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8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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1.1 Introduo
Em uma poca em que catstrofes naturais so cada vez mais freqentes, as
pessoas comeam a se importar com as conseqncias dos fatos que se iniciaram
desde a consolidao do capitalismo, entende-se disto as Revolues Burguesas (a
partir do sculo XVII) e Industriais (a partir do sculo XVIII), principalmente na
Inglaterra e Frana. O comportamento capitalista de consumo de bens, no qual o
mercado era criado de acordo com a produo, vem causando, desde ento,
escassez de recursos, poluio generalizada, que num planeta finito so causas dodesequilbrio dos ecossistemas. Quem, sob o mesmo teto de Thomas Newcomen
em 1705, poderia imaginar que seu motor a vapor de 5 HP desencadearia toda a
evoluo tcnica e tambm poluidora? Quem poderia pensar que em trezentos
anos, uma vez descobertas as ferramentas, o homem pudesse suprir suas
necessidades, algumas bsicas, outras suprfluas, frutos de novos comportamentos
e que como conseqncia levassem o mundo a exausto? Certamente o ano de
2010 ser o inicio de uma fase de questionamentos no qual, provavelmente sero
avaliados se, para permitir que suas geraes futuras tenham condies de habitar o
planeta, valem a pena certos esforos e, primeira vista talvez privaes, no sentido
de que os indivduos dem prioridade s necessidades coletivas e para isso
repensem suas necessidades individuais, sua moradia, seu trabalho e seu consumo.
Conta-se com diversos aliados neste processo de tornar a vida humana mais
sustentvel e a alta tecnologia aliada arquitetura, repensando o local, o
gerenciamento, o modo e materiais com os quais so feitos sua morada e seu
trabalho, se mostram capazes de auxiliar a transformao deste cenrio.
1.2 A Revoluo Industrial
A Revoluo Industrial, que iniciou com a combinao de quatro elementos
essenciais como a acumulao de capital, a existncia de matrias-primas, mo-de-
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obra disponvel e mercados consumidores trouxe muitas mudanas para a
sociedade e seu meio ambiente. O motor a vapor merece ateno e destaque.
Tecnologicamente, esta inveno foi importantssima para a Revoluo Industrial,
pois transforma a energia trmica em energia mecnica, atravs da combusto do
carvo e aquecimento da gua. Entretanto, uma das primeiras fontes de poluio
industrial produzidas pelo homem. A partir do sculo XIX, quando a Revoluo
Industrial se expandiu para outros continentes, as diversas formas de poluio
provenientes da produo capitalista foram acumulando muitos problemas para o
meio ambiente. A necessidade era produzir em largas escalas com o auxilio das
maquinofaturas e substitudo o modo artesanal, o qual requeria mais labor humano e
tinha menor consumo de recursos naturais que ao serem utilizados paraabastecimento de mquinas geravam gases, dentre eles o dixido de carbono,
provocadores do efeito estufa. A Revoluo Industrial tambm altera
significativamente a histria das cidades e as relaes humanas. H um aumento
demogrfico, causado pela migrao do homem do campo para a cidade,
ocasionando problemas como saneamento bsico, abastecimento de gua,
segurana1.
1.3 A Tecnologia Moderna como Herana da Revoluo
Industrial
A substituio das ferramentas pelas mquinas, da energia humana pelaenergia motriz e do modo de produo domstico pelo sistema fabril constituiu a
Revoluo Industrial; revoluo, em funo do enorme impacto sobre a estrutura da
sociedade, num processo de transformao acompanhado por notvel evoluo
tecnolgica.
Segundo CANEDO (1985) A Revoluo Industrial no dependeu s de um
tipo qualquer de expanso econmica, tcnica ou cientifica, mas da criao da
1 - Neste caso olhar dois livros O Urbanismo F. Choay e Londres e Paris no sculo XIX Maria StellaBresciani.
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fbrica, isto , de um sistema fabril mecanizado, a produzir em quantidades to
grandes e a um custo to rapidamente decrescente a ponto de no depender de
uma demanda existente, mas de criar o seu prprio mercado. (pg25). A evoluo
tcnica ps Revoluo Industrial foi de grande importncia para o desenvolvimento
de novos produtos, e tambm de novas fontes poluidoras como a do motor a
combusto e em contrapartida tecnologias capazes de auxiliar a sociedade a
amenizar problemas relacionados sustentabilidade, como por exemplo, o advento
dos computadores, que se aplicados ao gerenciamento de tarefas diversas
(domsticas, industriais etc.) podem evitar o desperdcio.
Algumas das invenes podem ser vistas logo abaixo na tabela 1
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Invenes
1705 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Gr-Bretanha, instala um motor a vaporpara esgotargua em uma mina de carvo.
1764 - James Hargreaves, na Gr-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma mquina de fiar rotativa que permitia a um nico arteso fiar oito fios de
uma s vez.1765 - James Watt, na Gr-Bretanha, introduz o condensador na mquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficincia do motor
a vapor.
1768 - Richard Arkwright, na Gr-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma mquina de fiar mais avanada que a "spinning jenny".
1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Gr-Bretanha, introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua mquina - agora
conhecida como "water-frame" - com a fora de torrente de gua nas ps de uma roda.1779 - Samuel Crompton, na Gr-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinao da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais
finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mo-de-obra.1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Gr-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor.1800 - Alessandro Volta, na Itlia, inventa a bateria eltrica.1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcao a vapor na Gr-Bretanha.1807 - A iluminaco de rua, a gs, foi instalada em Pall Mall,Londres, na Gr-Bretanha.1808 - Richard Trevithick exps a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em Londres, na Gr-Bretanha.1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Gr-Bretanha.1830 - A Blgica e a Frana iniciaram as respectivas industrializaes utilizando como matria-prima o ferro e como fora-motriz o motor a vapor.1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produo de ao que aumenta a sua resistncia e permite a sua produo em escala
verdadeiramente industrial.1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da Amrica (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu postumamente o
italiano Antonio Meucci como legtimo invetor do telefone)1879 - Thomas Alva Edison construiu a primeira lmpada incandescente utilizando uma haste de carvo muito fina que, aquecida at prximo ao ponto de
fuso, passa a emitir luz.1885 - Karl Benz e Gottlieb Daimler inventou o automvel com motor de combusto interna, na Alemanha.
1938 - Konrad Zuse inventa um computador que funciona graas a retransmisses eletromecnicas: o Z31943 - o primeiro computador que j no comporta peas mecnicas criado graas a J.Mauchly e J.Presper Eckert : o ENIAC (Electronic Numerical
Integrator And Computer). composto de 18000 lmpadas, ocupando 1500 m2.1948 - o transstor criado pela firma Bell Labs (graas aos engenheiros John Bardeen, Walter Brattain e William Shockley). Este permite, nos anos 50,
tornar os computadores menos incomodos, menos vidos em energia elctrica e por conseguinte menos dispendiosos: a revoluo na histria do
computador.1958 - O circuito integrado, aperfeioado em 1958 pela Texas Instrumentos, permite reduzir ainda mais a dimenso e o custo dos computadores, integrando
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Newcomenhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Staffordshirehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3-Bretanhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_a_vaporhttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1764http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=James_Hargreaves&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Spinning_Jenny&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/1765http://pt.wikipedia.org/wiki/James_Watthttp://pt.wikipedia.org/wiki/1768http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Arkwrighthttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Spinning-frame&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/1771http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cromford&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Derbyshirehttp://pt.wikipedia.org/wiki/1779http://pt.wikipedia.org/wiki/Samuel_Cromptonhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Spinning_mule&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3o-de-obrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1780http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Edmund_Cartwright&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Leicestershirehttp://pt.wikipedia.org/wiki/1800http://pt.wikipedia.org/wiki/Alessandro_Voltahttp://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1liahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1803http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Fultonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1807http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pall_Mall_(Londres)http://pt.wikipedia.org/wiki/Londreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/1808http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Trevithickhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1825http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Stephensonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Darlingtonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Stockton-on-Teeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/1830http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9lgicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ferrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_a_vaporhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1856http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Bessemerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1876http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Graham_Bellhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Telefonehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Meuccihttp://pt.wikipedia.org/wiki/1879http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Newcomenhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Staffordshirehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3-Bretanhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_a_vaporhttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1764http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=James_Hargreaves&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Spinning_Jenny&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/1765http://pt.wikipedia.org/wiki/James_Watthttp://pt.wikipedia.org/wiki/1768http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Arkwrighthttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Spinning-frame&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/1771http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cromford&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Derbyshirehttp://pt.wikipedia.org/wiki/1779http://pt.wikipedia.org/wiki/Samuel_Cromptonhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Spinning_mule&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3o-de-obrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1780http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Edmund_Cartwright&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Leicestershirehttp://pt.wikipedia.org/wiki/1800http://pt.wikipedia.org/wiki/Alessandro_Voltahttp://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1liahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1803http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Fultonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1807http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1shttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pall_Mall_(Londres)http://pt.wikipedia.org/wiki/Londreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/1808http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Trevithickhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1825http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Stephensonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Darlingtonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Stockton-on-Teeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/1830http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9lgicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ferrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_a_vaporhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1856http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Bessemerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/1876http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Graham_Bellhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Telefonehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Meuccihttp://pt.wikipedia.org/wiki/18798/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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num mesmo circuito electrnico vrios tranistores sem utilizar fios elctricos.1971 - aparece o primeiro microcomputador: o Kenback 1, com uma memria de 256 bytes.1971 - aparece o primeiro microprocessador, Intel 4004. Este permite efetuar operaes de 4 bits simultaneamente.
