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A primeira revista especializada em sustentabilidade de Oeste do Paraná
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MARÇO/ABIL/MAIO 2015 VIDA DE ESTUDANTE 1
WWW.VIDADEESTUDANTE.COM.BR
A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
A CIDADESUSTENTAVEL ANO 1
EDIÇÃO 2
1
WWW.VIDADEESTUDANTE.COM.BR
A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVELA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVELA CONSTRUÇÃO
A CIDADESUSTENTAVEL ANO 1
EDIÇÃO 2
VIDA DE ESTUDANTE MARÇO/ABRIL/MAIO 20152
Neste novo caderno vamos abordar a sustentabilidade com o foco voltado ao projeto e a construção propriamente dita. Porém, a
construção da sustentabilidade passa por uma mudança cultural, e não apenas pela adoção de uma nova cartilha para a compra de máquinas, equipamentos e materiais de construção.
Uma vida pode ser sustentável com muita ou nenhuma tecnologia, seus hábitos é que fazem toda a diferença. No primeiro tema abordamos a construção sustentável, onde trazemos alguns elementos e sistemas ambientais que podem contribuir na construção sustentável. Também abordamos a eficiência energética e as certificações ambientais, muito em alta por “certificarem” alguns quesitos da sustentabilidade. Também trazemos um exemplo que vem da faculdade, onde alunos de arquitetura de Foz do Iguaçu, com orientação de seus professores, ganharam dois prêmios nacionais com propostas simples e concretas para mitigação do calor, melhor aproveitamento da luz solar e diminuição de ruídos externos na edificação.
Para fechar o caderno, trazemos um pouco sobre a tecnologia BIM, que chegou para ficar e invade escritórios de projeto do mundo inteiro. Esta ferramenta reduz em 30% o tempo para a elaboração de projetos, ajuda a evitar o desperdício de materiais e propicia economia de tempo no canteiro de obras, permitindo ao profissional mais tempo hábil para produzir, garantir a qualidade dos serviços e inovar. Partindo da premissa de que a sustentabil idade começa nas pequenas coisas, nada melhor do que aliarmos os hábitos diários às tecnologias, usando-as a nosso favor.
Construir a Sustentabilidade
A CIDADE SUSTENTÁVEL
Alexandre BalthazarArquiteto e Urbanista
CAU: A 22449-9
EXPEDIENTEEDITORIAL
Diretor GeralWellington Correia
PublisherAlexandre Martins Balthazar
Jornalista ResponsávelRodrigo Mattjie
Colaboradores� ais Soares e Marcelo Langner
A Cidade Sustentável é um suplemento trimestral da Revista Vida de Estudante. A Revista Vida de Estudante não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.
Diretor de ArteEdglay Farias
Projeto Gráfico e DiagramaçãoStudio E
Foto CapaCarlos Henrique
Gráfica Tuicial
CirculaçãoOeste do Paraná
Redaçã[email protected]
Contato:Foz do Iguaçu - Rua Guaratuba, 168 Copacabana CEP: 85856-520Foz do Iguaçu/PR
Cascavel - Rua Humberto de Campos, 740 Coqueiral - CEP: 85807470 - Cascavel/PR
A CIDADESUSTENTAVEL
/45 9960 7797
ANO 1 | EDIÇÃO 2 | JUNHO/JULHO/AGOSTO 2015
VIDA DE ESTUDANTE MARÇO/ABRIL/MAIO 2015 MARÇO/ABRIL/MAIO 20152
Neste novo caderno vamos abordar a sustentabilidade com o foco voltado ao projeto e a construção propriamente dita. Porém, a
construção da sustentabilidade passa por uma mudança cultural, e não apenas pela adoção de uma nova cartilha para a compra de máquinas, equipamentos e materiais de construção.
Uma vida pode ser sustentável com muita ou nenhuma tecnologia, seus hábitos é que fazem toda a diferença. No primeiro tema abordamos a construção sustentável, onde trazemos alguns elementos e sistemas ambientais que podem contribuir na construção sustentável. Também abordamos a eficiência energética e as certificações ambientais, muito em alta por “certificarem” alguns quesitos da sustentabilidade. Também trazemos um exemplo que vem da faculdade, onde alunos de arquitetura de Foz do Iguaçu, com orientação de seus professores, ganharam dois prêmios nacionais com propostas simples e concretas para mitigação do calor, melhor aproveitamento da luz solar e diminuição de ruídos externos na edificação.
Para fechar o caderno, trazemos um pouco sobre a tecnologia BIM, que chegou para ficar e invade escritórios de projeto do mundo inteiro. Esta ferramenta reduz em 30% o tempo para a elaboração de projetos, ajuda a evitar o desperdício de materiais e propicia economia de tempo no canteiro de obras, permitindo ao profissional mais tempo hábil para produzir, garantir a qualidade dos serviços e inovar. Partindo da premissa de que a sustentabil idade começa nas pequenas coisas, nada melhor do que aliarmos os hábitos diários às tecnologias, usando-as a nosso favor.
