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IMPRESSO IMPRESSO IMPRESSO IMPRESSO IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT Regional São Paulo • Biênio 2007 - 2008 Boletim Informativo • N o 82• Setembro 2007 pág. 04 pág. 02 págs. 09 e 10 Editorial Agora é realidade: o 39º Agora é realidade: o 39º Agora é realidade: o 39º Agora é realidade: o 39º Agora é realidade: o 39º Congresso Brasileiro virá para Congresso Brasileiro virá para Congresso Brasileiro virá para Congresso Brasileiro virá para Congresso Brasileiro virá para São P São P São P São P São Paulo em 2011 aulo em 2011 aulo em 2011 aulo em 2011 aulo em 2011 Espaço Científico Obtenção de A Obtenção de A Obtenção de A Obtenção de A Obtenção de Acesso V cesso V cesso V cesso V cesso Venoso enoso enoso enoso enoso Central Monitorado por Central Monitorado por Central Monitorado por Central Monitorado por Central Monitorado por Ecografia Ecografia Ecografia Ecografia Ecografia Próxima Reunião Científica Confira os trabalhos que serão Confira os trabalhos que serão Confira os trabalhos que serão Confira os trabalhos que serão Confira os trabalhos que serão apresentados em 27/09/2007. apresentados em 27/09/2007. apresentados em 27/09/2007. apresentados em 27/09/2007. apresentados em 27/09/2007. A cidade de São Paulo será a sede do 39º Congresso Brasileiro de Angiologia e Cirurgia Vascular em 2011 Índice

A cidade de São Paulo será a sede do 39º Congresso ...sbacvsp.org.br/medicos/boletins/0907.pdf · e pacientes que necessitam de manter-se em posição de proclive continuamente.2-3

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IMPRESSOIMPRESSOIMPRESSOIMPRESSOIMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT

Regional São Paulo • Biênio 2007 - 2008 Boletim Informativo • No 82• Setembro 2007

pág. 04pág. 02 págs. 09 e 10

EditorialAgora é real idade: o 39ºAgora é real idade: o 39ºAgora é real idade: o 39ºAgora é real idade: o 39ºAgora é real idade: o 39ºCongresso Bras i le i ro v i rá paraCongresso Bras i le i ro v i rá paraCongresso Bras i le i ro v i rá paraCongresso Bras i le i ro v i rá paraCongresso Bras i le i ro v i rá paraSão PSão PSão PSão PSão Paulo em 2011aulo em 2011aulo em 2011aulo em 2011aulo em 2011

Espaço CientíficoObtenção de AObtenção de AObtenção de AObtenção de AObtenção de Acesso Vcesso Vcesso Vcesso Vcesso VenosoenosoenosoenosoenosoCent ra l Moni torado porCent ra l Moni torado porCent ra l Moni torado porCent ra l Moni torado porCent ra l Moni torado porEcogra f iaEcogra f iaEcogra f iaEcogra f iaEcogra f ia

Próxima Reunião CientíficaConf i ra os t rabalhos que serãoConf i ra os t rabalhos que serãoConf i ra os t rabalhos que serãoConf i ra os t rabalhos que serãoConf i ra os t rabalhos que serãoapresentados em 27/09/2007.apresentados em 27/09/2007.apresentados em 27/09/2007.apresentados em 27/09/2007.apresentados em 27/09/2007.

A cidade de São Paulo será a sede do39º Congresso Brasileiro de Angiologia e

Cirurgia Vascular em 2011

Índice

Editorial Diretoria Biênio 2006-2007

Presidente - Valter Castelli Júnior1° Vice-presidente - José Carlos Baptista Silva2º Vice-presidente - Erasmo Simão da SilvaSecretário-geral - Álvaro Razuk Filho1º Secretário - Adilson Ferraz Paschôa2º Secretário - José Dalmo de Araújo FilhoTesoureiro-geral - Candido Ferreira Fonseca1º Tesoureiro - Carlos Eduardo Pereira2º Tesoureiro - Marcelo Rodrigues Souza MoraesDiretores científicos - Calógero Presti Ivan Benaduce CasellaDiretores de publicações - Alexandre Fioranelli

Celso Ricardo B. NevesDiretores de eventos - Regina de Faria B. Costa Winston Bonetti YoshidaDiretores de defesa profissional - Rubem Rino

João Antonio CorrêaDiretor de informática - Alberto Kupcinskas Jr.Diretores de patrimônio - Adnan Neser

Nilo Mitsuru Izukawa

DEPARTAMENTOSArteriologia - Nelson WoloskerFlebologia - Rogério Abdo NeserLinfologia - Henrique Jorge Guedes NetoAngiorradiologia - Felipe NasserCirurgia Experimental - Ana Terezinha GuillaumonCirurgia endovascular - André Echaime V. EstenssoroUltrassonografia vascular - Robson B. MirandaCateteres - Sérgio KuzniecAcessos vasculares - Fabio LinardiEducação médica continuada - Vanessa Prado dos Santos Walkíria Ciappina Hueb

SECCIONAISABC - Sidnei José GalegoCampinas/Jundiaí - José Luiz CataldoRibeirão Preto - Luiz Cláudio Fontes MegaSantos/Guarujá - Rubens Palma FilhoTaubaté - Ricardo Augusto de Paula PintoMarília - Claudio Lança FabronSão José do Rio Preto - Alexandre Maieira AnacletoSorocaba - Ovanil Furlani Jr.Botucatu/Bauru - Constantino José SahadePresidente Prudente - Fernando José Fortunato

CONSELHO CONSULTIVOAntonio Carlos Alves SimiBonno Van BellenCid J. Sitrângulo Jr.Emil BurihanFausto Miranda JúniorFrancisco Humberto A. MaffeiJoão Carlos AnacletoJosé Mario Marcondes dos ReisPedro Puech LeãoRoberto SacilottoWolfgang Zorn

Diretor de arte - Maurício Gioia [email protected]

Jornalista Responsável - Adriano Vanzini - MTb 31.126

Dr. Alexandre FioranelliRua Hilário Furlan, 107/111 - Brooklin Novo

CEP: 04571-180Tel/Fax.: (5511) 5505-1915

e-mail: [email protected]

Dr. Celso Ricardo Bregalda NevesRua Barata Ribeiro, 490, cj. 113 - Cerqueira César

CEP: 01308-000Tel/Fax.: (5511) 3123-5606 / 3237-0715

Permite-se a reprodução de textos desde quecitada a fonte.

Acesse: www.sbacvsp.org.br

e-mail: [email protected] Estela, 515 - Bloco A - Cj.: 62 - Paraíso

São Paulo - Sp - Brasil - CEP 04011-904Tel./Fax.: (5511) 5087-4888

Site da Regional São Paulo: www.sbacv.org.br

Encaminhe suas sugestões, dúvidas, trabalhoscientíficos, eventos a serem divulgados para:

Página 02

AGORA É REALIDADE:O 39º CONGRESSO BRASILEIROVIRÁ PARA SÃO PAULO EM 2011

Encerrou-se o 37º CongressoBrasileiro de Angiologia e de CirurgiaVascular ocorrido na cidade de Goiânia,no período de 4 a 8 de setembro. Trata-se do ma io r Even to Nac iona lrepresentativo da nossa especialidade.Durante toda a semana do Congresso, aCidade de Goiânia esteve repleta deAngiologistas e Cirurgiões Vasculares dasmais diferentes regiões do Brasil, numconvívio harmonioso e agradável emtodos os níveis e agregando a todos noCentro de Convenções, onde pudemospresenciar e incorporar conhecimentoscientíficos. Cremos que o Congresso etodas as suas particularidades, inclusivesocial, tenha agradado àqueles queparticiparam.