1973 - o processador 8080 de Intel equipa os primeiros microcomputadores: o Micral e o Altair 8800, com 256 bytes de memria. No final de 1973, a Intel
comercializava j processadores 10 vezes mais rpidos que o precedente (Intel 8080), comportando 64 ko de memria.
1976 - Steve Wozniak e Steve Jobs criam a Apple I numa garagem. Este computador possui um teclado, um microprocessador 1 MHz, 4 ko RAM e 1 ko de
memria vdeo.1981- a IBM comercializa o primeiro PC composto de um processador 8088 cadenciado a 4.77 MHz.
Tabela 12 invenes significativas de 1705 a 1981.
2 - Fonte: Artigo - ANLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NA PRODUO DE ENERGIA DENTRO DO PLANEJAMENTO INTEGRADO DERECURSOS - Thais Aya Hassan Inatomi; Miguel Edgar Morales Udaeta - (2005) / www.ambientebrasil.com.br/http://www.cdcc.sc.usp.br/julianoneto/descobertas.html
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http://www.ambientebrasil.com.br/http://www.cdcc.sc.usp.br/julianoneto/descobertas.htmlhttp://www.ambientebrasil.com.br/http://www.cdcc.sc.usp.br/julianoneto/descobertas.html8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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Toda a tecnologia advinda da ps Revoluo Industrial permite no
somente que as pessoas, em primeiro momento, sintam estranhesa, mas que
se adaptem a elas e em seu habitat. Por exemplo segundo NEVES (2002): a
evoluo da computao e dos sistemas digitais tem viabilizado aplicaes que
a princpio causam impactos, mas logo esto presentes no cotidiano das
pessoas e passam a ser condicionantes de conforto e praticidade. (pg 2) A
evoluo dos computadores das redes permitem que um prdio ou uma casa
possam ser gerenciados eletronicamente, tambm a longa distancia,
ferramentas se utilizadas sob a otica da sustentabilidade, podem tornar a vida
mais confortvel, mais prtica e o mais importante: que as residencias, que o
homem e sua moradia ou seu trabalho se tornem unidades de produo econservao de energia.
Toda a tecnologia depende tambm de energia. por isso que o homem
teve de criar proporcionalmente s suas invenes, novas formas de produo
de energia. Com esta produo vem mais fontes poluidoras, que dependem de
quais resduos so gerados para cada tipo de fonte. Sero analidados
posteriormente.
1.4 As Fontes Energticas3
O mundo est em constante mudana, principalmente aps a revoluo
industrial, mudanas tecnologias, construtivas entre outras. Porm, todo o
progresso tem seu preo, atualmente a humanidade possui uma enorme
demanda energtica e os cenrios mostram um colapso que no estaria to
distante.
3 - Fonte: http://profvilmargeopol.blogspot.com/2009/12/hidreletricas-poluem-o-arha.html /http://www.espacoamazonico.com.br/artigos/a_poluicao_das_hidreletricas.htm /
http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm /http://pintassilgo2.ipen.br/biblioteca/2005/inac/10624.pdf /http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_termoel%C3%A9trica
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http://profvilmargeopol.blogspot.com/2009/12/hidreletricas-poluem-o-arha.html%20/http://www.espacoamazonico.com.br/artigos/a_poluicao_das_hidreletricas.htm%20/http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm%20/http://pintassilgo2.ipen.br/biblioteca/2005/inac/10624.pdf%20/http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_termoel%C3%A9tricahttp://profvilmargeopol.blogspot.com/2009/12/hidreletricas-poluem-o-arha.html%20/http://www.espacoamazonico.com.br/artigos/a_poluicao_das_hidreletricas.htm%20/http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm%20/http://pintassilgo2.ipen.br/biblioteca/2005/inac/10624.pdf%20/http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_termoel%C3%A9trica8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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Devemos analisar quais fontes energticas teriam menor impacto sobre
ecossistemas e visar a melhoria da qualidade de vida, pensando no apenas
no agora mais sim nas geraes futuras
Sero analisadas individualmente fontes como hidreltricas,
termoeltricas, nucleares, elicas e solares.
1.4.1 Hidreltricas
Dentre as formas de obteno de energia, a hidreltrica est entre as
que menos poluem, mas no deixa de ter um percentual nocivo ao meio
ambiente. A gerao de energia a partir de usina hidreltrica requer a
construo de enormes reservatrios que represam as guas de um rio de
modo que formem quedas, responsveis por movimentar as turbinas. Alm
disso, percebemos que, ao represar um rio, enormes reas so inundadas,
cobrindo florestas, matando animais, comprometendo rios menores e seus
peixes, alm de fazendas antigas, povoados, cidades e etc. (a gua represada
rica em gs metano proveniente da floresta inundada e apodrecida. Ao
passar pelas turbinas se transforma em gs carbnico). Assim sendo, os
estudos pem por terra a idia de que as hidreltricas seriam um procedimento
ecologicamente correto afirma Eric Duchemim, consultor do IPCC (Painel
Intergovernamental de Mudana Climtica- ONU).
Apesar de sua limitao, apresenta vantagens em relao a outros tipos
de fontes energticas (petrleo, carvo e energia nuclear). As hidroeltricas
no se esgotam visto que so acionadas com a movimentao da gua.
1.4.2 Termoeltricas
As termoeltricas funcionam geralmente com algum tipo de combustvel
fssil como gasolina, petrleo, gs natural ou carvo, esses so queimados na
cmara de combusto, o vapor movimenta as ps de uma das turbinas e cada
turbina conectada a um gerador de eletricidade. Essa energia transportada
por linhas de alta tenso aos centros de consumo. A queima desses
combustveis lana na atmosfera grandes quantidades de oxidantes eredutores, assim causando o efeito estufa e se entrar em contato com o ser
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http://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htmhttp://www.brasilescola.com/geografia/energia-hidreletrica.htm8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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humano, pode acarretar doenas como diarria, alm de ser um combustvel
fssil que no se recupera.
1.4.3 Nucleares
A energia nuclear uma das alternativas energticas mais debatidas no
mundo. Comenta-se, entre outros tpicos, se valer a pena implementar
centrais de produo nuclear ou se devemos apostar em outros tipos de
energia que sejam renovveis, pois como sabemos a energia nuclear no
renovvel, uma vez que a sua matria-prima so elementos qumicos, como o
urnio, extrados de minerais.
As Vantagens da energia nuclear so: no contribui para o efeito de
estufa (principal); no polui o ar com gases de enxofre, nitrognio, particulados,
etc.; no utiliza grandes reas de terreno: a central requer pequenos espaos
para sua instalao; no depende da sazonalidade climtica (nem das chuvas,
nem dos ventos); pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera; grande
disponibilidade de combustvel; a fonte mais concentrada de gerao de
energia a quantidade de resduos radiativos gerados extremamente pequena
e compacta; a tecnologia do processo bastante conhecida; o risco de
transporte do combustvel significativamente menor quando comparado ao
gs e ao leo das termoeltricas; no necessita de armazenamento da energia
produzida em baterias;
As desvantagens so: necessidade de armazenar o resduo nuclear em locais
isolados e protegidos4; necessidade de isolar a central aps o seu
encerramento; mais cara quando comparada s demais fontes de energia; osresduos produzidos emitem radiatividade durante muitos anos; dificuldades no
armazenamento dos resduos, principalmente em questes de localizao e
segurana; pode interferir em ecossistemas; grande risco de acidente na
central nuclear.
4 - Esta desvantagem provavelmente durar pelo menos 30 anos, a partir de quando j seesperam desenvolvidas tecnologias para reciclagem e reaproveitamento dos resduosradioativos.
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1.4.4 Elicas
A energia elica considerada a energia mais limpa do planeta,
porm todas as formas de gerao de energia eltrica apresentam algum
tipo de impacto ambiental. Apesar de no queimarem combustveis fsseis e
no emitirem poluentes, fazendas elicas no so totalmente desprovidas
de impactos ambientais. Elas alteram paisagens com suas torres e hlices e
podem ameaar pssaros se forem instaladas em rotas de migrao.
Emitem certo nvel de rudo (de baixa freqncia), que pode causar algum
incmodo. Alm disso, podem causar interferncia na transmisso de
televiso.
O custo dos geradores elicos elevado, porm o vento uma fonte
inesgotvel de energia. E as plantas elicas tm um retorno financeiro a um
curto prazo. Outro problema que pode se citado que em regies onde o
vento no constante, ou a intensidade muito fraca, obtm-se pouca
energia e quando ocorrem chuvas muito fortes, h desperdcio de energia.