Construir a Sustentabilidade
A CIDADE SUSTENTÁVEL
Alexandre BalthazarArquiteto e Urbanista
CAU: A 22449-9
EXPEDIENTEEXPEDIENTEEDITORIALEDITORIAL
Diretor GeralWellington Correia
PublisherAlexandre Martins Balthazar
Jornalista ResponsávelRodrigo Mattjie
Colaboradores� ais Soares e Marcelo Langner
A Cidade Sustentável é um suplemento trimestral da Revista Vida de Estudante. A Revista Vida de Estudante não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.
Diretor de ArteEdglay Farias
Projeto Gráfico e DiagramaçãoStudio E
Foto CapaCarlos Henrique
Gráfica Tuicial
CirculaçãoOeste do Paraná
Redaçã[email protected]
Contato:Foz do Iguaçu - Rua Guaratuba, 168 Copacabana CEP: 85856-520Foz do Iguaçu/PR
Cascavel - Rua Humberto de Campos, 740 Coqueiral - CEP: 85807470 - Cascavel/PR
A CIDADESUSTENTAVEL
A Cidade Sustentável é um suplemento trimestral da Revista Vida de Estudante. A Revista Vida de Estudante não se responsabiliza
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ANO 1 | EDIÇÃO 2 | JUNHO/JULHO/AGOSTO 2015ANO 1 | EDIÇÃO 2 | JUNHO/JULHO/AGOSTO 2015
MARÇO/ABIL/MAIO 2015 VIDA DE ESTUDANTE 3
A CIDADE SUSTENTÁVEL
As questões sobre o meio ambiente, os riscos que a humanidade corre com o atual desenvolvimento, o aquecimento
global entre outros problemas, começam a ser profundamente discutidas a partir de 1972, numa Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU, publica o relatório “O Nosso Futuro Comum”,
onde traz a definição de desenvolvimento sustentável, como sendo “o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades.”O que é ser sustentável na arquitetura? O arquiteto alemão Stefan Behnisch resume o dilema sobre a arquitetura sustentável: de um
A Construção Sustentável
A CIDADE SUSTENTÁVEL
MARÇO/ABIL/MAIO 2015 VIDA DE ESTUDANTEMARÇO/ABIL/MAIO 2015 3
As questões sobre o meio ambiente, os As questões sobre o meio ambiente, os Ariscos que a humanidade corre com o Ariscos que a humanidade corre com o Aatual desenvolvimento, o aquecimento Aatual desenvolvimento, o aquecimento Aglobal entre outros problemas, começam a ser profundamente discutidas a partir de 1972, numa Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU, publica o relatório “O Nosso Futuro Comum”,
onde traz a definição de desenvolvimento sustentável, como sendo “o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades.”O que é ser sustentável na arquitetura? O arquiteto alemão Stefan Behnisch resume o dilema sobre a arquitetura sustentável: de um
A Construção Sustentável
VIDA DE ESTUDANTE MARÇO/ABRIL/MAIO 20154
lado há uma escola liderada pelo arquiteto inglês Norman Foster, que afirma que os problemas ecológicos podem ser resolvidos com tecnologia. De outro lado, estaria o arquiteto italiano Paolo Soleri, que diz que a arquitetura não deve ter nada de tecnologia. Tanto Foster como Soleri, têm razão em seus argumentos. O mercado tenta criar “necessidades verdes” para aumentar a lucratividade, o que justifica a visão de Soleri de não nos tornarmos, novamente, escravos do mercado para levar uma vida sustentável. Já do outro lado, para viver sem tecnologia teríamos que abrir mão de muitas
conquistas que estão introjetadas em nossa cultura, o que justificaria nossa necessidade pela tecnologia. Este dilema resume a discussão sobre arquitetura e sustentabilidade, sobre até aonde nossa sociedade está disposta a mudar seus hábitos e costumes para atingir maior grau de sustentabilidade. Tudo indica que precisamos do “caminho do meio”.Ainda não há consenso sobre a cara deste novo estilo de arquitetura sustentável, mas alguns elementos já estão se consolidando. São alguns exemplos: piso de cimento queimado ou similar; paredes de terra: tijolos ecológicos,
A CIDADE SUSTENTÁVEL
Terraço jardim
VIDA DE ESTUDANTE MARÇO/ABRIL/MAIO 2015 MARÇO/ABRIL/MAIO 20154
lado há uma escola liderada pelo arquiteto inglês Norman Foster, que afirma que os problemas ecológicos podem ser resolvidos com tecnologia. De outro lado, estaria o arquiteto italiano Paolo Soleri, que diz que a arquitetura não deve ter nada de tecnologia. Tanto Foster como Soleri, têm razão em seus argumentos. O mercado tenta criar “necessidades verdes” para aumentar a lucratividade, o que justifica a visão de Soleri de não nos tornarmos, novamente, escravos do mercado para levar uma vida sustentável. Já do outro lado, para viver sem tecnologia teríamos que abrir mão de muitas
conquistas que estão introjetadas em nossa cultura, o que justificaria nossa necessidade pela tecnologia. Este dilema resume a discussão sobre arquitetura e sustentabilidade, sobre até aonde nossa sociedade está disposta a mudar seus hábitos e costumes para atingir maior grau de sustentabilidade. Tudo indica que precisamos do “caminho do meio”.Ainda não há consenso sobre a cara deste novo estilo de arquitetura sustentável, mas alguns elementos já estão se consolidando. São alguns exemplos: piso de cimento queimado ou similar; paredes de terra: tijolos ecológicos,
A CIDADE SUSTENTÁVEL
Terraço jardim
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adobe, superadobe e outros; maior uso de materiais naturais, como o uso do bambu e da madeira certificada (reflorestamento ou manejo sustentável); materiais que não emitem compostos orgânicos nocivos à saúde e uso do terraço jardim. Além da opção por estes elementos construtivos, a opção por uma construção sustentável pode adotar sistemas sustentáveis, que são projetos complementares ao arquitetônico, vejamos os mais comuns atualmente:
a. Captação de águas pluviais. Um simples sistema de filtragem da água de chuva pode gerar grande economia na conta de água e, em tempos de crise hídrica, garantir o mínimo para consumo familiar. b. Reuso de Água. Inúmeras soluções de tratamento de esgotos visando o reuso podem ser encontradas, desde as que utilizam muita ou pouca tecnologia. Irrigação e uso em descargas sanitárias, são usos não potáveis e de menor custo. Transformar água de esgotos em água potável, requer mais tecnologia e um investimento maior. c. Energias alternativas. Painéis fotovoltaicos podem gerar energia elétrica a partir do sol, possuem um custo relativamente alto se o projeto visar a autonomia da residência. Outra alterantiva é o aerogerador urbano, uma espécie de “cata-vento” capaz de gerar energia elétrica. Tais soluções geram pouco ruído e não agridem a paisagem. O ideal é conciliar painéis fotovoltaicos com aerogeradores, alternando a geração de energia entre vento e sol. Em Foz do Iguaçu já existem empresas habilitadas a fornecer estas soluções.d. Domótica. A automação residencial ainda é cara no Brasil e nem sempre seus potenciais são utilizados com o foco na
A CIDADE SUSTENTÁVEL
sustentabilidade. Porém, com este interesse a sua adoção permite uma grande otimização dos recursos. Sistemas de climatização inteligente, controles mais eficazes para aproveitamento do sol para aquecimento de água, são alguns exemplos.e. Arrefecimento geotérmico. Os sistemas de resfriamento e aquecimento geotérmicos buscam trazer para dentro do ambiente a temperatura do subsolo, que é constante e inferior à temperatura ambiente. Para isto são construídas tubulações subterrâneas que insuflam o ar no ambiente interno. f. Desperdício. A tendência mundial da arquitetura sustentável, é buscar soluções pré-fabricadas, estudos de logística e modulação que minimizam o desperdício de materiais.
Etiquetagem Energética. Assim como hoje podemos escolher eletrodomésticos pelo selo Procel, onde uma etiqueta avalia de A até E o consumo do aparelho, a Política Nacional de Eficiência Energética, estuda meios para que os projetos arquitetônicos no Brasil sejam etiquetados para serem aprovados pelos órgãos públicos. Isso já é uma realidade em diversos países do exterior. O selo Procel Edifica já regulamenta a etiquetagem das construções, mas é um programa de adesão voluntária. Certificações Ambientais. Diversos selos de sustentabilidade estão aparecendo, visando “certificar” que determinada construção é sustentável, como exemplo o selo LEED e o selo ACQUA. Para receber o selo, o projeto deve seguir rigorosa metodologia que avalia escolhas desde a compra do terreno, impacto da terraplanagem, escolha dos materiais de construção, a segurança dos operários, consumo de recursos na obra, desperdício de materiais, os tipos de acabamento utilizados, visando a
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adobe, superadobe e outros; maior uso de materiais naturais, como o uso do bambu e da madeira certificada (reflorestamento ou manejo sustentável); materiais que não emitem compostos orgânicos nocivos à saúde e uso do terraço jardim. Além da opção por estes elementos construtivos, a opção por uma construção sustentável pode adotar sistemas sustentáveis, que são projetos complementares ao arquitetônico, vejamos os mais comuns atualmente:
a. Captação de águas pluviais. Um simples sistema de filtragem da água de chuva pode gerar grande economia na conta de água e, em tempos de crise hídrica, garantir o mínimo para consumo familiar. b. Reuso de Água. Inúmeras soluções de tratamento de esgotos visando o reuso podem ser encontradas, desde as que utilizam muita ou pouca tecnologia. Irrigação e uso em descargas sanitárias, são usos não potáveis e de menor custo. Transformar água de esgotos em água potável, requer mais tecnologia e um investimento maior. c. Energias alternativas. Painéis fotovoltaicos podem gerar energia elétrica a partir do sol, possuem um custo relativamente alto se o projeto visar a autonomia da residência. Outra alterantiva é o aerogerador urbano, uma espécie de “cata-vento” capaz de gerar energia elétrica. Tais soluções geram pouco ruído e não agridem a paisagem. O ideal é conciliar painéis fotovoltaicos com aerogeradores, alternando a geração de energia entre vento e sol. Em Foz do Iguaçu já existem empresas habilitadas a fornecer estas soluções.d. Domótica. A automação residencial ainda é cara no Brasil e nem sempre seus potenciais são utilizados com o foco na
A CIDADE SUSTENTÁVEL
sustentabilidade. Porém, com este interesse a sua adoção permite uma grande otimização dos recursos. Sistemas de climatização inteligente, controles mais eficazes para aproveitamento do sol para aquecimento de água, são alguns exemplos.e. Arrefecimento geotérmico. Os sistemas de resfriamento e aquecimento geotérmicos buscam trazer para dentro do ambiente a temperatura do subsolo, que é constante e inferior à temperatura ambiente. Para isto são construídas tubulações subterrâneas que insuflam o ar no ambiente interno. f. Desperdício. A tendência mundial da arquitetura sustentável, é buscar soluções pré-fabricadas, estudos de logística e modulação que minimizam o desperdício de materiais.
