A Bela e a Fera Transcript

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A BELA E A FERAELENCO:BELA - Kiara Sasso FERA - Saulo Vasconcelos GASTON - Daniel Boaventura LEFOU - Beto Marden LUMIERE - Marcos Tumura DIM-DOM - Jonathas Joba DONA CMODA - Andrezza Massei SRA. POTTS - Ana Taglianetti MAURICE - Cludio Cury BABETTE - Keila Bueno

PRIMEIRO ATOPRLOGONARRADOR: Era uma vez, num pas distante, um jovem prncipe que vivia num reluzente castelo. Embora tivesse tudo que quisesse, o prncipe era mimado, egosta e insensvel. Numa noite de inverno, uma velha mendiga veio ao castelo e ofereceu a ele uma simples rosa me troca de abrigo para o frio. Repugnado pela feira dela, o prncipe zombou da oferta e mandou a velhinha embora. Porm ela o aconselhou a no se deixar enganar pelas aparncias pois a beleza est no interior das pessoas. Quando ele voltou a expuls-la, a feira da anci desapareceu e surgiu uma bela feiticeira. O prncipe tentou se desculpar, mas era tarde demais pois ela percebeu que no havia amor no corao dele e, como castigo, o transformou numa ferra horrenda e rogou uma praga no castelo e em todos que l viviam. Envergonhado de sua monstruosa aparncia, a Fera se escondeu no castelo com o espelho mgico que era sua nica janela para o mundo exterior. A rosa que ela lhe ofereceu era encantada e iria florescer durante muitos anos. Se ele aprendesse a amar algum e fosse retribudo antes que a ltima ptala casse, ento o feitio estaria desfeito. Se no, ele estaria condenado a permanecer Fera para sempre. Com o passar dos anos, ele ficou desiludido e perdeu toda a esperana, pois quem seria capaz de amar uma fera?

BELABELA: Tudo igual nessa minha aldeia Sempre est nessa mesma paz De manh, todos se levantam Prontos pra dizer CORO: Bonjour! Bonjour! Bonjour! Bonjour! Bonjour! BELA: Vem o padeiro com seu tabuleiro Com pes e bolos pra ofertar Todo dia sempre assim Desde o dia em que eu vim Pra essa aldeia do interior PADEIRO: Bom dia, Bela. BELA: Bom dia, monsieur. PADEIRO: Aonde voc vai? BELA: livraria. Eu acabei de ler uma belssima histria sobre um p de feijo e um gigante PADEIRO:Que bom! Marie, as baguetes! Depressa! MULHERES: Temos uma aqui uma garota estranha

To distrada ela vai No combina com ningum HOMENS: Deve ser muito especial CORO: Esquisita e diferente Bela HOMEM I: Bonjour MOA I: Ol! HOMEM I: Como vo todos? MOA II: Bonjour HOMEM II: Ol MOA II: Como vai Fleur? MOA III: Me d mais seis MOA IV: So muito caras! BELA: Eu quero mais que a vida do interior VENDEDOR DE LIVROS: Ah, Bela! BELA: Bom dia, senhor. Eu vim devolver o livro que eu levei emprestado. VENDEDOR DE LIVROS: Mas j terminou? BELA: No parei de ler. Tem alguma novidade? VENDEDOR DE LIVROS: No desde ontem BELA: Est bem. Eu vou levar este aqui. VENDEDOR DE LIVROS: Mas este? Mas este voc j leu duas vezes. BELA: Mas meu predileto. Lugares distantes, duelos de espada, feitios, um prncipe encantado. VENDEDOR DE LIVROS: J que gosta tanto dele assim, seu. BELA: Mas senhor VENDEDOR DE LIVROS: Por favor, eu insisto.

BELA: Obrigada. Eu agradeo muito. HOMENS: Essa garota to esquisita O que ser que ela tem? MULHERES: Sonhadora ela HOMENS: Ela tem mania de ler CORO: Um enigma para ns a Bela BELA: Oh, mas que belo achado Quando os dois se encontram no jardim o prncipe encantado E ela s descobre quem ele quase no fim MULHER: O nome dela quer dizer beleza No pode ter nome melhor HOMEM: Mas por trs do seu olhar Ela tem o que ocultar Diferente assim de todos ns CORO: Nenhum sinal, nenhum de ns E sempre diferente Bela LEFOU: Eu peguei! Eu peguei! Eu peguei! Uau! Puxa, Gaston, voc no perde um tiro. Voc o melhor caador do mundo inteiro. GASTON: Eu sei. LEFOU: No tem fera que escape de voc. E nenhuma garota tambm. GASTON: verdade, Lefou, mas eu s consigo olhar pra aquela ali. LEFOU: Quem? A filha do inventor? GASTON: Ela mesma. A sortuda que vai ser a minha esposa. LEFOU: Mas ela GASTON: A mais bonita da aldeia. LEFOU: Eu sei, mas GASTON: Ela a melhor! E eu no mereo a melhor?! LEFOU: Ora, claro que sim! GASTON: Desde o momento em que eu a vi

Eu disse, "No h ningum melhor aqui" A mais linda do lugar S assim pra ser meu par E ento casar com ela eu resolvi TOLINHAS: L vai, Gaston No um sonho? Monsieur Gaston, bonito! Quando ele passa eu fico arfando bruto, alto, forte um partido! MOA COM BEB: Bnjour! GASTON: Pardon! BELA: Ol! MOA COM BENGALA: Mais oui! MOA ARISTOCRATA: Mas isso bacon! LEITEIRA: Peru, quais so? PADEIRO: Quer mais? MOA COM BENGALA: Traz mais! PEIXEIRO: Um s! GASTON: Pardon! HOMEM DA VILA: Eu vou cortar! GASTON: Quero passar! MOA COM BEB: Mais um! AOUGUEIRA: Pe mais! MOA COM BEB: Senhor! AOUGUEIRA:

Trs pes! HOMENS DA VILA: No sabem nada! BELA: Aqui a vida nunca vai mudar! GASTON: Eu quero levar Bela para o altar! CORO: Ns nunca vimos moa to estranha Essa donzela especial MOAS: Nem parece que daqui HOMENS: Ela no se encaixa aqui CORO: Nem o vizinho entende o que ela Um p na terra, um p no cu To linda e sempre to lel Bela GASTON: Ol, Bela. BELA: Bonjour, Gaston. Com licena! Gaston, por favor, quer devolver meu livro? GASTON: Como pode ler isso? No tem figuras. BELA: Alguns usam a imaginao. GASTON: Bela! J tempo de voc afastar a cabea desses livros e prestar ateno a coisas mais importantes. BELA: Como voc. GASTON: Exatamente. A aldeia toda s fala nisso. Uma mulher no deve ler. Logo vai comear a ter idias, a pensar. BELA: Gaston, voc muito primitivo. GASTON: Ora, obrigado, Bela. Que tal irmos at a taverna para eu mostrar os meus trofus, h? BELA: No me parece boa idia. GASTON: Ah, Bela, eu acho que sei o que voc sente por mim. BELA: Voc nem pode imaginar. Gaston, por favor, tenho que ir pra casa ajudar meu pai! LEFOU: Aquele velho maluco? Deve precisar de muita ajuda mesmo. BELA: No falem assim do meu pai!

GASTON: Hei! No fale assim do pai dela! BELA: Meu pai no louco, ele um gnio! MAURICE: Ol, Bela! Funciona! BELA: Papai! GASTON: Que gnio! LEFOU: Que que um gnio? GASTON: Lefou, quero que voc v at a floresta e me traga o maior antlope, o mais forte que possa encontrar! LEFOU: Ah, no! A floresta, no! Tudo menos a floresta! Voc sabe que eu odeio a floresta. GASTON: Eu s quero que me traga um antlope para a festa de casamento! LEFOU: Ah, no! A floresta no! escura e tenebrosa e tem insetos e aranhas! Ah, no, Gaston! Floresta, no, por favor! BELA: Papai, tem certeza de que est bem? MAURICE: Estou bem, estou bem. Eu no sei como que foi acontecer isso. Ah, eu fui confiar nessa porcaria! Ai! BELA: Papai! MAURICE: Eu t a ponto de desistir dessa droga! BELA: O senhor sempre diz isso. MAURICE: Mas eu falo srio dessa vez. Eu nunca vou conseguir fazer essa geringona funcionar. BELA: Vai, sim! E vai ganhar o primeiro prmio na feira amanh e vai se tornar um inventor famoso. MAURICE: Voc acredita mesmo nisso? BELA: Eu sempre acreditei. MAURICE: Ento o que estamos esperando? Essa coisa no vai se concertar sozinha. Deixa eu ver Deixa eu ver Onde que eu coloquei aquela chave de pata de cachorro? BELA: Papai! MAURICE: Agora me conte. Voc se divertiu na aldeia hoje? BELA: Eu peguei um livro novo! MAURICE: Ah, voc adora os livros.

