produção das mudas e o plantio nos canteiros, com as olerícolas em desenvolvimento inicial muito bom, especialmente repolho, couve e rúcula. As plantas cítricas se encontram em diferentes estágios, conforme as variedades. A bergamota Okitsu está em plena colheita, as laranjas de umbigo e a varietal Salustiana, em estágio avançado de desenvolvimento e as demais laranjas e bergamotas, em desenvolvimento dos

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frutos, necessitando um cuidado especial em função de pulgões, larva minadora e ácaros. Além destas pragas, a forte radiação solar que atinge os frutos mais expostos está causando a queima dos frutos, depreciando o valor comercial. Limão Tahiti em fase de aceleração da colheita. A cultura do figo está em plena colheita, com excelente qualidade de frutos. Bananas em início de colheita. Na região Sul do Estado, a principal zona de produção de hortaliças comerciais está situada nos municípios de Pelotas, Rio Grande, Arroio do Padre e Turuçu. Nos demais, a produção é direcionada para as feiras livres dos municípios e também para pequenos mercados locais e programas como o PNAE e PAA. Nesse período o fornecimento de hortaliças foi normal na “Ceasinha” de Pelotas, com exceção das principais folhosas, como alface e couves. Com o avanço do outono, deve normalizar a oferta. O pimentão foi comercializado a R$ 20,00/cx. de 22 quilos; brócolis e repolho a R$ 2,50/unid.; couve-flor a R$ 2,50/unid., com alta demanda. O tomate variou entre R$ 50,00 e R$ 60,00/cx. de 22 quilos. Os preços de comercialização permanecem com as variações típicas para a época do ano. Olerícolas

Alho – Na região da Serra, o produto estocado nos galpões vem sendo favorecido pelas condições climáticas de dias ensolarados, vento frequente, precipitação moderada e temperaturas noturnas amenas, propiciando cura adequada e manutenção da sanidade dos bulbos armazenados. O ritmo de toalete e comercialização anda abaixo da média, condicionado pela pouca cotação oferecida. Essa baixa valoração vem surpreendendo negativamente os alhicultores, pois esperavam valores próximos dos praticados na safra anterior. Os baixos preços ofertados ao produto nacional têm como um dos principais motivos o grande volume do condimento importado de outros países, principalmente da Argentina e China. Os preços médios na propriedade para o quilo de alho toaletado e classificado são os seguintes: bulbo 04: R$ 4,00; bulbo 05: R$ 5,00; bulbo 06: R$ 6,00 e bulbo 07: R$ 7,00. Na região Nordeste do Estado, ao redor do município de Ibiraiaras, os produtores concluíram a toalete e ainda não iniciaram a comercialização devido à baixa procura e por estarem na

expectativa de reação positiva dos preços, que tiveram queda acentuada em janeiro, fevereiro e março, devido aos motivos já citados acima. A projeção e a expectativa atual de preço melhoraram nesta semana, mas o produto continua sem cotação. Abóbora Cabotiá (híbrida japonesa) - Cultura em estágios de frutificação e de colheita com produtividades baixas, cerca de cinco toneladas por hectare, em função da estiagem que se instalou temporariamente na Zona Sul do RS. A cultura sente o período mais longo sem a ocorrência de chuvas de bom volume. A tendência é diminuir consideravelmente a produtividade. Em contrapartida, poderá haver elevação nos preços. Preços pagos ao produtor em R$ 0,80/kg na lavoura, com tendência de alta.

Frutícolas

Açaí Juçara - A fruta de açaí Juçara, proveniente das palmeiras nativas conhecidas por Juçara ou Palmiteiro, tem se consolidado apesar do histórico recente de comércio. A cadeia produtiva se direciona para duas linhas de consumo: agroindústrias despolpadoras ou a despolpa em locais de atendimento aos turistas. A região das Encostas Litorâneas situadas no Litoral Norte vem expandido esta cadeia, ainda em pequenos volumes, mas indicando, a cada ano, potencialidade de venda. A comercialização da fruta na safra passada apresentou em geral valores na ordem de R$ 2,00/kg. A nova safra já deve começar em breve, pois parte das frutas já indicam ponto de colheita. Uma das grandes vantagens desta cultura é a amplitude do período de colheita ou safra, o que permite o funcionamento das estruturas ao longo do ano.