É sa lu tar lembrar que pe laprimeira vez aconteceu a Reunião daCâmara dos Representantes em 3 dese tembro de 2007, onde houverepresentatividade, praticamente detodas as Regionais da SBACV e quedurante 14 horas os seus membrosdiscutiram e delinearam uma série dedecisões no âmbito Administrativo, deEns ino e Pesquisa e de Es ta tu to eReg imen to In te rno , que pode se rapreciado e aprovado ou não, durantea Assembléia Geral Ordinária do dia 6de setembro. A Regional de São Pauloesteve presente com 29 membros natose/ou eleitos, se constituindo na maiorrepresentatividade. Seguramente foi umavanço a instituição da Câmara deRepresentantes e podemos esperar frutoscada vez mais proveitosos no futuro.Fato relevante e referendado pela Câmarade Representantes, foi a aprovação naAssembléia Geral da Cidade de SãoPaulo para sediar o 39º. CongressoBrasileiro de Angiologia e de CirurgiaVascular em 2011. A nossa Regional sesente honrada em poder oferecer nofuturo, atrativos científicos e de outrasnaturezas conjuntamente com a DiretoriaNacional. Muito lutamos por tal fato eagradecemos a todos que de leparticiparam.

DrDrDrDrDr. V. V. V. V. Valter Castelli Jralter Castelli Jralter Castelli Jralter Castelli Jralter Castelli Jr.....PPPPPresidente da SBAresidente da SBAresidente da SBAresidente da SBAresidente da SBACVCVCVCVCV-----SPSPSPSPSP

É digno de nota mencionarmosque por aclamação a nova diretoria daNacional foi "eleita" e ditará os rumospara o próximo biênio de 2008/2009,p res id ida pe lo Dou to r José Lu i sCamar inha do Nasc imen to S i l va .Desejamos à nova Diretor ia plenosucesso .

F ina lmen te gos ta r íamos deconvidar a todos os sócios, sobretudo osefetivos e titulares de nossa Regional, apar t i c iparem da p róx ima Reun iãoadministrativa e Científica, em 27 desetembro às 19:00 horas, pois estaremosreferendando a única chapa inscrita ecandidata a gestar o biênio 2008-2009.Nesta ocasião estaremos por aclamação,aprovando a mesma. Em seguida,exp l i c i t amos os membros com osrespectivos cargos que compõem achapa para conhecimento de todos.Antecipadamente desejamos a eles umaboa empreitada, convicto da capacidadee qualificação dos mesmos.

Presidente - José Carlos CostaBaptista Silva

Vice-Presidente - Calógero PrestiSecretário geral - Nilo Mitsuru

IzukawaV ice -Sec re tá r io - Marce lo

Fernando MatieloTesoureiro - Marcelo Rodrigo de

Souza MoraesVice-Tesoure i ro - A lexandre

FioranelliD i re to r C ien t í f i co - I van

Benaduce CasellaVice-Diretor Científico - Erasmo

Simão da SilvaD i re to r de Pub l i cações

Científicas - Celso Ricardo BregaldaNeves

Vice-Diretor de Publ icaçõesCientíficas - Winston Bonetti Yoshida

Diretor de Patrimônio - AdnanNeser

Vice-Diretor de Patrimônio -Alberto José Kupcinskas Júnior

Diretor de Defesa Profissional -Ruben Rino

V ice -D i re to r de De fesaProfissional - Adilson Ferraz Paschôa

Presidente da Gestão anterior -Valter Castelli Júnior

Um abraço.

Página 03

"A lgo só é imposs íve l a té que"A lgo só é imposs íve l a té que"A lgo só é imposs íve l a té que"A lgo só é imposs íve l a té que"A lgo só é imposs íve l a té quea lguém duv ide e acabe p rovando oa lguém duv ide e acabe p rovando oa lguém duv ide e acabe p rovando oa lguém duv ide e acabe p rovando oa lguém duv ide e acabe p rovando ocontrário"contrário"contrário"contrário"contrário" - Albert Einstein

1-1-1-1-1-Colegas, nos informaram queacentua a ação de "médicos" "peritos", quein ter ferem em condutas de Cirurg iõesVasculares, que planejaram procedimentoscirúrgicos para seus pacientes confirmados.Precisaríamos apurar, consciente-mente,para se saber como e qual a conduta dosperitos. Ficaremos aguardando informações,mais detalhadas. Observação de últimaObservação de últimaObservação de últimaObservação de últimaObservação de últimahora:hora:hora:hora:hora: Um colega muito ético em todos ossentidos, em quem deposito total confiança,grande conhecedor de Angiologia e CirurgiaVascular, após ler a nota que deixei noBoletim de agosto, comentou que existem,também, colegas que extrapolam em seusplanos cirúrgicos, em prejuízo do resultadoideal, e das despesas que o caso exige.Portanto, tomemos muito cuidado antes deju lgar. O que es t iver er rado deve serdenunciado, e o certo defendido. Zelemospela nossa Sociedade.

2-2-2-2-2-Um colega carioca comentou queSão Pau lo e s tá f i cando imba t í ve l napropaganda não Ética, em Angiologia eCirurgia Vascular. Comenta, também, queleu, num link na internet, uma divulgação datécnica da escleroterapia por espuma, atépara var izes propr iamente di tas, ondeafirmam ser superior a cirurgia que retira ave ia , r ea l i záve l no consu l tó r io , cominformação do valor dos honorários pormembro inferior tratado. A divulgação nãoÉt ica de um procedimento médico naImprensa é fácil, rápida e eficiente. Ocombate a essa prá t ica é complexo,demorada, e com efeitos colaterais injustos,desgastantes, desencorajador. A mentira, ocomportamento pífio, no Brasil, está setornando uma rotina. O indivíduo mata,rouba, falsifica, numa fração de segundo,mas, para ser punido, (quando forças ocultasnão interferem evitando), leva anos, anos eanos acumulando centenas de milhares dedenúncias, para no final concluírem: há falta

Dr Dr Dr Dr Dr. R. R. R. R. Rubem Rinoubem Rinoubem Rinoubem Rinoubem RinoMembro do Departamento de

Defesa Profissional da SBACV-SP

de provas substanciais para a condenação.São Paulo é a cidade mais visada por abrigaruma porcen tagem de p ro f i s s iona i sdesones tos , ma io r do Pa í s , pe la suapopulação de quinze milhões de habitantes,maior do que a de muitos países, deixando-a nes ta t r i s t e ev idênc ia , en f ren tadodificuldades de solução graças à burocracianac iona l con tag iando a té os ó rgãosrep re sen ta t i vos da c la s se .Proporcionalmente, em todas as demaiscapitais e grandes cidades do Brasil, essedesrespeito ao Código de Ética Médica,também acontece, em número menor, óbvio,e passa despercebido. Apesar de todas essamazelas as denúncias são feitas, aguardando-se resultado de Advertência, Punição.

