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1 A aplicação da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) e seus principais riscos e contraindicações. Autora:Laura Lopes¹ [email protected] Orientadora: Dayana Priscila Maia Mejia² Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual Resumo A dor é definida como experiência emocional desagradável relacionada a um dano tecidual real ou potencial, sendo dividida nos tipos “nociceptiva” e “neuropática” e um dos recursos aplicáveis para a melhora desta nós temos o TENS que é um tratamento de dor, singular, pois exerce sua função analgésica, baseada na teoria da comporta de dor, desenvolvida por Welzack e Wall, ativando mecanismos de controle internos do sistema nervoso, quando aplicada sobre a pele, via eletrodos de superfície, não trazendo nenhum efeito colateral nem dependência física aos pacientes. Este estudo tem como objetivo explicar as características da dor e discutir a aplicação da estimulação elétrica nervosa transcutânea, o TENS, observando sua definição, os parâmetros principais, forma de aplicação, os riscos e levando em consideração suas contra-indicações. Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada na literatura especializada através de consulta de livros. Palavras-chave: Dor; TENS; Parâmetros 1. Introdução O desenvolvimento da estimulação elétrica neuromuscular transcutânea está baseada diretamente no trabalho inovador de MELZACK e WALL (1965) que constituiu a teoria da comporta para explicar o controle e modulação da dor. As pesquisas realizadas sobre as alterações patológicas constatadas em nervos em seguida as lesões levou á justificação cientifica para a aplicação de impulsos elétricos a nervos lesionados, com a finalidade de modificar suas respostas anormais. Estes achados, e a teoria do controle da ponte, formam a base de boa parte de nossa compreensão dos mecanismos de dor, e esclarecem o valor terapêutico da estimulação nervosa elétrica durante séculos, a estimulação elétrica vem sendo utilizada para o alivio da dor. Por exemplo, enguias foram utilizadas pelos antigos egípcios no tratamento da gota e dores de cabeça. A estimulação neuromuscular transcutânea é uma corrente de baixa freqüência, quando comparada a todo o espectro das freqüências de corrente elétrica disponíveis para uso terapêuticos. __________________________ ¹ Pós-graduanda em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em terapia manual ² Professora Orientadora: Dayana Priscila Maia Mejia

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A aplicação da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) e

seus principais riscos e contraindicações.

Autora:Laura Lopes¹

[email protected]

Orientadora: Dayana Priscila Maia Mejia²

Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual

Resumo

A dor é definida como experiência emocional desagradável relacionada a um dano tecidual

real ou potencial, sendo dividida nos tipos “nociceptiva” e “neuropática” e um dos recursos

aplicáveis para a melhora desta nós temos o TENS que é um tratamento de dor, singular, pois

exerce sua função analgésica, baseada na teoria da comporta de dor, desenvolvida por

Welzack e Wall, ativando mecanismos de controle internos do sistema nervoso, quando

aplicada sobre a pele, via eletrodos de superfície, não trazendo nenhum efeito colateral nem

dependência física aos pacientes. Este estudo tem como objetivo explicar as características

da dor e discutir a aplicação da estimulação elétrica nervosa transcutânea, o TENS,

observando sua definição, os parâmetros principais, forma de aplicação, os riscos e levando

em consideração suas contra-indicações. Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada na

literatura especializada através de consulta de livros.

Palavras-chave: Dor; TENS; Parâmetros

1. Introdução

O desenvolvimento da estimulação elétrica neuromuscular transcutânea está baseada

diretamente no trabalho inovador de MELZACK e WALL (1965) que constituiu a teoria da

comporta para explicar o controle e modulação da dor. As pesquisas realizadas sobre as

alterações patológicas constatadas em nervos em seguida as lesões levou á justificação

cientifica para a aplicação de impulsos elétricos a nervos lesionados, com a finalidade de

modificar suas respostas anormais. Estes achados, e a teoria do controle da ponte, formam a

base de boa parte de nossa compreensão dos mecanismos de dor, e esclarecem o valor

terapêutico da estimulação nervosa elétrica durante séculos, a estimulação elétrica vem sendo

utilizada para o alivio da dor. Por exemplo, enguias foram utilizadas pelos antigos egípcios no

tratamento da gota e dores de cabeça. A estimulação neuromuscular transcutânea é uma

corrente de baixa freqüência, quando comparada a todo o espectro das freqüências de corrente

elétrica disponíveis para uso terapêuticos.

