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A CAIXA INVESTE NO COMBATE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS QUE AMEAÇAM O PLANETA. AMBIENTE Compromisso Caixa Sustentável Relatório de Sustentabilidade 2008 O Programa Caixa Carbono Zero 2010 concretiza a estratégia da Caixa para as Alterações Climáticas e enquadra a sua actuação para os próximos anos. O PLANETA AGRADECE.

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A CAIXAINVESTE NO COMBATEÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS QUE AMEAÇAM O PLANETA.

AMBIENTECompromisso Caixa Sustentável Relatório de Sustentabilidade 2008

O Programa Caixa Carbono Zero 2010 concretiza a estratégia da Caixa para as Alterações Climáticase enquadra a sua actuação para os próximos anos.

O PLANETA AGRADECE.

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Índice

Mensagem do Conselho de Administração P. 05

1 · Ambiente na CGD – Uma Opção Estratégica P. 08

2 · Programa Caixa Carbono Zero P. 09

3 · Consumo de Recursos e Práticas de Redução P. 13 3.1 · Papel e outros materiais P. 13 3.2 · Resíduos P. 14 3.3 · Energia P. 14 3.4 · Mobilidade P. 17 3.5 · Relação Multi-Canal com o Cliente P. 20

4 · Iniciativas de Compensação de Emissões de CO2 P. 21

5 · Impacto Positivo no Ambiente – Soluções Financeiras P. 23 5.1 · Cartão de Crédito Caixa Carbono Zero P. 23 5.2 · Cartão Caixa Fã e Fundo Caixa Fã P. 24 5.3 · Crédito Pessoal Energias

Renováveis e Protocolo EDP P. 24 5.4 · Oferta Caixa Empresas

– Energias Renováveis P. 25 5.5 · Caixa Carbono Zero 2010: Depósito P. 25 5.6 · Fundo Especial de Investimento

Caixagest Energias Renováveis P. 26 5.7 · Banca de Investimento - Investimentos Ambientais P. 26 5.8 · Participação no Capital de Empresas P. 28

6 · Valor monetário dos produtos e serviços ambientais e do financiamento do desenvolvimento sustentável P. 29

7 · Sensibilização Ambiental P. 30 7.1 · Dia-a-Dia Carbono Zero P. 30 7.2 · Sessões de Sensibilização Internas

– Programa Caixa Carbono Zero P. 30 7.3 · Concurso Design de Mobiliário

com Materiais Reciclados P. 30 7.4 · Exposição Central Solar Térmica da CGD P. 31 7.5 · Ciclo da Poupança P. 32 7.6 · Floresta Caixa P. 32 7.7 · Blogue - O Planeta Agradece P. 33 7.8 · Viagem ao Ártico P. 33 7.9 · Publicações Caixa P. 34 7.10 · Patrocínios a iniciativas de Sensibilização Ambiental P. 34

8 · Apoio à Ciência P. 36

9 · Compromissos P. 37

10 · Notas metodológicas P. 38

11 · Tabela GRI P. 41

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Compromisso Caixa Sustentável2008

P. 5

Mensagem do Conselho de Administração

As alterações climáticas são um tema prioritário do século XXI, e a Caixa afirma-se como parte activa da solução, através da liderança na resposta às novas exigências de uma economia de baixo carbono.

As alterações do clima não são um problema exclusivamente ambiental. São também um problema económico e social. Os seus impactes fazem-se sentir na política e nos mercados, na qualidade de vida e no bem-estar.

Esta realidade altera a lógica de decisão económica, impõe novas exigências de in-vestimento, de gestão operacional e de risco aos agentes económicos, e incentiva a expansão de mercados afins, como o das energias renováveis, e exige soluções financeiras novas e flexíveis, que merecem a nossa atenção.

Face à nossa capacidade interna de acção e à capacidade de mobilização do mercado, esta nova realidade constitui, para nós, uma oportunidade e um desafio.

Na Estratégia de Sustentabilidade da Caixa, o Ambiente assume uma importância fulcral, que se consubstancia nas mais diversas áreas da nossa actividade a nível externo e interno, procurando o envolvimento e a participação de todos.

Neste âmbito merece destaque o Programa Caixa Carbono Zero 2010, lançado em 2007, que concretiza a Estratégia da CGD para as Alterações Climáticas e que en-quadra a actuação da Caixa para os próximos anos.

Considerando a importância do Ambiente e a necessidade de preservar o Planeta, a estratégia CGD visa contribuir para a redução do impacte ambiental das suas activi-dades, ao mesmo tempo que procura induzir boas práticas junto dos seus colabora-dores, clientes, fornecedores e da sociedade em geral.

Pretendemos contribuir de forma activa para o cumprimento dos objectivos estabe-lecidos em Quioto, em linha com o nosso posicionamento de liderança responsável, marca indelével da Caixa, numa história de mais de 133 anos. Sempre a construir o Futuro.

Fazem já parte da nossa abordagem ambiental, consubstanciada no Programa Caixa Carbono Zero 2010 - Estratégia para as Alterações Climáticas, diversas acções que visam promover uma maior eficiência energética e a promoção de energias re no-váveis – quer ao nível do impacto directo da nossa actividade, quer ao nível dos produtos e serviços que colocamos no mercado.

Ao nível da minimização do impacto directo da nossa actividade, importa destacar a Central Solar Térmica no Edifício-Sede da CGD (a maior da Europa com chiller de absorção), que entrou em funcionamento em 2008, e que vem permitir poupar mais de 1 GWh de electricidade por ano.

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Compromisso Caixa Sustentável2008

P. 6

No caminho da utilização e promoção das Energias Renováveis, assumimos o com-promisso de avançar também para a Microgeração, prevendo instalar, em 2009, painéis fotovoltaicos em 80 Agências, em todo o País.

Cientes de que as questões ambientais constituem riscos e oportunidades, preten de mos continuar a reforçar a integração do Ambiente no negócio, ajudando os nosso s Clientes, Empresa e Particulares, a fazer face aos desafios ambientais, presentes e futuros, pro-movendo uma melhor qualidade de vida e contribuindo para a defesa do Planeta.

No âmbito da actuação da Caixa, existem já exemplos de referência, como: o cartão Caixa Carbono Zero; o cartão Caixa Fã; e as linhas de financiamento específicas para produtos ambiental e socialmente responsáveis.

Um importante vector estratégico do Programa Caixa Carbono Zero respeita à Sen-sibilização Ambiental, envolvendo colaboradores, clientes e a sociedade em geral, na promoção da literacia do carbono e do Desenvolvimento Sustentável. Neste âmbit o, temos vindo a realizar acções de grande envolvimento e impacto, a nível nacio nal, nas mais diferentes áreas de actividade - do Design (Concurso de Design com Mate riais Reciclados) à Ciência (Programa Nova Geração de Cientistas Polares), passando pela Floresta (Floresta Caixa) e pela Educação Financeira e Ambiental (Ciclo da Poupança).

O nosso forte compromisso com o Ambiente foi reforçado, em 2008, ano em que nos tornámos membro signatário do Carbon Disclosure Project. Já em 2009, a Caixa foi a primeira instituição financeira portuguesa a aderir à Iniciativa Financeira do Pro-grama Ambiental das Nações Unidas – UNEP - FI.

Juntamo-nos, assim, aos líderes mundiais em Sustentabilidade para, através de um espírito de partilha de conhecimento e de aprendizagem, contribuir para a melhoria contínua do desempenho ambiental da Caixa, dos nossos Clientes e da Sociedade em geral, na construção de um Futuro Melhor.

Este Fascículo Ambiente constituiu uma das peças fundamentais do nosso Relatório de Sustentabilidade e reflecte a importância que, na Caixa, atribuímos ao Ambiente. Importa respeitá-lo e protegê-lo em nome do Presente e, sobretudo, em nome de um Futuro Sustentável, que queremos ajudar a construir.

Vivemos tempos novos e difíceis, com necessidade de descobrir, também, novas for-mas de promover uma recuperação económica sólida e que respeite os limites dos recursos naturais e do Planeta Terra.

Esperamos que esse desenvolvimento, que tem que ser sustentável, tenha por base o respeito pelo Homem e pelo Ambiente. É nesse caminho e com esse desígnio que a Caixa pretende continuar a trabalhar. O Planeta Agradece.[Abordagem de gestão ambiental, EN, 1.1., 4.12., EC2 e abordagem de gestão do suple-mento do sector dos serviços financeiros][FSSS]

O Conselho de Administração

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Compromisso Caixa Sustentável2008

P. 8

1 . Ambiente na CGD – Uma Opção Estratégica

O Ambiente assume uma importância fulcral na Estratégia de Sustentabilidade da Caixa, que se consubstancia nas mais diversas áreas da sua actividade a nível externo e interno, procurando o envolvimento e a participação de todos.Neste âmbito merece destaque o Programa Caixa Carbono Zero 2010, lançado em 2007, que concretiza a Estratégia da CGD para as Alterações Climáticas e que enquadra a actuação da Caixa para os próximos anos.Na defesa do Planeta e na promoção do futuro, a mitigação dos impac tes ambientais é um aspecto que, pela sua relevância, não pode deixar de ser tido em conta.

As nossas actividades enquanto cidadãos e empresas geram im-pac tes ambientais que podem ser evitados e/ou minimizados quer através de medidas de eficiência, de redução e comporta-mentais, quer através de medidas de compensação, em linha com as melhores práticas e com vista à concretização do Desenvolvi-mento Sustentável. Na Caixa estamos em sintonia com estas preo-cupações que se reflectem na nossa actuação quotidiana seja nas nossas instalações, nos comportamentos dos nossos colabora-dores, nos produtos e serviços que colocamos no mercado, seja também no apoio a acções desenvolvidas na comunidade.

Impactes Directos e Indirectos da Actividade Decorrente da nossa actividade, identificam-se dois tipos de im-pactes ambientais distintos sobre os quais recai a nossa atenção: os Impactes Directos e os Impactes Indirectos.Estes impactes são descritos ao longo deste fascículo e dizem respeito à actividade em Portugal da CGD, SA.

Os Impactes Directos resultam do funcionamento da nossa acti-vidade nos Edifícios Centrais, Agências e deslocações efectua-das. Consubstanciam-se nos consumos de energia, água e ou tras matérias-primas necessárias ao normal funcionamen-to, bem como nas emissões de CO2 decorrentes do consumo de combustível e de outras fontes energéticas. [1.2., EC2]

Os Impactes Indirectos estão associados à aplicação efectuada pelos nossos clientes dos créditos concedidos, e aos investimen-tos efectuados pela Caixa.

Os reflexos na actividade económica podem ter impactes ambien tais negativos, que devem ser ponderados na concessão de crédito e nos investimentos.

Esta ponderação deverá privilegiar a promoção de investimento e consumo de tecnologias amigas do ambiente e/ou a promoção de projectos que, de alguma forma, minimizem a utilização dos recursos naturais e/ou a inclusão de critérios ambientais nas análises de risco de concessão de crédito.

A Caixa tem vindo a incentivar quer o investimento quer o con-sumo com critérios ambientais, na perspectiva de os incluir nas análises de risco de crédito para investimentos nas empresas.

Esta análise ambiental da avaliação de risco de um empréstimo ajudará o tecido empresarial português a antecipar-se a exigên-cias da legislação futura, contribuindo a Caixa para uma econo-mia mais dinâmica, inovadora e criativa.

Figura 1 . Áreas de negócio às quais estão associados impactes ambientais indirectos da CGD

[Abordagem de gestão ambiental, EN, 1.2., EC2]

Quer os impactes directos, quer os indirectos, representam no seu conjunto fontes de risco, mas também de oportunidades. Temos procurado activamente potenciar oportunidades e reduzir os riscos neste domínio, como poderão verificar através dos exem plos presentes neste fascículo.

Considerando a importância do Ambiente e a necessidade de preservar o Planeta, a es-tratégia da CGD visa contribuir para a redução do impacte ambiental das suas actividades, ao mesmo tempo que, procura induzir boas práti-cas junto dos seus colaboradores, clientes, for-necedores e da sociedade em geral.

Empréstimos a Grandes Empresas

Empréstimos a PME

Empréstimos ao Consumo Privado

Empréstimos para compra de Habitação

Fundos de investimento mobiliários

Fundos de investimento imobiliários

Participação no capital de outras empresas

Project Finance

Investimentos conjuntos com bancos de desenvolvimento

...

CGD

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Compromisso Caixa Sustentável2008

P. 9

As alterações climáticas são um tema prioritário do século XXI, e a Caixa afirma-se como parte activa da solução, através da liderança na resposta às novas exigências de uma economia de baixo carbono.As alterações do clima não são um problema exclusivamente ambiental. São também um problema económico e social. Os seus impactes fazem-se sentir na política e nos mercados, na qualidade de vida e no bem-estar. Afectam os colaboradores, os clientes e o negócio da Caixa, em Portugal e no Mundo.Combater as alterações climáticas passa, inevitavelmente, por edificar uma economia de baixo carbono, designadamente pela promoção de um menor nível de emissões de gases com efeito de estufa (GEE ou carbono) por unidade de riqueza criada. É o objectivo do Protocolo de Quioto e das actuais negociações internacionais para o pós-Quioto (pós 2012). Esta realidade altera a lógica de decisão económica, impõe nova s exigências de investimento, de gestão operacional e de risco aos agentes económicos, e incentiva a expansão de mercados afins, como o das energias renováveis. Esta é uma realidade que afecta, directamente e/ou indirectamente, os clientes da Caixa, que necessitam de soluções financeiras novas e flexíveis. É uma realidade que a Caixa, face à sua capacidade interna de acção e à capacidade de mobilização do mercado, reconhece como uma oportunidade e um desafio, a nível interno e para o seu negócio. O Programa Caixa Carbono Zero 2010 concretiza a estratégia da Caixa para as alterações climáticas e visa contribuir para a redução do impacte ambiental da sua actividade, numa lógica de desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo que procura induzir boas práticas junto dos seus colaboradores, clientes e da sociedade em geral.

Figura 2 . Programa Caixa Carbono Zero: Cinco Vectores de Intervenção

(V1) INFORMAÇÃO

Caixa InformaEmissões de Carbono

Objectivos Conhecer e caracterizar o perfil de emissões de gases com

efeito de estufa resultante das activi dades da Caixa Apoiar a definição de metas internas de redução de emissões Monitorizar as emissões Avaliar o desempenho e eficácia ambiental das medidas inter-

nas de redução Definir em 2010 metas de redução e formas de compensação

Em 2008, a Caixa preparou o seu terceiro inventário de emissões de gases com efeito de estufa para o universo Banca em Portugal. O inventário foi elaborado de acordo com a metodologia esta-belecida pelo The Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), desenvolvido pelo World Busines s Council for Sustainable Development (WBCSD) e o World Resources Institute (WRI),

2 . Programa Caixa Carbono Zero [Abordagem de gestão EN. EC2, FS1]

Programa Caixa Carbono Zero 2010: Cinco Vectores de Intervenção

[FSSS]

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Compromisso Caixa Sustentável2008

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e que configura actualmente o mais reconhecido e utilizado standard para a preparação de inventários corporativos. Foram considerados os seis gases com efeito de estufa abrangidos pelo Protocolo de Quioto(1). Todos os resultados são apresentados em dióxido de carbono equivalente (CO2e), utilizando os valores mais recentes de Potencial de Aquecimento Global (PAG) publicados pelo Intergover namental Panel on Climate Change (IPCC), na versão actualmente utilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para efeitos de elaboração do Inventário Nacional de Emissões de Gase s com Efeito de Estufa. Os factores de emissão foram os recomendados pelo IPCC, ajustados à realidade Portuguesa, sempre que relevante. Nessas situações foram utilizados dados publicados pela APA, Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e Instituto Nacional de Estatística (INE).Em termos de âmbito de contabilização, consideraram-se as emissões directas e indirectas de GEE associadas à actividade da Caixa, incluindo o consumo de energia nas instalações e na frota própria, deslocações em serviço e tratamento de resíduos.