1.4.5 Solares
O sol fonte de energia renovvel, o aproveitamento desta energia tanto
como fonte de calor quanto de luz, uma das alternativas energticas mais
promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milnio. Pois uma
energia renovvel, no polui e nem prejudica o ecossistema. A energia solar
importante na preservao do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre
as outras formas de obteno de energia, como: no ser poluente, no influir
no efeito estufa, no precisar de turbinas ou geradores para a produo deenergia eltrica, mas tem como desvantagem a exigncia de altos
investimentos para o seu aproveitamento. Os impactos ambientais mais
significantes do sistema de energia solar so provocados durante a fabricao
de seus materiais e construo, e tambm a necessidade de se dispor e
reciclar corretamente as baterias (geralmente do tipo chumbo cido, e com vida
media de quatro a cinco anos).
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1.5 Alteraes no clima o efeito estufa
De maneira geral, todo resduo concentrado prejudicial sade do
planeta. No entanto, a proposta da alta tecnologia aliada arquitetura
minimizar e at evitar produo de tais resduos, desperdcios, que podem em
parte solucionar alguns problemas, mas no todos os que envolvem a vida
humana e sua vivncia. O efeito estufa, por exemplo, ocorre quando a radiao
solar atravessa a atmosfera, e absorvida pela superfcie terrestre,
aquecendo-a. Parte da radiao infravermelha (calor) refletida pela superfcie
da Terra, mas no retorna ao espao, pois refletida de novo e absorvida pelacamada de gases de estufa que envolve o planeta. O efeito o aquecimento
da superfcie terrestre e da atmosfera causando o aquecimento global, com
conseqncias graves para planeta. A reteno de calor na superfcie terrestre
pode influenciar nas chuvas e secas, elevao dos nveis de rios e mares pelo
derretimento das calotas polares, afetando plantaes, florestas, populaes
ribeirinhas, litorneas, de ilhas, enfim, tudo o que se comportava naturalmente
poder com o tempo sair do equilbrio. Conseqncia do aquecimento global a calota de gelo ocidental da Antrtida est derretendo a uma velocidade de
250 km cbicos por ano, elevando o nvel dos oceanos em 0,2 milmetros a
cada 12 meses. Tambm ocorrer o crescimento e surgimento de desertos (o
aumento da temperatura provoca morte de varias espcies animais e vegetais,
desequilibrando ecossistemas), tambm causando o aumento de furaes,
tufes e ciclones (o aumento da temperatura faz com que ocorra maior
evaporao das guas dos oceanos), potencializando estes tipos decatstrofes climticas. A arquitetura atual dever encarar desafios tambm em
relao ao clima e suas mudanas e dever ser pensada de forma local,
apesar de os efeitos serem globais.
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1.6 Sustentabilidade
Entende-se que o desenvolvimento sustentvel capaz de atender as
necessidades das geraes atuais tanto quanto das geraes futuras, nas
questes de preservao ambiental e energtica. Por sua vez, a alta
tecnologia aplicada arquitetura tem demonstrado sua capacidade de
gerenciar processos de forma eficiente, evitando o desperdcio.
Como as unies dessas reas do conhecimento podem criar prticas
construtivas para o futuro da populao mundial?
O conceito de sustentabilidade vem em 1987, segundo o Relatrio de
Brundtland*5 elaborado pela Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (CMMAD), chefiado pela Primeira Ministra da Noruega, Gro
Harlem Brundtland, no qual prope o desenvolvimento sustentvel, que
aquele que atende s necessidades do presente sem comprometer a
possibilidade de as geraes futuras atenderem s suas necessidades.
Seguido pela Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canad
(outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em
Sundsvall, Sucia (agosto de 1990) e que culminou com a Conveno-Quadro
das Naes Unidas sobre a Mudana Climtica (CQNUMC) na ECO-92 no Rio
de Janeiro, Brasil (junho de 1992). O Protocolo de Kyoto foi tambm um passo
importante para viabilizar as prticas da sustentabilidade, visto que dentre os
seus compromissos estavam a reduo da emisso dos gases que aumentam
o efeito estufa, principal causa do aquecimento global. O Protocolo de Kyoto foiratificado por 55% dos pases responsveis por ao menos 55% da emisso de
gases poluentes e conseguiu entrar em vigor em 16 de fevereiro de 2005. No
Brasil, o conceito de sustentabilidade comeou a ser popularizado na dcada
5 - Relatrio Brundtland o documento intitulado Nosso Futuro Comum, publicado em 1987, no
qual desenvolvimento sustentvel concebido como o desenvolvimento que satisfaz as
necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das geraes futuras de suprir suas
prprias necessidades.
22
http://pt.wikipedia.org/wiki/Torontohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/1988http://pt.wikipedia.org/wiki/Sundsvallhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1990http://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o-Quadro_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_sobre_a_Mudan%C3%A7a_Clim%C3%A1ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o-Quadro_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_sobre_a_Mudan%C3%A7a_Clim%C3%A1ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/ECO-92http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1992http://pt.wikipedia.org/wiki/1987http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1velhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1987http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1velhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Torontohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/1988http://pt.wikipedia.org/wiki/Sundsvallhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/1990http://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o-Quadro_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_sobre_a_Mudan%C3%A7a_Clim%C3%A1ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o-Quadro_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_sobre_a_Mudan%C3%A7a_Clim%C3%A1ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/ECO-92http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/19928/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
12/45
de 2000, ganhou fora em empresas e no meio acadmico como um reflexo da
repercusso mundial e do amadurecimento da polulao com relao aos seus
sucessores.
rgos internacionais estabeleceram metas para o desenvolvimento
sustentvel e algumas so intrinsecamente relacionadas construo civil,
arquitetura e urbanismo, e suas ramificaes. As metas, para serem
alcanadas dentro dos prazos estabelecidos, dependem de investimentos,
pesquisas, infraestrutura, participao e capacitao de pessoas, sistemas
inteligentes e tecnologia.
Como parmetro para definir objetivamente quais princpios so vlidospara a arquitetura sustentvel, sero colocadas as metas do Relatrio
Brundtland e Protocolo de Kyoto, ressaltadas abaixo, e relacionadas com
opinies de autores da rea de tecnologia em arquitetura.
1.7 Preservao da biodiversidade e dos ecossistemas
Alguns estudos mostram que cerca de 12,5% das espcies de plantas
conhecidas esto sob ameaa de extino. Todo ano, entre 17.000 e 100.000
espcies so varridas de nosso planeta. Quase todos os especialistas dizem
que as perdas so devido s atividades humanas, em particular a detruiodos
hbitats onde essas espcies vivem6.
Em relao a esta temtica e ligada a construo civil, NEVES 2002 diz,
o edifcio ao ser erguido, alm de envolver uma certa poro de espao,
exerce influncia sobre as adjacncias. Ele constitui uma presena, um objeto
ocupando um lugar e se relaciona com outros objetos como o solo, as rvores,
a paisagem e outros edifcios. Ele projeta sombras, apara o vento, modifica a
"atmosfera" local. (pg8) Deste princpio pressupe-se que a inteligncia
aplicada s edificaes no ser apenas relacionada parte de sistemas e6-Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/biodiversidade/
23
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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automao, mas sim a todo o planejamento incluindo o local no qual se
estabelecer e quais efeitos ao meio ambiente sero antecipados e
amenizados devido a tudo ser executado pelas premissas da sustentabilidade.
1.7.1 Diminuio do consumo de energia e desenvolvimento de
tecnologias com uso de fontes energticas renovveis;
Considerando NEVES, (2002) diz Os motivos que impulsionaram a
expanso da automao nas edificaes foram principalmente procura de
frmulas para economia de energia, juntamente com a administrao eficaz do
seu consumo, alm da grande reduo nos custos dos equipamentos de
informtica. (pg2) A aplicao da automao das atividades que se utilizam deenergia eltrica, gs e da captao de energia solar, elica e de guas pluviais
nos edifcios, como mini-estaes de tratamento e distribuio, podem, nesta
meta de Brundtland, encontrar a oportunidade de estar efetivamente
contribuindo com a validade dos recursos por muitas geraes.
1.7.2 Uso de novos materiais na construo;
Por que no utilizarmos materiais reciclados na construo civil? O queseria lixo e levaria anos para se degradar, poderia ter uma vida mais longa e
assim deixar de retirar da natureza materiais novos. A pesquisa e a tecnologia
tem papel importante neste quesito. Por exemplo, embalagens tipo tetra park
compensadas viram tapumes de proteo de canteiros de obras, em lugar da
madeira ou chapas metlicas, madeira pode virar objetos de decorao,
entulho de alvenaria e pedrisco pode virar aterro, papel e papelo podem ser
vendidos, entre outros.
1.7.3 Aproveitamento e consumo de fontes alternativas de energia, como
a solar, a elica e a geotrmica;
CASTRO NETO (1994), sugere a definio, seguindo o IBI (Intelligent
Buildings Institute dos EUA), de que os EI/EAT so aqueles edifcios que
oferecem um ambiente produtivo e econmico atravs da otimizao de quatro
elementos bsicos: Estrutura (componentes estruturais do edifcio, elementosde Arquitetura, acabamentos de interiores e mveis), Sistemas (controle de
24
8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
14/45
ambiente, calefao, ventilao, ar-condicionado, luz, segurana e energia
eltrica), Servios (comunicao de voz, dados, imagens, limpeza) e
Gerenciamento (ferramentas para controlar o edifcio), bem como das inter-
relaes entre eles. (pg8)
1.7.4 Reestruturao da distribuio de zonas residenciais e industriais;
A definio de zonas residenciais e industriais muito importante para a
alocao dos recursos e sua distribuio, de maneira que as necessidades
destes bairros e de sua populao sero mais similares.
