Relatório da viagem: A Cidade Constitucional - Capi tal da República IX

Julia Rodrigues Gindro

Entre os dias 6 de setembro e 11 de setembro ocorreu a implementação

do projeto “A Cidade Constitucional: Capital da República IX”. Este projeto é

uma disciplina optativa do curso de Gestão de Políticas Públicas da Escola de

Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP)

ministrada pelos docentes e pesquisadores Douglas Roque Andrade e Marcelo

Nerling, professores do curso de Educação Física e Saúde e Gestão de

Políticas Públicas, respectivamente. A Cidade Constitucional não é uma

matéria curricular comum na medida em que “inova na extensão, no ensino e

na pesquisa interdisciplinar” e “rompe as paredes da sala de aula, supera os

muros da universidade e vai em busca do direito nas ruas”¹.

Além disto, ao atuar diretamente “no processo de ensinagem no ensino

superior – andragogia”², a disciplina pretende um olhar para nós mesmos ao

trabalhar com a subjetividade de adultos em constante aprendizado. Por isso

mesmo, juntamente com os três eixos principais que este ano foram: Educação

Fiscal, Sustentabilidade e Pátria Educadora, também são trabalhados em A

Cidade Constitucional: o desenvolvimento da personalidade por meio das

trocas e experiências visando a valorização dos conhecimentos cognitivos e de

atitude/ação com a concepção de que o adulto aprende na prática a teoria

quando se envolve nos projetos; preparar os estudantes adultos para o

exercício da cidadania tendo em mente o questionamento sobre como somos

preparados nesse país para sermos cidadãos; e, relacionar o conteúdo do

projeto com a preparação para o “mundo” do trabalho.

A interdisciplinaridade da disciplina, como já pôde ser percebida pelo

fato de que são professores de distintas áreas que ministram a matéria,

também se mostrou de forma bastante evidente e prática no decorres da

viagem, pois além dos estudantes de Gestão de Políticas Públicas,

participaram também estudantes dos outros cursos da EACH como Educação

Física e Saúde, Licenciatura em Ciências da Natureza, Gerontologia, Gestão

Ambiental, Obstetrícia, Sistemas de Informação, entre outros. A edição deste

ano também contou com a participação de estudantes da Universidade Federal

Rural do Rio de Janeiro e da Universidade Estadual de Santa Catarina.

Este relatório tem como objetivo apresentar o registro das atividades

realizadas de acordo com o cronograma. São elas: palestras, seminários,

debates, atividades culturais, visitas guiadas às obras monumentais projetadas

por Oscar Niemeyer, oficina de atuação com participação ativa dos estudantes,

além de outras. Em alguns momentos apresentarei percepções pessoais e

considerações acerca da experiência que vivenciei na viagem à capital da

republica: Brasília.

A imersão – Relatório das atividades

A chegada do grupo vindo da USP ocorreu conforme o horário no dia 06

de setembro um domingo. Assim que chegamos fomos direto para a Praça dos

Três Poderes, que é um espaço aberto e amplo entre o Congresso Nacional, o

Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, estas três edificações

monumentais que foram idealizadas pelo arquiteto e professor Lúcio Costa e

projetadas pelo consagrado arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, representam

os Três Poderes da República: Legislativo, Executivo e Judiciário,

respectivamente.

A visita guiada ao Palácio do Planalto na qual participamos faz parte do

Programa de Visitação Pública, neste um Relações Públicas, funcionário do

local, explica toda a estrutura arquitetônica do Palácio, bem como nos

apresenta os salões nobres, as salas de reuniões, o gabinete presidencial,

assim como o conteúdo histórico do prédio e as obras de artes que compõem o

Planalto, entre elas esculturas, quadros e móveis desenhados por nomes

famosos como Sérgio Rodrigues e Oscar Niemeyer.

Foto : Câmara dos Deputados e das torres dos escritórios tirada no final da tarde do pátio do prédio do STF.