3-3-3-3-3- Cada nova Diretoria que assumepara d i r i g i r o s des t i nos da SBACV,NACIONAL E REGIONAIS, o fazem comgrande disposição, atentos em aprimoraremos programas de realizações de interesse aosassociados. Porém, sempre falta investir,decididamente, na política de marketing, quedestacaria a nossa Especialidade no âmbitodas classes sociais, valorizando-a aindamais, já comentado, exaustivamente, emou t ros a r t i gos meus . Com ce r t e za édispendioso e laborioso implantar essaidé ia , mas , poss í ve l . Quem sabe , setentássemos uma parcer ia com AMB eAssociações Estaduais, para uma divulgação,cada vez uma Especialidade, através deentrev is tas per iódicas, com rodíz io decolegas, ou comentários genéricos, naImprensa falada, escrita (Jornais, Revistas),e Televisada. Nos moldes informativos,esclarecedores, com Ética, com certeza opúb l i co l e igo ag radece r ia , ev i t andopublicidade aberrantes de alguns médicos.O bom seria contar com um assessor deImprensa patrocinado por LaboratóriosFarmacêuticos, ou Clínicos. Ao menos,vamos sempre pedir aos canais de TV eJornais, que divulguem nossos EventosC ien t í f i cos , pa ra conhec imen to dapopulação em geral.

COMENTÁRIOS GERAIS...

Diretoria de Defesa Profissional

4-4-4-4-4-O IDEC comenta: A ANS (AgênciaNacional da Saúde Suplementar), autorizareajustes abusivos para contratos antigos deplanos e seguro de saúde. Quando se tratade atualização proporcional dos honoráriosmédicos, ela é contra. Depois dizem que essaANS é indispensável e imparcial... Queremsituação mais aviltante que essa? Onde estáo bom senso, a justiça, neste e em outroscasos? Somos um povo "babaca"...?

5-5-5-5-5- O Governo atual, quando estavana oposição, berrava, esperneava, exigiaCPIs, "esculachava" com os governos daépoca quando erravam; certo! E agora,emitam o quadro dos três macaquinhos: umcom as mãos tapando os ouvidos: não ouvie não ouço nada; o segundo, com as mãostapando os olhos: não vi e não vejo nada; oterceiro, com as mãos tapando a boca: nãofalei e não falo nada. E agora "José", ondeestamos, como vamos sair dessa..., "Assistiro "Circo pegar Fogo"...?" Não..., A economiado País vai bem..., Enquanto o bolso daclasse média, com impostos de 45%, seesvazia; A inflação está controlada..., Mas,por que, quando realizamos uma compra ovalor gasto é cada vez maior, assim como oaumento das mensa l idades da saúdesuplementar que extrapola? Que se combataa miséria, absolutamente certo; que sediminua o desnível social, absolutamentecerto; mas que tudo isso aconteça sem osem osem osem osem omassacremassacremassacremassacremassacre da Democracia, do Direito aJust iça Verdadeira, e da classe médiae da classe médiae da classe médiae da classe médiae da classe média,onde está inserido o médico, o guardião dasaúde, que, cada vez, fica mais alijado dessanobre missão, que é uma dádiva de Deus.

" faça o que pode, com o que" faça o que pode, com o que" faça o que pode, com o que" faça o que pode, com o que" faça o que pode, com o quetem, onde estiver"tem, onde estiver"tem, onde estiver"tem, onde estiver"tem, onde estiver".Theodore Roosevelt

"A saúde do povo é realmente"A saúde do povo é realmente"A saúde do povo é realmente"A saúde do povo é realmente"A saúde do povo é realmentea fundação da qual dependem toda aa fundação da qual dependem toda aa fundação da qual dependem toda aa fundação da qual dependem toda aa fundação da qual dependem toda asua fel icidade e todos os seus poderessua fel icidade e todos os seus poderessua fel icidade e todos os seus poderessua fel icidade e todos os seus poderessua fel icidade e todos os seus poderescomo um Estado".como um Estado".como um Estado".como um Estado".como um Estado".- Benjamin

FCM DA SANTA CASA DE SÃO PAULOAuditório Emilio Atiê

Santa CecíliaRua Dr. Cesário Mota Júnior, 112

REUNIÃO CIENTÍFICA

SETEMBRO27/09/2007 às 20h30

OBTENÇÃO DE AOBTENÇÃO DE AOBTENÇÃO DE AOBTENÇÃO DE AOBTENÇÃO DE ACESSO VENOSO CENTRAL MONITCESSO VENOSO CENTRAL MONITCESSO VENOSO CENTRAL MONITCESSO VENOSO CENTRAL MONITCESSO VENOSO CENTRAL MONITORIZADO POR ECOGRAFIAORIZADO POR ECOGRAFIAORIZADO POR ECOGRAFIAORIZADO POR ECOGRAFIAORIZADO POR ECOGRAFIA

Espaço Científico

Página 04

Com o recente advento dos sistemas de ultra-sonografiaportáteis, a obtenção de acessos vasculares guiados por ultra-som bidimensional tem sido uma opção de escolha crescente.

Estudos recentes comprovaram que a técnica depunção guiada por ultra-som apresenta vantagens sobre ométodo convencional, aumentando o número de sucessostécnicos, a rapidez na obtenção dos acessos e diminuindo onúmero de complicações relacionadas à punção.1

O ultra-som bidimensional é particularmente útil empacientes com história prévia de múlt iplas punções ecateterizações venosas, portadores de distúrbios de coagulaçãoe pacientes que necessitam de manter-se em posição de proclivecontinuamente.2-3 Tais indivíduos costumam apresentar maiornúmero de insucessos e complicações quando submetidos aosmétodos convencionais de acesso vascular. As vantagens dapunção guiada pelo ultra-som estão resumidas no quadro 1quadro 1quadro 1quadro 1quadro 1.

A técn i ca de punção gu iada pe lo u l t ra - sombidimensional segue as mesmas etapas do método anatômico.As condições de assepsia devem ser mantidas, e para tanto énecessário que o transdutor do aparelho esteja hermeticamenteconfinado em saco plástico estéril longo. O gel condutoracústico também deve ser estéril.

O ultra-som bidimensional associado ao eco-Dopplerpermite ao médico avaliar o diâmetro, a perviedade e apresença de fluxo na veia a ser puncionada, evitando destaforma a realização de punções em vasos trombóticos ou decalibre reduzido. Ainda, durante o procedimento, o ultra-somproporciona uma clara visualização da agulha de punção, àmedida que esta progride na direção do vaso, bem como dapassagem do fio-guia e do cateter na luz vascular (figura(figura(figura(figura(figura1)1)1)1)1).

O método de punção guiada pelo ultra-som requertreinamento adequado da equipe médica, bem comoinvestimentos econômicos iniciais. No entanto, acredita-se quetais gastos com material e treinamento sejam compensadospela economia gerada pelo menor número de complicações emaior sucesso técnico.4

DrDrDrDrDr. Ivan Benaduce Casel la. Ivan Benaduce Casel la. Ivan Benaduce Casel la. Ivan Benaduce Casel la. Ivan Benaduce Casel laEspecialista em Cirurgia Vascular e Angiologia pela SBACV

Habilitação em Ecografia Vascular pela SBACVHabilitação em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela

SBACV

REFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIAS

1.Hind D, Calvert N, McWilliams R, Davidson A, Paisley S, Beverley C, Thomas S. Ultrasonic locating devices for central venouscannulation: meta-analysis. BMJ. 2003;16;327(7411):361.