1.7.5 Consumo racional de gua e de alimentos;
Imagine se, por meio da alta tecnologia, existissem medidores do
consumo de gua e de energia eltrica dentro das residncias e empresas e
que cada unidade tivesse um limite para ser utilizado diariamente. Certamente,
com mais acesso aos medidores, e estes de leitura mais objetiva, as pessoas
economizariam mais. Existe um projeto de um aparelho capaz de medir o
consumo de eletricidade de cada eletrodomesticos, por iniciativa do Programa
Nacional de Conservao de Energia Eltrica (Procel), ligado a Eletrobrs eapoiado pelo Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (Pnud),
com o objetivo de descobrir qual a maior fonte de gasto de energia nas
residencias brasileiras. O novo medidor ser usado em uma pesquisa nacional
que vai traar os perfis de consumo no Brasil e orientar futuras campanhas de
economia.
1.7.6 Promover o uso de fontes energticas renovveis;
NEVES (2002) diz Ao nvel dos sistemas de gesto de energia, pode
ser regulada a iluminao artificial de acordo com a natural, gesto de energia
solar e utilizao de sistemas mecnicos para limitar o consumo de energia.
(pg13) Esta nova gerao de edifcios est concentrada na sensibilizao
econmica, ou seja, na gesto de energia, flexibilidade e integrao dos
sistemas, para alm da utilizao de coletores solares e turbinas elicas que
permitam um potencial auto-suficiente.
25
8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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A longo prazo espera-se que tais prticas sejam popularizadas e que
permitam o acesso de todos a alta tecnologia, utilizada como criadora do
espao arquitetnico, desde que em harmonia com o desenvolvimento
sustentvel. Este primordial a perpetuao da vida dos seres humanos e do
planeta.
Sem dvida, no h desenvolvimento sem energia, o desenvolvimento
futuro depende de que se disponha dela por muito tempo, em quantidades
cada vez maiores e de fontes seguras, confiveis e adequadas ao meio
ambiente. Por isso, s h desenvolvimento sustentvel com energia vinda de
novas fontes renovveis. A demanda por energia , hoje em dia, indiscutvel,
mas preciso encontrar maneiras de suprir a essa demanda e, ao mesmotempo, integrar-se comunidade internacional no debate sobre como lidar com
o efeito estufa. Boa parte das emisses de gs carbnico vem da produo de
energia atravs das termoeltricas, movidas a combustveis fsseis. O prprio
Protocolo de Kyoto sobre Mudanas Climticas aponta para o incentivo a
energias renovveis como uma tendncia internacional, que dever marcar as
prximas dcadas. LINS, 2009 (pg6)
A evoluo tecnologica colabora com o desenvolvimento, podemos
perceber a tecnologia ao nosos redor pelos automveis, computadores,
energia nuclear e etc. O mundo de hoje um aldeia global onde as pessoas
podem se comunicar e trabalhar de qualquer lugar. Assim, novos produtos e
servios so exigidos nos escritrios e residncias. Houve vrios motivos que
impulsionaram a automao dos edifcios, mas o principal a busca de novos
meios para economizar energia e gua e tambm a necessidade na maior
rapidez na transmisso de dados, voz, textos e imagens, uma consequncia da
evoluo na computao.
H mais de uma dcada, a ONU promove encontros para discutir o
aquecimento global e estabelecer regras para combat-lo. De todos, o mais
frutfero foi aquele que elaborou, em 1997, o Protocolo de Kyoto. Com intuito
de traar os objetivos a serem cumpridos depois desta data, lderes de todo o
mundo se reuniram na Dinamarca em dezembro de 2009. A expectativa, dosparticipantes era de que os trabalhos chegassem a um consenso e, se
26
8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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possvel, permitam a criao de um documento capaz de substituir o protocolo
de Kyoto, que expira em 2012 e no tem consenso mundial. Estados Unidos e
China, os dois pases que mais se opunham s medidas de controle
da emisso de gases poluentes, parecia ter cedido presso mundial. Apesar
das especulaes de que esse encontro seria muito produtivo a conferncia
mundial do clima terminou em completo desacordo. Depois de dias de
discusso, os 193 pases encerraram a fracassada negociao, sem nenhum
acordo ou metas.
2.1 Edifcios Inteligentes e sua Realidade
Os primeiros sistemas de edifcios eletrnicos foram os sistemas de
aquecimento, ventilao e ar condicionado (HVAC), no final dos anos 70 do
sculo XX. Esta tecnologia deu incio ao desenvolvimento da idia de tornar os
edifcios mais inteligentes, podendo assim responder aos requisitos dos
usurios e serem mais econmicos.
Segundo NEVES (2002) O conceito de smart building apareceu nos
EUA por volta da dcada de 80 do sculo XX. Por definio, um Edifcio
Inteligente aquele que utiliza a tecnologia para diminuir os custos
operacionais, eliminar os desperdcios e criar uma infra-estrutura adequada
para aumentar a produtividade dos usurios. Tambm nos anos 80,
apareceram os sistemas de automao de segurana e iluminao, mostrando
coordenao entre componentes do mesmo sistema. (pg11)
Com a crise energtica existe uma busca por eficincia. Segundo
TAKAOKA, presidente do Conselho Brasileiro de Construo Sustentvel
(CBCS), a eficincia energtica uma idia j implementada na maioria das
grandes obras do pas. "Muitos achavam que o empreendimento com
tecnologias verdes tinha um custo maior, mas esto vendo agora que no
assim, at porque o consumidor est procurando esse tipo de produto". (pg2)
27
8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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TAKAOKA tambm destaca que um empreendimento que tem um custo
adicional de 2% a 3% em sua obra devido a esse tipo de tecnologia pode
recuper-lo apenas com o valor de locao. "Um edifcio comercial que preze a
economia de gua e luz tem sua manuteno bem mais barata, levando em
conta que esses gastos operacionais representam 80% dos custos totais do
condomnio", informou7. (2007)
A desculpa de que uma obra sustentvel encarece a construo est se
enfraquecendo, pois em vez de falar dos custos iniciais, devem-se pensar no
que essa economia vai se transformar durante o ciclo de vida do edifcio. Com
certeza vale a pena tanto para os usurios quanto para o meio ambiente.
A expresso edifcios inteligentes tem se tornado pblica
recentemente, mas devemos tomar cuidado por ter sido um termo de marketing
muito explorado. Quando surgiu, segundo NEVES (2002) o mercado saturou
rapidamente, (pg12), porm a realidade no estava nesse mercado, pois no
atendia os aspectos que realmente so importantes em um edifcio inteligente.
Um edifcio inteligente avaliado por um conjunto, que tem a ver, sobretudo
com a sua concepo e pela forma como utilizado ou explorado. na
realidade aquele que gerado visando a satisfao do proprietrio, tanto naparte do bens estar como a parte de economia de recursos naturais. O edifcio
inteligente visa menor agresso ao ambiente que esta sendo inserido.
Um edifcio inteligente aquele que tem8:
Conforto - controle da temperatura ambiente, umidade, qualidade do ar,
pontos de luz;
Segurana - incndio, fugas de gs, inundaes, intruso, simulao deocupao;
Facilidade de utilizao, flexibilidade e adaptabilidade;
Capacidades de comunicao (in/out);
Gesto pr-ativa da manuteno;
Fatores ecolgicos e ambientalmente respeitadores;
7 - Fonte:Artigo sobre crise energtica extrada do site http://pt.kioskea.net/contents/histoire8 - Fonte: http://www.edificiointeligente.com.br / http://www.acessa.com/informatica
28
http://pt.kioskea.net/contents/histoire/ordinateurhttp://pt.kioskea.net/contents/histoire/ordinateur8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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O fator energtico: atualmente incontornvel, quer por razes racionais
de economia e atitude ecolgica, como por imperativos legais;
Devemos sempre ter em mente que para um lugar que tenha esse tipo
de inteligncia no se confunda com apenas sofisticao. Ela pode existir em
lugares comuns e que visem estar bem com o meio ambiente e o conforto
mesmo em menor escala.
2.2 Alta Tecnologia
Com as mais novas tecnologias disponveis no mercado e a criao de
espaos arquitetnicos corretos, ser possvel contar com uma rede nica de
comunicao que proporcionara aos edifcios todas as facilidades de ser
confortvel e econmico no sentido de que sua estrutura e seu gerenciamento
propiciaro menos gastos com energia eltrica, gua e demais recursos.
Atravs da integrao e, contando com os recursos da Internet, as
possibilidades de comunicao, atravs da rede telefnica ou da recepo de
sinais pelos cabos de televiso e antenas, os edifcios que contam com as
novas tecnologias podem controlar todas as atividades, tanto internamente
como remotamente.
Segundo CASTRO (2007) Estas instalaes estaro preparadas,
inclusive, para funes previstas para um futuro prximo como a interconexo
de eletrodomsticos Internet, uma vez que estas possibilidades encontram-se
em fases de teste pelas indstrias, o que possibilitar consultar uma receita na
rede atravs do prprio micro ondas ou receber um telefonema da assistncia
tcnica do refrigerador, informando que foram detectados indcios de mau
funcionamento do mesmo, pela verificao de rotina feita, tambm, atravs da
Internet. (pg4)
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Com a utilizao das novas tecnologias possvel realizar o
gerenciamento do consumo de energia eltrica, de gua, alm do gs,
auxiliando a racionalizao dos gastos e manuteno dos equipamentos. Sem
contar com a comodidade de efetuar o comando de grande parte das
instalaes, atravs de controle remoto por meio de celular, internet e outros.
