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A CADEIA DE SUPRIMENTOS Complexidade, Variabilidade e Efeito Chicote

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Cadeia de suprimentos

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A CADEIA DE SUPRIMENTOS

Complexidade, Variabilidade e Efeito Chicote

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Manter e transportar mercadorias é um negócio muito caro. Ao todo, as empresas norte-americanas gastam US$ 1 trilhão por ano em suas cadeias de suprimentos, ou 10% do PIB do país. Cerca de um terço desse custo é destinado à manutenção de estoques e o restante é para transporte, sendo pequenas mudanças deixadas para a administração.

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Instalações e Links

A cadeia de suprimentos é basicamente um conjunto de instalações conectadas por rotas de transporte. A Figura abaixo ilustra uma parte da cadeia de suprimentos na produção de um livro para chegar até você.

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As instalações de produção possuem três tipos de estoques:

o estoque de matérias-primas, formado por materiais prontos para a utilização na produção;

o estoque em processo (work in process - WIP), que inclui todos os materiais em processamento no momento,

e o estoque de produtos acabados, que armazena produtos prontos para embarque.

Est. de Mat. PrimaEst. de Prod. Em

ProcessosEst. de Prod. Acabados

Fornecedor Cliente

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Os 3 tipos de estoques:

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O ESTOQUE EM TRÂNSITO

O estoque em trânsito estreita a conexão entre o estoque de produtos acabados da instalação de embarque e o estoque de matérias-primas da instalação que recebe o embarque (abaixo).

O estoque em trânsito difere dos outros tipos de estoques pois não é disponibilizado para o uso, está suscetível a riscos maiores de roubos e acidentes e fica sujeito a atrasos devido a eventuais problemas no veículo ou congestionamentos da rota

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Demanda, Suprimento e Caixa

O objetivo básico é manter um fluxo organizado de produtos.

O objetivo principal no gerenciamento de uma cadeia de suprimentos é conseguir estabelecer um fluxo organizado de produtos, da extração de matérias-primas até a chegada do produto ao cliente.

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A grande descoberta do gerenciamento da cadeia de suprimentos é que a chave para gerenciar o fluxo de produtos está justamente na sincronização dos três fluxos. Essa sincronização se torna difícil principalmente, como vemos nos retângulos sobrepostos na ilustração, quando pode haver mais de uma organização em cada elo da cadeia

Os fluxos são descontínuos e não ininterruptos.Com raras exceções, como o transporte de petróleo por dutos, os três fluxos da cadeia de suprimentos são descontínuos e não ininterruptos. Isto é, movimentam -se em 'blocos' separados em quantidades e períodos específicos.

Uma porção considerável do gerenciamento da cadeia de suprimentos se concentra no equilíbrio de trade-offs entre tamanho e freqüência desses blocos. Por exemplo, a economia de escala tem preferência por pedidos menos freqüentes de grandes quantidades de material, ao passo que a redução dos custos de manutenção de estoque requer entregas mais freqüentes em quantidades menores.

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Na ilustração da Figura 2.5, vemos que todo intercâmbio entre demanda, suprimento ou caixa ocorre entre um cliente e um fornecedor. Esses termos se referem às partes envolvidas em alguma transação que ocorra em qualquer elo, independentemente de sua localização na cadeia.

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Fabricação contra previsão de demanda (make-to-stock), o fornecedor fabrica os produtos em antecipação à demanda e os armazena em estoques de produtos acabados, atendendo a uma demanda estimada.

Fabricação sob encomenda (make-to-order), o fornecedor só inicia a produção quando o pedido já chegou às suas mãos.

Montagem conforme pedido (assemble-to-order), em que um produto é parcialmente fabricado em antecipação à demanda, mas a montagem final é adiada até o momento da chegada de um pedido.

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Os clientes seguem a linha pull e aqueles que extraem a matéria-prima, a linha push. Entre ambas, em determinado ponto, temos a fronteira push-pull (Empurrado – Puxado)

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DISTRIBUIÇÃO E COMPRAS

À Jusante: Função de encaminhar seus produtos acabados.

Quanto maior for o número de destinos, mais complicada se tornará a distribuição.

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Quanto maior for o número de fontes, mais complicadas se tornarão as compras.

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COMPLEXIDADE E VARIABILIDADE

Complexidade e variabilidade são preocupações chaves. Ambos sustentam a proliferação de vasta documentação e controle na cadeia de suprimentos.

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DISTRIBUIÇÃO E COMPRAS

À Jusante: Função de encaminhar seus produtos acabados.

Quanto maior for o número de destinos, mais complicada se tornará a distribuição.

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Quanto maior for o número de fontes, mais complicadas se tornarão as compras.

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COMPLEXIDADE

A complexidade está ligada as estruturas. Quanto mais estruturas houver entre Montante e Jusante, mais complexa será esta cadeia.

VARIABILIDADE

A variabilidade está ligada às informações. Quanto mais informações você tiver que administrar, haverá maior variabilidade nesta cadeia.

Solução: Simplicidade e estabilidade

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A amplificação da demanda dá origem Efeito Chicote

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1. A demanda verdadeira do cliente é desconhecida, por isso é necessário formar estoque, produzindo de forma antecipada.

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2. A produção não consegue atingir a demanda inicial, o que causa faltas de produtos.

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3. Os pedidos são superdimensionados numa tentativa de assegurar o atendimento da demanda.

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4. Quando o abastecimento se equilibra com a demanda, ocorrem cancelamentos e retornos.

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5. O planejamento de produção não é alinhado com a demanda real, portanto, a produção continua.

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6. Quando a demanda é reduzida, as organizações do processo tentam desovar o estoque para prevenir obsolescência.

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Para entender que tipo de confusão essa falta de sincronia pode fazer em uma cadeia de suprimentos, imagine que os componentes A, B e C são um varejista, um fabricante e um fornecedor, respectivamente, e que o sinal em questão é o nível de demanda vivenciado pela cadeia. No tempo denominado t na Figura 2, a demanda no nível do fabricante está exatamente no valor médio, mas a demanda no nível do varejista está abaixo da média e o fornecedor está enfrentando uma demanda excepcionalmente alta.

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O efeito chicote que causava oscilações descontroladas na cadeia de suprimentos das fraldas Pampers não era um acontecimento anormal nessa cadeia específica, mas um resultado natural das práticas convencionais encontradas em todas as cadeias de suprimentos.

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Programas de Suprimento JIT Just in Time

De todos os diversos esforços no sentido de melhorar o fluxo de matérias-primas para as fábricas, a maior parte se concentrou em estender o alcance do método de manufatura just-in-time (JIT) à montante, com vistas aos fornecedores.

Dos três tipos de estoques mantidos nas instalações de produção, o estoque em processo (WIP) é o mais facilmente reduzido pelo JIT.

A partir do momento em que os fabricantes começam a fazer esses tipos de modificação, o modelo JIT rapidamente se expande da produção para um sistema muito mais abrangente que requer transformações sistemáticas no gerenciamento da cadeia de suprimentos.

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O método JIT pressupõe relacionamentos mais próximos com fornecedores

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LOGÍSTICA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS, UMA PERSPECTIVA GERENCIAL

David Taylor - Pearson

LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO

Paulo Roberto Bertaglia – Ed Saraiva