A Casa Dos Loucos

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A Casa Dos Loucos

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A casa dos loucos

Larissa Gomes de FreitasPsicologia InstitucionalTurma 106.7

Primeira concepo de verdade: em todo lugar e a todo momento existe uma verdade a ser dita e a ser vista a espera de nosso olhar para aparecer

Segundo concepo de verdade: A verdade como relmpago. Instantes propcios e lugares apropriados.

Geografia da verdade Espaos onde reside (e no nos lugares onde nos colocamos para melhor observa-la)

Cronologia da verdade Acontecimento (e no nos momentos que devem ser aproveitados para percebe-la)

Tecnologia desta verdade: levantamento de suas localizaoes e calendario de suas ocasioes

Tecnologia da verdade a verdade no encontrada, mas sim suscitada;

Ha muito parece ter desaparecido, mas permanece ao pensamento cientifico;

Balizamentos no processo onde a produo da verdade tomou a forma e se imps as normas do conhecimento:Inqurito como elemento da verdade;

Instrumentos possuidores de funes universais (em qualquer tempo e em qualquer lugar);

Produo de fenmenos (repetveis, passveis de constatao, controle e medio).

Crise da verdade: Questionamento do conhecimento e da norma sujeito-objeto

Interrogao das relaes entre as estruturas econmicas e polticas da sociedade, e do conhecimento em funo de poder-saber;

Crise histrico-poltica.

Hospital como ecloso da verdadeira doena

Papel do hospital no sculo XVIII: criar as condies para que a verdade do mal explodisse

Dupla funo das estruturas hospitalares: fazer aparecer e produzir realmente a doena;

Problemas que atravessavam os pensamentos e prticas mdicas:A teraputica consiste em suprimir o mal. Para que seja racional deve-se agir no sentido de permitir o desenvolvimento da doena ou no sentindo de cont-la?

Existiria uma s doena da qual todas as outras se formariam?

Doena normal aquela que conduz a morte ou que se cura espontaneamente?

Pasteur Interveno imediata;

Laboratrio: lugar de produo da doena. Fenmeno verificvel e controlvel;

Busca da verdade e propagao da doena pelo prprio mdico.Ida aos leitos

Uso das mos sobre os corpos adoecidos

Ferida narcsica

Compreenso da posio do louco e do psiquiatra no espao asilarAntes do sculo XVII: inexistncia de internamento sistematico;

Loucura como uma quimera do mundo/julgamento pertubado;

Lugares teraputicos: natureza e teatro (natureza invertida);

Sculo XIX (inicio dos internamentos): loucura como desordem na maneira de agir

Qual o papel no movimento de volta as condutas regulares?Mesma funo dos hospitais no fim do sculo XVIII: permitir a descoberta da verdade da doena mental;

Lugar de confronto da loucura (vontade pertubada);

Efeitos do afrontamento: A vontade doente (inatingvel pois no expressa em nenhum delrio) versus vontade reta do mdico.

Lugar de disputa (vitria e submisso);

O grande mdico asilar:Pode dizer a verdade da doena pelo saber que dela tem;

Pode produzir a doena em sua verdade e submet-la;

Poder da vontade exercida sobre o doente.

Hospital de Pasteur: produo de verdade atenuada (como forma de contena da doena);

Hospital de Esquirol ou Charcot: produo de verdade se exalta em torno do personagem mdico (sobre-poder);

Crise inaugurada/Poder mdico em questo - Charcot e a produao de histeria;

Movimento de despsiquitriazao: anulao da produo da verdade ou adequao da produo ao poder mdico;

Antipsiquiatria: Transfere para o doente o poder de produzir sua loucura ao invs de procurar reduz-la a nada;

Luta com, dentro e contra a instituio;

Estruturas asilares justificadas pela dita harmonia das exigncias entre a ordem social e as necessidades da teraputica;

Ataque as relaes de poder;

O indivduo recebe a tarefa e o direito de realizar sua loucura;

Medicalizao excessiva;

Experincia que pode receber contribuio, mas deve ser livre da deciso e do decreto do outro.