Figura 3 . Âmbito de contabilização do inventário de emissões CGD.

Os resultados obtidos para o ano 2008 traduzem as efectivas emissões de GEE da Caixa para o âmbito de contabilização definido, uma vez que já foi possível quantificar as emissões associadas ao consumo de electricidade e à utilização de f-gases nas instalações da Rede Comercial. Estes resultados não podem, no entanto, ser objecto de comparação directa com os obtidos para os anos 2006 e 2007.

Tabela 1 . Emissões de GEE por fonte de emissão.

Nota: Os dados relativos ao tratamento de resíduos produzidos nas instalações não foram verifi-cados , dado que não foi possível apurar as respectivas quantidades com razoabilidade suficiente. [EN16, EN17]

Em 2008, a actividade da CGD Banca em Portugal foi responsável pela emissão de cerca de 54 500 toneladas de CO2e, sendo o consumo de electricidade nas instalações a principal fonte de emissão (89% do total do inventário). Efectuando uma comparação com os anos anteriores, para as fontes de emissão integralmente contabilizadas no período 2006-2008, observa-se uma redução de emissões superior a 2%, face a 2006. Esta redução de emissões de GEE é resultado da redução do consumo de electricidade nos Edifícios Centrais, induzido pelas medidas de eficiência energética que a CGD tem vindo a implementar nos seus maiores edifícios, da menor intensidade carbónica dos combustíveis fósseis consumidos nas instalações (utilizados em geradores de emergência) e da menor utilização do transporte particular nas deslocações em serviço.

Actividades CGD Banca em Portugal

Âmbito 1Emissões Directas

Âmbito 2Emissões indirectas da Produção de Electricidade

Âmbito 3Outras Emissões Indirectas

Consumo de combustíveis fósseis nas instalações

Consumo de electricidade

Produção de resíduos no Edifício Central

Consumo de combustíveis na frota própria

Deslocações em serviçoFugas de f-gases

Âmbito 1 - Emissões Directas

Consumo de combustíveis nas instalações 124 52 38 0,1 -26

Consumo de combustíveis na frota própria 2 873 3 204 3 704 6,8 +16

Fugas de f-gases em equipamentos nas instalações 66 86 197 0,4 +130

Em equipamentos nos Edifícios Centrais 66 86 99 0,2 +15

Em equipamentos na Rede Comercial n.d. n.d. 98 0,2 n.a.

Total âmbito 1 3 063 3 342 3 939 7,3 +18

Âmbito 2 - Emissões Indirectas da Produção de Electricidade

Consumo de electricidade nas instalações 24 564 23 662 48 365 88,8 +104

Edifícios Centrais 24 564 23 662 23 050 42,3 -3

Rede Comercial n.d. n.d. 25 315 46,5 n.a.

Total âmbito 2 24 564 23 662 48 365 88,8 +104

Âmbito 3 - Outras Emissões Indirectas

Deslocações em serviço em veículos de terceiros 1 816 1 655 1 922 3,5 +16

Avião 832 884 1 176 2,2 +33

Comboio 67 50 80 0,1 +61

Transporte particular 917 721 666 1,2 -8

Tratamento de resíduos produzidos nas instalações 206 209 220 0,4 +5

Total âmbito 3 2 022 1 864 2 142 3,9 +15

Total 29 649 28 868 54 446 100 +89

2006(t CO2)

2007(t CO2)

2008(t CO2)

Variação07/08

(%)%

(1) Dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e f-gases (HFCs, PFCs e SF6).

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Compromisso Caixa Sustentável2008

P. 11

O ligeiro aumento das emissões associadas à utilização de f-gases em Edifícios Centrais resulta do processo de phase-out de substâncias deplectoras da camada de ozono (R22) – resultado da regulamentação derivada do Protocolo de Montreal – por gases abrangidos pelo Protocolo de Quioto. O total de emissões associado à utilização destes gases inclui, em 2008 e pela primeira vez, informação relativa aos equipamentos de climatiza-ção da Rede Comercial.

No que concerne às deslocações em serviço realizadas em comboio, verificou-se um acréscimo significativo do número de viagens. A este propósito, importa referir que cerca de 2/3 das viagens realizadas ao longo do ano foram efectuadas ao abrigo do Protocolo CP, assinado a 8 de Julho 2008. No que se prende com as deslocações em serviço realizadas em avião, verificou-se um aumento dos passageiros.quilómetro transportados e das emissões de GEE, em cerca de 33%.

Relativamente aos resíduos, o aumento significati vo no total encaminhado para reciclagem resulta maioritariamente da recolha, em 2008, de resíduos de papel/cartão produzidos em períodos anteriores a 01.01.2008 e acumulados em instalações CGD. Uma vez que se trata de resíduos reciclados, este aumento não se reflecte no nível de emissões.

A Caixa tem em curso o alargamento do seu inventário de emissões, designadamente às suas actividades em Moçambique, com o objectivo de o aproximar progressivamente do universo de sectores de actividade e geografias em que o Grupo CGD está presente.

(V2) ACÇÃO INTERNA

Caixa ReduzConsumos de energia e emissões de carbono

Objectivos: Optimizar a produtividade do recurso energia Reduzir a intensidade carbónica da electricidade consumida

através do consumo de energia renovável Privilegiar a adopção de “tecnologias de baixo carbono” Optimizar a mobilidade dos colaboradores Minimizar a produção de resíduos e promover a sua reutilização

e reciclagem.

Entre as acções implementadas pela Caixa podem destacar-se as seguintes: Instalação de uma Central Solar Térmica no Edifício Sede em Lisboa,

que, em conjunto com outras medidas de eficiência energética já implementadas pela Caixa, permitirá poupar a energia eléctrica equivalente ao consumo anual de 2000 pessoas e evitar a emissão anual de mais de 1700 toneladas de CO2e - o equivalente à capacidade de absorção de carbono de mais de 170 000 árvores por ano; Definição de planos internos de mobilidade e de medidas

comportamentais de redução de emissões; Definição de normas de aquisição de viaturas com base

em critérios ambientais, que permitirão reduzir as emissões

Desde 2006, é elaborado um inventário anual de emissões de GEE elaborado de acordo com um quadro metodológico de referência (GHG Protocol). Na sua versão de 2008, pode ser encontrada toda a informação necessária para responder aos indicadores de consumo de energia e de emissões de GEE deste Relatório. Trata-se de uma peça fundamental do Programa Caixa Carbono Zero, também utilizada na operacionalização de outros vectores de intervenção do Programa, nomeadamente na comunicação com stakeholders [Caixa Comunica – Literacia do Carbono].

Por exemplo, entre stakeholders externos que se dedicam à avaliação das empresas na gestão dos riscos e oportunidades relacionados com as alterações climáticas, como o Carbo­n­Disclosure­Project.

A extrema preocupação da Caixa com o tema das alterações climáticas bem como o seu desejo por se manter como uma refe rência em termos de desempenho ambiental é também reflec tida pela sua adesão, em 2008, ao Carbon­Disclosure­Project e, em 2009, à Iniciativa Financeira do Programa Ambiental das Nações Unidas – UNEP-FI. Note-se ainda que a Caixa é membro associado do BCSD desde Junho de 2005.

[4.12., FSSS]

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Compromisso Caixa Sustentável2008

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de carbono em mais de 100 toneladas de CO2e/ano. Encaminhamento de cerca de 50% do total de resíduos

produzidos para soluções de reciclagem e valorização, que evitará emissões superiores a 250 toneladas de CO2e/ano.

(V3) COMPENSAÇÃO

Caixa CompensaEmissões de carbono inevitáveis

A Caixa tem como objectivo(2) reduzir o seu balanço líquido de emissões de carbono em coerência com a meta Caixa Car-bono Zero 2010. Para compensar as emissões que não é possível evitar, a Caixa definiu um programa de compensação que consiste no financiamento de projectos que retêm ou evitam carbono em quantidade equivalente. O investimento será canalizado para projectos com elevada qualidade técnica e que garantam benefícios ambientais e sociais inequívocos. Numa primeira fase, a aposta passa pelo apoio a projectos de recuperação da floresta portuguesa – o projecto Floresta Caixa. Numa segunda fase, serão considerados projectos tecnológicos que garantam a redução de emissões.Os projectos de compensação alicerçam-se em critérios robustos e transparentes, e são objecto de verificação externa.

(V4) MERCADO

Caixa NegóciosDe baixo carbono

As alterações climáticas são (também) um assunto de mercado. Clientes particulares, empresariais e institucionais necessitam de novas soluções financeiras que lhes permitam reduzir a sua factura energética e carbónica. A Caixa está a desenvolver produtos e soluções financeiras que promovem a adopção de comportamentos e tecnologias de baixo carbono.

A Caixa já lançou: Soluções de Crédito para Energias Renováveis, destinadas

a particulares e empresas que apoiam a aquisição e instalação de equipamentos para produção de energia a partir de fontes renováveis. A Caixa é o parceiro financeiro da EDP no programa MyEnergy, uma solução integrada de micro geração solar térmica, fotovoltaica e eólica para pequenos e médios consumidores. Cartão Caixa Carbono Zero, o primeiro cartão de crédito Classe A

em eficiência na protecção do clima, numa parceria com a E.Value

através da sua marca CarbonoZero. O cartão facilita o acesso a bens e serviços de baixo carbono, privilegia a comunicação elec-trónica, é fabricado num plástico isento de cloro e reciclável, e compensa as emissões inevitáveis resultantes da sua produção, sendo um produto CarbonoZero (www.cartaocarbonozero.cgd.pt). A Tapada Naciona l de Mafra é o primeiro projecto a benefi-ciar dos fundos disponibilizados pelo Cartão Caixa Carbon o Zero, permitindo o sequestro de cerca de 3 000 toneladas de CO2e e a preservação da biodiversidade.

(V5) COMUNICAÇÃO

Caixa ComunicaLiteracia do Carbono

Caixa Comunica traduz a responsabilidade e o compro misso da Caixa de promover a literacia do carbono entre colaboradores, clientes e na sociedade em geral.A Caixa é a primeira instituição financeira portuguesa a tornar-se investidor signatário do Carbo n Disclosure Project, juntando-se, assim, a mais de 350 investidores institucionais em todo o Mundo, que gerem activos num total de 57 triliões de USD.O Carbon Disclosure Project (CDP) é uma organização não- -governamental independente, que visa aumentar o conhecimento e a confiança dos investidores em relação às implicações das alterações climáticas no valor accionista das empresas. Ao longo de oito anos, o CDP tornou-se a referência internacional na divulgação de informação sobre estratégias empresariais de resposta às alterações climáticas e possui a maior base de dados mundial de emissões de carbono de empresas. Assumindo-se como requisitante da informação que o CDP recolhe, a Caixa reafirma a importância do tema na sua estratégia e plano de acção. No âmbito da literacia do carbono, a Caixa tem vindo a desenvolver um conjunto alargado de ini cia tivas que promovem a sensibilização ambiental, com destaque para a Floresta Caixa, o programa televisivo O Planeta Agradece e o Concurso de Design de Mobiliário com Materiais Reciclados, entre muitas outras. [4.12., Abordagem de gestão EN, EC2, FS1]

(2) A quantificação deste objectivo será realizada em 2010.

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No âmbito do Programa Caixa Carbono Zero são desenvolvi-das várias iniciativas com o objectivo de medir o desempenho ambien tal da Caixa em termos de emissões de gases com efeito de estufa e do consumo de energia.

Para além disso, a CGD também já avalia o seu desempenho e adopta medidas de racionalização, ao nível da gestão de resíduos e dos materiais consumidos, do papel, dos tinteiros e dos tonners.

3.1 . Papel e outros materiais

Em 2008, a CGD consumiu: 589,2 toneladas de papel branco tipo fotocópia; 318,4 toneladas de papel sob a forma de envelopes; 55,5 toneladas de papel e cartão sob a forma de cadernetas; 32,2 toneladas de plásticos; 9,4 toneladas de plástico sob a forma de cartões bancários; 6,4 toneladas de cartão sob a forma de cartazes.

Entre 2005 e 2008 procedemos à substituição de todas as impres-soras, faxes e fotocopiadoras por equipamentos multifuncionais.Assim, e para esse período, obtivemos as seguintes reduções: 59% no consumo de tinteiros; 57% no consumo de tonners. [EN1]

[Abordagem de gestão ambiental. EN1, EN2]

Gráfico 1 . Consumo total de papel branco de fotocópia em toneladas.

Gráfico 2 . Consumo total de tonners e tinteiros.

3 . Consumo de Recursos e Práticas de Redução

A Caixa consome nos seus es cri tó rios e agências, papel pro ve nien te de florestas geridas de forma sustentável, como as certificadas pelo Forest­Stewardship­Council (FSC).

Os suportes produzidos no âmbito de inciativas de Responsabilidade Social têm como suporte o papel reciclado.

Estão disponíveis, nos locais de trabalho, pontos de recolha de papel para reciclagem.

580,3

595,5

608,0

589,2

10 905

8 204

6 946

4 445

2 934 2 705 2 572

1 273

A redução verificada no consumo de papel deve-se, por um lado, à utili-zação de multifuncionais que permite optar por formatos de impressão que reduzem o consumo de papel e, por outro, à sensibilização junto dos colaboradores.

Tinteiros (Unidade)

Tonners (Unidade)

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3.2 . Resíduos

Os principais resíduos resultantes da actividade da Caixa são(3): Papel e cartão; Plásticos.

Durante o ano de 2008, foram produzidas 968 toneladas destes resíduos, os quais foram encaminhados para reciclagem(4).

Gráfico 3 . Total de resíduos enviados para reciclagem (toneladas).

Existem também outros resíduos decorrentes da actividade da Caixa Os Biodegradáveis de cozinhas e cantinas (do edifício Sede); Mistura de outros resíduos urbanos e equiparados.

Para estes está em curso a sistematização de um processo de recolha de informação com vista a, futuramente, reportar tam-bém a quantidade deste tipo de resíduos.

Em 2008 iniciou-se um processo de preparação para a certi-ficação 100R – Reciclagem 100% Garantida, do Edifício Sede, atribuída pela Sociedade Ponto Verde. Prevemos que esta cer-tificação 100R esteja concluída em 2010, conforme consta nos nossos compromissos ambientais. [EN22]

Reciclagem de cartões bancários vendidos

Nota metodológica: Os resultados obtidos dizem respeito ao ratio entre o peso de cartões plásticos en-viados para reciclagem no ano de 2008 e o peso dos cartões plásticos colocados no mercado no mesmo ano. É de notar que a esmagadora maioria dos cartões reciclados em 2008 são de anos anteriores.

[EN27]

3.3 . Energia

A redução do consumo de energia produzida a partir de fontes não renováveis é uma das prioridades estratégicas do Programa Caixa Carbono Zero 2010. Através de medidas concretas de racionaliza-ção de energia e de utilização de fontes renováveis, consegui mos reduzir consumos, custos operacionais e minimizar impactes directos no ambiente. [Abordagem de gestão ambiental. EN4,]

Gráfico 4 . Consumo indirecto de energia nas instalações - electricidade (GJ).

