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A ação nem sempre traz felicidade, mas não há fel icidade sem ação.

A ação nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade sem ação

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Segundo pesquisa feita nos Estados Unidos a felicidade existe sim, mas para possuí–la é preciso uma renda de R$ 11 mil por mês.

O estudo apontou que para ser feliz o importante não é ser rico, mas não ser pobre (...)

A pesquisa revelou também que a fé é o único fator que ganha do dinheiro na busca pela felicidade.

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OPINIÕES DE ALGUNS FILÓSOFOS SOBRE A FELICIDADE:

Platão ‘Os felizes são felizes por possuírem a justiça e

a temperança; os infelizes são infelizes por possuírem a maldade’.

Aristóteles (...) Em geral pode-se dizer que ‘cada qual

merece a felicidade na medida da virtude, do tino e da capacidade de bem agir que possui.

Kant Não a considera possível neste mundo, só

sendo possível em “um mundo inteligível, que é ‘o reino da graça’, por intervenção de um princípio onipotente.

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A Felicidade não é deste Mundo

Nós depositamos as condições para sermos felizes em outras pessoas, situações, objetos e etc. mas nunca em nós mesmos, como se nossa felicidade dependesse de algo externo, culpamos namoradas(o), esposas(o), amigos, familiares, como se deles viessem a nossa felicidade quando não por esses motivos colocamos a felicidade em objetos e situações, se eu conseguir comprar aquele carro serei feliz, quando eu tiver aquela casa serei feliz, quando ficar rico serei feliz, e o que acontece é que quando alcançamos tal objeto ou objetivo vemos que na verdade aquilo não nos deixou tão felizes assim, ou que essa felicidade é momentânea.

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Quando chegarmos a conclusão de que a felicidade não depende de terceiros e sim de um equilíbrio dentro de nós mesmos, aí estaremos mais próximos da verdadeira felicidade, Jesus já dizia “Conheça a verdade e ela vos libertará” e essa verdade é o conhecimento.

Quando conhecemos a nós mesmos e ao Mundo em que habitamos, quando sabemos que a vida continua após a morte do corpo e que Deus sempre nos dará outras chances então começaremos a passar pelos problemas e aflições de maneira mais fácil até o dia em que não necessitaremos mais desse fluxo de altos e baixos,

E nesse dia atingiremos o verdadeiro Amor que será ele a causa de nossa felicidade, não teremos mais angústias, ódio, inveja, ciúmes e tantas coisas que atrapalham o nosso verdadeiro eu...

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Em sentido amplo, felicidade é VIVÊNCIA PLENA DO BEM, AUSÊNCIA DE TODO MAL, aspiração de todo ser humano.

Todos buscam a felicidade, porém por caminhos diferentes.

Uns imaginam encontrá-la na posse das riquezas, porque supõem que o dinheiro tudo compra.

Outros procuram encontrá-la nos prazeres sexuais, nas diversões, passeios, na glutonaria, no prestígio, no poder.

No entanto, confunde-se o termo felicidade com bem-estar.

O BEM-ESTAR é a posse de bens materiais, que dão mais conforto.

A FELICIDADE é mais ampla, porque envolve a realização do ser espiritual.

A felicidade, no seu sentido pleno, é INATINGÍVEL NA TERRA.

A felicidade completa pertence a mundos mais evoluídos, em que a FRATERNIDADE UNIVERSAL É A REGRA.

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Segundo os Espíritos superiores, o homem é quase sempre o AGENTE DE SUA PRÓPRIA INFELICIDADE

. Se praticássemos a lei de Deus, nos pouparíamos de muitos males, e desfrutaríamos de uma felicidade tão grande quanto o comporta a existência terrena.

A felicidade pode ser encontrada no MUNDO INTERIOR

como conseqüência do dever retamente cumprido, e que naturalmente trará felicidade além da vida material, na espiritualidade.

Uma das principais leis divinas é a AÇÃO E REAÇÃO. Somos punidos desde esta vida, pelas infrações às várias leis naturais, sofremos os males conseqüentes dessas infrações e de nosso próprio excesso.

Se voltarmos gradativamente à ORIGEM do que chamamos de infelicidades terrenas, perceberemos muitas vezes que são consequência de um primeiro desvio do caminho.

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A Condessa Paula Jovem, bela, rica, desencarnou aos 36 anos. A sua

beneficência era inesgotável, mas não punha à público. Ajudava aos pobres, socorria com a delicadeza que eleva o moral ao invés de abaixá-lo. Sua posição e as altas funções de seu marido a permitiriam abusar, mas , ao contrário, ela economizava cada vintém para ajudar ao próximo menos favorecido, era bondosa e delicada com os empregados e todos a amavam muito.