POR ONDE FOR

BELA: Eles me transportam a lugares maravilhosos onde h mistrio, romance e finais felizes. Papai? MAURICE: O que ? BELA: Se eu lhe fizer uma pergunta, vai me responder honestamente? MAURICE: U? E eu no fao isso sempre? BELA: O senhor acha que eu sou esquisita? MAURICE: Minha filha?! Esquisita?! De onde que voc tirou uma idia igual a essa? BELA: Eu no sei. que as pessoas falam. MAURICE: U? Tambm falam coisas sobre mim. Ns somos to normais No h melhor famlia Exceto um tio que Mas deixa isso pra l! Seus gestos naturais so to perfeitos, filha sua me em tudo e melhor no h BELA: Ser que ento bem mais simples? Eu sou eu MAURICE: Os outros so iguais Voc mais bem mais Voc tem sal! Creme de la creme! E seja como for, eu sou seu pai E vou seguir atrs de onde voc vai No h tesouro mais pra mim Que minha filha, meu amor E todo mais que tanto faz BELA: Ns somos s ns dois e mais ningum E todos vo saber que juntos somos um MAURICE: Eu sei que um dia O mundo h de consagrar minha inveno E eu sou capaz BELA & MAURICE De muito mais MAURICE Se o povo diz que eu vivo sempre a exagerar BELA:

Que a filha no tem par MAURICE: No tem BELA: E toda filha diz que o pai o maioral MAURICE: Que ele fenomenal Perfeito BELA & MAURICE Sem defeito MAURICE: O tempo vai passar e vai doer E eu vou rezar pro mundo no te entristecer So certas coisas que um pai conhece bem BELA: E eu tambm MAURICE: Qualquer lugar BELA: Eu hei de estar BELA & MAURICE Por seu amor Por onde for MAURICE: Ento, vamos experimentar? BELA: Est bem. MAURICE: V buscar lenha. Aqui. Pe aqui! Isso. Agora pra trs. Pra trs! Pra trs! E vamos l! BELA: Funciona! Funciona! MAURICE: Funciona? Funciona! BELA: Papai, o senhor vai ganhar o primeiro prmio na feira amanh. Eu garanto. MAURICE: Quem sabe? bem provvel que eu ganhe. BELA: Espere, quase me esqueci. Eu fiz esse cachecol para lhe dar boa sorte. MAURICE: Agora eu tenho certeza que vou ganhar e ns vamos sair dessa aldeia e viajar por todos aqueles lugares maravilhosos que voc l nos livros. Bem, eu vou indo. BELA: Adeus, papai. MAURICE: Adeus, Bela. BELA: V com muito cuidado, papai.

POR ONDE FOR (REPRISE)MAURICE: Por fim vou triunfar com esse meu invento Complexo e to simples Mas que especial E vai assegurar ainda o meu sustento Mas eu preciso encontrar algum sinal Mas fui me extraviar No estive muito atento Mas que droga! Isso no um rouxinol Que espcie de animal? Lobos! Socorro! Algum me ajude! Socorro! Socorro! Sai! Pra trs! Socorro! Por favor, me ajude! No, pra trs! Socorro! Me ajudem! Por favor! Por favor! Sai, sai, sai! Deixe-me entrar! Deixe-me entrar! Ol? Ol? DIM-DOM: Que confuso voc nos meteu! Eu disse que no era para deix-lo entrar! LUMIERE: Eu no podia deix-lo l fora com os lobos. MAURICE: H algum aqui? DIM-DOM: Se ficarmos em silncio, talvez ele v embora. MAURICE: No h ningum em casa? DIM-DOM: Nenhuma palavra, Lumiere. Nenhuma s palavra! MAURICE: Perdo, eu no queria importunar, mas eu me perdi na floresta e preciso de um refgio para essa noite. LUMIERE: Oh, Dim-Dom, tenha piedade! Monsieur, seja bem-vindo! MAURICE: Ah-ha! Eu ouvi isso! Eu sei que h algum aqui. Por favor, saia de onde est para que eu possa v-lo. LUMIERE: Ol! DIM-DOM: E agora adeus! MAURICE: Mas eu no Pera, um pouquinho. Pera, um pouquinho. Voc um relgio e fala?! DIM-DOM: Surpreendente e inexplicvel. Adeus. LUMIERE: Ora, Dim-Dom, onde esto seus modos? DIM-DOM: Temos que tir-lo daqui antes que o amo saiba. MAURICE: Mas isso incrvel! Como que fizeram voc?

DIM-DOM: Por favor, senhor, pare Pare com isso, por gentileza. Por favor, sim? Francamente, senhor! Se me permite. MAURICE: Perdo. Mas que coisa assombrosa. Deve ser uma dessas novas coisas cientficas. DIM-DOM: Cavalheiro, no sou nenhum objeto. MAURICE: Ah, eu no queria ofend-lo, mas que eu nunca havia visto antes um relgio fa-fa-fa-fa-atchim! DIM-DOM: Sade. LUMIERE: Pobre homem! Est tremendo de frio. Monsieur, venha aquecer-se na lareira. DIM-DOM: Eu no permito. Como mordomo da casa, eu exijo que esse senhor se retire imed No! A poltrona do amo, no! Lumiere, no posso ver isso! No posso ver isso! BABETTE: Uh-la-la! O que temos aqui? Os meus olhos me enganam? Um homem mesmo! Faz tanto tempo que no vejo um homem de verdade. Sem aluses, Lumiere. Bonjour, monsieur. MAURICE: Bonjour. BABETTE: Eu incomodo me sentando aqui? MAURICE: No, que isso? Esteja vontade. DIM-DOM: Um momento! Isso j demais! Como mordomo da casa SRA. POTTS: J cheguei! Aceita uma xcara de ch, senhor, para se aquecer? MAURICE: Ah, sim, muito obrigado. DIM-DOM: No, ch, no! Ele passaria aqui a noite toda. Nada Nada de ch! SRA. POTTS: Pronto, senhor. MAURICE: Era justamente o que eu estava precisando. CHIP: Acho que assustei ele, mame. MAURICE: Ol, garoto. Como seu nome? CHIP: Chip. BABETTE: Que tal uma manta, monsieur? "Adorro" homens "madurros". LUMIERE: Babette! Ah, Babette, sempre querendo me provocar cimes, mas eu tenho que te avisar. Dessa vez, no vai conseguir. BABETTE: Eu? E o que me diz de Simone? LUMIERE: E Pierre? BABETTE: E Michelle?

LUMIERE: E Jacques? BABETTE: E Veronique? LUMIERE: Uuh, Veronique! DIM-DOM: Lumiere, voc tem que tir-lo daqui! No quero nem imaginar se o amo souber que recebemos um estranho! LUMIERE: Oh, Dim-Dom, o amo jamais vai saber. Como eu ia dizendo, n? Mais cedo ou mais tarde, ele teria que saber. CHIP: Vamos nos esconder, mame? LUMIERE: No, no! Mantenham a calma. No h motivo nenhum pra entrar em pnico. DIM-DOM: Lumiere, tem razo. No h razo nenhuma para entrarmos em pnico. Com licena. FERA: H um estranho aqui! LUMIERE: Amo, deixe-me avisar. Este senhor estava l fora com os lobos FERA: Quem o deixou entrar?! DIM-DOM: Amo, aproveito a oportunidade para dizer que me opus desde o princpio FERA: Quem se atreveu a me desobedecer?! SRA. POTTS: Ai, meu Deus. FERA: Todos me traram! Quem voc? MAURICE: M-M-M-Maurice. FERA: O que faz no meu castelo?! MAURICE: Eu me perdi na floresta FERA: No bem-vindo aqui! MAURICE: Ah, no seja por isso. Eu vou me embora imediat FERA: Horrvel, no acha? MAURICE: No, no, eu no estava FERA: Veio ver a Fera, no verdade? MAURICE: Precisava de um refgio, s isso! FERA: Eu lhe darei um refgio! TOLINHA 1: No pode ser verdade. Eu no acredito. TOLINHA 2: Por que tem que fazer uma coisa dessa?

TOLINHA 3: Eu no agento! No posso agentar! TOLINHA 1: Ah, Gaston, diga que no verdade. GASTON: Mas . Meninas, meninas! Eu apenas vou me casar. No vo me dizer que um pequeno detalhe como esse vai mudar o que sentem por mim, h? TOLINHA 1: Ah, no! TOLINHA 2: No! TOLINHA 3: Nunca! GASTON: E ns vamos continuar tendo nossos pequenos encontros, no vamos? TOLINHA 2: Mas claro! TOLINHA 1: Sem dvida! TOLINHA 3: Sempre! GASTON: timo! Bem, se vai haver um casamento, seria interessante pedir a mo da noiva antes. Podem ir agora. Bela. Bela! Tem algum em casa? Ol! BELA: Gaston, que surpresa mais agradvel. GASTON: Voc acha? Eu sou mesmo cheio de surpresas. Pra voc, mademoiselle. BELA: Obrigada. Um retrato em miniatura. E voc. Gaston, no precisava. GASTON: No sei porqu. Sabe, Bela Sabe, Bela, qualquer moa morreria para estar no seu lugar e hoje o dia que os seus sonhos vo se tornar realidade. BELA: O que voc sabe dos meus sonhos, Gaston? GASTON: Muito!

EUGASTON: Os seus sonhos posso ver Posso adivinhar Voc sonha, vou dizer S em casar E no sonho o noivo sempre assim Ele igual a mim Nessa soma, ela e eu, resta um belo par Azeitona num pastel vem pra rechear A mulher sombra no jardim As flores so pra mim Muitos filhos vo chegar BELA: No consigo ver GASTON: Fortes pra danar BELA: Como pode ser? GASTON: Rplicas dos genes do Gaston BELA: Eu no posso ver GASTON: Quem da casa vai cuidar? BELA: Eu no sei dizer GASTON: Vai se orgulhar BELA: E quem vai saber? GASTON: E esta cena eu posso antecipar Imagine s! Uma cabaninha rstica, minha ltima caa assando no forno, minha esposinha massageando meus ps e os garotos brincam no cho com os ces. Teremos seis ou sete. BELA: Ces? GASTON: No, Bela! Garotos fortes como eu. BELA: Imagine s! GASTON:

Dividir, compartilhar todo nosso amor Nunca houve um outro par mais encantador Claro que voc nasceu pra mim Veja que lindo a vida te escolhe Pra ser feliz assim Agora d certo Vamos, t perto Bela, me diga E ento, Bela, o que ser? Ser "sim"? Ou ser, "aahh, sim!" BELA: Eu eu no mereo voc. GASTON: Ningum merece. Sim! BELA: Mas obrigada por perguntar. GASTON: Mil! TOLINHA 2: E ento, como foi? GASTON: Bem, vocs conhecem a Bela. Sempre se fazendo de difcil. TOLINHAS: Te deu um fora! GASTON: Por enquanto! Mas a Bela ainda ser a minha esposa. No tenham a menor dvida. TOLINHAS: No, pera, Gaston! TOLINHA 2: Um momento, se ela te deu um fora, talvez eu possa ter uma oportunidade! TOLINHA 1: Sai da minha frente! TOLINHAS: Gaston! Gaston!