Etiquetagem Energética. Assim como hoje podemos escolher eletrodomésticos pelo selo Procel, onde uma etiqueta avalia de A até E o consumo do aparelho, a Política Nacional de Eficiência Energética, estuda meios para que os projetos arquitetônicos no Brasil sejam etiquetados para serem aprovados pelos órgãos públicos. Isso já é uma realidade em diversos países do exterior. O selo Procel Edifica já regulamenta a etiquetagem das construções, mas é um programa de adesão voluntária.
Certificações Ambientais. Diversos selos de sustentabilidade estão aparecendo, visando “certificar” que determinada construção é sustentável, como exemplo o selo LEED e o selo ACQUA. Para receber o selo, o projeto deve seguir rigorosa metodologia que avalia escolhas desde a compra do terreno, impacto da terraplanagem, escolha dos materiais de construção, a segurança dos operários, consumo de recursos na obra, desperdício de materiais, os tipos de acabamento utilizados, visando a
VIDA DE ESTUDANTE MARÇO/ABRIL/MAIO 20156
A CIDADE SUSTENTÁVEL
qualidade do ar entre outros aspectos. A cada dia que passa novas obras buscam a certificação.Com o passar do tempo, estas soluções vão deixando de ser uma mera opção de projeto e se tornam uma garantia de que as habitações terão água e energia durante os apagões que vêm por aí. Neste sentido, quanto mais construções sustentáveis tivermos, menor o impacto das crises hídricas na população. Infelizmente ainda impera no Brasil o desperdício. O que sempre foi jogado fora, agora está faltando para
todos. Para finalizar, pense no fato de que no Brasil quase 70% da geração de energia vem das hidrelétricas. Isto significa que, com a crise hídrica, 2015 será o ano do racionamento não só de água, mas também de energia elétrica. Quem possui sistemas de geração de energia alternativos aliado a uma construção eficiente energeticamente, captação de águas pluviais ou sistemas de reuso, não sentirá tanto os problemas da crise que parece assolar nosso país. Isto é arquitetura sustentável.
1 - Piso de Cimento Queimado.
2 - Edifício com sete andares em madeira, Zurique, Suíça, ganhador do premio Pritzker 2014.
3 - Construção com tijolos de solo-cimento.
1 2
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A CIDADE SUSTENTÁVEL
qualidade do ar entre outros aspectos. A cada dia que passa novas obras buscam a certificação.Com o passar do tempo, estas soluções vão deixando de ser uma mera opção de projeto e se tornam uma garantia de que as habitações terão água e energia durante os apagões que vêm por aí. Neste sentido, quanto mais construções sustentáveis tivermos, menor o impacto das crises hídricas na população. Infelizmente ainda impera no Brasil o desperdício. O que sempre foi jogado fora, agora está faltando para
todos. Para finalizar, pense no fato de que no Brasil quase 70% da geração de energia vem das hidrelétricas. Isto significa que, com a crise hídrica, 2015 será o ano do racionamento não só de água, mas também de energia elétrica. Quem possui sistemas de geração de energia alternativos aliado a uma construção eficiente energeticamente, captação de águas pluviais ou sistemas de reuso, não sentirá tanto os problemas da crise que parece assolar nosso país. Isto é arquitetura sustentável.
1 - Piso de Cimento Queimado.
2 - Edifício com sete andares em madeira, Zurique, Suíça, ganhador do premio Pritzker 2014.
3 - Construção com tijolos de solo-cimento.
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A CIDADE SUSTENTÁVEL
solar enquanto fator influente no conforto térmico e lumínico dos
ambientes, propondo a utilização da verga, que é um elemento de vedação
comum da construção civil, para proteção da incidência de radiação
solar das aberturas em todo o Brasil.O segundo trabalho, “Brise Móvel
Acústico”, segue a linha do anterior, porém é uma proposta concreta e
inovadora de proteção solar, visando melhorar não somente o conforto
térmico e lumínico quanto acústico. Sua qualidade técnica foi atestada em
modernas fórmulas computacionais de simulação da carta solar de 3 capitais
brasileira que representam diferentes latitudes em ambiente construído.
