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A An no o s sa an nt to o d da a m mi is se er ri ic có ór rd di ia a Brilha uma estrela sobre o mar do mundo Pe. Ermanno M. Toniolo Maria é o fruto mais belo e precioso da redenção de Cristo seu Filho. Revela seu mistério, que insere as raízes no tempo e se estende a todos os homens, no tempo e além do tempo, para salvá-los todos e para salvar em cada um todo o homem. O mistério de Cristo salvador é, realmente, como um imenso manto de misericórdia estendido pelo amor divino sobre o mar de males e do mal, que submerge a humanidade. Nunca cessou de agir, porque sempre está presente: em quem sabe pensar e agir com reta consciência; em quem se imola pelo bem dos outros, em quem, arrependido, pede perdão: é idéia, é luz, é força, é coragem, é vida. Em Maria, agiu a graça transformante. (...) Suas mãos maternais estão cheias de nossos pequenos presentes. Ela é qual coordenadora misteriosa e santa de todos os esforços de seus filhos, aquela que reúne tantas coisas boas desconhecidas, os sacrifícios, as humildes orações e oferece o ramalhete de amor a Deus pela família humana. Sua habilidade de Virgem, seu poder de Mãe, enfeitam nossas ofertas da pobreza humana, que, por meio dela, se transformam em precioso tesouro para recompor o rosto manchado da raça humana. “Orai e fazei penitência pelos pobres pecadores”, exortou mais vezes em suas freqüentes aparições. É a repetição da pregação de Jesus e dos apóstolos: “Convertei-vos, fazei penitência: o Reino de Deus está próximo” (Mt 4,17; Mc 1,15; 6,12; At 2,37-40). Sua presença no mundo, soberanamente operante, tem um único fim: reproduzir nos filhos os traços do Filho. Suas últimas palavras que o Evangelho lembra, perpassam os séculos: são seu testamento, comprometem nossa resposta de amor: “Fazei aquilo que ele vos disser” (Jo 2,5). Então disse aos servos a mãe:/ Fazei o que ele disser./ São as últimas palavras,/não mais ouviremos sua voz. /Agora iniciará o Filho a falar:/ Escutai o que ele disser./É o céu, é Deus que fala, ó homem/E só o que Ele disser, fazei- o. (David M. Turoldo). Acima dos esforços comuns e pessoais, sobre o mar proceloso do mundo, brilha uma estrela: indica o caminho, sustenta, convida a viver à luz que não conhece ocaso. Traz um nome de paz: Maria. (...) No céu... transfigurada pelo Espírito até em seu corpo, agora espiritualizado, não cessa, impelida pelo Amor de estender as mãos para abraçar a terra e elevá-las para Deus a fim de impetrar graça. Porque é Mãe. O Amor, aquele amor que é insistência viva do Espírito Santo, não lhe dá tréguas, até que nós, todos transformados como ela numa única coisa em Cristo glorioso por obra do Espírito não estivermos com ela na plenitude eterna do Amor infinito. Fonte: obra “Seu Nome é Maria”, do Pe. Ermanno M. Toniolo, tradução do original “La chiamiamo Madonna”, Edições Paulinas, 1979 Nº 47 - JAN 2016

A Alvorada de janeiro/2016

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Informativo da Congregação Mariana da Anunciação, de Santos/SP, Brasil

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Page 1: A Alvorada de janeiro/2016

AAnnoo ssaannttoo ddaa mmiisseerriiccóórrddiiaa

Brilha uma estrela sobre o mar do mundo

Pe. Ermanno M. Toniolo

Maria é o fruto mais belo e precioso da redenção de Cristo seu Filho. Revela seu mistério, que insere as raízes no tempo e se estende a todos os homens, no tempo e além do tempo, para salvá-los todos e para salvar em cada um todo o homem. O mistério de Cristo salvador é, realmente, como um imenso manto de misericórdia estendido pelo amor divino sobre o mar de males e do mal, que submerge a humanidade. Nunca cessou de agir, porque sempre está presente: em quem sabe pensar e agir com reta consciência; em quem se imola pelo bem dos outros, em quem, arrependido, pede perdão: é idéia, é luz, é força, é coragem, é vida. Em Maria, agiu a graça transformante. (...) Suas mãos maternais estão cheias de nossos pequenos presentes. Ela é qual coordenadora misteriosa e santa de todos os esforços de seus filhos, aquela que reúne tantas coisas boas desconhecidas, os sacrifícios, as humildes orações e oferece o ramalhete de amor a Deus pela família humana. Sua habilidade de Virgem, seu poder de Mãe, enfeitam nossas ofertas da pobreza humana, que, por meio dela, se transformam em precioso tesouro para recompor o rosto manchado da raça humana. “Orai e fazei penitência pelos pobres pecadores”, exortou mais vezes em suas freqüentes aparições. É a repetição da pregação de Jesus e dos apóstolos: “Convertei-vos, fazei penitência: o