BELA (REPRISE)BELA: Ele j foi? Ora, imagine! Me pediu em casamento?! Eu, a esposa daquele grosso, burro?! Madame Gaston, casar com ele?! Madame Gaston, eu no vou ser! Jamais serei esposa dele Eu quero mais que a vida do interior

Quero viver num mundo bem mais amplo Com coisas lindas para ver E o que eu mais desejo ter algum pra me entender Tenho tantas coisas pra fazer LEFOU: Bela! Bela! Hei, Bela! Voc viu o Gaston? BELA: Acaba de ir embora. Espere! Onde encontrou esse cachecol? LEFOU: Este? Na floresta. Bonito, no ? BELA: Pertence ao meu pai! LEFOU: Mas eu ach Mas eu ach Mas eu achei, agora meu. BELA: Lefou, eu quero que voc faa um esforo pra pensar e me diga aonde encontrou isso. LEFOU: No! BELA: Por favor, pense! LEFOU: Em algum lugar da floresta. BELA: Pense mais forte. LEFOU: Perto da Cruz dos Caminhos. Satisfeita? BELA: Ento, ele ainda deve estar por l. Lefou, voc tem que me levar a esse lugar. LEFOU: Ah, no! BELA: Voc no entende. Deve ter acontecido alguma coisa com ele. Voc tem que me levar! LEFOU: No, no! Na floresta, no! Tudo menos a floresta! BELA: Ento, eu vou procurar o meu pai sozinha! DIM-DOM: Voc tinha que falar, no ? Convid-lo para entrar, no ? Servir ch pra ele! Faz-lo sentar no trono do amo! LUMIERE: Ora, eu s quis ser hospitaleiro. DIM-DOM: Maluquice! LUMIERE: Ah, Dim-Dom, voc no pode me culpar por tentar preservar o mnimo de humanidade que nos resta. Olhe pra ns. Olhe pra voc. DIM-DOM: O que que eu tenho? LUMIERE: Sempre foi insuportvel, mas a cada dia que passa se torna mais rgido, mais fechado, mais mecnico. DIM-DOM: No quero ouvir as suas piadinhas bobas!

LUMIERE: Pelo menos, no estamos to maus quantos os outros. Voc viu o que aconteceu com Michelle? DIM-DOM: Sempre muito vaidosa se transformou naquilo que gosta. LUMIERE: Uma penteadeira. DIM-DOM: Com espelhos, gavetas, aquelas coisas LUMIERE: E o coitado do Jean-Claude? DIM-DOM: Quem? LUMIERE: Jean-Claude. Voc se lembra? Sempre muito lento, pesado como DIM-DOM: Um tijolo! LUMIERE: Uma parede completa. DIM-DOM: Jean-Claude uma parede de tijolos? LUMIERE: L na cozinha, atrs do fogo. Voc se lembra de Guillaume, o pajem? DIM-DOM: Aquele puxa-saco insuportvel! Jamais gostei dele! Sempre se arrastando aos ps do amo. LUMIERE: Agora um capacho. DIM-DOM: Perfeito. LUMIERE: Com alguns acontece mais rpido do que com outros, mas ns no estamos atrs. A cada dia que passa, vamos nos transformando em em coisas. DIM-DOM: No sei porqu nos incluram nesse feitio. Ns no deixamos aquela pobre mendiga na neve. LUMIERE: No, mas por acaso, no somos responsveis tambm por permitir que ele se tornasse to mau? DIM-DOM: Suponho que sim. LUMIERE: S sei que mais cedo ou mais tarde, eu vou acabar me derretendo todo. Espero que reste alguma coisa de mim, se o amo quebrar o feitio. DIM-DOM: nimo, homem, nimo. Temos que seguir em frente. BELA: Ol? Tem algum aqui? LUMIERE: Uma moa. DIM-DOM: , sem dvidas, uma moa. DIM-DOM & LUMIERE: Uma moa! LUMIERE: Chrie! Chrie! Mademoiselle! Mademoiselle! DIM-DOM: Lumeire, no, no! Eu serei o nico a falar! Eu serei o primeiro e o nico a Lumiere! Lumiere, uma palavra o que te peo!

CHIP: Mame, mame! No vai acreditar no que eu vi! Nem um milho de anos! SRA. POTTS: Ah , querido? CHIP: E o mais espetacular. o que todos vivem esperando desde, desde, desde j nem lembro quando. SRA. POTTS: Est bem, Chip, o que o foi que voc viu? CHIP: H uma moa no castelo. SRA. POTTS: Ai, meu Deus. Isso seria maravilhoso. CHIP: Mas verdade, eu vi a moa. SRA. POTTS: Ora, Chip, eu no quero que voc fique inventando essas histrias. Voc cria falsas esperanas e sem motivo. BABETTE: Sra. Potts! Sra. Potts, ouviu isso? H uma moa no castelo! CHIP: Est vendo? Eu no disse? E alm disso, ela muito bonita. BABETTE: Sobre isso, no sei nada. LUMIERE: ela! ela a moa que vivemos esperando! Ela veio quebrar o feitio. Veio quebrar o feitio. Veio quebrar o feitio. DIM-DOM: Pra com isso, Lumiere! No podemos chegar a concluses assim to rpido. LUMIERE: Depois de tantos anos! Mas que dia glorioso! Mas que dia glorioso! DIM-DOM: No, pra! LUMIERE: Voc acha que devamos contar para os outros? DIM-DOM: No, claro LUMIERE: Diz que sim! DIM-DOM: No! LUMIERE: Diz que no! DIM-DOM: No! LUMIERE: Diz que sim! DIM-DOM: No! Lumiere, um momento! Um momento! BELA: Ol? Tem algum a? Estou procurando o meu pai. MAURICE: Bela? Bela, voc est aqui? BELA: Papai! MAURICE: Como me encontrou? BELA: Papai, suas mos esto geladas! Eu tenho que tir-lo daqui.

MAURICE: Bela, voc tem que deixar esse lugar o quanto antes. BELA: Quem te fez isso? MAURICE: No d pra explicar agora. Voc tem que ir logo. BELA: No, no vou deix-lo a! MAURICE: Mas voc tem que deixar! BELA: Quem est a? Eu sei que tem algum a. Quem ? FERA: O amo deste castelo. BELA: Ento voc o responsvel por isso! Solte meu pai! FERA: Eu sou o amo do castelo e no aceito ordens de ningum! Tire-a daqui! BELA: No! No, por favor! Por favor, deixe-o sair. No v que ele no est bem? FERA: Ento no deveria ter entrado aqui. BELA: Mas um ancio. Poderia morrer. FERA: Ele invadiu meu castelo sem ser convidado. Agora ter que sofrer as conseqncias! BELA: Por favor, eu farei o que quiser. FERA: No h nada que voc possa fazer. BELA: Por favor, espere. FERA: J disse que no h nada que voc possa fazer! BELA: Eu fico no lugar dele. MAURICE: Bela! FERA: O que disse? BELA: Que eu fico no lugar dele. MAURICE: Bela, minha filha, voc no sabe o que est fazendo. FERA: Voc faria isso? Tomaria o lugar dele? BELA: Se eu ficar, voc o deixa ir? FERA: Deixo, mas deve prometer que vai ficar aqui para sempre! MAURICE: No! BELA: Para sempre?! FERA: Para sempre, seno ele morre no calabouo! BELA: Mas no justo. Espere! Venha at a luz.

FERA: A deciso sua. MAURICE: Bela, meu amor, eu j sou velho. Eu j vivi a minha vida. BELA: Eu dou a minha palavra. FERA: Trato feito! BELA: Papai! MAURICE: Por favor, Bela Por favor, deixa-a ir, eu suplico! Deixa-a ir! BELA: Papai! Por favor, no h nada que eu possa fazer! FERA: Leve o velho at a Cruz dos Caminhos! BELA: No, ainda no! LUMIERE: Amo! Amo, j que a moa vai passar um tempo conosco, talvez o senhor queira lhe oferecer um quarto mais confortvel? BELA: No deixou que me despedisse FERA: O que disse? BELA: Que eu jamais voltarei a v-lo e no pude sequer me despedir dele. FERA: Eu vou lev-la at o seu quarto. BELA: Meu quarto? Mas eu pensei que eu iria FERA: Ou prefere ficar nesse calabouo?! BELA: No. FERA: Ento! Venha por aqui. De agora em diante, este ser o seu lar. Voc livre para ir aonde quiser, menos a Ala Oeste. BELA: O que h na Ala Oeste? FERA: proibida! Voc jamais dever ir at l! Entendeu? Entendeu? BELA: Entendi. FERA: Este ser o seu quarto. Espero que esteja confortvel aqui. Se precisar de alguma coisa, meus criados a atendero. Ah, e outra coisa. Voc vai jantar comigo. uma ordem!

