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A CONSTITUIÇÃO ASSIGNATURA Capital. Por um anuo128000 PAGAMENTOS ADIANTADOS. Publica-se diariamente, oxccptuaudo-so os dias immediatos aos domingosi o dias foriados. A redacção toma a responsabilidade de sous artigos, e todos os outros deverão vir acompanhados de responsabilidade legal. A assignatura pôde começar om qualquor tempo, mas deverá sempre termina?! no fim do alguns dos mozcs de março, junho, setembro e dezembro. Subscreve-se no escriptorio da typ. á rua da Boa-vista n." 25. ASSIGNATURA Interior e Exterior, Por um anno. . . . . 14S000 NUMERO AVULSO 500 RÉIS. A10IX. («ill 17 DR IlililItO DE 1871. N. 182 IOUaWmmatmTlttílKtWiamcmÊ^^ PARTE OFFICIAL. DECLARAÇÃO. Tendo o jornal official Pedro II, em seus ns* 264, 265, 266, 267 e 268 de 8, 10, 12. 13 e 14 de de- zembro vigente infringido a clausu- Ia 7.* do contrato ultimamente ce- lebrado com a presidência, em data de 18 de outubro ultimo, para pu- blicação do expediente c demais actos do governo, em virtude d'isto, do- claro.de ordemjde S. Exc,o Sr. con- selheiro prosidente da provincia, res- cindido o precitado contrato, e quo, d'ora em diante, o mesmo expediente e demais actos do governo serão, pu- blicados pelo jornal— Constituição. Fortaleza, em 14 de dezembro de 1871. O secretario do governo. José Bernardo Golvão Alcoforadò. mammamam GOVERNO IMPERIAL. ACTOS DO PODER LEGISLATIVO. LEI N.# 2033—de 20 de setembro de 1871. Altera differentes disposições da Legislação Judi* diciaria. A Princeza Imperial Regente, em Nome de Sua Magestádc o Imperador o Senhor Dom Pedro Segundo, Faz seber a todos os subditos do Im* perio que a Assemblèa Geral Decretou e Ella Sanccionou a Lei seguinte : ;*, {Continuação.) .DOS RECURSOS. ;["'•' ?.t1*ii Art. 17. O recurso, de que trata o art. 281 do Código, do Processo Criminal, fica comer tido em aggravo no auto do processo. § 1.* Os recursos de pronuncia ou não pro« nuncia seguirão sempre nos próprios autos; po- dendo as partes arrazoar e juntar documentos nos prazos legaes. São- voluntários os que forem interpostos das decisões dos Juizes de Direito do art. 1.' desta Lei, em processo de formação da culpa nos crimes communs. São, porém, necessários os mesmos recursos das decisões dos Juizes Municipaes, que ex^ofji- cio os farão expedir sem suspensão das prisões decretadas. £2.* Do despacho que não aceitar a queixa ou denuncia, e bem assim da sentença de cem- mutação da multa, haverá recurso voluntário para o Juiz de Direito ou para a Relação, con- forme fòr a decisão proferida peto Juiz Muni- cipal ou de Direito. § 3.* Não são prejudicados os recursos inter- postos ex-óf/icio ou pelo Promotor Publico, quan*. do expedidos ou apresentados fora dos prazos fataes; serão, porém, responsabilisados o Juiz, o Promotor Publico ou qualquer official do1 Juizo pelas faltas ou inexaclidões que oceasionarem a demora. lambem em nenhum caso serão prejudicados os recursos interpostos pelas partes, quando por causa de falia, erro ou omissão do official do Juízo ou de outrem não tiverem seguimento e apresentação em tempo no Juizo ad quem. § 4.' À appellaçao do § 1.- do art. 79 da Lei de 3 de Dezembro de 1841 tem effeito sus- pensivo quando interposta de sentença absoluto- ria do aceusado de crime inafiançável, e não sendo unanime a decisão do Jury que a deter- minar. Saltando qualquer destas condições só- mente gera recebida no effeito devolutivo. S S. Tão somente terá effeito suspensivo a appellaçao interposta, pelo Promotor Publico ou parte offendida, da sentença de absolvição, quan- do fòr esta proferida a respeito de réos aceusa- dos de crimes punidos no máximo com as penas de morte, galés ou prisão com trabalho por 20 ou mais annos e prisão simples perpétua. Nunca, porém, a mesma appellaçao terá effeito suspensivo se fòr unanime a decisço do Jury que determinar a respectiva sentença. prazo dc dous dias deve ser interposta a appellaçao de que trata este paragrapho, e nâo o sendo pòr-se hão logo. era liberdade os réos absolvidos; os sujeitos apenas menores, imme* diatamente depois de proferida a sentença 'absoo tutoria. g(i.* Não havendosessão do Jury om algum preparo .Ias mesmas nas comarcas de que trata nn Corte nelo Minicsfrn riu T*V,mui., termo poderá o réu ser julgado om outro termo o art 1.- dcsla Lei.¦ V-,U1U/' Puo «linisno Cia l-azcmia» mais vizinho mesma comarca, se assim o requerer e o Promotor Publico ou a parle ac- cusadora convier. independerilü do convenção da parles, sempre que nào for possível effeciuar o julgamento do réo'no dislrico da culpa, leríi j lugar no Juizo do termo mais vizinho, cum pro- .: ferencià o da mesma comarca. I Vfi-ilicar-se-dia a impossibilidade, se om Ires sessões suecessivas do Jury não puder tér lugar o julgam*-nio. ÜO HABEA&GÜRPÜS. Incluese nessa competência o julgamento das partilhas, contas de tutores, bem como qualquer outra decis;\o deünlliva que ponha termo à causa em I.» instância. !*** *2.- A decisão dos aggravos interpostos dos Juizes inferiores. 8 3.- A decisão das suspeições postas aos Jui* zes inferiores. 4.* A execução das sentenças eiveis nos lermos em que. não houver Juiz Municipal Art 25. o nas prjvincias pelos Presidentes respectivos, conforme os modclosjun- tos e estas instrucções. As do» menores sorão confiadas á guarda de suas mães ou pais, se exis^ tirem, e na falta d'estes serão romet- jtidas ao Juiz de Orphãos do termo, Os Juizes de Direito nas comarcas qUe as fará arebivar no cartório do \ o art. 1.- poderão ser auxihados *-. _ u -*u de que trata o art. 1.- poderão ser auxiliados substitutos no preparo e instrúcção eiveis até qualquer sentença exclu*- pelos seus dos feitos sivamenle. Art. *2(i. As suspeições em matéria eivei postas aos Juizes de Direito serão decididas pelo modo determinado no art. II desta Lei. Ari. 18. Os Juizes ile I) reito poderão expedir ordem de habeas-corpm a favor dos que estive- rem illcgalmente presos, ainda quando o fussím por determinação do Chefe de Policia ou ria qual quer outra autoridade administrativa, o sein ux* clusào dos detidos a titulo de recrutamento, não M estando ainda alistados comõí praças no exercito. ou armada.—Ministério da Fasenda. 3.* A superioridade de gráo na ordem da júris- cjn.vm iVfim'cffli»in fine nan>nnir\a An dicção judiciaria é a un.ca que limita a còmpe- 7. Ç ,' iUlQlsteuo üos. negócios da tencia da respectiva autoridade em resolver sobre lazonda.— Rio ÚQ Janeiro, em 21 as prisões feitas par mandado das mesmas auto ridades judiciarias. g 1.' Tem lugar o pedido e concessão da ordem de habeas-corpus ainda quando o Impetrante nào tenha chegado a soíírer o constrangimento cor- poral, mas se veja delle ameaçado. S 2.' Não se poderá reconhecer constrangi- menlo illegal na prisão determinada por dèspa-* cho de pronuncia ou sentença da autoridade competente, qualquer que seja á árgúição contra taes actos, que pelos meios ordinários podem ser nullilicados. § 3/ Em todos os casos em que a autoridade^ que equeeder a ordem de habeas-corpus, recos nhecer que houve, da parte da que autorizou o- constringimento illegal, abuso de autoridade ou violação llagrante da lei, deverá, conforme fòr de sua competência, fazer efleetiva, ordenar ou requisitar a responsabilidade da que assim abusou. §4.* Negada a ordem de habeas-corpus ou de soltura pela autoridade- inferior, poderá ella ser requerida perante a superior. § 5/ Quando dos documentos apresentados se reconhecer evidentemente a illegalidade do cons- trangimento, o Juiz a quem se impetrar a ordem de habeas-corpus poderá ordenar a immediata ces* sação, mediante caução, até que se resolva delis nitivamente. § 6V E' reconhecido e garantido o direito de justa indemnização, e, em todo o caso, das custas contadas em tresdobro, a favor de quem soffrer o constrangimento illegal, contra o responsável por semelhante abuso de poder. S 7." A plena concessão do /iaòeas-corj*tts nào põe termo ao processo nem obsta a qualquer procedimento judicial que possa ter lugar em Juizo competente. § 8.- Não é vedado ao estrangeiro requerer para>si ordem de habeas-corpus, nos casos em que esta tem lugar. 1 de novembro de 1871—Illm. e Exm. Sr. -Transmitto á V. Exc, afim de dar cumprimento, na parte que lhe tocar, os inclusos exemplares do decreto e instrucções annexas, de 11 do corrente mez, para execução do art. G.\ § l.-, dalei n.*2:040, de 28 de setembro ultimo, que man- dou libertar os escravos da nação.— Deus Guardo á V. Exc— Visconde do Rio Branco.— A'sua Exc., o Sr. presidente da provincia do Ceará.— Cumpra-se è publique-se.— Palácio da presidência da provincia do Ceará, aos 13 de dezembro de 1871. —Ba- rão de Taquary,. DECRETO N. 4315 —DE 11 Dfi NOVEM- bro de 1871. instrucções para execução do art. 6.°,§1.°, da Lei n. 2040, de 28 de Setembro do corrente anno.* DISPOSIÇÕES PENAES, Art. 19. Aquelle que por impericia, impru- dehcia ou falta de observância de algum regula- mento commetter ou for causa de algum homi- cidio involuntário, será punido com prisão de um mez a dous'annos e multa correspondente. , Quando do facto resultarem somente ferimentos ou offensas physicas, a pena será de cinco dias a seis ráezés, Art. 20. Os casos de que trata o art. 10 do Código Criminal são do conhecimento e decisão do Juizo formador da culpa, com appellaçao ex> offieio para a Relação, quando a decisão for delis niliva. Os crimes do art. 14 do mesmo Código são da competência do Jury. Art. 2Í. Em geral o estellionato, de que trata o g.4.- do art. 264 do Código Criminai, ê o artitíciq fraudulento;, pelo- qual se obtenha de outrem a entrega de dinheiro, fundos, títulos ou quaesquer bens, pelos- seguintes meios: .§•.:!.• Us,ando«se delfalso nome ou faisa ema» lidade §2 Us,ando«se delfalso nome ou falsa quav Usando-se de papel falso ou falsificado; 3.* Empregando-se fraude pára persuadir existência de;,emprezas, bens, credito, ou poder snpposto ou para produzir a esperança de qual quer accidente. DAS ATTR1BUIÇOES CÍVEIS. Art. 22. Aos Juizes de Paz compele o julga- mento das causas eiveis até o valor de lOOílOoO, com appellaçao para os Juizes de Direito. Art. 23. Aos Juizes Municipaes compete: § 1." O preparo de todos os feitos eiveis que cabem ao Juiz de Direito julgar, § 2.* O processo e julgamento das causas ci- veis do valor de mais de 100ÍÍ até 300$, com appellaçao para os Juizes de Direito. §3.- A publicação e execução das sentenças eiveis, podendo ser perante elles interpostos e preparados os recursos que dellas couberem. Art. 24. Aos Juizes de Direito compete: § 1.- O julgamento em 1.* instância de todas as causas eiveis nas respectivas comarcas, e o Tendo sido declarados libertos, pe- Io art. 6.". § 1.-, da Lei n.\2040, de 28 de Setembro próximo passado, os escravos pertencentes á nação, Manda a Princeza Imperial, Regente em Nome do Imperador o Senhor D. Pedro II, que na execução do referido artigo e paragrapho seobser- vem as instrucções, que com estebai- xam, assignadas pelo Visconde do Rio Branco, Conselheiro de Estado, Senador do Império, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretario do Estado dos Negócios da Fazendo o Presidente do Tribunal do Thesouro Nacional, que assim o te- nha entendido e faça executar. Pala- cio do Rio de Janeiro, em onze de Novembro de mil oitocentos setenta e um, quinquagesimo da Independen- cia e do Império.—Princeza Impe- rial regente. Visconde do Rio Bran* co. Instrucções, á que se refere o Deere- to d'esta data, para execução do art. 6.-, § 1.*, da Lei n,- 2040, de 28 de Setembro de 1871. Art. 1.* Passar-se-ha carta de li-, herdade a cada um dos escravos que pertenceram ao domínio do Estado, o que a Lei n.- 2040, de 28 de Se- tembro ultimo, art. 6.-, § L-, man- dou declarar libertos. As ditas cartas serão ass%na4as, respectivo Escrivão, para serem en- tregues, por ordem do mosmo Juiz, quando 03 ditos libertos Stlifujarn à maioridade. Art. 2. * Haverá na Directoria Ge- ral das Rendas do Thesouro Nacio- nal um registro fie todas as cartas de liberdade, que deverão ser passadas em conformidade do artigo ántece** dente, e nas Thesourariasde Fazcn*- registros especiaes das quo forem pas- sadas nas Províncias, remettendo-se d'estas relações circnmstanciadas pa- ra o assentamento que incumbe' á sobredita Repartição Central do The- souro. Art: 3." Estes libertos poderão can-. tinuar nos mesmos serviços om quo ora se achara empregados, sob as condições que corresponderem ao seu novo estado- O Governo fixara os salários ou vantagens dos que servirem em esta- belecimentos públicos, e assim pro- cederão os Presidentes de Províncias sobre informações dos Inspectores das Thesourarías de'Fazenda, á respeito dos que «se acham nas fazendas .na- cionaes do Piauhv, Maranhão e Pará,, em quanto não tiverem estes outro destino. ¦ Art. 4.- O Presidente da Provim. cia do Piauhy providenciará do mes- mo modo que se prescreve no art. 3. -, relativamente aos libertos que se a~ charem nas fazendas de Canindé. que foram dadas em patrimônio á Serenis- sima Princeza, a Senhora D. Januariá,, Condessa d'Aquila, precedendo o nô~; ces&ario accordo com o administra- dor das ditas fazendas. Art. 5.- Será permittido aos refe-, ridos libertos procurarem outra oceu- pação útil, que mais lhes convenha, uma vez que o façam, mediante au- torização do Presidente da Provincia, dada. directamente ou por delegação sua, e com sciencia do Juiz de Òr- phãos do lugar, conforme as disposi- ções combinadas dos§§ 1. e 5.- do art. 6.- dalei. Art. 6. Os filhos seguirão o desti- no das mães ou pais, sendo permit- tida a separação dos maiores de 12 annos, quando não seja possível a reunião de toda a família. Art. 7.° Os Presidentes fãs Provin- cias regularão a disciplina á que de- vam ficar sujeitos os libertso, que per- manecerem nas fazendas do Estado o nas de Canindè, tendo muito em vis- ta a educação dos menores e a in- strucção religiosa necessária a to- '¦• dos. Art. 8.e Os Presidentes das Pro- vincias do Piauhy, Maranhão e Pará dirigirão, com a maior brevidade pos» Isivel, ao Ministério da Fazenda um pgMi^HWWW.iiMBIIHIII^^' "*'"' >*• wM-iüriwa