Embora os controles sejam isolados, eles podem ser regulados por um
computador central. Por exemplo, Segundo Neves (2002) ao integrarmos o
sistema de deteco de incndios com o de segurana, podemos destrancar
todas as portas de forma a fornecer o caminho mais rpido para as pessoas
evacuarem o edifcio em caso de emergncia. Em conjunto com o sistema
HVAC (Sistema de Aquecimento, Ventilao e Ar Condicionado), poder sercontrolado o fluxo de ar e chamas de forma a impedir a sua propagao entre
outras coisas. (pg13)
2.3 Casos de Ambientes Inteligentes
Em 1998 h um exemplo de unidade de redes internacionais
implantadas em So Paulo o Grand Hotel Mercure projetado pelo arquiteto
Ricardo Julio, com 353 apartamentos. Totalmente inteligente, o Mercure tem
uma rede computadorizada que faz todo o controle do sistema de ar
condicionado, ventilao mecnica, energia, iluminao, sistemas
hidrosanitrios, de deteco de fumaa de incndio, som ambiente e
segurana atravs de circuito fechado de TV.
30
8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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Fig. 1 Grand Hotel Mercure SP
Fonte: http://www.mercure.com
O projeto dos arquitetos Marc Rubin e Alberto Botti, o Centro
Empresarial Naes Unidas inaugura a torre Oeste em 1998, a primeira detrs torres que fazem parte do complexo.Em 1999 Inaugurada em novembro
de 1999, a Torre Norte do Centro Empresarial Naes Unidas (CENU),
construda pela Tishman Speyer-Mtodo. E em 2000 comeam as obras de
construo da terceira torre do Centro Empresarial Naes Unidas, a torre
Leste. Da mesma altura da torre Oeste com 138m, foi inicialmente projetada
para ser uma torre de escritrios, mas agora est sendo desenvolvida para
comportar o Hotel Hilton, com 506 apartamentos.
Trs torres de escritrios somando oitenta e trs andares, dois Centros
de Convenes e o Shopping Naes Unidas, compem um conjunto
harmonioso de 304.534m2, rigorosamente planejados dentro dos mais
avanados conceitos tecnolgicos de arquitetura, engenharia e administrao
predial. No subsolo do CENU, interligando as trs torres, est o Shopping
Center Naes Unidas que possui aproximadamente 3.048m, contendo
diversos restaurantes, cafs, papelaria, farmcia, bancos entre outros servios.
O Shopping est ligado ao Complexo World Trade Center atravs de um amplo
corredor subterrneo para pedestres. Este complexo abriga o Hotel Gran
Meli, o Shopping D&D, um centro de convenes e uma torre de escritrios.
31
http://www.mercure.com/pt/hotel-2125-mercure-grand-hotel-sp-ibirapuera/print.shtmlhttp://www.mercure.com/pt/hotel-2125-mercure-grand-hotel-sp-ibirapuera/print.shtmlhttp://www.mercure.com/pt/hotel-2125-mercure-grand-hotel-sp-ibirapuera/print.shtml8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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Fig. 2 Centro Empresarial Naes Unidas - SP
Fonte: http://www.tishmanspeyer.com.br/
No ano de 2003 o edifcio de escritrios Swiss Re situa-se no centro
financeiro de Londres, tem 180 metros de altura e 40 pavimentos. Nele foram
implantadas caractersticas sustentveis que reduzem o consumo energtico
em 50% em comparao com construes tradicionais. Seu formato cilndricoreflete a necessidade de reduo do impacto das cargas de vento incidentes
sobre a estrutura. Sua estrutura formada externamente por uma malha de
perfis de ao de alta resistncia dispostos diagonalmente e resiste aos esforos
horizontais. A estrutura do ncleo sustenta as cargas verticais.
Fig. 3 Swiss Re LondresEstudos de transmisso de cargas de ventoFonte: FINESTRA 40, 2005. pg. 33
32
http://www.tishmanspeyer.com.br/administracao-predial.phphttp://www.tishmanspeyer.com.br/administracao-predial.php8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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Fig. 4 Swiss Re LondresFonte: http://www.ikaza.com.pt
O Floripa Loft Canajur foi projetado em 2009 e dividido em dois
edifcios, o Grand Loft e o Plaza Loft: Grand Loft tem nove amplos loftde 350 a
500m e o Plaza Loft tem 21 lofts horizontais e duplex e penthouses de 100 a
170m.
O condomnio conta com uma completa infra-estrutura, como:
Poo artesiano e gerador de energia
Smart Hydro: Banheira com design exclusivo e acionamento a distncia
por Pocket PC (computador de bolso) ou celular.
Smart Show ER: Fim das torneiras, j que permite o controle de
temperatura e presso da gua num simples apertar de boto.
Smart Door: Porta com fechadura biomtrica, permite at 22 registros
digitais. Smart Control Stand Alone: Sistema de automao de luz, ar
condicionado, persianas, udio e demais aparelhos eletrnicos.
Segurana 24hrs, monitora em tempo real pela web ou pocket pc com
cmeras na rea comum e uma por unidade com acesso restrito aos
moradores.
33
http://www.ikaza.com.pt/presentationlayer/Artigo_01.aspx?id=125&canal_ordem=0402http://www.ikaza.com.pt/presentationlayer/Artigo_01.aspx?id=125&canal_ordem=04028/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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Fig. 5 Loft CanajurFig. 6 Controle CentralFig. 7 Pocket PCFonte:http://www.condominiosinteligentes.com.br/
Tambm em 2009o projeto Jatob Green Building se insere nos parmetros do
Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), obtendo a
classificao Gold, ao atender diversos critrios de sustentabilidade. Alguns
itens so de fcil implementao como bicicletrio e vestirios, ou vagas para
automveis com combustvel de fontes renovveis. Outros se referem
racionalizao no uso de gua, atravs da captao e reutilizao de guas
pluviais, alm de tratamento de esgoto ou utilizao de descargas vcuo,
resultando numa economia de 30% de gua. O sistema de ar condicionado tipo
VRV (volume de refrigerao varivel) individualizado, alm da utilizao de
iluminao de baixo consumo e alto rendimento, aliadas s bandejas de
reflexo e brises de controle solar das fachadas, tambm garantem grandes
economias com significativa reduo do consumo de energia eltrica. reas
verdes na cobertura coroam as preocupaes com o conforto trmico.
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Fig. 8 Jatob Green Building SP
Fonte: http//www.revistainfra.com.br
A vida se transforma em movimento, a arquitetura renova-se e requer
que seja mais dinmica. E este o princpio no qual assenta o mais recente erevolucionrio projeto arquitetnico de David Fisher - um edifcio que desafia as
leis da fsica e acompanha a luz do sol.
O arquiteto italiano David Fisher apresentou em Nova Iorque, ano de
2010, o seu mais recente projeto. A "Torre Dinmica", que ainda este ano
comea a ser construda, promete revolucionar a arquitetura nos prximos
tempos.
Fisher afirmou que o edifcio giratrio de 80 andares ser erguido em Dubai,
nos Emirados rabes Unidos, famoso pelos mais imponentes e modernos
arranha-cus do planeta.
Assente no novo conceito de arquitetura giratria, os andares
funcionam como plataformas independentes que giram, em torno de um eixo
vertical fixo, acompanhando a luz solar. Os mdulos so pr-fabricados e auto-
suficientes em termos energticos. Consegue se abastecer de suas turbinaselicas ajustadas entre cada andar.
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O arranha-cu ser equipado com os ltimos avanos da tecnologia
domtica e ter formas infinitas alterando constantemente a paisagem onde
est inserido, referiu o arquiteto italiano. Cada andar pode girar sobre o eixo e
dar uma volta completa demora entre uma a trs horas.
A "Torre Dinmica" de Dubai inclui apartamentos de luxo de 124 a 1.200
metros quadrados de rea.
Fig. 9 Dynamic Tower - DubaiFonte:http://www.patriciakalil.com
Projetada em 2009 prevista para ser concluda em 2016 Masdar uma
cidade futurstica, planejada para ser construda em Abu Dhabi, nos
Emirados rabes. Na verdade, a primeira eco cidade do mundo, a ser
construda com a mais alta tecnologia. O significado do nome tem tudo a ver
com o projeto: a fonte. Isto porque tudo o que se consumir em energia nessa
cidade ser gerada por ela. Depender exclusivamente de energia solar e
elica.
Esse ser, se tudo correr conforme o planejado, o grande exemplo para
o mundo de que desenvolvimento com alta tecnologia no necessariamente
significa sacrificar a j bastante limitada fonte de recursos da natureza. O
desenvolvimento sustentvel ser colocado em prtica de uma forma nunca
vista antes, e seus resultados sero acompanhados de perto pelo mundointeiro. A cidade dever estar pronta por volta de 2016, com custo estimado em
36
http://carreiradeti.com.br/a-cidade-do-futuro-onde-alta-tecnologia-e-meio-ambiente-combinam/#%23http://carreiradeti.com.br/a-cidade-do-futuro-onde-alta-tecnologia-e-meio-ambiente-combinam/#%238/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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22 bilhes de dlares. Ao unir controle de desperdcio com tecnologias
renovveis, os arquitetos de Masdar acreditam que a cidade utilizar 75%
menos eletricidade e menos da metade de gua que usualmente consumida
em cidades convencionais, com uma economia equivalente a 2 bilhes de
dlares em 25 anos.