423

325

968

(3)A partir do ano de 2007, o tratamento de todos os resíduos informáticos, nomeadamente tonners e tinteiros, é da responsabilidade das empresas de informática fornecedoras da Caixa (Canon e Hewlett-Packard). Estas empresas são referências de mercado no que diz respeito a programas e práticas de reciclagem e reutilização de material e consumíveis informáticos. (4)Os resíduos encaminhados para reciclagem são recolhidos por empresas autorizadas e encaminhados para um destino final adequado, sendo este processo controlado através de documentação requerida às respectivas empresas. Para além disso, a Caixa não produz resíduos perigosos

Em 2008, a Caixa usou 9,4 toneladas de plástico para a emissão de novos cartões de débito e de crédito.Durante o mesmo período, a Caixa reciclou 11,5 tone-ladas de resíduos de plástico proveniente de cartões comercializados. Em 2008, por cada cartão emitido, a Caixa reciclou 1,22 cartões.

Edifícios Centrais Rede Comercial

188 147

181 243

n.d. n.d.

176 555

193 904

[EN4]

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Os 370.459 GJ de electricidade consumida pela Caixa tiveram origem nas seguintes fontes de energia primárias*: 102.883 GJ (28 %) foram produzidos a partir de gás natural; 97.262 GJ (26 %) foram produzidos a partir de carvão; 81.919 GJ (22 %) provieram de hídricas; 38.204 GJ (10 %) foram produzidos a partir de petróleo; 31.650 GJ (9 %) foram resultado de produção eólica; 16.777 GJ (5 %) tiveram como origem a biomassa; 1. 576 GJ (0,4 %) foram produzidos em centrais geotérmicas; 188 GJ (0,1 %) foram produzidos em centrais fotovoltaicas.

Cerca de 36 % da electricidade consumida pela Caixa, em 2008, foi produzida a partir de fontes de energia renovável.

* Dados da Direcção Geral de Energia e Geologia, sobre a disponibilidade de energia eléctrica para consumo em Portugal. Os dados disponíveis mais recentes são relativos ao ano de 2007. [EN4]

Gráfico 5 . Consumo directo de energia nos edifícios (GJ).

[EN3] [EN16]

Gráfico 6 . Emissões totais resultantes da energia consumida nos edifícios (t CO2e).

De forma a diminuir o seu consumo energético, e as emis-sões de Gases com Efeito de Estufa (GEE) a Caixa tem vindo a fazer investimentos volumosos em equipamentos efectuando a análise do retorno desse investimento ao nível das poupanças energéticas.

124 0

24.564

52

23.662

0

25.315

48.403

23.050

38

1 964

1 702

262

758

471 524 524

0

287

Gasóleo

Total

Nafta

Edifícios centrais Consumo de electricidade

Edifícios centrais Consumo de combustíveis

Rede comercial Consumo de electricidade

Emissões totais (directas e indirectas)

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Central Solar Térmica – Edifício Sede

São 158 painéis solares que alimentam a maior central solar térmica do país. O investimento nesta infra-estrutura foi de um milhão de euros.

Este projecto, realizado em parceria tecnológica com a EDP, é como afirmou, na cerimónia de inauguração, o Presidente do Conselho de Administração da CGD, Eng. Faria de Oliveira, ”um exem plo de como a utilização de energias de fonte renovável é uma peça fundamental na minimização da dependência energética na-cional e na redução das emissões de carbono”.

A instalação de 158 colectores solares em 1.600 m2 da cobertura do edifício Sede, na Av. João XXI, em Lisboa, permite a produção de energia que é utilizada para aquecer água para sistemas de climatização e instalações sanitárias. A grande inovação desta infra-estrutura reside no facto de ser a maior central solar térmi-ca da Europa com chiller de absorção, permitindo a utilização da água para o sistema de refrigeração do edifício. Desta maneira,

a energia produzida é utilizada no máximo da sua capacidade, para o aquecimento no Inverno e refrigeração do ar no Verão.

No aquecimento das águas - destinadas às cozinhas, casas de banho e balneários - a poupança anual é de 400.000 kWh. No sistema de climatização é possível poupar mais 500.000 kWh.

No âmbito deste projecto foram também instalados variadores electrónicos de velocidade nas bombas de água, que adicionam mais 300.000 kWh por ano à poupança obtida.

A economia de electricidade proporcionada pela central viabiliza uma recuperação do capital investido em menos de uma década. A central dispõe de um sistema de monitorização detalhada da energia produzida, que permite analisar o desempenho da insta-lação para posterior expansão a outros edifícios CGD que mos-trem potencialidades para uso de energia solar.

Edifício Central – Avenida de FrançaA Central Solar Térmica, em conjunto com outras medidas de eficiência energética já implementadas:

Poupam energia eléctrica equivalente ao consumo anual de cerca de 2.000 pessoas; Evitam a emissão anual de mais de 1.700 toneladas de CO2, o equivalente à capacidade de absorção de carbono de mais de 170.000 árvores por ano.

[Abordagem de gestão ambiental, EN6, EN7 e EN18]

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Exposição da Central Solar

Exposição “Retrospectiva­ de­ uma­ obra­ –­ Presente­ e­ Futuro” per mi tiu a divulgação da obra junto de colaboradores, clientes e sociedade em geral.

Teve lugar no Edifício Sede e foi composta por 30 fotografias da obra, da autoria de Alexandre Almeida, um filme com cer-ca de 10 minutos e um flash com o modelo de funcionamento e de monitorização da Central Solar em tempo real.

Edifício Sede com Certificação Energética A +

O Edifício Sede da CGD recebeu o Certificado Energético e de Qualidade do Ar Ambiente, emitido pela ADENE – Agência para a Energia, com a classificação máxima, A+.

Tornou-se o maior edifício de escritórios, já construído em Portuga l, a ter esta classificação. [Abordagem de gestão ambiental, EN6, EN7 e EN18]

Outras medidas de eficiência energética e de redução de emis-sões nos edifícios

Podem ser dados outros exemplos de medidas de eficiência ener gética e poupança de recursos nos edifícios, para além dos referidos anteriormente.

Edifício Sede em Lisboa

Instalação de sistema AVAC

Auditoria/certificação da reforma dos circuitos condutores chillers

Reforma dos circuitos condutores chillers AVAC

Edifício Central Av. de França no Porto

Substituição do balast eléctrico (100% financiada pela EDP)

[EN6, EN7 e EN18]

Exemplos de Iniciativas ao nível das infra-estruturas informáticas para a diminuição do consumo de energia

Iniciativas GREEN do Programa de Eficiência de Gestão das Infra-estruturas (PEGI) 2007 / 2008

Inciativa Soneca 2007 – Shutdown automático de desktops às 20h00 com possibilidade de wake up.

Redução de custos de iluminação no Data Center

Rollout de servidores nas agências

Substituição de 5.020 fotocopiadoras, faxes e impressoras por 1.625 multi-funcionais mais eficientes em termos energéticos

[Abordagem de gestão ambiental. EN6, EN7 e EN18]

3.4 . Mobilidade

No âmbito do Programa Caixa Carbono Zero e com o intuito de redu zir a pegada carbónica das nossas deslocações, temos vindo a desenvolver medidas concretas que pretendem incen-tivar os colaboradores a optar por soluções de mobilidade mais eficientes e eficazes na redução das emissões de carbono.

Com o aumento da frota automável da Caixa (inclui viaturas hibridas) registou-se também um aumento do impacte associado à mobili-dade no que se refere às deslocações em serviço. Este aumento foi acompanhado de uma redução da utilização do transporte individual.

Gráfico 7 . Consumo de combustíveis pela frota própria (GJ).

[Abordagem de gestão ambiental. EN3, EN29]

39.073

5.011

34.062

43.52239.619

50.25747.250

3.0073.903

Gasóleo Total Gasolina

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Gráfico 8 . Emissões directas resultantes do consumo de combustí-veis pela frota CGD (t CO2e).

Sensibilização dos Colaboradores

No Dia-a-Dia Carbono Zero, guia de boas práticas para a redução de emissões e que podem ser adoptadas por todos no dia-a-dia, quer no local de trabalho, quer em casa (disponível na intranet e internet), recomenda-se:

“Sempre que agendar uma reunião, verifique previamente, através do telefone e/ou do correio electrónico, se é mesmo necessária a deslocação.”

“Sempre que utilizar o automóvel numa viagem de serviço pro-cure coordenar a sua deslocação com outras pessoas que vão para o mesmo local. Não se esqueça que, se a viatura for partilhada, as emissões de CO2 por passageiro são reduzidas, no mínimo, para metade.” [EN29]

Plano de Mobilidade Medidas de eficiência energética

Existência de 27 viaturas híbridas num total de 1.109 veículos automóveis. O que significa 2,4% do parque automóvel CGD;

Protocolo com a CP (Comboios de Portugal). Este protocolo proporciona aos colaboradores do Grupo Caixa condições espe-

ciais nos serviços Alfa Pendular e Intercidades, bem como nos parques de estacionamento CP e no aluguer de viatura no ponto de destino ;

Estacionamento para bicicletas no Edifício Sede.

Gráfico 9 . Deslocações em serviço em veículos de terceiros (pkm).

Gráfico 10 . Deslocações em serviço em transporte particular (vkm).

Nota: A informação acima não contempla as deslocações pendulares dis colabiradores.

2.872

356

2.516

3.2052.927

3.7053.491

214278

GasóleoTotal Gasolina

1.318.4061.223.690

1.855.633

1.239.600

1.403.785 1.371.554 1.329.785 1.374.953

1.710.745

2.209.101

1.049.823

2.717.106

Avião . Média distância

Avião . Curta distância Avião . Longa distância

Comboio

4.481.885

3.522.8853.253.191

[EN16, EN29]

[EN18]

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As deslocações em comboio registaram um aumento significativo (19% entre 2006 e 2008 e 61% entre 2007 e 2008), o que ficou a dever-se às acções de sensibilização ambiental desenvolvidas junto dos colaboradores e ao protocolo assinado entre a Caixa e a CP. Em 2008, cerca de um milhão e quatrocentos mil quilómetros foram percorridos por passageiros que viajaram ao abrigo deste protocolo. Em termos de quilómetros percorridos nas deslo-cações de passageiros em avião de curta distância, registou-se um aumento de 106% entre 2006 e 2008.

No que diz respeito ao transporte particular, assistiu-se a um de-créscimo nos quilómetros percorridos em deslocações de serviço por veículos particulares, durante o período em análise. Entre 2006 e 2008 essa diminuição foi de 27%. Entre 2007 e 2008 esse de-créscimo foi de 8%. Pode por isso dizer-se que as acções de sen-sibilização da Caixa têm surtido efeitos concretos e visíveis.

899

67

832934

884

1.2561.176

8050

Total Avião Comboio

Verificou-se um aumento de 6% das emis-sões de CO2e entre 2006 e 2008, resul tan-tes das deslocações em serviço realizadas por comboio ou avião. Este acréscimo é devido a uma maior utilização do avião como meio de transporte.

[Abordagem de gestão ambiental. EN17, EN29]

Gráfico 11 . Emissões de CO2e resultantes das deslocações em serviçoefectuados por avião e comboio (toneladas)

Verificou-se uma diminuição de 27% entr e 2006 e 2008 das emissões de CO2e nas deslocações em serviço em transporte parti-cular, consequência directa da redução do nú-me ro de quilómetros percorridos por veículos particulares.

Gráfico 12 . Emissões de CO2e resultantes das deslocações em serviço em transporte particular (toneladas)

917

721666

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3.5 . Relação Multi-Canal com o Cliente

A Caixa tem vindo a desenvolver e a oferecer aos seus clientes um conjunto de canais electrónicos que proporcionam a desma-terialização das suas relações com o Banco.Desta forma, além de obtermos uma redução dos consumos de matérias-primas e dos impactes ambientais, proporcionamos um relacionamento mais confortável com os nossos clientes.Além do Balcão, o cliente dispõe de um leque alternativo e alar-gado de canais:

Caixadirecta Telefone . banca pelo telefoneCaixadirecta on-line . banca pela internetCaixadirecta Mobile . banca pelo telemóvel, Smartphone ou PDACaixadirecta SMS . banca através de mensagens escritasCaixadirecta Wap . banca através de telemóvel com tecnologia wapCaixadirect Invest . serviço de corretagem on-lineOs clientes gerem a sua escolha, em função da sua necessidade específica, localização e momento.

Durante o ano de 2008, foram lançados nos canais de Internet banking, diversos produtos de poupança on-line e disponibiliza-das novas funcionalidades.

Caixa Contact CenterPromove a gestão integrada de todo o tipo de contactos, a exe-cução de operações, o esclarecimento dos clientes e a captação de negócios.

Grandes números CAIXADIRECTA 2008 Crescimento de 17 % no número de clientes; Mais de 1,1 milhões de contratos; 3 milhões de chamadas inbound, 86% resolvidas no atendi mento

automático.

Grandes números CAIXADIRECTA ON-LINE 2008 Mais de 400 milhões de operações realizadas; Crescimento de 28 % do número de operações realizadas em

relação a 2007.

Grandes números CAIXACONTACTCENTER 2008 Em 2008, foram recebidos 24.000 emails de clientes.

Extracto GlobalO Extracto Global disponibiliza com mais celeridade e comodi-dade, informação detalhada sobre: Nome e Contactos da sua Agência/Gestor Lista de Autorizações de Débito em Conta activas Maior detalhe ao nível das características dos produtos Discriminação dos Depósitos a Prazo e Poupança Discriminação de Acções e Obrigações Inclusão dos movimentos em Valores Mobiliários Agenda de eventos para o período de movimentos seguinte

Para clientes Caixadirecta on-line, o Extracto Global está dis-ponível para consulta sempre que for necessário.Com a disponibilização electrónica dos extractos, a CGD conse-guiu poupar: 489,6 toneladas de papel branco; 220, 3 toneladas de papel em envelopes.

Com esta poupança de papel (709,9 toneladas de CO2e), a Caixa evitou a emissão de 207,8 toneladas de CO2e na produção de pasta e papel e 190 toneladas de CO2e na impressão das folhas e dos envelopes.(5)

[EN26]

Agência Universitária Central (AUC)Destinada ao segmento universitário, assenta num modelo e ser viço de banca à distância, com novas formas de interacção e comunicação, e uma disponibilidade de 24 horas por dia, todo s os dias do ano, através do de uma linha azul (808 212 213) e de um endereço de e-mail ([email protected]). [EN26]

Agência Central para o Microcrédito (ACM)Em 2008, a Caixa reorganizou o circuito de operacionalização dos empréstimos de microcrédito, lançando para o efeito a Agên-cia Central para o Microcrédito (ACM).

A ACM tem como objectivos divulgar a informação sobre o micro crédito e simplificar o processo de decisão e concessão deste tipo de empréstimos.

É uma Agência não presencial, que utiliza um conjunto de canais à distância, concretamente uma linha telefónica de atendimento, fax, e-mail e Linha de Apoio ao Cliente 808 200 980.[Abor dagem de gestão ambiental. EN26, 2.2.]

(5)Para o presente cálculo foram utilizados os factores de emissão CarbonoZero® em vigor em 31 de Dezembro de 2008. No caso da produção da pasta e papel foi utilizado o factor de emissão para papel de impressão e usos gráficos produzido a partir de fibras virgens, com base no Papel Profile da Portucel Soporcel. No caso da impressão, foi utilizado o factor de emissão para impressão de publicações em suporte de papel (excepto jornais), com base em dados médios publicados em Declarações Ambientais de gráficas nacionais.

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Para além das medidas de redução das emissões de CO2 já mencionadas resultantes da actividade da Caixa, temos também vindo a desenvolver iniciativas a que associamos a compensação de emissões.Para este efeito definimos um programa de compensação que consiste no financiamento de projectos que retêm ou evitam car-bono em quantidade equivalente.

