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A COLONIZAÇÃO E AS TRANSFORMAÇÕES DE UMA ECONOMIA EXTRATIVISTA PARA UMA ECONOMIA AGRÁRIA. OS CICLOS ECONÔMICOS, SEGUNDO ESTUDOS DE PAULO RICARDO BAVARESCO. Universidade Comunitária da Região de Chapecó Área de Ciências Humanas e Jurídicas Curso Serviço Social Disciplina: Serviço Social e Realidade Regional

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A COLONIZAÇÃO E AS TRANSFORMAÇÕES DE UMA

ECONOMIA EXTRATIVISTA PARA UMA ECONOMIA AGRÁRIA.

OS CICLOS ECONÔMICOS, SEGUNDO ESTUDOS DE PAULO RICARDO BAVARESCO.

Universidade Comunitária da Região de ChapecóÁrea de Ciências Humanas e Jurídicas

Curso Serviço SocialDisciplina: Serviço Social e Realidade Regional

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De acordo com o autor, quatro foram os ciclos Econômicos da região Oeste, quais sejam: O ciclo da Pecuária, Ciclo da Erva-Mate, Ciclo da Madeira e Ciclo Agroindustrial.Define como Ciclo Econômico, os período em que um determinado produto, beneficiando-se da conjuntura favorável do momento, se torna o centro dinâmico da economia, atraindo as forças econômicas e provocando mudanças em todos os outros principais setores (BRUM, 1983).

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O Ciclo da PecuáriaProcurou traçar a trajetória da demarcação das fronteiras entre Brasil e Argentina e o traçado dos limites entre Paraná e Santa Catarina.

Sendo que, no contexto da demarcação dos limites ocorre a

ocupação dos campos do Oeste Catarinense. Essa ocupação, fruto da expansão territorial, proporciona a formação de pequenas vilas na região. Assim, o primeiro Ciclo Econômico do Oeste de Santa Catarina é discutido observando-se uma região mais ampla, que compreende desde o rio Peperi-Guaçu até Cruzeiro do

Sul, atual Joaçaba, conhecida também como Zona Oeste ou Zona de Chapecó. 

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Com o acordo que pôs fim à questão dos limites em 1916, entre Paraná e Santa Catarina, aquela área foi dividida em dois municípios: “o de Chapecó e o de Cruzeiro do Sul, este passando, mais tarde, a denominar-se Joaçaba. A divisa entre os dois municípios então criados foi fixada no rio Iraní. O município de Chapecó passou a constituir a região OESTE CATARINENSE ou região de CHAPECÓ.”

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Assim, a ocupação dos campos daria início à ocupação do território e ao primeiro ciclo econômico do Oeste Catarinense. O ciclo da pecuária foi importante na ocupação da área, ao contribuir para o surgimento de povoações e novas rotas de deslocamento de tropas com destino a São Paulo. Porém, o desenvolvimento verificado nesse período, resume-se em pequenos povoados, enquanto que, as terras das quais as famílias se apropriavam, eram de grandes extensões, inaugurando o império dos latifúndios.

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A posse da terra nos campos, o latifúndio e a expulsão do índio são as características determinantes da história da região. Pode-se concluir que, economicamente, o referido ciclo não proporcionou um acúmulo capaz de gerar um desenvolvimento regular, pois, a circulação de capital era praticamente insignificante. Comercializava-se o gado em caso da necessidade de aquisição de alguns produtos, principalmente alimentícios, que eram encontrados com maior facilidade na Argentina, logo, observa-se uma transferência de capital para o país vizinho.

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O fator fundamental a ser considerado quanto à ocupação dos campos, é que, para o governo, o objetivo era garantir a posse do território e, para

isso, concedeu doações de terras àqueles que

pretendiam ali se estabelecer. Para os habitantes, o objetivo era a propriedade da terra e criação extensiva de gado. Não tinham pretensões de cultivar a terra, nem mesmo

possuíam conhecimento suficiente para aplicar um sistema agrícola intensivo ou sustentar uma vida baseada numa agricultura de subsistência.

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Além disso, a área de campo requer um trabalho penoso, bom instrumental agrícola e aplicação de fertilizantes para tornar possível o cultivo. Para isso é necessário a associação lavoura-pecuária, utilizando o estrume como fertilizante e rotação sistemática de culturas, elemento básico da agricultura.