Caqui - Vem ganhando ritmo a colheita da fruta na região Serrana, com frutos de calibre médio, baixa intensidade de coloração amarelada e boa sanidade. Plantas com bom vigor, indenes de ataque de pragas e baixa incidência de fitopatias. Mesmo a principal e mais preocupante delas, a antracnose, até o momento se faz presente em níveis baixos. A desuniformidade de carga entre plantas é bem marcante, e a produtividade vem confirmando as previsões de estar bem abaixo da média da região, não devendo ultrapassar oito toneladas. A variedade Fuyu, também conhecida por chocolate branco, principal variedade produzida na Serra, apresenta quebra mais

acentuada de produtividade. O baixo número de frutas nas plantas dessa cultivar naturalmente

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condicionaria a um calibre acima da média. Essa condição geralmente induz ao surgimento de considerável percentagem de caquis com o defeito fisiológico do descolamento do cálice. Porém, nos caquizeirais não se observa essa tendência de crescimento exagerado das frutas. Em alguns pomares, está ocorrendo um segundo estágio do descolamento do cálice, ou seja, o descolamento da polpa. Essa anomalia induz à maturação precoce da parte da polpa próxima à lesão, tornando a fruta imprestável para comercialização. Há alguns casos de acionamento do seguro agrícola face ao elevado número de frutos perdidos; em outros casos, o motivo é a baixa produtividade do pomar, não cobrindo os custos de produção. Mercado comprador e cotação em alta. Preços médios na Ceasa de Caxias do Sul: Fuyu a R$ 2,00/kg; Kioto a R$ 2,50/kg. Citros - Na região do Vale do Caí, maior região produtora de citros do Rio Grande do Sul, a ocorrência de chuvas em 24 de março afastou os problemas de baixo desenvolvimento das frutas cítricas. Nesta região predomina o cultivo de bergamoteiras, que estão em crescimento das frutas, fase em que a boa umidade do solo é crucial para o crescimento das bergamotas. Nesta época a principal atividade dos citricultores é o raleio das frutas, que consiste na retirada de parte delas ainda pequenas, para que as que ficam nas plantas tenham um maior crescimento. O excesso de frutas, pela competição por nutrientes, reduz o calibre das mesmas, depreciando-as no comércio. O raleio está na fase final. O início da colheita de frutas cítricas está ocorrendo com a Satsuma, bergamota sem semente e com baixa acidez, o que permite que seja colhida com a casca ainda verde. Para esta fruta os citricultores estão recebendo em média R$ 20,00/cx. de 25 quilos. Também está em colheita a lima ácida Tahiti, o conhecido limãozinho da caipirinha, para o qual o citricultor está recebendo em média R$ 22,00/cx. Em São Sebastião do Caí, teve início a comercialização da laranja Céu precoce, com baixa acidez, o que permite seu consumo quando ainda não completamente madura. Os citricultores estão recebendo em média R$ 17,00/cx. de 25 quilos desta fruta. No Médio Alto Uruguai e rio da Várzea, os agricultores estão em muitos casos reforçando o manejo de controle preventivo da pinta preta e do cancro cítrico, doenças de grande relevância. Também realizam a adubação nitrogenada e de

manutenção para fortalecer o vigor das plantas e enchimento dos frutos. O setor está otimista, principalmente em função da fábrica de sucos que se reestrutura na região. Nota-se também que o cenário de destruição dos pomares inverteu-se, tendo-se projeção de implantação de novos pomares na próxima safra. Também é esperado pelos técnicos e produtores o aumento da produtividade, entre 20% a 30% na produção final, com a utilização de melhores práticas de manejo. A maioria das cultivares se encontram com os frutos em desenvolvimento; porém algumas cultivares mais precoces de bergamotas e laranjas já se encontram em estágio de maturação, podendo ser colhidas na primeira quinzena de abril. Neste período os produtores iniciam a semeadura de plantas de cobertura (aveia preta) em meio aos pomares para melhorar a estrutura do solo e evitar doenças. No Vale do Rio Pardo e na Serra do Botucaraí, os frutos das tangerinas precoces estão em fase de desenvolvimento e maturação. Tangerinas precoces como a Okitsu estão em fase de colheita na região do Baixo Vale do Rio Pardo. Observa-se a presença significativa da mosca das frutas; recomenda-se manejo para evitar prejuízos. No Vale do Rio dos Sinos – região Metropolitana, está em plena colheita a bergamota Satsuma, com vendas a R$ 15,00/cx. de 20 quilos, demonstrando redução de preço. O limão Tahiti está sendo comercializado a R$ 15,00/cx. de 20 quilos. Outra fonte de renda neste período é a bergamotinha verde, oriunda do raleio das plantas nos pomares, ao preço de R$ 4,00/cx. de 20 quilos; entretanto a procura ainda está baixa. Morango – Nesse período nos Altos da Serra do Botucaraí e no Vale do Rio Pardo, estão em produção variedades de dia neutro (Albion e San Andreas). Os produtores iniciam a prática da poda em morangueiro de segundo ano. A poda permite a recuperação da planta para a produção antecipada, período em que há falta de produto no mercado e durante o qual os preços são satisfatórios. Produtores que fazem plantio no solo iniciam o preparo dos canteiros. Na região Sul, seguem a encomenda de mudas tanto nacionais como importadas e também a elaboração de projetos de custeio da nova safra. Para as mudas importadas, há previsão de chegada às propriedades em abril, com valores

