A dochegada

STORY LINE

Uma pequena borboleta que mora numa biblioteca, gosta de imitar, todos os clientes que lá entram. Ela tinha uma platéia de insetos, que gostava de assistir às encenações.

Até que um dia, um garoto gago fantasiado aparece na biblioteca, isso se torna um grande desafio e acaba perdendo seu público. E que por acaso, junta-se com esse garoto para divertir novas platéias.

PROTAGONISTAS

Ôge: É um garoto de 10 anos, 1,15m de altura, pesa 25kg. Careca, braços e pernas longas e finas, barriga saliente. Sonhador, gosta de impressionar, e se diverte fantasiando e criando personagens para cada dia. Ôge tem problema de dicção é gago e empolgado para falar. Muito intelectual. Mora na casa de seus avós, e transforma o quarto no seu "mundo de criação e fantasia" É detalhista e observador. Embora brincalhão é tímido.

Borboleta: Mede cerca de 10cm, tem as asas arredondadas, de cor verde esmeralda. Ela mora numa biblioteca, sua casinha é uma caixinha de papelão, velha, que tem antigas canetas e anotações. Gosta de divertir e imitar as pessoas, talentosa, muitos gostam de assistir suas apresentações. É um pouco egoísta e se magoa com facilidade.

I

A dochegada

Ôge

Nome: ÔgeIdade: 10 anosFísico: 1,15m de altura, pesa 25kgÉ careca, braços e pernas longas e finas, orelhas avantajadas, barriga saliente.

VIDA PREGRESSA

No da 27 de dezembro, nasce Ôge. Parto normal, sem complicações, numa maternidade da região. Os pais dele com muito carinho cuida deste bebê, que cresce, começa a falar e andar. Tem andar ligeiro, passos curtos e apressados.

Ôge é um garoto sonhador (cria um mundo em sua cabeça), gosta de impressionar, sempre busca ser cada vez mais criativo, é calmo, fala somente quando necessário, mas quando fala, seus pensamentos são tão rápidos, que gagueja e até come palavras. Opta por ser introspectivo, não tem amigos, considera todos com a mesma importância, não tem inimigos.

Tem uma irmãzinha, chamada Sara, que tem 03 anos de idade, a quem muito se dedica, ele gosta muito de contar histórias para distrair sua irmã. Todos os dias depois da escola, cria ou interpreta alguma história de algum livro e usa disfarces diferentes para a interpretação sair mais real. Mora na casa de seus avós, não tem pais (faleceram, mas isso não é explícito, não há um como, quando ou porquê, história terciária, oculta), transforma seu quarto no seu mundo de criação, é lá que se apresenta todas as tardes para Sara. Sua avó é costureira, o que facilita o vasto guarda-roupas com diversos trajes, já seu avô é eletricista, mas conhece bastante de sapataria, então confecciona os sapatos que Ôge faz questão de combinar com o disfarce, é detalhista, busca em tudo os pequenos detalhes, observa tudo, sempre. Intelectual (muito intelectual), na casa de seus avós tem muitos livros, de histórias e enciclopédias. Como se tanto livro não bastasse, depois de ler todos, Ôge resolve freqüentar diariamente a biblioteca, em busca de mais livros.

Conhecendo mais Sara:

Ôge aos 7 anos de idade, ganha uma linda e delicada irmãzinha, que ao piscar os olhos, ou até mesmo bocejar é tranqüilo e sereno. Até mesmo antes de Sara nascer, Ôge já era muito carinhoso com ela, contava, lia livros, mesmo na barriga.

II

A dochegada

Borboleta

Nome: -Idade: -Físico: 10cm de alturaAsas arredondadas de cor verde esmeralda.

VIDA PREGRESSA

Quando a lagarta que morava em um canto de uma janela de um teatro, vira borboleta, voa. Ao conhecer os prédios ao seu redor, encontra uma pequena janela, de vidro, antiga e quebrada. Por ser curiosa, vai em direção a ela, que a leva ao interior de uma biblioteca.

Quando voa a descobrir o novo território, encontra outros insetos, diversos. A borboleta então, logo se enturma, conta tudo o que já havia visto e ouvido, na sua antiga casa, quando lagarta. Adiante surge um grande interesse por parte dos outros insetos, ela então resolve fazer apresentações. A borboleta gosta muito de se divertir, e usa o seu Dom de encenar. Depois de muitas apresentações, com o seu repertório já esgotado, começa a imitar os clientes da biblioteca, todos os dias era uma expectativa tremenda por parte dos insetos. Todos os dias ao abrir das portas, formavam platéias para assistirem aos espetaculares apresentações e imitações da borboleta. Sempre se superava, sempre surpreendia, até que um dia com a ...

....CHEGADA DO ÔGE (título)(inicia a história na próxima página)

III

A dochegada

A chegada do Ôge

Em uma biblioteca, em cima de uma grande estante de livros havia uma caixa de papelão, já comida por alguns cupins, onde há algumas canetas e antigas anotações, uma borboletinha ali se escondia.

Ela gostava de ouvir e imitar as pessoas que iam buscar e ler livros, com suas asas verde-esmeralda, imitava roupas de acordo com os tipos de vozes e encenava, ria e divertia-se com sua habilidade de imitar. E algumas traças e cupins faziam platéias, e com expectativa sempre esperavam pelo abrir das portas, todas as manhãs, quando o bibliotecário se preparava para receber os leitores.

Um verdadeiro espetáculo era o que a borboleta sempre fazia, um melhor que o outro.

Quando um dia chegou Ôge, um menino de dez anos, que gostava muito de ler e fantasiar, criava sempre um novo personagem e se caracterizava. Seus pensamentos eram tão rápidos, que gaguejava, e até mesmo comia palavras.

Estava lançado desde aquele dia, um desafio para a pequena borboleta!

Ela se perdia, pois cada dia o garoto se fantasiava e inventava novos personagens, fora a sua dificuldade com a fala.

O espetáculo já não era mais o mesmo, aquela que entretia a todos, não agradava mais.

Ela então não superou este desafio. Esquecida pelos outros insetos, a borboleta, triste decidiu sair daquela biblioteca, e arranjar um outro lugar pra ficar.

Um misterioso rapaz manco, alto, de capa e chapéu e voz como trovão lhe chamou muita atenção, então a borboletinha resolveu pegar uma carona no chapéu deste rapaz.

Quando de repente, ao sair da biblioteca, logo a frente, uma queda leva o moço e a passageira ao chão. Um barulho muito forte de pedaços de pau logo em seguida. Quem diria, o pequeno garoto mais uma vez impressionou com suas fantasias. Indignada com a situação a borboleta nem se movia.

IV

A dochegada

Ôge então percebe a borboletinha e a guarda em um dos bolsos de sua capa. Chegando em casa, ele a põe sobre a sua cama e a observa minunciosamente, corre a pegar alguns lençóis e faz outra fantasia.

Agora há duas borboletas no quarto! O garoto com asas de pano, imitava todos os movimentos da pequenina que começava a rir, quanto mais ela ria, mais o garoto brincava. Ah, a borboleta não deixava por menos, imitava-o. E os dois saiam para divertir a todos!

Juntos, voltaram à biblioteca, encenavam e divertiam, tornaram-se a atração mais esperada de todos os dias de muitos insetos e pessoas.

FIM

V

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