LARBELA: Sim, eu escolhi Por certo, eu vou ficar Mas eu no mereo esse destino, esse lugar, no! Monstro! Acha que assim que as coisas so? Pois bem Voc mau Pense bem Eis aqui o lugar que vai ser minha casa Eis, ento, que isso que chamam lar E pensar que eu sonhei tantas vezes E quis acreditar Que a casa fica perto Perto do corao Mas aqui tudo s solido Meu lugar eu perdi Meus amigos, minha aldeia Mas eu sei que voltar um sonho e nada mais Eis aqui o lugar onde tudo pra sempre Sempre s, sempre mais pra dentro de mim E assim que o futuro me espera Ou vai chegar um fim? O fim de tanta mgoa O fim da escurido Vou voltar pro lugar de onde eu vim Corao e um lar s pra mim Quem ?! SRA. POTTS: Sou eu, a Sra. Potts, querida. Pensei que voc gostaria de tomar uma boa xcara de ch. BELA: Pode entrar. SRA. POTTS: No h nada como uma xcara de ch para levantar o nimo. BELA: Mas a senhora um um SRA. POTTS: Eu sou a Sra. Potts, querida. Prazer em conhec-la. BELA: Quem voc? GRANDE BOUCHE: Madame de la Grande Bouche! Talvez tenha ouvido falar de mim. BELA: Receio que no. GRANDE BOUCHE: Esto vendo? J se esqueceram de mim. A gente pode ser a grande sensao da Europa, a estrela mais brilhante que j entrou nos palcos, mas basta um pequeno feitio BELA: Esperem! Isso impossvel!

GRANDE BOUCHE: Sabemos que , mas aqui estamos. Mas como vamos te vestir pro jantar? Vem! Isso bonito! Mas voc no gostaria de usar um dos meus vestidos, h? Vamos ver o que h nas minhas gavetas! Vamos ver, vamos ver, vamos ver! Acho que tem uma boa coisa aqui, h?! Esse vestido eu usei na noite em que cantei na pera Real. At o rei estava presente. evidente que eu no posso us-lo agora, no ? Usa voc, querida. BELA: Voc muito amvel, mas eu no vou descer pra jantar. GRANDE BOUCHE: Bobagem! claro que vai, voc ouviu o que o amo falou. BELA: Ele pode ser o seu amo mas no o meu! Sinto muito. Tudo isso demais pra mim. SRA. POTTS: Foi um gesto muito corajoso o seu, querida. GRANDE BOUCHE: Todos ns achamos. BELA: Sim, mas eu sinto falta do meu pai.

LAR (REPRISE)SRA. POTTS: nimo, menina, eu sei que tudo isso lhe parece muito triste agora mas no se desespere. Ns estamos aqui pra te ajudar. Amigas vamos ser Tem algo que me diz Voc pode mudar as coisas preciso acreditar E talvez faa aqui o seu lar

GASTONGASTON: Quem ela pensa que ? Ela est brincando com o homem errado! LEFOU: Tem toda razo! GASTON: Ningum desonra, Gaston! Recusado, rejeitado, publicamente humilhado! Isso eu jamais vou tolerar! LEFOU: Mais cerveja? GASTON: Pra qu? Nada me consola. Eu sou um desgraado. LEFOU: Quem, voc? Jamais! Gaston, voc tem que voltar a ser o que era. No me conformo em v-lo, Gaston To chateado e infeliz Qualquer um quer ser voc, oh Gaston Velhos, rapazes, guris No tem outro mais popular que voc

Um dolo sem outro igual Quem dentre ns no se inspira em voc? Basta olhar pro seu material No h igual a Gaston Nem melhor que Gaston Nem pescoo mais grosso que o teu, oh Gaston Nessa aldeia ningum to homem Modelo de perfeio Se h valentes aqui, todos somem Pois voc quando briga pe todos no cho! HOMENS: No h igual a Gaston Mais heri que Gaston LEFOU: No h queixo mais msculo que o de Gaston GASTON: Sou o tipo de homem impressionante TODOS: Mais que macho Gaston No h aqui, ali ou l LEFOU: Gaston o melhor e o resto ral! HOMENS: Ningum enche o Gaston Ningum vence o Gaston LEFOU: Numa briga, ningum morde mais que Gaston MOAS: Ele forte e to musculoso GASTON: Tenho muque pra dar e vender LEFOU: Seu defeito ser presunoso GASTON: Verdade! Sou todo peludo, no vou esconder HOMENS: Ningum bate o Gaston Nem combate o Gaston LEFOU: Ningum cospe a distncia melhor que Gaston GASTON: Vejam como eu sou bom numa cusparada CORO:

dez pro Gaston! GASTON: Quando era garoto ao caf da manh Dez ovos eu sempre comi Agora eu cresci com o caf da manh Com avareza e olha eu aqui CORO: Uuuu! Aaaa! Uau! Ningum supera Gaston! Mais um! GASTON: Meninas, meninas! Tem pra todas. CORO: Pra ns! Sade! Vamos l! Bom de caa Gaston Bela raa Gaston LEFOU: Ningum pisa mais forte do que o Gaston GASTON: Tenho caa empalhada por toda casa CORO: Ele o maior LEFOU: Ele o maior CORO: Gaston GASTON: Cerveja para todos, Lefou paga! MAURICE: Socorro! Socorro! Algum me ajude! Socorro! Socorro! GASTON: Maurice? MAURICE: Por favor, eu preciso de ajuda. Ele a prendeu num calabouo. HOMEM: Quem? MAURICE: Bela! Temos que ir logo. No h tempo a perder. GASTON: Vamos devagar, Maurice. Quem foi que prendeu Bela num calabouo? MAURICE: A Fera. Uma fera monstruosa e horrvel! GASTON: Uma fera grande? MAURICE: Gigantesca. HOMEM 1: E de olhos amarelos? MAURICE: Sim!

HOMEM 2: Um focinho horrvel! MAURICE: Um focinho horroroso! LEFOU: Com os dentes caninos enormes? MAURICE: Sim, sim, sim! Mas vo me ajudar? Vo me ajudar? GASTON: Est bem, velhote, est bem. Ns vamos te ajudar a sair dessa. MAURICE: Ah, muito obrigado! Mas o que isso? Me soltem! Est bem, est bem, est bem! Nesse caso, eu vou salvar Bela sozinho. HOMEM 1: Velho louco esse Maurice. HOMEM 2: Mata a gente de rir!

GASTON (REPRISE)GASTON: Velho louco esse Maurice, h? O velho louco Maurice. Lefou, eu estive pensando LEFOU: Isso perigoso GASTON: Eu sei At agora estivemos brincando Com esse pobre velhote tant Minha mente ficou funcionando Quando olhei pra esse velho gag Como eu quero a filha do velho pra mim Estou tramando um plano pra achar Se eu LEFOU: ? GASTON: Depois LEFOU: No, porm! GASTON: Viu? LEFOU: Entendi! GASTON & LEFOU: Vamos l! GASTON: Bom de trama Gaston Quando ama Gaston LEFOU:

Pra explorar um maluco s mesmo o Gaston GASTON: Para isso, sou muito engenhoso LEFOU: To baixo voc pode ser GASTON: E com isso nem fico nervoso LEFOU: Voc sabe ganhar o que voc quer ter GASTON: E brilhante Gaston LEFOU: Fascinante Gaston! GASTON & LEFOU: Ningum faz lindos versos melhor que Gaston E em breve teremos um casamento Do nosso heri Gaston SRA. POTTS: Tudo bem? DIM-DOM: O jantar j est pronto, Sra. Potts? SRA. POTTS: Quase. Eu no tenho a menor idia do que ela gosta, portanto eu preparei tudo que havia na cozinha. DIM-DOM: Muito bom, hein! Excelente. Mas o que h? O que fazem a de boca aberta? Vamos ao trabalho! LUMIERE: Diga a ele, por favor. SRA. POTTS: Eu no posso. DIM-DOM: Me dizer o qu? LUMIERE: No se preocupe! que tem uma coisa nas suas costas. DIM-DOM: Do que voc est falando, Lumiere? Que coisa essa?! LUMIERE: uma chave de dar corda ou coisa parecida. DIM-DOM: E o que vocs esto esperando? Tirem logo isso daqui! LUMIERE: Calma, calma! No se desprende. DIM-DOM: Como no se desprende? A noite quando eu deitei no tinha nada! Da onde saiu? Por que isso comigo? SRA. POTTS: Deve ser por causa do feitio. LUMIERE: Procure ficar tranqilo.

DIM-DOM: Tranqilo? Tranqilo. Como eu posso ficar tranqilo com uma coisa dessas nas minhas costas?! J no tenho dignidade. O que mais vou perder? O juzo? LUMIERE: Tudo vai acabar bem. DIM-DOM: Eu tenho medo, Lumiere. LUMIERE: Eu sei, mon ami, mas voc no o nico. SRA. POTTS: Todos temos o mesmo problema. FERA: Est na hora do jantar. Aonde est ela? DIM-DOM: Vou busc-la. Volto j. FERA: Mas eu disse a ela pra descer. Por que demora tanto? SRA. POTTS: Procure ser paciente, amo. A menina perdeu o pai e a liberdade no mesmo dia. LUMIERE: Amo, j lhe passou pela cabea que pode ser esta a moa que vai quebrar o feitio? FERA: claro que sim. No sou idiota! LUMIERE: Ento o senhor se apaixona por ela, ela se apaixona pelo senhor. E PUFF quebrado o feitio. Voltaremos a ser humanos outras vez antes da meianoite. SRA. POTTS: Lumiere, no to simples assim. Essas coisas levam tempo. LUMIERE: Mas ns no temos tempo. A rosa j comeou a murchar. FERA: No adianta! Ela to bela e eu Ora, olhem pra mim. LUMIERE: Ele tem razo. Amo! Amo! SRA. POTTS: Amo! Tem que ajud-la a ver o que o senhor tem por dentro. FERA: No sei como! SRA. POTTS: Olha, pode comear se fazendo mais apresentvel. Endireite-se! Comporte-se como um cavalheiro. LUMIERE: Impressione-a com seu esprito brilhante. SRA. POTTS: Mas seja delicado. LUMIERE: Faa-lhe muitos elogios. SRA. POTTS: Mas seja sincero. LUMIERE: E principalmente FERA: O qu?! SRA. POTTS & LUMIERE: Controle o seu mau gnio!

