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A ARTE NA GRÉCIA Por volta do século X a.C., os habitantes da Grécia continental e das ilhas do mar Egeu formavam pequenas comunidades, distantes uma das outras e falavam vários dialetos. Nessa época as comunidades eram muito pobres, mais aos poucos foram enriquecendo e se transformaram em cidades-Estado. Com o aumento dessas cidades- Estado, entraram em contato com a cultura do Egito e do Oriente Próximo, cuja arte despertou admiração nos gregos. Atenas, capital da Grécia.

A arte na grécia

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A ARTE NA GRÉCIAPor volta do século X a.C.,

os habitantes da Grécia continental e das ilhas do

mar Egeu formavam pequenas comunidades, distantes uma das outras e falavam vários dialetos.

Nessa época as comunidades eram muito pobres, mais aos poucos foram enriquecendo e se

transformaram em cidades-Estado. Com o

aumento dessas cidades-Estado, entraram em

contato com a cultura do Egito e do Oriente Próximo, cuja arte

despertou admiração nos gregos.

Atenas, capital da Grécia.

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A GRÉCIA ANTIGA

Page 3: A arte na grécia

OS PERÍODOS DA ARTE GREGA

PERÍODO ARCÁICO:

Vai de meados

do século VII a.C. até a

época das Guerras Pérsicas, no século

V a.C.

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OS PERÍODOS DA ARTE GREGA

PERÍODO CLÁSSICO:

Vai do século V

a.C., até o fim da

Guerra do Peloponeso, século IV

a.C.

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A ESCULTURA

Aproximadamente por volta do

século VII a.C., os gregos

começaram a esculpir em

mármore grandes figuras

masculinas.

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A EVOLUÇÃO DA ESCULTURA

Padrão Kouros: Na escultura do

período arcaico nota-

se a influência do Egito,ao dá uma ênfase

à simetria do corpo

humano de forma bem

rígida.

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Efebo de Crítios 480 a.C.:

A obra Efebo de Crítios apresenta uma nova forma de fazer escultura. Em vez de olhar bem para a frente, como no Kouros, o Efebo tem a cabeça voltada ligeiramente para o lado.

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Na rigidez da pedra, o movimento

Discóbolo de Míron, 450 a.C.

Atleta em competição de lançamento de disco, olimpíadas de Londres 2012

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Doríforo de Policleto 440 a.C.

Nessa obra os braços e as pernas apresentam-se alternadamente tensos e relaxados, o que sugere que a figura está dando um passo.

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A ARQUITETURAAs construções que se destacam na arquitetura grega são os templos, e se hoje as pessoas se reúnem nos templos para o culto religioso, os gregos construíam templos para proteger as estátuas dos deuses das chuvas e do sol excessivo. Alguns deuses gregos

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Planta de um templo grego

A característica mais evidente dos templos gregos, é a simetria dos pórticos da entrada e o dos fundos. Ou seja a

entrada e os fundos eram

muitos semelhantes.

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MODELOS DE COLUNAS DOS

TEMPLOS GREGOS

O conjunto formado pelas

colunas e pelas

estruturas a elas ligadas, obedecia a

dois modelos: o da ordem

dórica e o da ordem jônica,

além de existir também o corinto.

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Partenon 440 a.C.: exemplo de ordem

dóricaA ordem dórica

pode ser vista no Partenon, templo

construído em homenagem à deusa Atena.O

corpo das colunas era grosso e

firmava-se no degrau mais

elevado. O capitel era muito simples. A arquitrave era lisa e apoiava-se diretamente nas

colunas. Sobre ela havia retângulos

com sulcos verticais e

retângulos que podiam ser lisos, pintados ou com

figuras em relevo.

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Erecteion 420 a.C.: Exemplo de ordem

jônicaA ordem jônica era mais ornamentada e sugeria leveza.

As colunas apresentavam

corpo mais fino e, diferentemente das da ordem dórica, não se

apoiavam diretamente sobre o último degrau do templo, mas sobre uma base

decorada.O capitel era ornamentado e

a arquitrave , dividida em três a

de faixas horizontais. Acima

dela, havia uma faixa de esculturas

em relevo.

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ARQUITETURA

Ruínas do Santuário de

Palas, Atenas, Grécia

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ARQUITETURA

Ruínas do Templo de Apolo

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ARQUITETURA

Ruínas do Templo de Zeus

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ARQUITETURA

Teatro Epidauro

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ARQUITETURA

A arquitetura grega influencia até hoje muitas construções em todo o mundo. O Lincoln Memorial,

nos Estados Unidos, é um

exemplo dessa influência.

Construído entre 1914 e 1922, em homenagem ao

Presidente Abraham Lincoln

(1809-1865), possui 36 colunas em estilo dórico,

um para cada estado norte-

americano que existia na época.