A CONSTITUIÇÃOmemoria.bn.br/pdf/235334/per235334_1871_00182.pdfdiatamente depois de proferida a sentença 'absoo tutoria. g(i.* Não havendosessão do Jury om algum preparo .Ias

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A CONSTITUIÇÃOASSIGNATURA

Capital.

Por um anuo 128000

PAGAMENTOS ADIANTADOS.

Publica-se diariamente, oxccptuaudo-so os dias immediatos aos domingosio dias foriados. A redacção só toma a responsabilidade de sous artigos, etodos os outros deverão vir acompanhados de responsabilidade legal. Aassignatura pôde começar om qualquor tempo, mas deverá sempre termina?!no fim do alguns dos mozcs de março, junho, setembro e dezembro.

Subscreve-se no escriptorio da typ. á rua da Boa-vista n." 25.

ASSIGNATURA

Interior e Exterior,

Por um anno. . . . . 14S000

NUMERO AVULSO 500 RÉIS.

A10IX. («ill 17 DR IlililItO DE 1871. N. 182IOUaWmmatmTlttílKtWiamcmÊ^^

PARTE OFFICIAL.DECLARAÇÃO.•

Tendo o jornal official Pedro II,em seus ns* 264, 265, 266, 267 e268 de 8, 10, 12. 13 e 14 de de-zembro vigente infringido a clausu-Ia 7.* do contrato ultimamente ce-lebrado com a presidência, em datade 18 de outubro ultimo, para pu-blicação do expediente c demais actosdo governo, em virtude d'isto, do-claro.de ordemjde S. Exc,o Sr. con-selheiro prosidente da provincia, res-cindido o precitado contrato, e quo,d'ora em diante, o mesmo expedientee demais actos do governo serão, pu-blicados pelo jornal— Constituição.

Fortaleza, em 14 de dezembro de1871.

O secretario do governo.

José Bernardo Golvão Alcoforadò.mammamam

GOVERNO IMPERIAL.

ACTOS DO PODER LEGISLATIVO.

LEI N.# 2033—de 20 de setembro de 1871.

Altera differentes disposições da Legislação Judi*diciaria.

A Princeza Imperial Regente, em Nome de SuaMagestádc o Imperador o Senhor Dom PedroSegundo, Faz seber a todos os subditos do Im*perio que a Assemblèa Geral Decretou e EllaSanccionou a Lei seguinte :

;*, {Continuação.).DOS RECURSOS.;["'•' ?.t1*ii

Art. 17. O recurso, de que trata o art. 281 doCódigo, do Processo Criminal, fica comer tido emaggravo no auto do processo.

§ 1.* Os recursos de pronuncia ou não pro«nuncia seguirão sempre nos próprios autos; po-dendo as partes arrazoar e juntar documentosnos prazos legaes.

São- voluntários os que forem interpostos dasdecisões dos Juizes de Direito do art. 1.' destaLei, em processo de formação da culpa nos crimescommuns.

São, porém, necessários os mesmos recursosdas decisões dos Juizes Municipaes, que ex^ofji-cio os farão expedir sem suspensão das prisõesdecretadas.

£2.* Do despacho que não aceitar a queixaou denuncia, e bem assim da sentença de cem-mutação da multa, haverá recurso voluntáriopara o Juiz de Direito ou para a Relação, con-forme fòr a decisão proferida peto Juiz Muni-cipal ou de Direito.

