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A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de Feiras e Exposições Maria Assunção Rente Silva Dissertação de Mestrado Mestrado em Empreendedorismo e Internacionalização Porto 2014 INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO

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A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais

através de Feiras e Exposições

Maria Assunção Rente Silva

Dissertação de Mestrado

Mestrado em Empreendedorismo e Internacionalização

Porto – 2014

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO

PORTO

INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO

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A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais

através de Feiras e Exposições

Maria Assunção Rente Silva

Dissertação de Mestrado

Apresentada ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção

do grau de Mestre em Empreendedorismo e Internacionalização, sob orientação do

Mestre Adalmiro Álvaro Malheiro de Castro Andrade Pereira

Porto – 2014

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO

PORTO

INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO

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Resumo

A escolha do tema de investigação, sobre a comunicação empresarial nos mercados

internacionais através de feiras e exposições, baseou-se na minha experiência profissional e

na vontade de alargar os meus conhecimentos. O estudo realizado poderá satisfazer a minha

vontade de aprender mais mas também possibilitar que as empresas em estudo possam vir a

beneficiar dos resultados obtidos.

O objetivo de estudo, desta dissertação, baseou-se em empresas setoriais, na área de

ourivesaria. Estas empresas são na sua maioria PME’s, que trabalham o ouro ou a prata,

criando peças nas quais aplicam pedras ou pérolas ou então apenas se dedicam à produção

ou comércio de pedras ou pérolas.

Foi feita uma abordagem metodológica, por via de uma pesquisa quantitativa, com o objetivo

de saber se as feiras e exposições são um bom meio de comunicação empresarial nos

mercados internacionais.

Os dados foram recolhidos a partir de uma amostra de conveniência, através de um

questionário, o qual foi remetido a profissionais de ourivesaria. As empresas em estudo

reconhecem que as feiras e exposições são um bom instrumento, capaz de desenvolver a

comunicação empresarial, reforçando a sua imagem de marca, promovendo a sua

notoriedade e prestigiando os seus produtos, quer seja nos mercados internacionais quer seja

nos mercados nacionais.

Ao analisar os dados obtidos é possível concluir que as feiras e exposições são um meio

eficaz, que as empresas têm à sua disposição, para se projetarem para os mercados

internacionais.

Palavras chave: Comunicação empresarial, feiras e exposições, internacionalização, mercados

internacionais.

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Abstract

The choice of research topic, on business communication in international markets through

trade fairs and exhibitions, was based on my professional experience and desire to broaden

my knowledge. The study has satisfied my desire to learn more but has also enabled other

companies to benefit from the results obtained.

The objective of study, of this dissertation, was based on sector companies in the field of

Jewellery. These companies are mainly small or medium, working with gold or silver,

creating pieces in which precious and semi precious stones or pearls are applied. Other

companies used in the research solely engage in the production and trading of precious and

semi precious stones and pearls.

A methodical approach, via a quantitative research, with the aim of knowing if fairs and

exhibitions are a good means of business communication in the international market.

Data was collected from a convenience sample through a survey in the form of a

questionnaire, which was sent to professional Jewellers. The companies in the study

recognize that fairs and exhibitions are a good tool, enabling them to develop business

communications and enhance their brand image by promoting the reputable prestige of their

company and products, whether in the international or domestic market.

By analyzing the data obtained it can be concluded that fairs and exhibitions are an effective

means that companies have at their disposal, to project themselves into the international

market.

Key words: Business communication, fairs and exhibitions, internationalisation, international

market.

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Agradecimentos

Deixo aqui expressos os meus agradecimentos a todos aqueles que, de alguma forma, possam

ter contribuído para a realização desta dissertação.

Ao meu orientador, Mestre Adalmiro Pereira, pela disponibilidade e pelo acompanhamento

que me foi prestando no decorrer do meu trabalho;

A todos os profissionais de ourivesaria que, representando as suas empresas, partilharam as

suas experiências e conhecimentos comigo, abdicando de um pouco do seu tempo para o

preenchimento do questionário;

À Dr.ª Filipa Pereira, representante da Feira de Madrid em Portugal, à Dr.ª Fátima Santos,

secretária geral da AORP e à Dr.ª Amélia Monteiro, diretora de feira na Exponor – Feira

Internacional do Porto que, a meu pedido, analisaram o meu questionário e me deram a sua

opinião;

À AORP que possibilitou a divulgação do link do questionário, fazendo-o chegar a todos os

seus associados;

À Catarina Costa e à Ann Marie Woolley da Silva que colaboraram na tradução do

questionário para inglês;

Ao Doutor António Joaquim Oliveira e a todos aqueles que, me sendo mais próximos,

estiveram presentes ao longo deste percurso e que de alguma forma me apoiaram.

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Lista de Abreviaturas

AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal

FMI – Fundo Monetário Internacional

GRH – Gestão de Recursos Humanos

IDE – Investimento Direto Estrangeiro

PME – Pequena e média empresa

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Índice de figuras

Figura 1 – Pirâmide de Necessidades de Maslow (explicativa) ………………...………...11

Figura 2 – Tipo de necessidades ………………………………………….……………….11

Figura 3 – Sistema de Comunicação de Lasswell (1948) ………….………………………15

Figura 4 – Modelo de comunicação de Shannon e Weaver……………………….……….15

Figura 5 - As dinâmicas de internacionalização das empresas……………………….……35

Figura 6 - Perspetiva das contingências para decisões de modo de entrada em mercados

externos……………………………………………………………………………………35

Figura 7 – Formas de entrada……………………………………………………………...37

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Índice de quadros

Quadro 1 – Motivações para a internacionalização………...………………………………33

Quadro 2 – O que condiciona o modo de entrada nos mercados externos………………..36

Quadro 3 – Formas de entrada…………………………………………………………….37

Quadro 4 - Modo de Exportação……………………………………….…………………39

Quadro 5 - Tipos de Investimentos……………………………………………………….42

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Índice

Resumo ................................................................................................................................. ii

Abstract ............................................................................................................................... iv

Agradecimentos .................................................................................................................. vi

Índice de quadros .............................................................................................................. xii

Parte I – Enquadramento teórico ...................................................................................... 1

Introdução ............................................................................................................................ 3

Capitulo 1 - Comunicação Empresarial ............................................................................ 9

1.1 A Comunicação .............................................................................................................. 9

1.2 Processo comunicativo ................................................................................................ 12

1.3 Comunicação empresarial .......................................................................................... 16

1.4 Fluxos e direções de comunicação .............................................................................. 20

1.5 As dificuldades da comunicação entre departamentos ............................................ 23

Capitulo 2 - Mercados Internacionais ............................................................................. 25

2.1 Mercados Internacionais ............................................................................................. 25

2.2 Razões para começar a exportar ................................................................................ 29

2.3 Formas de Internacionalização .................................................................................. 33

2.3.1 A exportação ............................................................................................................. 38

2.3.2 Contratação ............................................................................................................... 39

2.3.2.1 Licenciamento ................................................................................................................. 39

2.3.2.2 Franchising ..................................................................................................................... 41

2.3.2.3 Contrato de Gestão......................................................................................................... 42

2.3.2.4 Consórcio ........................................................................................................................ 42

2.3.3 Investimento direto ................................................................................................... 42

2.3.3.1 Joint venture .................................................................................................................... 44

Capitulo 3 - Feiras e Exposições Internacionais ............................................................. 47

3.1 Feiras e Exposições Internacionais ............................................................................ 47

3.2 As Feiras como instrumento da comunicação empresarial ..................................... 51

3.3 A organização de uma feira ........................................................................................ 52

3.4 Expetativas de participação numa feira .................................................................... 57

Parte II – Estudo Empírico ............................................................................................... 59

Capitulo 4 - Metodologia do Estudo ................................................................................ 61

Objetivo principal geral ............................................................................................................. 62

Objetivo principal específico ..................................................................................................... 62

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Análise do questionário elaborado ............................................................................................ 63

4.1 Caraterização da amostra ........................................................................................... 64

4.2 Descrição e Análise dos Dados obtidos ...................................................................... 64

Conclusões .......................................................................................................................... 82

As Limitações do Estudo ................................................................................................... 86

Indicações para investigação futura ................................................................................ 86

Referências Bibliográficas ................................................................................................ 87

Anexos ................................................................................................................................. 99

A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de Feiras e

Exposições .......................................................................................................................... 99

The Business Communication at International Markets through Fairs and

Exhibitions ........................................................................................................................ 107

Apêndices .............................................................................................................................. 1

Apresentação de gráficos dos dados obtidos ..................................................................... 1

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Parte I – Enquadramento teórico

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Introdução

A comunicação empresarial poderá ser uma ferramenta determinante no que diz respeito

ao sucesso ou ao insucesso em cada empresa. Saber comunicar, e desenvolver cada vez

mais essa comunicação, é fundamental para projetar as empresas no mercado nacional

mas também nos mercados internacionais. Essa projeção pode ser levada a cabo de

diferentes modos mas as feiras e exposições poderão servir para dar o primeiro passo.

Com este estudo pretendo analisar o contributo das feiras e exposições, como meio de

comunicação empresarial, nos mercados internacionais e tem como finalidade conhecer

melhor as empresas participantes e saber se a comunicação empresarial é relevante no

mundo dos negócios.

A escolha do tema surgiu na sequência dos estudos já realizados, que se enquadram na

minha licenciatura, e nos conhecimentos adquiridos, como mestrando, e ainda abrange a

minha atividade profissional na qual já me foi possível, por diversas vezes,

internacionalizar a minha empresa, por intermédio de feiras internacionais, o que me

permite aplicar conhecimentos prévios sobre o tema.

Pretendo que a metodologia a seguir, na elaboração da minha dissertação, seja baseada

numa boa base teórica porque só assim conseguirei acrescentar valor ao estudo que me

proponho fazer, o que significa que farei uma abordagem dedutiva que me permitirá

aprofundar os estudos já existentes e seguir uma investigação empírica aplicável, com um

grau mínimo de interferência. O estudo será feito de forma exploratória baseado nos meus

conhecimentos como expositor, em mais de vinte feiras setoriais e como visitante em

outras tantas e espero poder contar com a colaboração de empresas, com as quais

mantenho relações comerciais desde 2000, e que são especialistas em feiras e exposições.

A investigação que é do tipo experimental permite verificar relações causais através de

questões de investigação. A pesquisa será quantitativa, através de um questionário,

baseada numa amostra que seja capaz de representar a realidade a estudar e através da

qual possa tirar conclusões.

A investigação compreenderá duas fases. Em primeiro lugar procederei a uma revisão da

literatura já existente, de preferência, procurarei analisar artigos recentes, em revistas da

especialidade ou dissertações de mestrado, que abordem os mesmos conteúdos que me

proponho analisar, sendo eles a comunicação empresarial, mercados internacionais e

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feiras e exposições. A pesquisa decorrerá através do acesso à internet, provavelmente,

utilizarei centros de documentação disponibilizados pelas universidades.

Através da revisão da literatura, pretendo fazer uma seleção das teorias e dos trabalhos

empíricos, que sejam relevantes ao tema que escolhi e ser capaz de fazer uma avaliação

dessas teorias e desses trabalhos, realizados por outras pessoas, os quais me permitirão

adquirir conhecimentos de base para proceder à elaboração do trabalho que me proponho

realizar. Analisarei teorias e trabalhos existentes, formulando hipóteses, as quais poderei

testar no desenvolvimento da parte empírica, da minha investigação, que resultarão em

possíveis conclusões.

A segunda parte será composta por uma investigação empírica, a qual permitirá fazer

observações e compreender de que modo a comunicação empresarial, utilizando as feiras

e exposições, contribuirá para o seu desenvolvimento económico, sucesso no processo de

internacionalização e para a sua performance exportadora.

Para atingir os objetivos a que me proponho, preciso de ter um objetivo concreto, o qual

possa contribuir para o meu enriquecimento. Necessito de fazer escolhas dos diversos

temas que é possível abordar e das hipóteses a formular e a testar. Os métodos a serem

utilizados e a recolha de dados deverão ser planificados para obter melhores resultados.

O foco da segunda parte da investigação é a implementação de um questionário, que

garanta a compreensão, que seja breve, de fácil resposta e que não contenha perguntas

desnecessárias, direcionado a diversas empresas, que já tenham participado em feiras e

exposições, para que possa concluir qual o contributo dessas participações nessas

empresas.

Após a elaboração das perguntas irei apresentar o questionário a entidades organizadoras

de feiras e exposições que, sendo especialistas na matéria, poderão contribuir para o

enriquecimento do meu trabalho, dando-me a conhecer a sua opinião ou eventualmente

apresentarem alguma sugestão para que o possa melhorar.

Será feita uma recolha de dados primários, diretamente a empresas, das quais tenho

conhecimento de que já participaram, por diversas vezes, em feiras internacionais ou

posso utilizar algumas entidades que me facultarão informações necessárias ao estudo,

destaco:

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Exponor – Feira Internacional de Portugal, organizador de feiras internacionais de

sucesso, com grande relevo para a economia nacional, sendo uma importante

plataforma de negócios e um aliado das empresas, na abertura de canais de

comercialização, captação de novos clientes e aumento de vendas;

AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal, representa todas as

entidades nela filiada, cerca de 75% dos industriais de ourivesaria do Norte de

Portugal, e dá apoio a essas empresas, que se inserem no âmbito do setor da

ourivesaria e relojoaria, que queiram participar em feiras nacionais e

internacionais;

Inhorgenta Munique – Feira internacional que conta com quarenta anos de

experiência, localizada na Alemanha, que é o motor de toda a europa;

IFEMA – Feira de Madrid, é uma Feira Internacional que, pela sua proximidade

geográfica, capta cerca de duas dezenas de expositores portugueses em cada feira

que realiza e destaco o facto de, em Setembro de 2014, Portugal ter sido o país

convidado para o evento “Madrijoya”

As hipóteses formuladas:

H1 – Se a comunicação influencia a concretização dos objetivos estabelecidos;

H2 – Se a participação em feiras internacionais permite às empresas tornarem-se

competitivas, através das competências adquiridas e se as mesmas são capazes de gerar

valor acrescentado contribuindo, de forma positiva, para o crescimento da economia

nacional;

H3 – Se a participação em feiras internacionais, não contribuindo para o sucesso da

internacionalização, pode contribuir para o sucesso da empresa a nível nacional.

Variáveis:

Para os recursos humanos poderão ser selecionadas as seguintes variáveis:

Género;

Idade;

Habilitações literárias;

Cargo que ocupa;

Anos de experiência em feiras e exposições.

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Para a empresa as variáveis a utilizar poderão ser as seguintes:

Número de colaboradores;

País;

Atividade;

Volume de negócios.

As variáveis baseadas na teoria em estudo serão as seguintes:

Se a participação em feiras internacionais é feita de forma individualizada ou

coletiva;

Número de participações em feiras internacionais por ano;

Tempo necessário para preparar a participação numa feira;

Motivos da sua participação na feira;

Vantagens obtidas com as participações.

Objetivos

O objetivo principal do estudo é permitir que outras pessoas ou empresas possam tirar

proveito da investigação. Aprofundar e desenvolver este tema permitirá obter novos

conhecimentos que serão certamente úteis para que as empresas os possam aplicar em

proveito próprio.

O objetivo geral alcançar-se-á através dos objetivos específicos que, de forma gradual e

progressiva, permitirão o acesso a conclusões finais, as quais darão resposta às hipóteses

formuladas, no decorrer da investigação, além de que através destas, deverá ser possível

compreender melhor o tema em estudo. Alguns dos objetivos específicos em estudo serão

os seguintes:

Saber se a comunicação influencia a concretização dos objetivos estabelecidos e

as metas a atingir;

Compreender por que razão se inicia um processo de internacionalização, através

de participação em feiras internacionais;

Compreender em que medida determinados fatores podem determinar a sua

participação;

Saber com que frequência as empresas participam em feiras internacionais;

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Saber qual o comportamento adotado pelas empresas nas participações de feiras

internacionais;

Saber o que carateriza uma empresa que participa em feiras internacionais;

Conhecer os fatores mais importantes na preparação de uma feira e se os mesmos

podem ou não condicionar a sua participação.

Relevância do estudo

Este trabalho tem como objetivo fazer um estudo exploratório sobre o contributo da

participação de empresas em feiras e exposições para a comunicação empresarial nos

mercados internacionais. E para que possa tirar o máximo proveito da investigação,

teórica e empírica, vou direcionar o estudo para o setor de ourivesaria, uma vez que a

minha atividade profissional, desde 1989, se enquadra neste setor.

Muitas vezes sabemos que existem produtos à venda, no mercado nacional, de boa

qualidade e a bom preço, mas há empresas que entendem que não é no mercado nacional

que devem adquirir esses produtos e procuram-nos em feiras internacionais. Esta é uma

das razões pela qual, uma empresa pode decidir iniciar o seu processo de

internacionalização e quando é vista em feiras setoriais desperta a atenção de empresas

visitantes, que provavelmente irão começar a desenvolver relações comerciais. Daqui,

surgiriam alguns benefícios de participar em feiras internacionais, a sua participação

proporciona notoriedade da marca e reforça a sua presença no mercado nacional

prestigiando os seus produtos e cativando clientes a nível nacional.

A dissertação será constituída por quatro capítulos. O capítulo um desenvolve o tema da

comunicação, como se processa a comunicação empresarial, os fluxos e direções dessa

comunicação e as dificuldades de comunicação entre os diversos departamentos das

empresas.

No capítulo dois vou abordar o tema dos mercados internacionais, apresentar o seu

conceito, saber qual a influência da globalização nesses mercados, qual o seu contributo

para o desenvolvimento comercial da empresa e quais as razões para que as empresas

iniciem um processo de exportação.

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No capítulo três vou expor o tema das feiras e exposições internacionais, qual o seu

contributo, para as empresas, como instrumento de comunicação empresarial e como se

desenvolve o processo de organização de uma feira.

No capítulo quatro será apresentada a metodologia a seguir no estudo empírico.

Apresentarei os dados obtidos e farei uma análise descritiva dos mesmos. Por fim, serão

apresentadas as conclusões do estudo e a dissertação ficará concluída com as limitações

do mesmo e com breves indicações para estudos futuros, que possam ajudar a completar

os conhecimentos previamente adquiridos.

As conclusões obtidas, com este estudo, deverão dar-nos a conhecer a importância da

comunicação empresarial, dentro de uma empresa, para tal deverão possuir uma boa

estratégia de comunicação.

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Capitulo 1 - Comunicação Empresarial

A comunicação empresarial deve fazer parte do plano estratégico de cada empresa, com

a finalidade de melhorar as suas relações com o mercado e com as pessoas. Se utilizarem

boas estratégias de comunicação poderão estar na presença de um facto decisivo ao

desenvolvimento empresarial.

1.1 A Comunicação

A comunicação surge com a existência da humanidade e foi evoluindo ao longo dos

tempos mas segundo McLuhan, Marshall e Carpenter e Edmund (cit. Santos, 1992), “não

é possível localizar a origem da comunicação enquanto transmissão intencional de

sentidos por parte de seres humanos”. Segundo Ruão (1999), a comunicação acontece no

ser humano em permanência, sem se poder desligar. O homem, desde sempre, sentiu

necessidade de comunicar com os outros e fazia-o através da escrita, utilizando as

cavernas onde desenhava as mensagens que pretendia transmitir. Com a evolução da

humanidade, a conjugação de letras permitiu que a comunicação se desenvolvesse.

Quando não era possível utilizar as letras, ou não as sabiam usar, eram utilizados outros

métodos. Exemplo disso, segundo Alves (2008) foram os povos primitivos que não

desenvolveram a capacidade da escrita e encontraram outras formas de comunicar como

o uso dos tambores, o fumo das fogueiras que fazia chegar a mensagem a quem

pretendiam, também o assobio ou a imitação de um canto de pássaro poderia servir para

se fazerem entender uns com os outros. Todos estes processos de comunicação

funcionavam desde que a distância, entre emissor e recetor, fosse relativamente curta. Só

com o passar do tempo e com o desenvolvimento de novas tecnologias foi possível

desenvolver a comunicação fazendo-a chegar a distâncias consideráveis.

Hoje sabemos que o desenvolvimento dos caminhos-de-ferro e a existência de

telecomunicações foram fundamentais para encurtar as distâncias. O uso da imprensa, do

telégrafo e da rádio permitiu comunicar entre povos que se situavam mais distantes uns

dos outros levando as notícias, mais importantes, a outros pontos do mundo. O uso do

telex, e mais tarde do telefax, levava as informações de forma rápida em frações de

segundos. Atualmente, o uso da comunicação, por intermédio da televisão, aproxima os

povos de todo o mundo. Os telemóveis e a internet possibilitam comunicar de forma

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rápida e precisa, eliminam distâncias, diminuem os custos e encurtam o tempo de

comunicação.

A comunicação faz parte do desenvolvimento pessoal e social da humanidade, não é uma

caraterística inata. Saber comunicar está ao alcance de todos, basta vontade e

determinação, para desenvolver capacidades que permitam saber comunicar de forma

eficaz com os outros. Segundo Michel (in Aubert et al, 2005), para que a comunicação

seja eficaz é necessário localizar as dificuldades e compreendê-las.

Ao comunicar, estimulam-se emoções, que podem ser positivas ou negativas. A forma

como processamos a comunicação pode ser interpretada de diferentes formas o que

provoca diferentes reações.

A diplomacia e o bom senso são duas características que devem ser tidas em conta no

momento da comunicação, segundo Carnegie (2013), se comunicarmos de uma forma

agressiva, sem respeito nem sensibilidade, a comunicação pode resultar em emoções

defensivas e de zanga, isto fará com que os outros não se interessem pela mensagem que

queremos transmitir. Ao adotarmos a diplomacia e o bom senso, contribuímos para que o

recetor da mensagem a receba de forma descontraída e com naturalidade.

A comunicação afirma-se como um elemento essencial na vida de uma organização. É

através da comunicação que as pessoas manifestam e partilham a sua cultura, e através da

qual ela é continuamente criada (Fisher, 1993). A comunicação organizacional apresenta-

se com duas funções básicas, uma delas é fornecer aos membros da organização a

informação necessária para a sua cultura e a outra é integrá-los nessa mesma cultura

(Kreps, 1990).

Através da cultura temos acesso a informações sobre o que é a organização, para onde se

dirige, e qual o papel de cada um dos seus membros (Kreps, 1990). Usando canais de

comunicação formais e informais, a cultura é um importante suporte da GRH.

A comunicação, entre os seres humanos, contribui para o desenvolvimento da sua

inteligência, aumenta a sua satisfação e promove o desempenho na sua atividade

profissional. Ao comunicar, o homem satisfaz as suas necessidades que, segundo

Maslow, podem ser de natureza fisiológica, de segurança, de socialização, de autoestima

e de realização pessoal (Sousa, 2006). Conforme podemos ver na pirâmide explicativa de

Maslow, abaixo indicada, as necessidades dividem-se em dois grupos, as necessidades

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primárias e as necessidades secundárias. As primárias situam-se nos primeiros patamares

da pirâmide e as secundárias nos patamares superiores.

Pirâmide de Maslow

Figura 1 – Pirâmide de Necessidades de Maslow (explicativa)

Fonte: http://g6epa2010.6te.net/teorias.html1

Pirâmide de Maslow

Figura 2 – Tipo de necessidades

Fonte: http://g6epa2010.6te.net/teorias.html2

1 http://g6epa2010.6te.net/teorias.html acedido em 13 de abril de 2014, 10:30 2 http://g6epa2010.6te.net/teorias.html acedido em 13 de abril de 2014, 10:49

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Definir comunicação não é tarefa fácil e são diversas as opiniões com que nos vamos

deparando à medida que desenvolvemos o estudo:

Segundo Kreps (1990), a comunicação organizacional é “o processo através do

qual, os membros de uma organização, reúnem informação pertinente sobre esta

e sobre as mudanças que ocorrem no seu interior, e a fazem circular endógena e

exogenamente. A comunicação permite às pessoas gerar e partilhar informações,

que lhes dão capacidade de cooperar e de se organizarem”.

Myron W. Lustig e Jolene Koester (2003) apresentam-nos uma definição da

comunicação como sendo um processo simbólico, interpretativo, transacional e

contextual com o qual as pessoas criam significados partilhados.

Na opinião de Colin Cherry (1971), a comunicação é a partilha de

comportamentos e modos de vida onde existem regras.

Segundo Berlo (1960), comunicação é uma pessoa levar a outra a dar uma

resposta, o que acontece através de estímulos que fazem com que exista uma

alteração nessa pessoa, o recetor, a quem é provocada uma reação.

De acordo com Ferreira et al (1996), a comunicação é um processo que possibilita

a troca de mensagens entre pessoas e os meios de comunicação modernos vieram

permitir uma maior interação. As relações sociais humanas serão mais complexas

quanto mais organizada for uma sociedade.

1.2 Processo comunicativo

Na opinião de Thayer (1976), os processos de comunicação são decisivos para possibilitar

e determinar as condições, as operações e o inter-relacionamento de todos os sistemas

vivos.

A comunicação pode ser definida como um processo de transmissão e receção de ideias,

mensagens ou dados, entre duas partes. Para que esta se concretize, é necessário que se

faça a transmissão e a receção de sinais utilizando um sistema de signos e de regras,

conhecido quer do emissor quer do recetor, através de um canal. A comunicação faz parte

de todas as nossas ações, nós comunicamos de forma inconsciente, aprendemos a fazê-lo

e nem nos apercebemos que muitos dos nossos gestos ou expressões se traduzem em

comunicação. Segundo Thayer (1976), a comunicação exige a presença de um conjunto

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de elementos: um emissor ou fonte, um recetor ou destinatário, uma mensagem, um canal,

uma situação ou circunstância e uma intenção, propósito ou necessidade.

