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Sociedade da Mesa 96 Março 2011 Miros Founder’s Collection Daniel Daibem Prensa no verde clube de vinhos

96 Sociedade da Mesaeste ano temos uma surpresa na Virada Cultural aqui em São Paulo. Aguardem! Daniel Daibem tem uma autodisciplina de dar inveja. Como você organiza seu dia? Bom,

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Sociedade da Mesa96Março 2011

Miros Founder’s Collection Daniel Daibem Prensa no verde

c l u b e d e v i n h o s

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Direção Dario Taibo

Direção da revista Dario [email protected]

Desenho e direção de arte

[email protected]

Atendimento ao cliente [email protected]

Contato de Publicidade [email protected]

Impressão 10.000 exemplares

Sociedade da MesaRua Branco de Moraes, 248/11Chácara Santo AntônioSão Paulo - SP - BrasilCEP 04718-010(55-11) 5181-4140www.sociedadedamesa.com.br0800-7740303

Este informativo é uma edição exclusiva para os associados da Sociedade da Mesa. Pertencente a um grupo internacional, a Sociedade da Mesa é um clube de vinhos, seleciona vinhos para seus associados, publica um informativo mensal além de organizar cursos e eventos.

sócio-diretorDario Taibo

02 03

comunicação e designOOC

índice

bobagem?

04

27

Seleção do Mês EntrevistaDaniel Daibem

Seleção Grandes Vinhos

06 08

28 35

2014ArtigoMesa

ArtigoSobremesa

ArtigoSaboreando Juntos

ArtigoA vida como tem que ser

Próximas Seleções

22 24

Programa Saca-RolhaVinhos em estoque

A Sociedade da Mesa, como empresa constituída, nasceu há oito anos. Hoje a inflação acumulada nesse período é de mais ou menos 40%, digo mais ou menos porque depende do índice que se utiliza.

Pois bem, há oito anos o frete para qualquer estado era R$30,00 e hoje é R$ 30,00. O frete para São Paulo de caixas de 4 garrafas, por exemplo, era de R$8,00, hoje é R$ 8,00, o valor médio da garrafa de vinho era R$ 35,00, hoje é R$ 38,00, dito de outra forma, nossos valores estão hoje 30% mais baixos que há oito anos. Alguém poderia pensar que a qualidade do vinho caiu. Olhando para trás e analisando as seleções feitas nestes anos eu diria que a qualidade não só se manteve como cresceu um pouco bem como cresceu a variedade e a originalidade das seleções. Então talvez o serviço tenha piorado? Não, não é perfeito ainda, mas o número de queixas por algum problema, de entrega geralmente, baixou significativamente e continua baixando. Então deve ser a revista? Não, nestes oito anos a revista, que é gratuita para o associado, passou de quatro para trinta páginas. Então isso quer dizer que a sociedade da mesa está planejando um aumento e já nos está preparando psicologicamente? Não, não há nenhum aumento de valores planejado.

Então qual é a razão de ser deste editorial? Bem, sei lá, recentemente uma empresa de transporte nos passou um aumento de preços de 60% relativo aos últimos três anos de trabalho e comecei a pensar nesses números para verificar o que relato acima. Fiquei contente de constatar que atendemos aos nossos associados cada vez melhor por um valor cada vez menor e quis comparti-lo com você.

Uma bobagem talvez, mas me deixa feliz.

EDITORIAL

Sociedadeda Mesa

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GRANDESVINHOS

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MirosTinto Roble 2007

Ao contrário de Rioja, Ribera Del Duero transpira modernidade.

Nessa região, com um manejo difícil para a produção vinícola devido ao clima, a luz e o ar tem um brilho e uma secura que remete de forma muito fiel às altitudes elevadas, e essas características, são traduzidas na acidez marcada de seus vinhos. Além dos aspectos climáticos, os solos são tão variados que, em um mesmo vinhedo, as uvas podem amadurecer em ritmos completamente diferentes. Porém é aí que está toda a graça do mundo do vinho, triunfar diante das adversidades.

Tintos concentrados, com aromas de fruta intensos, essa região nos brinda com exemplares míticos como o belo Vega Sicília.

Aqui as uvas de Bordeaux são muito apreciadas em cortes, e dão um aspecto mais profundo às uvas locais.

No Miros Tinto Roble 2007, as uvas Merlot e Cabernet Sauvignon, se juntam à Tempranillo, que nessa região é chamada Tinta Del País, para transmitir ares elegantes.

Um vinho de apelo jovial, com a cara da modernidade estampada em Ribera.

Gabriela Monteleone atua como sommeliere no Restaurante Gero em São Paulo, uma das casas do Grupo Fasano, é articulista da Revista Brasileiros na qual assina uma coluna mensal sobre bebidas, além de fazer parte do grupo de degustação do Jornal O Diário de São Paulo.

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DO: Ribera del Duero

Uvas: Merlot, Cabernet Sauvignon e Tempranillo

Envelhecimento: 14 semanas em carvalho francês

Álcool: 14%

Minha cata:

Vermelho rubi brilhante. Nariz: Maduro, frutas negras, alcaçuz. Boca: Jovial, moderno, equilibrado, lácteos, “yogurt”, intensidade mediana e bom final.

Harmonização: É um vai com tudo sempre lembrando que é um tinto, claro.

Guarda: pode melhorar nos próximos três anos.

MirosTinto Roble 2007

Seleção

Mensal

Texto: Gabriela MonteleoneCata: Dario TaiboIlustrações: Ochoa

Ribera del Duero

Espanha

França

Portugal

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Seleção

Grandes Vinhos

Texto: Gabriela MonteleoneCata: Dario TaiboIlustrações: Ochoa

GRANDESVINHOS

SE

LEÇÃO

Founder’s CollectionCabernet Sauvignon 2006

Uma das regiões mais tradicionais na produção de vinhos do Chile, o Vale do Maipo, fica bem perto da belíssima Capital, Santiago.

Essa é a menor área de vinhedos do Vale Central, porém é repleta de bodegas, e as uvas bordalesas triunfam como as mais queridas e vinificadas.

Aqui os vinhos são robustos e cheios de fruta numa alusão aos californianos de Napa Valley, e as grandes vinícolas instaladas no Maipo competem de igual e muitas vezes deixam “ no chinelo” os exemplares americanos.

Casa também dos famosos Almaviva, Aurea Domus e Casa Real, o Maipo é uma região onde encontramos vinícolas das mais antigas.

Nesse mês um exemplar de peso vindo de lá.

O Founder’s Collection Cabernet Sauvignon 2006, feito pela Viña Undurraga, é potente e aristocrático, um vinho para guarda que traduz com maestria essa região vinícola.