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entre R$ 0,80 a R$ 0,85/muda; as de produção nacional, entre R$ 0,60 e R$ 0,70/muda. Também nessa região continua a realização do manejo do morangueiro para um novo ciclo de produção através da poda; os produtores também realizam o preparo de solo, a construção de estufas e demais ambientes protegidos. Boa produção do cultivar San Andreas. Preços de comercialização variam de R$ 8,00 a R$ 15,00/kg, dependo do comércio e condições das frutas. Comercialização de Hortigranjeiros

Dos 35 principais produtos analisados semanalmente pela Gerência Técnica da Ceasa/RS, no período entre 20 e 27/03/2018, tivemos 22 produtos estáveis em preços, nove em alta e quatro em baixa. Observamos que são analisados como destaques em alta ou em baixa somente os produtos que tiveram variação de 25% para cima ou para baixo.

Movimento moderado, mercado de final de mês; provavelmente relacionado ao feriado de Páscoa, o segmento das frutas teve destaque com elevações moderadas nas cotações. Na área das hortaliças, apenas a batata elevou suas cotações; no entanto a cotação média atual, de R$ 1,20/kg, encontra-se muito próxima da média ocorrida nos últimos três anos para março, que foi R$ 1,26/kg.

Não ocorreram destaques em alta ou em baixa.

Produtos em alta

13.03.18 (R$)

20.03.18 (R$)

Aumento (%)

Abacate (kg) 2,50 3,06 + 22,40

Maçã Red Delicious (kg)

5,00 5,20 + 11,20

Mamão Formosa (kg)

3,00 3,50 + 16,67

Manga (kg) 2,50 2,78 + 11,20

Moranguinho (kg)

7,00 8,00 + 14,29

Pêssego nacional (kg)

3,50 4,00 + 14,29

Espinafre (molho)

1,00 1,17 + 17,00

Milho verde (bandeja)

1,00 1,20 + 20,00

Batata (kg) 1,00 1,20 + 20,00

Produtos em baixa

13.03.18 (R$)

20.03.18 (R$)

Redução (%)

Chuchu (kg) 1,25 1,00 - 20,00

Tomate caqui longa vida (kg)

2,00 1,75 - 12,50

Cebola nacional (kg)

1,75 1,65 - 5,71

Ovo branco (dúzia)

3,23 2,83 -12,38

Preços nas regiões do Vale do Rio Pardo e Alto da Serra do Botucaraí

OUTRAS CULTURAS Erva-mate - A erva-mate está sendo comercializada no Vale do Rio Pardo em torno de R$ 8,00 a R$ 10,00/arroba. Não são observados novos plantios; apenas replantes, ou seja, como reposição de plantas em ervais formados.

CRIAÇÕES Pastagens - O campo nativo diminuiu o desenvolvimento, devido à falta de umidade dos solos, principalmente na região da Campanha; mas com o retorno de chuvas deverá se recuperar. Áreas já pastejadas apresentam lenta taxa de rebrote, principalmente aquelas muito rebaixadas pelo corte. As últimas chuvas favoreceram, em muito, o desenvolvimento do campo nativo,

Produto R$/unid.

Aipim com casca 15,00-18,00/cx.

Aipim sem casca 4,00 /kg

Alface 1,50/unid.

Alface americana 2,00/unid.

Beterraba 3,00/molho

Brócolis 3,00/unid.

Batata-doce 35,00/cx.

Couve-flor 4,00/kg

Beterraba 2,50/molho

Milho verde 0,20-0,25/esp.

Morango 15,00/kg

Minimilho 5,00/kg

Moranga Cabotiá 16,00-18,00/sc.

Melancia 0,50/kg

Rabanete 2,00/molho

Repolho 2,00/unid.

Rúcula 1,50/molho

Tempero 1,00/molho

Tomate 25,00-30,00/cx.