O sistema de pastoreio em grandes fazendas adotados nos

campos do Oeste Catarinense e, praticamente todo Brasil,

contribuiu para a falta de alimento, subnutrição e pobreza da população

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É que a separação econômica da agricultura com a

Pecuária, fator gerado também pela distância dos

centro comerciais, deixava a população dos campos

em condições de miséria absoluta.

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Ciclo da erva mate

Na extração e o comércio da erva-mate, também

temos que observar as relações de comércio do Extremo Oeste Catarinense com os estados

vizinhos, a transferência da matéria prima para esses

estados, bem como para a Argentina.

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O ciclo econômico da erva-mate exige um entendimento amplo que envolve os Estados do Paraná e Santa Catarina. Isso porque as questões

dos limites entre os dois estados, ainda, não estão completamente definidas. Também o Extremo Oeste de Santa Catarina é parte da Zona Oeste ou Zona de Chapecó, logo, o ciclo da erva-mate compreende-se

no contexto referente à região Oeste.

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A maior parte das terras que compreende o atual território do Extremo Oeste Catarinense era coberta por matas. Uma riqueza em madeiras nobres, bem como, uma quantia satisfatória de erva-mate. Pelas condições favoráveis do clima e do solo havia

grandes manchas de ervais.

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A exploração econômica dos ervais do Extremo Oeste Catarinense esteve sempre ligada ao Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina. Porém, o comércio era mais freqüente com a Argentina. Era para a Argentina que se tropeavam pequenas tropas de gado e mulas carregadas de erva mate, para comercializar quando faltavam gêneros de primeira necessidade. Em Baracon, Argentina, na fronteira com o atual município de Dionísio Cerqueira, encontrava-se facilmente sal, banha e munição, indispensável para a vida nos campos, bem como, para aqueles que se embrenhavam nas matas à procura de erva mate.

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A retirada da erva do Oeste e Extremo Oeste Catarinense e sua entrada no Rio Grande do Sul, era possível graças à posição geográfica de fronteira daquele Estado. Não só tornava-se possível sua exportação para a Argentina, maior consumidor da erva brasileira, como também para o Uruguai. Isso explica-se pela facilidade de comunicação da Zona do Chapecó, como era conhecido, com o Rio Grande. Em

1910, passaram por Passo Bormann (atual Chapecó)

635.526 Kg e em 1911 aproximadamente 1.181.580 Kg. (LINHARES,1969).

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Esses números referem-se à erva mate cancheada, isto

é, à erva seca e separada dos galhos maiores, que era

enviada para os soques de beneficiamento. O transporte da erva-mate era feito em sacolas de

couro, no lombo de mulas, ou através de pequenas embarcações pelos rios, até o local de

comercialização.

Em 1910, a erva mate atingiu o seu pico, porém, nosanos subseqüentes verificase, lentamente, a decadência do ciclo do mate.

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Ciclo da madeira

A imigração e a colonização, fruto da escassez de terras no Rio Grande do Sul. Com a vinda do imigrante desenvolveu-se o Ciclo da Madeira, dada à riqueza dessa matéria-prima na área.

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A introdução das primeiras indústrias madeireiras, mostra as relações de trabalho entre o colonizador e a população ali existente. Evidencia, a cultura dos imigrantes e sua forma de trabalhar a terra, fator preponderante para entendermos as relações sociais estabelecidas no início do processo de colonização do Extremo Oeste de Santa Catarina.

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Para integrar o Oeste Catarinense ao desenvolvimento econômico do Estado de Santa Catarina, foram necessárias algumas medidas que promovessem a colonização daquela área. Inicia assim, a concessão de terras às empresas colonizadoras, tendo à frente pessoas de prestígio junto ao governo.

O sistema consistia em: empresas colonizadoras recebiam do governo porções de terra no Oeste Catarinense e, em troca, deveriam proporcionar a ocupação definitiva da área e construir estradas para o transporte e deslocamento dos colonos.

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Esperava-se que, com essas medidas, promovessem o desenvolvimento e a inserção da área ao restante do Estado. É importante observar que o governo passou a se interessar pelas terras do Oeste para garantir a sua posse. Impossibilitado de promover o desenvolvimento da região, deixou-o a encargo de empresas colonizadoras particulares.

