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BRA A SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS SEDE ABRASE - CLUBE GINÁSTICO PORTUGUES. Av. Pref. Dulcídio Cardoso, 200, Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ BRASIL CEP: 22790-820 TEL: 55 (21) 98717.5101 [email protected] _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ PARECER Nº 106/2013: CONJUNTO DA COMISSÃO TÉCNICA / COMISSÃO DE NORMAS DA ABRASE. MATERIAL ELABORADO PARA SUBSÍDIO DO CRIADOURO COMERCIAL DE VILSON CARLOS ZAREMBSKI – XANXERÊ/SC - ANÁLISE SOBRE INDEFERIMENTO DE LICENCIAMENTO PÓS IN Nº 169/08, PELO NÚCLEO DE FAUNA DO IBAMA DE SANTA CATARINA PARECER TÉCNICO E JURÍDICO ADMINISTRATIVO CONJUNTO DAS COMISSÕES DA ABRASE SOBRE INDEFERIMENTO DE “EMISSÃO DE LICENÇA” PELO NÚCLEO DE FAUNA DO IBAMA DE SANTA CATARINA (OFÍCIO OF 02026.000644/2013-15 DE 06/11/2013), DO CRIADOURO COMERCIAL VILSON CARLOS ZAREMBSKI, REGISTRADO NO IBAMA/SC, VIA PROCESSO ADMINISTRATIVO 02026.000644/98- 86. SOB O Nº 59621, DESDE 08/04/2002 ELABORAÇÃO: COMISSAO TÉCNICA DA ABRASE / COMISSAO DE NORMAS DA ABRASE RIO DE JANEIRO, 20 DE DEZEMBRO DE 2013

A BRA SEabrase.com.br/assets/comnor/pdf/1478003932_0.pdf · Resolução CONAMA nº 237/97). Contudo em diversos estados as ... Brasileira de Criadores e Comerciantes de Fauna Silvestre

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BRAA SEASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS

SEDE ABRASE - CLUBE GINÁSTICO PORTUGUES. Av. Pref. Dulcídio Cardoso, 200, Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ BRASIL CEP: 22790-820 TEL: 55 (21) 98717.5101 [email protected]

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

PARECER Nº 106/2013: CONJUNTO DA COMISSÃO TÉCNICA / COMISSÃO DE NORMAS DA ABRASE. MATERIAL ELABORADO PARA SUBSÍDIO DO CRIADOURO COMERCIAL DE VILSON CARLOS ZAREMBSKI – XANXERÊ/SC - ANÁLISE SOBRE INDEFERIMENTO DE LICENCIAMENTO PÓS IN Nº 169/08, PELO NÚCLEO DE FAUNA DO IBAMA DE SANTA CATARINA

PARECER TÉCNICO E JURÍDICO ADMINISTRATIVO CONJUNTO DAS COMISSÕES DA ABRASE SOBRE INDEFERIMENTO DE “EMISSÃO DE LICENÇA” PELO

NÚCLEO DE FAUNA DO IBAMA DE SANTA CATARINA (OFÍCIO OF 02026.000644/2013-15 DE 06/11/2013), DO CRIADOURO COMERCIAL VILSON CARLOS ZAREMBSKI, REGISTRADO NO IBAMA/SC, VIA PROCESSO ADMINISTRATIVO 02026.000644/98-

86. SOB O Nº 59621, DESDE 08/04/2002

ELABORAÇÃO: COMISSAO TÉCNICA DA ABRASE / COMISSAO DE NORMAS DA ABRASE

RIO DE JANEIRO, 20 DE DEZEMBRO DE 2013

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS

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PARECER TÉCNICO ADMINISTRATIVO SOBRE INDEFERIMENTO DE “EMISSÃO DE LICENÇA”, PÓS IN Nº 169/08, PELO NÚCLEO DE FAUNA DO IBAMA DE SANTA CATARINA (OFÍCIO: OF. 02026.000644/2013-15 DE 06/11/2013), DO CRIADOURO COMERCIAL VILSON CARLOS ZAREMBSKI, REGISTRADO NO IBAMA/SC, VIA PROCESSO ADMINISTRATIVO 02026.000644/98-86. SOB O Nº 59621, DESDE

08/04/2002

OBJETO DO PARECER

O objeto do presente é a elaboração de Parecer da ABRASE frente ao MEMO 145/2011 NUFAU/IBAMA-SC, OFÍCIO nº 287/2012 NUBIO/DITEC/IBAMA-SC e INFORMAÇÃO TÉCNICA nº 247/2013 DITEC/IBAMA-SC, emitidos pelo IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, em 07 de outubro de 2013, em desfavor ao Criadouro Comercial de Vilson C. Zarembski, estabelecimento devidamente registrado no Instituto em 08 de abril de 2002, através do Ofício nº 553/2002 GABIN/SC, sob o Processo nº 02026.000644/98-86 e sob o nº de Registro nº 59621.

Os documentos supracitados emanam o indeferimento do registro do Criadouro Comercial de Espécies Silvestres Vilson C. Zarembski, através do encaminhamento de decisão concluindo que o projeto de registro “NÃO ATENDE OS REQUISITOS MÍNIMOS DA IN Nº 169/08”, firmada pelo Chefe da DITEC/IBAMA/SC, Sr Carlos Vinícius V. Ferreira.

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HISTÓRICO

Conforme Carta enviada pelo administrado ao IBAMA em 07 de maio de 2012 (Doc. 11 em anexo) houve a ponderação sobre o reiterado registro no SISFAUNA do IBAMA sendo o sistema falho inoperante e sem nenhuma interação com o contribuinte usuário, ou seja, o sistema por quaisquer falhas não comunica ao administrado pendências ou “status” do registro solicitado. Como já confirmava o Parecer da ABRASE Questões de Licenciamento Ambiental e Autorização de Manejo, prevista no SISFAUNA (Instrução Normativa nº 169/08) de maio de 2012 (Doc. 4 em anexo), elaborado pela comissão de normas da instituição, ressalta-se o texto reproduzido:

Neste contexto, diversos empreendimentos, receberam notificação em 2011, dos respectivos setores de fauna do IBAMA, suspendendo as atividades do empreendimento uma vez que estas não estavam

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licenciadas, autuações milionárias, entre outros. Resta-nos, porém, fazer as seguintes observações em relação a estes casos:

1. Muitos eram registrados no IBAMA desde finais dos anos 90 os nos primeiros anos desta década, através de processo que tramitavam desde muitos anos, ou seja, foram anos para se obter o registro. Os registros foram feitos nos moldes de uma autorização, com plantas, detalhes técnicos, plantel etc., motivo pelo qual deveria ser automaticamente inserido no SISFAUNA (previsão e exigência da IN 169/08). Na ocasião os estabelecimentos procederam em todos os passos exigidos pelo sistema do SISFAUNA (como atestam Docs. 4, 5, 6, 7 e 8, disponíveis), desde o cadastro até o registro de recintos, plantel criador, espécies para comercialização etc. Os procedimentos tiveram o “ok” do sistema avisando “SOLICITAÇÃO ENVIADA COM SUCESSO!” (Docs. em anexo). Não bastassem, em consultas feitas a posteriori, aparecia a mensagem “AGUARDAR A ANÁLISE TÉCNICA DO IBAMA” (docs. em anexo), o que, de certo, nunca ocorreu;

2. Diversas foram as ocasiões em que se indagou ao IBAMA sobre o andamento dos registros sem, contudo, obter-se posicionamento. Para surpresa dos empreendedores, ao acessarem o sistema em datas bastante posteriores, constava o aviso de “NENHUM EMPREENDIMENTO CADASTRADO!” (Docs. em anexo). Inimaginavelmente o sistema simplesmente “apagou” todo o registro. Em contato com a ABRASE, estes estabelecimentos foram informados que tal fato ocorreu sistematicamente com diversos criadores e lojistas nos mais variados estados do país, demonstrando a fragilidade do sistema e a vulnerabilidade em que ficavam os criadores diante dos procedimentos administrativos de fiscalização e gestão. Esta situação vem se perpetuando até hoje, sem solução para a maioria dos empreendedores, observando que cabe ao IBAMA a solução deste impasse administrativo.

3. Cumpre ressaltar que existem diversos questionamentos da ABRASE sobre a questão, sem respostas do IBAMA Sede. Os casos relatados à entidade são mais de 60 (sessenta).

Conforme acima narrado já se previa, desde 2008, com a publicação da IN nº 169/08 a situação criada agora para o criadouro de Vilson C. Zarembski. Neste diapasão a citada carta enviada pelo criadouro ao IBAMA em 07 de maio de 2012, objetivou sanar dúvidas do IBAMA e fazer valer o Direito assegurado pela IN 169/08 de ter automaticamente o registro de funcionamento, seja lá como chamam os analistas em seus ofícios, cartas e notas técnicas (AM – Autorização de Manejo, Licenciamento Operacional etc.). Desta feita pontua-se o que se segue:

• O Criadouro de Vilson C. Zarembski foi registrado no IBAMA em 2002, através de um processo que tramitava desde 1998, quatro anos para se obter o registro. O registro foi feito nos moldes de uma autorização, com plantas, detalhes técnicos, plantel etc., todos acostados no Processo nº 02026.000644/98-86, motivo pelo qual deveria ser automaticamente inserido no SISFAUNA (previsão e exigência da IN 169/08) e emitida a Autorização de Manejo.

• Na ocasião (da publicação da IN nº 169/08) o criadouro procedeu em todos os passos exigidos pelo sistema do SISFAUNA (como atestam os Docs. 7, de 1 a 8,, em anexo), desde o cadastro até o registro de recintos, plantel criador, espécies para comercialização etc. Os procedimentos tiveram o “OK” do sistema avisando “SOLICITAÇÃO ENVIADA COM SUCESSO!” (Doc. 7 – 7 e 7 - 8, em anexo). Não bastasse, em consulta feita em 26/11/2008, aparecia a mensagem “AGUARDAR

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A ANÁLISE TÉCNICA DO IBAMA” (Doc. 7 – 9, em anexo), o que, de certo, nunca ocorreu.

Em diversas foram ocasiões indagou-se ao IBAMA sobre o andamento do registro sem, contudo, obtermos posicionamento. Surpreendentemente, o empreendedor, ao acessar o sistema em datas bastante posteriores, constava um aviso de “NENHUM EMPREENDIMENTO CADASTRADO!” (Doc. 7 - 8, em anexo).

• O sistema simplesmente “apagou” todo o registro. Sendo que a ABRASE (Associação Brasileira de Criadores, com sede no Rio de Janeiro), foi informada pelo criadouro, situação que ocorreu sistematicamente com diversos criadores (mais de 60 registros) nos mais variados estados do país, demonstrando a fragilidade do sistema e a vulnerabilidade em que ficavam os criadores diante dos procedimentos administrativos de fiscalização e gestão. Esta situação vem se perpetuando até hoje, sem solução para a maioria dos empreendedores, observando que cabe ao IBAMA a solução deste impasse administrativo. Vale ressaltar que existem diversos questionamentos da ABRASE sobre a questão, sem respostas do IBAMA Sede.

A ABRASE, naquela ocasião passou a elaborar um escorço das questões de referência, bem como solicitou informações sobre licenciamento e soluções para questões relativas ao SISFAUNA de diversos empreendimentos, inclusive o do empreendimento supracitado, orientado pela instituição, como seguem:

I- Referente ao Licenciamento Ambiental dos empreendimentos de fauna: há uma grande lacuna no Estado de Santa Catarina, em contato com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável este órgão informou que não licencia atividades de fauna silvestre. Em conformidade com a Portaria Intersetorial nº 01/92 e as INs nºs. 034 e 037 as atividades de criação de espécies de fauna silvestre e exótica não estão previstas para licenciamento e não estão sujeitas ao cadastro ambiental. Desta feita, o órgão estadual não tem previsão legal para licenciar tais empreendimentos; II- Igualmente, a Secretaria de Políticas Ambientais da Prefeitura de Xanxerê, município em que se localiza o empreendimento em questão, não possui diploma legal que preveja o licenciamento deste tipo de atividade e, portanto, não executa tal procedimento. Informam ainda que tal questão “deve ser vista” com o IBAMA; III- Até o ano de 2008, o IBAMA tinha a previsão de licenciamento através da Instrução Normativa nº 03/99 (formalidade exigida pela Resolução CONAMA nº 237/97). Contudo em diversos estados as Superintendências regionais não procediam no licenciamento. Segundo informações da ABRASE (Associação Brasileira de Criadores e Comerciantes de Fauna Silvestre e Exótica) a questão foi diversas vezes debatida no CONAMA (Câmara Técnica de Biodiversidade) uma vez que o próprio órgão muitas vezes cobrava a L.O. mas não executava o previsto na IN. Algumas poucas regionais emitiram a licença, como Rio de Janeiro, Paraná entre outros poucos. Ao que parece no Estado de Santa Catarina o IBAMA não licenciou nenhum empreendimento na forma da Lei (Resolução CONAMA 236/97), se eximindo de cumpri tal dever. Isto pode ser atestado pelo Ofício Circular IBAMA nº 169/98.

(Doc. 5, em anexo). Grifo Nosso

A ABRASE questionou por diversas vezes o IBAMA, Sede e algmas Superintendências, para sanar tais deficiências, uma vez que este tipo de negligência iria

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invariavelmente gerar graves problemas futuros para os criadores, sem, no entanto ser de responsabilidade dos empreendimentos tal irregularidade, pois o IBAMA se negava em vários estados a proceder na forma da Lei, por desconhecimento ou por desinteresse. Mais uma, em diversas situações de insegurança jurídica criadas para as atividades de fauna.

Conforme o previsto ABRASE (constante em Atas de Reuniões da Ct de Biodiversidade do CONAMA), muitas regionais do IBAMA vêm cobrando nos últimos anos a devida Licença Operacional dos estabelecimentos. Não obstante tamanha confusão criada pelo órgão, em 2008 o IBAMA criou uma “lacuna normativa” nesta questão. A publicação da Instrução Normativa nº 169/08 desonerou o IBAMA do licenciamento formal previsto pela Res. CONAMA, deixando “à própria sorte” os criadouros de fauna. Criou-se, com a referida IN, mais uma obrigação administrativa para os criadores: a “Autorização de Manejo - AM”, a qual os estabelecimentos já registrados no órgão deveriam se adequar. O SISFAUNA, sistema recém criado para tal cadastramento demonstrou-se falho, inoperante e não confiável, pois muitos que se cadastraram se depararam depois com um aviso no sistema de “nenhuma atividade cadastrada”.

Além disto, a ABRASE foi informada que nenhuma regional do IBAMA orientou os contribuintes e, mais, os próprios técnicos desconheciam como proceder, fato pelo qual a maioria dos empreendimentos de fauna do país até hoje não possuem a “Autorização de Manejo”. Vale ressaltar que a IN 169/08 previa que haveria em cada regional, no mínimo, um funcionário designado para orientação e execução (Art. 1º, §1º, IN nº 169/08), o que nunca ocorreu. Através da Lei de Acesso à Informação (LEI Nº 12.527-2011), o Presidente da ABRASE requisitou diversas informações sobre os registros de AM existentes no país frente aos mais de 5.000 criadouros existentes. Abaixo in verbis:

Prezados Senhores,

Novamente as questões indagadas no referido pedido de informação NÃO foram em absoluto respondidas.

Em consulta procedida em julho passado, o IBAMA informou ter 5.457 registros na Categoria de Criação Comercial (Memorando nº 576/2012/DBFLO/IBAMA), tal número se refere (?) a empreendimentos registrados no CTF - Cadastro Técnico Federal. Tendo em vista a profunda dificuldade do setor de fauna do IBAMA sede em responder o solicitado, requeremos saber, então, destes 5.457 estabelecimentos do CTF quantos estão já em posse da Autorização de Manejo (AM) prevista na IN nº 169/08.

Desta feita, trabalhando com números anteriormente informados pelo próprio órgão, responder a questão quanto ao número citado deverá simplificar a resposta precisa em relação a mesma indagação anterior, porém antes referente aos números pelos Estados da Federação.

Sem mais, no aguardo em definitivo da informação solicitada, despedimo-nos mui

Atenciosamente,

Luiz Paulo Amaral

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As respostas foram todas, absolutamente todas, furtivas e inconsistente, em flagrante desrespeito a Lei a os administrados contribuintes. Foram feitos reiterados recursos (três) visando uma resposta concreta que NÂO VEIO, tamanha desordem do IBAMA e falta de controle numa flagrante desgovernança do órgão. O recurso a segunda instância foi nos termos abaixo transcritos:

Data: 26 Oct 2012 17:31:31 -0200 [16:31:31 BRT] De: [email protected] Para: [email protected] Assunto: [Sistema Acesso a Informação] - Registro de Recurso em 2ª instância Prezado(a) Senhor(a) Luiz Paulo Meira Lopes do Amaral, O seu recurso de 2ª instância, número de protocolo 02680.001367/2012-14 foi registrado com sucesso e encontra-se em trâmite. O recurso será processada no prazo de 5 (cinco) dias. A situação do seu recurso poderá ser verificada, sempre que desejar, através da opção do menu do sistema “Consultar Recursos”. Visite o e-SIC - Sistema de Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão - para obter maiores informações. Correio :: Caixa de Entrada: [Sistema Acesso a Informação] - Registro de Recurso em 26/10/2012. Page 1 of 1 http://webmail.

Dados do pedido Protocolo: 02680.001367/2012-14

Solicitante: Luiz Paulo Meira Lopes do Amaral Prazo de Atendimento: 05/11/2012

Tipo de resposta: Parcialmente deferido

A partir da IN IBAMA 169/08 os criadouros de fauna silvestre e exótica passaram a ter várias obrigações de registro, porquanto que se exige deste empreendedor o registro no IBAMA, o registro no Cadastro Técnico Federal (CTF), a “Autorização de Manejo” (conseqüente registro no Sistema de Fauna - SISFAUNA) e o Licenciamento Ambiental (que desde 2008 nenhum órgão governamental provê, por falta de previsão legal, ainda que pese a força da Resolução CONAMA nº 237/97 e da Lei Complementar 114/12). É clara a superposição de procedimentos que visam um mesmo objetivo e que, não raro (pelo contrário), são ineficientes e impossíveis de serem executados em face tamanhos problemas no sistema, na falta de diálogos entre os órgãos federais, estaduais e municipais, e do desconhecimento dos próprios agentes públicos.

Neste contexto especificamente, o criadouro de Vilson C. Zarembski, recebeu notificação em 2011, do setor de fauna do IBAMA/SC, suspendendo as atividades do empreendimento uma vez que estas “não estavam licenciadas”, entre outros. O que se levou as observações feitas em relação a este estabelecimento pela carta de 7 de maio de 2012 (Doc. 11, anexo), exposta da forma inicial deste item.

Por ocasião da notificação do IBAMA ao criadouro em 2011, suspendendo suas atividades, ficou clara a alegação de que não houve por parte deste estabelecimento o enquadramento a IN nº 169/08. Contudo a alegação não procede, uma vez que os documentos ora expostos, assim como o relato acima descrito, retiram quaisquer sustentações neste sentido. O que se percebe na gestão administrativa do processo do criadouro é a falta de razoabilidade nas decisões do órgão, sendo extremista na decisão de suspender atividades enquanto não percebe

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que o estabelecimento percorreu todos os ditames previstos na IN nº 169/08, sem, no entanto lograr a orientação e o desfazimento de um erro exclusivo do próprio órgão.

Conforme na mencionada carta, deve-se ressaltar que “esta atividade recebeu todos os investimentos possíveis da família do titular do criadouro, porquanto é o único meio de subsistência desta, assim como de seus empregados”. O incentivo previsto à atividade, previsto na Lei nº 5197/67, deveria se fazer sentir na gestão administrativa dos processos que envolvem os empreendimentos de fauna, sobretudo na existência de erros como os aqui relatados com o SISFAUNA, entre outros.

Uma vez que o Estado de Santa Catarina, assim como a Prefeitura Municipal de Xanxerê, através de seus órgãos ambientais, não licenciam a atividade de criação de fauna silvestre e o IBAMA também não o faz, na forma da Lei (conformidade com a Res. CONAMA 237/97), ficaram estes e muitos outros empreendimentos no limbo administrativo, à mercê de uma insegurança jurídica inadmissível para qualquer iniciativa econômica. Diante das exposições interpostas na carta do criadouro enviada ao IBAMA, solicitou-se informações com vistas a reorganizar o empreendimento frente à gestão do órgão, transcritas abaixo:

1. O Licenciamento Ambiental, na forma da Lei, deverá ser feito por que meios e em qual órgão, já que Estado, Município e IBAMA se isentam de tal procedimento? 2. O IBAMA procederá no Licenciamento, conforme previsão da Res. CONAMA 237/97? Se positivo favor informar os procedimentos e prazos. 3. Tendo em vista a desastrosa operacionalização do sistema de fauna (SISFAUNA), quais os procedimentos a serem seguidos para reverter o cancelamento do registro anteriormente feito? 4. Considerando que este criadouro já estava registrado no IBAMA antes do SISFAUNA (registro recebido em 2002 e no Cadastro Técnico Federal) e, portanto, não teria necessidade de refazer todo o processo de registro e somente a imputação de dados no sistema, conforme previsão da própria IN 169/08, o criadouro requer neste ato a emissão de sua “Autorização de Manejo”, até mesmo porque já havia cumprido as informações no sistema. 5. Em razão da falta de informação e orientação do órgão ao empreendimento, e a dificuldade de gestão para assegurar os direitos legais deste criadouro, solicitamos as orientações necessárias para sanar eventuais equívocos criados não por este, mas pelas situações externas de lacunas e insegurança jurídica, aqui expostas, geradas pelos órgãos ambientais.

Grifo Nosso

Em lastimável carta resposta do IBAMA ao criadouro Vilson C. Zarembski, reproduzidas nas duas próximas páginas, demonstra o analista em questão desconhecer plenamente a dinâmica administrativa do órgão em que trabalha.

Veremos os pontos de desconhecimento e descaso ao problema do administrado criado pelo próprio órgão, o que demonstra a tamanha insegurança jurídica em que vivem estes empreendedores, neste e em outros regulamentos administrativos “inventados”, mas inexeqüíveis de execução, deixando o administrado indefeso administrativamente e assim transformando em presa fácil para os “crimes administrativos” previstos pelo Decreto 6514/08, gerando multas milionárias, impedimentos, constrangimentos, e cassação da atividade.

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No item 1 o analista informa sobre a Lei Complementar e comunica que o criadouro deverá solicitar a Autorização Prévia, prevista na Instrução Normativa nº 169/08, O QUE NÃO É OBRIGADO A FAZER POIS SE HABILITOU TEMPESTIVAMENTE NO SISFAUNA, TENDO DIREITO A AM CONFORME ART. 5º IN 169/08, sendo que o sistema anulou seu registro. sem sequer aviso ou notificação prévia, o que é exclusivamente problema do órgão administrativo e não do administrado. Cabe ao instituto corrigir o erro de seu sistema (situação criada para centenas de criadouros por falha deste). Confunde o analista dizendo que “o sistema de Licenciamento deverá ser conduzido por esta autarquia” o que é uma sandice, pois o Estado é que, pós LC 140/11, é que tem esta competência. Talvez o analista não saiba a diferença entre Licença Operacional (Prevista pela Resolução nº 387/97 do CONAMA) e Autorização de Manejo (Prevista na IN nº 169/08 do IBAMA), que inclusive são institutos jurídicos e administrativos absolutamente diferentes. O Analista confunde o administrado, lamentavelmente, demonstra seu desconhecimento, ignorando, sobretudo o artigo 5º da Instrução Normativa 169/08, in verbis:

Art. 5º Os empreendimentos citados no Art. 1o já autorizados e registrados em data anterior à publicação desta IN deverão preencher seus dados no SisFauna no prazo de 120 (cento e vinte) dias para obtenção da Autorização de Manejo.

Grifo Nosso

Considera-se ainda, os defeitos e problemas gerados pelo sistema, dos quais todos os funcionários do IBAMA são cientes e dadas as duas prorrogações feitas para o cadastramento, sendo a segunda através da INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 190, DE 24 DE SETEMBRO DE 2008, ficando a nova data para 31 de dezembro de 2008.

No item 3, do Ofício 287/2012 NUBIO/DITEC/IBAMA-SC, o analista sugere que o administrado erra ao afirmar que até 2008 o IBAMA SC deveria ter emitido as Licenças de Operações previstas pela IN 03/99 derivada da Resolução CONAMA 237/97, que dispunha do tema, citando as Portarias 117/97 e 118/98 como norteadoras de licenciamento, o que é lastimável e inescusável. Improbidade flagrante do órgão por não emitido as L. Os., basta comprovar por documento interno do próprio IBAMA SC (Informativo nº 169/1998-ECO-IBAMA-SC, Doc. 5, em anexo). Demonstra-se, desta forma, que o analista é totalmente desinformado e incapacitado para responder ao contribuinte e administrar processos administrativos derivados da fauna..

No item 4, do Ofício 287/2012 NUBIO/DITEC/IBAMA-SC, o analista afirma que todos “devem se adequar a in 169/08”, porém esquece do artigo 5º o qual tipificava o status do criadouro Vilson. C. Zarembski que já registrado deveria se registrar no sistema e obter a Autorização de Manejo automaticamente.

No item 5 do Ofício 287/2012 NUBIO/DITEC/IBAMA-SC, pela primeira vez o administrado é informado (notificado) de que há pendências de informações sobre recintos no seu registro do SISFAUNA. E o analista informa temerariamente que o criadouro não se habilitou e o sistema o cancelou o registro pelo fato de haver

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pendências as quais o criadouro nunca foi informado, como aconteceu com centenas de criadouros no país, já informadas pela ABRASE em várias partes do país. O fato de ter pendências tampouco poderia levar ao cancelamento do registro porque nunca houve notificação ou sequer carta ofício ou contato telefônico para informar ao administrado.

No item 6, do Ofício 287/2012 NUBIO/DITEC/IBAMA-SC, o analista “debocha” do criadouro dizendo que o PRETENSO criadouro está registrado no Cadastro Técnico Federal (que é absolutamente conexo com o SISFAUNA e emprega um único relatório para o criadouro o que este sempre executou sem falhas Docs. 8 – 1 e 8 – 2 em anexo), mas que terá que se submeter a todas as exigências da IN 169/08 mais uma vez desdenhando improbemente da inscrição feito pelo criador no SISFAUNA e cancelada aleatoriamente pelo sistema.