__________________________

¹ Pós-graduanda em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em terapia manual

² Professora Orientadora: Dayana Priscila Maia Mejia

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A estimulação elétrica neuromuscular transcutânea (TENS) é uma técnica analgésica simples

e não invasiva, pode ser aplicada em clinicas por profissionais de saúde ou em casa pelos

próprios pacientes que compram o aparelho diretamente dos fabricantes, desde que orientados

adequadamente, pois há vários fatores a ser considerados para que haja uma boa eficácia no

tratamento. Neste artigo será explicado sobre o que é o TENS, a forma adequada da aplicação,

tipos e tamanhos de eletrodos pra cada caso, parâmetros adequados bem como seus riscos e

contra indicações.

DOR

A dor é definida como experiência emocional desagradável relacionada a um dano tecidual

real ou potencial, sendo dividida nos tipos “nociceptiva”e “neuropática”. A dor nociceptiva

ocorre por ativação fisiológica de receptores ou da via dolorosa e está relacionada à lesão de

tecidos ósseos, musculares ou ligamentares. Já a dor neuropática é definida como dor iniciada

por lesão ou disfunção do sistema nervoso, sendo melhor compreendida como resultado da

ativação anormal da via nociceptiva (fibras de pequeno calibre e trato espinotalâmico). Mais

recentemente, em função da possível concomitância de ambos os tipos de dor, e das

dificuldades diagnósticas, alguns autores recomendam o uso do termo “dor

predominantemente neuropática” ou “dor predominantemente nociceptiva”, dependendo do

padrão clínico de apresentação. A Figura 1 apresenta um diagrama esquemático dos tipos de

dor.

FONTE: Artigo de revisão- Definição, diagnóstico e tratamento da dor neuropática

Figura 1. Tipos de dor

A Dor Neuropática é definida como dor causada por lesão ou disfunção do sistema nervoso,

como resultado da ativação anormal da via nociceptiva (fibras de pequeno calibre e trato

espinotalâmico). As principais causas desta síndrome são: diabetes melito, neuralgia pós-

herpética, neuralgia trigeminal, dor regional complexa, acidente vascular encefálico, esclerose

múltipla, lesão medular, entre outros.

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A dor nociceptiva ocorre por ativação fisiológica de receptores ou da via dolorosa e está

relacionada à lesão de tecidos ósseos, musculares ou ligamentares. Já a dor neuropática é

definida como dor iniciada por lesão ou disfunção do sistema nervoso, sendo melhor

compreendida como resultado da ativação anormal da via nociceptiva (fibras de pequeno

calibre e trato espinotalâmico)

Segundo RIGOTTI (2005), A dor pode ser classificada em aguda e crônica, como se segue:

Dor aguda: está relacionada a afecções traumáticas, infecciosas ou inflamatórias; há

expectativa de desaparecimento após acura da lesão; a delimitação têmporo-espacial é precisa;

há respostas neurovegetativas associadas (elevação da pressão arterial, taquicardia,

taquipnéia, entre outras); ansiedade e agitação psicomotora são respostas frequentes e têm a

função biológica de alertar o organismo sobre a agressão. Dor crônica: é aquela que persiste

após o tempo razoável para a cura de uma lesão ou que está associada a processos patológicos

crônicos, que causam dor contínua ou recorrente. Não tem mais a função biológica de alerta,

geralmente não há respostas neurovegetativas associadas ao sintoma, é mal delimitada no

tempo e no espaço e ansiedade e depressão são respostas frequentemente associadas ao

quadro clinico.

A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP - International Association for the

Study of Pain) a define como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada

com um dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano. A aplicação da

estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) tem como finalidade modular a sensação

álgica em regiões do sistema nervoso central.

Atualmente, de acordo com a “International Association for the Study of Pain (IASP), cerca

de 90 milhões de pessoas sofrem de dor crônica nos Estados Unidos, o que representa custos

anuais de 1,25 bilhões de dólares com o tratamento destes pacientes (TRIBIOLI, 2003).