§ 3.* Não são prejudicados os recursos inter-postos ex-óf/icio ou pelo Promotor Publico, quan*.do expedidos ou apresentados fora dos prazosfataes; serão, porém, responsabilisados o Juiz,o Promotor Publico ou qualquer official do1 Juizopelas faltas ou inexaclidões que oceasionarem ademora.

lambem em nenhum caso serão prejudicadosos recursos interpostos pelas partes, quando porcausa de falia, erro ou omissão do official doJuízo ou de outrem não tiverem seguimento eapresentação em tempo no Juizo ad quem.

§ 4.' À appellaçao do § 1.- do art. 79 da Leide 3 de Dezembro de 1841 só tem effeito sus-pensivo quando interposta de sentença absoluto-ria do aceusado de crime inafiançável, e nãosendo unanime a decisão do Jury que a deter-minar. Saltando qualquer destas condições só-mente gera recebida no effeito devolutivo.

S S. Tão somente terá effeito suspensivo aappellaçao interposta, pelo Promotor Publico ouparte offendida, da sentença de absolvição, quan-do fòr esta proferida a respeito de réos aceusa-dos de crimes punidos no máximo com as penasde morte, galés ou prisão com trabalho por 20ou mais annos e prisão simples perpétua.

Nunca, porém, a mesma appellaçao terá effeitosuspensivo se fòr unanime a decisço do Juryque determinar a respectiva sentença.

Nó prazo dc dous dias deve ser interposta aappellaçao de que trata este paragrapho, e nâoo sendo pòr-se hão logo. era liberdade os réosabsolvidos; os sujeitos apenas menores, imme*diatamente depois de proferida a sentença 'absootutoria.

g(i.* Não havendosessão do Jury om algum preparo .Ias mesmas nas comarcas de que trata nn Corte nelo Minicsfrn riu T*V,mui.,termo poderá o réu ser julgado om outro termo o art 1.- dcsla Lei. ¦ V-,U1U/' Puo «linisno Cia l-azcmia»mais vizinho dá mesma comarca, se assim orequerer e o Promotor Publico ou a parle ac-cusadora convier. Ií independerilü do convençãoda parles, sempre que nào for possível effeciuaro julgamento do réo'no dislrico da culpa, leríi

j lugar no Juizo do termo mais vizinho, cum pro-.: ferencià o da mesma comarca.I Vfi-ilicar-se-dia a impossibilidade, se om Iressessões suecessivas do Jury não puder tér lugaro julgam*-nio.

ÜO HABEA&GÜRPÜS.

Incluese nessa competência o julgamento daspartilhas, contas de tutores, bem como qualqueroutra decis;\o deünlliva que ponha termo à causaem I.» instância.

!*** *2.- A decisão dos aggravos interpostos dosJuizes inferiores.

8 3.- A decisão das suspeições postas aos Jui*zes inferiores.

.§ 4.* A execução das sentenças eiveis noslermos em que. não houver Juiz MunicipalArt 25.

o nas prjvincias pelos Presidentesrespectivos, conforme os modclosjun-tos e estas instrucções.

As do» menores sorão confiadas águarda de suas mães ou pais, se exis^tirem, e na falta d'estes serão romet-

jtidas ao Juiz de Orphãos do termo,Os Juizes de Direito nas comarcas qUe as fará arebivar no cartório do\ o art. 1.- poderão ser auxihados *- . _ u -*ude que trata o art. 1.- poderão ser auxiliadossubstitutos no preparo e instrúcçãoeiveis até qualquer sentença exclu*-

pelos seusdos feitossivamenle.

Art. *2(i. As suspeições em matéria eivei postasaos Juizes de Direito serão decididas pelo mododeterminado no art. II desta Lei.

Ari. 18. Os Juizes ile I) reito poderão expedirordem de habeas-corpm a favor dos que estive-rem illcgalmente presos, ainda quando o fussímpor determinação do Chefe de Policia ou ria qualquer outra autoridade administrativa, o sein ux*clusào dos detidos a titulo de recrutamento, não estando ainda alistados comõí praças no exercito .ou armada. —Ministério da Fasenda. — 3.*

A superioridade de gráo na ordem da júris- cjn.vm iVfim'cffli»in fine nan>nnir\a Andicção judiciaria é a un.ca que limita a còmpe- 7. Ç ,' iUlQlsteuo üos. negócios da

tencia da respectiva autoridade em resolver sobre lazonda.— Rio ÚQ Janeiro, em 21as prisões feitas par mandado das mesmas autoridades judiciarias.

g 1.' Tem lugar o pedido e concessão da ordemde habeas-corpus ainda quando o Impetrante nàotenha chegado a soíírer o constrangimento cor-poral, mas se veja delle ameaçado.

S 2.' Não se poderá reconhecer constrangi-menlo illegal na prisão determinada por dèspa-*cho de pronuncia ou sentença da autoridadecompetente, qualquer que seja á árgúição contrataes actos, que só pelos meios ordinários podemser nullilicados.

§ 3/ Em todos os casos em que a autoridade^que equeeder a ordem de habeas-corpus, recosnhecer que houve, da parte da que autorizouo- constringimento illegal, abuso de autoridadeou violação llagrante da lei, deverá, conformefòr de sua competência, fazer efleetiva, ordenarou requisitar a responsabilidade da que assimabusou.

§4.* Negada a ordem de habeas-corpus oude soltura pela autoridade- inferior, poderá ellaser requerida perante a superior.

§ 5/ Quando dos documentos apresentados sereconhecer evidentemente a illegalidade do cons-trangimento, o Juiz a quem se impetrar a ordemde habeas-corpus poderá ordenar a immediata ces*sação, mediante caução, até que se resolva delisnitivamente.

§ 6V E' reconhecido e garantido o direito dejusta indemnização, e, em todo o caso, das custascontadas em tresdobro, a favor de quem soffrero constrangimento illegal, contra o responsávelpor semelhante abuso de poder.

S 7." A plena concessão do /iaòeas-corj*tts nàopõe termo ao processo nem obsta a qualquerprocedimento judicial que possa ter lugar emJuizo competente.

§ 8.- Não é vedado ao estrangeiro requererpara>si ordem de habeas-corpus, nos casos emque esta tem lugar.

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de novembro de 1871—Illm. e Exm.Sr. -Transmitto á V. Exc, afimde dar cumprimento, na parte quelhe tocar, os inclusos exemplares dodecreto e instrucções annexas, de11 do corrente mez, para execuçãodo art. G.\ § l.-, dalei n.*2:040,de 28 de setembro ultimo, que man-dou libertar os escravos da nação.—Deus Guardo á V. Exc— Viscondedo Rio Branco.— A'sua Exc., o Sr.presidente da provincia do Ceará.—Cumpra-se è publique-se.— Palácioda presidência da provincia do Ceará,aos 13 de dezembro de 1871. —Ba-rão de Taquary,.

DECRETO N. 4315 —DE 11 Dfi NOVEM-bro de 1871.

Dá instrucções para execução do art.6.°,§1.°, da Lei n. • 2040, de 28de Setembro do corrente anno.*

DISPOSIÇÕES PENAES,

Art. 19. Aquelle que por impericia, impru-dehcia ou falta de observância de algum regula-mento commetter ou for causa de algum homi-cidio involuntário, será punido com prisão deum mez a dous'annos e multa correspondente.

, Quando do facto resultarem somente ferimentosou offensas physicas, a pena será de cinco diasa seis ráezés,

Art. 20. Os casos de que trata o art. 10 doCódigo Criminal são do conhecimento e decisãodo Juizo formador da culpa, com appellaçao ex>offieio para a Relação, quando a decisão for delisniliva.

Os crimes do art. 14 do mesmo Código sãosó da competência do Jury.

Art. 2Í. Em geral o estellionato, de que tratao g.4.- do art. 264 do Código Criminai, ê oartitíciq fraudulento;, pelo- qual se obtenha deoutrem a entrega de dinheiro, fundos, títulos ouquaesquer bens, pelos- seguintes meios:

.§•.:!.• Us,ando«se delfalso nome ou faisa ema»lidade§2

Us,ando«se delfalso nome ou falsa quavUsando-se de papel falso ou falsificado;<§ 3.* Empregando-se fraude pára persuadir „existência de;,emprezas, bens, credito, ou podersnpposto ou para produzir a esperança de qualquer accidente.

DAS ATTR1BUIÇOES CÍVEIS.Art. 22. Aos Juizes de Paz compele o julga-mento das causas eiveis até o valor de lOOílOoO,com appellaçao para os Juizes de Direito.Art. 23. Aos Juizes Municipaes compete:§ 1." O preparo de todos os feitos eiveis quecabem ao Juiz de Direito julgar,§ 2.* O processo e julgamento das causas ci-veis do valor de mais de 100ÍÍ até 300$, comappellaçao para os Juizes de Direito.§3.- A publicação e execução das sentençaseiveis, podendo ser perante elles interpostos e

preparados os recursos que dellas couberem.Art. 24. Aos Juizes de Direito compete:§ 1.- O julgamento em 1.* instância de todas

as causas eiveis nas respectivas comarcas, e o

Tendo sido declarados libertos, pe-Io art. 6.". § 1.-, da Lei n.\2040,de 28 de Setembro próximo passado,os escravos pertencentes á nação,Manda a Princeza Imperial, Regenteem Nome do Imperador o SenhorD. Pedro II, que na execução doreferido artigo e paragrapho seobser-vem as instrucções, que com estebai-xam, assignadas pelo Visconde doRio Branco, Conselheiro de Estado,Senador do Império, Presidente doConselho de Ministros, Ministro eSecretario do Estado dos Negócios daFazendo o Presidente do Tribunal doThesouro Nacional, que assim o te-nha entendido e faça executar. Pala-cio do Rio de Janeiro, em onze deNovembro de mil oitocentos setenta eum, quinquagesimo da Independen-cia e do Império.—Princeza Impe-rial regente. — Visconde do Rio Bran*co.