Ininteligível pois o envio do Ofício nº 145/2011 NUFAU/IBAMA-SC informando que deveria o criadouro se enquadrar no art. 5 da IN 169/08, e “sendo passível o Licenciamento Ambiental na categoria comercial” quando na verdade erra flagrantemente a analista a dizer “Licenciamento Operacional” quando na verdade se trata de instituto totalmente diferente, a AM – Autorização de Manejo da IN 169/08. Erra terminantemente a analista ao informar que não será permitida a criação de Primatas conforme documentos internos do IBAMA e Resolução da CONSEMA de SC. No entanto cabe ressaltar que NÃO HAVIA LEI PROIBINDO A CRIAÇÃO DESTES ANIMAIS E QUE DOCS. INTERNO DO INSTITUTO NÃO SÃO LEIS, NÃO DEVENDO TER O ESTRITO CUMPRIMENTO DO ADMINISTRADO, E A RESOLUÇÃO CONSEMA FOI REVOGADA POSTERIORMENTE. Acrescenta-se ainda que o criadouro obteve licença sob o manto do DEVIDO PROCESSO LEGAL, devendo portanto o seu direito ser reiterado mediante o devido processo legal por óbvio.

Grave e inaceitável procedimento com o Criadouro considerando que

este, desde 1998 tramitou processo de registro e efetivamente o recebeu quatro

anos depois, em 08 de abril de 2002, através do Ofício nº 553/2002 GABIN/SC,

sob o Processo nº 02026.000644/98-86 e sob o nº de Registro nº 59621, APÓS O

TRÂNSITO DE TODO O DEVIDO PROCESSO LEGAL.

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DA INFORMAÇÃO TÉCNICA Nº 247/2013 DE 07 DE OUTUBRO DE 2013, QUE INDEFERE O REGISTRO (AM) DO CRIADOURO

O pretenso indeferimento do registro (ou LICENÇA, AUTORIZAÇÃO, CONCESSÃO OU O QUE O nominam no órgão ainda que sejam institutos totalmente diferentes) é um arroubo de ataque ao devido processo legal, aos direitos do criadouro registrado desde 2008, com exigências e críticas técnicas impertinentes, inoportunas e

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claramente objetivando o fim do criadouro por “filosofias” pessoais dos técnicos e patentes atos de pessoalidade (desrespeitando o Princípio da Impessoalidade da Administração Pública) na condução da administração do processo administrativo do criadouro. Vejamos a análise a seguir mas antes trazer informações relevantes.

Em 27 de março de 2013 por força de Decisão Judicial, a analista Elenice Franco (chefe da NUBIO-?) encaminha providências para estabelecer as condições necessárias à regularização do Licenciamento do Criadouro em questão atendendo o Mandado de Segurança 5005233.2011.404.7202/SC. Há dois erros crassos da analista primeiramente falar em Licenciamento (que é procedimento da Resolução CONAMA 237/97 – competência dos Estados desde a LC 140/11) que em muito se difere da infundada AM – Autorização de Manejo da In 169/08 repete-se: são institutos jurídicos e administrativos diferenciados e, portanto, os analistas devem tem obrigação de conhecê-los nas formas da Lei. Em segundo plano, e mais preocupante e indefensável é a não menção em nenhum momento de que o criadouro tinha direito automático a AM uma vez que se cadastrou no SISFAUNA tempestivamente e tem o DIREITO a tal concessão.

Parece que os analistas fazem uma confusão entre licença, registro e autorização que por fim confundem a Justiça e escondem deliberadamente os direitos do criadouro a AM do SISFAUNA cabendo-lhe tão somente o devido Licenciamento Operacional pelo Estado assim previsto pela LC 140/11 sem subterfúgios outros de alegações do IBAMA.

Na Informação Técnica Nº 247/2013 os analista iniciam o documento fazendo um breve histórico da situação administrativa do Criadouro frente ao IBAMA. Afirmam os técnicos que o Criadouro obteve em 2002 uma “autorização precária do IBAMA” ainda que tal informação não tenha sido expressa no Ofício nº 553/2002 GABIN/SC por conta da autorização e registro do estabelecimento em 8 de abril de 2002. Pelo contrário o Ofício diga-se enviado pelo Gabinete informo processo “ter sido aprovado bem como a vistoria técnica ter demonstrado que o manejo e os recintos serem adequados” autorizando em definitivo, quatro anos depois de iniciado o funcionamento do criadouro em PERFEITA CONSONÂNCIA COM O DEVIDO PROCESSO LEGAL ADMINISTRATIVO.

Afirmam ainda os analistas que o criadouro não cumpriu condicionante imposta na autorização “precária” (insistem no termo) de não criar espécies do Apêndice I da CITES, ou da lista oficial brasileira de animais em extinção (do MMA). Tal afirmação não é vista como condicionante em nenhum documento anexo ao processo. Além disto NÃO HÁ PROIBIÇÃO LEGAL PARA A CRIAÇÃO DE ESPÉCIES DO APÊNDICE I DA CITES OU DA LISTA BRSILEIRA DE ESPÉCIES AMEAÇADAS, em nenhuma norma, dispositivo legal ou tratado internacional dos quais o Brasil é signatário fazem tais objeções ou proibições, sendo a afirmação, portanto, distorcida e induz o juízo a um crime inexistente.

Fechando o primeiro parágrafo da Informação Técnica afirmam que o criadouro não se adequou a IN 169/08, o que é inadmissível frente a todo o exposto acima e aos documentos comprobatórios (Doc. 7, 1 a 8 e Doc. 8, 1 e 2). Nota-se exacerbada pessoalidade quanto ao trato administrativo do criadouro de Vilson C. Zarembski inadmissível pela Constituição federal, art. 37, caput: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e

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dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade ...” e igualmente fere a Lei Nº 9.784/99, do processo administrativo.

Em completa discrepância e ataque a autorização dada pelo Ofício nº 553/2002 GABIN/SC, os analistas afirmam que: o local não possui condições adequadas aos animais criados, os recintos são privados de enriquecimento ambiental, comercializa primatas recém nascidos o que causa maus tratos a estes e a fêmea parturiente, privação das capacidades cognitivas dos primatas etc. As afirmações são incontestavelmente contrárias ao documento de autorização do criadouro e não faz juz a realidade como será demonstrada adiante, além de afirmarem os técnicos que as conclusões são “com base nas informações do processo”.

Após tais colocações os analistas afirmam que o criadouro “comercializou centenas de primatas e aves ao longo de 11 anos, como se esta não fosse a função primordial de um criadouro com finalidade comercial e como se fosse tal procedimento uma aberração. Nota-se novamente a impessoalidade no texto do documento.

Os analistas ainda acrescentam que os primatas são vetores e reservatórios de diversas zoonoses, tema que voltamos adiante com as devidas e reais colocações técnicas quanto a criação comercial de primatas.

O documento segue com dados do embate judicial do criadouro frente ao IBAMA na Justiça, sem nenhuma nota digna de adjunção a uma informação técnica.

Às flhs. 716 informa-se que “foi produzido um termo de referência (às flhs. 552 a 563 do processo administrativo do criadouro) para “orientar o interessado a proceder o Licenciamento Ambiental (novamente nomeiam erradamente um procedimento que não é mais de competência do IBAMA desde a LC 140/11, e sim dos Estados). Citam que o administrado apresentou projeto técnico (inadmissívelmente exigido, porquanto já o tinha no processo de 1998 e foi devidamente aprovado por um processo legal), e ainda advertem que estava o administrado ciente das “pendências” apontadas ao longo do processo. Que jamais lhe causaram paralisação durante 11 anos e que não foram exaradas pelo ato administrativo de concessão do registro em 2002.

No mais são expostos dados de animais e informações outras sem validade para o objetivo da informação técnica. O item dois é iniciado com uma análise em planilha do projeto técnico do criadouro, como se já não houvesse tais dados no processo que tramitou durante quatro anos no órgão. Os analistas comportam-se e avaliam como se fosse um novo projeto apresentado, ignorando ilegalmente todas as informações cedidas em projeto apresentado na ocasião de registro do empreendimento entre 1998 e 2002.

No item 2.4,8 da planilha informam que “não há indicação da densidade máxima de ocupação por recinto. E que o criadouro propõe miscigenar espécies, vetado aos criadouros”. A densidade é solicitada pela In 169/08, portanto posterior ao registro do criadouro e dado meramente informativo, nestes casos não seriam impeditivos de negar autorização pelo fato de não haver densidade máxima obrigatória e muito menos o processo registrado, que foi regulado sob a égide da IN 03/99.

O mesmo se repete quanto ao item 2.4.9, sendo o mesmo que o anterior descrito.

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À página 719 da IT traz diversas observações de informações sanáveis, como: falta de assinatura dos ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica) no projeto, dieta única descrita para os psitacídeos de diferentes espécies, fonte de recursos financeiros para o projeto (ininteligível e abusivo se o criadouro já foi autorizado e trabalha há 11 anos, tendo sua contas em dia e auto sustentabilidade financeira), não apresenta manejo de miscigenação de espécies (obrigação inexistente nas normas e perfeitamente legal pois centenas de criadouros comerciais criam híbridos, apreciados pelo mercado e sem proibições legais). Ou seja, a informação técnica perfaz um caminho determinado com objetivo direto de descredenciar o criadouro. Tudo isto pelo critério da atual análise, pois se deve considerar que o criadouro teria direito a AM da in 169/08 automaticamente, sem ter que reapresentar projeto, um abuso por parte do IBAMA de Santa Catarina.

No item 3 os analistas ambientais Sra. Gabriela Breda e Sr. Alessandro de S. Queiroz jorram informações negativas sobre a criação comercial de primatas, visando a deteriorização deste tipo de criadouro no Brasil, enquanto em todo o mundo se criam vastamente espécies brasileiras com finalidade comercial sem as objeções distorcidas aqui apresentadas.

A começar fazem menção a Resolução CONAMA que cria critérios ára determinar espécies a serem criadas como finalidade de estimação. Enquadram os primatas de forma negativa em diversos critérios da Resolução, apressando-se a determinarem o que pode ou não ser criado, o que ainda está sendo fonte de discussão da vários setores com o MMA e que gerou trabalho específico de grupo multidisciplinar de notórios técnicos que desqualificam por completo as considerações emanadas nesta informação.

Discorrem sobre potencial de invasão, problemas comportamentais, abusos e maus tratos, riscos a saúde humana e risco ambiental. Toda a dissertativa por acaso, é contestada e comprovada pelo trabalho citado1. Comprovados por estudos fundamentados e incontestes anexados ao final deste Parecer como ANEXOS. Seria plausível e parcialmente legítima a critica a estes animais se fossem considerados animais de captura na natureza e não de meios controlados e reprodução cativa (Closed cycle) em que nada convergem com os manejos empregados na cria, na reprodução no controle sanitário etc. das espécies cativas em questão.

Ou seja, são dados distorcidos para a criação em cativeiro que sobrepesam sobre os leigos (pessoas físicas, imprensa etc.), desconhecedores da dinâmica da criação comercial em sistemas fechados. Geralmente argumentos usados por radicais visando o fechamento dos criadouros e que vão em contra a todos os dispositivos legais do país e dos tratados em que somos signatários sobretudo a CITES e a CDB. Como mais a frente veremos.

Por fim conclui a Informação técnica com dados sistematicamente pinçados para objetivar a anulação do funcionamento do criadouro pelos analistas. Quais sejam:

1 Câmara Federal Do Congresso Nacional. Analise Técnica, Administrativa, Jurídica e Questionamentos sobre o Processo Administrativo do IBAMA no 02001.003698/2012-82 – Coordenação de Fauna Silvestre CGFAU/DBFLO/IBAMA Brasília. — Referente a elaboração da "lista das espécies da fauna silvestre nativa que poderão ser criadas e comercializadas “como animais de estimação” Lista Pet (iniciado em 26/06/12) — Elaboração: Grupo Interdisciplinar de Especialistas para a Frente Parlamentar Pet, Ville, B. et all. Analise para a Bancada Pet / Ouvidoria Parlamentar - Câmara dos Deputados, Brasília, DF,05 de novembro de 2013.

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— Citam à pág. 722 do processo que no Pará, Pereira e colaboradores (2010), “analisando amostra de primatas de cativeiro no Estado, 48,2% das fezes tinham algum tipo de parasita”. Induzem os técnicos que os animais sejam de cativeiro legal, porém não o são, são espécimes capturados diretamente da natureza por pessoas que vivem na Região Amzônica. Conforme expõe o próprio autor:

A criação de primatas não humanos em domicílio não é permitida pela legislação ambiental. Entretanto, na Região Amazônica é comum encontrar primatas não humanos convivendo em ambientes familiares. Essa interface favorece a transmissão de doenças de caráter zoonótico. Esta pesquisa se propôs avaliar a presença de alguns agentes zoonóticos em primatas não humanos de criação domiciliar. Foram investigados animais doados ou apreendidos pelo Batalhão de Policiamento Ambiental e/ou Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis no Estado do Pará e encaminhados ao Centro Nacional de Primatas.

Conforme visto nada tem de convergente com a criação comercial e controlada, em que a venda de espécimes se dá somente dos reproduzidos em cativeiro e com rigoroso sistema sanitário, uma vez que os criadores são obrigados a seguir normas sanitárias do IBAMA, da ANVISA, dos CRMVs, das respectivas Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais etc. Não se podendo induzir, como fazem os técnicos do IBAMA, que os animais do Criadouro Vilson c. Zarembski sejam de origem sequer parecida com os do estudo mencionado. Há uma distorção de conceitos e uma fundamentação técnica totalmente falha, e bastante tendenciosa.

— Citam à pág. 721 do processo a organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e as enfermidades transmitidas por primatas em países em desenvolvimento, no que fazem referências ao DINIZ, 1997. Eli Diniz economista faz uma incursão sobre como o crescimento econômico ganhou forte impulso, e no chamado milagre brasileiro, o Produto Interno Bruto cresceu a taxas superiores a 10% ao ano, permitindo que o governo Médici (1969-1974) projetasse uma imagem de eficiência administrativa, apesar da truculência de seus órgãos de segurança. O assunto está inserido no texto sobre o Programa Nacional de Imunizações, sem ilações entre o autor e doenças zoonóticas, uma profunda confusão “ininteligível” na Informação Técnica..

— Citam à pág. 720 do processo FECCHIO, 2005, sobre casos de lesões orais em primatas de cativeiro. No entanto não informam que, como afirma o autor da Monografia os animais são “oriundos de instituições do Estado de São Paulo”, ou seja animais, uma vez mais, oriundos da natureza e não reproduzidos em cativeiros legais onde se exige legalmente a sanidade completa dos espécimes para venda. Mais uma vez a uma indução dos analistas ao erro, ou incapacidade destes de diferenciar e interpretar os “objetos” de análise de uma pesquisa, fazendo conexões e chegando a conclusões totalmente equivocadas, e muito distantes da realidade que querem apresentar.

— Citam também à pág. 720 do processo SAITO et all, 2010. Discorrendo sobre obesidade, altos níveis de colesterol, problemas cardíacos diabetes e cáries em primatas selvagens com contato com humanos no Parque Nacional de Brasília. Relação entre leigos e animais que nunca serão de estimação, pois são de origem selvagem. Há uma perceptível confusão entre nexo causal e resultado nos trabalhos citados pelos analistas do IBAMA. Concluem resultados por via de uma metodologia completamente

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imprópria para fim a que se propõe. Um festival de erros técnicos e conclusivos. Intencional.

— Citam à pág. 719 do processo FOTIN, 2005. Que “revelou que entre animais silvestres (...) não convencionais mantidos em cativeiro domiciliar e atendidos em clínicas a grande maioria é alimentada de forma inadequada”. Mas talvez não tenham lido o livro com atenção, pois o próprio autor afirma que:

Mais da metade dos animais registrados pertenceu à fauna brasileira (180/353), sendo os demais representantes da fauna doméstica (151/353) e exótica (22/353), segundo classificação do IBAMA. A forma predominante de comercialização das espécies silvestres foi através do tráfico.

Além do que a maior parte pesquisada foi de aves. Ou seja, o uso do estudo, como dos demais, é manipulado, para fundamentar uma iniciativa proibitiva da criação comercial. Se não é indução então é um problema maior, os analistas não têm aptidão para análises metodológicas que usam fatos inválidos, premissas falsas para chegar a conclusão proclamada.

DAS ANÁLISES DOS RECINTOS NA INF. TÉCNICA Nº 247/2013 – QUE SEQUER DEVERIA EXISTIR POR FORÇA DO “LICENCIAMENTO” FEITO PELO CRIADOURO NO SISFAUNA EM 2008

À página 726 do parecer (anexo I da pretensa análise):

• No item 1 os técnicos afirmam que: que o recinto suporta somente 2 aves, o que não procede tendo em vista a densidade do recinto. Lembra-se que a maioria dos criadouros licenciados pelo IBAMA cria esta espécie em gaiola de 80 cm x 50 cm x 50 cm (com ninho externo). Desta feita não procede “afirmar” que a dimensão é só para 2 aves (seria importante que demonstrassem o diploma legal que faz tal exigência e os fundamentos técnicos. Contradizem mais de 95% dos técnicos ligados a criação ex-situ e ao próprio IBAMA.

Afirmam os técnicos que “não será permitido o hibridismo e miscigenação de espécies”: mais uma vez devem apresentar o diploma legal que faz tal exigência e os fundamentos técnicos. O IBAMA nunca proibiu o hibridismo, tendo em vista a venda sistemática de aratingas híbridas, Pyhrruras híbridas, araras híbridas (catalina etc.). Há muitas notas fiscais afirmando isto, devendo estas ser apresentadas pelo IBAMA sede para cessar uma exigência ilegal e abusiva dos técnicos.

• No item 2 os técnicos afirmam que a espécie Cyanoliseus patagonus está em recinto “diminuto” e sem enriquecimento ambiental. Igualmente devem apontar o diploma legal que faz tal exigência e os fundamentos técnicos. Contradizem o próprio IBAMA, que já concedeu a mais de uma centena de criadouros autorização para criar estas aves e de porte similar em gaiolões suspensos de 1,2 m x 60 cm x 60 cm. É um abuso de autoridade e uma imposição sem previsão legal, configura minimamente improbidade e desarrazoabilidade.

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• No item 3: idem ao 2, com o agravante de serem espécies de pequeno porte criadas largamente nos criadouros registrados do Brasil em gaiolas de 80 cm x 50 cm x 50cm.

• No item 4: idem ao 1, com o agravante de serem espécies de pequeno porte criadas largamente nos criadouros registrados do Brasil em gaiolas de 80 cm x 50 cm x 50cm. Além disso, “exigem”, ao desqualificar o recinto, apresentação de vegetação, espelho d’água e troncos e galhos (que por óbvio não faltam).

• No item 5. 23, 26-28: afirmam os técnicos que a espécie não foi solicitada. Ora, é acintosa a afirmação uma vez que o criador reproduz e vende sagüis há muitos anos autorizados pelo IBAMA. É risível e inescusável este tipo de “afirmação”, fere claramente o princípio da impessoalidade e fica perceptível a intenção única, por questões meramente pessoais (filosóficas, sociais etc.), que se pretende acabar com o criadouro de primatas.

Expõem, de forma a “impactar” o leitor leigo que a proximidade de primatas e aves causa terror aos animais, compromete a saúde e caracteriza maus tratos. Uma acusação séria e temerária para dois técnicos bastante ineficientes em suas funções e comprometidos com finalidades que não as previstas nas leis supralegais e infralegais que regulam a matéria. Há de se ressaltar que o criadouro funciona com este manejo há 11 anos, sem nunca ter tido os problemas caracterizados quando estes técnicos ainda sequer haviam se formado. Novamente citam ser o recinto impróprio, o que não procede. Citam, os analista, não haver enriquecimento ambiental, piso adequado, altura etc., ou seja, nenhuma previsão legal e portanto completamente ilegal a cobrança, um abuso da lei, achando poderem fazer tais exigências dentro do poder de discricionariedade que “supõem” ter (como adiante expomos em item apartado.

À página 727 do parecer:

• No item 26 - 28: afirmam que o recinto suporta somente 2 aves, o que não procede tendo em vista a densidade do viveiro. Ressalta-se que a maioria dos criadouros licenciados pelo IBAMA criam estas espécies (Amazonas ssp) em gaiolas suspensa de 1,2 cm x 60 cm x 60 cm (com ninho externo). Que apontem diploma legal que faz tal exigência e os fundamentos técnicos para afirmar que a dimensão do recinto é só para 2 aves. Contradizem mais de 95% dos técnicos ligados a criação ex-situ e ao próprio IBAMA.

• No item 29: Idem

• No item 30: Ibidem. Além disso, “exigem”, ao desqualificar o recinto, apresentação de vegetação, espelho d’água e troncos e galhos (que por óbvio não faltam).

• No item 31 - 42: Os técnicos afirmam que: que o recinto não suporta sequer um espécmie, uma sandice que só se explica pela intenção de denegrir o criadouro. A informação não procede tendo em vista a densidade do recinto, superior a quase totalidade de criadouros registrados no IBAMA. A maioria dos criadouros licenciados criam as espécies do gênero Ara em gaiolões suspensos de 3,0 m x 2,0 m x 2,0 m (com ninho externo). Visualizar as figuras A a G dos quadros apresentados em sequência.

Desqualificam os recintos informando não haver dados apresentados de vegetação, sombreamento, espelho d’água e troncos e galhos (que por óbvio não faltam).

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Visualizar Figuras 1 a 5 dos quadros a seguir. Percebe-se claramente que os técnicos sequer se deram ao trabalho de ler, ver fotos e consultar os documentos do criadouro, uma prática que demonstra profunda desídia e desrespeito ao administrado contribuinte.

• No item 43: Idem ao anterior. Acrescentam ainda que não foram especificadas as malhas das grades dos viveiros, apesar de visíveis no projeto e ser caso apenas de indagação ao administrado.

À página 728 do parecer (anexo I da IT):

• No item 44 - 49: Referem-se aos recintos dos Cebus apellas (macaco prego). Expõem, novamente, de forma a “impactar” a um imprudente analista, ser o recinto impróprio, diminuto e insuficiente entre outras desqualificações, o que não procede. Cita não haver enriquecimento ambiental, piso adequado, altura etc., ou seja, nenhuma previsão legal e, portanto completamente ilegal a cobrança, um abuso da lei, achando poderem fazer tais exigências dentro do poder de discricionariedade que “supõem” ter (como adiante expomos em item apartado). Citam a falta de cognição dos animais, que o recinto compromete a saúde e caracteriza maus tratos. Uma acusação séria e temerária para dois técnicos bastante ineficientes em suas funções e comprometidos com finalidades que não as previstas nas leis supralegais e infralegais que regulam a matéria. Há de se ressaltar que o criadouro funciona com este manejo há 11 anos, sem nunca ter tido os problemas caracterizados quando estes técnicos ainda sequer haviam se formado. Deve-se visualizar Figuras 4 e 5 e as sequentes Figuras H a L dos quadros a seguir para a comprovação de que as afirmações são infundadas, desarrazoadas, enganadoras, pretendendo os técnicos denegrirem o criador e fechá-lo em definitivo.

• No item 50 - 52: Afirmam que os recintos são inadequados, o que não procede tendo em vista a densidade do viveiro. Ressalta-se que a maioria dos criadouros licenciados pelo IBAMA criam estas espécies (Cyanoliseus patagonus) em gaiolas suspensas de 1,2 m x 60 cm x 60 cm (com ninho externo). Devem exarar o diploma legal que faz tais exigências e os fundamentos técnicos para as afirmações.

Partem sistematicamente, como em todos os itens para a desqualificação dos recintos, informando faltarem dados sobre vegetação, sombreamento, espelho d’água e troncos e galhos.

• No item 53: Idem item 50 – 52.

• No item 54 a 56: Idem ao Item 26-28.

• No item 57: Idem ao Item 26 - 28

• No item 58: Idem ao Item 1. Afirmam ainda que “não será permitido o hibridismo e miscigenação de espécies”: renova-se, portanto, a apresentação do(s) diploma(s) legal(ais) que faz(em) tal(ais) exigência e os fundamentos técnicos. Ressalta-se que o IBAMA nunca proibiu o hibridismo, tendo em vista a venda sistemática de espécimes frutos de hibridismo. Reiteram, de forma mecânica desde o início da análise, ser o recinto impróprio, o que não procede. Insistem os analistas, não haver enriquecimento ambiental, piso adequado, altura etc., ou seja, confronta a informação com o fato de não haver nenhuma previsão legal e, portanto completamente ilegal a cobrança, um abuso da lei, achando poderem fazer tais exigências dentro do poder de discricionariedade que “supõem” ter (como adiante expomos em item apartado).

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REALIDADE DO CRIADOURO VILSON C. ZAREMBSKI

FIGURA 1: VIVEIROS DE ARARAS COM ÁREA SUPERDIMENSIONADA E COM TODOS EQUIPA-MENTOS NECESSÁRIOS, HIGIENE PERFEITA.

FIG. 2: ESPÉCIME DE ARARA BEM TRATADO COM ESTADO DE HIGIDEZ PERFEITO.

FIG. 3: VIVEIROS DE SAGUIS, ÁREA SUPERDIMEN-SIONADA. ANIMAIS EM PERFEITO ESTADO DE SAÚ-DE E BASTANTE ATIVOS. ÁREA DE RECINTO MAIOR DO QUE TODOS OS DEMAIS CRIADOURO DO BRASIL, QUE CRIAM EM GAIOLÕES, E MESMO NO EXTERIOR (VER FIGURAS A SEGUIR)

FIG. 4: ESPÉCIME DE MACACO PREGO EM EXCELENTE ESTADO FÍSICO E ALIMENTAÇÃO VARIADA E CORRETA E ESPÇO EXCELENTE (VER FIG. 5)

FIG. 5: RECINTO DA ESPÉCIE MACACO PREGO, ÁREA MAIOR DO QUE NECESSÁRIA COM OS DEVI-DOS EQUIPAMENTOS PARA CRIA-ÇÃO, AMBIENTE AMPLO E HIGIENI-ZADO. RECINTOS MAIORES DO QUE OS PADRÕES NECESSÁRIOSE DE DEMAIS CRIADOUROS DO PAÍS - CRIAÇÃO EM GAIOLÕES SUSPEN-SOS, E MESMO EM COMPARAÇÃO COM O EXTERIOR (VER FIGURAS A SEGUIR).

DE FRENTE RECINTOS DOS SAGUIS , QUE RECEBERA AS JANDAIAS, PYRRHURAS, E OUTROS PERIQUITOS. SETOR 3 , RECINTOS DE 2 X 3 X 2.20 DE ALTURA , QUE TINHAM SIDO APROVADOS EM 2002, PARA AS ARARAS, E QUE AGORA SERA PARA PAPAGAIOS., POIS AS ARARAS TERÃO RECINTOS MAIORES AINDA ,NO SETOR 1 RECINTOS DE 29 A 43 , DE 2 X 4 X 2.60, JÁ QUASE CONCLUIDO , E QUE FOI COLOCADO NO PROJETO.

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EM TODOS OS SETORES HOUVE O CUIDADO DE COLOCAR AO REDOR CHAPAS GALVANIZADAS, PARA EVITAR A ENTRADA DE ROEDORES. RECINTOS DAS ARARAS, PAPAGAIOS E MACACOS PINTADOS DE VERDE , SEM CONTAR QUE O CRIADOURO ESTA LOCALIZADO EM UM SÍTIO LONGE DE BARULHO URBANO, EM HARMONIA COM A NATUREZA , CERCADO DE MATAS, PRESERVADAS PELO PROPRIETÁRIO ,JUSTAMENTE DEVIDO A CRIAÇÃO COMERCIAL, O QUE DEVERIA DE SER VALORIZADO PELO IBAMA .