TENS

A TENS é definida pela Associação de Terapia Física Americana como a aplicação de

estímulos elétricos sobre a superfície da pele para o controle da dor e trata-se de um método

não invasivo, de baixo custo, seguro e de fácil manuseio. Dois tipos de TENS são mais

utilizados clinicamente: o de baixa frequência (≤10 Hz) e o de alta frequência (≥50 Hz)1.

Embora esteja clinicamente bem estabelecida2, sendo considerada a mais comum e

importante forma de eletroanalgesia clínica3, o seu efeito analgésico não está totalmente en-

tendido.Por definição qualquer dispositivo de estimulação que emita correntes elétricas

através da superfície intacta da pele é TENS. Na medicina, o TENS é a eletroterapia mais

freqüentemente usada para produzir alívio da dor, é popular por não ser invasiva, ser fácil de

administrar e ter poucos efeitos colaterais ou ter interações medicamentosas (SHEILA

KITCHEN,2003).

O Tens emite uma estimulação elétrica produzida por um estimulador portátil. Entretanto, o

TENS, por definição, cobre a faixa completa de correntes aplicada transcutaneamente usadas

pela excitação nervosa. O objetivo é excitar seletivamente fibras nervosas A-B (sensoriais) e

produzir um efeito analgésico “fechando os portões” para sinais conduzidos por fibras de dor.

É uma corrente de baixa freqüência, pulsada, que apresenta uma forma de onda bifásica,

simétrica ou assimétrica balanceada com uma semionda quadrada positiva e um pico

negativo. Essa característica propicia a estimulação de receptores nervosos e apresenta um

componente de corrente direta igual a zero, ou seja, as áreas sob as ondas positivas e

negativas são iguais, não produzindo efeitos polares (DAYHAN SILVEIRA, 2008).

Mecanismo de ação do TENS

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A estimulação elétrica transcutânea (TENS) é uma técnica de analgesia aplicada em uma

variedade de freqüências, intensidades e duração de pulso, classificada como alta freqüência

(>50Hz), baixa freqüência (<10Hz) e burst (alta e baixa freqüência alternadas)1-3. A TENS

do tipo convencional é uma estimulação de alta freqüência (50 e 150Hz) e baixa intensidade,

que estimula de forma contínua as fibras nervosas de condução rápida. A intensidade não

deve provocar contrações musculares, mas apenas percepção parestésica não-desagradável,

ajustada de acordo com a sensibilidade do indivíduo4. Estudos evidenciam que a intensidade

entre dez e 30 miliamperes (mÅ) é mais confortável e não provoca fasciculações

significativas no tempo de pulso, variando de 40 a 75μs. Neste tipo de estimulação, a

analgesia é imediata ou após dez minutos de aplicação, efeito que perdura de 20 a 30 minutos

até duas horas, razão pela qual este método é preferencialmente aplicado no tratamento de

dores agudas. Acredita-se que a TENS promova analgesia predominantemente por meio do

mecanismo do portão ou teoria das comportas, proposta por Melzack e Wall5, que provoca

analgesia mediante a ativação seletiva das fibras táteis de diâmetro largo (A-beta), sem ativar

fibras nociceptivas de menor diâmetro (A-delta e C). A atividade gerada nas fibras A-beta

inibe a atividade em curso dos neurônios nociceptivos no corno dorsal da medula espinal.

Adicionalmente, o mecanismo analgésico da TENS parece também estar relacionado à

ativação de receptores para opióides endógenos, na medula espinal. Estudos recentes

demonstram que a baixa freqüência de TENS ativa especificamente receptores opióides μ,

receptores serotoninérgicos e receptores muscarínicos espinais. Por outro lado, a analgesia

produzida pela alta freqüência de TENS ativaria receptores delta-opióides e receptores

muscarínicos na coluna dorsal da medula espinal, além da ativação de receptores delta-

opióides supra-espinal.

A TENS de alta freqüência e baixa duração de pulso é conhecida como TENS convencional e

promove um tipo de estimulação tátil capaz de ativar as fibras de grosso calibre e diminuir a

sensação dolorosa11,13. Sua ação pode ser explicada pela teoria da comporta da dor e seu

efeito analgésico é local, realizando-se no segmento medular correspondente ao dermátomo

estimulado. O conhecimento geral da TENS tem acentuado o seu uso na administração da dor

neurogênica e pode ser considerada a mais comum e importante forma de eletroanalgesia.