Além da melhora do conforto térmico e lumínico, os resultados
demonstraram uma redução entre 9,4 e 16,1 decibéis dos ruídos no interior da
edificação.
O ensino superior possui um papel fundamental nas mudanças que o
planeta precisa. A tríade Ensino - Pesquisa - Extensão, está presente
em qualquer pauta de discussão sobre o papel da universidade. O
conteúdo necessário que o discente precisa para sua formação, entra
numa dinâmica de resolução de problemas da sociedade, ou seja, o
problema vai para a sala de aula em busca de solução. Nos últimos dois
anos, um grupo de alunos de Foz do Iguaçu, conquistou dois prêmios
nacionais com duas propostas distintas: Marcelo Langner, Patricia
Teixeira, Odoni Junior e Roberta Soares, sob a supervisão do professor
Egon Vettorazzi, levaram nossa cidade para o contexto das grandes
soluções em sustentabilidade. O primeiro trabalho, “Verga de
Controle Solar”, aborda a radiação
Odoni A. Ruschel Junior, Patricia Soares Teixeira, José Teodoro (prof. coord. curso de Arquitetura), Egon Vettorazzi
(prof. orientador do Trabalho) e Marcelo Langner.
O Papel da UniversidadeQuando Alunos e Professores Resolvem o Problema
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A CIDADE SUSTENTÁVEL
solar enquanto fator influente no conforto térmico e lumínico dos
ambientes, propondo a utilização da verga, que é um elemento de vedação
comum da construção civil, para proteção da incidência de radiação
solar das aberturas em todo o Brasil.O segundo trabalho, “Brise Móvel
Acústico”, segue a linha do anterior, porém é uma proposta concreta e
inovadora de proteção solar, visando melhorar não somente o conforto
térmico e lumínico quanto acústico. Sua qualidade técnica foi atestada em
modernas fórmulas computacionais de simulação da carta solar de 3 capitais
brasileira que representam diferentes latitudes em ambiente construído.
Além da melhora do conforto térmico e lumínico, os resultados
demonstraram uma redução entre 9,4 e 16,1 decibéis dos ruídos no interior da
edificação.
O ensino superior possui um papel fundamental nas mudanças que o
planeta precisa. A tríade Ensino - Pesquisa - Extensão, está presente
em qualquer pauta de discussão sobre o papel da universidade. O
conteúdo necessário que o discente precisa para sua formação, entra
numa dinâmica de resolução de problemas da sociedade, ou seja, o
problema vai para a sala de aula em busca de solução. Nos últimos dois
anos, um grupo de alunos de Foz do Iguaçu, conquistou dois prêmios
nacionais com duas propostas distintas: Marcelo Langner, Patricia
Teixeira, Odoni Junior e Roberta Soares, sob a supervisão do professor
Egon Vettorazzi, levaram nossa cidade para o contexto das grandes
soluções em sustentabilidade. O primeiro trabalho, “Verga de
Controle Solar”, aborda a radiação
Odoni A. Ruschel Junior, Patricia Soares Teixeira, José Teodoro (prof. coord. curso de Arquitetura), Egon Vettorazzi
(prof. orientador do Trabalho) e Marcelo Langner.
O Papel da UniversidadeQuando Alunos e Professores Resolvem o Problema
VIDA DE ESTUDANTE MARÇO/ABRIL/MAIO 20158
BIM 7DProjetar em 3D é coisa do passado
A CIDADE SUSTENTÁVEL
No início da década de 90 o software Autocad começou a se popularizar no Brasil,
até então reinavam as pranchetas de desenho e as réguas paralelas. O normógrafo, aranha e as canetas nanquim eram as ferramentas dos projetistas. Isto gerava uma tendência de criar desenhos ortogonais, evidentemente por ser mais fácil de desenhar, calcular áreas e até mesmo executar a obra. Embora o programa AutoCad fosse uma plataforma para projeto em 3D, o mesmo teve seu uso difundido apenas em 2D. Mesmo assim, projetistas se sentiram alforriados dos instrumentos dificultadores da criatividade. Com apenas um clique era possível calcular a área de qualquer cômodo de um projeto, independente de seu formato. Os projetos com formas mais “livres” ganharam o cotidiano dos projetistas. Com este up grade, praticamente todos os escritórios de projeto migraram para a tecnologia CAD, embora ainda seja possível encontrar as antigas pranchetas de desenho com réguas paralelas em algumas faculdades de arquitetura, para ensinar desenho técnico. No início deste século, vencida a barreira da prancheta para o desenho 2D, os escritórios passam a vislumbrar o projeto em 3D, mostrando de forma realística o projeto pronto, construído em 3 dimensões. Uma nova migração se inicia, diversos softwares e aplicativos surgem no mercado visando esta nova modalidade de desenho e projeto.
