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MICROSCÓPIO OPERATÓRIO E ULTRA-SOM A TECNOLOGIA EM FAVOR DO RETRATAMENTO ENDODÔNTICO RELACIONADOS À PRÓPRIA ADESÃO SISTEMAS DE ANCORAGEM APARELHO HERBST ODONTOSSECÇÃO CONSIDERAÇÕES OUTUBRO | NOVEMBRO | DEZEMBRO | 2008 | Nº 22 www.apcd-saude.org.br REGIONAL SAÚDE Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas RUA RONDINHA, 54 - C. INGLESA SãO PAULO - SP - CEP 04140-010 IMPRESSO Pode ser aberto pela ECT A APCD Saúde deseja a todos um Feliz Natal e um Ano Novo saudável! O SORRISO ENTRE A RAZÃO E A EMOÇÃO

A APCD Saúde deseja a todos um Feliz Natal e um Ano Novo · para um modelo de gesso antes da cirurgia, existe a possibilidade de confeccionar uma prótese provisória ou permanente

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Microscópio operatórioe ultra-soMa tecnologia eM favor do retrataMento endodôntico relacionados à própria adesão

sisteMas de ancorageMaparelho herbst

odontossecçãoconsiderações

OutubrO | NOvembrO | DezembrO | 2008 | Nº 22

www.apcd-saude.org.brREG IONAL SAÚDEAssociação Paulista de Cirurgiões Dentistas

rua rONDiNha, 54 - C. iNglesasãO PaulO - sP - CeP 04140-010

IMPRESSOPode ser aberto pela ECT

A APCD Saúdedeseja a todosum Feliz Natale um Ano Novosaudável!

o sorrisoentre a razãoe a eMoção

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Dr. sérgio YunesEditor

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Aproveite nossagrade de cursos em 2009

Lembro, ainda, que temos um canal para

sugestões, as quais serão sempre bem-vindas.

Basta acessar nosso e-mail: apcd_saude@

yahoo.com.br

Quero desejar a todos um Feliz 2009.

Repleto de saúde, paz e prosperidade.

Chegamos ao final de mais um

ano. E quero agradecer a todos

os associados, diretores e cola-

boradores que participaram de nossa Regional

no ano de 2008. Neste ano, foi comemorado o

Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, e

destacamos os nossos representantes, os quais,

com muito mérito, foram homenageados.

Aproveito para chamar a atenção de todos

para a programação científica do ano de 2009.

Agora é hora de programar aquele curso que, com

certeza, trará benefícios para o seu futuro.

Nesta edição, entre outros assuntos impor-

tantes, destacamos os seguintes: Microscópio

operatório e ultra-som – a tecnologia em favor

do retratamento endodôntico relacionado à

própria adesão; Sistemas de ancoragem: apa-

relho Herbst; Odontossecção: considerações;

O sorriso: entre a razão e a emoção.

Rua Rondinha, 54 - Chácara InglesaSão Paulo - SP - CEP 04140-010Fone (11) 5078-7960www.apcd-saude.org.brcontato@[email protected] Atendimento: 2ª a 6ª das 9h às 18h

PresidenteGilberto Machado Coimbra1º Vice-PresidenteTakashi Yagui2º Vice-PresidenteWagner Nascimento MorenoSecretária GeralArne Aued Guirar Ventura1º SecretárioDurval Paupério SérioTesoureiro GeralOssamu Massaoka1º TesoureiroKunio ShimabokuroDepto. Assessor de Rel. InternacionaisAdmar KfouriDepto. Assessores E.A.P.Milton de Souza TeixeiraSamuel CecconiDepto. Assessor de BenefíciosAuro Massatake MineiDepto. Assessores CientíficoCheng Te HuaLuci FinottiDepto. Assessor de ComunicaçõesMoacyr Nunes LeiteDepto. Assessores de Congressos e FeirasLuis IdeLuis Afonso de Souza LimaDepto. Assessores de Defesa de ClasseHelenice Formentin IkegamiElizabeth Aparecida BragaDepto. Assessores de EsportesCarlos Teruo ItabashiMauricio FazuraDepto. Assessores de PatrimônioPaulo NagamineShindi Nakajima Depto. Assessores de TurismoRicardo Ugayama Arnaldo Baptista Ferreira Junior Depto. Assessores de CulturalSonia Maria Moraes Ceccone Depto. de PrevençãoNicola Bempensante Depto. Assessores SocialJulia Uchida Mauricio Nishimura Depto. Assessor de Tecnologia e InformaçãoSérgio Yunes Depto. Assessores da PresidênciaValsuir José Vessoni Admar Kfouri Depto. Assessor CulturalMarta Tashiro Jornalista ResponsávelIsrael Correia de Lima (Mtb 14.204) - Tel. 3477-4156Edição de ArteGuilherme GonçalvesImpressãoGT Editora e Gráfica

6

End

od

on

tia

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lus

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18

Exo

do

nti

a

expediente

REG IONAL SAÚDEAssociação Paulista de Cirurgiões Dentistas

Editorial

Sorriso guiado ......................................4Microscópio Operatório e ultra-som .......6Entre a razão e a emoção .....................8Sistemas de ancoragem ..................... 10Uso de selantes .................................. 14Cursos - 1º semestre .......................... 16

Necessidade da odontossecção ........... 18Dia do Dentista e posse dos estudantes... 21Aniversariantes .................................. 22Homenagem à Imigração Japonesa .... 24Humor / Crônica ................................ 25Indicador Profissional ........................ 26

Índice

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Parece indiscutível, atualmente, que a indicação de implan-tes osseointegrados na reabilitação do paciente com perda dentária parcial ou total se apresente como uma excelente

alternativa. Porém, esta opção pode ser a melhor ou a pior escolha para o paciente, dependendo dos cuidados no planejamento do caso. Sabe-se que colocar implantes onde não existe estrutura óssea adequada é totalmente inviável, da mesma forma que não é possível generalizar indiscriminadamente o uso de enxertos ósseos.

Observa-se, nos últimos anos, um crescente interesse dos profis-sionais da Odontologia, bem como dos pacientes e da indústria pelos implantes, como uma forma fácil e rápida de lucro. Não é possível, porém, que se perca a essência da boa prática no consultório, isto é, o máximo cuidado e respeito com o paciente e a atenta consideração de suas condições clínicas. O paciente acredita no profissional e deposita nele todas as suas expectativas para um bom resultado, pagando o tratamento, muitas vezes, com grandes dificuldades na busca de uma melhor qualidade de vida e segurança no convívio social e profissional. Portanto, merece nosso respeito e a ética profissional devida, portanto.

Um bom planejamento resulta em um ótimo resultado, seja na Implantodontia, Odontologia e na vida de um modo geral. É necessário buscar o máximo de informações antes de iniciarmos qualquer procedi-mento e um protocolo básico de trabalho deve ser estabelecido. Aqui, não há atalhos de facilidade, e um bom planejamento é condição sine qua non para um tratamento minimamente aceitável. No planejamento com implantes osseointegrados, deve-se seguir a clássica rotina: história médica e odontológica, exame clínico, modelos de estudo, enceramento diagnóstico, diagnóstico por imagem e avaliação da relação osseo-alveolar remanescente e reabilitação protética. Dessa forma, devemos assegurar a saúde bucal do paciente tratando cáries, doenças periodontais, lesões apicais e disfunções articulares antes de iniciarmos qualquer procedimento cirúrgico envolvendo implantes. A partir deste cuidado inicial, podemos planejar a posição, inclinação e quantidade de implantes a serem utilizados. A visualização tridi-mensional do dente a ser reabilitado é um fator determinante para o sucesso com implantes, pois a simples ancoragem de uma fixação no osso não determina, muitas vezes, sucesso, e pode até ser causa de um grande fracasso.

A razão desta argumentação inicial é alertar para a forma levia-na e pouco séria com que alguns profissionais vêm tratando esta especialidade que, sem dúvidas, mudou a Odontologia e a vida das pessoas que se beneficiaram da boa técnica.

Atualmente, os recursos tecnológicos têm facilitado o planeja-mento das reabilitações com implantes osseointegrados. Assim como

os implantes revolucionaram as reabilitações dentárias, a tecnologia que permite interatividade e um planejamento virtual está fazendo o mesmo com os planejamentos para a colocação de implantes. Esta tecnologia incorpora dados a partir de arquivos digitais da tomografia computadorizada (TC) e possibilita o planejamento do posicionamento dos implantes e a construção de guias que irão orientar a sua colo-cação nos locais selecionados.

Ao longo dos últimos anos, muitos programas de planejamento em Implantodontia têm sido desenvolvidos com o objetivo de auxiliar a colocação de implantes. Diversos sistemas têm sido criados com o objetivo de permitir uma transferência precisa das informações planejadas no computador para o momento da cirurgia.

Um dos primeiros relatos de utilização de guias cirúrgicos planeja-dos no computador e utilizados durante a colocação dos implantes foi feito por van Steenberghe e colaboradores (2002) em oito pacientes, nos quais os guias cirúrgicos eram assentados no rebordo alveolar após o descolamento do retalho. Encorajado pelos bons resultados deste trabalho, este conceito evoluiu para a sua utilização em cirurgias sem retalho. Em um estudo preliminar foi realizada esta abordagem menos invasiva, onde o guia cirúrgico ficava apoiado no tecido gengival. Em curto prazo os resultados deste tipo de intervenção foram excelen-tes. Segundo Sudbrink (2005), o uso de um programa de computador que simule o procedimento cirúrgico proporciona grande precisão e previsibilidade no tratamento, permitindo inclusive a confecção de próteses provisórias fixas para serem instaladas no momento da cirurgia. Casap e colaboradores (2005) consideram as cirurgias sem retalho o padrão ouro da cirurgia moderna e a implementação de uma tecnologia que permita o planejamento cirúrgico computadorizado torna este tipo de intervenção muito mais segura e previsível.

Balshi e colaboradores (2006) utilizaram a tecnologia CAD/CAM (Computer-Aid Design/ Computer-Aid Manufacturing) para a fabricação de guias cirúrgicos e reabilitações protéticas. Os autores relatam que a identificação da relação entre o osso e a posição do dente através de uma imagem tridimensional antes da cirurgia, permite a precisa colocação dos implantes, o que significa um grande avanço na Implantodontia.

A comparação entre o tradicional guia cirúrgico e um guia estere-olitográfico in vitro foi realizada por Sarment e colaboradores (2003). Os autores relataram que a colocação dos implantes foi mais precisa com o guia produzido por estereolitografia. Foram demonstrados dois casos clínicos, nos quais a utilização deste tipo de guia permitiu a precisa transferência do planejamento realizado (SimPlant, Materia-lise) diretamente para o procedimento cirúrgico.

No relato de Tardieu e colaboradores (2003), foi utilizado o pro-

tEcnologia

A precisão dosorriso guiado

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Dr. José Cícero DinatoMestre em Prótese Dentária, doutor em Implantodontia,professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e consultor científico da Nobel Biocare.

grama SurgiCase (Materialise, Leuven, Bélgica) para o planejamento virtual da colocação dos implantes. Após a finalização do planeja-mento, um programa CAD/CAM é utilizado para confeccionar o guia cirúrgico, que se adapta precisamente ao tecido ósseo do paciente. O guia é a chave do sistema, visto que ele permite a transferência do planejamento protético predeterminado para o planejamento atual dos implantes. Este guia é uma réplica exata do resultado protético final desejado e contém cilindros metálicos que correspondem ao posicionamento planejado previamente e irão orientar a direção das perfurações. Depois da incisão, os autores estabilizaram o guia com parafusos de osteossínteses. Após as perfurações, o guia foi removido e os implantes colocados. As próteses provisórias foram instaladas 24 horas após a cirurgia.