FOTOS DO SETOR 2 , DOS MACACOS , COM PISO DE CONCRETO , E TELAS DIVISÓRIAS DUPLAS , OU SEJA UMA DE CADA LADO DAS VIGAS , PARA MAIOR SEGURANÇA DE UM GRUPO PARA OUTRO

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RECINTOS UTILIZADOS PARA CRIAÇÃO NO BRASIL E NO EXTERIOR DE AVES E PRIMATAS / COMPARATIVO COM DIMENSÕES, FALTA DE

SUBSTRATO NO RECINTO, EXIGÊNCIAS INEXISTEMNTES BISTAS PARA O CRIADOURO VILSON. C. ZAREMBSKI

OBS: NÃO HÁ PREVISÃO LEGAL PARA TAMANHOS DE RECINTO, ENRIQUECIMENTO ETC, CONFORME EXIGEM TÉCNICOS DE SANTA CATARINA – ABUSO DE PODER E FLAGRANTE

ILEGALIDADE NAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NA INFORMAÇÃO TÉCNICA.

FIGURA A: GAIOLÕES SUSPENSOS PARA CRIAÇÃO DE PSTICÍDEOS MÉDIO PORTE, 80 CM X 55 CM X 55 CM (REVISTA ABRASE Nº 3 – AGO, 2009). SEM NECESSIDADE DE SUBSTRATO, LÂMINA DE ÁGUA E OUTRAS EXIGÊNCIA DA INFORMAÇÃO TÉCNICA QUE NÃO ESTÃO EXARADAS EM NENHUMA NORMA.

FIG. B: GAIOLÕES SUSPENSOS USA-DOSS PARA PSITACÍDEOS GRAN-DES, BEM MENORES,, SEM SUBS-TRATO, O IDEAL, DIFERENTE DA POSIÇÃO DOS TÉCNICOS DO IBAMA. MODELO NAIONAL E INTERNACIO-NAL DE CRIAÇÃO DE AVES E PRIMATAS – VER. ABRASE, 06 / 2000

FIG. C: CRIADOURO JUAN – RJ, MODELO DE CRIAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL, LICENCIADO PELO IBAMA.

FIG. D. CRIADOURO COM GAIOLÃO SUSPENSO SEM EXIGÊNCIAS DA IT DE SC

FIG. E: PADRÃO DE VIVEIROS SUSPENSOS PARA ARARAS. DI-MENSÕES E MATERIAIS DESNE-CESSÁRIOS – REG. IBAMA SP

FIG. F: VIVEIROS SUSPENSOS PARA GRANDES PSITACIDEOS

REG. IBAMA SP - MG

FIG. G: GAIOLÕES PADRÕES, DIMENSÕES ESTU-DADAS POR BIÓLOGOS E ZOOTECNISTAS AME-RICANOS E EUROPEUS. SEM ENRIQUECI-MENTO

AMBIENTAL, SEM SUBSTRATOS ETC, EXIGÊNCIA DO IBAMA SC SÃO EXCRECÊNCIAS TÉCNICAS PARA

INVIABILIZAR A CRIAÇÃO COMERCIAL E INDEFERIR PROCESSOS DE CRIADOUROS.

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CRIAÇÃO DE PRIMATAS

FIG. H: PADRÃO DE VIVEIROS SUS-PENSOS PARA PRIMATAS DE PE-QUENO PORTE (CALLITHRIX, AS-GUINUS ETC.). DIMENSÕES E MA-TERIAIS EXIGIDOS POR TÉCNICOS DE SANTA CATARINA SÃO ABSUR-DOS, DESNECESSÁRIOS E CON-TRA O MANEJO MAIS ATUAL DE CRIAÇÃO EX-SITU – CRIADOURO REG. IBAMA SP

FIG. I: CAGES PADRÕES EUROPEUS AMERICANO

PARA CRIAÇÃO DE PEQUENOS PRIMATAS

FIG. J: GAIOLÃO SUSPENSO DEMONSTRA QUE A CRIAÇÃO COMERCIAL É MAIS PROFÍCUA NESTES RECINTOS, SEM SUBSTRATOS E MÍNIMO CONTATO COM O CHÃO OU SOLO, FONTE DE BACTÉRIAS, FUNGOS ETC. – REVISTA ABRASE ABRIL / 2009. EXIGÊNCIA DE SUBSTRATO, PISOS SEM CONCRETO ETC, DA INFO TÉCNICA DO IBAMA SC SÃO DEMONSTRAÇÃO CLARA DE DESONHECIMENTO DE MANEJO DE ESPÉCIES EX-SITU

FIG. K: CRIADOUROS REGISTRADOS NA ABRASE, E DEVIDAMENTE LEGALIZADOS NO IBAMA, POSSUEM VÁRIOS TIPOS DE RECINTOS, DESDE VIVEIROS A GAIOLAS SUSPENSAS, MAIS DE 60% ADOTAM ESTA ÚLTIMA OPÇÃO. EXIGÊNCIAS DE ENRIQUECIEMNTO, SUBSTRATO, LÂMINAS DE ÁGUA SÃO INADMISSÍVEIS POIS NÃO ESTÃO PREVISTA EM LEI E NÃO SIGNIFICAM BEM ESTAR PARA OS ANIMAIS, COMO FAZEM SUPOR OS TÉCNICOS DO IBAMA, SRA. BREDA E SR. ALESSANDRO.

FIG. L: AS

DIMENSÕES DO CRIADOUROS SÃO REITERADAMENTE DITAS INADEQUA-

DAS E INEPTAS PARA A CRIAÇÃO PELOS TÉCNICOS

DO IBAMA SC, NÃO SABEM QUE O

PRÓPRIO BAMA REGISTROU A MAIORIA COM

RECINTOS SUSPENSOS E VIVEIROS NA TOTALIDADE

MENORES QUE OS DO CRIADOURO

VILSN ZAREMBSKI. OBJETIVO É

PROIBIR, MESMO AO “ARREPIO” DA

LEI

Percebe-se em todas as citações e explanações a falta da distinção entre veracidade e validade dos dados que nortearam as conclusões dos técnicos que elaboraram o trabalho citado. Deve-se ressaltar a inter-relação muito significativa entre fatos científicos (ou seja, declarações de veracidade) e o arranjamento lógico entre esses fatos (isto é, raciocínio válido), que compreende o âmago teórico da estrutura de pesquisa. A maioria dos erros de raciocínio decorre da tendência

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comum de confundir veracidade com validade. As pessoas podem derivar uma conclusão errada de fatos verificados se elas raciocinam incorretamente. Também podem derivar uma conclusão incorreta através de raciocínio correto se ela emprega proposições incorretas como premissas. A informação técnica é pueril, sem fundamentação lógica, sem casos comprovados de fugas ou zoonoses advindas do criadouro que opera há mais de 11 anos e, portanto, possui longo histórico de retidão, executando vendas em conformidade as exigências das Portarias 117/97 e 118/97, tais quais como: habitat do animal, alimentação correta, necessidade de sol e área de descanso de intempéries etc.

DA SUPOSTA DISCRIONARIEDADE ILIMITADA DOS TÉCNICOS DO NUBIO/IBAMA SANTA CATARINA NA INF. TÉCNICA Nº 247/2013

Na Teoria do Devido Processo Legal Substantivo (aplicada pelo Supremo

Tribunal Federal e por doutrinadores do Direito como Nelson Nery Junior), que tem como

fundamento constitucional o art. 5o, LIV, da Constituição Federal, aquilo que a lei deixar

em branco ou indefinido, pode ser preenchido pela Administração Publica, por seus

órgãos e pessoas, por meio de um ato dito "discricionário", segundo critérios de

conveniência e oportunidade.

Contudo, essa discricionariedade não significa que o administrador tenha

poderes irrestritos para preencher as normas. Essa regulamentação devera ser feita

através de conteúdo adequado ao que pretende a lei, ou seja, defendendo os mesmos

valores jurídicos defendidos pela norma a ser regulamentada. Isso significa que o

preenchimento discricionário das normas jurídicas imediatamente superiores deve

obedecer aos limites legais implícitos da razoabilidade (juízo de adequação) e da

proporcionalidade (juízo de valoração). Não pode a Administração, no uso desse poder,

inovar, regular em sentido contrario ou mesmo criar mecanismos que impeçam a

concretização daquilo que a lei ou ato superior tem por objetivo, pois e ela quem da

fundamento ao regulamento administrativo.

Entretanto, o Poder Judiciário pode influir no poder discricionário da

Administração quando ficarem caracterizados seu abuso ou desvio, o que se verifica

quando o administrador escolhe fatos e circunstancias para o preenchimento do elemento

indefinido que não sejam razoáveis ou proporcionais, porque nesse caso haverá violação

dos limites implícitos da lei, permitindo que o Judiciário decrete a ilegalidade dos

fundamentos que sustentam o mérito discricionário, impondo a nulidade do ato

discricionário com efeitos retroativos ex tunc.

O que vem a ser o caso em questão quanto a gestão de fauna,

imaginemos que centenas de analistas ambientais espalhados nas 27

superintendências do IBAMA pelo país cada um empregue a seu bel prazer o que

lhe é conveniente ou “certo”. Ademais, considerando que a passagem destes

técnicos pelos setores é temporária não se pode garantir que o próximo inviabilize

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tudo o que foi deferido ao administrado. É exatamente esta a questão que vem

ocorrendo no IBAMA e, sobretudo no processo em tela, do Criadouro Vilson C.

Zarembski, onde ocorre uma “rajada” de exigências não previstas em leis, muitas

inclusive contrárias as práticas de criação, como vimos.Fazem, os técnicos de

Santa Catarina o que nenhum outro núcleo de fauna faz no país, como fartamente

exarado neste parecer. O Teor da Informação Técnica nº 247/2013 é um abuso

inconteste de seus elaboradores, uma ilegalidade inadmissível que bem saberá o

Judiciário “contorná-la” e “condená-la”.

Os documentos Anexados ao parecer, de nº 9-1, 9-2 e 9-3 denotam a filosofa

e o compromisso de um dos analistas que se opõe claramente ao cativeiro e faz farto

anúncio disto, o que não importaria se não fosse esta técnica quem administra (analisa,

decide, autua, autoriza, nega et.) os processos de contribuintes empreendedores na área

de uso da fauna, um acinte e uma aberração administrativa que vem ocorrendo

sistematicamente no IBAMA.

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DOS PROCEDIMENTOS DO CRIADOURO VILSON C. ZAREMBSKI

O Criadouro esteve sempre orientando sobre as regras em vigor, e na melhor forma de fazer o Uso Sustentável da nossa Biodiverssidade.

Ou seja, para contribuir com a comercialização, o criadouro ainda que agora a equipe expresse o contrário criou um local totalmente adequado para os animais, auxiliando até mesmo na conscientização das condições necessárias para aqueles que pretendem adquirir um animal de estimação ou exótico, ressaltando que também orienta seus clientes sobre as obrigações e particularidades sobre cada animal vendido, servindo de exemplo em todo o país.

Em 1997 o IBAMA publicou a portaria 117/97, para atender o disposto na legislação vigente: Da Lei n° 5197/67:

Artigo 6° - O Poder Público estimulará: a) - a formação e o funcionamento de clubes e sociedades amadoristas de caça e de tiro ao vôo, objetivando alcançar o espírito associativas para a prática desse esporte; b) - a construção de criadouros destinados à criação de animais silvestres para fins econômicos e industriais.

Do Decreto 4339/02 que Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional da Biodiversidade conforme segue:

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12.3.10. Apoiar, de forma integrada, a domesticação e a utilização sustentável de espécies nativas da flora, da fauna e dos microrganismos com potencial econômico.

12.3.11. Estimular a implantação de criadouros de animais silvestres e viveiros de plantas nativas para consumo e comercialização.

12.3.14. Incentivar políticas de apoio a novas empresas, visando à agregação de valor, à conservação, à utilização sustentável dos recursos biológicos e genéticos.

Em conformidade com o disposto, em 1998 a empresa obteve o devido registro de comerciante (Doc. 14 em anexo) conforme exigia as normas legais. Sempre trabalhando dentro da lei, e cumprindo com suas regras. Ocorre que, em 2008, houve uma reformulação no sistema dessas autorizações, através da Instrução Normativa 169/2008 que também criou o SISFAUNA (Sistema Nacional de Gestão da Fauna Silvestre).

Pela nova regulamentação, os estabelecimentos que já possuíam o registro de comercialização no sistema antigo, deveriam apenas efetuar o cadastro da sua atividade no CTF (Cadastro Técnico Federal) cadastrar o empreendimento no SisFauna junto ao site do IBAMA e solicitar a Autorização de Uso e Manejo (AM).

Destaca-se que a referida Instrução só faz esta exigência e não condiciona a autorização de uso e manejo a nenhum outro encargo ou condição.

Seguindo a recomendação dessa nova instrução normativa, o criadouro buscou seguir todos os trâmites exigidos, no entanto, conforme se verifica, o próprio sistema do SISFAUNA informava que havia pendências que impossibilitavam emitir o certificado de regularidade.

Com a negativa do cadastro o impugnante ainda insistiu várias vezes, conforme demonstram os documentos anexos. Chegou até concluir o procedimento, restando apenas a emissão da autorização de uso e manejo (AM) pelo próprio IBAMA, mas que nunca veio, mostrando ser o sistema bastante contraditório e confuso. Ainda assim elaborou todos os relatórios do SISFAUNA conforme os Docs 8-1 e 8-2, em anexo,

Assim sendo, em que pese os argumentos acima, o referido indeferimento não pode subsistir, eis que os agentes ambientais desconsideraram informações importantes, triviais sobre o criadouro, bem como ignorou normas fundamentais a que estava obrigado a obedecer, eivando a referida Informação Técnica de nulidade absoluta.

Por tais motivos que os analistas ambientais desrespeitaram não só a norma prevista na Lei 123/2006 (de micro e pequenas empresas), mas, violou principalmente a Constituição Federal que garante um tratamento diferenciado. Ainda mais no caso em exame, em que se faz necessário frisar que não se trata de caça ilegal ou crueldade com animais em extinção, não se trata de tráfico clandestino e cruel de animais ameaçados de extinção, o caso em exame cuida tão-somente de ausência da Autorização de Manejo do SISFAUNA de um Empreendimento devidamente REGISTRADO, que só trabalha com animais de origem lícita (TODOS COM NOTA FISCAL), criados em cativeiro com autorização do próprio IBAMA, o que, ademais, é estimulado pelo próprio Estado, pois só assim realmente se impede o comercio ilegal e o trafico. Pois é de conhecimento amplamente difundido que para cada animal do tráfico que chega ao destino, nove

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sucumbiram no caminho, então em contraponto a tão cruel atividade, para cada animal criado e comercializado legalmente, como o faz o impugnante, dez animais deixaram de ser retirados da natureza, dos quais nove morreriam cruelmente nas mãos de inescrupulosos traficantes. Ou seja, se cem animais são comercializados legalmente, mil animais deixarão de ser retirados da natureza; mostrando a enorme importância para a preservação da nossa Fauna, de se manter os estabelecimentos comercias legalizados funcionando.

E que se frise, o cadastro no SISFAUNA só não foi concluído pela deficiência no próprio sistema do IBAMA, eis que o criadouro sempre teve seu Certificado de Registro e Certificado de Regularidade. Aliás, desde sempre o criadouro tem o extrato informando sua certidão de regularidade, o que só reforça a inconsistência dos argumentos aplicados visando o indeferimento da autorização de manejo. É por tais razões que se impõe a anulação do INDEFERIMENTO da AM do criadouro e por consequência, declarar a nulidade de todas as penalidades impostas ao criadouro (como possível apreensão de animais, suspensão de atividades e restritiva de direitos).

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NÃO CONCRETIZAÇÃO DO CADASTRO NO SISFAUNA POR PROBLEMAS DO PROPRIO IBAMA E NÃO DO CRIADOURO

Conforme já alegado, logo após a edição da Instrução Normativa 169/2008 a impugnante buscou efetuar o seu cadastro a fim de manter a regularidade perante o órgão ambiental, todavia, por constatar que o impugnante ao tentar se cadastrar, o sistema simplesmente emitiu informação de que havia pendências que impossibilitavam a sua concretização. (Doc. 7-7, em anexo).

Lembrando que a instrução normativa não apresentava qualquer condicionante àqueles que já tinham registro. Bastava somente efetuar o cadastro no CTF e no SISFAUNA. Exatamente o que foi feito pelo criador.

Eis o que determina a referida Instrução Normativa

CAPÍTULO II DAS AUTORIZAÇÕES Art. 4º Para os empreendimentos citados no Art. 1o exercerem suas atividades deverão obter as autorizações prévia (AP), de instalação (AI) e de manejo (AM). Parágrafo único. As autorizações que tratam o caput deste artigo serão emitidas pelo Sistema Nacional de Gestão de Fauna - SisFauna, disponível na página do IBAMA na internet(www.IBAMA.gov. br).(grifos nossos) Art. 5º Os empreendimentos citados no Art. 1o já autorizados e registrados em data anterior à publicação desta IN deverão preencher seus dados no SisFauna no prazo de 120 (cento e vinte) dias para obtenção da Autorização de Manejo”.

Grifo nossos

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Por isso, não se pode admitir que o programador do SISFAUNA atue como "LEGISLADOR" criando novas regras "não previstas em nenhuma das normativas". Não se pode admitir que o programador do SISFAUNA crie "impedimentos" no sistema que não permitiram a empresa de concluir a Autorização de Uso e Manejo, da forma simplificada, conforme manda a IN 169/08. Não se pode admitir que a falha do programador do SISFAUNA, acarrete na aplicação de multas absurdas, no impedimento do exercício de atividade daqueles que atendem corretamente as normas legais e serem tratados como verdadeiros transgressores intencionais das normas ambientais.

Uma vez que a falha não estava com o impugnante, mas sim, no próprio IBAMA, é dever do mesmo anular qualquer indeferimento ao projeto de atividades do criadouro, uma vez que o artigo 53 da Lei 9.784/99 dispõe expressamente que:

Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

Se não houve a emissão da autorização para uso e manejo, esta não foi por culpa ou negligência da impugnante, mas por culpa ou ineficiência do próprio IBAMA que não disponibiliza um sistema informatizado adequado, e funcional ou, por sua deficiência em não divulgar regras claras para o referido cadastro.

Conforme já dito, o criadouro ainda insistiu na sua solicitação, lembrando que, em certa feita, o seu cadastro até foi concluído (Doc. 7-3, em anexo), porém a autorização, nunca era emitida. Vale dizer, o criadouro sempre buscou efetuar o seu cadastro, porquanto não pode ser responsabilizado por ato que sequer deu causa. A atuação dos analistas ambientais só seria legítima se houvesse nítido descaso com a busca de obtenção da autorização, o que evidentemente não é o caso em análise.

Ainda faz ressaltar que a falha no sistema não é fato isolado somente do impugnante, mas sim fato amplamente repetido em diversos empreendimentos de Fauna no Brasil todo, como prova o importante Parecer Jurídico/Administrativo sobre Questões de Licenciamento Ambiental e Autorização de Manejo Prevista no Sisfauna realizado em Maio de 2008 Pela Associação Brasileira de Criadores e Comerciantes de Animais Silvestres e Exóticos – ABRASE (Doc. 4, em anexo).

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VIOLAÇÃO DO DEVIDO PROCESSO ADMINISTRATIVO, PORTANTO, VIOLAÇÃO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL

Não se pode deixar de mencionar que no caso dos autos, os analistas ambientais ignoraram as regras fundamentais do processo administrativo, o que anula a própria fiscalização notas técnicas e informações realizadas pala NUBIO/IBAMA-SC. Vejamos.

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Logo, antes de se chegar à conclusão de que o correto era a suspensão das atvidades com as penalidades a ela inerentes, era dever fundamental que primeiro houvesse um processo administrativo. Ou seja, era fundamental uma apuração prévia oportunizando ao empreendedor demonstrar todos os seus argumentos, apresentar todos os documentos necessários para provar a regularidade da sua atividade, provar que tampouco era devida a suspensão das suas atividades.

No caso em exame, agindo em total arrepio da lei, os analistas ambientais simplesmente se subverteram as regras do processo administrativo, uma vez que, em vez de apurar para depois punir, o agente primeiro puniu para depois apurar. É cediço que a validade do processo administrativo está vinculada à obediência estrita aos mandamentos da lei. Essa observância significa o respeito ao devido processo legal previsto no Decreto 6.514/2008, essa obediência garante que nenhuma arbitrariedade seja cometida, garante a todos o respeito às regras e normas existentes.

Violar o devido processo legal é comprometer a validade do próprio instrumento que deu origem a suspensão das atividades e ao atual indeferimento de autorização. É, sobretudo, um agir com abuso de autoridade, e assim sendo, é um ato ilegal. Portanto, ao desrespeitar todas as regras do processo administrativo, o analistas ambientais da NUBIO/IBAMA-SC causaram a nulidade da própria gestão e, portanto, de penas restritivas ora impostas, devendo todas imediatamente serem declaradas nulas.

No caso em exame, conforme já exaustivamente mencionado, nunca houve qualquer negligência por parte do criadouro, pelo contrário, desde a promulgação da IN 169/98, este vem insistentemente buscando realizar o seu cadastro.

Da mesma forma, se a Constituição Federal de 1988, se a Lei complementar 123/2006 determina que a atividade fiscalizadora do Estado e seus agentes tenham prioritariamente caráter orientador, a aplicação direta de suspensão do registro, suspensão das atividades etc., ainda mais, considerando a natureza dos atos em prática do criadouro, não apresenta qualquer risco ou lesão ao meio ambiente.

Lembrando ainda que o artigo 55 da Lei 9.784/99 estabelece que:

Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

Evidente que no caso em análise, a falta do cadastro não representa qualquer lesão ou prejuízo, o que já permite o afastamento de quaisquer penalidades que se queiram aplicar. Há de se ponderar ainda que, a manutenção do empreendimento necessita obviamente da comercialização dos animais reproduzidos. Vedar o funcionamento dessa atividade e ainda impor ao criadouro os cuidados dos animais acarreta, indiscutivelmente em punição diária, eis que tem que cuidar dos animais, manter os custos de manutenção e da mão de obra, mas não pode vendê-los, não pode nem mesmo trabalhar. Além é obvio da situação vexatória que é colocada a empresa que sempre fez de tudo para trabalhar certo ao longo de todos estes onze anos, perante funcionários e principalmente clientes, que sempre encontraram o respaldo da legalidade num estabelecimento que sempre lhes deu segurança, e agora encontra-se com suas atividades ameaçadas como se de traficantes se tratassem.

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Isso é abusivo e desproporcional!

O indeferimento da Autorização de Manejo, a mera manutenção dessa imposição coloca em risco até mesmo a manutenção da existência da empresa, culminando no inevitável fechamento da Empresa até mesmo por falência, com reflexos abrangentes, não só na vida pessoal do criador como também na demissão dos muitos diversos funcionários que dependem de seus trabalhos para sustento de suas famílias, ou seja, o auto de infração causa dano muito maior do que a ausência da autorização de manejo, que deveria ser emitida automaticamente pelo próprio IBAMA, uma vez que o estabelecimento está cadastrado no SISFAUNA.

Sobre proporcionalidade, o jurista Hely Lopes Meirelles nos ensina que:

A proporcionalidade entre a restrição imposta pela Administração e o benefício social que se tem em vista, sim, constitui requisito específico para validade do ato de polícia, como, também, a correspondência entre a infração cometida e a sanção aplicada, quando se tratar de medida punitiva. Sacrificar um direito ou uma liberdade do indivíduo sem vantagem para a coletividade invalida o fundamento social do ato de polícia, pela desproporcionalidade da medida. Desproporcional é também o ato de polícia que aniquila a propriedade ou a atividade a pretexto de condicionar o uso do bem ou de regular a profissão. O poder de polícia autoriza limitações, restrições, condicionamentos; nunca supressão total do direito individual ou da propriedade particular, o que só poderá ser feito através de desapropriação. A desproporcionalidade do ato de polícia ou seu excesso equivale a abuso de poder e, como tal tipifica ilegalidade nulificadora da ordem ou da sanção." ("Direito Municipal Brasileiro", 9ª ed., Malheiros, pp. 342/343).

Em assuntos semelhantes, O Judiciário tem entendido que:

ADMINISTRATIVO. IBAMA. AUTO DE INFRAÇÃO. NECESSIDADE DEPRÉVIO LICENCIAMENTO AMBIENTAL. REDUÇÃO DA MULTA. POSSIBILIDADE. DANO AMBIENTAL E/OU POLUIÇÃO NÃO DEMONSTRADOS. Apelação interposta pelo IBAMA e recurso adesivo manejado pela autora, para manutenção e redução do auto de infração no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), respectivamente, diante da ausência de prévio licenciamento da empresa que explora serviços de pavimentação. - Ao compulsar os autos, constata-se que a única motivação a ensejar o auto de infração do IBAMA, foi o não licenciamento prévio previsto pelo Decreto nº 3.179/99, artigo 44, para empresa responsável por serviços de tapagem de buracos em rodovia, com preparação de P.M.F - pré-misturado a frio. - As provas colacionadas aos autos fazem concluir que a empresa estava em pleno funcionamento, contudo, sem o prévio licenciamento dos órgãos competentes para liberarem o início de suas atividades, cujas autorizações foram emitidas em período posterior ao auto de infração emitido pelo IBAMA. - As sanções impostas pelo Administrador aos administrados devem guardar uma relação de proporcionalidade e razoabilidade com a infração cometida. In casu, a aplicação de multa no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) apresenta-se juridicamente inadmissível, diante de qualquer prejuízo causado pela atividade desenvolvida, visto que não restou demonstrado pelo IBAMA que a atuação da empresa tenha causado dano ambiental, ou até mesmo poluição do ambiente no local de sua instalação. 2.200-2 de24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. - Diante das circunstâncias trazidas nos

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autos, resta razoável e proporcional a redução da multa para o valor de R$2.000,00 (dois mil reais), no intuito de coibir e prevenir condutas incompatíveis em relação à exploração de atividade potencialmente poluidora ou capaz de causar dano ao meio ambiente, sem prévio licenciamento do órgão competente. - Recurso adesivo do autor parcialmente provido. - Apelação do IBAMA improvida. AC399141 -PB Acórdão-2 (TRF 5ª R.; AC 399141; Proc. 2002.82.00.005628-0;PB; Segunda Turma; Rel. Des. Fed. Francisco Wildo Lacerda Dantas;Julg. 07/07/2009; DJU 28/08/2009; Pág. 368)

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CONCLUSÃO

Há de se notar que estas atividades, muitas vezes, receberam todos os investimentos possíveis de uma família, porquanto é o único meio de subsistência destas, assim como de seus empregados. Os incentivos previstos às atividades, na Lei nº 5197/67, deveria se fazer sentir, sobretudo e prioritariamente, na gestão administrativa dos processos que envolvem os empreendimentos de fauna, ainda mais na existência de erros como os aqui relatados com o SISFAUNA que trata de mais uma “autorização” obrigatória, entre outros.

