A Civilização Egipcia

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A Civilizao EgpciaO Antigo Egito era geogrfica e culturalmente uma civilizao fluvial. Toda sua organizao social e cultural fundamentava-se na agricultura de regadio, organizada s margens do Rio Nilo, justificando a afirmativa do historiador grego Herdoto de que o Egito uma ddiva do Nilo. Foram as tendncias de centralizao e descentralizao do poder. A adorao a um s deus, Aton, teve tambm conotaes polticas, porque o fara Amenfis IV visava se libertar da tutela dos sacerdotes de Amon, que haviam adquirido excessivos poderes polticos e econmicos. O Estado controlava toda a vida econmica do Egito, organizando a agricultura de regadio. A propriedade privada jamais teve a mesma importncia que nas civilizaes mesopotmicas. O comrcio era feito nos templos e palcios e totalmente controlado pelo Estado. A base da economia egpcia era a agricultura executada pelas comunidades camponesas, maioria esmagadora da populao. Pagavam impostos ao Estado, em forma de produtos, e tambm eram obrigadas a prestar trabalhos nas grandes obras pblicas. Comparando a agricultura egpcia com a mesopotmica, podemos dizer que na primeira a tecnologia era mais atrasada do que na segunda e o tempo de trabalho agrcola era mais curto, j que dependiam das cheias do Rio Nilo, que duravam apenas a metade do ano. O resto do tempo as comunidades camponesas egpcias dedicavam construo de obras pblicas e ao artesanato. Na religio egpcia todas as coisas existentes eram criaes divinas e conviviam em perfeita harmonia. Os egpcios eram extremamente religiosos e acreditavam na ressurreio da alma e na v ida aps a morte. O poder era centralizado na figura do fara, que era considerado uma divindade. O Estado controlava toda a atividade econmica e dirigia as grandes obras de irrigao. Os grupos que faziam parte da elite do poder eram os nomarcas, os sacerdotes, os chefes militares e a alta burocracia estatal.

Akhenaton

18 Dinastia O breve reinado de Akhenaton e sua esposa Nefertiti no Egito durou o suficiente para transformar a religio, a arte e a arquitetura do imprio. Escavaes em Amarna revelam pistas sobre sua enigmtica dinastia. A rebelio de Akhenaton comeou com seu pai, Amenfis III, que reinou por 37 anos numa era de esplendor. Amenfis usou a riqueza do imprio para construir um conjunto de monumentos sem precedentes em Karnak e Luxor, centros religiosos do deus Amon, o patrono de Tebas. Depois que essa cidade recuperou o controle do Egito, por volta de 1520

e,

a.C Amon tornou-se cada vez mais venerado. Seu nome significa "o oculto" no seu templo em Karnak, sacerdotes alimentavam, banhavam e vestiam sua esttua. Amon logo se fundiu ao antigo deus-sol Ra, tornando-se AmonRa. O prprio Amenfis III considerava-se filho de Amon-Ra. Sua autoridade divina somente podia ser renovada pelo deus em um festival chamado Opet, que acontecia uma vez por ano.

Em uma fase posterior de seu reinado, talvez zangado por causa dos atritos polticos com os sacerdotes de Amon, Amenfis III determinou que ele no era s o filho de Amon, mas tambm a encarnao de Ra ou seja, pelo menos igual a Amon. Comeou ento a erigir monumentos sua prpria divindade, incluindo um vasto templo funerrio que contemplava Tebas da margem oposta do Nilo. Nesse templo assomavam duas esttuas suas de quartzita, cada uma com 20 metros de altura e 650 toneladas. As runas dessas esttuas ficaram famosas como os Colossos de Memnon. Com isso, estava montado o cenrio para a entrada de Akhenaton, que ascendeu ao trono como Amenfis IV. Alguns estudiosos supem que Akhenaton e seu pai tenham reinado juntos, como co-regentes, durante um longo perodo. Ray Johnson, especialista da Universidade de Chicago, acredita que o pai ainda viveu por muitos anos, passando o poder ao filho e acompanhando-o capital Amarna. Hoje, contudo, a maioria dos estudiosos argumenta que Akhenaton reinou sem seu pai. Ele provavelmente j era casado com Nefertiti quando subiu ao trono. Talvez fossem ambos crianas quando se casaram, como acontecera com seu pai e sua me, a rainha Tiye. Ningum sabe de onde veio Nefertiti. Como seu nome significa "a bela que chegou", muitos pesquisadores entendem que ela provinha de uma cidade agora chamada Akhmim, que pertencia influente famlia da rainha Tiye. Onde quer que tenha nascido, Nefertiti participou da revoluo de Akhenaton desde o incio.

Antigo Egito e os Mistrios de RA humanidade vivencia atualmente um aspecto assaz interessante da sua trajetria Ksmica no Planeta Terra.Neste momento de "Transio de Eras", ocorre um Renascimento e uma redescoberta de valores, conceitos e "Cincias Tradicionais" de antigas civilizaes; moldados ao nosso momentum. Destas civilizaes, eclode das areias do deserto a mais "milenar" de todas: A Civilizao Egpcia. No somente pelo eterno Mistrio que a envolve, mas pelo profundo significado de suas Cincias e Tradies Ocultas. O ponto mais fascinante, com certeza, a anlise entre as interpretaes histricas, arqueolgicas e o conhecimento da parte "oculta", muitas vezes discordantes. Segundo algumas Escolas de Mistrio que, tradicionalmente, se originaram justamente no Antigo Egito, a verdadeira histria cronolgica, cultural e principalmente cientfica e ritualstica das terras de KHAN (como era conhecido o Egito em seus ureos tempos), no mnimo, bem diferente do que rezam os livros de Histria e tratados de Egiptologia Cientfica. Na aurora de uma nova Era, onde religio e cincia se fundiro, a redescoberta do Eu interior (busca da auto-realizao), coaduna com a Filosofia e Cincia Hermtica Egpcia; pois KHAN no consistia apenas num punhado de monumentos, templos, obeliscos e hierglifos. KHAN era uma terra em que os tribunais, dos sacerdotes ao fara, sabiam "ler" na aura e na rotao dos Chackras do ru, as "manchas" denunciantes de sua acusao. Lugar em que o estudo e aplicao da radinica, psicotrnica e cristais (juntamente com Smbolos Sagrados e Mandalas), s encontrou paralelo na sua antiga Mestra, da qual foi colnia: a Atlntida.

Atualmente, s os estudiosos mais ortodoxos sustentam a j superada tese de que as pirmides, principalmente as do complexo de Gizeh (Quops, Qufren e Miquerinos), so apenas tmulos. Ora, qualquer Navegador Sideral, em qualquer parte da galxia pode localizar a Terra por esta "antena" conhecida como Pirmide de Khufu (Quops). Esta uma das inmeras funes da forma piramidal de base quadrangular, objeto de tecnologia extraterrestre, introduzido na Atlntida, representativo do quaternrio da forma, buscando no seu pice a Comunho Csmica. Em Khan, os Templos eram construdos segundo princpios Csmicos e telricos, obedecendo aos conceitos da "Geografia Sagrada" , e sua estrutura estava de acordo com a anatomia oculta do ser humano. Lugar onde era lei, principalmente por parte da classe Sacerdotal, a elaborao dos trs crculos energticos de proteo contra emanaes de polaridade negativas oriundas no s de pessoas com forte poder mental, mas tambm dos Afrits (larvas, miasmas e demnios de grande poder do astral inferior). O "Contra-egum", objeto dos cultos "Afro" (Candombl, Umbanda e etc.), consiste num pequeno cordame colocado um pouco abaixo do umbigo e nos braos. Ser coincidncia a utilizao por parte dos Sacerdotes e, principalmente dos Faras, de pequenos cintos e braceletes exatamente nas mesmas regies, somando-se a isso uma fivela com determinados smbolos hieroglficos emanadores de um campo energtico? As iniciaes nos Templos de Karnak, Denderah, Abydos, Annu (Helipolis), etc.; que continham experincias projetivas da conscincia, apresentao aos cinco elementos (Ether, Fogo, Terra, Ar e gua), identificao e atuao sobre espectros e outras formas do Astral; eram duras provas pelas quais o vitorioso ouvia a voz de Harmarkis (Esfinge), tendo assim permisso para passar pela 3 Portal do Amentis (Plano Astral), no raro, alcanando a Iluminao, prestando desta forma, reverncias Cruz Ansata (ANKH) sob os olhares de OSRIS e SIS. Em contrapartida, aquele que no alcanava o grau a que se props, na maioria da vezes perdia a vida entre as paredes, tanques com gua ou no fogo, perdido nos corredores e cmaras subterrneas dos Templos e das Pirmides. Bem diferente dos dias atuais onde, por parte dos incautos, qualquer "espirro" chega a ser um "Processo Inicitico". O Zodaco Egpcio o nico que expressa detalhadamente, segundo papiros hermticos e hierglifos de Denderah, o 13 signo (Ophiucus). O conjunto de elementos concernentes s configuraes astronmicas do crculo zodiacal somados aos fatores telricos relativos poca do ano na ocasio do nascimento de uma pessoa, que determinava seu perfil astrolgico, como fazem at hoje os Chineses, Hindus (Antiga Astrologia Vdica) e Tibetanos. Observando-se o panteo egpcio sob uma tica mais Esotrica, notamos as "coincidncias" com o panteo grego e, principalmente, com os Orixs. Aprofundando-se um pouco mais, verificamos a analogia existente entre as festividades ao Senhor PTAH (Senhor do Mundo, no Egito) e as comemoraes de 23 de abril, (S. Jorge, Akdorge (teosofia) ou Melktzedek: O Sumo Pontfice do Altssimo). Festividades que tinham o seu ponto alto no Wesak (lua cheia de maio) que era vivenciado ritualsticamente no Egito, em ritos secretos, cerca de 5.000 anos antes da Iluminao do prncipe Siddharta Gautama. A expresso "Filho do Homem" conhecida atualmente como Avatar, era denominada TOTH no Egito e HERMES na Grcia. Atravs do "Senhor PTAH", a fora Crstica (nesta Nova Era, "Buddah Maytreia") chega ao Avatar. No Egito, esta Fora era conhecida como OSRIS (Usirew) e sua contraparte feminina, SIS (Eseth). Naturalmente, no sero estas poucas linhas que levantaro o Vu de mais de dez mil anos de Tradio Oculta. Nossos registros Akshicos afloram cada vez mais. "Homenagem a ti, glorioso R que te levantas no horizonte dos cus, um grito de alegria rompe da boca e do corao de todos... alegria e jbilo...". (Livro Egpcio dos Mortos). Que a Luz esteja com todos os filhos de R!

