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Texto: Marquinhos Barros Ilustrações: Alexandre Jales Fortaleza - Ceará -2012 A bela andorinha da asinha quebrada

a Bela Andorinha Da Asinha Quebrada - Miolo

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LEITURA E DIVERSÃO

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  • Texto: Marquinhos BarrosIlustraes: Alexandre Jales

    Fortaleza - Cear -2012

    A bela andorinha da asinha quebrada

  • Em nome dos meus amigos, dos meus companheiros de trabalho e da minha famlia, dedico esta obra, respectivamente, ao grande

    Flvio Marcelo, ao artista Jucieldo Diogo e ao meu amor, D. Maria dos Santos, minha me.

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)

    Cear. Secretaria da Educao.

    A bela andorinha da asinha quebrada/ Marquinhos Barros; ilustraes de Alexandre Jales. Fortaleza: SEDUC, 2012. (Coleo PAIC Prosa Poesia)

    24p.; il.

    ISBN: 978-85-8171-042-6

    1.Literatura infanto-juvenil. I. Ttulo.

    CDD 028.5CDU 37+028.1(813.1)

    Copyright 2012 Marquinhos BarrosIlustrador: Alexandre Jales

    GovernadorCid Ferreira Gomes

    Vice-GovernadorDomingos Gomes de Aguiar Filho

    Secretria da EducaoMaria Izolda Cela de Arruda Coelho

    Secretrio AdjuntoMaurcio Holanda Maia

    Coordenadora de Cooperao com os MunicpiosMrcia Oliveira Cavalcante Campos

    Orientadora da Clula de Programas e Projetos EstaduaisLucidalva Pereira Bacelar

    Coordenao Editorial Kelsen Bravos

    Preparao de Originais e Reviso Kelsen BravosTlio MonteiroA. R. Sousa

    Reviso de Prova Marta Maria Braide LimaKelsen Bravos

    Projeto e Coordenao Grfica Daniel Diaz

    Conselho EditorialMaria Fabiana Skeff de Paula MirandaLeniza Romero Frota QuinderMarta Maria Braide LimaIsabel Sofia Mascarenhas de Abreu PonteSammya Santos ArajoVnia Maria Chaves de Castro Antnio lder Monteiro de Sales

    Catalogao e NormalizaoGabriela Alves Gomes Maria do Carmo Andrade

  • O inverno se aproximava e as andorinhas voavam em busca de terras mais quentes e de alimento.

    De repente uma pedra lanada por uma baladeira machuca a asa de uma andorinha. Ela foi ficando para trs, cada vez mais para trs, at perder as outras de vista. Com muita fome e frio, resolveu procurar um abrigo na floresta. Chegando l, a pobre andorinha foi pedir ajuda a um grande tamarineiro:

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  • Senhor tamarineiro, minha asinha est quebrada, estou sozinha com muita fome e frio. Minha famlia e meus amigos voaram para outras terras em busca de calor. Posso me abrigar em seus galhos at que eles voltem?

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  • Mas claro que no! respondeu o tamarineiro. Ns, da grande floresta, j temos nossos prprios passarinhos para cuidar. Daqui a pouco, todos os meus galhos estaro repletos de pssaros. No tem mais lugar, por isso, no posso ajudar voc.

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  • A andorinha ficou muito triste e pensou: O que irei fazer se no encontrar um lugar quentinho. Vou acabar morrendo de frio. Resolveu, ento, pedir ajuda ao p de maracuj que estava a sua frente transbordando de tantos frutos:

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  • Senhor maracujazeiro, estou sozinha, tremendo de frio e com muita fome, ser que o senhor poderia me abrigar entre suas folhas e matar a minha fome com seus frutos?

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  • Certamente que no! respondeu o maracujazeiro. As andorinhas so gulosas, comem tudo. No sobra nada. Voc, com a fome que est, comer todos os meus belos, doces e amarelos maracujs. Trate de procurar outra rvore para abrig-la. Existem muitas por aqui.

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  • A andorinha, faminta e trmula de frio, seguiu seu caminho a chorar, arrastando-se com sua asinha quebrada. De repente ouviu uma voz engraada. Era a aceroleira a cantarolar:

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  • No fique triste bela andorinha que a vida feita para sorrir.

    Aproxime-se, chegue mais perto pra que voc possa meus galhos sentir.

    Sou uma plantinha muito amiga e com carinho vou ajud-la, aquec-la do frio, matar sua fome e depois nin-la.

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  • Coma das minhas frutinhas, bela andorinha disse em voz alta o mandacaru, ao ver a andorinha se aproximando sei que os passarinhos gostam muito delas! Tenho uma aparncia espinhosa, mas gosto muito de ajudar os outros.

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  • O cajueiro, com seus galhos enormes, tambm prestou solidariedade andorinha que, muito feliz, aceitou a ajuda dos seus novos amigos.

    Ali, matou sua fome e se aqueceu do frio, enquanto o cu formava uma grande tempestade. Chovia muito e o senhor vento soprou forte na floresta, arrancando todas as folhas das rvores, fazendo-as passar frio, menos daquelas que ajudaram a frgil e bela andorinha da asinha quebrada.

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  • Marquinhos Barros

    Lembro-me de minha infncia na bela Itaiaba, das brincadeiras na rua, das contaes de histrias feitas por minha av Dona Francisca, dos meus professores que muito me ensinaram, das escolas onde estudei, dos livros que li na companhia da minha me e dos meus irmos... Tudo isso me fez crescer como ser humano, como leitor e como contador de histrias. Sou um jovem estudante de pedagogia e quando visito a minha famlia, sempre levo um livro para minhas irms Patrcia e Vitria viajarem por esse mundo to encantador que o da leitura.

    Alexandre Jales

    Ol, sou Alexandre Jales, nasci e moro em Fortaleza. Alm deste, ilustrei mais dois livros para crianas, Ciranda e A rvore da Vida. Desde bem pequeno acredito na ilustrao como forma de me comunicar com qualquer pessoa no mundo.