Um de seus familiares, após 12 anos de seu desencarne, abraçou o espiritismo e recebeu resposta a diversas perguntas que lhe foram dirigidas:

“Tendes razão, meu amigo, em pensar que sou feliz; eu o sou, com efeito, além de tudo o que se possa exprimir e, todavia, estou longe ainda do último grau. Entretanto, estou entre os felizes da Terra, porque não me lembro de ter provado a tristeza real, Juventude, saúde, fortuna, homenagens, eu tinha tudo o que constitui a felicidade entre vós; mas o que é essa felicidade perto daquela que se saboreia aqui? Tal maravilhosos é o mundo onde estou, meu amigo, e onde chegareis infalivelmente seguindo o caminho reto”

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A FELICIDADE TERRENA É RELATIVA à posição de cada um, entretanto, existe uma medida comum a todos os homens: para a VIDA MATERIAL, é a posse do necessário; para a VIDA MORAL , a pureza da consciência e a fé no futuro.

Enfim, podemos afirmar o seguinte: A felicidade absoluta não é possível enquanto o ser

espiritual (que somos) não aprender a cumprir a lei básica de AMAR AO PRÓXIMO como a si mesmo.

Porque sendo regidos pela lei de AÇÃO REAÇÃO, é impossível ser feliz quando alguém sofre perto de nós, muitas vezes por nossa culpa ou omissão, e é impossível ser feliz quando agimos no mal e o recebemos de retorno.

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RELATO DE SAMUEL PHILIPPE – ESPIRITO FELIZ DO LIVRO O CEU E O INFERNO Esse mundo, tão novo para vós e perante o qual o nosso nada vale, e os

numerosos amigos que reencontrastes vos fizeram esquecer a família e os amigos que deixastes na Terra?

— Se os houvesse esquecido eu seria indigno da felicidade que desfruto. Deus não recompensa o egoísmo. Ele o pune. O mundo em que me encontro pode me levar a desdenhar a Terra, mas não os Espíritos que nela vivem encarnados. Somente entre os homens é que vemos a prosperidade levar ao esquecimento dos companheiros de infortúnio.

Quero sempre rever os meus, sinto-me feliz com a saudade que eles sentem de mim, seu pensamento me atrai para eles.

Assisto às suas conversas, gozo com as suas alegrias, suas preocupações me entristecem, mas não se trata dessa tristeza cheia de ansiedade que sofremos na vida humana, porque compreendo que as suas dificuldades são passageiras e têm por fim levá-los ao bem.

Sinto-me feliz de pensar que um dia eles também virão para este plano feliz em que a dor é desconhecida. Empenho-me em ajudá-los a se tornarem dignos disso. Esforço-me para lhes sugerir bons pensamentos e sobretudo a resignação que eu mesmo tive perante a vontade de Deus.

Minha maior tristeza é vê-los retardar esse momento por sua falta de coragem, por suas lamentações, sua dúvida sobre o futuro, ou por qualquer ação repreensível.

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Sixdeniers:

(Homem de bem, morto por acidente e conhecido do médium quando vivo.) — (Bordeaux, 11 de fevereiro de 1861.)

P. A tua situação foi feliz desde o princípio no mundo dos Espíritos?

— Não. Eu tinha de pagar a dívida do homem. Meu coração não me havia feito pressentir o futuro do Espírito, e além disso eu não possuía a fé.

Tive de expiar a minha indiferença para com o Criador, mas a sua misericórdia levou em conta o pouco de bem que eu havia podido fazer, das dores que eu havia suportado com resignação apesar do meu sofrimento.

E a sua justiça, que é pesada numa balança que os homens jamais compreenderão, pesou o bem para mim com tanta bondade e amor que o mal prontamente desapareceu.

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O Doutor Demeure

Demeure havia abraçado com ardor a doutrina espírita, na qual encontrara a chave dos mais graves problemas que havia inutilmente procurado na ciência e na filosofia.

Seu Espírito profundo e investigador compreendeu imediatamente todo o alcance da doutrina de que se tornou um dos mais zelosos propagadores.

Relações da mais viva e mútua simpatia estabeleceram-se entre nós por meio da correspondência.

Como sou feliz! Não estou mais enfermo nem velho. Meu corpo era apenas uma vestimenta necessária.

Sou jovem e belo, dessa eterna beleza juvenil dos Espíritos, em que as rugas jamais assinalam o rosto e os cabelos não embranquecem com o passar do tempo.

Estou leve como o pássaro que atravessa em rápido vôo o horizonte de vosso céu nebuloso.

E admiro, contemplo, bendigo e me inclino, átomo que sou, ante a grandeza, a sabedoria e a ciência de nosso Criador, ante as maravilhas que me cercam.

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Se estivermos com a CONSCIÊNCIA TRANQUILA, mesmo que tudo pareça estar errado, intimamente haverá o sentimento de felicidade, porque o dever que nos cabia foi cumprido.

Esta é a felicidade possível na Terra, na atualidade.

Page 18: A ação nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade sem ação

A Doutrina Espírita nos mostrará que a verdadeira felicidade se encontra no mundo espiritual e não na terra.

Ela coloca que Podemos começar a construir a nossa felicidade aqui na terra, mas sabedores de que a verdadeira felicidade está ou se encontra no mundo espiritual que é a nossa verdadeira morada.

FIM