Numa primeira fase, a aposta, passa pelo apoio a projectos de recuperação da floresta portuguesa – o projecto Floresta Caixa Carbono Zero. Numa segunda fase, serão considerados projectos tecnológicos que garantam a redução de emissões.

Os projectos de compensação alicerçam-se em critérios trans-parentes e são objecto de verificação externa.

Todas estas actividades são complementadas por acções da sen-sibilização junto dos diferentes stakeholders.

FLORESTA CAIXA CARBONO ZERO A Floresta Caixa Carbono Zero é constituída por um conjunto de novas áreas florestais que cumprem os requisitos necessári-os a uma efectiva compensação de emissões, tal como definidos pela infraestrutura CarbonoZero®:

Possuem uma percentagem superior a 80% de espécies autóc-tones da floresta Portuguesa; Não apresentam espécies classificadas como invasoras; São geridas de acordo com um Plano de Gestão Florestal que

garante um período mínimo de exploração de 30 anos e que, para além dos requisitos legais, integra medidas adicionais de pre-venção de incêndios e protecção ambiental; Possuem um plano específico de monitorização de sequestro

de carbono ao longo de todo o período de exploração; Foram instaladas – através de plantação, sementeira ou regene-

ração natural – num período máximo de 8 anos prévio à sua inte-gração no projecto Floresta Caixa; Ocupam áreas que não possuíam ocupação florestal nos seis

anos anteriores à instalação, com excepção de áreas ardidas e povoamentos florestais que tenham sido objecto de abate por razões fitossanitárias, de degradação ou de desadequação das espécies.

A Tapada Nacional de Mafra é a primeira área a participar na Floresta Caixa Carbono Zero, beneficiando dos fundos disponibilizados pelo cartão Caixa Carbono Zero.

TAPADA NACIONAL DE MAFRAÁrea intervencionada:A Tapada de Mafra desempenha uma importante função de con-servação, onde ocorrem algumas das espécies mais representa-tivas da flora nacional, e foi fortemente afectada por um incêndio em 2003.

Através dos fundos disponibilizados pelo cartão Caixa Carbono Zero, a área de intervenção ocupa cerca de 50 hectares na Ta-pada Nacional de Mafra. Esta área distribui-se por duas parcelas distintas:

Tojeira e Encosta do Valério – Área com 23 ha, em que foi insta-lado um novo povoamento de Sobreiro. Chanquinha – Área com 27 ha de Pinheiro Manso e Sobreiro,

que conjuga um novo povoamento instalado com um processo de regeneração natural.

No total da área intervencionada existem cerca de 10 000 árvores.

Tipo de intervenção Com este projecto é possível assegurar a gestão adequada tanto do processo de regeneração natural como dos povoamentos recentemente instalados, com o intuito de garantir a protecção contra incêndios, uma gestão florestal sustentável e a promoção de biodiversidade.

O projecto integra a elaboração e implementação de um plano de gestão de carbono e de um plano de acção de conservação da biodiversidade, bem como a monitorização destas duas componentes da floresta, ao longo de 30 anos. A abordagem equacionada não se esgota, portanto, na valorização da função de sequestro de carbono pela floresta, mas integra também a componente de conservação da biodiversidade.

O plano de conservação da biodiversidade consiste num plano de intervenção para avaliar e conservar a biodiversidade (fauna, flora e habitats) que ocorre na Área Florestal, em particular na Chanquinha, e o estabelecimento de procedimentos efectivos de conservação e gestão de tais valores naturais.

O projecto integra ainda a revisão do respectivo Plano de Gestão Florestal, por forma a potenciar as componentes carbono e bio-diversidade e integrar as melhores práticas de gestão florestal sustentável e protecção contra incêndios.[EN13]

4 . Iniciativas de Compensação de Emissões de CO2

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Este projecto irá viabilizar o sequestro de um volume total de cer-ca de 3 000 toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e).

São também de destacar outras iniciativas de compensação de emissões:

EXPOSIÇÃO CARBONO ZERO - CONCURSO DE DESIGN MO-BILIÁRIO COM MATERIAIS RECICLADOSEste evento foi a primeira exposição Carbono Zero em Portuga l. Foi inaugurado em Março de 2008, no Edifício Sede CGD e teve como principal objectivo divulgar os protótipos vencedores do Concurso de Design. Na inauguração foram atribuídos os pré-mios aos estudantes autores das ideias vencedoras.

Conceito Eco-Design da Exposição Na execução dos expositores foram integralmente utilizados

materiais recicláveis. As dimensões, e tecnologia utilizadas permitiram reduzir signi-

ficativamente os desperdícios; Os expositores, as deslocações de peças e pessoas e a energia

consumida no período da exposição foram planeados de modo a diminuir as suas emissões de Carbono; Todos os materiais em papel foram impressos em papel reci-

clado;

As características dos expositores e a sua versatilidade, per-mitiram e permitem a sua utilização flexível noutros eventos.

Todo o Dióxido de Carbono emitido foi compensado através do sequestro de quantidade equivalente de CO2 na Área Florestal Carbono Zero no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

PROSPECTO CARBONO ZERO – PROGRAMA CAIXA CARBO-NO ZEROPara divulgação do Programa Caixa Carbono Zero foi desenvolvi-do um prospecto informativo em papel reciclado, cujo formato e produção tiveram em consideração a redução de desperdícios.

As emissões inevitáveis, associadas à produção deste suporte, foram compensadas na totalidade através da aquisição de crédi-tos de sequestro de carbono provenientes da área florestal CarbonoZero ® integrada no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

STAND CARBONO ZERO – STAND DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS NA EXPOSIÇÃO “PORTUGAL VERDE”Todas as emissões de CO2 associadas a este stand (produção, montagem e transporte) foram compensadas através do seques-tro de quantidade equivalente de CO2 na Área Florestal Carbono Zero no Parque Nacional da Peneda-Gerês. [Abordagem de gestão ambiental. EN13, EN14]

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A Caixa dispõe de uma Oferta Financeira inovadora que pretende minimizar os impactes ambientais e que é reforçada pelas siner-gias geradas pelos produtos de outras empresas do Grupo CGD, nomeadamente a Caixagest (Caixa Gestão de Activos) e o Caixa – Banco de Investimento (Caixa BI).

Esta Oferta evidencia a integração dos aspectos ambientais no core business da Caixa assumindo uma importância transver-sal a todas as suas linhas de negócio.

No âmbito do Programa Estratégico Caixa Carbono Zero 2010 a Caixa está a desenvolver produtos e soluções financeiras que promovem a adopção de comportamentos e tecnologias de baixo Carbono.

5.1 . Cartão de Crédito Caixa Carbono Zero

Em 2008 a Caixa lançou o cartão Caixa Carbono Zero, um produ-to financeiro inovador e com características únicas no mercado nacional. Este cartão é uma das soluções financeiras que a CGD, no âmbito do Programa Caixa Carbono Zero, tem vindo a disponi-bilizar para facilitar o acesso de diversos segmentos de mercado a bens e serviços de baixo carbono. Destinado, numa primeira fase, apenas a particulares, o cartão de crédito Caixa Carbono Zero constitui-se como um instrumento indutor de um consumo de baixo carbono. Através de um conjunto de parcerias e de uma loja on-line, os clientes beneficiam de con-dições especiais na aquisição de bens e serviços mais eficientes no consumo de energia e com melhor desempenho ambiental. A utilização do cartão gera, através do programa de fidelização, uma contribuição para projectos que absorvem ou evitam dióxido de carbono, oferecendo ao utilizador uma carteira de créditos de carbono que permite compensar emissões que não consegue evitar. O primeiro projecto apoiado pelo cartão Caixa Carbono Zero é a reflorestação de 50 ha da Tapada Nacional de Mafra que arderam em 2003. [2.2.,EC2, EN6]

Compensar emissões e proteger a biodiversidade na Tapada de MafraA Tapada Nacional de Mafra é o primeiro projecto a beneficiar do apoio do cartão Caixa Carbono Zero.Criada em 1747, a Tapada constitui um património natural, históri-co e cultural único, onde ocorrem algumas das espécies mais representativas da flora nacional. É, também, palco de actividades de sensibilização ambiental junto da comunidade, promovendo a visita de escolas, colectividades e cidadãos.

Através dos fundos disponibilizados pelo cartão Caixa Carbono Zero, é apoiada a intervenção numa área de 50 hectares afecta-da pelo incêndio de 2003. Este projecto assegurará a gestão adequada tanto do processo de regeneração natural como dos povoamentos recentemente instalados, num total de mais de 10 000 árvores, com o objectivo de aumentar a protecção contra incêndios, garantir uma gestão florestal sustentável e promover a biodiversidade.

O projecto integra um plano de gestão de carbono e um plano de acção de conservação da biodiversidade, bem como a monitori-zação destas duas componentes da floresta, ao longo de 30 anos. Este projecto irá viabilizar o sequestro de um volume total de cerca de 3 000 toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e).

As diversas vertentes do funcionamento do cartão Caixa Carbo-no Zero foram pensadas para minimizar o efeito no clima: O cartão é fabricado em PETG (Politereftalato de Etileno Glicol )

um plástico mais amigo do Ambiente, facilmente reciclável e isento de cloro; O guia do utilizador e o extracto são exclusivamente electróni-

cos, acessíveis através da Caixa Directa On-Line, centrando a comunicação com o cliente em meios electrónicos, e reduzindo assim o consumo de papel e de energia; O kit de entrega utiliza materiais reciclados e oferece um pacote

de sementes de azevinho; Os cartões em fim de vida e inutilizados podem ser entregues

em qualquer agência CGD, onde são integrados num circuito espe cial de destruição e o respectivo plástico enviado para reci-clagem; As emissões inevitáveis resultantes da produção e envio dos

cartões são contabilizadas e compensadas, tornando-o num produto CarbonoZero®.

Um cartão com emissões zeroA opção por um tipo de plástico facilmente reciclável e isento de cloro, assegura desde logo um perfil diferenciado, do ponto de vista ambiental, ao cartão Caixa Carbono Zero. Para reduzir ainda mais o seu impacto, as emissões de GEE resultantes das actividades necessárias para produzir e levar o cartão até ao cliente final foram contabilizadas e compensadas, tornando-o assim num pro-duto CarbonoZero®.Desde a produção do plástico (8,0 g CO2), às diversas fases de trans-porte (8,6 g CO2), passando pela gravação dos dados pessoais (1,5 g CO2), transporte para CGD e envio para o cliente (12,53 g CO2), cada cartão resulta na emissão de 30,6 g de CO2, que a Caixa compensa.[EN26]

5 . Impacto Positivo no Ambiente – Soluções Financeiras

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O micro-site dedicado a este produto (www.cartaocarbonoze-ro.cgd.pt) disponibiliza toda a informação sobre as vantagens do cartão Caixa Carbono Zero, permite o acesso à loja on-line, a calculadoras de emissões e a conselhos práticos para reduzir a pegada carbónica. [EC2, EN26, FS8]

5.2 . Cartão Caixa Fã e Fundo Caixa Fã

A Caixa canaliza receitas originadas pela utilização do Cartão Caixa Fã, para o Fundo Caixa Fã. Ao utilizarem os cartões Caixa Fã, os seus titulares estão, automaticamente, a contribuir para este Fundo. O Fundo é um projecto criado no âmbito da Responsabilidade Social da Caixa, visando o apoio e a viabilização de projectos que se enquadram nesta área de actuação.

O Fundo Caixa Fã destina-se a apoiar projectos estruturais empre-endidos por instituições, com credibilidade e capacidade de exe-cução que garantam a concretização das iniciativas propostas.

Anualmente são apoiados doze instituições e projectos (seis em cada semestre) que assegurem a maior diversidade pos-sível, quer ao nível das características e temática, quer da sua localização/dispersão no território nacional. As instituições e os pro jectos a apoiar inserem-se em diversas áreas, como

sejam a Educação/Investigação/Cidadania, Ambiente ou Soli-dariedade.

Cada conjunto de seis Projectos vigora por um período de 6 mese s: de Janeiro a Junho e de Julho a Dezembro. Assim, no final de cada período, procede-se à substituição do grupo de pro-jectos até aí em vigor, por outro.

De modo a garantir a transparência de todos os processos, no site da CGD encontra-se informação sobre as instituições pro-motoras e os projectos seleccionados, designadamente: carac-terização do projecto, apresentação sumária da Instituição, con-tacto de pessoa responsável pelo Projecto na Instituição, etc.[2.2., EC2, EC8, FS8]

5.3 . Crédito Pessoal Energias Renováveise Protocolo EDP

Os clientes que pretendam adquirir equipamentos de energias renováveis, tais como colectores solares térmicos, fotovoltaicos ou eólicos, têm disponíveis as linhas de Crédito Pessoal Energias Renováveis e Protocolo EDP que oferecem condições especiais. O protocolo com a EDP destina-se a equipamentos adquiridos através de fornecedores acreditados por aquela empresa no âm-bito do projecto My Energy.

Esta parceria dá a possibilidade ao cliente de efectuar o paga-mento do financiamento com a receita da produção de energia, no caso da microprodução, bem como de efectuar o primeiro pagamento ao fim de 6 meses.

A oferta de produtos neste domínio reflecte a integração dos aspec tos ambientais no core business da Caixa, enquadra-se no Programa Caixa Carbono Zero 2010 - Estratégia CGD para as Alterações Climáticas e posicionam o Banco como uma em-presa empenhada na redução do consumo de energia e na utili-zação de tecnologias limpas.

Existem 87.000cartões Caixa Fã a 31 de Dezembro 2008

Em 31 de Dezembro de 2008 existiam 946 cartões Caixa Carbono Zero em circulação.

Microsite e loja Carbono Zero: http://cartaocarbonozero.cgd.pt/

Neste site, encontra-se informação específica sobre o Cartão, sobre o seu processo de fabrico e de compensação das emissões, sobre os produtos aconselhados devido ao seu bom desempenho energético, sobre condi-ções comerciais, entre outra informação de carácter pedagógico. Os clientes podem ainda encontrar neste site:

Uma calculadora de emissões para particulares e empresas; Várias iniciativas de sensibilização ambiental; A Loja Carbono Zero, que disponibiliza produtos ambientalmente res-ponsáveis com condições vantajosas.

[EC2, FS8]

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Condições especiais de ambas as OfertasTaxas de juro especiais; Isenção de comissão de estudo; Redução de 50% na comissão de contratação; Prazo até 10 anos, com prestações mensais.

Taxa de crescimento do valor do capital contratado 1.066%, em termos nominais, entre 2007 e 2008 740%, em termos nominais, durante o período considerado[2.2., EC2, EN6 e FS8]

5.4 . Oferta Caixa Empresas – Energias Renováv eis

A Caixa criou a Solução Caixa Energias Renováveis, uma solução finan cei ra de médio e longo prazo para o financiamento de pro-jectos de inves timento de melhoria da eficiência energética, uti-lização de energia solar térmica e microprodução (solar, hídrica e eólica) – favorecendo a diminui ção da dependência energética do exterior e, em simultâneo, o aumento da competitividade da economia nacional. Desta forma, a Caixa contribui activamente para a implementação da Estratégia Nacional para a Energia.

Características do produtoDestinatários: Empresas e Empresários em Nome Individual (ENI);Objectivo: Promover o investimento das empresas na área das energias renováveis – solar, hídrica e eólicas e financiar pro-jectos de investimentos que visem: Poupança de energia; Micro-geração;

Instalação de parques para a produção de energia;Montante de financiamento: até 100 %;Taxas de juro atractivas;Prazos: Até 12 anos com um período de utilização e/ou de diferi-mento até 6 meses;Redução da comissão de estudo em 50%.