2.Brederlau J, Greim C, Schwemmer U, Haunschmid B, Markus C, Roewer N. Ultrasound-guided cannulation of the internaljugular vein in critically ill patients positioned in 30 degrees dorsal elevation. Eur J Anaesthesiol. 2004;21(9):684-7.

3.Miller AH, Roth BA, Mills TJ, Woody JR, Longmoor CE, Foster B. Ultrasound guidance versus the landmark technique for theplacement of central venous catheters in the emergency department. Acad Emerg Med. 2002 Aug;9(8):800-5.

4.Calvert N, Hind D, McWilliams R, Davidson A, Beverley CA, Thomas SM. Ultrasound for central venous cannulation: economicevaluation of cost-effectiveness. Anaesthesia. 2004;59(11):1116-20.

FIGURA 1:FIGURA 1:FIGURA 1:FIGURA 1:FIGURA 1: Punção da veia jugular interna (VJI) guiada por ultra-sonografia. A: Momento em que a agulha transfixa a parede da veiajugular. B: Após a passagem do fio-guia, implanta-se o cateter, quepode ser visibilizado no interior do vaso.

QUQUQUQUQUADRO 1:ADRO 1:ADRO 1:ADRO 1:ADRO 1: Vantagens do uso da ul tra-sonograf ia naobtenção de acessos vasculares.-Identificação direta da veia a ser cateterizada-Confirmação da perviedade da veia a ser cateterizada-Reconhecimento de estruturas anatômicas contíguas-Visualização direta da progressão da agulha-Punção em pacientes que não toleram mudanças posturais ouportadores de distúrbios de coagulação

Página 06

Na noite do dia 28 de junhot i vemos ma i s uma ó t ima reun iãocientífica da SBACV-SP na Faculdade deCiências Médicas da Santa Casa de SãoPaulo.

REUNIÃO CIENTÍFICA DE AGOSTO 2007

O primeiro trabalho da noite"Técnicas de transplante renal com"Técnicas de transplante renal com"Técnicas de transplante renal com"Técnicas de transplante renal com"Técnicas de transplante renal comoclusão venosa do segmento ilíaco-oclusão venosa do segmento ilíaco-oclusão venosa do segmento ilíaco-oclusão venosa do segmento ilíaco-oclusão venosa do segmento ilíaco-cava inferior"cava inferior"cava inferior"cava inferior"cava inferior" foi apresentado pelo Dr.José Carlos Costa Baptista-Silva, doHospital do Rim e Hipertensão, HospitalSão Paulo, Universidade Federal de SãoPaulo. Relatou que doenças congênitasou adquiridas da veia cava inferior oudas veias ilíacas tem sido um obstáculoao transplante renal principalmentepediátrico. Demonstrou a experiênciacom oclusão do segmento das veiasilíacas e ou cava inferior durante otransplante renal, através da realizaçãode trombectomia da veia cava inferior ouilíacas e/ou alongamento da veia renaldo enxerto. De 2002 a 2007 realizounove casos de transplante renal comoclusão congênita ou adquirida da veiacava inferior com ou sem envolvimentodas veias ilíacas. Oito eram crianças eum adul to . Cinco casos t inham odiagnóstico no pré-operatório através deu l t ra-som e ou ang ior ressonânc iamagnética. Em todos os casos realizoua nefrectomia do lado do implante doenxerto renal com preservação do ureterprimitivo. Em quatro casos foi possívelrealizar a trombectomia da veia cavainferior usando cateter de embolectomia,em outros cinco só o alongamento dave ia rena l do enxe r to rena l pa raultrapassar a oclusão da veia cavainferior. Todos os casos evoluíram bemcom função renal normalizada e semnecessidade de diálise. Um caso após trêsanos de transplante renal desenvolveuum linfoma e foi ao óbito. Concluiu quea oclusão da veia cava inferior ou dasilíacas é uma dificuldade a mais notransplante renal. A trombectomia da veiacava in fer ior quando poss íve l e oalongamento da veia renal do enxertorenal são alternativas para o sucesso dotransplante renal nos casos de oclusão

com a categor ia c l ín ica do CEAP,adotando varizes quando CEAP ? 2. Dahistória clínica retiraram dados referentesaos tipos de medicamentos utilizados,tempo de administração, tempo totaldesde o in íc io da TARV, tempo deinfecção, contagem de carga viral eCD4+. 85% dos pacientes estudadosapresentaram varizes. O uso de AZT(principalmente por 48 a 71 meses) fois ign i f i ca t i vamente re lac ionado aosintoma formigamento, da mesma formaque o tenofovir associou-se a cansaçoem membros inferiores. O tempo da TARV(especialmente entre 48 e 71 meses) foifator de risco para o aparecimento deformigamento em membros inferiores. Amaioria dos pacientes tinha tempo deinfecção pelo HIV compreendido entre 2e 4 anos (20%), 17% menos de 2 anos e12% 12 anos ou mais. A média de tempode infecção pelo vírus foi de 6 anos. Asd rogas an t i - r e t rov i ra i s ma i sf r eqüen temen te em uso fo ram alamivud ina (3TC) , em 91% dospacientes, a zidovudina (AZT) em 89% eo efavirenz (EFV) em 61% dos casos. Amaioria dos pacientes fez uso da TARVpor período inferior a 24 meses (33%),enquanto que 25% deles estavam sobTARV há pelo menos 72 meses, commédia de uso de 42 meses. O sintomarelacionado a doença venosa maisfreqüentemente referido foi cansaço emmembros inferiores (47%), seguido pordor (43%). 33% dos pacientes em TARVpor per íodo super io r a 24 mesesapresentaram cansaço; 28% queimação,28% dor, 27% inchaço, 26% peso; 25%formigamento e 23% cãibra. Quanto aotempo de infecção pelo HIV, 42% dospacientes com mais de 2 anos dediagnóstico relataram cansaço; 34%peso; 34% que imação; 32%formigamento; 30% cãibra; 31% inchaçoe 37% dor. De acordo com asassociações de varizes e tempo de usodos medicamentos: 28% dos pacientesque fizeram uso de AZT por períodoinferior a 2 anos tinham varizes, queaumentaram para 46% quando superiora esse período; de acordo com essesintervalos quanto ao uso de estavudina8 e 12%; lamivud ina 28 e 48%,didanosina 7 e 14%, efavirenz 27 e 24%,nevirapina 8 e 7%, kaletra 11 e 3%,atazanavir 13 e 7%, nelfinavir 9 e 8%,indinavir 6 e 6%, respect ivamente.Nenhumas dessas associações foramsignificantes. Concluíram que a altafreqüência de varizes nesse grupo exigeque, durante o manejo de pacientes HIVpositivos, estejamos familiarizados commedidas de suporte e profilaxia de IVCde membros inferiores. O Dr. Paulo Celso

venosa do segmento ilíaco-cava inferior.O Dr. André Estenssoro parabenizou aexcelente apresentação, questionando seutilizaria prótese e se usa anticoagulação.O Dr. José Carlos respondeu que emúltimo caso utiliza prótese, após todosos recursos exauridos, e nunca utilizaan t i coagu lação, mesmo no in t ra -operatório.