Após a visita ao Palácio do Planalto, fizemos a visita guiada ao Palácio

do Itamaraty. Monumento de arquitetura espetacular, projetado por Oscar

Niemeyer, executado graças aos cálculos estruturais do engenheiro Joaquim

Cardoso. Foi concebido com o nome de Palácio dos Arcos, devido à sua

arquitetura de arcos externa, porém com a mudança do Ministério das

Relações Exteriores para lá em 1970, passou a ser chamado pelo nome do

edifício que anteriormente abrigava o Ministério no Rio de Janeiro. O edifício

possui o maior hall sem colunas do mundo, além de diversos salões nobres,

obras de artes (quadros e painéis), móveis considerados relíquias além de

diversos tapetes persas, muitas dessas obras são presentes de outros países

em visitas diplomáticas ao Brasil.

Ao final das visitas fomos para a Escola Superior de Administração

Fazendária (ESAF), onde ficam localizados os alojamentos em que nos

hospedamos.

Foto: Gabinete Presidencial

Foto: vista externa da ESAF

Para encerrar o dia, a atividade no auditório da ESAF começou com

saudação de Raimunda Ferreira de Almeida, Diretora adjunta da instituição e

também Secretária-Executiva do Grupo de Trabalho Educação Fiscal (GEF)

que faz parte da coordenação do Programa Nacional de Educação Fiscal

(PNEF). Dentre outros assuntos, ela nos apresentou a temática da educação

fiscal como meio necessário para entender a arrecadação/tributação e

distribuição dos recursos arrecadados e assim levar adiante mudanças

positivas para o país e para os cidadãos no sentido de buscar um futuro melhor

e mais democrático. Com isso, ela ressaltou o papel fundamental que a

juventude deve desempenhar, pois seremos aqueles que irão ocupar os cargos

políticos no futuro com a tarefa de dar continuidade a democracia brasileira que

ainda é tão jovem. Em seguida houveram as saudações do professor da

UFRRJ em nome da instituição e de um aluno da UDESC.

O professor Marcelo Nerling encerrou a atividade com a apresentação

dos eixos estruturais e da programação da disciplina, além de introdução ao

conteúdo que compõe os eixos estruturais: Pátria Educadora, Educação Fiscal

e Sustentabilidade na cidade constitucional. Ele apresentou elementos sobre a

crise financeira da Universidade de São Paulo que impossibilitou a participação

de mais alunos na disciplina, também falou sobre problemas políticos atuais

Foto: Desfile Cívico-Militar de 7 de setembro

que assolam o nosso país, como a falta de legitimidade das instituições e a

idéia de que a crise econômica no país é um problema de vertente política e

sobre como, nesse sentido, a educação fiscal tem muito a contribuir.

No segundo dia em Brasília acordamos cedo para contemplar a vista do

nascer do sol no Palácio da Alvorada, o que foi uma ótima forma de começar o

dia. Depois fomos ao desfile cívico-militar de 7 de setembro em comemoração

ao Dia da Independência.

Do lado de fora aconteciam algumas manifestações, pude identificar

três: uma de um grupo pequeno que defendia Golpe Militar, uma de cunho

popular pró-Dilma e por fim uma de grupos pró-impeachment.

Foto: Manifestação pró-Dilma e de movimentos populares. Muitas bandeiras do PT e faixa gigante da Dilma. Ao fundo a Catedral Metropolitana

A tarde foi livre. De noite foi realizada um atividade sobre Educação

Fiscal dirigida por Fabiana Feijó de Oliveira Baptistucci, Gerente do PNEF.

Após a atividade ela ministrou uma palestra introdutória sobre o PNEF, com

fala de encerramento do professor Marcelo Nerling.

As atividades do dia 08, terça-feira, começaram com o seminário “A

educação fiscal e a sustentabilidade no gasto público, fortalecem a coesão

social na cidade constitucional”. Quem realizou a abertura foi Fabiana

Baptistucci com breve apresentação sobre todos os elementos que compõe a

gerência do PNEF, seguida por diretora-adjunta da ESAF Raimunda de

Almeida.