CaibailionHermes Trismegisto Hermes o proclamado "Mestre dos Mestres", o trs vezes grande, o mensageiro dos deuses... Todos os preceitos fundamentais e bsicos introduzidos nos ensinamentos esotricos de cada raa foram formulado por Hermes. Mesmo os preceitos mais antigos da ndia tiveram indubitavelmente a sua fonte nos preceitos hermticos originais. Da terra do Ganges muitos mestres avanados se dirigiram para o pas do Egito para se prostarem aos ps do Mestre. De outros pases tambm vieram muitos sbios, que consideravam Hermes como o Mestre dos Mestres e sua influncia foi to grande que ainda se pode facilmente encontrar uma certa semelhana e correspondncia nas muitas e divergentes teorias admitidas e combatidas pelos ocultistas de diferentes pases atuais.Supe-se que Hermes, se que foi verdadeiramente um homem, tenha vivido no Egito por volta do ano 2700 antes de Cristo (a tradio afirma que viveu 300 anos), isto , quando este pas j estava sob o domnio dos Reis Pastores, Iksos, ou Irschu, muito antes do tempo de Moiss. As melhores autoridades o consideram como contemporneo de Abrao, e algumas tradies judaicas dizem claramente que Abrao adquiriu uma parte do seu conhecimento mstico do prprio Hermes. Muitos anos aps sua partida deste plano de existncia os egpcios o deificaram sob o nome de Thoth e reverenciaram por muitos sculos a sua memria, denominando-o o mensageiro dos Deuses, e ajuntando-lhe como distintivo o seu antigo ttulo "Trismegisto", que quer dizer o trs vezes grande. Os antigos gregos tambm o deificaram, aps os egpcios, sob o nome de "Hermes - o Deus da Sabedoria". em todos os pases antigos o nome de Hermes Trismegisto foi reverenciado, sendo sempre considerado como Fonte de Sabedoria.

Herana Egpcia na MaonariaApenas comeamos a conhecer, verdadeiramente, o Egito, a partir de 3200 a.C., no havendo, entretanto, qualquer soluo de continuidade entre o perodo Neoltico da PrHistria e a fase histrica, pois o pas revela-se, ao mesmo tempo, antigo e contnuo. Antes do V milnio, homens vindos do Saara, que, rapidamente, se ressecava, foram se estabelecendo em torno do rio Nilo, nesse verdadeiro osis, em pleno clima saariano, frtil e cultivvel, graas s inundaes do rio, regulares e extraordinariamente ricas em hmus. A prpria configurao da regio tornava precria uma unidade territorial e, assim, havia, inicialmente, uma diviso natural entre o Alto Egito, cercado pelos rebordos dos desertos da Lbia e da Arbia, e o Baixo Egito, formado pelo delta do Nilo, um largo leque, repleto de charcos, que tornavam, muitas vezes, difcil a circulao. Aps um relativamente curto perodo proto-histrico, assinalado pela predominncia de povos asiticos --- civilizaes de El-Obeid e Djendet-Nache, da Mesopotmia --- vindos pelo istmo de Pelsio, uma revoluo nacional realizou, do sul para o norte, a unificao do Egito, fundindo, em uma s, as duas coroas: a vermelha, do Baixo Egito, e a branca, do Alto Egito. Iniciou-se, ento, a primeira dinastia do chamado Antigo Imprio, sendo, a capital do pas, situada em Tinis, com o rei Mens, tambm chamado de Manu. A partir da III Dinastia, a capital transfere-se para Mnfis, junto ao Delta do Nilo. Assim, as duas primeiras dinastias foram chamadas de tinitas e as restantes, do Antigo Imprio, de menfitas. durante os reinado da III, IV e V dinastias --- correspondente, no tempo, ao perodo acadiano da Mesopotmia, que sucedeu ao perodo do povo sumeriano, o mais antigo povo civilizado do mundo --- que se encontra o mximo apogeu do Antigo Imprio. Na III dinastia, o maior rei foi Djeser, assessorado por seu ministro Imotep, que, mais tarde, seria divinizado e assimilado a Esculpio, na poca lgida da Grcia arcaica. Na IV dinastia encontramos os construtores de pirmides: Khufu, Khafra e Menkhaura, chamados pelos gregos, respectivamente, de Quops, Qufren e Miquerinos. A V dinastia assinala o incio da decadncia do Antigo Imprio, j que, nele, encontra-se o incio da teocracia, implantada pelos sacerdotes da cidade de Helipolis --- nome dado pelos gregos e que significa "cidade do Sol" --- seguidores fanticos do deus R, que suplanta, politicamente, o deus Ft, de Mnfis. A decadncia do Antigo Imprio iria at X dinastia, por volta de 2250 a.C., quando h o esfacelamento do Egito e, posteriormente, a supremacia da cidade de Tebas, iniciandose o Mdio Imprio, sob a direo dos faras tebanos, dos quais os maiores foram os da XII dinastia, a dos Amenemat e dos Senusret. O fim do Mdio Imprio assinalado pela invaso dos hicsos, povo de origem semita, o qual seria responsvel pela ida dos hebreus ao Egito. Ao fim do domnio dos hicsos, que foram suplantados pelos faras tebanos, inicia-se o Novo Imprio, cujos principais soberanos foram Tutms III, Ramss II e Amenfis IV. Este ltimo, que reinou de 1370 a 1352 a.C., passou Histria como o soberano que ousou quebrar o excessivo poder dos sacerdotes de mon, tornando-se um mstico do Sol, simbolizado por seu disco (ton); mudou o seu nome para Aquenton e mudou a sede do reino de Tebas para Aquetton ("horizonte do disco"), conhecida pelo nome de Tel-el-Amarna, tentando tornar universal a sua religio solar monotesta. Seu sucessor, contudo, ainda um menino, pressionado pelo grande poderio do clero egpcio, voltou a Tebas e mudou o seu nome, de Tutancton para Tutancmon, restaurando o culto de mon e satisfazendo aso verdadeiros senhores do Egito. Posteriormente, o pas seria esfacelado pelas grandes invases de seu territrio pelos assrios, persas, macednios e, finalmente, pelos romanos, quando deixaria de existir como unidade nacional. Esses rpidos traos histricos mostram uma civilizao evoluda, propensa a obras monumentais --- no s as pirmides, mas tambm os templos e monumentos funerrios de Tebas, Carnac e do Vale dos Reis --- mas totalmente dominada pela classe religiosa e pela propenso magia. Devido a isso, discutvel a contribuio egpcia no terreno cientfico e intelectual, embora alguns eruditos de boa-f e muitos pseudo cientistas tenham acreditado perceber, na construo das pirmides, as provas de conhecimentos geomtricos e

astronmicos extraordinrios. Na realidade, nenhuma verdadeira cincia poderia ter sido concebida por tais espritos demasiadamente religiosos e empricos, como, de resto, aconteceu com todo o Oriente antigo, permanecendo com os gregos o galardo de terem chegado cincia pura, terica e desinteressada, pela total desvinculao das prticas de magia e das presses de uma sociedade teocrtica. Em relao Maonaria, autores ocultistas, ou mistificadores, tomam, como base de suas teorias, a Grande Pirmide, indo contra a concluso histrica de que ela seria um monumento funerrio e afirmando que sua finalidade era abrigar membros de ordens iniciticas secretas. A Grande Pirmide, esse enorme monumento de pedras superpostas, tem, na realidade, muito pouco espao vazio, ou seja: a Cmara do Rei, uma sala de 50 metros quadrados ; a Cmara da Rainha, no corpo da pirmide e menor do que a do rei ; a Grande Galeria, um corredor de acesso Cmara do Rei ; condutos de ventilao e, ainda, uma cmara subterrnea, fora do corpo da pirmide. Tanto esta cmara, quanto a, erradamente, chamada Cmara da Rainha, eram locais provisrios, para a colocao do corpo do fara, caso ele viesse a falecer antes da construo total do monumento. Na Cmara do Rei foi encontrado um sarcfago de granito vermelho, sem inscries e sem tampa ; e suas paredes tambm no mostravam nenhuma inscrio, ou desenho. Alm das duas cmaras serem bastante diminutas, em relao ao enorme corpo da pirmide, foram encontradas, sobre a Cmara do Rei, cinco salas bastante baixas e com seis metros de largura, que serviriam de amortecedores para aliviar o teto da Cmara da tremenda presso exercida por toneladas de pedra e, tambm, para que, em caso de algum cataclismo, que despedaasse a cpula da pirmide, as pedras no cassem no interior da Cmara. Isso mostra a preocupao com o contedo da Cmara do Rei, que s poderia ser o corpo do grande governante, dado o costume egpcio de proteger bastante os despojos de seus mortos ilustres, devido crena na sobrevivncia integral, ou seja, de corpo e de esprito. Todavia, aqueles que querem fazer crer que a Grande Pirmide era usada para a prtica de ritos iniciticos (Leadbeater, Paul Brunton e outros), aproveitam-se do fato de o sarcfago da Cmara do Rei encontrar-se vazio e de no existirem as inscries encontradas em outros tmulo, para contrariar e contestar a finalidade fnebre da construo. Ora, nenhum outro tmulo faranico, exceo do de Tutancmon, foi encontrado intacto, pois, alm dos roubos dos objetos de ouro e pedras preciosas, os prprios corpos mumificados foram retirados dos sarcfagos. Alm disso, o hbito de encher as cmaras morturias com tesouros e objetos de uso pessoal do morto e de preencher as paredes com inscries e pinturas, posterior IV dinastia do Antigo Imprio. Os condutos para ventilao, encontrados nas cmaras, comunicando-as com o exterior, tambm serviram de base para os especuladores, para contestar a finalidade fnebre da construo. "Os mortos no respiram, logo no precisariam de ar", alegam eles. Teoria de muita m-f, esta, pois os operrios que trabalharam nas cmaras, durante a construo, necessitavam de ar, j que, sob aqueles imensos blocos de pedra, o fluido vital era bastante rarefeito. Alm disso, esquecem-se, os mistificadores, de avisar, aos seus leitores, que, quando os homens do califa Al Mamun (filho de Harun Al Rachid), no ano 820 da era atual, conseguiram entrar na Grande Pirmide --- ningum havia conseguido antes --- encontraram os condutos de ar das cmaras intencionalmente obstrudos por pequenas pedras ali colocadas e no cadas ocasionalmente, o que demonstra que eles existiam para os vivos e foram obstrudos quando as cmaras ficaram prontas para a sua finalidade especfica. Tambm, se lembrarmos que os chamados Mistrios Egpcios eram ritos impregnados de magia, praticados pelos sacerdotes de mon-R --- culto sincrtico, que substituiu o culto aos diversos deuses egpcios, um para cada cidade --- e se lembrarmos que a teocracia s dominou o Egito a partir da V dinastia, enquanto as pirmides foram construdas durante a IV, fica claro que no se destinaria, nessa poca, o exguo espao livre da Grande Pirmide para os culto dos mistrios. Em relao Maonaria, h autores que defendem sua origem egpcia, dizendo que as prticas hebraicas, hoje presentes em alguns ritos manicos, foram transmitidas aos hebreus por Moiss, que teria sido iniciado nos Mistrios Egpcios. provvel que Moiss, criado por famlia nobre, depois de ter sido achado boiando, dentro de um cesto, no rio, tenha tido contato com a classe sacerdotal, aprendendo os rudimentos dos ritos mgicos do clero egpcio; todavia, sendo estrangeiro, pouco provvel que tenha se aprofundado nesses