Fique por Dentro

O segundo t raba lho" I n su f i c i ênc ia venosa c rôn i ca de" I n su f i c i ênc ia venosa c rôn i ca de" I n su f i c i ênc ia venosa c rôn i ca de" I n su f i c i ênc ia venosa c rôn i ca de" I n su f i c i ênc ia venosa c rôn i ca demembros i n f e r io re s em pac ien te smembros i n f e r io re s em pac ien te smembros i n f e r io re s em pac ien te smembros i n f e r io re s em pac ien te smembros i n f e r io re s em pac ien te sH IV pos i t i vo s em uso de t e rap iaH IV pos i t i vo s em uso de t e rap iaH IV pos i t i vo s em uso de t e rap iaH IV pos i t i vo s em uso de t e rap iaH IV pos i t i vo s em uso de t e rap iaanti-retroviral"anti-retroviral"anti-retroviral"anti-retroviral"anti-retroviral" foi apresentado peloacadêmido do 6° ano André FonsecaDuarte, da Faculdade de Medicina daUn ive r s idade de San to Amaro . ASíndrome da Imunodeficiência HumanaAdquirida (SIDA) é uma doença crônicae p rogres s i va com impac toepidemiológico importante em nossopaís. Da mesma forma, a insuficiênciavenosa crônica (IVC) também representapatologia ex t remamente re levante,entretanto não há estudos relacionandoessas 2 entidades. O objetivo foi avaliarpacientes portadores de HIV quanto àpresença de var izes, s índrome póstrombótica ou IVC de membros inferioresre lac ionando com os t i pos demedicamentos anti-retrovirais e tempo deuso. Foram avaliados 106 pacientes HIVpositivos em uso de terapia anti-retroviral(TARV) de acordo com questionário doprotocolo aprovado pelo comitê de éticaem pesquisas da Secretaria Municipal deSaúde de São Paulo, após assinatura dote rmo de consen t imen to l i v re eesclarecido. Os itens investigados foram:faixa etária; antecedentes pessoais eantecedentes famil iares de varizes;número de gestações; tipo de trabalho;prática de exercícios físicos; uso devenotônicos e meia de compressãoelástica; história de trombose venosaprofunda. Sintomas referentes a doençavenosa (peso, cansaço, queimação,formigamento, cãibras, inchaço e dor)foram questionados e se houve ou nãopiora dos mesmos após início da TARV.O exame físico foi realizado de acordo

Dr. André Estenssoro comenta trabalhodo Dr. José Carlos C. Baptista-Silva

Dr. Paulo Guimarães comenta trabalhodo Ac. André Fonseca Duarte

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Es tamos comun icando arealização do "1º Curso Multidisciplinarde Abordagem Terapêutica em Úlceras deMembros Inferiores", realizado peloCentro de Estudos Prof. Dr. OhannesKafejian da Disciplina de Angiologia eCirurgia Vascular da Faculdade deMedic ina do ABC. A at iv idade fo irealizada em tempo integral, nos dias 3e 4 de agosto de 2007, no salão nobredo Anfiteatro do Hospital Estadual MárioCovas, em Santo André.

Ficaremos muito honrados se oreferido curso for divulgado na revista

PPPPProfrofro fro fro f. Dr. Dr. Dr. Dr. Dr. Ohannes K. Ohannes K. Ohannes K. Ohannes K. Ohannes Kafej ianafej ianafej ianafej ianafej ianTitular de Angiologia e Cirurgia Vascular

Faculdade de Medicina daFundação do ABC

mensa l da Soc iedade por t e rca rac te r í s t i cas que merecem se rmencionadas. A idéia de realizar cursocom tema "úlceras de pernas" nasceu pelaintrodução de novos procedimentos notratamento desta afecção, mantendo secomo básico a terapêutica compressiva,nas suas várias modalidades.

Procurando ampliar a colheita derecen tes i novações , sen t imos anecessidade de convidar profissionaisenvolvidos nessa área fora do setorméd ico . Fo ram conv idados comopalestrantes, com apoio da SOBESTSociedade Brasileira de Estomaterapia,enfermeiras experientes com atividadesem hospitais universitários.

O quadro de palestrantes docurso foi composto por assistentes danossa D i sc ip l i na , po r méd icosconvidados com grande experiência nosetor e por enfermeiras de alto nível ecom atuação em hospitais universitários.

A surpresa agradável que ficoufoi a presença significativa de enfermeiras

Mota Guimarães parabenizou a excelenteapresen tação, ques t ionando seconc lu í ram pe la necess idade deabordagem diferenciada para o pacienteHIV posit ivo. O Ac. André Fonsecarelatou que o trabalho não evidencioucontra-indicação ao tratamento cirúrgiconeste grupo de pacientes ou mesmo anecessidade de abordagem diferenciada.

convenc ional ( l íqu ido) . Para es tespacientes, uma alternativa de tratamentoé a realização de escleroterapia comespuma. O objetivo deste trabalho foiavaliar a tolerância e o resultado daescleroterapia com espuma em varizessuperficiais dos membros inferiores comaté 3mm de diâmetro. De maio de 2005a dezembro de 2006, quarenta e setepac ien te s fo ram submet idos aescleroterapia com espuma produzidacom polidocanol (0,5 a 1%) pelo métodode Tessari (diluição de 4 volumes depol idocanol para 1 vo lume de arambiente) para o tratamento de varizesdos membros inferiores e acompanhadosprospectivamente. O tratamento foiindicado para pacientes portadores deva r i ze s supe r f i c ia i s dos membrosinferiores (C2), com veias de 2 e 3mmde diâmetro, como tratamento primáriopara aqueles que não quiseram sersubmetidos a tratamento cirúrgico,tratamento complementar para pacientescom va r i ze s remanescen tes pós -operatórias ou tratamento de recorrênciade va r i ze s . Fo ram ana l i sados osresultados cosméticos, complicações edescon fo r to pós - t ra tamen to . Oseguimento variou de um a 15 meses.Dos quarenta e sete pacientes tratados,16 (35,5%) apresentaram desconfortolocal por mais de quinze dias. Quatro(8,5%) pacientes apresentaram flebitessignificativas que necessitaram de uso deant i - in f lamatór ios es te ró ides paracontrole da dor. Dois pacientes (4,2%)da sér ie apresen taram ver t igem e

escotomas transitórios e um pacientereferiu cefaléia pós-tratamento. Houvedois pacientes com hiperpigmentaçãopersistente até o sexto e oitavo mês,respectivamente, em pacientes com peleFi t zpa t r i ck IV. H ipe rp igmen taçãotransitória (até 3 meses) foi identificadaem 28 (59,5%) pacientes. Não foinecessária a realização de pesquisa deTVP com dup lex - scan em nenhumpaciente. Quarenta e seis pacientes(97,9%) f icaram sat i s fe i tos com ot ra tamen to . Conc lu iu que aescleroterapia com espuma é bemtolerada pela maior parte dos pacientesportadores de varizes intermediárias dosmembros inferiores e é método eficientede tratamento diâmetro para varizes dea té 3mm de d iâme t ro . Em casosselecionados a escleroterapia comespuma pode substituir a do tratamentocirúrgico das varizes. O Dr. WalterCampos Jr. parabenizou o excelentetrabalho, relatando sua experiênciapessoal e revisão da literatura mundial.Ao f im dos t raba lhos t i vemos otradicional jantar de confraternização.Pa raben i zamos ma i s uma vez osapresentadores, os comentadores e todosos presentes pelo excelente nível dodebate. Encontramos-nos na próximareun ião c ien t í f i ca , no d ia 27 desetembro.

na p la té ia , que par t i c ipa ram dosdebates.