DO: Vale del Maipo

Uva: 100% Cabernet Sauvignon

Idade das Vinhas: 35 anos

Elaboração: A fermentação é feita em cubas de aço inox `a temperatura de 28º a 30ºC, por um período de 7 dias. O vinho é guardado em barricas de carvalho francês por 16 meses e mais 12 meses em garrafa.

Álcool: 14%

Minha cata:

Rubi com brilhos telha. Nariz: Aromas de madeira, coco e a típica goiaba presente em muitos vinhos chilenos. Boca: Elegante, potente, equilibrado, sabores bem encaixados, tipicidade de Cabernet Sauvignon, tanino ainda vivo e final tostado.

Harmonização: pratos mais elaborados, carnes, grelhados, massas.

Guarda: Não melhorará muito, mas manterá qualidades pelos próximos 5 anos.

Founder’s CollectionCabernet Sauvignon 2006

MaipoArgentina

Chile

Bolívia

Peru

Pacífico

Atlântico

Gabriela Monteleone atua como sommeliere no Restaurante Gero em São Paulo, uma das casas do Grupo Fasano, é articulista da Revista Brasileiros na qual assina uma coluna mensal sobre bebidas, além de fazer parte do grupo de degustação do Jornal O Diário de São Paulo.

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ENTREVISTA

por Branca Rodriguesfotos: divulgação

“ Ouvir o outro. Sempre.Ouviu o outro não tem como errar...”

DaibemDaniel

Radialista, guitarrista e vocalista do Hammond Grooves e apresentador do Programa Sala dos Professores da Rádio Eldorado. Este é Daniel Daibem, nascido em Bauru e apaixonado por música.

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A música sempre esteve presente na sua vida. Em Bauru, qual o estilo de música mais escutado pelo menino Daniel Daibem?Bom, minha primeira lembrança é a melodia de uma caixinha de música que minha avó encaixava na bunda de uma mamadeira de vidro da Nestlé...isso quando era bem pequeno, mas lembro a melodia até hoje. Se for para citar o que mais ouvi em Bauru, AC/DC e Pink Floyd, sem dúvida.

Como foi a trajetória de ouvinte do “Programa do Netão” da rádio AM de Bauru a apresentador na Rádio Eldorado em SP?Pois é, eu ouvia rádio à tarde, junto com a minha irmã e duas empregadas de casa, que eram irmãs também e tinham uns dois anos a mais que a

gente. Mas nunca pensei em trabalhar em rádio. Nunca mesmo. Chegando em São Paulo para fazer Comunicação na Faap, vi um anúncio no mural da faculdade perguntando assim: Se você gosta de Rock, venha trabalhar com a gente. Comecei a estagiar na 89 FM (A Rádio Rock, na época) e nunca mais parei. Mas fui mesmo por causa da música e não pelo rádio. E a formação do trio Hammond Grooves? Como surgiu esta ideia?Em 1998 comecei a curtir dois organistas em especial; Booker-t Jones (da banda Booker-t and the Mg’s) e Jimmy Smith, mas tinha algumas coisas de harmonia e concepção deste estilo que eu não dominava. Então, fui estudar na Groove, aqui em São Paulo em 2000, com o professor Leyve Miranda.

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Desde então, venho amadurecendo a ideia de formar um organ trio. Em 2008 tive a felicidade de substituir meu amigo Bina Coquet, que tocava guitarra no Hammond Grooves. Agora posso dizer que estou tocando em um organ trio...feliz da vida! Qual a programação do trio?Há três anos juntos, ainda não conseguimos um lugar para ensaiar. Então, aproveitamos as passagens de som antes dos shows para desenvolver o trabalho. Estamos toda quarta-feira no Bar do Terraço Itália e toda quinta-feira no Bar e Restaurante Madeleine. Ah, este ano temos uma surpresa na Virada Cultural aqui em São Paulo. Aguardem!

Daniel Daibem tem uma autodisciplina de dar inveja. Como você organiza seu dia?Bom, ainda não encontrei essa disciplina, não. Mas tento manter o mínimo de organização. Procuro tocar guitarra e um pouquinho de bateria todos os dias e, é claro, fazer algum esporte: natação ou correr. “O jazz é um idioma. Todo o idioma tem suas regras.” Quais as regras do jazz que você considera indispensáveis?Acentuação, dinâmica e, a principal e mais difícil...ouvir o outro.

O programa “Sala dos Professores” é um programa diário na Rádio Eldorado. Qual o maior desafio em ensinar jazz através da rádio?Tem uma coisa que eu sinto falta no rádio. É que quando eu gesticulo para explicar algo, tudo fica muito mais fácil. No rádio isso é impossível, né. Mas acho que o principal é escolher uma sequência musical que agrade os que já gostam e os que ainda não pegaram gosto pela coisa, pelo jazz.

Quem são os ouvintes da Sala? Eles costumam ligar para a rádio ou escrever tirando dúvidas?Tem de tudo. O que mais me impressiona é a molecada que nem é o público alvo da rádio, mas se envolve totalmente com a minha forma de explicar. Isso não tem preço. Sinto que é quase um serviço de utilidade pública. rs

Daniel Daibem com seus companheiros do Trio Hammond Grooves.

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P I N G - P O N G

Hammond Grooves: trabalho ou prazer? Os dois. Não consigo trabalhar sem prazer.

Jazz acompanha... muita coisa, mas ao mesmo tempo prefiro ouvir música apenas ouvindo música. Acho estranho quem consegue fazer ginástica ouvindo música. Não consigo prestar atenção nas duas coisas ao mesmo tempo.

Rock só se for com...protetor auricular. Adoro rock, mas acho que os técnicos de som estão surdos e colocam o som (P.A.) cada vez mais alto. Isso não é brincadeira. Som muito alto faz mal de verdade. MPB combina com....entrega de prêmio e nome de rádio. Ainda não entendi essa expressão.

Próxima etapa profissionalvou fazer a trilha sonora de um seriado para uns amigos de uma grande produtora. Uma experiência nova pra mim.

O instrumento da vezbateria. às vezes acabo pegando na bateria mais que na guitarra, em casa. De qual será eu gosto mais?

Um brinde a...vida, sempre!

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esclarecer as explicações que costumo fazer durante os shows. A Sala do Professor Buchanan’s acabou no ano passado. Agora eu apresento o projeto Na Roda, também no Bourbon Street. Agora coloco os artistas no chão da casa com toda a plateia em volta. Sempre quis fazer isso e agora está rolando. E o Daniel Daibem fã? Qual seu ídolo da música?George Benson, Bon Scott (primeiro vocalista do AC/DC) e Wilson Simonal.