ritos, pois os sacerdotes no permtiriam, como no permitiram a outros estrangeiros, como Plato, Pitgoras, Apuleio e Herdoto, que s tiveram acesso parte mais superficial dos ritos, os Mistrios Menores. Esclarea-se que o prprio nome de Moiss mostra a sua obscura origem : em egpcio "mses", ou "moses", significava filho; assim, ao designar os nomes, a palavra vinha sempre junta com outra, designando a filiao, como o caso dos nomes de diversos faras, que se apresentavam como filhos de um deus, como, por exemplo, Ramss, ou Ramoses (filho de R), e Tutms, ou Tutmoses (filho de Toth); o grande condutor do povo hebreu era apenas "Mses" (filho). So poucas as influncias da antiga civilizao egpcia na Maonaria atual --- foi a partir do sculo XVIII que os smbolos alusivos s antigas civilizaes forem sendo introduzidos --podendo ser citadas: As colunas do prtico do templo, que embora baseadas naquelas existentes no templo de Jerusalm, so egpcias, desproporcionais, e mostrando, estilizadamente, as duas plantas sagradas do Antigo Egito: folhas de papiro e flores de ltus. So colunas, como as egpcias, sem funo de sustentao, como as colunas gregas, cuja funo --- principalmente no caso da coluna drica --- era suportar o peso de um entablamento. Nesse ponto, os hebreus imitaram os egpcios, ao colocar, no prtico do templo de Jerusalm, colunas livres, sem funo de sustentao e erigidas no sentido de homenagear ancestrais (como o caso de Boaz e Iachin, ancestrais hebreus). A abbada estrelada, encontrada em muitos templos manicos, tem origem na arte templria do Antigo Egito. Os templos egpcios representavam a Terra, da qual cresciam as colunas (dezenas e centenas delas), como gigantescos papiros, em direo ao cu estrelado. Em Luxor ainda existem templos relativamente bem conservados, onde pode ser vista essa decorao estelar. A lenda de Osris (o Sol) e de sis (a Lua) tambm deve ser considerada como a precursora da lenda do artfice Hiram Abi, ensinada no terceiro grau manico. De acordo com a lenda egpcia --- em rpidas pinceladas --- Osris, morto por seu irmo Seti, teve o seu corpo encontrado por sis, que o escondeu. Seti, ou Tifo, encontrando corpo, esquartejou-o e o dividiu em quatorze pedaos, que foram espalhados pelo Egito. O corpo, todavia, foi reconstitudo por sis e, redivivo, passou a reinar, tronando-se o deus e o juiz do reino dos mortos, enquanto seu filho Hrus lutava com Seti e o abatia. Essa lenda, inclusive, no totalmente egpcia, pois, com pequenas variaes, fazia parte do patrimnio mstico de todos os povos da Antigidade, como um mito solar ; na realidade, Osris (o Sol), morto por Seti (as trevas) no 17 dia do ms egpcio Hator, que marca o incio do inverno; e revive no incio do vero.

A Civilizao GregaH mais ou menos 1.500 anos a.C. desenvolveu-se na Pennsula Balcnica a Civilizao Grega a mais importante da Antigidade e tambm a mais influente de toda a histria. Arquitetos Gregos criaram estilos que so copiados at hoje. Seus pensadores fizeram indagaes sobre a natureza que continuam a serem discutidas nos dias atuais. O teatro tambm nasceu na Grcia, onde as primeiras peas eram representadas em anfiteatros abertos. Foi em Atenas, uma Cidade-Estado*, que se fundou a primeira democracia, isto , o governo do povo - embora houvessem escravos, que por no serem cidados no votavam -. A sociedade grega atravessou diversas fases, atingindo seu apogeu entre os anos 600 e 300 a.C., com grande florescimento das artes e da cultura. A Grcia foi unificada por Felipe da Macednia. Seu filho, Alexandre O Grande, disseminou a cultura grega pelo Oriente Mdio e pelo norte da frica. Descrio do pas O pas compreende duas partes: a continental e a insular. Aquela (conforme se pode observar em qualquer mapa) caracteriza-se pelo nmero de regies: a Tesslia e o piro ao norte; a Etlia prxima a Delfos, a Becia, junto a Tebas e a tica triangular em que se situa Atenas. Mais para o sul, no Peloponeso separado do restante do pas pelo istmo de Corinto, temos a lida, a Arcdia, a Lacnia e Messnia. A parte insular compreende centenas de ilhas constantemente citadas na histria, na literatura e nas artes (Creta, Milo, Paros, Samos, Lesbos so algumas das que tem maior celebridade). O clima da Grcia assemelha-se ao dos pases mediterrneos: quente e seco no vero, frio e mido no inverno. O nome de Grcia foi desconhecidos por seus antigos habitantes, Estes se chamavam Helenos e ao pas denominavam de Hlade. Foram os romanos, os criadores daquele termo derivado de Graea, povoao do piro, de onde vieram os primeiros colonos helenos da Itlia. O papel do mar O mar desempenhou para os gregos uma funo de alta importncia; dilatou-lhes excepcionalmente o horizonte. assim que, navegando de ilha em ilha (era o tempo em que a navegao no ousava perder de vista o horizonte terrestre). os gregos chegaram: a) pelo mar Egeu ao litoral da sia Menor, onde fundaram colnias e dominaram localidades; b) pelo mar Jnico Itlia Meridional e Siclia, onde fundaram a Magna Grcia. O mundo grego compunha-se, portanto, graas ao mar, de trs partes: a Grcia propriamente dita, a Grcia da sia Menor ( o outro lado do mar Egeu, diziam os gregos) e a Magna Grcia. A formao do povo Os prprios gregos ignoravam a sua origem e procuravam explica-la atravs de lendas maravilhosas (os mitos). Na verdade, porm, a Grcia foi habitada, em tempos, muito distantes, por povos no gregos, de origem mediterrnea a que se d o nome de pelasgos. Mais tarde, o pas foi invadido por povos arianos - Aqueus e drios principalmente - os quais acabaram por se mesclar e deram origem aos helenos. A religio dos gregos Os gregos tal como os egpcios eram politestas, isto , adoravam muitos deuses. Os mais poderoso era Zeus, deus do cu e do fogo. Hera, sua esposa protegia a vida familiar.

