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A contrastante natureza do Nordeste

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A contrastante natureza do Nordeste. O nordeste é conhecido pelos longos períodos de estiagem, que tanto faz a população da região sofrer, e muitas vezes migrar para outras regiões do país. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A contrastante natureza do Nordeste

A contrastante natureza do

Nordeste

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O nordeste é conhecido pelos longos períodos de estiagem, que tanto faz a população da região sofrer, e muitas vezes migrar para outras regiões do país.

O espaço nordestino é bastante diversificado, apresentando áreas de florestas úmidas (Zona da Mata), espaços de transição climática (Agreste e Meio Norte), e o Sertão de clima árido.

Apesar dos malefícios da alta temperatura, o Sol é indispensável para garantir as temporadas de verão dos que vêm em busca de descontração e lazer.

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As zonas naturais do NordesteZona da Mata

Localiza-se na porção do litoral nordestino que se estende do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia.

O solo de massapê, bastante fértil, rico em matéria orgânica.

O clima é tropical litorâneo úmido, com pluviometria entre 1.800 a 2.000 mm, com temperaturas oscilando entre 24ºC e 26ºC.

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A Mata Atlântica, uma floresta tropical, atualmente reduzida a 10% da vegetação original. O desmatamento dessa área começou no séc. XVI, com a extração do pau-brasil, em seguida pela expansão canavieira, pela cultura do tabaco e do cacau, a criação de gado e o processo de urbanização.

A produção de cana-de-açúcar, praticada em latifúndios, com mão de obra escrava, no sistema de monocultura, era destinada ao mercado consumidor europeu.

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A construção de engenhos e de estradas que interligavam residências e portos, facilitando o transporte de mercadorias e de escravos trazidos da África.

Algumas cidades surgiram ao redor dos engenhos, a exemplo de Maceió.

No século XVII, o açúcar produzido nas Antilhas, começou a concorrer com o açúcar brasileiro.

As criações de gado, posteriormente deslocadas para o Agreste e para o Sertão, surgiram para atender as necessidades de carne, couro e animais de tração da zona açucareira .

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A cultura de tabaco instalou-se desde o séc. XVI ao redor do Recôncavo Baiano, e era utilizada como moeda de troca no tráfico de escravos.

Cultivado na Zona da Mata do sul da Bahia, o cacau instalou-se, principalmente, em cidades como Ilhéus e Itabuna. Até a década de 1980 a Bahia era um dos maiores produtores, quando uma praga (vassoura de bruxa) devastou as plantações, ocasionando desemprego e diminuição da atividade econômica.

A descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano, estimulou a implantação de indústrias, do comércio e do setor de prestação de serviços.

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A Zona da Mata ainda enfrenta inúmeros problemas sociais (mortalidade infantil, analfabetismo e baixo rendimento mensal).

A implementação da BR-101, na Bahia, tem contribuído para o aumento da devastação da Mata Atlântica.

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Agreste É uma estreita e alongada faixa, no sentido

longitudinal, do Rio Grande do Norte até a Bahia. Zona de transição climática entre o clima úmido do litoral e o semiárido do sertão.

O solo é pedregoso, com cobertura vegetal escassa e de pequeno porte, nas áreas úmidas, encontramos a Mata Atlântica.

Os altos planaltos barram as massas de ar úmidas vindas do oceano Atlântico, ocasionando as chuvas orográficas. É uma das possíveis justificativas para as secas do sertão nordestino.

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Desde o período colonial, assumiu a função de fornecedora de alimentos, couro e animais para a Zona da Mata Açucareira.

A vegetação original também não foi preservada. A expansão e desenvolvimento da policultura

fizeram com que as criações de gado se transferiram ainda mais para o interior, chegando ao Sertão e ao Vale do Rio São Francisco, conhecido como “rio dos currais”.

Produtos agrícolas, como milho, arroz, feijão, algodão e café, continuam sendo produzidos no Agreste.