Não podemos deixar de falar em cozinha, pode nos contar alguma receita secreta?Putz, aí você me pegou, mas aprendi uma bem legal esses dias com minha namorada: você abre uma ameixa seca, mistura queijo mascarpone com mel e castanha em pedaços e coloca dentro da ameixa. Muito saboroso! O Jazz tem sua história e característica de independência e liberdade. Ouvir jazz não é diferente de saborear uma taça de um bom vinho. Concorda? Ah, total. É tudo uma questão de hábito e de desenvolver o gosto pelo lance. Assisti a um filme francês ontem chamado “O Primeiro Dia Do Resto Da Minha Vida” onde o avô desperta o gosto pelo vinho em um neto. Todo sábado ele era autorizado a entrar na

adega do avô e escolher uma garrafa para degustar. Em alguns anos o menino vira um grande sommelier. Com a música é assim também, né. Sem improvisos, qual a melhor harmonização para uma Jam Session?Ouvir o outro. Sempre. Ouviu o outro não tem como errar. Como você costuma fechar um belo dia de trabalho?Não tenho muito isso. Hoje é sábado de Carnaval e eu tô aqui respondendo esta entrevista. Penso em todos os dias como um grande sábado. Um dia onde você trabalha e se diverte, entende.

Descreveria um som ideal para receber amigos em casa? Um artista ou grupo que agrade a maioria.Acho que as coisas da gravadora Blue Note na década de 60 e as gravações do Wilson Simonal cumprem este papel, pois são coisas pop com um refinamento indiscutível. Uma vez por mês você apresenta o “Sala dos Professores Buchanan’s” ao vivo e recebe um artista. Qual artista foi inesquecível?Foram 5 anos onde recebemos 33 artistas no palco do Bourbon Street. Não me esqueço dos Godfathers of Groove, com o baterista Bernard Pudie, Johnny Alf, César Camargo Mariano e o John Pizzarelli, que foi o mais generoso de todos. Ele comprou a briga mesmo naquela noite e me ajudou muito a

Daniel Daibem em uma jam session.

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Azeite de OlivaPrensa no verde

Uma procura moderamente acertada no Google deixaria claro para nós que o azeite de oliva tem como produtores mundiais principais (com 93% do total mundial) a Espanha – 1,2 milhões de toneladas, “fifty-fifty” entre exportação e consumo interno, com um volume de negócios de 3.000 milhões de euros e 300 milhões de oliveiras, Itália e Grécia, com uma distância produtiva notável entre o primeiro colocado e os demais. Assim como averiguamos que somente 2% da obtenção é produzida fora do Mediterrâneo ou curiosidades como que um solo andaluz de oliveiras poderia perfeitamente superar toda a produção da Provença ou de Languedoc - Rosellón em seus incipientes, mas audaciosos, projetos azeiteiros. Também nos exporia

as diferenças entre os azeites extra virgens (da primeira roda da prensa), os virgens, os de oliva - puro ou regular (refinados ou filtros químicos) - e o de bagaço de oliva; assim como as variedades preferidas na Espanha: picual (amarga e frutada, domina mais da metade da produção espanhola e um quinto da global), picudo, hojiblanca (bem suave tanto quanto a anterior), cornicabra (de forte sabor e aroma penetrante), empeltre (aragonês, com lembrança de fruta branca e mais doce), arbequina (pouco amarga, com traços de frutas secas), serrana (com uma pegada e potência, mas com muita fruta) e royal (com poucas arestas, suave, a única da sua classe com reconhecimento de origem). Poderíamos ler sobre o amargor dos

O ÚNICO ÓLEO VEGETAL QUE PODE SER CONSUMIDO DIRETAMENTE DEPOIS DE PRENSADO, O AUTÊNTICO SUMO DE OLIVA, POSSUI EXTRAORDINÁRIOS ATRIBUTOS ORGANOLÉPTICOS ALÉM DE PROPRIEDADES SALUTÍFERAS IMPORTANTES.

Revista SobremesaTexto: Saúl CepedaFotos: Antônio de Benito

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polifenóis, os fitoesteróis integrados em sua estrutura (coadjuvantes na redução do colesterol LDL), a concentração alta de ácidos graxos livres monosaturados saudáveis, os tocoferóis – ricos em vitamina E – antioxidantes de sua composição e inclusive divisão de características dependendo do tipo da azeitona (lembrando que as mais completas neste sentido sejam a cornicabra e a hojiblanca). Aprofundaríamo-nos sobre os métodos de colheita: vara, manual ou mecânico ou os sistemas oleiotécnicos para sua extração, com sistemas inteligentes de prensas a frio e separação de restos (bagaço, do qual é feito o azeite de menor qualidade da sua classe), que permitem ter azeite de oliva engarrafado em questão de

minutos desde a colheita das azeitonas (sim, é feito de azeitonas; a óbvia descrição é necessária já que mais de um chef de cozinha estrangeiro não sabe). Encontraríamos inúmeros chefs mediáticos e globais como o norte-americano Thomas Keller, que tem tirado a influência francesa da manteiga de suas mesas, substituindo-a por uma garrafa espanhola de azeite de oliva extra virgem. Veríamos no ‘you tube’ como funciona uma cata de azeites, em copos opacos, por dois motivos, já que a cor não tem nenhuma importância em sua avaliação, além disso, a luz é um grande inimigo do azeite. Da mesma forma poderíamos ler dúzias de páginas de culinária que nos explicariam os usos do azeite no tempero, conservas e cozimentos

desde o tradicional pan amb tomàquet até as elaborações complexas de Paco Roncero (um importante exponente da investigação culinária com azeite), como seu wok de ostras com fios de azeite, passando pelas primeiras sérias inovações cullinárias que aconteceram na Espanha no que diz respeito à “gordura pátria” que foram levadas a sério por um francês, Jean-Pierre Vandelle, que fez os carros de azeite virarem moda e traduziu o sabor das olivas para o mundo do sorvete.

Também não presumiria nenhuma dificuldade com informação sobre questões distintas que tratam de picaretagem, como o fato da Espanha ser o principal produtor de azeite de oliva e da Itália, por sua vez, estar

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Sobremesa é a revista de vinhos e gastronomia de Vinoselección.

situado como o maior exportador de azeite embalado. Não faltará quem sugira – com acerto – que boa parte do azeite espanhol viaja ao país transalpino onde é embalado e segue para lugares como Estados Unidos (que consome 74% das exportações italianas deste produto). Por outro lado, não existe dilema porque os produtores espanhois o vendem e um bom dinheiro embolsam. Da mesma maneira leríamos denúncias em fóruns acusando as grandes marcas comerciais por engarrafar sob a nomenclatura de azeites extra virgem o que alguns poderiam considerar de qualidade inferior. Um debate perdido, já que não são as marcas de grande consumo que deveriam mudar o nome que dão a seu produto (nem vontade tem), senão os pequenos produtores que se queixam furiosamente, sobretudo os biodinâmicos, para que assim se diferenciassem no mercado contribuindo em seu acréscimo de valor. Qualquer coisa que se possa dizer sobre esses assuntos seria pouco por falta de espaço e daria a sensação de deixar muito no tinteiro (ou no teclado, em seu caso). Desta maneira, proponho uma aproximação diferente, se preferir mais curiosa, ao azeite de oliva destes ambientes exógenos, quase sem falar dela, mas tomando-a como o centro do discurso.