37
http://carreiradeti.com.br/a-cidade-do-futuro-onde-alta-tecnologia-e-meio-ambiente-combinam/#%23http://carreiradeti.com.br/a-cidade-do-futuro-onde-alta-tecnologia-e-meio-ambiente-combinam/#%238/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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Fig. 10 Cidade Futurstica Masdar Emirados rabes
Fonte:http://www.olibertario.org/
Fig. 11 Carro eltrico desenvolvido para cidadede Masdar
Fonte: http://www.mundofantastico.org
2.4 Materiais e Sistemas Construtivos
O aumento da tecnologia voltada construo civil coincide com oaumento de busca por qualidade. Qualidade e racionalidades deve ser a
palavra chave para os edifcios inteligentes.
No se pode pensar em projetar um local onde haja alta tecnologia sem
pensar em todos os problemas de perdas de materiais e desajustes
apresentados pela construo civil. A Construo Sustentvel faz uso de
ecomateriais e de solues tecnolgicas e inteligentes para promover o bom
uso e a economia de recursos finitos (gua e energia eltrica), a reduo da
poluio e a melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de
seus moradores e usurios.
Mas quando o problema est no mtodo construtivo, vrias alternativas
tm surgido nos ltimos anos em substituio ao tradicional e artesanal pilar,
viga e laje de concreto armado no local. Observa-se um crescente uso de pr-
lajes, lajes planas e estruturas de concreto pr-fabricadas, que comeam aviabilizar edifcios competitivos em custo e de qualidade superior.
http://www.olibertario.org/http://www.olibertario.org/8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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As estruturas em ao tm se tornado comuns, surgindo aos poucos sistemas
pr-fabricados em ao que facilitam os encaixes e promovem muitas
possibilidades construtivas ao mesmo tempo em que se tornam mais baratas.
Com a abertura das importaes, o mercado da construo no Brasil tem sido
obrigado a se modernizar tornando-se mais sofisticado.
O Brasil muitas vezes importa materiais e normas de outros pases e
nem sempre segue todos os procedimentos, gerando aplicaes diferentes das
originais.
Dois exemplos de arquitetos que ousam construindo com concreto armado e
ao:
Santiago Calatrava9 Construiu em Valncia, Espanha o Palcio das Artes
Rainha Sofia. O Palcio tem 75 m de altura e 163 m de comprimento, a
construo a grande aposta do governo da regio de Valencia (Generalitat
Valenciana) para colocar a terceira maior cidade espanhola nos grandes
circuitos internacionais da cultura. Ao que tudo indica, o palcio de dimenses
colossais tem atendido bem a esses interesses. No s pelas dimenses, mas,
principalmente, pela geometria ousada tpica de Calatrava , em que uma
"pena" parece flutuar sobre a construo, que abraada lateralmente por
duas "cascas" de ao.
Fig. 12 Palcio das Artes Rainha SofiaFonte: Revista AU - artigo39570-1
9 - Fonte: Revista AU - artigo39570-1 (Internacional)
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Seria impossvel falar de concreto armado sem mencionar o mestre
brasileiro Oscar Niemeyer, uns dos arquitetos mais completos de todo o
mundo. Vejamos o exemplo de uma de muitas obras extraordinria, o MAC -
Museu de Arte Contempornea de Niteri, concludo em 1996, situa-se numa
praa aberta de 2.500 m, em terreno estreito, circundado pelo mar, destacado
pela imensa rampa externa que convida ao seu interior, um passeio pela arte.
Seu formato circular, pairando no panorama marinho, emoldurado pelas
montanhas da Baa da Guanabara. A forma inspirada de Niemeyer lana as
bases para uma funo expandida dos museus de arte contemporneos,
superando as regras acadmicas e funcionalistas da arquitetura dos museus
tradicionais.
Fig. 13 - MAC - Museu de Arte Contempornea de NiteriFonte: http://www.tripadvisor.com.br
2.4.1. A escolha dos materiais
A escolha dos materiais na construo civil deveria obedecer a critrios
de preservao, recuperao e responsabilidade ambiental. Antes de se iniciar
uma construo, seria importante considerar os tipos de materiais que estaro
sendo usados e se esto de acordo com sua geografia, ecossistema e histria,
e se podem contribuir para menos agredir o meio ambiente.
A construo sustentvel e de alta tecnologia se caracteriza pelo uso de
materiais e tecnologias biocompatveis, que melhoram a condio de vida do
morador ou, no mnimo, no agridem o meio ambiente em seu processo deobteno e fabricao, nem durante a aplicao e em sua vida til.
http://www.girafamania.com.br/listaestados/br-rj.htm#RJhttp://www.girafamania.com.br/listaestados/br-rj.htm#RJhttp://www.tripadvisor.com.br/http://www.girafamania.com.br/listaestados/br-rj.htm#RJhttp://www.girafamania.com.br/listaestados/br-rj.htm#RJhttp://www.tripadvisor.com.br/8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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Segundo ARAJO (2005) importante evitar materiais que
reconhecidamente esto envolvidos com graves problemas ambientais, e sobre
os quais hoje h consenso entre todas as entidades srias que trabalham com
Construo Sustentvel e Bio construo no mundo, caso do PVC (policloreto
de vinil) e o alumnio. Outros produtos, considerados aceitveis na ausncia de
outras opes, devem ser usados de maneira bastante criteriosa
principalmente no interior de casa, como compensados e OSBs (colados com
cola base de formaldedo). O mesmo vale para madeiras de reflorestamento
tratadas por autoclave (sistema CCA, CCB ou CCC), as quais so imunizadas
com um veneno base de arsnico e cromo - este tipo de madeira, segundo a
EPA norte-americana e os prprios fabricantes daquele pas, j no pode mais
ser usada em reas pblicas desde 30 de dezembro de 2003. (pg2)
2.4.2. Resduos da construo civil
O caminho para a sustentabilidade da construo civil passa
necessariamente pela gesto dos resduos gerados pelas atividades de
construo e demolio. Temos visto que habitualmente, nos municpios
brasileiros, a massa gerada de resduos de construo e demolio excede a
dos demais resduos slidos urbanos conforme evidencia a tabela 2.
Municpio / AnoGeraodiria emtoneladas
Participao em relao massa de resduos slidos
urbanosGuarulhos / 2001 1.308 50%Diadema / 2001 458 57%Piracicaba / 2001 620 67%Vitria da Conquista / 1997 310 61%Jundia / 1997 712 62%So Jos do Rio Preto / 1997 687 58%Santo Andr / 1997 1.013 54%So Jos dos Campos / 1995 733 67%Ribeiro Preto / 1995 1.043 70%
Tabela 210 Media de resduos da construo edemolio em alguns municpios brasileiros.
Ao considerarmos o clico de vida de uma edificao, analisamos que na
fase de concepo do projeto devemos buscar solues arquitetnicas e
10- Fonte: LET Informaes e Tcnicas. Referencias do site http:// www.anabbrasil.org
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construtivas que minimizem a gerao de resduos e reutilize objetos que
outrora pareciam inteis.
Embora j se observe no mercado a movimentao de empresas
interessadas em explorar o negcio de reciclagem de RCD (Reciclagem de
resduos de construo e demolio), e no apenas o negcio de transporte, as
experincias brasileiras esto limitadas em aes das municipalidades (PINTO,
1999 pg188) que, buscam reduzir os custos e o impacto ambiental negativo da
deposio do enorme massa de entulho (mdia de 0,5 ton/hab. ano, obtida
segundo dados de PINTO (1999) no meio urbano para algumas cidades
brasileiras de mdio e grande porte). (pg189)
A fraca demanda por resduos da construo civil como insumo na
regio metropolitana de So Paulo impede o investimento para desenvolver
novas tecnologias de processamento e novos usos do material, informou
Marcelo Baldini, diretor comercial da URBEM. O mesmo explica que para
desenvolver o negcio requer um investimento alto e o fato de no termos
concorrentes um desestmulo ao investimento em pesquisa e
desenvolvimento11. Segundo Souza (2004)(pg15).
Visto a tecnologia ser cara e no ter incentivo do governo e de nenhuma
outra rea existe poucas empresas que fazem reciclagem dos materiais da
construo civil. Alm dessa empresas existem outras maneiras de
reaproveitar os resduos da construo civil, essas so:
Pisos e azulejos podem virar mosaicos em mesas, caladas, paredes,
porta-retrato. Madeiras podem ser reaproveitadas para dar sentido a novos objetos.
Entulhos podem servir como "aterramento".
Metais, papis e vidros podem ser vendidos.
2.4.3. Resoluo CONAMA n 307
11
- Fonte:Desafios de Gerenciamento e Reciclagem de Resduos - Rodrigo Jos de OliveiraSouza (2004) - Trabalho de graduao do curso de engenharia - FUMEC
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Resoluo CONAMA n 307, classifica e estabelece os possveis
destinos finais dos resduos da construo e demolio, alm de atribuir
responsabilidades para o poder pblico municipal e tambm para os geradores
de resduos no que se refere sua destinao.