O processo comunicativo inicia-se através do emissor que segundo Michel (in Aubert et

al, 2005), é fundamental que este tenha vontade de comunicar. O emissor prepara a

mensagem, que é o conteúdo da comunicação, e converte-a num código, esse código pode

ser sob a forma de gestos ou palavras. Para que a mensagem seja concretizada é necessário

utilizar um meio através do qual a mensagem chegue ao recetor, a mensagem é codificada

e tem como destino o recetor. Ao rececionar a mensagem deverá descodifica-la e

interpretá-la gerando na sua mente a mesma imagem que o emissor pretendia transmitir.

O resultado da comunicação é uma responsabilidade partilhada, embora seja da

responsabilidade do emissor adaptar a mensagem ao recetor, enviá-la no momento certo

e assegurar-se de que a mesma produz os resultados pretendidos (Prieto, 2014). O recetor

poderá ter vontade ou necessidade de comunicar com o emissor, dando resposta à

mensagem recebida. Este processo denomina-se de feedback da comunicação. Se tal

acontecer a ideia será codificada e traduzida numa mensagem.

Quando a mensagem é rececionada, descodificada e interpretada, e o recetor não sente

necessidade de nova comunicação ao emissor, estamos perante uma comunicação que se

apresenta com apenas um sentido. Se existir o feedback, por parte do recetor, então a

comunicação apresenta dois sentidos, o que justifica que a comunicação não é uma via

com apenas um sentido (Carnegie, 2013). A comunicação com dois sentidos é mais

esclarecedora que a comunicação de apenas um sentido porque torna o recetor mais

seguro das suas avaliações, e permite ao emissor saber se a mensagem foi corretamente

recebida (Rego, 2013). Ao receber o feedback, o emissor fica a saber se a sua mensagem

foi bem interpretada, o que irá permitir que as suas orientações sejam seguidas. Poder-se-

á concluir que a comunicação de apenas um sentido não existe porque, mesmo não

havendo feedback, o emissor da mensagem tem a noção do impacto causado, ou seja, faz

uma interpretação do silêncio do recetor, embora essa interpretação possa ser mais ou

menos correta. Poder-se-á pensar que o facto de não haver retorno de mensagem a mesma

foi bem compreendida.

O relacionamento entre as pessoas é influenciado pela forma simples e clara que usam na

comunicação. A forma de cooperação que estabelecem permite partilhar informação

capaz de promover a satisfação que origina maior produtividade. A comunicação permite

partilhar ideias, conhecimentos, experiências e promove a qualidade dos serviços

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desempenhados, dentro de uma empresa pelos seus colaboradores, contribuindo para

níveis de satisfação mais elevados. Segundo Silva (2009), a existência de uma boa

comunicação, na empresa, motiva a boa execução das tarefas o que permite eliminar as

dúvidas, criar confiança e segurança contribuindo para o aumento da produtividade e para

o investimento da satisfação dos clientes.

Comunicando, os gestores interagem, dentro das empresas, fazendo uma comunicação

interna quer seja para superiores hierárquicos, quer seja para pessoal subordinado

permitindo delegar funções aos colaboradores. Utilizando o canal de comunicação, as

mensagens são transmitidas em todas as direções, quer sejam ordens de execução de

trabalho, chamadas de atenção, elogios, transmissão de opiniões, propostas, queixas, ou

qualquer outra comunicação.

A comunicação faz-se de forma competente quando um indivíduo é capaz de transmitir

ideias e essas ideias são bem captadas pelas pessoas a quem a mensagem é destinada,

quer seja através do uso de linguagem simples e apropriada, quer através da escrita de

forma clara e concisa. Saber executar, ler e compreender as comunicações devem ser

características do indivíduo o qual será capaz de fazer uma análise, criar argumentos e

transmitir a informação.

Os estudos realizados, para perceber o funcionamento da comunicação, não são recentes.

Desde há muito tempo que a comunicação é investigada e interpretada, aumentando os

conhecimentos de modo a que a possam compreender melhor e serem capazes de formular

teorias de comunicação.

Em 1948, Lasswell propôs um modelo comunicativo sendo este um dos primeiros estudos

realizados. Para Lasswell, o ato da comunicação compreende cinco questões às quais

correspondem a respetiva resposta:

1. Quem? – Emissor;

2. Diz o quê? – Mensagem;

3. Através de que canal? – Meio;

4. A quem? – Recetor;

5. Com que efeito? – Feedback (Almeida, 2000).

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Modelo de Lasswell

Figura 3 – Sistema de Comunicação de Lasswell (1948)

Fonte: http://dc397.4shared.com/doc/dYzQBCCv/preview.html3

Neste modelo comunicativo, o recetor é um interveniente passivo que se limita a reagir

aos estímulos. Ao reagir, produz efeitos os quais constituem uma mudança capaz de ser

observada no recetor, desencadeada pelo processo de comunicação. É através desta

mudança que Lasswell reconhece haver feedback. Apesar do seu reconhecimento o

modelo é acusado de o ignorar porque dá a entender que a comunicação se faz apenas

num sentido.

Após os estudos realizados por Lasswell surgem novos estudos realizados por Shannon e

Weaver. Estes teóricos, em 1949, desenvolveram o modelo de Lasswell acrescentando-

lhe mais um elemento, o ruído, mas mantendo-o como um processo de comunicação

unidirecional.

Figura 4 – Modelo de comunicação de Shannon e Weaver

Fonte: http://dc416.4shared.com4

Existe uma fonte de informação através da qual é emitido um sinal utilizando um aparelho

transmissor, o sinal percorre um canal, onde pode existir perturbação através de um ruído,

3 http://dc397.4shared.com/doc/dYzQBCCv/preview.html acedido em 24 de maio de 2014 4 http://dc416.4shared.com acedido em 25 de maio de 2014

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ao sair do canal o sinal é captado pelo recetor que o converte numa mensagem, a qual é

descodificada e interpretada. Se o sinal tiver sido sujeito a ruído, na sua receção, poderá

não ser o mesmo que foi emitido.

Este modelo não contemplou o papel do recetor, o que eles pretendiam com o seu modelo

era melhorar a qualidade da transmissão da informação. Através deste modelo, percebe-

se a importância dos meios de comunicação como intermediários entre o emissor e o

recetor. A existência de ruído, a falta de sinal, os erros gráficos ou a má dicção podem

comprometer a informação que se pretende transmitir.

Genelot (2001) põe em causa o modelo de Shannon e Weaver que, apesar de ser um

modelo fundamental para quem pretende abordar o tema da comunicação e do mesmo

fazer parte da cultura coletiva dos nossos tempos, ele apresenta-se limitado e não garante

a eficácia do processo comunicativo.

1.3 Comunicação empresarial

A comunicação empresarial foca-se na partilha de informações e de conhecimentos,

utilizando comportamentos estratégicos com a finalidade de reforçar a sua imagem junto

do seu público-alvo. Chiavenato (1983) diz-nos que a empresa, sendo um sistema aberto,

mantém transações e intercâmbio com o seu ambiente. O que significa que tudo o que

ocorre no ambiente externo pode influenciar o que ocorre na empresa a nível interno. O

elo de ligação entre uma organização e o mercado é a comunicação, que é considerada

como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento e crescimento de qualquer

organização (Pessoa, 2003).

Com o desenvolvimento da globalização, as empresas deparam-se, cada vez mais, com a

necessidade de comunicarem, e de o fazerem de forma mais complexa, em termos de

rapidez e eficiência, ficando habilitados a poderem competir ao lado dos seus

concorrentes mais próximos.

Dentro de uma empresa, a comunicação devia ser limitada à comunicação formal e

centralizada, destinada ao planeamento e execução das tarefas (Fisher, 1993), mas a rede

de comunicação informal está presente em todas as organizações. Os seus colaboradores

falam entre si, sobre os mais diversos assuntos, sendo na sua maioria de índole pessoal,

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mas segundo Hymowitz (in Filipe 2007), cerca de 80% da informação que circula está

relacionada com a própria organização.

A comunicação empresarial deverá contribuir para a melhoria das relações comerciais o

que significa que as empresas têm, obrigatoriamente, que integrar a comunicação no seu

plano estratégico, para que possam ter um bom desenvolvimento empresarial. As

empresas deverão ser dotadas de recursos humanos, com capacidades técnicas e

formação, que lhes permita efetuar uma comunicação eficiente e eficaz, deverão possuir

uma visão global do mercado e do universo dos negócios, só assim será possível planear,

gerir e executar as suas estratégias. Na opinião de Ruggiero (2002), ter um conjunto de

colaboradores talentosos não basta, é necessário que estejam motivados e bem

informados. Se a comunicação, dentro da empresa, não for feita adequadamente, não será

possível potencializar os recursos humanos na empresa.

Como resultado do desenvolvimento tecnológico, transportes e comunicação é possível,

cada vez mais, existirem ambientes multiculturais onde a convivência é cada vez mais

estreita e a integração pessoal se faz sem distinções humanas. A capacidade humana, em

se adaptar em diferentes contextos e interagir com a diferença, permite-lhe fazer uma

comunicação qualificada, valorizando a estratégia de internacionalização.

Quando uma empresa pretende apresentar um novo produto ou serviço, não é suficiente

que este seja um bom produto para que possa atingir o sucesso, a comunicação com o seu

público deverá contribuir para aproximar esse público do objetivo da empresa.

Na opinião de Kunsch (1986), as empresas constituem aglomerados humanos planeados

de forma consciente, que passam por um processo de mudança, constroem-se e

reconstroem-se sem cessar e visam obter resultados determinados. Também Fisher (1993)

considera que a comunicação eficaz é um fator essencial para determinar a eficiência do

funcionamento da organização como um todo.

A crise atual requer, por parte das empresas, esforços adicionais para se adaptarem a esta

nova realidade em que vivemos, na qual se intensifica de forma feroz a competitividade,

que dificulta as ações comerciais. Para contrariar estas tendências, as empresas, precisam

de encontrar novas e variadas formas de contornar os obstáculos.

A comunicação empresarial poderá ser o primeiro passo a dar quando uma empresa se

envolve no mercado internacional. Normalmente a comunicação empresarial é esquecida

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e não se utiliza porque as empresas utilizam as suas capacidades produtivas e comerciais,

não desenvolvendo qualquer esforço no mercado de destino. Limitam-se a seguir os

mesmos passos do mercado nacional e a sua atuação passa apenas pela aceitação de

encomendas e nada fazem para conseguir melhorar o desenvolvimento comercial. Com o

desenvolvimento da globalização, este comportamento não se adequa aos tempos atuais

e as empresas têm necessidade de fazer estudos de mercado, que sejam do seu interesse

no exterior, adaptando os seus produtos às necessidades daqueles que os forem adquirir.

Rego (2007) chega mesmo a afirmar que sem comunicação, não existe qualquer

organização.

Através da comunicação empresarial, são procurados mercados semelhantes àquele em

que a empresa atua, o que permite reduzir custos de adaptação dos produtos conseguindo

proporcionar, no novo mercado, uma oferta mais competitiva em termos de preço. É

importante não esquecer que os mercados externos são mais complexos e a competição é

mais agressiva, o que implica uma maior complexidade do processo de

internacionalização, isto significa que a empresa deverá ter capacidades competitivas com

o ambiente onde se vai internacionalizar.

Os diretores da empresa deverão estar empenhados no processo e envolver, de igual

forma, toda a sua equipa de trabalho. Deverá haver uma pessoa responsável que entenda

das técnicas de comércio internacional, que esteja preparado para poder falar no principal

idioma do mercado externo e deve ser apoiado, pela empresa, para que possa atualizar--

se e acompanhar as tendências do mercado. Deve haver especial atenção aos fatores

culturais, económicos e políticos. As estratégias de marketing dependerão da análise feita

ao ambiente externo e das conclusões obtidas. A empresa seguirá uma estratégia,

influenciada diretamente pelos resultados obtidos, que lhe permita adaptar-se a esse novo

meio.

A perspetiva das empresas orienta-se no sentido de ganhar no seu interior o que não

conseguiram ganhar nos mercados internacionais. Para que isto seja possível deverão

investir na notoriedade da marca e num maior dinamismo comercial, utilizando todos os

meios disponíveis, aquando da sua participação em processos de internacionalização nos

mercados externos.

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A comunicação empresarial tem como objetivo estabelecer uma comunicação com o seu

público-alvo através de mensagens que possam influenciar decisões, alterar modos de

pensar, sensibilizar os colaboradores, orientando-os para que sejam capazes de atingir os

objetivos da empresa onde estão inseridos.

É importante que se pense na comunicação e na informação como instrumentos de gestão

através dos quais se crie e desenvolva uma cultura organizacional, na qual todos se sintam

envolvidos e, de alguma forma, participantes (Genelot, 2001). Para que as empresas

consigam sobreviver e competir, neste mundo globalizado, devem criar mecanismos que

lhes permita uma maior integração com os agentes através dos quais interagem. Não

descurando o acompanhamento necessário à produção, as empresas sentiram necessidade

de se direcionarem para o consumidor. É importante que seja realizada uma boa

comunicação focalizada nos clientes e nos fornecedores e que tenham conhecimento do

meio ambiente no qual se inserem. Para se comunicar com eficácia é necessário

compreender corretamente o processo de comunicação, ou seja, conhecer os elementos

que o constituem e as funções que lhe são inerentes (Bitti & Zani, 1997). O departamento

responsável pela comunicação deve conhecer bem a posição social, quer seja dentro da

organização quer seja no relacionamento com outras instituições.

As empresas sentem, cada vez mais, a necessidade de desenvolverem uma boa

comunicação que lhes permita melhorar as relações com o mercado e com as pessoas. A

influência da globalização aumenta a concorrência no mercado mundial e as empresas

têm que se adaptar, usando boas estratégias de comunicação, para atingirem o

desenvolvimento empresarial. Os profissionais responsáveis pela comunicação, dentro de

uma empresa, devem estar dotados com capacidades técnicas e formação que lhes permita

comunicar de forma eficaz e eficiente sem qualquer falha. Isto só é possível desde que

sejam conhecedores do mercado global e do universo dos negócios.

A comunicação empresarial sofreu grandes desenvolvimentos como resultado da

globalização dos mercados. As novas tecnologias aproximaram as pessoas e as empresas

através do uso do correio eletrónico, as videoconferências e toda a tecnologia disponível,

capaz de auxiliar as apresentações em público ilustrando toda a comunicação. Atualmente

é com a comunicação que as mais diversas informações fluem em todos os níveis de uma

organização permitindo que exista uma gestão mais adequada de modo a alcançar os

objetivos, previamente definidos, para alcançar o sucesso (Sá, 2008).

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Dentro de uma empresa, a estratégia comunicacional deve ser bem planeada, gerida e

executada. O sucesso de uma empresa depende do conhecimento que tem das

oportunidades e dos desafios do mercado.

As organizações deparam-se com desafios na sua estratégia de gestão (Mattelard, 1994;

McGee e Prusak, 1995; Putnam et al., 2004), com o desenvolvimento da globalização e

dos mercados é importante que todas as organizações tenham um processo comunicativo

implantado através do qual dão forma à sua organização.

O departamento de comunicação, através dos seus profissionais, contribui para a

adaptação e a igualdade no meio ambiente. Quando a empresa assume a posição

competitiva de reputação é fácil compreender a importância do departamento de

comunicação (Moss et al, 2000), uma vez que as técnicas de comunicação são da

responsabilidade das relações públicas, que promovem o sucesso de posições de

reputação e arquitetura da empresa com os seus clientes, distribuidores, fornecedores e

colaboradores. Cabe aos profissionais de relações públicas recolher informação

necessária, que permita criar um sistema de alerta capaz de identificar possíveis crises

antes das mesmas ocorrerem. É também, da sua responsabilidade interpretar a informação

recolhida orientando a empresa para o exterior.

1.4 Fluxos e direções de comunicação

Dentro de uma organização a comunicação processa-se em diferentes direções, segundo

Rego e Cunha (2005) o fluxo de comunicação nas organizações é influenciado pela sua

estrutura, a qual revela os caminhos através dos quais a informação flui e diz-nos quem

deve comunicar com quem.

Quando a comunicação flui dos níveis hierárquicos superiores para os níveis hierárquicos

inferiores estamos perante uma comunicação descendente ou vertical. Através desta

comunicação faz-se chegar aos níveis hierárquicos inferiores orientações sobre a

produção, valores culturais e características gerais do negócio. Muitas vezes este processo

também é usado para elogiar a competência dos trabalhadores e, quando necessário, o

mesmo processo serve para repreender determinado comportamento ou execução de

trabalho mal realizado.

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Segundo Baker (2002), a comunicação vertical poderá ser mais eficaz se esta seguir uma

linha hierárquica, ou seja, um gestor de topo deverá comunicar com quem lhe segue

imediatamente abaixo e este deverá comunicar com os seus subordinados. Esta linha de

comunicação atribui mais poder, entre supervisores, aumentando a performance e a

satisfação entre colaboradores. Pretende-se que estes tenham conhecimento do que é a

empresa e qual a estratégia a seguir. É aos gestores que compete fazer uma boa

comunicação e que a mensagem seja bem interpretada pelos colaboradores, para que isso

aconteça, as duas posições deverão estar dotadas de competências comunicacionais que

lhes permita transmitir a mensagem de forma eficaz e a mesma deverá ser filtrada ao

longo da cadeia hierárquica assegurando-se que na receção, a mensagem, é aquela que o

gestor pretendia transmitir.

Utilizando a comunicação vertical existe mais coordenação, controlo e recolha de

informação a qual permite tomar decisões e estabelecer uma política organizacional. É

importante referir que a desvantagem apresentada neste tipo de comunicação é o facto de

não fornecer feedback.

A comunicação ascendente é aquela que se processa dos níveis hierárquicos inferiores

para os níveis hierárquicos superiores. Este tipo de comunicação não ocorre tão

frequentemente como a comunicação em sentido contrário. Um gestor tem muito mais

necessidade de comunicação com os seus subordinados do que os subordinados com o

gestor. Esta comunicação só ocorre se houver necessidade de esclarecimentos pontuais,

envio de relatórios, apresentação de alguma proposta ou participação de alguma queixa.

Mas é uma comunicação que não contribui para a satisfação dos colaboradores apenas os

ajuda a demonstrar o que os preocupa com o trabalho, a relação com os colegas e a falta

de compreensão.

Um dos grandes benefícios é a existência de feedback que chega aos níveis hierárquicos

superiores, dando conhecimento da realidade organizacional, assim os subordinados têm

a oportunidade de apresentarem sugestões, fazer parte do grupo que toma as decisões,

contribuindo para a melhoria do clima na organização. Esta é uma forma dos

subordinados se sentirem parte integrante da organização porque lhes é dada a

possibilidade de se exprimirem. É importante que os gestores escutem os seus

subordinados dos quais podem surgir sugestões ou recomendações capazes de melhorar

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os resultados da empresa e assim envolve os colaboradores nas atividades testando o seu

empenho e a sua dedicação.

A comunicação ascendente não é feita com a mesma competência, da comunicação

descendente, pelo que poderá existir alguma distorção pelo facto dos subordinados não

se sentirem à vontade para comunicarem com os seus superiores expondo as situações

menos agradáveis, também a distância entre os diferentes níveis hierárquicos torna a

comunicação mais distorcida, podem ser criadas dificuldades de relacionamento que pode

prejudicar o processo de comunicação (More e Laird, 1985).

Um outro processo de comunicação é a comunicação horizontal a qual também se pode

denominar de lateral. Este modo de comunicação flui entre pessoas que se situam no

mesmo nível hierárquico. Utilizando este tipo de comunicação coordena-se melhor o

trabalho, existe partilha de informação e a resolução de problemas é feita em colaboração

com os diferentes departamentos da empresa. A comunicação, normalmente, é feita de

modo informal mas é aquela que apresenta a maior fatia dentro da organização ocupando

dois terços dos processos comunicacionais (Katz e Kahn in Ferreira et al., 2001). Este

modelo de comunicação permite resolver os problemas de forma mais célere, os

colaboradores tornam as equipas mais coesas, contribuindo com uma maior participação

fazendo um bom planeamento e coordenando esforços. A desvantagem que se vê, neste

modelo de comunicação, é o perigo de substituir a comunicação vertical (More e Laird,

1985).

A comunicação em diagonal caracteriza-se pela comunicação entre gestores e

trabalhadores os quais se localizam em diferentes divisões funcionais, segundo

Wesphalen (1992) e Rego (2010), é um fluxo de informação que caracteriza a relação

entre especialistas de diferentes áreas. Para as organizações modernas e mais

desenvolvidas, a verticalidade e a horizontalidade do processo comunicativo não serve a

necessidade dos fluxos. Comunicando em diagonal procede-se a uma comunicação

menos frequente, mas acontece quando os outros canais de comunicação não estão

disponíveis. Muitas vezes o que origina este tipo de comunicação é a urgência em

conseguir determinada informação ou elementos necessários ao bom funcionamento das

operações ativas dentro da organização.

Rego (2007) defende que um diretor pode solicitar telefonicamente informações

diretamente a um especialista de departamento comercial, em vez de fazê-lo através do

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diretor desse departamento. Com este comportamento facilita o fluxo de comunicação

entre vários especialistas funcionais em diferentes níveis de gestão.

Se a comunicação não seguir as vias normais todo o processo será executado de forma

mais rápida e com menos burocracia. Este fluxo de comunicação tem sido desenvolvido

utilizando o correio eletrónico, o qual permite uma comunicação rápida e eficaz, mas para

que isto seja possível é importante a existência de competências para redigir a mensagem

eletrónica de forma a criar impacto junto do recetor e transmitir uma boa imagem

profissional quer seja dentro ou fora da organização.

1.5 As dificuldades da comunicação entre departamentos

Por questões de organização, as empresas estruturam-se em departamentos através dos

quais dividem o trabalho a realizar o que permite convergir, com mais eficiência, para

uma melhor produtividade. Mas se é verdade que resultam consequências positivas

também é verdade que o facto de existirem diversos departamentos origina dificuldades

de coordenação e de comunicação. Esta distribuição é feita em departamentos porque a

cada um deles é-lhes atribuído uma função distinta e cada um tem o seu método de

trabalho.

A separação em zonas distintas, concentrando no mesmo local uma determinada tarefa,

facilita a comunicação entre os trabalhadores desse departamento mas pode acontecer que

estas pessoas, além de não conhecerem os outros departamentos, também não conhecem

os seus colaboradores, nem tão pouco as atividades que neles são executadas.

Em cada departamento a comunicação é feita entre colaboradores que se situam no

mesmo nível hierárquico havendo uma pessoa responsável pela comunicação

descendente. Quando existe a necessidade de comunicar entre departamentos, a

comunicação é feita por intermédio dessa pessoa, a qual poderá ser uma barreira à

comunicação. É a ela que os colaboradores devem obediência e é através dela que a sua

promoção pode ocorrer, mas se houver apelos de outros departamentos em prol dos

interesses da empresa, os colaboradores não se manifestam, apenas acatam ordem da sua

chefia direta.

Um dos motivos pelo qual a comunicação entre departamentos é dificultada tem a ver

com a competição entre trabalhadores, todos eles querem fazer mais e melhor mas para

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seu benefício próprio o que torna a comunicação mais escassa ou inexistente. Um outro

motivo que dificulta a comunicação é o facto de muitas vezes a informação não ser

suficientemente clara que ajude a identificar o departamento certo para resolver

determinada situação, isto leva a que as pessoas sejam orientadas para o departamento

errado onde não conseguem solucionar os seus problemas.

Em cada departamento é usada uma linguagem distinta do outro o que significa que o que

é percetível para uns não o é para outros. Quando existe uma comunicação rígida, entre

departamentos, o recurso à comunicação é feito de forma escrita para mais tarde evitar

repreensões. Para evitar problemas comunicacionais entre departamentos devem ser

estipulados objetivos e valores comuns criando cumplicidade e cooperação entre os

colaboradores, organizar os recursos humanos estipulando através de quem se transmite

ou recebe a comunicação e evitar conflitos para que possam trabalhar com harmonia.

Uma das formas de promover o conhecimento dos outros departamentos, e saber de que

forma a execução das suas funções afeta o trabalho das pessoas, é transferir colaboradores

e permitir que executem outras atividades diferentes das que lhe são destinadas

normalmente. A realização de reuniões ou seminários, onde sejam abordados temas de

interesse, pelos colaboradores, pode resultar na melhoria da comunicação fazendo a

coordenação de atividades, evitando conflitos e motivando os colaboradores para

trabalharem em equipa.

Ao longo da carreira de um trabalhador, se este for executando diferentes funções, em

diferentes departamentos, é possível que tenha uma visão mais alargada da empresa, na

qual exerce funções, o que lhe permite tomar decisões mais concretas e com menos riscos

conduzindo-o ao desenvolvimento de melhores competências, este comportamento

desenvolve a comunicação horizontal. A transferência de pessoas de um departamento

para outro cria elos de ligação através dos quais a comunicação flui mais naturalmente.

A proximidade física influencia debates criativos esclarecendo dúvidas e entendendo de

que forma as atividades de um departamento influenciam as atividades de outro

departamento.

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Capitulo 2 - Mercados Internacionais

Com o mundo em constante mutação deparamo-nos com o crescimento das economias,

as quais se apresentam interdependentes umas das outras. Para que as empresas possam

crescer, é necessário alargar a sua atuação nos mercados, tirar proveito de economias de

escala e melhorar a sua capacidade competitiva.