A azeitona e maisParecerá fora de contexto, mas há menos de um mês, a NASA comemorou sem precedentes na qual aventuraram-se que um de seus equipamentos científicos tinha conseguido “criar” vida no lago californiano de Mono a partir do arsênico. Grande revelação, já que demonstra, além do especulativo, que podem existir organismos baseados em outros elementos da tabela periódica diferentes aos já conhecidos. Para entender a relevância desta divulgação é preciso dizer que a vida na Terra está composta pelos elementos carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, enxofre e fósforo, de maneira que a partir deles são formados ácidos nucléicos, lipídios e proteínas. No caso comentado, foi substituída a assimilação do fósforo pelo de arsênico (átomo letal para a maioria dos organismos), o que abriria a real possibilidade de que existam em outros planetas formas de vida de silício no lugar do carbono, metano no lugar de oxigênio...

O fósforo, um dos elementos necessários até agora para a vida na Terra, tem uma importância fundamental já que dele derivam os fosfolipídios ou fosfoglicerídeos, presentes nas gorduras, necessários na construção das membranas celulares, cumprindo ainda a função de detergente biológico. Alguns nutricionistas e endocrinologistas pouco informados e, inclusive irresponsáveis, tiram sem mais as gorduras da pirâmide alimentar, criando cenários nutricionais péssimos para seus pacientes (ou melhor,

clientes). A questão crucial nestes casos não seria a assimilação ou a não assimilação de lipídios – que salvo em certas patologias muito particulares é imprescindível para nosso organismo - senão o tipo de gorduras que se ingerem e a quantidade das mesmas, porque ainda que todas tenham as mesmas calorias por grama, 9, não as assimilamos da mesma maneira.

Os óleos vegetais mais propagados do planeta são – por ordem de consumo - os de palma, soja, colza, girassol, amendoim, semente de algodão, semente de palmeira e côco, deixando o azeite de oliva na discreta nona posição. Se bem que é verdade que boa parte das gorduras líderes são consumidas em países como Índia ou China, os mais populosos do planeta, além de empregar boa parte da produção em biocombustíveis (de fato, Rudolf Diesel originalmente desenhou seu motor para funcionar com óleo de amendoim). Das oito primeiras, sete, exceto o girassol, têm elevadas concentrações de gorduras saturadas (a de girassol, na sua versão linoléica, tem conteúdo alto em poliinsaturadas), sem falar nas gorduras animais, como a da manteiga, ou da margarina; esta última hidrogenada, criando gorduras trans, uma prática que permite tê-la sempre molinha na geladeira ao custo de que o colesterol LDL (chamado “mau”) dispare e nosso colesterol HDL (chamado “bom”) se sobrecarregue (isso tudo dito pela Organização Mundial de Saúde (OMS)).

Por outro lado, a obesidade infantil, um dos principais problemas cruciais de saúde para futuras gerações sobre o que alerta a OMS ano após ano, é uma questão que provavelmente se solucionaria pontualmente com programas de exercício físico moderado e suprimindo a ingestão de gorduras hidrogenadas – muito comuns na comida rápida e na confeitaria industrial pelo seu preço baixo - substituindo-as por gorduras de qualidade como azeite de oliva, incluídos sempre em uma dieta saudável e balanceada. Por isso, mais uma vez, sucede que o programa Missão X (trainlikeanastronaut.org), uma iniciativa internacional dirigida à infância que propõe o treinamento de astronautas como a forma de vida mais sadia, conta com a colaboração de diferentes organizações, entre as quais, na Espanha, a Universidad

Politécnica de Madrid, o Centro para el Desarrollo Tecnológico Industrial e a Interprofesional del Aceite de Oliva (www.interprofesionaldelaceitedeoliva.com) - organização sem fins lucrativos que reúne cerca de 1.800 prensas e inúmeras embaladoras, operadoras e refinarias - sabendo que a dieta de preparação para cosmonautas é baixa em gorduras, dentro destas prefere-se o azeite de oliva pelas suas características saudáveis. Para poder levá-la ao espaço são empregadas, há muitas décadas, técnicas para criar pastas e cremes oleosos que podemos encontrar, a menos que nos descuidemos, em pratos de prestigiosos restaurantes como La Terraza del Casino ou Calima (neste caso, duas estrelas) e que às vezes precisam de manual de instruções para serem degustados.

O azeite de oliva é uma história viva do ser humano, representada de forma relevante em textos religiosos como a Bíblia ou o Alcorão, cujas simbologias expõem bem a relevância antropológica desta gordura vegetal, com características tanto organolépticas como saudáveis que foram rapidamente advertidas pelas primeiras civilizações. Hoje nos encontramos com um produto saudável com diferentes categorias de qualidade e preço que, além disso, revela uma intrínsica vocação ecológica tanto pela metodologia de produção que tem por fim um ótimo aproveitamento de sua matéria-prima, a azeitona, empregando óleos do bagaço na indústria coméstica ou como biomassa, assim como seus restos, tal é o caso da amurca, que os romanos já empregavam e que serve como herbicida e pesticida natural.

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Aqui a gente só não decide por você.Aí já seria demais!

Inscreva-se já na Seleção Grandes Vinhos!Ou fique com as duas!

A Seleção Grandes Vinhos visita todo o mundo de vinhos que estava fora do alcance do valor da Seleção do Mês. Vinhos das melhores regiões, vinhos emblemáticos de produtores consagrados. Vinhos para guardas mais longas e para situações especiais, uma seleção mais formal. “O aspecto mais alto da produção mundial”.

GRANDESVINHOS

SE

LEÇÃO

Sociedadeda Mesa

c l u b e d e v i n h o s

Existem algumas

diferenças

Ainda bem que a gente tem

escolha

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A Espanha é um País complexo que desperta diferentes sentimentos nos estrangeiros. O povo espanhol, além de ser fruto de uma mistura de raças fortes que por anos brigaram por domínios territoriais, vivenciou uma das piores crueldades da história da humanidade impostas pela inquisição medieval, como também sofreu ondas de violência decorrentes de tendências separatistas até bem pouco tempo e, talvez o pior, viveu sob o domínio de Francisco Franco.

Esse lado triste da história desse povo também contribuiu para despertar em seus filhos o sonho, a coragem, a lealdade e a nobreza de caráter. Feliz daquele que, como eu, tem como amigo um espanhol autêntico, embora a teimosia e o temperamento incisivo sejam muito difíceis de lidar!