Projectos enquadráveis Melhoria do rendimento energético no processo produtivo, incluin do co-geração e uso de energias renováveis como foto-voltaica, mini-hídrica e outras; Substituição de derivados do petróleo por fontes primárias de energias renováveis; Construção ou expansão de fábricas que produzam, à escala indus-trial, equipamentos ou materiais cuja utilização permita obter econo-mias de energia ou o aproveitamento de energias alternativas; Fabrico de equipamentos destinados à protecção ou melhoria do ambiente; Alterações de processos de fabrico destinadas a eliminarem componentes poluentes da composição dos produtos finais; Reconversão da frota automóvel, com aquisição veículos de baixo consumo e baixa emissão de CO2. [2.2., EC2, EN6, FS8]

5.5 . Caixa Carbono Zero 2010: Depósito

Trata-se de um depósito estruturado, cuja rendibilidade depende to-tal mente da variação do preço do contrato de futuros, com vencimen-to em Dezembro de 2010, de emissões de gases equivalentes a CO2 (CFI – Intercontinental Exchange, European Union Allowances).

Este contrato de futuros é realizado sobre Certificados de Redu ção de Emis sões (CRE) libertados por projectos/empresas com acti vi da des ambientalmente responsáveis, que podem ser com pra dos por empre-sas/países emissores como forma de compen sa ção das suas emissões.

O valor do futuro e a rendibilidade do depósito dependem da evo-lução do preço dos CRE que, por sua vez, depende da relação entre a oferta e a procura deste tipo de certificados, bem como das expectativas dos investidores quanto à sua evolução futura.

Período em que foi possível subscrever este produto: Subscrição até 28 de Novembro de 2008 e Início do depósito em 2 de Dezembro de 2008. [EN6]

Oferta permanente e Protocolo EDP

A Caixa promove, com condições especiais, o financiamento para a aquisição e instalação de: Colectores solares térmicos e fotovoltaicos Micro-turbinas eólicas Outros, incluindo equipamento de apoio ou liga-ção ao equipamento existente

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5.6 . Fundo Especial de Investimento Caixagest Energias Renováveis

A Caixa disponibiliza o FEI Caixagest Energias Renováveis, um Fundo Especial de Investimento (criado e gerido pela Caixagest ) cujos activos estão associados ao mercado das energias reno-váveis. Este produto permite que um cliente possa aliar-se ao Grupo Caixa num projecto de conceito socialmente responsável, sem descurar a necessidade de rentabilização dos seus investi-mentos. O Fundo está vocacionado para o financiamento de projec-tos de investimento que contribuam para o aumento da produção de energias renováveis, redução da emissão de CO2 e, consequen-temente, para a melhoria da qualidade do ambiente. O investimento neste Fundo deve ser visto como um complemento a uma carteira mais tradicional, com um prazo de manutenção superior a 3 anos.

Gráfico 14 . Exposição da carteira Janeiro 2009 [2.2., EC2, EN6, FS8]

5.7 . Banca de Investimento - Investimentos Ambientais

Acreditamos que os sectores das energias renováveis e das tecno logias ambientalmente responsáveis representam uma ex-celente oportunidade de investimento. Desta forma conseguimos dinamizar segmentos de mercado inovadores mas com potencial de crescimento, contribuindo simultaneamente para o bem estar ambiental.

Principais Características do Fundo

Investe em: Projectos de energias renováveis e qualidade do ambiente. Certificados de Redução de Emissões.

Risco relativamente elevado porque con-centra os investimentos num número redu-zido de activos e porque investe em fundos de capital de risco.

Gráfico 13 . Evolução histórica do preço do contrato de futuros.

10

0%

10%

20%

30%

40%

50%

15

20

25

30

35

Jan.06

Fev.06

Mar.06

Abr.06

Mai.06

Jun.06

Jul.06

Ago.06

Set.06

Out.06

Nov.06

Dez.06

Jan.07

Fev.07

Mar.07

Abr.07

Mai.07

Jun.07

Jul.07

Ago.07

Set.07

Nov.07

Dez.07

Jan.08

Fev.08

Mar.08

Abr.08

Mai.08

Jun.08

Jul.08

Ago.08

Set.08

Out.08

Qualidade do Ambiente

OutrosEnergias

RenováveisLicenças

de Carbono

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Através dos empréstimos que concede, das empresas em que investe e dos produtos e serviços que oferece, a Caixa tem um impacte indirecto ao nível ambiental e social. Este impacte está associado ao tipo de consequências que o investimento em caus a origina.

Neste âmbito, destaca-se a actividade desenvolvida pelo Caixa BI, o Banco de Investimento do Grupo CGD(6).O Caixa BI tem ocupado um lugar de destaque no financiamento de projectos com elevados impactes positivos a nível ambiental e social, em Portugal e no estrangeiro(7).

Tabela 2 . Financiamento de projectos com elevados impactes ambientais positivos

Tabela 3 . Financiamento da construção e da operacionalidade de projectos de energias renováveis em Portugal

[2.2., EC2, EN6, EN26, FS8]

Tabela 4 . Financiamento da construção e da operacionalidade de projectos de energias renováveis no estrangeiro

(6)A maioria das operações de banca de investimento desenvolvidas pelo Grupo CGD são montadas e geridas pelo Caixa BI, no entanto, são efectivamente financiadas pela Caixa Geral de Depósitos, SA, tendo reflexo no seu balanço. (7) Idem.

Prémios da revista Project Finance da Euromoney

European Infrastructure Deal of the Year 2008 – Projecto Túnel do Marão; European Renewable Solar Deal of the Year 2008 – Projecto Tuin Zonne Área de Project Finance: 1.º lugar em Portugal, 2.º na Península Ibéria e 6.º na Europa.

Descrição

Indaqua Vila do CondeConcessão da distribuição de água e saneamento básico. Financiamento de cons trução, operação e manutenção de todas as infra-estruturas no prazo de 40 anos.

Tauton River Desalination Plant Unidade de dessalinização e distribuição de água no Estado do Massachusetts (EUA).

Amper Central Solar, S.A. Parque fotovoltaico de 45,6 MW em Moura

Iberwind Desenvolvimento e Projectos SA Parques eólicos num total de 156 MW

Descrição

Tuin Zonne SPV Conjunto de parques fotovoltaicos num total de 120 MW em Espanha

Alto Tajo Solar, SL Dois parques fotovoltaicos num total de 10 MW em Cáceres, Espanha.

Infinita Renovables Duas fábricas para produção de biodiesel com a capacidade de 900,000 Tn/ano. Em Ferrol e Castellón, Espanha.

Parques Solares de Miras, AIE Parque fotovoltaico de 6,8 MW em Murcia, Espanha.

Descrição

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(Continuação da Tabela 4)

[2.2., EC2, EN6, EN26, FS8]

Compañía Energética las Villas, S.L Fábrica de co-geração de 25 MW na Andalucía, Espanha.

The Astatine Division Company, S.L Dois parques fotovoltaicos num total de 5,2 MW em Espanha

Tussoenergia Parque fotovoltaico de 1,8 MW no telhado do terminal de camionagem TUSSAM, Sevilha, Espanha.

Tabela 5 . Participações no capital social de empresas portuguesas com impactes ambientais positivos

Tabela 6 . Participações no capital social de empresas estrangeiras com impactes ambientais positivos

[2.2., EC2, EN6, FS8]

5.8 . Participação no Capital de Empresas

Através da participação no capital social de empresas altamente tecnológicas, a Caixa contribui para o desenvolvimento do País e para o financiamento de projectos com impactes ambientais positivos. Acresce que, estes projectos reduzem a dependência energética nacional face ao exterior.

Algumas das empresas participadas têm a sua actividade focada em tecnologias de ponta, nomeadamente associadas a energias renováveis e/ou à produção e venda de produtos e serviços que promovem a eficiência energética.

MARL Energia – Central Fotovoltaica, S.A.Construção e exploração de uma central fotovoltaica, com uma capacidade até 6 MW, a explorar durante um prazo de 25 anos, extensível por mais 5 anos.

EDP Renováveis, S.A. Compra de 940.000 acções na sequência da Initial Public Offer (IPO) da sociedade.

SICAR Novenergia IIA Caixa tem direitos de voto especiais em Sociedades que investem na área das energias renováveis em vários países europeus.

SMARTWATT – Eficiência Energética e Mi-crogeração, S.A.

Empresa que se dedica à prestação de serviços na área da eficiência energética e microgeração.

Sobreovento – Energias Alternativas, LdaA Sobreovento é uma sociedade constituída com vista à aquisição da totalidade do capital social da PEA – Parques Eólicos de Arganil, S.A. que irá desenvolver o Parque Eólico do Toutiço com uma capacidade de 102 MW, localizado em Arganil / Pampilhosa da Serra.

Martifer, SGPS, S.A.No âmbito da participação no processo de IPO foram adquiridas em 2008, 174.510 novas acções da empresa que fabrica equipamentos para produção e distribuição de energias renováveis.

Descrição

Hyperion – Energy Investments, SL. (EUA)Construção e exploração de duas centrais térmicas solares, a localizar em Espanha (Ciudad Real, província de Castilla la Mancha), com capacidade de produção global de 100 MW.

Descrição

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6 . Valor monetário dos produtos e serviços ambientais e do financiamento do desenvolvimento sustentável

Cartão Caixa Fã Valores movimentados em 2008

¤ 336.509.583, 06

Cartão Caixa Carbono Zero Valores movimentados em 2008

¤ 323.549

Créditos Pessoal Energias Renováveis Capital contratado no final de 2008

¤ 4.458.794

Caixa Empresas – Energias Renováveis Capital contratado no final de 2008

¤ 14.788.120

Depósito – Caixa Carbono Zero 2010 Situação do fundo no final do ano 2008

¤ 14.609.514

Fundo Especial de Investimento– Renováveis

Volume sob gestão no final do ano 2008

¤ 45.029.000

Valor total dos movimentos em 2008Produtos

Financiamentos com impactes ambientais positivos

Valor libertado a 31 de Dezembro de 2008

¤ 18.411.886

Financiamento de projectos de energias renováveis em Portugal

Valor libertado a 31 de Dezembro de 2008

¤ 61.107.759

Financiamento de projectos de energias renováveis no estrangeiro

Valor libertado a 31 de Dezembro de 2008

¤ 162.550.456

Participações no capital social de empresas portuguesas com impactes ambientais positivos

Valor da participação no final de 2008

¤ 34.692.327

Participações no capital social de empresas estrangeiras com impactes ambientais positivos

Valor da participação no final de 2008

¤ 1.580.000

Valor total dos movimentos em 2008Operações do Banco de Investimento

(inclui Project Finance)

[2.2., EC2, FS8]

Tabela 6 . Quadro Resumo

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No âmbito do Programa Caixa Carbono Zero 2010, temos vindo a desenvolver acções que pretendem sensibilizar clientes, colabo-radores e sociedade em geral para a acção que cada um pode desenvolver de forma a gerir recursos de uma forma mais efi-ciente.

7.1 . Dia-a-Dia Carbono Zero

O Dia-a-Dia Carbono Zero apresenta um conjunto de boas práti-cas que contribuem para a redução de emissões de CO2 e que podem ser adoptadas por todos no dia-a-dia, quer no local de trabalho, quer em casa.

Este guia apresenta conselhos úteis para uma utilização eficiente de aparelhos de iluminação e climatização, e de equipamentos eléctricos e electrónicos.

Para além disso, sensibiliza também para o tratamento de resídu-os tendo em vista a sua reciclagem, para a racionalização de re-cursos (nomeadamente, papel e tonners) e para formas de mobi-lidade com menor impacto ambiental.

7.2 . Sessões de Sensibilização Internas – Pro-grama Caixa Carbono Zero

Destinadas aos colaboradores da Caixa, e dedicadas a diversos temas relacionadas com o âmbito deste Programa, foram organi-zadas diversas sessões de sensibilização que contaram com a participação de oradores especialistas nas áreas abordadas:

[Abordagem de gestão EN. FS4, FS5]

7.3 . Concurso Design de Mobiliário com Mate-riais Reciclados

Destinado aos estudantes do Ensino Superior das áreas de Arqui-tectura e Design, esta iniciativa, baseada no conceito “Transformar o Velho em Novo”, pretende contribuir para a preservação dos re-cursos naturais, através da promoção e viabilização de alter nativas de concepção e promoção de Eco Design. Desta forma, são in-centivadas alternativas de produção de Design com materiais prove nientes das fileiras de reciclagem.

Os prémios atribuídos pelo júri do concurso (composto por pes-soas de reconhecido mérito nas áreas do Ambiente, Arquitectura, Design, Comunicação e Imagem) distinguem os 10 projectos fi-nalistas, considerando critérios de criatividade, inovação, design, funcionalidade, sustentabilidade, materiais aplicados e técnicas utilizadas, entre outros.

7 . Sensibilização Ambiental

Todas as fotografias que ilustram o Dia-a -Dia Carbono Zero retra tam situações reais de colaboradores da Caixa e Empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos envolvidos neste projecto. Também na Secção Palmo- - e-Meio, todas as crianças retratadas são filhas de colaboradores da Caixa.

Orador/EntidadeTema da Sessão

Programa Caixa Carbono Zero

E.Value

Novos Produtos, Comunicação, Marketing e Clima

E.Value

Eficiência Energética e Energias Renováveis

EDP, Agência para a Energia e Sogrupo Gestão de Imóveis

Resíduos e Clima Sociedade Ponto Verde

Opções de Comunicação de Baixo Carbono

Centro Português de Design

Educação e activismo para o clima: O papel das ONG

QUERCUS

Floresta Floresta Atlântica

Biodiversidade Universidade de Lisboa

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Remade­in­Portugal O primeiro prémio do Concurso de Design foi também distingui-do com o “Prémio Remade”, atribuído pelo “Remade in Portugal”, de que a Caixa é Major Sponsor.

O Prémio Remade consiste na integração da peça vencedora-do Concurso da CGD no circuito de exposições do “Remade in Portugal ”, em 2008 e 2009. Milão foi a primeira cidade a rece-ber a Exposição Remade, integrando o Eco-Favo, peça vencedora do Consurso de Design da CGD.

Conceito Eco-Design da Exposição do Concurso Na execução dos expositores foram integralmente utilizados

materiais recicláveis. As dimensões e tecnologia utilizadas per-mitiram reduzir significativamente os desperdícios; Os expositores, as deslocações de peças e pessoas e a energia

consumida no período da exposição foram planeados de modo a diminuir as suas emissões de Carbono; Todo o Dióxido de Carbono emitido foi compensado através

do sequestro de quantidade equivalente de CO2 na Área Florestal Carbono Zero no Parque Nacional da Peneda-Gerês; Todos os materiais foram impressos em papel reciclado; As características dos expositores e a sua versatilidade, per-

mitiram e permitem a sua utilização flexível noutros eventos. [Abordagem de gestão EN, 4.16., FS4, FS5]

7.4 . Exposição Central Solar Térmica da CGD

Em Setembro de 2008, foi inaugurada a Central Solar Térmica da CGD, a maior instalação deste tipo existente em Portugal. Trata-se de uma

das medidas mais visíveis do Programa Caixa Carbono Zero 2010, que consubstancia a estratégia da CGD para as alterações climáticas.A Central demonstra o potencial da energia solar térmica como instru-mento de redução da factura energética e minimização de emissões de carbono. A cerimónia de inauguração contemplou uma Exposição sobre a Central Solar denominada “Retrospectiva de uma Obra – Presente e Futuro” que esteve patente ao público no Átrio Central do Edifício Sede da CGD nos meses de Setembro e Outubro, tendo sido visi-tada por muitos colaboradores, clientes e público em geral.