Uma vez que os Estados, assim como Prefeituras, através de seus órgãos ambientais, não licenciam a atividade de criação e comércio de fauna silvestre e o IBAMA também não o faz, na previsão da Lei (em conformidade com a Res. CONAMA 237/97), fica estes e demais empreendimentos no limbo administrativo e à mercê de uma insegurança jurídica inadmissível para qualquer iniciativa econômica.

É impositivo o pedidos de:

1. O Licenciamento Ambiental, na forma da Lei, que desde a LC 140/11 é competência do Estado, ainda que estes não estejam preparados para iniciar tal gestão, caso de Santa Catarina;

2. O IBAMA já não pode proceder no Licenciamento, conforme previsão da IN 03/1999, nem exigir tal procedimento do criador uma vez que o Estado não iniciou a gestão e que o IBAMA quando deveria, se excusou de fazê-lo, criado uma “autorização” para a atividade (IN 169/08) que é muito diferente do instituto do Licenciamento, certamente criando mais insegurança jurídica que a existente;

3. Tendo em vista a desastrosa operacionalização do sistema de fauna (SISFAUNA), os procedimentos devem ser completamente revistos, e conforme informação do IBAMA à ABRASE, os analista tem acesso direto para desbloquear tal sistema e efetivar a concessão da AM ao criadouro (sob pena de improbidade e abuso de poder ao causar danos irreversíveis ao empreendedor pela não execução de previsto no

art. 5 da IN 169/08;

4. Considerando o estabelecimento já registrado no IBAMA, antes do SISFAUNA (registros recebidos antes de 1998 e no Cadastro Técnico Federal) e, portanto, não teria necessidade de refazer todo o processo de registro e somente a

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imputação de dados no sistema, conforme previsão da própria IN 169/08, o estabelecimento deve requerer a emissão de sua “Autorização de Manejo”, independente de problemas do sistema, até mesmo porque já havia cumprido as informações neste.

5. Em razão da falta de informação e orientação do órgão aos empreendimentos, e a dificuldade de gestão para assegurar os direitos legais dos empreendedores, o órgão deveria obrigatoriamente que notificar ao administrado as orientações necessárias para sanar eventuais equívocos criados não por este, mas pelas situações externas de lacunas e insegurança jurídica, aqui expostas, geradas pelo IBAMA.

Conforme previsão da Constituição Federal, Artigo 5º:

Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade (...)

Ao servidor público que afirmar a questão da ilegalidade deve ser solicitado que tal afirmação seja conduzida de forma escrita e devidamente firmada, para as devidas providências legais. O mesmo cabendo a eventuais autuações baseadas em “falta de autorização para funcionar”.

As ações executadas por agentes públicos que sejam decididas sobre a afirmação de que “não terem autorização”, baseando-se em falta de Autorização de Manejo, mas que tenham intentado transpugnar o deletério sistema do SISFAUNA são, no entender desta Comissão, abusivas, inaceitáveis e passíveis de representação. Até mesmo porque o IBAMA NÃO designou funcionários, como previsto na norma, para acompanhar a evolução e dúvidas de preenchimento e pendências do sistema. Perdas, danos e lucros cessantes devem ser requeridos judicialmente do órgão gestor, bem como de seus funcionários ineficientes e comprometidos com filosofias que não estão expressas em Lei e, portanto devem ser definitivamente enterradas em nome da impessoalidade, da legalidade, do devido processo legal e das garantias dos administrados de boa fé.

NO CASO EM TELA, DO CRIADOURO VILSON C. ZAREMBSKI É INEGÁVEL SEU DIREITO A OBTENÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE MANEJO PREVISTA PELA IN 169/08, COM BASE EM SEU ART, 5º. A REITERADA REPETIÇÃO DE “NECESSIDADE DE LICENCIAMENTO” FEITA PELOS ANALISTAS QUE ADMINISTRAM O CASO É UM MANTO PARA TRAZER O EMPREENDEDOR A ILEGALIDADE. CONTUDO O VERDADEITO LICENCIAMENTO AMBIENTAL, OBRIGAÇÃO DO IBAMA DE 1999 A 2008, PREVISTO POR RESOLUÇÃO CONAMA (237/1997) NUNCA FOI EFETIVADO POR INEFICÁCIA COMPLETA DO ÓRGÃO.

CABE AO IBAMA, AFASTANDO LAUDOS, NOTAS, OFÍCIOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS, ASSEGURAR AO CRIADOURO A SUA AUTORIZAÇÃO, SOB PENA DE SE IGNORAR SOLENEMENTE E DE FORMA IMPROBE O DEVIDO PROCESSO LEGAL E OS DIREITOS INDIVIDUAIS, QUE ORA SE FAZ NECESSÁRIO IMPOR.

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Estimado Associado, este é o parecer dos Senhores Conselheiros, que encaminhamos à vossa consideração.

Atenciosamente,

MSc. Sr. Luiz Paulo Meira Lopes do Amaral 2

PRESIDENTE ABRASE RELATOR DAS COMISSÕES TÉCNICA E JURÍDICA

Comissão Técnica ABRASE

Dr. Jeferson Pires Médico Veterinário

Co-relator Médico Veterinário, Mestre em Microbiologia, Gerente de

Veterinária do HV Candido Mendes,

Comissão de Normas ABRASE

Vanderson Santana Advogado Co-relator

Advogado, Mestre em Direito UCAM/RJ,

Sr. Vinicius R. Ferreira Zootecnista

Sra. Márcia Weinzetl Bióloga

Dr. Bruno Mendes Gonçalves Médico Veterinário

Dr. João C. Nicolella Advogado

Dr. Bruno Mendes Gonçalves Advogado

Hélio J. Bastos Advogado

Dr. Elber Otero Assistente

*2 Luiz Paulo M. L. do Amaral: Geógrafo (PUC-RJ) e Administrador, Técnico em Gestão e Administração de Empresas (ETB – Baleares, Espanha), Pós graduado em Análise e Avaliação Ambiental (PUC-RJ), Mestre em Gestão, Acesso e Conservação de Espécies da Fauna Ameaçada (UNIA-CITES, Espanha), Bacharel em Direito (PUC-RJ / UCAM), Ex Subsecretário Municipal de Promoção e Defesa Animal da Prefeitura do Rio de Janeiro. Foi membro do Conselho Curador da Fundação RIOZOO (Jardim Zoológico da Cidade do Rio de Janeiro), Presidente Substituto da Comissão Carioca de Proteção Animal e Membro Permanente do Grupo de Trabalho de Fauna da Câmara Técnica de Biodiversidade do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente). Membro da Câmara Setorial do Mercado PET do MAPA - Ministério da Agricultura, consultor ambiental e palestrante em Universidades e Instituições (Públicas e Privadas) e eventos ambientais. Professor de Bens Ambientais do Instituto AVM. Membro da Comissão Técnica e Comissão de Normas da ABRASE. Autor do Livro “Criação em cativeiro com fins comerciais na CITES – Proposta Regulatória para o Brasil”, também publicado na web-site do PNUMA-CITES-UNIA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) como material de dissertação (ISBN: 978-85-4090079-0). Curriculum Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/busca textual/visualizacv.do?id=K4493322A1

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALEM, G. S. Controle dos Atos Administrativos e o Princípio da Proporcionalidade e Razoabilidade. Comissão de Direito Administrativo da OAB/SP, Artigo da web site da OAB/SP. Disponível em <http://www.oabsp.org. br/comissoes2010/direito-administrativo/artigos/controle_atosadministrativos.pdf/view? searchterm=None>. Acesso em 22 ago. 2013. ALMEIDA, J.L.T.; VALLE, S. Biossegurança no ano 2010: o futuro em nossas mãos? Bioética, Brasília, v. 7, n. 2, p.199-205, 1999. AMARAL, L. P. Cria en cautividad con fines comerciales en la CITES - Propuesta de regulacion para Brasil. Tesis de Maestría. UNIA - Universidad Internacional de Andalucía Baeza, Jaén (España), 2011. 157p. BRASIL. Lei no 10165/00. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e da outras providencias. Brasília, DF. 1999. BENCHIMOL, JL., coord. Febre amarela: a doença e a vacina, uma história inacabada [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2001. 470 p. ISBN 85-85676-98-1. Available from SciELO Books. <http://books.scielo.org> BRASIL LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. D.O.U., Brasília, 09 de setembro de 1981. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm>. Acesso em 18 dez. 2013. _______. Decreto Nº 4339/2002 - Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional da Biodiversidade. D.O.U., Brasília DF, 22 de agosto de 2002. Disponível em <www.planalto.gov.br/legisla>, Presidência da República, Casa Civil, legislação. Acesso em: 17 dez. 2013. _______. Lei nº. 5.197/1967 - Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras providências. D.O.U., Brasília DF, 3 de janeiro de 1967, disponível em <www.planalto.gov.br/legisla>, Presidência da República, Casa Civil, legislação. Acesso em: 16 dez. 2013. _______. Lei nº 6.938/1981 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. D.O.U., Brasília DF, 31 de agosto de 1981. Disponível em <www.planalto.gov.br/legisla>, Presidência da República, Casa Civil, legislação. Acesso em: 18 set. 2013. _______. Lei nº. 9605/1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. D.O.U., Brasília DF, 12 de fevereiro 1998. Disponível em <www.planalto.gov.br/legisla>, Presidência da República, Casa Civil, legislação. Acesso em: 15 dez. 2013. _______. Lei nº 9784/99. Dispõem sobre o processo administrativo e dá outras providências D.O.U., Brasília DF, 29 de janeiro 1999. Disponível em <www.planalto.gov.br/legisla>, Presidência da República, Casa Civil, legislação. Acesso em: 17 dez. 2013..

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_______. Lei nº 10.165/1999 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. D.O.U., Brasília DF, 27 de dezembro de 2000. Disponível em <www.planalto.gov.br/legisla>, Presidência da República, Casa Civil, legislação. Acesso em: 17 dez. 2013. _______. Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011. Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora. D.O.U., Brasília DF, 8 de dezembro de 2011. Disponível em <www.planalto.gov.br/legisla>, Presidência da República, Casa Civil, legislação. Acesso em: 17 dez. 2013. _______. MMA – Ministério do Meio Ambiente. Instrução Normativa Nº 169/2008 do IBAMA – Institui e normatiza as categorias de uso e manejo da fauna silvestre em cativeiro em território brasileiro. D.O.U., DF, 15 abr. 1999. Disponível em <www.ibama.gov.br/fauna/legisla>, página Fauna, legislação. Acesso em: 15 dez. 2013. _______. MMA – IBAMA. Questionamentos e comentários das normas e regulamentos de criação e comercialização de animais silvestres. Processo Administrativo nº 02001.003177/2001-72. COEFA/IBAMA Sede, Brasília, DF, 2001. ______. MMA – IBAMA. Orientações jurídicas uniformizadas a fiscalização do IBAMA. Processo Administrativo nº 02001.003409/2005. CONEP/IBAMA Sede, Brasília, DF, 2005. _______. MMA – IBAMA. Portaria no. 117/97. Dispõe sobre a comercialização de animais silvestres brasileiros. Publicado no D. O. U de 16/10/97 Seção 01 Página 23489/490. Brasília, DF, 1997. _______. MMA – IBAMA. Portaria no. 118/98. Dispõe sobre a Normatização do funcionamento de criadouros de animais da fauna silvestre brasileira com fins econômicos e industriais. Publicado no D. O. U de 17/11/97, Seçao 1 página 26564. Brasília, DF. 1998 CÂMARA FEDERAL DO CONGRESSO NACIONAL. Analise Técnica, Administrativa, Jurídica e Questionamentos sobre o Processo Administrativo do IBAMA no 02001.003698/2012-82 – Coordenação de Fauna Silvestre CGFAU/DBFLO/IBAMA Brasília. — Referente a elaboração da "lista das espécies da fauna silvestre nativa que poderão ser criadas e comercializadas “como animais de estimação” Lista Pet (iniciado em 26/06/12) — Elaboração: Grupo Interdisciplinar de Especialistas para a Frente Parlamentar Pet, Ville, B et all. Analise para a Bancada Pet / Ouvidoria Parlamentar - Câmara dos Deputados, Brasília, DF,05 de novembro de 2013. CARVALHO FILHO. J. S.. Manual de Direito Administrativo, 18ª edição, revista, ampliada e atualizada até 30.06.2007. Lumen Juris Editora, 2007. CBRO - Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (2011) Listas das aves do Brasil. 10ª Edição. Disponível em <http://www.cbro.org.br>. Acesso em: 16 dez. 2013. CERNUDA, B. Abril 2007. Destino Exoticas. Gestión de animales exóticos procedentes del comercio de mascotas en la Peninsula Iberica. ONG Vida Silvestre Ibérica. Em: http://www.vidasilvestreiberica.org/es/content/informe-destino-exoticasgestion- de-animales-exoticos-procedentes-del-comercio-de-mascotas-e. Acesso 17 dez. 2013.

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CONSEMA Resolução nº 08/2012 dispõe sobre as espécies invasoras no Estado de Santa Catarina e dá providências para controle ou erradicação destas. Florianópolis, SC, 2012. FECCHIO, R. Prevalência de lesões orais em macaco prego (Cebus apella) mantidos em cativeiro no Estado de São Paulo. Monografia de Graduação de Medicina Veterinária da Universidade Metodista de São Paulo. Prof. Orientador Dr. Nílton A. Zanco. São Bernardo do Campo, SP. 2005. Disponível em <http://www.usp.br/ locfmvz/download/Artigos/lesoes%20orais%20em%20macacos%20prego.pdf>.Acesso 16 dez 2013. FOTIN C.M.P. 2005. Levantamento prospectivo dos animais silvestres, exóticos e domésticos não convencionais, em cativeiro domiciliar, atendidos em clínicas particulares no município de São Paulo: aspectos do manejo e principais afecções. Dissertação de Mestrado em Patologia Experimental e Comparada, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. 206p. IUCN, 2011. Base de dados de espécies invasoras. GISD – Global Invasive Species Database. Disponível em http://www.issg.org/database/welcome/. Acesso em 14 de dez 2013. MACHADO, PAULO A. R. - Criação de aves silvestres e exóticas em cativeiro, Revista TTA, Ano 2 n°08, de janeiro de 1999, disponível em <www.cpt.com.br/revista>, acesso em 14 dez. 2013. MEIRELLES, Hely Lopes, Délcio Balestero Aleixo, José Emmanuel Burle Filho. Direito administrativo brasileiro. São Paulo, Malheiros, 2013. 925 pp. ISBN: 9788539201594 MOURÃO, G. Fauna silvestre: proteção demais atrapalha. Ciência hoje, v. 27, n. 158, p.36-40, mar. 2000. OJASTI, J. Estudio sobre el estado actual de las especies exoticas estudio nacional. Estrategia regional de biodiversidad para los países del trópico andino. Convenio de Cooperación Técnica. ONG Comunidad Andina. Caracas, Venezuela, Abril 2001. Em www.comunidadandina.org/bda/docs/CAN-BIO-0012.pdf. Acesso em 4 de junho de 2011. PEREIRA et all. Ocorrência de hepatites virais, helmintíases e protozooses em primatas neotropicais procedentes de criação domiciliar: afecções de transmissão fecal-oral com potencial zoonótico. Revista Pan-Amazônica de Saúde On-line ISSN 2176-6223 Rev Pan-Amaz Saude vol.1 no.3 Ananindeua Sept. 2010 SAITO,C.H. et all . Conflitos entre macacos-prego e visitantes no parque nacional de brasília: possíveis soluções. Revista Sociedade & Natureza, Uberlândia, 22 (3): 515-524, dez. 2010. Disponível em <http://www.seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/ article/view/9955/pdf_15>. Acesso 16 dez 2013. SERENO, Hérica. Legislação de fauna no Brasil: contextualização e análise. Monografia Curso de Engenharia Florestal apresentada ao Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica, RJ, 2007. Disponível em: <http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/Monografia%20Herica%20Gomes%20Sereno.ppd>. Acesso em: 16 dez. 2013. SILVA, José Afonso. Direito ambiental constitucional. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros Ed., 2002.

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DOC. 1

ANEXOS SOBRE ZOONOSES E ESPÉCIES INVASORAS ATÉ PÁGINA 41

QUADRO DE ZOONOSES PARA COMPARAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO DOS VETORES DE TRANSMISSÃO – FUNDAMENTOS QUE NÃO EXCLUEM ESPÉCIES COMO EXPOSTO PELO IBAMA

. TABELA DE PROVÁVEL IMPACTO DE INTENSIFICAÇÃO EM ZOONOSES PRIORITÁRIAS

Zoonoses com prováveis impactos da intensificação do agronegócio

DOENÇAS ASSOCIAÇÕES PROFILAXIA

Doenças Gastrointestinais (zoonótica)

A maioria das zoonoses gastro- intestinais são de origem alimentar e, provavelmente, aumentam com a intensificação e prolongamento associados a ramificação das cadeias de abastecimento alimentar . muitos doenças gastrointestinal são zoonoses de pequenos sinais visíveis nos animais

reduzindo os incentivos dos agricultores para o controle

Leptospirose A leptospirose é associada com as fazendas menores, e pasteio - especialmente com água estagnada

Intensificação do controle pode reduzir a prevalência

Cisticercose Associado com free-range , criação livre de porcos Intensificação da limpesa reduz a incidência

Tuberculose ( Zoonótica)

associada às explorações de maior dimensão e sistemas confinados

A Intensificação tende a aumentar

Raiva Sem ligação clara Transmissão a humanos de mordidas de cães, gatos e algumas espécies de mamíferos selvagens

Leishmaniose Sem ligação clara Transmitida por flebotomíneos, sendo os cães domésticos os o reservatórios mais importantes

Brucelose Associado com fazendas maiores e sistemas confinados Intensificação do sistema irá aumentar. A inseminação artificial, com a intensificação dos procedimentos pode trazer redução

Equinococose associados à alimentação pequenas para os cães Mais comum em sistemas extensivos

Toxoplasmose Algumas evidências indicam serem mais comuns em grande sistemas

Associado com roedores

Q Fever – febre Q Sem ligação clara

Tripanossomíase ( zoonótica)

intensificação de controle reduz o risco através da remoção de habitat de hospedeiros em animais selvagens

Anthrax Sem ligação clara

Hepatite E Extensão da transmissão de porcos não claras Chaga mais associada com sistemas extensivos

Chagas Associada aos sistemas extensivos

Chickungunya Associada aos sistemas extensivos Associação com incursões em áreas de floresta

Clostridium Sem ligação clara Presente em animais de fazendas mas transmissão ainda nã é clara

Dengue fever Transmissão antroponótica Sistema de produção animal não é claro, transmissor confirmado mosquitos

Ebola Intensificação de produção perto de morcegos é um dos riscos

Hanta disease Transmissão por roedores Não associada a fazendas

Avian influenza Associada a grande densidade em criação de aves (frango, patos etc) para abate

Não claro o,link com a intensificação destes sistemas

Encephalopatia Espongiforme Bovina

Associada a sistemas intensivos

Psittacosis Sem ligação clara

Japanese encephalitis

Associada a sistemas intensivos de criação de arroz

Buffalo pox Sem ligação clara

Rift Valley fever Deve crescer com a intensificação de criações intensivas e irrigação

Source: Report to Department for International Development, UK. Mapping of poverty and likely zoonoses hotspots - Zoonoses Project 4, Report sumbitted 18th June 2012. In: < http://r4d.dfid.gov.uk/pdf/outputs/livestock/ZooMap DFIDreport18June2012FINALsm.pdf >.

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QUADROS DE ZOONOSIS PARA COMPARAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO DOS VETORES DE TRANSMISSÃO

Zoonoses - Animals Can Make You Sick

SOURCE: MICHIGAN STATE UNIVERSITY EXTENSION . ZOONOSES - ANIMALS CAN MAKE YOU

SICK1KENNETH D. ROSENMAN, M.D., OCCUPATIONAL MEDICINE, MICHIGAN STATE UNIVERSITY, 5/92. FUNDED BY THE NATIONAL INSTITUTE OF OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH - #UO5/CC-4506052-01.

REVIEWED FOR NASD: 04/2002

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QUADROS DE ZOONOSIS PARA COMPARAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO DOS VETORES DE TRANSMISSÃO

PATHOGENS SELECTED FROM THE EZIP (EMERGING ZOONOSES INFORMATION AND

PRIORITY SYSTEM) LIST CAPABLE TO INFECT COMPANION ANIMALS AND HORSES

WITH THE SYNDROME.

Clinical symptom and

endogenous Infected

Species Predominant syndrome

Chlamydophila psittaci

Q fever

E coli shigatixon

Salmonella (multiresistant strains)

Leptospira interrogans

Cowpox virus

Giardia lamblia/duodenalis

European bat lyssa virus

Yersinia enterocolitica

Anaplasma phagocytophila

Mycobacterium avium

Pasteurella multocida

Borrelia spp.

Staphylococcus aureus methicilline resistant (MRSA)

Toxocara canis

Influenza A virus (avian) H5N1

Clostridium difficile

avian

cat/dog

cat/dog

cat/dog/horse/reptile

dog/horse

cat/rat

cat/dog

cat/dog

mammals

horse

avian

cat/dog

dog

horse

dog

avian

dog/horse

respiratory

abortion?

gastro-intestinal

gastro-intestinal

systemic

cutaneous

gastro-intestinal

neurological

gastro-intestinal

systemic

respiratory

respiratory

systemic/locomotion

superficial infections (skin lesions, surgery)

no clinical syndrom/gastro-intestinal

respiratory

gastro-intestinal

Clinical symptom and

exogenous

Species Predominant syndrome

Brucella suis

Dirofilaria immitis

Leishmania spp

West Nile

Classic rabies virus

Yersinia pestis

Francisella tularensis Eastern equine encephalitis virus

Venezuelan equine encephalitis virus Western equine encephalitis virus

Burkholderia pseudomallei

Japanese encephalitis virus Borna virus disease

pets/horses

cat/dog

dog/horse

horse (dog)/avian

cat/dog

cat/rodent

rabbit/rodent/(dog/cat subclinical) horse

horse horse

horse

horse

all mammalia

no clinical syndrom/abortion

respiratory/circulation

cutaneous/systemic

neurological

neurological

systemic

systemic neurological

neurological

neurological

respiratory

neurological

neurological

No clinical symptom and

endogenous

Species Predominant syndrome

Bartonella hensela

Capnocytophaga canimorsus

Toxoplasma gondii

Echinococcus multilocularis

cat

dog

cat

dog

No clinical symptom and

exogenous

Species Predominant syndrome

Echinococcus granulosus

Rickettsia slovaca

Rickettsia conorii

Tickborne encephalitis

dog

dog

dog

dog

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QUADROS DE ZOONOSIS PARA COMPARAÇÃO E EVIDENCIAÇÃO DOS VETORES DE TRANSMISSÃO

WWWW oooo rrrr llll dddd OOOO rrrr gggg aaaa nnnn iiii ssss aaaa tttt iiii oooo nnnn ////ffff oooo r r r r AAAA nnnn iiii mmmm aaaa llll HHHH eeee aaaa llll tttt hhhh

World Animal Health Information Database

Zoonoses in Humans Year : 2010 Brazil Disease Cases Deaths Specials Animals Vectors

Leishmaniosis 24820 229 dogs

Leptospirosis 3399 350 Rats, cats

Salmonellosis 869 0 Dogs, cats,, hamsters, reptiles

Listeriosis 760 Contamined food

Toxoplasmosis 727 cats, pigs, goats, cattle

Hantavirus pulmonary syndrome 129 53 Wild rats

Campylobacteriosis 60 poultry

Swine erysipelas 49 pigs

Brucellosis 26 Dogs,

Rabies 3 3 Dogs, cats, bats, others

Botulism 1 0 Contamined meat

N. w. screwworm (C. hominivorax) +.. +.. insects

Bovine tuberculosis +.. +.. cattles

Bovine cysticercosis +.. +.. cattles

Porcine cysticercosis +.. +.. insects

Avian chlamydiosis +.. +.. birds

Zoonoses in Humans Year : 2011 Brazil

Disease Cases Deaths Animal Vectors

Leishmaniosis 25203 267 dogs

Leptospirosis 4834 434 Rats, cats

Salmonellosis 653 0 Dogs, cats,, hamsters, reptiles

Hantavirus pulmonary syndrome 117 63 Wildd rats

Brucellosis 25 0 Dogs

Botulism 10 3 Dogs, cattles

Q fever 8 0 digs ,cats, goats

Rabies 2 2 Dogs, cats, bats, others

Echinococcosis/hydatidosis +.. +.. Dogs, goats

N. w. screwworm (C. hominivorax) +.. +.. insects

Bovine tuberculosis +.. +.. cattles

Bovine cysticercosis +.. +.. cattles

Porcine cysticercosis +.. +.. insects

Avian chlamydiosis +.. +.. birds

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Zoonoses in Humans Year : 2012 Brazil

Disease Cases Deaths Animal Vectors

Leishmaniosis 26325 220 dogs

Leptospirosis 3056 247 Rats, cats

Salmonellosis 757 0 dogs, cats, hamsters, reptiles,,

Brucellosis 91 0 Dogs, cattles

Hantavirus pulmonary syndrome 84 33 Ratos silvestres

Toxoplasmosis 16 0 cats, pigs, goats, cattles

Botulism 10 1 Dogs, cattles

Anthrax 6 1 Cattles, others

Rabies 5 5 Dogs, cats, bats, others

Echinococcosis/hydatidosis +.. +.. Dogs, goats

Q fever +.. +.. Dogs, cats, goats

Screwworm (C. hominivorax) +.. +.. insects

Bovine tuberculosis +.. +.. cattles

Bovine cysticercosis +.. +.. cattles

Porcine cysticercosis +.. +.. insects

Avian chlamydiosis +.. +.. birds

SOURCES: OIE - World Organisation for Animal Health – World Animal Health Information Database (WAHID) Interface, in <http://www.oie.int/wahis_2/public/wahid.php/Countryinformation/Zoonoses> c/c OIE - Disease Information - Animal Disease Information Summaries, in <http://www.oie.int/en/for -the-media/animal-diseases/animal-disease-information-summaries/>.