Música flamenca, Salvador Dali, Joan Miró, Pablo Picasso, Joaquim Sorolla, a cidade de Barcelona, a ópera Carmem, a Mesquita de Córdoba, a Catedral da Sagrada Família, Alhambra, o vinho de Rioja, o jamon Pata Negra e as tapas. Ahhh, as tapas...!

Se tapas, na língua portuguesa, podem ser traduzidas como desferir bofetadas, para o espanhol, “ el tapeo” é a arte de convidar amigos para sair e desfrutar “tapas”, petiscos ricos em cor e em sabor, deliciosos como um beijo apaixonado. É o momento de desfrute da vida, compartilhado em boa companhia e de maneira informal. É a expressão da beleza da vida.

Atenção, não confunda tapas com fast food. Enquanto este constitui uma forma rápida de alimentação, para não se perder tempo com tal atividade essencial à sobrevivência humana, as tapas carregam forte cunho da cultura espanhola voltado para a convivência social: momento dedicado aos amigos, à diversão e ao prazer de um bom vinho associado a petiscos apetitosos.

Um dos segredos “del tapeo” é percorrer diversos bares ou restaurantes e não consumir mais que duas tapas em cada um, para em seguida sair e buscar, a pé, outro balcão ou mesinha para saborear diferentes delícias, sempre acompanhadas de um bom vinho, às vezes, de uma cerveja. Outro segredo, as tapas devem ser esteticamente bonitas, bem arrumadas, de se comer com os olhos, mas essencialmente simples, misturando ingredientes do dia a dia: pão, sardinha e salmão; tomate com presunto defumado; batata e polvo ou simplesmente berinjela frita com queijo.

Consta que as tapas teriam derivado do antigo costume de tampar o copo de vinho contra indesejáveis insetos, colocando sobre ele um pedaço de presunto ou uma fatia de pão, triunfando como iguaria da culinária espanhola após a Guerra Civil, com o incremento do comércio gastronômico. Plenamente razoável esta explicação, vez que a conhecida falta de higiene da sociedade do século XIII levava à proliferação de moscas, principalmente em tabernas, demandando tal cuidado.

MESATexto: Vera LL DamasoIlustrações: Ochoa

Tapas e beijos

PÃO, PRESUNTO DE PARMA E OVOS

ANCHOVAS AO VINHO BRANCO

Segundo uma versão mais romântica, o Rei Afonso de Castela ficou doente e seu médico, homem sábio, receitou-lhe ingerir, de tantas em tantas horas, um copo de vinho, para que o álcool purificasse seu organismo, acompanhado de pequenas porções de comida, para que não ficasse embriagado e pudesse governar com sobriedade. O Rei cumpriu à risca a recomendação e sarou; por prevenção e satisfeito com a experiência enogastronômica, resolveu adotar a receita como padrão de alimentação, recomendando-a aos seus súditos. Daí nasceram as tapas.

Originariamente eram muito simples, compostas por azeitonas, presunto, pão, frutos do mar, tortilhas e legumes marinados, sofisticando-se após na forma e nos ingredientes, sem perder a simplicidade. As tapas ou pinchos, atualmente, incorporaram-se ao cotidiano dos espanhóis, além de serem muito interessantes e convenientes aos turistas, vistas como um substitutivo de um almoço formal e demorado. Ademais, é estimulante vivenciar a vida noturna das grandes cidades espanholas, conhecendo diversos restaurantes e bares locais, lotados com pessoas junto aos balcões refrigerados, que armazenam coloridas tentações, brigando por “una copa y una tapa”.

Particularmente, aprecio Barcelona e guardo lembranças agradáveis de quando caminhava com minha família por suas ruas, em noites de verão, o burburinho de gente alegre e despojada, a maioria em grupos, acantonando-se em bares ou em mesinhas de restaurantes, até altas horas, conversando e apreciando um bom copo de vinho e tapas: “entre copas, música, entretenimiento y tertúlia se va haciendo la vida” (Carlos Herrera, “Tapas”, Ed. Styria, 2ª. Ed., 2007, pg. 11).

Ingredientes:

1 baguete de 30 cm

azeite extra virgem

2 dentes de alho

1 tomate maduro

300 gr de presunto Parma ou Pata Negra

300gr de moçarela de búfala em bola

Preparo: Corte a baguete ao meio e regue o miolo com azeite, em abundância. Leve-a ao forno e deixe assar por 6 minutos, a 170º. Descasque os alhos e esfregue no pão retirado do forno. Corte o tomate em fatias, tempere a gosto e as espalhe em cada uma das metades do pão de tomate. Após, coloque o presunto e a moçarela fatiada. Tempere com sal, pimenta e azeite. Corte em fatias grossas e sirva .

Ingredientes:

10 anchovas

2 dentes de alho

Azeite extra virgem

50 gr de pimentões coloridos (verde, vermelho e/ou amarelo)

Salsa ou coentro

1 taça de vinho branco seco

Preparo: Em uma panela e a fogo médio doure 2 dentes de alho cortados em lâminas finas. Antes que dourem, coloque 10 anchovas, sem espinhas, com a pele e cortadas em pequenos filés. Acrescente 1 taça de vinho branco seco e deixe cozinhar até o vinho reduzir à metade, reduzindo o fogo. Tire a pele dos pimentões e os corte em tiras finas, acrescentando-os à panela quase no final do cozimento. Quando estiver no ponto, acrescente salsinha bem picada ou coentro, se gostar. Desligue e sirva.

BOM APETITE!

“entre copas, música, entretenimiento y tertúlia se va haciendo la vida”

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Badalado desde a inauguração, em 2009, serve pratos da cozinha clássica francesa. Fui várias vezes até conseguir formar minha opinião a respeito, estou falando do Le Jazz grande sensação de Pinheiros, que caiu nas graças da imprensa e está bombando. A maioria da imprensa se refere a este, chamando de bistrô bom e barato, mas pessoalmente não achei barato, fui almoçar e jantar com entrada, prato, sobremesa e vinho, não sai nada barato. Mas o trabalho do Chico Ferreira na cozinha é muito bem resolvido, sabe o que quer e faz com muita tipicidade e qualidade a maioria dos pratos, que não são muitos, mas são muito bons. Recomendo o Stake

tartar , entrecote grelhado e o cassoulet impecável. Discordo de todos que dizem que é barato, mas concordo com todos que dizem que é muito bom! Realmente adorei é Show!. O ambiente aconchegante, sentei todas as vezes de frente a um pôster do Woody Allen tocando em um bar ESPETACULAR! Sempre cheio, muita gente bonita e muita espera.

Vale a pena também provar tartar de atum, moules et frites (mexilhões e fritas)muito bem temperados e típicos. Ouvi dizer que o Chico Ferreira trabalhou na cozinha do restaurante do Palaise Royal em Paris, no restaurante Villa lys.