Nesta Exposição, as diferentes fases da obra foram apresenta-das através de um filme e de fotografias da autoria de Alexandre Almeida. Estiveram também disponíveis o modelo de funciona-mento e de monitorização da Central Solar em tempo real.

A Exposição foi divulgada junto da comunicação social, dos cola-boradores do Grupo Caixa e no site da CGD, com banner espe-cífico para o efeito. [Abordagem de gestão EN, 4.16., FS4, FS5]

Exposição do Concurso de Design de Mobiliário com Materiais Reciclados

Este evento foi a primeira exposição Carbono Zero em Portugal. Inaugurado em Março de 2008, no Edifício Sede CGD, teve como principal objectivo divulgar os protótipos vencedores do Con-curso e proceder à entrega dos prémios aos autores dos projectos vencedores.

Na sequência do patrocínio da Caixa à Expo Zaragoza 2008, os projectos classificados nos cinco primeiros lugares do Concurso, estiveram expostos no Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional , entre os dias 12 e 20 de Julho de 2008. A Exposição foi visitada por 70.608 pessoas.

Exposição Central SolarConceito Ambiental

Características dos Expositores:. em materiais recicláveis. produzidos de forma a não criar resíduos. Versáteis para futuras (re)utilizações. Iluminação através de LED

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7.5 . Ciclo da Poupança

O Ciclo da Poupança tem como objectivo sensibilizar o público infanto-juvenil para a necessidade de preservar o Planeta, atra-vés da poupança de recursos naturais, ligando os conceitos de poupança destes recursos e poupança financeira.

Este programa disponibiliza um website http://www.ciclodapoupanca.com/ que faculta informação didác-tica sobre as várias formas de poupar recursos naturais e finan-ceiros.

No referido sítio da internet pode ainda ser consultado o Livro da Poupança especialmente concebido para educar as crianças nos temas ambientais e financeiros, introduzindo o conceito de poupança.[Abordagem de gestão económica, EC8, FS16]

Jogo Roda da Poupança (31 de Outubro)Iniciativa desenvolvida para assinalar o Dia Mundial da Poupança. Consistiu num passatempo on-line no website Ciclo da Poupança e numa acção desenvolvida pelas Agências, que convidaram esco las a visitá-las e a participarem no Jogo da Roda da Poupança – formando duas equipas que tinham como tarefa responder a perguntas sobre poupança – ambiental e financeira.

[Abordagem de gestão ambiental. 4.16., FS5, FS16]

7.6 . Floresta Caixa

A Floresta Caixa reúne o conjunto de iniciativas da Caixa Geral de Depósitos que visam contribuir para a construção de uma nova floresta em Portugal. Uma floresta constituída por espécies au-tóctones, gerida de forma activa e sustentável.A actuação da CGD vai desde o apoio a diferentes projectos de florestação e recuperação de zonas ardidas, até à Floresta Caixa Carbono Zero, passando por acções de Sensibilização Ambiental para a importância da floresta.A Caixa aposta na floresta portuguesa, visando reduzir as concen-trações de CO2 na atmosfera, no combate às alterações climáticas.No âmbito deste projecto a Caixa tem estabelecido parcerias para o desenvolvimento de projectos de recuperação e florestação em diversas áreas do território nacional.

FLORESTA CAIXA – ANEFA (Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente)A Caixa realizou uma parceria com a ANEFA para apoiar projecto s de recuperação e florestação de áreas ardidas. Estes projectos são realizados com o envolvimento de várias Autarquias.No âmbito deste projecto, a Caixa tem vindo a desenvolver, desde 2005, diferentes iniciativas:

Paredes de Coura - 2006 Guarda – Quinta da Maúnça - 2007 Piódão - 2008 Caldas de Vizela - 2008

O Fundo Caixa Fã participou durante o 1.º semestre de 2008 no desenvolvimento de actividades no Piódão e nas plantações e acções de sensibilização em Caldas de Vizela, durante o 2.º semestre de 2008.

Nesta parceria é obrigatório: A adopção de espécies autóctones, como carvalhos, azinheiras,

plátanos e castanheiros, para promover a biodiversidade e obter mais eficácia na prevenção dos incêndios; Que todas as árvores plantadas sejam certificadas, sendo pro-

ve nientes de viveiros também certificados. Só as plantas com garantia de qualidade podem criar mais e melhor floresta.

A informação relativa a todos os projectos incluídos nesta parce-ria, bem como o seu estádio de implementação, pode ser con-sultada em: http://www.cgd.pt/[EN13, EN26, FSSS]

Número de estudantes abrangidos

3.000 alunos visitaram as Agências 756 visitaram o site

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FLORESTA CAIXA CARBONO ZERO A Floresta Caixa Carbono Zero é constituída por um conjunto de novas áreas florestais que cumprem os requisitos necessá-rios a uma efectiva compensação de emissões, tal como defini-dos pela infra-estrutura CarbonoZero® : Possuem uma percentagem superior a 80% de espécies autóc-

tones da floresta Portuguesa; Não apresentam espécies classificadas como invasoras; São geridas de acordo com um Plano de Gestão Florestal que

garante um período mínimo de exploração de 30 anos e que, para além dos requisitos legais, integra medidas adicionais de pre-venção de incêndios e protecção ambiental; Possuem um plano específico de monitorização de sequestro

de carbono ao longo de todo o período de exploração; Foram instaladas – através de plantação, sementeira ou rege-

neração natural – num período máximo de oito anos prévio à sua integração no projecto Floresta Caixa; Ocupam áreas que não possuíam ocupação florestal nos seis

anos anteriores à instalação, com excepção de áreas ardidas e povoamentos florestais que tenham sido objecto de abate por razões fitossanitárias, de degradação ou de desadequação das espécies.

A Tapada Nacional de Mafra é a primeira área a participar na Floresta Caixa Carbono Zero, beneficiando dos fundos disponibi-lizados pelo Cartão Caixa Carbono Zero.

7.7 . Blogue - O Planeta Agradece

http://oplanetaagradece.blogs.sapo.pt/

Lançado em 2007, promove a sensibilização ambiental através de um amplo debate, disponibilizando ideias e boas práticas, mobili-zando a sociedade em geral para uma atitude mais responsável. Neste espaço partilham-se experiências e novas práticas que contribuam para o benefício do nosso Planeta.

Os visitantes do blogue podem rever todas as edições, do pro-grama televisivo O Planeta Agradece, desenvolvidas pela Caixa, exibido semanalmente na RTP1, entre Maio e Agosto de 2007. Cada programa ilustrou, em 5 minutos, situações que alertam, para a necessidade de alterar comportamentos, tendo em vista a preservação do ambiente.

7.8 . Viagem ao Ártico

EFEITOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NO ÁRCTICO

No âmbito do Programa Caixa Carbono Zero a Caixa convidou um grupo de jornalistas para uma viagem ao arquipélago de Svalbard .

Durante os cinco dias da viagem, acompanhados por um inves-tigador do Comité Português para o Ano Polar Internacional (CPAPI), visitaram importantes instituições de investigação po-lar, locais de monitorização dos efeitos das alterações climáticas e de observação dos glaciares com o intuito de melhor com-preenderem a sua dinâmica.

Svalbard é um arquipélago situado em pleno Oceano Árctico (78ºN) a 1400km do pólo Norte. A sua posição oceânica, próximo do limite setentrional da influência das águas temperadas da cor-rente do Golfo, e a excelente infra-estrutura de apoio à ciência, tornam estas ilhas numa das áreas mais importantes para o estu-do das alterações climáticas nas regiões polares. [EN13, EN26, FS5]

Campanha de Natal da Caixa Por­um­Futuro­Melhor

Na sequência da Campanha de Natal de 2007 assente no conceito “Este ano a árvore de Natal é um Castanheiro/Carvalho/Azinheira”, no Natal de 2008 a mensagem da Campa-nha foi “Este ano a árvore de Natal fica onde deve estar: na natureza”.Traduziram-se em acções de sensibilização para a preservação da Floresta, com afixa-ção de cartazes em todas as Agências CGD, divulgação no site, e envio de postais elec-trónicos.

O blogue “O­ Planeta­ Agradece” venceu o Prémio Sapo – Categoria Prémio Especial ”O Melhor Blogue” (ouro)

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7.9 . Publicações Caixa

A Caixa utiliza também as suas publicações para reforçar a sua acção de sensibilização, junto de colaboradores, clientes e socie-dade em geral.

Para além de edições especiais, com temas de capa dedicados à Sustentabilidade, em todas as edições são abordados regular-mente temas relacionados com o Ambiente.

Publicações dirigidas aos Clientes e à sociedade em geral:

Revista Caixa no Mundo A Sustentabilidade foi o tema da edição da Primavera de 2008 desta revista especificamente dirigida à comunicação com os clien tes não residentes.

Em 2008 a tiragem foi de 135.000 exemplares por edição.

Revista Caixa EmpresasSustentabilidade, Frotas, Novos Apoios às PME, e Empreende-dorismo e Inovação foram alguns dos temas de capa deste suporte de comunicação com as empresas.

Em 2008 a tiragem foi de 45.000 exemplares por edição, tendo sido 54 % distribuídos com o Diário Económico.

Revista Caixa AzulO Planeta Azul foi um dos temas de capa desta publicação diri-gida os clientes Caixazul.

Em 2008 a tiragem desta revista foi de 170.000 exemplares por edição. [Abordagem de gestão ambiental. 4.16., FS4, FS5]

Publicações dirigidas aos Colaboradores:

Caixa em RevistaPublicação distribuída a todos os colaboradores da Caixa (no acti vo e aposentados), assim como aos colaboradores de Empre-sas do Grupo CGD e aos órgãos e comunicação social.

Do alinhamento editorial consta uma secção fixa dedicada à Res-ponsabilidade Social que regularmente aborda temas do Ambiente.

Caixa NotíciasNewsletter digital interna enviada a todos os colaboradores CGD, que divulga também temas relacionados com o Ambiente. [Abordagem de gestão ambiental. 4.16., FS4 e FS5]

7.10 . Patrocínios a iniciativas de Sensibilização Ambiental

Para além dos projectos promovidos pela Caixa, a intervenção no domínio da sensibilização ambiental traduz-se também no apoio a diversas acções desenvolvidas por outras entidades. Trata-se de patrocínios a:

ECO-EUROPA – Programa TelevisivoPrograma da SIC Notícias, transmitido semanalmente a partir de Novembro de 2008, e que visa retratar empresas inovadoras e marcas de prestígio de cada um dos 27 Estados Membros com o objectivo de divulgar casos de desenvolvimento sustentável origi nais, inovadores e aplicáveis a outros países da União Europei a.

Expo Zaragoza 2008A Caixa foi o Banco Oficial da participação portuguesa nesta expo sição internacional dedicada ao tema Água e Desenvolvi-mento Sustentável cujo objectivo visou a sensibilização para o uso sustentável deste recurso.No espaço da Caixa, no Pavilhão de Portugal, esteve patente de 12 a 20 de Julho, a exposição do Concurso de Design com Materiais Reciclados “Transformar o Velho em Novo”. Eco-Tour – André SardetA tournée do músico André Sardet, no ano 2008, patrocinada pela Caixa, integrou a componente Ambiente, através da reali-

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Tabela 7 . Outros Patrocínios da Caixa a Actividades de Sensibilização Ambiental em 2008

[Abordagem de gestão ambiental. 4.16.,FS4, FS5]

zação, antes de cada espectáculo, de sessões de sensibilização ambiental junto de alunos de escolas próximas e da exibição dos programas televisivos O Planeta Agradece, antes e no inter-valo dos espectáculos.

Cada uma dessas sessões contou com a participação de um Embai xador do Ambiente CGD, que apresentou os diversos pro-jectos da Caixa neste domínio. Nesta iniciativa foi distribuído um prospecto sobre o Programa Caixa Carbono Zero, cujas emissões de CO2 foram totalmente compensadas.

Verão Caixa FãDe Maio a Junho de 2008, decorreu o evento Verão Caixa Fã, uma iniciativa, patrocinada pela Caixa, que percorreu diversas loca lidades do País, no sentido de promover o desporto enquanto estilo de vida saudável e a sensibilização ambiental.

Assim, no recinto do evento a Caixa assegurou, em cada uma das oito localidades que receberam o Verão Caixa Fã, o desen-volvimento de actividades na área da Educação Ambiental, des-tinadas ao público infanto-juvenil desde a realização do Jogo da Poupança, a acções cujo enfoque principal foi a importância das energias renováveis, ao uso racional da água e da energia e ao problema dos resíduos. Em algumas das localidades a dina-mização ambiental foi promovida em parceria com a Sociedade Ponto Verde.

Estas acções permitiram, o envolvimento do público e a trans-missão de experiências que contribuem para a formação de cida-dãos mais esclarecidos e activos na defesa do Planeta.

Conferências “About Blue: Expo Água e Expo Energia 2008“

Conferências sobre as temáticas da Água e da Energia dirigidas a um público genérico, mas com maior interesse para especialistas.

Falar sobre Água e Energia, dois temas obrigatórios da Agenda mundial.

Eurosun 2008: First International Conference on Solar Heating, Cooling and Building

Conferência internacional sobre o tema da Energia na área dos Edifícios.

Troca de experiências e conhecimento entre especialistas.

Seminário “Eficiência Ener gética” - Portugal 2015Seminário que visa conhecer a versão final de documento sobre eficiência energética.

Associação da marca Caixa à temática da eficiência energética.

Iniciativa “Casa Limpa”

Iniciativa de carácter pedagógico no âmbito da pro ble mática da redução da emissão de gases com efeito de estufa. Instalação de uma casa pré-fabricada na Escola Secundária de Silves com produção de energia eléctrica limpa.

Apoiar projectos de qualidade no âmbito da educação para o desenvolvimento sustentável. Reforçar imagem da CGD como instituição socialmente responsável, no âmbito do Programa Estratégico Caixa Carbono Zero.

Concurso Nacional “Poster Eco-Código 2008”Iniciativa alargada às Eco-Escolas (cerca de 800) para levar os jovens a criar um código de conduta sobre os correctos comportamentos ambientais.

Reforçar imagem da Caixa como instituição socialmente responsável, no âmbito do Programa Estratégico Caixa Carbono Zero, junto dos jovens e professores. Divulgação do site “Ciclo de Poupança”.

Lisbon Innovation and Renewable Conference

Evento organizado pelas revistas “Exame” e “Visão”, em parceria com o Ministério da Economia e Inovação. Oradores de renome mundial e especialistas em inovação e energias renováveis debateram os caminhos da sustentabilidade económica e ambiental em Portugal e no Mundo.

Reforçar o posicionamento e empenho da CGD na promoção e utilização de energias renováveis através do conhecimento e debate nacional.

Folheto Chave Verde

Folheto síntese do projecto Chave Verde - Campanha de sensibilização ambiental que tem como objectivos sensibilizar e envolver as partes interessadas do Turismo Sustentável e contribuir para o melhor desempenho ambiental do sector turístico.

Associar a intervenção e apoio da GCD à área do Turismo Sustentável.

ObjectivoNome Breve Descrição

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No actual quadro de mudanças climáticas, a investigação, mui-to particularmente a investigação polar, está na linha da frente do esforço científico mundial na procura de novos dados e da sua divulgação.

Portugal, através do Comité Português para o Ano Polar Inter-nacional (CPAPI), assume um papel activo neste movimento que conta com a Caixa.

O Programa Nova Geração de Cientistas Polares, resulta da par-ceria entre a Caixa Geral de Depósitos e o Comité Português para o Ano Polar Internacional, e é um passo importante na constru-ção e divulgação da ciência polar em Portugal.