Aplicação

A integridade da pele sob os eletrodos deve ser checada antes de posicioná-los e aplicar à

corrente. Supondo que a pele esteja intacta, então as áreas de posicionamento de eletrodos

devem ser limpas com álcool ou água e sabão e deixadas ligeiramente úmidas para remover

quaisquer substâncias da superfície, incluindo óleos que possam aumentar a resistência da

pele. A seleção apropriada do TENS é importante. O tipo de eletrodo é a primeira de três

questões a considerar, e o tamanho, a segunda. A terceira diz respeito ao local do corpo em

que os eletrodos devem ser posicionados (VAL ROBERTSON, 2009).

Ainda segundo o autor acima citado, há vários estágios de preparação a ser feita antes da

aplicação do Tens:

- Paciente: explicar as razões para o uso da estimulação sensorial e o motivo porque espera-se

que isto seja eficaz, as sensações prováveis durante a estimulação e os possíveis riscos. Obter

o consentimento do paciente para o tratamento antes do inicio do procedimento.

- Preparação e teste de funcionamento do estimulador; ligue o estimulador e ajuste os

parâmetros adequadamente, mas certifique-se de que a intensidade está em zero. Conecte os

cabos na maquina e nos eletrodos. O terapeuta deve usar sua mão ou antebraço para formar

um circuito entre os eletrodose gradualmente aumentar a intensidade da corrente, notando

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cada sensação obtida a cada intensidade, se tudo estiver satisfatoriamente certo, diminua a

intensidade até zero e mantenha o estimulador ligado.

-Teste de percepção sensorial da pele: Teste de habilidade em discriminar as sensações de

pontada e ponta romba na pele na área onde serão colocados os eletrodos. Usam-se

ferramentas especiais para teste, como agulhas ou palito de dentes com pontas e sem pontas.

Nota: a redução na percepção não é uma contraindicação, mas a indicação de que há

necessidade de maior cuidado no tipo e nível de corrente utilizada.

-terminação: A intensidade é lentamente levada a zero e os cabos desconectados da maquina.

A maquina é então desligada e os eletrodos cuidadosamente removidos da pele, em seguida

checar a pele da paciente, pois ela pode ter ficado um pouco vermelha e, dependendo do tipo

de corrente utilizada, pode coçar um pouco.

Tipos, tamanhos e posicionamento dos eletrodos

Os eletrodos fornecem não apenas um meio de aplicar corrente ao corpo, mais também um

modo de distribuí-la. Os sistemas de eletrodos variam, mais há dois elementos comuns: O

próprio eletrodo, que pode ser auto-adesivo, de metal ou borracha condutora e o meio de

contato, que fornece uma ponte condutora entre o eletrodo e a pele. A escolha de eletrodos

deve ser feita com base na análise do custo/benefício. Eletrodos auto-adesivos são fáceis de

aplicar e não requerem fixadores e podem ser utilizadas várias vezes pelo mesmo paciente. Os

eletrodos de metais são aplicados com uma almofada ou esponja úmida oferece o menor custo

por tratamento, já que são reutilizáveis, a desvantagem é que eles precisam ser fixados ou

presos e devem ser limpos adequadamente após cada uso. Os eletrodos de borracha condutora

reutilizáveis com gel ou almofadas de gel adesivo descartáveis oferecem um meio- termo útil.

O gel é retirado ou as almofadas de gel são descartadas após o uso, mas os eletrodos de

borracha condutora podem ser limpos e reutilizados (Val Robertson, 2009). O tipo de

eletrodo mais comum, fornecido com o equipamento-padrão juntamente com a maioria dos

aparelhos do TENS, é o negro, de borracha de silicone impregnada com carbono. Esses

eletrodos podem ser obtidos em diversos tamanhos, que são: o de almofada comum de 4x4

cm, e o de almofada grande de 4x8 cm (SHEILA KITCHEN, 2002).

De acordo com o Val Robertson (2009), o tamanho do eletrodo é muito importante e tem que

ser considerado em conjunto com os tipos de eletrodos disponíveis e onde eles serão

posicionados. Como um principio geral, quanto maior, melhor. Eletrodos maiores resultam

em uma estimulação confortável.

