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Nagios 2 Versão 1.0.0

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Sumário

I Sobre essa Apostila 2

II Informações Básicas 4

III GNU Free Documentation License 9

IV Nagios2 18

1 O que é o Nagios 19

2 Plano de ensino 212.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

2.5.1 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222.6 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222.7 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222.8 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

3 Instalando o Nagios 243.1 Lição 1 - Instalando o Nagios2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

3.1.1 Obtendo o Nagios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243.1.2 Instalando o Nagios2 pelo apt-get . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243.1.3 Iniciando a instalação pelo Tarball . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253.1.4 Instalando os Plugins do Nagios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

3.2 Lição 2 - Configuração inicial do Nagios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273.2.1 Configurando o Apache . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273.2.2 Configurando o Nagios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293.2.3 Iniciando o Nagios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

4 Os princípios do Nagios 2 354.1 Lição 3 - Introdução ao Nagios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

4.1.1 Motivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 354.1.2 O que é o Nagios? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

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4.1.3 Como Nagios Monitora as Máquinas? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 354.1.4 O que o Nagios pode fazer? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 354.1.5 Porque utilizar o Nagios? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364.1.6 Considerações finais sobre o Nagios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

4.2 Lição 4 - Algumas novidades do Nagios 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 374.2.1 Novidades do Nagios 2.x . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

5 Acessando o Nagios 415.1 Lição 5 - Nagios no navegador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

5.1.1 Acessando o Nagios pelo seu navegador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 415.1.2 Exemplo de telas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

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Parte I

Sobre essa Apostila

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Conteúdo

O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC (http://www.cdtc.org.br.)

O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licençaGNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção demesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).

A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC ([email protected]) desde outubrode 2006. Críticas e sugestões construtivas serão bem-vindas a qualquer hora.

Autores

A autoria deste é de responsabilidade de Shou Matsumoto ([email protected]).

O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento quevêm sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto comoutros parceiros institucionais, e com as universidades federais brasileiras que tem produzido eutilizado Software Livre apoiando inclusive a comunidade Free Software junto a outras entidadesno país.

Informações adicionais podem ser obtidas através do email [email protected], ou dahome page da entidade, através da URL http://www.cdtc.org.br.

Garantias

O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi-lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizamdireta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido.

Licença

Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação ([email protected]) .

Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the termsof the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published bythe Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free DocumentationLicense.

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Parte II

Informações Básicas

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Sobre o CDTC

Objetivo Geral

O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina-ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito dodesenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.

Objetivo Específico

Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário ede código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre osservidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercadonacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negóciosde comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendotreinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários,criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar comoincentivadores e defensores dos produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe-recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento deprodutos de software não proprietários e do seu código fonte livre, articulando redes de terceiros(dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-dutos de software livre.

Guia do aluno

Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comeceseu curso. São elas:

• Licenças para cópia de material disponível;

• Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância;

• Como participar dos foruns e da wikipédia;

• Primeiros passos.

É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo oroteiro acima.

Licença

Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação ([email protected]).

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É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termosda Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posteriorpúblicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSAAPOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-mentação Livre GNU".

Os 10 mandamentos do aluno de educação online

• 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado épré-requisito para a participação nos cursos a distância;

• 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá-tica é necessário para poder executar as tarefas;

• 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân-cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,dos colegas e dos professores;

• 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seuscolegas de turma respeitando-os e se fazendo ser respeitado pelos mesmos;

• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisãoe a sua recuperação de materiais;

• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações erealizá-las em tempo real;

• 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre;

• 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagense descobertas;

• 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente éponto - chave na comunicação pela Internet;

• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual nãocontrola a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.

Como participar dos fóruns e Wikipédia

Você tem um problema e precisa de ajuda?

Podemos te ajudar de 2 formas:

A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:

. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informaçõesque sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a

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todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação queinteresse ao grupo, favor postá-la aqui.Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico docurso. É recomendado que você faça uso do Fórum de dúvidas gerais que lhe dá recursos maisefetivos para esta prática.

. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativopara solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadasa todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podemajudar.Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com aformalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópicoé recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.

A segunda forma se dá pelas Wikis:

. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podemser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece umótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, porpessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:

• Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/

Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo!

Primeiros Passos

Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:

• Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar;

• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar dasferramentas básicas do mesmo;

• Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino;

• Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais.

Perfil do Tutor

Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.

O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivosvalores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita asidéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.

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A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutorou instrutor:

• fornece explicações claras acerca do que ele espera e do estilo de classificação que iráutilizar;

• gosta que lhe façam perguntas adicionais;

• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;

• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com umreparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, deameaça e de nervossismo’)

• dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;

• esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;

• ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos;

• é flexível quando necessário;

• mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,talvez numa fase menos interessante para o tutor);

• escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado;

• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;

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Parte III

GNU Free Documentation License

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(Traduzido pelo João S. O. Bueno através do CIPSGA em 2001)Esta é uma tradução não oficial da Licença de Documentação Livre GNU em Português Brasi-

leiro. Ela não é publicada pela Free Software Foundation, e não se aplica legalmente a distribuiçãode textos que usem a GFDL - apenas o texto original em Inglês da GNU FDL faz isso. Entretanto,nós esperamos que esta tradução ajude falantes de português a entenderem melhor a GFDL.

This is an unofficial translation of the GNU General Documentation License into Brazilian Por-tuguese. It was not published by the Free Software Foundation, and does not legally state thedistribution terms for software that uses the GFDL–only the original English text of the GFDL doesthat. However, we hope that this translation will help Portuguese speakers understand the GFDLbetter.

Licença de Documentação Livre GNU Versão 1.1, Março de 2000

Copyright (C) 2000 Free Software Foundation, Inc.59 Temple Place, Suite 330, Boston, MA 02111-1307 USA

É permitido a qualquer um copiar e distribuir cópias exatas deste documento de licença, masnão é permitido alterá-lo.

INTRODUÇÃO

O propósito desta Licença é deixar um manual, livro-texto ou outro documento escrito "livre"nosentido de liberdade: assegurar a qualquer um a efetiva liberdade de copiá-lo ou redistribui-lo,com ou sem modificações, comercialmente ou não. Secundariamente, esta Licença mantémpara o autor e editor uma forma de ter crédito por seu trabalho, sem ser considerado responsávelpelas modificações feitas por terceiros.

Esta Licença é um tipo de "copyleft"("direitos revertidos"), o que significa que derivações dodocumento precisam ser livres no mesmo sentido. Ela complementa a GNU Licença Pública Ge-ral (GNU GPL), que é um copyleft para software livre.

Nós fizemos esta Licença para que seja usada em manuais de software livre, por que softwarelivre precisa de documentação livre: um programa livre deve ser acompanhado de manuais queprovenham as mesmas liberdades que o software possui. Mas esta Licença não está restrita amanuais de software; ela pode ser usada para qualquer trabalho em texto, independentementedo assunto ou se ele é publicado como um livro impresso. Nós recomendamos esta Licença prin-cipalmente para trabalhos cujo propósito seja de introdução ou referência.

APLICABILIDADE E DEFINIÇÕES

Esta Licença se aplica a qualquer manual ou outro texto que contenha uma nota colocada pelodetentor dos direitos autorais dizendo que ele pode ser distribuído sob os termos desta Licença.O "Documento"abaixo se refere a qualquer manual ou texto. Qualquer pessoa do público é um

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licenciado e é referida como "você".

