A bruxa ArreganhadentesEra uma vez trs meninos que eram irmos e brincavam todos os dias.A me dizia-lhes sempre: - No vo para o bosque, porque h l uma bruxa com dentes de ferro e que come crianas. - Sim, me. - Um dia, o mais velho e o do meio queriam ir para o bosque, mas o mais novo com medo no queria e disse: - Mas a mam avisou-nos para no irmos para o bosque. - No sejas medricas, disse o mais velho. E foram. Pelo caminho perderam-se, e ento o mais novo subiu a uma rvore e viu a luz de uma casa. - Irmos, eu vi a casa da bruxa ali ao fundo. - Ainda falta tanto para chegarmos a casa da bruxa! - A bruxa ouviu um barulho, abriu a porta e quando viu trs crianas convidou: - Entrai meus meninos. A bruxa foi indicar-lhes o quarto, onde deviam dormir. O mais velho adormeceu logo, seguiu-se o do meio. Porm o mais novo no adormeceu logo, mas ps-se debaixo da cama. A bruxa perguntou: - Quem est acordado? E entrou no quarto dos meninos. Tirou o cobertor ao mais novo que, aflito, respondeu:

- Estou eu! Estou eu! A bruxa perguntou-lhe: Porque que ests acordado? Porque a mam faz-me um ovo antes de ir para a cama. - Est bem, eu fao-te. Toma. - Obrigado. E o menino foi dormir. Mais tarde, a bruxa voltou a questionar: - Quem est acordado? - Eu, eu. - O que foi agora? - que a me tira-me sempre gua do poo, com uma peneira. O mais novo foi acordar os irmos para fugirem e levarem os objectos mgicos, e foi assim que aconteceu. Assim que a bruxa os viu, ps-se logo a correr atrs deles. Um dos irmos atirou o sabonete, que logo a transformou em bolinhas de sabo, contudo continuou a correr atrs deles. E depois atiraram o pente e a seguir uma faca que cortou o p da bruxa, e caiu. Os meninos saltaram e salvaram-se. E a bruxa foi-se embora. Nuno Afonso Soares Corteso

4 ano EB1 Ameal