Pepino conserva 3,50/kg

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propiciando rebrotes mais abrangentes e recuperação das aguadas, o que é importante antes que cheguem as geadas. As pastagens de verão (capim sudão, milheto e sorgo forrageiro), que estão com pouco desenvolvimento, pois para muitas espécies já se aproxima o final de ciclo de produção. Alguns produtores realizaram diferimento de áreas para poderem utilizar sal proteinado no inverno. Bovinocultura de Corte – O rebanho de bovinos de corte em geral, nas regiões que sofreram estiagem – como Zona Sul, Campanha, Soledade, e Encruzilhada, apresenta diminuição da condição corporal; embora, tenha chovido nessas regiões, continuam os efeitos da estiagem, principalmente nas áreas da região da Campanha, com diminuição da oferta de forragem cultivada e nativa. Em Santana da Boa Vista, por exemplo, estima-se perda de peso de 10 kg/animal e poderá haver queda na fertilidade do rebanho, em decorrência da estiagem. Com a ocorrência de chuvas regulares nas duas últimas semanas, com o aumento da umidade do solo, associada a temperaturas elevadas e boa radiação solar, os campos nativos e as pastagens cultivadas de verão se recuperam lentamente – porque foram muito raspados - consequentemente o rebanho deverá se recuperar. Nas demais regiões, como em parte da Fronteira Oeste, Missões, Santa Rosa e Serra, os rebanhos de bovinos de corte apresentam estado nutricional muito bom no período. Assim a condição dos animais na entrada do inverno será muito confortável. Os campos nativos estão em final de ciclo, entouceirando, aumentando a quantidade de fibra e gradativamente perdendo a qualidade e palatabilidade. As pastagens perenes de verão têm apresentado boa taxa de crescimento vegetativo, enquanto que as pastagens anuais de verão já começam a perder força pela proximidade do fim de ciclo de crescimento e mudança de estação. Ocorre manejo sanitário dos animais com atenção ao controle de carrapatos e outros ectoparasitas. Deve ser realizada uma ação preventiva, preparando para a época de maior incidência, com a volta das chuvas a partir deste início de outono. Seguem as práticas realizadas pelos produtores, como mineralização dos rebanhos e dosificação para controle de verminose. Muitos têm optado pelo uso de medicamentos homeopáticos. As terneiras com idade entre três e oito meses estão sendo vacinadas para brucelose.

O gado de cria está no final da estação de entoure, sendo que muitos pecuaristas já fizeram a retirada dos touros das vacas de cria. Intensificação dos diagnósticos de gestação a partir desse mês, já apartando as vacas vazias, após o desmame, para descarte e engorda. Os produtores começam a se preparar para desmame e também para participação em feiras oficiais de terneiros. Os terneiros, de maneira geral, apresentam bom desenvolvimento; a comercialização geralmente acontece no mês de maio, mas poderá iniciar mais cedo este ano, principalmente se os preços da soja estiverem altos na colheita. Melhora o conforto térmico com as temperaturas mais amenas, principalmente para as raças europeias, facilitando o pastejo e favorecendo o ganho de peso. Comercialização Os preços do gado gordo e da carne têm se mantido estáveis, devido à crise e à instabilidade do mercado; gado de reposição com preço abaixo do esperado pelos pecuaristas, com dificuldade de entrada de gado gordo nos frigoríficos, pela oferta alta e baixo preço; somente animal de sobreano e terneiros com mercado específico (exportação em pé para o Oriente Médio) obtêm preços considerados justos pelos pecuaristas. Destaque na comercialização de terneiros inteiros, para exportação, nas regiões Serra e Central, com peso médio de 200 quilos e preços entre R$ 6,20 e R$ 6,50/kg vivo. Preços do boi gordo nas principais praças de comercialização do Estado (R$/kg vivo)

Município Boi gordo Vaca gorda

Alegrete 4,70 4,00

Bagé 4,85 4,56

Bom Jesus 5,00 4,70

Cachoeira do Sul

4,77 4,00

Canguçu 4,50 4,00

Dom Pedrito 4,90 4,00

Encruzilhada do Sul

4,70 4,00

Frederico Westphalen

5,00 4,50

Jaguarão 4,90 4,30

Júlio de Castilhos

4,80 4,20

Lagoa Vermelha 5,00 4,10

Palmeira das Missões

4,80 4,10

Pelotas 4,75 4,05

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Santa Maria 4,80 4,16

Santa Vitória do Palmar

4,80 4,30

Santana do Livramento

4,85 4,20

Santiago 4,80 4,00

Santo Antônio da Patrulha

5,00 4,20

Santo Antônio das Missões

4,50 4,18

São Borja 4,80 4,10

São Gabriel 4,70 4,20

Uruguaiana 4,80 4,00 Fonte: Relatório de preços semanais recebidos pelos produtores no período de 26 a 30/03/2018 – Núcleo de Informações e Análises – GPL/Emater-RS/Ascar.