Uma "Versão Modificada"do Documento se refere a qualquer trabalho contendo o documentoou uma parte dele, quer copiada exatamente, quer com modificações e/ou traduzida em outralíngua.

Uma "Seção Secundária"é um apêndice ou uma seção inicial do Documento que trata ex-clusivamente da relação dos editores ou dos autores do Documento com o assunto geral doDocumento (ou assuntos relacionados) e não contém nada que poderia ser incluído diretamentenesse assunto geral (Por exemplo, se o Documento é em parte um livro texto de matemática, aSeção Secundária pode não explicar nada de matemática).

Essa relação poderia ser uma questão de ligação histórica com o assunto, ou matérias relaci-onadas, ou de posições legais, comerciais, filosóficas, éticas ou políticas relacionadas ao mesmo.

As "Seções Invariantes"são certas Seções Secundárias cujos títulos são designados, comosendo de Seções Invariantes, na nota que diz que o Documento é publicado sob esta Licença.

Os "Textos de Capa"são certos trechos curtos de texto que são listados, como Textos de CapaFrontal ou Textos da Quarta Capa, na nota que diz que o texto é publicado sob esta Licença.

Uma cópia "Transparente"do Documento significa uma cópia que pode ser lida automatica-mente, representada num formato cuja especificação esteja disponível ao público geral, cujosconteúdos possam ser vistos e editados diretamente e sem mecanismos especiais com editoresde texto genéricos ou (para imagens compostas de pixels) programas de pintura genéricos ou(para desenhos) por algum editor de desenhos grandemente difundido, e que seja passível deservir como entrada a formatadores de texto ou para tradução automática para uma variedadede formatos que sirvam de entrada para formatadores de texto. Uma cópia feita em um formatode arquivo outrossim Transparente cuja constituição tenha sido projetada para atrapalhar ou de-sencorajar modificações subsequentes pelos leitores não é Transparente. Uma cópia que não é"Transparente"é chamada de "Opaca".

Exemplos de formatos que podem ser usados para cópias Transparentes incluem ASCII sim-ples sem marcações, formato de entrada do Texinfo, formato de entrada do LaTex, SGML ou XMLusando uma DTD disponibilizada publicamente, e HTML simples, compatível com os padrões, eprojetado para ser modificado por pessoas. Formatos opacos incluem PostScript, PDF, formatosproprietários que podem ser lidos e editados apenas com processadores de texto proprietários,SGML ou XML para os quais a DTD e/ou ferramentas de processamento e edição não estejamdisponíveis para o público, e HTML gerado automaticamente por alguns editores de texto comfinalidade apenas de saída.

A "Página do Título"significa, para um livro impresso, a página do título propriamente dita,mais quaisquer páginas subsequentes quantas forem necessárias para conter, de forma legível,o material que esta Licença requer que apareça na página do título. Para trabalhos que nãotenham uma página do título, "Página do Título"significa o texto próximo da aparição mais proe-minente do título do trabalho, precedendo o início do corpo do texto.

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FAZENDO CÓPIAS EXATAS

Você pode copiar e distribuir o Documento em qualquer meio, de forma comercial ou nãocomercial, desde que esta Licença, as notas de copyright, e a nota de licença dizendo que estaLicença se aplica ao documento estejam reproduzidas em todas as cópias, e que você não acres-cente nenhuma outra condição, quaisquer que sejam, às desta Licença.

Você não pode usar medidas técnicas para obstruir ou controlar a leitura ou confecção decópias subsequentes das cópias que você fizer ou distribuir. Entretanto, você pode aceitar com-pensação em troca de cópias. Se você distribuir uma quantidade grande o suficiente de cópias,você também precisa respeitar as condições da seção 3.

Você também pode emprestar cópias, sob as mesmas condições colocadas acima, e tambémpode exibir cópias publicamente.

FAZENDO CÓPIAS EM QUANTIDADE

Se você publicar cópias do Documento em número maior que 100, e a nota de licença doDocumento obrigar Textos de Capa, você precisará incluir as cópias em capas que tragam, clarae legivelmente, todos esses Textos de Capa: Textos de Capa da Frente na capa da frente, eTextos da Quarta Capa na capa de trás. Ambas as capas também precisam identificar clara elegivelmente você como o editor dessas cópias. A capa da frente precisa apresentar o título com-pleto com todas as palavras do título igualmente proeminentes e visíveis. Você pode adicionaroutros materiais às capas. Fazer cópias com modificações limitadas às capas, tanto quanto estaspreservem o título do documento e satisfaçam a essas condições, pode ser tratado como cópiaexata em outros aspectos.

Se os textos requeridos em qualquer das capas for muito volumoso para caber de formalegível, você deve colocar os primeiros (tantos quantos couberem de forma razoável) na capaverdadeira, e continuar os outros nas páginas adjacentes.

Se você publicar ou distribuir cópias Opacas do Documento em número maior que 100, vocêprecisa ou incluir uma cópia Transparente que possa ser lida automaticamente com cada cópiaOpaca, ou informar, em ou com, cada cópia Opaca a localização de uma cópia Transparentecompleta do Documento acessível publicamente em uma rede de computadores, à qual o públicousuário de redes tenha acesso a download gratuito e anônimo utilizando padrões públicos deprotocolos de rede. Se você utilizar o segundo método, você precisará tomar cuidados razoavel-mente prudentes, quando iniciar a distribuição de cópias Opacas em quantidade, para assegurarque esta cópia Transparente vai permanecer acessível desta forma na localização especificadapor pelo menos um ano depois da última vez em que você distribuir uma cópia Opaca (direta-mente ou através de seus agentes ou distribuidores) daquela edição para o público.

É pedido, mas não é obrigatório, que você contate os autores do Documento bem antes deredistribuir qualquer grande número de cópias, para lhes dar uma oportunidade de prover vocêcom uma versão atualizada do Documento.

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MODIFICAÇÕES

Você pode copiar e distribuir uma Versão Modificada do Documento sob as condições das se-ções 2 e 3 acima, desde que você publique a Versão Modificada estritamente sob esta Licença,com a Versão Modificada tomando o papel do Documento, de forma a licenciar a distribuiçãoe modificação da Versão Modificada para quem quer que possua uma cópia da mesma. Alémdisso, você precisa fazer o seguinte na versão modificada:

A. Usar na Página de Título (e nas capas, se houver alguma) um título distinto daquele do Do-cumento, e daqueles de versões anteriores (que deveriam, se houvesse algum, estarem listadosna seção "Histórico do Documento"). Você pode usar o mesmo título de uma versão anterior seo editor original daquela versão lhe der permissão;

B. Listar na Página de Título, como autores, uma ou mais das pessoas ou entidades responsá-veis pela autoria das modificações na Versão Modificada, conjuntamente com pelo menos cincodos autores principais do Documento (todos os seus autores principais, se ele tiver menos quecinco);

C. Colocar na Página de Título o nome do editor da Versão Modificada, como o editor;

D. Preservar todas as notas de copyright do Documento;

E. Adicionar uma nota de copyright apropriada para suas próprias modificações adjacente àsoutras notas de copyright;

F. Incluir, imediatamente depois das notas de copyright, uma nota de licença dando ao públicoo direito de usar a Versão Modificada sob os termos desta Licença, na forma mostrada no tópicoabaixo;

G. Preservar nessa nota de licença as listas completas das Seções Invariantes e os Textos deCapa requeridos dados na nota de licença do Documento;