2.1 Mercados Internacionais

A decisão de internacionalizar uma empresa deve ser bem ponderada e devem ser tidos

em conta os desafios a que se propõem, mas deverão ter consciência de que irão enfrentar

riscos antes de atingir o sucesso. Internacionalizar não é um facto isolado, segundo

Luostarinen (1989:36), “é um processo de crescente envolvimento nas operações

internacionais”.

Para que a empresa possa concretizar o processo de internacionalização, é fundamental

que detenha recursos mínimos e a decisão de avançar deverá resultar de uma análise

cuidada, da qual devem ser conhecidos os proveitos a retirar com a internacionalização,

deverá ter capacidade gestora que permita obter resultados positivos e é fundamental

saber se os benefícios deste processo terão um peso superior aos custos. A somar aos

custos habituais deverá ser adicionado o custo com o transporte dos produtos, custos com

a adaptação dos produtos às condições locais, custos com o armazenamento que permita

manter a qualidade e que não haja deteriorações. Quando a empresa estiver instalada no

novo mercado irá deparar-se com os concorrentes, já existentes, os quais irão reagir contra

os novos produtos, essa reação poderá implicar custos à empresa para que a mesma se

adapte e possa competir ao mesmo nível.

Os mercados de destino deverão ser analisados, procurando saber qual o seu potencial e

se nele existe a oportunidade de estabelecer relações de cooperação. Nem sempre, que

existe vontade de internacionalizar, a empresa tem capacidade para concretizar o seu

objetivo, deverá possuir competências tecnológicas, comerciais e deverá possuir

capacidade de gestão e deter uma estrutura organizacional que lhe permita desenvolver

todo o processo com sucesso.

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O mercado atua a uma escala global e as empresas têm que apresentar uma visão e uma

orientação estratégica que as direcione nesse sentido. O caminho da internacionalização

apresenta-se como uma necessidade, através da qual se desenvolve a competitividade,

entre as empresas, como sendo uma condição de sobrevivência.

O mercado doméstico, pela sua reduzida dimensão, é apontado como responsável pelo

início de um processo de internacionalização das empresas que procuram crescer, num

mercado globalizado, e aceder a novos recursos que lhes possibilite tirar rentabilidade das

suas atividades. A integração em novos mercados, e o início de negócios internacionais,

expõe as empresas a novas realidades e a novos riscos. Segundo Dymsza (1972), as

empresas confrontam-se com culturas, políticas e economias diferentes daquelas a que

estão habituadas. A sua interação com o ambiente externo é complexa, a comunicação é

dificultada pela distância que as separa do meio externo, pela escassez de informação do

novo ambiente, pelo desconhecimento da prática de negócios da concorrência e da sua

estrutura industrial.

Os negócios internacionais, para a empresa que se aventura no mercado externo, são um

desafio constante pelas adversidades com que se depara e pelas incógnitas existentes em

cada mercado, pelos contextos políticos, sociais e concorrenciais, através dos quais se

consegue desenvolver. De acordo com Jones e Coviello (2005), as empresas iniciam o

seu processo de internacionalização mais precocemente, quando ainda possuem uma

dimensão reduzida, para que possam desenvolver as suas vantagens competitivas. Um

dos fatores que pode condicionar a internacionalização são os recursos financeiros

embora não constituam um facto determinante (Simões, 1997 cit. Lorga, 2003)

São diversas as motivações capazes de influenciar as empresas a iniciar o processo de

internacionalização, quer seja por estratégias definidas no interior da empresa, quer seja

por fatores desconhecidos que conduzam a este comportamento. Para Czinkota e al

(1999), as motivações para a internacionalização agrupam-se em motivações pró-ativas e

motivações reativas. Nas primeiras, estão incluídas as vantagens em termos de lucros, de

tecnologia, os produtos únicos, a informação exclusiva, o compromisso da gestão, os

benefícios fiscais e as economias de escala. Nas segundas, incluem-se as pressões da

concorrência, o excesso da capacidade produtiva, a saturação do mercado doméstico e a

proximidade de clientes e portos de desembarque.

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A decisão de uma empresa iniciar o seu processo de internacionalização pode ser

impulsionada pelas características do mercado, onde a empresa está inserida. A vontade

da internacionalização da atividade empresarial está presente nas grandes ou pequenas

empresas, ou seja, não é caraterística apenas das grandes empresas. As pequenas empresas

sentem necessidade de alargar os seus horizontes, não se limitando apenas ao comércio

na área envolvente onde se encontram implantadas.

O mercado português não é um mercado onde apenas se comercializam os nossos

produtos, o que significa que é um mercado pequeno, incapaz de escoar toda a produção,

e não permite que as empresas se desenvolvam mais do que muitas pretenderiam. Somos

dez milhões de consumidores, que atravessamos uma crise financeira, e encontramo-nos

sem dinheiro para ajudar as empresas a seguirem um percurso ascendente. Em mercados

pequenos as empresas são forçadas a internacionalizarem-se pelo facto do mercado ser

limitado (Wright et al., 2007).

A busca de novos mercados, ou a internacionalização, permite às empresas aumentarem

a sua eficiência produtiva, “fazer frente aos seus concorrentes internacionais e melhorar

a sua competitividade nos mercados domésticos”, (Kraus, 2000), nunca esquecendo que

em mercados com maior dimensão existem condições concorrenciais mais intensas que

aquelas onde estão inseridas, procura de matérias-primas, redução de custos e obtenção

de economias de escala, desenvolvimento da sua capacidade de crescimento, aquisição

de novos conhecimentos sobre os mercados externos, capacidades técnicas e tecnológicas

e criação de mais valor para a empresa.

Muitas vezes os produtos comercializados no mercado interno terão que sofrer

modificações, para que possam ser vendidos no mercado externo, e serem aceites pelos

novos clientes e terão que estar adaptados às normas e aos gostos locais. É importante

que se faça um estudo de mercado de forma a poder ajustar o produto às necessidades e

exigências dos consumidores e que não se pense apenas em aumentar as vendas sem que

seja ponderada a satisfação do cliente.

Às motivações que as empresas apresentam, na sua internacionalização, é importante ter

em conta fatores isógenos e endógenos que permitem a procura dos mercados externos.

A empresa deverá ter em conta as suas capacidades e competências, desde os recursos

humanos até aos recursos financeiros, disponíveis para avançar com o processo de

internacionalização. Esta internacionalização pode ser a concretização da vontade dos

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gestores da empresa ou estímulos de impulsos externos que desencadeiam a vontade de

procurar novos mercados e novos desafios.

As razões pelas quais as empresas se internacionalizam condicionam as diferentes

estratégias de atuação, os objetivos a que se propõem e os modos de entrada dessa

internacionalização. Internacionalizar é um processo complexo que se vai desenvolvendo

ao longo do tempo e exige que as empresas tenham um comportamento envolvente nesse

processo. Antes de iniciar o processo de internacionalização deverão ter capacidade de

coordenação e de produção e decidir qual a forma pela qual pretendem iniciar a sua

internacionalização. Quando iniciam o processo de internacionalização, as empresas não

possuem experiência internacional o que as torna vulneráveis e com aversão ao risco. Na

fase inicial serão privilegiadas formas de internacionalização que envolvam pouco risco

e que seja necessário um empenhamento reduzido de recursos, se todo o processo for

devidamente conduzido os riscos serão atenuados.

A decisão de avançar para mercados externos nem sempre significa que as empresas

pretendam desenvolver a parte financeira. Muitas vezes a internacionalização prende-se

com o facto de se pretender aprender quais os benefícios proporcionados à empresa que

contribuam para a sua reputação e para a sua imagem. Os novos conhecimentos

adquiridos resultam de contactos com recursos humanos altamente qualificados que vão

dotar as empresas de capacidades que lhes permita competir no mercado mundial. Para

tirar o máximo proveito da aprendizagem, a sua participação deverá ser feita através de

operações de investimento direto (joint ventures, aquisições).

Quando a empresa detém uma vantagem competitiva, o facto de avançar para mercados

de maior dimensão permite-lhe usufruir de economias de escala aumentando a sua

capacidade de produção com custos unitários mais reduzidos.

As empresas podem inicializar o seu processo de internacionalização para reagirem à sua

concorrência, podem decidir avançar para um mercado externo seguindo os passos de um

seu concorrente impedindo-o, desta forma, de ganhar vantagem sobre ele mas nunca

deverão iniciar o seu processo de internacionalização apenas porque, no mercado

nacional, a situação não é a melhor, as vendas são fracas, os clientes são poucos. Não se

pense que os mercados externos são a salvação das empresas que faturam pouco, só se

deve pensar num processo de internacionalização quando existe um bom produto, que

seja apreciado pelos clientes, a um preço competitivo e que no mercado externo esse

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produto tenha um período de vida mais longo capaz de enfrentar a concorrência entre

produtos similares.

Quando falamos em economias de localização, estamos a falar de pontos estratégicos das

multinacionais, as empresas dispersam a sua localização de acordo com o local que lhes

permita adicionar mais valor à empresa. O ideal seria, num só local, centrar todas as fases

da cadeia de valor na sua localização ótima, também o ideal se depara com a escolha do

local onde é possível aumentar a qualidade, a fiabilidade, a durabilidade, o design e a

imagem dos produtos. As empresas dispersam as localizações em diferentes países e

quando adquirimos um produto, o mesmo pode ter sido desenhado num país, a produção

dos seus componentes ter ocorrido noutro país, a montagem noutro e por fim a venda

efetuada num outro.

Uma empresa orientada para o mercado internacional possui capacidade superior para

compreender os mercados, atrair e manter clientes. Através desta capacidade, apresenta

um sentido de oportunidade, é capaz de prever movimentos dos seus concorrentes e toma

decisões baseadas em factos. Esta orientação para o mercado internacional, da qual obtém

vantagens ao longo do tempo, pode ser considerada uma forma adicional e distinta de

vantagem competitiva sustentável (Kohli & Jaworski, 1990), o que contribuirá de forma

significativa para a sua performance.

Segundo Hunt e Morgan (1997), a empresa constrói uma performance superior quando

procura algo que exceda uma referência. Com esta performance superior, além de lucros

e resultados financeiros, a empresa consegue eficiência nos custos e nos investimentos

que realiza, consegue aumentar as receitas, atenuar os efeitos da concorrência ou até ser

capaz de a eliminar e, com a obtenção desta satisfação, conclui-se que os funcionários

apresentam-se motivados para continuarem, cada vez mais, a atingir melhores resultados.

2.2 Razões para começar a exportar

O que nos deve orientar no sentido da exportação deve ser o facto de termos bons

produtos, os quais estejam a ser vendidos, no mercado interno, com boa aceitação. Se a

capacidade de produção da empresa for superior à capacidade de consumo, a nível

nacional, se concluirmos que há capacidade para alargar o mercado e esse alargamento já

não for possível onde a empresa opera, então estaremos perante uma boa hipótese de

exportação.

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Quando, no mercado nacional, existe uma boa aceitação do produto, esse produto terá

boa aceitação no mercado externo, desde que se escolham mercados semelhantes e que

os consumidores tenham as mesmas necessidades que no mercado interno.

Segundo Teixeira e Diz (2005) existem seis fatores que motivam a internacionalização:

1. Acesso a recursos mais económicos e de qualidade superior;

2. Maior retorno do investimento;

3. Aumento da quota de mercado;

4. Alternativa à importação;

5. Resposta a clientes e concorrentes;

6. Acesso facilitado a conhecimento e competências.

A exportação permite às empresas alargar a quota de mercado. Muitas empresas atingem

o ponto máximo de vendas, no mercado interno, e por muito que façam esse mercado não

alarga mais. O facto de se pensar na exportação alarga os horizontes, possibilitando

alargar o mercado disponível. Existem empresas que só decidem avançar para a

internacionalização como forma de compensar o declínio do mercado interno

(Karagozoglu e Lindell, 1998).

Avançar para um plano de exportação deve ser um ato bem ponderado mas, ao fazê-lo,

as empresas têm a possibilidade de alargar o seu mercado de vendas o que contribui para

que a sua reputação seja valorizada, disfrutar de economias de escala que contribuem para

o aumento de receitas, a produtividade aumenta, aumentam os resultados financeiros, há

um maior retorno pelo investimento em pesquisa e desenvolvimento e aumenta o ciclo de

vida do produto.

Quando as empresas estão inseridas no mercado externo, estas têm mais capacidade para

se desenvolverem porque a sua exposição, noutros mercados, permite-lhes obter novos

conhecimentos, quer sejam novas ideias, quer seja o conhecimento de diferentes

ambientes culturais contribuindo para o conhecimento das necessidades dos seus clientes.

Para que se possa iniciar um processo de exportação, é necessário ter em conta que para

desenvolver um processo destes, os trabalhadores da empresa devem despender de muito

tempo, é necessário que existam recursos humanos qualificados e a existência de liquidez

que permita fazer face às despesas inerentes a todo o processo.

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A identificação do melhor mercado deve ser devidamente estudada. Antes de dar início

ao processo, deve ser feita a escolha dos potenciais clientes, proceder à adaptação do

produto, ao novo mercado de destino, de acordo com a regulamentação local. Também o

aconselhamento profissional, para o desenvolvimento de um processo de exportação,

deverá fazer parte da estratégia de internacionalização. A escolha do novo mercado só

deve ser feita após um estudo de mercado bem elaborado no qual deve estar incluído a

probabilidade da procura do produto a comercializar e a facilidade de entrada da empresa

nesse mercado.

A escolha de mercados, similares àquele onde a empresa está inserida, seria a melhor

opção. Os produtos poderiam não estar sujeitos a modificações ou certificações

adicionais. A regulamentação local pode ser um entrave à entrada do produto no novo

mercado.

Ao fazer um estudo, deve ser traçado um objetivo, saber por que se vai fazer a pesquisa

e essa pesquisa deverá ter um tempo limite. É importante que se saiba o que se pretende

estudar e como obter essas informações. Após a recolha dos dados, deve-se proceder à

sua análise, a qual deverá ser feita por profissionais de marketing, só assim poderá ser

uma análise capaz de proporcionar alguma segurança para a tomada de decisão na escolha

do mercado.

São diversos os estímulos que levam as empresas a internacionalizarem-se. Segundo

Freeman e Cavusgil (2007), os motivos que levam as empresas a iniciar o seu processo

de internacionalização podem ser intrínsecos ou extrínsecos à empresa, dependendo da

sua capacidade de tomar decisões que vá contribuir para a melhoria da sua

competitividade no mercado, através da redução de custos e da captação de novos

recursos.

Dunning (1994) diz-nos que o investimento externo das empresas é feito com a intenção

de obter recursos. Hansson e Hedin (2007) completam essa informação dizendo que a

procura de recursos é feita pelo custo interessante que apresenta ou então porque esses

recursos não existem no país de origem.

As razões da internacionalização prendem-se, muitas vezes, pela procura de novos

mercados que, segundo Hansson e Hedin (2007), as empresas investem em mercados

externos com o objetivo de fornecer produtos e serviços com o intuito de promover ou

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explorar novos mercados. Hansson e Hedin (2007) também nos apresentam a procura de

eficiência e a procura de recursos estratégicos como razões para a internacionalização.

Quando procuram a eficiência, têm a intenção de racionalizar as estruturas de

investimento realizadas. Dunning (1994) diz-nos que os recursos estratégicos são

recursos intangíveis e estão relacionados com a vertente tecnológica e com as capacidades

da empresa.

Para Hansson e Hedin (2007), a procura do exterior prende-se com a necessidade de

encontrar conhecimentos e aptidões que lhes permita criar e desenvolver vantagens

competitivas e, segundo Oviatt e McDougall (2005), reforçar a sua posição competitiva

o que contribuirá para enfraquecer os concorrentes.

Na opinião de Li e Nkanseh (2005), a procura dos recursos estratégicos tem a ver com o

potencial de vendas, com o prestígio da empresa, com as suas políticas e objetivos

estabelecidos, com a tecnologia que possuem e forças competitivas já existentes como a

sua notoriedade, reputação, experiência de gestão e o acesso à tecnologia, no mercado

externo, através dos novos parceiros.

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Quadro 1 - Simões (1997) apresenta-nos a seguinte síntese de motivações para a

internacionalização:

Motivações para a Internacionalização

Endógenas

Necessidade de crescimento da empresa

Aproveitamento da capacidade produtiva

disponível

Obtenção de economias de escala

Exploração de competências, tecnologias

Diversificação de riscos

Características dos

mercados

Limitações do mercado doméstico

Perceção de dinamismo dos mercados externos

Relacionais

Resposta a concorrentes

Acompanhamento de clientes

Abordagens por empresas estrangeiras

Acesso a recursos no

exterior

Custos de produção mais baixos no exterior

Acesso a conhecimentos tecnológicos

Incentivos governamentais

Apoios do governo (país de origem ou

acolhimento)

Fonte: Elaboração própria de acordo com Simões (1997)

Podemos constatar que as motivações refletem os fatores internos e externos de cada

empresa e dependem do estágio do processo de expansão internacional em que a empresa

se encontre.

2.3 Formas de Internacionalização

Uma das decisões mais complexas, num processo de internacionalização, é definir o

modo de entrada no mercado externo (Morschett et al., 2010). As empresas vêem-se

condicionadas, na sua forma de entrada nos mercados externos, pelas características dos

países, pelos riscos políticos existentes, pela dimensão dos mercados e pelas perspetivas

de crescimento dos mesmos (Dunning, 2001). O risco varia de acordo com a opção que é

feita pela empresa para entrar no mercado internacional (Hill, Hwang, e Chan, 1990).

Quando as empresas decidem o seu destino, através da internacionalização, são diversas

as formas através das quais podem intervir nos mercados internacionais. Esta decisão

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deverá estar contemplada nos objetivos estratégicos da empresa e é importante que

tenham conhecimento dos fatores internos e da estratégia da empresa e também dos

fatores específicos enquadrados no mercado externo em questão.

Para Johanson e Vahlne (1997), o processo de internacionalização de uma empresa

apresenta-se de forma gradual (escola evolucionista). O investimento é feito de forma

gradual à medida que se vão adquirindo conhecimentos sobre os mercados internacionais.

Também na opinião de Camino e Cazorla (1998) e Calof (1995), a entrada nos mercados

internacionais faz-se de forma gradual. A opinião diverge de acordo com os diferentes

autores, Benito e Welch (1997) e Zander (1997), a entrada e a evolução das empresas,

nos mercados internacionais, faz-se de forma descontínua.

Para Johanson e Vahlne (2009), o modo de entrada baseia-se nas relações que a empresa

possui. Os modos de estratégias de internacionalização, segundo Osland Taylor e Zou

(2001), determinam o grau de envolvimento das empresas e o risco que correm.

Templin (1995) diz-nos que empresas da mesma indústria que nem falavam entre si, hoje

realizam negócios como parceiros. A cooperação entre empresas permite ultrapassar

obstáculos que, de forma individual, não seria possível. A partilha de recursos ou

competências específicas permite criar sinergias e desenvolver oportunidades para as

empresas em cooperação. Para Child e Faulkner (1998), a cooperação estratégica, para

uma organização, funciona como uma tentativa de atingir os seus objetivos cooperando

com outra entidade em vez de competir com ela.

Segundo Masum et al. (2008), a opção de entrada nos mercados internacionais pode ser

qualquer uma porque não há nenhuma maneira errada de uma empresa avançar para o

exterior. Qualquer que seja a opção vão sempre existir vantagens e desvantagens

associadas ao modo de entrada.

Segundo Root (1994), as empresas vão-se envolvendo em operações com maior controlo

e risco à medida que vão aumentando os seus conhecimentos e a sua experiência.

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Figura 5 - As dinâmicas de internacionalização das empresas

Fonte: Adaptado de Root (1994)

Segundo Gao (2004), para que as empresas definam o modo de entrada, e de acordo com

a perspetiva das contingências, devem percorrer três fases:

1. Recorrer aos fatores antecedentes para prever os atributos mais desejados;

2. Ordenar, comparar e explicar os diversos modos de entrada de acordo com os

principais atributos;

3. Relacionar os fatores antecedentes com os modos de entrada.

Figura 6 - Perspetiva das contingências para decisões de modo de entrada em mercados

externos

Fonte: Gao (2004)

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Para Gao (2004), as decisões de entrada são tomadas tendo em atenção o controlo e a

afetação de recursos. Para Douglas e Craig (1995), os fatores internos e externos

condicionam os modos de entrada no mercado. A seleção da estratégia de entrada deve

resultar de uma análise externa e interna; a interna abrange os recursos internos, a sua

disposição e a sua gestão; a externa consiste na identificação do potencial do mercado,

avaliação da competitividade, análise do ambiente que leva à internacionalização

(Naumann e Lincoln, 1991).

As características da empresa influenciam a escolha da estratégia de entrada, a sua

dimensão, os recursos que têm disponíveis, o grau de diversificação e as políticas

corporativas são fatores que condicionam essa escolha (Erramilli e Rão, 1990)

Quadro 2 – O que condiciona o modo de entrada nos mercados externos

Fonte: elaboração própria

Fatores

externos

Fatores

internos

Caraterísticas do país

Barreiras ao comércio

Regulamentações

governamentais

Caraterísticas dos produtos

Objetivos de gestão

Estratégias de seleção de

mercados

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Brito e Lorga (1999), classificam as formas de entrada em: exportação, contratação e

investimento direto.

Figura 7 – Formas de entrada

Fonte: Brito e Lorga (1999)

Quadro 3 – Formas de entrada

Exportação

Direta

Indireta

Contratação

Licenciamento

Contrato de Gestão

Contratação Internacional

Investimento Direto

Joint-Venture

Alianças Estratégicas

Propriedade Total

Fonte: Lorga (2003)

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2.3.1 A exportação

A exportação poderá ser a via de acesso aos mercados internacionais mais acessível e o

modo mais direto para iniciar um processo de internacionalização. As empresas utilizam

a exportação como forma de entrada, mais frequentemente que qualquer outra estratégia

de entrada, mas é a estratégia de entrada que conduz a um menor grau de controlo

(Agarwal e Ramaswami, 1992 e Erramili, 1991). Optando pela exportação, as empresas

determinam a natureza e a dimensão do mercado o que, mais tarde, pode contribuir para

a escolha de outras estratégias de entrada (Johanson e Vahlne, 1997).

Para desenvolver com sucesso um processo de exportação, é importante que as empresas

possuam conhecimento dos mercados, para os quais pretendem exportar, e possuam bons

contactos desses mercados, que os recursos humanos, em funções na empresa, tenham

boas qualificações, que a empresa seja detentora de uma boa notoriedade da sua marca e

que sejam capazes de exercer um forte poder negocial. Sempre que as empresas possuam

pouca experiência internacional, a exportação apresenta-se como a escolha adequada num

processo de internacionalização.

A entrada em mercados internacionais, com menores níveis de envolvimento, menor risco

e controlo, é feita através do processo de exportação e muitas vezes é o início de expansão

de uma empresa (Root, 1994), que não exige investimento em atividades produtivas no

exterior (Viana e Hortinha, 2002).

A exportação apresenta-se com duas opções:

a) Exportação direta

b) Exportação indireta

A primeira é desenvolvida quando já existe algum conhecimento do mercado externo,

uma vez que os produtos já foram adaptados aos novos clientes e a comercialização é

feita por intermédio de agentes ou representantes já localizados nesse mercado, através

dos quais é possível diminuir a falta de confiança e o desconhecimento. Quando há

recurso a intermediários, é possível ultrapassar barreiras culturais, as quais condicionam

a atuação das empresas. Os países culturalmente mais próximos, com Portugal, diminuem

a perceção do risco.

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A exportação indireta é desenvolvida através da subcontratação, que se processa através

de encomendas realizadas por uma empresa a uma outra empresa subcontratada e é uma

forma de desintegração vertical o que significa que, as unidades económicas

especializam-se em determinadas funções da cadeia de valor fazendo sentido que essa

especialização seja naquela em que possuam vantagens competitivas.

Quando se inicia um processo de exportação, de forma indireta, procura-se tirar proveito

do conhecimento de quem já se encontra instalado no mercado de destino, obtendo

conhecimento sobre esses mercados e ganhando capacidade de investimento, o

investimento a fazer é mais reduzido e os riscos a correr são em menor escala. A

desvantagem deste processo é a dependência dos importadores e as margens praticadas

serem reduzidas (Martins, 2011)

Quadro 4 - Modo de Exportação

Exportação Indireta Direta

Compromisso limitado Melhores contactos

Vantagens Risco mínimo Maior controlo

Maior flexibilidade Melhor esforço de vendas

Potencial perda de oportunidade Investimento na organização das vendas

Limitações Falta de controlo Compromisso com o mercado estrangeiro

Falta de contrato com o mercado

Fonte: Douglas e Craig (1995)

2.3.2 Contratação

A contratação existe quando, num processo de internacionalização, é elaborado um

contrato entre duas ou mais empresas que pertencem a mercados externos diferentes.

2.3.2.1 Licenciamento

Segundo Hill (2007), licenciamento é um acordo através do qual é concedido, à outra

parte, o direito sobre a propriedade intangível, por um período de tempo específico e em

troca recebe uma taxa da lealdade da licença. A licença é atribuída para uma determinada

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área geográfica, podendo ou não atribuir exclusividade ao licenciado e na qual serão

incluídas cláusulas que condicionam o comportamento do detentor da licença. A posse de

uma licença possibilita, ao seu detentor, a redução de riscos quando este entrar no

mercado. Essa entrada será feita de forma mais rápida e mais simplificada.

Num contrato de licenciamento devem estar definidos os termos da licença, quanto ao seu

uso do ativo, adaptações necessárias a fazer e que serviços irá prestar. Devem também

nele estar incluídas todas as condições e restrições.