Reino de Deus está próximo” (Mt 4,17; Mc 1,15; 6,12; At 2,37-40). Sua presença no mundo, soberanamente operante, tem um único fim: reproduzir nos filhos os traços do Filho. Suas últimas palavras que o Evangelho lembra, perpassam os séculos: são seu testamento, comprometem nossa resposta de amor: “Fazei aquilo que ele vos disser” (Jo 2,5). Então disse aos servos a mãe:/ ‘Fazei o que ele

disser’./ São as últimas palavras,/não mais ouviremos sua voz. /Agora iniciará o Filho a falar:/ Escutai o que ele disser./É o céu, é Deus que fala, ó homem/E só o que Ele disser, fazei-o. (David M. Turoldo). Acima dos esforços comuns e pessoais, sobre o mar proceloso do mundo, brilha uma estrela: indica o caminho, sustenta, convida a viver à luz que não conhece ocaso. Traz um nome de paz: Maria. (...) No céu... transfigurada pelo Espírito até em seu corpo, agora espiritualizado, não cessa, impelida pelo Amor de estender as mãos para abraçar a terra e elevá-las para Deus a fim de impetrar graça. Porque é Mãe. O Amor, aquele amor que é insistência viva do Espírito Santo, não lhe dá tréguas, até que nós, todos – transformados como ela numa única coisa em Cristo glorioso por obra do Espírito – não estivermos com ela na plenitude eterna do Amor infinito.

Fonte: obra “Seu Nome é Maria”, do Pe. Ermanno M. Toniolo, tradução do original “La chiamiamo Madonna”, Edições Paulinas, 1979

Nº 47 - JAN 2016

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INDULGÊNCIAS: TESOURO DA DIVINA MISERICÓRDIA

A Confissão nos livra da pena eterna, isto é, do Inferno. Entretanto, é necessário de reparar os danos causados pelo pecado perdoado. É a chamada “pena temporal”. Numa comparação, o prego é arrancado, mas suas marcas permanecem. Se, no momento da morte, mesmo em estado da graça, ainda restar alguma pena temporal, somos salvos, mas antes teremos que ir ao Purgatório, pois nada impuro entra no Céu. A Igreja, fundada por Deus, tem autoridade de determinar que certas boas obras satisfazem as penas temporais. A isto é chamado “Indulgência”. A indulgência pode ser ganha para si mesmo ou para outro, falecido. Para ganhá-la, deve-se cumprir a boa obra indulgenciada atendendo a estas condições: ter confessado, comungar (se possível, dentro da Missa) e rezar pelo Papa (sugere-se Pai-Nosso e Ave Maria). A indulgência parcial livra de parte da pena. A indulgência plenária livra totalmente e pode ser recebida apenas uma vez por dia. O batizado em estado de graça que recebe a indulgência plenária, se morrer neste estado, pode ir direto para o Céu. Logicamente, se exige humildade e desapego do fiel, consciente que tudo é graça e misericórdia de Deus. O orgulho e o espírito de barganha não apenas tornam sem efeito a indulgência, como fazem o fiel cair num estado pior que antes. É extremamente oportuno e até necessário que ofereçamos indulgências pelas almas do Purgatório, dado que elas dependem disto para chegar à visão plena de Deus. As indulgências sempre estão em vigor, mas os Anos Jubilares são momentos especiais em que o Papa abre novas possibilidades. Por que receber a indulgência? Porque não há nada mais importante que o bem de nossa alma e o seu destino eterno. Se não estamos

espiritualmente bem, não ajudamos bem a nós mesmos e ao nosso próximo. Não se trata de cumprir mecanicamente algumas tarefas, como se a graça divina estivesse refém de uma fria burocracia. Nada disso! Ocorre que Deus conhece nossas limitações. Ele é tão bom e deseja tanto a nossa salvação, que generosamente PERMITE que algumas simples atitudes acompanhadas de mínimas condições tenham o poder de mudar a nossa ETERNIDADE. Quando Nossa Senhora apareceu em Fátima, ela não veio com extenso tratado sobre a caridade. Seus pedidos eram de uma monótona simplicidade: penitência, oração, reza do terço. Entretanto, se a humanidade inteira tivesse atendido a estes simples pedidos, o mundo seria outro. O Senhor Deus é simples e simples são os meios que ele dispõe para que nos salvemos. É o nosso orgulho e vaidade que dificulta tudo. Isto são as indulgências: simplicidade e misericórdia de Deus agindo ao mesmo tempo. Segue algumas Indulgências do Jubileu, algumas já conhecidas e outras específicas deste Ano Santo: em peregrinação, ao atravessar uma das Portas Santas estabelecidas em Roma e nas Dioceses do mundo todo; no caso dos idosos e doentes que não podem sair, ao receber a comunhão em casa e ao assistir Missa por um meio de comunicação; os encarcerados, indo à Capela do presídio e ao passar pela porta de suas celas, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai; o fiel, ao cumprir uma ou algumas das obras de misericórdia espirituais ou corporais tradicionalmente listadas pela Igreja; quem se confessar com os sacerdotes da Fraternidade Sacerdotal S. Pio X, receberá válida e licitamente o perdão dos pecados. A respeito da Indulgência, existem outros detalhes importantes sobre as disposições para recebê-la e, portanto, recomendo que conversem com seu pároco ou diretor espiritual e pesquisem na internet, onde há farto material a respeito. (Fonte: Redação A Alvorada) Bom e santo ano novo a todos, a Cristo por Maria!