H. Incluir uma cópia inalterada desta Licença;

I. Preservar a seção entitulada "Histórico", e seu título, e adicionar à mesma um item dizendopelo menos o título, ano, novos autores e editor da Versão Modificada como dados na Página deTítulo. Se não houver uma sessão denominada "Histórico"no Documento, criar uma dizendo otítulo, ano, autores, e editor do Documento como dados em sua Página de Título, então adicionarum item descrevendo a Versão Modificada, tal como descrito na sentença anterior;

J. Preservar o endereço de rede, se algum, dado no Documento para acesso público a umacópia Transparente do Documento, e da mesma forma, as localizações de rede dadas no Docu-mento para as versões anteriores em que ele foi baseado. Elas podem ser colocadas na seção"Histórico". Você pode omitir uma localização na rede para um trabalho que tenha sido publicadopelo menos quatro anos antes do Documento, ou se o editor original da versão a que ela se refirader sua permissão;

K. Em qualquer seção entitulada "Agradecimentos"ou "Dedicatórias", preservar o título da

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seção e preservar a seção em toda substância e fim de cada um dos agradecimentos de contri-buidores e/ou dedicatórias dados;

L. Preservar todas as Seções Invariantes do Documento, inalteradas em seus textos ou emseus títulos. Números de seção ou equivalentes não são considerados parte dos títulos da seção;

M. Apagar qualquer seção entitulada "Endossos". Tal sessão não pode ser incluída na VersãoModificada;

N. Não reentitular qualquer seção existente com o título "Endossos"ou com qualquer outrotítulo dado a uma Seção Invariante.

Se a Versão Modificada incluir novas seções iniciais ou apêndices que se qualifiquem comoSeções Secundárias e não contenham nenhum material copiado do Documento, você pode optarpor designar alguma ou todas aquelas seções como invariantes. Para fazer isso, adicione seustítulos à lista de Seções Invariantes na nota de licença da Versão Modificada. Esses títulos preci-sam ser diferentes de qualquer outro título de seção.

Você pode adicionar uma seção entitulada "Endossos", desde que ela não contenha qual-quer coisa além de endossos da sua Versão Modificada por várias pessoas ou entidades - porexemplo, declarações de revisores ou de que o texto foi aprovado por uma organização como adefinição oficial de um padrão.

Você pode adicionar uma passagem de até cinco palavras como um Texto de Capa da Frente, e uma passagem de até 25 palavras como um Texto de Quarta Capa, ao final da lista de Textosde Capa na Versão Modificada. Somente uma passagem de Texto da Capa da Frente e uma deTexto da Quarta Capa podem ser adicionados por (ou por acordos feitos por) qualquer entidade.Se o Documento já incluir um texto de capa para a mesma capa, adicionado previamente porvocê ou por acordo feito com alguma entidade para a qual você esteja agindo, você não podeadicionar um outro; mas você pode trocar o antigo, com permissão explícita do editor anterior queadicionou a passagem antiga.

O(s) autor(es) e editor(es) do Documento não dão permissão por esta Licença para que seusnomes sejam usados para publicidade ou para assegurar ou implicar endossamento de qualquerVersão Modificada.

COMBINANDO DOCUMENTOS

Você pode combinar o Documento com outros documentos publicados sob esta Licença, sobos termos definidos na seção 4 acima para versões modificadas, desde que você inclua na com-binação todas as Seções Invariantes de todos os documentos originais, sem modificações, e listetodas elas como Seções Invariantes de seu trabalho combinado em sua nota de licença.

O trabalho combinado precisa conter apenas uma cópia desta Licença, e Seções InvariantesIdênticas com multiplas ocorrências podem ser substituídas por apenas uma cópia. Se houvermúltiplas Seções Invariantes com o mesmo nome mas com conteúdos distintos, faça o título de

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cada seção único adicionando ao final do mesmo, em parênteses, o nome do autor ou editororigianl daquela seção, se for conhecido, ou um número que seja único. Faça o mesmo ajustenos títulos de seção na lista de Seções Invariantes nota de licença do trabalho combinado.

Na combinação, você precisa combinar quaisquer seções entituladas "Histórico"dos diver-sos documentos originais, formando uma seção entitulada "Histórico"; da mesma forma combinequaisquer seções entituladas "Agradecimentos", ou "Dedicatórias". Você precisa apagar todas asseções entituladas como "Endosso".

COLETÂNEAS DE DOCUMENTOS

Você pode fazer uma coletânea consitindo do Documento e outros documentos publicadossob esta Licença, e substituir as cópias individuais desta Licença nos vários documentos comuma única cópia incluida na coletânea, desde que você siga as regras desta Licença para cópiaexata de cada um dos Documentos em todos os outros aspectos.

Você pode extrair um único documento de tal coletânea, e distribuí-lo individualmente sobesta Licença, desde que você insira uma cópia desta Licença no documento extraído, e siga estaLicença em todos os outros aspectos relacionados à cópia exata daquele documento.

AGREGAÇÃO COM TRABALHOS INDEPENDENTES

Uma compilação do Documento ou derivados dele com outros trabalhos ou documentos se-parados e independentes, em um volume ou mídia de distribuição, não conta como uma Ver-são Modificada do Documento, desde que nenhum copyright de compilação seja reclamado pelacompilação. Tal compilação é chamada um "agregado", e esta Licença não se aplica aos outrostrabalhos auto-contidos compilados junto com o Documento, só por conta de terem sido assimcompilados, e eles não são trabalhos derivados do Documento.

Se o requerido para o Texto de Capa na seção 3 for aplicável a essas cópias do Documento,então, se o Documento constituir menos de um quarto de todo o agregado, os Textos de Capado Documento podem ser colocados em capas adjacentes ao Documento dentro do agregado.Senão eles precisarão aparecer nas capas de todo o agregado.

TRADUÇÃO

Tradução é considerada como um tipo de modificação, então você pode distribuir traduçõesdo Documento sob os termos da seção 4. A substituição de Seções Invariantes por traduçõesrequer uma permissão especial dos detentores do copyright das mesmas, mas você pode incluirtraduções de algumas ou de todas as Seções Invariantes em adição às versões orignais dessasSeções Invariantes. Você pode incluir uma tradução desta Licença desde que você também in-clua a versão original em Inglês desta Licença. No caso de discordância entre a tradução e a

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versão original em Inglês desta Licença, a versão original em Inglês prevalecerá.

TÉRMINO

Você não pode copiar, modificar, sublicenciar, ou distribuir o Documento exceto como expres-samente especificado sob esta Licença. Qualquer outra tentativa de copiar, modificar, sublicen-ciar, ou distribuir o Documento é nula, e resultará automaticamente no término de seus direitossob esta Licença. Entretanto, terceiros que tenham recebido cópias, ou direitos de você sob estaLicença não terão suas licenças terminadas, tanto quanto esses terceiros permaneçam em totalacordo com esta Licença.

REVISÕES FUTURAS DESTA LICENÇA

A Free Software Foundation pode publicar novas versões revisadas da Licença de Documen-tação Livre GNU de tempos em tempos. Tais novas versões serão similares em espirito à versãopresente, mas podem diferir em detalhes ao abordarem novos porblemas e preocupações. Vejahttp://www.gnu.org/copyleft/.

A cada versão da Licença é dado um número de versão distinto. Se o Documento especificarque uma versão particular desta Licença "ou qualquer versão posterior"se aplica ao mesmo, vocêtem a opção de seguir os termos e condições daquela versão específica, ou de qualquer versãoposterior que tenha sido publicada (não como rascunho) pela Free Software Foundation. Se oDocumento não especificar um número de Versão desta Licença, você pode escolher qualquerversão já publicada (não como rascunho) pela Free Software Foundation.