O terceiro aspecto a ser considerado é onde posicionar os eletrodos na pele. Claramente, o

posicionamento de eletrodos é um determinante do local de maior densidade de corrente, e,

desse modo, que nervos são afetados. Por exemplo, para estimular efetivamente um músculo

com inervação integra, porém sem produzir dor, o eletrodo ativo é aplicado ao ponto motor.

Pontos motores estão usualmente próximos ao ponto onde o nervo motor penetra no músculo.

As posições específicas para os eletrodos dependerão dos objetivos de tratamento, mais há

guias de conduta para auxiliar um usuário a fazer as escolhas adequadas. Se o objetivo é

estimular um músculo inervado, é importante assegurar que o nervo que esta suprindo este

músculo esteja no trajeto da corrente. Isto indica duas opções principais:

- Sobre o tronco nervoso ou sobre o ponto motor do músculo

- Em cada uma das terminações dos músculos de modo que o nervo estará no trajeto da

corrente.

- Unilateral: consiste na colocação de um eletrodo em um dos lados de uma articulação.

- Bilateral: Consiste na colocação de dois eletrodos de um mesmo canal em um único lado das

costas, do abdome, do braço e etc.

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- Cruzada: Consiste na utilização de dois canais, dispondo os eletrodos de modo cruzado,

obtendo uma elevada densidade de corrente na região da dor.

- Proximal: consiste na colocação dos eletrodos na parte superior da lesão. Esta forma de

aplicação é bastante eficaz no tratamento de lesões medulares e nervos periféricos.

Distal: Consiste na colocação de pelo menos um eletrodo na região da dor para garantir que

seja percebida a parestesia em toda área afetada.

Parâmetros

Frequências: É o número de ocorrências por segundo e é especificado em hertz (HZ). Assim

se pulsos de estímulo forem aplicados 10 vezes por segundo, a freqüência do pulso é 10 HZ.

Uma forma de onda do estímulo pode ter duas freqüências diferentes. Uma é a freqüência de

pulso ou o número de pulsos por segundo. A outra é o número de trens de pulso por segundo,

chamada de freqüência de burst.

Formas de pulso: Para e estimulação mais eficiente de fibras nervosas, um estimulo retangular

é ótimo. Um início brusco do pulso significa um aumento quase instantâneo na corrente no

nível máximo. Isso aumenta a propensão de ocorrer um potencial de ação. Tudo que é

necessário é o movimento de carga suficiente devido ao pulso. Se a corrente aumenta mais

lentamente, a fibra nervosa pode se acomodar ao fluxo de corrente.

Ciclo de tempo: O tempo é uma variável importante na estimulação elétrica. A forma de

descrevera proporção de tempo pelo qual a corrente realmente está fluindo ou um burst de

estímulo que esteja realmente sendo aplicado é pela especificação do ciclo de trabalho (VAL

ROBERTSON, 2009).

De acordo com Sheila Kitchen (2003), ainda sobre o tempo, relata que o máximo alivio de dor

ocorre quando o aparelho de TENS está ligado e que o efeito analgésico geralmente

desaparece rapidamente assim que o aparelho é desligado.

A freqüência de aplicação da TENS varia desde 1 a 150 Hz, situados dentro do espectro

biológico de aplicação da eletroterapia de 1 a 250 Hz. Quanto à duração de pulso, esta varia

de 20 a 250 ms. Parâmetros que combinam elevada freqüência (80 a 150 Hz) e duração de

pulso mais baixas (20 a 80 ms), permite a estimulação de fibras nervosas altamente

mielinizadas e de grande diâmetro, como as fibras A-b e A-a, desencadeando potenciais de

ação repetidos. Por outro lado, freqüências mais baixas (1 a 10 Hz) e durações de pulsos mais

altas (100 a 250 ms) propiciam a estimulação de fibras do tipo A-d e C. Essa variação nos

parâmetros e seu efeito neurofisiológico justificam o emprego da TENS no alívio da dor, por

exemplo, no qual sua utilização tem sido mais indicada (DAYHAN SILVEIRA, 2008).