FERA: E ento? DIM-DOM: O qu? FERA: Onde est? DIM-DOM: Quem? FERA: A moa! DIM-DOM: Ah, a moa! Bem, ela estava a ponto de vir mas, devido s circunstncias, ela no veio. FERA: O que disse? DIM-DOM: Ela no veio! FERA: Isso ns veremos! Lumiere, sai da minha frente! Acho que eu ordenei para que voc descesse para o jantar! BELA: No tenho fome. FERA: Eu sou o amo e senhor deste castelo e estou lhe dizendo para descer para jantar! BELA: Eu estou lhe dizendo que eu no tenho fome. FERA: Voc vai ter fome se eu lhe disser para ter fome! BELA: No seja ridculo. FERA: O que disse? BELA: Que no pode ordenar s pessoas que tenham fome. As coisas no acontecem assim. FERA: Ah, no posso ordenar! BELA: Alm disso, feio. FERA: , feio! Ento o que lhe parece isso? Se voc no descer pra jantar comigo, eu vou te arrastar pelos cabelos! LUMIERE: Amo! Talvez, essa no seja a melhor maneira de conquistar o afeto da moa. DIM-DOM: Amo, comporte-se como um cavalheiro. FERA: Por que ela se faz de to difcil?! Por que voc to difcil? BELA: Por que voc to arrogante? FERA: Porque quero que desa para jantar comigo! BELA: Ento, admite que est sendo arrogante? SRA. POTTS: Amo, respire fundo!

FERA: Vou lhe dar uma ltima oportunidade. Faria a gentileza de descer pra jantar comigo? DIM-DOM: P P FERA: Ah, no! P Por f Por favor? BELA: No, obrigada. FERA: timo, ento vai morrer de fome! Se no vai jantar comigo, ento no vai comer nada! LUMIERE: E ns que pensvamos que Jamais seremos humanos outra vez. DIM-DOM: o que parece. SRA. POTTS: E ento, o que devemos fazer? Darmos por vencidos? No, eu quem no vou desistir, enquanto eu no voltar a ouvir o riso do meu filho correndo por esses corredores! DIM-DOM: Sra. Potts tem razo! Enquanto houver esperana, no nos daremos por vencidos. Lumiere, voc vigia essa porta. Qualquer movimento, me avise imediatamente. LUMIERE: Oui, mon capitan. FERA: Eu fui amvel e ela se negou. O que quer que eu faa? Suplicar? Quero ver a moa. GRANDE BOUCHE: Eu sei. s vezes, o amo tem um mau gnio, mas debaixo daquela aparncia, realmente ele no to mau. Por que voc no lhe d outra chance? BELA: Por que eu tenho que fazer isso? Por acaso, ele deu uma chance ao meu pai? GRANDE BOUCHE: Oh, no, mas quando voc chegar a conhec-lo e a BELA: Eu no quero conhec-lo. Eu no quero mais saber dele! FERA: Estou me iludindo. Ela jamais me ver a no ser como como um monstro.

QUANTO VAI DURAR?FERA: Mas quanto vai durar o que ela fez comigo? E tudo s porque eu errei um dia Por que me enfeitiar? Aprisionar-me assim nesse terror e nessa agonia? dio, tanto dio No consigo que o mundo me perdoe No! O que foi que me disseram? Faa-lhe muitos elogios. Impressione-a com seu esprito brilhante. Comporte-se como um cavalheiro. Comporte-se como um cavalheiro? Comporte-se como um cavalheiro! Comporte-se como um cavalheiro! Comporte-se como um cavalheiro BABETTE: Lumiere! LUMIERE: Ah, chrie! BABETTE: Lumiere! LUMIERE: Babette! Vem c, minha peludinha! Atchim! BABETTE: So minhas mos, no so? Voc j no me quer mais! Esse feitio horrvel! LUMIERE: Mon chrie! Voc acende o meu pavio. Voc no acha que um pequeno detalhe como esse vai mudar o que eu sinto por voc, no ? Ningum me espana com a minha Babette. BABETTE: Ah, non. LUMIERE: Ah, sim! BABETTE: Ah, non. LUMIERE: Ah, sim! BABETTE: Ah, non, non, non! Vc j me queimou antes. LUMIERE: Danadinha! Vem aqui, chrie. Chrie! Mademoiselle! Mademoiselle! Vem aqui! Vem aqui! GRANDE BOUCHE: Eu vou chamar a Sra. Potts. Vou cantar uma ria para voc! BELA: Obrigada, madame, mas eu mesma vou. GRANDE BOUCHE: Mas mas e o amo? Ele no vai gostar disso. BELA: Eu sei. GRANDE BOUCHE: Ela sabe Oh, meu Deus! Oh, meu Deus! Oh, meu Deus! SRA. POTTS: Eu estou encantada com essa moa. Gosto do carter dela! DIM-DOM: Em minha opinio, ela um pouco teimosa. Afinal ele disse "por favor". SRA. POTTS: Acho que essa foi a primeira vez que eu ouvi ele dizer isso.

DIM-DOM: Voc tem razo, Potts. SRA. POTTS: Est vendo? Ela j comea a ter uma influncia positiva sobre ele. Ah, voc est a, minha querida. Que bom que voc veio. DIM-DOM: Eu sou Dim-Dom, o mordomo da casa. LUMIERE: Dim-Dom! Dim-Dom, eu estava l na porta do quarto da moa como voc me pediu. De repente, quando eu olhei pra l, ela Mademoiselle, enchant. DIM-DOM: Ele Lumiere. Chega. Pra. Basta! Lumiere, j o suficiente! Agora diga o que podemos fazer para que sua estada seja mais confortvel. Qualquer coisa, seja o que for. BELA: Tenho um pouco de fome. DIM-DOM: No, menos isso. SRA. POTTS: Dim-Dom! DIM-DOM: Mas vocs ouviram as instrues do amo. SRA. POTTS: No importa. Eu quem no vou deixar a pobre moa passar fome. DIM-DOM: Est bem. Um copo com gua e uma casca de po. LUMIERE: Dim-Dom, muito me admira a sua conduta. Afinal de contas, a moa no uma prisioneira, uma hspede e queremos que seja muito bem-vinda aqui. DIM-DOM: Est bem. Pode jantar, mas no faam barulho. Se o amo ficar sabendo, ns estaremos perdidos. LUMIERE: Oh, claro, claro! Mas o que seria de um jantar sem um pouco de msica?! DIM-DOM: Msica?! Potts! Potts!

PRA VOCLUMIERE: Ma cherie mademoiselle. com profundo orgulho e mximo prazer que a recebemos aqui hoje. Agora queremos que relaxe, puxe sua cadeira, enquanto a sala de jantar orgulhosamente apresenta seu jantar. Pra voc, pra voc Hoje a noite pra voc Guardanapos sobre o prato E, cherie, s comer Soup do jours, um jantar Do servio ao paladar Tudo pronto CHIP: Preparado! LUMIERE:

Pra ficar do seu agrado A cantar, a danar uma festa o seu jantar Pois na Frana a refeio tem mais um qu Um qu de festival, um toque especial Que pra voc, s voc, pra voc TALHERES: Camaro, um sufl Os assados "en flambe" LUMIERE: Muita luz e tanta festa Que a cozinha um cabar E pra ns voc, a platia e o gourmet Seja homens e mulheres Onde h facas e colheres TALHERES: pra rir LUMIERE: Gargalhar Candelabros vo rolar TALHARES: No ensaio, tropear um tombo que TALHARES & LUMIERE: Agora s brindar e pode aproveitar Que pra voc LUMIERE: Pode crer, nem precisa sil vous plat! Voil! TALHARES & LUMIERE: Pra voc, pra voc, pra voc CORO: Pra voc, pra voc da tristeza se esquecer A receita dessa noite tem loucuras "em flamb" Desde o po ao caf comer fazendo f MOAS: E o melhor jantar do mundo Vai ser seu em um segundo HOMENS: Um fil que cantor Um lombinho encantador CORO: Impossvel resistir ao tal buffet 'C vai ser to feliz que vai pedir um bis S pra voc LUMIERE: Pra voc!

COMPANHIA: Pra voc! SRA. POTTS: Veio algum, veio algum Veio a vida, ento amm J tem vinho e com carinho Vou querer servir tambm "Sirva o ch", vai dizer E o brotinho umedecer Vendo as xcaras danando Vou fervendo e borbulhando Eu cheguei, mas j vou Ai, meu Deus, mas no manchou Vou limpar isso depressa com o qu? CORO: Que pra agradar voc SRA. POTTS: pra satisfazer pra voc COMPANHIA: S voc SRA. POTTS: Pra voc CORO: S voc Pra voc, pra voc, pra voc LUMIERE: Obrigado! Como a vida triste se o servio no existe No faz bem vivermos sem servir algum Ah, os velhos tempos de trabalho Hoje no servimos mais ningum Anos sem um dono Nenhum ch, nenhum humano Nenhum simples coquetel pra exercitar Vagando e chorando pelos cantos Gordos de preguia, mas voc chegou e atia LUMIERE: Babette! BABETTE: Lumiere! Vem minha fasca! LUMIERE: Atchim! Oui! BABETTE: Non! DIM-DOM: Luimere, agora voc foi longe demais! No vou permitir isso! No vou permitir isso! LUMIERE: Allo? GUARDANAPOS: Ol!