Ao disciplinar os resduos da construo civil, a Resoluo CONAMA n
307 leva em considerao as definies da Lei de Crimes Ambientais, de
fevereiro de 1998, que prev penalidades para a disposio final de resduos
em desacordo com a legislao. Essa resoluo exige do poder pblico
municipal a elaborao de leis, decretos, portarias e outros instrumentos legais
como parte da construo da poltica pblica que discipline a destinao dos
resduos da construo civil. No mbito estadual de So Paulo, a ResoluoSMA n 41.
Editada em outubro de 2002, busca disciplinar a destinao dos
resduos em todo o Estado com o estabelecimento de prazos para a
adequao das reas de bota-fora existentes esses locais devem ser
transformados em reas de aterro para resduos de construo e inertes, com
condies especficas de operao previstas nas normas tcnicas j
existentes. Desse modo, foram integrados s atividades do rgo de controle
ambiental estadual (CETESB) o licenciamento e a fiscalizao das reas
utilizadas para aterro dos resduos da construo.
2.5 Conceitos Tecnolgicos
Vamos analisar os conceitos que envolvem um edifcio
inteligente, detalharemos conceitos que vem se atualizando a cada
dia para acompanhar as necessidades que surge com a evoluo
como da tecnologia. Agora, a arquitetura deve criar novos conceitos
para se adaptar ao desenvolvimento de novas tecnologias.
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Vamos entender os conceitos de Telemtica, automao, birtica, redes,
entre outros, esses esto diretamente ligados com a rea de alta tecnologia.
2.5.1 Telemtica
Segundo NEVES (2002) Telemtica a convergncia das tecnologias
de telecomunicaes, informtica e mdias que dar suporte s funes de
automao do edifcio. (pg35)
A telemtica pode ser definida com a rea que rene tecnologia,
eletrnica, informtica e telecomunicaes, aplicadas aos sistemas de
comunicao que se caracteriza pelo estudo das tcnicas para transmisso etratamento da informao.
2.5.2 Birtica:
Segundo NEVES (2002) birtica o emprego da automao dentro do
escritrio, onde os usurios podero ter acesso a qualquer tipo de informao,
criando um modelo de trabalho corporativo. (pg36)
Fig. 14 - Residncia Inteligente (Birtica)Fonte: http://images.google.com
2.5.3 Domtica:
Segundo BRUGNERA (2007) A Domtica uma tecnologia que
paralela com a Automao industrial, onde mquinas processadas gerenciam
equipamentos de uma fbrica, faz um gerenciamento dos equipamentos
domsticos. Controlados por uma central computadorizada, essa tecnologia
vem sendo explorada para o conforto, como pode ser citado o gerenciamento
http://images.google.com/http://images.google.com/8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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de equipamentos a distncia, programao de tarefas e na segurana,
podendo exercer uma funo junto com o alarme, onde o sistema simula ao
dos residentes, acendendo luzes e ainda enviar mensagens ao celular. (pg2)
2.5.3 Redes Eletrnicas:
Rede de computadores consiste de dois ou mais dispositivos conectados
entre si de modo a poderem compartilhar seus servios, que podem ser: dados,
impressoras, mensagens (e-mails), etc. Tendo trs tipos principais. So eles
LAN, MAN e WAN.
LAN:Local Area Network(em portugus Rede Local). Segundo Kioskea (2009)Trata-se de um conjunto de computadores que pertencem a uma mesma
organizao e que esto ligados entre eles numa pequena rea geogrfica por
uma rede, frequentemente atravs de uma mesma tecnologia (a mais usada
a Ethernet). (pg1)
MAN: Metropolitan area network. Esta rede de carter metropolitano liga
computadores e utilizadores numa rea geogrfica maior que a abrangida pela
LAN, mas menor que a rea abrangida pela WAN. Segundo CRESPO (1999)
Uma MAN normalmente resulta da interligao de vrias LAN numa cidade,
formando assim uma rede de maior porte, podendo inclusive estar ligada a uma
rede WAN. O termo MAN tambm usado para referir a ligao de vrias
redes locais por bridges (este procedimento pode ser denominado de bridging).
Por vezes este tipo de MAN referida por campus network. Existem vrias
cidades que possuem redes metropolitanas de vrios tamanhos como Londres,
Lodz, Genebra, etc. (pg111)
WAN: Wide rea network. Como o nome indica uma rede de
telecomunicaes que est dispersa por uma grande rea geogrfica. Segundo
GREGO (1998) A WAN distingue-se de uma LAN pelo seu porte e estrutura de
telecomunicaes. As WAN normalmente so de carter pblico, devido sua
dimenso, mas podem eventualmente ser privadas e conseqentemente
alugadas. (pg132) Duas ou mais redes separadas por uma grande distncia e
interligadas, so consideradas uma WAN.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dadoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Impressorahttp://pt.wikipedia.org/wiki/E-mailhttp://pt.kioskea.net/contents/technologies/ethernet.php3http://pt.wikipedia.org/wiki/Dadoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Impressorahttp://pt.wikipedia.org/wiki/E-mailhttp://pt.kioskea.net/contents/technologies/ethernet.php38/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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Internet: a rede mundial de computadores (servidores) que ligam o usurio
com comrcio, agncias governamentais, universidades e pessoas.
Intranet: tecnologia baseada na Internet para prover usurio em uma rede
interna com a utilizao de um navegador para rede.
Ethernet: Um protocolo LAN usando uma estrutura de barramento lgica com
deteco de portadora de acesso mltiplo com deteco de coliso.
2.5.4 Elementos Arquitetnicos:
Shaft12: um poo por onde passa a tubulao ou fiaes no edifcio deve ser
fechado seja com gesso, madeira ou at em dry wall, deve ser ventilado e defcil acesso para manutenes.
Piso elevado13: Facilidade a manuteno eltrica e hidrulica, alm de uma
configurao que favorece mudanas de ambientes. Assim o piso elevado,
acabamento comum em prdios de escritrios, montados de tal forma que todo
o cabeamento passa por baixo dele, que comea a ter mais destaque em
projetos de apartamentos residenciais de alto padro.
Fachadas Ventiladas14: A Fachada Ventilada pode ser definida como um
sistema de proteo e revestimento exterior de edifcios, caracterizado pelo
afastamento entre a parede do edifcio e o revestimento, criando, assim, uma
cmara de ar em movimento.
Gesso acartonado ou Drywall15: O gesso est participando das
tcnicas modernas na fabricao de painis para paredes, forros erevestimento. Ele um tipo de vedao vertical, utilizada para separao de
ambientes internos em edificaes, assim como o dry wall. leve e uma
estrutura moldvel, geralmente constituda por uma estrutura metlica ou de
madeira.
12 - Fonte: http://www.pexdobrasil.com.br13
- Fonte: Revista Dossier tcnico econmico Edio de 200614 - Fonte: Revista Dossier tcnico econmico Edio de 200615 - Fonte: http://www.metalicashopping.com.br
http://www.pexdobrasil.com.br/http://www.pexdobrasil.com.br/8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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3.1 Aes para melhorar o planeta:
A vida em nosso planeta est ameaada. O crescimento populacional,com ele os recursos naturais de manuteno s necessidades mnimas
de sobrevivncia, como a gua, o ar, os rios, os mananciais, as fontes
naturais renovveis esto cada vez mais degradados, escassos e
poludos, em razo de um comportamento esbanjador, egosta do ser
humano que mesmo sendo parte da natureza, a ela causa muitos danos,
sem a conscincia de que sofrer com ela. Sero analisados os tratados
relativos a sustentabilidade a seguir.
3.1.1 Relatrio de Brundtland16:
Em 1987, o documento Our Common Future (Nosso Futuro Comum)
ou, como conhecido, Relatrio Brundtland, apresentou um novo olhar sobre
o desenvolvimento sustentvel e por meio dele ganhou conhecimento pblico
e envolvimento de alguns pases. Elaborado pela Comisso Mundial sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento, o Relatrio Brundtland aponta para aincompatibilidade entre desenvolvimento sustentvel e os padres de
produo e consumo, trazendo tona a necessidade de uma nova relao ser
humano versus meio ambiente. Ao mesmo tempo, esse modelo no sugere a
parada do crescimento econmico, mas sim a conciliao com as questes
ambientais e sociais.
O documento enfatizou problemas ambientais, como o aquecimento
global e a destruio da camada de oznio e expressou preocupao em
relao ao fato de a velocidade das mudanas estarem excedendo a
capacidade das disciplinas cientficas e de nossas habilidades de avaliar e
propor solues Segundo Nebbia (2002) (pg. 11)
3.1.2 Agenda 21 ou ECO-9217:
16
- Fonte: Artigo: Integrao entre o meio ambiente e o desenvolvimento: 19722002 - UNEP,Tom Nebbia (2002)17 - Fonte: http://www2.uol.com.br/ecokids/agenda21.htm / www.ecolnews.com.br/agenda21
http://www.un-documents.net/wced-ocf.htmhttp://www2.uol.com.br/ecokids/agenda21.htm%20/http://www.un-documents.net/wced-ocf.htmhttp://www2.uol.com.br/ecokids/agenda21.htm%20/8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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A Agenda 21 um programa de ao, baseado na Conferncia das
Naes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, que
constitui a mais ousada e abrangente tentativa de promover um novo padro
de desenvolvimento, conciliando mtodos de proteo ambiental, justia social
e eficincia econmica.