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VERTEBRADOS INCLUSOS NA LISTA DAS 100 PIORES ESPÉCIES INVASORAS NO MUNDO, E A POSIÇÃO DE CADA UM NO QUADRO GERAL DA LISTA INTEGRAL DO GISD UNION FOR CONSERVATION OF NATURE

DO GISD QUE POSSUEM METODOLOGIAS DIFERENTES (CONFORME INDICATIVOS DOS WEBSITES RESPECTIVOS) E LISTA OFICIAL (MMA,2011

THE VERTEBRATES INCLUDED IN THE 100 OF THE WORLD'S WORST INVASIVE ALIEN SPECIES LIST, AND ITS POSITIONS IN THE GISD LIST

(100 OF THE WORLD'S WORST INVASIVE ALIEN SPECIES)

Welcome to "One Hundred of the World's Worst Invasive Alien Species", funded by La Fondation TOTAL, and part of the Global InInvasive species have been recognised globally as a major threat to biodiversity (the collected wealth of organisms) as well as to agriculture and other human interests.

It is very difficult to identify 100 invasive species from around the world that really are "worse" than any others. Species ecosystems are very complex. Some species may have invaded only a restricted region, but have a high probability of expandingdamage (e.g. see Boiga irregularis: the brown tree snake). Other species may already be globMany biological families or genera contain large numbers of invasive species, often with similar impacts

Species were selected for the list according to two criteria: their serious impact onimportant issues surrounding biological invasion. To ensure the inclusion of a wide variety of examples, only one species froAbsence from the list does not imply that a species poses a lesser threat. For any queries to do with this database, please contact:

2013 Update

Rinderpest virus a species of morbillivirus causing cattle plague, a highly fatalof the World's Worst Invasive Alien Species'. Rinderpest virus was declared eradicated in the wild in 2010

A global survey was conducted in 2013 to nominate a replacement for the Rinderpest virus on the '100 of the World's Worst Inv650 invasion biologists participated in the survey. The floating aquatic fern virus. The results are published in Nature- see Alien species: Monster fern makes IUCN invader list

Salvinia molesta thrives in slow-moving, nutrientwaterbody (via water currents) and between waterbodies (mats that reduce water-flow and lower light and oxygen levels in the water. This stagnant dark environment negatively affects, the biodiversity and of freshwater species, including fish and submerged aquatic plantalso poses a severe threat to socio-economic activities that are dependent on open, flowing and/or high quality waterbodies, including hydrogeneration, fishing and boat transport.

*Luque GM, Bellard C, Bertelsmeier C, Bonnaud E, Genovesi P, Simberloff D, Courchamp, F (2013) Nature, 498, 37

The vertebrates included in The 100 of the World's Worst

3. Acridotheres tristis (bird)

The common myna (Acridotheres tristis), also called the Indian myna,close association with humans. It competes with small mammals and bird for nesting hollows and on some islands, such as Hawaii and Fiji, it preys on other birds' eggs and chicks. It presents a threat to indigeparrots and other birdlife, in Australia and elsewhere.

Common Names: brun majna, Calcutta myna, common myna, German Indischer mynah, Hirtenmaina, hjarðmænir, house myna, Indian myna, Indian mynah, kabairohakka, maina, mainá común

comune, mainato, majna brunatna, majna obecná, manu, manu kaomani, manu kavamani, manu rataro, manu teve, Martin triste, merle des Moluques, mynah, pihamaina, piru, talking myna, treurmainaGiant reed (Arundo donax) invades riparian areas, alteridisplacing native species. Long ‘lag times’ between introduction and development of negative impacts are

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VERTEBRADOS INCLUSOS NA LISTA DAS 100 PIORES ESPÉCIES INVASORAS NO MUNDO, E A POSIÇÃO DE CADA UM NO QUADRO GERAL DA LISTA INTEGRAL DO GISD – (GLOBAL INVASIVE SPECIES –UNION FOR CONSERVATION OF NATURE) , QUADROS COMPARATIVOS ENTRE DADOS DO INSITUTTO HORUS E

DO GISD QUE POSSUEM METODOLOGIAS DIFERENTES (CONFORME INDICATIVOS DOS WEBSITES RESPECTIVOS) E LISTA OFICIAL (MMA,2011- ESTADO DE SANTA CATARINA, SÃO PAULO E PARANÁ)

VERTEBRATES INCLUDED IN THE 100 OF THE WORLD'S WORST INVASIVE ALIEN SPECIES LIST, AND ITS POSITIONS IN THE GISD LIST

(100 OF THE WORLD'S WORST INVASIVE ALIEN SPECIES)

Welcome to "One Hundred of the World's Worst Invasive Alien Species", funded by La Fondation TOTAL, and part of the Global InInvasive species have been recognised globally as a major threat to biodiversity (the collected wealth of the world's species of plants, animals and other organisms) as well as to agriculture and other human interests.

It is very difficult to identify 100 invasive species from around the world that really are "worse" than any others. Species ecosystems are very complex. Some species may have invaded only a restricted region, but have a high probability of expanding

: the brown tree snake). Other species may already be globally widespread, and causing cumulative but less visible damage. Many biological families or genera contain large numbers of invasive species, often with similar impacts

Species were selected for the list according to two criteria: their serious impact on biological diversity and/or human activities, and their illustration of important issues surrounding biological invasion. To ensure the inclusion of a wide variety of examples, only one species fro

imply that a species poses a lesser threat. For any queries to do with this database, please contact:

Rinderpest virus a species of morbillivirus causing cattle plague, a highly fatal viral disease of domestic cattle, buffaloes and yaks was listed as one of the '100 Rinderpest virus was declared eradicated in the wild in 2010.

A global survey was conducted in 2013 to nominate a replacement for the Rinderpest virus on the '100 of the World's Worst Inv650 invasion biologists participated in the survey. The floating aquatic fern Salvinia molesta gained the most votes and was selected to replace the Rinderpest

Alien species: Monster fern makes IUCN invader list*.

moving, nutrient-rich warm freshwater. A rapidly growing competitive plant, it is dispersed long distances within a water currents) and between waterbodies (via animals and contaminated equipment, boats or vehicles).

flow and lower light and oxygen levels in the water. This stagnant dark environment negatively affects, the biodiversity and of freshwater species, including fish and submerged aquatic plants. S. molesta can alter wetland ecosystems and cause wetland habitat loss. Salvinia invasion

economic activities that are dependent on open, flowing and/or high quality waterbodies, including hydro

*Luque GM, Bellard C, Bertelsmeier C, Bonnaud E, Genovesi P, Simberloff D, Courchamp, F (2013) Alien species: Monster fern makes IUCN invader list.

The vertebrates included in The 100 of the World's Worst Invasive Alien Species List,

and its positions in the GISD list

The common myna (Acridotheres tristis), also called the Indian myna, is a highly commensal Passerine that lives in close association with humans. It competes with small mammals and bird for nesting hollows and on some islands, such as Hawaii and Fiji, it preys on other birds' eggs and chicks. It presents a threat to indigeparrots and other birdlife, in Australia and elsewhere.

brun majna, Calcutta myna, common myna, German Indischer mynah, Hirtenmaina, hjarðmænir, house myna, Indian myna, Indian mynah, kabairohakka, maina, mainá común, maina

comune, mainato, majna brunatna, majna obecná, manu, manu kaomani, manu kavamani, manu rataro, manu teve, Martin triste, merle des Moluques, mynah, pihamaina, piru, talking myna, treurmainaGiant reed (Arundo donax) invades riparian areas, altering the hydrology, nutrient cycling and fire regime and displacing native species. Long ‘lag times’ between introduction and development of negative impacts are

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VERTEBRADOS INCLUSOS NA LISTA DAS 100 PIORES ESPÉCIES INVASORAS NO MUNDO, E A POSIÇÃO DE CADA –IUCN (INTERNATIONAL

QUADROS COMPARATIVOS ENTRE DADOS DO INSITUTTO HORUS E DO GISD QUE POSSUEM METODOLOGIAS DIFERENTES (CONFORME INDICATIVOS DOS WEBSITES

ESTADO DE SANTA CATARINA, SÃO PAULO E PARANÁ)

VERTEBRATES INCLUDED IN THE 100 OF THE WORLD'S WORST INVASIVE ALIEN SPECIES LIST, AND ITS POSITIONS IN THE GISD LIST

(100 OF THE WORLD'S WORST INVASIVE ALIEN SPECIES)

Welcome to "One Hundred of the World's Worst Invasive Alien Species", funded by La Fondation TOTAL, and part of the Global Invasive Species Database. the world's species of plants, animals and other

It is very difficult to identify 100 invasive species from around the world that really are "worse" than any others. Species and their interactions with ecosystems are very complex. Some species may have invaded only a restricted region, but have a high probability of expanding and causing further great

ally widespread, and causing cumulative but less visible damage.

biological diversity and/or human activities, and their illustration of important issues surrounding biological invasion. To ensure the inclusion of a wide variety of examples, only one species from each genus was selected.

imply that a species poses a lesser threat. For any queries to do with this database, please contact: [email protected]

viral disease of domestic cattle, buffaloes and yaks was listed as one of the '100

A global survey was conducted in 2013 to nominate a replacement for the Rinderpest virus on the '100 of the World's Worst Invasive Alien Species' list. Over ed the most votes and was selected to replace the Rinderpest

rich warm freshwater. A rapidly growing competitive plant, it is dispersed long distances within a animals and contaminated equipment, boats or vehicles). S. molesta can form dense vegetation

flow and lower light and oxygen levels in the water. This stagnant dark environment negatively affects, the biodiversity and abundance can alter wetland ecosystems and cause wetland habitat loss. Salvinia invasion

economic activities that are dependent on open, flowing and/or high quality waterbodies, including hydro-electricity

Alien species: Monster fern makes IUCN invader list.

Invasive Alien Species List,

is a highly commensal Passerine that lives in close association with humans. It competes with small mammals and bird for nesting hollows and on some islands, such as Hawaii and Fiji, it preys on other birds' eggs and chicks. It presents a threat to indigenous biota, particularly

brun majna, Calcutta myna, common myna, German Indischer mynah, Hirtenmaina, hjarðmænir,

comune, mainato, majna brunatna, majna obecná, manu, manu kaomani, manu kavamani, manu rataro, manu teve, Martin triste, merle des Moluques, mynah, pihamaina, piru, talking myna, treurmaina

ng the hydrology, nutrient cycling and fire regime and displacing native species. Long ‘lag times’ between introduction and development of negative impacts are

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documented in some invasive species; the development of giant reed as a serious problem in California may

havetaken more than 400 years. The opportunity to control this weed before it becomes a problem should be taken as once established it becomes difficult to control. Common Names: arundo grass, bamboo reed, caña, caña común, caña de Castilla, caña de la reina, caña de techar, cana- do-reino, cana-do-brejo, cane, canne de Provence, canno-do-reino, capim-plumoso, carrizo, carrizo grande, cow cane, donax cane, E-grass, fiso palagi, giant cane, giant reed, grand roseau, kaho, kaho folalahi, la canne de Provence, narkhat, ngasau ni vavalangi, Pfahlrohr, reed grass, river cane, Spaanse-riet, Spanisches Rohr, Spanish cane, Spanish reed, wild cane 15. Boiga irregularis (reptile) Native island species are predisposed and vulnerable to local extinction by invaders. When the brown tree snake (Boiga irregularis) was accidentally introduced to Guam it caused the local extinction of most of the island’s native bird and lizard species. It also caused "cascading" ecological effects by removing native pollinators, causing the subsequent decline of native plant species. The ecosystem fragility of other Pacific islands to which cargo flows from Guam has made the potential spread of the brown tree snake from Guam a major concern. Common Names: Braune Nachtbaumnatter, brown catsnake, brown tree snake, culepla, kulebla 16. Rhinella marina (=Bufo marinus) (amphibian)

Cane toads were introduced to many countries as biological control agents for various insect pests of sugarcane and other crops. The cane toads have proved to be pests themselves. They will feed on almost any terrestrial animal and compete with native amphibians for food and breeding habitats. Their toxic secretions are known to cause illness and death in domestic animals that come into contact with them, such as dogs and cats, and wildlife, such as snakes and lizards. Human fatalities have been recorded following ingestion of the eggs or adults. Common Names: Aga-Kröte, bufo toad, bullfrog, cane toad, crapaud, giant American toad, giant toad, kwapp, macao, maco pempen, Maco toro, marine Toad, Suriname toad 17. Capra hircus (mammal)

The goat (Capra hircus) was domesticated 10,000 years ago in the highlands of western Iran. These herbivores have a highly varied diet and are able to ultilise a larger number of plant species than other livestock. Goats alter plant communities and forest structure and threaten vulnerable plant species. The reduction of vegetation reduces shelter options for native animals and overgrazing in native communitties leads to ecosystem degradation. Feral goats spread disease to native animals. Native fauna on islands are particularly susceptible. Common Names: goat, Hausziege 22. Cervus elaphus (mammal)

Red deer (Cervus elaphus) were introduced to several countries, including North and South America, New Zealand and Australia. In Argentina they have invaded several National parks, influencing native flora and fauna and possibly disrupting ecological processes. Of particular concern is possible competition with an endangered deer endemic to the southern parts of Chile and Argentina. They also compete with livestock. Common Names: cerf elaphe, Ciervo colorado, deer, Edelhirsch, elk, European red deer, red deer, Rothirsch, Rotwild, Rothirsch, wapiti 33. Eleutherodactylus coqui (amphibian)

Eleutherodactylus coqui is a relatively small tree frog native to Puerto Rico. The frogs are quite adaptable to different ecological zones and elevations. Their loud call is the main reason they are considered a pest. E. coqui's mating call is its namesake, a high-pitched, two-note "co-qui" (ko-kee') which attains nearly 100 decibels at 0.5 metres. E. coqui have a voracious appetite and there is concern in Hawai‘i, where it has been introduced, that E. coqui may put Hawai‘i’s endemic insect and spider species at risk and compete with endemic birds and other native fauna which rely on insects for food. Common Names: Caribbean tree frog, common coqui, coqui, Puerto Rican treefrog 38. Felis catus (mammal)

Felis catus was domesticated in the eastern Mediterranean c. 3000 years ago. Considering the extent to which cats are valued as pets, it is not surprising that they have since been translocated by humans to almost all parts of the world. Notable predators, cats threaten native birdlife and other fauna, especially on islands where native species have evolved in relative isolation from predators. Common Names: cat, domestic cat, feral cat, Hauskatze, house cat, poti, pusiniveikau 41. Herpestes auropunctatus (mammal)

The small Indian mongoose (Herpestes auropunctatus) has been introduced to many islands worldwide for control of rats and snakes, mainly in tropical areas, but also to islands in the Adriatic Sea. Moreover, it has been introduced successfully in two continental areas: the northeast coast of South America and a Croatian peninsula. Mongooses are diurnal generalist carnivores that thrive in human-altered habitats. Predation by mongoose has had severe impacts on native biodiversity leading to the decline and extirpation of native mammals, birds, reptiles, and amphibians. At least seven species of native vertebrates, including mammals, birds, reptiles, and amphibians, have almost disappeared on Amami-oshima Island since the introduction of the mongoose in 1979. In addition, mongoose carries human and animal diseases, including rabies and human Leptospira bacterium. Common Names: beji, Kleiner Mungo, mangouste, mangus, mweyba, newla, small Indian mongoose 51. Macaca fascicularis (mammal)

Macaca fascicularis (crab-eating macaque) are native to south-east Asia and have been introduced into Mauritius,

Palau (Angaur Island), Hong Kong and parts of Indonesia (Tinjil Island and Papua). They are considered to be

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invasive, or potentially invasive, throughout their introduced range and management may be needed to prevent them from becoming invasive in areas such as Papua and Tinjil. They are opportunistic mammals and reach higher densities in degraded forest areas, including habitats disturbed by humans. They have few natural predators in their introduced ranges. Macaca fascicularis impact native biodiversity by consuming native plants and competing with birds for fruit and seed resources. In addition, they facilitate the dispersal of seeds of exotic plants. Macaca fascicularis may also impact on the commercial sector through their consuming of agriculturally important plant species and damaging of crops. Common Names: crab-eating macaque, long-tailed macaque 58. Mus musculus (mammal)

The house mouse (Mus musculus) probably has a world distribution more extensive than any mammal, apart from humans. Its geographic spread has been facilitated by its commensal relationship with humans which extends back at least 8,000 years. They cause considerable damage to human activities by destroying crops and consuming and/or contaminating food supplies intended for human consumption. They are prolific breeders, sometimes erupting and reaching plague proportions. They have also been implicated in the extinction of indigenous species in ecosystems they have invaded and colonised. An important factor in the success of M. musculus is its behavioural plasticity brought about by the decoupling of genetics and behaviour. This enables M. musculus to adapt quickly and to survive and prosper in new environments. Common Names: biganuelo, field mouse, Hausmaus, house mouse, kiore-iti, raton casero, souris commune, wood mouse 59. Mustela erminea (mammal)

Mustela erminea (the stoat) is an intelligent, versatile predator specialising in small mammals and birds. It is fearless in attacking animals larger than itself and adapted to surviving periodic shortages by storage of surplus kills. In New Zealand it is responsible for a significant amount of damage to populations of native species. Common Names: ermine, ermine, Grosswiesel, Hermelin, hermine, short-tailed weasel, short-tailed weasel, stoat 60. Myocastor coypus (mammal)

Myocastor coypus (coypu) is a large semi-aquatic rodent which originated from South America. However, due to escapes and releases from fur farms there are now large feral populations in North America, Europe and Asia. Their burrows penetrate and damage river banks, dykes and irrigation facilities. Myocastor coypus' feeding methods lead to the destruction of large areas of reed swamp.

Habitat loss caused by coypus impacts plant, insect, bird and fish species.

Common Names: Biberratte, coipù, coypu, nutria, ragondin, ratão-do-banhado, Sumpfbiber 67. Oryctolagus cuniculus (mammal)

Native to southern Europe and North Africa, the rabbit (Oryctolagus cuniculus) has been introduced to all continents, except Antarctica and Asia. In many countries, rabbits cause serious erosion of soils by overgrazing and burrowing, impacting on native species that depend on undamaged ecosystems. Common Names: Europäisches Wildkaninchen, kaninchen, lapin, rabbit 78. Pycnonotus cafer (bird)

Pycnonotus cafer (red-vented bulbul) is a noisy, gregarious bird distinguished by a conspicuous crimson patch below the root of the tail. It is aggressive and chases off other bird species and may also help to spread the seeds of other invasive species. It is an agricultural pest, destroying fruit, flowers, beans, tomatoes and peas. It occurs naturally from Pakistan to southwest China and has been introduced to many Pacific Islands, where it has caused serious problems by eating fruit and vegetable crops, as well as nectar, seeds and buds. Common Names: bulbul à ventre rouge, bulbul cafre, red-vented bulbul, Rußbülbül 79. Lithobates catesbeianus (=Rana catesbeiana) (amphibian)

The American bullfrog (Lithobates catesbeianus (=Rana catesbeiana)) is native to North America. It has been introduced all over the world to over 40 countries and four continents. Many introductions have been intentional with the purpose of establishing new food sources for human consumption. Other populations have been established from unintentional escapes from bullfrog farms. Consequences of the introduction of non-native amphibians to native herpetofauna can be severe. The American bullfrog has been held responsible for outbreaks of the chytrid fungus found to be responsible for declining amphibian populations in Central America and elsewhere. They are also important predators and competitors of endangered native amphibians and fish. The control of this invasive in Europe partly relies upon increasing awareness, monitoring and education about the dangers of releasing pets into the wild. Strict laws are also in place to prevent further introductions. Eradication is achieved largely by physical means including shooting, spears/gigs, bow and arrow, nets and traps. Common Names: bullfrog, grenouille taureau, North American bullfrog, Ochsenfrosch, rana toro, Stierkikker 80. Rattus rattus (mammal)

A native of the Indian sub-continent, the ship rat (Rattus rattus) has now spread throughout the world. It is widespread in forest and woodlands as well as being able to live in and around buildings. It will feed on and damage almost any edible thing. The ship rat is most frequently identified with catastrophic declines of birds on islands. It is very agile and often frequents tree tops searching for food and nesting there in bunches of leaves and twigs. Common Names: black rat, blue rat, bush rat, European house rat, Hausratte, roof rat, ship rat

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85. Sciurus carolinensis (mammal)

The grey squirrel (Sciurus carolinensis) is native to deciduous forests in the USA and has been introduced to the UK, Ireland, Italy and South Africa. In the introduced range grey squirrels damage trees by eating the bark and in Europe they cause the local extinction of red squirrel (Sciurus vulgaris) populations through competition and disease. Common Names: Grauhoernchen, gray squirrel, gr90. Sturnus vulgaris (bird)

Native to Europe, Asia and North Africa, Sturnus vulgaris (the European starling) has been introduced save in neotropic regions. The starling prefers lowland habitats and is an aggressive omnivore. Sturnus vulgaris cost hundreds of millions of dollars in agricultural damage each year and contribute to the decline of local native bird species through competition for resources and nesting spaces.

Common Names: blackbird, common starling, estornino pinto, Europäischer Star, European starling91. Sus scrofa (mammal)

Sus scrofa (feral pigs) are escaped or released domestic animals which have been introduced to many parts of the world. They damage crops, stock and property, and transmit many diseases such as Leptospirosis and Foot and Mouth disease. Rooting pigs dig up large areas of native vegetation and spread weeds, disrupting ecological processes such as succession and species composition. Sus scrofa are omnivorous and their diet can include juvenile land tortoises, sea turtles, sea birds, endemic reptiles and mis complicated by the fact that complete eradication is often not acceptable to communities that value feral pigs for hunting and food. Common Names: kuhukuhu, kune93. Trachemys scripta elegans (reptile)

The red-eared slider (Trachemys scripta52 million individuals exported from the United States to foreign markets between 1989 and 1997. Despite the vast worldwide occurrence of the sliders little is known of their impact on indieducation on the dangers of releasing pet turtles into the wild are needed. Their omnivorous diet and ability to adapt to various habitats, gives them great potential for impacting indigenous habitats.

Common Names: Buchstaben-Schmuckschildkröte, Krasnoukhaya cherepakha, Nordamerikansk terrapin, punakorvakilpikonna, punakõrv-ilukilpkonn, raudonausis vežlys , raudonskruostis vežlys.slider 94. Trichosurus vulpecula (mammal)

The brushtail possum (Trichosurus vulpecula) is a solitary, nocturnal, arboreal marsupial introduced from Australia. It damages native forests in New Zealand by selective feeding on foliage and fruits and also and is a vector for bovine tuberculosis.

Common Names: brushtail possum, Fuchskusu99. Vulpes vulpes (mammal)

The European red fox is probably responsible for declines of some small canids and groundAmerica, and numerous small- and mediumpredation pressure on native fauna within the critical weight range of involved the use of 1080 fox baits.

Common Names: fuchs, lape, lis, raposa, red fox, renard, rev, Rotfuchs, silver, black or cross fox,

ANFIBIOS Coquí común (Eleutherodactylus coqui)Rana toro (Rana catesbeiana) Sapo gigante (Bufo marinus)

AVES Bulbul cafre (Pycnonotus cafer) Estornino pinto (Sturnus vulgaris) Miná común (Acridotheres tristis)

REPTILES Culebra arbórea café (Boiga irregularis)Galápago de Flori da (Trachemys scripta)

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(mammal)

The grey squirrel (Sciurus carolinensis) is native to deciduous forests in the USA and has been introduced to the uth Africa. In the introduced range grey squirrels damage trees by eating the bark and in

Europe they cause the local extinction of red squirrel (Sciurus vulgaris) populations through competition and

Grauhoernchen, gray squirrel, grey squirrel, scoiattolo grigio

Native to Europe, Asia and North Africa, Sturnus vulgaris (the European starling) has been introduced save in neotropic regions. The starling prefers lowland habitats and is an aggressive omnivore. Sturnus vulgaris cost hundreds of millions of dollars in agricultural damage each year and contribute to the decline of local native

ugh competition for resources and nesting spaces. blackbird, common starling, estornino pinto, Europäischer Star, European starling

Sus scrofa (feral pigs) are escaped or released domestic animals which have been introduced to many parts of the world. They damage crops, stock and property, and transmit many diseases such as Leptospirosis and Foot and

g up large areas of native vegetation and spread weeds, disrupting ecological processes such as succession and species composition. Sus scrofa are omnivorous and their diet can include juvenile land tortoises, sea turtles, sea birds, endemic reptiles and macro-invertebrates. Management of Sus scrofa is complicated by the fact that complete eradication is often not acceptable to communities that value feral pigs for

kuhukuhu, kune-kune, petapeta, pig, poretere, razorback, te poaka, Wildschwein(reptile)

scripta elegans) has been the most popular turtle in the pet trade with more than 52 million individuals exported from the United States to foreign markets between 1989 and 1997. Despite the vast worldwide occurrence of the sliders little is known of their impact on indigenous ecosystems, clearly research and education on the dangers of releasing pet turtles into the wild are needed. Their omnivorous diet and ability to adapt to various habitats, gives them great potential for impacting indigenous habitats.

Schmuckschildkröte, Krasnoukhaya cherepakha, Nordamerikansk terrapin, ilukilpkonn, raudonausis vežlys , raudonskruostis vežlys.slider

(mammal)

The brushtail possum (Trichosurus vulpecula) is a solitary, nocturnal, arboreal marsupial introduced from Australia. It damages native forests in New Zealand by selective feeding on foliage and fruits and also and is a vector for bovine tuberculosis.

brushtail possum, Fuchskusu

responsible for declines of some small canids and groundand medium-sized rodents and marsupials in Australia. A programme to reduce

predation pressure on native fauna within the critical weight range of 35 g to 5.5 kg in Western Australia has

fuchs, lape, lis, raposa, red fox, renard, rev, Rotfuchs, silver, black or cross fox,

ESPECIES INCLUSAS

coqui)

(Boiga irregularis) scripta)

MAMÍFEROS

Ardilla gris americana (Sciurus carolinensis)Armiño (Mustela erminea) Cabra (Capra hircus) Ciervo (Cervus elaphus) Coipú (Myocastor coypus) Conejo (Oryctolagus cuniculus)Gato doméstico (Felis catus) Jabalí (Sus scrofa) Macaco cangrejero (Macaca fascicularis)Mangosta javanés (Herpestes javanicus)Rata negra (Rattus rattus) Ratón doméstico (Mus musculus)Zarigüeya australiana (Trichosurus vulpecula)Zorro (Vulpes vulpes)

The Global Invasive Species Database is managed by the Invasive Species Specialist Group (ISSG) of the IUCN Species Survival Commission. It was developed as part of the global initiative on invasive species led by the Global Invasive Species Programme (GISP) and is spartnerships with the National Biological Information Infrastructure, Manaaki WhenuaLandcare Research and the University of Auckland.