O programa de planejamento SimPlant foi utilizado por Di Gia-como e colaboradores (2005) para a colocação de 21 implantes em quatro pacientes. Foram confeccionados seis guias cirúrgicos com estereolitografia, representando o posicionamento planejado. A cirurgia consistia numa incisão sobre o rebordo alveolar, incisões relaxantes e descolamento mucoperiostal. Após a cirurgia, novas TC foram realizadas. Foi utilizado um programa para sobrepor as imagens dos exames antes da colocação dos implantes e após a cirurgia, para comparar o posicionamento do planejamento com o obtido na cirurgia. As imagens foram alinhadas através da sobreposição das estruturas anatômicas. Os resultados demonstraram uma grande distância entre o posicionamento planejado e o obtido em todos os pacientes. Os autores relatam que as diferenças encontradas entre a posição planejada e a alcançada podem ser resultantes da micro-movimentação do guia cirúrgico durante o procedimento, já que não foram utilizados parafusos para estabilizar o guia.

Parel e Triplett (2004) selecionaram pacientes edêntulos para participar de um estudo para avaliar a viabilidade da utilização de TC em um programa de planejamento completamente tridimensional. Este programa (Oralim; Medicine NV, Bélgica) baseia-se no conceito de visualização de uma imagem 3D em um ambiente 3D. A TC do paciente e do guia tomográfico isoladamente fornecem as informações necessárias para a utilização do programa. Neste ambiente 3D, as imagens das estruturas anatômicas (superfície óssea, terminações

nervosas) bem como as representações virtuais dos acessórios cirúr-gicos (implantes, pinos estabilizadores) são mostrados como objetos distintos. Após escolher a posição dos implantes, a prótese virtual pode ser sobreposta sobre a imagem para verificar o posicionamento das fixações em relação à reabilitação. Isto permite modificações e ajustes para o correto posicionamento dos implantes. Para a realiza-ção do procedimento cirúrgico, o guia cirúrgico é posicionado utilizando um registro de mordida com silicone. Após a fixação do guia cirúrgico, são iniciadas as perfurações para a colocação dos implantes.

Com o objetivo de diminuir os riscos de um posicionamento inadequado dos implantes, associado às vantagens da cirurgia sem retalho, foi desenvolvido o sistema Procera Nobel Guide. Este sistema é baseado em programa de planejamento virtual, tridimen-sional, para a colocação de implantes. É utilizado para determinar os melhores locais para o posicionamento dos implantes, levando em consideração as restrições anatômicas e as questões estéticas e protéticas. A cirurgia é realizada no computador e obtém-se alta precisão na transferência do planejamento virtual do tratamento para o momento cirúrgico.

Como a posição dos implantes é determinada e transferida para um modelo de gesso antes da cirurgia, existe a possibilidade de confeccionar uma prótese provisória ou permanente antes da cirurgia. Com um pós-operatório mais confortável, devido à cirurgia sem retalho e a função imediata, o paciente pode voltar às suas atividades profissionais e sociais em um breve intervalo de tempo.

Sendo assim, a osseointegração e a tecnologia virtual definiram um novo con-ceito de planejamento nas reabilitações protéticas dos pacientes desdentados, menos mutiladora, mais previsível e com soluções mais próximas do ideal.

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Diante do insucesso do tratamento endodôntico, preco-niza-se, primeiramente, a reintervenção não-cirúrgica, o retratamento endodôntico. A primeira fase deste

retratamento é o acesso ao canal radicular.Dentes endodonticamente tratados podem apresentar retento-

res intra-radiculares, que são utilizados com a finalidade de propor-cionar retenção a coroas protéticas em dentes com insuficiência de remanescente coronário, para a realização do procedimento restaurador. O retentor intra-radicular é composto por duas partes, uma coronária - o núcleo, e uma intra-radicular - o pino. A presença de retentotres intra-radiculares pode representar um obstáculo ao acesso radicular no retratamento endodôntico, mas nem por isso deve-se optar imediatamente pela intervenção cirúrgica.

Várias técnicas foram propostas na literatura na tentativa de promover a remoção de retentores intra-radiculares utilizando-se brocas, kits extratores, ultra-som, sempre com os mesmos obje-tivos ser o mais atraumático possível, com o mínimo de tempo e sem danificar a estrutura dental. Obedecendo a estes princípios o ultra-som apresenta melhores resultados.

O grande desafio no processo de remoção de retentores intra-radiculares se apresenta quando ocorre a fratura entre o núcleo e o pino, permanecendo uma parte do pino no interior do canal radicular. Nesta situação a utilização de brocas trabalhadas sem nenhuma magnificação pode oferecer grandes riscos de acidentes ao elemento dental. Para esta remoção é necessário a visuali-zação do pino fraturado, que é obtida utilizando-se o microscópio operatório, proporcionando assim uma maior precisão ao procedimento. O outro instrumento tecnológico que faz parte deste pro-cesso é o ultra-som, que é uma forma mecânica de energia, que produz oscilações transmitidas para o retentor metálico com o objetivo de que-brar o cimento presente entre o pino e a parede do canal radicular e, dessa maneira, promover o deslocamento do retentor. No relato deste caso clínico apresentaremos um pino fraturado no den-te 11 (figura 1), a sua remoção foi realizada sobre

Endodontia

microscópio Operatório e ultra-som,a tecnologia em favor do retratamento endodôntico: (III) pino fraturado

Figura 1 - rX inicial - pino fraturado dente 11

Figura 2 - inserto ultra-sônico vibrando ao redor do pino

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Dr. José Eduardode Mello Junior

Dra. Maria Cristina Coelho Carvalho

Figura 3 - rX final - pino fraturado removido

microscopia, com o uso de insertos ultra-sônicos - desenvolvidos para trabalhar intra-canal - que foram empregados ao redor do pino até promover o seu deslocamento (figura 2), e consequentemente a sua remoção (figura 3).

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O sorriso:entre a razão e a emoção

Podemos considerar, de uma maneira geral, que cada década na Odontologia é caracterizada por novos conceitos vindos de novas tecnologias

e, após pesquisas acadêmicas, passam a fazer parte da rotina clínica, indo ao encontro das necessidades dos pacientes.

Nos anos 80, as facetas laminadas de porcelana quali-ficaram-se por preencher os critérios exigidos, somando-se a eles a crescente demanda pela Odontologia Estética. Facetas laminadas são restaurações estéticas, em resina composta ou porcelana que envolvem preferencialmente uma face livre e parte das faces proximais do dente. Em alguns casos, pode se estender também para a face lingual.

As facetas estão indicadas para todos aqueles dentes anteriores que, por comprometimento estético ou funcional, necessitem ter sua forma, tamanho ou cor restaurados, sendo um procedimento conservador quando comparado às próteses convencionais. Este tipo de metodologia, portanto, permite a modificação da forma, posição e cor dos dentes, originando efeitos significativos no sorriso.

Pela sua longevidade e durabilidade, quando realizadas corretamente em situações clínicas apropriadas, as facetas laminadas hoje em dia são utilizadas rotineiramente, com alto grau de sucesso clínico, inclusive em pré-molares de-vido à continuidade da harmonia durante o sorriso.

Entretanto, as facetas laminadas têm seu uso restrito. Nas situações clínicas onde necessitávamos ser mais in-vasivos, com recobrimento total dos elementos dentários, as coroas em metalo-cerâmica ocuparam e ainda ocupam um lugar de destaque dentro da Odontologia justamente pelo sucesso clínico, fartamente descrito dentro da lite-ratura especializada. Esse tipo de trabalho parece ser de longe o mais bem sucedido na produção de restaurações resistentes ao estresse oclusal.

No entanto, as subestruturas metálicas tendem a ser problemáticas em termos de estética. A cor do metal pre-cisa ser bloqueada, mascarada e isto é difícil nas áreas de margem, assim como nas áreas de pouca espessura de porcelana. Além disso, a translucidez da restauração é fortemente reduzida por essa subestrutura.

Pensando nisso, foi desenvolvida uma técnica que com-bina subestrutura metálica com margens de porcelana. O técnico deve reduzir o coping metálico de forma a permitir espaço para margens totalmente cerâmicas (ombro cerâmi-co). A partir disso, com o desejo crescente de eliminarmos o metal na composição estética das próteses dentárias, no final dos anos 80 e início dos anos 90 foram introduzi-

dos no mercado as coroas livres de metal. Dentre esses sistemas, podemos citar alguns: IPS Empress, In Ceram, Cerec, Procera, Cercon, Lava.

O IPS Empress é uma cerâmica feldspática reforçada por leucita com boas propriedades mecânicas e visuais. Este sistema emprega modelos de cera que são incluídos com subseqüente termopressão da cerâmica vítrea. Esta é uma técnica versátil que pode ser usada para facetas laminadas, coroas de jaqueta, inlays, onlays e prótese fixa de três elementos anteriores até segundo pré-molar, sendo sua resistência flexural em torno de 300-400 Mpa.

O sistema In-Ceram foi desenvolvido por Sadoun em 1985. Ele faz uso de munhões aluminizados infiltrados por vidro para alcançar maior resistência. A infra-estrutura obtida fornece resistência à flexão em média de 400Mpa, sendo indicado para a confecção de coroas totais anterio-res e posteriores e próteses fixas de três elementos para a região anterior até pré-molar.

O sistema In-Ceram Spinell utiliza uma mistura de alu-mina e magnésia, o que torna a infra-estrutura mais trans-lúcida e com resistência à flexão 25% menor em relação à In-Ceram Alumina. Portanto, é indicado para coroas totais anteriores, inlays e onlays em situações em que se deseja uma maior translucidez da estrutura.

O Procera é baseado no sistema CAD-CAM (Computer-Assisted Design – Computer Assisted-Manufacture). O CAD utiliza um “scanner” de troquel e um computador, o qual irá converter as informações digitadas pelo “scanner” em imagens tridimensionais de alta resolução. Após o

técnicas

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Dr. William FrossardMestre em Dentística, especialista em Prótese Dentária, coordenador e professor do curso de Especialização em Prótese Dentária da Universida-de do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e consultor da Nobel Biocare.

processamento destes dados, é possível, por meio de um software específico, trabalhar sobre esse preparo definindo suas margens, estabelecendo espessura uniforme da infra-estrutura protética, e enviar via internet as informações para a central de produção (Suécia e Estados Unidos). Normalmente, após cinco dias em média, recebemos o trabalho (infra-estrutura) no local desejado, via correio. Esse sistema consiste na produção industrial de “copings” de óxido de alumínio, altamente puro e densamente sinte-rizado. O processo de sinterização produz uma superfície livre de poros e extremamente resistente.

Desenvolvido também através do sistema CAD-CAM, a cerâmica de Óxido de Zircônia é o mais recente e promissor material disponível no mercado. A zircônia é um material com excelente biocompatibilidade, que apresenta uma série de vantagens: baixa condutibilidade térmica e menor colonização bacteriana em relação a outras cerâmicas. É uma estrutura cristalina tetragonal parcialmente estabili-zada pelo óxido de ítreo e tem a capacidade de quando submetida a forças se transformar numa fase monoclínica, aumentando de volume, evitando a propagação de trincas, além de possuir alta resistência flexural (> 1000Mpa).

Sua opacidade, semelhante ao do metal, não impede que apresente propriedades óticas favoráveis, sendo ca-paz de mascarar núcleos metálicos, dentes escurecidos e conseguir como resultado final uma estética adequada. Por todas essas qualidades, sua indicação dentro da cavidade oral é irrestrita, podendo ser utilizado para restaurações unitárias, prótese parcial fixa, prótese adesiva e também para núcleos intra-radiculares e implantares.