O Programa contempla a atribuição de Bolsas de Investigação a Jovens Cientistas Polares, cujos estudos incidem sobre a Antárctida, versando temáticas distintas e estratégicas, todas elas relacionadas directamente com o problema das Alterações Climáticas – Criosfera e Alterações Climáticas; Ciências Biológi-cas; Física da Atmosfera.

A criação de um programa de bolsas para jovens promove o desenvolvimento de massa crítica, a nível nacional, contribuin-

do para fortalecer significativamente a presença portuguesa em projectos chave do Ano Polar Internacional.

As Bolsas atribuídas pela Caixa e pelo Comité Português para o Ano Polar vêm permitir a integração e a participação destes jovens cientistas nos trabalhos que as mais fortes equipas de investigação portuguesa estão a desenvolver no âmbito dos grandes projectos de ciência polar internacional.

Mais informação sobre todo o Programa pode ser encontrada em http://www.cgd.pt/[Abordagem de gestão ambiental. 4.16.,FS4, FS5]

8 . Apoio à Ciência

CPAPIComité constituído por investigadores de várias Universidades nacionais que tem como objectivos a dinamização da ciência polar e a criação de uma nova geração de cientistas polares portugueses.

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[Abordagem de gestão EN e FSSS]

Tabela 8 . Compromissos

9 . Compromissos

Ambiente Política de AmbienteDefine compromissos, objectivos e metas geraisde carácter ambiental aplicáveis a toda a organização. Estabelece os procedimentos de carácter geral e define a estrutura hierárquicacom responsabilidade na matéria.

Definição e Implementação da Politica AmbienteDefinição/Formalização Política AmbienteImplementação – Sistema Gestão Ambiental

20092010

2009Contínuo

Programa Caixa Carbono ZeroPrograma estratégico da CGD para as AlteraçõesClimáticas.

Quantificação de emissões CGDInventário anual de emissões GEE/CGD

Contínuo Contínuo

Alargamento do Programa Caixa Carbono Zero ao Grupo CGDInventário emissões GEE Caixa Seguros 2008 -Fidelidade-Mundial, Império-Bonança e OK TeleseguroInventário Emissões BCI Fomento 2008 (Moçambique)

20092009

20092009

Redução de emissõesDefinição de metas de redução – energia, mobilidade e resíduosInstalação de painéis fotovoltaicos (80 Agências)Plano de Mobilidade CGD – Planos de implementação e monitorização de acções

20092009

2009

20092009

2010

Compensação de emissões directas de CO2 relativas ao ano de 2010 para a sua neutralizaçãoFundação Caixa Geral de Depósitos Culturgest - Carbono ZeroProjectos de compensação – Definição de critériosEfectivação da Compensação

20092009

data a definir

20102010

data a definir

UNEP – FIPrograma Ambiental das Nações Unidas para o Sector Financeiro

Adesão à UNEP FI 2009 2009

Promover o conhecimento sobre riscos ambientais junto dos Bancos e Empresas portuguesas.Realização de Acções “Banca e Ambiente” 2009 2011

Reciclagem de ResíduosPromover a reutilização e a reciclagem.

Certificação 100R - Reciclagem 100% GarantidaCertificação do Edifício Sede 2009 2010

Iniciar FinalizarCompromisso Objectivos

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Para o cálculo dos valores apresentados como resposta ao indi-cado r EN1:A quantidade de materiais consumida corresponde àquela que é expedida para cada unidade operacional da CGD;A quantidade de papel diz respeito somente ao papel de fotocópia consumido;O peso do papel fotocópia foi obtido a partir das características de cada tipo de papel. Por outro lado, os pesos dos restantes mate riais foram obtidos com base na sua pesagem directa;Os plásticos considerados dizem respeito aos tipos mais repre-sentativos para a actividade da CGD e aqueles que apresentavam uma quantidade consumida mais significativa;Neste ano fiscal ainda não foi possível reportar a quantidade de papel consumida em impressos, uma vez que não se dispunh a de um processo sistematizado para a determinação do peso destes materiais.[EN1]

Para os cálculos auxiliares necessários para responder aos indi-cadores EN3 e EN4 foram usados os seguintes dados e respec-tivas fontes e informação.

Tabela 9

Os consumos de electricidade nos Edifícios Centrais tiveram como base as contagens da Electricidade de Portugal (EDP).Consumos de electricidade na rede comercial basearam-se nas facturas EDP, sendo que nos casos em que o período de factura-ção diferia do ano civil, os consumos foram ajustados para 366 dias, exceptuando os casos em que o número de dias em falta até ao final do ano excedia os 60 dias. Nestes casos, assumiu-se que o local de consumo havia fechado à data do último ciclo de facturação.

O reporte do consumo de energia eléctrica por fonte primária tem como base os dados do mix energético nacional para o ano de 2007 (Fonte: Direcção Geral de Energia e Geologia - DGEG). De notar que não está a ser considerado para este indicador o valor da energia consumida pelo mix de produção nacional em 2008, por não se dispor de informação pública actualizada.[EN3, EN4]

No que diz respeito aos valores apresentados para responder ao indicador EN16 é de notar que:

O Inventário de Emissões assentou no quadro metodológico esta belecido no Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), desen-volvido pelo World Business Council for Sustainable Developmen t em colaboração com o World Resources Institute. Neste inven-tário foram considerados os factores de emissão definidos pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), ajustados, sempre que necessário, à realidade Portuguesa, com base em dados publicados por entidades oficiais nacio nais: Agência Por-tuguesa do Ambiente (APA), Direcção Geral de Ener gia e Geolo-gia (DGEG) e Instituto Nacional de Esta tística (INE)

Os consumos de combustíveis fósseis nas instalações dizem respeito aos edifícios centrais, dado que não existe consumo de combustíveis fósseis nas instalações da rede comercial O consumo de combustível da frota própria, gasolina e gasóleo, diz respeito ao combustível consumido nas deslocações reali-zadas em veículos de serviço, propriedade da CGD. Este con-sumo inclui apenas aquele que foi abastecido através de cartões de fide lização de combustível, excluindo os abastecimentos pontuais feitos com recurso a cartão de crédito (representam situa ções muito pouco significativas) e os consumos das viatu-ras de uso pessoal (VUP) atribuídas aos quadros não comerciais (correspondentes a 12% da frota; a estimativa de consumos não foi efectuada uma vez que os condutores destas viaturas não possuem cartão de fidelização para aquisição de combustível, o que tornou impossível o apuramento rigoroso dos dados neces-sários)

As fugas de F-gases estão associadas à utilização de gases fluorados (abrangidos pelo Protocolo de Quioto) em equipamen-tos de refrigeração / climatização dos edifícios centrais e da rede comercial. Foram consideradas as emissões associadas à opera-ção desses equipamentos (fugas). No caso da Rede Comercial foram contabilizadas as emissões para todos os equipamentos para os quais existia informação relativamente ao tipo e quanti-

10 . Notas metodológicas

Gasóleo PCI (GJ / t)Densidade (t / m3)

43,30,837

Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de 2009

Gasolina PCI (GJ / t)Densidade

44,80,74

APA de 2009

Nafta PCI ((MJ / kg)Densidade relativa

44,50,86

PCI - Direcção Geral de Energia e Geologia de 2008Secretaria de Estado do Meio Ambien te do Governo de São Paulo, Brasil (2009)

Outros Factores

1kWh=160Kcal=3.600.000 J Agência Internacional de Energia

Factor Fonte

[3.9.]

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dade de gás refrigerante, assumindo-se nos casos em que não existia caracterização do tipo de equipamento que os mesmos se incluem na mesma categoria que os restantes. As emissões de F-gases foram quantificadas com base na quantidade e tipo de gás contido nos equipamentos e na taxa de fugas estabele-cida na metodologia Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), para cada tipo de equipamento. Os resultados são apre-sentados em CO2 equivalente utilizando os valores de Potencial de Aquecimento Global (PAG), publicados pelo IPCC, na versão actual mente utilizada pela APA para efeitos do Inventário Nacio-nal de Emissões de Gases com Efeito de Estufa

Os consumos de electricidade considerados têm como base os dados reportados no âmbito do indicador EN4. Para estes con-sumos, foram consideradas as emissões indirectas associadas à respectiva produção, utilizando um factor de emissão repre-sentativo do Sistema Eléctrico Nacional [EN16]

No que diz respeito aos valores apresentados para responder ao indicador EN17 é de notar que:

No inventário de emissões assentou no quadro metodológico estabelecido no Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), desenvolvido pelo World Business Council for Sustainable Developmen t em colaboração com o World Resources Institute. Neste inventário foram considerados os factores de emissão definidos pelo IPCC, ajustados, sempre que necessário, à reali-dade Portuguesa, com base em dados publicados por entidades oficiais nacionais: Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Direc ção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e Instituto Nacional de Estatística (INE)

As deslocações em veículos de terceiros incluem o transporte aéreo (curta, média e longa distância), o comboio de longo percurso e as viaturas particulares dos colaboradores em deslocações de serviço. Por serem de contabilização opcional (âmbito 3 do GHG Protocol) e por, nesta fase, não ter sido considerado adequado o seu reporte, não foram consideradas neste âmbito: deslocações em serviço em veículos de aluguer de curta duração, em táxi, au-tocarro, barco ou comboio suburbano; deslocações pendulares dos colaboradores, deslocações de visitantes e clien tes às instalações CGD; transporte de correio interno e de correspondência realizado em regime de outsourcing, deslocações de fornecedores de mate-rial, equipamentos e serviços; produção de materiais consumidos (por exemplo, papel). Relativamente às deslocações pendulares dos colaboradores importa referir o provável desenvolvimento de um sistema de informação para aferir indicadores caracterizadores do

padrão de mobilidade pendular dos colaboradores da Caixa Ainda no que se refere às deslocações em veículos de tercei-

ros, considerando que em 2008 não foi possível obter a discrimi-nação dos pares origem/destino de cada uma das deslocações de serviço realizadas em comboio (ao abrigo do Protocolo CP ou outras), para o cálculo do nível da actividade (passageiros.km) e do correspondente volume de emissões, admitiu-se que a distância média das viagens realizadas foi igual à que se havia verificado em 2007. Quer no caso do comboio, quer no caso do avião, admitiu-se que cada uma das reservas identificadas nos dados de base correspondia a uma viagem com duas eta-pas, uma de ida e outra de volta (sem qualquer ponto de paragem intermédio, isto é, ligações directas e sem escala). Este procedi-mento, ao diferir do efectuado nos anos de 2006 e 2007, em que estava disponível uma desagregação das diversas etapas de cada reserva identificada, obriga a que se tenha alguma cautela na comparação dos dados resultan tes, face aos dados obtidos em anos anteriores

As emissões associadas às deslocações de avião e com-boio foram calculadas por passageiro.km, considerando taxas de ocupação médias para cada modo de transporte e tipologia de percurso. Os passageiros.km transportados em avião foram calculados a partir das distâncias lineares, sobre a superfície terrestre, calculadas com base nos locais de origem e destino de cada etapa realizada. Os passageiros.km transportados em comboio foram calculados com base nos locais de origem e des-tino de cada viagem realizada e na distância real do serviço fer-roviário prestado pela CP (para os anos de 2006 e 2007, para os quais se conhecia os pares origem/destino de cada deslocação)

Para deslocações em avião, as emissões de GEE que ocorrem em altitude (medidas em CO2e) são afectadas do Índice de Força Radiactiva, por referência ao CO2 emitido

A CGD tem como objectivo reportar também as emissões asso-ciadas aos resíduos produzidos nas instalações da CGD e deposi-tados em aterro. No entanto, não foi possível apurar com razoa-bilidade a quantidade dos resíduos indiferenciados produzidos, o que acabou por ditar o não reporte destes dados

Inventário de emissões assentou no quadro metodológico esta-belecido no Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), desen-volvido pelo World Business Council for Sustainable Developmen t em colaboração com o World Resources Institute. Neste in-ventário foram considerados os factores de emissão definidos pelo IPCC, ajustados, sempre que necessário, à realidade Por-

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tuguesa, com base em dados publicados por entidades oficiais nacionais: Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Direc ção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e Instituto Nacional de Es-tatística (INE) [EN17]

No que diz respeito aos valores apresentados para responder ao indi cador EN22 é de notar que:

Os valores apresentados referem-se apenas a resíduos produzi-dos no Edifício Sede (a única instalação com controlo individuali-zado), com excepção dos resíduos de papel e cartão de arquivo (LER 200101) e plástico (LER 200139) recolhidos também na Rede Comercial e encaminhados para reciclagem. Neste indi cador são consideradas somente as quantidades de resíduos enviadas para reciclagem, dado que para os resíduos orgânicos e indiferen-ciados não foi possível apurar as respectivas quantidades com razoabilidade suficiente. De salientar que os resíduos orgânicos e indiferenciados são encaminhados para destino ade quado, nomea damente os orgânicos são enviados para compostagem e os indiferenciados são enviados para aterro. [EN22]

No que diz respeito aos valores apresentados para responder ao indicador EN27 é de notar que:

Os resultados obtidos dizem respeito ao rácio entre o peso de cartões plásticos enviados para reciclagem no ano de 2008 e o peso dos cartões plásticos colocados no mercado no mesmo ano. [3.9., EN27]

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P. 41

11 . Tabela GRI

Estratégia e Análise

Item GRI Pag. Observações complementares Verificação Status

1.1. Mensagem do Conselho de Administração.

5, 6 Encontra-se uma mensagem do Presidente o Conselho de Administração em todos os fascículos do Relatório.

1.2. Descrição dos princi-pais impactes, riscos e oportunidades.

8

Perfil Orgnizacional

Item GRI Pag. Observações complementares Verificação Status

2.1. Denominação da organização relatora.

Capa

2.2. Principais marcas, produtos e/ou serviços.

20, 23-29

Mais informação pode ser encontrada no Relatório e Contas CGD 2008, páginas 50 a 73 e em www.cgd.pt.

Parâmetros do relatório

Item GRI Pag. Observações complementares Verificação Status

3.9. Técnicas de medição de dados e as bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas subjacentes às estimati-vas aplicadas à compi-lação dos indicadores e de outras informações contidas no Relatório.

38-40 Para além das notas metodológicas que podem ser encontradas nas páginas identificadas ao lado, existem notas complementares ao longo dos fascículos do Relatório, junto dos respectivos indicadores.

3.12. Índice do Conteúdo da Tabela GRI.

41-48

Governance, compromissos e envolvimento com stakeholders

Item GRI Pag. Observações complementares Verificação Status

4.12. Cartas, princípios e outras iniciativas, desen-volvidas externamente, de carácter ambiental, económico e social, que a organização subscreve ou defende.

6, 11, 12

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P. 42

Governance, compromissos e envolvimento com stakeholders

Item GRI Pag. Observações complementares Verificação Status

4.16. Abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas, incluindo a frequência do envolvimento, por tipo e por grupos, das partes interessadas.

30-36

Indicadores de desempenho económico

Item GRI Pag. Observações complementares Verificação Status

E EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as actividades da organização, devido às alterações climáticas.

5-12, 23-29

O combate às alterações climáticas está presente na estratégia e actuação da CGD - Programa Caixa Carbono Zero - Estratégia CGD para as Alterações Climáticas - com reflexo nas suas actividades diárias. No âmbito deste Programa, têm sido avaliados os riscos e oportunidades, nomeadamente os que resultarão de um quadro legislativo ambiental cada vez mais exigente, com impacte quer a nível do funcionamento da Caixa quer ao nível das actividades das empresas. Um dos objectivos da CGD, a curto prazo, passa pela inclusão de aspectos ambientais na análise de risco de crédito concedido às empresas. Podem ser já dados exemplos de produtos e serviços com impactes ambientais e sociais positivos dis-ponibilizados pela Caixa:no financiamento de novas tecnologias, designa-damente Crédito Energias Renováveis (para Particulares e Empresas) Cartão Caixa Carbono Zero, e de medidas de eficiência energética, entre as quais se destaca a instalação de uma Central Solar no Edifício Sede. Deste modo, a CGD está a desenvolver produtos e serviços e a implementar medidas que visam a minimização dos impactes ambi-entais, de que também decorrem vantagens competitivas. Não obstante, dada a comple xidade do tema (alterações climáticas) bem como do negócio desenvolvido, não é possível quantificar todas as implicações financeiras resultantes das alterações climáticas para a CGD.