CONFRATERNIZAÇÃO DE FIM DE ANO EM NOSSA SEDE, COM CONGREGADOS E AMIGOS – 05/12/2015

CAMPANHA DA REZA DO TERÇO Doamos terços. (13) 99751-5799

AGENDA DA CM E DATAS ESPECIAIS JANEIRO (para confirmar: [email protected] / (13) 99751-5799)

Programação em recesso – Retorno: 25/01/2016 Dia 1, 6ª feira – SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS (Dia Santo de Guarda) - Devoção ao Sagrado Coração de Jesus – Missa às 9h e 19h. Dia 2, Sábado – Devoção ao Imaculado Coração de Maria. Missa compromissal da CM às 19 horas. Dia 3, domingo – EPIFANIA DO SENHOR Dia 10, domingo – BATISMO DO SENHOR Dia 25, 2ª feira–Conversão de S.Paulo-Reunião de diretoria, 20h Dia 26, 3ª feira – Aniversário de cidade de Santos (470 anos) Dia 27, 4ª feria – Hora Santa Paroquial, às 20 hs.

PARABÉNS pelos ANIVERSÁRIOS: natalícios dia 20, Antonio Fernandes Ribeiro Júnior 3224-1770 dia 25, Luiz Gonzaga Passos 3272-6490 de casamento 10/01/53, Regina Maria-Eros dos Santos Chaves 3238-8838 15/01/67, Maria Nadir–Vicente de Paulo Aléo 3236-8182 de consagração 05/01/75, Regina Maria Machado Chaves 3238-8838

Um maluco pergunta a outro: - Porque é que andas sempre de marcha-ré com o seu velho carro? O outro: - É que eu quero vendê-lo zero-quilômetro. ----------------------------------------------------------------- Um maluco pergunta a outro: - Porque é que não vais à escola? Responde o outro: - Fazer o quê se não sei ler… ----------------------------------------------------------------- Pergunta o maluco: - Acreditas no homem invisível? Responde o outro: - Acredito, pois! O primeiro: - Porquê? Resposta:- Porque nunca o vi…

Page 3: A Alvorada de janeiro/2016

OS CONGREGADOS

(continuação)

18 de setembro de 1960

437. Jair de Oliveira Freitas

438. Marcelo Emmerich de Souza

439. Alexandrino Marques da Silva (agregado)

440. Aluysio Machado de Almeida (agregado)

28 de maio de 1961

441. Antonio Datti (agregado)

442. José Pereira de Oliveira (agregado)

443. Roberto Machado de Almeida (agregado)

15 de agosto de 1961

444. Alfredo Machado de Almeida (agregado)

28 de outubro de 1962

445. Rivaldo Perez

446. Horácio Luiz Augusto da Fonseca

447. José Antonio Nóbrega Calisto

448. Aluísio Lopes

449. Gilberto Lopes

450. Humberto Busati

451. Flávio Emmerich de Souza

452. Bernardo Marques (agregado)

05 de maio de 1963

453. Antonio Carlos de Camargo Barbosa

454. Ozias Francisco de Oliveira

455. Nunziato Tótaro

456. Marcos Gusmão

457. José Augusto Rittes (agregado)

05 de janeiro de 1964

458. Márcio Cunha Leite de Campos

459. José Luiz Afonso

460. Odail Benevides da Silva

461. João Gerardo Costa (agregado)

07 de junho de 1964

462. José Bolzan (agregado)

463. Antonio Tadeu Afonso

04 de julho de 1965

464. Fernando Emmerich de Souza

13 de fevereiro de 1966

465. Antonio Sansiviéri (agregado)

13 de março de 1966

466. Luiz Antonio Fontes Nóvoa

467. Luiz Gonzaga Passos

468. Ivo Roma Novoa

03 de dezembro de 1967

469. José Milagres Fernandes (agregado)

14 de fevereiro de 1970

470. Jorge Emmerich de Souza

471. José Rubens Neto Pinto

472. José Maria Passos

473. Paulo Emmerich de Souza

CEM ANOS SEGUINDO UM IDEAL CELESTE

Recortes do antigo A Alvorada

Page 4: A Alvorada de janeiro/2016

“Só uma força poderá salvar o mundo” Contradição entre fé e vida