Outra possibilidade de utilização, também através do sistema CAD-CAM, é a possibilidade de se confeccionar estruturas extremamente precisas para prótese sobre implantes, tanto aparafusadas quanto cimentadas.

Prevenção e ética - Entretanto, podemos afirmar que o tratamento mais moderno que existe em Odontologia, é a prevenção, juntamente com os cuidados de higiene e manutenção profissional. A melhor prótese do mundo, feita pelo melhor dentista, não é melhor que os nossos dentes naturais. Mas, é claro, a prótese ocupa um lugar de destaque dentro da Odontologia atual, quando aplicada nos casos de perda do(s) dente(s), ou parte deles, ou mesmo por indicação estética, possibilitando a devolução de um sorriso harmonioso. Além do mais, existirá o resgate da auto-estima e da confiança, o que é um dos aspectos mais fascinantes da nossa especialidade: o de não estar me-xendo apenas com dentes, bocas, mas com sentimentos, emoções, bem-estar, alegria de viver...

Muitos pacientes e clínicos procuram diretrizes para o que deveria ser o sorriso perfeito. O sorriso é, ainda, um dos maiores atrativos da personalidade e, por ser capaz de abrir muitas portas, as pessoas atualmente estão dispostas a investir tempo e dinheiro para melhorá-lo, não menos do que fazem pela aparência de outras áreas do corpo.

O sorriso apresenta claramente três componentes: os dentes, os lábios e a gengiva. Entretanto muitos outros elementos menos evidentes estão envolvidos, tais como: tamanho, equilíbrio de cores, textura, translucidez e assim por diante. Tanto a estética dental como a gengival atuam em conjunto para proporcionar um sorriso com harmonia e equilíbrio. Um defeito nos tecidos circundantes não pode ser compensado através da qualidade da restauração e vice-versa.

Portanto, na Odontologia atual, é praticamente fun-damental que a busca por um “sorriso perfeito” tenha uma abordagem multidisciplinar: Ortodontia, Periodontia, Implantodontia, Cirurgia juntamente com a Prótese clínica e laboratorial.

Um outro aspecto extremamente importante, é ouvir o paciente e interpretar adequadamente seus anseios. Quando o paciente é incapaz de entender, apesar de todo o esforço do profissional, a impossibilidade de satisfazer suas necessidades, visto que são incompatíveis com o cli-nicamente possível, é melhor não realizar o tratamento.

O dever ético do cirurgião-dentista é o de sempre ofe-recer explicações detalhadas sobre o tratamento, dentro da possibilidade de compreensão do paciente e respei-tando suas expectativas. No que se refere aos materiais disponíveis, às diferentes técnicas e aos procedimentos estéticos existentes, os pacientes ainda podem ser con-siderados leigos.

Em prol da estética, não deve haver detrimento da ética. Respeitar o que é natural consiste em tarefa extremamente difícil e trabalhosa e, como ocorre na maioria dos casos, o conceito estético do paciente nem sempre se aproxima do que é natural.

Citando o Prof. Carlo Zappalà, existe uma área neutra que pode ser explorada a fim de satisfazer as vontades do paciente, sem comprometer a ética profissional. Esse limite está entre a razão e a emoção, entre a percepção e o conhecimento técnico e o marketing. É onde a emoção e o conhecimento científico se encontram. Criar a verdadeira estética requer a compreensão de que a melhor restaura-ção é aquela que não pode ser notada.

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RESUmO

a má oclusão Classe II é originária de vários fatores etiológicos e acomete uma porcentagem significativa da população. No Brasil, de acordo com um levantamento epidemiológico, a

má oclusão Classe II apresenta uma prevalência de 42%.Inúmeros aparelhos ortopédicos funcionais são apresentados

na literatura para a correção da má oclusão Classe II com retrusão mandibular.

O aparelho funcional fixo Herbst idealizado por Emil Herbst (1905) e reintroduzido, na década de 80, por Hans Pancherz comparado a esses aparelhos, destaca-se por manter a mandíbula avançada de modo contínuo, apresentar um tempo menor de tratamento ativo, aproximadamente 6 a 8 meses, impacto estético imediato no perfil facial e não-necessidade de colaboração do paciente.

Desde do surgimento desse aparelho várias formas de utilização têm sido preconizadas por diferentes autores. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo descrever alguns tipos do mecanismo do Herbst.

Palavra-chave: Má oclusão de Angle classe II, Aparelhos ortopédicos, Cefalometria.

INTRODUçãO E REVISãO DA lITERATURAInicialmente, o aparelho Herbst era confeccionado com material

de prata ou ouro. Com a reintrodução deste aparelho, o seu desenho sofreu modificações no sistema de ancoragem, como a utilização de bandas ortodônticas12, coroa de aço9, splints de acrílico6,7, até a última versão, o splint metálico15. Sempre com o objetivo de diminuir o número de quebras e reduzir o tempo de cadeira.

Originalmente, Pancherz15, usou o Herbst bandado nos primeiros molares e nos primeiros pré-molares superiores, conectados por um arco palatino, assim como bandas nos primeiros molares e nos primei-ros pré-molares inferiores, conectados por um arco lingual. Observou que, com esse sistema, ocorria intrusão dos molares superiores,

intrusão do primeiro pré-molar inferior e vestibularização acentuada dos incisivos inferiores, outra desvantagem desse modelo era a quebra das bandas (figura 1).

Howe6, 1983, Howe7, 1984 propuseram a utilização do splint de acrílico, colado tanto na maxila quanto na mandíbula. Além disso, citou a possibilidade de utilização de tubos auxiliares para arco base superior, disjuntor palatino, placa lábio-ativa e mentoneira com tração

vertical. Em 1988, propuseram10 que o splint de acrílico deveria ser removível, com a finalidade de evitar descalcificação dos dentes, cáries e fraturas do esmalte na remoção do aparelho.

A maioria dos autores relata tendência a um aumento das dimen-sões verticais, principalmente do terço inferior da face, em indivíduos tratados com Herbst11,13,14,15, esta constatação contra indicaria o uso do aparelho em pacientes com altura facial excessiva16, e mostra que seria melhor indicado para pacientes que apresentassem falta de desenvolvimento vertical inferior da face. Entretanto estudos que utilizaram splint de acrílico não verificaram este aumento e obtiveram um melhor controle vertical dos molares inferiores27 (figura 2).

Com o objetivo de evitar quebras nas bandas novos sistemas de ancoragens foram introduzidos. Até chegar a última versão, descrita por Pancherz e utilizada desde 1995, na qual as bandas foram subs-

Sistemas de ancoragemdo aparelho herbst

Má oclusão

Figura 1. a) sistema de ancoragem superior com bandas nos molares conectados por uma barra palatina. b) sistema de ancoragem inferior com bancas nos molares inferiores e cantilevers na região dos caninos e arco lingual.

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tituídas por splints metálicos28. Este splint envolve toda a face vestibular e lingual dos dentes posteriores superiores e inferiores e inclui também os caninos inferiores. A an-coragem inferior apresentava um arco lingual estreito de fio de aço. Os dentes anteriores das duas arcadas estão incluídos nesse sistema de ancoragem, por meio de um fio inserido nos braquetes e conectado ao splint.

Em 2003, Raveli et al.22 propuseram a utilização do aparelho Herbst splint metálico, confeccionado de cromo-cobalto (figura 3). Esse sistema difere do splint original nos seguintes aspectos: na estrutura metálica superior, foi incorporada uma espessa barra de conexão transpa-latina e, na estrutura inferior, a conexão lingual passou a abranger um terço inferior dos incisivos inferiores e parte

da mucosa, no intuito de distribuir melhor a força e reforçar a ancoragem. Esse sistema apresenta a vantagem de não utilizar bandas ou coroas, o que o torna mais resistente, além da instalação simples, tempo de cadeira reduzido, fácil remoção e mais higiênico.

O mecanismo telescópico que conecta ao sistema de ancoragem é composto pelos seguintes acessórios: a) Tubo – Determina a quantidade de avanço mandibular. b) Pistão – Adaptado ao comprimento do tubo. c) Conectores – Apre-sentam um formato esférico. São soldados ao metal, dos 1º molares permanentes superiores e na região dos 1º pré -molares inferiores (figura 4).

Figura 2. a) sistema de ancoragem superior do aparelho herbst splint de acrílico com disjuntor . b) sistema de ancoragem inferior do aparelho herbst splint de acrílico

Figura 3. A) Sistema de ancoragem superior modificado com adição de barra palatina espessa. B) Sistema de ancoragem inferior modificado com conexão lingual abrangendo um terço inferior dos incisivos inferiores.

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EFEITOS DO APARElhOO Herbst afeta o crescimento e restringe o seu deslocamento

anterior maxilar12,13,14, 27. A maioria das pesquisas realizadas mostra um aumento na taxa de crescimento sagital mandibular de indivíduos Classe II tratados com Herbst5,19. Esse fato é atribuído a um estímulo do crescimento condilar em resposta ao avanço da mandíbula14,27. Com relação ao comportamento dentário, a maioria das pesquisas mostra que os molares superiores distalizam17,26, mantêm sua posição vertical27, ou podem sofrer intrusão12. Todavia, os molares inferiores, após o tratamento, apresentam mesialização16,17. Dependendo do sistema de ancoragem, os incisivos inferiores podem sofrer maiores ou menores vestibularização2,12,27.

ÉPOCA DE TRATAmENTOA época de tratamento com Herbst estende-se desde a dentadura

mista precoce2,29 até a dentadura permanente4,12,13,14 e após o surto de crescimento 8,17,18,24,25, o que constitui um novo paradigma da terapia com o aparelho Herbst para o tratamento das más oclusões Classe II. A resposta tecidual de pacientes submetidos a este aparelho tem sido documentada em experimentos1,3,20,21, com comprovada remodelação da fossa glenóide, côndilo e adaptação da ATM.

CONClUSãOExistem diversas formas de sistemas do aparelho Herbst para

a correção da Classe II. Cada um apresenta as suas vantagens, suas desvantagens e também sua melhor indicação. Cabe ao clínico conhecê-las para que possa indicar a melhor para cada paciente individualmente.