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Daqui e dali

SABOREANDO JUNTOSTexto: Don [email protected]

ESTE É NOSSO ESPAÇO PARA COMPARTILHAR DESCOBERTAS, EXPERIÊNCIAS E DICAS DO MUNDO DA BOA MESA, REUNINDO IMPRESSÕES DA NOSSA COMUNIDADE, ADEPTA AOS PRAZERES DA GULA. AQUI ESTARÃO PRESENTES MINHAS E SUAS SUGESTÕES DE PRATOS, RESTAURANTES, BARES, INGREDIENTES, BEBIDAS, E OPINIÕES EM GERAL. NESTE ESPAÇO ENCONTRAREMOS TUDO QUE EU MAIS GOSTO DA MINHA QUERIDA MEGALÓPOLE PAULISTA E DE CIDADES QUE VISITEI.

A carta de vinhos é pequena mas consistente.

Um verdadeiro Bistrô francês em Pinheiros! Vale a pena conferir.

Rua dos Pinheiros - 254 - Pinheiros São Paulo - SPTel: (011)2359-8141www.lejazz.com.br

Por aíComo todos já sabem no meu sacrificado trabalho com comidas e vinhos, sou obrigado a viajar constantemente. Desta vez vou contar de minha última aventura, estou viajando pela América do Sul em cima da minha Harley. Passei pelo Uruguai, Argentina e agora estou no Chile. Não é minha primeira viagem de Harley, faço uma por ano, e todo ano parece ser a primeira, é uma sensação de liberdade única. Este ano, estamos em dois, eu e meu amigão Breno, parceiro para tudo, principalmente do bom comer. Hoje quero falar de quem, para mim faz o melhor Ravióli do mundo ou pelo menos de todos os que eu já experimentei (sendo um pouquinho mais humilde) é o Ravióli Scroffa do Restaurante Piegari de Buenos Aires,

sinceramente não posso falar de outro prato pois nunca experimentei, vou lá há pelo menos 15 anos e sempre como o mesmo prato e sou atendido pelo Domingos, um garçom ou melhor um gentleman como poucos. Aproveitem também as boas entradas como: tábua de embutidos e queijos, pão de pizza e legumes grelhados. Este é sem sombra de dúvidas o melhor Ravióli do mundo, `a base de espinafre, ricota, tomate natural em pedaços e gratinado no parmesão, um ESPETÁCULO! O espaço bem careta, ultrapassado, mas o Ravióli ÚNICO! A carta de vinho muito boa, grande seleção das principais adegas Argentinas.

IMPERDÍVEL!!!!!!

Vale a pena conferir e faço questão de quem for me comente ([email protected]). É um lugar como poucos no mundo, SHOW!!

Posadas 1042 - Ciudad de Buenos AiresTel: 4326-9654/9430La Recova - Recoleta

Don Alejandro é um colaborador convidado. Entusiasta do livre exercício dos prazeres da mesa, ilustra com depoimentos pessoais as suas aventuras enogastronômicas.

Valeu gente!! Viva el buen comer!! Viva la Vida!!!

Salão Le Jazz

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Que tal trazer o sabor do mediterrâneo para a varanda da sua casa e junto dos seus amigos? Primeiro precisamos escolher bem a atriz principal que será preparada, a lagosta. Representante do mar tem que chegar fresca seja no deck de madeira da casa de campo ou na cozinha do seu apartamento. O famoso mercadão (Mercado Municipal) de São Paulo é onde pescamos o prato principal e lá mesmo você pode pedir para dividir as caudas em duas metades cortadas

transversalmente. Facilita muito, pois a casca é bem forte e difícil de cortar na faca. Para servir bem 4 amigos, 12 caudas resultarão em 24 suficientes metades.

Comece armando a churrasqueira, coloque o carvão e acenda, ele deverá estar em brasa e não muito flamejante, pois vai ser ela que fará o cozimento da carne. A lagosta tem um sabor particular e

precisamos de pouco para incrementá-la. Você vai precisar de 200g de manteiga, meio maço de cebolinha verde, meio maço de salsinha, 8 dentes de alho, sal a gosto e uma colher de azeite. Os amigos devem participar, abra um vinho branco ou rosé, cerveja gelada também combina, e distribua as tarefas... é gostoso dividir. Enquanto um descasca os dentes de alho e os corta em fatias finas, outro faz anéis fininhos da cebolinha, não esqueça a salsinha bem picada.

A VIDA COMO TEM QUE SERTexto: Mateus e GiovanniFoto: Ochoa

o Mediterrâneo na sua varanda

Misture a manteiga e o alho com um garfo, adicione a salsa e cebolinha, o sal e azeite e transforme em uma manteiga rica. Acomode as caudas das lagostas, primeiro com a casca virada para baixo (grelha) e pincele com generosidade a manteiga rica.

Grelhando as metades, o vento é o responsável por trazer o mediterrâneo para você e seus amigos. A transformação das cores das caudas é incrível, elas passam do marrom opaco para o laranja vivo,

graças ̀a quitina da casca. Deixe assar por uns 15 minutos e vire para grelhar dando um “bronzeado” na carne. Muito cuidado com o ponto de servir, a carne é delicada e passa da maciez para um ponto muito consistente rápido demais.

Aproveite e desfrute do aroma da manteiga rica pingando e fervendo na brasa quente, a vontade de degustar só aumenta. Para acompanhar pense em um espaguete na manteiga de salsinha... cai muito bem! Ou uma salada verde

com tomates cereja e pesto de nozes, regada com um bom azeite.

Quando a carne estiver com aquelas listrinhas vermelhas da grelha, é o momento de servir e saborear esse turbilhão de sabores. A leveza da lagosta com a picância do alho torradinho na churrasqueira. Aproveite a reunião com os amigos, o vinho e o cheiro do Mediterrâneo que certamente te acompanhará nesta viagem gastronômica.

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SACA ROLHASModelo Somelier

Preço para associado:R$ 28,00

VACUVINBomba de vácuo com rolhas para melhor garantir as características do vinho.

Preço para associado: R$ 57,00

BOLSADe lona vermelha modelo engradado. Prática e ideal para carregar até 6 garrafas

Preço para associado:R$ 84,00

TAÇAS BORGONHAPar de taças de Cristal

Preço para associado:R$ 50,00 (o par)

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Lembrete: Recordamos aos associados que comuniquem quaisquer alterações no envio do mês, tais como alteração de quantidades, pedidos de seleção especial, acréscimo de vinhos do estoque ou suspensão até o dia 10 de cada mês. Pedidos sujeitos a confirmação no estoque.

Abaixo nossos vinhos em estoque.Faça seu pedido por telefone(0800-7740303) ou site ereceba juntamente com sua próxima caixa de vinhos.

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Faça suas compras por telefone (0800-7740303) ou site e receba juntamente com sua próxima caixa de vinhos.