Na literatura de Robertson Val (2009) encontra-se esta tabela 1:

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Indicações

- Dores pós- operatórias

- Dores cervicais e cervicobraquialgia

- Dores lombares e ciatalgia

- Dores articulares, artrite, bursites, luxações e entorses

- Dores musculares, contusões, miosites, tendinites e miofaciais

- Dores de câncer

-Dores nas costas e torácicas

Riscos e contra indicações

Os pacientes podem experimentar uma irritação da pele com o uso do TENS, tal como um

eritema embaixo ou em torno dos eletrodos. Isso é comumente devido à dermatite no local de

contato com os eletrodos devido aos constituintes do eletrodo, do gel acoplador ou da fita

adesiva. É crucial que os pacientes sejam educados sobre a administração apropriada de

TENS. Por exemplo, pacientes (e terapeutas) devem ser encorajados a seguir procedimentos

de segurança ao aplicar ou remover o TENS para produzir a possibilidade de um choque

elétrico. Se os pacientes vão emprestar o aparelho de uma clinica, eles devem ser informados

de que não devem usar enquanto dirigem veículos ou equipamentos com riscos potenciais. O

aparelho pode ser usado na hora de dormir desde que o aparelho tenha um timer de modo que

desligue automaticamente. Os pacientes devem ser alertados para que não usem o TENS no

chuveiro ou na banheira e que mantenham os aparelhos fora do alcance de crianças (SHEILA

KITCHEN, 2003).

Uma aplicação prolongada pode ocorrer uma irritação cutânea local ou erupção alérgica na

pele por debaixo ou em torno dos eletrodos, em seguida a estimulação (SHEILA

KITCHEN,2002)

De acordo com a Sheila Kitchen (2002), o TENS é uma modalidade segura; em geral as

contra-indicações baseiam-se no bom senso comum, e são citadas pelos fabricantes como

forma de evitar possíveis litígios. As contra- indicações mais comumente citadas são:

- Usam Marcapassos

- Sofrem cardiopatia ou disritmia (a menos que tenha sido recomendada por um médico, em

seguida a uma avaliação do paciente)

- Apresentam dor não diagnosticada (a menos que tenha sido recomendada por um médico,

em seguida a uma avaliação do paciente)

- Com epilepsia, sem os devidos cuidados e aconselhamento para seu uso por um médico

Tabela 1: Ajustes nos parâmetros tipicamente utilizados no controle da dor

Parâmetros Tens convencional Tens acupuntura Tens breve- intenso Frequência Alta

80-120 Hz

Baixa

2-5 Hz

Alta

125-250 Hz

Duração de pulso Curta Longa Curta

Amplitude 50 ms

Forte sensação de

formigamento

>300 ms

No limiar motor ou

próximo

200-250 ms

A mais alta tolerável

Uso Período extenso de tempo 45 minutos ou então por

uma fadiga muscular

15 minutos ou menos

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- Nos primeiros três meses de gestação

Segundo o autor Robertson Val (2009), o fluxo corrente direto no útero gravídico é

contraindicado devido a uma precaução óbvia a partir de uma revisão dos efeitos do TENS

durante a gravidez.

- Não use TENS nas seguintes áreas do corpo: Boca, seio carotídeo, pele com solução de

continuidade, pele anestésica, abdômen durante a gestação e nas proximidades dos olhos

Abaixo segue uma explicação mais detalhada sobre as contra-indicações:

- Pacientes com marcapasso cardíacos: isso é porque o campo elétrico gerado pelo TENS

poderia interferir no dispositivo elétrico implantado.

- Com epilepsia: se o paciente experimentar um problema enquanto estiver usando TENS, de

uma perspectiva lega será difícil excluir o TENS como causa potencial do problema.

- Mulheres no primeiro trimestre da gravidez os efeitos do TENS no desenvolvimento fetal

são ainda desconhecidos. Para reduzir o risco de induzir o parto, o TENS não deve ser

administrada sobre o útero durante a gestação, embora seja rotineiramente administrada na

coluna para alivio de dor durante o parto.

- Os terapeutas devem assegurar que o paciente tenha sensibilidade normal na pele antes de

usar o TENS, já que se essa é aplicada á pele com sensibilidade diminuída o paciente pode

não perceber correntes de intensidade elevada que sejam emitidas e pode ocorrer uma

pequena queimadura elétrica da pele.