Conforme levantamento do relatório de preços semanais recebidos pelos produtores (nº 2016 – Núcleo de Informações e Análises – GPL/Emater/RS-Ascar), disponível no endereço

http://www.emater.tche.br/site/arquivos_pdf/precos/preco_30032018.pdf, no período de 26 a

30/03/2018 o preço do boi para abate variou entre R$ 4,00 e R$ 5,00/kg vivo. O preço médio ficou em R$ 4,81/kg vivo, apresentando uma queda de -1,03%, em relação à última semana, que era de R$ 4,86/kg vivo. O preço da vaca gorda variou entre R$ 4,00 e R$ 4,70/kg vivo. O preço médio ficou em R$ 4,18/kg vivo, também com leve queda de -0,24%, em relação à semana anterior que era de R$ 4,19/kg vivo. Bovinocultura de Leite - Nesta semana tivemos chuvas esparsas, nuvens e insolação, com temperaturas variadas, o que contribuiu para diminuir o déficit hídrico e manter a umidade do solo. As temperaturas amenas aceleram o desenvolvimento das forrageiras anuais de verão (capim sudão e milheto). Por decorrência, no período do estabelecimento das forrageiras de inverno, estamos no vazio forrageiro, que atinge as propriedades sem reservas de feno, silagem ou sem áreas de campo nativo com boa oferta de forragem, obrigando os produtores a ofertarem maior quantidade de ração e a abrirem os silos recém feitos, aumentando os custos de produção. Nesse período restam apenas as pastagens perenes de verão (tífton e jiggs), que ainda apresentam regular oferta de forragem. Em relação às pastagens perenes de verão, os produtores estão realizando o pastoreio direto e também as roçadas para fazer a fenação como

ferramenta de manejo dos pastos, favorecendo o rebrote e a formação de folhas novas. Em função da estiagem em algumas regiões do Estado, a produção de leite está em níveis inferiores, se observada a média histórica para esta época do ano. Algumas matrizes apresentam redução de escore corporal e não estão atingindo o pico de produção, devido às restrições na dieta. Na região de Santa Rosa, a situação dos bovinos de leite é de leve recuperação da produção, pois as chuvas melhoraram as condições das pastagens. Intensificam-se a colheita da silagem e a implantação de pastagens. Mas em geral, em função do período de escassez de pastagens, a alimentação animal está sendo complementada com feno e silagem. A condição nutricional e produtiva do gado leiteiro segue boa, fato que contribui um pouco para o setor neste momento de dificuldades, com um longo período de preço baixo pago ao produtor. A sanidade do rebanho é satisfatória, e os pecuaristas seguem o controle de endo e ectoparasitas. Produtores realizam a implantação das pastagens anuais de inverno nas áreas onde é colhida a soja. Esse é o momento para o produtor de leite planejar e começar a implantação das pastagens de inverno, reduzindo assim os efeitos da escassez de alimento no período de transição entre o outono e inverno. Na região do Alto da Serra do Botucaraí, alguns produtores iniciam o preparo do solo para a semeadura de espécies forrageiras de inverno precoces (trigo duplo propósito). Lavouras de milho para silagem encontram-se em estádio reprodutivo, com excelente desenvolvimento. Produtores realizam a aplicação de fungicidas na cultura. A produtividade das lavouras é satisfatória em condições onde o manejo cultural e a adubação foram tecnicamente eficientes. Com a ocorrência de chuvas significativas, as lavouras do tarde, que se encontram nas fases de floração e enchimento de grão, são bastante favorecidas. Na região do Baixo Vale do Rio Pardo, a maioria das áreas de milho pós-fumo são plantadas dentro do zoneamento agroclimático, o que possibilita um bom potencial de produção para silagem e mesmo para grão. Com as temperaturas elevadas, especialmente durante o período da tarde, os animais reduzem a ingestão de alimentos e os produtores precisam adaptar o manejo alimentar para evitar problemas metabólicos nas vacas, além dos problemas de estresse que o calor provoca nas vacas, reduzindo

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a produção de leite. Nesse sentido, os técnicos têm recomendado aos produtores implantar o sistema silvipastoril, com plantio de eucalipto nos potreiros para ofertar sombra para as vacas leiteiras. Segue a fase de parição dos animais, exigindo maior atenção do produtor. Comercialização Há expectativa de retomada nos preços para os próximos meses. Porém, o levantamento de preços realizado pela Emater/RS-Ascar mostra valores similares aos praticados em meados de setembro de 2017. Além disso, os preços dos principais insumos das rações (farelo de soja e milho) estão valorizados no mercado, achatando ainda mais o lucro dos produtores. Preços do leite recebidos em municípios do Estado (R$/L)

Município Preços

Aceguá 0,96

Alegrete 1,05

Antônio Prado 0,91

Bagé 0,76

Canguçu 0,86

Carlos Barbosa 1,09

Chapada 1,07

Dr. Maurício Cardoso 1,03

Encruzilhada do Sul 0,90

Erechim 0,96

Frederico Westphalen 0,95

Ibiraiaras 0,95

Júlio de Castilhos 0,97

Marau 0,96

Palmeira das Missões 0,95

Passo Fundo 0,84

Pelotas 0,88

Rio Grande 0,84

Santa Maria 0,97

Santa Rosa 0,98

Santo Augusto 1,12

São Lourenço do Sul 0,92

Sertão 1,00

Tupanciretã 0,95 Fonte: Relatório de preços semanais recebidos pelos produtores no período de 23 a 30/03/2018 – Núcleo de Informações e Análises – GPL/Emater-RS/Ascar.