InformativosAtendendo a vários pedidos muito justos, temos que dizer que os informativos estão disponíveis para consulta, pesquisa e curiosidade. Acesse nosso site e faça download de nosso acervo. Boa leitura !

Vinho em consignaSe você vai fazer um evento, festa, jantar, e precisa de vinhos, consulte-nos. Consignamos o vinho para você e assim nem sobrará nem faltará, já sem contar que será um prazer ajudá-lo a escolher o vinho mais adequado para a ocasião.

Leopard’s Leap Origem: África do SulUvas: 52% Pinotage e 48% ShirazPreço para associado R$ 39,10

Malbec de France Le Plant Du Roy Origem: Cahors - FrançaUvas: MalbecPreço para associados: R$ 38,80

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PROGRAMA SACA ROLHAAqui nesta coluna publicaremos bares e restaurantes onde você, associado da Sociedade da Mesa, poderá desfrutar de bons ambientes e boa gastronomia com a liberdade de levar seu próprio vinho sem pagar a rolha! *

* O nosso Programa Saca-Rolha possibilita que você, associado, leve 2 garrafas de vinho, à sua escolha, para degustar com a sua companhia. Você pode ir quantas vezes desejar no mesmo restaurante participante.

Sociedade da Mesa é muito bem-vinda e não paga rolha

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Rua Mourato Coelho, 1267Vila Madalena - SP(11) 3032-8605

Rua Pedroso Alvarenga, 1170Itaim bibi - SP(11) 3167-0977

Rua Normandia, 12Moema - SP(11) 5536-0490

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705Jardim Paulistano - SP(11) 3031-0005

Rua Dr. Mario Ferraz, 213Itaim bibi - SP(11) 3816-4333

Rua Dr. Sodré, 241AVila Olímpia - SP(11) 3845-7743

Rua Bandeira Paulista, 520Itaim bibi - SP(11) 3167-2147

Rua Conselheiro Brotero, 903Santa Cecília - SP(11) 3664-8313

Rua das Arraias, 80Jardim Aquarius - SJC - SP(12) 3923-7445

Rua Oriente, 609Serra - Belo Horizonte(31) 3227-6760

Rua Melo Alves, 294Jardins - SPwww.chakras.com.br

Rua Alexandre Dumas, 1152 Chácara Santo Antônio - SP(11) 5181.4422

Av. Pedro Paula de Morais, 749Saco da Capela - Ilhabela - SP(12) 3896-5241

Av Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85Jatiuca - Maceió - Alagoas(82) 3235-1016

Rua Joaquim Távora, 1266Vila Mariana - SP(11) 5549.3210

Calá del Grau

Rua Joaquim Floriano, 466Itaim-bibi - SP Brascan Open Mall (11) 3079.3500

Rua Fradique Coutinho, 1664Vila Madalena - SPtel. (11) 3037-7223

Rua Julio de Castilhos, 1074 Belém – SP(11) 2309.1248

Av. Carinás, 592Moema - SP(11) 2308-1091

r e s t a u r a n t e e d e l i v e r y

Rua Fradique Coutinho, 37Pinheiros - SP(11) 3032-7403

Rua Joaquim Antunes, 224 Pinheiros - SP(11) 3068-9888

Rua Harmonia, 277Vila Madalena - SP(11) 2691-7628

Rua Costa Aguiar, 1586Ipiranga - SP(11) 2068-3000

Rua Bento Albuquerque, 386Cocó - FortalezaTel. (85) 3249-9000

Estrada Municipal Darcy Penteado, 3301 São Roque - SP(11) 4714-2041

Estrada do Pico Agudo, km 5, Bairro Sertãozinho - Sto. Antônio do Pinhal(12) 3666-1873

Rua Girassol, 67Vila Madalena - SP(11) 3031-6568

Rua Tabapuã, 838Itaim bibi - SP(11) 3168-6467

Rua Manuel Guedes, 545Jardim Europa - SP(11) 2533-7710

Rua Lisboa, 346 Pinheiros - SP(11) 3064-3438

Genova

Rua Frei Caneca, 669Consolação - SP(11) 3259-0932

Rua Wizard, 288Vuila Madalena - SP(11) 3032-3325

Rua Fidalga, 340Vila Madalena - SP(11) 3812-7815

r e s t a u r a n t e rot isser ia

Estrada Fazenda Aroeira, 757Piraí - RJ (21) 2487-4011www.reservaaroeira.com.br

Rua Comendador Miguel Calfat, 296 V. Olímpia – São Paulo – SPTel.: (11) 2083-1593

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RONCO DO BUGIOPouso e Gastronomia

Estrada PDD, 128 – Bairro dos Pires – Piedade – SPInformações e reserva - Tel.: (11) 8259-7788 www.roncodobugio.com.br

Novidade do Mês

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Refúgio rústico-chique e sustentável é um convite para quem aprecia hospedagem e gastronomia sofisticada

O aconchegante Pouso e Gastronomia Ronco do Bugio, integrante do seleto grupo da Associação Roteiros de Charme, é um convite para quem pretende fugir do estresse e passar bons momentos de descanso e lazer.

Localizado em uma reserva florestal na Serra de Paranapiacaba, em um sítio de 16 alqueires, na cidade de Piedade, a 100 km de São Paulo, é um refúgio que vale a pena conhecer.

Idealizado pelo casal Fátima e José Majolo, buscou na sua concepção equacionar o desenvolvimento econômico da região sem prejudicar a natureza. O ambiente rústico-chique se caracteriza pelo uso de materiais de demolição, vindos de antigas fazendas de Minas Gerais ou das casas de tropeiros paulistas.

O nome da pousada faz alusão ao barulho feito pelos macacos bugios que habitam a região. São treze suítes diferentes entre si, todas decoradas de forma charmosa e itens opcionais como lareira, banheira dupla ou ofurô.

O espaço terapêutico é um oásis. Nele é possível relaxar e repor as energias perdidas na correria do dia a dia. Projetado com base na filosofia oriental, oferece tratamentos fundamentados na tradicional medicina chinesa. Em um ambiente zen, pode-se optar por massagens e banhos. É coordenado por Fátima, que, além de sócia, é terapeuta corporal.

O contemporâneo restaurante segue a mesma linha rústica da pousada. Comandado pelo chef Luís dos Santos, apresenta menu que prioriza o uso de ingredientes naturais.

De forma sofisticada, suas receitas contam com o que Piedade, região que produz 30% das frutas e legumes consumidos pelos paulistas, tem de melhor: hortaliças, alcachofras, frutas e ervas.

Algumas das opções de pratos são a galinha caipira “de panela”, feita à moda da roça, guarnecida por croutons de berinjela, legumes salteados em ervas frescas, farofa e arroz, e o saltimboca de frango recheado com alcachofra ao presunto de Parma, queijo ementhal e ervas, regado ao molho três vinhos, acompanhado por mix de arroz selvagem crocante e purê de alcachofra.