LUMIERE: E agora dando continuidade ao seu entretenimento culinrio: Guardanapos, sil vous plat! GUARDANAPOS: Uh-lala! Un, deux, trois, quatre, cinq, six, sept, huit! CORO: Pra voc, pra voc, sempre s ordens pra voc So dez anos no armrio 'Tamos loucos pra atender E pra ns quanto mais melhor e muito mais Nossas velas vo brilhando Seu jantar iluminando LUMIERE: Bela, isso tudo pra voc! CORO: Um a um, dois a dois, sobremesa pra depois Todos vo fazer a festa pra voc O sono vai chegar, mas com o seu jantar Que pra voc, pra voc, pra voc E s voc! BELA: Lumiere, o jantar esteve delicioso! DIM-DOM: Muito bem, parabns! Muito bem para todos! Muito bom, excelente. Oh, meu Deus. Olha a hora. Vamos dormir, h? BELA: Ah, no! Jamais conseguiria dormir agora. minha primeira noite num castelo encantado! DIM-DOM: Encantado? Mas quem lhe disse que esse castelo encantado? Foi voc, no foi? BELA: Eu mesma deduzi. Eu gostaria de conhec-lo se for possvel. LUMIERE: Quer que eu lhe mostre? DIM-DOM: No acho que seria uma boa idia. Ns no podemos deixar voc-sabequem meter o nariz voc-sabe-onde. Voc sabe a quem me refiro, no ? BELA: Talvez voc queira me mostrar. Tenho certeza de que conhece tudo sobre este castelo! DIM-DOM: verdade. Em primeiro lugar, observe esse teto pintado a mo onde se destacam as ninfas brincando com os querubins e com os centauros FERA: Comporte-se como um cavalheiro. Comporte-se como um cavalheiro. Comporte-se como um cavalheiro. isso. Bela! Bela! DIM-DOM: Agora observe esses arcos invertidos muito raros tpicos da antiga poca do gtico neo-clssico. E como eu sempre digo: se gtico porque tem goteiras. Muito boa. E agora voltando aos arcos invertidos dos quais eu falava LUMIERE: Lumiere, tudo isso to lindo, eu no fazia idia. Se, ao menos, ele no vivesse aqui.

FERA: Comporte-se como um cavalheiro? Comporte-se como um cavalheiro! Eu no posso de um idiota! DIM-DOM: E devido a minha incomparvel astcia, evitamos um terrvel acidente e essa foi a ltima vez que pedra desse tamanho foi retirada dessa rea. BELA: O que tem l em cima? DIM-DOM & LUMIERE: Nada! DIM-DOM: No tem nada de interessante na Ala Oeste! BELA: Ento a Ala Oeste fica l? LUMIERE: Ah, esperta a moa, h? BELA: O que ser que ele esconde l em cima? DIM-DOM: Esconder? Esconder, Lumiere? No esconde nada. Esconder o qu? BELA: Se no fosse por isso, no seria proibida. DIM-DOM: Quem sabe, mademoiselle, quisesse conhecer outras reas do castelo? Ns temos gobelinos de Cornlio, o Grande. BELA: Talvez mais tarde. LUMIERE: No, no! Quem sabe queira conhecer o jardim? Ou quem sabe a biblioteca? BELA: Biblioteca? LUMIERE: Com livros. LUMIERE: Com muitos livros! Montanhas de livros! Cascatas de livros! Enxurradas de livros! Livros com figuras, livros de tudo quanto tipo FERA: No toque nisso! O que faz aqui?! BELA: Eu no sei, eu FERA: Eu no avisei para nunca vir aqui?! BELA: Eu sei mas FERA: Faz idia do que poderia ter feito?! Fora daqui! Voc no tinha o direito de estar aqui! Nenhum direito! BELA: No me toque! Eu sei que eu prometi mas eu no vou mais ficar! FERA: Eu sinto muito Sinto muito. Eu no quis te assustar. Eu no quis te machucar. Voc no entende. Resta to pouco de mim. To pouco

SEM TER ESSE AMORFERA: E neste rosto meu

Que a treva escureceu No resta mais qualquer delicadeza E neste corpo mau Sem trgua, sem final A dor insiste, permanece acesa Sonhos vo morrendo, escorrendo Iluso perdida Restos sem coragem Que vantagem insistir na vida? No h um s dia, nenhuma alegria Sem ter esse amor no h mais nada Sem ela por perto, tudo um deserto Como conseguir ter seu amor tambm? E se no for Bela, ento quem? Se eu soubesse bem l atrs Quando eu fui cruel demais Que o destino vem cobrar seu preo No! A dor mais sentida, a sombra da vida Sem ter esse amor no h mais nada Os dias sem ela so noites eternas Mas se ela aparece, o sol vir enfim Mas no pra mim E sem esse amor melhor chegar meu fim

FIM DO PRIMEIRO ATO

SEGUNDO ATOBELA: Deixa eu ver. Obrigada, Dim-Dom. No faa isso! No! Fique quieto. FERA: Isso di! BELA: Se ficasse quieto, no doeria tanto. FERA: Se no tivesse fugido, eu no estaria ferido. BELA: Se no tivesse me assustado, eu no teria fugido. FERA: Ora, voc no deveria ter ido at a Ala Oeste. BELA: E voc deveria aprender a controlar o seu mau gnio! Agora fique quieto. Isso vai arder. Alis, obrigada por salvar minha vida. FERA: De nada. SRA. POTTS: timo! timo! Assim que deve ser. Eu sabia que se entenderiam se tentassem. LUMIERE: O gelo se quebrou finalmente! DIM-DOM: No h um minuto a perder. Viram a rosa ultimamente? Vem perdendo ptalas numa velocidade alarmante. SRA. POTTS: Sem falar que eu j quase no posso me inclinar. LUMIERE: evidente que est na hora de darmos um empurrozinho neles. Temos que achar uma maneira romntica de aproxim-los. SRA. POTTS: Eu acho que tenho justamente o que necessitamos. Gostariam de se aquecer com um bom prato de sopa? DIM-DOM & LUMIERE: Sopa?! SRA. POTTS: Podem confiar em mim.

ALGUMA COISA ACONTECEUBELA: Aconteceu, se transformou Ele era mau, mas algo ali desabrochou Foi to gentil e to corts Por que ser que no notei nenhuma vez? CHIP: Sade! SRA. POTTS: Vamos, minha querida. Vamos trocar essa roupa molhada. FERA: Eu reparei no seu olhar Que no tremeu quando chegou a me tocar No pode ser, que insensatez

Jamais algum olhou assim alguma vez Quando ela sorri, eu me engasgo. Meu corao bate to acelerado que eu no posso respirar. DIM-DOM: Ah, que bom! FERA: Isso bom? LUMIERE: Excellent! FERA: Quero lhe dar um presente! Eu nunca senti isso por ningum. Quero lhe dar um presente mas o qu?! DIM-DOM: Ah, o de costume. Bombons, flores, promessas que nunca vai cumprir. LUMIERE: No, no! Ela no uma moa comum. Temos que pensar em alguma coisa que lhe desperte o interesse. FERA: Tem certeza? LUMIERE: Oui. FERA: Bem LUMIERE: Diga algo sobre o vestido. FERA: rosa! LUMIERE: Um elogio. FERA: Ah, um elogio! Bela, que lindo vestido. BELA: Obrigada. FERA: De nada. Bela, tem uma coisa que quero lhe mostrar, mas antes vai ter que fechar os olhos. uma surpresa. LUMIERE: A moa! FERA: Ah, a moa. BELA: Posso abrir? FERA: Ainda no. Est bem. Agora! BELA: No possvel! Eu nunca vi tantos livros em toda minha vida. FERA: Voc gostou? BELA: maravilhoso. FERA: Ento toda sua. BELA: Oh, ele est mudado Claro que ele est longe de ser um prncipe encantado Mas algum encanto ele tem, eu posso ver

Ai, esse um dos meus favoritos: O Rei Artur. Voc j leu? FERA: Ah, no. BELA: No sabe o que est perdendo. Eu gostaria de ler outra vez. Espere, leia voc primeiro. FERA: Ah, no. Leia voc. BELA: Leia voc. FERA: Oh, no, voc! BELA: No, voc! FERA: No eu no sei. BELA: Voc nunca aprendeu a ler? FERA: Muito pouco. Faz muito tempo. BELA: Bem, acontece que este um livro perfeito pra ser lido em voz alta. Venha, sente-se ao meu lado. LUMIERE: Mas vejam s SRA. POTTS: No posso crer DIM-DOM: Nem eu tambm SRA. POTTS: No pode ser LUMIERE: Como que podem se entender assim to bem? SRA. POTTS: Que coisa estranha LUMIERE, DIM-DOM & SRA. POTTS: O que ser que pode haver? S sei que alguma coisa est pra acontecer DIM-DOM: Estamos vendo alguma coisa acontecer CHIP: Por qu? SRA. POTTS: Estamos vendo alguma coisa acontecer CHIP: O que, mame? SRA. POTTS: Shh, eu lhe conto quando voc crescer. Agora, vamos, filho. melhor deix-los a ss.