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A PINTURA EM CERÂMICA

Na Grécia a pintura em cerâmica tornou-se uma forma especial de manifestação artística . Os vasos

gregos ou ânforas eram famosos pela beleza da forma e pela harmonia entre desenho , cores , e espaço

utilizado para ornamentação. Representavam formas da mitologia grega e de pessoas em atividades

diárias.

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Vasos com figuras negras

O artista pintava em negro a silhueta das figuras . Depois fazia os detalhes do desenho

retirando a tinta preta. O maior pintor de figuras

negras foi Exéquias.

Aquiles e Ajax jogando damas (540 a.C.)

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Âfora ática decorada com Hércules

Hércules contra duas amazonas

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Atenas Promachos Ânfora de Diplon

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Kylix 540-530 a.C. Vaso dos corredores 530 a.C.

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Âfora Analatos Ânfora Neck 620-590 a.C.

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Vasos com figuras vermelhas

Por volta de 530 a.C. Eutímetes discípulo de

Euxéquias introduziu uma grande modificação na arte de pintar vasos,

inverteu o esquema de cores, isto é, deixou as

figuras na cor natural do barro cozido e pintou o fundo de negro, dando início à série de figuras

vermelhas.

A despedida do guerreiro (530 a.C.)

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Calix-Krater 440-430 a.C.Lekythos, frasco de óleo, com

representação de Poseidon 440 a.C.

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Eos e Memnos Nolan, ânfora de pescoço, 440-430 a.C.

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Psykter 521-510 a.C. Volute krater 515 a.C.

Page 30: A arte na grécia

A ESCULTURA NO PERÍODO HELENÍSTICO

N o século IV a.C., Filipe II, rei da Macedônia Dominou a Grécia. Ao morrer foi sucedido pelo filho Alexandre Magno que construiu um gigantesco império: manteve o domínio sobre a Grécia e conquistou a Pérsia e o Egito.

Império macedônio

Page 31: A arte na grécia

Pintura e busto de Alexandre Magno

Com a morte de Alexandre Magno, o império macedônio dividiu-se em vários reinos onde se desenvolveu uma cultura semelhante à grega – daí ser chamada de helenística, de Hélade, como a Grécia era conhecida.

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ESCULTURA NO PERÍODO HELENISTICO

A escultura desse período apresenta características bem

diferentes da dos períodos anteriores. Uma delas é a tendência de expressar sob a forma humana ideias e sentimentos, como paz,

amor, liberdade, vitória, etc.

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Cópia romana da Afrodite de Cápua de Lisipo séc. IV a.C.

Na escultura Afrodite de Cápua, veem-se

combinados a nudez parcial e o princípio de Policleto,que é a

alternância de membros tensos e relaxados que ele usou ao esculpir o

Doríforo.

Page 34: A arte na grécia

A escultura no período helenístico

Outra característica do período é o do nu feminino, pois nos

períodos arcaicos e clássicos as figuras de mulher eram

esculpidas sempre vestidas.

Page 35: A arte na grécia

Afrodite de Melos Séc. II a.C.

Afrodite de Milos ou Melos mais conhecida como a Vênus de Milo,

é uma estátua em mármore e uma das

mais famosas obras de escultura grega antiga.

Criado em algum momento entre 130 e 100 a.C., acredita-se

para representar Afrodite, a deusa

grega da beleza e do amor (Vênus para os

romanos). Os braços e plinto original foram

perdidos após a descoberta. Ele está

atualmente em exposição permanente no Museu do Louvre, em Paris na França.

Page 36: A arte na grécia

A escultura no período helenístico

No início do século III a.C., os escultores já aceitavam a ideia de que suas figuras deveriam

expressar movimento e despertar no observador o desejo de andar em torno delas para examiná-las

de vários ângulos.

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Vitória de Samotrácia 180 a.C.

Supõe-se que essa escultura estivesse presa à proa de um navio que conduzia uma frota. De fato, as formas que o artista deu à figura de uma mulher com asas abertas e ligeiramente afastadas para trás, a

túnica agitada pelo vento, as ondulações e dobras da

veste, o tecido transparente e colado ao corpo, parecem sugerir o

sentimento de vitória. Além de criar no

observador uma forte impressão de movimento.

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A escultura no período helenístico

A grande novidade da escultura do período helenístico, entretanto, foi a representação de grupos de pessoas, em vez de apenas uma figura.Todo o conjunto devia dar a impressão de movimento e permitir a observação

por todos os ângulos

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O soldado gálata e sua mulher

Esse conjunto foi esculpido para uma monumento de guerra em Pérgamo, cidade helenística da Ásia Menor. Além da beleza, a

obra transmite grande dramaticidade, de qualquer

ângulo que seja vista: desafiador, enquanto segura por um dos

braços o corpo inerte da mulher, o soldado olha para trás e está prestes a enterrar a espada no

pescoço. O outro braço da mulher, já sem vida, contrasta

com a perna tensa do marido, ao lado do qual ele pende. A dramaticidade é obtida

justamente pelos contrastes: vida e morte, homem e mulher, nudez

e vestes, força e debilidade.

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