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A Composição Final Do Petróleo Pode Ser Fortemente Influenciada Pela Alteração Depois Da Acumulação

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TRATA DA COMPOSIÇÃO FINAL DO PETRÓLEO e as alterações que pode ter sofrido após a deposição do mesmo no reservatório

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Biodegradao e Water WashingAs alteraes provocadas por microrganismos no leo cru, isto , biodegradao, e alterao devido ao Water Washing, exemplo a remoo de componentes solveis em gua, comumente observadas em reservatrios de leos, localizados em reas que sofrem invaso de derivados, de guas de chuvas metericas. Ambos os processos no so necessariamente acoplados, porm na essncia eles so frequentemente observados combinados. Isto no surpresa, uma vez que ambos os processos so iniciados com a movimentao da gua do subsolo. No caso da biodegradao, guas de chuvas metericas so vistas como possveis formas de transporte de oxignio dissolvido e microrganismos dentro do reservatrio trazendo-os para o contato com a interface gua-leo. Biodegradao de leos crus um processo realizado por microrganismos de forma seletiva nos hidrocarbonetos. Esse processo aparentemente comea sob condies aerbicas. No caso da water washing, guas de formaes subsaturadas com hidrocarbonetos, movem-se ao longo da interface leo-gua, aparentemente extrai hidrocarbonetos solveis e, assim, altera a composio do leo restante.Os diferentes efeitos da biodegradao sobre leos crus esto bem documentados na literatura (Evans et al. , 1971; Bailey et al., 1973a; Deroo et al., 1974; Connan et al., 1975). Os efeitos da biodegradao so comuns e conclusivos na Esteira de Alcatro que so amplamente desenvolvidos no contato leo-gua de campos de produo de petrleo, por exemplo, o campo de Burgan no Kuwait. Biodegradao por organismos aerbicos e anaerbicos resultam na remoo parcial ou total de n-alcanos, alcanos levemente ramificados e possivelmente ciclo alcanos com poucos anis aromticos. Diferentes intensidades da biodegradao e diferentes duraes de sada de leos crus com guas metericas ricas em oxignio, aparentemente utilizam esse oxignio dissolvido e metabolizam, preferencialmente, certos tipos de hidrocarbonetos. Sob condies anaerbicas, o oxignio fornecido para bactria , provavelmente, derivado da dissoluo de ons de sulfato. A degradao seletiva dos hidrocarbonetos pelas bactrias parece ocorrer aparentemente na seguinte sequncia: n-alcanos (abaixo nC25.), isoprenides, cicloalcanos com alguns anis aromticos. Recentemente, algumas evidncias foram apresentadas de casos de degradao severa at remoo de esteranos tetracclicos em comparao com triterpanos pentacclicos (Alimi, 1977; Reed, 1977). A tendncia geral da biodegradao do leo cru pode ser visualizada no diagrama da figura IV.2.3. Por exemplo, a composio qumica de um leo cru, do perodo Cretceo, originrio do oeste da frica deslocado do canto dos n+iso-alcanos, mostrando a diminuio desses componentes. Philippi (1977), investigando leos crus do perodo Tercirio at o perodo Cretceo da Califrnia, leste do Texas e Lousiana, USA, obteve-se provas que a degradao microbiana causa atividades ticas entre hidrocarbonetos de leo cru devido a digestiva seletiva dos microrganismos das antpodas presentes nos parafnicos primrios do leo cru. A atividade tica dos hidrocarbonetos saturados foi observada no intervalo do ponto de ebulio entre 80C E 325C. O ponto de ebulio varia muito menos que o gama do peso molcula do tetracciclo e pentacclico esteranos e triterpanos, que so conhecidos frequentemente por exibir atividade tica como uma caracterstica herdada de sua biossntese primria. A atividade tica, descrita por Philippi (1977), porm, interpretada como uma segunda caracterstica causada pela biodegradao de anterior misturas racmicas, no centrifugado, de hidrocarbonetos. A estrutura qumica dos hidrocarbonetos responsvel pela atividade tica observada no conhecida. Um argumento forte que suporta essa interpretao a digesto microbiana das antpodas ticas facto da presena da atividade no intervalo de ebulio 80-325C em cinco diferentes bases que foram observadas em reservatrios abaixo 66C (150 F). O crescimento da bactria pode ser inibido acima dessa faixa de fegurana.

Consideram que as perdas por difuso so graduais e aumenta com a proximidade da superfcie do reservatrio, e tempo geolgico, mudam devido aos vazamentos, induzido por eventos tectnicos, podem ser mais graves ou menos, instantaneamente. Profundas mudanas na composio qumica de agrupados de petrleo podem ser esperados para separao-migrao, como foi descrito por Silverman (1965). Para separao-migrao com mudanas composicionais consecutivas, sistemas monofsicos tem primeiro que ser convertido em dois sistemas, por exemplo, para a liberao de presso devido a falha. Na figura IV. 5.6, esse processo representado esquematicamente com subsequncia preferencial de migrao da fase vapor com maior mobilidade. A fase vapor portanto separada do liquido que fica para atrs. Com a migrao de vapor em posio de armadilhas mais rasas, a presso reduzida e as condies de temperatura podem causar a reverso do vapor em duas fases de acumulao pela condensao retrograda. Esse processo pode ser continuado, e assim, em uma direo ascendente, podem ser encontradas trapas contendo sucessivos hidrocarbonetos muito leves. No se tem registro sobre a frequncia de separao e migrao na natureza.

ConclusoA composio final do petrleo pode ser fortemente influenciada pela alterao depois da acumulao. O leo cru tende a apresentar mudanas nas suas caractersticas de qualidade e no seu valor econmico afetando negativamente estudos de correlao com o leo bruto. Os mais importantes processos de alterao so maturao termal, desasfaltao e degradao.A maturao termal tpica ocorre normalmente nos leos crus reagrupados quando se aumenta o nvel de soterramento produzindo um acrscimo de temperatura no reservatrio. Com o aumento de temperatura e tempo de maturao, os leos crus se tornam mais leves, devido ao craqueamento das fraes mais pesadas, e o aumento do teor de gs. Outra alterao comum a desasfaltao, as precipitaes de asfaltenos para leos crus mdios e pesados pela dissoluo de leos de grandes quantidades de gases e/ou outros hidrocarbonetos leves. O processo de separao de asfaltenos em gs difcil de distinguir da maturao trmica, porque os leos tambm se tornam mais leves.Biodegradao a alterao provocada por microrganismos. Esses microrganismos tendem a realizar esse processo de forma seletiva. A chuva meterica uma possvel forma de carregar os microrganismos para dentro do reservatrio. A degradao seletiva dos hidrocarbonetos por bactrias parece ocorrer mais ou menos na seguinte sequncia, n-alcanos, isoprenides, ciclo alcanos e aromticos. Outro tipo de degradao ocorre quando h presena de gua, oxidao e evaporao.