Seguiam-se entre outros, Apolo, o deus do sol, rtemis, a deusa da Lua, Hermes, deus dos oradores e comerciantes, Ares, deus da guerra e Atena deusa da sabedoria. O culto e os heris O culto aos deuses comportava entre os gregos o sacrifcio de animais e festas. Algumas festas eram particulares a determinadas cidades, enquanto outras eram comuns a toda Grcia. Entre as primeiras, cita-se a procisso de Palas-Atena, realizada em Atenas em honra da deusas que protegia a cidade. Das segundas, cita-se a de Olmpia, onde compareciam gregos de todos os lugares para participar ou assistir os Jogos Olmpicos. Ademais, os gregos reverenciavam os heris (homens que haviam realizado feitos extraordinrios e que uma vez mortos se aviam transformados em deuses). O mais famoso dos heris gregos foi Hrcules. Os monumentos Gregos Os mais belos monumentos arquitetnicos da Grcia antiga constituam-se de templos dedicados a vrios deuses. Cada cidade-estado tinha orgulho de seus templos. Nenhuma, porm, possuiu templos to grandiosos e to belos como Atenas. Os templos atenienses agrupavam-se num planalto rochoso, isto , na acrpole (parte alta da cidade). O principal era o Partenon, templo dedicado a Palas-Atena. O arquiteto que construiu este templo foi Fdias que era igualmente um grande escultor. Suas obras principais de estaturia consistiram na esttua de Palas-Atena, junto ao Partenon, e na de Zeus, erguida na cidade de Olmpia. As letras Gregas Os maiores escritores da Grcia viveram entre o V e o IV sculos. Entre outros citam-se squilo, Sfocles e Euripedes, autores teatrais que se dedicaram a celebrao dos episdios mais gloriosos da histria do pas. Aristfanes escritor de comdias e Demostenes, tambm famoso orador se integram a citao resumida que aqui fao. A tais nomes cumpre ainda juntar os de Pndaro (famoso poeta), Herdoto e Tcides (grandes historiadores) e Tales de Mileto, Pitgoras, Scrates e Plato (grandes pensadores). Filosofia Grega A filosofia grega dividi-se em antes e depois de Scrates. Foram pr-socrticos Tales de Mileto (fim do sculo VII - incio do VI a.C.); Pitgoras (582 - 497 a.C.); Demcrito (460 370 a.C.); Herclito (535 - 475 a.C.); e Parmnides (540 - ? a.C.). No tempo de Scrates predominava a escola dos sofista que se serviam de reflexo para atingir fins imediatos, ainda que por falso argumentos. O maior dos sofista foi Pitgoras Scrates (470 - 399 a.C.) - Fundou a Filosofia Humanista. Criou a maiutica ("parto das idias"), mtodo de reflexo que consiste em multiplicar as perguntas para obter, a partir da induo de casos particulares, um conceito geral do objetivo. Para Scrates, a virtude era uma cincia que se podia aprender. Uma voz interior, daimon, indicaria o caminho do bem. Irnico, hbil em confundir o interlocutor, cercado de discpulos extravagantes, como Alcebades, atraiu muitos inimigos. Acusado de renegar os deuses e corromper a juventude, Scrates foi condenado a beber cicuta (tipo um veneno), o que fez com bravura e serenidade. Plato (427 - 347 a.C.) - Principal discpulo de Scrates, fundou a Academia de Atenas. Segundo sua teoria, baseadas nas idias (formas essenciais), o mundo real transcende o mundo das aparncias, o qual nada mais do que uma derivao das idias matrizes. Em suas obras polticas, destaca como virtudes essenciais a bravura, a serenidade e a justia. Obras importantes: Apologia de Scrates**, Crton, O Banquete, Fdon, Fedro e A Repblica.

Aristteles (384 - 322 a. C.) - Considerado por muitos como o maior filsofo de todos os tempos. Abarcou todos os conhecimentos de seu tempo - Lgica, Fsica, Metafsica, Moral, Poltica, Retrica e Potica. Sua obra foi editada pela primeira vez no sc. I a.C. por Andrnico de Rodes. Partindo de Scrates e Plato, Aristteles sistematizou os princpios da Lgica, formando uma cincia que ele chamou de Analtica. Sua Metafsica estuda o "ser enquanto ser"e investiga os "primeiros princpios" e as "causas primeiras do ser". Em sua Teologia, Aristteles procura demonstrar racionalmente a existncia de Deus, o "primeiro motor mvel", o "no-vir-a-ser", o "ato puro". *As cidades gregas eram chamadas de cidades-estados por causa do relevo da Pennsula, que muito montanhoso o que dificultava a comunicao entre as cidades o que causou o isolamento das cidades que tinham seus prprios governantes e formas de governo.

Os Hindus

Hindusmo o nome que foi dado no sculo XIX ao conjunto de religies existentes na ndia. A palavra provm do persa hindu, em snscrito, sindhu, que significa "rio", e refere-se s pessoas que viviam no vale do Indo. Com uma tradio milenar, o hindusmo uma das mais antigas de todas as religies. Os hindus mantm muitas crenas distintas, mas todas so baseadas na idia de que nossa vida na terra parte de um ciclo eterno de nascimentos, mortes e renascimentos. Toda pessoa renasce - ou reencarna - cada vez que morre. Contudo, se levar uma vida voltada para o bem, uma pessoa pode por fim conseguir libertar-se desse ciclo. Filosofia de Vida Muitos hindus so vegetarianos, por causa de sua crena na reencarnao e da convico de que todos os seres vivos so parte do mesmo esprito. Eles acreditam que animais e seres humanos devem ser tratados com igual respeito e reverncia. Levar uma vida pacfica, estudar os textos antigos do hindusmo, rezar e meditar so os meios utilizados pelos hindus para atingir seu objetivo, que finalmente poder se identificar com Brahman ou Deus. Divindades e cultos H centenas de deuses e deusas hindus, porm dois deuses, Vishnu, o Protetor, e Shiva, O Destruidor, destacam-se como os mais populares, e h muitos templos dedicados s a eles. Alm disso, muitos hindus tm um santurio em sua casa, onde podem executar atos dirios de culto ao deus de sua escolha. Esses rituais de orao em casa, junto com um rico e variado calendrio de festivais, formam a ncleo do culto para os hindus.

Vaca Sagrada: Krishna -o oitavo avatar do deus Vishnu- com freqncia retratado como vaqueiro. A vaca um smbolo antigo da me terra e da fertilidade do solo. sagrada no hindusmo. Essa reverncia pela vaca reflete o respeito hindu por todos os animais. Escritos Sagrados

Os Quatro Vedas, os mais antigos textos literrios snscritos conhecidos do perodo bramnico, so hinos sacrificiais de uma antiga tradio oral. O Rig Veda, o mais velho deles, provavelmente remonta a 1200 a.C.; o quarto livro, o Atharva Veda, data de 900 a.C. e consiste principalmente em frmulas e encantamentos. Os cultos devocionais apareceram, inspirados e tambm inspirando a grande literatura pica, como o Mahabharata (500 a.C.), um relato das guerras da casa de Bharata. Inclui uma seo chamada Bhagavard Gita, "a Cano do Senhor", poema famoso pelo dilogo entre Krishna, um dos avatares(forma humana) de Vishnu, e seu auriga, Arjuna. reverenciado por quase todos os hindus e o cerne de sua f. O Ramayana Este grande poema pico snscrito, provavelmente escrito entre 200 a.C. e 200 d.C., consiste em 24 mil dsticos e conta a histria do amor de Rama por Sit, raptada pelo demnio Ravana e finalmente resgatada. H 2.000 anos, poesia, teatro e rituais nos templos celebram esta histria popular.

Mestres Famosos H uma longa tradio de mestres hindus que conduziram indivduos ao moksha, libertao do ciclo de morte e renascimento, ou transmitiram seus ensinamentos para um comunidade mais ampla. Shankara O maior filsofo do hindusmo, Shankara (788-820) insistia na autoridade dos textos sagrados e na identidade da alma com Brahman. Gandhi Mohandas Gandhi (1869-1948) lutou durante toda a sua vida contra a opresso e a discriminao. Protestava contra o domnio britnico na ndia, mas sua crena no ahimsa levou-o a usar apenas mtodos pacficos de oposio. reverenciado como um grande mestre. Ramakrishna Sbio (1836-1886) que dizia que Deus est presente em todas as religies; outras crenas so to vlidas como o hindusmo. Sociedade As escrituras retratam a sociedade hindu como um todo harmonioso, onde todas as partes funcionam para o bem de todos. Cada uma das quatro varnas, ou classes sociais, desempenham a parte que lhe foi designada. Por exemplo, dever da classe guerreira proteger o povo, uma atividade inapropriada para outras classes. Atualmente, as barreiras sociais esto caindo, e possvel pessoas de determinada classe executar tarefas normalmente realizadas por membros de outra. Nascimento Quando nasce um beb hindu, ele ritualmente lavado e a palavra sagrada "OM" escrita com mel em sua lngua. Outro importante ritual o de dar o nome ao beb, ou namkaran. Casamento A cerimnia de casamento hindu pode durar at 12 dias, com festas, danas e rituais

religiosos. O principal ritual acontece noite. O casal anda em volta de um fogo sagrado e d sete passos, cada um simbolizando um aspecto de sua vida a dois. Morte Os hindus tradicionalmente so cremados em uma pira aberta, acesa pelo filho mais velho do falecido. Os ossos so jogados na gua, para purific-los e libertar o esprito da pessoa. Festividades As festas hindus, que so baseadas no calendrio hindu e esto geralmente ligadas a mudanas de estao, desempenham um papel catrtico na liberao das tenses da comunidade e suspendem temporariamente as distines de classe e casta. As principais so Holi, Diwali e Dusserah, embora haja muitas festas locais. Holi - Originalmente uma cerimnia da fertilidade, celebra o ano-novo em maro e o retorno da primavera. As pessoas acendem fogueiras para assar alimentos especiais e observam o fogo. Acredita-se que as terras que estiverem da direo das chamas sero as mais frteis. Durante a festa as barreiras sociais so ignoradas. Mulheres podem bater nos homens e membros de diferentes castas jogam tinta colorida uns nos outros. Calendrio de Festividades Janeiro Lohri: Celebrada no Punjab, marca o fim do inverno. Fevereiro Pongal-Sankranti: Uma festa do sul da ndia que celebra a colheita do arroz. Maro Holi:A celebrao nacional da primavera e do ano-novo. Shivaratri: Uma homenagem nacional prestada a Shiva. Os devotos festejam durante o dia e, por toda uma noite, fazem viglia nos templos de Shiva. Abril Sri Vaishnavas: Uma homenagem a Vishnu e sua consorte Sri, celebrada em Madras, no comeo da estao quente. Imagens de Vishnu so levadas dos templos para as praias. Maio Rathyatra: O nascimento do Senhor Jagannath, celebrado com carruagens em Puri. Agosto Janmashtami: O nascimento de Krishna, celebrado em todo o pas. Os devotos festejam durante o dia e s param ao anoitecer, seguindo um puja especial. Setembro Dusserah: Uma celebrao do triunfo do bem sobre o mal, em honra a Durga ou Rama. Ganesh-Chaturthi: O nascimento de Ganesh, celebrado nacionalmente. Imensas imagens de Ganesh so desfiladas. Outubro Diwali: Celebrao nacional em honra a Rama e sua consorte.