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The grey squirrel (Sciurus carolinensis) is native to deciduous forests in the USA and has been introduced to the uth Africa. In the introduced range grey squirrels damage trees by eating the bark and in

Europe they cause the local extinction of red squirrel (Sciurus vulgaris) populations through competition and

Native to Europe, Asia and North Africa, Sturnus vulgaris (the European starling) has been introduced globally, save in neotropic regions. The starling prefers lowland habitats and is an aggressive omnivore. Sturnus vulgaris cost hundreds of millions of dollars in agricultural damage each year and contribute to the decline of local native

blackbird, common starling, estornino pinto, Europäischer Star, European starling

Sus scrofa (feral pigs) are escaped or released domestic animals which have been introduced to many parts of the world. They damage crops, stock and property, and transmit many diseases such as Leptospirosis and Foot and

g up large areas of native vegetation and spread weeds, disrupting ecological processes such as succession and species composition. Sus scrofa are omnivorous and their diet can include

invertebrates. Management of Sus scrofa is complicated by the fact that complete eradication is often not acceptable to communities that value feral pigs for

poaka, Wildschwein

) has been the most popular turtle in the pet trade with more than 52 million individuals exported from the United States to foreign markets between 1989 and 1997. Despite the vast

genous ecosystems, clearly research and education on the dangers of releasing pet turtles into the wild are needed. Their omnivorous diet and ability to adapt

Schmuckschildkröte, Krasnoukhaya cherepakha, Nordamerikansk terrapin, ilukilpkonn, raudonausis vežlys , raudonskruostis vežlys.slider

The brushtail possum (Trichosurus vulpecula) is a solitary, nocturnal, arboreal marsupial introduced from Australia. It damages native forests in New Zealand by selective feeding on foliage and fruits and also preys on bird nests

responsible for declines of some small canids and ground-nesting birds in North sized rodents and marsupials in Australia. A programme to reduce

35 g to 5.5 kg in Western Australia has

fuchs, lape, lis, raposa, red fox, renard, rev, Rotfuchs, silver, black or cross fox, volpe, zorro

(Sciurus carolinensis)

(Oryctolagus cuniculus)

(Macaca fascicularis) (Herpestes javanicus)

(Mus musculus) (Trichosurus vulpecula)

Invasive Species Database is managed by the Invasive Species Specialist Group (ISSG) of the IUCN Species Survival Commission. It was developed as part of the global initiative on invasive species led by the Global Invasive Species Programme (GISP) and is supported through partnerships with the National Biological Information Infrastructure, Manaaki Whenua-Landcare Research and the University of Auckland.

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INSITUTO HORUS

Espécies Exóticas Invasoras: Fichas técnicas

Anfíbios

Leptodactylus labyrinthicus Spix - Rã-pimenta

Lithobates catesbeianus Shaw - Rão-touro

Xenopus laevis Daudin - Rã-africana

Répteis

Hemidactylus mabouia Moreau de Jonnès - Lagartixa

Liolaemus lutzae - Lagartixa-de-areia

Trachemys dorbigni Duméril and Bibron - Tigre-d'água

Trachemys scripta elegans Wied-Neuwied - tartaruga-de-orelha-vermelha

Tupinambis merianae Linnaeus - Teiú

Aves

Amazona aestiva Linnaeus - Amazona-de-fronte-azul

Columba livia J. F. Gmelin - Pombo-doméstico

Estrilda astrild Linnaeus - Bico-de-lacre

Passer domesticus Linnaeus - Pardal

Mamíferos

Bubalus bubalis Linnaeus. - Búfalo

Callithrix jacchus Linnaeus - Mico-comum

Callithrix penicilata - Mico-estrela

Canis familiaris Linnaeus - Cão

Capra hircus Linnaeus - Cabra

Cervus unicolor Kerr - Veado-sambar

Equus caballus Linnaeus - Cavalo-lavradeiro

Felis catus Linnaeus - Gato-doméstico

Kerodon rupestris (Wied-Neuwied, 1820) - Mocó

Lepus europaeus Pallas - Lebre

Mus musculus Linnaeus - Camundongo

Mustela putorius Linnaeus - Furão

Nasua nasua Linnaeus - Quati

Rattus norvegicus Berkenhout - Rato

Rattus rattus Linnaeus - Rato

Saimiri sciureus Linnaeus - Mico-de-cheiro

Sus scrofa Linnaeus - Javali

Espécies Domésticas (12)

Espécies Silvestres (11) Ver quadro abaixo sobre análise da GISD destas espécie

Espécies Exóticas (06)

OBS: NÃO É LISTA OFICIAL BRASILEIRA

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Discrepâncias entre os dados das Espécies Exóticas Invasoras do Instituto Horus e o GISD/IUCN – Global Invasive Especies

Database*

Leptodactylus labyrinthicus / No invasive species currently recorded

Hemidactylus mabouia / INTERIM PROFILE, INCOMPLETE INFORMATION

Location Specific Impacts: Only in Venezuela Competition: The Hemidactylus mabouia population is thought to be increasing rapidly in Venezuela, where it is has been found to be displacing and eating native gecko species. Predation: The Hemidactylus mabouia population is thought to be increasing rapidly in Venezuela, where it is has been found to be displacing and eating native gecko species. Reduction in native biodiversity: The Hemidactylus mabouia population is thought to be increasing rapidly in Venezuela, where it is has been found to be displacing and eating native gecko species

Liolaemus lutzae - / NO INVASIVE SPECIES CURRENTLY RECORDED

Trachemys dorbigni / NO INVASIVE SPECIES CURRENTLY RECORDED

Tupinambis merianae / NO INVASIVE SPECIES CURRENTLY RECORDED

Amazona aestiva / NO INVASIVE SPECIES CURRENTLY RECORDED

Callithrix jacchus / INTERIM PROFILE, INCOMPLETE INFORMATION

Location Specific Impacts: Brazil Competition: Native to parts of Brazil the 'Endangered (EN)' buffy-headed Marmoset (Callithrix flaviceps) and the 'Vulnerable (VU)' buffy-tufted-ear Marmoset (Callithrix aurita) are the southern most form of Marmosets in terms of range for the genus. The buffy-headed Marmoset is native to the Brazilian states of Espírito Santo, Minas Gerais and the buffy-tufted-ear Marmoset to the states of Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo. They are under threat by loss of habitat, hunting for the pet trade and competition and hybridisation from other introduced species of Marmosets namely the black-pencilled Marmoset (Callithrix penicillata); common Marmoset and the Geoffroy’s tufted-ear Marmoset (Callithrix geoffroyi) (Rylands et al 2008a,b) Hybridisation: Native to parts of Brazil the 'Endangered (EN)' buffy-headed Marmoset (Callithrix flaviceps) and the 'Vulnerable (VU)' buffy-tufted-ear Marmoset (Callithrix aurita) are the southern most form of Marmosets in terms of range for the genus. The buffy-headed Marmoset is native to the Brazilian states of Espírito Santo, Minas Gerais and the buffy-tufted-ear Marmoset to the states of Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo. They are under threat by loss of habitat, hunting for the pet trade and competition and hybridisation from other introduced species of Marmosets namely the black-pencilled Marmoset (Callithrix penicillata); common Marmoset and the Geoffroy’s tufted-ear Marmoset (Callithrix geoffroyi) (Rylands et al 2008a,b)

Callithrix penicilata - Mico-estrela / INTERIM PROFILE, INCOMPLETE INFORMATION

Location Specific Impacts: Brazil Competition: Native to parts of Brazil the 'Endangered (EN)' buffy-headed Marmoset (Callithrix flaviceps) and the 'Vulnerable (VU)' buffy-tufted-ear Marmoset (Callithrix aurita) are the southern most form of Marmosets in terms of range for the genus. The buffy-headed Marmoset is native to the Brazilian states of Espírito Santo, Minas Gerais and the buffy-tufted-ear Marmoset to the states of Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo. They are under threat by loss of habitat, hunting for the pet trade and competition and hybridisation from other introduced species of Marmosets namely the black-pencilled Marmoset; common Marmoset (Callithrix jacchus) and the Geoffroy’s tufted-ear Marmoset (Callithrix geoffroyi) (Rylands et al 2008a,b) Hybridisation: Native to parts of Brazil the 'Endangered (EN)' buffy-headed Marmoset (Callithrix flaviceps) and the 'Vulnerable (VU)' buffy-tufted-ear Marmoset (Callithrix aurita) are the southern most form of Marmosets in terms of range for the genus. The buffy-headed Marmoset is native to the Brazilian states of Espírito Santo, Minas Gerais and the buffy-tufted-ear Marmoset to the states of Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo. They are under threat by loss of habitat, hunting for the pet trade and competition and hybridisation from other introduced species of Marmosets namely the black-pencilled Marmoset; common Marmoset (Callithrix jacchus) and the Geoffroy’s tufted-ear Marmoset (Callithrix geoffroyi) (Rylands et al 2008a,b)

Kerodon rupestris / NO INVASIVE SPECIES CURRENTLY RECORDED

Nasua nasua Linnaeus / INTERIM PROFILE, INCOMPLETE INFORMATION

Saimiri sciureus Linnaeus / NO INVASIVE SPECIES CURRENTLY RECORDED

*Source: GISD. Global Invasive Species Database. Brazilians invasives species listed by The Instituto Horus and its status on the GISD species database. In < http://www.institutohorus.org.br/inf_fichas.htm> and <http:// www.issg.org/ database/welcome/>. Accessed on September 27th, 2013.

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LISTA OFICIAL DE ESPÉCIES INVASORAS NO BRASIL - VERTEBRADOS TERRESTRES -

(MMA, 2011)

Aves

• Amazona aestiva Linnaeus - Amazona-de-fronte-azul

• Bubulcus ibis Linnaeus - Garça-vaqueira

• Columba livia J. F. Gmelin - Pombo-doméstico

• Estrilda astrild Linnaeus - Bico-de-lacre

• Passer domesticus Linnaeus - Pardal

Mamíferos

• Bubalus bubalis Linnaeus, 1758 - Búfalo

• Callithrix jacchus Linnaeus, 1758 - Mico-comum

• Callithrix penicillata Hershkovitz, 1977 - Mico-estrela

• Canis familiaris Linnaeus, 1758 - Cão

• Capra hircus Linnaeus, 1758 - Cabra

• Cervus unicolor Kerr, 1792 - Veado-sambar

• Felis catus Linnaeus, 1758 - Gato-doméstico

• Kerodon rupestris Wied-Neuwied, 1820 - Mocó

• Lepus capensis Linnaeus, 1758 - Lebre-marrom-africana

• Lepus europaeus Pallas, 1778 - Lebre-européia

• Mus musculus Linnaeus, 1758 - Camundongo

• Nasua nasua Linnaeus, 1766 - Quati

• Rattus norvegicus Berkenhout, 1769 - Rato-castanho

• Rattus rattus Linnaeus, 1758 - Rato-preto

• Sus scrofa2 Linnaeus, 1758 - Javali

Répteis e anfíbios

• Liolaemus lutzae - Lagartixa-de-areia

• Lithobates catesbeianus Shaw, 1802 - Rã-touro Americana Rana catesbeiana

• Trachemys dorbigni Duméril and Bibron - Tigre-d'água

• Trachemys scripta Schoepff elegans Wied-Neuwied - Tartaruga-de-orelha-vermelha

• Tupinambis merianae Linnaeus - Teiú

• Xenopus laevis Daudin - Rã-africana

OBS: EM NEGRITO AS ESPÉCIES SILVESTRES / QUATRO ESTÃO SUGERIDAS NAS LISTAS DE ESPECIALISTAS DO PRESENTE PARECER (Callithrix jacchus, Callithrix penicilata, Amazona aestiva, Tupinambis merianae). NOTAR QUE ENTRE AS ESPÉCIES DOMÉSTICAS 11 ESTÃO INCLUÍDAS COMO INVASIVAS, SENDO ESTAS MAIS AGRESSIVAS DO QUE AS SILVESTRES APONTADAS (DESDE LOGO PELA ORIGEM, ENTRE OUTROS ELEMENTOS). SUPOR ESTAR INSERIDA NA LISTA, NÃO IMPEDE SUAS CRIAÇÕES COMERCIAIS PARA UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS DE COMPANHIA, EFETIVAMENTE SÃO MUITO MENOS DANOSAS E SIGNIFICATIVAS POTENCIALMENTE QUE AS ESPÉCIES DOMÉSTICAS, CRIADAS SEM NORMAS AMBIENTAIS INTENSIVA E EXTENSIVAMENTE, LIBERADAS DA GESTÃO DO IBAMA PELA PORTARIA Nº 093/98.

FONTE: MMA. 2011

_____________________________________________________________________________BRAA SE

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS

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BRAZILIANS TERRESTRIAL VERTEBRATES INVASIVES SPECIES – NATIVE AND DOMESTICS –

Invasive species of the organism type BIRD in BRAZIL:

3 invasive species natives and 3 domestic found

Native Species 1. Molothrus bonariensis (bird)

Molothrus bonariensis (shiny cowbird) is a brood parasite, relying on a host to incubate its eggs and rear its chicks. It is

not host-specific, laying eggs in the nests of other species of birds, some of which will accept and rear the chicks.

Molothrus bonariensis has expanded its range in its native South America and West Indies, reaching the North American

continent and negatively affecting some threatened bird species that are already at risk due to habitat loss. Synonyms: Molothrus bonariensis subspecies maxillaris Lafresnaye

2. Myiopsitta monachus (bird) Myipositta monachus (monk parakeets) are popular in the pet trade business. Their distinction as the only nest-building

parrot has allowed them to adapt to cold climates and urban areas, thus increasing their range when intentionally or

unintentionally released. In Argentina, where Myipositta monachus are native, they are reported to cause one billion

dollars worth of crop damage annually. They have, as yet, not significantly harmed any other invaded region. Synonyms: Psittacus monachus (Boddaert, 1783)

3. Pitangus sulphuratus (bird) Common Names: bem-te-vi, bem-te-vi-carrapateiro, bem-te-vi-de-cabeça-rajada, bem-te-vi-de-coroa, bem-te-viu, bem-te-vi-verdadeiro. Synonyms: Lanius sulphuratus

Domestic Species 1. Bubulcus ibis (bird)

Bubulcus ibis are small stocky herons that associate with grazing species of mammals both domestic and wild. They have strong migratory instincts

and disperse thousands of miles in the direction of their choosing. They are, for the most part, self-introduced. They have been observed 'feeding on'

native species of birds. They are known to host ticks that could introduce and spread certain tick-borne diseases. Synonyms: Ardea ibis, Ardeola ibis, Bulbucus ibis

2. Columba livia (bird) Columba livia is native to Europe and has been introduced worldwide as a food source, or for game. These pigeons prefer to live near human

habitation, such as farmland and buildings. They cause considerable damage to buildings and monuments because of their corrosive droppings.

They also pose a health hazard, since they are capable of transmitting a variety of diseases to humans and to domestic poultry and wildlife. Common Names: pombo-doméstico, agreste, b? câu, bákteduvvá, balandis, bareski-golumbaika, baresko-golumbo, bjargdúfa, bládúgva, bládúva, bydue, calman-creige, calmane creggey, carrier pigeon, colm aille, colom roquer, colom roquer, colom wyls, colomba salvaria, colomen ddôf, colomen y graig, colomp salvadi, columba da chasa, columba selvadia, columbu agreste, columbu aresti, columbu de is arrocas, colu'r aille, common pigeon, didu, div gulab, divlji golub, dobato, domaci golob, domestic dove, domestic pigeon, dubet, dziwi holb, Felsentaube, feral pigeon, feral rock pigeon, golab miejski¦Golab skalny, golab skalny, golub pecinar, golub pecinar, gradski Golub, güvercin, haitz-uso, Haustaube, Strassentaube, holub domácí, holub skalní, homing pigeon, húsdúfa, kaljutuvi, kalliokyyhky, kawarabato, kawara-bato, kesykyyhky, kieminis, klinšu balodis, klippduva, klippedue, kolombo, kolomm an garrek, naminis karvelis, paloma, paloma bravia, paloma casera, paloma común, paloma de castilla, paloma doméstica, pecinar, pëllumbi i egër i shkëmbit, piccione, piccione domestico, piccione selvatico, piccione selvatico semidomestico, piccione terraiolo, piccione torraiolo, pichon, pigeon, pigeon biset, pigeon biset domestique, pigeon de ville, pigeon domestique, pomba brava, pombo da rocha, pombo o pombo-doméstico, pombo-das-rochas, porumbel de stânca, pustynnik, rock dove, rock dove pigeon, rock pigeon, rotsduif, ruve, sizij golub, sizy Golub, sizyj golub', skalen g'l'b, šyzy holub, szirti galamb, tamduva, tidori, tidu, Tkhakapuyt Aghavni, tudun tal-gebel, tzidu, Verwilderte Haustaube, Xixella, yuan ge, ziwy golub

3. Estrilda astrild (bird Interim profile, incomplete information The common waxbill, Estrilda astrild is native to tropical and southern Africa, but has been introduced to many island nations where it has shown

mixed success in establishment. It feeds mainly on grass seeds and is commonly found in open long grass plains and close to human habitation. E.

astrild shows a high reproductive rate which is attributed to its ability to naturalize easily.

Invasive species of the organism type MAMMAL in BRAZIL:

5 natives invasive species and 5 domestics found

Native Species 1. Callithrix geoffroyi (mammal) Interim profile, incomplete information

Common Names: White-fronted Marmoset , Geoffroy’s Tufted-ear Marmoset , Geoffroy's Marmoset , Tití De Caba Blanca , White-faced Marmoset

2. Callithrix jacchus (mammal Interim profile, incomplete information Common Names: Common Marmoset , white-tufted-ear marmoset

3. Callithrix penicillata (mammal) Interim profile, incomplete information Common Names: black-pencilled Marmoset, black-tufted-ear Marmoset, sagüi

1

GLOBAL INVASIVE SPECIES DATABASE

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS

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4. Myocastor coypus (mammal) Myocastor coypus (coypu) is a large semi-aquatic rodent which originated from South America. However, due to escapes

and releases from fur farms there are now large feral populations in North America, Europe and Asia. Their burrows

penetrate and damage river banks, dykes and irrigation facilities. Myocastor coypus' feeding methods lead to the

destruction of large areas of reed swamp. Habitat loss caused by coypus impacts plant, insect, bird and fish species. 5. Nasua nasua (mammal) Interim profile, incomplete information

Common Names: Achuni, Coatí, South American Coati, Tejón Domestics Species 1. Felis catus (mammal)

Felis catus was domesticated in the eastern Mediterranean c. 3000 years ago. Considering the extent to which cats are valued as pets, it is not

surprising that they have since been translocated by humans to almost all parts of the world. Notable predators, cats threaten native birdlife and

other fauna, especially on islands where native species have evolved in relative isolation from predators. 2. Lepus europaeus (mammal) Interim profile, incomplete information

Lepus europaeus is a herbivorous mammal belonging to the family Leporidae, and is commonly known as the European hare or brown hare. It has

been introduced from its native range of Europe to many other countries and islands. L. europaeus is highly adaptable and is able to survive in a

varied range of habitats, though it primarily invades agricultural areas, grasslands, scrub and shrublands and disturbed areas. It has been known to

hybridise with native hare species in some areas, threatening genetic integrity and native species survival. 3. Mus musculus (mammal)

The house mouse (Mus musculus) probably has a world distribution more extensive than any mammal, apart from humans. Its geographic spread has

been facilitated by its commensal relationship with humans which extends back at least 8,000 years. They cause considerable damage to human

activities by destroying crops and consuming and/or contaminating food supplies intended for human consumption. They are prolific breeders,

sometimes erupting and reaching plague proportions. They have also been implicated in the extinction of indigenous species in ecosystems they have

invaded and colonised. An important factor in the success of M. musculus is its behavioural plasticity brought about by the decoupling of genetics and

behaviour. This enables M. musculus to adapt quickly and to survive and prosper in new environments. 4. Rattus norvegicus (mammal)

The Norway rat (Rattus norvegicus) is globally widespread and costs primary industry hundreds of millions of dollars per year. It has caused or

contributed to the extinction or range reduction of native mammals, birds, reptiles and invertebrates through predation and competition. It restricts

the regeneration of many plant species by eating seeds and seedlings, eats food crops and spoils human food stores by urinating and defecating in

them. Additional economic damage is caused by chewing through power cables and spreading diseases. Synonyms: Epimys norvegicus Miller, 1912, Mus decumanus Pallas, 1778, Mus hibernicus Thompson, 1837, Mus norvegicus Berkenhout, 1769

5. Sus scrofa (mammal) Sus scrofa (feral pigs) are escaped or released domestic animals which have been introduced to many parts of the world. They damage crops, stock

and property, and transmit many diseases such as Leptospirosis and Foot and Mouth disease. Rooting pigs dig up large areas of native vegetation

and spread weeds, disrupting ecological processes such as succession and species composition. Sus scrofa are omnivorous and their diet can include

juvenile land tortoises, sea turtles, sea birds, endemic reptiles and macro-invertebrates. Management of Sus scrofa is complicated by the fact that

complete eradication is often not acceptable to communities that value feral pigs for hunting and food.

Invasive species of the organism type REPTILE in BRAZIL:

2 native invasive species found

Native Species 1. Boa constrictor imperator (reptile)

The common Boa constrictor imperator is a top nocturnal predator that kills its prey by constriction. Although it prefers

small mammals such as rodents and bats, it also eats birds, amphibians, lizards, iguanas, and other snakes. It may thrive in

forested areas, savannahs, cultivated sites, and suburbs. It exhibits both terrestrial and arboreal habits. It may enter caves

to catch bats on flight. This species represents a threat to humans, particularly small children. It may affect agricultural

activities. For example, causing damage to chicken farms. It threatens native species of amphibians, birds, lizards, snakes,

and bats. It may even outcompete the two native boa species: the Puerto Rican boa Epicrates inornatus and the Mona

Island boa Epicrates monensis, which are smaller in size than the common boa constrictor. Common Names: boa, boa colombiana, boa constrictora, central American boa, Colombian boa, Colombian redtail boa, common boa constrictor, common northern boa Synonyms: Boa constrictor imperator Daudin, 1803, Boa constrictor imperator Forcart, 1951, Boa constrictor imperator Stimson, 1969, Boa constrictor ithsmica Garman, 1883, Boa diviniloquax mexicana Jan, 1863 , Boa eques Dumeril & Bibron, 1844 , Boa eques Eydoux & Souleyet, 1842, Boa imperator Boulenger, 1893, Boa imperator Daudin, 1803, Boa imperator Dumeril & Bibron, 1844 , Boa mexicana Boulenger, 1893 , Constrictor constrictor imperator Ihering, 1911, Constrictor constrictor sigma Smith, 1943

2. Caiman crocodilus (reptile) The common caiman (Caiman crocodilus), is currently the most abundant crocodilian species and is the most harvested

crocodile in the hide industry. Native to South and Central America, C. crocodilus has been introduced and has established

in America, Puerto Rico, and Cuba. It poses a threat to native crocodilians through competition and is believed to be

responsible for the introduction of the exotic parasite known as "caiman tongueworm" which infects local fish species in

Puerto Rico. Synonyms: Alligator (Jacare) chiapasius Bocourt 1876, Alligator sclerops Dumeril & Bibron 1836: 79, Caiman crocodilus apaporiensis Medem 1955, Caiman crocodilus apaporiensis Nickel & Auliya 2004, Caiman crocodilus chiapasius (Bocourt 1876), Caiman crocodilus fuscus (Cope 1868), Caiman crocodilus fuscus Nickel & Auliya 2004, Caiman crocodilus Conant & Collins 1991: 40, Caiman crocodilus Gorzula & Senaris 1999, Caiman crocodilus Schwartz & Henderson 1991: 666, Caiman crocodylus Lehr 2002: 69, Caiman sclerops apaporiensis Medem 1955, Caiman sclerops (Schneider, 1801), Crocodilus sclerops Schneider 1801 (fide Wwemuth & Mertens 1977), Lacerta crocodilus (Linnaeus, 1758), Perosuchus fuscus Cope 1868, Perosuchus fuscus Gray 1869: 171

Domestics Species: None

2

_____________________________________________________________________________

__________________________________

Invasive species of the organism type

1 invasive specie found

Native Species 1. Rhinella marina (=Bufo marinus)

Cane toads were introduced to many countries as biological control agents for

sugarcane and other crops. The cane toads have proved to be pests themselves. They will feed on almost any

terrestrial animal and compete with native amphibians for food and breeding habitats. Their toxic

secretions are known to cause illness and death in domestic animals that come into contact with them, such

as dogs and cats, and wildlife, such as snakes and lizards. Human fatalities have been recorded following

ingestion of the eggs or adults.

Synonyms: Bufo agua Clark 1916, BufBufo marinus Mertens 1969, Bufo marinus Schneider 1799, Bufo strumosus Court 1858, Chaunus marinus Frost et al. 2006

Domestics Species: None

The Global Invasive Species Database is managed by the Invasive Species Specialist Group

(ISSG) of the IUCN Species Survival Commission. It was developed as part of the global

initiative on invasive species led by the Global Invasive Species Programme (GISP) a

supported through partnerships with the National Biological Information Infrastructure,

Manaaki Whenua-Landcare Research and the University of Auckland

Source: GISD. Global Invasive Species Database. Registered Invasives Species (listed) in thfor Brazil. In <http://www.issg.org/database/species/search.asp?sts=sss&st=sss&fr=1&sn=&rn=brazil&hci=1& ei=-1&lang=EN&x=26&y=7>. Accessed

_____________________________________________________________________________

___________________________________________________________

nvasive species of the organism type AMPHIBIAN in brazil:

Rhinella marina (=Bufo marinus) (amphibian) Cane toads were introduced to many countries as biological control agents for various insect pests of

sugarcane and other crops. The cane toads have proved to be pests themselves. They will feed on almost any

terrestrial animal and compete with native amphibians for food and breeding habitats. Their toxic

use illness and death in domestic animals that come into contact with them, such

as dogs and cats, and wildlife, such as snakes and lizards. Human fatalities have been recorded following

ingestion of the eggs or adults. Bufo agua Clark 1916, Bufo marinis [sic] Barbour 1916, Bufo marinus marinus Mertens 1972,

Bufo marinus Mertens 1969, Bufo marinus Schneider 1799, Bufo strumosus Court 1858, Chaunus marinus

Global Invasive Species Database is managed by the Invasive Species Specialist Group

(ISSG) of the IUCN Species Survival Commission. It was developed as part of the global

initiative on invasive species led by the Global Invasive Species Programme (GISP) a

supported through partnerships with the National Biological Information Infrastructure,

Landcare Research and the University of Auckland

Global Invasive Species Database. Registered Invasives Species (listed) in thIn <http://www.issg.org/database/species/search.asp?sts=sss&st=sss&fr=1&sn=&rn=brazil&hci=

Accessed on September 28th, 2013.