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No agreste setentrional, a base da economia é a policultura e a pecuária leiteira.

No Agreste Baiano, na parte meridional, a pecuária de corte predomina sobre a agricultura.

Nas cidades de Campina Grande, na Paraíba, Garanhuns, em Pernambuco, e Vitória da Conquista, na Bahia, áreas mais elevadas do agreste, as temperaturas no inverno são inferiores a 15°C.

As precipitações satisfatórias do agreste, viabilizando o cultivo de laranja, fumo, verduras, café, milho e feijão.

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Nas áreas de menor umidade são cultivados o algodão e o sisal, fibra vegetal utilizada na construção de cordas e sacos.

Nos brejos, onde a umidade é bastante elevada, cultiva-se a cana-de-açúcar e frutas em geral.

A localização privilegiada do Agreste, entre os portos e o Sertão, foi de grande importância para o surgimento de empórios comerciais.

O Agreste está sujeito a uma forte pressão demográfica por causa dos movimentos migratórios originados do Sertão, provocando a subdivisão das propriedades, chamada de “colcha de retalhos”.

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Sertão Do litoral para o interior é a terceira sub-região

do Nordeste brasileiro. O clima é semiárido e a vegetação é a caatinga, acinzentada pela estiagem, com predomínio das xerófitas, plantas que se adaptam a escassez de água.

As chuvas são inferiores a 1.000 milímetros. O Polígono das Secas, corresponde a uma

área de 10% do território brasileiro. O desmatamento, o aquecimento global e o efeito estufa, estão provocando o aumento das áreas afetadas pela estiagem.

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Os rios do sertão são intermitentes (temporários), permanecendo alguns meses com água, e outros completamente secos. Daí surge a necessidade da construção de açudes, com a finalidade de acumular água para enfrentar os períodos de seca.

A economia do sertão, sempre baseou-se na criação de gado e na produção de algodão, esta principalmente no Ceará e no Rio Grande do Norte.

As técnicas de irrigação, possibilitaram a fruticultura, como a manga, o abacaxi, o melão e a uva, vendidas para o mercado externo.

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Existem algumas áreas que recebem chuvas ao longo de todo ano, apropriadas para o cultivo de milho, feijão e cana-de-açúcar, no Vale do Cariri, no Ceará, de Triunfo, em Pernambuco, e de Teixeira, na Paraíba, verdadeiros oásis verdejantes.

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Meio Norte Também conhecido como Nordeste Ocidental,

é formado por uma significativa porção dos estados do Maranhão e do Piauí, de transição climática entre o Sertão semiárido e a Amazônia úmida.

A Floresta Equatorial predomina no oeste do Meio-Norte, o Cerrado ao sul, a Caatinga a Leste e a Mata dos Cocais de Babaçu no centro-oeste. A Mata dos Cocais de Babaçu, mata de transição entre a Caatinga e a Floresta Amazônica.

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No Piauí, a paisagem é marcada pela presença de carnaúbas, no Maranhão, predomina o babaçu.

As principais praças comerciais e centros de redistribuição dos produtos adquiridos no sudeste com direção a Amazônia são as cidades de Teresina, no Piauí, e Imperatriz, no Maranhão.

A pecuária foi a base para o povoamento do Piauí e Maranhão, que juntamente com o arroz ocupam lugar de destaque na agropecuária regional.

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Nas últimas décadas, o cultivo da soja, algodão e arroz, provenientes do Centro-Oeste, alcançaram os chapadões do Maranhão e do Piauí, introduzindo a agricultura mecanizada. Essa atividade tem atraído um grande número de agricultores sulistas, principalmente para Balsas no Maranhão e em alguns municípios do Piauí.

São Luís tem passado por grandes transformações, pois foram construídos os terminais portuários de Itaqui e Ponta da Madeira, responsáveis pela exportação de produtos agrícolas, como a soja, e minério proveniente da Serra dos Carajás, no Pará.