TECNOLOGIA BIM
O BIM - Building Informtation Modeling ou o Modelo de Informação da Construção é um modelo de organização de informações que promove um método avançado de trabalho integrado e colaborativo. Serve para simular uma edificação real e fazer o acompanhamento do ciclo de construção e vida de um edifício em meio digital. Esta tecnologia permite condensar todas as informações referentes à edificação em um modelo 3D, desde suas formas até a propriedade de seus materiais.
Fonte: Plataforma BIM, 2012.Fonte: Plataforma BIM, 2012.
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BIM 7DProjetar em 3D é coisa do passado
A CIDADE SUSTENTÁVEL
No início da década de 90 o software Autocad começou a se popularizar no Brasil,
até então reinavam as pranchetas de desenho e as réguas paralelas. O normógrafo, aranha e as canetas nanquim eram as ferramentas dos projetistas. Isto gerava uma tendência de criar desenhos ortogonais, evidentemente por ser mais fácil de desenhar, calcular áreas e até mesmo executar a obra. Embora o programa AutoCad fosse uma plataforma para projeto em 3D, o mesmo teve seu uso difundido apenas em 2D. Mesmo assim, projetistas se sentiram alforriados dos instrumentos dificultadores da criatividade. Com apenas um clique era possível calcular a área de qualquer cômodo de um projeto, independente de seu formato. Os projetos com formas mais “livres” ganharam o cotidiano dos projetistas. Com este up grade, praticamente todos os escritórios de projeto migraram para a tecnologia CAD, embora ainda seja possível encontrar as antigas pranchetas de desenho com réguas paralelas em algumas faculdades de arquitetura, para ensinar desenho técnico. No início deste século, vencida a barreira da prancheta para o desenho 2D, os escritórios passam a vislumbrar o projeto em 3D, mostrando de forma realística o projeto pronto, construído em 3 dimensões. Uma nova migração se inicia, diversos softwares e aplicativos surgem no mercado visando esta nova modalidade de desenho e projeto.
TECNOLOGIA BIM
O BIM - Building Informtation Modeling ou o Modelo de Informação da Construção é um modelo de organização de informações que promove um método avançado de trabalho integrado e colaborativo. Serve para simular uma edificação real e fazer o acompanhamento do ciclo de construção e vida de um edifício em meio digital. Esta tecnologia permite condensar todas as informações referentes à edificação em um modelo 3D, desde suas formas até a propriedade de seus materiais.
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A CIDADE SUSTENTÁVEL
Ainda pouco explorado no Brasil, o BIM já é realidade em outras partes do mundo. Na Europa e nos EUA, por exemplo, o uso da tecnologia vem sendo solicitado na elaboração de projetos públicos.A tecnologia surge no mercado com uma proposta não só de renovação, mas de mudanças na sistemática do ambiente construído enquanto concepção, gerenciamento e controle das construções.Popularizado por Jerry Laiserin, na década de 80, o termo foi empregado para representar a construção e o intercâmbio de suas informações em meio digital. A ferramenta foi criada a partir da demanda existente nas áreas da arquitetura e da engenharia que são envolvidas com a execução das construções. Trabalhando em uma única plataforma as informações de modelagem associadas ao banco de dados e ao gerenciamento da obra, a tecnologia torna-se referência no meio profissional e requer avanços para sua adoção.
3D, 4D, 5D, 6D, 7D
A tecnologia BIM propicia o gerenciamento multidimensional da edificação, de modo que, a partir
de um modelo sólido em 3D, somam-se outras dimensões, que fornecem ampla gama de controle do desenvolvimento da construção.O BIM 3D é a modelagem de informação do edifício em 3 dimensões: altura, largura e comprimento. Através desta modelagem é possível analisar as interferências de todos os sistemas componentes: hidráulico, elétrico, estrutural e, refrigeração do projeto. Usado para a detecção de conflitos entre os sistemas. Após o estudo da viabilidade física do edifício por meio de modelos 3D, é possível adicionar a variável tempo ao conjunto de informações, o BIM 4D permite a geração de cronogramas da execução da obra, aqui estaria a grande vantagem do uso da tecnologia BIM que vem motivando escritórios brasileiros a adotar estas ferramentas. Mas o Bim não para por aí, vejamos abaixo a extensão e o alcance desta tecnologia: BIM 5D. A quinta dimensão do modelo é a
variável custo, tornando possível fazer o estudo dos impactos causados pelo funcionamento deste edifício. BIM 6D. Esta é a dimensão do funcionamento dos sistemas do modelo, cujo uso permite reduzir os impactos ambientais e considerar o aspecto sustentabilidade ao edifício. BIM 7D. Até aqui, o modelo de
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A CIDADE SUSTENTÁVEL
Ainda pouco explorado no Brasil, o BIM já é realidade em outras partes do mundo. Na Europa e nos EUA, por exemplo, o uso da tecnologia vem sendo solicitado na elaboração de projetos públicos.A tecnologia surge no mercado com uma proposta não só de renovação, mas de mudanças na sistemática do ambiente construído enquanto concepção, gerenciamento e controle das construções.Popularizado por Jerry Laiserin, na década de 80, o termo foi empregado para representar a construção e o intercâmbio de suas informações em meio digital. A ferramenta foi criada a partir da demanda existente nas áreas da arquitetura e da engenharia que são envolvidas com a execução das construções. Trabalhando em uma única plataforma as informações de modelagem associadas ao banco de dados e ao gerenciamento associadas ao banco de dados e ao gerenciamento da obra, a tecnologia torna-se da obra, a tecnologia torna-se referência no meio profissional e requer avanços para sua adoção.