- O TENS não deve ser aplicada sobre a parte anterior do pescoço, já que as correntes podem

estimular o seio carotídeo levando a uma resposta aguda de hipotensão através do reflexo

vasovagal. As correntes do TENS podem também estimular os nervos laríngeos e causar

espasmos da laringe (SHEILA KITCHEN,2003)

- Tumores: evitar o tratamento em tumores conhecidos, já que o risco de afetar o crescimento

das células malignas ou metastáticas é desconhecido. Além disso, evite a colocação de

eletrodos ou passagem de corrente através de áreas recentemente irradiadas.

- Metal interno: os metais têm maior condutividade do que os tecidos e fluidos subcutâneos e

afetarão a passagem da corrente e a densidade de corrente peto do metal. Contudo, o

espalhamento da corrente irá predominar, e os efeitos no metal serão menores a menos que

localizados imediatamente no subcutâneo.

2.Matérias e métodos

Este artigo constitui-se de uma revisão bibliográfica, onde foram feito pesquisas entre o mês

de Agosto de 2011 á fevereiro de 2012, ou seja no período de 6 meses, no qual foram feito

consultas em livros e artigos científicos em sites da scielo, Biereme e entre outros. A busca foi

realizada utilizando palavras chaves como TENS, aplicação, Dor, riscos e complicações.

Depois de adquirido o material, foi realizado a fundamentação teórica e a comparação de

autores sobre o assunto.

3. Resultado e discussão

Neste estudo, foi aplicado as palavras chaves na internet onde foram revelados 187 artigos,

em seguida foram excluídos vários que seriam insignificantes para o mesmo, ficando apenas

18 artigos. Além de serem utilizados os artigos, foram encontrados para este 3 literaturas, por

fim todos estes foram lidos e revisados para poder ser montado esta revisão bibliográfica.

Durante a pesquisa e estudo, foi lido sobre a dor e as propostas que o Tens apresenta para o

alivio do mesma.

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Segundo o autor Robertson Val (2009), quase todo mundo compreende o conceito de “dor”e

já experimentou. A dor tem dimensões sensoriais e emocionais e é associada com dano de

tecido real e potencial. Apesar disso, é difícil definir a dor porque é uma resposta complexa e

diferenciada aos estímulos nocivos ou a dano de tecido potencia ou real. Parte desta

complexidade é devida a gama de possíveis modificações de entrada de informações que

podem ser percebidas como dor pelas diversas partes do corpo. As autoras Ana calil e Cibele

Pimenta (2005), ainda afirmam que a dor é uma experiência sensorial e emocional

desagradável, associada a uma lesão tissular real ou potencial e descrita em termos de tal

dano. A dor aguda é um alerta de que algo no organismo não está bem e está relacionada a

afecções traumáticas, queimaduras, infecções e processos inflamatórios, entre outras.

Os autores Rigotti e ferreira (2005) afirmar sobre a duração da dor que a dor pode ser

classificada em aguda e crônica, como se segue:

Dor aguda: está relacionada a afecções traumáticas, infecciosas ou inflamatórias; há

expectativa de desaparecimento após a cura da lesão; a delimitação têmporo-espacial é

precisa; há respostas neurovegetativas associadas (elevação da pressão arterial, taquicardia,

taquipnéia, entre outras); ansiedade e agitação psicomotora são respostas freqüentes e têm a

função biológica de alertar o organismo sobre a agressão.

Dor crônica: é aquela que persiste após o tempo razoável para a cura de uma lesão ou que está

associada a processos patológicos crônicos, que causam dor contínua ou recorrente. Não tem

mais a função biológica de alerta, geralmente não há respostas neurovegetativas associadas ao

sintoma, é mal delimitada no tempo e no espaço e ansiedade e depressão são respostas

freqüentemente associadas ao quadro clinico.

Ainda falando sobre o tempo de dor, o autor robertson Val (2009) afirmar que a dor aguda é

transitória e cessa após alguns segundos e está associada a uma lesão tecidual. Já sobre a dor

crônica, ele afirma que é definida pela sua persistência por um período de 3 a 6 meses alem da

causa inicial e mesmo após a sua recuperação já ter acontecido presumidamente.