Má oclusão

REFERêNCIAS BIBlIOGRáFICAS1. Aidar LAA, Abrahão M, Yamashita HK, Dominguez GC. Herbst appliance therapy and temporomandibular joint disc position: a prospective lon-gitudinal magnetic resonance imaging study. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2006;129: 486-96.2. Dib LS. Avaliação cefalométrica das alterações dentárias e esqueléti-cas induzidas pelo uso do aparelho de Herbst no tratamento da má oclu-são de classe II, divisão 1ª de angle – estudo longitudinal [dissertação mestrado]. Araraquara: Faculdade de Odontologia da UNESP; 2007.3. Foucart JM, Pajoni D, Carpentier P, Pharaboz C. MRI study of tem-poromandibular joint disk behavior in children with hyperpropulsion appliances. Orthod Fr. 1998; 69: 79-91.4. Hägg U, Pancherz H. Dentofacial orthopaedics in relation to chro-nological age, growth period and skeletal development. An analysis of 72 male patients with class II division 1 malocclusion treated with the Herbst appliance. Eur J Orthod. 1988; 10: 169-76.5. Hansen K, Pancherz H. Long-term effects of Herbst treatment in relation to normal growth development: a cephalometric study. Eur J Orthod. 1992; 14: 285-95.6. Howe RP. Updating the bonded Herbst appliance. J Clin Orthod.1983; 17: 122-4.7. Howe RP. The acrylic-splint Herbst problem solving. J Clin Orthod.1984; 18: 497-501.8. Konik M, Pancherz H, Hansen K. The mechanism of class II correc-tion in the late Herbst treatment. Am J Orthod Dentofac Orthop. 1997; 112: 87-91.9. Langford NM. The Herbst appliance. J Clin Orthod. 1981. 15: 558-64.10. McNamara Jr JA, Howe RP. Clinical management of the acrylic Herbst appliance. Am J Orthod Dentofacial Orthop.1988; 94: 142-9.11. McNamara Jr JA , Howe RP, Dischinger TG. A comparison of the Herbst and Fränkel appliances in the treatment of class II malocclusion. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1990; 98: 134-44.12. Pancherz H. Treatment of class II malocclusion by jumping the bite with the Herbst appliance: a cephalometric investigation. Am J Orthod. 1979; 76: 423-42.13. Pancherz H. The mechanism of class II correction in Herbst applian-ce treatment: a cephalometric investigation. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1982; 82: 104-13.14. Pancherz H. The Herbst appliance – its biologic effects and clinical uses. Am J Orthod. 1985; 87: 1-20.15. Pancherz H. History, background, and development of the Herbst appliance. Semin Orthod. 2003; 9: 3-11.16. Pancherz H, Hägg U. Dentofacial orthopedics in relation to somatic

Figura 4. Mecanismo telescópico do aparelho Herbst

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maturation. An analysis of 70 consecutive cases with the Herbst ap-pliance. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1985; 88: 273-87.17. Pancherz H, Hansen K. Occlusal changes during and after Herbst tre-atment: cephalometric investigation. Eur J Orthod.1986; 8: 215-28.18. Pancherz H, Littmann C. Morphology and position of mandible in Herbst treatment. Cephalometric analysis of changes to end of growth period. Inf Orthod Kieferorthop. 1989; 21: 493-513.19. Paulsen HU. Morphological changes of the TMJ condyles of 100 patients treated with the Herbst appliance in the period of puberty to adulthood: a long-term radiographic study. Eur J Orthod. 1997; 19: 657-68.20. Paulsen HU, Karle A. Computer tomographic and radiographic changes in the temporomandibular joints of two young adults with occlusal asymmetry, treated with the Herbst appliance. Eur J Orthod. 2000; 22: 649-56.21. Paulsen HU, Rabol A, Sorensen SS. Bone sintigraphy of human temporomandibular joints during Herbst treatment: a case report. Eur J Orthod. 1998; 20: 369-74.22. Raveli DB, Chiavini PCR, Sampaio LP. Herbst esplintado metálico fundido modificado. Rev Assoc Paul Especial Ortod. 2003;1: 48-55.23. Ruf S, Pancherz H. Temporomandibular joint remodeling inadoles-cents and young adults during Herbst treatment: a prospectivelongi-tudinal magnetic resonance imaging and cephalometric radiographic investigation. Am J Orthod Dentofacial Orthop.1999;115: 607-18.24. Ruf S, Pancherz H. Orthognathic surgery and dentofacial ortho-pedics in adult class II division 1 treatment: mandibular sagittal split

Dr. Dirceu Barnabé RaveliLivre Docente em Ortodontia-UNESP-Araraquara-SP

Dra. Savana MaiaMestre em Ortodontia - UNESP-Araraquara-SP

Dra. Luana Sampaio DibDoutoranda em Ortodontia - UNESP-Araraquara-SP

osteotomy versus Herbst appliance. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2004; 126: 140-52.25. Ruf S, Pancherz H. Herbst/multibracket appliance treatment of class II division 1 malocclusions in early and late adulthood. A prospective cephalometric study of consecutively treated subjects. Eur J Orthod. 2006; 8: 352–60.26. Ursi W, McNamara J, Martins DR. Alteração clínica da face em cres-cimento: Uma comparação cefalométrica entre os aparelhos extrabucal cervical, Fränkel e Herbst, no tratamento das classes II. Rev Dental Press Ortodon Ortop Facial. 1999; 4: 77-108.27. Valant JR, Sinclair PM. Treatment effects of the Herbst appliance. Am J Orthod Dentofac Orhop. 1989; 95: 138-47.28. Weschler D, Pancherz H. Efficiency of three mandibular anchorage forms in Herbst treatment: a cephalometric investigation. Angle Orthod. 2005; 75: 23–7.

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O tratamento da cárie dental consiste tradicionalmente na remoção total do tecido cariado seguido da restau-ração do dente envolvido. Nas últimas décadas muito

se tem discutido sobre esse assunto. Com o advento da Mínima Intervenção em Odontologia, tratamentos radicais para a remoção de tecido cariado vêm dando lugar a condutas mais conservadoras das estruturas dentais. Em 2007, RICKETTS et al.1 publicaram uma Revisão Sistemática sobre a remoção total de tecido cariado comparado ao tratamento ultraconservador das lesões de cárie, compreendendo artigos publicados entre 1969 e 2003. Os autores

concluíram que não há evidências que justifiquem a remoção total do tecido cariado. Por outro lado, quatro trabalhos foram considera-dos evidências científicas relevantes no que diz respeito à remoção parcial do tecido cariado.

Inúmeras pesquisas preconizando o uso de selantes de fóssu-las e fissuras no tratamento de lesões de cárie que acometem até a metade externa de dentina vêm apontando para a paralisação da lesão, desde que o selante permaneça aderido à superfície dentária selada2,3,4,5,6,7,8,9,10.

O selamento de lesões de cárie consiste em se aplicar um se-lante de fóssulas e fissuras resinoso sobre a face dental acometida por lesão de cárie, sem a prévia remoção do tecido cariado. Esse material une-se firmemente à estrutura dentária, formando uma camada protetora, adesiva e micromecânica, que impede a reten-ção de restos alimentares, biofilme dental, colônias bacterianas e outros resíduos em áreas anatômicas de difícil acesso, além de

uso de selantes notratamento de lesões de cárie

cortar o acesso das bactérias cariogênicas aos seus nutrientes, impedindo, desta forma a evolução da lesão de cárie11,12,13. Com isso, as lesões cariosas já existentes tendem a se tornar inativas, ainda que bactérias permaneçam sob o selante14,15.

Apesar da eficácia demonstrada pelo selamento de lesões de cárie, muitos Cirurgiões-Dentistas têm relutado em adotar tal técnica como prática clínica, pela não convicção de seus efeitos e durabilidade, assim como pela preocupação com a persistência de microrganismos remanescentes sob materiais restauradores (Rethman, 1996)16. Isso leva alguns profissionais a adotar técnicas

radicais para a remoção de lesões cariosas, ainda que incipientes. Porém as pesquisas desenvolvidas indicam que os selantes de fóssulas e fissuras aplicados sobre lesões de cárie são capazes de promover a paralisação das lesões, caracterizando alternativa viável para o tratamento de lesões de cárie que atingem a metade externa de dentina2,3,4,5,6,7,8,9,10.

Embora as técnicas invasivas largamente utilizadas tenham predominado como boa prática clínica no passado, o conhecimento da etiologia e mecanismo de ação da doença cárie, bem como o desenvolvimento de materiais adesivos aliados à disseminação da Filosofia de Mínima Intervenção e aos resultados positivos de pesquisas sobre o selamento de lesões cariosas fornece ao Cirurgião-Dentista os subsídios necessários para adotar condutas de paralisação e o controle de lesões de cárie que atingem a metade externa de dentina, preservando desta forma os tecidos dentais hígidos.

trataMEnto

aspecto clínico inicial da lesão de cárie aspecto radiográfico inicial da lesão de cárie aspecto clínico final doselamento da lesão de cárie

aspecto radiográfico doacompanhamento de 18 meses

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Dra. Daniela HesseCirurgiã-Dentista graduada pela Faculdade de Odontologia da Univer-sidade de São Paulo; Aluna de Especialização em Odontopediatria da [email protected]

Referências Bibliográficas

1. Ricketts DNJ, Kidd EAM, Innes N, Clarkson J. Complete or ultraconser-vative removal of decayed tissue in unfilled teeth (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 4, 2007.2. Going RE, Loesche WJ, Grainger DA, Syed SA. The viability of microor-ganisms in carious lesions five years after covering with a fissure sealant. J Amer Dent Assoc 1978;9(3):455-62. 3. Handelman SL, Buonocore MG, Heseck DJ. A preliminary report on the effect of fissure sealant on bacteria in dental caries. J Prosthet Dent 1972;27(4):390-2.4. Handelman SL, Washburn F, Wopperer P. Two year report of sealant effect on bacteria in dental caries. J Am Dent Assoc 1976;93(5):967-70.5. Hesse D, Bonifácio CC, Raggio DP, Imparato JCP. Avaliação do selamento de lesões de cárie comparado à restauração com resina composta em dentes decíduos. Stomatos (ULBRA) 2007; 13: 75-85.6. Hesse D, Bonifácio CC, Raggio DP, Mendes FM, Imparato JCP. Avaliações clínica e radiográfica do selamento de lesões de cárie. Rev PerioNews 2008; 2(2): 137-43.7. Jensen OE, Handelman SL. Effect on an autopolimerizing sealant on viability of microflora in occlusal dental caries. Scand J Dent, v.88, n.5, p.382-8, 1980.8. Mertz-Fairhurst E, Schuster GS, Williams JE, Fairhurst CW. Clinical pro-gress of sealed and unsealed caries. Part I: depth changes and bacterial counts. J Prosthet Dent 1979;42(6):521-6.9. Mertz-Fairhurst EJ, Call-Smith KM, Shuster GS, Williams JE, Davis QB, Smith CD, et al. Clinical performance of sealed composite restorations placed over caries compared with sealed and unsealed amalgam restora-tions. J Am Dent Assoc 1987;115(5):689-94.10. Kramer PF, Cardoso L, Reis ASP, Silveira D, Tovo MF. Efeito da aplicação de selantes de fossas e fissuras na progressão de lesões cariosas oclusais em dentes decíduos: observações clínicas e radiográficas. Rev Ibero-am Odontopediatr Odontol Bebê, v.6, n.34, p.504-14, 2003.11. Kramer PF, Feldens CA, Romano AR. Promoção de saúde bucal em odontopediatria. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1997.

12. Wambier DS. Estudo microbiológico e em microscopia eletrônica de varredura da cárie de dentina, após o selamento com ionômero de vidro resinoso. São Paulo, 1998. 100p. Tese (Doutorado) – Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.13. Frencken JE., Holmgren CJ. Tratamento restauradora traumático (ART) para a cárie dentária. 1. ed. São Paulo: Santos, 2001. 14. Newbrun E. Cariologia. São Paulo: Santos, 198815. Nunes MCP. O uso de selantes de fóssulas e fissuras com lesões cariosas. Rev. Odontop Atualiz e Clín, v.3, n.3-4, p.133-138, 1994.16. Rethman J. The next generation in pit and fissure sealants. Signature, p.1-3, Winter 1996.

Dr. José Carlos Pettorossi ImparatoProfessor Doutor do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São [email protected]

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cursos aPcd saúdE

CURSOS APCD SAÚDE 2009CuRSo DE AtuALIzAção E APERFEIçoAMEnto EM EnDoDontIA CLínICAInício: fevereiro de 2009Dia da semana: quartas-feirasHorário: 19h às 22h00Carga Horária: 130 hs/aulanatureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento de pacientesDuração: 10 mesesValor: 12 x R$ 250,00 (sócio efetivo)12 x R$ 125,00 (sócio recém-formado e acadêmico)Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Maeda (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOB – USP);Ministradores: - Prof. Dr. Marcio B. Lauretti (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP);- Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP);- Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP);- Prof. Ms. Sergio K. Kamei (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP);- Prof. Ms. Luis M. Mansi (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP);Profs. Colaboradores: Dra. Deborah Calvo e Dr. Keiji Nishikawa (Especialista em Endodontia)Conteúdo Programático: Anatomia interna dos canais radiculares relacionando-a com as diversas fases do tratamento endodôntico; Diagnóstico Clínico e trata-mento das alterações pulpares e periapicais; Técnicas de instrumentação manual, oscilatória e rotatória; Medicação intra canal e Medicação sistêmica; Urgên-cias em Endodontia; Obturação de canais radiculares – materiais e técnicas convencionais e termoplásticas; Tratamento de dentes com rizogênese incompleta – pol-pa viva e polpa mortificada; Localizadores eletrônicos foraminais; Reintervenção endodôntica; Considerações clínicas sobre a complementação cirúrgica ao trata-mento endodôntico.