Trata-se de um documento consensual para o qual contriburam
governos e instituies da sociedade civil de 179 pases num processo
preparatrio que durou dois anos e culminou com a realizao da
Conferncia das Naes Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, tambm conhecida por ECO-92.
A Agenda 21 aprovada pelos pases tem a funo de servir como base
para que cada um desses pases elabore e implemente sua prpria Agenda
21 Nacional. No Brasil alm da Agenda 21, resultaram desse processo cinco
outros acordos: a Declarao do Rio, a Declarao de Princpios sobre o Uso
das Florestas, o Convnio sobre a Diversidade Biolgica e a Conveno
sobre Mudanas Climticas.
3.1.3 Protocolo de Kyoto18:
O Protocolo de Kyoto tem como objetivo firmar acordos e discusses
internacionais para conjuntamente estabelecer metas de reduo na emisso
de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos pases
industrializados, alm de criar formas de desenvolvimento de maneira menos
impactante queles pases em pleno desenvolvimento. O Protocolo de Kyoto
foi implantado em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origemao protocolo. Na reunio, oitenta e quatro pases se dispuseram a aderir ao
protocolo e se comprometeram a implantar medidas com intuito de diminuir a
emisso de gases.
O Protocolo de Kyoto no apenas discute e implanta medidas de
reduo de gases, mas tambm incentiva e estabelece medidas com intuito de
substituir produtos oriundos do petrleo por outros que provocam menos
18 - Fonte:Artigo - http://www.greenpeace.org.br/ http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br /www.ambientebrasil.com.br
http://www.brasilescola.com/biologia/poluicao-atmosferica.htmhttp://www.brasilescola.com/biologia/poluicao-atmosferica.htmhttp://www.greenpeace.org.br/http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/http://www.ambientebrasil.com.br/http://www.greenpeace.org.br/http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/http://www.ambientebrasil.com.br/http://www.brasilescola.com/biologia/poluicao-atmosferica.htmhttp://www.brasilescola.com/biologia/poluicao-atmosferica.htm8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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impacto. Diante das metas estabelecidas o maior emissor de gases do mundo,
Estados Unidos, se desligou em 2001 do protocolo, alegando que a reduo
iria comprometer o desenvolvimento econmico do pas.
Eventos antecessores ao Protocolo de Kyoto:
Ano Acontecimento:1988 A primeira reunio entre governantes e cientistas sobre as mudanas climticas,
realizado em Toronto,Canad., descreveu seu impacto potencial inferior apenas aode uma guerra nuclear. Desde ento, uma sucesso de anos com altastemperaturas tm batido os recordes mundiais de calor, fazendo da dcada de 1990a mais quente desde que existem registros.
1990 O primeiro informe com base na colaborao cientfica de nvel internacional foi oIPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudana Climtica, em ingls), onde oscientistas advertem que para estabilizar os crescentes nveis de dixido decarbono(CO2) o principal gs-estufa.
1992 O segundo informe de cientistas do IPCC chega a concluso de que os primeirossinais de mudana climtica so evidentes: a anlise das evidncias sugere umimpacto significativo de origem humana sobre o clima global. Um evidente desafiopara os poderosos grupos de presso em favor dos combustveis fsseis, queconstantemente legitimavam grupos de cientistas cticos quanto a essa questo,para sustentar que no haviam motivos reais de preocupao.
1995 O segundo informe de cientistas do IPCC chega a concluso de que osprimeiros sinais de mudana climtica so evidentes: a anlise das evidnciassugere um impacto significativo de origem humana sobre o clima global. Umevidente desafio para os poderosos grupos de presso em favor dos combustveisfsseis, que constantemente legitimavam grupos de cientistas cticos quanto a essaquesto, para sustentar que no haviam motivos reais de preocupao.
1997 Em Kyoto, Japo, assinado o Protocolo de Kyoto, um novo componente daConveno, que contm, pela primeira vez, um acordo vinculante que comprometeos pases do Norte a reduzir suas emisses. Os detalhes sobre como ser posto emprtica ainda esto sendo negociados e devem ser concludos na reunio degovernos que se realizar entre 13 e 24 de novembro deste ano em Haia, Holanda.Essa reunio conhecida formalmente como a COP6(VI Conferncia das Partes).
Tabela 319 Histrico das reunies sobre mudanas climticas.
3.1.4 COP-1520
:
Considerada a mais importante reunio ambiental da histria, a COP-15
terminou em climas de frustrao. Aps 12 dias de negociaes, com a
presena de 130 chefes de estado, a conferncia terminou sem o to esperado
novo acordo global sobre clima.
19 - Fonte: http://www.greenpeace.org.br/ www.onu-brasil.org.br20 - Fonte: http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/cop15
http://www.greenpeace.org.br/http://www.onu-brasil.org.br/http://www.greenpeace.org.br/http://www.onu-brasil.org.br/8/7/2019 A Alta Tecnologia como produtora do espao arquitetnico
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Segundo FALCO (2009) O que aconteceu em Copenhagen foi uma
sucesso de jogadas diplomticas, embate entre pases, muitas conversas
para, no fim, o resultado ser apenas a aceitao do Acordo de Copenhagen,
um documento produzido em negociaes e salas fechadas por um grupo de
26 pases Brasil, China, frica do Sul, Unio Europia e Estados Unidos
inclusos porm no a adeso completa a ele. Por fim pases que no
participaram da negociao, como Bolvia, Venezuela, Nicargua, Cuba, entre
outros, entraram em um forte embate para a no aceitao do acordo pela
COP, alegando que ele no havia sido produzido pelo conjunto de pases e
feria o Plano de Ao de Bali, criado em 2007 dando o prazo de dois anos para
a substituio do Protocolo de Kyoto. (pg1)
3.2 Responsabilidade de todos:
Num mundo em constante mudana e transformao devemos pensar
em que mudanas podem ser feitas para a melhoria da qualidade de vida, e
principalmente da preservao da vida num momento em que experimentamosuma crise ambiental sem precedentes na histria - aquecimento global,
escassez de recursos hdricos, desertificao do solo, destruio acelerada da
biodiversidade, crescimento desordenado das cidades, consumismo
desenfreado, produo monumental de lixo, transgenia irresponsvel.
O mundo est em constante mudana e vem sendo consumido mais
rapidamente do que se pode regenerar. Ser que mudanas culturais,
mudana de atitudes e principalmente leis da construo civil, com
disponibilidade de informaes mais claras e objetivas de levantamentos
estatsticos podem influenciar a todos rumo a sustentabilidade?
Segundo Andr Trigueiro21 (2006) a informao no pode tudo, mas
pode muito. No se pode mudar hbitos e comportamentos por decreto ou
medida provisria. (pg1) necessrio que seja criada uma cultura em relao
ao meio ambiente, as idias devem amadurecer na forma de atitude. Mas21- Fonte: Artigo Quando o mundo Sustentvel noticia (2006) Andr Trigueiro
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devemos ter em mente o senso de urgncia que deveria motivar essa
mudana.
"H uma mudana em curso no mundo que precisa ser melhor
diagnosticada e compreendida. Ela tpica dos perodos de transio, em que
novos valores desmontam lenta e progressivamente o que havia antes. Desta
vez, entretanto, h um agravante: em nenhum outro momento da histria a
necessidade da mudana foi to urgente", diz Andr Trigueiro. (2006)
A responsabilidade de todos, principalmente dos governantes que
possuem poder de comunicao abrangente. Mas mesmo dessa maneira,
todos os indivduos so capazes e responsveis por reverter situao, afinaltodos sero beneficiados por atitudes individuais e coletivas. Talvez os
governantes a sua prpria compreenso no tero sucesso para mudar o atual
cenrio de degradao ambiental. Todos so responsveis pela
Sustentabilidade.
Os edifcios inteligentes podem ser uma das alternativas na rea de
construo civil, com o uso de material reciclvel, com as medidas de
economia de energia e recursos e o planejamento para fazer com que este
tenha o menor impacto possvel.
No se pode voltar ao estado original da natureza. Isto seria uma utopia.
Florestas virgens, animais selvagens, os humanos vivendo da caa e da pesca
e habitando cabanas. O desafio basicamente como os homens podem
retroceder em alguns aspectos, no sentido de retomar valores mais naturais,
sem abrir mo de uma centena de progressos, sejam estes tecnolgicos, sejamda sade, da alimentao, da comunicao. Precisa-se de novos conceitos,
sem precedentes na histria. H muito conhecimento adquirido, tecnologia por
todos os lados. Isto no se perde. Como sero os homens do futuro?
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Planejamento Integrado de Recussos - Thais Aya Hassan Inatomi; Miguel Edgar
Morales Udaeta (2005)
Artigo - O Conceito da Alta Tecnologia aplicado aos espaos Modismo ou Valor
Agregado - Dr. Arquiteto Jayme Spinola Castro Neto (2007)
Artigo - LAN (Local Area Network) - Rede local Kioskea (2009)
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