Inca - O Imprio do OuroEntre todos os povos e culturas da Amrica pr-colombiana, a regio Andina, rea de ocupao do Imprio Incaico, se destacou pelo alto nvel de organizao social e poltica encontrado quando da chegada dos europeus. No seu apogeu, o imprio chegou a ocupar mais de um milho e setecentos mil quilmetros quadrados, o equivalente a aproximadamente 9,5% da rea da atual Amrica Meridional. Em meados do sculo XIV, o reino foi dividido em duas partes; a civilizao, fragilizada, foi invadida pelos espanhis e, no suportando a situao, entrou em decadncia. Vejamos agora um pouco sobre essa brilhante civilizao: sua organizao social, cultural, poltica e artstica. A Procedncia do Homem Americano Desde que foram encontrados os primeiros indcios de vida humana na Amrica, muitos mistrios pairam sobre os restos dessas civilizaes que um dia dominaram o solo americano: Que idade tm as runas e que mensagens podem nos trazer? Por que exatamente essas civilizaes se extinguiram? Como se desenvolviam e porque retrocederam as sociedades indgenas na poca da conquista europia? Se a civilizao veio de fora, como, quando e de onde foi e de que modo evoluiu? A primeira forma que se encontrou de explicar o povoamento americano foi procurando em documentos antigos indcios de algum que pudesse ter atravessado o oceano e colonizado uma rea to extensa. Ento, baseado na Bblia judaica, foi lanado o livro A Bblia Poliglota (1569-1573). Escrito pelo estudioso Arius Montanus, esse livro expe a tese de que a Amrica teria sido povoada por dois filhos de Joct, tetraneto de No: Ofir, que teria povoado o noroeste americano, e Obal, que teria povoado o Brasil. Outra hiptese diz que o homem americano teve procedncia cartaginesa: um relato de Aristteles conta a histria de alguns marinheiros de Cartago que teriam descoberto uma grande ilha com selvas, frutos e rios navegveis, distante da cidade uns oito dias de navegao. Acredita-se, tambm, que o povo fencio, fundador da cidade de Cartago e conhecido pelo domnio da navegao, pode ter chegado Amrica muito antes de se ter qualquer conhecimento sobre terras alm do oceano. A inscrio Tyro Phenicia, Badezir primognito de Jethabaal, gravada na Pedra da Gvea, no Rio de Janeiro, um indcio de que os fencios podem ter estado no Brasil h cerca de 2800 anos. A hiptese e a inscrio no so aceitas por todos os estudiosos, mas o frei Gregrio Garcia, baseado ainda em Aristteles e Herodoto, sustenta a tese e assegura terem sido encontradas inscries fencias tambm na Venezuela e Guatemala. No meio de tantos estudos e teorias formuladas, a hiptese mais aceita hoje a de que o homem americano, assim como muitos povos europeus, africanos e asiticos, descendente direto do povo atlante, habitante da grande ilha de Atlntida, hoje supostamente submersa nas guas do Oceano Atlntico.

Essa tese no se baseia apenas na conhecida lenda de Atlntida. H provas incontestveis de que as tribos indgenas da Amrica e da frica, a antiga civilizao chinesa e inmeros outros povos de todos os continentes tm um ancestral comum. Uma dessas provas a semelhana inexplicvel entre certas palavras, como a palavra que designava a divindade maior desses povos: na Grcia se chamava Teos ou Zeus; nas regies onde se falava o latim, Deus; em Snscrito, se escrevia Dyaus; no Mxico antigo, os astecas chamavam Teo ou Zeo, e na Europa os celtas diziam Da, Ta ou Zia. Outra semelhana pode ser notada nas pirmides astecas, muito semelhantes s egpcias e aos zigurates babilnicos. Sociedade e Cotidiano Os quchuas eram ndios americanos dos andes sobre os quais os incas exerciam seu domnio. A pesar da notria diferena entre as tribos, h algo de comum entre elas. Os quchuas eram ou melhor, so, posto que ainda existem uns cinco milhes destes aborgenes de mediana estatura, robustos e de mo grande, pulso pequeno e peito de altura desproporcional desenvolvido para respirarem a grandes altitudes pernas compridas e longos ps. Tm os pulmes salientes, narinas largas e olhos pequenos. As mulheres so mais baixas e de constituio mais delicada, porm sua fragilidade s aparente, posto que so capazes de realizar os trabalhos mais pesados; do luz e voltam a trabalhar no campo ao cabo de vinte e quatro horas. Muitas dessas mulheres possuem traos delicados; Algumas so consideradas belas; pelo menos assim o pareceram aos primeiros espanhis que casaram com elas. Os primeiros retratos feitos delas pelos espanhis mostram fisionomias muito delicadas, e um cronista, ao falar dessas mulheres escreveu: "As mais belas e bem apessoadas de todas que j vimos nas ndias (...) Sumamente charmosas e bem conformadas" Os peruanos tm uma grande resistncia fsica, ao cabo de sculos vivendo na escassez e oxignio dos andes, seu corpo se desenvolveu de tal sorte que podem realizar todas as atividades normalmente. Seu peito e seu pulmo so super desenvolvidos, de modo que a elevada altitude no lhes afeta a respirao. Assim, este homem, resistente, incansvel, robusto e adaptado pela natureza, constitui a ampla base da pirmide social que foi o Imprio Incaico. Era classificado como hatun-runa ou puric, como trabalhador fisicamente bem dotado; pertencia a uma comunidade territorial e se considerava um elemento indispensvel na estrutura piramidal e decimal que foi o Imprio Inca. Usavam um vestido que era como uma verso abreviada do traje de noite da poca vitoriana inglesa: Um pano de l com um buraco para sacar a cabea, as bordas eram costuradas, deixando-se amplos cortes para sacar os braos. Era uma roupa simples e sem pretenses. Recebia o nome de onka e era feita de l de alpaca. Tambm usavam um pedao de l nos ombros, yacolla, quando fazia frio. A ltima pea de seu vesturio era uma espcie de cueca que consistia em uma faixa de l que passava por entre as pernas e era amarrada na cintura; chamava-se chumpi. Comeavam a usar esta pea quando completavam quatorze anos. Assim pois, uma cueca, uma tnica e uma rstica capa constituam todo o vesturio que o ndio dispunha para cobrir seu corpo no frio clima dos Andes. Quando trabalhavam no campo, limitavam-se a prender suas longas cabeleiras com cordes de l coloridos. Quando faziam uma viagem ou iam a uma festa, usavam um penteado caracterstico, que o distinguia dos outros companheiros. Nas grandes solenidades, usavam tnicas mais largas, que chegavam aos joelhos, em que ele e sua esposa ostentavam o mximo de seu talento e habilidade; geralmente usavam sandlias. A vestimenta da mulher tambm era simples; consistia em uma larga pea retangular de l de alpaca, chamada de anacu, que passava pela cabea, era grande o suficiente para cobrir todo o corpo e se amarrava na cintura. Ia at os joelhos, s vezes at os ps. Tambm usavam yacolla.

Os homens de prestgio, dentre os quais os governantes curacas, se vestiam de modo similar ao ndio comum, porm a qualidade do tecido era suntuosa. Se distinguiam facilmente, se no pela tnica, pelos macios pendentes, em geral de ouro. O prprio imperador se vestia igual a seus sditos, porm sua tnica era feita com a mais fina l de Vicua. Bem como o homem do povo, raramente tirava a tnica. Quando isso acontecia, queimava-lhe, como oferenda ao deus Sol; jamais usavam a mesma tnica duas vezes. Na idade de vinte anos, esperava-se que o homem se casasse. Os ritos nupciais eram simples. Os noivos se davam as mos e realizavam a cerimnia de troca de sandlias. O matrimnio do homem de classe baixa era monogmico. E dado que era a mulher que lhe preparava o que comer e beber, era um grande desastre para ele a morte da companheira. A poligamia existia apenas para os nobres, o prprio imperador possua centenas de concubinas. Todas as classes governantes eram praticantes da poligamia. A casa do lavrador era retangular, sem janelas, feita de pedra recozida do campo e com uma capa de barro; tinha apenas uma entrada, uma porta coberta por uma cortina de l. Os suportes que sustentavam suas moradias eram feitos de arbustos cortados das montanhas. Essas casas rsticas ainda podem ser observadas em runas em Macchu-Picchu. O piso era feito de terra pressionada, coberto com pele de lhama ou de alpaca. No havia mveis, o ndio se sentava sobre o solo. Havia apenas prateleiras, para guardar utenslios de cozinha, e alguns paus fincados nas paredes, para pendurar as roupas e uma grande pedra onde as mulheres preparavam os alimentos. Dormiam no cho, sobre a pele de lhama e sobre uma manta. A aldeia era planejada de acordo com um plano retangular, segundo se cr, por arquitetos profissionais enviados pelo Estado. Trs ou quatro paredes retangulares formavam uma espcie de parede comum. Esse tipo de arquitetura pode ser observado nas runas de Ollantaytambo, a uns quarenta quilmetros de Cuzco. O ciclo da vida cotidiana comeava ao raiar do sol, O ndio satisfazia sua sede com uma bebida fermentada de nome a'ka, ligeiramente embriagante, espessa, com sabor de malte. Logo o lavrador se encaminhava para os campos. A famlia se reunia para tomar sua segunda refeio, geralmente manjares de raiz ou sopa com carne de lhama secada ao sol (chuu). A refeio do entardecer, o cena, se tomava entre as quatro e cinco da tarde. Os homens se sentavam ao redor da vasilha, colocada em cima de um pano e se serviam com as mos ou tomavam a sopa em taas de barro cozido. As mulheres sentavam fora do crculo. As crianas eram educadas desde pequenas para o papel que iriam desempenhar durante o resto de suas vidas. Depois do nascimento, o beb era lavado em gua corrente e, ao quarto dia, colocado em um bero chamado quirau. No se dava a ningum um nome individual nos primeiros anos de vida. Os novos seres eram chamados de wawa (beb). A famlia celebrava depois uma festa chamada ritu-chicoy (corte do pelo) e o nome permanente no se dava at que a criana chegasse puberdade. Aos quatorze anos de idade, o menino usava pela primeira vez a "cueca". Nas classes superiores, isso era acompanhado por uma peregrinao ao lugar de origem do estado inca de Huanacauri, no vale de Cuzco, e pelo sacrifcio de lhamas realizados pelos sacerdotes. Em seguida, passava-se o sangue no rosto do garoto, que logo assumia o aspecto de um guerreiro e pronunciava em pblico um juramento de fidelidade ao Inca. Os meninos de classes superiores recebiam uma educao tradicional, que lhe faria apto para desempenhar, mais tarde funes administrativas. As meninas tambm entravam na puberdade mais ou menos ao mesmo tempo, em uma encantadora cerimnia de corte de cabelo. Dava-se a elas o nome permanente. A mulher tinha a oportunidade de abandonar o ayllu e inclusive a classe social em que havia nascido. Se demonstrasse especial talento na arte de tecer, fosse graciosa ou muito bela, poderia ser eleita como "mulher escolhida" (nusta). Nessas condies, era conduzida a Cuzco ou a qualquer outra capital de provncia de uma das quatro partes do mundo, para aprender