CuRSo AvAnçADo EM EnDoDontIA CLínICAInício: fevereiro de 2009Dia da semana: quartas-feirasHorário: 17h00 às 20h00Carga Horária: 60 hs/aulavagas: 8natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento a pacientesDuração: 5 mesesvalor: 5 x R$ 300,00 (sócio efetivo)5 x R$ 150,00 (sócio recém-formado e acadêmico)Coordenador: Prof. Dr. Sergio T. Maeda (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOB – USP);Ministradores: - Prof. Dr. Marcio B. Lauretti (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP);- Prof. Dr. José Lauriere H. Guimarães (Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia pela FOUSP);

- Prof. Ms. Kleber K. T. de Carvalho (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP);- Prof. Ms. Sergio K. Kamei (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP);- Prof. Ms. Luis M. Mansi (Especialista, Mestre em Endodontia pela UMESP);Profs. Colaboradores: Dra. Deborah Calvo e Dr. Keiji Nishikawa (Especialista em Endodontia)Conteúdo Programático: Conceitos e parâmetros da instrumentação rotatória de NiTi; Sistemas rotatórios: K3 r Twisted files (Sybron Endo), Race (FKG), Protaper (Dentsply), Densell, Driller (WORKSHOP e HANDS ON); Localizadores eletrônicos foraminais (Root II, Triauto ZX, Sybron, NSK, NOVAPEX). Obs.: Atividade pré-clinica (hands on) – Para o treinamento em dentes naturais das técnicas dos sistemas apresentados serão ofere-cidos gratuitamente todos os instrumentos rotatórios de NiTi e motores elétricos e pneumáticos.

CuRSo DE AuxILIAR DE ConSuLtóRIo DEntáRIoInício: fevereiro de 2009Dia da semana: segundas-feirasHorário: 19h às 22hCarga Horária: 72 hs/aulavagas: Limitadas (25 alunos)natureza: teórico / práticoDuração: 6 mesesvalor: 6 x R$ 110,00 (material didático incluso)Ministradora:Profa. Dra. Arne Aued Guirar Ventura (Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares, Membro da Equipe de professores do curso de Ortopedia Funcional dos Maxilares da EAP, Colaboradora Voluntária no Concurso “A Saúde Bucal”).Programa: Atividades Privativas de ACD - Funções Complementares - Riscos Ocupacionais e formas de Prevenção - Noções de Secretariado e Administração:- agendamento de consultas, atendimento (de visitas, vendedores, cobradores, etc.),controle do material (estoque, compra, reposição, validade), organização de fichas clínicas, guias, arquivos, serviços bancários).- Assistência em Clínica: preparação de equipamentos (de bandeja clínica, instrumentais, manipulações de materiais), técnicas atuais para: higienização, limpeza, manutenção, desinfecção do material, instrumentos e espaço odontológico. Instrumentalização e auxílio efetivo ao Cirurgião Dentista - Atualização em relação social com o paciente-recepção na sala de espera com noções de normas sociais, encaminhamento e acomodação do paciente à sala de atendimento.- Noções de biossegurança.

CuRSo DE ACuPuntuRA: BáSICo E AvAnçADoInício: fevereiro de 2009Dia da semana: sextas-feirasCarga Horária: 80 hs/aulavagas: Limitadasnatureza: teórico / prático Duração: 5 mesesvalor: 5 x R$ 290,00 (sócio efetivo)

5 x R$ 145,00 (sócio recém-formado e acadêmico)turma Avançada - vagas esgotadasMinistrador: Prof. Dr. Robson Campos Gutierre (Vice-presidente da World Federation of Chinese Medicine Societies, Beijing – China (2004 a 2007); mestre e doutorando em ciên-cias pelo Departamento de Morfologia e Genética da Escola Paulista de Medicina; diretor geral do Primeiro Conselho do Journal of World Chinese Medicine).objetivo: Fornecer as bases teórico-práticas para a utilização da acupuntura auricular como método terapêutico; Compreender as bases da acupuntura sistêmica; Entender o contexto medicina/chinesa e sua utilidade como técnica complementar aos métodos terapêuticos ocidentais.Programação: Histórico da medicina tradicional chinesa/acupuntura; Interação medicina tradicional chinesa e métodos terapêuticos ocidentais; Bases da legislação brasileira; Compreendendo os termos Tui-na, Shiatsu, Do-in, Qigong, Auriculomedicina, Fitoterapia, etc; Bases teóricas da acupuntura; Diagnóstico sin-drômico energético em acupuntura; Diferenciação das síndromes energéticas; A acupuntura auricular como terapêutica; Tecnologia em acupuntura auricular; Bases da acupuntura. Obs. Todas as aulas terão atividades práticas e teóricas.

CuRSo DE IMPLAntE - MóDuLo PRotétICo E/ou CIRúRgICo: tuRMA BáSICA E AvAnçADAInício: 2 de março de 2009Dia da semana: segundas-feirasHorário: 14h às 18h (Prótese) / 18h às 22h30 (Cirurgia)Carga horária: 160 horas/aula vagas: 21natureza: teórico / prático / laboratorialDuração: 10 mesesvalor: 10 x R$ 400,00 (sócio efetivo)10 x R$ 200,00 (sócio recém-formado e acadêmico)Coordenador: Paulo Yataro Kawakami CRO 43505- Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial - Mestre em Implantodontia- Todos são professores do Curso de Implantodontia do Centro de Qualificação Profissional Biomet 3iobjetivo do Módulo Cirúrgico: Capacitar o cirurgião-dentista nos planejamentos e execuções das cirurgias básicas e avançadas na implantodontia com a utiliza-ção do sistema BIOMET.objetivo do Módulo Protético: Capacitar o aluno a gerenciar riscos e complicações restauradoras através do conhecimento de oclusão e biomecânica em implan-todontia, tipos de próteses sobre implantes, seleção de componentes protéticos, técnicas de moldagem e manutenção peri-implantar.Professores:- Luis Macedo Mangueira CRO 39556Especialista em Periodontia Mestre em Implantodontia - Maurício Duarte CRO 37157

1º SEmESTRE

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Especializando em Implantodontia - José Luiz Takashi Yassui CRO 16623Professor do Curso de Implantodontia do Centro de Qualificação Profissional Biomet 3i.- Julio Kawakami CRO 25231Especialista em Anatomia Cirúrgica da FaceMestrando em Ciência da Saúde - Sabrina Hatayama CRO 85337Especialista em Periodontia - Ricardo Mitsuo Saito CRO 71392Especialista em Prótese - Claudia Barreiros Pera CRO 55251Especialista em Implantodontia- Paulo Hitoshi Ueda CRO 48276Especialista em Implantodontia- Edson Yassuo Bajou CRO 36339Especialista em Cirurgia Traumatologia Buco-Maxilo FacialEspecialista Ortopedia Funcional dos Maxilares- Odair Borghi Especialista em Implantodontia- Tânia Umequita Suzuki- Peter Shiu CRO 48154Mestre e Doutor em Dentística - Luiz Carlos Suzuki CRO 48810Especialista em Prótese- José Marcelo de Moraes SallesEspecialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo Facial

CuRSo DE APERFEIçoAMEnto EM CIRuRgIA oRAL MEnoRInício: 12 de março de 2009Dia da semana: quintas-feirasHorário: 19h às 22h30Carga Horária: 62 hs/aulavagas: 16natureza: teórico / prático / demonstrativo com atendimento de pacientesDuração: 5 mesesValor: 5 x R$ 350,00 (sócio efetivo)5 x R$ 175,00 (sócio recém-formado e acadêmico)Ministradores: - Prof. Dr. Glácio Avólio (Doutor em Ciências pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela FOUSP);- Prof. Dr. Marcelo Marcucci (Doutor em Ciências pela Es-cola Paulista de Medicina – UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela FOUSP).objetivo: Trata-se de um curso eminentemente prático que visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento do aluno no âmbito da cirurgia oral menor. Serão abordados as-pectos referentes ao diagnóstico, planejamento, técnica cirúrgica, complicações e terapêutica medicamentosa, priorizando o tratamento cirúrgico dos dentes retidos. O objetivo final é habilitar o aluno no planejamento e execução da prática cirúrgica nas mais diversas situa-ções possíveis de ocorrer em consultório.

CuRSo DE APERFEIçoAMEnto PARA CLínICo gERAL – “EStétICA E Função oDontoLógICA BASEADA EM EvIDênCIAS”Início: março de 2009Dia da semana: sextas-feirasHorário: 17h às 22h00Carga Horária: 190 hs/aulanatureza: teórico / prático Duração: 10 mesesvagas: 8valor: 12 x R$ 250,00 (sócio efetivo)12 x R$ 125,00 (sócio recém-formado e acadêmico)Ministrador: Prof. Dr. Luis Ide (Mestre em Periodontia - USP)Colaboradores: Luiz Carlos Serrano Lima, José Maria de Oliveira de Castro, Luiz Afonso de Souza Lima, Wagner Moreno, Valsuir José Vezzoni, Alzira Kyomi Suzuki e professores convidados.objetivo: Oferecer conhecimento científico e clínico para planejar e executar o tratamento odontológico. Serão submetidos a treinamentos personalizados para que possam aprender com mais eficiência e com total segurança. Prepará-los para ter um bom relacionamen-to ético e profissional. Orientá-los claramente a impor-tância da Prática Odontológica Baseada em Evidências, para auxiliar o processo de decisão, conduzindo a melhores resultados para os pacientes.

CuRSo DE oRtoPEDIA – “BáSICo DE oRtoPEDIA FunCIonAL DoS MAxILARES”Início: março de 2009Dia da semana: terças-feirasHorário: 20h às 23hCarga Horária: 40 hs/aulanatureza: teórico / prático / laboratorialDuração: 4 mesesvagas: 21valor: 5 x R$ 175,00 (sócio efetivo)5 x R$ 87,50 (sócio recém-formado e acadêmico)Coordenador: Prof. Dr. Auro M. MineiProfessores: Dra. Maria Regina de Campos Brandão; Dr. Eduardo Sakai e Dra. Arne Guirar Ventura.Programa: Histórico da O.F.M.; Princípios Fundamentais da O.F.M.; Leis Planas de Desenvolvimento; Tipos de Aparelhos; Casuísticas-Bimler, Planas, SNs;Diagnóstico Gnatostático Sintomatológico Planas; Análise de Bimler; Confecção de Aparelhos Planas e Bimler (confecção de pistas indiretas do aparelho de Planas, Técnica Dr. Minei).