ADENDO: Como usar esta Licença para seus documentos

Para usar esta Licença num documento que você escreveu, inclua uma cópia desta Licençano documento e ponha as seguintes notas de copyright e licenças logo após a página de título:

Copyright (c) ANO SEU NOME.É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licençade Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior publicada pela Free Soft-ware Foundation; com as Seções Invariantes sendo LISTE SEUS TÍTULOS, com os Textos daCapa da Frente sendo LISTE, e com os Textos da Quarta-Capa sendo LISTE. Uma cópia da li-cença está inclusa na seção entitulada "Licença de Documentação Livre GNU".

Se você não tiver nenhuma Seção Invariante, escreva "sem Seções Invariantes"ao invés dedizer quais são invariantes. Se você não tiver Textos de Capa da Frente, escreva "sem Textos deCapa da Frente"ao invés de "com os Textos de Capa da Frente sendo LISTE"; o mesmo para osTextos da Quarta Capa.

Se o seu documento contiver exemplos não triviais de código de programas, nós recomenda-mos a publicação desses exemplos em paralelo sob a sua escolha de licença de software livre,

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tal como a GNU General Public License, para permitir o seu uso em software livre.

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Parte IV

Nagios2

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Capítulo 1

O que é o Nagios

Nagios é um aplicativo de monitoramento de sistemas e redes. O programa checa periodica-mente o status de um serviço ou cliente alertando aos reponsáveis em caso de falhas. O statusde cada cliente e serviço da rede pode ser consultado via interface web.

Algumas das funções do Nagios são:

• monitorar serviços da rede (SMTP, POP3, HTTP, NNTP, PING, etc.);

• monitorar recursos do host (uso do processador, uso do disco, etc.);

• desenvolvimento de plugins, permitindo que os usuários criem serviços personalizados;

• verificação paralela de serviços;

• habilidade para definir hierarquias em nível de host;

• notificações via e-mail, pager, ou métodos personalizados quando problemas ocorrem ousão resolvidos;

• habilidade de definir controladoras de eventos, para que sejam executadas para resoluçõesde problemas na ocorrência de eventos;

• rotação automática de arquivos log;

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• suporte a hosts redundantes para monitoramento;

• existência de uma interface Web para a visualização do estado da rede, notificações, histó-ricos, logs, etc.

Este curso fará uma introdução ao uso do Nagios versão 2.x, que possui diversas melhoriascomparadas ao Nagios versão 1.x. O curso possui uma semana, começando na Segunda-Feirae terminando no Domingo. Todo o conteúdo estará disponível a partir da data de início. Paracomeçar o curso, você deve ler o Guia do Aluno e o Plano de Ensino a seguir.

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Capítulo 2

Plano de ensino

2.1 Objetivo

Dar uma visão teórica do Nagios e uma iniciativa para a instalação e configuração básica.

2.2 Público Alvo

Técnicos e programadores que desejam ter a base para trabalhar com o Nagios.

2.3 Pré-requisitos

Os usuários deverão ser, necessariamente, indicados por empresas públicas e ter conheci-mento básico sobre o funcionamento de redes de computadores.

2.4 Descrição

O curso de Nagios será realizado na modalidade EAD e utilizará a plataforma Moodle comoferramenta de aprendizagem. Ele é composto de um módulo de aprendizado que será dadona primeira semana e um módulo de avaliação que será dado no final da semana. O materialdidático estará disponível on-line de acordo com as datas pré-estabelecidas no calendário. Aversão utilizada para o Nagios será a 2.5

2.5 Metodologia

O curso está dividido da seguinte maneira:

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2.5.1 Cronograma

Duração Descrição do MóduloDe Segunda-Feira a Domingo Instalando o Nagios:

Os princípios do Nagios.Acessando o Nagios.Avaliação do curso.

Avaliação de aprendizagem.

Como mostrado na tabela acima, a cada semana será disponibilizado um conjunto de módu-los. É recomendável que o participante siga as datas estabelecidas.

As lições, disponíveis em cada módulo, contêm o conteúdo principal. Elas poderão ser aces-sadas quantas vezes forem necessárias, desde que esteja dentro da semana programada. Aofinal de uma lição, você receberá uma nota de acordo com o seu desempenho. Caso sua notanuma determinada lição seja menor do que 6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição.

Ao final do curso serão disponibilizadas as avaliações referentes aos módulos estudados an-teriormente. Somente as notas das avaliações serão consideradas para a nota final. Todos osmódulos ficarão visíveis para que possam ser consultados durante a avaliação final.

Para conhecer as demais atividades de cada módulo leia o tópico seguinte: "Ambientação doMoodle".

Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deve serenviada ao fórum correspondente. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos.

2.6 Programa

O curso oferecerá o seguinte conteúdo:

• Semana 1:

– Instalando o Nagios;

– Os princípios do Nagios;

– Acessando o Nagios.

2.7 Avaliação

Toda a avaliação será feita on-line.Aspectos a serem considerados na avaliação:

• iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;

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• capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.

Instrumentos de avaliação:

• participação ativa nas atividades programadas;

• avaliação ao final do curso.

• o participante fará várias avaliações referentes ao conteúdo do curso. Para a aprovação eobtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordocom a fórmula abaixo:

• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições

• AF = Avaliações

2.8 Bibliografia

• Site official: http://www.nagios.org/

• Curso CDTC Nagios (NAG): http://cursos.cdtc.org.br

• Documentação oficial do Nagios: http://nagios.sourceforge.net/docs/2_0/

• Manual do Nagios2 (Debian): $ man nagios2

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Capítulo 3

Instalando o Nagios

Esta seção contém informações básicas sobre a instalação e a configuração do Nagios.

3.1 Lição 1 - Instalando o Nagios2

3.1.1 Obtendo o Nagios

Existem 2 alternativas para obter o Nagios:

• Tarball;

• Pacote.

Para a maioria dos usuários, um pacote nativo do sistema operacional será a maneira de ins-talar o Nagios. Voce encontrará o Nagios em todos os tipos de repositórios de pacotes, comoRPM, apt-get, Ports etc. Note que algumas coleções terão várias versões do Nagios, necessi-tando que você especifique qual versão deseja.

Faça o download da última versão no formato tarball ou RPM na seguinte página:

http://www.nagios.org/download

Faça a cópia da última versão estável. Esse documento foi escrito utilizando a versão 1.1 doNagios e a versão 1.3.1 dos plugins do Nagios.

3.1.2 Instalando o Nagios2 pelo apt-get

Como o nosso curso usará o Debian como a plataforma de teste, indicaremos aqui a maneirade instalar o Nagios2 usando o "apt-get", um mecanismo bem fácil para instalar programas nadistribuição Debian.

# apt-get install nagios2

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O comando acima (o ’#’ indica que deve ser executado em um terminal como usuário root) iráinstalar o Nagios2 e todas as suas dependências (inclusive os plugins principais).

O programa será distribuído nas seguintes pastas:

• /usr/sbin/nagios2

– O programa principal do Nagios2.

• /etc/nagios2/

– Arquivos de configuração.

• /usr/lib/nagios2/

– Bibliotecas, como arquivos em script perl.

• /usr/share/nagios2/

– Plugins.

• /usr/share/man/man8/nagios<versão>.gz

– Documentação.

• /usr/lib/cgi-bin/nagios2/

– CGI.