O café-da-manhã, servido até `as 16 horas, é um dos destaques da pousada. Em quatro deliciosas etapas, dispõe de frutas da estação, pães variados, cremes, cereais, frios, panqueca e omeletes. Dão continuidade ao desjejum doces, bolos, waffles e biscoitos.

Entrada principal, loft e piscina - Ronco do Bugio.

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ossobuco com polenta cremosaSou natural de Itu e, em 2003, fui morar na cidade de Piedade. Comecei a trabalhar no Pouso e Gastronomia Ronco do Bugio como jardineiro, mas logo ingressei na cozinha, como ajudante, e me apaixonei pelos aromas e sabores ali encontrados. O conhecimento que adquiri ao atuar ao lado do talentoso Eduardo Duó permitiu-me assumir, em junho de 2007, seu posto de chef.

Já no comando das panelas, priorizei o uso de ingredientes orgânicos e de métodos de cocção mais naturais, eliminando o uso de produtos químicos. Prefiro, por exemplo, produzir o caldo de galinha, que é muito mais saudável e saboroso do que o comprado pronto.

Hoje, adoro mesclar a culinária caipira em receitas contemporâneas. Uma das minhas criações é a do ossobuco com polenta cremosa. É uma delícia e por isso vou apresentá-la com rendimento para seis ou sete porções, pois tenho certeza de que muitos vão repetir.

Vamos começar? Você vai precisar de dois kg de ossobuco (aproximadamente 6 peças) que devem ser marinados em um litro de vinho branco, 350 gramas de cebola e 100 de alho, quatro folhas de louro, suco de dois limões Taiti, 350 ml de vinagre branco, duas pimentas dedo de moça, 500 gramas de trigo para empanar, 500 ml de azeite para a fritura e 100 gramas de sal.

Para a polenta, que dá um toque especial ao prato, vão três xícaras de fubá, uma cebola média picada, dois dentes de alho picados, quatro colheres de sopa de azeite, 1,5 litro de água, sal e pimenta a gosto.

O preparo do ossobuco se inicia no liquidificador. Bata o vinho, alho, cebola, pimenta, louro, sal, vinagre e o suco do limão. Em uma panela já contendo o ossobuco, despeje o marinado e deixe descansar de seis a oito horas. Após esse período, escorra a carne e reserve o marinado.

chef Luís dos SantosRestaurante Ronco do Bugio

Em uma assadeira, empane o ossobuco com o trigo e grelhe dos dois lados numa frigideira com azeite, mas mantenha em fogo médio. Após grelhar, arrume-o em uma panela, acrescente o marinado e deixe cozinhar em fogo baixo por aproximadamente cinco horas.

Para preparar a polenta doure, em uma panela com azeite, o alho e a cebola. Despeje em seguida água e tempere com sal e pimenta a gosto. Deixe ferver. Dissolva o fubá em água fria e acrescente no recipiente. Mexa até engrossar, abaixe o fogo e deixe cozinhar por aproximadamente duas horas.

A dica é servir o prato com saladinha de agrião e gergelim preto. Fica divino!

Receita

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Sociedadeda Mesa

A Sociedade da Mesa é um clube de vinhos pertencente a um dos maiores grupos de clubes de vinho do mundo, leva com exclusividade a seus associados as melhores seleções de vinhos a valores especiais comparados aos do mercado, cursos, viagens, acessórios e mais do que isso, uma oportunidade única para desfrutar do mundo do vinho.

São duas opções de assinatura: Seleção Mensal e Seleção Grandes Vinhos.

Escolha a sua (ou fique com as duas!) e deixe o resto com a Sociedade da Mesa.

Aprenda a olhar, cheirar, saborear e inclusive sentir o vinho através de toda a informação sobre o mundo do vinho em nosso informativo mensal gratuito que receberá em seu casa juntamente com sua caixa de vinhos.

Na Sociedade da Mesa lhe esperam os melhores vinhos. Desde as regiões mais conhecidas até os últimos descobrimentos, vinhos para todos os gostos e as novidades mais interessantes, o vinho mais adequado para cada momento. Branco, rosado, tinto, cava...jovens, crianzas ou vinhos de guarda.

Um grande estoque de vinhos a preços imbatíveis porque compramos diretamente com a bodega graças à força que nossos mais de 7.000 associados nos proporcionam.

Sem obrigações nem algemas. Compre o que quiser e quando quiser. É só nos avisar.

Vantagens

0800 774 0303www.sociedadedamesa.com.br

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Preencha a ficha e envie por fax ouligue para 0800 774-0303 ou

entre no site (www.sociedadedamesa.com.br)e seja muito bem-vindo.

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Bairro: CEP:

Cidade: Estado:

Telefone: Celular:

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O pagamento será efetuado por meio do cartão de crédito somente pós-recebimento da remessa de vinhos:

Visa Mastercard American Express Val:

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Ficha de Inscrição

Mais queum clubede vinhos,um estilode vida.

Como funcionaSeleção Mensal:

1 caixa de vinhos de 4 ou 6 garrafas mensalmente1 informativo com a descrição do vinho que está recebendo, a Seleção Mensal do próximo mês e seu valor e informações sobre o mundo do vinho de uma forma ampla e simples.O valor da garrafa é de R$37,00 aproximadamante.Não há cota de associação.O sócio poderá suspender o recebimento do vinho quantas vezes preferir.

Seleção Grandes Vinhos:

1 caixa de vinhos de 4 ou 6 garrafas a cada 3 meses1 informativo com a descrição do vinho que está recebendo, a Seleção Grandes Vinhos do próximo mês e seu valor e informações sobre o mundo do vinho de uma forma ampla e simples.O valor da garrafa é de R$90,00 aproximadamante.Não há cota de associação.O sócio poderá suspender o recebimento do vinho quantas vezes preferir.

Condado de Almara Crianza 2007

Espanha

Um Crianza de Ribera Alta de Navarra com 50% Tempranillo e 50% Cabernet Sauvignon envelhecido por 14 meses é o equilíbrio perfeito para acompanhar carnes vermelhas e queijos. Um vinho com uma complexidade elegante com sobrenome de Navarra é a nossa seleção de Abril.

Valor mercado: R$ 60,00Para Associados: R$ 39,40

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Simples assim!Traga um novo associado para aSociedade da Mesa e receba duas taças Borgonha com a próxima entrega. São taças de cristal perfeitas para os melhores momentos com os grandes amigos.

Os dados de seu amigo podem ser enviados ao mail [email protected],site ou podem ser fornecidos pelo telefone 0800-7740303.Envie-nos seu nome completo com telefone particular e comercial.Promoção válida apenas em caso da associação de seu amigo.

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Amigo é pra essas coisas!