CuRSo DE oRtoDontIA – “téCnICA StRAIgHt WIRE”Início: março de 2009Dia da semana: quintas-feiras (quinzenal)Horário: 9h às 18hNatureza: teórico / prático / clínicoDuração: 24 mesesVagas: 16

Valor: 24 x R$ 400,00 (sócio efetivo)24 x R$ 200,00 (sócio recém-formado e acadêmico)Coordenador:Prof. Dr. Cidney Hiroaki Cato (graduado FOSJC-UNESP, mestre em Ortodontia - UNICID, doutorando em Radio-logia Odontológica pela FOSJC-UNESP, especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares - CFO e membro do programa de aperfeiçoamento continuado - PROAC - da FOSJC-UNESP - disciplina de Ortodontia);Professoras Assistentes: - Prof. Dra. Cristiane Y. Shimura - Prof. Dra. Andréa Kato - Prof. Dra. Patrícia TakahamaPrograma: Cefalometria Análise de USP; Cefalometria Análise de Mc Namara; Análise de modelos; Análise de Bolton; Análise de Superposição de Arcos; Etiologia e correção das Maloclusões; Typodont – Técnica Roth; Clínica (aparatologia removível e fixa).

CuRSo DE oRtoDontIA – “otIMIzAnDo o tRA-tAMEnto oRtoDôntICo EM SIStEMAS StRAI-gHt-WIRE: uSo DE RECuRSoS AuxILIARES DA DISCIPLInA DE ALExAnDER, téCnICA Do ARCo SEgMEntADo (tAS) E AnCoRAgEM ABSoLutA CoM MInI-IMPLAntES”Início: março de 2009Dia da semana: quintas-feiras (quinzenal)Horário: 9h às 18hnatureza: teórico / prático em typodont / clínicoDuração: 12 mesesvalor: 12 x R$ 400,00 (sócio efetivo)12 x R$ 200,00 (sócio recém-formado e acadêmico)Coordenador: Prof. Dr. Cidney Hiroaki Cato (graduado FOSJC-UNESP, mestre em Ortodontia - UNICID, doutorando em Radio-logia Odontológica pela FOSJC-UNESP, especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares - CFO e membro do programa de aperfeiçoamento continuado - PROAC - da FOSJC-UNESP - disciplina de Ortodontia).Ministradores:- Prof. Dr. Rogerio Ferrante Cardoso (graduado FOUSP, membro do programa de aperfeiçoamento continuado - PROAC - da FOSJC-UNESP - disciplina de Ortodontia, aluno do curso de especialização em Ortodontia do Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro – IEPC); - Profa. Dra. Suzana Nakamura Cardoso (graduada FOUSP, membro do programa de aperfeiçoamento continuado - PROAC - da FOSJC-UNESP - disciplina de Ortodontia, aluna do curso de especialização em Ortodontia do Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro – IEPC);- Profa. Dra. Cristiane Yano Shimura (graduada FOUSP, membro do programa de aperfeiçoamento continuado - PROAC - da FOSJC-UNESP - disciplina de Ortodontia, aluna do curso de especialização em Ortodontia do Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro – IEPC).Programa: “Otimizando o tratamento ortodôntico em sistemas Straight-Wire: uso de recursos auxiliares da disciplina de Alexander, técnica do arco segmentado (TAS) e ancoragem absoluta com mini-implantes”.

Maiores InformaçõesTelefax: (11) 5078-7960

[email protected] / [email protected]

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Considerações sobre anecessidade da odontossecção

RESuMo

Os autores, baseados na pes-quisa bibliográfica, tecem co-mentários sobre a exodontia e

o uso da odontossecção quando se faz necessária para que a extração possa ocorrer com um menor trauma cirúrgico.

IntRoDuçãoA exodontia é a atitude cirúrgica pela

qual removemos o elemento dental do seu respectivo alvéolo. Essa remoção acontece com o emprego de instrumental adequado: fórceps e alavancas.

No entanto, para realizarmos a exo-dontia devemos atentar para um acurado exame clínico e tomada radiográfica.

Assim fazendo, poderemos detectar a destruição, como por exemplo, pela cárie, da coroa dentária e também as caracterís-ticas anatômicas das suas raízes.

Com esses dados passaremos en-tão, ao planejamento cirúrgico e ob-servaremos que em muitos momentos haverá a NECESSIDADE da extração por via alveolar e/ou não alveolar, quando empregaremos então a odontossecção e/ou a clivagem com a intenção de criar a OPORTUNIDADE cirúrgica (GREGORI & CAMPOS, 2004).

REvIStA DE LItERAtuRASegundo os autores:ARCHER (1952) - “A escolha do tipo

de odontossecção e o instrumental a ser utilizado são determinados no momento do planejamento, de acordo com a forma, tamanho e número de raízes, a angulação e grau de retenção do dente.”

CENTENO (1979), MARZOLA (1988) - “A indicação e o planejamento da odon-tossecção estão baseados na avaliação clínica e radiográfica.”

BARROS (1979) - “O ideal é que haja a união entre as técnicas cirúrgicas. Ao se cortar um dente, promover uma zona de fragilidade com alta rotação e completa- se o corte com um cinzel bi angulado, em

Exodontia

batida seco do martelo.”CARVALHO E OKAMOTO (1987) - “As

cavidades preparadas com cinzel e martelo mostram, também, superfícies bastantes irregulares, não se notando, entretanto, faixas escuras, como observa-das em alguns casos de odontossecção com instrumento rotatório cortante sob refrigeração. Esta última característica reforça o ponto de vista de que esta al-teração foi provocada pelo aquecimento, durante os atritos da broca com o tecido ósseo.”

MARZOLA (1988) - “Odontossecção consiste na separação da porção coroná-ria e/ou radicular de dentes poliradicula-res ou uniradiculares. A odontossecção pode ser paralela ao longo eixo do dente, perpendicular ao longo eixo do dente, obliqua coronal ou ainda a associação dessas técnicas.”

COLOMBINI (1991) - “A clivagem, para facilitar a remoção do dente, é feita com cinzel de duplo bisel que, aplicado sobre qualquer depressão ou fissura do esmalte, receberá um golpe seco com auxílio de um martelo.

Seguindo essa orientação, antes de se iniciar a clivagem, faz-se um sulco de orientação, no qual emprega-se o uso de brocas sob constante irrigação do soro fisiológico tépido, evitando superaque-cimento.

Já no seccionamento com o auxílio somente de brocas em alta rotação sob constante irrigação (odontosseccção), após se fazer o sulco de orientação, usa-se um elevador tipo Seldin num mo-vimento de rotação, afim de “fraturar” o dente, seccionando-o.”

GREGORI (2004) - “Vários estudos foram realizados comparando os re-sultados finais com o uso de cinzéis e instrumentos rotatórios aplicados em alta velocidade. A maioria deles conclui que os resultados são praticamente iguais, com variações apenas em um maior des-conforto causado ao paciente, pelo uso

Fig. 1 - imagem radiográfica para odontos-secção do 1° molar inferior esquerdo

Fig. 2 - aspecto clínicodo molar à ser extraído

Fig. 3 - início da odontossecçãocom broca cirúrgica

Fig. 4 - aspecto transoperatório:irrigação com soro fisiológico

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de cinzéis e martelo, e considera ainda a dificuldade de se esterilizar a turbina de alta rotação.”.

PURICELLI (2000) – “Nas extrações cirúrgicas de dentes retidos, pode ser necessária a segmentação por clivagem. Trata-se de uma técnica de odontossec-ção, cuja finalidade é a de preservar a estrutura óssea às custas da fragmen-tação da estrutura dentária. A realização desta forma de odontossecção

está indicada para terceiros molares inferiores retidos, birradiculares, em posição mesioangular, com ângulo apro-ximado de 45° formado pela superfície óssea e o longo eixo do dente.

VALENTE (2003) - “A secção pode ser por impacto ou por instrumento ro-tatório, neste último caso por baixa ou alta rotação.

Clivagem - utilizam-se um cinzel e o martelo perpendicularmente ao osso e em direção ao dente para liberação total do osso alveolar envoltório. Em seguida promove-se a ressecção óssea trabalhan-do com o cinzel à 45° em relação ao osso. Utiliza-se o impacto do martelo de forma moderada e vigorosa até que se sinta o cinzel tocar no dente ou ter a penetração desejada. O martelo deve ser elevado com a mão em movimentos apenas do punho, deixando-o cair sobre o cinzel ape-nas com seu peso. São desaconselháveis impactos com adição de forças somadas ao peso do martelo.

Rotatórios de baixa rotação - utiliza-se micromotor de baixa rotação com ponta reta, brocas em carbide e seringa luer para irrigação com água destilada estéril.

Após o deslocamento, apóia-se o micromotor com a broca seccionando o osso nas proximidades do dente, esten-dendo-se no sentido mésio-distal até que se exponha a raíz. Diferente do impacto, pode-se também desgastar o dente, pois no rotatório a sensibilidade manual é diminuída.

O atrito da broca com o osso gera calor e subseqüente necrose óssea, tornando a irrigação com o soro ou água destilada estéril contínua e imprescindível.

Rotatórios de alta rotação - Utilizam-se caneta de alta rotação e brocas em carbide, preferencialmente de haste Fig. 9 - Pós operatório: sutura

longa. Aplicam-se à secção com alta rotação os mesmos princípios da baixa, com muito mais cautela, pois a veloci-dade é maior, bem como a possibilidade de acidente. Contudo podemos utilizar a refrigeração da caneta desde que confiá-vel. A irrigação manual é suficiente para proteção óssea ao calor gerado, devendo-se utilizar o sistema de refrigeração da própria caneta, com a devida obediência às normas de assepsia nos recursos da água destilada (estéril).

Utilizam-se muito os instrumentais rotatórios (alta rotação) para odontos-secção, recurso este utilizado em muitos casos, como, por exemplo, dentes sem coroa com raízes unidas, dentes inclusos horizontais.”

LACERDA & MENDONÇA (2007) - “As primeiras tentativas de desenvolver uma técnica efetiva para a remoção de inclu-sos resultaram no estabelecimento de duas técnicas fundamentais. A primeira baseia-se na remoção do dente inteiro, à custa de suficiente osteotomia para liberá-lo. A segunda fundamenta-se no seccionamento do dente, de modo a exigir menor ressecção óssea.”.

“Em vista das condições em que o dente não pode sofrer extração simples, é impossível removê-lo intacto, a me-nos que haja considerável quantidade de redução óssea. É, portanto, menos traumatizante separá-lo, usando brocas ou cinzel, e remover os fragmentos se-paradamente.

oBJEtIvoAvaliar através da revista bibliográfica

dos últimos 20 anos, a NECESSIDADE da odontossecção e/ou clivagem na extração dentária para tornar OPORTUNA essa atitude cirúrgica.

DISCuSSãoOs principais objetivos da odontos-

secção são os de criar mecanismos que facilitem a extração de dentes mul-tirradiculares, em especial com raízes divergentes; evitando assim a fratura dos rebordos alveolares das raízes, eliminan-do também a impacção de dentes retidos, propiciando menor tempo operatório e menor traumatismo físico e psíquico no paciente.

Fig. 5 - início de odontossecção vertical

Fig. 6 - início da avulsãocom alavanca reta de seldin

Fig. 7 - transoperatório exodôntico

Fig. 8 - raízes extraídas pela Odontossecção

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Exodontia

ARCHER (1975), recomenda a técnica de odontossecção no tratamento cirúrgico de dentes retidos, associando cortes perpendiculares e paralelos ao longo eixo dos dentes em casos de molares inferio-res retidos horizontais. A escolha do tipo de odontossecção e o instrumental a ser utilizado são determinados no momento do planejamento, de acordo com a forma, tamanho e número de raízes, a angulação e grau de retenção do dente.

Para CENTENO (1979), a indicação e o planejamento da odontossecção estão baseados na avaliação clínica e radiográfica. E quando da NECESSIDADE de realização da mesma, será a melhor técnica à ser utilizada para remoção cirúr-gica de dentes retidos, com ostectomia para acessar a coroa e a porção cervical da raiz.

VALENTE (2003) descreve a técnica de odontosecção e clivagem. A perícia do operador será fator determinante para escolha da técnica.