O licenciamento é visto como complemento da exportação, poderá ser a estratégia de

entrada mais adequada a pequenas e médias empresas, não se apresenta como uma forma

de entrada muito rentável, mas também não envolve grandes riscos (Cateora e Graham,

2005)

Optar por um licenciamento permite ao licenciado expor-se a um baixo risco financeiro

e a necessidade de capital é mínima. A avaliação e o conhecimento do mercado local são-

lhe fornecidos não existindo a necessidade de se preocupar em fazer esses estudos, o que

diminui despesas de investimento em prospeção do mercado. Ao entrar no mercado

externo, através do licenciamento, o licenciado não se depara com custos tarifários ou

barreiras à importação e restrições ao investimento, que muitas vezes são intransponíveis,

porque é uma empresa local onde a produção é realizada. O grande benefício é o rápido

acesso a tecnologias, produtos ou marcas que já existem e que já foram testados noutros

países.

A grande desvantagem do licenciamento é o facto do licenciado, enquanto possuidor do

licenciamento, ser capaz de desenvolver capacidades que lhe permitam criar condições

para, quando terminar o contrato, desenvolver a mesma atividade tornando-se num

concorrente.

O licenciamento permite às empresas beneficiarem de uma imagem de marca e reputação

muito forte (por exemplo, a McDonald’s), ou negócios que envolvem inovação contínua

e em que a empresa licenciadora lança novos produtos e serviços e mantem uma vantagem

competitiva sobre o licenciado que imite (Ferreira et al., 2001).

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2.3.2.2 Franchising

O franchising é caracterizado como uma forma de operação contratual, não sendo muito

diferente de um contrato de licença. Segundo Viana e Hortinha (2005), o que o diferencia

do licenciamento é a sua componente comercial mais profunda. Surgiu em 1863 e quem

protagonizou o primeiro contrato foi Singer Sewing Machine Company (Young et al.,

1989). Franchising é uma forma de presença internacional sem que o franchisador invista

em capital (Jarillo e Echezarraga, 1991).

O franchising implica a existência de um contrato de negócios o qual é concedido pelo

franchisador ao franchisado permitindo que este explore, segundo regras previamente

definidas, pagando um determinado montante, de entrada inicial, o que lhe dá direito de

ingresso, mais royalities5 pela utilização da marca e de outros direitos de propriedade

intelectual. Esse direito inclui o nome da marca, o conhecimento tecnológico, assistência

na gestão do negócio da área financeira e comercial.

Esta forma de entrada num mercado é importante para o processo de internacionalização

do franchisador. Através de empreendedores locais, utilizando os seus conhecimentos,

conseguem implantar os seus produtos ou serviços nos mercados externos evitando erros

e aumentando o sucesso previsível. O empenhamento na gestão, por parte dos

empreendedores, potencia o crescimento, o sucesso e a transferência de recursos

financeiros. Para que isto seja possível é necessário que o franchisador ajude o

franchisado a fazer a melhor escolha de localização, fazendo a decoração do espaço capaz

de identificar o franchisador e contribuir para a negociação de eventuais financiamentos

que se verifiquem necessários ao investimento.

Uma das desvantagens do franchising é o facto de algo correr mal e a marca ser afetada.

O sucesso nunca é garantido à partida e é necessário trabalhar muito, segundo regras e

procedimentos rígidos, para o atingir.

Ao efetuar um contrato de franchising, o franchisador permite a transferência de direitos

de propriedade intelectual para o mercado externo. Associado a este processo existem

5 Royalty – fluxo de pagamentos ao proprietário de um ativo não renovável que o cede para ser explorado, usado ou

comercializado por terceiros (Leal e Serra, 2002)

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custos específicos, nomeadamente a pesquisa e seleção de candidatos, a exploração do

conceito do negócio e a proteção dos direitos de propriedade intelectual.

2.3.2.3 Contrato de Gestão

Um contrato de gestão é utilizado numa atividade em que a concorrência internacional é

diminuta. Há uma cedência dos gestores, de uma determinada empresa a outra empresa,

de forma temporária, sendo-lhes atribuída responsabilidade para que possam tomar

decisões na empresa para a qual são cedidos. Esta cedência tem uma contrapartida

remuneratória, fixa ou variável, que pode ser baseada nas vendas efetuadas ou nos lucros

realizados.

2.3.2.4 Consórcio

Quando uma empresa detém uma vantagem competitiva e, de forma isolada, não

consegue tirar proveito dessa vantagem, a cooperação com outras empresas pode ser a

solução. O consórcio é formado tendo por objetivo a execução de um determinado

projeto, de duração limitada (Sillars e Kangari, 2004).

A formação do consórcio não envolve a partilha de capital e não corresponde à criação

de uma nova entidade legal. Ambas as partes possuem autonomia jurídica e estratégica,

a cooperação entre empresas é de caracter temporário, limitada a objetivos concretos e

determinados (Vasconcelos, 1999). O acordo existente entre empresas permite economias

de custos e nos planos, quer nacional quer internacional, permite uma maior eficácia

operacional.

2.3.3 Investimento direto

Quadro 5 - Tipos de Investimentos

Fonte: Douglas e Craig (1995)

Investimento Directo Joint Venture Aquisição Implantação

Reduz a necessidade de capital e de outros recursos Rápida entrada Tecnologias actuais

Divisão dos riscos Acesso a canais de distribuição Produção integrada

Acesso a conhecimentos e contratos nos mercados locais Existência de experiência de gestão Eficiência operacional

Nomes de marca e reputação já estabelecidos

Diminuição da concorrência

Potenciais problemas e conflitos entre parceiros Integração nas operações já existentes Custo do investimentos

Problemas de comunicação e gestão Problemas de comunicação e coordenação Necessidade de construir o negócio

Controlo parcial Necessidade de enquadramento nos negócios existentesAtraso temporal

Vantagens

Limitações

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Nos tempos atuais, os países competem entre si para que possam atrair cada vez mais e

melhores investimentos estrangeiros porque, ao haver investimento, são canalizados

novos conhecimentos, há maior riqueza e a existência de mais oferta de emprego nos

países recetores do investimento.

O Investimento Direto Estrangeiro envolve a posse e o controlo de ativos de uma empresa

no estrangeiro que pode ser um controlo parcial, dependendo da percentagem da posse.

IDE é uma forma de internacionalização através da qual a maior parte das empresas

expande as suas operações nos mercados externos.

Segundo o FMI (1993), IDE é todo o investimento que uma entidade residente obtém de

uma economia através da qual adquire vantagens duradouras, numa empresa residente

numa outra economia.

Quando a empresa sente a necessidade de explorar as suas vantagens competitivas, o

Investimento Direto, pode ser uma opção para a internacionalização. A empresa escolhe

um país onde possa desenvolver a sua vantagem competitiva potenciando o

desenvolvimento de novas vantagens. Para que isto aconteça, é importante que a escolha

do local seja feita após a análise de um conjunto de informações fiáveis. Estas

informações, muitas vezes, só estão disponíveis através de fontes de informação pessoais,

comerciais ou institucionais.

A escolha do país deve ser o primeiro passo a dar garantindo a localização adequada no

contexto internacional. Após esta escolha, deve-se decidir qual o espaço físico capaz de

assegurar as condições de instalação pretendidas. Segundo Crevoisier e Maillat (1991), a

importância do espaço assenta no conjunto de relações entre tecnologia, mercados, capital

produtivo, representações de know-how e cultura técnica. A escolha da localização deve

presidir ao potencial para maximizar o valor das vantagens específicas da empresa,

deduzidos os custos (Dunning, 1981).

Uma das razões de investimento faz-se pela procura de algum recurso estratégico que a

empresa não dispõe mas está disponível noutro país recetor (Kogut, 1993; Zander, 1993).

Também a produtividade é um fator de atração de Investimento Direto e este depende dos

níveis de formação e qualificação da mão-de-obra.

O investimento pode ser feito de raiz implantando uma nova empresa para a qual irá

recrutar pessoal e contactos institucionais. O investimento de raiz, ou investimento

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greenfield, é uma forma de expansão internacional de maior compromisso de recursos,

com este investimento a empresa está a assumir maior risco o que que permite maior

poder de decisão e maior controlo nas operações que efetua. Estando numa posição com

maior poder de decisão, tem a possibilidade de selecionar o melhor local para a

implantação do seu investimento, escolher instalações mais modernas e adaptadas às suas

necessidades que lhe permita um nível de produção desejado.

Comprar parte ou o todo de uma empresa, já existente, permite uma rápida entrada no

mercado, aproveitando competências já desenvolvidas. Quando se escolhe esta opção faz-

se parte de empresas com experiência no mercado e com uma imagem já reconhecida.

Este modo de entrada envolve menos risco e também é uma forma de ultrapassar barreiras

legislativas à entrada ou aquelas que são impostas para impedir que mais empresas

forneçam o mesmo mercado.

Segundo Simões (1997), a má seleção da empresa alvo, a dificuldade de conjugar as

culturas empresariais e a reação adversa da empresa adquirida podem ser algumas das

desvantagens para o investimento direto.

2.3.3.1 Joint venture

Uma Joint venture consiste na agregação de recursos em conjunto com outra ou outras

entidades (Kirby & Kaiser, 2003; Wille, 1998).

Uma Joint venture pode juntar várias empresas que partilham o capital social de uma

unidade económica, juridicamente independente, partilhando o respetivo património,

lucros e riscos do negócio (Martins, 2011).

Uma Joint venture são acordos entre empresas que operam em diferentes mercados

externos com o intuito de gerar vantagens competitivas partilhando riscos entre elas (Hill,

Kim, e Hwang, 1990).

Cada parceiro de uma Joint venture poderá contribuir com capital, ativos fixos,

tecnologia, patentes, mão-de-obra ou outros ativos intangíveis. São constituídas com o

intuito de adquirir ou reter um recurso necessário à produção de certos bens e serviços

(Wille, 1998).

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A atividade de uma Joint venture poderá ser desenvolvida enquanto for vantajosa para os

parceiros, não tendo um limite de tempo definido ou poderá ser por um tempo limitado,

o qual permitirá cumprir com os objetivos estabelecidos aquando da sua constituição. As

empresas que se associam numa Joint venture usufruem de economias de escala

reduzindo os custos de produção, diminui a dependência de capital alheio porque a

capacidade de capital próprio aumenta.

Com a agregação de diferentes parceiros, partilham-se novos métodos de gestão e

diferentes formas de organização. Aumenta a capacidade de entrar em novos mercados e

o acesso a novas tecnologias torna-se mais acessível. Na criação de uma Joint venture um

dos parceiros pode assumir o papel de investidor (Weston, et al., 2001), sendo uma

solução de financiamento alternativa às vias normais.

Quando uma empresa é detentora de uma tecnologia ou patente mas não tem capacidade

de produção e distribuição que permita desenvolver a sua tecnologia, segundo Wille

(1998), o melhor caminho a seguir é a criação de uma Joint venture que junta a pequena

empresa com a grande, aproveitando as capacidades das duas e, desta forma, conseguem

fazer uma melhor exploração da tecnologia aliada ao desenvolvimento da produção.

Através da criação de uma Joint venture é possível tirar proveito das capacidades de cada

parceiro. Cada um deles contribui com um facto diferenciador que converge para o

sucesso da entidade criada dissipando custos e riscos associados a um processo de

investimento.

A criação de uma Joint venture faz sempre sentido mesmo que as empresas detenham

todas as capacidades que lhes permita atingir os seus objetivos individualmente. A

associação de parceiros, através de uma Joint venture, pode permitir usar os seus recursos,

de forma mais racional, ao mesmo tempo que consegue atingir economias de escala (Chil

& Faulkner, 1998). Através de uma Joint venture é mais fácil ultrapassar barreiras legais,

burocráticas e culturais.

A possibilidade de entrar em novos segmentos de negócio combinando as capacidades

dos parceiros, no desenvolvimento de novos produtos, é uma estratégia que poderá ser

aproveitada quando constituída uma Joint venture.

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Capitulo 3 - Feiras e Exposições Internacionais

As feiras e exposições internacionais funcionam como uma montra, onde as empresas

identificam as necessidades dos clientes e os nichos dos mercados, com grandes

probabilidades de alcançar o sucesso.

3.1 Feiras e Exposições Internacionais

As feiras e exposições internacionais constituem uma poderosa estrutura de comunicação

entre empresas e o público que as mesmas pretendam atingir. Elas foram, desde sempre,

um contributo para o desenvolvimento do comércio, o desenvolvimento tecnológico

industrial e assumem-se como locais privilegiados para apresentar novos produtos. As

feiras deverão servir para desenvolver as economias mas, segundo Sarmento (1997), uma

feira é muito mais do que um espaço para vender produtos e segundo Lendrevie (1993),

fazer um bom produto não é suficiente para alcançar o sucesso, é necessário que este seja

dado a conhecer para que seja valorizado. A participação em feiras deverá contribuir para

o cumprimento dos objetivos de vendas mas, principalmente, dever-se-á obter informação

sobre os mercados e sinergias entre expositores (Bonoma, 1983). Quando se conhece o

mercado e existe uma boa promoção externa a performance individual da empresa é

afetada de forma positiva (Li, 2006).

Com a participação em feiras internacionais é possível fazer uma análise que determine

um potencial mercado, os preços dos produtos, a capacidade da concorrência, os canais

de distribuição mais adequados e a logística que melhor se adapte às suas necessidades.

Esta análise resulta da comunicação empresarial que é feita pela observação da empresa

participante. As feiras internacionais são o veículo de transmissão da situação atual na

medida em que ao exporem numa feira, as empresas conseguem identificar as

necessidades de cada mercado e saber qual o melhor, para expor, através do qual possam

ser capazes de alcançar o sucesso. A dimensão dos resultados obtidos, com a participação

em feiras, é justificada com a afirmação feita por Miller (1996), que, segundo este autor,

numa feira podem obter-se mais contactos numa hora que num dia inteiro no terreno.

Para Hansen (2004), no que respeita à performance da empresa em feiras, devem ser

analisados os resultados comerciais e os resultados estratégicos que conduzam à reunião

de informação, à projeção da sua imagem e ao estabelecimento de contactos de quem os

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visita. A performance exportadora, segundo diferentes autores, pode ser caracterizada de

diferentes pontos de vista, atendendo ao desenvolvimento da comunicação empresarial.

Neste trabalho, vou fazer referência à caracterização apresentada por Cavusgil e Zou

(1994), que dizem que a mesma é determinada pela relação entre estratégia de marketing

de exportação e os ambientes internos e externos à empresa e concebida como a realização

de objetivos estratégicos e económicos.

Através do fator financeiro, é captada a performance de acordo com o motivo de

internacionalização que se foca no aumento do nível de vendas, no crescimento e no lucro.

O fator estratégico aborda os objetivos traçados a longo prazo como informações

estratégicas do produto, os ganhos com a notoriedade e o conhecimento do mercado

visitado. As empresas pretendem refletir o nível de satisfação, compreender o sucesso

obtido e saber se o processo de internacionalização foi capaz de satisfazer as expectativas

criadas.

Viegas (2000) define uma feira como sendo o ponto de encontro entre expositores e

visitantes, a sua realização é feita de forma regular e em data fixa e permite que entre os

dois intervenientes se realizem negócios. Framis (1994) defende que uma feira prepara-

se durante vários meses, decorre durante alguns dias e explora-se ao longo de alguns anos.

De acordo com esta teoria, é fundamental que se reúnam esforços, dos quadros dirigentes

da empresa, se aposte no profissionalismo dos recursos humanos, se atue de acordo com

os padrões de qualidade, internacionalmente exigíveis, e se foque nas expectativas do

público-alvo.

Da participação de uma feira, para o expositor, resulta a realização de vendas, a criação

de novos contactos, que poderão ser novos clientes, a promoção de novos produtos ou

serviços, a capacidade de conseguir fidelizar clientes, a oportunidade de poder contactar

com a concorrência e conhecer os seus produtos e os seus serviços. Com a participação

numa feira, o expositor reforça a imagem institucional, aumenta a notoriedade da empresa

e contribui para uma maior estratégia de marketing. No meu ponto de vista, as feiras são

mais importantes que qualquer outro meio de publicidade, embora possa ser considerada

uma ação de marketing dispendiosa como nos dizem Trade Show Bureau & Junior,

(1994).

A dimensão da empresa contribui para uma determinada performance exportadora

(Wagner, 2001). As grandes empresas obtêm melhores resultados e melhores

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desempenhos, nos mercados internacionais, tiram proveito de economias de escala e

possuem um grau de especialização superior a empresas de menores dimensões, o acesso

a recursos financeiros, nos mercados de capitais, é-lhes mais fácil e apresentam menos

aversão ao risco.

Embora o acesso a mercados internacionais esteja ao alcance de todas as empresas,

tenham elas que dimensão tiverem, as pequenas e médias empresas deparam-se com

maiores limitações do que as grandes empresas, visto demorarem mais tempo a

recuperarem dos custos de entrada nos mercados e a procederem à sua amortização

(Bernard & Jensen; 1999). Por vezes, as pequenas e médias empresas, não avançam para

mercados internacionais por falta de experiência e por falta de recursos financeiros que

lhes permita atingir a sua promoção internacional.

Quando uma empresa escolhe um meio de promoção de exportação, a sua escolha orienta-

se no sentido daquele que lhe oferece maior conhecimento empírico relativamente aos

mercados internacionais (Reid, 1984). As feiras internacionais são um desses meios de

promoção que impulsionam, expandem e dão notoriedade num mercado já delineado

(Seringhaus e Rosson, 1990).

A participação em feiras internacionais é um ponto de partida para as empresas

desenvolverem o seu desempenho e adquirirem conhecimentos sobre os mercados

externos e saber quais as suas condições legais. Muitas vezes as empresas são

impulsionadas pelos governos, de cada país, e pelas organizações setoriais, as quais

fornecem programas de promoção à exportação e dão todo o apoio necessário à sua

concretização ajudando pequenas e médias empresas a superarem as suas limitações

(Wheeler, 1990 cit. Rodrigues, 2010).

As razões que levam uma empresa a estar presente numa feira internacional foram

identificadas por Shipley et al. (1993), sendo que sete delas estão relacionadas com as

vendas e as restantes seis representam as atividades não económicas da empresa, como a

reputação, conhecimento do mercado e relações públicas, a venda de produtos é um dos

fatores mais pertinentes numa feira internacional (Shipley et al., 1993).

O que resulta na maior parte das vezes, de uma participação numa feira internacional, é

que as empresas não realizam receitas suficientes para cobrir os custos dessa participação

(Rosson e Seringhaus, 1991). O contributo das feiras para uma empresa deverá ser

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analisado para que se possa ter conhecimento do impacto económico, estratégico e

comercial verificado nessa empresa.

Norman (1985) dá-nos a conhecer as ações que as empresas devem realizar em todo o

tipo de feiras. Este autor é considerado um especialista que fazia análises e tirava

conclusões que se adaptam aos nossos dias. Na sua obra, ele descreve as etapas que as

empresas devem seguir para que possam elaborar um bom plano da sua participação. Para

este autor, as feiras devem seguir um planeamento fundamental constituído por três

etapas: uma preparação para seguir antes da feira, outra enquanto a mesma decorre e uma

terceira após a feira. Os autores atuais continuam a fazer referência a este planeamento,

o que o mantem atualizado, todos indicam que seguindo este plano estarão a seguir o

caminho mais correto para conseguirem uma participação de sucesso, da qual possam

retirar o máximo proveito, conseguir maximizar o retorno do seu investimento e

minimizar os custos despendidos. Diversos autores (Donelson, 2011; Framis, 1994;

Sarmento, 1997; Siskind, 2005) afirmam que as empresas com maior sucesso são aquelas

que desenvolvem um bom plano estratégico da sua participação nas feiras.

A realização de uma feira pode não estar ao alcance de todos aqueles que dela quereriam

tirar proveito. As empresas deparam-se atualmente com grandes dificuldades financeiras

que as impede de avançar para um projeto de internacionalização através da realização de

uma feira. Muitas vezes o ponto de partida inicia-se com a realização de feiras regionais

(Rhonda e Bozdech, 2006).

A decisão da realização da feira é muitas vezes confrontada com o facto de a mesma não

suportar os custos inerentes a todo o processo e, como o retorno obtido não é suficiente,

para cobrir os custos, as empresas decidem não avançar nesse processo. Existem alguns

aspetos que influenciam os resultados de uma participação, sempre que existe uma

decisão em participar numa feira, mas não existe uma boa preparação, os expositores

vêm-se confrontados com resultados que não são do seu agrado. Para muitos, as feiras

não servem para vender os seus produtos e se não há venda não vale a pena realizar a

exposição na feira. Segundo Hoshen (1989), a participação numa feira pode ser negativa

porque os expositores estão num local onde podem ser analisados, pela concorrência, o

que os deixa preocupados com o facto dos outros estarem tão próximos que lhes seja

possível poder interpretá-los.

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3.2 As Feiras como instrumento da comunicação empresarial

Nas feiras internacionais, a cultura dos países estrangeiros permite às empresas

adquirirem experiência através do contacto direto, que estabelecem com empresários

locais e representantes do governo, permitindo-lhes aumentar o conhecimento do

mercado (Young, 1995).

Através de feiras e exposições, as empresas podem desenvolver a sua comunicação

empresarial, para isso, devem ser criativas e inovadoras mas também devem estar atentas

ao mercado e à concorrência utilizando um plano estratégico que as ponha em contacto

com o seu público-alvo adequando os seus produtos ao mercado onde se inserem.

Utilizando uma política de comunicação, as empresas, devem trabalhar no sentido de

identificarem necessidades de um mercado exigente e um público-alvo o qual se depara

com uma oferta cada vez mais diversificada.

A realização das feiras concentrava-se na compra e venda de produtos, contudo

atualmente, não é esse o principal objetivo. A presença numa feira tem como objetivo

conhecer a oferta do mercado, quais as tendências a seguir e analisar a concorrência mais

direta, saber que produtos apresentam e os preços praticados. Segundo Li (2006), a

dimensão das empresas, o conhecimento prévio do mercado e o grau de desenvolvimento

da sua promoção externa afetam de forma positiva a performance de cada uma das

empresas participantes.

As feiras são acontecimentos devidamente programados com a antecedência necessária

que permite às empresas uma boa preparação. Normalmente são realizadas em locais já

conhecidos, quer dos expositores quer do público a que se destinam, e cada vez mais as

feiras são de tal forma personalizadas que deixam de ser destinadas ao público em geral

para, cada vez mais, se destinarem a um segmento de mercado específico. São

denominadas feiras setoriais onde se promovem produtos ou serviços, estabelecem-se

contactos, reforça-se a imagem institucional, cria-se notoriedade, fidelizam-se clientes e

cria-se uma aproximação com a concorrência.

É através das feiras que as empresas conseguem dar a conhecer os seus produtos, de uma

forma rápida e rentável, a um número considerável de potenciais clientes. A participação

numa feira é por si só uma forma de comunicar com a comunidade em geral, com o

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público-alvo e com a concorrência. Ao contactar com o público, criam-se interesses e

obtêm-se informações sobre novos produtos para negócios futuros.

A comunicação pode ser feita de forma direta, através dos representantes da empresa

presentes no stand, utilizando campanhas publicitárias antes, durante e após a feira ou

através da distribuição de folhetos ou catálogos.

As feiras funcionam como instrumento de divulgação e promoção dos produtos.

Utilizando os visitantes da feira é possível desenvolver um relacionamento favorável às

duas partes, também é possível conhecer a concorrência mais direta no mercado, saber

que produtos oferecem aos seus clientes, como atuam e qual a postura com que se

apresentam no mercado.

A criação de uma boa base de potenciais clientes, que permita explorar os seus interesses

e necessidades, pode originar contactos no futuro que se tornem em negócios rentáveis.

A confraternização, que se desenvolve no decorrer da feira, com outros expositores,

promove o estabelecimento de acordos e parcerias futuras que possam ser vantajosas para

as partes envolvidas. Destas parcerias resulta a prestação de um serviço de excelência

capaz de competir num mercado especializado.

As feiras são uma boa oportunidade tanto para grandes como pequenas empresas. A

aposta na sua realização beneficia o desenvolvimento económico da empresa através da

divulgação dos produtos, da marca e da sua imagem. Na opinião de Seringhaus (1998),

as feiras internacionais poderão ser a ferramenta ideal que incentiva a entrada nos

mercados internacionais.

3.3 A organização de uma feira

Quando se pensa em estar presente numa feira, deve fazer-se uma preparação cuidada

para rentabilizar ao máximo o investimento realizado e tirar proveito das oportunidades

de negócio que possam surgir. Uma boa preparação traduz-se no sucesso do expositor

que deverá elaborar um plano de relações públicas começando pela pesquisa de

informação sobre as feiras, a realizar num determinado período de tempo, e que se

enquadrem nos objetivos e estratégias traçadas pela empresa que pretende participar.

Viegas (2000) aconselha que seja feita uma correta análise e procura das feiras mais

adequadas às metas e aos objetivos traçados pela empresa.

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Selecionando a feira onde se vai participar, inicia-se o planeamento da mesma. Segundo

Siskind (2005), a falta de planeamento de uma feira é um erro crasso dos expositores, que

se esquecem dos aspetos estratégicos e dão mais importância à parte logística.

Norman (1985) diz-nos que devemos preparar uma feira utilizando três fases no seu

planeamento:

1. Desenvolver o marketing antes da feira;

2. Desenvolver o marketing durante a feira;

3. Desenvolver o marketing depois da feira.

A preparação de uma feira não é algo que esteja previamente definida e que possa ser

feito de igual forma por todas as empresas. Cada empresa terá que se adaptar de acordo

com as suas capacidades e de acordo com as pessoas envolvidas nessa preparação, mas é

importante não esquecer de traçar metas e estipular objetivos a atingir.