Em seguida o diretor geral da ESAF, Alexandre Ribeiro Motta, falou

sobre a atuação, formação e capacitação dos servidores públicos e o

comprometimento da ESAF em formar e capacitar servidores públicos. Ele

ressaltou que “Não temos o direito [servidores públicos] de usar os serviços

públicos em benefício próprio”, e que o espírito de servir deve orientar o serviço

público. Também discursou brevemente sobre a esperança “investida” na

juventude.

Para concluir as palestras do período da manhã, o Diretor de Eventos e

capacitação, Sebastião Ruy de Souza, explanou a respeito da infraestrutura da

ESAF e das atribuições e atuação da instituição.

No período vespertino os seminários que aconteceram na Universidade

de Brasília tinham como tema “O Ministério da Saúde”. O evento contou com a

participação dos palestrantes: Roberta Amorim – Analista Técnica de Políticas

Sociais do Departamento de Vigilância; Ângelo D’Agostini – Diretor do

Departamento de Gestão e da Regulamentação do Trabalho em Saúde

(Degerts); José Santos Souza Santana – Médico Sanitarista; Micheline Gomes

Campos da Luz – Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério

da Saúde/DF; Kátia Godoy Cruz – mestre em nutrição humana com

experiência em na área de nutrição com ênfase em promoção de alimentação

saudável na população³; e, Mariana Gonçalves de Freitas – Secretaria de

Vigilância de Saúde/MS – Sistema Nacional de Vigilância de Violências e

acidentes – VIVA/SINAM. Ao final os palestrantes abriram espaço para dúvidas

dos estudantes e encerraram a tarde com um debate. As palestras cuja

temática central era Saúde Pública foram bastante interessantes, pois

acentuaram o caráter interdisciplinar da disciplina A Cidade Constitucional já

que os estudantes dos diversos cursos que assistiram às palestras

relacionaram as temáticas dos cursos com questões políticas expostas pelos

palestrantes, assim as contribuições dos estudantes no debate foram

enriquecedoras para reflexões entorno de políticas públicas.

Para encerrar o dia que tinha como eixo central “Educação Fiscal e

Coesão social”, Antônio Henrique Lindemberg Baltazar, Coordenador-Geral de

Atendimento e Educação Fiscal da Receita Federal do Brasil/Ministério da

Fazenda, ministrou palestra cujo tema foi: a tributação dentro de um contexto

republicano com foco na Educação Fiscal e Receita Federal. O palestrante

iniciou a exposição fazendo uma saudação aos estudantes e destacou o

quanto foi positivo que pela primeira vez a palestra ser na Receita Federal e

não na ESAF como era de costume. Por meio de um desenho histórico sobre

a constituição do Estado Republicano, Ântonio Balatazar, apresentou aos

espectadores a importância da tributação para a manutenção do Estado e a

Foto: Catedral Metropolitana de Brasília

importância desempenhada pela Educação Fiscal no sentido de compreender

seus direitos enquanto cidadãos.

As palestras que deram início às atividades matinais do 4º dia tinham

como eixo “A Gestão do conhecimento na cidade constitucional”. O Assessor

Chefe de Imprensa e Comunicação do Instituto de Pesquisa Econômica

Aplicada (IPEA), João Cláudio Garcia Rodrigues Lima, discorreu sobre o

Observatório Ipea de Gestão do Conhecimento e Inovação na Administração

Pública (OIGC). Trata-se de “um espaço virtual para disponibilizar informações

e conhecimentos sobre como implantar a Gestão do Conhecimento na

administração pública para inovar processos, produtos e serviços e para

produzir resultados em benefício do cidadão”4 com informações atualizadas

sobre temas relevantes na gestão de políticas públicas.