A troca de informações entre osparticipantes do curso trouxe enormebeneficio, modificando o tratamentoconvencional para inovações técnicasem benefício aos doentes.

O terceiro e último trabalho"Esc le ro terap ia com espuma pode"Esc le ro terap ia com espuma pode"Esc le ro terap ia com espuma pode"Esc le ro terap ia com espuma pode"Esc le ro terap ia com espuma podesubs t i t u i r a c i r u rg ia das va r i z e ssubs t i t u i r a c i r u rg ia das va r i z e ssubs t i t u i r a c i r u rg ia das va r i z e ssubs t i t u i r a c i r u rg ia das va r i z e ssubs t i t u i r a c i r u rg ia das va r i z e ssuperficiais?"superficiais?"superficiais?"superficiais?"superficiais?" foi apresentado pelo Dr.Rogério Abdo Neser, da Faculdade deCiências Médicas da Santa Casa de SãoPaulo. Tradicionalmente o tratamento dasva r i ze s dos membros in fe r io res érealizado através da remoção cirúrgicadas veias varicosas ou escleroterapia.Entretanto, não são infrequentes ospacientes que não querem ser submetidosa proced imentos c i rú rg icos e queapresentam veias que não são adequadasao t ra tamento com esc lero terap ia

DrDrDrDrDr. Celso Ricardo B. Celso Ricardo B. Celso Ricardo B. Celso Ricardo B. Celso Ricardo B. Neves. Neves. Neves. Neves. NevesDiretor de Publicações

da SBACV-SP

1º Curso Mul t id isc ip l inar de Abordagem T1º Curso Mul t id isc ip l inar de Abordagem T1º Curso Mul t id isc ip l inar de Abordagem T1º Curso Mul t id isc ip l inar de Abordagem T1º Curso Mul t id isc ip l inar de Abordagem Terapêut ica em Úlceras de Membros In fer ioreserapêut ica em Úlceras de Membros In fer ioreserapêut ica em Úlceras de Membros In fer ioreserapêut ica em Úlceras de Membros In fer ioreserapêut ica em Úlceras de Membros In fer iores

Dr. Walter Campos Jr. comenta trabalho doDr. Rogério Abdo Neser

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CURSO "ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA VASCULAR E ENDOVASCULAR - 2007" - MÓDULO V

No dia 04 de agosto de2007 realizou-se na AssociaçãoPaulis ta de Medicina o quintomódu lo do cu r so deATUAL IZAÇÃO EM CIRURGIAVASCULAR E ENDOVASCULAR -2007, abordando as vasculitessistêmicas. O módulo teve comomoderador o Dr. Calógero Presti,e de fo rma seme lhan te aoseventos anteriores, contou comau las de a l to n í ve l t écn ico ,trazendo conceitos baseados emev idênc ias c ien t í f i cas , emin i s t radas por co legas comreconhecida experiência na área.

O curso teve início comduas apresen tações do Dr.Wagner Weidebach, que discorreusobre a arterite de Takayasu e aarterite temporal, bem como a

tromboangeíte obliterante. A seguir, aDra. Maria Helena Kiss ministrou umain te res san te au la a respe i to dodiagnóstico diferencial das vasculitesdas doenças do tecido conjuntivo. Emseqüênc ia , a mesma pa les t ran teabordou o tema "Vascu l i t e sInfecciosas".

O Dr. José l io Fre i re deCarva lho , apresen tou conce i tosatuais sobre o tema "Fenômeno deRaynaud", com evidências recentesacerca deste assunto.

O último assunto coube ao Dr.Eduardo Souza Me i re le s , quediscorreu sobre o estado atual dodiagnóstico e tratamento de duasimportantes vasculites, a poliarteritenodosa e doença de Beçhet.

O evento terminou com umagradável almoço servido no local,

onde os participantes e puderam seconfraternizar e conversar com ospalest rantes, esclarecendo suasdúvidas. Gostaríamos de convidartodos os co legas de nossacomunidade e para os próximosmódulos deste curso, para o ano de2008, onde serão abordados temasclínicos do cotidiano do cirurgiãovascular.

Diretor ia Cient í f ica - SBACV/SPDiretor ia Cient í f ica - SBACV/SPDiretor ia Cient í f ica - SBACV/SPDiretor ia Cient í f ica - SBACV/SPDiretor ia Cient í f ica - SBACV/SP

Trabalho I

Trabalho II

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PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICADIA 27/09/2007 ÀS 20h30

Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Setembro de 2007

Comentador : DrComentador : DrComentador : DrComentador : DrComentador : Dr. R. R. R. R. Rogér io A . Neserogér io A . Neserogér io A . Neserogér io A . Neserogér io A . Neser

EFEITO DA IMPLEMENTAÇÃO DE DIRETRIZ PARA PROFILAXIA DETOMBOEMBOLISMO VENOSO EM UM HOSPITAL PRIVADO TERCIÁRIO

Instituições:Instituições:Instituições:Instituições:Instituições: Instituto de Ensino e Pesquisa, Hospital SirioLibanês, São Paulo/SPAAAAAutores:utores:utores:utores:utores: Francisco Humberto de Abreu Maffei, Ana Claudia Sato, Francisco Torggler Filho, Sandra Cristina da Silva, Alvaro AtallahÁrea de atuação:Área de atuação:Área de atuação:Área de atuação:Área de atuação: Doenças venosas; trombose venosa profunda.TTTTTipo de estudo:ipo de estudo:ipo de estudo:ipo de estudo:ipo de estudo: Estudo unicêntrico, retrospectivo, pré-intervenção - pós-intervenção.

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução: Estratégias efet ivaspara profilaxia do tromboembolismo venoso(TEV) são amplamente d i spon íve i s nomomento, mas essa prevenção continuasendo subut i l i zada. Para melhorar suautilização, um protocolo algorítmico paraidentificação de pacientes com risco de TEV,a se r p reench ido por en fe rme i ras nomomento da internação e um alerta aosmédicos a serem afixados aos protuários dospacientes, bem como uma diretriz para aprofilaxia do TEV, baseada em evidências daliteratura, foram elaboradas por um ComitêMulti-disciplinar e Multi-profissional noHospital SírioLibanês em São Paulo. Essesdocumentos foram divulgados por meio dereunião clínica de consenso, campanhain te rna pa ra d i s semina r o p roces so ,impressão de folheto e divulgação em jornalinterno e a seguir implantados em duasunidades de internação do Hospital, parateste.

Objetivo:Objetivo:Objetivo:Objetivo:Objetivo: O objetivo do presentet raba lho fo i o de ava l ia r o e fe i to daimplantação do protocolo e da diretriz paraprevenção no TEV sobre a conduta da equipede saúde, com relação a essa profilaxia, empacientes submetidos à cirurgia abdominale ortopédica.