CHIP: Mame? SRA. POTTS: O que , Chip? CHIP: Eu vou ser menino outra vez? SRA. POTTS: Ah, espero que sim. CHIP: E quando vamos saber? SRA. POTTS: Logo. Se acontecer, ser logo. Agora vamos, filho. BELA: Sem saber que aquela era efetivamente a legendria espada conhecida como Excalibur, Artur tentou arranc-la da pedra. Na primeira tentativa, no conseguiu nada. Tentou uma segunda vez, mas a espada no cedeu. No entanto, na terceira tentativa, Artur arrancou a espada da pedra FERA: Ento, isso significa que ele o rei! BELA: Espere que voc vai ver! FERA: Ah, eu no sabia que os livros poderiam fazer isso. BELA: Fazer o qu? FERA: Me transportar a lugares distantes e me fazer esquecer por um instante quem eu sou o que eu sou. BELA: Sabe, ns temos algo em comum. FERA: O qu? BELA: Na aldeia de onde eu venho, o povo acha que eu sou esquisita. FERA: Voc? BELA: Por isso, eu sei o que significa sentir-se diferente. Eu tambm conheo a solido. E na terceira tentativa, Artur arrancou a espada da pedra e, na multido, surgiu uma grande proclamao: "Artur o Rei." FERA: Eu te disse. SRA. POTTS: Ainda esto a? LUMIERE: Esto. E at agora est se comportando como um cavalheiro. CHIP: Mame, sinto uma coisa esquisita. No sei o que mas me d ccegas. SRA. POTTS: a esperana, meu filho. Eu tambm sinto isso. LUMIERE: Oui, mon petit ami. O dia que vivemos esperando est para chegar. SRA. POTTS: Tomara que seja verdade, Lumiere. LUMIERE: Ser humano outra vez. SRA. POTTS: Humana outra vez. LUMIERE: Imagine o que significa isso.

SER HUMANO OUTRA VEZLUMIERE: Com meu corpo outra vez Procurar outra vez Mademoiselles pra eu namorar Ser humano outra vez, s humano outra vez Com meu charme, eu vou abafar Desfilando outra vez, elegante outra vez SRA. POTTS: Os maridos vo se apavorar CHIP: Vou da estante saltar LUMIERE: Pode se machucar CHIP: Vou, enfim, ser humano outra vez SRA. POTTS, BABBETTE & GRANDE BOUCHE: Ser humana outra vez, s humana outra vez De utenslio no vou mais ficar CHIP: Um empurra de l, outro empurra de c GRANDE BOUCHE: E quem sabe uma histria de amor Eu, de rogue e batom, vou voltar pro meu tom E ao meu peso eu prometo voltar E este meu cabelo vou soltar no salo Vai ser bom ser humana outra vez DIM-DOM: Ser humano outra vez, s humano outra vez Nosso mundo ser mais real Cordas j no vou ter LUMIERE: Isso eu quero ver! DIM-DOM: E assim no terei mais tenso Junto ao mar vou viver, um bom ch vou beber Recebendo uma boa penso No vou mais me chatear Dos problemas eu vou me livrar CORO: Ser humano outra vez A casa vamos limpar, as salas iluminar J se pode sentir que algum vai destruir o feitio LUMIERE: Brilho nos velhos metais BABETTE:

A poeira vai acabar CORO: Se correr tudo bem Venceremos tambm o feitio SRA. POTTS, P & DESPERTADOR: Abram janelas, tem que ventilar SRA. POTTS: E essas coisas tero que guardar CORO: At que enfim o pranto e o pesar J vo se acabar BELA: Quando Guinevere soube que Artur havia morrido, refugiou-se num convento e jamais conseguiu faz-la sorrir novamente. Fim. FERA: Que que histria mais linda. BELA: Eu sabia que ia gostar. Eu queria lhe pedir uma coisa. FERA: O qu? BELA: Uma segunda chance. Me daria a honra de jantar comigo essa noite? FERA: Jantar com voc? Mas isso seria Mas claro que sim! CORO: Ser humano outra vez, s humano outra vez Ento livres poderemos ser Florescendo outra vez, renascendo outra vez E assumindo a alegria de viver Desfrutando outra vez, festejando outra vez Nunca mais vamos ter que mentir Belos trajes vestir, acabar de fingir E ser bem natural, nada falso, real Muito em breve, em breve Em breve, em breve Poder danar outra vez, rodopiar outra vez Acabar com a insipidez Ser humano outra vez, s humano outra vez Valsaremos contando um, dois, trs Flutuando outra vez, deslizando outra vez No salo na maior fluidez Vamos ser outra vez Como o mundo nos fez Belo amanhecer, glria de renascer Ser humano, enfim, outra vez GASTON: Quero agradecer-lhe por atendido o meu chamado to rapidamente, Monsieur dArque. D'ARQUE: No costumo deixar o manicmio meia-noite mas este cavalheiro me disse que eu seria bem recompensado. GASTON: Acontece que eu desejo me casar com Bela, mas parece que ela precisa de uma certa persuaso.

LEFOU: ! Deu um fora nele!

UMA LOUCA MANSOGASTON: Ento, eu pensei o seguinte Eu no posso ver frustrada minha nobre inteno Mas a Bela cortejada j disse que no Mas um plano esperto eu preciso armar Preciso algum para me ajudar LEFOU: E esse algum GASTON & LEFOU: S vou achar numa louca manso GASTON: Bem que eu tenho me empenhado Porm tudo foi em vo Corao mais sem cuidado, me joga no cho No tem mais flor para eu mandar Nem versos mais para recitar LEFOU: Por isso agora apelar GASTON & LEFOU: Para a louca manso D'ARQUE: Eu j compreendi a situao Mas no sei porqu bateu no meu porto O hospcio meu mas l no igreja L no lugar pra fazer lua-de-mel LEFOU: Gaston! GASTON: Se o pai da Bela amada colocamos na manso Ela vem desesperada LEFOU: Salvar o bufo GASTON: Trocar a filha pelo pai Entrou ali, dali s sai LEFOU: Casada ali com o papai LEFOU & D'ARQUE: Na louca manso GASTON: Deu pra perceber o que eu pensei? D'ARQUE: Para mim, ser bem fcil, j topei

GASTON: prender o velho e ela vem voando E ela vai chegar implorando o meu perdo D'ARQUE: Eu vou prender o velho louco LEFOU: Que no fuja GASTON: Ateno D'ARQUE: Pra mim muito pouco, um simples ancio LEFOU & D'ARQUE: E logo vamos festejar GASTON: Vai me aceitar LEFOU: E vai pensar Ao ver seu pai D'ARQUE: Dizer bye-bye nessa negra priso GASTON, LEFOU & D'ARQUE: E o casamento agora sai Viva a louca manso LUMIERE: Ento, ser esta a noite? A noite em que vai lhe confessar o seu amor? FERA: No! Eu no sei se posso fazer isso. DIM-DOM: Tem que fazer. LUMIERE: Ama a moa, no ama? FERA: Mais do que a minha vida. LUMIERE: Ento, por que no confessar a ela? FERA: Por que no posso fazer isso! DIM-DOM: Mas tem que fazer! LUMIERE: Haver msica suave, clima romntico, luz de velas; gentileza desse seu criado e ento quando chegar o momento propcio FERA: Como eu vou saber qual o momento propcio? DIM-DOM: Vai sentir dor de barriga. LUMIERE: No! Vai saber o que vai sentir aqui e ento dever lhe falar com o corao.

FERA: Devo falar com o corao? LUMIERE: Oui! FERA: Eu no posso fazer isso! LUMIERE & DIM-DOM: Tem que fazer! LUMIERE: O que receia? FERA: Nada. LUMIERE: Amo? FERA: Receio que ela v v DIM-DOM: Mas que v aonde? FERA: V rir de mim. LUMIERE: De alguma maneira, meu prncipe, vai ter que criar coragem pra correr esse risco. DIM-DOM: Amo, olhe a rosa. Resta to pouco tempo. FERA: Realmente eu no sei se posso fazer isso! LUMIERE: Olha, amo, talvez isso lhe ajude a mudar de idia. Olhe. Olhe. O senhor pode, amo. Eu sei que o senhor pode.

A BELA E A FERASRA. POTTS: Velhas emoes nunca vo sumir Sentimento vem Quando a gente nem lembra de sentir E por ser assim Que o amor espera desenhar no cho Um s corao para a Bela e a Fera BELA: Dana comigo? FERA: Ah, eu no LUMIERE & DIM-DOM: Dana com ela! SRA. POTTS: O amor no v, o amor no diz O amor s quer sempre surpreender e fazer feliz Velhas emoes sempre vo voltar Sempre vo doer e fazer sofrer pra recomear Certo como o sol, como a primavera O amor far o mais lindo par com a Bela e a Fera Velhas emoes, todas as canes

Para a Bela e a Fera Para o guarda-louas, Chip. Est na hora de dormir. Boa noite, querido. FERA: Obrigado por jantar comigo. BELA: O jantar esteve maravilhoso. FERA: Marav Bela, eu BELA: O qu? FERA: Est feliz aqui? BELA: Sem dvida. Todos so to amveis; Sra. Potts, Lumiere FERA: Comigo? BELA: Estou. FERA: Devo falar com o Devo falar com o LUMIERE & DIM-DOM: O corao! FERA: O que voc tem? BELA: Pensava em meu pai. Gostaria muito de v-lo, sinto tanta falta dele. FERA: Existe um meio! Esse espelho pode lhe mostrar tudo tudo aquilo que deseje ver. BELA: Eu desejo ver o meu pai, por favor. Papai! Oh no, papai! H alguma coisa com ele. Est em algum lugar da floresta! Parece perdido, eu tenho que FERA: V v-lo. BELA: O qu? FERA: Deve ir v-lo. BELA: Mas eu pensei que tivesse dito que FERA: Bela, voc j no minha prisioneira. Deixou de ser faz muito tempo. No, no, no! Leve isso com voc assim poder me ver e se lembrar de mim. BELA: Eu jamais poderia esquec-lo. FERA: Bela, eu eu BELA: O qu? FERA: Vai. Vai! Jamais voltarei a v-la. DIM-DOM: Amo! Amo! Devo lhe informar que tudo anda s mil maravilhas. Eu tinha certeza que a conquistaria. FERA: Eu a deixei partir. DIM-DOM: O qu?

LUMIERE: Como pde fazer isso? FERA: Tive que fazer. DIM-DOM: Mas por qu? SRA. POTTS: Porque depois de tanto tempo, ele aprendeu a amar. LUMIERE: Mas ento isso. Isso deve quebrar o feitio. SRA. POTTS: No, no o suficiente, Lumiere. Ela tem que retribuir o amor. DIM-DOM: E agora tarde demais.