Instrucções, á que se refere o Deere-to d'esta data, para execução doart. 6.-, § 1.*, da Lei n,- 2040,de 28 de Setembro de 1871.

Art. 1.* Passar-se-ha carta de li-,herdade a cada um dos escravos quepertenceram ao domínio do Estado,o que a Lei n.- 2040, de 28 de Se-tembro ultimo, art. 6.-, § L-, man-dou declarar libertos.

As ditas cartas serão ass%na4as,

respectivo Escrivão, para serem en-tregues, por ordem do mosmo Juiz,quando 03 ditos libertos Stlifujarn àmaioridade.

Art. 2. * Haverá na Directoria Ge-ral das Rendas do Thesouro Nacio-nal um registro fie todas as cartas deliberdade, que deverão ser passadasem conformidade do artigo ántece**dente, e nas Thesourariasde Fazcn*-registros especiaes das quo forem pas-sadas nas Províncias, remettendo-sed'estas relações circnmstanciadas pa-ra o assentamento que incumbe' ásobredita Repartição Central do The-souro.

Art: 3." Estes libertos poderão can-.tinuar nos mesmos serviços om quoora se achara empregados, sob ascondições que corresponderem ao seunovo estado-

O Governo fixara os salários ouvantagens dos que servirem em esta-belecimentos públicos, e assim pro-cederão os Presidentes de Provínciassobre informações dos Inspectores dasThesourarías de'Fazenda, á respeitodos que «se acham nas fazendas .na-cionaes do Piauhv, Maranhão e Pará,,em quanto não tiverem estes outrodestino.

¦ Art. 4.- O Presidente da Provim.cia do Piauhy providenciará do mes-mo modo que se prescreve no art. 3. -,relativamente aos libertos que se a~charem nas fazendas de Canindé. queforam dadas em patrimônio á Serenis-sima Princeza, a Senhora D. Januariá,,Condessa d'Aquila, precedendo o nô~;ces&ario accordo com o administra-dor das ditas fazendas.

Art. 5.- Será permittido aos refe-,ridos libertos procurarem outra oceu-pação útil, que mais lhes convenha,uma vez que o façam, mediante au-torização do Presidente da Provincia,dada. directamente ou por delegaçãosua, e com sciencia do Juiz de Òr-phãos do lugar, conforme as disposi-ções combinadas dos§§ 1. • e 5.- doart. 6.- dalei.

Art. 6. • Os filhos seguirão o desti-no das mães ou pais, sendo só permit-tida a separação dos maiores de 12annos, quando não seja possível areunião de toda a família.

Art. 7.° Os Presidentes fãs Provin-cias regularão a disciplina á que de-vam ficar sujeitos os libertso, que per-manecerem nas fazendas do Estado onas de Canindè, tendo muito em vis-ta a educação dos menores e a in-strucção religiosa necessária a to-

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dos.Art. 8.e Os Presidentes das Pro-

vincias do Piauhy, Maranhão e Parádirigirão, com a maior brevidade pos»

Isivel, ao Ministério da Fazenda um

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Page 2: A CONSTITUIÇÃOmemoria.bn.br/pdf/235334/per235334_1871_00182.pdfdiatamente depois de proferida a sentença 'absoo tutoria. g(i.* Não havendosessão do Jury om algum preparo .Ias

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relatório circumstanciado d o modoporque forem executadas estas ia-strucções provisórias ; e proporção aomesmo tempo as providencias,que lhespareçam mais convenioutos á bem doslibertos, e sobre o destino que devamter as fazendas nacionaes, consido-rando a conveniência do arrendamon-to ou alienação dostas.

Rio de Janeiro, 11 de Nevembrode 1871, — Visconde do Rio*Branco.

M«0EL0 n. 1.. *

O Visconde do Rio-Branco, Conselhei-ro de Fitado, Senador do Império,Presidente do Conselho de Ministros,Ministro e Secretario de Fitado dosNegócios da Fazenda e Presidente doTribunal do Thesouro Nacional.

Faço saber aos que a presente car-ta virem, que, de conformidade como disposto no art. 6.", § 1.°, da Lein. 2040,de 28 de setembro de 1871,foi declarado liberto o escravo da na-ção por nome côr.,natural de idade deannos, com officio deo qual se achava ao serviço

*• •• •••••«»••,••¦••«•••«••••••»••••••• ,

com a cláusula de ficar sujeito, duran-te cinco annos.á inspecção do Gover-no e de aceitar a oecupação que poreste lhe fôr designada dentro do ditoprazo. E, para garantir-lhe o plenogozo da liberdade que pela lei lhe foiconferida, mandei passar-lho. em ex-ecução do Decreto n. 4815 de 11 deNovembro de 1871, a presente carta,por, mim assignada, a qual as Auto-ridades, a quem competir.farão guar-dar e cumprir.como nella se contém.

Rio de Janeiro..., .de de 187..

MODELO N. 2.

(o nome do ¦presi*dente da provincia e seus títulos.)

haço saber aos que a presente car-ta virem, que, de conformidade como disposto no art. 6.°, § l.r, da lein. 2040,; dé 28 de setembro de 187í,foi declarado liberto o escravo da na-ção por nome.........................'côr natural d............de iiladede annos, com o oflicio deo qual se achava ao serviço'd........

; com a cláusula deficar sujeito, durante cinco annos, áinspecção do Governe e de aceitara occupáção que por este lhe fôr de-signada, dentro do dito prazo. E,para garantir-lhe o pleno gozo da 1Kherdade que pela lei lhe, foi conferi-da, mandei passar-lhe, em execuçãodo Decreto n. 4815 dò 11 deNovem-bro de 1871, a presente carta, por;mim assignada, a qual as Autórída-des ó quem cumpètir, farão guardar ecumprir, como.nella se contém.

Palácio do Governo de em.. .de,.„ de 187.

Ministério da agricultura.— Cir-cular.— N.* 9.—1.""secção — Riode Janeiro.-— Ministério dos nego-cios d'agricultüra, commercio e obraspublicas, em 25 de novembro cíe1871. —111". e Exm. Sr. —Em addi-tároento ás circuíares àè 30 dè se-tembrb ultimo, declaro àV. Éxc —que a indicação do dia em que tiveroceorrido o nascimento do menor,filho livre de escrava, que fôr levadoá pia baptismal, compete ao senhorda mesma escrava ou seu represéu-tante; devendo ser aceita pelo sa-cerdote, que celebrar o acto do ba-ptisrao..—Deus Guarde à V.'Exe —Theodoro Machado Freire Pereira daSilva

—Sr. presidente da provincia doCeará. —Cumpra-so e publique-se.—Palácio da presidência da provin-cia do Ceará, aos 13 de dezembro do1871—Barão de Taquary,

Governo da Província.Expedieite do dia 15 de novembro de 1871.

1!" SECÇÃO.

Officios.—Ao Inspector da The-souraria de Fazenda.—Communieo áV. S,—que o cidadão Joaquim JosóPereira, cornou* substituto do juizmunicipal do termo do Cascavel, as-sumiu o exercicio do referido cargono dia 7 de junho ultimo, deixaudo-o a 6 de setembro.

—Ao Mesmo,—.Communico á V.S.—que o bacharel Antônio PintoNogueira Accioly entrou hontem noexercicio do cargo de juiz municipale do orphãos do termo d'esta Capi-tal, no qual foi reconduzido por de-croto de 25 do outubro próximo fí-n-do.—

—Ao Mesmo.— Comraunico áV.S.—que o promotor publico da co-marca do Jardim, bacharel JoaquimTheofilo Agra da Siiva, entrou, nodia 24. de outubro próximo findo, nogòso de três mezes de licança, quelhe foram concedidos por acto de 26de julho ultimo.—

—ao Mesmo.—Communieo á^V.S.—que o coronel Joaquim José deSouza Sombra, como 1* substitutodo juiz municipal do termo de Ma-ranguape, assumiu no dia 11 do cor-rente mez o exercicio d'equelle car-go, por se achar licenciado o juiz ef-fectivd, bacharel João Paulo Gomesde Mattos.

—Ao Dr. Director Geral Interinoda Instrucção Publica da Provincia.—Havendo-me participado AntônioPinheiro de Aguiar, do Rio de Ja-neiro,—que fizera entrega nainspec-toria geral da instrucção publica daCorte de quinhentos (500) exempla-res das ColJecçoes de cartas do sys-tema.—Bacadafá—, com destino áesta provincia ;, assim o communieoá Vmc, para sua intelligencia.—

—Deu-se sciencia do assumpto doofficio precitado áquelle cidadão.

—Ao Inspector da ThesourariaProvincial.—Envio-lhe a inclusa co-piado officio, que me dirigiu o Exm.presidente da Parahyba em data de12 do corrente mez sob n. 2:873,reclamando a restituição dos direitoscorrespondentes a duas saccas de ai-godãò em pluma, de procedênciad aquella provincia, com o peso deseis mil seiscentos e onze (6:611)kilogrammas, os quaes foram arreca-dados pela collectoria da cidade doAracaty. Cnmpre que Vmc. informeá respeito, com audiência dá sobro-dita collectoria e do Dr. procuradorfiscal.