Durante a tarde nos direcionamos a Catedral Metropolitana Nossa

Senhora Aparecida, primeiro monumento a ser criado em Brasília. Projetado

por Oscar Niemeyer com cálculos estruturais do engenheiro Joaquim Cardoso,

o caminho da entrada é uma obra de Di Cavalcanti, onde também se encontra

um pilar pitado por Athos Bulcão com passagens da vida da Virgem Maria.

Foto: Edifício Sede da Caixa Econômica Federal

Após o passeio cultural ocorreu no Auditório do Banco Central do Brasil

o seminário: “Programa Melhores Práticas de Gestão Local”. Rafael Artur

Figueiredo Galeazzi, coordenador nacional do Programa CAIXA Melhores

Práticas em Gestão Local, nos apresentou detalhadamente a composição do

programa que tem como objetivo reconhecer e valorizar as experiências bem

sucedidas para melhorar a qualidade de vida das pessoas, isso se dá através

da premiação das melhores experiências de gestão local que contam com o

financiamento e apoio técnico da Caixa.

Do lado de fora do BACEN acontecia um ato do Sindicato Nacional dos

Funcionários do banco Central (Sinal-DF) em que técnicos e analistas em

greve reivindicavam alinhamento dos salários de procuradores (carreira

jurídica) com de analistas (nível superior), que os técnicos voltem a receber

50% do salário dos analistas, exigência de nível superior no próximo concurso

para a carreira de técnicos e reajuste salarial5.

Foto: eu em frente ao BACEN

Posteriormente Moises Aluizio Ferreira Barbosa Coelho ministrou

palestra sobre “A Estratégia Nacional de Educação Financeira”. Após as

palestras visitamos o Museu de Valores do Banco Central do Brasil e

conhecemos um pouco a história do dinheiro no Brasil.

A quinta-feira dia 10 foi inaugurada com o “Tributo à Darcy Ribeiro” no

Memorial Darcy Ribeiro localizado na Universidade de Brasília. O professor

doutor José Geraldo de Souza Junior saudou o grupo com fala de abertura

sobre autonomia universitária e educação no Brasil desde os tempos do Brasil

colônia até a criação da Universidade de Brasília, cujo antropólogo Darcy

Ribeiro idealizou um modelo de escola que fugisse dos padrões de ensino

superior brasileiro existentes até o período, e instaurou, após a sanção do

então Presidente João Goulart, as bases da instituição.

Foto: Memorial Darcy Ribeiro

Em seguida, Talita Rampin apresentou o seminário “O Direito Achado na

Rua – Concepção e Prática”. O Direito Achado na Rua é resultado da reflexão

e prática de intelectuais engajados no movimento Nova Escola Jurídica

Brasileira (NAIR), cujo precursor é o Professor Roberto Lyra Filho. Talita nos

falou didaticamente sobre como o grupo de estudos “Diálogos Lyrianos”

desenvolve o conceito do Direito Achado na Rua, por meio de pesquisas e

conceitos teóricos sobre emancipação dos indivíduos e contato com

movimentos sociais, com o intuito de romper os muros da universidade e do

ensino unicamente acadêmico e se inserir enquanto prática nas ruas. Exemplo

práticos de atividades desenvolvidas pelo grupo são: Assessoria jurídica

popular; Programa de educação tutorial; e, Promotoras legais populares. Além

disso o grupo de estudos, cujo orientador é o Professor José Geraldo, também

oferece cursos à distância, exemplos de cursos ofertados são: “Introdução

Critica ao Direito das Mulheres” e “Introdução Crítica à Justiça de Transição na

América Latina”.

Foto: Pedra Fundamental de Inauguração do Memorial Darcy Ribeiro

Após almoço o almoço no Restaurante Central da UnB fomos ao

Congresso Nacional para visita ao Senado. O grupo de estudantes se dividiu

em dois, um dos grupos assistiu a palestra do Senador João Capiberibe, e o

outro, do Senador Telmário Mota. Este falou, dentre outros temas, sobre sua

trajetória política e sobre a importância da Comissão de Direitos Humanos do

Poder Legislativo (CDHLP).