Conforme levantamento do relatório de preços semanais recebidos pelos produtores (nº 2016 – Núcleo de Informações e Análises – GPL/Emater/RS-Ascar), disponível no endereço

http://www.emater.tche.br/site/arquivos_pdf/precos/preco_30032018.pdf no período de 23 a

30/03/2018 o preço do leite variou entre R$ 0,76 a R$ 1,12/L, de acordo com o volume e a qualidade do produto. O preço médio ficou em torno de R$ 0,95/L, apresentando estabilidade em relação às últimas seis semanas. Ovinocultura - A condição corporal do rebanho ovino em geral é boa. Com a ocorrência de chuvas nas últimas semanas deverá iniciar a recuperação do rebrote do campo nativo e também a utilização de algumas pastagens cultivadas de verão, com possibilidade de o rebanho recuperar peso antes da chegada do inverno. A incidência do verme da coalheira, ou Haemonchus sp., é comum nesta época; contudo não há relatos de surtos e perdas de animais devido a essa parasitose. Isto muito provavelmente se dá devido à pouca ocorrência de chuvas em novembro, dezembro e no início deste ano. O produtor deve manter-se alerta, seguindo o calendário de manejo sanitário, uso do método Famacha, exame parasitológico de fezes quando possível e utilização de anti-helmínticos de curto espectro mais indicados para esta época, evitando com isso a já constatada alta resistência deste parasito a diversos produtos. Período de banhos sarnicida e piolhicida com produtos específicos recomendados pelo Serviço Oficial de Defesa Agropecuária. Ocorrem seleção de fêmeas para encarneiramento e venda dos descartes (ovelhas velhas e alguns capões). Na região de Soledade, o rebanho de cria está 100% encarneirado. O clima da semana, com as noites mais frescas, foi favorável ao trabalho dos carneiros. Alguns produtores realizam a monta controlada, que é uma ferramenta para melhor acompanhar a produção de cordeiros futuramente. O índice de cios é considerado bom na maioria das propriedades, intensificando-se principalmente nas raças de carne e Corriedale. No município de Cacequi, os ovinocultores têm feito a suplementação das fêmeas, o que estimula a ovulação, aumentando a ocorrência de partos gemelares no rebanho, o chamado flushing. A safra da esquila está praticamente encerrada; em algumas propriedades, resta esquilar somente os cordeiros. Comercialização

A comercialização de ovinos ocorre normalmente com demandas maiores do que a oferta local. A exceção fica por conta da região de Soledade, com boa oferta de animais

gordos para abate. Na região de Santa Maria, o preço médio ficou em R$ 5,70/kg de cordeiro vivo.

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No mercado da lã se observa firmeza nos preços das lãs finas, sendo que as lãs médias estão com preços inferiores aos do ano passado. Alguns produtores solicitaram já a coleta de lã para a avaliação (micronagem), pois vão realizar a esquila pré-parto (maio-junho).

Preços praticados em Bossoroca (R$/kg)

Produto Preços

Capão 6,00

Ovelha 5,20

Borrego 6,00 a 6,50

Cordeiro 7,00

Lã Amerinada 17,00

Lã Prima A 16,00

Lã Prima B 14,00

Lã Cruza 1 9,00 Fonte: Escritório regional da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa

Preços praticados na comercialização de cordeiros (R$/kg)

Município Preços

Alegrete 5,30

Bagé 6,00

Dom Pedrito 6,50

Encruzilhada do Sul 6,50

Jaguarão 6,00

Júlio de Castilhos 5,50

Santana do Livramento 6,20

Santiago 5,70

Santo Antônio das Missões 6,40

São Borja 6,00

São Gabriel 5,40

Uruguaiana 5,20 Fonte: Relatório de preços semanais recebidos pelos produtores. Núcleo de Informação e Análises – GPL/Emater-RS/Ascar.

Conforme levantamento do relatório de preços semanais recebidos pelos produtores (nº 2016 – Núcleo de Informações e Análises – GPL/Emater/RS-Ascar), disponível no endereço

http://www.emater.tche.br/site/arquivos_pdf/precos/preco_30032018.pdf no período de 23 a

30/03/2018 o preço do cordeiro para abate variou entre R$ 5,20 e R$ 5,50/kg vivo. O preço médio ficou em torno de R$ 5,89/kg vivo, apresentando estabilidade em relação às últimas seis semanas.

Eventos Encontros regionais da ovinocultura gaúcha - organizados pela Emater/RS-Ascar em parceria com prefeituras municipais, sindicatos dos trabalhadores rurais, associações de criadores e comércio local.