3D, 4D, 5D, 6D, 7D
A tecnologia BIM propicia o A tecnologia BIM propicia o gerenciamento multidimensional da edificação, de modo que, a partir
de um modelo sólido em 3D, somam-se outras dimensões, que fornecem ampla gama de controle do desenvolvimento da construção.O BIM 3D é a modelagem de informação do edifício em 3 dimensões: altura, largura e comprimento. Através desta modelagem é possível analisar as interferências de todos os sistemas componentes: hidráulico, elétrico, estrutural e, refrigeração do projeto. Usado para a detecção de conflitos entre os sistemas. Após o estudo da viabilidade física do edifício por meio de modelos 3D, é possível adicionar a variável tempo ao conjunto de informações, o BIM 4D permite a geração de cronogramas da execução da obra, aqui estaria a grande vantagem do uso da tecnologia BIM que vem motivando escritórios brasileiros a adotar estas ferramentas. Mas o Bim não para por aí, vejamos abaixo a extensão e o alcance desta tecnologia: BIM 5D. A quinta dimensão do modelo é a
variável custo, tornando possível fazer o estudo dos impactos causados pelo funcionamento deste edifício. BIM 6D. Esta é a dimensão do funcionamento dos sistemas do modelo, cujo uso permite reduzir os impactos ambientais e considerar o aspecto sustentabilidade ao edifício. BIM 7D. Até aqui, o modelo de
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A CIDADE SUSTENTÁVEL
informação auxiliou em todos os aspectos que envolvem a melhor forma de estudo de viabilização do modelo real. A sétima dimensão permite o acompanhamento e o gerenciamento informatizados do modelo de informação com relação ao modelo físico que está em construção.
Este gerenciamento ocorre em conjunto com todos os participantes da construção, do engenheiro até os fabricantes, ou seja, todo o ciclo de produção do modelo proposto. O 7D permite a manutenção e execução de reformulações que se fizerem necessárias.
Projeto BIM 3D.
Projeto BIM 4D. Fonte: Mrasbuilt.
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A CIDADE SUSTENTÁVEL
informação auxiliou em todos os aspectos que envolvem a melhor forma de estudo de viabilização do modelo real. A sétima dimensão permite o acompanhamento e o gerenciamento informatizados do modelo de informação com relação ao modelo físico que está em construção.
Este gerenciamento ocorre em conjunto com todos os participantes da construção, do engenheiro até os fabricantes, ou seja, todo o ciclo engenheiro até os fabricantes, ou seja, todo o ciclo de produção do modelo proposto. O 7D permite a manutenção e execução de reformulações que se fizerem necessárias.
Projeto BIM 3D.
Projeto BIM 4D. Fonte: Mrasbuilt.
MARÇO/ABIL/MAIO 2015 VIDA DE ESTUDANTE 11
A CIDADE SUSTENTÁVEL
A quebra de paradigmas surge da necessidade de integração entre diferentes equipes, o que força as inter-relações profissionais de uma forma profunda e colaborativa. O ofício torna-se mais humanizado, ainda que com uma ferramenta tecnológica de ponta, a convivialidade e a colaboração necessárias para o desenvolvimento do trabalho propiciam a criação de espírito de equipe e fortalecem os laços entre os profissionais. A interdisciplinaridade propicia a criação de equipes de trabalho, muitas vezes, entre profissionais concorrentes. Toda a estrutura da tecnologia reflete sustentabilidade, desde a organização das informações em um modelo, ao gerenciamento básico da construção na esfera cronograma-orçamento-funcionamento-planejamento. Estes aspectos propiciam resultados otimizados: diminuição de incompatibilidades técnicas entre projetos complementares, consequente assertividade na relação custo versus tempo de execução, eficiência na funcionalidade dos sistemas empregados no edifício e minimização do desperdício de materiais através do levantamento de quantitativos com base no
modelo 3D.O principal aspecto ligado à sustentabilidade está associado à esfera 6D da tecnologia BIM, que possibilita a simulação do funcionamento da edificação com todos os seus sistemas e funções. Com isso, é possível observar os impactos ambientais causados desde a concepção do projeto até o seu ciclo final de vida, podendo mensurar de forma assertiva, através de cálculos finitos, a sua pegada de carbono.A percepção sobre as construções vem sendo reconstruída pelo ser humano, de modo que, cada vez mais, há a necessidade de uma interação mais sincera e viva com o todo. O BIM surge então, propiciando o experimento dessa interação antes mesmo de sua execução, permitindo a otimização dos ambientes, do emprego dos materiais e do consumo e demanda de energia, diminuindo os impactos ambientais da edificação e aumentando a possibilidade de satisfação e humanização das construções sustentáveis.É a quebra de paradigmas com relação ao modo de se fazer construção!