trabalhos especiais, tais como: tecer, cozinhar, ou os ritos do sol (religio). Podia chegar a ser esposa de um alto funcionrio, ou, se a fortuna lhe favorecesse, converter-se em concubina do prprio soberano Inca. Porm, na grande maioria das vezes, os homens e mulheres nasciam, eram educados, e morriam no seu prprio ayllu. A lhama era o nico animal domstico. Antes da chegada do homem branco, a Amrica no conhecia o cavalo, nem o boi. Raramente usavam a lhama para montar. Sua l extremamente resistente servia para fazer sacos, mantas, fardos e cordas; sua carne era aproveitada na alimentao.

Os IncasAs fortalezas incas Os edifcios incas se caracterizam pela monumentalidade e sobriedade. Suas cidades eram verdadeiras fortalezas, construdas com grandes muralhas de pedra. Os incas eram mestres em cortar e unir grandes blocos de pedra; a cidade-fortaleza de Machu Picchu o exemplo mais espetacular dessa arte. Machu- Picchu foi descoberta em 1911, no topo de uma montanha de 2.400 m de altura, numa regio inacessvel da cordilheira dos Andes. Outras construes incas importantes ficam em Cuzco e Pisac. Cuzco, a capital do Imprio, tem uma rgida planificao urbana em forma quadriculada. Formas de vida A organizao social inca era muito hierarquizada. No topo estava o Inca (filho do Sol), que era o imperador; depois a alta aristocracia, qual pertenciam os sacerdotes, burocratas e os curacas (cobradores de impostos, chefes locais, juzes e comandantes militares); camadas mdias, artesos e demais militares; e finalmente camponeses e escravos. Os camponeses eram recrutados para lutar no exrcito, realizar as tarefas da colheita ou trabalhar na construo das cidades, segundo a vontade do Inca. A famlia patriarcal era a base da sociedade, mas at os casamentos dependiam da autoridade mxima. O sistema penal era rgido e o sistema poltico extremamente desptico. O trabalho agrcola A terra era propriedade do Inca (imperador) e repartida entre seus sditos. As terras reservadas ao Inca e aos sacerdotes eram cultivadas pelos camponeses, que recebiam tambm terras suficientes para subsistir. A agricultura era a base da economia inca; a ela se dedicavam os habitantes plebeus das aldeias. Baseava-se no cultivo de um cereal, o milho, e um tubrculo, a batata. As tcnicas agrcolas eram rudimentares, j que desconheciam o arado. Para semear utilizava um basto pontiagudo. Os campos eram irrigados por meio de um sistema formado por diques, canais e aquedutos. Utilizava-se como adubo o guano, esterco produzido pelas aves marinhas. Possuam rebanhos imensos de lhamas e vicunhas, que lhes forneciam l. Cultura e religio O idioma quchua serviu de instrumento unificador do imprio inca. Como no tinham escrita, a cultura era transmitida oralmente. Com um conjunto de ns e barbantes coloridos, chamados quipos, os incas desenvolveram um engenhoso sistema de contabilidade. Na matemtica, utilizavam o sistema numrico decimal. Os artesos eram peritos no trabalho com o ouro. Mesmo sem conhecer o torno, alcanaram um bom domnio da cermica. Seus vasos tinham complicadas formas geomtricas e de animais, ou uma combinao de ambas. A religio inca era uma mistura de culto natureza (sol, terra, lua, mar e montanhas) e crenas mgicas. Os maiores templos eram dedicados ao Sol (Inti). Realizavam sacrifcios tanto de animais como de humanos.

A Histria dos ndios

A expresso descobrimento do Brasil; tornou-se comum nos livros de histria. Ela se refere ao fato de os portugueses terem encontrado uma terra que era at ento desconhecida dos europeus. Mas o Brasil no era uma terra desconhecida e sem donos! Ela era habitada e sua posse distribuda entre diversos grupos entre diversos grupos indgenas que a ocupavam! A idia de posse e propriedade dos indgenas logicamente no a mesma da dos portugueses, no tem o mesmo sentido o de propriedade privada. A posse era coletiva, isto , no havia um pedao de terra para cada um ou para cada famlia, as vastas regies do Brasil eram ocupadas por naes e tribos. Havia limites mais ou menos estabelecidos, mas no definidos. As tribos mudavam de lugar de acordo com sua necessidade. A presena portuguesa foi ento uma ocupao, pois julgavam os povos no civilizados como desprovidos dos direitos que eles europeus tinham. Os europeus se julgavam os donos da civilizao e das leis, todos os outros povos deveriam portanto, reger-se pelas normas e leis vigentes na Europa (ser que isso mudou hoje em dia ou respeitamos o modo de vida diferente de outras culturas?) H cinco sculos, os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, dando incio ao processo de migrao que se estenderia at o inicio do sculo XX, e pouco a pouco foram estabelecendose nas terras que eram ocupadas pelos povos indgenas. Com os ndios civilizados e amigos os portugueses formaram uma nova etnia: os mamelucos.

REAES DOS INDIOS no Brasil Colnia

A confederao dos Tamoios Em 1555, os franceses tomaram a Baa de Guanabara, l se instalara com seus comandados, o almirante Nicolau Durand de Villegaignon, que conseguiu uma aliana com os ndios da regio, os tamoios, inimigos tradicionais dos tupiniquins. No fora difcil aos franceses conquistar os tamoios, homens altivos, que h tempos lutavam contra portugueses, que pretendiam escraviza-los. No comeo da dcada de 60 estremecia o planalto paulista diante das ameaas dos tamoios, quando algumas tribos tupiniquins nos arredores de So Paulo unem-se a eles. As coisas ficaram difceis a ponto de obrigar at a transferncia dos jesutas do seu colgio para So Vicente. So Paulo j era uma regio cobiada onde se assentavam muitas hortas, pomares, lavouras de mandioca milho trigo e alguma cana.Os ndios atacam a vila da So Paulo sem conseguir toma-la. A presena dos francesas aliada aos saques que os colonos faziam as aldeias e tabas dos ndios, acabou por estimular uma aliana entre as tribos de Bertioga a Cabo Frio, que reunia tambm tribos do interior do Vale do Paraba: era a Confederao dos Tamoios. As investidas dos confederados se multiplicaram. quando intervem a experincia do padre Manuel da Nbrega, que desde 1561 se encontrava em So Vicente, vindo da Bahia. Nbrega, inimigo da escravizao do ndio, sente desde logo que h razes de justia do lado da confederao das tribos e que s uma misso de paz poder aplaca-la. Decide, pois, ir em pessoa tentar a paz, para a misso

convida o padre Anchieta. Anchieta e Nbrega ouviram por dias e dias o chefe tamoio Caoquira contar os feitos dos bravos guerreiros de sua tribo, vivos e mortos como era costume entre os ndios e fazer suas reclamaes. Caoquirra manda chamar todos os caciques da regio. Nos sete meses passados com os ndios os jesutas conseguiram conquistar a paz. A paz no duradoura e os tamoios voltam a se confederar e vencem muitas batalhas contra os portugueses, que s conseguem subjuga-los em 1567, quando Estcio de S expulsa os franceses e funda um ncleo de povoamento bem fortificado: So Sebastio do Rio de Janeiro que ali nasce. COCARES

CIVILIZAO E COSTUMES Os espanhis como os portugueses encontraram no continente americano, povos diversos, com costumes vrios e em diferentes estgios de civilizao. Os mais atrasados eram os que povoavam a regio do Brasil. Os ndios, que foram os primeiros donos do Brasil, agora so s 344 mil, perdidos em reservas espalhadas pelo pas. As primeiras notcias sobre os ndios brasileiros chegaram na Europa na primeira metade do sculo XVI. Eram histrias de viajantes, nufragos e missionrios que viveram nas aldeias indgenas do litoral, basicamente entre grupos do tronco lingstico tupi (tupiniquins, tupinambs, etc) Os traos culturais destas tribos foram generalizados para todas as tribos do Brasil. Assim durante muito tempo os ndios foram considerados como se fossem todos iguais. Hoje sabemos que os indgenas brasileiros no formam um grupo homogneo. Assim como a lngua, tambm os costumes, as crenas, as formas de organizao familiar e social, as tcnicas artesanais, a cultura, enfim , variam muito de um grupo para outro. Podemos encontrar um numero de caractersticas mais gerais que se aplicam a muitas tribos mas devemos ter em mente que mesmo tais caractersticas no podem ser generalizadas para todos os grupos indgenas do Brasil.