03/04/18 - Pedro Osório

07/04/18 - Pedras Altas

Suinocultura - Suinocultores mantêm o alojamento de suínos e a entrega de animais para o abate. No entanto, os preços estão abaixo do custo de produção, mesmo com a estabilidade dos preços do milho e do farelo de soja. Preços do suíno para abate em municípios do Estado (R$/kg vivo)

Municípios Preços

Aceguá 3,20

Anta Gorda 3,15

Carlos Barbosa 3,90

Charrua 2,80

Espumoso 3,50

Frederico Westphalen 3,10

Ijuí 2,90

Erechim 2,80

Marau 3,15

Santa Cruz do Sul 3,50

Santa Rosa 2,80

Preço Médio 3,20 Fonte: Relatório de preços semanais recebidos pelos produtores no período de 23 a 30/03/2018 – Núcleo de Informações e Análises – GPL/Emater/RS-Ascar.

Conforme levantamento do relatório de preços semanais recebidos pelos produtores (nº 2016 – Núcleo de Informações e Análises – GPL/Emater/RS-Ascar), disponível no endereço

http://www.emater.tche.br/site/arquivos_pdf/precos/preco_30032018.pdf no período de

29/01/2018 a 02/02/2018 o preço do suíno para abate variou entre R$ 2,80 e R$ 3,90/kg vivo. O preço médio ficou em torno de R$ 3,16/kg vivo, apresentando uma queda de -1,25%, em relação à última semana, que era de R$ 3,20/kg vivo. Piscicultura - Na Páscoa, período ao qual está tradicionalmente associado o consumo de peixe, ocorre intensa mobilização do setor da piscicultura gaúcha com a realização das despescas nos açudes dos agricultores, das feiras do peixe que

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acontecem nos municípios, dos jantares comunitários e do preparo doméstico do peixe, sendo o componente principal na alimentação desta semana. Desta forma, a piscicultura torna-se uma boa alternativa de renda para a agricultura familiar, que cada vez tem mais necessidade de diversificar a produção de alimentos saudáveis e com qualidade. Conforme matéria divulgada no site da Emater, “quase 4 mil toneladas de peixes serão vendidas no período da Semana Santa no Rio Grande do Sul. A estimativa é apresentada pela Emater/RS-Ascar, após levantamento feito em 402 dos 493 municípios onde a Instituição atua. Assim como o número de locais de feiras programadas, 300 neste ano, totalizando 975 dias de feira e como locais de comercialização de peixes nesse período, venda na propriedade (2.199), venda na residência do pescador (1.832), beira da praia (293), ambulante (203), pesque-pague (136), beira do rio (80) e outros (347), totalizando 5.090 locais. Entre as espécies mais consumidas neste período estão carpas, que correspondem de 70 a 80% do total comercializado no Estado, e tilápias, que representam em torno de 12% das vendas, seguidas de tainha, jundiá, traíra, violinha e piava, todos vendidos nas formas de filé, inteira e eviscerada, e camarão, descascado e inteiro. Há projeção de venda de R$ 55 milhões. Pesca artesanal - Início da Semana do Peixe em Pelotas, onde haverá 34 pontos de comercialização em vários lugares da cidade. Boa expectativa de comercialização, tendo em vista que este ano há camarão de qualidade superior ao dos anos anteriores. Em 23/03/2018, ocorreu a abertura oficial da Semana do Peixe, contando, na ocasião, com a presença da Prefeitura, SDR, Vereadores, EMATER e os feirantes da associação. Já em Rio Grande, a safra do camarão segue com boa produção. A safra de siri também é considerada satisfatória, sendo comercializado pelos pescadores a R$ 15,00/kg. Em São José do Norte, nesta semana continua a tendência de melhora da captura do camarão e do tamanho do mesmo, sendo que o preço é de R$ 8,00; a tainha também teve aumento significativo de captura. Na Bacia da Lagoa Mirim, em Jaguarão, os pescadores estão satisfeitos com o volume de peixe capturado. Em Canguçu, ocorre despesca para comercialização nesta semana. Segue a safra de camarão na Lagoa do Peixe. No município de Santa Rosa e região, pescadores relatam que a disponibilidade de peixes de

escama é pequena, mas a pesca de peixes de couro como pintados, armados e cascudos tem garantido a renda das famílias. No município de Capão da Canoa, pescadores estão na expectativa de boas vendas para o pescado com a proximidade da Semana Santa, havendo previsão de preço médio de R$ 12,00/kg para espécies locais de água doce. Para o pescado de água salgada, preço médio de R$ 16,00/kg e de R$ 24,00/kg para o filé.