Utilizam-se muito os instrumentais rotatórios (alta rotação) para odontos-secção, recurso este utilizado em muitos casos, como, por exemplo, dentes sem coroa com raízes unidas, dentes inclusos horizontais.

A odontossecção deverá ser realizada de forma vertical nos dentes erupciona-dos, separando as raízes ao nível da câ-mara pulpar e furca, e de forma transver-sal em dentes impactados e horizontais. Prossegue-se na remoção do segmento impactado de maior volume e, poste-riormente, do segmento remanescente, podendo-se utilizar a loja do segmento removido. Assim evita-se desperdício na remoção do tecido ósseo.

Clivagem - Utiliza-se o impacto do martelo de forma moderada e vigorosa até que se sinta o cinzel tocar no den-te ou ter a penetração desejada. São desaconselháveis impactos com adição de forças somadas ao peso do martelo. Repete-se o processo até que se consi-ga a exposição suficiente para avulsão. Nesses casos, em região de mandíbula, devemos segurar ou apoiar a mesma durante o impacto para prevenir luxações da ATM.

Segundo LACERDA e MENDONÇA (2007), a odontossecção ou separação do dente em parte para facilitar sua

remoção, é um recurso útil em muitos casos. O princípio básico na remoção do dente incluso é o emprego da técnica do seccionamento. Antes de esta técnica ser desenvolvida, o espaço para a deslocação é obtido por osteotomia mais extensa, e conseqüentemente, ocasionando trauma muito maior. A odontossecção será feita de diversas maneiras conforme a posi-ção em que o mesmo se encontra. Os cortes deverão sempre que possíveis, serem feitos de tal maneira que dividam o dente em dois segmentos (coroa e raiz ou mesial e distal).

Na odontossecção tem-se como van-tagens a diminuição do tempo de cirurgia e menor manipulação tecidual, evitan-do-se o trauma operatório. A extração de um dente, enfim deve ser praticada sem traumatismos desnecessários ou evitáveis.

Para PURICELLI (2000), nas extrações cirúrgicas de dentes retidos, pode ser necessária a segmentação por clivagem. Trata-se de uma técnica de odontossec-ção, cuja finalidade é a de preservar a estrutura óssea as custas da fragmen-tação da estrutura dentária.

Por definição, clivagem é a proprie-dade que tem certos cristais de se fragmentarem segundo determinados planos. A clivagem do elemento den-tário segue a orientação dos prismas de esmalte que formam ângulos retos com a superfície de dentina e o plano dos túbulos dentinários. A realização desta forma de odontossecção está indicada para terceiros molares inferio-res retidos, birradiculares, em posição mesioangular, com ângulo aproximado de 45° formado pela superfície óssea e o longo eixo do dente.

A técnica de odontossecção por cli-vagem oferece como vantagem: menor desgaste do tecido. Conseqüentemente resulta em um melhor pós operatório com menos trismo, edema e dor. Como desvantagens principais: lesões em articulação temporomandibular - ATM e fratura de mandíbula.

ConCLuSãoSegundo a literatura pesquisada, acha-

mos lícito concluir que:- A odontossecção é a técnica mais

utilizada, sendo empregado o uso de

Francine Reginato Dulgher AraújoSidney IkariJuliana Ferreira da SilvaAlunos de Graduação (último semestre)

Dr. Josué Lourenço SantiagoOrientador, Doutor e Livre Docente pela FOUSP; Professor Titular da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial da FOUMC

instrumento rotatório cortante sob refrige-ração adequada, causando menos trauma ao tecido ósseo e sendo melhor aceita pelo paciente. Esta técnica visa facilitar a remoção de um dente pela diminuição de áreas e zonas retentivas do próprio dente pela sua fragmentação, bem como visa preservar tecido ósseo hígido e estrutu-ras anatômicas adjacentes.

- A clivagem é menos utilizada, e acon-tece com o emprego de cinzel de duplo bisel, no entanto, desperta no paciente um maior trauma, gerando considerável desconforto. Esta técnica deve ser em-pregada somente em molares inferiores, pois se usado em molares superiores pode ocorrer a intrusão dos mesmos, no seio maxilar.

REFERênCIAS BIBLIogRáFICAS1. ARCHER, W.H. – Oral and Maxillofacial Sur-gery – 5 ed. – Philadelphia: Saunders, 19752. BARROS, J.J - Princípios de Cirurgia Odon-tológica e Buco Maxilo Facial – Ed. Artes Médicas – Vol. 1, 1979.3. CAMPOS,A.C.de & GREGORI, C. – Cirurgia Bucodentoalveolar. Rio de Janeiro: Editora Sarvier, 2004.4. CENTENO, G.A.R – Cirurgia Bucal. Com Pa-tologia, Clínica e Terapeutica – 8 ed. – Buenos Aires: El Ateneo, 1979.5. COLOMBINI, N. E. P. - Cirurgia Maxilofacial – Ed. Pancast, 19916. MARZOLA, C. - Técnica exodôntica. São Paulo: Pancast, 1988. Exodontia por seccio-namento7. PURICELLI, E.; PARIS, M. F. – Clivagem Cirúrgica: Opção para Tratamento Radical de Terceiros Molares Inferiores - Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre – VOL.42 Nº. 2; DEZ 2000.

Resumo do trabalho de Conclusãodo Curso de graduação da FouMC

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Jantar Dia do Dentistae posse dos estudantes

dEPartaMEnto social

Jantar Dia do Cirurgião-Dentista - mais uma vez a APCD Regional Saúde se fez presente no jantar comemorativo realizado na APCD Central.

Posse do Conselho Acadêmico e Representante Acadêmico 2008-2009 - No dia 25 de outubro na APCD Central, em cerimônia realizada pelo Conse-lho Eleitoral, tomaram posse do COA da APCD Regio-nal Saúde: Vanessa Peach Gehrmann (Presidente Acadêmica), Giuliana maria Carolina Fraccarolli (Vice-Presidente Acadêmica) e Julian martins Tim-panaro (Representante Acadêmico – Unip).

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anivErsariantEs

AniversAriAntes de OutubrO

1.... PAULO LUIS NICOLELLIS1.... GISLAINE APARECIDA SISTI FIACADORI1.... KELLYN ROBERTA AYUMI YOSHIDA1.... KARINA YANASE FUJIMOTO2.... JOAO ROBERTO PORRAS VALDINI2.... ISABELLE MITIKO SEIKE2.... DANILO RAVETTA INOSTROZA5.... TATIANA DE CARVALHO GUARNIERI6.... ANGELA SERRANO NUNES6.... FABIO CESAR SOARES HIRATA6.... FERNANDA CRISTINA VIEIRA7.... VIVIAN BUSSAB KECHFI9.... MARIA PIA MARIANI9.... ALEXANDRE VIANA MONTEIRO FRASCINO9.... MARILIZA OTSUKI OMURA10.. IRENE BOLDIGNON10.. MARA CHIUSOLI TONON BADIZ11.. ALESSANDRO MARCOS DELFINI11.. ALESSANDRA ELENA DE OLIVEIRA12.. SHEILA CYNTHIA GOW12.. FLAVIO PONTES DE M IKEDA12.. PAULO TAKASE JUNIOR13.. ANDREA FUNCASTA FRANCO13.. REGIANE GUIMARAES NERY14.. FRANCISCO FERRERONI DA CUNHA16.. MARIA PAULA CORREIA RODRIGUES DOS REIS17.. CESARIO ANTONIO DUARTE17.. RENATA TIRONI COSTA BERTAZZO17.. VIVIANI AMARAL CEREJO17.. VIVIANE PEDROSO DURAN18.. DANIELA DUARTE ROSSO18.. MARCIO FEHER RECASENS18.. CLORIS BIAMINO19.. MARI NISHIOKA20.. MARISA KAZUKO HAYASHI20.. MAURO MITSUHARU WATANABE21.. VIVIANE NAVAS DEMETRIO21.. FERNANDO DOS SANTOS COELHO21.. CAMILA COELHO21.. ODILA VITORIA ROCHA DA COSTA22.. HATSUO KUBO22.. MARCIA REGINA FOZATTI CONRADO WIESMANN22.. KARINA LOPES PELISSARI22.. LUCAS KUAYE TOMOTANI23.. SANDRA REGINA RODRIGUES LUCAS23.. VALTER MOURA FERREIRA24.. TATIANA YURIKO KISHI24.. PAULA AMARANTE BATISTA DOS SANTOS25.. MARIO OZAKI

25.. GIUNIS APARECIDA TAKAYAGUI25.. ELIAS CESAR LAMMARDO25.. CRISTINA MEGUMI HARADA25.. DANIEL VASCONCELOS DE ANDRADE25.. SOLANGE MISSAKO IKEDA26.. FABIANA BARNA26.. MARCIA MANCUSI26.. SANDRA REGINA LAPA26.. CRISTINA DE LIMA GONCALVES GUIMARAES27.. NELSON FABIO JUNIOR27.. PAULO ROGERIO F FERREIRA27.. FABIANA LUCHERINI TERENZI28.. WILSON TAKESHI MIYASAKI28.. ANA PAULA DE SOUZA TEIXEIRA28.. LORRAINE LITVAY SILVA28.. LUCIANA BRUNA DE FREITAS MADAZIO29.. NIDIA CARVALHO29.. INGRID VICTORINO ESPOSITO29.. ANA KARLA TEIXEIRA MOREIRA MELO30.. ROBERTO PALOMBA31.. PATRICIA MAKI SHIDA

AniversAriAntes de nOveMbrO

1.... NILTON OYAMA1.... LETICIA KAWAMOTO2.... JOSE ROBERTO CAMARGO2.... PAULO SEITI NAKAYAMA3.... SIMONE BONGATTI LOMBARDI3.... PAULO FUKUSHIMA3.... ISABELLA CRISTINA MENDES PINHEIRO4.... HORUS MITSURU SHIBASAKI4.... ERIKA MIYAGI5.... DENISE PASIANOT5.... EDUARDO YASSUO TAMASHIRO6.... EDUARDO AUGUSTO CAMAROTE6.... MARLY MISSAKA PELLINI7.... ALCIDES MINORU KOGA7.... JOYCE SANCHES PROVASE9.... ALEKSSANDRO RAHAL TEBET9.... LUCIANA YOSHIE FUKUMOTO11.. HITOMI TAJIMA12.. EDSON YOSHINOBU MUKAI12.. ROBERTA MARA HERNANDEZ T BENITEZ13.. ANA KARINA FONSECA DE CARVALHO CALDERAN CORREA13.. PAULO NASCIMENTO SILVA14.. JOSE LUIZ DE LORENZO14.. LUIZ FERNANDO SCHIAVO15.. FLAVIA MARIA PANTUZO16.. SURAHIA ADAS17.. YRAMAIA TOSI ANSELONI DA POIAN

Teodora Vlaicu

Pat

rick

Wor

msl

ey

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APCD SAÚDE | OUT | NOV |DEZ | 2008 | ��

10.. SUZIE ITO SHINGAI10.. MARIA CRISTINA KEIKO OKA KAGAWA10.. ANDRESSA CRISTINA TORRICELLI10.. ALINE DE CURCI ARRUDA12.. LUIZ TAKESHI UEDA12.. RENATA VIEIRA ROCHA12.. TANIA OPPIDO SCHALCH13.. PAULO HENRIQUE CUNHA13.. KAROLINE SORRENTINO PINTO14.. JOAO ESTEPHAN14.. ANDREA PANIZO14.. HSUEH YI CHUN14.. DANIEL ENRICO BRUNO15.. RICARDO DA SILVA AGOSTI16.. THIAGO ANTUNES CAVALCA REIS LOBO16.. MILENA CAMARGO REIS17.. PAULO YOSHITERU NAGAMINE17.. LUIZ MANOEL MOURA M GOMES17.. YOKO ELZA SUGUIMOTO17.. ADRIANA NACAO18.. MARCIA REGINA RAMOS EBERHARDT18.. ELIZABETH APARECIDA BRAGA18.. PATRICIA MANELLA MARTINELLI18.. KYLZE IKEGAMI SAKIYAMA19.. MICHELLE CASTILHO ABE19.. CHRISTIANE ALICE NAKAMURA20.. HIDEO UETI20.. ANDREA DA RIVA TAMAOKI21.. GILBERTO MACHADO COIMBRA21.. SERGIO LUIZ DE AZEVEDO21.. EDGAR KAZUYOSHI NAKAJIMA22.. PATRICIA TORIGOE22.. LENY YOSHIMURA24.. MARCIA SAEKO MORI25.. JOSE DE PAULA PEREIRA NETO25.. RODRIGO DE OLIVEIRA MARTINS ARAUJO25.. SIMONE APARECIDA AYALA25.. TATIANA REGINA DA SILVA25.. DANIEL BARRETO GUADALUPE26.. AGLAE REGINA PESSOA GIANSANTI TAVARES26.. PRISCILA CAROLINA GUIMARAES PARDINI26.. ROBERTO BRAGA MARCONDES27.. HÉILIO KIYOHIRO TANIGUCHI27.. MIRIAM BASILIO FERNANDES PRADO ALVES28.. VANESSA ESCALEIRA SA28.. HERCULANO FRAZAO NETO28.. ISABEL PIRES ARMESTO30.. IARA TOMIE ITO30.. DIONISIO FERREIRA ALVIM JUNIOR31.. EDUARDO TADASHI MIZUMORI31.. EDMUNDO ALESSANDRO DORNELAS DE GOES

17.. ELZA AIKO YAMANO17.. CLAUDIA HELENA ALBRECHT RIBEIRO FERRAZ17.. DEBORAH TIEMI SURRINI WADA18.. THATYANA VENDRAMIN SOARES DE ARAUJO18.. DANIELA YURI SHIBA18.. CAROLINE PRESTES LENHARO18.. ROGERIO TAKUNO19.. ERICA SUMIDA19.. CARINA JACOB TAVARES19.. MARIANA ARID DEMTCHENKO20.. RENATO KENGI NAKANO20.. JEFFERSON MASSAYOSHI KIMURA21.. GISELLE CRISTINA DE SOUZA ROSSI21.. SERGIO MASSAKI HASHIZUME22.. MARIA APARECIDA HAGE CENIZE GUARDIA22.. CYBELLE DE SOUZA OLIVEIRA23.. GEORGINA DA SILVA VISPO FILIPPINI23.. ELAINE FAGA IGLECIAS23.. MICHELLY FERNANDA DE ANGELO24.. REYNALDO RODRIGUES COLLESI24.. SHINDI NAKAJIMA25.. VIRGINIA PATRICIA D’OLIVEIRA25.. PAULA PUCCIO DE CONTI26.. FERNANDA ALMEIDA VITOR RIBEIRO26.. SABRINA SAEMI OBARA27.. CLAUDIA ROSEMBAUM28.. ASTRID HACHICH ABDO29.. PATRICIA COSTA DE LUNA30.. RONALDO SHIGUEO KAZIHARA30.. PATRICIA RIE IYDA

AniversAriAntes de deZeMbrO

1.... ELISETE DA SILVA3.... ADMAR KFOURI3.... ELAINE CRISTINA BATISTA BASSO4.... PAULO SERGIO RANGEL D’ALLEVA4.... LUIZ AFONSO DE SOUZA LIMA4.... EVA EPELBAUM4.... MARIANA MONTANINI E MATNE5.... ALESSANDRA MOREIRA VESPO5.... ANDREA LINHARES SOARES DE OLIVEIRA5.... PATRICIA ALEXANDRE DA SILVA6.... RAFAEL CORTEZ DE CARVALHO7.... CARLOS TERUO ITABASHI7.... ALINE MINCIOTTI FEDELE7.... PAULO YOSHIAKI KUBOTA8.... JOSE REINALDO VIEIRA DE SOUZA8.... ROSALIA FROELICH FERREIRA9.... ROGERIO RIBAS DA COSTA9.... ORLANDO EDUARDO GARCIA DE SOUSA

Jaya

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Beh

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homenagem ao Centenário da imigração Japonesa no brasile aos cirurgiões-dentistas nikkeis de São Paulo

a APCD realizou no dia 8 de novembro, o IV Festival de Cultura Japonesa para comemorar os 100 anos da imigração japonesa e também homenagear os

cirurgiões-dentistas nikkeis de São Paulo. O evento teve apre-sentações artísticas, danças e comidas típicas, taikô, cantores nikkeis entre outras atrações. A Regional APCD Saúde, marcou presença no evento, com a participação do presidente Gilberto Machado Coimbra e membros da Diretoria.

O festival teve o apoio das entidades assistenciais Ikoi-No-Sono, Kodomo-No-Sono, Kibô-No-Ie, Yassuragui-Home e ajudou a promover a cultura japonesa.

dEstaquE

CRoSP também homenageou - O Conselho Regional de Odon-tologia de São Paulo e a Comissão Organizadora das Comemora-ções do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil realizaram, em 29 de novembro, no Palácio 9 de Julho - Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, justa homenagem aos cirurgiões-den-tistas nikkeis por se destacarem no exercício da profissão e no engrandecimento das relações com a Nação Brasileira.

O presidente do CROSP, Dr. Emil Adib Razuk e o coordena-dor da Comissão dos Festejos, Dr. Eduardo Sakai, entregaram a medalha e diploma ao ilustre profissional representante da APCD Regional Saúde, Dr. Ossamu Massaoka.

Da esq. p/ a dir., Paulo Nagamine, Kunio shimabokuro, Ossamu massaoka e shindi Nakajima

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EvEntos

Comemoração no mês de outubro naaPCD regional saúde

No dia 31 de outubro, a APCD Regional Saúde apro-veitou para comemorar, simultaneamente, o Dia Nacional da Saúde Bucal, Dia das Crianças, Dia do

Professor e o Dia do Cirurgião-Dentista, em sua sede.O evento contou com a participação de aproximadamente 200

alunos da Escola Jean Mermoz e colaboração dos Diretores e suas esposas. Durante o encontro realizaram-se o levantamento da Saúde Bucal dos alunos (CPOD); Aula Didática sobre Escovação; Filme Educativo; Orientação em Higiene Bucal no Escovódromo; Animação com palhaços e Distribuição de Kit de Escovação (Col-gate), lanche (APCD Regional Saúde) e DVD (TV CULTURA).

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Dr. Takashi YaguiCrOsP 20637Cirurgião-DentistaRua Lourenço Nunez, 72Cidade AdemarTel. (11) 5562-3765

Dr. LuCi FinOTTiCrOsP 21700Periodontia / implantadontia /Cirurgia Plástica / Periodontal/ Estética Dental (tratamento a laser)Av. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 22 (Metrô V. Mariana)Tel. (11) 5572-5605

Dra. arnE auED guirar VEnTura CrOsP 15.186Ortopedia Funcional dos Maxilares / OrtodontiaAv. Pedroso de Moraes, 677Cj. 83 - CEP 05419-001Tel. (11) [email protected]

Dr. sErgiO YunEs - CrOsP 20563OrtodontistaAv. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 73 (Metrô Vila Mariana)Tel. (11) 5083-6943 / [email protected]

Dr. sErgiO T. MaEDaCrOsP 8256EndodontiaCirurgia ParendodônticaAv. Iraí, 393 - Cj. 12 - MoemaCEP 04082-001 - Tel. (11) [email protected]

Dr. saMuEL MOraEs CECCOniCrOsP 74351Ortopedia Funcional dos Maxilares / Clínica geralRua Santa Cruz, 690 - Vila MarianaCEP 04122-000 - Tel. (11) [email protected]

Dr. niCOLa F. BEMPEnsanTECirurgião-DentistaRua Augusta, 2192CEP 01412-000 - JardinsTel. (11) [email protected]

Dra. sônia Maria MOraEs CECCOniCrOsP 12998Pacientes com necessidades especiais / OdontopediatriaRua Santa Cruz, 690CEP 04122-000 - Vila MarianaTel. (11) 5579-6262

Dr. Luiz CarLOs sErranO LiMaCrOsP 20445Ortodontia / Odontologia EstéticaRua Pedro de Toledo, 897CEP 04039-032 - V. ClementinoTel. (11) 5083-5690

Dra. hELEniCE FOrMEnTin ikEgaMi - CrOsP 25639Cirurgiã-DentistaRua Padre Raposo, 171 - MoócaCEP 03118-000 - SP - Tel. (11) 3881-7399 / 2698-5443 / 9846-4905 [email protected]@zipmail.com.br

Dr. Luis iDE - CrOsP 20811PeriodontiaimplantodontiaR. Afonso Celso, 1.173CEP 04119-061 - Vila MarianaTel. (11) 5589-3269

Dr. Luiz aFOnsO sOuza LiMaCirurgião-DentistaRua José Antonio Coelho Lima, 281 Paraíso - CEP 04011-060Tel. (11) 5572-9445

Dr. MauriCiO nishiMuraCrOsP 14862Cirurgião-DentistaRua Napoleão de Barros, 599Vila ClementinoTel. (11) 5571-0031 / [email protected]

Dr. MauriCiO Fazzura - CrOsP 52126Ortodontia / Clínica geralR. Ramon Penharrubia, 130 - Cj. 303 - Paraíso - Tel. (11) 3285-0973Av. Cupecê, 6062 - Bl. 04 - Sl. 02Jd. Miriam - Tel. (11) 5623-7632 / 6856-0717

Dr. DurVaL PauPériO sériOEndodontistaRua Rio Grande, 785CEP 04018-002 - Vila MarianaTel. (11) 5579-1108

Dr. ChEng TE huaCrOsP 21421Cirurgião-DentistaRua Santa Cruz, 1838CEP 04122-002 - Vila GumercindoTel. (11) 5062-0380Fax (11) 5063-3757

Dra. LuCiana kFOuriCrOsP 58635EndodontiaRua das Glicínias, 49 - Vila MarianaCEP 04048-050Tel. (11) 276-0001 / 276-4166

Dra. CLauDia BOsquê sChnEiDEr CrEFiTO 11747-FFisioterapia em DTM / DOF / rPgMobilização articularAv. Cursino, 422 - V. GumercindoAv. Ibirapuera, 2907 - Sl. 415Tel. (11) 5061-1841

Dr. arnaLDO B. FErrEira Jr.Odontologia Estética implantesRua Joaquim de Almeida, 478Planalto PaulistaTel. (11) 5583 -3005 / [email protected]

Dr. CarLOs TEruO iTaBashiCirurgião-DentistaRua Lourenço Nunes, 72Tel. (11) 5564-7057

Dr. aurO MassaTakE MinEiClínica geralEspecialista em PróteseDental e OrtopediaFuncional dos MaxilaresAv. Sen. Casemiro da Rocha, 693CEP 04047-001 - Tel. (11) [email protected]

Dr. aDMar kFOuriPeriodontiaimplantodontiaPróteseRua das Glicínias, 49Tel. (11) 2276-0001 / 2276-4166

indicador proFiSSionaL

Dr. MauríCiO BEnTO Da siLVaCrO 60.980Cirurgia Buco Maxilo FacialRua Vergueiro, 2045 - Cj. 507/510Vila Mariana - São Paulo - SPTel. (11) [email protected]

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