—Ao Presidente o Demais Verea*dores da Câmara Municipal da Ci-dade do Aracaty.—Satisfazendo aoque Vmcs. solicitam em officio de6 do corrente mez, envio-lhe oito (8)laminaj.com puz vaccinico, afim deser a.pplioado ás pessoas, que aindanão tenham recebido esse preservati-vo contra a varíola.

., —Aos, da Villa do Acaracú. —Ac-çuso recebido o officio,. que Vmcs.me dingirata com data de 3 do cor-rentemez, congratulando-se com es-ta presidência ecom o Governo Im-perial pela promulgação da lei n,2:040, ale'28 de setembro ultimo;e, em resposta, cabe-me agradecer-

lhes, o assegurar—quo o mesmo Go-verno Imperiui será inteirado da ex-pressão dos sentimentos philuntropi-cos dessa municipalidade. —

3°. secção.Officios.—Ao Engenheiro, Com-

missionado, da Repartição das ObrasPublicas da Provincia. —Mande Vmc.proceder uo concerto preciso na prisãosolitária áa cadêa publica d'esta Ca-pitai, de conformidade ao orçamento,que me enviou com officio datadode hontem sob a. 206 ; cumprindoque orce a despeza á fazer-se com ocaiumento geral de todo o edifício,como so faz mister.

DESPACHOS DO DIA SUPRA.

Requerimentos.

James Anderson, gerente da com-panhia á gaz, requerendo pagamen-to da quantia de 2:7408000 rs., im-portancia de candieiros, que collocouno palacôte d'assemblèa provincial./$." dispacho)— Pague se a conta,deduzindo-se a quantia de 3288800rs., na forma da proposta e informa-ção.

João Corrêa Lima, morador notermo de Baturitè, arrematante dodizimo dos gados grossos da fregue-zia do Acarape, requerendo restitui-cão da importância da mesma arte-matação. (2 despacho).—Prove o queallega.

dialQ.

i: SECÇÃO.

»Officios.—Ao Presidente da Pro-

vincia do Espirito Santo, -r- Tenho ahonra do aceusar o recebimento doofficio de V. Exe, de data de 24de outubro proximamente findo,acompanhado de um exemplar, im-presso, do relatório, com que òEJxm.Sr. Dr. Antônio Dias Paes Lima pas-sou a administração d'essa provinciaao 1* vice-presidente, Exm. Sr. Dio-nisio Alvares Rosendo, e Sòguidi)|flQque foi lido qor oceasião da insta lia-ção d'as3emblóa legislativa ;proyiü-ciai, na sessão ordinária do anuopassado, pelo mesmo Exm. Sr. 1.-vice-presidente. .:!

—Ao Inspector da Thesouraria í}eFazenda Geral. —Accuso recebido oofficio, que V. S.V me dirigiu emdata de 13 do corrente mez sob n.*238, participando não ter "sjuío

eife-ctuada a arrematação dos i objectosprecisos para o quartel de 1.' lii^paiol da pólvora e alfândega, vista aexorbitância das propostas aprésen-tadas pelos concurrentes; e quedemconseqüência d'isso, resolvera a, sec-ção da junta dessa thesouraria mau*dar fornecer aquelles objectos por1preços mais commodos aos interessesda fazenda.

Declaro-lhe, em resposta, queap-;provo a deliberação, de que se tráfá:

—Ao Mesmo. —. Communieo ' á V.

S.a— que o juiz municipaldo, termoda cidade de Maranguape, bacharelJoão Paulo Gomes de Mattos, entrquálldo corrente mez no goso dèquinze (15) dias.de licença, que lheforam concedidos por acto de 8 domesmo mez.

— Ao Mesmo.—Devolvo-lhe o in-cluso titulo passado por essa (thesou-raria a Manoel Vicente Corrêa, emfavor de sua posse no lugar dono-minado—Pavuna—,.da sesmaría deMeeejana, ao qual prestei minha as-signatura, como V. S.* solicitou emofficio de 14 do corrente mèz sob.n- 240.

—Ao Mesmo.—Transmitto à V.

aa*s*gj*jg*í*a*!WLÍi.'. 't^ii^wimiiWÊXimmmmtummfmÊt^mKf^mmaamam^^Bs^e^sgiíf W-JMMm9....Jm.tUViM-Mmi.t*Wf"Jf- • 'I.*1' ¦ i ¦»l-JjP*ll'i,.'.l.lIJU. VJ,"" l|,fP,'!lilJiajl 1,1111 !»MmiUIIWM'—.'

S.', para o devido conhecimento eexecução, as ordens do thesouro na*cional, ns' 73 a 79, datadas do 25,28 e 30 de outubro próximo findo.

—Ao Inspector Interino da The-souraria de Fazenda Provincial.

--Respondendo ao seu officio n.*545, de 9 do corrente mez, ao qualacompanharam os papeis, que de-volvo, relativos á fiança do collectordas rendas provinciaes do municipiodo lpú, Manoel Ximeues de Aragão,declaro-lhe—que, á vista do parecerdo Dr. procurador fiscal, podem seiadmittidos diferentes fiadóres, sendoque julgo indispensável que Os va-lorcs dos bens offerecidos á hypo-theca sejam confirmados por partede um ajuste da fazenda.

—Ao Presidente e Mais Vereado-res da Câmara Municipal da Cidadede Quixeramobim.—A'vista do queexpende a câmara municipal da vil»Ia doQuixadà em officio de data*de3 do corrente mez, do qual lhes en-vio a inclusa copia, cumpre que Vmcs.mandem fornecer ás escolas publi-cas do sobredito município os uten-8ÍÜ08, de que houverem mister, atéás forças do seu orçamento e da im-portancia arrecadada do imposto es-pecial de cento e viute reis (rs. 120)sobre rez morta para o consummo.

2'. Secção.

Acto.—O conselheiro presidenteda província concede três mezes delicença, com o respectivo vencimen-to de ordenados, para tratar de suasaude, ao bacharel Manoel Ambró*sio da Silveira Torres Portugal, pro-motor .publico, iní£&tò^lítterariod'esta comarca e auditor do corpode policiada provincia.—Fizéram-se aa respectiva* oòtn-municações.(Offirio;,*-Ao Dr. Juiz Municipale de Orphãos dos Termos Reunidosdo Aquiraz è ^líávél.

Constando-me, por denuncia deMiguel Mariano Machado de Souza,morador no districto de Monte-mór,d'esse t^rmo(—-que certos indivíduosdaquelle disticto estam dembandoe queimando mattás deVólutae no lu-gar denominado*— Coroatá—; rtcom-méndo«lhe--'ique provide^ièJám or-dem á não ser espoliada ;a fazendanaé|onalf çrocédéndbj òriijiinall^átecontra os íntrusõs, íe conformidadecoto odliüpo^tonò áéiSodef'^dèíe-tèmbroieisSÒ :^art- iè>

c&íii w

601f de 18 de .setembro de 3IÍÉ#Ío que lhe hei por muito recommen-dado.

UBSPÀCHOS DO DIA SÜPRi.

IXeqjjieHvAentos,

Francisco7 de S|a^|^tófe^lp|bna çádêa da Capital, !r^uérona^o;.:.pa-ra se lhe mandar; tiíàr Cópia dò||euprocesso. \ (%- despacho)--^presentepetição, requeròádo ao Governo Im-penal. ,,

Diotodjés Meháli^pota» ex-professor do ensino primário dapovoaçâo de Pentecqsté, r^uj^éndopagamento de ordena(íòs.;--ÍoSr^fir.director geral1 da instrucção püllicapara informar. % .,

Dr. João dai Rocha Moreira réque-rendo pagamento .da|quantia ãe...].200$000, pelo t^atamente de uin be-gigoso no hospital do lazarêto da La-•jôa-Funda-Infôrme o Sr, yice-pro-vedor da santa casa de misericórdia.

Manoel-Ximenes de Arágâo reqtle-1rindo, pagamento da-quantia de.....149$470 réis, de vencimentos, eo-mo professor interino do ensino pri-

amssoBÊBRBam

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dES^H S!

marioda viila do Ipú. (2' despacho)•*• Pague-se. de conformidade com oparecer da contadoria.

Viuva Salgado Souza & Comp." eFonseca e Irtnffos, como fiadoros dofallecido Liberato Francisco Sampaio,contratante do usseutamento da pou-te do rio Putiú, requerendo paga-mento da ultima prestação do con-tr«it>. (2' despacho)—Pague-se.

Alferes Francisoo Pedro dos San-toe requoroudo pagamento de ajudade custo,de ida e volta a,o lugar Juá,áquera do Qnixadá, (2« despacho)-Idem.

Antônio Augusto Peixoto de Alcn-car professor primário da povoaçâodo Sacco do proíba, requerendo re-moçfio para a da do Livramento, domunicípio de S. Bernardo, das Rus-aas.—Ao Sr. Dr. dirèctor geral dainstrucção publica para informar.

Reverendo autouio Thomaz Toi-xeira Galvâo, vigário da freguezia daoidade da Granja,, requerendo infor-maçâo de serviços, que tem prestadona mesma.--Informe o Sr. Dr. in-speetor da saúde publica.

' *V -¦', í." • - "' ¦'-'¦

SECRETARIA MILITAR.

