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A Black Friday, o período de promoções que ocorre anualmente no mês de novembro, já ganhou um lugar de destaque no calendário de compras do consumidor brasileiro.
O estudo “Serasa Experian de Atividade do Comércio - Black Friday 2016”, mostrou que as vendas no varejo físico aumentaram 11% durante os dias 27 e 29 de novembro. Em 2015, o aumento registrado foi de 9%, um crescimento inferior.
Para 2017, a projeção é que as vendas aumentem 20% em relação ao ano passado.
Além de mostrar que a Black Friday está se consolidando como uma das datas mais importantes do varejo brasileiro, os dados acima demonstram o poder da loja física em território brasileiro.
Introdução: a Black Friday e o Varejo
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A Black Friday e o consumidor brasileiro …………................. 04
A situação do varejo em 2017 .......…………………………………….07
Expectativa de vendas para a Black Friday 2017..……....…. 08
Tendências para a Black Friday 2017 ………………….………….... 09
Conclusão ……………………………………………........................…….. 12
Sumário
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O termo “Black Friday” é utilizado no mercado para descrever o dia de promoções que ocorre anualmente última sexta-feira do mês de novembro, logo após o feriado norte-americano de Ação de Graças.
Enquanto a Black Friday dos Estados Unidos funciona como uma queima de estoque definitiva, aqui no Brasil a data é vista como um período onde o consumidor antecipa as compras para o Natal e presenteia a si mesmo.
A crise econômica brasileira mudou o comportamento do consumidor no momento da compra. Se antes, o impulso era o que guiava se valia a pena levar para casa um item em promoção, agora o que fecha uma compra é o preço baixo.
Segundo dados da Google, desde 2014, o volume de pesquisas de preço aumenta 60% ao ano. Ou seja, o consumidor está cada vez mais cauteloso antes de concretizar uma compra.
O público também está muito mais atento quando o assunto é desconto. Depois do ano de 2015, onde a data ficou
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conhecida como “Black Fraude”, muitos consumidores adotaram ferramentas que acompanham a oscilação de preços como uma tática para validar os descontos.Apesar das limitações financeiras, em 2016, o tíquete médio do consumidor foi 13% maior do que na BF de 2015. Ano passado, os compradores gastaram, em média, R$ 653.
Abaixo, você confere um ranking com das categorias mais vendidas, em volume financeiro:
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Eletrodomésticos
Telefonia/Celulares
Eletrônicos
Informática
Casa e Decoração
Fonte: e-Bit
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De acordo com o report Os Poderosos do Varejo Global 2017, realizado pela Deloitte, quando o consumidor entra em uma loja física após ter visto o produto na internet, as chances de concretização são de 86%. Quando o produto não foi visto anteriormente na internet, esse número cai para 60%.
Ainda de acordo com o mesmo estudo, 64% das pessoas utiliza a internet no processo de decisão de compra. Na prática, isso indica o potencial do mobile como importante ferramenta na hora da decisão da compra.
Para 2017, a pesquisa “Thank God It’s Black Friday 2017” da Google trouxe novidades sobre a intenção dos consumidores na BF 2017:
68% das pessoas pretende comprar algo na BF de 2017. Em 2016, esse percentual foi de 61%
O volume de pesquisas pela Black Friday aqui no Brasil aumentou 46% em relação ao mesmo período do ano passado;
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De acordo com 49% dos entrevistados, o preço é o fator mais importante para a decisão da compra
O tempo médio das pesquisas antes da compra correspondem a 16,5 dias;
1 a cada 10 pessoas compram presentes na data. As outras 9 aproveitam a oportunidade para se presentear.
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Apesar da crise, no mês de agosto, o faturamento do varejo cresceu em 1,5% em relação ao mesmo período de 2016. Essa é a primeira alta registrada em 2 anos.
Depois de um ciclo de 12 trimestres, o Brasil finalmente superou o período de recessão econômica. Fatores como a redução do desemprego e a liberação do FGTS das contas inativas consumiram mais e diminuíram as suas dívidas.