3

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS

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various insect pests of

sugarcane and other crops. The cane toads have proved to be pests themselves. They will feed on almost any

terrestrial animal and compete with native amphibians for food and breeding habitats. Their toxic

use illness and death in domestic animals that come into contact with them, such

as dogs and cats, and wildlife, such as snakes and lizards. Human fatalities have been recorded following

o marinis [sic] Barbour 1916, Bufo marinus marinus Mertens 1972, Bufo marinus Mertens 1969, Bufo marinus Schneider 1799, Bufo strumosus Court 1858, Chaunus marinus

Global Invasive Species Database is managed by the Invasive Species Specialist Group

(ISSG) of the IUCN Species Survival Commission. It was developed as part of the global

initiative on invasive species led by the Global Invasive Species Programme (GISP) and is

supported through partnerships with the National Biological Information Infrastructure,

Global Invasive Species Database. Registered Invasives Species (listed) in the GISD’ Database In <http://www.issg.org/database/species/search.asp?sts=sss&st=sss&fr=1&sn=&rn=brazil&hci=-

DOC. 2

OFICIO 287/2012

DOC. 3 PRORROGAÇÃO DO REGISTRO NO SISFAUNA (IN 169/08)

DOC. 4

PARECER INFORMATIVO DA ABRASE SOBRE SISFAUNA, MAIO 2012

BRAA SEASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS

COMISSÃO DE NORMAS / OFICIADO COMO PEDIDO DE INFORMAÇÃO A ABRASE PARA ASSOCIADOS E INTERESSADOS EM MAIO DE 2012 - GERANDO MATERIAL INFORMATIVO AO PÚBLICO OU PARA POSSÍVEIS INTERPOSIÇÕES/QUESTIONAMENTOS DE FISCALIZAÇÃO DO IBAMA – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

Parecer Jurídico / Administrativo sobre

QUESTÕES DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

E AUTORIZAÇÃO DE MANEJO PREVISTA NO

SISFAUNA

(Instrução Normativa nº 169/08)

MAIO DE 2012 ELABORAÇÃO: COMISSÃO DE NORMAS

ABRASE – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS

RUA VISCONDE DE ITABAIANA, Nº 30 ENGENHO NOVO – RIO DE JANEIRO / RJ CEP: 20780-180 TEL/FAX: 21 2501.3612 WEBMAIL: www.abrase.com.br

1

LICENCIAMENTO AMBIENTAL E AUTORIZAÇÃO DE MANEJO PREVISTA

NO SISFAUNA (Instrução Normativa nº 169/08)

Trata-se o presente de parecer jurídico solicitado por associados e pela Comissão Técnica da

ABRASE – Associação Brasileira de Criadores e Comerciante de animais Silvestres e Exóticos,

sobre a gestão administrativa do IBAMA quanto ao Licenciamento Ambiental (Resolução CONAMA

nº 237/97) e a Autorização de Manejo (Instrução Normativa nº 169/08), em decorrência de

informações de procedimentos administrativos abusivos praticados por alguns agentes ambientais

do órgão gestor – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis.

Na análise que ora é apresentada, há de se observar, a priori, o histórico evolutivo dos

procedimentos adotados pelo IBAMA na autorização para atividades de uso da fauna. Tais

procedimentos foram sendo criados e sobrepostos de tal forma que o contribuinte se confunde e

passa a ter obrigações múltiplas da mesma natureza administrativa e com as mesmas finalidades.

Tendo em vista mais de sessenta notificações de criadores, lojistas e técnicos das atividades de uso

da fauna, em relação às dificuldades e impossibilidades de se operacionalizar o Sistema de Fauna

(SisFauna) criado por força da Instrução Normativa nº 169/08. As reclamações e dúvidas dos

usuários se dão das formas mais variadas possíveis, desde a dificuldade de acesso e trabalho “on

line” no sistema até desaparecimento de dados imputados e relatórios “apagados” pelo inoperante e

falho SisFauna.

O reconhecimento das falhas e dificuldades do sistema em questão são de notório conhecimento

dos operadores destes no IBAMA Sede, bem como nas Superintendências Estaduais do órgão,

sobretudo nos Núcleos de Fauna regionais. No entanto chega ao conhecimento desta entidade que

o Instituto vem autuando empreendedores de fauna sem antes notificar estes sobre as falhas e

pendências que o próprio sistema gera, num flagrante abuso de poder e patente falta de governança

e interesse dos gestores.

HISTÓRICO DAS AUTORIZAÇÕES DO IBAMA PARA AS ATIVIDADES DE USO DA FAUNA

Até o ano de 1999 as autorizações de empreendimentos de uso da fauna eram dadas após longo

processo de registro tramitado no instituto. Alguns processos chegaram a tramitar por mais de sete

anos (ABRASE, 2002) para receberem o devido registro. Por ocasião deste

procedimento administrativo apresentavam-se todos os documentos requeridos pelas Portarias

2

nºs 118/97, 117/97 e 102/98, a depender da categoria escolhida pelo contribuinte, além de

croquis, plantas de situação, etc.

De 1999, até o ano de 2008, o IBAMA tinha a previsão de licenciamento através da Instrução

Normativa nº 03/99 (formalidade exigida pela Resolução CONAMA nº 237/97). Contudo em diversos

Estados as Superintendências regionais não procediam no licenciamento, num flagrante confronto

com norma superior. Segundo informações da ABRASE (Associação Brasileira de Criadores e

Comerciantes de Fauna Silvestre e Exótica) a questão foi diversas vezes debatida no CONAMA

(Câmara Técnica de Biodiversidade) uma vez que o próprio órgão muitas vezes cobrava a L.O.

(Licença Operacional) mas não executava o previsto na IN. Algumas poucas regionais emitiram a

licença, como Rio de Janeiro, Paraná entre outros poucos. Ao que parece em Estados como Santa

Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, entre outros, o IBAMA não licenciou nenhum

empreendimento na forma da Lei (Resolução CONAMA 236/97), se eximindo de cumpri tal dever.

Isto pode ser atestado pelo Ofício Circular IBAMA nº 169/04 (assinado pelo então Diretor Romulo

Mello), com uma cobrança explícita da Diretoria de Fauna para que os núcleos regionais de fauna

procedessem no Licenciamento na forma da Res. CONAMA nº 236/97, inclusive com publicação da

L.O. em diário de grande circulação (a ABRASE possui diversas licenças de criadores e lojistas em

arquivo).

A ABRASE questionou por diversas vezes o IBAMA para sanar tais deficiências, uma vez que este

tipo de negligência iria gerar graves problemas no futuro para os criadores, sem, no entanto ser de

responsabilidade dos empreendimentos tal irregularidade, pois o IBAMA se negava em vários

estados a proceder na forma da Lei, por desconhecimento ou por desinteresse. Mais uma vez,

inferiu, como em diversas situações, insegurança jurídica criadas para as atividades de fauna.

Conforme o previsto pela Associação ABRASE (o que consta em Atas de Reuniões da Ct de

Biodiversidade do CONAMA), muitas regionais do IBAMA vêm cobrando nos últimos anos a devida

Licença Operacional dos estabelecimentos. Agora exigem a L.O. estadual, num gritante

contracenso, uma vez que os Estados e Municípios não emitem tal documento.

A IN IBAMA Nº 169/08 E OS DIVERSOS CONTRATEMPOS DOS CONTRIBUÍNTES

Não obstante tamanha confusão criada pelo órgão, em 2008 o IBAMA criou uma “lacuna normativa”

nesta questão. A publicação da Instrução Normativa nº 169/08 desonerou o IBAMA do licenciamento

formal previsto pela Res. CONAMA, deixando “à própria sorte” os criadouros de fauna. Criou-se,

com a referida IN, mais uma obrigação administrativa para os criadores: a “Autorização de Manejo -

AM”, a qual os estabelecimentos já registrados no órgão deveriam se adequar, bastando para tanto

a imputação de seus dados para receberam tal documento:

Art. 5º Os empreendimentos citados no Art. 1o já autorizados e registrados

3

em data anterior à publicação desta IN deverão preencher seus dados no SisFauna no prazo de 120 (cento e vinte) dias para obtenção da Autorização de Manejo.

Tendo em vista que até esta data os estabelecimentos de uso econômico da fauna, ao menos os

antigos, já possuíam registro com autorização de funcionamento e licenciamento operacional, seria

impensável repetir todo o processo para se adequar a nova norma. Contudo não foi o que ocorreu, o

IBAMA, em alguns Estados passou a exigir todo o trâmite de documentos, plantas etc. já

executados pelo empreendedor. Há vários casos relatados à ABRASE, como em Santa Catarina,

por exemplo.

O SISFAUNA, sistema recém criado para tal cadastramento demonstrou-se falho, inoperante e não

confiável, pois muitos que se cadastraram se depararam depois com um aviso no sistema de

“nenhuma atividade cadastrada”. Também informa a ABRASE que nenhuma regional do IBAMA

orientou os contribuintes e, mais, os próprios técnicos desconheciam como proceder, fato pelo qual

a maioria dos empreendimentos de fauna do país até hoje não possuem a “Autorização de Manejo”.

Vale ressaltar que a IN 169/08 previa que haveria em cada regional, no mínimo, um funcionário

designado para orientação e execução (Art. 1º, § 1º, IN 169/08), o que nunca ocorreu.

A partir da IN IBAMA 169/08 os criadouros de fauna silvestre e exótica passaram a ter várias

obrigações de registro, porquanto que se exige deste empreendedor o registro no IBAMA, o registro

no Cadastro Técnico Federal (CTF), a “Autorização de Manejo” (conseqüente registro no Sistema de

Fauna - SISFAUNA) e o Licenciamento Ambiental (que desde 2008 nenhum órgão governamental

provê, por falta de previsão legal, ainda que pese a força da Resolução CONAMA nº 237/97). É

clara, conforme posicionou a ABRASE, a superposição de procedimentos que visam um mesmo

objetivo e que, não raro (pelo contrário), são ineficientes e impossíveis de serem executados em

face tamanhos problemas no sistema, na falta de diálogos entre os órgãos federais, estaduais e

municipais, e do desconhecimento dos próprios agentes públicos.

DOS DESDOBRAMENTOS DAS DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA E DA DESGOVERNANÇA DO

IBAMA NA GESTÃO DE FAUNA

Neste contexto, diversos empreendimentos, receberam notificação em 2011, dos respectivos

setores de fauna do IBAMA, suspendendo as atividades do empreendimento uma vez que estas não

estavam licenciadas, autuações milionárias, entre outros. Resta-nos, porém, fazer as seguintes

observações em relação a estes casos:

1. Muitos eram registrados no IBAMA desde finais dos anos 90 os nos primeiros anos desta

década, através de processo que tramitavam desde muitos anos, ou seja foram anos

para se obter o registro. Os registros foram feitos nos moldes de uma,

4

2. autorização, com plantas, detalhes técnicos, plantel etc., motivo pelo qual deveria ser

automaticamente inserido no SISFAUNA (previsão e exigência da IN 169/08). Na ocasião

os estabelecimentos procederam em todos os passos exigidos pelo sistema do

SISFAUNA (como atestam Docs. 4, 5, 6, 7 e 8, disponíveis), desde o cadastro até o

registro de recintos, plantel criador, espécies para comercialização etc. Os procedimentos

tiveram o “ok” do sistema avisando “SOLICITAÇÃO ENVIADA COM SUCESSO!” (Docs.

em anexo). Não bastassem, em consultas feitas a posteriori, aparecia a mensagem

“AGUARDAR A ANÁLISE TÉCNICA DO IBAMA” (docs. em anexo), o que, de certo,

nunca ocorreu;

3. Diversas foram as ocasiões em que se indagou ao IBAMA sobre o andamento dos

registros sem, contudo, obter-se posicionamento. Para surpresa dos empreendedores, ao

acessarem o sistema em datas bastante posteriores, constava o aviso de “NENHUM

EMPREENDIMENTO CADASTRADO!” (Docs. em anexo). Inimaginavelmente o sistema

simplesmente “apagou” todo o registro. Em contato com a ABRASE, estes

estabelecimentos foram informados que tal fato ocorreu sistematicamente com diversos

criadores e lojistas nos mais variados estados do país, demonstrando a fragilidade do

sistema e a vulnerabilidade em que ficavam os criadores diante dos procedimentos

administrativos de fiscalização e gestão. Esta situação vem se perpetuando até hoje, sem

solução para a maioria dos empreendedores, observando que cabe ao IBAMA a solução

deste impasse administrativo.

4. Cumpre ressaltar que existem diversos questionamentos da ABRASE sobre a questão,

sem respostas do IBAMA Sede. Os casos relatados à entidade são mais de 60

(sessenta).

Por ocasião de notificações e autuações do IBAMA aos empreendedores, suspendendo suas

atividades e autuando em cifras estratosféricas os estabelecimentos, ficou clara a alegação abusiva

do órgão de que não houve por parte destes estabelecimentos o enquadramento a IN nº 169/08.

Contudo as alegações não procedem, uma vez que os documentos, assim como o relato acima

descrito, retiram quaisquer sustentações neste sentido.

O que se percebe na gestão administrativa dos processos de criadouros e comerciantes é a falta de

razoabilidade nas decisões do órgão, sendo extremista na decisão de suspender atividades

enquanto não percebe que os estabelecimentos percorreram todos os ditames previstos na IN nº

169/08, sem, no entanto lograr a orientação e o desfazimento de um erro exclusivo do sistema do

próprio órgão.

Nota-se ainda, que não há como “dialogar” com um sistema, e se este apresenta falhas tão

sistemáticas, devem os gestores de fauna das superintendências estaduais visualizar e pesquisar o

que vem ocorrendo, e mais, oficiarem os contribuintes para intentarem solucionar presencialmente

as “eternas” pendências do sistema. Pendências estas que o contribuinte, na

5

grande maioria dos casos, sequer tem ciência, pois o sistema não comunica.

DAS INICIATIVAS DOS PREJUDICADOS

Há de se notar que estas atividades, muitas vezes, receberam todos os investimentos possíveis de

uma família, porquanto é o único meio de subsistência destas, assim como de seus empregados. Os

incentivos previstos às atividades, na Lei nº 5197/67, deveria se fazer sentir, sobretudo e

prioritariamente, na gestão administrativa dos processos que envolvem os empreendimentos de

fauna, ainda mais na existência de erros como os aqui relatados com o SISFAUNA que trata de

mais uma “autorização” obrigatória, entre outros.

Uma vez que os Estados, assim como Prefeituras, através de seus órgãos ambientais, não

licenciam a atividade de criação e comércio de fauna silvestre e o IBAMA também não o faz, na

previsão da Lei (em conformidade com a Res. CONAMA 237/97), fica estes e demais

empreendimentos no limbo administrativo e à mercê de uma insegurança jurídica inadmissível para

qualquer iniciativa econômica.

Diante das exposições aqui interpostas, devem os contribuintes solicitar as seguintes informações

com vistas a reorganizar o empreendimento frente à gestão deste órgão, quais sejam:

6. O Licenciamento Ambiental, na forma da Lei, deverá ser feito por que meios e em qual

órgão, já que Estado, Município e IBAMA se isentam de tal procedimento?

7. O IBAMA procederá no Licenciamento, conforme previsão da Res. CONAMA 237/97? Se

positivo favor informar os procedimentos e prazos.

8. Tendo em vista a desastrosa operacionalização do sistema de fauna (SISFAUNA), quais os

procedimentos a serem seguidos para reverter o cancelamento do registro anteriormente

feito ou pendências existentes?

9. Considerando os estabelecimentos já registrados no IBAMA antes do SISFAUNA (registros

recebidos antes de 1998 e no Cadastro Técnico Federal) e, portanto, não teria necessidade

de refazer todo o processo de registro e somente a imputação de dados no sistema,

conforme previsão da própria IN 169/08, o estabelecimento deve requerer a emissão de sua

“Autorização de Manejo”, independente de problemas do sistema, até mesmo porque já

havia cumprido as informações neste.

10. Em razão da falta de informação e orientação do órgão aos empreendimentos, e a

dificuldade de gestão para assegurar os direitos legais dos empreendimentos, solicitar as

orientações necessárias para sanar eventuais equívocos criados não por este, mas pelas

situações externas de lacunas e insegurança jurídica, aqui expostas, geradas pelos órgãos

ambientais, sobretudo o IBAMA.

Conforme previsão da Constituição Federal, Artigo 5º:

6

Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade (...)

Ao servidor público que afirmar a questão da ilegalidade deve ser solicitado que tal afirmação seja

conduzida de forma escrita e devidamente firmada, para as devidas providências legais. O mesmo

cabendo a eventuais autuações baseadas em “falta de autorização para funcionar”.

As ações executadas por agentes públicos que sejam decididas sobre a afirmação de que “não

terem autorização”, baseando-se em falta de Autorização de Manejo, mas que tenham intentado

transpugnar o deletério sistema do SISFAUNA são, no entender desta Comissão, abusivas,

inaceitáveis e passíveis de representação. Até mesmo porque o IBAMA NÃO designou funcionários,

como previsto na norma, para acompanhar a evolução e dúvidas de preenchimento e pendências do

sistema.

A Comissão de Normas da ABRASE sugere aos associados da instituição que as pessoas físicas ou

jurídicas que venham a ter problemas, como os aqui exarados, contatem a Associação para

providências imediatas.

Este é o relato e o parecer,

Dr. Lélio G. Heliodoro Vice Presidente da ABRASE

Relator

Dr. João Carlos Nicolella Advogado

Dr. Hélio Lagalhard Advogado

Dr. Francisco Carrera Advogado

Dr. Marcos Lopes Advogado

Sr. Vanderson Santana Gerente Operacional

COMISSÃO DE NORMAS DA ABRASE

________________________________

/ / _________________________________

DOC. 5

OFÍCIO CIRCULAR DO IBAMA INFORMANDO SOBRE A LO (DA RESOLUÇÃO 237/97)

DOC. 6

IN Nº 03/99 REFERENTE A LICENÇA OPERACIONMAL (RESOLUÇÃO 237/97 CONAMA)

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 15 DE ABRIL DE 1999 (D.O.U. DE 16/04/99) . A numeração desta Portaria foi retificada. A numeração constante da publicação original era Instrução

Normativa nº 01, de 15/04/99. O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS -

IBAMA, no uso das atribuições previstas no art. 24 da Estrutura Regimental anexa ao Decreto 78, de 05 de abril de 1991 e no art. 83, inciso XIV do Regimento Interno aprovado pela Portaria 445 de 16 de agosto de 1989, e tendo em vista o disposto na Lei nº 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, Lei nº 5.197 de 03 de janeiro de 1967, em especial o contido nos artigos 4º e 16, na Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1.998, na Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981, na Resolução CONAMA 237 de 19 de dezembro de 1.997, na Portaria 113/97 de 25 de setembro de 1997, no art. 44, VII do Regimento Interno aprovado pela Portaria 445/89, e o que consta no Processo IBAMA nº 02001. 004319/98-06, Considerando:

- que é competência do IBAMA regulamentar as atividades referentes a importação, manutenção, comércio, cria e recria

de fauna silvestre brasileira e de fauna silvestre exótica em cativeiro; - a existência de jardins zoológicos e de criadouros com finalidade econômica, científica, conservacionista, circos e

mantenedores de espécimes de espécies da fauna silvestre brasileira e da fauna silvestre exótica em cativeiro; - a possibilidade de fuga acidental ou de soltura deliberada de espécimes da fauna silvestre brasileira ou de espécimes

da fauna silvestre exótica em área diferente de sua distribuição natural; - que a fuga de animais para a natureza, tanto da fauna silvestre brasileira quanto da fauna silvestre exótica, fora de sua

área de distribuição geográfica natural, pode causar impacto negativo sobre os ecossistemas; - a exigência expressa na Resolução CONAMA nº 237 de 19 de dezembro de 1997; - a necessidade de estabelecer critérios que nortearão o Licenciamento Ambiental de empreendimentos e atividades de

manejo de fauna silvestre exótica e de criadouros de fauna silvestre brasileira em cativeiro, RESOLVE: Art. 1º Estabelecer os critérios para o Licenciamento Ambiental de empreendimentos e atividades que envolvam manejo

de fauna silvestre exótica e de fauna silvestre brasileira em cativeiro. Parágrafo único . Esta Instrução Normativa não se aplica para a manutenção de fauna silvestre brasileira e exótica em

domicílio doméstico como animais de companhia ou estimação, salvo para aquelas espécies contempladas na Portaria IBAMA n°108/94, que trata da manutenção de espécimes fauna silvestre exótica considerados de alta periculosidade.

Art. 2° Para efeito dessa Instrução Normativa considera-se: I - fauna silvestre brasileira: todos aqueles animais pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras,

aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território nacional ou em águas jurisdicionais brasileiras, com exceção das espécies susceptíveis à pesca;

II - fauna silvestre exótica: todos aqueles animais pertencentes às espécies ou subespécies cuja distribuição geográfica

não inclui o território nacional e as espécies ou subespécies introduzidas naturalmente ou pelo homem, através das fronteiras, inclusive domésticas, em estado asselvajado ou alçado;

III - cria: o ato de, em condições controladas, favorecer a reprodução em cativeiro de espécimes pertencentes à fauna

silvestre brasileira e exótica, originários de da natureza ou de cativeiro; IV - recria: o ato de, em condições controladas de cativeiro, favorecer o crescimento, a engorda e o acabamento de

espécimes da fauna silvestre brasileira e exótica, originários da natureza ou de cativeiro. Art. 3º Os critérios para o Licenciamento Ambiental de empreendimentos e atividades que envolvam o manejo de fauna

silvestre brasileira ou exótica em cativeiro serão estabelecidos com base nos diferentes níveis de risco ou impacto que os empreendimentos e atividades representam para os ecossistemas, ao nível local ou regional, em caso de fuga para a natureza.

Art. 4º Para a definição dos critérios deve-se considerar: I- baixo risco - As atividades de cria e/ou recria de espécies da fauna silvestre brasileira em sua área de distribuição

geográfica natural; II- médio risco - As atividades de cria e/ou recria de espécies da fauna silvestre brasileira fora de sua área de

distribuição geográfica natural; III- alto risco - As atividades de cria e/ou recria de espécies da fauna silvestre exótica em território nacional, incluindo os

mantenedores de fauna exótica regidos pela Portaria 108/94, de 06 de outubro de 1.994 e os circos. Art. 5° As atividades de baixo risco estarão dispensadas do licenciamento ambiental, desde que seguidas as normas estabelecidas

pelas portarias específicas de registro.

Art. 6° Para as atividades considerados de médio risco, as cartas-consulta e/ou os requerimentos exigidos pelas

portarias específicas que regulamentam o seu funcionamento, somente serão analisadas pelo IBAMA, após a manifestação favorável do órgão ambiental estadual ou municipal quanto a sua localização, com base no zoneamento ambiental, uso do solo, destino/tratamento dos dejetos sólidos e efluentes líquidos provenientes desses empreendimentos e se existem restrições quanto ao manejo de fauna exótica à região.

§ 1º Após a aprovação da carta-consulta / requerimento pela área de fauna da Unidade do IBAMA na Unidade

Federada será expedida a Licença Prévia - LP, conforme modelo contido no Anexo I, e o interessado poderá apresentar o projeto / planejamento complementar que deverá contemplar e detalhar o seguinte:

I - sistemas de segurança oferecidas pelo projeto quanto a fuga dos animais. A área de cria ou recria deve estar

totalmente cercada por muros, telas, ou alambrados e possuir portas e corredores de segurança; II - técnica de marcação individual das matrizes e reprodutores, assim como os seus descendentes, de comum acordo

com o IBAMA. § 2º A área de fauna da Unidade do IBAMA na Unidade Federada analisará o projeto / planejamento complementar.

Atendidas as adequações / exigências do licenciamento a Licença de Instalação - LI será concedida, conforme modelo contido no Anexo II.

§ 3º Na vistoria técnica deverão ser observados o cumprimento das exigências da portaria específica de registro e do

licenciamento ambiental. Após laudo favorável, poderá ser concedida a Licença de Operação - LO, conforme modelo contido no anexo III pré-requisito para o registro.

§ 4º Para os Jardins Zoológicos que forem considerados de médio risco, os requerimentos exigidos pela legislação

específica que regulamenta o assunto somente serão analisadas pelo IBAMA, após a manifestação favorável do órgão ambiental estadual ou municipal, que deverá observar a sua localização no que concerne o uso do solo, zoneamento ambiental e destino / tratamento dos carcaças e dos dejetos sólidos e efluentes líquidos provenientes desses empreendimentos.

§ 5º Após parecer favorável da área de fauna da Unidade do IBAMA na Unidade Federada, o Setor de Licenciamento

Ambiental expedirá a LP, e o interessado poderá apresentar o projeto / planejamento complementar, que deverá contemplar o sistema de segurança oferecidas pelo projeto quanto a fuga dos animais. As áreas dos zoológicos que estiverem inseridas dentro do perímetro urbano, deverão estar cercadas com muros ou alambrados com, no mínimo, 1,80 metros de altura.

§ 6º A área de fauna da Unidade do IBAMA na Unidade Federada analisará o planejamento/projeto complementar e

somente se as adequações/exigências da LP tiveram sido apresentadas, será expedida a LI, quando o projeto será enviado para análise conclusiva da Comissão Paritária de Zoológicos - CPZ.

§ 7º Após vistoria técnica e homologação do processo pela CPZ, o IBAMA, através do Setor de Licenciamento

Ambiental, expedirá a LO, pré-requisito ao registro. Art. 7º Para as atividades considerados de alto risco, as cartas-consulta e/ou requerimentos exigidos pelas portarias

específicas que regulamentam o seu funcionamento, somente serão analisadas pelo IBAMA, após a manifestação favorável do órgão ambiental estadual ou municipal quanto a sua localização, no que concerne ao uso do solo, o zoneamento ambiental, destino / tratamento dos dejetos sólidos e efluentes líquidos provenientes dessas atividades e restrições quanto ao manejo de fauna exótica à região.

§ 1º Após a aprovação da carta-consulta / requerimento pela área de fauna da Unidade do IBAMA na Unidade Federada, será expedida a Licença Prévia, e o interessado poderá apresentar o projeto / planejamento complementar, que deverá detalhar os seguintes pontos:

I - sistema de segurança oferecidas pelo projeto quanto a fuga dos animais: a) para animais com porte físico, ou agilidade e/ou agressividade similar ao da espécie Sus scrofa scrofa, javali-

europeu, deverá a área de manejo, cria e recria estar totalmente vedada ou cercada com muro ou parede de cimento/alvenaria de 1,50 m de altura ou construídos com tela de resistência mínima equivalente a malha de 03 polegadas, fio 12 ou de 02 polegadas, fio 14, chumbada em baldrame de 40 cm e alicerce de 40 cm de profundidade;

b) os recintos deverão possuir acessos para o exterior com portas de segurança e toda a área do criadouros deverá

estar cercada com outro alambrado / tela ou muro nas mesmas especificações no que se refere a malha, fio e altura; c) para outras espécies, a área de manejo, cria ou recria, deverá ter estrutura física condizente e proporcional ao porte

físico, agilidade ou agressividade do animal e estar previsto sistemas contra eventuais fugas; d) as atividades deverão contar com petrechos adequados e em quantidade suficiente e/ou meios de ação rápida para a

captura dos animais caso venha a ocorrer a fuga dos espécimes para a natureza; e) os proprietários dos criadouros serão responsabilizados civil e criminalmente em caso de fuga dos animais para a

natureza e pelos danos causados às pessoas e ao patrimônio público ou privado. II - todos os animais do rebanho deverão estar marcados com identificação eletrônica de múltipla leitura ("micro chips"),

dentro das normas internacionais. § 2° A área de fauna da Unidade do IBAMA na Unidade Federada analisará o projeto / planejamento complementar.