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iMadeira e as terras férteis continuavam sendo o atrativo principal para as famílias que se deslocam do Rio Grande do Sul. O deslocamento das famílias de colonos do Rio Grande do Sul para o Extremo Oeste de Santa Catarina, nos primeiros anos de 1930, também na década de quarenta, consistia numa fabulosa aventura. Transportar os pertences, que em sua grande maioria cabiam em uma carroça de tração animal, demorava dias. Por estreitas picadas, enfrentando chuvas e atoleiros, as famílias de imigrantes vinham em busca do seu Eldorado.

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Os problemas de transporte sempre foram asprincipais reclamações dos imigrantes frente às empresas de colonização. Ao chegarem no abrigo

– um enorme barracão construído pelas empresas -

as famílias precisavam abrir picadas pela mata para deslocarem-se até o seu lote colonial.

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A A difícil situação da infra-estrutura, o tamanho do lote colonial que não ultrapassava 24 ha, propiciou às comunidades desenvolverem uma produção para subsistência. Em seguida á derrubada da mata, comercializando a madeira que tivesse maior valor, os colonos abriam as roças objetivando o cultivo agrícola de subsistência. O sentido econômico do lote colonial é a auto-suficiência, que serve para explicar, já inicialmente, a policultura. Planta-se, preferencialmente, as espécies vegetais destinadas à alimentação humana, e os respectivos excedentes permitem ao colono efetuar a troca, geralmente num armazém.

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O comércio da madeira e o excedente produzido nas colônias como: fumo, banha, feijão, entre outros. Constituía-se numa fonte de renda fundamental nos primeiros anos. A renda proveniente desses produtos,

que na sua grande maioria eram utilizados na troca, possibilitava aos colonos a obtenção de outros produtos, manufaturados ou de impossível produção no lote: sal, querosene, tecidos e ferragens. É inerente ao espírito

do colono o atributo da poupança. A enorme dificuldade de conseguir dinheiro para o pagamento das prestações da terra adquirida aumentava ainda mais a necessidade de poupar.

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m Em resumo, o migrante procedente do Rio Grande do Sul formava uma nova camada populacional, tendo como principal característica a propriedade da terra. Para suprir as necessidades básicas das diversas comunidades que surgiam no Extremo Oeste, instalavam-se pequenos comércios com base na produção local. Nela destacavam-se moinhos, serrarias, ferrarias, olarias, ou seja, indústrias que proporcionassem, logo de início, produtos que dessem melhores condições de vida aos habitants.

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Ciclo da agroindústria

O desenvolvimento da agroindústria, ou seja, do Ciclo Agroindustrial, mostra-se o modo de produção adotado pelos colonizadores e o destino da produção para a indústria, desintegrando gradativamente a agricultura familiar adotada no início da colonização. Ou seja,

destaca-se a produção agroindustrial do Extremo Oeste Catarinense, bem como a acumulação de capital e sua transferência para outras partes do Estado e/ou outros pólos do país. Ainda, observa-se o empobrecimento regional como fruto do modo de produção adotado e os aspectos culturais trazidos como herança, pelos

primeiros imigrantes.

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O comerciante passou a ser o centro dos negócios nas vilas ou pequenos núcleos coloniais. É nesses pontos que o colono repassava seu excedente como: feijão, fumo, banha até mesmo o suíno vivo e, em troca se abastecia de sal, querosene, tecidos, ferramentas e medicamento. Raras vezes o colono recebia dinheiro em troca do seus produto, preferindo deixar em conta junto ao comerciante. Assim, o colono, em determinados períodos, encontrava-se com bom crédito no comércio, outras vezes, em débito.

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Surgimento da agroindústria:

Com o deslocamento de alguns órgãos regionais de administração do governo estadual, como o

Departamento de Estradas de Rodagem e a Delegacia Regional de

Polícia para Chapecó, após 1940 observa-se um aumento populacional na região. O crescimento demográfico, fruto do aumento de colonos imigrantes, amplia também a produção de cereais.

Destacamos como exemplo Attílio Fontana e Saul Brandalise, que vêem boas perspectivas de lucro dedicando-se como intermediários na comercialização da produção agrícola da região.