3.1.3 Iniciando a instalação pelo Tarball

Antes de tentar este método, procure pelos pacotes pré-compilados de sua distribuição. Tentea instalação por Tarball somente se a sua distribuição Linux não possuir um pacote pré-compiladodisponível.

Para a instalação e configuração, serão necessárias ações como criar novos usuários, alterarconfigurações no servidor Web e etc. Será necessário acessar como usuário "root". Digite "su"oufaça login como root para seguir a sua instalação.

Crie o diretório de instalação:

mkdir -p /usr/local/nagios

Adicione o usuário e grupo "nagios":

groupadd nagios

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useradd -g nagios -d /usr/local/nagios -s /bin/false nagios

Descompacte o arquivo com o código fonte, use o comando:

tar xzvpf nagios-1.1.tar.gz

Entre na pasta gerada. Para uma compilação básica, utilize os seguintes comandos:

./configure –prefix=/usr/local/nagios –with-nagios-user=nagios –with-nagios-grp=nagios –with-cgiurl=/nagios2/cgi-bin –with- htmurl=/nagios2 ( parâmetros para compilação )

make all -s ( criação de binários )

make install -s ( instalação de binários )

make install-init -s ( instalação de script de inicialização )

make install-config -s ( instalação de exemplos de configuração no diretório /usr/local/nagios/etc)

Após a instalação serão criados os diretórios abaixo:

/usr/local/nagios

• bin/ ( Arquivos binários do Nagios )

• etc/ ( Diretório de Configuração )

• sbin/ ( CGI’s )

• share/ ( Arquivos HTML )

• var/ ( Diretório de logs e comandos externos )

3.1.4 Instalando os Plugins do Nagios

Descompacte o arquivo com o código fonte, use o comando:

tar xzvpf nagios-plugins-1.3.1.tar.gz

Antes de iniciar a instalação é ALTAMENTE recomendável ler o arquivo REQUIREMENTSpara verificar quais os requisitos dos plugins.

Para compilar use o seguinte parâmetro:

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./configure –prefix=/usr/local/nagios –with-nagios-user=nagios –with-nagios-grp=nagios

Verifique se não está faltando algum componente para os plugins. Caso esteja faltando algumirá aparecer uma mensagem com o link para download e instalação.

make all -s ( criação de binários )

make install -s ( instalação de binários )

Após a instalação será criado o diretório abaixo:

/usr/local/nagios

• libexec/ ( Arquivos de Plugins do Nagios )

3.2 Lição 2 - Configuração inicial do Nagios

3.2.1 Configurando o Apache

Para acessar o Nagios via web, é necessário adicionar a seguinte configuração no arquivohttpd.conf (arquivo de configuração para servidor web).

Para algumas distribuições, o httpd.conf estará na pasta /etc/httpd/conf/. No caso do Debian(com o apache2 instalado), o arquivo httpd.conf estará na pasta /etc/apache2.

Se você instalou o Nagios2 usando o apt-get (e você usa o apache2 como servidor web), essearquivo de configuração estará na pasta /etc/apache2/conf.d/ com o nome nagios2.conf.

Se você instalou pelo Tarball:

ScriptAlias /nagios2/cgi-bin /usr/local/nagios/sbin/<Directory "/usr/local/nagios/sbin/»

AllowOverride AuthConfigOptions ExecCGIOrder allow,denyAllow from all

</Directory>

Alias /nagios2 /usr/local/nagios/share/<Directory "/usr/local/nagios/share»

Options NoneAllowOverride AuthConfigOrder allow,deny

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Allow from allAuthName "Nagios Access"AuthType BasicAuthUserFile /usr/local/nagios/etc/htpasswd.usersrequire valid-user

</Directory>

Depois é necessário criar o arquivo com usuário e senha; para isso, use o comando abaixo:

htpasswd -c /usr/local/nagios/etc/htpasswd.users usuariochown apache:apache /usr/local/nagios/etc/htpasswd.users

Onde apache:apache é o usuário e grupo reservado para o apache.

Para verificar qual é o usuário e grupo do apache, use o seguinte comando:

grep "ˆUser"/etc/httpd/conf/httpd.confgrep "ˆGroup"/etc/httpd/conf/httpd.conf

Onde /etc/httpd/conf/httpd.conf é o arquivo geral de configuração do apache.

OBS.: No apache2, o arquivo httpd.conf se encontra na pasta /etc/apache2. O usuário egrupo do apache2 é www-data:www-data.

Se você instalou pelo apt-get:

Nesse caso, o arquivo já estará configurado automaticamente. Para fins didáticos, mostrare-mos abaixo uma configuração típica de quem instalou pelo apt-get.

ScriptAlias /cgi-bin/nagios2 /usr/lib/cgi-bin/nagios2ScriptAlias /nagios2/cgi-bin /usr/lib/cgi-bin/nagios2Alias /nagios2 /usr/share/nagios2/htdocs<DirectoryMatch (/usr/share/nagios2/htdocs|/usr/lib/cgi-bin/nagios2)>

Options FollowSymLinksAllowOverride AuthConfigOrder Allow,DenyAllow From AllAuthName "Nagios Access"AuthType BasicAuthUserFile /etc/nagios2/htpasswd.users

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require valid-user</DirectoryMatch>

Como o apt-get já fez automaticamente a configuração do controle de acesso, o passo se-guinte é desnecessário. Entretanto, para quem precisar alterar as permissões do arquivo degerenciamento de usuários do Nagios2 (para que o servidor web possa usá-lo), o comando é oseguinte:

htpasswd -c /etc/nagios2/htpasswd.users usuario chown www-data:www-data /etc/nagios2/htpasswd.users

Onde www-data:www-data é o usuário e grupo usado geralmente pelo apache2. Você pre-cisará substituir este campo dependendo do servidor web que você usa.

3.2.2 Configurando o Nagios

Após a instalação do Nagios e de seus Plugins, é necessário configurar conforme sua rede.Iremos mostrar alguns passos de como é possível e um exemplo de configuração minimalista.

Note que quem instalou pelo apt-get já virá com uma configuração padrão minimalista para oseu sistema. Configurações adicionais serão necessárias para incluir funcionalidades.

Cópia dos arquivos originais

Antes de iniciar a configuração iremos fazer uma cópia dos arquivos originais:

cd /usr/local/nagios/etcmkdir originalmv *.cfg-sample originalcd originalfor i in *cfg-sample; do mv $i ‘echo $i|sed -e s/cfg-sample/cfg/‘; done;

Depois iremos copiar somente os arquivos necessários:cp cgi.cfg checkcommands.cfg misccommands.cfg nagios.cfg resource.cfg timeperiods.cfg../

Arquivos de configuração

As amostras dos arquivos de configuração (os arquivos "sample"que você copiou na etapa an-terior) já vem com configurações básicas pré-estabelecidas. Aqui, mostraremos a função básicade cada arquivo de configuração e algumas alterações que possam ser necessárias. Maioresinformações podem ser obtidas nos comentários inclusos no próprio arquivo de configuração.