Preços praticados em Capão da Canoa, Peixe Eviscerado Filé

Abrótea 20,00

Anchova 15,00 ------

Anjo ------ 25,00

Corvina 12,00 ------

Jundiá 15,00 ------

Linguado 18,00 40,00

Papa-terra 12,00 25,00

Pescada 12,00 20,00

Pescadinha 12,00 20,00

Tainha 16,00 22,00

Traíra 15,00 25,00

Violinha ------ 28,00 Observações: a pesca do bagre continua proibida pelo decreto 51.797/2014; camarão comercializado a R$ 30,00 sujo-inteiro 75,00 tamanho grande.

Apicultura - Clima adequado para a produção de mel, com intenso trabalho dos enxames. Apicultores devem estar atentos para o manejo das colmeias a fim de garantir o armazenamento de alimento para o período do inverno, evitando o enfraquecimento dos enxames para o próximo ciclo de produção. Enxames apresentam bom estado sanitário. Continua forte a mortandade de enxames neste período; suspeita-se que seja pelo uso elevado de agrotóxicos nas lavouras de soja. Observa-se incidência de varroa, mas nada alarmante. Foram encontradas traças em enxames pequenos, recém-capturados. Ocorrem o manejo dos apiários para evitar enxameações, a captura de novos enxames e colocação de sobrecaixas. As revisões necessárias foram realizadas nos apiários para preparar os enxames para o inverno. É o momento de recompor o número de enxames perdidos em anos anteriores. As floradas predominante são de espécies nativas (carqueja, mata nativa, eucaliptos e canafístula). Na última semana, diversos apicultores estiveram fazendo a colheita do mel, com produções consideradas boas, na faixa de 20 quilos por colmeia. A partir deste momento as colheitas

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serão pontuais ou menores, em função da proximidade do inverno e da necessidade de deixar alimento aos enxames. Outros produtores aguardam maior acúmulo de mel para realização da colheita em meados do mês de abril. Em Canguçu, recuperação da safra e colocação de melgueiras para aproveitamento da florada tardia. Em Turuçu, apesar de a expectativa da colheita até maio ser de pouca produção devido à mortandade dos enxames ocorrida em janeiro e fevereiro, há relatos de que a florada atual está forte e algumas sobrecaixas já estão repletas de mel. Apicultores interessados em profissionalizar sua prática estão sendo encaminhados para qualificação no Centro de Formação de Canguçu - CETAC, telefone (53) 3252.2328. Comercialização Não há estoque de mel. No entanto, os problemas burocráticos para as exportações acarretaram uma queda no preço do produto a granel. Preços praticados na comercialização do mel no Estado (R$/kg)

Região A granel Embalado

Bagé 9,00 a 10,00 20,00

Caxias do Sul 12,00 24,00

Erechim --------- 20,00

Passo Fundo --------- 20,00 a 25,00

Pelotas 9,50 a 15,00 15,00 a 25,00

Porto Alegre 12,00 20,00 a 25,00

Santa Maria 9,00 25,00

Santa Rosa --------- 20,00

Soledade 6,00 a 7,00 15,00 a 17,00 Fonte: Escritórios regionais da Emater/RS-Ascar.

ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES

COMPARAÇÃO ENTRE OS PREÇOS DA SEMANA E PREÇOS ANTERIORES

Produtos Unidade Semana Atual

Semana Anterior

Mês Anterior Ano Anterior Médias dos Valores da Série

Histórica – 2013-017

29/03/2018 22/03/2018 01/03/2018 30/03/2017 GERAL MARÇO

Arroz em Casca 50 kg 34,48 34,80 35,52 43,78 45,79 45,94

Feijão 60 kg 130,13 131,92 128,18 186,11 189,96 197,30

Milho 60 kg 33,26 31,92 27,76 23,64 32,03 33,04

Soja 60 kg 70,75 70,35 66,78 65,52 76,42 76,94

Sorgo 60kg 21,33 20,33 20,13 25,88 27,94 28,06

Trigo 60 kg 32,77 31,39 29,80 30,58 30,18 37,09

Boi para Abate kg vivo 4,81 4,86 4,88 5,30 5,39 5,47

Vaca para Abate kg vivo 4,18 4,19 4,21 4,69 4,81 4,88

Cordeiro para Abate kg vivo 5,89 5,89 5,81 5,98 5,72 5,59

Suíno Tipo Carne kg vivo 3,16 3,20 3,18 3,80 4,00 4,02

Leite (valor liquido recebido) litro 0,95 0,95 0,93 1,25 1,11 1,08

26/03-30/03 19/03-23/03 26/02-02/03 27/03-31/03

Fonte: Elaboração: EMATER/RS-ASCAR. Gerência de Planejamento / Núcleo de Informações e Análises (NIA). Índice de correção: IGP-DI (FGV).

NOTA: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são preços correntes. Ano Anterior e Médias dos Valores da Série Histórica, sã o valores corrigidos. Média Geral é

a média dos preços mensais do quinquênio 2013-2017 corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado, dos preços mensais, corrigidos, da série histórica 2013-2017.