Tomada a decisão de participar numa feira, e a mesma ter sido escolhida, é necessário

elaborar o orçamento. Os objetivos, a localização e o tamanho da feira são aspetos a ter

em conta para saber qual o montante que a empresa terá que disponibilizar. O orçamento

disponível, segundo Miller (2000), deve contemplar sete categorias de despesas; aluguer

do espaço; stand; logística; serviços associados à feira; equipa de trabalho envolvida,

publicidade e divulgação; deslocações e estadias.

Negociar e escolher o espaço é um aspeto fundamental que não pode ser deixado ao acaso,

a localização do stand pode ser uma mais-valia para os resultados da empresa. Se há feiras

setoriais em que a localização do stand não influencia os negócios, há outras em que a

localização estratégica é fundamental para atingir os objetivos traçados.

A escolha do stand deve recair sobre um stand atrativo para que possa criar in loco razões

para o visitante parar e entrar (Stevens, 2005). Sendo o stand um local de trabalho, este

deverá ser pensado para que os trabalhadores da empresa, a participarem na feira, possam

executar as tarefas eficientemente e deverá também ser acessível para os visitantes, na

sua construção deverão ter em atenção a sua praticabilidade (Appeyard, 2005).

Estar numa feira não significa à partida que apenas a presença da empresa seja fator de

sucesso. A empresa participante está inserida num espaço onde se concentram muitos

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concorrentes e cada um deles tudo fará para se destacar dos outros. Rhonda (2006) diz-

nos que é importante que os expositores se destaquem da “multidão”.

Outros passos a seguir na organização da feira é: preparar atempadamente os produtos a

promover ou serviços a prestar, programar a logística, seguir as orientações da

organização para um melhor funcionamento, seguir as estratégias comerciais previamente

definidas, fazer uma boa gestão de marketing, projetar uma boa imagem da empresa e

focar-se, principalmente, na comunicação a desenvolver no decorrer da feira. A

comunicação empresarial deve ser aproveitada ao máximo pois as feiras são um bom

meio de projeção da empresa através das quais se pode atrair a atenção dos visitantes.

Stevens (2005) diz-nos que a utilização da comunicação e de imagens gráficas ajudam a

identificar a empresa, ou a sua marca, criando maior notoriedade.

Os recursos humanos necessários à participação devem ser atempadamente determinados

e a preparação e divulgação de material publicitário deve ser previamente selecionado e

o seu stock calculado. É importante não esquecer o comportamento que deve ter o

representante da empresa, durante a sua participação na feira uma vez que tudo deve ser

organizado atempadamente e com bastante rigor.

Decorrido todo este processo, conclui-se a realização da feira que deve culminar com a

avaliação de resultados. Esta avaliação deve ter em conta o impacto das feiras a médio e

longo prazo (Miller, 2000). Deverá ser elaborado um relatório que permita orientações

para novos eventos. Deverão ser ponderados aspetos técnicos, comerciais e

administrativos. Nos primeiros deverão ser analisados os comportamentos da empresa,

ao longo da sua participação; nos aspetos comerciais devem ser analisados os contactos

efetuados e os resultados obtidos, saber com que afluência o stand foi visitado, que

concorrência esteve presente, analisar a publicidade que se fez ao longo da feira e saber

quais os resultados da promoção levada a cabo pela organização; nos administrativos deve

ser analisada toda a parte burocrática do processo em causa.

À medida que aumentam as participações em feiras, os responsáveis vão aumentando o

seu desempenho e cada feira realizada traz resultados mais satisfatórios e capazes de

desenvolver melhores negócios.

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Passos a seguir na preparação de uma feira

Planeamento preliminar

Identificar objetivos;

Identificar mercados ou segmentos de mercado que pretende atingir;

Criar lista de feiras e exposições direcionadas para os mercados de interesse;

Obter informações sobre demografia, datas, locais, preços, eventos especiais,

etc., das entidades organizadoras das feiras de interesse;

Comparar dados de cada uma das feiras referenciadas;

Determinar quais os resultados que a empresa pretende obter com a participação

numa ou mais feiras;

Definir os objetivos gerais para a participação na feira;

Criar lista de produto (s) ou serviço (s) que a empresa pretende promover

durante a feira;

Identificar qualquer fabricação especial ou compra/importação necessária;

Verificar o período de tempo necessário para preparar a participação;

Determinar o espaço necessário do stand;

Identificar o número de pessoas necessário para o stand;

Elaborar um orçamento;

Verificar se as informações existentes são suficientes para tomar uma decisão

com confiança para passar à segunda fase do planeamento.

A. Planeamento pré-feira

Selecionar equipa de trabalho;

Realizar uma reunião para definir os objetivos da participação na feira;

Determinar dimensão e design do stand;

Selecionar a feira que melhor serve os objetivos da empresa;

Definir um tema para a participação;

Identificar eventos paralelos à feira de interesse;

Definir um plano de ações de manifestações, como jogos, prémios, diversões

diversas, etc.;

Criar plano de meios de publicidade;

Selecionar empresa responsável pela conceção e/ou construção do stand.

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Iniciar a ação

Reservar o espaço junto da organização dentro do prazo estabelecido e o mais

rápido possível para obter uma das “melhores” localizações;

Selecionar a proposta de stand que melhor atenda às necessidades e capacidades

da empresa;

Realizar a montagem do stand;

Começar o programa de publicidade e promoção. (Sempre que possível, integrar

as suas atividades de promoção com os da organização da feira);

Analisar o manual do expositor e regulamento geral da feira;

Coordenar e reservar os serviços e/ou produtos necessários, como o transporte,

estadia, aluguer de equipamentos audiovisual, tapetes, plantas, móveis, luzes,

etc.

Solicitar, se necessário, os serviços da feira, tais como limpeza, ponto de água,

esgoto, eletricidade, etc.

Coordenar as ações, atitudes e performances da equipa de trabalho

Organizar eventos especiais, demonstrações, conferências de imprensa, etc.

Identificar e preparar material de merchandising

Realizar um briefing final com toda equipa antes da realização da feira.

C. Na feira

Verificar antes da abertura as condições e limpeza do stand;

Preencher fichas de contactos;

Aproveitar as ações e atividades paralelas promovidas pela organização;

Aproveitar a presença da imprensa ou da televisão;

Analisar e coordenar o atendimento ao visitante;

Realizar mudanças e tomar medidas necessárias de acordo com o desenrolar da

feira;

Analisar, se possível, o comportamento da concorrência.

Após o fecho da feira

Embalar o material de merchandising e de apoio à exposição;

Realizar a desmontagem do stand.

D. Atividade pós-feira

Realizar reunião de avaliação;

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Iniciar follow up dos contactos estabelecidos na feira;

Executar encomendas;

Elaborar relatório final;

Preparar futuras participações.

Fonte: Viegas (2000)

3.4 Expetativas de participação numa feira

A participação numa feira é sempre feita com a expectativa de, através dela, obter

resultados positivos. Não se participa numa feira sem que haja objetivos concretos para

atingir, os quais deverão ser benéficos para a empresa participante. Um dos principais

motivos é, sem dúvida alguma, aumentar os lucros e as vendas, o que nem sempre

acontece, mas também entrar em mercados com forte crescimento, uma vez que, no

mercado nacional, estamos limitados pela pequena área geográfica existente.

A conquista de novos mercados e novos consumidores é uma esperança de aumentar as

vendas no futuro. A fidelização dos clientes, o lançamento de novos produtos, o poder

observar a concorrência de perto são pontos fundamentais que as empresas participantes

esperam que lhes proporcione resultados positivos.

Ao contrário do que era de esperar, a procura das feiras já não ocorre numa perspetiva de

implementação de programas de marketing e de vendas, mas pelo facto de serem uma boa

plataforma de comunicação e de construção de canais de relacionamento (Gopalakrishna

e Lilien, 1995; Hansen, 1996).

O desenvolvimento da comunicação empresarial, através de feiras e exposições, cria laços

comerciais entre empresas participantes e empresas visitantes. A relação que se cria no

decorrer de uma feira é algo que se vai preservar ao longo dos tempos. A imagem

transmitida da empresa participante, durante uma feira, é o resultado da comunicação

empresarial estabelecida em cada certame.

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Parte II – Estudo Empírico

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Capitulo 4 - Metodologia do Estudo

O tema de investigação desenvolvido foi selecionado por mim por ser um tema do qual

já possuo alguma experiência, porque considero interessante, atual, pode contribuir de

forma positiva para a performance das empresas portuguesas e é um tema relevante para

a minha atividade profissional. A pesquisa partiu da necessidade e da vontade de alargar

os meus conhecimentos, mas também contribuir com algo de novo para os estudos já

existentes.

O objeto de estudo é-me familiar porque já participei em bastantes feiras internacionais e

nacionais, na minha empresa pessoal, o que me motivou fortemente para proceder a esta

investigação. Acredito que a minha experiência pessoal e a minha motivação contribuirão

para a realização do estudo.

O problema principal de investigação, aqui proposto, é fundamentalmente para saber se

a participação em feiras internacionais, de algumas empresas portuguesas, nomeadamente

daquelas inseridas no ramo de ourivesaria, contribui para o sucesso no seu processo de

internacionalização e qual o contributo da comunicação empresarial através dessas feiras.

Os problemas específicos prendem-se com o facto de se pretender saber o que determina

o início de uma participação em feiras internacionais e quais são os fatores que

condicionam essa decisão.

O modelo de investigação a seguir será a abordagem quantitativa. Irei realizar um

questionário e a sua distribuição será setorial uma vez que em estudo estarão empresas

do ramo de ourivesaria, que já tenham participado em feiras e exposições, através das

quais possa obter conhecimentos que me permitam analisar os dados, tirar conclusões e

extrapolar essas conclusões para o universo em estudo, as respostas serão rececionadas

de forma anónima através do Google Docs.

O questionário começará com uma breve introdução com a minha apresentação e a

empresa inquirida será convidada a participar no estudo e será informada dos objetivos

do mesmo. A empresa terá conhecimento de que todas as informações recolhidas são

confidenciais e anónimas. Serão questões fechadas e respostas obrigatórias e o

questionário termina com a indicação para que o inquirido apresente algum comentário

ou sugestão.

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Através do questionário a apresentar, pretendo ter conhecimento da caraterização da

empresa, saber qual a sua atividade económica, qual o número de colaboradores, pois

assim poderei saber qual a dimensão da empresa, saber se os recursos humanos estão

dotados de conhecimentos em matéria de internacionalização, qual o número de mercados

da sua internacionalização, qual o grau de conhecimento e envolvimento no mercado

visitado, se já obtiveram proveitos da participação das feiras, qual o marketing utilizado

antes, durante e após os certames, qual o apoio que obtiveram por parte das organizações

dessas feiras.

Para enviar o questionário irei utilizar a via eletrónica porque é um meio rápido,

económico, é possível sabermos se a nossa mensagem foi ou não rececionada e tudo isto

num curto espaço de tempo, também irá permitir obter a resposta pelo Google Docs. O

número de empresas em estudo, que irão responder ao questionário, deverá ser superior,

no mínimo a 10%, das mensagens enviadas, e poderão ser nacionais ou estrangeiras.

A organização prévia do estudo permitirá trabalhar mais focada no assunto em estudo e

com mais coerência, não será um estudo muito alargado, cingir-me-ei ao essencial. Os

resultados obtidos com a investigação deverão contribuir para demonstrar que a

comunicação empresarial, através de feiras e exposições, é fundamental para o

desenvolvimento económico das empresas.

Com as hipóteses formuladas, no decorrer da revisão bibliográfica, pretendo dar resposta

aos problemas propostos, suposições que ajudarão a compreender o tema e contribuirão

para responder às dúvidas surgidas no início da investigação.

Objetivo principal geral

Mostrar às empresas do setor que a comunicação empresarial é um instrumento que pode

contribuir para o sucesso da empresa através de feiras e exposições.

Objetivo principal específico

As empresas deverão ser capazes de se conhecerem melhor, saberem organizar-se,

enfrentarem os obstáculos, procurar apoios e desenvolverem as suas competências

aplicando os seus conhecimentos na busca de novos mercados.

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Análise do questionário elaborado

Após a elaboração do questionário, o mesmo foi dirigido a Filipa Pereira, responsável em

Portugal pela IFEMA – Feira de Madrid, Portugal e que possui mais de cinco anos de

experiência na área, a Fátima Santos, secretária geral AORP, e a Amélia Monteiro,

diretora de feira, na Exponor – Feira internacional do Porto, especialista em feiras já que

a sua experiência na organização de feiras é superior a dez anos. Às três foi pedido que

me dessem opinião sobre o questionário que elaborei.

Filipa Pereira afirma “que o questionário está bem elaborado e completo. Toca

nos pontos-chave relativos à participação em feiras e certamente que permitirão

tirar conclusões no que toca ao contributo das feiras para os objetivos de

expansão internacional das empresas”.

Fátima Santos diz ser possível fazer “uma análise interessante sobre o processo

de internacionalização/participação em certames internacionais das empresas,

no geral”, não conhecendo o trabalho afirmou não ser possível “ajuizar se faltam

questões, se o caminho devia ser outro” afirmou ainda que “as respostas ao

questionário poderão dar indicadores de algumas conclusões, que nunca serão

absolutas até porque o processo de internacionalização não é linear, sobretudo

no nosso setor”.

Amélia Monteiro diz: “Parece-me que o questionário está bastante completo,

contudo posso fazer algumas sugestões de perguntas que poderiam recolher mais

informação.

- Quais os principais objetivos quantitativos e qualitativos que geralmente são

delineados pela sua empresa para a participação em feiras?

- Aquando do regresso à empresa é feita uma avaliação da participação na feira?

- A participação em feiras oferece um enorme potencial de interação, quer entre

compradores e vendedores, quer com uma serie de outros agentes da indústria,

potenciando o efeito de redes de relacionamento, nomeadamente com

concorrentes, organizadores da feira, media, parceiros, associação industrial,

entre outros. Concorda?

- De que forma esta rede de contactos pode ser importante para a comunicação

da empresa?”

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Coloquei o questionário à disposição de trezentos e oitenta e três profissionais de

ourivesaria, nacionais e estrangeiros, o mesmo foi enviado via correio eletrónico, e com

a colaboração da AORP o envio foi feito para todos os seus associados e as respostas

foram recebidas através do Google Docs onde foram apresentados os seus resumos.

Obtive quarenta e uma respostas o que corresponde, sensivelmente, a 10% das trezentas

e oitenta e três mensagens que enviei e a 1% das mensagens enviadas pela AORP. Com

os resultados obtidos espero ser capaz de fazer referência a possibilidades de aplicação

dos mesmos.

4.1 Caraterização da amostra

A amostra deste estudo é constituída por quarenta e uma empresas, do setor de

ourivesaria, das quais trinta e uma são nacionais e dez são estrangeiras. A nível nacional

são na sua maioria PME’s com menos de dez colaboradores, apenas duas empresas têm

de dez a cinquenta colaboradores e uma de cinquenta a duzentas e cinquenta, a nível

estrangeiro o estudo incide sobre duas empresas com menos de dez colaboradores, três

com dez a quinze colaboradores, três com cinquenta a duzentos e cinquenta colaboradores

e uma com mais de duzentos e cinquenta. A amostra é de conveniência, amostragem não

probabilística, o que significa que é um tipo de amostragem não representativo das

empresas do setor. A participação do inquirido será voluntária e a sua escolha será por

uma questão de conveniência o que pode implicar que a amostra não seja representativa

mas permitirá captar ideias gerais e identificar aspetos críticos.

4.2 Descrição e Análise dos Dados obtidos

Apresento os dados correspondentes às respostas recebidas e faço uma breve análise dos

mesmos.

Pergunta 1 – Inquirido / About the respondente

No mercado nacional, o número de respondentes foi equilibrado, sendo 50% homens e

50% mulheres. No mercado estrangeiro, as respostas são em menor número mas

apresentam-se dentro do mesmo equilíbrio.

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Pergunta 2 – Idade / Age

Em Portugal, a idade dos respondentes é na sua maioria superior a quarenta e cinco anos,

mas podemos verificar que os jovens, após os vinte e cinco anos, se interessam por esta

atividade. Contrariando Portugal, a maior percentagem dos respondentes estrangeiros

situa-se entre os dezoito e os vinte e cinco anos o que pode significar, pelos dados

apresentados, um aumento de jovens interessados em atividades relacionadas com a área

de ourivesaria.

Pergunta 3 – Habilitações académicas / Qualifications

As respostam permitem concluir que cada vez mais, em Portugal, as pessoas se

preocupam em terem mais qualificações; 56% dos respondentes tem o ensino superior,

quer sejam nacionais quer sejam estrangeiros, com o ensino secundário temos 41% dos

respondentes nacionais e 33% dos estrangeiros, com um respondente em Portugal e outro

estrangeiro, estes representam respetivamente 3% e 11% das respostas obtidas, e têm o

ensino básico.

Pergunta 4 – Antiguidade na empresa / Years in the company

A percentagem de respondentes nacionais, nos três primeiros intervalos de antiguidade

na empresa, apresenta valores similares, os que mais se destacam são aqueles que estão

na empresa há mais de quinze anos que corresponde a 41% das respostas. 41% de

colaboradores com mais de quinze anos pressupõe que existe um grande envolvimento

com a empresa. São pessoas com experiência e sabedoria que podem partilhar com os

colaboradores mais novos.

No mercado estrangeiro acontece o contrário. É no primeiro intervalo, menos de 5 anos,

onde se situa a maior percentagem de respondentes, apenas 11% dos inquiridos está na

empresa há mais de dez anos e menos de quinze e os outros intervalos de tempo

apresentam 22% de respondentes.

Pergunta 5 - Cargo que ocupa / Position held in the company

Analisando os dados verificamos que 72% dos respondentes foram os próprios donos das

empresas a fazê-lo, 16% foi o gerente e 13% tinha outro cargo.

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Nas empresas estrangeiras apenas 22% ocupa o cargo de dono da empresa, 44% dos

respondentes ocupa o cargo de gerente, 22% ocupa a posição de responsáveis pela

comunicação externa da empresa e apenas 11% possui outro cargo.

Do total de respondentes verificamos que a comunicação empresarial, em Portugal, não

tem um lugar de destaque nas empresas, enquanto que, no estrangeiro já se verifica uma

percentagem de 22% dos respondentes como sendo responsáveis pela comunicação

externa das empresas.

Pergunta 6 – Anos de experiência em feiras e exposições / Experience in fairs and

exhibitions

E focando o meio, feiras e exposições, através do qual o estudo pretende saber se a

comunicação empresarial é desenvolvida, nos mercados internacionais temos, baseado

nas respostas, a nível nacional 38% de especialistas em feiras e exposições e com

experiência em feiras e exposições de um a cinco anos os respondentes foram 44% o que

pode significar uma grande preocupação com o desenvolvimento da comunicação

empresarial.

No estrangeiro temos 22% de especialistas em feiras e exposições, 67% com experiência

de um a cinco anos e 11% de cinco a dez anos.

Pergunta 7 – Tem experiência em comunicação empresarial / Do you have any

experience in business communications?

Pelas respostas obtidas constatamos que, apesar das empresas não possuírem alguém

responsável pela comunicação interna ou externa da empresa, 53% dos colaboradores

respondentes tem experiência em comunicação empresarial. No estrangeiro as respostas

obtidas permitem-nos concluir que a percentagem de respondentes dotados de experiência

em comunicação empresarial é significativamente superior correspondendo a 89% dos

inquiridos, contra 11% dos que não tem experiência.

Pergunta 8 – Atividade da empresa / Activity of the company

O resumo à resposta oito, a qual nos permite identificar a atividade da empresa, é feito de

forma diferente das respostas anteriores. Aqui, os respondentes têm a possibilidade de

fazer diferentes opções para que possam enquadrar a sua atividade profissional da forma

mais correta. No mercado nacional, o gráfico permite-nos afirmar que, as empresas que

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partilharam comigo as suas experiências, maioritariamente dedicam-se à Joalharia e

seguidamente ao ouro e prata. Todas as possibilidades apresentadas são suscetíveis de

fazerem parte da atividade de cada uma das empresas, em maior ou menor grau. Não há

uma empresa que se dedique exclusivamente a uma atividade sem que tenha qualquer

uma outra associada, trabalhar a joalharia implica o uso de metais nobres e o uso de

pedras, também trabalhar a prata ou o ouro significa que as pedras poder-lhe-ão estar

associadas. No mercado externo, a atividade da maior parte dos respondentes está inserida

no comércio ou produção de pedras ou pérolas. Esta era uma resposta esperada pelo facto

de conhecer bem as empresas para quem enviei o questionário.

É importante salientar que quando a opção é “outro/other” a atividade da empresa

continua a estar inserida no ramo de ourivesaria.

Pergunta 9 – Onde se encontra localizada a sua empresa / Where is your company

located?

A localização das empresas, no primeiro gráfico, deveria ser 100% em Portugal, o facto

de apresentar uma resposta em que a empresa se localiza no Brasil foi por o respondente

se sentir mais à vontade em responder a um questionário em português em vez de inglês.

No segundo gráfico a localização das empresas situa-se, quase na sua totalidade, na China

incluindo Hong Kong.

Pergunta 10 – Qual o número de colaboradores que desempenham funções na

empresa / How many employees work in your company?

91% das empresas respondeu que o número de colaboradores que desempenham funções

na empresa é inferior a dez, o que vem reforçar a ideia da existência de empresas de

pequena dimensão ou de dimensão reduzida em Portugal. No exterior, a situação é

completamente diferente porque as respostas indicam a existência de PME’s, com mais

de dez colaboradores, mas há a existência de empresas com dimensões significativas, as

quais empregam entre cinquenta a duzentos e cinquenta colaboradores.

Pergunta 11 – Volume de negócio anual (€) / Annual business income ($USD)

75% do volume de negócios anual, nas empresas respondentes, está compreendido entre

0 e 375.000€, isto reforça a ideia de que Portugal é maioritariamente constituído por

PME’s ou Micro Empresas. Temos três empresas que apresentam um volume de negócios

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acima dos 3.752.000€ representando apenas 9% dos inquiridos e cinco empresas com

volume de negócios compreendido entre 375.000€ e 1876.000€ que representa 16% dos

inquiridos.

No gráfico correspondente ao mercado internacional, os valores apresentados encontram-

se com uma distribuição mais homogénea entre os diferentes intervalos de valores. Ao

contrário de Portugal, o primeiro intervalo é aquele que apresenta a menor percentagem,

seguindo-se o segundo intervalo com 44% e os dois últimos cada um deles com 22%.

Pergunta 12 – Possui departamento de Recursos Humanos / Do you have a Human

Resources department at your company?

Questionando as empresas se possuem departamento de recursos humanos podemos

constatar que, em trinta e duas respostas, temos apenas quatro que respondem

afirmativamente, o que corresponde a 13% dos inquiridos, vinte e oito empresas afirmam

não possuir departamento de recursos humanos. Nos mercados internacionais as respostas

assemelham-se às de Portugal. Focando-se as respostas essencialmente na China, acredito

que estes resultados poderiam ser diferentes se tivesse obtido respostas em países como

Itália, Alemanha.

Pergunta 13 - Os Recursos Humanos estão dotados de conhecimentos em matéria

de internacionalização / Do the employees in the Human Resource department at

your company have knowledge of the international market?

Neste gráfico, as respostas afirmativas coincidem, em igual número, com a existência de

um departamento de recursos humanos, as respostas restantes dividiram-se em “Não” e

“Não tem departamento”, o que significa que o Não deveria estar incluído na última

resposta, uma vez que se não existe departamento, o “Não” não será a resposta mais

adequada. No gráfico da direita as respostas estão de acordo com as respostas à pergunta

anterior, o que significa que aquelas empresas que possuem departamento de recursos

humanos têm pessoal especializado em matéria de internacionalização, as restantes

empresas, não tendo esse departamento, não dão a conhecer se existe ou não pessoal

especializado na matéria indicada.

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Pergunta 14 – A sua empresa dedica-se / What área does your company specialize

in?

Com a resposta à pergunta catorze, pretendia saber a que se dedicam as empresas. Das

trinta e duas respostas, posso verificar que apenas três se dedicam à produção, seis ao

comércio, vinte à produção e simultaneamente ao comércio, o que lhes permite apresentar

um serviço mais completo para os seus clientes. E há três empresas que, tendo respondido

“outro”, significa que, estando os mesmos relacionados com a área em estudo, dois deles

dedicam-se à elaboração de desenhos, para as empresas produtoras, e um outro dedica-se

à organização de eventos, como feiras e exposições, e um desses eventos é a Portojóia,

que este ano completa vinte e cinco anos de existência.

Pergunta 15 – Para que mercado, a sua empresa está vocacionada / Does your

company deal with

Questionando as empresas para que mercado estão vocacionadas a resposta é, sem

qualquer dúvida, o mercado nacional. Apenas 13% dos respondentes se diz vocacionada

para o mercado estrangeiro. Ao contrário de Portugal, os respondentes estrangeiros dizem

estarem vocacionados para o mercado externo, representando uma percentagem de 89%.

Pergunta 16 – Já internacionalizou, alguma vez, a sua empresa / Does your company

have internationnal trading?

A possibilidade de poder internacionalizar uma empresa nem sempre está ao alcance de

todos e aqui podemos verificar que 19% das empresas respondentes apenas tem

experiência no mercado nacional. 81% afirma já ter internacionalizado as suas empresas.

No gráfico correspondente ao estrangeiro verifica-se que todas as empresas respondentes

já tiveram a possibilidade de internacionalizar as suas empresas o que confirma a vocação

expressa na resposta quinze ao dizerem que estão preparados para atuarem no mercado

externo.

Pergunta 17 – Qual a forma de internacionalização escolhida / How does your

company trade?