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O lucro de Fontana surge da atividade de enfardar a alfafa, que era comercializado junto aos mercado de São Paulo, alcançando ótimos preços. O acúmulo de capital de Fontana proporcionou acompra de um hotel que logo foi transformado em casa comercial. Com o comércio de alfafa, cereais e suínos em troca de utensílios e suprimentos para a casa comercial, Fontana tornou-se representante exclusivo da Antônio Menck & Irmãos – atacadistas de suínos em São Paulo

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É nesse processo que em 1940, surge no Vale do Rio do Peixe,

a instalação do frigorífico Sadia e Frigorífico Perdigão S/A

Comércio e Indústria em Videira, em 1940. A partir daí, vários frigoríficos surgiriam no Oeste de Santa Catarina, em Chapecó no ano de 1952 cria-se a Sociedade Anônima Indústria e Comércio Chapecó- denominado Chapecó Industrial.

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Em 1956 surge o Frigorífico Seara e em 1962, no município de

Itapiranga, cria-se a Sociedade Anônima Frigorífico Itapiranga – SAFRITA. Ainda surgem a Sociedade Anônima Indústria e Comércio – UNIFRICO- no município de Salto Veloso e Indústria Reunidas Ouro Sociedade Anônima, no município de Ouro, em 1969. Por fim, é fundada a Cooperativa Central Oeste Catarinense em Chapecó, no ano de 1969 e, no município de São Carlos, no ano de 1975 foi fundado o Frigorífico São Carlos. 

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Quando os frigoríficos surgiram na região Oeste do Estado de Santa Catarina, já encontraram ali uma considerável oferta de matéria-prima. É que a criação

de suínos foi um procedimento típico nessas áreas

coloniais. Na medida em que aumentava a demanda do produto pelos centros consumidores, o pequeno agricultor

ampliava sua produção com vistas ao comércio. 

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O aumento da demanda de matéria-prima para as agroindústrias contribuiu para o surgimento de um produção organizada. Esse novo modo de produção organizada, surgiu no seio da propriedade que tem por base o trabalho familiar. Através da aproximação a pequenos agricultores, com interesse à produção de suínos, as agroindústrias garantiam um abastecimento mais regular.

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“E

Em 1951, Atíllio Fontana procurou, através da instalação da Fazenda Santa Luzia, em Concórdia, conquistar pequenos agricultores, capazes de desenvolver a criação de suínos. Não é preciso dizer que os primeiros agricultores eram familiares desse empresário, oriundos da Itália”. Assim, o sistema de integração teria seus ensaios iniciais antes de 1960.

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Mais proximamente o que se passou, no entanto,entre as pequenas propriedades e as groindústrias, foi que estas encontraram na pequena propriedade familiar um campo fértil para disseminar o programa de fomento para suinocultura, e também outros produtos como a avicultura. Nesse programa, os produtores recebiam insumo, assistência técnica, medicamentos e vacinas das empresas em que estavam integrados. A empresa se encarregava de adquirir a produção de suínos, quando então, descontava os produtos fornecidos ao produtor.

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AAssim, aquelas relações tradicionais mantidas com os comerciantes locais, até mesmo a produção para a auto-suficiência foi substituída por relações entre o capital industrial e bancário. Esse modelo provocou profundas transformações no processo produtivo local e regional, bem como na organização da unidade familiar. O sistema de integração, se foi fundamental para o fornecimento de matéria-prima para as agroindústrias, para a pequena propriedade representou uma série de rupturas.

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A A criação de porcos tipo banha, aos poucos foram substituídos por animais com maior valor comercial. As raças Duroc, Large White apresentaram maior produtividade de carne em relação aos porcos preto ou comum.

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Esses animais necessitavam um tratamento diferenciado para produção em relação aos tipos tradicionais. Além de instalações adequadas para criação, a engorda exigia uma alimentação à base de milho e ração. Logo que o colono passou a substituir os animais, também as exigências no ritmo de trabalho começaram a mudar. Os domingos e feriados passaram a ser dias comuns de trabalho, bem como os dias santos, até então guardados com respeito; não obedeciam a mesma ordem dos tempos anteriores. Não só na produção de suínos observamos essa mudança, mas a criação de aves para os abatedores teve ritmo quase idêntico.

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A modernização das propriedades pode ser observada a partir da introdução das agroindústrias na região. Porém, no final dos anos de 1960, intensificaram-se as estratégias de modernização no campo. Durante os governos militares, a “revolução verde” como foi denominada a implantação de melhor tecnologia no campo, provocou profundas transformações na organização espacial implantada pelos colonizadores. A nova tecnologia, objetivando aumentar a produção para o crescente mercado consumidor, introduziu os agricultores nas relações capitalistas de trabalho.