1. CGI.CFG

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• Nele ficam as configurações de utilização de arquivos cgi pelo Nagios. Devem ser con-figurados os parâmetros de autorização de utilização da interface Web. Altere os cam-pos para o nome do usuário nos cadastros do arquivo /usr/local/nagios/etc/htpasswd.users e assim terão acesso ao sistema, os parâmetros são:

– authorized_for_system_information=usuario1, usuario2– authorized_for_configuration_information=usuario1, usuario2– authorized_for_system_commands= usuario1, usuario2– authorized_for_all_services=usuario1, usuario2– authorized_for_all_hosts=usuario1, usuario2– authorized_for_all_service_commands=usuario1, usuario2– authorized_for_all_host_commands=usuario1, usuario2

2. CHECKCOMMANDS.CFG

• Configuração dos plugins que estão no diretório /usr/local/nagios/libexec. Basta adi-cionar o plugin e seus parâmetros. Se você instalou pelo apt-get no Debian, é bemprovável que esse arquivo não tenha conteúdo (teria no máximo alguns comentários).Nesse caso, os comandos estarão distribuídos na pasta /etc/nagios-plugins/config/ ehaverá um (1) arquivo de configuração para cada plugin instalado.

3. MISCCOMMANDS.CFG

• Definição de alguns comandos, tais como envio de e-mail, envio de pager, etc ...Os blocos de configuração deste arquivo possuem a mesma sintaxe do checkcom-mands.cfg.

4. NAGIOS.CFG

• O nagios.cfg é o arquivo de configuração principal do programa, nele se encontra to-das as configurações básicas do mesmo. A princípio nenhuma modificação precisaráser feita. Basta apenas colocar o nagios.cfg em /usr/local/nagios/etc/. No caso dainstalação por apt-get, o nagios.cfg deverá estar na pasta /etc/nagios2. É a partir dessearquivo que o Nagios carrega todos os outros arquivos de configuração. Portanto, essearquivo deve conter uma referência para todos os outros arquivos (ou pastas) explica-das nesta página do curso.

Na verdade, todos os outros arquivos de configuração podem ter nomes dife-rentes do apresentado aqui, desde que estejam devidamente referenciados noarquivo principal de configuração (este nagios.cfg).

5. RESOURCE.CFG

• Configuração de parâmetros de recursos. Por padrão vem definido qual o caminhodos plugins. Podem ser setadas variáveis para serem utilizadas nos arquivos CHECK-COMMANDS.CFG e MISCCOMMANDS.CFG.

6. TIMEPERIODS.CFG ou TIMEPERIODS_NAGIOS2.CFG

• Arquivo com os horários pré-definidos para checagem de serviços e/ou servidores. Émuito útil para avisos destinados a diferentes grupos. No Nagios (1), esse arquivo

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estava com o nome timeperiods.cfg e estava na mesma pasta do arquivo de confi-guração principal do nagios (nagios.cfg). A partir do Nagios2, esse arquivo passou aser chamado de timeperiods_nagios2.cfg e se encontra na pasta conf.d, que estádentro da pasta onde se encontra o nagios.cfg.

Se você o instalou pelo Tarball, o arquivo estará na pasta /usr/local/nagios/etc/conf.d/.

Se você o instalou pelo apt-get, o arquivo estará na pasta /etc/nagios2/conf.d/.

Exemplos de configurações seriam:

define timeperiod {timeperiod_name 24x7alias 24 horas por dia, 7 dias por semanasunday 00:00-24:00monday 00:00-24:00tuesday 00:00-24:00wednesday 00:00-24:00thursday 00:00-24:00friday 00:00-24:00saturday 00:00-24:00

}define timeperiod {

timeperiod_name workhoursalias Standard Work Hoursmonday 09:00-17:00tuesday 09:00-17:00wednesday 09:00-17:00thursday 09:00-17:00friday 09:00-17:00

}

Os campos sublinhados são campos que podem ser alterados.

Configurando usuários e grupos de usuários

Existem dois arquivos que se referem a esse tópico. São eles: contactgroups.cfg e con-tacts.cfg. Abaixo iremos explicar cada um deles. Campos sublinhados são os campos que po-dem/devem ser alterados.

contacts.cfg ou contacts_nagios2.cfg

define contact {contact_name loginalias Nome do Usuárioservice_notification_period 24x7

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# 24x7 = exemplo de período definido em timeperiods.cfg ou timeperiods_nagios2.cfghost_notification_period workhours# workhours = exemplo de período definido em timeperiods.cfg ou timeperiods_nagios2.cfgservice_notification_options w,u,c,r#( w=warning / u=unknown / c=critical / r=recoveries / n=none)host_notification_options d,u,r#( d=down / u=notify / r=recoveries / n=none )service_notification_commands notify-by-email# notify-by-email = exemplo de comando definido nos arquivos de configuraçãohost_notification_commands host-notify-by-email# host-notify-by-email = exemplo de comando definido nos arquivos de configuraçãoemail root@localhost

}

contactgroups.cfg ou contacts_nagios2.cfg

define contactgroup {contactgroup_name grupoaliás Nome do Grupomembers Logins definidos no arquivo contacts.cfg

}

Configurando hosts e grupos de hosts

Existem dois comandos que se referem a esse tópico. São eles: define host e define host-group. Eles geralmente estarão definidos nos arquivos abaixo (os sublinhados são campos quepodem/devem ser alterados, 1 significa "ativado"e 0 significa "desativado"):

hosts.cfg ou em arquivos separados para cada tipo de host (ex. localhost_nagios2.cfg, etc.)

define host {event_handler_enabled 1flap_detection_enabled 1max_check_attempts 5name generic-hostnotification_interval 20notification_options d,u,rnotification_period 24x7notifications_enabled 1process_perf_data 1retain_status_information 1retain_nonstatus_information 1

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register 0}

# Definicao do ’servidor1’define host {

use generic-hostaddress IP do Servidoralias Nome do Servidorcheck_command Comando a ser efetuado ( funcao do services.cfg)host_name Host_Name_do_servidor

}

hostgroups.cfgou hostgroups_nagios2.cfg

define hostgroup {hostgroup_name nome_do_grupoalias Descricao do Grupocontact_groups grupos_que_fazem_partemembers membros_que_fazem_parte

}

Criando os arquivos dependencies.cfg e escalations.cfg

Utilize o comando abaixo para criar os dois arquivos pelo primeira vez. É necessário parainiciar o Nagios:

• touch /usr/local/nagios/etc/dependencies.cfg

• touch /usr/local/nagios/etc/escalations.cfg

Também é necessário criar o diretório abaixo:

mkdir -p /usr/local/nagios/var/rwchown nagios:nagios -R /usr/local/nagios/var/rw

OBS. Configurações avançadas (como declaração de comandos) necessitam de conhecimen-tos de perl ou shell. Como isso está fora de nosso escopo, não será tratado aqui.

3.2.3 Iniciando o Nagios

Após as configurações é necessário iniciar o Nagios. Utilize o comando abaixo para verificarse estão corretos os arquivos:

<pasta do nagios2>/nagios -v <pasta do nagios.conf>/nagios.conf

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Se você instalou pelo Tarball, o comando seria provavelmente:

/usr/local/nagios/bin/nagios -v /usr/local/nagios/etc/nagios.cfg

Se tudo estiver certo, inicie o Nagios com o comando:

No caso de uma instalação por apt-get, o comando seria provavelmente:

/usr/sbin/nagios2 -v /etc/nagios2/nagios.cfg

Assim será iniciado como daemon. Não esqueça que foi criado o arquivo de inicialização nodiretório /etc/rc.d/init.d/nagios.

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Capítulo 4

Os princípios do Nagios 2

Nesta seção, mostraremos os conceitos iniciais sobre as funcionalidades do Nagios 2.