Ainda durante a tarde, ao final da visita no senado, fomos liberados para

assistir a sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre

descriminalização do porte de drogas, projeto de autoria do ministro Gilmar

Mendes. Um grupo de alguns estudantes se dirigiu ao STF, porém

conseguimos acompanhar apenas o final da plenária que foi adiada devido ao

pedido de vistas do ministro Teori Zavascki.

Apesar do acesso permitido aos cidadãos em algumas sessões do STF,

a disposição interna da sala em que aconteceu a votação transmite a

percepção de distanciamento entre os ministros e os cidadãos. Ademais, o

órgão também transmite a sensação de onipotência, dentre outros fatores, pelo

motivo de ficar evidente no discurso de alguns dos ministros o caráter pessoal

dos juízos, isto, somado ao fato dos cidadãos não exercerem nenhuma

influencia sobre a escolha dos ministros, fortalece uma possível arbitrariedade

das decisões.

De noite, assistimos a uma palestra no Ministério da Justiça com o

Secretário Nacional de Justiça, Beto Ferreira Martins Vasconcelos. Os

principais temas abordados foram: Corrupção, política de transparência e

imigrantes refugiados no Brasil. Ele iniciou falando sobre sua trajetória política

e a experiência de ingressar tão jovem como assessor jurídico da Presidência

da República. O secretário sublinhou a abrangência das áreas de atuação do

Ministério da Justiça, destacou importantes ações de combate a corrupção que

estão sendo implementadas pelo Governo do Estado, como por exemplo a Lei

de Responsabilidade Fiscal e a Lei de transparência. Beto também explanou

sobre políticas imigratórias do país e asilo a refugiados.

Em último dia na capital da república, sexta-feira dia 11, fomos ao

Congresso Nacional e assistimos à palestra da Comissão de Legislação

Participativa com o Aldo Matos, ele explicou as funções da comissão e

desenvolveu sobre a temática da democracia citando Max Weber, Rousseau e

Locke. Após a palestra os servidores do legislativo que desenvolvem a função

de assessores parlamentares, realizaram conosco uma Oficina que simula uma

sessão deliberativa da Comissão de Legislação Participativa. Esta atividade foi

interessante para entendemos na prática parte do funcionamento da comissão

e do trabalho dos deputados, mas também compreender o papel dos

servidores públicos no parlamento como indispensável para o encaminhamento

das votações no Congresso Nacional.

Antes de voltarmos à ESAF para os preparativos do retorno dos grupos

aos seus estados, visitamos a Torre de TV. Do mirante, a 75 metros do solo, é

possível contemplar uma vista privilegiada de Brasília. Ao observar os

monumentos que dias antes havíamos visitado tive um momento de reflexão

intensa sobre a importância da educação e do aprendizado político em nossas

vidas, seja para o bem ou para o mal, como dito pelo Professor Marcelo Nerling

no primeiro dia da viagem.

A imersão propiciada pela viagem mostra que a disciplina “A Cidade

Constitucional: Capital da República IX” não é um fim em si. O aprendizado e

reflexões ainda permanecem e incitam o questionamento do “status quo” da

sociedade e da atual estrutura política brasileira.

Notas:

¹ Citações retiradas da ementa da disciplina. NERLING, Marcelo Arno. ANDRADE, Douglas Roque. A cidade constitucional: Capital da República IX. São Paulo, Brasília: EACH3666/GPP/EACH/USP, 2015, Mimeo. ² Idem ³ Disponível em: <http://www.escavador.com/pessoas/2826689> Acessado em 10 de outubro às 15:24 4 Disponível em: < http://www.ipea.gov.br/observatorio/sobre> Acessado em: 11 de outubro às 13:20 5 Disponível em: <http://www.infogreve.com.br/noticia.html#!/tcnicos-e-analistas-do-banco-central-fazem-paralisao-de-24-horas-em-braslia/318490031>

Acessado em: 11 de outubro às 14:47