Officio. —Ao Commandante Interi-no do 14. Batalhão de.Manteria.—Communícando-lhe, para os devidosfins, que ao cabo de esquadra do ba-talháo, aob seu interino commando,Cândido Pereira Castello-Branco, foiconcedida uma licença de trinta dias,de favor,..Ao mesmo.—-Declaraudo-lhes, pa-ra os devidos fins, que ao soldado do

meamo batalhão, Walfrido Celso Ce-sar Padilha.foi concedida permissãopara usar dos distinctivos de cadete.

SBCBETARIÀ DE POLICIA-, •¦ •¦'*¦•'¦•'¦

Dia 9 de dezembro.• f'. íií ¦ ¦•¦ '¦ ~ ' ¦ ¦ '. *''' .-

Esta Capital continua tranquilla,Quanto ás outras localidades do

interior da província, /oram commu-nicadas á esta, chefatura as occur-rencias seguintes: - -.ofrrA' 16 do mez próximo findo;;no lugar—Guarda—, do termo doAquiraz. JoSo Gonçalves de Souza,conhecido—por João Coco,—feriugrav^me*jt^con|^um^ facada a Joa-quioa jÇócha. O delinqüente não pou-de ser ajjada preso, sendo porém, pro-cessado logo pelo respectivo delega-do de policia, e .ficando já o processocom vista ao Dr. promotor publicoda comarca. t ;^

Em o 1* do corrente mez a escra-ta Francisça, de José de Moura Ro-li****, assassinou o menor João, filhode Alexandre Rodrigues dos Anjos,no lug^r—Rio do Ignacio—, do ter-mo da Imperatriz, tendo sido a as-«assina recolhida á cadôa por seusenhor. O respectivo delegado depolicia ficou tratando da instauraçãodo processo.

—-E, finalmente, fora pronunciadopela delegacia de policia do termo deCanindé Felippe Roque de Souza, co-mo incurso no art. 193 do códigocriminal, pelo assassinio praticadoem Antônio Corrêa, no dia 29 demaio .ultime, sendo sustentada essapronuncia pelo juiz municipal. Es-te rèu ainda não poude ser capturado,mau grado ás diligencias feitas.

Pecas officiaesCOPIA.—Juizo de Direito da Ço-

marca do Saboeiro, 9 t^e Novembrode 1871.—Tendo nesta data addi-ado pela segunda vez a sessão do jary

de S, .Matheus para 15 de Janeiro pro-ximo futuro cumpre-mo o dever dode dar perante V. Exc, a* razOes dos-to raou proceder: Chegaudo do tor-mo do S. João do Príncipe no dia5 do corrente, ondo presidi á dousjulgamentos dojury, uo impaUiraon-to dorsspoctivo Juiz de Direito, nãoencontrei mais n'osta viila o capitãoGomes Ferreira, commandanto dodestacamento, ficando o sargento depolicii occupandoeste posto, em vis-ta do que receei mandar o celebrocrimiuoso Luiz do Góes para S. Ma-theus, o qual tem do rosponder eradous processos. Esso criminoso óbomprotegido ali. e n'estas circurastau-cias com facilidade do ovadir-so pelasegunda vez quer ua condução d'aquipara aii.quor da cadeia daquella viila,cuja segurança dependo da guarni-ção, exclusivamente : Ora nem a.spraças de policia são sutficientos naausência de um official á queratemer e muito menos os paisanosque desconhecem a . respousabilida-de. Espero quo V. Exc. se dignaráprovidenciar mandando um officialpara o commando do destacamento ; ereiterando as suas ordens para o trans-porte1 do mesmo destacamento, con-forme as requisições deste juizo paraos termos da comarca, segundo asconveniências do serviço publico ore-guiar' andamento da administraçãoda justiça,—Deus guarde a V. Exc.—Illm. o Exm. Sr. Conselheiro Ba-rão de Taquary. M. D. Prosidentedesta Provincia.—O Juiz de Direito.—Domingos Antônio Alves Ribeiro.-rConforme. —X) secretario. — Mano •ei de Soaza Garcia.

Inimigos dogovordo, a quom fazom uma crünguorra, abrindo com ollu uma luota, om quo tomrevelado os sentimentos mais pequeninos, o igrto-nolreis, poderão ser tudo, monos vordadeiros consorvndores, porque estos jamais assumirão po-siçáo hostil contra um governo csseocialmeitoconservador, como o actual.

lislii ainda bem fresca a lembrança do que fez«sse grupo, dispondo da maioria da assembléaprovincial no bionnio findo: a legislação respe»ctiva; em quo só lessumbna o interesse privado,lazondo gemer os cofres com o peso das patolas,o preterindo o direito de muitos para satisfaçãode ódios o vinganças, e a prova cabal da divisadesse grupo, que só trabalha para o interessede uma .família, quo entendeu ser o partido o seuapanágio.

Portanto, aquelles que tiverem os sentimentospolíticos, que distinguem os verdadeiros conser-vauores, que desejarem o bem e engrandecimentodo partido pula moralidade o marcha reíleclidae regular, e que procuram ver realizados os me-lhoruinontos maleriaes e moraes da provincia,agrupenvs» em torno da chapa, cujos nomesr-baixo transcrevemos, nomes de cavalheiros mui*to dignos e distinçlos, de quem todo o bem pôdeesperar tanto a. provincia, como o partido, aoqual silo reconhecidamente dedicados.

: „ l.° DISTRICTOl)r. Manoel Soares da Silva Bezerra.Lommendador Joio Antônio Machado.k0-1^'.Antônio Nogueira de Braveza.Dr. tristão de Alencar Araripe Junior.

« Francisco Gonçalv es da Justa.« Anloriio Benicio Saraiva Leão Castello-Branco.

Josò Piaiihyliho Mendes de Magalhães.Manoel de Souza Garcia.Antônio Coelho Machado da Fonseca.Samuel Felippe de Souza Uchôa.

Coronel José Nunes de Mello.Padre Francisco Ribeiro Bessa. .

Ao « Pedro II. »

EDITAL.Secretaria da presidência.

N. 47.—Por esta secretaria se de-clara, em observância ao § Io doart. 1' do decreto n. 4:668, de 5 dejaneiro do corrente anno, que sãopretendentes ao officio vago de escri-vaedo juizo de orphãos do termo doIcó os cidadãos : José Manoel deLima, J^anoel Freire Bandeira, Co-riolano Fiúza Lima e José de SouzaLima.

., Não tendo estes pretendentes apre-sentado suas petições de accordo comas exigências da lei,, S. Exc, o Sr,conselheiro presidente da provincia,marcou-lhes um prazo de quinze diaspara supprimento das formalidadesnellas omittidas; deixando o ultimodos ditos pretendentes, ainda depoisdo prazo, que expirou a 29 de no-vembro próximo findo, de satisfazeralgumas condições estatuídas pelalei, que rege a matéria.

Secretaria da^ presidência da pro-vincia do Ceará, aos 7 de dezem-bro de 1871.

O secretario,José Bernardo Gakão Ucoforado Junior

j CONSTITUIÇÃO.Fortaleza 17 de Dezembro de 1871.

Hojeé o dia designado para a eleição de depu-tados provinciaes, que tem de servir'no bienniode 1872 a 1873.

Dirigindo-nos aos eleitores d'esta capital, énosso intuito recommendar-lhes os nomes dosdistinetos cavalheiros, que compõem a chapa or<ganizada sob as inspirações dos verdadeiros inte-resses do partido conservador.

Outra chapa corre, como já ninguém o ignora,de um grupo que sotopondo aos seus aquelles sa.grados interesses, procura por meio da insidiâe da violência faze-la valer. . *

Ninguém se illuda: esse grupo de dissidentesque tão temerariamente plantou a discórdia nopartido, nada tem a perder: são pescadores naságuas turvas, que especulam com a credulidade deuas, e com a fraqueza de outros.

Não nos admirou o modo insolente e eros-serro, com que se ostentou o Pedro II de hon-.tem em relação a rescisão do contracto para apublicação do expediente do governo, demissãodo promotor Torres Portugal, e remoção do tam-bem promotor Rocha Campello, não': o desespero, de que se acham possuídos o Sr. barãodo Aquiraz, e sua grey, vendo perdidas todasas esperanças de triumpho no pleito eleitoral,que tão imprudentemente provocaram, pela forçada opinião, que se ha manifestado, os temcoliocado em estado, que mais parecem ter pervdrdo a razão, si não é a perversidade calculada,que os anima a obrar.

Quando o Somai da Fortaleza rompeu, semrazão plausível, com o Exm. Sr. conselheirobarão de Taquary, fazendo-lhe opposição desa«bnda e insultuosa, dizia-se por ahi qne o reda-clor desse jornal havia sido comprado para issopela gente do Pedro II, o que para logo se con-verteu em quasi certeza pelo interesse, que to-mava por aquellè jornal, agenciando-lhe assígna-turas, e proporcionandolhe todos os meios deexistência.

Jâ então não era desconhecida a má vontade,que nutria contra o nobre barão, por hão en-contrar nelle o manequim, quedesde muito pro-cura para satisfação de seus caprichos, ódios, evinganças: e si o orgâo dissidente conservava-m,hr °' era por causa do contracto para apuniicaçío do expediente do governo, que não•be convinha largar.

Pois bem, agora, jà não nos suspende a du-vida; a certeza é completa à respeito desse con-cbavo insidioso e infame: a linguagem asquerosae maltrapilha, de que usa o orgSo dissidente,as invectivas e impiitações infamantés, que dirigeao nobre barão, em uma palavra, o todo do'seusystema de opposição é o mesmo do Jornal davortaleza, mutatis mutandis, e com alguma dif-ferença, apenas, para peior lO Sr. barão do Aquiraz mandando assim in-

sultar e calumniar ao nobre, barão por seu « de-monio familiar», não faz mais do que publicarpela imprensa o que pelas calçadaa dizia, equando, quasi todos os dias o importunava compedidos, muitos dos quaes eram satisfeitos.