Atendidas as adequações/exigências do licenciamento, a Licença de Instalação - LI será concedida. § 3º Quando da realização da vistoria técnica deve-se observar o cumprimento das exigências da portaria específica de

registro e das exigências do licenciamento, medidas de controle ambiental e condicionantes contidas na LI, e, após laudo favorável, deverá ser concedida a LO, pré-requisito ao registro

Art. 8º Fica proibida a localização de atividades relacionadas a fauna silvestre exótica ao ecossistema no raio de 10

(dez) km das Unidades de Conservação. Art. 9º As atividades dos importadores de fauna silvestre exótica que demandem a manutenção em cativeiro de animais

da fauna exótica, mesmo que por tempo limitado, serão considerados de alto risco, e o pedido de registro da atividade junto ao IBAMA será analisado após a apresentação de manifestação favorável ou anuência do órgão ambiental estadual ou municipal quanto a sua localização.

§ 1º A Licença Prévia - LP somente será concedida após a manifestação favorável citada no "caput" deste artigo. § 2º A Licença de Instalação - LI somente será concedida se o empreendimento possuir projeto de quarentenário

aprovado pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento. § 3º A Licença de Operação - LO será concedida após o atendimento das exigências contidas na LI, comprovadas

através de vistoria técnica, pré-requisito para o registro junto ao IBAMA. Art. 10. O licenciamento ambiental para empreendimentos ou atividades circenses será normalizado através de

instrumento jurídico específico para circos. Art. 11. Os registros e as licenças concedidas poderão ser cassadas, anuladas ou suspensas a qualquer tempo, se

houver denúncia e constatação de irregularidades através de vistoria ou confirmado que a atividade está em desacordo com a licença concedida.

Art. 12. As Representações do IBAMA nas Unidades Federadas com delegação de competência para homologação e

registro das atividades, poderão efetuar o licenciamento ambiental, expedindo licenças, desde que tenham delegação para tal.

Art. 13. As atividades já instaladas e com registro junto ao IBAMA, antes da publicação desta Instrução

Normativa, exceto as de baixo risco, receberão a Licença de Operação para as espécies aprovadas nos respectivos processos.

Parágrafo único A Licença de Operação citada no "caput" deste artigo será emitida após confirmação das condições de funcionamento através da análise dos relatórios ou declarações de estoque anuais ou vistoria técnica e estarão isentas da cobrança do valor do licenciamento inicial.

Art. 14. As Licenças de Operação serão renovadas a cada 5 (cinco) anos mediante o recolhimento do valor

correspondente. Art. 15. As Licenças de Operação para novos empreendimentos de alto e médio risco, somente serão concedidas após

o recolhimento do valor correspondente, conforme preços estipulados para o licenciamento ambiental. Parágrafo único O registro inicial das atividades citadas no "caput" deste artigo estarão isentos de recolhimento do valor

correspondente, porém a sua renovação anual será cobrada conforme tabela de preços do IBAMA. Art. 16. Os criadouros comerciais regidos pela Portaria 102 de 15 de julho de 1997, já instalados ou em fase de

instalação e/ou com registro junto ao IBAMA, terão um prazo de 160 (cento e oitenta) dias a partir da publicação desta Instrução Normativa para adequarem-se as exigências do licenciamento ambiental.

Art. 17. Os casos omissos serão resolvidos pela Unidade do IBAMA na Unidade Federada envolvida, ouvida a área

técnica de fauna ou pela Presidência do IBAMA, ouvida a Diretoria de Ecossistemas - DIREC. Art. 18. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. EDUARDO DE SOUZA MARTINS

_________________________________________________________________________________________ ANEXO I - MODELO DE LICENÇA PRÉVIA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA AMAZÔNIA LEGAL INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS LICENÇA PRÉVIA Nº _______________________ FICA LICENCIADO ATRAVÉS DESTE DOCUMENTO, ATESTADO A VIABILIDADE AMBIENTAL, A LOCALIZAÇÃO E AUTORIZADO A

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E PROJETO TÉCNICO ESPECÍFICO NECESSÁRIO À CONCESSÃO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ABAIXO RELACIONADO:

1-PROCESSO IBAMA Nº ____________________________ 2-INTERESSADO:(nome da pessoa física ou jurídica) ________________________________ 3-RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO (proprietário) _______________________________________ 4-RESPONSÁVEL TÉCNICO: 5-LOCALIZAÇÃO __________________________________ MUNICÍPIO _________________ 6-ENDEREÇO COMPLETO _____________________________________________________ 7-OBJETO DO LICENCIAMENTO/CATEGORIA DE REGISTRO JUNTO AO IBAMA ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 8-ESPÉCIES/FAMÍLIAS/ORDENS/GRUPOS LICENCIADOS (NOME CIENTÍFICO E VULGAR) ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 9-CONDICIONANTES GERAIS E ESPECÍFICOS (VIDE VERSO) 10-VALIDADE: 90 (NOVENTA) DIAS A PARTIR DA DATA DE EXPEDIÇÃO, OBSERVADA A NECESSIDADE DE APRESENTAÇÃO, NESSE

PERÍODO, DA DOCUMENTAÇÃO E PROJETO / PLANEJAMENTO COMPLEMENTAR NECESSÁRIOS A APROVAÇÃO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO Data da expedição: Local: Responsável pelo Licenciamento (Anverso) ANEXO I - CONDICIONANTES DA LICENÇA PRÉVIA: 1. CONDIÇÕES GERAIS 1.1 Quaisquer alterações quanto a localização do empreendimento deverão ser precedidas de anuência do IBAMA. 1.2 O IBAMA, mediante decisão motivada, poderá modificar as condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar

esta licença, caso ocorra; • violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou norma legal; • omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença; e • superveniência de graves riscos ambientais e da saúde pública. 1.3 O IBAMA e o Órgão Ambiental Estadual, Distrital ou Municipal deverão ser comunicados, imediatamente, em caso de ocorrência de qualquer

acidente que venha a causar dano ambiental. 1.4 Esta licença não autoriza a instalação do empreendimento. 2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 2.1 Responsável pelo Licenciamento (Verso)

_________________________________________________________________________________________

ANEXO II - MODELO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA AMAZÔNIA LEGAL INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE B DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS LICENÇA DE INSTALAÇÃO Nº _____________________ FICA LICENCIADO ATRAVÉS DESTE DOCUMENTO E AUTORIZADO A INSTALAÇÃO DO EMPREENDIMENTO OU ATIVIDADE ABAIXO

DESCRITA, DE ACORDO COM AS ESPECIFICAÇÕES CONSTANTES DO PROJETO APRESENTADO E APROVADO, INCLUINDO AS MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL E DEMAIS CONDICIONANTES, DA QUAL CONSTITUEM MOTIVO DETERMINANTE:

1-PROCESSO IBAMA Nº ___________________________ 2-INTERESSADO:(nome da pessoa física ou jurídica) _________________________________ 3-RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO (proprietário) ___________________________ 4-RESPONSÁVEL TÉCNICO: _____________________________________ 5-LOCALIZAÇÃO __________________________ MUNICÍPIO ______________________ 6 - ENDEREÇO COMPLETO _________________________________________________ 7-OBJETO DO LICENCIAMENTO/CATEGORIA DE REGISTRO JUNTO AO IBAMA ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 8-ESPÉCIES/FAMÍLIAS/ORDENS/GRUPOS LICENCIADOS (NOME CIENTÍFICO E VULGAR) ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 9-CONDICIONANTES GERAIS E ESPECÍFICOS (VIDE VERSO) 10-VALIDADE: 365 (TREZENTOS E SESSENTA E CINCO) DIAS A PARTIR DA DATA DE EXPEDIÇÃO, PARA DAR INICIO NA INSTALAÇÃO DO

EMPREENDIMENTO E COMUNICAR O IBAMA DE SUA CONCLUSÃO, VISANDO A REALIZAÇÃO DE VISTORIA TÉCNICA NECESSÁRIA À CONCESSÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO.

Data: Local: ___________________________________ Responsável pelo Licenciamento (Anverso)

_________________________________________________________________________________________ ANEXO II - CONDICIONANTES DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO: 1. CONDIÇÕES GERAIS 1.1 Quaisquer alterações quanto a instalação do empreendimento deverão ser precedidas de anuência do IBAMA. 1.2 O IBAMA, mediante decisão motivada, poderá modificar as condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar

esta licença, caso ocorra: • violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou norma legal; • omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram n expedição da licença; e • superveniência de graves riscos ambientais e da saúde pública. 1.3 O IBAMA e o Órgão Ambiental Estadual, Distrital ou Municipal deverão sei comunicados, imediatamente em caso de ocorrência de qualquer

acidente que venha causar dano ambiental. 1.4 Esta licença nau autoriza a operação do empreendimento. 2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 2.1 2.2 2.3 2.4 _________________________________ Responsável pelo Licenciamento (Verso)

_________________________________________________________________________________________ ANEXO III - MODELO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA AMAZÔNIA LEGAL INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS LICENÇA DE OPERAÇÃO Nº _________________

FICA LICENCIADO ATRAVÉS DESTE DOCUMENTO E AUTORIZADO A OPERAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DO EMPREENDIMENTO OU ATIVIDADE ABAIXO DESCRITA, APÓS A VERIFICAÇÃO DO EFETIVO CUMPRIMENTO DO QUE CONSTA NAS LICENÇAS ANTERIORES, COM AS MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL E DEMAIS CONDICIONANTES, DA QUAL CONSTITUEM MOTIVO DETERMINANTE:

l-PROCESSO IBAMA Nº _______________________ 2-INTERESSADO:(nome da pessoa física ou jurídica) ________________________________ 3-RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO (proprietário) ___________________________ 4-RESPONSÁVEL TÉCNICO _____________________________________ 5-LOCALIZAÇÃO ______________________________ MUNICÍPIO _____________________ 6-ENDEREÇO COMPLETO ________________________________________________ 7-OBJETO DO LICENCIAMENTO/CATEGORIA DE REGISTRO JUNTO AO IBAMA 8-ESPÉCIES / FAMÍLIAS / ORDENS / GRUPOS LICENCIADOS

(NOME CIENTÍFICO E VULGAR) ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 9-CONDICIONANTES GERAIS E ESPECÍFICOS (VIDE VERSO) ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 10-VALIDADE: 5 (CINCO) ANOS A PARTIR DA DATA DE EXPEDIÇÃO, PARA OPERAÇÃO E FUNCIONAMENTO, OBSERVADAS AS CONDIÇÕES

DISCRIMINADAS NO VERSO DESTE DOCUMENTO E NOS DEMAIS ANEXOS CONSTANTES DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO / REGISTRO QUE, EMBORA N/O TRANSCRITOS, SÃO PARTES INTEGRANTES DESTE LICENCIAMENTO.

Data: Local: __________________________ Responsável pelo Licenciamento (Anverso) ANEXO III - CONDICIONANTES DA LICENÇA DE OPERAÇÃO: 1. CONDIÇÕES GERAIS 1.1 A concessão da Licença de Operação deverá ser publicada conforme a Resolução nº 006/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente -

CONAMA, sendo que as cópias das publicações deverão ser encaminhadas ao IBAMA para constarem, no processo de Licenciamento / Registro junto ao órgão

1.2 Quaisquer alterações quanto a operação e funcionamento empreendimento deverão ser precedidas de anuência do IBAMA. 1.3 O IBAMA, mediante decisão motivada, poderá modificar as condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar

esta licença, caso ocorra: • violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou norma legal; • omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença; e • superveniêncía de graves riscos ambientais c de saúde pública. 1.4 O IBAMA e o órgão Ambiental Estadual, Distrital ou Municipal deverão ser comunicados, imediatamente, em caso de ocorrência de qualquer

acidente que venha a causar dano ambiental. 2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 2.1 2.2 2.3 2.4 __________________________ Responsável pelo Licenciamento

DOC. 7-1

ALTERAÇÕES DE RECINTO NO SISFAUNA 2[

DOC. 7-2

ALTERAÇÕES DE RECINTO NO SISFAUNA 2

DOC. 7-3

SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE MANEJO NO SISFAUNA, DE 28/112008

DOC. 7-4

ALTERAÇÃO DE RECINTO EXECUTADA NO SISFAUNA PARA OBTENÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE MANEJO

DOC. 7-5

CADASTRO DE RECINTO – 28/11/2008

DOC. 7-6 SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE MANEJO “FINALIZADA COM

SUCESSO” NO SISTEMA 26/11/2008

DOC. 7-7

AVISO DO SISFAUNA PARA “AGUARDAR ANÁLISE TÉCNICA DO IBAMA – O QUE ERA NECESSÁRIO PARA VISUALIZAR A AUTORIZAÇÃO DE

MANEJO – O QUE NÃO FOI FEITO PELO IBAMA SC

DOC. 7-8

AVISO DO SISFAUNA DE “NENHUM EMPREENDIMENTO CADASTRADO – DATAS DE 04 DE MAIO DE 2012 – ERRO INESCUSÁVEL DO SISTEMA

RELATÓRIO DE PLANTEL EXATO DO SISFAUNA 2011 – CONEXO COM O CTF MAS DISPOSITIVO DO SISFAUNA DOC. 8-1

DOC. 8-2 RELATÓRIO DE PLANTEL EXATO DO SISFAUNA 2012 – CONEXO COM O CTF MAS DISPOSITIVO DO

SISFAUNA

USO DE FACEBOOK DA SERVIDORA GABRIELA BREDA, DEMONSTRA O “ANIMUS” DA FUNCIONÁRIA COM A

CRIAÇÃO –DESRESPEITO À IMPESSOALIDADE E ATIVISMO CONTRÁRIO ASUA FUNÇÃO – FEITO EM HORÁRIO DE TRABALHO

DOC. 9-1

USO DE FACEBOOK DA SERVIDORA GABRIELA BREDA, DEMONSTRA O “ANIMUS” DA FUNCIONÁRIA COM A

CRIAÇÃO –DESRESPEITO À IMPESSOALIDADE E ATIVISMO CONTRÁRIO ASUA FUNÇÃO

DOC. 9-2

USO DE FACEBOOK DA SERVIDORA GABRIELA BREDA, DEMONSTRA O “ANIMUS” DA FUNCIONÁRIA COM A CRIAÇÃO –DESRESPEITO À IMPESSOALIDADE E ATIVISMO CONTRÁRIO ASUA FUNÇÃO

DOC. 9-3

USO DE FACEBOOK DA SERVIDORA GABRIELA BREDA, DEMONSTRA O “ANIMUS” DA FUNCIONÁRIA COM A

CRIAÇÃO –DESRESPEITO À IMPESSOALIDADE E ATIVISMO CONTRÁRIO A SUA FUNÇÃO – FEITO EM HORÁRIO DE TRABALHO

DOC. 9-4

DOC. 11

CARTA DO CRIADOURO AO IBAMA (07/05/2012) REAFIRMANDO SEU CADASTRA-MENTO NO SISFAUNA E ESPERANDO INFORMAÇÕES

SOBRE O LICENCIAMENTO

Xanxerê, 07 de maio de 2012

SUPERINTENDÊNCIA DO IBAMA NO ESTADO DE SANTACATARINA - FLORIANÓPOLIS/SC Avenida Mauro Ramos, nº 1.113 Centro Caixa Postal 660 88020-301 Florianópolis – SC A/C: Núcleo de Fauna IBAMA/SC Att.: Sr. Coordenador 48 – 3212.3356 / 3212.3353 Ref.: Questionamentos sobre licenciamento ambiental e Efetivação do Criadouro no SISFAUNA (emissão de A.M. – IN 169/08) e – Processo Reg. nº 02026.000644/98-86 ____ / / / ____ Prezado (a) Sr. (a) Coordenador (a),

Vimos por meio desta elaborar um escorço das questões de referência, bem como solicitar

informações sobre licenciamento e soluções para questões relativas ao SISFAUNA do empreendimento supracitado, como seguem:

IV- Referente ao Licenciamento Ambiental dos empreendimentos de fauna: há uma grande lacuna no Estado de Santa Catarina, em contato com a Secretaria de Estado do

Desenvolvimento Econômico Sustentável este órgão informou que não licencia atividades de fauna silvestre. Em conformidade com a Portaria Intersetorial nº 01/92 e as INs nºs. 034 e 037 as atividades de criação de espécies de fauna silvestre e exótica não estão previstas para licenciamento e não estão sujeitas ao cadastro ambiental. Desta

feita, o órgão estadual não tem previsão legal para licenciar tais empreendimentos; V- Igualmente, a Secretaria de Políticas Ambientais da Prefeitura de Xanxerê, município em

que se localiza o empreendimento em questão, não possui diploma legal que preveja o licenciamento deste tipo de atividade e, portanto, não executa tal procedimento.

Informam ainda que tal questão “deve ser vista” com o IBAMA; VI- Até o ano de 2008, o IBAMA tinha a previsão de licenciamento através da Instrução

Normativa nº 03/99 (formalidade exigida pela Resolução CONAMA nº 237/97). Contudo em diversos estados as Superintendências regionais não procediam no licenciamento.

Segundo informações da ABRASE (Associação Brasileira de Criadores e Comerciantes de Fauna Silvestre e Exótica) a questão foi diversas vezes debatida no CONAMA (Câmara Técnica de Biodiversidade) uma vez que o próprio órgão muitas vezes cobrava a L.O. mas não executava o previsto na IN. Algumas poucas regionais emitiram a licença, como Rio de Janeiro, Paraná entre outros poucos. Ao que parece no Estado de

Santa Catarina o IBAMA não licenciou nenhum empreendimento na forma da Lei (Resolução CONAMA 236/97), se eximindo de cumpri tal dever. Isto pode ser atestado pelo Ofício Circular IBAMA nº 169/98 (Doc. 1, em anexo).

A ABRASE questionou por diversas vezes o IBAMA para sanar tais deficiências, uma vez que este tipo de negligência iria gerar graves problemas no futuro para os criadores, sem, no entanto ser de responsabilidade dos empreendimentos tal irregularidade, pois o IBAMA se negava em vários estados a proceder na forma da Lei, por desconhecimento ou por desinteresse. Mais uma, em diversas situações de insegurança jurídica criadas para as atividades de fauna.

Conforme o previsto pela Associação ABRASE (o que consta em Atas de Reuniões da Ct de Biodiversidade do CONAMA), muitas regionais do IBAMA vêm cobrando nos últimos anos a

devida Licença Operacional dos estabelecimentos. Não obstante tamanha confusão criada pelo órgão, em 2008 o IBAMA criou uma “lacuna normativa” nesta questão. A publicação da Instrução Normativa nº 169/08 desonerou o IBAMA do licenciamento formal previsto pela Res. CONAMA, deixando “à própria sorte” os criadouros de fauna. Criou-se, com a referida IN, mais

uma obrigação administrativa para os criadores: a “Autorização de Manejo - AM”, a qual os

estabelecimentos já registrados no órgão deveriam se adequar. O SISFAUNA, sistema recém criado para tal cadastramento demonstrou-se falho, inoperante e não confiável, pois muitos que se cadastraram se depararam depois com um aviso no sistema de “nenhuma atividade cadastrada”. Também informa a ABRASE que nenhuma regional do IBAMA orientou os

contribuintes e, mais, os próprios técnicos desconheciam como proceder, fato pelo qual a maioria dos empreendimentos de fauna do país até hoje não possuem a “Autorização de Manejo”. Vale ressaltar que a IN 169/08 previa que haveria em cada regional, no mínimo, um funcionário designado para orientação e execução (Art. 1º, parág. 1º, IN 169/08), o que nunca

ocorreu.

A partir da IN IBAMA 169/08 os criadouros de fauna silvestre e exótica passaram a ter várias obrigações de registro, porquanto que se exige deste empreendedor o registro no IBAMA, o registro no Cadastro Técnico Federal (CTF), a “Autorização de Manejo” (conseqüente registro

no Sistema de Fauna - SISFAUNA) e o Licenciamento Ambiental (que desde 2008 nenhum órgão governamental provê, por falta de previsão legal, ainda que pese a força da Resolução CONAMA nº 237/97). É clara, conforme posicionou a ABRASE, a superposição de procedimentos que visam um mesmo objetivo e que, não raro (pelo contrário), são ineficientes e

impossíveis de serem executados em face tamanhos problemas no sistema, na falta de diálogos entre os órgãos federais, estaduais e municipais, e do desconhecimento dos próprios agentes públicos.

Neste contexto, o criadouro Vilson Carlos Zarembski, recebeu notificação em 2011, do setor de

fauna do IBAMA/SC, suspendendo as atividades do empreendimento uma vez que estas não estavam licenciadas, entre outros. Resta-nos, porém, fazer as seguintes observações em relação a este estabelecimento:

5. O Criadouro foi registrado no IBAMA em 2002, através de processo que tramitava desde 1998, ou seja, foram quatro anos para se obter o registro. O registro foi feito

nos moldes de uma autorização, com plantas, detalhes técnicos, plantel etc... motivo pelo qual deveria ser automaticamente inserido no SISFAUNA (previsão e exigência da IN 169/08). Na ocasião o criadouro procedeu em todos os passos exigidos pelo

sistema do SISFAUNA (como atestam os Docs. 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8, em anexo), desde o cadastro até o registro de recintos, plantel criador, espécies para comercialização etc. Os procedimentos tiveram o “ok” do sistema avisando “SOLICITAÇÃO ENVIADA

COM SUCESSO!” (Doc. 3, em anexo). Não bastasse, em consulta feita em 26/11/2008, aparecia a mensagem “AGUARDAR A ANÁLISE TÉCNICA DO IBAMA” (doc. 9 em anexo), o que, de certo, nunca ocorreu;

6. Diversas foram as ocasiões em que se indagou ao IBAMA sobre o andamento do

registro sem, contudo, obtermos posicionamento. Para surpresa do empreendedor, ao acessar o sistema em datas bastante posteriores, constava um aviso de “NENHUM EMPREENDIMENTO CADASTRADO!” (Doc. 10, em anexo). Impensavelmente o sistema simplesmente “apagou” todo o registro. Em contato com

a ABRASE (Assoc. Brasileira de Criadores, com sede no Rio de Janeiro), fomos informados que tal fato ocorreu sistematicamente com diversos criadores nos mais variados estados do país, demonstrando a fragilidade do sistema e a vulnerabilidade em que ficavam os criadores diante dos procedimentos administrativos de fiscalização e gestão. Esta situação vem se perpetuando até hoje, sem solução para

a maioria dos empreendedores, observando que cabe ao IBAMA a solução deste impasse administrativo. Vale ressaltar que existem diversos questionamentos da ABRASE sobre a questão, sem respostas do IBAMA Sede;

Por ocasião da notificação do IBAMA ao criadouro em 2011, suspendendo suas atividades,

ficou clara a alegação de que não houve por parte deste estabelecimento o enquadramento a IN nº 169/08. Contudo a alegação não procede, uma vez que os documentos ora expostos, assim como o relato acima descrito, retiram quaisquer sustentações neste sentido. O que se percebe na gestão administrativa do processo do criadouro é a falta de razoabilidade nas decisões do

órgão, sendo extremista na decisão de suspender atividades enquanto não percebe que o estabelecimento percorreu todos os ditames previstos na IN nº 169/08, sem, no entanto lograr a orientação e o desfazimento de um erro exclusivo do próprio órgão.

Há de se notar que esta atividade recebeu todos os investimentos possíveis da família do titular

do criadouro, porquanto é o único meio de subsistência desta, assim como de seus empregados. O incentivo previsto à atividade, previsto na Lei nº 5197/67, deveria se fazer sentir na gestão administrativa dos processos que envolvem os empreendimentos de fauna, sobretudo na existência de erros como os aqui relatados com o SISFAUNA, entre outros.

Uma vez que o Estado de Santa Catarina, assim como a Prefeitura Municipal de Xanxerê, através de seus órgãos ambientais, não licenciam a atividade de criação de fauna silvestre e o IBAMA também não o faz, na forma da Lei (conformidade com a Res. CONAMA 237/97), fica este e demais empreendimentos no limbo administrativo e à mercê de uma insegurança jurídica

inadmissível para qualquer iniciativa econômica.

Diante das exposições aqui interpostas, vimos solicitar as seguintes informações com vistas a reorganizar o empreendimento frente à gestão deste órgão, quais sejam:

11. O Licenciamento Ambiental, na forma da Lei, deverá ser feito por que meios e em qual órgão, já que Estado, Município e IBAMA se isentam de tal procedimento?

12. O IBAMA procederá no Licenciamento, conforme previsão da Res. CONAMA 237/97? Se positivo favor informar os procedimentos e prazos.

13. Tendo em vista a desastrosa operacionalização do sistema de fauna (SISFAUNA), quais os procedimentos a serem seguidos para reverter o cancelamento do registro

anteriormente feito? 14. Considerando que este criadouro já estava registrado no IBAMA antes do SISFAUNA

(registro recebido em 2002 e no Cadastro Técnico Federal) e, portanto, não teria

necessidade de refazer todo o processo de registro e somente a imputação de dados no sistema, conforme previsão da própria IN 169/08, o criadouro requer neste ato a emissão de sua “Autorização de Manejo”, até mesmo porque já havia cumprido as informações no sistema.

15. Em razão da falta de informação e orientação do órgão ao empreendimento, e a dificuldade de gestão para assegurar os direitos legais deste criadouro, solicitamos as orientações necessárias para sanar eventuais equívocos criados não por este, mas pelas situações externas de lacunas e insegurança jurídica, aqui expostas, geradas

pelos órgãos ambientais.

Conforme previsão da Constituição Federal, Artigo 5º: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de

seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade (...)”, aguardamos vossa manifestação para solucionar as questões aqui expostas.

Reiterando nossos votos de estima e consideração, subscrevemo-nos,

Atenciosamente,

____________________________ Carlos Vilson Zarembski

Cópia para a ABRASE – Assoc. Bras. de Criadores Cópia para a PGR/BSB – Procuradoria Geral da República, em Brasília

DOC. 12

MEMO BAMA 145/11 NUFAU/IBAMA SC AO CRIADOURO (DE 26/06/2011) OBSERVANDO O DIREITO AO ENQUADRAMENTO NO ART. 5 DA IN 169/08

(SISFAUNA) – EXECUTADO E DEPOIS CANCELADO PELO PRÓPRIO SISTEMA

DOC. 13

MEMO 015-2013 NUBIO-DITEC-IBNAMA-SC PARA ATENDIMENTO AO MANDADO DE SEGURANÇA INTERPOSTO PELO CRIADOURO

DOC. 14

AVISO DO IBAMA /GAB/SC DO REGISTRO LICENCIADO PARA O CRIADOURO VILSON C. ZAREMBSKI APÓS DEVIDO PROCESSO LEGAL

DE 1998 A 2002