Artesanato indgena cuia

instrumento musical

artesanato indgenaCOMO VIVIAM A organizao social bsica dos ndios a tribo. Trata-se de um grupo de indivduos cujas aldeias ocupam uma rea prxima, que falam a mesma lngua, tem os mesmos costumes e esto ligados uns aos outros por um forte sentimento de unidade. Tal sentimento to forte que se mantm unidos mesmo quando no existe nenhum chefe ou conselheiro cuja autoridade se estenda a toda a tribo. O formato das aldeias varia conforme a tribo. Alguns grupos constroem aldeias em forma de crculo, alguns em forma de ferradura, alguns ainda cuja aldeia se compe de uma nica habitao coletiva. Por necessidades bsicas de sobrevivncia os ndios se deslocam periodicamente para locais onde podem encontrar recursos mais facilmente. Os povos mais nmades no dispem de agricultura, nem cermica, nem tecidos e no criam animais domsticos. A economia dos ndios era principalmente desenvolvida com instrumentos simples visando prtica da caa usando o arco e a flecha e seu cozimento, em artefatos de barro de barro. A alimentao dos ndios era principalmente constituda de peixes, tanto que foram considerados timos nadadores e existem muitas lendas que se referem a lutas entre ndios e peixes e muitos mitos que vem das guas. Mas os ndios no comiam somente peixes, comiam tambm bichos e uma das lendas mais engraadas que eles no comiam bichos lerdos, pois achavam que estariam comendo a alma deles tambm e isso faria com que se tornassem lerdos tambm. A agricultura tambm fazia em algumas tribos parte de dos costumes indgenas. Eles cultivavam a mandioca, milho, amendoim e o feijo. Pensem: eles tambm conheciam as fibras como o algodo para produzir tecidos. A organizao social do ndio se baseava principalmente nas tarefas relacionadas ao trabalho, divididas por idade e sexo. As mulheres cuidavam da casa, das crianas, da roa, fabricao de farinha, a fiao de telagens. Os homens jovens eram responsveis pela defesa da tribo e expedies guerreiras e pela coleta dos alimentos na caa e pesca, pela derrubada da mata e preparao da terra para o plantio, construo de canoas e armas, construo das casas enquanto que os idosos, tanto os homens quanto as mulheres, ficavam sentados dando conselhos e passando aos mais jovens a sabedoria das tradies da tribo. Uma observao importante a se fazer que os ndios j usavam a queimada para abrir espaos na mata que seriam usados para o cultivo de alimentos. Esta pratica era denominada coivara. Tal sistema ainda muito utilizado no interior do Brasil. Geralmente as roas pertencem a toda a tribo e o fruto do trabalho distribudo entre todos, ou seja os ndios faziam parte de um comunismo primitivo. J os instrumentos de caa e pesca, machados, arcos, flechas, faces, enxadas, etc.. costumam ser propriedades individuais. Em relao religio dos ndios podemos ressaltar que eles

gostavam de rituais, por exemplo, comemoravam a passagem de um grupo ou indivduo da vida para a morte. Era comemorada a gestao, o nascimento o casamento, a iniciao da vida adulta, etc. A coisa mais interessante de religio dos ndios que eles no gostavam muito de acreditar em um deus supremo, eles preferiam acreditar em mitos heris e foras da natureza .Todas as crenas eram passadas de gerao em gerao. Ligado com a religio era a medicina dos ndios tanto que o paj que era o mais sbio da tribo ele era o elo de ligao entre a religio e os homens. Praticamente ele era "sacerdote e atravs da magia era "medico". O principal remdio que ele usava era a auto - sugesto e o carisma dele que atuava atravs da auto sugesto como remdio para cura das principais doenas indgenas. Claramente essa no era a nico mtodo usado pelo paj enquanto os ndios conheciam muito bem as plantas medicinais e os poderes medicinais delas e muitos medicamentos vegetais que apresentam resultados surpreendentes, como no caso de picadas de cobra, infeco, picadas de mosquito, feridas etc. Tinham conhecimento de algumas matrias primas como por exemplo na extrao do sal, da borracha ,do tecido e at de gases asfixiantes. COMO OS INDIOS quase DESAPARECERAM

O processo de colonizao levou extino de muitas sociedades indgenas que viviam no territrio dominado, seja pela ao das armas seja pelo contgio de doenas trazidas dos pases europeus para as quais os ndios no tinham anticorpos ou ainda, pela aplicao de polticas visando a "assimilao" dos ndios 'a nova sociedade implantada, com forte influencia europia. Embora no se saiba exatamente quantas sociedades indgenas existissem no Brasil 'a poca da chegada dos europeus, h estimativas sobre o nmero de habitantes nativos naquele tempo que variam de 1 a 10 milhes de indivduos. Estes nmeros nos do uma idia da imensa quantidade de pessoas e sociedades indgenas inteiras exterminadas ao longo destes mais de 500 anos, como resultado de um processo de colonizao baseado no uso da fora, por meio das guerras e da poltica de assimilao. Da mesma que os brancos procuraram a explicao para a origem dos ndios estes tambm elaboraram explicao para a origem do homem branco. O processo do colonizador do qual os ndios brasileiros foram vtimas ocorreu assim: primeiro foram cativados para o trabalho de explorao do pau Brasil em troca de objetos que exerciam fascnio sobre eles; depois veio a escravizao e a tentativa de faze-los trabalhar na lavoura da cana de acar; suas terras foram sendo tomadas e os que no se submeteram ao colonizador e no conseguiram fugir Brasil adentro, morreram aps lutar corajosamente pela sua terra e pela liberdade. Os ndios que conseguiram sobreviver eram descaracterizados pela catequese feita pelos jesutas e da prpria convivncia com o homem branco. Com isso muitos foram perdendo sua identidade cultural substituindo suas crenas e costumes pelos valores dos colonizadores. Transformaram-se assim em seres marginalizados e explorados dentro da sociedade branca.

fonte: www.projetoindio.hpg.ig.com.br

Calendrio da PazCampanha Mundial para reforma do Calendrio A quebra da ordem natural, ocasionada pela adoo de um calendrio que no respeita os ciclos naturais, lunares/solares - o calendrio gregoriano de 12 meses - imposto pelo Papa Gregrio XIII em 16 de outubro de 1582, trouxe, como conseqncia, a separao do homem da informao natural, criando enfermidade mental e a perda de sua ressonncia natural, precipitando-o para a dependncia total e cega do materialismo. Essas conseqncias estamos vivendo atualmente e so causadas pela filosofia do calendrio de 12 meses que diz que tempo dinheiro. O calendrio gregoriano de 12 meses distribui o dcimo terceiro ms (a lunao) nos onze dos doze meses, escondendo entre eles uma lua. urgente que a humanidade volte a conectar-se com o entorno natural, para restabelecerse a si mesma e restabelecer a ordem natural alterada. Culturas primitivas como a cultura Maia, nos legaram sistemas de calendrios que seguem o ritmo cclico natural e orientam o homem para que ele possa recuperar a sua ressonncia. A vivncia da comunho com a ordem cclica natural, nos leva a recuperar as faculdades perdidas, a viver em paz e harmonia interior, em sade e crescimento, de acordo com o plano da inteligncia universal. Contrariando sistematicamente a sua prpria natureza, o homem se submerge em um estado de incerteza e de violncia interior que se projeta em seu ambiente externo. O medo, a insegurana, o temor, as preocupaes de sobrevivncia e o egosmo se apoderam da sua psiqu. Aparece a guerra como a nica alternativa de paz. Produz armas cada vez mais sofisticadas e poderosas. Faz-se necessrio decretar um basta a tudo isto, para dar um espao ao dilogo de paz. O problema da ordem econmica que afeta a todos ns, tem a sua origem indiscutvel na imposio do sistema Gregoriano: ningum tem tempo nem dinheiro suficiente para viver. O calendrio gregoriano de 12 meses, esconde em seu interior, um ciclo completo de 28 dias. Veja a ilustrao no grfico que segue, a qual demonstra claramente o modo como foi escondida uma lua inteira na distribuio dos 12 meses

Por outro lado, a legitimidade e urgncia da mudana do calendrio gregoriano, firma-se no descobrimento da LEI DO TEMPO. O tempo e o espao so duas coisas diferentes. A matemtica do espao no pode ser usada para medir o tempo; s a matemtica do tempo pode cumprir esta funo.

Todos os sistemas atuais para calcular o tempo, esto baseados na proporo 12:60 (um ano de 12 meses e uma hora de 60 minutos). Esta proporo foi tomada dos 360 do crculo e no da rotao da Terra ao redor do Sol, j que um ano terrestre composto por 13 meses (ou luas) de 28 dias, que so os que se sucedem durante o ano solar. Regidos por um calendrio mecnico, vivemos ento numa freqncia artificial. Isto nos tem levado a um desequilbrio cada vez maior em relao natureza e a um processo de destruio paulatina da biosfera. O objetivo principal do Movimento Mun-dial de Paz e de Mudana Para o Calendrio de 13 Luas redirecionar a humanidade para a freqncia de tempo natural que a freqncia 13:20, a qual representada por 13 luas de 28 dias e 20 freqncias solares. O calendrio de 13 luas, baseado no calendrio Maia, composto por 13 meses (ou luas) de 28 dias, o que d um total de 364 dias por ano, mais um dia-fora- do-tempo. Conserva a semana de 7 dias, com um total de 52 semanas por ano. Este calendrio, um calendrio biolgico, sincronizado com o Sol e em ressonncia com a biosfera. E o mais importante que est em ressonncia com a freqncia que unifica a ordem galctica, a frequncia da 4 dimenso, que por sua vez, a dimenso do tempo. O descobrimento da Lei do Tempo afeta cada pessoa no planeta, de trs formas: 1- Expem o erro na percepo humana que tem sido institucionalizado em uma estrutura de civilizao global. 2- Apresenta um novo standard cientfico do tempo, o calendrio de 13 luas, para substituir o atual calendrio gregoriano de 12 meses. 3- Estabelece as bases para uma nova cincia e uma nova etapa da civilizao humana, a Cincia do Tempo e o advento de uma genuna Cultura de Paz sobre a Terra. MUDE A SUA MENTE, MUDE O SEU CALENDRIO!