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Os agricultores antes produziam suas próprias sementes,

plantando diversas culturas: milho, trigo, feijão, arroz, mandioca entre outras.

As agroindústrias, através de órgãos estatais, criaram condições para que os filhos dos colonos adquirissem conhecimento referente às novas técnicas, e

abandonassem as formas tradicionais de agricultura

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Os técnicos da ACARESC, hoje EPAGRI, foram verdadeiros tentáculos do capital, constituíram-se em um canal de uma mais rápida extinção ao sistema de produção aqui instalado.” Com o objetivo de implantar novas propostas de modernização na agricultura e nas propriedades, também as multinacionais produtoras de sementes, defensivos, fertilizantes e máquinas marcaram presença significativa no processo de modernização no campo.

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A agroindústria por sua vez, para garantir matéria prima necessária aos abatedores adotou o sistema de integração. O sistema de integração consiste no seguinte: O produtor recebe da empresa os insumos e assistência técnica necessários para a engorda de suínos e aves. Quando os animais estão prontos para o abate, o produtor os vende para a empresa, em que são descontados os insumos adquiridos pelo produtor. Assim, a empresa garante a compra, bem como, o produtor é obrigado a vender e cumprir as orientações daquela empresa. Esta se encarrega de fornecer os animais, rações, medicamentos, vacinas e uma ampla assistência ao produtor.

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O sistema de integração iniciou com o Grupo Sadia após 1950, e se estendeu pelos demais frigoríficos da região catarinense, também para diversas áreas do País.À partir dos anos de 1980, durante o período de modernização das propriedades, agravaram-se os problemas na agricultura. A mecanização no campo e implantação de métodos modernos de produção contribuiu para a crescente migração campo paracidade.

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FLUXOS MIGRATÓRIOS

EM SANTA CATARINA

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FLUXOS MIGRATÓRIOS EM SCO estado de Santa Catarina vem vivenciando um amplo processo de transformação, no que se refere a sua distribuição populacional. Este processo que vem se conformando há várias décadas, teve continuidade no período entre os anos de 2000 e 2005, incrementando o fenômeno denominado de “litoralização”. Um dos fluxos predominantes no estado é marcado pela redução das populações dos municípios situados na parte oeste do estado e pelo aumento do número de habitantes nas regiões que se localizam próximo ao Oceano Atlântico.

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Ao observar o perfil dos municípios e das regiões que sofrem a redução populacional ou apresentam saldos migratórios negativos, constata-se que vivenciamos no período a continuidade de um processo de “desruralização”. A grande maioria destas unidades pode ser caracterizada como territórios rurais, em função de suas características geográficas, econômicas ou culturais. As conseqüências deste tipo de comportamento podem comprometer a capacidade destas regiões oferecerem aos habitantes remanescentes condições de vida capazes de promover a integração econômica e a emancipação social das populações que aí vivem.

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Além disso, nota-se um sólido movimento no sentido rural–urbano, com a significativa redução do número de habitantes de regiões tipicamente rurais e o aumento da concentração nas regiões mais urbanizadas do estado. Esta situação tem reflexos expressivos nas regiões rurais e urbanas, sendo que em geral provocam:

• Elevação das taxas de desemprego das grandes cidades catarinenses, principalmente entre jovens;

• Mudança na composição etária e por sexo das regiões rurais, que vai incidir sobre o tipo de população que habita o campo.

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• A queda da fecundidade média nas regiões rurais, o que irá reduzir os saldos naturais, que têm sido responsáveis pela reposição dos saldos migratórios negativos;

• A masculinização dos territórios rurais, acelerado pela maior participação de migrantes do sexo feminino no total de pessoas que deixam as regiões rurais;

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A relação entre êxodo rural e acesso aos serviços básicos da cidadania (saúde, educação, lazer, infra-estrutura etc.) constitui-se em tema fundamental para a compreensão dos motivos que determinam a migração ou a permanência das pessoas em seus locais de domicílio.

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Referencias:BAVARESCO, Paulo Ricardo. OS CICLOS ECONÔMICOS O EXTREMO OESTE

CATARINENSE: MODERNIZAÇÃO, PROGRESSO E EMPOBRECIMENTO. Dissertação do Programa de Pós- Graduação em Desenvolvimento Regional – PPGDR do Centro de Ciências Humanas e

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TURNESO, Valério Alécio. Reflexões sobre fluxos migratórios internos

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SP.