4.1 Lição 3 - Introdução ao Nagios

4.1.1 Motivação

A complexidade das redes e sistemas modernos tem sido um problema nos dias atuais.Mesmo redes pequenas encontradas em diversas organizações de médio porte tem se depa-rado com uma extrema complexidade quanto a manutenção e o monitoramento da mesma.

4.1.2 O que é o Nagios?

Nagios(http://www.nagios.org/), antigamente conhecido como NetSaint é um aplicativo de mo-nitoramento de sistemas e redes. O programa checa periodicamente o status de um serviço oucliente alertando aos reponsáveis em caso de falhas. O status de cada cliente e serviço da redepode ser consultado via interface web.

Quando algum tipo de problema é encontrado, o servidor pode mandar notificações para o admi-nistrador de diferentes maneiras: e-email, SMS, etc. O interessante é que o acompanhamentodo que está sendo monitorado pode ser visto online através de um browser. Ou seja, o Nagios éportável para Web. Este documento, por enquanto, apenas faz referência a esta ferramenta, nãotratando de sua implementação. Maiores informações a respeito do Nagios favor consultar o sitehttp://www.nagios.org/docs

4.1.3 Como Nagios Monitora as Máquinas?

Todo monitoramento é feito através de plugins. Plugins são programas usados sob demanda.Trata-se de executáveis, compilados ou scripts (Perl, shell, etc.), que podem ser executados atra-vés da linha de comando para checar o status de um cliente ou seu serviço. Sem os plugins, oNagios não tem utilidade.

4.1.4 O que o Nagios pode fazer?

• Checar se o servidor está ativo e rodando;

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• Verificar se um serviço está rodando (e-mail, pager, SMS);

• Verificar se um processo está rodando (mail, http, pop, ssh);

• Coletar estatísticas de performance em um servidor;

• Permitir que alertas específicos sejam encaminhados para grupos ou indivíduos em parti-cular;

• Reportar o tempo em que seus servidores ficaram parados.

4.1.5 Porque utilizar o Nagios?

O Nagios é uma excelente escolha se você deseja algum tipo de monitoramento. Suas princi-pais características são:

• open source;

• robusto e confiável;

• altamente configurável;

• fácil de extender;

• desenvolvimento ativo;

• comunidade ativa;

• o Nagios roda em diversos sistemas operacionais.

O Nagios pode ser utilizado para monitorar muitas coisas. Aqui estão algumas delas:

• dar um ping para ver se o host(destino) é alcançável;

• serviços como DHCP, DNS, FTP, SSH, Telnet, HTTP, NTP, POP3, IMAP, SMTP etc;

• informações a nível de aplicação (Apache, Postfix, LDAP, Citrix etc.).

4.1.6 Considerações finais sobre o Nagios

É importante que se tenha em mente:

• o Nagios não irá funcionar sem os plugins;

• o Nagios não irá funcionar se o Apache não estiver configurado corretamente;

• verifique as permissões dos arquivos antes de ficar desesperado;

• preste atenção na localização dos arquivos;

• tenha certeza que configurou tudo antes de iniciar o programa.

Maiores informações podem ser obtidas em: http://www.nagios.org.

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4.2 Lição 4 - Algumas novidades do Nagios 2

4.2.1 Novidades do Nagios 2.x

Esta seção pode ser interessante para quem já usou o Nagios 1.x. Mostramos aqui as princi-pais alterações do Nagios 2.x em relação ao Nagios 1.x.

Alterações e novas funcionalidades

1. Mudança de Macros - as macros foram o centro das alterações. Se você quiser reutilizar asmacros que você usava nas versões anteriores, infelizmente precisará alterar muito, pois amaioria está disponível como variáveis de ambiente. Macros "on-demmand"de host e servi-ços macros foram adicionados. Maiores informações podem ser obtidas na documentaçãooficial (que pode ser acessada tanto na interface web do nagios quanto no site principal doNagios).

2. Mudanças no Hostgroup

• Removido a função de escalação de Hostgroups - essa funcionalidade pode serduplicada usando a diretiva hostgroup_name na definição dos hostgroups;

• Mudanças nas diretivas de Membros - definições de hostgroups podem agora conterdefinições múltiplas de membros (members), que facilitará a edição de arquivos deconfiguração quando existem diversos hosts cadastrados. Alternativamente, você podeusar a diretiva "hostgroup"nas definições de host para especificar em qual hostgroupuma host pertence;

• Alterações nos grupos de contatos (contact group) - a diretiva contact_groups foimovida dos arquivos de definição de hostgroups para os arquivos de definição de hosts.Isso foi feito para manter consistência com o meio em que o serviço era especificado.Não se esqueça de atualizar suas configurações;

• Alterações na autorização - autorização para acesso aos hostgroups em CGIs muda-ram. Agora, será necessário ser autorizado por todos os membros para ser autorizadopela hostgroup.

3. Alterações em Hosts:

• Checagem de vida de hosts (freshness checking) - essa funcionalidade é contro-lada pela opção check_host_freshness, junto com a diretiva check_freshness nos ar-quivos de definição de hosts;

• Comando OCHP (Obsessive Compulsive Host Processor) - essa função é interes-sante para realizar comandos em TODAS as checagens ou eventos que ocorrerem emum determinado host. A diretiva obsess_over_host no arquivo de definição de hostscontrola essa função.

4. Alterações na checagem de hosts:

• Checagem periódica - agora é possível agendar checagens periódicas através dadiretiva check_interval directive nos arquivos de definição de host. OBS: Esta funçãonão é "necessária"para operações normais, já que checagens por demanda podemser usadas. Quando utilizadas de forma inapropriada, pode corromper o desempenhodo seu sistema;

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• Checagem passiva de hosts - essa opção pode ser interessante para monitoramentoredundante ou distribuído. Ative a opção accept_passive_host_checks no arquivo deconfiguração principal e use a diretiva accept_passive_host_checks nos arquivos dedefinição de hosts.

5. Alterações em retenção:

• Retenção de informações sobre agendamento - informações sobre agendamentode Hosts e serviços (como o horário da próxima checagem) podem ser retidas entrereinicializações do programa usando a diretiva use_retained_scheduling_info;

• Retenção inteligente - valores de diversas diretivas de host e serviços somente serãoretidos entre reinicializações do programa se forem alterados em tempo de execuçãopor comandos externos. Isso deve diminuir a confusão das pessoas que alteram dire-tivas e reiniciam o Nagios, esperando por algum tipo de alteração;

• Mais objetos são agora retidos - mais informações são retidas entre reinicializaçõesdo programa.

6. Alterações de informações extendidas

• Novos locais - informações extendidas sobre hosts e serviços são agora armazenadasem arquivos de configuração de objetos que podem estar entre outros arquivos dedefinição de hosts, etc. Como conseqüência, informações extendidas são traduzidas evalidadas na hora de inicialização do Nagios;

• Novas diretivas - definições extendidas sobre hosts e serviços possuem agora 2 novasdiretivas. O notes e action_url.

7. Alterações no Perl embutido:

• local do p1.pl - Agora é possível especificar o local do arquivo de ajuda do Perl embu-tido (p1.pl) usando a diretiva p1_file.

8. Alterações nas notificações:

• Flapping - quando hosts alteram de estado com muita freqüência, ocorre o Flappig.Agora, notificações podem ser enviadas quando ocorrem flappings em hosts e servi-ços. Essa função pode ser controlada usando a opção f em notification_options nadefinição de contatos, hosts e serviços;

• Melhor lógica - a lógica de notificação obteve melhorias. Isto pode evitar que notifica-ções de recuperação sejam enviadas quando não houver notificação de problemas;

• Notificação de serviços - antes das notificações serem enviadas, dependências sãoanalisadas para hosts. Se as notificações para uma host não for viável, ela não seráenviada;

• Opção de escalação - opções de estado e períodos (Time period e state options) fo-ram adicionados à escalação de hosts e serviços. Isso dá mais controle em determinarquais escalações devem ser usadas.