Uma das técnicas alternativas para o alivio da dor encontra-se o TENS que é definido como é

uma corrente de baixa freqüência, pulsada, que apresenta uma forma de onda bifásica,

simétrica ou assimétrica balanceada com uma semionda quadrada positiva e um pico

negativo. Essa característica propicia a estimulação de receptores nervosos e apresenta um

componente de corrente direta igual a zero, ou seja, as áreas sob as ondas positivas e

negativas são iguais, não produzindo efeitos polares. A freqüência de aplicação da TENS

varia desde 1 a 150 Hz, situados dentro do espectro biológico de aplicação da eletroterapia de

1 a 250 Hz. Quanto à duração de pulso, esta varia de 20 a 250 µs. Parâmetros que combinam

elevada freqüência (80 a 150 Hz) e duração de pulso mais baixas (20 a 80 µs), permite a

estimulação de fibras nervosas altamente mielinizadas e de grande diâmetro, como as fibras

A-β e A-α, desencadeando potenciais de ação repetidos. Por outro lado, freqüências mais

baixas (1 a 10 Hz) e durações de pulsos mais altas (100 a 250 µs) propiciam a estimulação de

fibras do tipo A-δ e C. Essa variação nos parâmetros e seu efeito neurofisiológico justificam o

emprego da TENS no alívio da dor, por exemplo, no qual sua utilização tem sido mais

indicada (DAHYAN, 2008).

A estimulação elétrica nervosa transcutânea é definida, pela American Physical Therapy

Association (APTA), como a aplicação de corrente elétrica, por meio de eletrodos de

superfície, na pele para alívio da dor (APTA, 1997; SLUKA et al., 2006). Dois tipos de TENS

são usados clinicamente, TENS de baixa frequência (frequência de estimulação < 10 Hz) e

TENS de alta frequência (frequência > 50 Hz) (AINSWORTH et al., 2006; SLUKA et al.,

2006).

Ainda falando sobre os parâmetros, o autor Robertson Val (2009), afirma que a diferença

entre o TENS convencional (80-120 Hz) e o TENS breve intenso (125-150Hz) é

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negligenciada pelo ponto de vista fisiológico e provavelmente um reflexo da tentativa dos

fabricantes em diferenciar os produtos.

Ainda falando sobre a literatura de Robertson Val (2009) , o autor explica detalhadamente

como se deve preparar o paciente e como deve ser feito a aplicação do TENS. Ele afirma que

o paciente deve esta confortável e que não haja contraindicações no uso da estimulação

elétrica, deve ser limpo a região onde serão colocados os eletrodos com álcool 70 % ou com

água e sabão morna. A localização do eletrodo deve seguir a hierarquia que é baseada e

explicada pela teoria das comportas da dor, e o objetivo da estimulação sensorial é aumentar a

entrada de informação nos mesmos níveis espinais que as entradas nociceptivas. Isso significa

que, idealmente, os eletrodos devem ser colocados o mais próximo possível da área dolorosa;

ao lado da área ou imediatamente próximo a esta área, se a pele estiver incapacitada de enviar

estímulos para os mesmos dermátomos, miótomos ou esclerótomos que a dor.

Conclusão

A dor, por ser um fenômeno complexo e multifatorial, exige abordagem multiprofissional,

visando melhor qualidade de vida dos pacientes. A TENS é um recurso fisioterapêutico para o

controle da dor que apresenta vantagens importantes, como baixo custo, fácil aplicabilidade,

poucos efeitos colaterais e principalmente boa eficácia relacionada á diminuição da percepção

dolorosa e do consumo farmacológico. A partir da pesquisa pode-se concluir que o TENS é

uma técnica simples e não invasiva, onde através de um equipamento é emitido uma corrente

elétrica através da superfície da pele. Para que haja uma boa eficácia do TENS, devemos

observar vários fatores como, por exemplo: Pele, posicionamento dos eletrodos e utilizar

parâmetros adequados de acordo com a classificação da dor, como frequência, pulso e tempo

de ciclo, para poder por fim ter uma boa eficácia no tratamento. Neste trabalho foi mostrada

também que devemos estar ciente quanto aos riscos e contra indicações, podendo assim levar

a complicações ao paciente, contudo devemos orientar o paciente quanto aos riscos que pode

ser ocasionado se houver mal uso do equipamento. Quanto as contra indicações os

fisioterapeutas devem estar ciente o que pode e o que não pode, pois as mesmas podem levar

a complicações severas também ao paciente.

Pra finalizar, os fisioterapeutas devem estar cientes de cada passo do TENS para que haja

sucesso no tratamento.

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