Antes assim, porque, ao menos, todos ficamconhecendo a vibora, cuja cabeça, mais cedo oumais tarde, tem de ser esmaga*da.

São taes as accusações que faz o órgão dissi-dente ao nobre barão, que pelos seus preceden-tes, por suas virtudes cívicas, nor sua longa vidapublica, toda cercada de attênções e respeito,pela pureza de seus costumes, e por sua probi*dade nunca desmentida, em lugar de o rebai-xarem, o elevam no conceito dos homens de bem.

Perguntamos nós': não se encheu de. horroro Sr. barão do Aquiraz, não se contrahiu pelaspancadas em sua consciência, quando consentiuSue

o seu « demônio » fizesse ao nobre conse»íeiro barão de Taquary as imputações infaman*tes de « pouco escrupuloso à respeito dos dinhei-ros públicos, e de avesado em arranjar patotaspara si e para os seus?»

Em que- jà mostrou o nobre barão pouco es-crupulo dos dinheiros públicos? Quaes são aspatolas, que arranjou para si e para os seus?E bem certo que a calumnia poupa o vicio,e persegue a virtude, e que, como e verme,que não ataca sinão o mais bello frueto, sedirige com preferencia ao merecimento mais bri-lhante.

O órgão dissidente, depois de explicar a" con-dição 7.» do contracto, que celebrou com ogo*yerno da provincia para a publicação do éxpe-diente, pelo modo o mais capeioso e adaptadoa seu perverso intento, pergunta—quando e comoa infringiu?

Oh ! é muito cynismo IDiz a condição 7.* do centrado:—O contrac*tador não poderá fazer no diário supracitado

{Pedro II) censuras ao governo, quer geral, querprovincial, bem como ao Dr. chefe de policia, de-legados e subdelegados em artigos editoriaès, sobpena de rescisão do contracto, sendo que, quantoao governo geral e provincial, e chefe de policia,,-nem mesmo cm communicado ouá pedido,—

Os iis. 26o, 2(10 o 207 do órgão dissidente, alémcio outras, nao censuram simplesmente, como pro-molto o 8 4.- do art. 9" do código criminal, aogovorno da província; olles encerram artigos in-cendianos, fazendo imputações criminosas.

li, com eflbito, dizor que o prosidonto da pro-yiricia mandou dostacamentos para diversas loca-lidados, afim do imnôr partilhas do votacffo ernuus collcgios, impedinrb a reunião do oírlros ogarantindo falsificações do actas etc. etc, não eimputar-lho o crime previsto polo art. 100 docódigo criminal ?

Restava o jogo misoravol, quo tem feito o org.Todissidente com uma carta, quoattribtio ao presi.dente da provincia para o conselheiro Jaguari*be, publicando trechos d'ella, comu fez no citadonumoro 207, para autorisal-o a rescindir o contracto, pois que, por mais simples que fosse a cen«sura, estava comprchendida na hypotheso da con-dição.

O S 4/ do art. 9 do código criminal, ú verdade,

Eermitte a censura aos actos do governo' o da pn-lica administração em termos, posto que vigo»

rosos, decentes o commedidos, o que quer dizerque isso não importa o commoüimonto dc um cri-mo; mas desde que foi imposta ao conlraclador, oelleacceitou, a condição de não fazer censuras aogoverno, sob pena do rescisão do contracto, esta-va este no caso de ser rescindido, como foi, pelascensuras e imputaçòes feitas pelo órgão dissidente.

Para prohibir as censuras não permiltidas porlei, não precisava o presidente impor condição;ahi está a mesma lei, que impõe penas aos que asfizerem.

E\ portanto, injustificável o procedimento doórgão dissidente de querer continuara publicaro expediente do governo, fazendoslbe censuras caté imputaçòes criminosas.

Com relação a demissão do promotor TorresPortugal, apenas diremos que foi um acto de jus-tiça: elle se constituio incapaz do emprego, queexercia, não só pela má fé, com que procedeu pe-dindo uma< licença para tratar de sua saúde,quando obtida ella, sahiu a percorrer diversospontos da provincia, fazendo uma caballa im«moral para a eleição de hoje, como por sua dcsle-aldade e vilania para com o presidente, a quemprocurou chincalhar e desmoralisar nViquellespontos, apresentando, com o ridículo, uma publUca-fórma da carta a que acima nos referimos.

E' assim que procedem os partidários do Sr.barão do Aquiraz que mais parecem selvagens, doque homens ei vi Usados.

NOTICIÁRIO

m íta cabal. —M celeuma qne. táodesarasoadamente tem levantado os.dissidentes em sua folha*, por ter idode ordem superior destacar no Sabo-eiro o bravo official do corpo de po-licia Francisco Pedro dos Santos res-ponde cabalmente o officio do Dr.juiz de direito daquella comarca, que,subo titulo—Peça official—publica-mos hoje na parte official.

Quer o Sr. Aquiraz que a gente doseu feudo, talvez por inspirações deS. S. esteja a apatrocinar criminoseso a perturbar a ordera, obstando des-ta forma o exercício da lei que cura-pre ás autoridades, e o governo quocruze os braços ! 1

Felizmente para a manutenção daordem no Saboeiro,está á testa da ad-ministraçao da provincia um cavalhei-ro honesto,independente que muitissi-rao superior aos desejos do Sr. Aquirazvô a execução da lei.

Eis a causa de tpda celeuma doPedro 11.

COMMUNICADO nvCD

j

II

Ninguém se iilnda.

Os dissidentes convencidos da suanihilidade, da desmoralisação emque vão de dia a dia cahindo, poran-te os amigo? de hontem, que com in-quallificavel perfídia foram por èílestrahidos, attingem o estado de com-pleto desespero. Os collaboradores dagazeta d'elles começam a ser presada mais damnada hydrophobia.

E' assim que no jornal cracdrd dohoje vem debaixo da ejíiigraphe doque também nos servimos um com-municado em que seu estonteado au-tor, querendo pôr embargos á apre-sentação do Dr. Samuel Felippe doSouza Uhcôa, que diz elle ser libe/ral,na chapa do partido conservador,com a mais requintada insolencia ovilania, pretende cora essas phrasosque só é licito usar ao poviléo de ri-

tmmmm^mmsmm» mMH.Wi^'Wja •¦¦ 1 H' .iJU'Jf¦¦ -.J^U. ..mtMmmMÊmmmimm

Page 4: A CONSTITUIÇÃOmemoria.bn.br/pdf/235334/per235334_1871_00182.pdfdiatamente depois de proferida a sentença 'absoo tutoria. g(i.* Não havendosessão do Jury om algum preparo .Ias

4¦WtM»*!»»^»,^^,^

beira, molestar o Exm. Sr. consolhei- .marca da Fortaloza, consurando

!:

ro Barão de Taquary.Mas baldado ò o intento do myope

collaborador, quo assalariado commesquinho obulo, desço ao exerciciode acções tão ruins.

A alta reputação de que gosa oSr. Barão do Taquary porantoos ho-tnens raais omrainentes do paiz, por suaintoiresa e severidade de caracter,porseus assignalados o relevantissimosserviços a causa d'este mesmo paiz,jamais, será, nom de lovo, mareadapela pena rombnda, vil o mercenáriados infelizes forgicadores das torpe-sas, que, com indozivel avidez, dápromptamente vazão o jornal do Sr.do Infincado, chefe da mycroscopicafracção dos dissidentes do grande par-tido conservador.

Antes de entrar na curta ana-lyse que pretendemos fazer das insi-uuações feitas contra o Dr. Samuel,que aliás muito acertadamente foiincluído na chapa do partido conser-vador pelo 1.' districto eleitoral,cumpria-nos, para moralidade doscearenses, desaffronla doe homens debem • honestos o nossa própria dig-nidade, lavrar o protesto que acimafica.

Apreciemos agora as matérias daraiva hydrophobica, com que invés-tiu o cão de filia do Sr. do Infincadocontra o Dr. Samuel Uchta.

Que importa quo o Dr. Samuel,membro de uma familia em sua quasitotalidade composta de conservadores,sendo incluido, sem ser auvido, nachapa de deputados provinciaes queem 1868 apresentou ao3 suffragioseleitoraes o partido conservador, ap-parecesse na imprensa recusando ahonra, que lhe fizera o partido a quesempre pertenceu; que importa aquel-le facto para qne elle hoje militantemais activo não tenha direito a apre-sentar-se candidato pelo partido, eu-jas idèas sempre abraçou, embora ou-tr'ora com mais modéstia ?

Moço intelligente,tendo saido da a-demia, havia pouco tempo, alheio portanto ainda ás lutas politicas da pro-vincia, nem por ventura pretendeu-de. nellas envolver-se, o Dr. Samuelara 1868 rejeitando a honra que lhefora então orTorecida pelo seu, parti-do,não ficou certamente por issoinhi-bido de hoje de novo merecel-a.

Por tanto è estulto ; não tem razãode ser o argumento de que se servioo néscio collaborador da gazeta dogrupo dissidente para em seu provei-to prejudicar o Dr. Samuel perantesomente,é verdade,oseleitòros conser-vadores ; porque dos dissidentes na-da espera e nem quer o Dr. Samuelem proveito do sua eleição.