9. Adicionado grupos de serviço - permitem agrupamento de serviços para CGIs de inter-face com o usuário.

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10. Adicionado a indisponibilização em cascata por "gatilhos" - permite que indisponibiliza-ção de serviços sejam acionados por outros "gatilhos"(eventos), como a indisponibilizaçãodo mesmo serviço em outras máquinas (útil para desativar funções de hosts filhos quandoo parente está agendado para sair de função).

11. Novas utilidades para estatísticas - uma nova utilidade, chamada de ’nagiostats’ agoravem junto com a distribuição. É uma ferramenta em linha de comando que permite visualizara estatística atual dos processos ativos do Nagios. Adicionalmente, pode produzir dadoscompatíveis com o MRTG, possibilitando a representação gráfica das estatísticas.

12. Monitoração adaptativa - é possível alterar atributos de algumas rotinas de checagem(check command, check interval, max check attempts etc.) em tempo de execução atravésde comandos externos apropriados. Esse tipo de monitoração adaptativa pode não ser útilpara a maioria, mas permite detalhamento de recursos oferecidos.

13. Alterações nos dados sobre performance - métodos de processamento de dados sobreperformance tiveram pequenas modificações. É possível agora processar as informaçõesatravés de comandos externos e/ou escrevendo diretamente nos arquivos sem necessaria-mente recompilar o Nagios.

14. Removido o suporte nativo a banco de dados - como essa funcionalidade não era bemimplementada nas versões anteriores, foi removida. Isso significa menos conteúdo parainiciantes aprenderem.

15. API para negociadores de eventos - foi criado uma API para que desenvolvedores indivi-duais possam criar addons que se integram com o núcleo do daemon do Nagios.

16. Misc

• Todos os comados podem conter argumentos - todos os tipos de comandos (che-cagem de hosts, notificações, processadores de dados sobre performance, eventos,etc.) podem agora conter argumentos (separados dos comandos com o caractere ! ).Argumentos são substituídos na linha de comado usando a macro $ARG;

• Recursividade nos diretórios de configuração - Nagios pode agora processar recur-sivamente os arquivos de configuração encontrados nos diretórios especificados coma diretiva cfg_dir;

• Removido o suporte para os arquivos antigos de configuração;• Busca rápida - objetos são armazenados em uma cadeia de hash para agilizar a

busca. Isso aumenta o desempenho das CGIs;• Threads trabalhadoras - foram adicionadas algumas threads novas para bufferizar

artificialmente os dados para os arquivos de comando externo e pipes internos paraprocessar resultados de checagens. Isso deve aumentar o desempenho em instala-ções maiores;

• Alterações em Log - estados iniciais de host e serviços são registrados de formadiferente agora. Adicionalmente, esses estados iniciais são imediatamente registradosapós as rotinas de log. Isso pode ajudar com os problemas de "tipo indeterminado"emdisponibilidades e tendências com CGIs;

• Cache de arquivos de configuração - o Nagios cria uma cache dos arquivos deconfiguração dos objetos para agilizar o desempenho das CGIs e possibilita alteraçãodos arquivos sem alterar a saída das funções suportadas pela CGI;

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• Limite para checagem inicial - pode-se agora definir "quadros"para a checagem ini-cial de todas as hosts durante a inicialização do Nagios. As variáveis max_host_check_spread e max_service_check_spread controlam esse quadro;

• "Clusters"de checagem - o monitoramento de "clusters"de serviços e hosts agoraestão mais estáveis. Isso é devido à incorporação de macros por demanda e pluginsnovos (check_cluster2);

• Comparação por expressão regular - o uso de diretivas como use_regexp_matchinge use_true_regexp_matching permite comparação de objetos por expressões regula-res;

• Pseudo-estados de serviços - o suporte de pseudo-estados redundantes foram re-movidos do CGI de estados. Isso pode afetar URLs que usam parâmetros do tipo"servicestatustypes=X"para o CGI. Verifique o arquivo include/statusdata.h para a listade novos estados de serviços;

• Alterações de checagem de vida (freshness check) - a lógica de checagem de vidafoi alterada ligeiramente. A checagem ocorre se o tempo atual não é válido para o hostou o serviço check_timeperiod. Adicionalmente, checagem de vida não ocorrerá maisse as variáveis check_interval e freshness_threshold de ambos serviços ou variáveisestiverem em zero (0).

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Capítulo 5

Acessando o Nagios

Esta seção apresenta as interfaces do Nagios com o usuário. Adicionalmente, algumas funci-onalidades adicionais serão apresentadas nesta seção.

5.1 Lição 5 - Nagios no navegador

5.1.1 Acessando o Nagios pelo seu navegador

O conteúdo HTML pode ser observado acessando-se, com um navegador, o endereço abaixo:

http://<endereço do servidor>/<alias definido na configuração do servidor web>(Ex: http://localhost/nagios2).

Esse endereço depende do que você especificou inclusive no arquivo de configuração do ser-vidor Web (arquivos httpd.conf ou apache2.conf). No nosso caso, especificamos como /nagios2,logo, podemos acessar como:

http://<endereço do servidor>/nagios2(Ex: http://localhost/nagios2).

Se os CGIs não mostrarem nada, significa que eles não estão configurados corretamente paraa sua rede.

5.1.2 Exemplo de telas

No nosso exemplo, estamos usando o Firefox como o navegador.

No quadro (frame) da esquerda, está o menu das funções disponíveis pela interface Web. Amaioria delas usa assistentes para perguntar o que o usuário quer monitorar. Como aspáginas da interface web são bastante auto-descritivas, apresentaremos aqui somente algumaspara fins ilustrativos.

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A tela principal (o menu e a página inicial) pode ser vista sem configurar corretamenteos objetos da CGI (pois para isso basta configurar corretamente o servidor Web), mas cadafunção listada no menu só será ativada com a devida configuração dos arquivos de definição dosobjetos.

Se alguma opção do menu não estiver disponível, significa que as configurações de coman-dos, hosts ou grupos não estão configurados devidamente. Verifique seus arquivos de configura-ção.

Telas de monitoramento

Host Detail

A tela acima mostra as informações sobre uma determinada host. A área "Host Commands"provê as funcionalidades disponíveis para aquele host.

Hostgroup overview

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Mostra os hostgroups cadastrados nos arquivos de definição de hostgroups.

Downtime

Esta tela pode ser usada para agendar interrompimento de serviços em uma determinadahost.

Scheduling queue

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Lista os serviços agendados naquele momento. Neste exemplo, só estão presentes os servi-ços periódicos padrão

Service Details

Tactical Overview

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Mostra informações gerais essenciais para o monitormento geral da sua rede.

Serviços de reportagem

Alert History

Mostra o histórico dos eventos negativos que ocorreram na sua rede.

Trends

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Depois de passar por um assistente, mostra um gráfico que indica a tendência dos estadosde um determinado host. Os parâmetros são indicados durante o assistente.

Uso de disco

Esta página é acessível pela lista de serviços do host. Monitora o uso do HD da máquina.

Configurações

View Config

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Este exemplo lista os objetos definidos nos arquivos de configuração.

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