Comen tador : DrComen tador : DrComen tador : DrComen tador : DrComen tador : Dr. Ad i l son F. Ad i l son F. Ad i l son F. Ad i l son F. Ad i l son Fe r raze r raze r raze r raze r razPPPPPaschôaaschôaaschôaaschôaaschôa

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA NA GRAVIDEZ

Instituições:Instituições:Instituições:Instituições:Instituições: Instituição: Hospital e Maternidade São LuizAutor e Apresentador:Autor e Apresentador:Autor e Apresentador:Autor e Apresentador:Autor e Apresentador: Jorge Agle Kali lCoCoCoCoCo-autores:-autores:-autores:-autores:-autores: Marco Antonio C. Jovino, Marcelo Arriaga de Lima, Marcelo K. Di Santo, Francine Papaiourdanau.

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução: A Trombose VenosaP ro funda (TVP ) na g rav idez é fa to rdeterminante no aumento da morbidade emortalidade, para a gestante e para o feto.Pode ocorrer na presença de trombofilias,por compressão da veia cava inferior, estasevenosa, a l terações hormonais ou nãoapresentar causa conhecida.

Ob je t i vo s :Ob je t i vo s :Ob je t i vo s :Ob je t i vo s :Ob je t i vo s : O ob je t i vo des tetrabalho é o de analisar pacientes grávidasportadoras de Trombose Venosa Profundaem membros infer iores e pesquisar aspossíveis causas de trombofilia e realizarrevisão de literatura.Métodos: Foram anal i sadas ges tantesencaminhadas pe los g ineco log i s tas eobstetras com quadro clinico suspeito detrombose venosa profunda de janeiro de2003 a novembro de 2005, período em queforam realizados 24.437 partos, sendo 89%cesa r ianas . Do to ta l de pac ien te s

Mé todos .Mé todos .Mé todos .Mé todos .Mé todos . Fo i um t raba lhore t ro spec t i vo p ré - in t e r venção - pós -i n t e r venção . Os p ron tuá r io s de 150pacientes antes da implementação dopro toco lo (A IP ) e 150 depo i s daimplantação (DIP) foram sorteados dentretodos pacientes atendidos nos dois períodos.Os critérios de inclusão foram: pacientes>40 anos e submetidos a cirurgia maiorge ra l ou o r topéd ica . Os c r i t é r io s deexclusão foram: diagnóstico de TEV ou usode anticoagulantes por qualquer causa, nomomento da internação. Foram registrados:dados demográficos dos pacientes; qualquerreferência, nos prontuários, a risco de TEV,prescr ição pelo médico e emprego depro f i lax ia para TEV e d iagnós t i co detrombose venosa profunda (TVP) ou emboliapulmonar (EP) durante a internação. O testedo qui quadrado foi utilizado na comparaçãoentre grupos.

Resul tados:Resul tados:Resul tados:Resul tados:Resul tados: Os dois grupos depacientes, AIP e DIP, foram similares quantoa dados demográficos e tempo de estadiano hospital (9,8 X 9,9 dias). Referênciaespontânea ao risco de TEV foi detectadaem 1 prontuário AIP e 2 DIP.A freqüência deprofilaxia AIP x DIP respectivamente foi, antesda cirurgia: profilaxia farmacológica (PF), 6%

x 8%; meias de compressão graduada(MCG), 4% x 3%; compressão pneumáticaintermitente (CPI), 2% x 3%. Após cirurgia:PF 53% x 54%; MCG, 23 x 40% (P<0,05);CP I , 26% x 32%. O tempo médio deprofilaxia AIP foi de 5,6 dias e DIP 6,6 dias.No total, foi prescrita profilaxia para 56,6%de pacientes AIP e para 61,3% DIP, mas aprofilaxia foi considerada adequada em 28%dos pacientes AIP e em 24% DIP.

TEV ocorreu em 2 doentes AIP e 3DIP.

Conclusão:Conclusão:Conclusão:Conclusão:Conclusão: A in t rodução doprotocolo e da diretriz para profilaxia de TEV,embora tenha aumentado a preocupação dosmédicos com a profilaxia, traduzido peloaumento da prescrição de MCG, aumentoupouco sua qualidade e tempo de utilização,indicando que outras intervenções maisativas e contínuas são necessárias paraaumentar a aderência a uma diretriz.

encaminhadas , fo ram rea l i zados 42diagnósticos clínicos de TVP, em gestantescom idade entre 21 e 43 anos, confirmadospor Duplex Scan Venoso. Imediatamentean te s da i n t rodução da t e rap iaanticoagulante, foram colhidos exames parapesquisa de trombofilia.

Resu l tados :Resu l tados :Resu l tados :Resu l tados :Resu l tados : Das 42 pac ien tesportadoras de TVP, 32 eram primigestas (03gemelares sem alterações trombofílicas, 02por fecundação in vitro), 08 secundigestas e02 tercigestas. Em quatro pacientes, a TVPocorreu no primeiro trimestre da gestação(9,5%), em onze no segundo tr imestre(26,2%) e em v inte e sete no tercei rotr imestre da gestação (64,3%). Das 42pacientes com diagnóst ico de TVP, 18(42,8%) ocorreram nas veias infra-patelares.Houve um caso de t romboembol i smopulmonar (TEP) em paciente de 37 anos, quehavia realizado fecundação "in vitro", com

gestação gemelar e diagnosticada a TVP(sem alteração trombofílica) após cesariana.Das 42 pacientes, 16 (38,1%) tiveram causada TVP conhecida, com prevalência demutação heterozigótica do fator V de Lieden;em seis pacientes (14,2%), seguida pelaSíndrome de Fosfolípides e outras. A maioriadas pacientes foi tratada com heparina debaixo peso molecular.

Conclusão:Conclusão:Conclusão:Conclusão:Conclusão: A TVP na gravidez éde ba i xa ocor rênc ia , porém aumentaconsideravelmente a morbidade materno-fetal . A pesquisa de trombofilia deve fazerparte do protocolo diagnóstico nestes casos.A gestação gemelar e a cesariana tambémsão fatores predisponentes para a ocorrênciade TVP.

Trabalho III

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PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICADIA 27/09/2007 ÀS 20h30

Comentador : DrComentador : DrComentador : DrComentador : DrComentador : Dr. José Dalmo. José Dalmo. José Dalmo. José Dalmo. José Dalmode Araú jo F i lhode Araú jo F i lhode Araú jo F i lhode Araú jo F i lhode Araú jo F i lho

PROTOCOLO DE TERAPIA GÊNICA PARA ISQUEMIA CRÔNICA CRÍTICA DOS MEMBROS

Autores:Autores:Autores:Autores:Autores: José Carlos Costa Baptista-Silva - Professor Associado Livre Docente do Departamento de Cirurgia, pesquisador do CentroInterdisciplinar de Terapia Gênica (CINTERGEN), da Universidade Federal de São Paulo

A terapia gênica (isto é do DNA) éum novo ramo do conhec imen to dabiotecnologia molecular para tratamento eprevenção de doenças.

A terapia gênica é definida comosendo qualquer manipulação da atividade dogene ou expressão gênica. Esta manipulaçãoé geralmente obtida via introdução de DNA(ácido desoxirribonucléico) estranho nascélulas num processo conhecido comotransdução ou transfecção. Terapia gênicapode envolver a entrega (delivery) integralde genes ativos, ou bloqueio da expressãode um gene nativo pela transfecção deoligonucleotídeos anti-senso, conhecidoscom RNA(ác ido r ibonuc lé i co ) deinterferência. Esses RNA são pequenascadeias de ácido nucléico em fita simples quetêm como finalidade se anelar ao mRNAimpedindo a sua transcrição.