Quando falamos em internacionalização, a forma de o fazerem foca-se essencialmente na

exportação, são 69% aqueles que afirmam ser esta a forma de internacionalizar a empresa.

Tendo esta pergunta a possibilidade de escolha múltipla houve empresas que puderam

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responder que fariam exportação, como forma de internacionalização, mas também

puderam optar pela importação, e aqui houve cinco empresas a fazer esta escolha, acordos

de cooperação foram três a optar por esta opção, Redes de distribuidores, havendo três

empresas que fizeram esta escolha. Ao verificarmos que existem cinco empresas que

indicaram outro, os mesmos deram a indicação de que “não internacionalizei”, “não” e

“criação de uma delegação”.

Quanto às empresas estrangeiras é também a exportação que se destaca, com nove

empresas a fazerem esta escolha, o que significa que todas aquelas que responderam

utilizam a exportação para fazerem chegar os seus produtos aos seus clientes. Também

estas empresas fizeram outras opções, já que as mesmas lhes eram permitidas, e

escolheram a importação e a rede de distribuidores como forma de internacionalizarem

as suas empresas.

Pergunta 18 – Com quantos países mantêm relações comerciais / How many

countries do you have comercial business with?

São poucos os países com quem, cada uma das empresas mantém relações comerciais.

Vinte e cinco dos inquiridos respondentes afirmam manter relações comerciais com

menos de cinco países, o que representa 78% de todas as respostas, 19% afirma

relacionarem-se com mais países situando-se entre cinco e dez e um dos inquiridos

apresenta uma relação comercial mais alargada tendo como destino dos seus produtos

entre dez a vinte países.

Pergunta 19 – Existe um departamento de comunicação na empresa / Does your

company have a communications department?

Tratando-se o meu estudo da comunicação empresarial, era importante saber se a mesma

estava presente nas empresas inquiridas e, pelas respostas obtidas, verifico que já há um

número significativo de empresas que possuem um departamento que lhes permite

desenvolver a comunicação entre colaboradores, clientes, fornecedores e outras

entidades. 63% afirma não possuir um departamento de comunicação mas 31% afirma

possuir, o que pode significar um melhor e maior empenhamento nas relações com os

outros. Mas também existe 6% que diz desconhecer se a empresa, onde estão inseridos,

possui ou não esse departamento, aqui, verificando que as respostas foram dadas pelos

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donos das empresas, permite-me concluir que poderão não ter percebido a pergunta ou

então não saberem o que é um departamento de comunicação empresarial.

No gráfico do mercado externo existe 67% dos inquiridos que afirma possuir o

departamento de comunicação na empresa e 33% diz não o possuir.

Pergunta 20 – Existe um responsável pela comunicação na empresa / Do you have

someone responsible for the communications department?

Questionando a existência de um responsável pela comunicação na empresa, as respostas

obtidas são dezasseis empresas a afirmarem que existe um responsável, o que representa

50% dos inquiridos. 47% afirma não existir um responsável e verifico que há uma

resposta como “Não sei” sendo a mesma dada pelo dono da empresa, não faz muito

sentido porque um dono da empresa certamente tem conhecimento se existe ou não um

responsável pela comunicação. Poderei afirmar novamente que a pergunta não terá sido

bem interpretada e o inquirido não se sentiu confiante a responder. Havendo duas

respostas em “Não sei”, na pergunta anterior, e aqui apenas uma, em que um dos

inquiridos já diz que existe um responsável pela comunicação concluo que a pergunta,

para saber se existe ou não um departamento de comunicação na empresa, poderá não ter

sido abordada da melhor maneira. Quanto às respostas dos outros países as mesmas

acompanham a resposta à pergunta anterior em que seis afirmavam existir um

departamento de comunicação, e aqui cinco deles dizem existir um responsável nesse

departamento, o que é muito provável que, apesar de existirem seis departamentos

correspondentes a seis empresas, um deles, por qualquer razão, não tem o cargo de

responsável pela comunicação preenchido. Se compararmos os resultados dos dois

gráficos podemos concluir que as percentagens são muito semelhantes quer seja em

Portugal, quer seja no mercado externo.

Pergunta 21 – A comunicação empresarial é um fator importante para o sucesso

dos negócios da empresa / Do you think the communications department plays an

important part in the success of the company?

Pelos dados apresentados verifica-se que há quem entenda que a comunicação não é um

fator importante para os negócios dentro de uma empresa, 6% entende que é pouco

relevante, 6% que é relevante, e 44% afirma ser muito importante e de igual forma outros

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44% diz ser essencial a existência de comunicação empresarial para atingir o sucesso dos

negócios na empresa.

No gráfico, correspondente às respostas estrangeiras, também verificamos a existência de

duas respostas como não sendo relevante, e aqui representa 22% das respostas obtidas.

11% diz ser relevante, também 11% afirma ser essencial e a grande percentagem verifica-

se em muito importante representando esta resposta 56%.

Pergunta 22 - Quais os meios utilizados para estabelecer comunicação interna na

empresa / What methods of national communication does your company use?

Os dados apresentados à resposta vinte e dois permitem verificar de que forma as

empresas procedem para comunicar no seu interior. A forma de contacto pessoal é, sem

dúvida alguma, aquela que as empresas escolhem nas suas comunicações o que significa

que 84% dos inquiridos afirma ser esta forma um dos meios utilizados para comunicar

dentro da empresa. O telefone e as reuniões são formas utilizadas significativamente mas

com as novas tecnologias, bem desenvolvidas, temos o uso do correio eletrónico com

bastante representatividade. Esta forma de contacto é rápida e eficaz evitando perdas de

tempo na deslocação dentro da empresa.

A resposta em “outro” é opção do inquirido o qual afirma que, sendo a sua empresa apenas

constituída por ele, o mesmo desempenha todas as funções, e isto significa que não há

comunicação com os outros porque os outros não existem.

No gráfico dos mercados externos verifica-se que o uso do e-mail representa 100% de

utilização por parte dos inquiridos. O contacto telefónico e pessoal apresenta a mesma

percentagem de utilização, as reuniões e os inquéritos têm uma utilização mais residual.

Pergunta 23 – Quais os meios utilizados para estabelecer comunicação externa na

empresa / What methods of international communication does your company use?

E este gráfico apresenta-se muito expressivo, na utilização das feiras e exposições, como

meio de comunicação externa, o que me irá ajudar a poder concluir que as feiras e

exposições são um meio capaz de desenvolver a comunicação empresarial nos mercados

internacionais.

Sendo esta pergunta de resposta múltipla, os inquiridos puderam escolher quais seriam as

melhores opções para comunicarem externamente com outras empresas. As vias

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eletrónicas apresentam-se capazes de permitirem a comunicação externa e esta forma de

comunicarem poderá desenvolver as feiras virtuais, mas também sabemos que as feiras

físicas são muito importantes pelo contacto pessoal com clientes, fornecedores ou outras

entidades, mas também, pela apresentação física dos produtos, o que permite poder

visualizar com maior proximidade e tocar nos objetos. É importante salientar que “outros”

significa eventos e redes sociais.

No gráfico das respostas dadas pelas empresas estrangeiras confirma-se que as feiras e

exposições têm um grande contributo para a comunicação externa das empresas. Os

jornais e as revistas da especialidade não são muito utilizados dando a entender que

existem melhores opções. Neste gráfico, a opção “outros” não tem uma resposta concreta.

Ao escolherem outros não foi indicado a que se referiam.

Pergunta 24 – Participa em feiras e exposições / Does your company take part in

fair or exhibitions?

Ao dirigir o questionário às empresas seria de esperar que as respostas à pergunta vinte e

quatro fossem todas afirmativas. Inicialmente todas as mensagens foram dirigidas a

empresas participantes em feiras e exposições mas quando solicitei à AORP a divulgação

do link do questionário, e este foi enviado para os seus associados, entende-se que haja

respostas de “Não”. E assim temos 97% de respostas afirmativas e 3% de respostas

negativas. Nos dados do mercado externo existe também uma resposta de “Não” e aqui a

explicação é semelhante porque inicialmente o questionário foi enviado para empresas

participantes em feiras e exposições e posteriormente foi enviado para outras empresas.

Apesar de a expectativa ser de que todas participavam em feiras e exposições. Os

resultados são de 11% em “não” e 89% em “sim”.

Sendo o questionário de respostas obrigatórias, estas duas respostas no “Não”

condicionam algumas das respostas seguintes porque as mesmas deviam ser dadas

baseadas no sim. Admito que em algumas das opções deveria constar a não participação

em feiras e exposições.

Pergunta 25 – A sua participação em feiras é feita / When taking part in fairs or

exhibitions

A grande maioria das empresas, ao preparar a sua participação em feiras, fá-lo

individualmente. São 66% dos respondentes que afirma participar em feiras

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individualmente e 34% diz fazê-lo em conjunto com outras empresas. Para esta

participação conjunta, as associações têm aqui um papel fundamental. Destaco a AORP

que nos últimos tempos tem permitido que muitas empresas avancem com o seu processo

de internacionalização, participando em feiras setoriais, nos mercados externos,

usufruindo da sua colaboração.

Nos dados do gráfico correspondente aos outros países, verifica-se que as empresas se

associam a outras empresas, partilhando experiências conjuntamente representando 44%

dos inquiridos.

Pergunta 26 – Em que mercado a sua participação em feiras é feita / The company’s

participation in fairs and exhibitions is:

E é dentro do país que as empresas se sentem mais confortáveis em participar em feiras

mas também o estrangeiro é opção de outras. Em trinta e duas empresas, doze são aquelas

que selecionam o mercado estrangeiro para a realização das feiras e vinte as que

permanecem dentro do país.

No estrangeiro, pelas respostas obtidas, as empresas preferem direcionarem-se para o

mercado externo, tendo sido 89% a escolher essa opção, apenas 11% permanece no

interior do seu país.

Pergunta 27 – Há quantos anos participa em feiras / How many years has the

company taken part in fairs/exhibitions?

Das empresas respondentes 38% são especialistas em feiras porque já as realizam há mais

de dez anos, 19% tem experiência em feiras entre cinco a dez anos mas a maior

percentagem, ou seja 44%, pertence a empresas que realizam feiras há menos de cinco

anos.

Nos dados pertencentes aos respondentes estrangeiros é possível verificar que apenas uma

empresa afirma participar em feiras há menos de cinco anos e as restantes dividem-se de

forma igualitária em participações que se enquadram nos intervalos de cinco a dez anos

e mais de dez anos.

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Pergunta 28 – Quantas feiras e exposições realiza por ano / How many

fairs/exhibitions does the company attend per year?

A quantidade de feiras realizadas por ano situa-se maioritariamente no intervalo de um a

três sendo a percentagem de 84%, a parte restante 16% é dividida pelos intervalos de três

a seis feiras e seis ou mais.

No gráfico das empresas estrangeiras verificamos que apenas uma empresa realiza mais

de seis feiras por ano, o que corresponde a 11% dos inquiridos, a restante percentagem é

dividida em partes iguais pelos intervalos de uma a três feiras e três a seis feiras.

Pergunta 29 – A participação em feiras ajuda a empresa a ser mais competitiva /

Does the taking part in fairs/exhibitions help make the company more competitive?

Para duas empresas nacionais, que corresponde a 6% dos respondentes, a participação em

feiras não ajuda a empresa a ser mais competitiva, opinião diferente têm 30 dos

respondentes, que corresponde a 94%. Estes afirmam que a competitividade é

influenciada pela participação em feiras.

As respostas das empresas estrangeiras é muito semelhante, maioritariamente temos as

empresas a afirmarem que a participação em feiras as ajuda a serem mais competitivas

apresentando uma percentagem de 89% contra 11% que afirma ter opinião diferente.

Pergunta 30 – A participação em feiras contribui para o sucesso da

internacionalização / Does the participation in fairs/exhibitions contribute to the

company’s success?

Analisando as respostas, os dados sugerem que 81% das empresas respondentes afirma

que a participação em feiras contribui para o sucesso da internacionalização, 19% emite

uma opinião contraditória. Para eles o sucesso da internacionalização não é influenciado

pelo facto das empresas estarem presentes em feiras.

Os dados correspondentes às respostas das empresas estrangeiras demonstram que 89%

acredita que o sucesso da internacionalização é influenciado pela participação em feiras

e 11% acredita que as feiras não influenciam o sucesso da internacionalização.

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Pergunta 31 – Quais as vantagens obtidas com a participação em feiras / What are

the advantages of taking part in fairs/exhibitions?

Analisando as respostas apresentadas, verificamos que existem diversas vantagens

obtidas, pelas empresas, ao participarem em feiras. Das vantagens apresentadas a mais

selecionada foi a promoção da marca com vinte e quatro empresas a fazerem esta opção,

seguindo-se a projeção da notoriedade com vinte e duas empresas, o desenvolvimento da

comunicação externa da empresa com dezanove respostas. O aumento das vendas, o

aumento do número de clientes ou a promoção do lançamento de novos produtos não são

as vantagens mais importantes para a maior parte das empresas que respondeu ao

questionário.

No gráfico de dados das empresas estrangeiras cada uma das empresas escolheu pelo

menos três vantagens que resultam da participação em feiras e no máximo oito empresas

escolheram a mesma opção. Para oito das nove empresas respondentes, o

desenvolvimento da comunicação externa da empresa é a opção mais selecionada, sete

das empresas acreditam que aumenta as vendas, o número de clientes aumenta e o reforço

da presença nos mercados é mais significativo.

Pergunta 32 – A participação em feiras contribui para o sucesso da empresa dentro

do próprio país / Does the participation in fairs/exhibitions promote success

nationally?

Para 84% das empresas, que respondeu ao questionário, o facto de participar em feiras

influencia o seu sucesso a nível nacional, para 16% esse contributo não existe pela sua

participação em feiras.

As respostas das empresas estrangeiras apresentam-se com 89% que diz contribuir para

o sucesso dentro do seu país e apenas 11% nos diz que não há contribuição para o sucesso.

Pergunta 33 – As ferramentas de marketing que mais utilizam para promover os

vossos produtos nos mercados internacionais / What are the maketing tools used to

promote your products on the international market?

Analisando as respostas apresentadas, ficamos esclarecidos quanto às ferramentas de

marketing que cada uma das empresas respondentes utiliza para promover os seus

produtos nos mercados internacionais.

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São quatro as ferramentas que mais se destacam e a que abrange maior percentagem de

utilização é o facebook, com 72% das empresas respondentes, com 66% cada temos os

sites e as feiras e com 53% temos a visita direta a clientes, as outras opções apresentam

uma percentagem residual de 3%, 6% e 9%. Importa salientar que esta resposta permitia

às empresas fazerem diversas opções.

No quadro correspondente às empresas estrangeiras são as feiras que se apresentam com

maior destaque e aqui temos uma percentagem dos respondentes de 89%, com 33% de

utilização as empresas indica-nos que utilizam de igual forma showrooms, sites e visita

direta a clientes e 11% dá-nos a conhecer que podem existir outras ferramentas através

das quais os seus produtos podem ser promovidos nos mercados internacionais.

Pergunta 34 – Faz marketing antes, durante e depois da feira / Do you advertise

before, during and after the fairs/exhibitions?

Questionados sobre se fazem ou não marketing antes, durante e após as feiras temos 28%

dos inquiridos que afirma fazê-lo e 13% que nos diz que não o fazem. Nos mercados

estrangeiros a percentagem de empresas que responderam que sim corresponde a 89%

dos respondentes e 11% diz-nos que não fazem marketing.

Pergunta 35 – Quais as ações de promoção de marketing que utiliza / What maketing

tools does the company use for promotion?

Depois de sabermos se as empresas faziam marketing nos períodos que antecediam a

feira, durante a feira e após a mesma, era importante saber quais as ações de promoção

de marketing que utilizavam. E em Portugal as empresas respondentes afirmam que o

envio de convites para o evento e a utilização do facebook são as principais ações de

marketing representando 84% cada uma delas. A utilização do site da empresa representa

75% dos respondentes e apenas 44% utiliza o site disponibilizado pela organização da

feira. Os anúncios, através dos meios de comunicação social, representam 19% e aqui

compreende-se esta percentagem mais reduzida porque tem custos para o anunciante. 3%

utiliza os flayers como meio de ação de promoção de marketing.

Nas empresas dos mercados estrangeiros a grande percentagem vai para a utilização do

site, disponibilizado pela organização da feira, com 67% de escolha, seguindo-se os

anúncios nos meios de comunicação social que representam 56%, o envio de convites e

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a utilização do uso do site da empresa representam de igual forma 44% de opções e o

facebook a par de outro meio de ação de promoção de marketing representam 22%.

Pergunta 36 – A comunicação influencia os objetivos da empresa / Does

communication influences the goals / aims of the company?

Das trinta e duas empresas respondentes, trinta e uma delas, que representam 97% de

respostas obtidas, dizem-nos que a comunicação influencia os objetivos da empresa. Para

3%, que corresponde a uma empresa respondente, não há influência da comunicação nos

objetivos da empresa.

Nas empresas estrangeiras também uma empresa opta pelo “não”, que representa 11% de

respostas obtidas e 89% afirma que os objetivos da empresa são influenciados pela

comunicação existente.

Pergunta 37 – A comunicação empresarial é importante para a sua empresa / Is

business communication importante for your company?

Questionados sobre se a comunicação é importante para a empresa, 56% dos respondentes

diz-nos que é muito importante, 38% afirma que é importante e 6% opta por nos dizer

que é pouco importante.

Nas empresas estrangeiras, 67% afirma ser muito importante a comunicação empresarial,

22% diz ser importante e para 11% é pouco relevante.

Pergunta 38 – Motivos da sua participação em feiras / Reasons for taking part in

fairs/exhibitions

O gráfico correspondente à pergunta 38 dá-nos a conhecer os diversos motivos pelos quais

as empresas participam em feiras e a intenção da maior percentagem vai para a captação

de novos clientes que corresponde a 84% das empresas respondentes ao questionário.

72% pretende, com a sua participação, divulgar a sua marca, o objetivo de 66% é de

conseguir aumentar as suas vendas, 56% conhecer os mercados, 53% tem como objetivo

a apresentação de novos produtos, 44% pretende utilizar as feiras para desenvolver a

comunicação empresarial, 38% pretende notoriedade e apenas 31% tem como intenção

conhecer os seus novos fornecedores, os quais possam estar presentes nas feiras.

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Nas empresas estrangeiras a sua prioridade vai para o conhecimento dos mercados e

captação de novos clientes o que representa 78% das empresas respondentes. 67% tem

como objetivo aumentar as vendas, com 56% temos o desenvolvimento da comunicação

da empresa, a notoriedade da empresa e ainda a apresentação de novos produtos. 44%

optou por nos indicar que deseja conhecer novos fornecedores e divulgar a sua marca,

22% apresenta-se como tendo ainda outras opções as quais aqui não estão especificadas.

Pergunta 39 – A entidade que organiza as feiras proporciona-lhe algum apoio de

marketing / Does the body that organizes the fairs/exhibitions give some marketing

support?

A resposta à pergunta trinta e nove pretende dar a conhecer se, quem organiza as feiras

põe à disposição dos expositores ferramentas que lhes permitam fazer marketing. Como

resposta temos vinte e três empresas, das trinta e duas que responderam, a afirmarem que

“sim” o que representa 72% das respostas obtidas, 28% afirma o contrário o que significa

que para elas, as empresas organizadoras das feiras não lhes proporciona apoio de

marketing. Aqui poderemos estar perante um desconhecimento das ferramentas que as

organizações de feiras põem ao dispor dos seus expositores. Porque se 72% afirma que

existem esses apoios, provavelmente os 28% que respondeu “não” poderão estar menos

esclarecidos, quanto aos apoios existentes, e não os conhecerem nem tirarem proveito

deles apesar dos mesmos existirem e estarem à sua disposição.

Contrariamente a Portugal, as respostas obtidas, nas empresas estrangeiras, são de 100%

em “sim”, o que significa que todas elas concordam que quem organiza as feiras coloca

à sua disposição o apoio e depois cabe-lhes a elas utilizar ou não esse apoio de marketing.

Pergunta 40 – A participação em feiras ajuda a empresa a adquirir novas

competências / Does exhibiting in fairs helps the company to acquire new skills?

Pelo gráfico apresentado 94% das empresas respondentes afirma, de forma positiva, que

ao participarem em feiras estão a contribuir para que a empresa adquira novas

competências, 6% diz que as feiras não têm essa influência na aquisição de novas

competências.

Nas empresas estrangeiras a opinião também não é unanime 89% afirma, de forma

positiva, que as feiras ajudam a empresa a adquirir novas competências mas 11% afirma

que as feiras não contribuem para adquirir novas competências.

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Pergunta 41 – Qual o público-alvo que pretende atingir com a participação em

feiras e exposições / What is the target you want to reach with the participation in

fairs and exhibitions?

Para as empresas portuguesas, que responderam ao questionário, o público-alvo a atingir

está dividido de forma igualitária, para mercado nacional e mercado estrangeiro,

correspondendo-lhes uma percentagem de 50% a cada uma das opções. O que significa

que ainda há muitas empresas que apenas pretendem trabalhar o mercado nacional, não

sendo seu objetivo a internacionalização. Este resultado pode dever-se ao facto de uma

grande percentagem só pretender atingir o mercado externo após ter esgotado o seu

crescimento a nível nacional e isto compreende-se pelas novas empresas existentes, pela

camada jovem, que entra nesta área com formação superior adequada para o efeito e, que

pretendem mostrar os seus conhecimentos, desenvolvendo-os e aplicando-os no mercado

nacional e, que sem dúvida alguma, há muitos que o estão a conseguir. Outras das

respostas possíveis são aqueles que com mais de quarenta e cinco anos já não têm os

mesmos objetivos de alguns anos atrás, que já se sentem realizados e que o trabalho a

nível nacional é satisfatório para atingirem os seus objetivos.

No mercado externo verificamos que 89% das empresas respondentes se afirma tendo

como objetivo atingir o mercado estrangeiro, apenas 11% diz que pretendem atingir o

mercado nacional. Estes 11% corresponde a apenas uma empresa a qual vai afirmando,

nas respostas dadas, que está vocacionada para o mercado nacional, já internacionalizou

a sua empresa e mantem relações comerciais com mais de vinte países e na pergunta

quarenta e três a sua resposta está, no alvo a atingir em termos geográficos, no mercado

global. Aqui existe uma contradição porque se afirma que pretende atingir o mercado

global, a nível geográfico, não se entende que opte por escolher o mercado nacional como

público-alvo a atingir.

Pergunta 42 – Qual o tipo de mercado que pretende atingir / What kind of market

you want to reach?

Analisando os dados apresentados, podemos concluir que as empresas portuguesas

trabalham para conseguirem atingir um mercado médio/alto, provavelmente todas elas

quereriam que o seu alvo fosse o alto ou muito alto mas para que isso pudesse acontecer,

teriam que ter determinadas estruturas e uma capacidade financeira elevada. Os resultados

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apresentam-se com 56% em Médio/alto e os restantes 44% está distribuído pelas restantes

opções excetuando o Baixo que será aquele para quem ninguém pretende trabalhar.

Nas empresas estrangeiras é 44% que pretende atingir o Mercado alto e com 22% temos

empresas que dizem que a sua opção recai no mercado Médio/alto e outros 22% no

mercado Médio, uma empresa, que corresponde a 11% das respostas dadas, afirma

pretender atingir outro tipo de mercado que não está aqui especificado.

Pergunta 43 – Qual o alvo a atingir em termos geográficos / Geographically speaking

what is the target you want to reach?

Quando falamos em termos geográficos 50% das empresas respondentes dizem que a área

geográfica a atingir, como mercado alvo, é a Europa, 41% pretende atingir o Mercado

global, 7% o Mercado interno, 6% o Norte-americano e os 2% restantes apontam o

Mercado africano como uma possível opção.

As empresas estrangeiras têm todas como objetivo atingirem o Mercado global e isso

reflete-se no facto de todas elas terem escolhido essa opção o que nos indica uma

percentagem de 100%, após esta escolha, e porque outras lhes era possível fazer, 44%

afirma que pretendem trabalhar para o mercado Europeu, o Asiático e o Norte-americano.

33% escolheu ter interesse no mercado Sul-americano.

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Conclusões

Este projeto de investigação abordou a temática das feiras e exposições, como meio de

comunicação empresarial nos mercados internacionais. Ao apresentar as conclusões deste

meu trabalho, pretendo dar a conhecer as respostas encontradas e a sumula do meu

contributo, mas a análise efetuada diz respeito apenas às empresas que responderam ao

questionário, por mim elaborado. Não pretendo fazer generalizações, porque os dados são

insuficientes para tal, e também não quero manipular os dados para provar mais do que

eles me permitem. Este estudo contribuiu para demonstrar, aos profissionais de

ourivesaria, que as feiras e exposições são uma boa forma de comunicação para as suas

empresas.

As empresas respondentes são essencialmente PME’s e a grande maioria tem menos de

dez colaboradores, que desempenham funções na empresa. Dedicam-se à

comercialização ou produção de trabalhos realizados com metais nobres e utilizam no seu

fabrico pérolas e pedras, isto significa que são empresas que operam no setor de

ourivesaria. Quanto aos recursos humanos, foi possível concluir que ainda existem muitas

empresas, nas quais os seus colaboradores não estão dotados de conhecimentos em

matéria de internacionalização, mas sabemos que, cada vez mais, as empresas se

preocupam com a especialização dos seus quadros e caminhamos para inverter estes

resultados.

As relações comerciais, nos dados do mercado nacional, são mantidas, na sua maioria,

com menos de cinco países e no mercado externo as empresas mantêm relações

comerciais, na sua maioria, com mais de vinte países, o que nos faz concluir que as

empresas estrangeiras se internacionalizam de uma forma mais alargada que as nossas

empresas.