Fm vista disto haverá conservadorque se deixe eludir com trica misera-vel com que se quer amparar o cão defilha do Sr. do Infincado ? Por certoque não.

Deixamos de responder a allusãotorpe feita ao nosso distineto amigoDr. Paulino Nogueira ; por que es-tamos convencido e comnosco todoo publico imparcial que ao nossoamigo é impossível alcançar as setasenvenenadas da calumnia que lhe ar-remoçam diariamente os desesperadosdissidentes.

A PEDIDOJ.M «llfHU. ¦¦¦¦! M ¦ !¦¦¦¦-»-.»»»»-»»»-¦¦¦-»-¦¦ «i «¦*¦¦ ¦¦»¦»-¦¦-¦¦¦¦»»->•>¦¦¦ ¦ I II IIM.»,

Sob a epigraphe «demissão acin-tosa», deu o Pedro II noticia da exo-neração do bacharel Manoel Ambro-sio da Silveira Torres Portugal, docargo de promotor publico desta co-

administração por osso acto, era cujaapreciação nao entramos por não serosso o nosso fim.

Contestamos, porém, quo a prorao-toria fosse entreguo a mãos reeonhe*cidamenle Inhakls o que Isso se desse povmotluos eleitoraes.

A allusão feita pelo Pedro II aobacharel Antônio Coelho Machadoda Fonseca, actual promotor d'ostacomarca em virtude de remoção dado Cascavel, peca por apaixonada efilha da impressão do momento emque o noticiador se achava entreguea uma renhida luta partidária.

O Sr. Dr. Fonseca, tendo sidonomeado para promotor da comarcado Cascavel, ha muito tempo, cujoemprego tera exercido com intelli-gencia, muita publicidade c indepen-dencia, uão mereço então o menorreparo d'aquol!e jornal.

No] cumprimento de seus deverestem gosado de geral applauso em suacomarca bem assim da estima daspessoas mais gradas d a todos os par-tidos pela sua imparcialidade e ex-cellentes qualidades pessoaes.

Duvidamos que alguém, a excep-ção da redacção do Pedro II, contesteesta nossa asserção; o acreditamosque a mesma redação, mais tarde,conhecerá que exagerou attribuindoinhabilidade no Sr. Dr. Fonseca, ea motivos políticos a sua remoçãopara esta capital, que brevementetestemunhará a moderação, espiritode justiça e aptidão do digno Sr. Dr.Fonseca.

Antes das conveniências partidáriase do despeito, deve estará justiça eacatamento ao bom caracter de quemquer que seja.

Conhecemos perfeitamente o Sr.Dr. Fonseca, e pensamos assim,

Thesouraria do Fazenda.

Transferencia de arrematação,

De ordom do Sr. inspector, façopublico, que, não tendo apparocidoconcurrencia á arrematação do for-necimonto do luzes para o quarteldo batalhão 14* de infautaria c cor-pos de guardas o fortaleza da capital,fica a mesma transferida para o dia20 do corrente.

Secretaria da thesouraria de fa-zenda do Ceará, om 16 de dezembrode 1871.

Servindo de oílicial,Quintino Augusto Pamplona.

Um Imparcial

EDITAES¦»»»»».»»—«»»—». n.ii.»

THESOURARIA PROVINCIAL.

N. 56.—D'ordem do Sr. Dr. ins-pector desta thesouraria faço publicoque no dia 22 do corrente será nes-ta repartição contractado, com quemmais vantagens offereeer á fazenda,o fornecimento de medicamentos edietas para os presos recolhidos á en-fermaria da cadeia desta capital, du-rante o anno de 1872. Na mesmaoceasião será contractado o forneci-mento de milho e capim, para sus-tento dos cavallos no serviço da po-licia, durante o referido anno.

Os pretendentes devem portanto,poraparecer nesta repartição, ás 11horas do dia indicado, previamentehabilitados.

Secretaria da thesouraria provin-ciai do Ceará, 16 de dezembro *de

1871.. O official,

Trislâo de Araripe Maeedo.

N. 57.—O Sr. Dr.-inspector des-ta thesouraria manda annunciar quefica transferida a arrematação do di-zimo do pescado e do sal deste mu-nicipio para o dia 20 do corrente;e bem assim para o dia 23 a dos re-paros precisos na ponte pequena dorio Coco, na estrada de Mecejana.

Secretaria da thesouraria provin-ciai do Ceará, 16 de dezembro de1871.

O official,Trislão de Araripe Macedo,

ANNUNCIOSGAZ

iv9 reis.A garrafa de gaz

10'BISMARK .

37—A praça do Ferreira—37MAIS SO' A DINHEIRO.

(1-20)

áfiiilli! %Fortunato Vianna, acaba de ro-

ceber da Europa no vapor Jcrome,aparelhos de louça, procelana muitofina, tanto para chá como para mesa,iiquissimos jarros para flores, e qu-tros muitos objectos. Também con-tinúa a recebendo Pernambuco mui-to boa carne do Rio Grande do Sul,ebacalháo de muito boa qualidade,que vende mais barato que em ou-tra qnalquer parte..

Também está disposto a veuderdeora em diante, cerveja ingleza Bass.a 200 réis o copo, porérn a dinheiro.

Ceará, 13 de dezembro de 1871.(1-8)

NA MIA DASSEMBLÈA lü. ílVende-se 12 cadeiras de angico e 3bancas era bom estado.

¦__¦ (1~4>

AO PASSO DA PÁTRIA.Finíssimos charutos reformadores

em carteirinhas, bem como outrasmuitas, qualidades em caixa; vende-se neste estabelecimento. .

55-RUADA PALMA-55(6-8.)

Vende-se uma armação decedro própria para loja de molhadospor preço commodo ; quem pretenderdirija-se ao anunciante que todo negocio fará.

Joaquim Teixeira Leite.¦

__ ;

{l'~6]'

0 PROPRIETÁRIO du Paquete Fran-cez, pede a seus freguezes que sedignem mardar satisfazer seus de-bitos no praso de quinzo dias, e nãop fazendo terão de ver seus nomespor extenso publicado nos jornaes.

Ceará, 15 de novembro de 1071.Por—Joaquim Teixeira Leite,

José A nlonio Fortunato.(3-5)

'¦-|—ii n.i

Na Praça dos Voluntários n. 2,vende-se um poltro com bonita fi-gura, boas habilidades, bastantegordo e por preço commodo.

("l-O)

Companhia Cearenseda via ferria de Ba-

tiiritó.A directoria da companhia da viaférrea de Baturitó pede aos Srs. subs-cnptores de acçOes so sirvão de pa-gar 5/ do capital subscripto até odia 12 do Janeiro p. futuro no escri-

ptonoda companhia à Rua do Con-de d'Eun.-43 ao Sr. thesoureirodirector Barão do Aquiraz recebendouma cautclla.

A directoria julga opportuno eha-mar muito especialmente a attençãodos Srs. accionistas para o art. 39cap. 4.'dos estatutos assim conse-bido. « O accionista impontual, istoè. que não realisar a respectiva en-trad i no proso da chamada, perderáera beneficio da companhia as entra-das anterioimonte verificados, salvosi provar, perante a directoria, casode força maior, e oxhibir as entradasdaraoradas e o prêmio de 20/ü aoraez, dentro de 6 mezes a contar dodia era que começar a mora.»-Fortaleza, 11 de dezembro de 1871.

Thomaz Pompeu de Souza Brazil.Presidente.

José Pompeu de ilbuqucrquc Cavalcante.Secretario.

Atlençâo.Os abaixo assignados, pedem aos

seus devedores desta cidade, porcontas de livro, novas e antigas, oespecial favor, de virem satifazel-asdesde a publicação deste. Conven-cidos de que todos os bons freguezeso farão, como costumam, sem queseja preciso mandar em suas casasuma e mais vezes, avisam especialmente a alguns omissos e indifferentes ao cumprimento de seus deveres.os quaes felizmente, formam o me-nor numero, que. se ató o fim do cor-rente mez e anno, não vierem saldaros seus débitos-, verão os seus no-mes publicados nos jornaes, e as res-pectivas contas entregues a nm so- '¦licitador para liquidal-as de pròmpto.Ceará, 6 de dezembro de 1871-

J. F. de Oliveira Lima & Irmão.\yi~y.- '-¦"¦ *'¦'..ir'.,v..*. Ui'.:.iU -** „' "¦*-,*'". * » *

18 serrasTara algodão rAcabamos de receber d'America

estas já mui conhecidas machinasdará algodão que vendemos com sem-pre porem menos do que outros ven-perem.

Vinva Salgado Souza e Q\

Machinas de costuraDE

POLLVCK SCBMIDTI Ca.DE HAMBURGO.

As mais bem construídas,elegantese de melhor ponto, cujo^ systema, é omelhor ató hoje conhecido.

Vemdem-se barato por serem con-signadas directamento pelos fabri-cantes.

Único deposito no Ceará, arma-zem de

João Antônio Amaral & Filho.í (2-10.) >

'

AUeoçao.CÂNDIDO PINHEIRO LOBÃO,

aviza em conseqüência de um annun-cio que veio no jornal—Constituição—,que reside no lugar-—Barra Nova daChoro do termo do Cascavel, onde énegociante em pequena escalla.

Ceará. —1 /l,-— Impressopor Vicente 1 i lesto Nogueira.

s»i,Wllll IMIft-j^WJjtlJI-tJtirf^W-^ ¦ÜWW.UBIwSm anBM¦""¦"•P"*" " t"*"1 ^ÉfitWtt'