SEM TER ESSE AMOR (REPRISE)FERA: A dor mais sentida, a sombra da vida Sem ter esse amor no h mais nada O sonhos calaram, as velas queimaram Eu mesmo s sei regar o que h em mim Se vai ser assim, para sempre assim melhor chegar meu fim BELA: Finalmente chegamos, papai. Descanse. MAURICE: Eu no sei o que aconteceu. A ltima coisa que eu me lembro uma sensao de estar caindo. BELA: Papai, o senhor estava na floresta. Ah, eu pensei que eu nunca ia te encontrar. MAURICE: Mas e a Fera, minha filha, como que foi que voc escapou? BELA: No, eu no escapei. Ele me deixou vir. MAURICE: Te deixou vir? Aquele monstro?! Certeza? BELA: No, papai, ele j no horrvel. Ele est to mudado. D'ARQUE: Boa tarde. BELA: Monsieur d'Arque? D'ARQUE: Vim por causa de seu pai. BELA: Por causa do meu pai?! D'ARQUE: No se preocupe, vamos cuidar dele. BELA: Meu pai no est louco! LEFOU: Ele delirou como um louco. Ns todos ouvimos, no foi? D'ARQUE: Est bem! Venha sem causar problema.

BELA: No podem fazer isso! LEFOU: Hei, Maurice, conta outra vez. De que tamanho era a fera? MAURICE: Bem, era enorme. Tinha uns 3 metros. No, no, no! Mais! 3 metros e meio! LEFOU: Esto vendo? Querem outra prova da loucura dele? MAURICE: verdade o que eu digo. Mas o que esto fazendo? Me soltem! D'ARQUE: Diga, Maurice, desde quando voc vem tendo essas alucinaes? MAURICE: No uma alucinao! A Fera existe e tambm o relgio falante. GASTON: Pobre Bela! Ai, ai, ai, que lstima o seu pai. BELA: Gaston, voc sabe que o meu pai no est louco. GASTON: bem possvel que eu d um jeito nesse mal-entendido. Quer dizer, se BELA: Se o qu?! GASTON: Se voc casar comigo. BELA: O qu?! GASTON: Com uma s palavra, Bela, tudo se ajeita. BELA: Jamais! GASTON: Como queira. Prendam o ancio! BELA: Esperem! Eu posso provar que meu pai no est louco! MAURICE: Me soltem! Bela!

MATE A FERABELA: Quero ver a Fera! MAURICE: ele! ele! a Fera! MULHER: Ele perigoso? BELA: No! Eu sei que parece assustador, mas ele muito terno e amvel. Meu amigo GASTON: Voc fala desse monstro como se sentisse afeto por ele. BELA: Ele no monstro, Gaston. Voc !

GASTON: Est to louca quanto o velho! Ela diz que esse monstro seu amigo. Pois saibam que eu j cacei feras selvagens e sei o que so capazes de fazer. A fera vai apavorar seus filhos, vai persegui-los noite. BELA: Ele jamais faria isso! GASTON: Esqueam o velho. Eu digo, temos que matar a fera. HOMEM 1: A ameaa que ele HOMEM 2: Pode um preo nos custar MULHER: Vai comer os nossos filhos Com seus dentes, trucidar HOMEM 3: E o massacre dessa aldeia ns iremos assistir GASTON: Quem for homem vai ter que lutar Ter que me seguir Vamos l, por ali, pelas trevas e neblina O pesadelo que preciso atravessar E depois de passar pela ponte elevadia No castelo, h uma fera a esperar Ele um monstro de dentes afiados Tem bocarra e tem garra na mo Vai urrar, espumar Mas no vamos voltar sem lutar Pra matar sem perdo BELA: No, eu no vou permitir isso! GASTON: Pois tente nos impedir. BELA: Papai, isso tudo minha culpa. Eu tenho que voltar para avis-lo. MAURICE: Eu te acompanho. BELA: No! MAURICE: Eu j te perdi uma vez, no vou te perder de novo. GASTON: Vamos nos livrar dessa fera! Quem vai comigo?! HOMENS: Eu vou! Eu vou! Eu vou! HOMENS: Com a tocha avanar GASTON: Quero em todos o maior furor HOMENS: Contamos com Gaston pra comandar

MULHERES: cavalo ou p, vamos todos ao castelo Onde a fera poder nos espreitar CORO: Este ser um monstro gigante Esse monstro ter que morrer Com a arma na mo, com a maior preciso Segue o nosso batalho GASTON: Vamos atacar o castelo e voltar com a cabea dele! CORO: No gostamos daquilo que nunca entendemos Esse monstro pode at nos devorar Tragam facas tambm Pra salvarmos as crianas combatemos at o fim At matar GASTON: Cortem uma rvore grande. Podem saquear vontade, mas no se esqueam: A fera minha! CORO: Com coragem e f, lutaremos destemidos Sem saber o que iremos enfrentar Ns queremos ao e cantando essa cano Vamos cumprir nossa misso at matar Vai morrer! Vai morrer! pra j!

A BATALHALEFOU: Gaston, esse lugar me d calafrios. Mas verdade. GASTON: Cale a boca! LEFOU: Gaston, eu quero ir pra casa! CHIP: Atacar! BABETTE: Voc uma graa! DIM-DOM: Atacar! LUMIERE: Amo? Sacre bleu! Pardon moi! FERA: Deixe-me em paz. LUMIERE: Mas, amo, esto invadindo o castelo. FERA: Isso j no importa. Deixem que entrem. LUMIERE: Oh, mon Dieu! SRA. POTTS: Voc merece uma boa xcara de ch. LEFOU: Ah, ch! Muito obrigado.

CHIP: Ento tome! SRA. POTTS: Isso o que voc merece, seu canalha! LEFOU: Hei! Aonde esto todos? GASTON: Voc ainda mais horrvel em pessoa. Levante! O que h, Fera, terno e amvel demais pra se defender? Apaixonou-se por Bela! Ah, que piada! Por acaso, acha que uma moa como Bela vai querer alguma coisa com voc?! Idiota! Ela te detesta! Me mandou aqui pra te destruir. FERA: No! GASTON: o fim, Fera! Bela minha! BELA: No! GASTON: No me solte! No me solte! Eu suplico. FERA: V embora! Bela, voc voltou. BELA: Eu sinto muito.

DUETO FINAL / TRANSFORMAOFERA: Bela, voc voltou. BELA: Mas claro que sim. Eu no poderia permitir que eles Ah, se eu tivesse chegado antes. FERA: Talvez seja melhor assim. BELA: No, no fala assim. Tudo vai acabar bem. FERA: No, Bela. No pode ser. BELA: Estamos juntos agora. Voc vai ver. FERA: Pelo menos, eu pude ver voc pela ltima BELA: Eis aqui, nosso lar aqui para sempre Um lugar que o amor reservou pra ns E, pra mim, no h mais solido E nada ser melhor E eu j no sou a mesma Voc me fez mudar Com voc tudo paz nesse FERA: Bela BELA: Eu Eu BELA: No! No, por favor, no me abandone! Eu te amo.

PRNCIPE: No fuja, no, por Deus E v nos olhos meus A fera que morreu entre os seus braos BELA: Sim, voc! DIM-DOM: Mas o que est acontecendo aqui, h? LUMIERE: Sra. Potts! Sra. Potts! SRA. POTTS: Lumiere! LUMIERE: Dim-Dom! DIM-DOM: Pra! Pra com isso! LUMIERE: Quebrou-se o feitio! Voltamos a ser humanos! DIM-DOM: Lumiere, aqui! PRNCIPE: Sra. Potts! LUMIERE: Amo? PRNCIPE: Lumiere! Dim-Dom! Meu fiel Dim-Dom! Vamos buscar o seu pai! DIM-DOM: Quem esse jovem? LUMIERE: O prncipe. DIM-DOM: No, no pode ser! LUMIERE: Mas claro que o prncipe. DIM-DOM: Mas claro que no! LUMIERE: Mas se eu estou falando que o prncipe, o prncipe. DIM-DOM: No pode ser o prncipe, Lumiere! BABETTE: Bonjour, bonito! LUMIERE: Oh, Babette! Como voc est melhor, h? BABETTE: O que quer dizer? Pensei que gostasse de como eu era antes. LUMIERE: Bem, gostava mas prefiro assim. BABETTE: Ento voc estava mentindo. LUMIERE: No, no estava mentindo. BABETTE: Sim, estava, sim. LUMIERE: No, no estava. BABETTE: Estava, sim!

LUMIERE: Talvez um pouquinho. BABETTE: Ah, Lumiere, eu tambm prefiro voc assim! DIM-DOM: Madame, est encantadora. GRANDE BOUCHE: Ah, obrigada, Dim-Dom! Voc gosta do meu vestido? E eu que pensei que no ia mais entrar nele! Depois de todos esses anos! DIM-DOM: Est maravilhoso. GRANDE BOUCHE: Sabia, eu usei esse vestido na noite em que cantei na pera Real. At o rei estava presente. DIM-DOM: Eu sei, querida, voc estava magnfica. GRANDE BOUCHE: Oh, Dim-Dom! CHIP: Mame! Mame! SRA. POTTS: Chip? Meu filho? Meu filho! CHIP: Eles vo viver felizes para sempre, mame? SRA. POTTS: Mas claro que vo, meu bem. CHIP: E eu vou ter que continuar dormindo no guarda-loua? PRNCIPE & BELA: A vida da gente nos deu de presente Um s corao e essa cano de amor CORO: Nosso amor

A BELA E A FERA (REPRISE)CORO: Certo como o sol, como a primavera O amor far o mais lindo par Com a Bela e a Fera Velhas emoes, todas as canes So da Bela e a Fera

FIM