BIM E SUSTENTABILIDADE
Projeto BIM 5D. Fonte: Bimhow.
MARÇO/ABIL/MAIO 2015 VIDA DE ESTUDANTEMARÇO/ABIL/MAIO 2015 11
A CIDADE SUSTENTÁVEL
A quebra de paradigmas surge da necessidade de integração entre diferentes equipes, o que força as inter-relações profissionais de uma forma profunda e colaborativa. O ofício torna-se mais humanizado, ainda que com uma ferramenta tecnológica de ponta, a convivialidade e a colaboração necessárias para o desenvolvimento do trabalho propiciam a criação de espírito de equipe e fortalecem os laços entre os profissionais. A interdisciplinaridade propicia a criação de equipes de trabalho, muitas vezes, entre profissionais concorrentes. Toda a estrutura da tecnologia reflete sustentabilidade, desde a organização das informações em um modelo, ao gerenciamento básico da construção na esfera cronograma-orçamento-funcionamento-planejamento. Estes aspectos propiciam resultados otimizados: diminuição de incompatibilidades técnicas entre projetos complementares, consequente assertividade na relação custo versus tempo de execução, eficiência na funcionalidade dos sistemas empregados no edifício e minimização do desperdício de materiais através do levantamento de quantitativos com base no
modelo 3D.O principal aspecto ligado à sustentabilidade está associado à esfera 6D da tecnologia BIM, que possibilita a simulação do funcionamento da edificação com todos os seus sistemas e funções. Com isso, é possível observar os impactos ambientais causados desde a concepção do projeto até o seu ciclo final de vida, podendo mensurar de forma assertiva, através de cálculos finitos, a sua pegada de carbono.A percepção sobre as construções vem sendo reconstruída pelo ser humano, de modo que, cada vez mais, há a necessidade de uma interação mais sincera e viva com o todo. O BIM surge então, propiciando o experimento dessa interação antes mesmo de sua execução, permitindo a otimização dos ambientes, do emprego dos materiais e do consumo e demanda de energia, diminuindo os impactos ambientais da edificação e aumentando a possibilidade de satisfação e humanização das construções sustentáveis.É a quebra de paradigmas com relação ao modo de se fazer construção!
BIM E SUSTENTABILIDADE
Projeto BIM 5D. Fonte: Bimhow.
VIDA DE ESTUDANTE MARÇO/ABRIL/MAIO 201512
Projetamos e construímosambientes que ensinam!
STUDIO
A Plantae Arquitetura utiliza em seus projetos sistemas ambientais mitigadores de impacto ambiental e a abordagem vanguardista da psicologia do ambiente. Com a visão de projetar e edificar com responsabilidade sócio-ambiental, projetamos ambientes que ensinam. Você sabia que o indivíduo pode ser influenciado pelo ambiente de acordo com seus propósitos pré-definidos, assim como este indivíduo também pode influenciar o ambiente? Há mais de 20 anos atuando no Brasil e na Europa, os profissionais da Plantae se utilizam da arquitetura para criar ambientes que ajudem a melhorar nosso planeta, desde a concepção à aplicação de materiais e sistemas construtivos sustentáveis, até a etiquetagem energética.
[email protected]ço Ecoworking, Av. Tarquínio Joslin dos Santos, 1000 - Foz do Iguaçu – PR Tel. (45) 9907.0111
Rodovia SC 401 . Ed. Corporate Park Bl02 S05 - Florianópolis - Tel. (48) 9637.2503
PROJETOS RESIDENCIAIS COMERCIAIS UNIVERSITÁRIOS PAISAGÍSTICOS URBANÍSTICOS
Imag
em: Z
inco
, life
on
roof
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: ww
w.zi
nco.p
t
Projetamos e construímosambientes que ensinam!
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A Plantae Arquitetura utiliza em seus projetos sistemas ambientais mitigadores de impacto ambiental e a abordagem vanguardista da psicologia do ambiente. Com a visão de projetar e edificar com responsabilidade sócio-ambiental, projetamos ambientes que ensinam. Você sabia que o indivíduo pode ser influenciado pelo ambiente de acordo com seus propósitos pré-definidos, assim como este indivíduo também pode influenciar o ambiente? Há mais de 20 anos atuando no Brasil e na Europa, os profissionais da Plantae se utilizam da arquitetura para criar ambientes que ajudem a melhorar nosso planeta, desde a concepção à aplicação de materiais e sistemas construtivos sustentáveis, até a etiquetagem energética.
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Rodovia SC 401 . Ed. Corporate Park Bl02 S05 - Florianópolis - Tel. (48) 9637.2503
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