Graças à queda da inflação e da taxa de juros, o consumidor está comprando mais e aquecendo o varejo brasileiro.
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Expectativa de vendas para a Black Friday 2017Seguindo o ritmo de aquecimento da economia, a expectativa de vendas para a Black Friday são muito otimistas. Dados divulgados pelo Google Brasil projetam um crescimento de 20% no volume total de vendas do período neste ano.
Em 2016 o final de semana da Black Friday gerou 11% mais vendas no varejo físico quando comparado ao mesmo final de semana de 2015, provando que a data caiu no gosto do brasileiro.
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Em 2017, a fusão entre os mundos on e offline é uma das principais tendências do mercado de marketing e publicidade. E é claro que essa tendência também se aplica à Black Friday.
Além de ser benéfica para a experiência do consumidor, a fusão entre o on e offline é uma grande oportunidade para o varejo físico, que precisa ser cada vez mais um ponto de serviço, educação e experiência.
Além da oportunidade de fundir as experiências de compra física e online para conquistar o público, a fusão entre esses dois meios - até então polarizados - cria um terreno muito favorável para campanhas de performance.
Para o varejista, o que conta no final de uma campanha para a Black Friday é se ela gerou alguma venda real. As métricas exclusivamente digitais como taxa de cliques e impressões não demonstram de forma clara o impacto da campanha sobre as vendas. Já as métricas disponíveis para a mídia offline não eram tão assertivas quanto as que estão surgindo nesse ano.
Segundo a pesquisa PWC Total Retail 2016, os consumidores que utilizam o smartphone dentro da loja física têm hábitos bastante interessantes:
54% pesquisam produtos
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Isso significa que utilizar o mobile na sua estratégia para a Black Friday, além de manter a marca na mente do consumidor, é sinônimo de otimizar as chances de venda a partir da fusão do on com o offline.
Em 2017, duas novidades abraçaram o conceito da fusão do on e off: a precificação de campanhas digitais por Custo Por Visita (CPV) e a Clear Channel Mobile Extended Media, que mescla campanhas de mídia OOH com mobile.
A precificação de campanhas digitais por Custo Por Visita é útil nas campanhas para a Black Friday porque é capaz de entregar um ROI muito mais consistente para o anunciante, que investe em mídia e, em troca, tem a certeza de que os seus anúncios converteram em pessoas dentro das suas lojas.
51% comparam os preços da concorrência;
16% recebem oferta baseada na proximidade da loja.
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Ao invés de pagar por um grande volume de impressões ou cliques, o anunciante investe a sua verba em visitas, que trazem muito mais valor a uma campanha voltada para a Black Friday.
Já o Clear Channel Mobile Extended Media revoluciona o mercado de mídia OOH porque estende as campanhas desse tipo de mídia para o mobile. Na Black Friday, por exemplo, é possível anunciar uma promoção nos relógios da Clear Channel no Rio de Janeiro e usar a segmentação retargeting para impactar os smartphones dos usuários que foram expostos àquela propaganda.
Além das novidades citadas acima, uma pesquisa da Nielsen mostrou o poder do varejo físico: no Brasil, cerca de 70% das decisões de compra ocorrem no ponto de venda.
Ou seja, caprichar na estratégia de aquisição de visitas ao ponto de venda é uma das melhores formas de garantir o sucesso da sua campanha de Black Friday.
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ConclusãoÉ inegável que a Black Friday é uma oportunidade imperdível para que o varejo físico alavanque as suas vendas de final de ano. Por isso, é importante investir no desenvolvimento de uma estratégia de marketing assertiva e que converta em resultados mensuráveis.
A fusão entre as mídias on e offline é um dos indicativos que a publicidade trilha um caminho em direção a um futuro onde todas as campanhas poderão ser mensuradas a partir do impacto que elas geram no mundo real.
JANEIRO
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