E

EC8 Desenvolvimento e impacto dos investi-mentos em infraestru-turas e serviços que visam essencialmente o benefício público através de envolvi-mento comercial, em géneros ou pró-bono.

24 No decurso de 2008, a CGD desenvolveu um conjunto de iniciativas que visam o benefício público através do investimento em infra-estruturas e serviços por envolvimento comercial, em géneros, ou pro-bono. A tabela seguinte resume os montantes associados a essas iniciativas, sendo que nos respectivos fascículos, indicados na coluna ao lado, poderá ser conhecido mais em pormenor o contexto da iniciativa, o público-alvo e outra informação caracterizadora da mesma.

Tipo de contribuição Valores em euros

Fundação CGD - Culturgest 1.865.715

Mecenato CGD, S.A. 1.259.392

Saldo Positivo (CGD, S.A.) 655.425

Ciclo da Poupança (CGD, S.A.) 15.204

Microcrédito (valor dos créditos concedidos) 602.000

Poupança Rumos (valor dos depósitos) 787.000

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P. 43

E

EC8 (Continuação) Actualmente, a CGD ainda não tem definido um procedimento de avaliação das necessidades da comunidade no que concerne a este tipo de investimentos. No entanto, tal já contece aquando da selecção dos projectos a apoiar no âmbito do Fundo Caixa Fã.

Aboradagem de gestão ambiental

Item GRI Pag. Observações complementares Verificação Status

Objectivos e desempenho 5, 6, 8, 37

Políticas 8-12 Considera-se o Programa Caixa Carbono Zero 2010 que define vectores de actuação estratégicos, objectivos e respectivas linhas de orientação. No entanto, é objectivo da CGD desenvolver uma política ambiental formal e mais abrangente.

Responsabiliade organizacional

- A Direcção de Comunicação é formalmente responsável pela dinamização de todo o Programa Caixa Carbono Zero 2010.

Formação e sensibilização 30-35 Ainda não existem procedimentos formais de formação e sensibilização ambiental, no entanto, já podem ser dados vários exemplos práticos.

Monitorização e follow up 10-29 A Caixa elabora desde 2007, relativo a 2006, o seu Inventário de Emissões o qual cumpre a monitorização e follow up relativos aos consumos de energia e combustíveis nos Edficíos Centrais e Rede de Agência (este último desde 2008).

Indicadores de desempenho ambiental

Item GRI Pag. Observações complementares Verificação Status

E

EN1 Discriminação das matérias-primas consumidas, por pesoou por volume

13, 38

E

EN2 Percentagem de materiais utiliza os que são provenientes e reciclagem

13

E

EN3 Consumo directo de energia, discrimi-nado por fonte de energia primária.

15, 17, 38

E

EN4 Consumo indirecto de energia por fonte de energia primá ria.

14, 15, 38, 39

C

EN5 Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e na eficiência.

- A Caixa já efectua uma avaliação de desempenho de iniciativas deste tipo. No entanto, ainda não se encontra em condições de comunicar o número total. Comunicar este valor é um dos objectivos para 2009.

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P. 44

C

EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços baseados na eficiência ou nas energias renováveis, e reduções no consumo de energia em resultado dessas iniciativas.

11, 12, 16, 17, 23, 24-29

A Caixa já disponibiliza, uma oferta de produtos e serviços com vista à utilização de energias renováveis viabilizando a redução de consumo de energia, para particulares e empresas , não sendo ainda possível comunicar o valor total das reduções de energia obtidas com estes p rodutos e serviços já colocados no mercado. Comunicar este valor é um dos objectivos para o futuro.

C

EN7 Iniciativas para reduzir o consumo indirecto de energia e reduções alcança-das.

11, 12, 16, 17, 26

A Caixa já desenvolve várias iniciativas deste tipo, no entanto, ainda não se encontra em condições de comunicar o valor total das reduções de energia resultantes. De notar que é objectivo do Banco comunicá-las no futuro.

E

EN8 Consumo total de água por fonte.

Actualmente a CGD não possui um processo sistemático para obtenção do volume de água consumido nas suas instalações. Não obstante, este indicador não foi identificado como um assunto material no âmbito do estudo de materialidade desenvolvido pela Caixa.

C

EN9 Recursos hídricos significativa-mente afectados peloconsumo de água.

n.a. A Caixa não provoca estes efeitos dado o tipo de actividade que desen-volve e o facto das suas instalações estarem localizadas em zonas urbanas ou urbanizadas.

E

EN12 Descrição dos impactes significativos de actividades, produ-tos ou serviços sobre a biodiversidade as áreas protegidas e sobre as áreas e alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

n.a. As operações da CGD encontram-se localizadas em zonas urbanas ou urbanizadas.

Indicadores de desempenho ambiental

Item GRI Pag. Observações complementares Verificação Status

C

EN10 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada.

n.a. Não é aplicável para a Caixa pois o desenvolvimento das suas actividades não provoca impactes ambientais directos no consumo de recursos hídricos. Da mesma forma, é também impossível à Caixa reutilizar água no decorrer das suas actividades.

E

EN11 Localização e dimen são dos terrenos perten-centes, arrendados ou administrados pela organização em áreas protegidas ou de elevado valor para a biodiversidade, ou adjacente às mesmas.

n.a. As operações da CGD encontram-se localizadas em zonas urbanas ou urbanizadas.

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P. 45

CEN13 Habitats prote-gidos e recuperados

21, 22, 32, 33

C

EN14 Estratégias e programas, actuais e futuros, de gestão de impactes na biodi-versidade.

21, 22, 32, 33

C

EN15 Número de espécies, na lista vermelha da IUCN e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em áreas afectadas por operações, discrimi-nadas por nível de risco de extinsão.

n.a. Não é aplicável para a Caixa pois o desenvolvimento das suas actividades não provoca impactes ambientais directos na biodiversidade. Para além disso, as operações da CGD encontram-se localizadas em zonas urbanas ou urbanizadas.

E

EN16 Emissões totais, directas e indirectas de gases com efeito e estufa, por peso.

10, 15, 18, 38, 39

Emissões totais directas: Fugas de gases de refrigeração das instalações: 197 t CO2e; Consumo de combustíveis nos edifícios: 38 t CO2e; Consumo de combustíveis pela frota da CGD: 3.705 t CO2e.

Emisões totais indirectas: Consumo de electricidade: 48.366 t CO2e

A CGD não tem conhecimento das emissões associadas a “courier service s” porque não tem qualquer tipo de influência sobre estes serviços.

EEN17 Outras emissões indirectas de gases com efeito e estufa.

10, 19, 20, 39, 40

C

EN18 Iniciativas para reduzir emissões de gases com efeito de estufa, bem como reduções alcançadas.

16-18 Podem ser encontrados alguns exemplos de iniciativas deste tipo. No que diz respeito a contabilização de reduções alcançadas, a Caixa encontra-se a desenvolver esforços no sentido de poder publicar com exactidão dados a este nível.

E

EN19 Emissões de substâncias destrui-doras da camada do ozono, por peso.

n.a. De acordo com a GRI, as substâncias destruidoras da camada do ozono contidas nos produtos/equipamentos derivados do uso ou deposição não são abrangidos por este indicador, o que faz com que este não seja aplicável à CGD.

E

EN20 NOx, SOx e outra emissões atmos-féricas significativas, por tipo e por peso.

n.a. As emissões destas substâncias decorrem da utilização de geradores de emergência e da frota automóvel da CGD. Considerando que o consumo energético associado a estas fontes é pouco significativo, constatamos que este indicador não é relevante.

EEN21 Descarga total de água, por qualidade e destino.

n.a. É um indicador não aplicável à actividade desenvolvida pela CGD. Isto porque as suas instalações estão localizadas em zonas urbanas com infra-estruturas de saneamento básico e com recolha de águas pluviais.

EEN22 Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação.

14, 40

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P. 46

EEN23 Número e volu-me total de derrames significativos.

n.a. Na actividade desenvolvida pela CGD não são utilizados produtos químicos em quantidades significativas que possam originar derrames com impactes ambientais relevantes.

C

EN24 Peso dos resíduos trans-portados, importados, exportados ou trata-dos, considerados perigosos nos termos a Convenção de Basi-leia - Anexos I, II, III e VIII, e percentagem de resíduos transpor-tados por navio a nível internacional.

n.a. Na actividade desenvolvida pela CGD não são utilizados produtos químicos em quantidades significativas que possam originar derrames com impactes ambientais relevantes.

C

EN25 Identidade, dimensão, estatuto de protecção e valor para a biodiversidade dos recursos hídricos e respectivos habitats, afectados de forma significativa pelas descargas e água e de escoamento superficial.

Não é aplicável para a Caixa pois o desenvolvimento das suas actividades não provoca impactes ambientais directos nos recursos hídricos e na biodiversidade. Para além disso, as operações da CGD encontram-se localizadas em zonas urbanas ou urbanizadas que dispõem de infra-estruturas de saneamento básico e recolha de águas pluviais.

E

EN26 Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e grau de redução do impacte.

11, 12, 20, 23, 24, 27, 28, 32, 33

Conclui-se que, no que diz respeito à desmaterialização da comunicação com o cliente, através da disponibilização electrónica de extractos, a CGD conseguiu evitar o consumo de 709,9 toneladas de papel. Com esta poupança, a Caixa evitou também a emissão de 1.107,7 toneladas de CO2e.No que se refere ao Cartão Caixa Carbono Zero, foram colocados no mercado 946 cartões, fabricados em PET-G , um material isento de cloro, o que demonstra de modo directo, o número de cartões de plástico evitados.Destacam-se ainda os financiamentos de projectos com fortes impactes ambientais positivos e as iniciativas do Projecto Floresta Caixa, através do qual a CGD aposta na floresta portuguesa, visando contribuir para a redução das concentrações de CO2 na atmosfera, no combate às altera ções climáticas.

Indicadores de desempenho ambiental

Item GRI Pag. Observações complementares Verificação Status

E

EN27 Percentagem recuperada de produtos vendidos e respectivas embala-gens por categoria.

14, 40

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P. 47

E

EN28 Montantes significativos envolvi-dos no pagamento de coimas de valor substan cial e o núme-ro total de sanções não monetárias por incumprimento das leis e regulamen-tos ambientais.

- No decurso do ano de 2008, não houve registo de pagamento de coimas ambientais de valor substancial, tendo sido apenas identificada uma multa de valor residual, por parte de um fornecedor de serviços de limpeza, referente à deposição de resíduos urbanos na via pública em equipamento diferente do distribuído pela Câmara Municipal de Lisboa.

C

EN29 Impactes ambientais significa-tivos resultantes do transporte de produ-tos e outros bens e matérias-primas utili-zados nas operações da organização, bem como do transporte de funcionários

17-19

C

EN30 Total de custos e investimentos com a protecção ambiental, por tipo.

- Os investimento e as despesas efectuados pela Caixa com a protecção ambiental já começaram a ser contabilizados. Desta forma, são já apresentados alguns exemplos neste Relatório. A comnunicação integral deste tipo de despesas segundo as normas da contabilidade ambiental é um compromisso de curto prazo.

Abordagem de gestão de impactes ambientais e sociais de produtos e serviços (suplemento sectorial do sector financeiro)

Item GRI Pag. Observações complementares Verificação Status

Objectivos e desempenho 5, 6, 9, 37

A CGD dispõe já de objectivos genéricos no que a este tema diz respeito. Para além disso, podem ser já dados exemplos de desempenho nesta área (produtos e serviços com impactes ambientais e sociais positivos). É também objectivo da Caixa establecer práticas que contemplem a avaliação ao desempenho neste âmbito.

Suplemento do Sector dos Serviços Financeiros

Item GRI Pag. Observações complementares Verificação Status

E

FS1 Políticas com componentes ambientais e sociais específicas aplicadas às linhas de negócio.

9-12 O Programa Caixa Carbono Zero 2010, em curso na CGD, inclui orien-tações estratégicas sobre a actuação da CGD no combate às alterações climáticas. A inclusão de aspectos ambientais na concepção e venda de produtos e serviços integra um dos vectores contemplados neste Programa.

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P. 48

E Indicador essencialC Indicador complementarn.a. Indicador não-aplicável

Indicador sujeito a verificação externa independente

Indicador respondido

Indicador parcialmente respondido

Indicador justificado

E

FS4 Processos para desenvolver competências dos colaboradores para a implementação de politicas e procedi-mentos ambientais e sociais, aplicáveis às linhas de negócio.

30, 31 Apesar de ainda não existir um processo formal para aumentar estas competências dos colaboradores, podem ser já adiantados exemplos de um conjunto de acções de formação e sensibilização ambiental dos Colaboradores da Caixa. Consultar capítulo “Sensibilização Ambiental” no Fascículo Ambiente e o capítulo “Sensibilização Ambiental” do Fascículo Colaboradores.

E

FS5 Interacção com os Clientes/Investi-dores/Parceiros no que respeita os riscos e oportunidades so-ciais e ambientais.

6, 30-36 Nos Fascículos Institucional, Ambiente e Clientes Particulares deste Relatório podem ser encontrados vários exemplos deste tipo de inter-acção com este tipo de stakeholders. Em linhas gerais, as iniciativas de interacção apresentadas são promovidas pelo Direcção de Comuncação da CGD. Resta referir que, actualmente, não existem métodos de prioritização de tópicos e metas de interacção, nem de processos de monitorização e follow up deste tipo de iniciativas.

E

FS8 Volume (monetário) dos produtos e serviços com beneficioambiental por linha de negócio.

23-29

E

FS11 Percentagem de activos sujeitos a avaliação ambiental e social.

Em 2008 o único produto que seleccionava os activos tendo por base critérios ambientais era o FEI Caixagest Energias Renováveis que representava 0,185 % do valor total dos activos sob gestão da Caixagest. Note-se que para a componente social ainda não se dispõe de activos sujeitos a avaliação com base em critérios sociais.

E

FS16 Iniciativas para melhorar a literacia financeira por tipo de beneficiário.

32

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FICHA TÉCNICACAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.

Direcção de Comunicação/2009Consultoria: Sustentare Lda.Design: Mola AtivismPaginação: Mola Ativism

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O Relatório de Sustentabilidade 2008 da CGD é composto por seis fascículos independentes (Institucional, Colaboradores, Ambiente, Comunidade, Clientes Particulares e Clientes Empresa) que se complementam e que, no seu conjunto, vão ao encontro dos requisitos da Global Reporting Initiative. Os fascículos contêm informação de carácter económico, ambiental e social relevante para as partes interessadas (Stakeholders) da Caixa. Parte desta informação foi verificada por entidade externa, de acordo com a declaração de auditoria constante no Fascículo Institucional. Este Fascículo Ambiente apresenta informação relevante dirigida aos seguintes stakeholders: Organizações Não-Governamentais do Ambiente e Comunidades Locais, Entidades Reguladoras de âmbito ambiental e Órgãos de Comunicação Social.

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.Av. João XXI, nº 63 - 1000 - 300 LisboaCapital Social: EUR 4 500 000 000 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº 2900/930902 Pessoa Colectiva nº. 500 960 046

COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL 2008