A participação nas feiras é maioritariamente feita de forma individualizada, mas já há

muitas empresas a participarem em grupo e, esta forma de participação deve-se

essencialmente, a entidades organizadoras como por ex: a AORP. As empresas

participam anualmente em uma a três feiras e o tempo de preparação para cada uma delas

depende da estrutura de cada empresa e da experiência que cada uma delas tem. Aqui eu

acredito que não haja um tempo especifico determinado que se aplique a todas as

empresas.

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Existem diversos motivos pelos quais as empresas decidem participar em feiras, e sendo

seu objetivo atingir o lucro, um dos motivos seria o aumento das vendas todavia não é

esta a principal razão da sua participação. É certo que as empresas querem aumentar as

vendas mas querem fazê-lo captando o maior número possível de clientes, divulgando a

sua marca só depois a sua finalidade visa o aumento das vendas.

A participação em feiras ou exposições permite aos expositores conhecer os mercados,

os seus concorrentes, poder analisá-los e tirar proveito de conhecimentos e experiências

partilhadas em cada feira ou exposição. Ao participarmos numa feira, aprendemos mesmo

que não nos ensinem nada de forma direta. Sempre que existe uma participação a empresa

participante tem a oportunidade de se dar a conhecer, apresentando os seus produtos, ao

comercializá-los aumenta as vendas da empresa e simultaneamente capta novos clientes.

Se as vendas aumentam, isso significa que os seus produtos tiveram boa aceitação no

mercado o que contribui para a promoção da imagem de marca, para o aumento da

notoriedade e, ao apresentar todos estes fatores positivos, todos eles, contribuem para o

desenvolvimento da comunicação externa da empresa.

Ao participarem numa feira, as empresas sabem que não o podem fazer simplesmente

expondo os seus produtos. Para que possam atingir o sucesso existem ferramentas através

das quais podem tirar proveitos futuros. A divulgação da feira, através do envio de

convites, é uma das ferramentas com maior peso, na promoção de marketing, a par desta

ferramenta temos o uso do facebook que nos últimos tempos é usado, pelas empresas, não

para comunicarem com os “amigos”, mas sim como instrumento de marketing para

promoção dos seus produtos. Esta é uma ferramenta muito importante porque abrange o

mercado global num curto espaço de tempo e sem custos ou com custos reduzidos.

O site da empresa ou o site da organização da feira também são dois instrumentos dos

quais as empresas tiram proveito na promoção de marketing. Os organizadores das feiras

têm um papel fundamental na promoção do evento. Cabe-lhes a eles, de forma muito

intensa, fazerem a promoção do evento, o sucesso dos expositores é o seu sucesso e, para

que isso aconteça, começam a preparar a feira com alguns meses de antecedência. Durante

a feira mantêm contacto com os expositores e após a feira é fundamental fazer uma análise

cuidada de forma a saber se os objetivos foram alcançados, se tudo correu como planeado

ou se houve falhas, as quais poderão ser corrigidas, para que numa próxima edição, os

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expositores se sintam satisfeitos, com a organização, e façam parte do projeto de uma

nova feira ou exposição.

Quando decidimos participar numa feira, só o fazemos porque temos uma empresa que

queremos dar a conhecer aos outros e a diferença entre procurar clientes porta a porta ou

encontrá-los todos juntos num curto espaço geográfico ajuda-nos a optar pela

participação. A decisão de o fazer é muitas vezes condicionada pela falta de experiência

que temos, pelo desconhecimento de que há alguém que nos pode conduzir nessa

participação mas, fundamentalmente, porque, se estamos no início de uma atividade, a

empresa é pequena, com uma estrutura pouco consistente e com uma capacidade

financeira reduzida.

A aposta na participação tem que ser bem ponderada, porque as feiras servem

essencialmente para fazer contactos, e muitas vezes não há retorno imediato dos

montantes despendidos na sua realização. Quando falamos na participação de uma feira

internacional já possuímos uma empresa sólida, implantada no mercado e com produtos

que satisfazem as necessidades dos clientes. A decisão de internacionalizar a empresa

prende-se com a necessidade de alargar o mercado. Não podemos avançar para o mercado

externo só porque as nossas vendas estão más e no mercado nacional não conseguimos

atingir os nossos objetivos. Só devemos avançar para o exterior quando somos fortes, no

nosso país, e os nossos produtos têm potencial de venda no mercado externo.

A nossa decisão de participar numa feira internacional pode ser condicionada por diversos

fatores e entre eles temos o desconhecimento dos mercados, as suas legislações e a

aceitação dos nossos produtos pelos futuros clientes.

Para dar resposta às hipóteses formuladas previamente, afirmo que a comunicação

influencia a concretização dos objetivos estabelecidos. Se na empresa existir uma

comunicação interna bem definida, ao participar nas feiras, a mesma apresenta-se com

uma organização bem estruturada e os objetivos bem delineados. A comunicação externa

será um prolongamento da comunicação interna que levará a empresa a atingir os

objetivos estabelecidos.

A competitividade prende-se com o que temos para oferecer e com a aceitação do nosso

produto, ao participar em feiras vemo-nos confrontados com muitos especialistas que nos

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rodeiam e que muitas vezes oferecem o mesmo que nós e para nos distinguirmos temos

que fazer mais e melhor que eles.

A participação nas feiras é uma escola que nos ajuda a adquirir competências, observar o

que nos rodeia, comunicar com os outros e, saber ouvir contribui para o nosso crescimento

pessoal e é esse nosso crescimento que vai fazer com que sejamos capazes de fazer crescer

a empresa e com esse crescimento conseguimos contribuir para o crescimento da

economia nacional.

Quando participamos numa feira internacional o que mais queremos é ter muito sucesso

mas muitas vezes esse sucesso não é visível, apesar de o sentirmos, e quando achamos

que afinal a nossa participação, numa feira internacional, não nos permitiu alcançar os

nossos objetivos, podemos sempre olhar para “dentro” e questionarmo-nos do ponto em

que partimos e qual o ponto em que nos encontramos e certamente que a empresa subiu

alguns degraus e aquela empresa, que não era conhecida, que era insignificante, que

poucos procuravam, começou, após a sua participação, a ser vista com outros olhos, a ser

valorizada e a sua afirmação no mercado passa a ser uma realidade.

No desenvolvimento deste trabalho procurei demonstrar que as feiras e exposições

desempenham um papel fundamental na comunicação empresarial nos mercados

internacionais. Pude verificar que a nível nacional são mais de 60%, as empresas

respondentes, que não possuem um departamento de comunicação mas a falta desse

departamento não invalida que a comunicação empresarial seja valorizada. A

comunicação é um instrumento de trabalho através do qual os colaboradores se envolvem,

criando formas de a estimular e reforçar, o que permite consolidar a empresa aumentando

a sua visibilidade e a sua reputação com o objetivo de atingir o sucesso.

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As Limitações do Estudo

Uma das principais limitações deste estudo prende-se com a falta de disponibilidade das

empresas em responder ao questionário.

Inicialmente enviei o questionário para empresas nacionais e para empresas estrangeiras,

com as quais mantenho relações comerciais, que seriam suficientes para fazer o estudo.

Posteriormente, alarguei o envio do questionário a outras empresas participantes em

feiras, do setor de ourivesaria. Para isso, utilizei os contactos disponibilizados nos sites

das organizações de feiras. Mais tarde solicitei a colaboração da AORP para a divulgação

do link do questionário para os seus associados.

A percentagem de respostas obtidas é aproximadamente de 11%. A amostra não é muito

significativa mas, permite tirar algumas conclusões.

Indicações para investigação futura

Gostava de poder continuar a fazer investigação nesta área, desenvolvendo mais os

estudos e gostava também de perceber se as feiras físicas se vão manter ao longo dos

tempos ou se, com as novas tecnologias, as feiras virtuais as irão substituir. É minha

opinião de que, as feiras virtuais, por muito sofisticadas que possam ser não conseguem

competir com as feiras físicas onde temos a possibilidade do tato sobre os objetos ou

produtos e o contacto pessoal entre expositores e visitantes.

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Anexos

Anexo 1 - Questionário enviado aos profissionais de ourivesaria em Portugal e

Brasil

https://docs.google.com/forms/d/1X5vk2PezscI3lLQ6IIUHSIKNkjKrV-

AzkVThLcZXURs/viewform?c=0&w=1&usp=mail_form_link

A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de Feiras e

Exposições

Questionário - O objetivo deste questionário é saber se as feiras e exposições são um meio

de comunicação empresarial nos mercados internacionais

O meu nome é Assunção Silva e sou aluna no Mestrado de Empreendedorismo e

Internacionalização, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, e

para concluir a minha dissertação de mestrado necessito da colaboração de empresas que,

normalmente, participem em feiras e exposições. O seu contributo é importante para que

eu possa concluir de que forma a comunicação empresarial, através de feiras e exposições,

contribui para o desenvolvimento económico da empresa, para o sucesso da sua

internacionalização e para a sua performance exportadora.

Todas as informações recolhidas são estritamente confidenciais e anónimas, unicamente

servem para uso exclusivo da elaboração da minha dissertação de mestrado.

*Obrigatório

1 - Inquirido *

Sexo

Masculino

Feminino

2 - Idade *

18 a 25

25 a 35

35 a 45

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100

Mais de 45 anos

3 - Habilitações académicas *

Ensino básico

Ensino secundário

Ensino superior

4 - Antiguidade na empresa *

Menos de 5 anos

De 5 a 10 anos

De 10 a 15 anos

Mais de 15 anos

5 - Cargo que ocupa *

Dono da empresa

Gerente

Departamento de Recursos Humanos

Responsável pela comunicação interna

Responsável pela comunicação externa

Outra:

6 - Anos de experiência em feiras e exposições *

1 a 5

5 a 10

10 a 15

Mais de 15

7 - Tem experiência em comunicação empresarial? *

Sim

Não

8 - Empresa *

Atividade da empresa, se responder outra, por favor, indique a atividade

Comércio de Diamantes

Gemas

Pedras sintéticas

Pérolas cultivadas

Joalharia

Ouro / prata

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101

Outra:

9 - Onde se encontra localizada a sua empresa? *

Brasil

China (excepto Hong Kong)

Europa (excepto Portugal)

Hong Kong

India

Portugal

Outra:

10 - Qual o número de colaboradores que desempenham funções na empresa? *

Menos de 10

Entre 10 - 50

Entre 50 - 250

Mais de 250

11 - Volume de negócio anual (€) *

0 - 375.000€

375.000 - 1.876.000€

1.876.000 - 3.752.000€

Mais de 3.752.000€

12 - Possui departamento de Recursos Humanos? *

Sim

Não

13 - Os Recursos Humanos estão dotados de conhecimentos em matéria de

internacionalização? *

Sim

Não

Não tem departamento de Recursos Humanos

14 - A sua empresa dedica-se *

À produção

Ao comércio

Produção e comércio

Outra:

15 - Para que mercado, a sua empresa está vocacionada? *

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102

Nacional

Estrangeiro

16 - Já internacionalizou, alguma vez, a sua empresa? *

Sim

Não

17 - Qual a forma de internacionalização escolhida? *

Exportação

Importação

Acordo de cooperação

Rede de distribuidores

Outra:

18 - Com quantos países mantêm relações comerciais? *

Menos de 5

De 5 - 10

De 10 - 20

Mais de 20

19 - Existe um departamento de comunicação na empresa? *

Sim

Não

Não sei

20 - Existe um responsável pela comunicação na empresa? *

Sim

Não

Não sei

21 - A comunicação empresarial é um facto importante para o sucesso dos negócios

da empresa? *

Essencial

Muito importante

Relevante

Pouco relevante

22 - Quais os meios utilizados para estabelecer comunicação interna na empresa? *

Pessoalmente

Telefone

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103

Correio eletrónico

Inquéritos

Reuniões

Outra:

23 - Quais os meios utilizados para estabelecer comunicação externa na

empresa? *

Feiras e exposições

Visita às instalações dos clientes

Visita às instalações dos fornecedores

Sites

Jornais

Revistas da especialidade

Outra:

24 - Participa em feiras e exposições? *

Sim

Não

25 - A sua participação em feiras é feita *

Se organiza a feira individualmente ou se a sua participação é organizada por uma

entidade através da qual há um grupo de empresas a participarem na mesma feira ou

exposição.

Individualmente

Em conjunto com outras empresas

26 - A sua participação em feiras é feita *

Dentro do país

No estrangeiro

27 - Há quanto anos participa em feiras? *

0 - 5

5 - 10

Mais de 10 anos

28 - Quantas feiras e exposições realiza por ano? *

1 - 3

3 - 6

6 ou mais

29 - A participação em feiras ajuda a empresa a ser mais competitiva? *

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104

Sim

Não

30 - A participação em feiras contribui para o sucesso da internacionalização? *

Sim

Não

31 - Quais as vantagens obtidas com a participação em feiras? *

assinale as opções que melhor se adaptem à sua empresa

Desenvolve a comunicação externa da empresa

Reforça a nossa presença nos mercados

Aumenta a notoriedade da empresa

Promove a imagem da nossa marca

Aumenta as vendas

Aumenta o número de clientes

Promove o lançamento de novos produtos

Outra:

32 - A participação em feiras contribui para o sucesso da empresa dentro do

próprio país? *

Sim

Não

33 - As ferramentas de marketing que mais utilizam para promover os vossos

produtos nos mercados internacionais *

assinale as opções que mais utiliza

Feiras

Show rooms

Sites

Facebook

Missões empresariais

Visita directa a clientes

Outra:

34 - Faz marketing antes, durante e depois da feira? *

Sim

Não

35 - Quais as acções de promoção de marketing que utiliza? *

assinale as opções que melhor se adaptam à sua empresa

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105

Envio de convites

Anúncio nos meios de comunicação social

Site da empresa

Site da organização da feira

Facebook

Outra:

36 - A comunicação influencia os objectivos da empresa? *

Sim

Não

37 - A comunicação empresarial é importante para a sua empresa? *

Muito importante

Importante

Pouco importante

38 - Motivos da sua participação em feiras *

assinale as opções que motivam a sua participação

Desenvolver a comunicação da empresa

Conhecer os mercados

Apresentar novos produtos

Captar novos clientes

Conhecer novos fornecedores

Notoriedade

Divulgação da marca

Aumentar as vendas

Outra:

39 - A entidade que organiza as feiras proporciona-lhe algum apoio de

marketing? *

Sim

Não

40 - A participação em feiras ajuda a empresa a adquirir novas competências? *

Sim

Não

41 - Qual o público-alvo que pretende atingir com a participação em feiras e

exposições? *

Mercados

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106

Nacional

Estrangeiro

42 - Qual o tipo de mercado que pretende atingir? *

Muito alto

Alto

Médio / alto

Médio

Baixo

43 - Qual o alvo a atingir em termos geográficos? *

Mercados

Mercado global

Europeu

Asiático

Norte americano

Mercado interno

Outra:

44 - Se tiver algum comentário ou sugestão indique por favor

Submit

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107

Anexo 2 - Questionário enviado para empresas, no mercado externo, da área de

ourivesaria

https://docs.google.com/forms/d/1V9KMCar0ufHhEtMlEHlgNhPGkZ4BGtA8DXxLB

qU-WCo/viewform?c=0&w=1&usp=mail_form_link

The Business Communication at International Markets through Fairs and

Exhibitions

Questionnaire - The aim of this questionnaire is to know if fairs and exhibitions are a way

of business communication at international markets.

* Required fields

*Obrigatório

1 - About the respondent *

Gender

Male

Female

2 - Age *

18 - 25

25 - 35

35 - 45

More than 45 years

3 - Qualifications *

Basic Education

Secondary Education

Further Education

4 - Years in the company *

Less than 5 years

5 - 10

10 - 15

More than 15 years

5 - Position held in the company *

Owner

Manager

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108

Human Resources Department

Responsible for internal communications

Responsible for external communications

other

6 - Experience in fairs and exhibitions *

1 - 5 years

5 - 10

10 - 15

More than 15 years

7 - Do you have any experince in business communications? *

Yes

No

8 - Company *

Type of trade in the company

Diamond trading

Gemstones

Synthetic stones

Cultured pearls

Jewellery

Gold / silver

other

9 - Where is your company located? *

Brasil

China (except Hong Kong)

Europe (except Portugal)

Hong Kong

India

Portugal

other

10 - How many employees work in your company? *

Less than 10

10 - 15

50 - 250

More than 250

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109

11 - What is your annual business income in $ USD? *

0 - 500.000

500.000 - 2.500.000

2.500.000 - 5.000.000

More than 5.000.000

12 - Do you have a Human Resources department at your company? *

Yes

No

13 - Do the employees in the Human Resource department at your company have

knowledge of the international market? *

yes

No

The company not have a Human Resources department

14 - What area does your company specialize in? *

Production

Commercial trade

Production and commercial trade

other

15 - Does your company deal with: *

National market

International market

16 - Does your company have international commercial trading? *

Yes

No

17 - How does your company trade? *

Export

Import

National / International Representative

National / International Chain

other

18 - How many countries do you have commercial business with? *

Less than 5

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110

5 - 10

10 - 20

More than 20

19 - Does your company have a communications department? *

Yes

No

Don't know

20 - Do you have someone responsible for the communications department? *

Yes

No

Don't know

21 - Do you think the communications depatment plays an important part in the

success of the company? *

Essencial

Very important

Relevant

Not relevant

22 - What methods of national communication does your company use? *

Tick methods of communication

Personnal

Telephone

E-mail

Questionnaire

Meetings

other

23 - What methods of international communication does your company use? *

Fairs and exhibitions

Visit clients

Visit suppliers

Website

Newspapers

Specialists magazines

other

24 - Does your company take part in fairs or exhibitions? *

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111

Yes

No

25 - When taking part in fairs or exhibitions *

Does the company organize this independently or does it use a representative body

Independent

Representative body

26 - The company's participation in fairs and exhibitions is: *

National

International

27 - How many years has the company taken part in fairs / exhibitions? *

0 - 5

5 - 10

More than 10 years

28 - How many fairs / exhibitions does the company attend per year? *

1 - 3

3 - 6

More than 6

29 - Does the taking part in fairs / exhibitions help make the company more

competitive? *

Yes

No

30 Does the participation in fairs / exhibitions contribute to the company's

success? *

Yes

No

31 - What are the advantages of taking part in fairs / exhibitions? *

Tick options most relevant to your company

Develop external communications

To strength the company's presence with in the market

More company recognition

To promote company image

Increase sales

Increase number of clients

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112

Promote new products

other

32 - Does the participation in fairs / exhibitions promote success nationally? *

Yes

No

33 - What are the marketing tools used to promote your products on the

international maket? *

Tick relevant options

Fairs

Showrooms

Websites

Facebook

Conferences

Visit clients

other

34 - Do you advertise before, during and after the fairs / exhibitions? *

Yes

No

35 - What marketing tools does the company use for promotion? *

Invites

Advertising

Company website

Fair / exhibition website

Facebook

other

36 - Does communication influences the goals / aims of the company? *

Yes

No

37 - Is business communication important for your company? *

Very important

Important

Not relevant

38 - Reasons for taking part in fairs / exhibitions: *

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113

Tick relevant reasons

Develop company cpmmunication

Understand the market

Promote new products

Attract new clients

Meet new suppliers

Company recognition

Brand awareness

Increase sales

other

39 - Does the body that organizes the fairs / exhibitions give some marketing

support? *

Yes

No

40 - Does exhibiting in fairs helps the company to acquire new skills? *

Yes

No

41 - What is the target you want to reach with the participation in fairs and

exhibitions? *

Markets

National

International (Foreign)

42 - What kind of market you want to reach? *

Superior

High

Médium

Average

Small

Opção 6

43 - Geographically speaking what is the target you want to reach? *

Global market

European

Asian

North American

South American

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114

National Market

other

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115

Anexo 3 – Comunicações com Fátima Santos, secretária geral da AORP

----- Original Message -----

From: Fátima Santos

To: [email protected]

Cc: Silvia AORP

Sent: Tuesday, August 19, 2014 10:39 AM

Subject: Re: A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de

Feiras e Exposições

Bom dia Assunção,

Parece-me que as questões colocadas no questionário permitirão fazer uma análise

interessante sobre o processo de internacionalização/participação em certames

internacionais das empresas, no geral. Obviamente que desconhecendo os objetivos

concretos do trabalho, é-me difícil ajuizar se faltam questões, se o caminho devia ser

outro, etc.

Quanto às questões que nos coloca em concreto, em teoria eu diria que as respostas ao

questionário poderão dar indicadores de algumas conclusões, que nunca serão absolutas,

até porque o processo de internacionalização não é linear, sobretudo no nosso setor.

Terei todo o gosto em trocar impressões consigo e ajudar no que necessitar.

Com os melhores cumprimentos,

Fátima Santos

Secretária Geral AORP

----- Original Message -----

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116

From: Fátima Santos

To: Assuncao Silva

Sent: Wednesday, August 20, 2014 10:01 AM

Subject: Re: A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de

Feiras e Exposições

Bom dia,

Sim, claro que sim.

Já hoje vamos enviar para os associados.

Com os melhores cumprimentos,

Fátima Santos

Secretária Geral AORP

On 20 Aug 2014, at 09:04, Assuncao Silva <[email protected]> wrote:

Bom dia Dr.ª Fátima Santos

Diga-me, por favor, se autoriza que eu divulgue, na minha dissertação de mestrado, a

opinião que me deu. É que só com a sua autorização eu poderei fazer referência à

mesma.

Atentamente

Assunção Silva

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117

A 2014/08/04, às 10:56, Assuncao Silva escreveu:

Bom dia,

Estou na etapa final para a conclusão do Mestrado em Empreendedorismo e

Internacionalização e venho, por este meio, enviar-lhe o questionário que faz parte da

minha dissertação de mestrado. Para a concluir necessito da colaboração de empresas que

tenham experiência em feiras e exposições o que me irá permitir chegar a conclusões mais

fiáveis.

Como entidade organizadora de feiras têm muitos conhecimentos e, por isso, gostava

que me dessem a vossa opinião sobre o questionário que elaborei.

1. Se o mesmo está bem elaborado;

2. Se as perguntas são adequadas para que eu possa saber qual o contributo das feiras,

para as empresas expositoras;

3. Se as perguntas elaboradas me permitem concluir que as feiras são um meio capaz

de desenvolver a comunicação empresarial nos mercados internacionais;

4. Se as mesmas me podem ajudar a tirar conclusões da sua contribuição no

desenvolvimento económico das empresas;

5. Se através delas eu posso concluir se a sua participação em feiras contribui para a

sua performance exportadora;

6. Se através delas posso concluir que as feiras contribuem para o sucesso de

internacionalização das empresas.

(enviar opinião sobre questionário para [email protected]

Agradeço desde já a sua colaboração.

Atentamente

Assunção Silva

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118

Anexo 4 – Comunicações com Amélia Monteiro

----- Original Message -----

From: Amélia Monteiro

To: [email protected]

Sent: Monday, September 22, 2014 4:22 PM

Subject: FW: Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de Feiras

e Exposições

Olá

Claro que sim.

Gostava de a ver convidar a visitar a Portojoia.

Junto segue o link para o pedido de convite que dá acesso gratuito à Portojoia.

Pode aceder a este formulário clicando em:

http://www.portojoia.exponor.pt/visitarafeira.aspx

Para acompanhar a Portojoia siga-nos em:

https://www.facebook.com/portojoia

www.portojoia.exponor.pt

Atentamente

Amélia Monteiro

Directora de Feira

EXPONOR - Feira Internacional do Porto

Avenida Dr. António Macedo • 4450-617 Leça da Palmeira •

Portugal

T:+351 22 998 1463 • F:+351 22 998 1482 • M:+351 91 999

4121

[email protected] • www.exponor.pt

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119

From: Assuncao Silva [mailto:[email protected]]

Sent: segunda-feira, 22 de Setembro de 2014 11:57

To: Amélia Monteiro

Subject: Fw: Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de Feiras

e Exposições

----- Original Message -----

From: Assuncao Silva

To: Amélia Monteiro

Sent: Wednesday, August 20, 2014 9:05 AM

Subject: Re: Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de Feiras e

Exposições

Bom dia Dr.ª Amélia Monteiro

Diga-me, por favor, se autoriza que eu divulgue, na minha dissertação de mestrado, a

opinião que me deu bem como as sugestões indicadas. É que só com a sua autorização

eu poderei fazer referência às mesmas.

Atentamente

Assunção Silva

----- Original Message -----

From: Amélia Monteiro

To: [email protected]

Sent: Wednesday, August 06, 2014 2:18 PM

Subject: Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de Feiras e

Exposições

Junto envio algumas sugestões.

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120

From: Assuncao Silva [mailto:[email protected]]

Sent: quarta-feira, 6 de Agosto de 2014 12:25

To: Amélia Monteiro

Subject: Re: A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de

Feiras e Exposições

Bom dia

Agradeço a colaboração mas peço-lhe que, por favor, no final do preenchimento faça

ENVIAR para que a resposta seja considerada. Ao enviar resposta para mim a sua

resposta não entra no estudo.

Para mim gostava que, por favor, como especialista em feiras comentasse o meu

questionário de acordo com os pontos que lhe enviei na mensagem.

Atentamente

Assunção Silva

----- Original Message -----

From: Amélia Monteiro

To: [email protected]

Sent: Wednesday, August 06, 2014 12:18 PM

Subject: A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de Feiras e

Exposições

Bom dia,

Espero que tenha podido ajudar.

Desejo-lhe o maior sucesso na vida profissional e pessoal.