O seu apoio neste processo de reforma de grande importncia. Voc um agente de mudanas e pode ajudar muito. Informe-se mais sobre o tema dos Calendrios e a importncia do Tempo (como afeta a sua vida, a sociedade, etc). Realize qualquer ao criativa e pacfica para o restabelecimento do calendrio natural. A mudana do calendrio o instrumento da liberao universal! SE VOC ... ...ateu ou um materialista cientfico, ento o Calendrio de 13 Luas puro sentido comum e razo, comparado com o calendrio gregoriano. ...uma feminista, ento o Calendrio de 13 Luas a regularizao do seu ritmo biolgico e seu direito largamente ocultado pelo calendrio gregoriano. ...pago ou adorador da natureza, ento, o Calendrio de 13 Luas leva voc novamente aos ritmos naturais do universo, largamente distorcidos e torcidos pelo calendrio gregoriano. ...arco-ris, hip-hop, anarquista punk, ento o Calendrio de 13 Luas o seu bilhete para deter a civilizao gregoriana institucionalizada e patriarcal.

... um Iraqui, Irani, Shiita, Muulmano Sunna do Paquisto, Indonsia ou Timbukt, ento o Calendrio de 13 Luas o caminho para que alcance a justia histrica largamente postergada pelo poder do Vaticano e seu calendrio. ... cristo de qualquer religio, que espera a segunda vinda, ento, o Calendrio de 13 Luas a sua garantia, porque representa o Apocalipse da antiga ordem mantida pelo calendrio gregoriano. ...Hindu, Muulmano, Budista ou Judeu de qualquer ordem, ento o Calendrio de 13 Luas est de acordo com a dispensa divina de retido, e a Porta que leva ao Paraso, merecido por ter se livrado do calendrio gregoriano. Mas seja o que voc for, homem de negcios japons, zul sul-africano, bsnio, srvio, amazonense, maia, mapuche, chins, francs, desperte tambm! Unam-se e sacudam-se do pesadelo medieval do tempo gregoriano que muito em breve no existir mais. Desperte j! Toma o seu tempo para fazer a sua escolha e entrar em outro tempo: o tempo de Paz, como um ser humano digno! Utilize e use o Calendrio de 13 Luas de 28 dias. Divulgue esta campanha aos seus amigos, vizinhos, autoridades locais e meios de comunicao. Valum Votan e Bolon Ik so os mensageiros do novo tempo. Eles lideram a campanha mundial pela reforma do calendrio gregoriano e a sua substituio pelo calendrio de 13 luas. Aqui eles aparecem no interior do Vaticano, frente da imagem do Papa Gregrio XIII, que foi o autor do caledrio gregoriano. Esta foto de janeito de 1998, quando Valum Votan e Bolon Ik estiveram pela primeira vez no Vaticano tentando conseguir uma audincia com sua Santidade o Papa Joo Paulo II, tendo sido recebidos por seu secretrio particular, a quem foi entregue a documentao da longa investigao de Valum Votan, mostrando a necessidade de mudar o calendrio gregoriano. At os dias de hoje no houve qualquer pronunciamento oficial do Vaticano sobre o assunto. Calendrio de 13 luas-28 dias: Uma introduo O calendrio de 13 luas-28 dias est no formato de uma onda encantada. A onda encantada de 13 unidades a forma bsica do tempo quadri-dimensional. O calendrio de 13 luas est sincronizado por um ciclo galctico quadri-dimensional no dia 26 de julho do calendrio gregoriano. O calendrio de 13 luas a medida da rbita da terra ao redor do sol. A rbita anual medida de 26 de julho at o seguinte 25 de julho gregoriano e chamada de um ano solar galctico. Cada lua de 28 dias corresponde ao ciclo menstrual feminino de 28 dias. 13 luas o ritmo biolgico anual da espcie humana em uma rbita ao redor do sol. Cada lua so exatos 28 dias com 4 semanas de 7 dias. Cada lua comea no domingo e termina no sbado. Existem exatamente 52 semanas em cada ano. 26 de julho o dia do ano novo solar galctico, o primeiro dia da lua magntica. O ciclo anual consiste de uma lua portal magntico; 3 luas para estabelecer o propsito anual; 1 lua da torre harmnica para acumular e comandar os recursos; 3 luas para estender o ritmo da ao; 1 lua da torre solar para formalizar a ao; 3 luas para converter a ao; e a 13 lua csmica para transportar e preparar o ano seguinte. 13 luas x 28 dias = 364 dias, e a terra gira 365 dias inteiros em cada rbita, o 365 dia sempre o Dia-Fora-do- Tempo, no um dia da semana, uma oportunidade para experienciar total liberao do tempo. No existe ano bissexto no calendrio de 13 luas. Todavia, em cada 52 anos temos um jubileu de celebrao dos 13 dias fora do tempo. O primeiro jubileu de celebrao ocorrer no ano 2039 d.C.

4 selos solares (lua, mago, tormenta, semente) e 13 tons galcticos (4 x 13 = 52) governam a seqncia dos ciclos de 52 anos. A conta do moderno calendrio de 13 luas comea em 26 de julho de 1987, que foi o ano mago 8. Os 13 tons tem os mesmos nomes das 13 luas. Os nomes e ordem das 13 luas e 13 tons galcticos descrevem a cosmologia do tempo. Quando voc anda no caminho das 13 luas, voc est realmente vivendo a cosmologia do tempo quadri-dimensional. Esta vivncia permite a voc descobrir juntamente com outras pessoas quem est seguindo o novo calendrio dentro do novo tempo. Quando voc planeja com outras pessoas de acordo com o novo calendrio voc est criando a Onda Encantada do Servio Planetrio. Seguindo este novo calendrio, voc est fazendo a escolha de se colocar mais uma vez em harmonia com a Biosfera. Isto, em si, um servio planetrio. O primeiro grfico que segue mostra o calendrio de 13 luas de 28 dias no formato de uma onda encantada; o segundo grfico exemplifica dois instrumentos de medida do tempo, o do calendrio gregoriano e o do calendrio de 13 luas de 28 dias, mostrando a distoro que o calendrio gregoriano ocasiona e o terceiro grfico mostra a interligao que existe entre os ciclos solares e galcticos, mas que no se estabelece para ns enquanto seguirmos o calendrio irregular, de 12 meses. Para mostrar a forma atabalhoada, confusa e irregular, atravs da qual chegou-se verso atual do calendrio utilizado pela maioria da humanidade, estamos publicando aps os grficos, um texto de Fernando Vieira, extrado do jornal Correio Extraterrestre, que fala sobre a origem do calendrio gregoriano. Em qual rgua voc confiaria? Em qual rgua voc confiaria para dar ao seu tempo, sua vida e ao seu futuro uma medida precisa e harmoniosa?

Um calendrio um instrumento que serve para medir o tempo. Para que um instrumento de medida seja vlido cientificamente, suas unidades mnimas devem ser regulares. Por exemplo: em uma rgua para medir metros, cada centmetro deve ser igual ao outro, pois se no for assim, obtem-se uma medida distorcida. O calendrio gregoriano tem suas unidades mnimas (meses) irregulares e isto implica em vivermos uma percepo distorcida do tempo. Ciclos Solares Galcticos

Fonte: Calendrio da Paz

Os MaiasAs cidades maias A civilizao maia organizou-se como uma federao de cidades-estado e atingiu seu apogeu no sculo IV. Nesta poca, comeou a expanso maia, a partir das cidades de Uaxactn e Tikal. Os maias fundaram Palenque, Piedras Negras e Copn. Entre os sculos X e XII, destacou-se a Liga de Mayapn, formada pela aliana entre as cidades de Chichn Itz, Uxmal e Mayapn. Esta tripla aliana constituiu um imprio, que teve sob o seu domnio outras doze cidades. O conjunto da cidade era considerado um templo. Os edifcios eram construdos com grandes blocos de pedra adornados com esculturas e altos-relevos, como os de Uaxactn e Copn. Os ritos S podiam subir aos templos os sacerdotes, que formavam a classe mais culta. Os maias acreditavam descender de um totem e eram politestas. A influncia dos toltecas introduziu certas prticas cerimoniais sangrentas, pouco antes da decadncia dos maias. Adoravam a natureza, em particular os animais, as plantas e as pedras. Cuidavam de seus mortos, colocando-os em urnas de cermica. O calendrio maia e a escrita Os avanados conhecimentos que os maias possuam sobre astronomia (eclipses solares e movimentos dos planetas) e matemtica lhes permitiram criar um calendrio cclico de notvel preciso. Na realidade, so dois calendrios sobrepostos: o tzolkin, de 260 dias, e o haab de 365. O haab era dividido em dezoito meses de vinte dias, mais cinco dias livres. Para datar os acontecimentos utilizavam a "conta curta", de 256 anos, ou ento a "conta longa" que principiava no incio da era maia. Alm disso, determinaram com notvel exatido o ano lunar, a trajetria de Vnus e o ano solar (365, 242 dias).Inventaram um sistema de numerao com base 20 e tinham noo do nmero zero, ao qual atriburam um smbolo. Os maias utilizavam uma escrita hieroglfica que ainda no foi totalmente decifrada. A arte A arte maia expressa-se, sobretudo, na arquitetura e na escultura. Suas monumentais construes como a torre de Palenque, o observatrio astronmico de El Caracol ou os palcios e pirmides de Chichn Itz, Palenque, Copn e Quirigu eram adornadas com elegantes esculturas, estuques e relevos. Podemos contemplar sua pintura nos grandes murais coloridos dos palcios. Utilizavam vrias cores. As cenas tinham motivos religiosos ou histricos. Destacam-se os afrescos de Bonampak e Chichn Itz. Tambm realizavam representaes teatrais em que participavam homens e mulheres com mscaras, representando animais.