A terapia gênica pode ter comoobjetivo:

- co r reção , quando ocor re ainserção de um gene funcional no local deum não funcional ou deleção de um genedeletério;

- complementação, quando é feitaa introdução de uma cópia normal semmodificação do original;

- adição, com o acréscimo de umgene ausente no genoma.

P rovave lmen te no fu tu ro se rápossível o tratamento das doenças genéticasa t ravés do t ra tamento da cé lu la-ovo,deletando um gene doente ou inserindo genenormal na célula tronco embrionária.Terap ia gên ica para doença vascu la rperiférica focaliza atualmente em três áreas:(1) angiogênese terapêutica - estimulação docresc imento de vasos sanguíneos, (2 )prevenção de re-estenose após angioplastiacom balão ou colocação de stent, e (3)p revenção de in sucessos de enxe r tosvasculares.

P ro toco los c l ín icos de te rap iaangiogênica com proteínas recombinantesou com genes têm sido realizados no intuitode tratar a isquemia crônica crítica demembro sem nenhuma alternativa terapêuticaconhecida.

Dos a tua i s 1283 p ro toco losclínicos, a distribuição por países é: EstadosUnidos da América 65%, Reino Unido 12%,Alemanha 5,8% , Suíça 3,3% e demais países13,9%; nenhum país da América do Sulaparece nessa lista até janeiro de 20075.Os vetores mais utilizados são: adenovirus25%, retrovirus 23%, Naked DNA 18%(plasmídio purificado).

Nas pesquisas clínicas, a terapiagênica para doenças cardiovasculares estãoem segundo lugar com 9,1% dos protocolos

Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Setembro de 2007

(destes, 60% são para doenças cardíacas e40% para isquemia de membros), perdendoapenas para o tratamento do câncer queengloba 67% de todos protocolos clínicosinternacionais. Dos protocolos para doençascardiovasculares, se da maior ênfase aotratamento da isquemia crônica crítica demembros , mas também já i n i c ia rampesquisas da terapia ant i -gênica paraprevenção de estenoses após procedimentosvascu la re s e endovascu la re s , h t t p : / /www.wiley.co.uk/genetherapy/clinical/. Umaoutra área da cirurgia vascular atraente é aterapia gênica para tratar o linfedema.

P E R S P E C T I V A SP E R S P E C T I V A SP E R S P E C T I V A SP E R S P E C T I V A SP E R S P E C T I V A SEstudos recentes envolvendo a

administração de VEGF mostraram evidênciaangiográfica de formação de novos vasos,mas e s t e s vasos não pe r s i s t i r am eregrediram dentro de três meses. Assim, umdos problemas principais encontrados nouso de VEGF é que os vasos formados sãoinstáveis e muito permeáveis (leaks). Osvasos gerados por VEGF são normalmentecapilares, enquanto os produzidos por FGFparecem ser mais maduros. Foi especuladoque VEGF sozinho pode não ser suficientepara formar vasos estáveis, sendo estesúltimos caracterizados pelo recrutamento decélulas murais per ivasculares como ospericitos e SMCs.

Recentemente foi demonstrado queo efeito do VEGF não é restrito ao efeitoangiogênico direto in vivo, mas também écapaz de mobilizar células progenitorasendoteliais derivadas da medula óssea eaumentar a vasculogênese em situ pós-nascimento.

Também há a possibi l idade det rans fec tar o VEGF em cé lu las t roncomesenqu ima i s , a s qua i s pode r iame fe t i vamen te t ra ta r i n fa r to agudo domiocárdio (IM), provendo cardioprotecãoseguida dos efeitos angiogênicos para salvaras áreas isquêmicas do coração.

A terapia gênica é um procedimentoque envolve potencialmente riscos para odoente e os pesquisadores. Dessa forma,antes que tentativas de terapia gênica sejamefetivamente realizadas em doentes, umasérie de pré-requisitos técnicos, éticos elegais deve ser cumpridos:

- escolher a doença apropriada aser tratada;

- garantir que a relação riscos-benefícios seja favorável quando comparadacom outros métodos de tratamento;

- conhecer su f i c ien temente osaspectos bioquímicos da doença paraassegurar que a transferência do gene possacorrigir a alteração;

- determinar as células-alvo ideais;- obter dados experimentais em

culturas de células e modelos animaisconfirmando o vetor, a construção gênica eas células-alvo como opções adequadas;

- manter alta a expressão do genetransferido, com apropriada regulação notec ido cor re to e duran te um per íodorazoável;

- assegurar que o gene inserido nãotenha efeitos prejudiciais;

- restringir a transferência do geneàs cé lu las-a lvo somát icas, ev i tando at ransmi s são pa ra ge rações fu tu ras(transmissão vertical, ou seja, das célulasgermina t i vas ) ou para ou t ros tec idos(transmissão horizontal); no Brasil o artigonº 8 da Lei 8.974 de 05/01/95 proíbequalquer in tervenção ou manipulaçãogenética em células germinativas humanas;o aprovar o protocolo de trabalho nasinstâncias competentes;

- documen ta r e d i vu lga r osresultados obtidos.

Finalmente, nenhuma das terapiasgênica ou celular estudadas e publicadas,definiu com certeza a eficácia e a segurançano tratamento da isquemia crônica crítica demembro. Até o momento foi demonstradoque tais terapias são factíveis, mas a respostade f i n i t i va só v i rá após p ro toco losrandomizados com número grande dedoentes e tendo como parâmetro f inal(endpoint) a preservação de amputação maior(definida como acima do tornozelo).

Ademais, até agora só se utilizouum gene único ou células tronco do sanguecirculante ou derivadas da medulla óssea.Pe rmanece a se r e xaminado se aadministração de vários genes, ou umacombinação de terapia gênica e celular, ou aotimização destes terapias possam obter umaes t imu lação ma i s po ten te , segu ra eduradoura de novos vasos. Outras questõespermanecem não respondidas: Quais osdoentes têm mais indicação para terapiagênica ou celular? Qual é a melhor rota deentrega (route of delivery)? Seria necessáriorealizar mais de uma transfecção? Qual é onúmero ótimo de células tronco ou deplasmídios para injetar? É seguro estimulara angiogênese por período prolongado?Todas essas questões demonstram queestamos na era pré-histórica desta fascinantee p romi s so ra t e rap ia pa ra doençasisquêmicas arteriais. Referência: http://www.bapbaptista.com/Terapia Genica.pdf.

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Informe I

Informes da Diretoria

Sócio Aspi rante:Sócio Aspi rante:Sócio Aspi rante:Sócio Aspi rante:Sócio Aspi rante:Dr. Alexandre Luiz AranhaDr. Flávio Henrique Guimarães Freire SimeãoDr. Marcelo Yassuiti Kawano

Sócio Efet ivo:Sócio Efet ivo:Sócio Efet ivo:Sócio Efet ivo:Sócio Efet ivo:Dr. Adolfo Paliares Mateus RodriguesDr. Alex Lederman

ADESÕESInforme II

Informe III

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR - SPR U A E S T E L A , 5 1 5 - B L O C O A - C J . 6 2 - C E P 0 4 0 1 1 - 0 0 2 / S Ã O P A U L O - S P