Um beijinho

Amélia Monteiro

Diretora de Feira

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121

EXPONOR - Feira Internacional do Porto

Avenida Dr. António Macedo • 4450-617 Leça da Palmeira •

Portugal

T:+351 22 998 1463 • F:+351 22 998 1482 • M:+351 91 999

4121

[email protected] • www.exponor.pt

From: Assuncao Silva [mailto:[email protected]]

Sent: terça-feira, 5 de Agosto de 2014 18:07

To: Amélia Monteiro

Subject: A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de Feiras e

Exposições

Boa tarde

O meu nome é Assunção Silva e estou na etapa final para a conclusão do Mestrado em

Empreendedorismo e Internacionalização e venho, por este meio, enviar-lhe o

questionário que faz parte da minha dissertação de mestrado. Para a concluir necessito da

colaboração de empresas que tenham experiência em feiras e exposições o que me irá

permitir chegar a conclusões mais fiáveis.

O que eu pretendia era que, como são especialistas em feiras me dessem, por favor, a v/

opinião sobre o questionário que elaborei e me enviem, por favor, a resposta

para: [email protected]

Parece-me que o questionário está bastante completo, contudo posso fazer algumas

sugestões de perguntas que poderiam recolher mais informação.

Page 139: A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais ...recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/5561/1/DM_AssunçãoSilva_2014.pdf... · ii Resumo A escolha do tema de investigação,

122

Quais os principais objetivos quantitativos e qualitativos que geralmente são

delineados pela sua empresa para a participação em feiras?

Aquando do regresso à empresa é feita uma avaliação da participação na feira?

A participação em feiras oferece um enorme potencial de interação, quer entre

compradores e vendedores, quer com uma serie de outros agentes da indústria,

potenciando o efeito de redes de relacionamento, nomeadamente com concorrentes,

organizadores da feira, media, parceiros, associação industrial, entre outros.

Concorda?

De que forma esta rede de contactos pode ser importante para a comunicação da

empresa?

1. Se o mesmo está bem elaborado;

2. Se as perguntas são adequadas para que eu possa saber qual o contributo das feiras,

para as empresas expositoras;

3. Se as perguntas elaboradas me permitem concluir que as feiras são um meio capaz

de desenvolver a comunicação empresarial nos mercados internacionais;

4. Se as mesmas me podem ajudar a tirar conclusões da sua contribuição no

desenvolvimento económico das empresas;

5. Se através delas eu posso concluir se a participação em feiras contribui para a sua

performance exportadora das empresas;

6. Se através delas posso concluir que as feiras contribuem para o sucesso de

internacionalização das empresas.

Se a v/ atividade profissional também representa uma empresa, que participa em feiras,

como expositora, e puderem responder ao questionário agradeço a sua colaboração no

preenchimento do mesmo. Peço-lhe que, por favor, respondam a todas as questões,

porque as mesmas são de resposta obrigatória, no final façam ENVIAR só assim, a sua

resposta, entra nos resultados e também só assim eu recebo as respostas de forma

confidencial (sem qualquer informação de quem é a resposta).

Atentamente

Assunção Silva

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123

Anexo 5 – E-mail enviado pela AORP aos seus associados

----- Original Message -----

From: Fátima Santos

Sent: Thursday, August 21, 2014 3:27 PM

Subject: INFO MAIL: PEDIDO DE COLABORAÇÃO: A Comunicação Empresarial

nos Mercados Internacionais através de Feiras e Exposições

Estimados Associados,

Divulgamos em baixo um pedido de colaboração de uma associada. Agradecemos a

vossa melhor atenção.

Com os melhores cumprimentos,

Fátima Santos

Secretária Geral AORP

Exm.ºs Senhores,

Chamo-me Assunção Silva e sou aluna no Mestrado de Empreendedorismo e

Internacionalização, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto.

Para desenvolver a minha dissertação de mestrado decidi optar por um tema que se

enquadrasse na minha área profissional "A Comunicação Empresarial nos Mercados

Internacionais através de Feiras e Exposições". Desde 1989 que estou inserida no ramo

de Ourivesaria, comercializando pedras, e cada vez mais sentimos a necessidade de

internacionalizar as nossas empresas. Se conhecermos os mercados e tivermos as

ferramentas necessárias podemos desenvolver mais e melhores capacidades que nos

permitam projetar a empresa para o exterior obtendo resultados positivos.

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124

A minha proposta de estudo baseia-se em saber se a participação em feiras e exposições

desenvolve a comunicação empresarial contribuindo para o desenvolvimento económico

da empresa, para o sucesso da sua internacionalização e para a sua performance

exportadora.

Para concluir o meu estudo necessito da colaboração de empresas que, participem em

feiras e exposições e, possam partilhar comigo as suas experiências respondendo ao

questionário. Nesse sentido, venho solicitar a divulgação do link para o questionário que,

os profissionais de Ourivesaria, deverão preencher.

https://docs.google.com/forms/d/1X5vk2PezscI3lLQ6IIUHSIKNkjKrV-

AzkVThLcZXURs/viewform

Sem mais de momento, e agradecendo desde já toda a colaboração, subscrevo-me

Com os melhores cumprimentos

Assunção Silva

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125

Anexo 6 – Comunicações com Filipa Pereira

Boa Tarde Estimada Assunção,

Espero que se encontre bem.

Antes de nada peço desculpa mas de facto o mês de agosto, entre férias e preparação para

as feiras de Setembro, não me permitiram responder-lhe ao seu e-mail até agora.

Respondendo ao conjunto de questões que me coloca considero que o questionário está

bem elaborado e completo. Toca nos pontos-chave relativos à participação em feiras e

certamente que permitirão tirar conclusões no que toca o contributo das feiras para os

objetivos de expansão internacional das empresas.

Quanto ao questionário, considero que a minha experiência, ao não ser a da perspetiva da

empresa, não me permitirá responder a algumas das questões colocadas.

Espero ter ajudado.

Votos de sucesso para a sua dissertação de mestrado, que teremos todo gosto em ler logo

que seja de domínio público.

Qualquer questão adicional não hesite.

Com os melhores cumprimentos,

Filipa Pereira

IFEMA - Feira de Madrid, Portugal

Tel. (351) 21 3868517/8

Tlm. (351) 96 723 74 04

[email protected]

Travessa de Santa Quitéria Nro.38- 2º

1250-212 Lisboa

www.ifema.es

Calendario Ferial

Convenciones y Congresos

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126

De: Assuncao Silva [mailto:[email protected]]

Enviada: 1 de agosto de 2014 14:03

Para: Filipa Pereira

Assunto: Fw: A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de

Feiras e Exposições

Boa tarde Filipa Pereira

Enviei-lhe no dia 31 o questionário que estou a apresentar às empresas para fazer o meu

estudo, no âmbito da minha dissertação de mestrado. O que eu pretendia era que, como

tem muito conhecimento sobre feiras me desse, por favor, a sua opinião sobre o

questionário que elaborei.

1. Se o mesmo está bem elaborado;

2. Se as perguntas são adequadas para que eu possa saber qual o contributo das feiras,

para as empresas expositoras;

3. Se as perguntas elaboradas me permitem concluir que as feiras são um meio capaz

de desenvolver a comunicação empresarial nos mercados internacionais;

4. Se as mesmas me podem ajudar a tirar conclusões da sua contribuição no

desenvolvimento económico das empresas;

5. Se através delas eu posso concluir se a participação em feiras contribui para a sua

performance exportadora das empresas;

6. Se através delas posso concluir que as feiras contribuem para o sucesso de

internacionalização das empresas.

Se a sua atividade profissional também representa uma empresa e se como participante

em feiras, como expositora, puder responder ao questionário agradeço a sua colaboração

no preenchimento do mesmo.

Agradeço a colaboração

Atentamente

Assunção Silva

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----- Original Message -----

From: Assuncao Silva

To: Filipa Pereira

Sent: Thursday, July 31, 2014 5:48 PM

Subject: A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de Feiras e

Exposições

Boa tarde,

Estou na etapa final para a conclusão do Mestrado em Empreendedorismo e

Internacionalização e venho, por este meio, enviar-lhe o questionário que faz parte da

minha dissertação de mestrado. Para a concluir necessito da colaboração de empresas que

tenham experiência em feiras e exposições o que me irá permitir chegar a conclusões mais

fiáveis.

A sua experiência é muito importante no meu estudo, o questionário não lhe ocupará

muito tempo, peço-lhe que, por favor, responda a todas as questões, porque as mesmas

são de resposta obrigatória, no final faça ENVIAR só assim, a sua resposta, entra nos

resultados e também só assim eu recebo as respostas de forma confidencial (sem qualquer

informação de quem é a resposta).

Agradeço desde já a sua colaboração.

Atentamente

Assunção Silva

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Bom Dia Assunção,

Autorizo a divulgação dos meus comentários abaixo.

Qualquer questão adicional não hesite.

Obrigada e melhores cumprimentos,

De: Assuncao Silva [mailto:[email protected]]

Enviada: 11 de setembro de 2014 16:07

Para: Filipa Pereira

Assunto: Re: A Comunicação Empresarial nos Mercados Internacionais através de

Feiras e Exposições

Boa tarde Filipa Pereira

E agradeço a colaboração pela opinião transmitida, a informação que me dá é muito

importante para mim.

Gostava de lhe perguntar se autoriza que divulgue, na minha dissertação, a informação

que me deu só assim poderei fazer referência à mesma.

Atentamente

Assunção Silva

Filipa Pereira

IFEMA - Feira de Madrid, Portugal

Tel. (351) 21 3868517/8

Tlm. (351) 96 723 74 04

[email protected]

Travessa de Santa Quitéria Nro.38- 2º, 1250-212 Lisboa

www.ifema.es

Calendario Ferial

Convenciones y Congresos

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Anexo 7 – Algumas participações pessoais em feiras

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1

Apêndices

Apresentação de gráficos dos dados obtidos

Masculino 16 50%

Feminino 16 50%

Male 4 44%

Female 5 56%

Gráfico 1 – Inquirido / About the respondente

Fonte: elaboração própria

18 a 25 1 3%

25 a 35 7 22%

35 a 45 9 28%

Mais de 45 anos 15 47%

18 - 25 4 44%

25 - 35 2 22%

35 - 45 1 11%

More than 45 years 2 22%

Gráfico 2 – Idade / Age

Fonte: elaboração própria

Ensino básico 1 3%

Ensino secundário 13 41%

Ensino superior 18 56%

Basic Education 1 11%

Secondary Education 3 33%

Further Education 5 56%

Gráfico 3 – Habilitações académicas / Qualifications

Fonte: elaboração própria

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2

Menos de 5 anos 7 22%

De 5 a 10 anos 5 16%

De 10 a 15 anos 7 22%

Mais de 15 anos 13 41%

Less than 5 years 4 44%

5 - 10 2 22%

10 - 15 1 11%

More than 15 years 2 22%

Gráfico 4 – Antiguidade na empresa / Years in the company

Fonte: elaboração própria

Dono da empresa 23 72%

Gerente 5 16%

Departamento de

Recursos Humanos 0 0%

Responsável pela

comunicação interna 0 0%

Responsável pela

comunicação externa 0 0%

Outro 4 13%

Owne 2 22%

Manager 4 44%

Human Resources

Department 0 0%

Responsible for internal

communications 0 0%

Responsible for external

communications 2 22%

other 1 11%

Gráfico – 5 Cargo que ocupa / Position held in the company

Fonte: elaboração própria

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3

1 a 5 14 44%

5 a 10 6 19%

10 a 15 4 13%

Mais de 15 8 25%

1 - 5 years 6 67%

5 - 10 1 11%

10 - 15 0 0%

More than 15 years 2 22%

Gráfico 6 – Anos de experiência em feiras e exposições / Experience in fairs and

exhibitions

Fonte: elaboração própria

Sim 17 53%

Não 15 47%

Yes 8 89%

No 1 11%

Gráfico 7 – Tem experiência em comunicação empresarial / Do you have any

experience in business communications?

Fonte: elaboração própria

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4

Comércio de Diamantes 1 3%

Gemas 2 6%

Pedras sintéticas 2 6%

Pérolas cultivadas 2 6%

Joalharia 16 50%

Ouro / prata 10 31%

Outro 8 25%

Diamond trading 3 33%

Gemstones 7 78%

Synthetic stones 4 44%

Cultured pearls 1 11%

Jewellery 4 44%

Gold / silver 1 11%

other 4 44%

Gráfico 8 – Actividade da empresa / Activity of the company

Fonte: elaboração própria

Brasil 1 3%

China (excepto Hong Kong) 0 0%

Europa (excepto Portugal) 0 0%

Hong Kong 0 0%

India 0 0%

Portugal 31 97%

Outro 0 0%

Brasil 1 11%

China (except Hong Kong) 4 44%

Europe (except Portugal) 0 0%

Hong Kong 3 33%

India 0 0%

Portugal 0 0%

other 1 11%

Gráfico 9 – Onde se encontra localizada a sua empresa / Where is your company

located?

Fonte: elaboração própria

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5

Menos de 10 29 91%

Entre 10 - 50 2 6%

Entre 50 - 250 1 3%

Mais de 250 0 0%

Less than 10 2 22%

10 - 15 3 33%

50 - 250 3 33%

More than 250 1 11%

Gráfico 10 – Qual o número de colaboradores que desempenham funções na empresa

/ How many employees work in your company?

Fonte: elaboração própria

0 - 375.000€ 24 75%

375.000 - 1.876.000€ 5 16%

1.876.000 - 3.752.000€ 0 0%

Mais de 3.752.000€ 3 9%

0 - 500.000 1 11%

500.000 - 2.500.000 4 44%

2.500.000 - 5.000.000 2 22%

More than 5.000.000 2 22%

Gráfico 11 – Volume de negócio anual (€) / Annual business income ($USD)

Fonte: elaboração própria

Sim 4 13%

Não 28 88%

Yes 3 33%

No 6 67%

Gráfico 12 – Possui departamento de Recursos Humanos / Do you have a Human

Resources department at your company?

Fonte: elaboração própria

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6

Sim 4 13%

Não 8 25%

Não tem departamento

de Recursos Humanos 20 63%

yes 3 33%

No 0 0%

The company not

have a Human

Resources department

6 67%

Gráfico 13 - Os Recursos Humanos estão dotados de conhecimentos em matéria de

internacionalização / Do the employees in the Human Resource department at your

company have knowledge of the international market?

Fonte: elaboração própria

À produção 3 9%

Ao comércio 6 19%

Produção e comércio 20 63%

Outro 3 9%

Production 2 22%

Commercial trade 1 11%

Production and commercial trade 6 67%

other 0 0%

Gráfico 14 – A sua empresa dedica-se / What área does your company specialize in?

Fonte: elaboração própria

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7

Nacional 28 88%

Estrangeiro 4 13%

National market 1 11%

International market 8 89%

Gráfico 15 – Para que mercado, a sua empresa está vocacionada / Does your company

deal with

Fonte: elaboração própria

Sim 26 81%

Não 6 19%

Yes 9 100%

No 0 0%

Gráfico 16 – Já internacionalizou, alguma vez, a sua empresa / Does your company

have internationnal trading?

Fonte: elaboração própria

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8

Exportação 22 69%

Importação 5 16%

Acordo de cooperação 3 9%

Rede de distribuidores 3 9%

Outro 5 16%

Export 9 100%

Import 3 33%

National / International

Representative 2 22%

National / International

Chain 0 0%

other 0 0%

Gráfico 17 – Qual a forma de internacionalização escolhida / How does your company

trade?

Fonte: elaboração própria

Menos de 5 25 78%

De 5 - 10 6 19%

De 10 - 20 1 3%

Mais de 20 0 0%

Less than 5 0 0%

5 - 10 1 11%

10 - 20 2 22%

More than 20 6 67%

Gráfico 18 – Com quantos países mantêm relações comerciais / How many countries

do you have comercial business with?

Fonte: elaboração própria

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9

Sim 10 31%

Não 20 63%

Não sei 2 6%

Yes 6 67%

No 3 33%

Don't know 0 0%

Gráfico 19 – Existe um departamento de comunicação na empresa / Does your

company have a communications department?

Fonte: elaboração própria

Sim 16 50%

Não 15 47%

Não sei 1 3%

Yes 5 56%

No 4 44%

Don't know 0 0%

Gráfico 20 – Existe um responsável pela comunicação na empresa / Do you have

someone responsible for the communications department?

Fonte: elaboração própria

Essencial 14 44%

Muito importante 14 44%

Relevante 2 6%

Pouco relevante 2 6%

Essencial 1 11%

Very important 5 56%

Relevant 1 11%

Not relevant 2 22%

Gráfico 21 – A comunicação empresarial é um factor importante para o sucesso dos

negócios da empresa / Do you think the communications depatment plays an important

part in the success of the company?

Fonte: elaboração própria

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10

Pessoalmente 27 84%

Telefone 11 34%

Correio electrónico 16 50%

Inquéritos 0 0%

Reuniões 11 34%

Outro 1 3%

Personnal 6 67%

Telephone 6 67%

E-mail 9 100%

Questionnaire 1 11%

Meetings 2 22%

other 0 0%

Gráfico 22 - Quais os meios utilizados para estabelecer comunicação interna na

empresa / What methods of national communication does your company use?

Fonte: elaboração própria

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11

Feiras e exposições 27 84%

Visita às instalações dos

clientes 19 59%

Visita à instalações dos

fornecedores 11 34%

Sites 20 63%

Jornais 5 16%

Revistas da especialidade 11 34%

Outro 2 6%

Fairs and exhibitions 8 89%

Visit clients 3 33%

Visit suppliers 2 22%

Website 3 33%

Newspapers 0 0%

Specialists magazines 1 11%

other 4 44%

Gráfico 23 – Quais os meios utilizados para estabelecer comunicação externa na

empresa / What methods of international communication does your company use?

Fonte: elaboração própria

Sim 31 97%

Não 1 3%

Yes 8 89%

No 1 11%

Gráfico 24 – Participa em feiras e exposições / Does your company take part in fair or

exhibitions?

Fonte: elaboração própria

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12

Individualmente 21 66%

Em conjunto com outras

empresas 11 34%

Independent 5 56%

Representative body 4 44%

Gráfico 25 – A sua participação em feiras é feita / When taking part in fairs or

exhibitions

Fonte: elaboração própria

Dentro do país 20 63%

No estrangeiro 12 38%

National 1 11%

International 8 89%

Gráfico 26 – Em que mercado a sua participação em feiras é feita / The company’s

participation in fairs and exhibitions is:

Fonte: elaboração própria

0 - 5 14 44%

5 - 10 6 19%

Mais de 10 anos 12 38%

0 - 5 1 11%

5 - 10 4 44%

More than 10 years 4 44%

Gráfico 27 – Há quantos anos participa em feiras / How many years has the company

taken part in fairs/exhibitions?

Fonte: elaboração própria

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13

1 - 3 27 84%

3 - 6 3 9%

6 ou mais 2 6%

1 - 3 4 44%

3 - 6 4 44%

More than 6 1 11%

Gráfico 28 – Quantas feiras e exposições realiza por ano / How many fairs/exhibitions

does the company attend per year?

Fonte: elaboração própria

Sim 30 94%

Não 2 6%

Yes 8 89%

No 1 11%

Gráfico 29 – A participação em feiras ajuda a empresa a ser mais competitiva / Does

the taking part in fairs/exhibitions help make the company more competitive?

Fonte: elaboração própria

Sim 26 81%

Não 6 19%

Yes 8 89%

No 1 11%

Gráfico 30 – A participação em feiras contribui para o sucesso da internacionalização

/ Does the participation in fairs/exhibitions contribute to the company’s success?

Fonte: elaboração própria

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14

Desenvolve a

comunicação

externa da empresa

19 59%

Reforça a nossa

presença nos

mercados

18 56%

Aumenta a

notoriedade da

empresa

22 69%

Promove a imagem

da nossa marca 24 75%

Aumenta as vendas 12 38%

Aumenta o número

de clientes 13 41%

Promove o

lançamento de

novos produtos

10 31%

Outro 0 0%

Develop external

communications 8 89%

To strength the company's

presence with in the market 7 78%

More company recognition 6 67%

To promote company image 6 67%

Increase sales 7 78%

Increase number of clients 7 78%

Promote new products 5 56%

other 3 33%

Gráfico 31 – Quais as vantagens obtidas com a participação em feiras / What are the

advantages of taking part in fairs/exhibitions?

Fonte: elaboração própria

Sim 27 84%

Não 5 16%

Yes 8 89%

No 1 11%

Gráfico 32 – A participação em feiras contribui para o sucesso da empresa dentro do

próprio país / Does the participation in fairs/exhibitions promote success nationally?

Fonte: elaboração própria

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15

Feiras 21 66%

Show rooms 2 6%

Sites 21 66%

Facebook 23 72%

Missões empresariais 3 9%

Visita directa a clientes 17 53%

Outro 1 3%

Fairs 8 89%

Showrooms 3 33%

Websites 3 33%

Facebook 3 33%

Conferences 0 0%

Visit clients 3 33%

other 1 11%

Gráfico 33 – A ferramentas de marketing que mais utilizam para promover os vossos

produtos nos mercados internacionais / What are the maketing tools used to promote

your products on the international market?

Fonte: elaboração própria

Sim 28 88%

Não 4 13%

Yes 8 89%

No 1 11%

Gráfico 34 – Faz marketing antes, durante e depois da feira / Do you advertise before,

during and after the fairs/exhibitions?

Fonte: elaboração própria

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16

Envio de convites 27 84%

Anúncio nos meios de

comunicação social 6 19%

Site da empresa 24 75%

Site da organização da

feira 14 44%

Facebook 27 84%

Outro 1 3%

Invites 4 44%

Advertising 5 56%

Company website 4 44%

Fair / exhibition website 6 67%

Facebook 2 22%

other 2 22%

Gráfico 35 – Quais as acções de promoção de marketing que utiliza / What maketing

tools does the company use for promotion?

Fonte: elaboração própria

Sim 31 97%

Não 1 3%

Yes 8 89%

No 1 11%

Gráfico 36 – A comunicação influencia os objectivos da empresa / Does communication

influences the goals / aims of the company?

Fonte: elaboração própria

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17

Muito importante 18 56%

Importante 12 38%

Pouco importante 2 6%

Very important 6 67%

Important 2 22%

Not relevant 1 11%

Gráfico 37 – A comunicação empresarial é importante para a sua empresa / Is business

communication importante for your company?

Fonte: elaboração própria

Desenvolver a

comunicação da

empresa

14 44%

Conhecer os mercados 18 56%

Apresentar novos

produtos 17 53%

Captar novos clientes 27 84%

Conhecer novos

fornecedores 10 31%

Notoriedade 12 38%

Divulgação da marca 23 72%

Aumentar as vendas 21 66%

Outro 0 0%

Develop company

cpmmunication 5 56%

Understand the market 7 78%

Promote new products 5 56%

Attract new clients 7 78%

Meet new suppliers 4 44%

Company recognition 5 56%

Brand awareness 4 44%

Increase sales 6 67%

other 2 22%

Gráfico 38 – Motivos da sua participação em feiras / Reasons for taking part in

fairs/exhibitions

Fonte: elaboração própria

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18

Sim 23 72%

Não 9 28%

Yes 9 100%

No 0 0%

Gráfico 39 – A entidade que organiza as feiras proporciona-lhe algum apoio de

marketing / Does the body that organizes the fairs/exhibitions give some marketing

support?

Fonte: elaboração própria

Sim 30 94%

Não 2 6%

Yes 8 89%

No 1 11%

Gráfico 40 – A participação em feiras ajuda a empresa a adquirir novas competências

/ Does exhibiting in fairs helps the company to acquire new skills?

Fonte: elaboração própria

Nacional 16 50%

Estrangeiro 16 50%

National 1 11%

International (Foreign) 8 89%

Gráfico 41 – Qual o público-alvo que pretende atingir com a participação em feiras e

exposições / What is the target you want to reach with the participation in fairs and

exhibitions?

Fonte: elaboração própria

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19

Muito alto 3 9%

Alto 5 16%

Médio / alto 18 56%

Médio 6 19%

Baixo 0 0%

Superior 4 44%

High 0 0%

Médium 2 22%

Average 2 22%

Small 0 0%

Opção 6 1 11%

Gráfico 42 – Qual o tipo de mercado que pretende atingir / What kind of market you

want to reach?

Fonte: elaboração própria

Mercado global 13 41%

Europeu 16 50%

Asiático 0 0%

Norte americano 2 6%

Mercado interno 7 22%

Outro 2 6%

Global market 9 100%

European 4 44%

Asian 4 44%

North American 4 44%

South American 3 33%

National Market 0 0%

Gráfico 43 – Qual o alvo a atingir em termos geográficos / Geographically speaking

what is the target you want to reach?

Fonte: elaboração própria

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20

Finalizado este questionário foi pedido aos inquiridos que o comentassem ou que fizessem

alguma sugestão, além das felicitações há uma resposta que afirma: “Perguntas como as:

29, 30, 32, 39, 40 cujas opções se singrem a sim ou não, induz a uma resposta positiva no

entanto em alguns dos casos respondo que não pois não nos é possível calcular, uma vez

que a nossa existência no mercado e nestas iniciativas é ainda muito recente” e uma outra

que deixa algum descontentamento ao papel desempenhado pelas associações: “É pena as

pequenas e médias empresas não terem mais incentivos e apoios a feiras/exposições, tanto

no mercado nacional como estrangeiro. Sermos mais nacionalistas e apoiar o que é feito cá

e por empresas nacionais, a preocupação de as pequenas empresas conseguirem chegar aos

poucos apoios existentes e não serem canalizados sempre para as "mesmas" de sempre, um

gabinete criado de propósito para isso,já que criam tantos, ao menos um que sirva as

pequenas empresas e para as empresas. Obrigada”

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